terrorismo religião e soberania

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Terrorismo Político e Religioso

O “Terrorismo” substitui a ex-URSS (União Soviética) como o “grande inimigo” dos Estados Unidos na década de 1990. Porém, essa forma de manifestação política e religiosa não é nova.

Conceito: Terrorismo é o uso de violência, física ou

psicológica, através de ataques localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população governada, de modo a incutir o medo, e o terror, e assim obter efeitos psicológicos que ultrapassem largamente o círculo das vítimas, incluindo, antes, o resto da população do território.

Se tratando de Terrorismo Político, temos que se baseia na não aceitação dos cidadãos de leis decididas por líderes governamentais através da violência contra quem é a favor.

Já o Terrorismo Religioso possui um vasto histórico social, e seu conceito é baseado na idéia de que uma religião possui seus “verdadeiros” conceitos (dogmas) e quem é contra tais religiões é discriminado ou muitas vezes morto (por execuções em massa, por exemplo), até mesmo por idéias de que uma religião absoluta pode afetar a economia de algum país que não possui (ou não aderiu) tal religião.

Um exemplo bem famoso de Terrorismo Religioso foi o ataque ao World Trade Center em NYC, 21/09/2001. Obs.: Esse ataque não foi apenas devido à questão religiosa.

O Islã

Os responsáveis pelos ataques ao WTC foram os radicais oriundos do islã (religião muçulmana fundada pelo “Profeta” Muhammad Maomé ~ 400 a.C.), e sua fonte de idealização do ataque foi baseada no Alcorão (espécie de Bíblia Islâmica) que para os islâmicos pode revelar o verdadeiro sentido dos ataques terroristas, sendo ele o Jihad (“Guerra Santa” no sentido literal), que significa “guerrear” contra os “infiéis”, ou seja, aqueles que são contra à religião.

Atualmente, os muçulmanos estão divididos em duas correntes distintas, que se formaram após a morte de Maomé. A principal divergência entre elas está na escolha do sucessor do chefe religioso.

A corrente xiita afirmava que Ali Abu Taleb, primo e genro de Maomé, deveria sucedê-lo. Por isso, até hoje, os xiitas, que tem seus líderes espirituais e sua própria interpretação do Alcorão, atribuem a liderança religiosa à descendência do profeta. No entanto, atualmente, apenas 10% dos fiéis islâmicos seguem esse pensamento.

Os sunitas, que compõem mais de 90% dos islâmicos, acreditam que as lideranças podem ser escolhidas independentemente de laços familiares com Maomé.

A outra face do islã é o fundamentalismo (sendo esse a base da idéia do ataque ao WTC nos EUA) . A pretensão do islã de criar Estados Islâmicos, exigindo uma unidade entre religião e política nos países por ele governados, pode ser designada por dois termos: fundamentalismo (de origem norte-americana) e integrismo (de origem francesa).

Os Fundamentalistas ou Integristas querem implantar Estados islâmicos puros do século VII da nossa era ( d.C. ) no cotidiano político atual, econômico e social do país (islâmico).

É preciso diferenciar o terrorismo islâmico da religião fundada por Maomé e deixar claro que extremistas existem em várias religiões.

Ao rotularmos todos os islâmicos como extremistas, corremos o risco de cair na mesma intolerância religiosa que caracteriza os grupos fundamentalistas.

O terrorismo de Estado

Os Estados Unidos acusamacusam alguns países de praticar o “Terrorismo de Estado”, ou seja, abrigar e proteger organizações terroristas em seus territórios. Os critérios da potência mundial para classificar os países que exercem essa prática, além do apoio dado a grupos terroristas, são: a elaboração e a manutenção de estoques de armas de destruição em massa, o regime político repressivo e a animosidade contra os Estados Unidos (país soberano no conceito de Capital – prioridade máxima). Esses países compõem o chamado “eixo do mal”: que são, Iraque, Irã, Líbia, Coréia do Norte e Cuba.

Bibliografia

(Capítulo 17, Unidade II – “Fronteiras Políticas: O Estado-Nação “, páginas 166 à 171. Autores: Lúcia Marina e Tércio – “Geografia – Geografia geral e do Brasil” – Volume único, não consumível. Didático.)

(www.wikipedia.com/terrorismo)