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ENCONTRO NACIONAL DE FORMAÇÃO (ENF) 2017 DIRECIONAMENTOS PRÁTICOS PARA OS GRUPOS DE ORAÇÃO

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ENCONTRO NACIONAL DE FORMAÇÃO (ENF)

2017

DIRECIONAMENTOS PRÁTICOS PARA OS GRUPOS DE ORAÇÃO

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SUMÁRIO

Sumá rio

1 – QUE ELE CRESÇA E EU DIMINUA (JO 3, 22-36) ________________ 1

2 – TREMAM DIANTE DE MINHA GLO RIA _________________________ 3

3 – PROGRAMA DE VIDA PARA A RCC BRASIL – 6 PASSOS ________ 5

5 – ANEXO – CATA LOGO PARA DIAGNO STICO DE DOENÇAS

ESPI RITUAIS SEGUNDO O PAPA FRANSCISCO _____________________ 8

5 – REFERE NCIAS BIBLIOGRA FICAS ______________________________ 12

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1 – QUE ELE CRESÇA E EU DIMINUA (JO 3, 22-36)

Pá giná 1

1 – Que ele cresçá e eu diminuá (JO 3, 22-36)

DEUS NÃO PODE CRESCER MAIS, POIS ELE JÁ É A PLENITUDE DA GRANDEZA

O exemplo de Joá o Bátistá nos ájudá á entender á fráse “que ele cresçá e eu

diminuá”. Está fráse ditá por ele deve ser vistá pelá perspectivá humáná e ná o diviná, ou

sejá, Deus ná o pode crescer máis porque já e o máior que se pode ser, somos no s que

temos que diminuir párá que ele possá crescer em no s. A váidáde e o pecádo que fáz com

que Deus diminuá em no s (ná o que suá grándezá de Deus diminuá, más diminuí mos o

espáço dele em nossás vidás devido á ocupáçá o do mesmo pelá váidáde e pelo orgulho).

“A vaidade pode nos colocar onde nós queremos, porém a humildade nos coloca

onde Deus quer”

DICAS PRÁTICAS DE COMO PODEMOS DIMINUIR E ASSIM DEUS CRESCER EM NÓS:

1) Imitar as atitudes de Jesus: ele erá mánso e humilde de coráçá o!

Oque e ser mánso?

Umá pessoá mánsá moderá á irá, tem áutodomí nio sobre seus impulsos, e dono de si!

Oque e ser humilde?

A humildáde e o há bito de viver á verdáde! E ver em no s o que pertence á Deus e o que

pertence á no s, como pro prio. O humilde ensiná máis do que mándá, inspirá máis do que

ádmoestá. Sá o Fráncisco nos diz em suás ádmoestáço es:

Nº 17: Bem áventurádo áquele servo, que ná o se exáltá máis pelo bem que o Senhor diz

e operá por ele do que pelo bem que o senhor diz e operá por outro. Pecá o homem que

receber máis do seu pro ximo do que ná o quer dár de si áo senhor Deus.

Nº 19: Ai dáquele religioso que e enáltecido pelos outros e por pro priá vontáde ná o quer

descer. E bem áventurádo áquele servo que ná o se enáltece por pro priá vontáde e sempre

desejá estár “sob” os pe s dos outros.

Ná o devemos ter o desejo de estár em evide nciá, e tomár o lugár de Jesus! Párá quem está

coordenándo álgumá instá nciá ou e lider deve-se verificár o seguinte:

Ser um coordenador Filho: ter á conscie nciá que ná o SOMOS coordenádores, más sim

ESTAMOS coordenádores, e um estádo momentá neo, Desce do pálco e sejá Filho de

Deus como todos somos.

Coordenador irmão e servo: “Ná o vim párá ser servido e sim párá servir” quánto máis

áltá á “hierárquiá” máis deve-se servir e ná o querer regáliás.

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1 – QUE ELE CRESÇA E EU DIMINUA (JO 3, 22-36)

Pá giná 2

2) Autoconhecimento: Preciso sáber que eu sou párá eu ná o me confundir. Joá o

Bátistá sábiá muito bem quem ele erá:

“Não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele “JO 3, 28”.

Joá o Bátistá ná o sofriá por isso, muito pelo contrá rio, ele se álegrává áindá máis

pois sábiá que ele estává prepárándo o cáminho párá o senhor e isso e motivo de gránde

álegriá párá ele. O nosso chámádo como filhos de Deus que somos e que prepáremos os

cáminhos do senhor párá que ele trábálhe ná vidá dás pessoás, lembre-se: e Jesus quem

reálizá! No s somente prepárámos o cáminho! Cuidádo párá ná o se confundir!

Dicás párá ájudár no áutoconhecimento:

a) Conhecer seu temperámento: Melánco lico, Fleumá tico, Cole rico ou Sánguí neo

Máteriál de ájudá: Livro Temperámento controládo pelo Espí rito (Tim LáHáye -

Loyolá)

b) Conhecer suá personálidáde: Dominánte, Extrovertido, Páciente ou ánálí tico

Máteriál de ájudá: Apostilá do ministe rio de pregáçá o dá RCC Brásil – Cápí tulo 4

Outros máte riás complementáres de ájudá:

- Apostilás de formáçá o humáná – mo dulo bá sico RCC Brásil

- Estudo dá logo terápiá de Viktor Fránkl (ex: A vontáde de sentido)

- e muitos outros...

Pore m o fundámentál párá o áutoconhecimento e consultár á Jesus:

“Jesus veio áo mundo párá nos ensinár á como sermos

verdádeiros humános, ele nos revelá quem no s somos!

Peçá párá Jesus te revelár quem voce e ”

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2 – TREMAM DIANTE DE MINHA GLÓRIA

Pá giná 3

2 – Tremám diánte de minhá glo riá

Em 2013 houve umá consultá profe ticá dá RCC ná terrá sántá, onde os lí deres dá

renováçá o no mundo consultárám á Deus sobre á RCC, e o senhor fálou á no s:

“Voce s ná o tem máis á forçá, voltem párá mim “ “Eu ná o quero umá renováçá o orgulhosá” “Ná o estou procurándo lideres tálentosos”

“Estou procurándo lí deres humildes”

A pálávrá de Ap. 2, 2-5 foi dádá á no s RCC e diz:

“A o ánjo dá igrejá em E feso escreve: Estás coisás diz áquele que conservá ná má o direitá

ás sete estrelás e que ándá no meio dos sete cándeeiros de ouro: Conheço ás tuás obrás,

tánto o teu lábor como á tuá perseveránçá, e que ná o podes suportár homens máus, e que

puseste á prová os que á si mesmos se declárám ápo stolos e ná o sá o, e os ácháste

mentirosos; e tens perseveránçá, e suportáste provás por cáusá do meu nome, e ná o te

deixáste esmorecer. Tenho, pore m, contrá ti que ábándonáste o teu primeiro ámor.

Lembrá-te, pois, de onde cáí ste, árrepende-te e voltá á prá ticá dás primeirás obrás; e, se

ná o, venho á ti e moverei do seu lugár o teu cándeeiro, cáso ná o te árrependás. Tens,

contudo, á teu fávor que odeiás ás obrás dos nicoláí tás, ás quáis eu támbe m odeio. Quem

tem ouvidos, ouçá o que o Espí rito diz á s igrejás: Ao vencedor, dár-lhe-ei que se álimente

dá á rvore dá vidá que se encontrá no páráí so de Deus”

O nosso Deus nos exortá e dá o cáminho como estes 3 verbos:

Lembrár, Arrepender e Voltár (Recomeçár)

a) Lembrar

Devemos nos lembrár do nosso primeiro encontro com Jesus, áquele encontro

fáscinánte com Jesus, onde nos ápáixonámos por ele. E de tántá álegriá por receber este

ámor nos colocámos á servi-lo como grátidá o por támánhá gráçá recebidá. Porem por

diversos motivos nos áfástámos deste primeiro ámor, permitimos com que o pecádo

árrefecesse nosso coráçá o, e ná escutá profe ticá dá renováçá o ná terrá sántá o senhor

disse:

“Eu quero umá RCC sántá! Voce s sá o templos do Espí rito sánto, ná o deixem com

que á imorálidáde os átinjá”

A pálávrá de Gá látás 3, 3-4 diz:

Sois ássim insensátos que, tendo começádo no Espí rito, estejáis, ágorá, vos áperfeiçoándo

ná cárne? Terá sido em vá o que tántás coisás sofrestes? Se, ná verdáde, forám em vá o.

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2 – TREMAM DIANTE DE MINHA GLÓRIA

Pá giná 4

b) Arrepender

Deus exortá á todá á RCC á se árrepender de todo o pecádo, de todá imorálidáde e diz

que á RCC precisá ter:

Purezá (Se libertár dá imorálidáde)

Honestidáde (Se orgánizár párá ágir com justiçá)

Sántidáde (Desejo pelá sántidáde

c) Voltar

Voltár ás prá ticás dás primeirá obrás e o desejo de Deus, ou sejá, que á humildáde sejá á

báse dos grupos de oráçá o e dás lideránçás:

Deus ná o quer tálentos

Deus procurá umá RCC humilde

Deus procurá por lí deres humildes

Usár os cárismás com humildáde voltádos párá á cáridáde, párá á edificáçá o do

outro, dá igrejá!

O pregádor dá cásá pontifí ciá Rániero Cántálámessá nos exortá:

“Temos uma tendência de usar os carismas para si próprios”

Está ná o e á vontáde de Deus, á humildáde deve ser o ponto centrál de nosso ministe rio.

Como exemplo, temos Moise s, que erá o homem máis humilde dá terrá, mesmo ápo s ter

sido como um prí ncipe no Egito. Como nos diz o livro de nu meros 12, 3.

“Ora, Moisés era um homem muito humilde, o mais humilde dos homens que havia na

terra”

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3 – PROGRAMA DE VIDA PARA A RCC BRASIL – 6 PASSOS

Pá giná 5

3 – PROGRAMA DE VIDA PARA A RCC BRASIL – 6 PASSOS

A miserico rdiá de Deus ágiu no meio dá RCC e em tre s momentos diferentes o

Senhor direcionou á RCC de como viver seus pro ximos 50 ános. Párá conhecimento os

tre s momentos forám:

2013 – Escutá profe ticá ná terrá sántá

2014 – Perguntá áo Pápá Fráncisco no está dio olí mpico em Romá sobre o que ele

esperává dá RCC.

2016 – Retiro dá RCC Brásil em Jerusále m

E nestes tre s momentos o senhor fálou em comum os seis pontos ábáixo, que

devem nos orientár neste momento dá RCC:

1 – RETORNAR A INTIMIDADE COM DEUS

• Vidá disciplinádá de oráçá o,

• O fundámento dá Renováçá o e á ádoráçá o (Pápá Fráncisco)

• Sepárár áo menos umá orá párá intimidáde com Deus como Jesus pediu áos discí pulos

no Getsemáni

• Se voce áchá que ná o tem tempo párá ter intimidáde com Deus peçá á Ele párá prepárár

este tempo prá voce , nem que sejá te ácordándo ná mádrugádá.

“A missão é o extravasamento da graça recebida aos pés de Jesus, na intimidade”

“Ora e trabalha” – São Bento

2- APELO A CONVERSÃO E CONVOCAÇÃO A SANTIDADE

• Tenhám medo de estrágár á obrá de Deus”

• “Ná o coloquem o seu toque pessoál ná RCC” ná o queirá mudár á esse nciá do

movimento, pois está foi o Espí rito Sánto que suscitou.

• Renuncie á máledice nciá e murmuráçá o

“Fale muito de Deus, pouco de si, e nada dos outros”

• Ná o deixem com que ás mesmás situáço es de pecádo de sempre ándem com voce ná

missá o.

• Se humilhem diánte de Deus

• Sántidáde requer: Sácrifí cio e Discipliná.

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3 – PROGRAMA DE VIDA PARA A RCC BRASIL – 6 PASSOS

Pá giná 6

3 – RESGATE DA IDENTIDADE DA RCC

Assim nos pede o documento de ápárecidá no nº 311, que incentivá á renovár

nosso cárismá originál. O Senhor exortou á RCC destá máneirá:

Devemos párár de entreter nosso povo fázendo somente coisás párá chámár á

átençá o dás pessoás e deixándo á esse nciá de ládo, o grupo de oráçá o ná o e um lugár

de entretenimento, e lugár párá levármos ás pessoás á experimentárem o Bátismo

no Espirito Sánto!

Uso dos cárismás em todás ás nossás áço es. Pádre Jonás Abib, um dos pioneiros dá

RCC no Brásil nos exortou ná missá do ENF de 2017 párá que fáçámos uso de todos

os cárismás, pois se ná o houver os cárismás em nosso meio ná o somos RENOVAÇA O

CARISMA TICA CATO LICA. E áindá máis, disse que todos os cárismás precisám

ácontecer nás cidádes!

Viver áutenticámente á vidá no Espí rito!

Estámos fálándo do Bátismo no Espí rito nos grupos de oráçá o? Está ácontecendo o

Bátismo no Espí rito?

4 – TODA A LIDERANÇA EM INTERCESSÃO

• Os Lí deres precisám se colocár ná brechá!

• Ná o e so o ministe rio de intercessá o que deve interceder, todos precisám!

• Todos devemos interceder pelos nossos coordenádores em todás ás instá nciás

(Nácionál, Estáduál, Locál e etc)

“Se você acredita no poder de Deus interceda diariamente pela RCC, e você verá que ele

pode fazer em nosso meio”

5 – CONSTRUTORES DA UNIDADE

• Devemos cessár ás disputás internás ná RCC, ná o existe um grupo de oráçá o melhor

que o outro: SOMOS FAMILIA RCC! nosso grupo e á formá com que Deus usou párá

que pude ssemos experimentár á RCC.

• Temos construí do ponte párá nos encontrármos? ou muros párá nos sepárármos?

• Devemos nos ábrir á exige nciá do ecumenismo pedido pelá á Igrejá, pois á RCC e

pelá suá pro priá náturezá ecume nicá.

“Só tem medo de fazer ecumenismo quem tem medo de deixar de ser católico”

“Que Sejam um... para que o mundo Creia que me enviaeste” JO 17, 20-21

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3 – PROGRAMA DE VIDA PARA A RCC BRASIL – 6 PASSOS

Pá giná 7

6 –ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO

• Compártilhár o Bátismo no Espí rito Sánto com todá á Igrejá

• Anunciár que Jesus está vivo!

• Que nos cánsemos párá que os outros descánsem

O Bispo áuxiliár de Brásí liá, ná homiliá dá u ltimá missá do ENF 2017 exortou:

“Carismático que não é missionário não é Cristão”

• Bí bliá ná Má o, Pálávrá de Deus no coráçá o e pe s ná missá o!

• Os grupos de oráçá o ná o devem se ácomodár em suás reálidádes, precisám ánunciár

Jesus e levár o povo experimentár o Bátismo no Espí rito Sánto.

Quem nos Ensiná isto e Máriá, á “Mãe dos pés ligeiros”, pois elá e á missioná riá por

excele nciá como nos mostrá Lucás 1, 39-41:

Náqueles diás, dispondo-se Máriá, foi ápressádámente á regiá o montánhosá, á umá

cidáde de Judá , entrou ná cásá de Zácáriás e sáudou Isábel. Ouvindo está sáudáçá o de

Máriá, á criánçá lhe estremeceu no ventre; entá o, Isábel ficou cheiá do Espí rito Sánto

Elá tem os pe s ligeiros pois:

• Tem Jesus em seu seio

• E está repletá do Espí rito Sánto

Devemos seguir os pássos de Máriá, querer que Jesus sejá fecundádo em no s e

pedirmos párá que sejám cheios do Espí rito Sánto.

“Nenhuma missão pode ser feita sem que Jesus tenha sido fecundado nos corações e o

Espírito Santo tenha derramado sua plenitude nos mesmos”

“A missão é o extravasamento da graça recebida aos pés de Jesus, na intimidade”

“Ora e trabalha” – São Bento

“Plenos de Deus, aonde ir de pressa, senão em busca de almas para Deus”

“Maria foi tão ligeira que o demônio não pode alcança-la”

“Devemos impulsionar a missão em todos os nosso grupos de oração”

O mundo precisa Saber que JESUS ESTÁ VIVO!!!

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5 – ANEXO – CATÁLOGO PARA DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS ESPÍRITUAIS SEGUNDO O PAPA FRANSCISCO

Pá giná 8

5 – ANEXO – CATA LOGO PARA DIAGNO STICO DE DOENÇAS ESPI RITUAIS SEGUNDO O PAPA FRANSCISCO

Penso que nos ajudará o “cátálogo” dás doençás – nas pegadas dos Padres do deserto, que faziam aqueles catálogos – dos quais falamos hoje: ajudar-nos-á na nossa preparação ao Sacramento da Reconciliação, que será um passo importante de todos nós em preparação do Natal.

1. A doença do sentir-se “imortál”, “imune” ou áté mesmo “indispensável” pondo de lado os controles necessários e habituais. Uma Cúria que não faz autocrítica, que não se actualiza, que não procura melhorar é um corpo enfermo. Uma visita ordinária aos cemitérios poderia ajudar-nos a ver os nomes de tantas pessoas, algumas das quais pensassem talvez que eram imortais, imunes e indispensáveis! É a doença do rico insensato do Evangelho que pensava viver eternamente (cf Lc 12, 13-21) e também daqueles que se transformam em senhores e se sentem superiores a todos e não ao serviço de todos. Está doençá derivá muitás vezes dá pátologiá do poder, do “complexo dos Eleitos”, do nárcisismo que fixá ápáixonádámente á suá imágem e não vê á imágem de Deus impressa na face dos outros, principalmente dos mais fracos e necessitados. O antídoto para esta epidemia é a graça de nos sentirmos pecadores e de dizer com todo o coração «Somos servos inúteis. Fizemos o que devíamos fazer» (Lc 17, 10).

2. Outrá doençá: á doençá do “mártálismo” (que vem de Marta), da excessiva operosidade: ou seja, daqueles que mergulham no trabalho, descuidando, inevitávelmente, “á melhor párte”: sentár-se aos pés de Jesus (cf Lc 10,38-42). Por isto Jesus chámou os seus discípulos á “descánsár um pouco’” (cf Mc 6,31) porque descuidar do descanso necessário leva ao estresse e à agitação. O tempo do descanso, para quem levou a termo a sua missão, é necessário, obrigatório e deve ser lavado a sério: no passar um pouco de tempo com os familiares e no respeitar as férias como momentos de recarga espiritual e física; é necessário aprender o que ensina Coelet que «para tudo há um tempo» (3,1-15).

3. Há áindá á doençá do “empedernimento” mentál e espirituál, ou sejá, dáqueles que possuem um coráção de pedrá e são de “durá cerviz” (At 7,51-60); daqueles que, com o passar do tempo, perdem a serenidade interior, a vivacidade a audácia e escondem-se atrás das folhas de papel, tornando-se “máquinás de práticás” e não “homens de Deus” (cf Hb 3,12). É perigoso perder a sensibilidade humana necessária que nos faz chorar com os que choram e alegrar-se com os que se álegrám! É á doençá dos que perdem “os sentimentos de Jesus ” (cf Fl 2,5-11) porque o seu coração, com o passar do tempo, endurece e torna-se incapaz de amar incondicionalmente ao Pai e o próximo (cf Mt 22,34-40). Ser cristão, com efeito, significa ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo» (Fl 2,5), sentimentos de humildade e de doação, de desapego e de generosidade.

4. A doença da planificação excessiva e do funcionalismo. Quando o apóstolo planifica tudo minuciosamente e pensa que, fazendo uma perfeita planificação, as coisas efectivamente progridem, tornando-se, assim, um contabilista ou um comercialista. Preparar tudo bem é necessário, mas sem jamais cair na tentação de querer encerrar e pilotar a liberdade do Espírito Santo, que é sempre maior, mais generosa do que toda a planificação humana (cf Jo 3,8). Cai-se nesta doença porque «é sempre mais fácil e cómodo adaptar-se às próprias posições estáticas e imutadas. Na realidade, a Igreja mostra-se fiel ao Espírito Santo na medida em que não tem a pretensão de

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5 – ANEXO – CATÁLOGO PARA DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS ESPÍRITUAIS SEGUNDO O PAPA FRANSCISCO

Pá giná 9

regulamentá-lo e de domesticá-lo… - domesticar o Espírito Santo! - … Ele é frescor, fantasia, novidade».

5. A doença da má coordenação. Quando os membros perdem a comunhão entre si e o corpo perde a sua funcionalidade harmoniosa e a sua temperança, tornando-se uma orquestra que produz barulho, porque os seus membros não cooperam e não vivem o espírito de comunhão e de equipe. Quándo o pé diz áo bráço: “não preciso de ti”, ou á mão à cábeçá: “quem mándá sou eu”, cáusándo, ássim, mál-estar ou escândalo.

6. Há támbém á doençá do “álzheimer espirituál”: ou sejá, o esquecimento dá “históriá dá sálváção”, dá históriá pessoál com o Senhor, do «primeiro ámor» (Ap 2,4). Trátá-se de uma perda progressiva das faculdades espirituais que num intervalo mais ou menos longo de tempo causa graves deficiências à pessoa, tornando-a incapaz de exercer algumas atividades autónomas, vivendo num estado de absoluta dependência das próprias visões, tantas vezes imaginárias. É o que vemos naqueles que perderam a memória do seu encontro com o Senhor; naqueles que não têm o sentido deuteronómico da vida; naqueles que dependem completamente do seu presente, das suas paixões, caprichos e manias; naqueles que constroem em torno de si barreiras e hábitos, tornando-se, sempre mais escravos dos ídolos que esculpiram com as suas próprias mãos.

7. A doença da rivalidade e da vanglória. Quando a aparência, as cores das vestes e as insígnias de honra se tornam o objectivo primordial da vida, esquecendo as palavras de São Paulo: «Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas que a humildade vos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos. Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses , e sim os dos outros» (Fl 2,1-4). É a doença que nos leva a ser homens e mulheres fálsos, e á vivermos um fálso “misticismo” e um fálso “quietismo”. O mesmo São Páulo os define «inimigos dá Cruz de Cristo» porque se envaidecem da própria ignomínia e só têm prazer no que é terreno» (Fl 3,19).

8. A doença da esquizofrenia existencial. É a doença dos que vivem uma vida dupla, fruto da hipocrisia típica do medíocre e do vazio espiritual progressivo que formaturas ou títulos

académicos não podem preencher. Uma doença que atinge frequentemente aquele que,

abandonando o serviço pastoral, se limitam aos afazeres burocráticos, perdendo, assim, o

contacto com a realidade, com as pessoas concretas. Criam, assim, um seu mundo paralelo,

onde colocam à parte tudo o que ensinam severamente aos outros e começam a viver uma

vida oculta e muitas vezes dissoluta. A conversão é por demais urgente e indispensável para

esta gravíssima doença (cf Lc 15,11-32).

9. A doença das bisbilhotices, das murmurações e do mexerico. Já falei muitas vezes desta

doença, mas nunca é suficiente. É uma doença grave, que começa simplesmente, quem sabe,

para trocar duas palavras e se apodera da pessoa, transformando-a em “semeadora de

cizânia” (como satanás), e em tantos casos “homicida a sangue frio” da fama dos seus

colegas e confrades. É a doença das pessoas cobardes que, não tendo a coragem de falar

directamente, falam pelas costas. São Paulo nos adverte: «Fazei todas as coisas sem

murmurações nem críticas a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes» (Fl 2,14-18). Irmãos,

guardemo-nos do terrorismo das maledicências!

10. A doença de divinizar os chefes: é a dos que cortejam os Superiores, esperando obter a

benevolência deles. São vítimas do carreirismo e do oportunismo, honrando as pessoas e não

a Deus (cf Mt 23,8-12). São pessoas que vivem o serviço, pensando exclusivamente no que

devem obter e não no que devem dar. Pessoas mesquinhas, infelizes e inspiradas só pelo seu

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5 – ANEXO – CATÁLOGO PARA DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS ESPÍRITUAIS SEGUNDO O PAPA FRANSCISCO

Pá giná 10

próprio egoísmo (cf Gal 5,16-25). Esta doença poderia atingir também os Superiores, quando

cortejam alguns seus colaboradores para obter a sua submissão, lealdade e dependência

psicológica, mas o resultado final é uma verdadeira cumplicidade.

11. A doença da indiferença para com os outros. Quando alguém pensa somente em si

mesmo e perde a sinceridade e o calor das relações humanas. Quando o mais especializado

não coloca o seu conhecimento ao serviço dos colegas menos especialistas. Quando se chega

ao conhecimento de algo e o esconde para si, ao invés de partilhar positivamente com os

outros. Quando, por ciúme ou por astúcia, se sente alegria ao ver o outro cair, ao invés de

erguê-lo e encorajá-lo.

12. A doença da cara fúnebre. Quer dizer, das pessoas grosseiras e sisudas que pensam que,

para ser sérias, é necessário assumir as feições de melancolia, de severidade e tratar os outros

– principalmente os que consideram inferiores – com rigidez, dureza e arrogância. Na

realidade, a severidade teatral e o pessimismo estéril são muitas vezes sintomas de medo e de

insegurança. O apóstolo deve esforçar-se por ser uma pessoa amável, serena e alegre que

transmite alegria por toda parte onde quer que se encontre. Um coração repleto de Deus é um

coração feliz que irradia e contagia de alegria todos os que estão à sua volta: é o que se vê

imediatamente! Não percamos, portanto, aquele espírito jovial, cheio de humor, e até

autoirónico, que nos torna pessoas amáveis, mesmo nas situações difíceis. Quanto bem nos

faz uma boa dose de sadio humorismo! Far-nos-á muito bem recitar muitas vezes a oração de

São Tomás Moro: rezo-a todos os dias; me faz bem.

13. A doença de acumular: quando o apóstolo procura preencher um vazio existencial no seu

coração, acumulando bens materiais, não por necessidade, mas só para sentir-se seguro. Na

realidade, nada de material poderemos levar connosco, porque “a mortalha não tem bolsos” e

todos os nossos tesouros terrenos – mesmo que sejam presentes – jamais poderão preencher aquele vazio; pelo contrário, torná-lo-ão cada vez mais exigente e mais profundo. A estas

pessoas o Senhor repete: «Dizes: sou rico, faço bons negócios, de nada necessito – e não

sabes que és infeliz, miserável, pobre, cego e nu ... Reanima, pois, o teu zelo e arrepende-te»

(Ap 3,17-19). A acumulação só pesa e freia inexoravelmente o caminho! E penso numa

anedota: um tempo, os jesuítas espanhóis descreviam que a Companhia de Jesus era como a

“cavalaria leve da Igreja”. Lembro-me da mudança de um jovem jesuíta que, enquanto

carregava num caminhão os seus muitos bens: bagagens, livros, objectos e presentes, ouvi

um velho jesuíta, que estava a observá-lo, dizer com um sorriso sábio: e esta seria a

“cavalaria leve da Igreja?”. As nossas mudanças são um sinal desta doença.

14. A doença dos círculos fechados onde a pertença ao grupinho se torna mais forte do que a

pertença ao Corpo e, em algumas situações, ao próprio Cristo. Também esta doença começa

sempre por boas intenções, mas com o passar do tempo, escraviza os membros, tornando-se

um câncer que ameaça a harmonia do Corpo e causa tanto mal – escândalos – especialmente

aos nossos irmãos menores. A autodestruição ou o “tiro amigo” dos camaradas é o perigo

mais sorrateiro. É o mal que atinge a partir de dentro; e, como diz Cristo, «todo o reino

dividido contra si mesmo será destruído» (Lc 11,17).

15. E a última: a doença do proveito mundano, dos exibicionismos, quando o apóstolo

transforma o seu serviço em poder e o seu poder em mercadoria para obter dividendos

humanos ou mais poder; é a doença das pessoas que procuram insaciavelmente multiplicar

poderes e, com esta finalidade, são capazes de caluniar, de difamar e de desacreditar os

outros, até mesmo nos jornais e nas revistas. Naturalmente para se exibirem e se

demonstrarem mais capazes do que os outros. Também esta doença faz muito mal ao Corpo

porque leva as pessoas a justificar o uso de todo o meio, contanto que atinja o seu objectivo,

muitas vezes em nome da justiça e da transparência! E vem-me aqui à mente a lembrança de

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5 – ANEXO – CATÁLOGO PARA DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS ESPÍRITUAIS SEGUNDO O PAPA FRANSCISCO

Pá giná 11

um sacerdote que chamava os jornalistas para lhes contar – e inventar – coisas privadas e

reservadas dos seus confrades e paroquianos. Para ele a única coisa importante era ver-se nas

primeiras páginas, porque assim se sentia “potente e convincente”, causando tanto mal aos

outros e à Igreja. Pobrezinho!

Irmãos, estas doenças e tais tentações são naturalmente um perigo para todo cristão e para

toda a Cúria, Comunidade, Congregação, Paróquia, Movimento eclesial e podem atingir quer

em nível individual quer comunitário.

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5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Pá giná 12

5 – REFERE NCIAS BIBLIOGRA FICAS

A) Pregáço es ENF 2017 (Máry Heály/Leándro Rábello/Kátiá Záváris/Angelo

Longhi/Kediná)

B) Livro: Fontes Fránciscánás, Editorá menságeiros de Sánto Anto nio

C) Documento de Apárecidá - Editorá Páulus

D) Apostilá – Escolá de formáçá o de Lideres

E) Apostilás – Ministe rio de Pregáçá o RCC Brásil.

F) Ságrádás Escriturás