“encontro com conselheiros” - colatina.es.gov.br · com a nova pnas e a nob o papel dos...
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SUASÓrgãos Gestores
Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome
Secretarias Estaduais
Secretarias Municipais
Instâncias de Negociação e Pactuação
Comissão Intergestora Tripartide
Comissão Intergestora Bipartide
Instâncias de Deliberação e Controle Social
Conselho Nacional
Conselhos Estaduais
Conselhos Municipais
Instâncias de Financiamento
Fundo Nacional
Fundos Estaduais
Fundos Municipais
Rede de Entidades e Organizações de Assistência Social
Destinatários / Usuários
78 municípios
124 CRAS
53 CREAS
3 Centros POP (Colatina, Vila Velha e Vitória)
78 Conselhos Municipais de Assistência Social
65 Secretarias Municipais Exclusivas de Assistência Social
247 Entidades integrando a Rede Privada de Assistência Social
O SUAS no ESPÍRITO SANTO
O SUAS no ESPÍRITO SANTO
54%
32%
3%
11%
Municípios por Porte
Pequeno I - 42
Pequeno II - 25
Médio - 2
Grande - 986%
5%
9%
Municípios por nível de Gestão
Básica - 67
Inicial - 4
Plena - 7
O SUAS no ESPÍRITO SANTO
• Equipe Técnica do CRAS, segundo Vínculo Empregatício
Vínculo Empregatício Quant.
Servidor Estatutário 360
CLT 72
Cargo Comissionado 192
Outros vínculos não permanentes
558
Total Equipe Técnica 1.182
O SUAS no ESPÍRITO SANTO
• Equipe Técnica do CREAS, segundo Vínculo Empregatício
Vínculo Empregatício Quant.
Servidor Estatutário 135
CLT 24
Cargo Comissionado 88
Outros vínculos não permanentes
384
Total Equipe Técnica 631
O SUAS no ESPÍRITO SANTO
• Quantidade de Conselheiros Municipais de Assistência Social
Conselhos Existentes Quantidade de Conselheiros
78 CMAS 964
NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SUAS –NOB/SUAS
Níveis de Gestão do Sistema Único de Assistência Social:
REQUISITOS/RESPONSABILIDADE/INCENTIVO• Gestão inicial; - Não habilitado - Estado• Gestão básica; - CPF – Proteção básica• Gestão plena. – CPF – Proteção Especial de Média e Alta Complexidade
Instrumentos de Gestão• Plano de Assistência Social;• Orçamento de Assistência Social;• Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação;• Relatório de Gestão. – Prestação de ContasInstâncias de Articulação, Pactuação e Deliberação:Comissões Intergestores e Conselhos de Assistência Social
• CAPACITAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS• APOIO AO FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS
Gestão do SUAS
• As ações da Política de Assistência Social são organizadas pormeio do SUAS, cujo modelo de gestão é descentralizado,participativo e prevê a atuação das três esferas de governo(união, estado e municípios) para a implantação da política deassistência social.
• Em especial, no âmbito dos municípios, evidencia-se aimportância da atuação dos conselhos no acompanhamentoda aplicação de recursos nas ações de assistência social.
Planejamento
O processo de planejamento e os fundos de assistência
social, com o controle do conselho, são instrumentos
fundamentais da gestão descentralizadas do SUAS.
CPF
Por isso, o art. 30 da LOAS define que, para que haja o repasse de
recursos do FNAS para estados e municípios, deve haver a efetiva
existência e funcionamento de:
• Conselho de Assistência Social;
• Plano de Assistência Social;
• Fundo de Assistência Social;
• Comprovação orçamentária de recursos próprios alocados no
Fundo de Assistência Social.
Condição primordial
• Conselho de Assistência Social, de composição paritária entre governo e sociedade civil;
• Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social, sendo que o gestor do fundo deverá ser nomeado e lotado na Secretaria Municipal de Assistência Social ou congênere;
• Plano de Assistência Social, elaborado pela equipe do órgão gestor e deliberado pelo CAS;
• Alocação de recursos próprios destinados à Assistência Social, em seus respectivos Fundos de Assistência Social.
Funcionamento
Os Conselhos de Assistência Social devem ser
dotados de capacidade técnica e de capacitação
para o exercício de suas competências.
Controle Social no Financiamento
O controle se realiza face à finalidade de aplicação, ou seja,
se os recursos estão sendo aplicados de acordo com a
finalidade prevista e com os planos de assistência social;
Com a definição dos direitos a acesso a serviços
assistenciais, o controle social deverá ser ainda mais
fortalecido;
Com a nova PNAS e a NOB o papel dos Conselhos é
fortalecido no financiamento.
O Conselho deve atentar para a necessidade de,
anualmente, analisar a prestação de contas dos recursos
repassados pelo FNAS e manifestar-se no Demonstrativo
Sintético da Execução Físico - Financeira
Controle Social no Financiamento
SUAS Web
O SUAS Web prevê duas etapas no preenchimento do Plano de
Ação e do Demonstrativo:
• Uma pelo Gestor
• Outra pelo Conselho
Essas funções devem ser separadas e é preciso que o conselho
exerça a sua função de maneira coerente com sua avaliação
efetiva sobre as contas.
Observações
O responsável pela inserção das informações do conselho
no sistema deve ser identificado para que não se corra o
risco de qualquer pessoa, mesmo não conselheiro,
alimente o sistema como se conselheiro fosse.
A nova política de senhas vem atender esta
recomendação e os conselhos precisam ficar atentos ao
uso das senhas sob guarda dos conselheiros.
Cabe ao Conselho analisar a situação do Fundo de Assistência Social em seu município
� Se é unidade orçamentária;
� Se tem em seu orçamento a previsão de recursos dasfontes previstas em sua lei de criação;
� Se contempla todos os recursos voltados aos serviços,programas, projetos e benefícios de assistência social,sejam eles de todas as fontes;
� Como está a execução orçamentária e financeira do Fundo.
O TCU indica que:
“No parecer de avaliação do demonstrativo, a cargo do conselho,deve constar avaliação sobre:
• a análise da documentação recebida do órgão gestor daassistência social;
• a capacidade de gestão;
• a execução e a aplicação dos recursos financeiros recebidos naconta do respectivo fundo de assistência social; e
• a qualidade dos serviços prestados”.
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI Nº 12.435/2011
Apoio financeiro da União para “o aprimoramento à gestão
descentralizada dos serviços, programas, projetos e benefícios de
assistência social, por meio do Índice de Gestão Descentralizada
(IGD) do Sistema Único de Assistência Social (Suas)”. (Art. 12-A e
Portaria MDS nº 07, de 30/01/2012).
Pagamento dos profissionais que integrarem as equipes de
referência com os recursos que compõem a parcela do
cofinanciamento federal. (Art. 6º-E)
Definição do gestor dos Fundos em cada esfera de governo:
§ 1o Cabe ao órgão da Administração Pública responsável pela
coordenação da Política de Assistência Social nas 3 (três) esferas
de governo gerir o Fundo de Assistência Social, sob orientação e
controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social”. (Art.
28)
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI Nº 12.435/2011
ORIENTAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS REPASSADOS PELO FNAS ART. 6º - E DA LEI Nº 12.435/2011 E A RESOLUÇÃO Nº 32/2011 CNAS
A Resolução nº 32/2011 do CNAS dispõe que os Estados, DF e Municípiospoderão utilizar até 60% dos recursos oriundos FNAS, destinado a execuçãodas ações continuadas de AS, no pagamento dos profissionais queintegrarem as equipes de referência do SUAS.
Com os 60% dos recursos do Governo Federal pode-se pagar:
� Concursados seja pelo regime estatutário, celetista ou temporário, desde queintegrem a equipe de referência, em consonância com a Norma Operacional deRecursos Humanos do SUAS (NOB-RH/SUAS/2006) e Resolução CNAS nº 17/2011,independente da sua data de ingresso no quadro de pessoal do ente federado;
� Encargos sociais advindo do vínculo;
� Auxílio, gratificações, complementação salarial, vale transporte e vale refeição,conforme o caso.
ORIENTAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS REPASSADOS
PELO FNAS ART. 6º - E DA LEI Nº 12.435/2011 E A RESOLUÇÃO Nº
32/2011 CNAS
�OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
� O cálculo dos 60% deverá ser feito de acordo com cada nível deProteção Social (Básica e Especial), exceto os recursos do PROJOVEM(Lei nº 11.692, de 10 de junho de 2008);
� As orientações do Art. 6º-E não se aplicam aos recursos doIGDSUAS.
ÍNDICE DE GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUAS -
IGDSUAS
Os recursos do IGDSUAS devem ser utilizados para:
� O aprimoramento da gestão;
� Fortalecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados,Municípios e Distrito Federal, pelo menos 3% dos recursos transferidosno exercício financeiro deverão ser gastos com atividades de apoiotécnico e operacional àqueles colegiados, observada a vedação dautilização dos recursos para pagamento de pessoal efetivo egratificações de qualquer natureza a servidor concursado de qualqueruma das esferas.
� Reformas, adaptação, adequação para acessibilidade conformeABNT, pintura, instalação elétrica e hidráulica, visando a melhoriado ambiente de atendimento;
� Aquisição de equipamentos e materiais permanentes, e de consumonecessários ao aprimoramento da gestão;
� Desenvolvimento de sistemas de informática e software que auxiliema gestão dos serviços;
� Realização de capacitações, treinamentos e apoio técnico para ostrabalhadores do SUAS;
� Realização de campanhas de divulgação e comunicação dos serviçossocioassistenciais;