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Encontro Temático “A atuação das mulheres na construção da soberania e segurança alimentar e nutricional” Porto Alegre, 08 e 09 de julho de 2015 Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional As mulheres na Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – principais estratégias e desafios para consolidação desta agenda

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Encontro Temático “A atuação das mulheres na construção da soberania e segurança alimentar e nutricional”

Porto Alegre, 08 e 09 de julho de 2015

Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional

As mulheres na Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – principais estratégias e desafios para consolidação desta agenda

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Mulheres e SAN

• A vulnerabilidade afeta a população de forma desigual (gênero, geração, regiões, urbano/rural, raça e etnia...)

• Políticas direcionadas explicitamente para mulheres geram empoderamento e maior participação na gestão da unidade produtiva

• Necessidade de se avançar na participação da mulheres nas Políticas Públicas

• Reconhecimento e valorização da produção das mulheres • O papel da mulher na agricultura familiar e agroecologia

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2003 ..... 2015

Evolução da Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil

• Redução da pobreza e desigualdade social • Redução da insegurança alimentar e fome• Redução da desnutrição e mortalidade infantil• Aumento do poder de compra de alimentos pelas famílias• Aumento do excesso de peso, obesidade e doenças crônicas

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Meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: Redução pela metade da proporção da população em situação de fome entre 1990

e 2015

BRASIL: 14,8 % em 1990 para abaixo de 2% em 2015

Importância da articulação de políticas para o alcance deste cenário

É necessário agora um maior foco em populações e territórios onde a situação de insegurança alimentar e nutricional ainda persiste.

BRASIL SAIU DO MAPA DA FOME EM 2014, SEGUNDO RELATÓRIO DA FAO E CUMPRIU AS METAS

INTERNACIONAIS DE COMBATE À FOME

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A prevalência de segurança alimentar em 2013 é menor nos domicílios chefiados por mulheres (74,6%) comparando-se com os chefiados por homens (79,1%), mas a variação positiva do % de segurança alimentar foi

maior entre 2009 e 2013 nos domicílios chefiados por mulheres (13,7%) do que por homens (10%).

PREVALÊNCIA DE INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Fonte: IBGE. PNAD, 2013

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2004 2013

5.8

2.8

8.5

3.9

Evolução da prevalência de insegurança alimentar GRAVE em domicílios particulares, segundo o sexo da pessoa de referência -

Brasil - 2004/2013

HomemMulher

- 51,7%

- 54,1%

Diagnóstico - Indicadores

Fonte: IBGE. PNAD, microdados

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Total Branca Preta ou parda

Indígena Amarela

3.9%2.2%

5.7%

10.2%

1.9%

Mulheres chefes de família com INSEGURANÇA GRAVE, segundo cor/raça - Brasil - 2013

0 a 18 19 a 29 30 a 39 40 a 59 Acima de 60

4.4%

3.5% 3.7%

4.7%

3.2%

Mulheres chefes de família com INSEGURANÇA GRAVE, segundo faixa etária - Brasil - 2013

Diagnóstico - Indicadores

Urbano Rural

3.7%

6.2%

Mulheres chefes de família com INSEGURANÇA GRAVE, segundo

localidade - Brasil - 2013

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• 37% dos lares brasileiros são chefiados por mulheres

• Dentre as famílias que tem renda de até ½ salário mínimo, esse percentual é de 40,8%

• Rendimento médio das mulheres em relação ao recebido pelos homens:

63,6% (2004)73,50% (2013)

Diagnóstico – Indicadores RENDA

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Consumo Alimentar

Fonte: Vigitel, 2014

Mulheres consomem MAIS frutas e hortaliças, MENOS refrigerantes, leite com

teor de gordura integral e carnes com excesso de gordura.

No entanto, as mulheres apresentam índice de 4,5% a do que os homens em obesidade, sendo mais expressivo junto às mulheres mais

pobres Fonte: IBGE

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Diretrizes da PNSAN

Promoção do acesso universal

à alimentação adequada e saudável Monitoramento

da realização do direito humano à

alimentação adequada

Soberania e SAN em âmbito

internacional

Promoção do acesso à água de qualidade e em quantidade

suficiente

Produção e Comercialização de alimentos , com base na agroecologia

Educação alimentar e nutricional

Alimentação e nutrição na

atenção à saúde

Ações voltadas a indígenas,

quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais

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Diretriz 1 - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

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Cadastro Único – principal instrumento de identificação da população em situação de pobreza – base para diversos programas

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BOLSA FAMÍLIAAumento real de 71% no valor das transferências*

* De 2010 A 2014. Fonte: MDS

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Brasil sem Miséria: Redução das Desigualdades de Gênero e Ampliação da Autonomia das Mulheres

• As mulheres são a maioria do público atendido pelas políticas sociais, incidindo na ampliação da autonomia em níveis individual, familiar e comunitário.

• Essas ações inclusivas aumentam a autoestima, o poder de decisão e a confiança das mulheres, o que as leva a melhorar as condições de vida dos membros familiares e abrem oportunidades para conquistar outros espaços na sociedade.

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Diretriz 2 – Produção e Comercialização de Alimentos, com base na agroecologia

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

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Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural - PNDTR

Execução PNDTR segundo período

definido

2004-2006 2007-2010 2011-2014 (*) 2004-2014

Mutirões 590 2.595 3.412 6.597

Documentos 361.303 1.231.350 1.140.267 2.732.920

Mulheres 200.657 582.410 558.407 1.341.474

Possibilita acesso à documentação gratuita nas proximidades das moradias das mulheres, com informações sobre as políticas públicas.

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• ATER específica para Mulheres - fomenta e qualifica a produção agroecológica, com destaque para a criação de pequenos animais, quintais produtivos, extrativismo e beneficiamento de produtos agrícolas;

• ATER Mista – Garantir o atendimento de 50% de mulheres dentre o público beneficiário e 30% de recursos com atividades específicas para mulheres

• As ações de ater devem garantir – obrigatoriamente: oferta de espaço para crianças em todas as atividades coletivas.

ATER para Mulheres

* Inclusos os projetos do PBSM.Fonte: SIATER/SAF (nov,2014)

Nota: Excluídos n° de ATER Mulheres e ATER para Assentados/as

ATER MULHERES 2003 -2014

ANO Nº DE PROJETO Mulheres VALOR R$*

2004/2006 36 20.072 4.744.326,032007/2010 70 32.273 14.277.828,972011/2014* 25 6.720 20.231.781,85TOTAL 133 59.065 39.253.936,85

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Programa de Organização Produtiva das Mulheres Rurais

POPMR

Visa a ampliar e consolidar a autonomia econômica das mulheres, fortalecendo suas

organizações produtivas

Estratégia 2014/2015 - Fortalecer e valorizar o protagonismo das mulheres na produção de alimentos orgânicos e agroecológicos, promovendo sua autonomia econômica, por meio de parcerias com os Institutos de Ensino Superior Federais

POPMRNúmero de projetos

contratadosNúmero de Mulheres

BeneficiáriasValor Contratado R$

2006-2007 15 6.661 1.785.337,682008 - 2010 65 44.151 17.432.518,072011-2014 40 13.565 11.921.795,21

TOTAL 120 64.377 31.139.650,96

Fonte: DPMR/MDA

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Fortalecer e apoiar as estratégias produtivas das mulheres rurais por meio da oferta de linha de crédito específica para as mulheres rurais: Implantação da DUPLA TITULARIDADE da DAP: 58% dupla titularidade, 20% mulheres e 22% homens

Participação no Fórum do Crédito - aproximação entre bancos, cooperativas que operam o crédito e

organizações de mulheres trabalhadoras rurais;

Ações de capacitação das mulheres sobre a política de crédito do MDA e reuniões técnicas.

Reunião com as Cooperativas de Crédito da Agricultura Familiar

Realização das Cirandas do Pronaf

CRÉDITO para MULHERES

Fonte: SAF/MDA, 2014

Fonte: BACEN, 2014

Safra 14/15 - 306.058

contratos com mulheres (2,2 bi)

(semestre)

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As ações de infraestrutura para apoiar a produção e comercialização; garantir às mulheres condições estruturais; e fortalecer as atividades produtivas, a autonomia e inserção na economia rural.

Infraestrutura Produtiva

PROINF: Apoio à implantação de infraestruturas produtivas, de abastecimento e escoamento da produção nos Territórios da Cidadania e Territórios Rurais.

Desde 2014, 40% dos recursos destinam-se à metas específicas de Mulheres, Jovens e Povos Tradicionais

PROINF 2014108 projetos específicos de mulheres (dentre 244 selecionados)

20.308 mulheres beneficiadas diretamente

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• Os recursos são repassados, preferencialmente, às mulheres das famílias beneficiadas, geralmente apontadas como responsável familiar no Cadastro Único e indicadas como uma das titulares da DAP/Pronaf ou da RB/INCRA.

• MDA lançou chamadas públicas para contratação de entidades de Ater que atendem exclusivamente: mulheres rurais; povos e comunidades tradicionais, dentre eles: indígenas,

quilombolas, e pescadores/as.

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

67,5% dos/as beneficiários/as do Programa são mulheres(ref. maio/2015)

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Principais resultados:

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

A beneficiária Maria com a técnica Aline, da entidade de Ater Caatinga, em Ouricuri/PE.

• Melhorias na produção, no patrimônio, na renda e na alimentação das famílias;

• Ampliação de sua capacidade de empreender, redução da invisibilidade social e elevação da autoestima dos/as beneficiários/as;

Nair, da etnia indígena Kaingang, e o técnico Diego mostrando o artesanato produzido. Emater/RS.

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Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Plantação de orgânicos de Valdete, atendida pela Emater/RO, em

Presidente Médici/RO.

• Protagonismo das mulheres rurais, manifestado a partir do investimento dos recursos em uma atividade que a mulher já desenvolvia (dando maior escala a ela) ou da estruturação de uma atividade nova. Ao receberem os recursos do programa, alterou-se a dinâmica familiar, com a ampliação do papel econômico da mulher no contexto familiar e, em alguma medida, ampliando a sua autonomia.

Criação de suínos de Branca, atendida pela Emater/CE, em Campos Sales/CE

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Resolução Nº 44, de 16 de agosto de 2011, do Grupo Gestor do PAA estabelece percentuais mínimos de participação de mulheres no PAA, de 30 a 40% conforme a

modalidade do Programa

Fonte: DECOM/SESAN/MDS.

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Compra da Agricultura Familiar para o PNAE

65% das unidades executoras (Prefeituras e Secretarias Estaduais de Educação) compraram no mínimo 30% da AF

25% compraram da AF mas não atingiram os 30%

2014

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Diretriz 3 – Educação Alimentar e Nutricional

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

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Educação Alimentar e Nutricional

Guia Alimentar para a População Brasileira – 2014• Conjunto de informações, análises, recomendações e orientações

sobre escolha, preparo e consumo de alimentos.• Considera e reafirma a importância do envolvimento de TODOS os

membros da família na formação de hábitos alimentares mais saudáveis.

• Ferramenta de educação para ampliar a autonomia dos indivíduos na realização de escolhas mais saudáveis.

Alimentos Regionais Brasileiros – 2014• Divulgação da variedade de alimentos e da tradição culinária.• Reconhecimento e valorização da cultura alimentar brasileira.

• Valoriza o ato de cozinhar e apreciar os alimentos, seus sabores, aromas e apresentações.

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Diretriz 5 – Alimentação e Nutrição na Atenção à Saúde

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

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Rede Cegonha

É uma estratégia que visa implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao

planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como

assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.

Articulação com o PBF: Proporcionar um olhar diferenciado dos profissionais de saúde para os beneficiários do Programa.

Mapeamento de vulnerabilidades em saúde das gestantes, nutrizes e crianças até 2 anos beneficiárias do PBF dos municípios da Rede Cegonha

2ª vigência 2014 227.708 gestantes localizadas (47,7% da estimativa); 99,1% com pré-natal em dia; 88,4% com dados

nutricionais coletados

Tatiane Nunes Pereira
O que é a Rede Cegonha?A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde, operacionalizada pelo SUS, fundamentada nos princípios da humanização e assistência, onde mulheres, recém-nascidos e crianças tem direito a:• Ampliação do acesso, acolhimento e melhoria da qualidade do pré-natal. • Transporte tanto para o pré-natal quanto para o parto. • Vinculação da gestante à unidade de referência para assistência ao parto - “Gestante não peregrina!” e “Vaga sempre para gestantes e bebês!”. • Realização de parto e nascimento seguros, através de boas práticas de atenção. • Acompanhante no parto, de livre escolha da gestante. • Atenção à saúde da criança de 0 a 24 meses com qualidade e resolutividade. • Acesso ao planejamento reprodutivoÉ uma estratégia que visa implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. Esta estratégia tem a finalidade de estruturar e organizar a atenção à saúde materno-infantil no País e será implantada, gradativamente, em todo o território nacional, iniciando sua implantação respeitando o critério epidemiológico, taxa de mortalidade infantil e razão mortalidade materna e densidade populacional. Quais são os componentes da Rede Cegonha?São quatro os componentes da Rede Cegonha: I - Pré-natal; II - Parto e nascimento; III - Puerpério e atenção integral à saúde da criança; e IV - Sistema logístico (transporte sanitário e regulação). Quais as modalidades de adesão à Rede Cegonha?Adesão Regional - para o Distrito Federal e o conjunto de municípios da região de saúde priorizada na CIB, conforme critérios da Portaria GM/MS nº 2.351/2011 . Referente à adesão aos componentes pré-natal e puerpério/atenção integral à saúde da criança, prevê duas possibilidades: Adesão Facilitada - para os municípios que NÃO pertencem à região de saúde priorizada na CIB e que NÃO aderiram ao Programa da Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ); Adesão Integrada - para os municípios com adesão ao Programa da Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ) que estão previstos ou não na adesão regional. Mais informações: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/419-sas-raiz/dapes/saude-da-mulher/l1-saude-da-mulher/9659-link-rede-cegonha
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Proteção e Promoção ao Aleitamento Materno e Promoção da Alimentação Adequada e Saudável

Qualificação de profissionais da atenção básica para o fortalecimento das ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e a alimentação complementar saudável para crianças menores de dois anos.

2.675 tutores formados;11.820 profissionais

qualificados.

A Rede de Banco de Leite Humano objetiva a promoção da saúde da mulher e da criança

216 BLH186 litros de leite

coletados166,5 doadoras

180,5 receptoras

Tem por objetivo garantir a manutenção do aleitamento materno quando a mãe retorna ao trabalho e o direito da criança à amamentação, por meio de:- Ampliação da licença maternidade para 180 dias; - Garantia de creche no local de trabalho e, - Implantação de salas de apoio à amamentação.

657 tutores formados 99 salas certificadas

Mais de 70 mil mulheres trabalham

nessas empresas

Tatiane Nunes Pereira
Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil: http://dab.saude.gov.br/portaldab/amamenta.php A "Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável no SUS - Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil", lançada em 2012, tem como objetivo qualificar o processo de trabalho dos profissionais da atenção básica com o intuito de reforçar e incentivar a promoção do aleitamento materno e da alimentação saudável para crianças menores de dois anos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa iniciativa é o resultado da integração de duas ações importantes do Ministério da Saúde: a Rede Amamenta Brasil e a Estratégia Nacional para a Alimentação Complementar Saudável (ENPACS), que se uniram para formar essa nova estratégia, que tem como compromisso a formação de recursos humanos na atenção básica.A base legal adotada para a formulação da estratégia são políticas e programas já existentes como a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) , a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) , a Política Nacional de Aleitamento Materno (PNAM) e a Rede Cegonha .A Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN/DAB/SAS) e a Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno (ATSCAM/DAPES/SAS), do Ministério da Saúde, em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, são os responsáveis pela formulação das ações da nova estratégia, que visa colaborar com as iniciativas para a atenção integral da saúde das crianças. Elas têm como princípio a educação permanente em saúde e como base a metodologia crítico-reflexiva que é desenvolvida por meio de atividades teóricas e práticas, leituras e discussões de texto, troca de experiência, dinâmicas de grupo, conhecimento da realidade local, sínteses e planos de ação.Para a efetivação da estratégia os estados e municípios deverão se organizar para formar os profissionais da atenção básica por meio de duas ações: formação de tutores e oficinas de trabalho na Unidade Básica de Saúde (UBS):Oficina de formação de tutores - Visa qualificar profissionais de referência que serão responsáveis em disseminar a estratégia e realizar oficinas de trabalho nas suas respectivas UBS. Esses profissionais são os pilares da estratégia e devem apoiar o planejamento, o acompanhamento e/ou fortalecimento das ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável nas UBS, de forma contínua. O Ministério da Saúde, a partir de março de 2013, irá formar 1000 tutores em todos os estados brasileiros para capilarizar a estratégia nos municípios.Oficina de trabalho na UBS - Visa discutir a prática do aleitamento materno e alimentação complementar saudável com os profissionais da UBS e planejar ações de incentivo à alimentação saudável na infância, de acordo com a realidade local. Essa oficina é o ponto de partida para o desenvolvimento de ações com o objetivo de promover, proteger e apoiar a prática do aleitamento materno e alimentação complementar saudável. Essas oficinas acontecem a partir de um cronograma firmado entre as UBS e a secretaria de saúde, que em um primeiro momento deve ser de cinco horas, de acordo com a metodologia proposta. Em um segundo momento, uma oficina mais curta deve ser realizada para discutir temas específicos segundo a realidade de cada UBS. Como exemplo dessas discussões estão o manejo do aleitamento materno, prática da alimentação complementar, desenvolvimento infantil, Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), entre outros. Para complementar a formação dos tutores formados na nova estratégia, bem como os tutores da Rede Amamenta e da ENPACS, o ministério lançará no segundo semestre de 2013 o Curso de Educação à Distância (EAD) sobre Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável.
Tatiane Nunes Pereira
Mais informações: http://www.redeblh.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home
Tatiane Nunes Pereira
Cartilha: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_mae_trabalhadora_amamenta.pdf
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Diretriz 6 – Acesso à Água

Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

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(2011 a maio/2015)

837.207Cisternas construídas

no âmbito do Água para Todos (APT)

73,9% dos/das beneficiários/as da ação de água para consumo humano do Programa Cisternas do MDS, que

faz parte do APT, são mulheres

(Ref.: dados de 2012 a maio de 2014)

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para buscar água com as crianças

Dona Eliana

6 horas/diaAntes da cisterna

Isso representava

3 meses/ano

Serrinha/BA

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Dona Francisca andava 2 km/diaPara buscar água

Madalena/CE

Isso representava

730 km/ano

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• Reservoir of 52,000 liters for storing rain water for production

Use of various types of social technologies:

• Cisterna de placas (calçadão, enxurrada e aprisco/telhadão)• Barragem subterrânea• Barreiro-trincheira• Sistema de barraginha• Tanque de pedras• Bomba d’água popular• Barreiro lonado• Pequenas barragens / microaçudes

Cisterna calçadão

Cisterna aprisco/telhadão

Tanks Programme

2. Water for Production (2ª Water):

113.912 cisternasTecnologias de acesso à água para a produção (entregues de 2011 a maio 2015

pelo Água para Todos)

60% dos/das beneficiários/as da ação de água para produção do

Programa Cisternas do MDS são mulheres

(Ref.: dados de 2012 a maio de 2014)

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BRASILAdesão ao Sisan

27 Estados com adesão10 Planos Estaduais de SAN

89 municípios aderidos

CONSEACONFERÊNCIAS E ENCONTROS TEMÁTICOS

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

Temos 12 mulheres Presidentes de Caisans Estaduais e 19 mulheres Secretárias-Executivas das Caisans Estaduais.

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DESAFIOS PARA O PRÓXIMO PLANSAN 2016-2019

• Combater a insegurança alimentar e nutricional que persiste em grupos populacionais específicos, com ênfase em povos e comunidades tradicionais.

• Contribuir para reduzir a pobreza rural por meio de políticas de inclusão produtiva.

• Promover o acesso regular e permanente da população brasileira à alimentação adequada e saudável.

• Promover o consumo adequado e saudável.

• Controlar e prevenir as doenças decorrentes da má alimentação

• Consolidar a implementação do SISAN.

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Dinamização da Agricultura Familiar:

• Promover a autonomia econômica das mulheres rurais por meio da inclusão produtiva e geração de renda

Desenvolvimento Territorial:

• Ampliar e fortalecer a participação das mulheres rurais na política de desenvolvimento territorial, por meio da inclusão socioprodutiva, do acesso às políticas públicas, dos direitos sociais e da cidadania.

Programa de Aquisição de Alimentos (PAA):

• Ampliar a participação das mulheres no Programa de Aquisição de Alimentos de 41% para 45% do total de fornecedores.

MAIS DESAFIOS

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[email protected]

Gratidão!!!