“encontro com conselheiros” - colatina.es.gov.br · com a nova pnas e a nob o papel dos...

29
“Encontro com Conselheiros” Colatina, em 20/09/2012

Upload: ngokiet

Post on 27-Jan-2019

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

“Encontro com Conselheiros”

Colatina, em 20/09/2012

SUASÓrgãos Gestores

Ministério do Desenvolvimento

Social e Combate à Fome

Secretarias Estaduais

Secretarias Municipais

Instâncias de Negociação e Pactuação

Comissão Intergestora Tripartide

Comissão Intergestora Bipartide

Instâncias de Deliberação e Controle Social

Conselho Nacional

Conselhos Estaduais

Conselhos Municipais

Instâncias de Financiamento

Fundo Nacional

Fundos Estaduais

Fundos Municipais

Rede de Entidades e Organizações de Assistência Social

Destinatários / Usuários

O SUAS traduz a Assistência Socialefetivamente como uma Política de Estado enão de governo

O SUAS no ES

78 municípios

124 CRAS

53 CREAS

3 Centros POP (Colatina, Vila Velha e Vitória)

78 Conselhos Municipais de Assistência Social

65 Secretarias Municipais Exclusivas de Assistência Social

247 Entidades integrando a Rede Privada de Assistência Social

O SUAS no ESPÍRITO SANTO

O SUAS no ESPÍRITO SANTO

54%

32%

3%

11%

Municípios por Porte

Pequeno I - 42

Pequeno II - 25

Médio - 2

Grande - 986%

5%

9%

Municípios por nível de Gestão

Básica - 67

Inicial - 4

Plena - 7

O SUAS no ESPÍRITO SANTO

• Equipe Técnica do CRAS, segundo Vínculo Empregatício

Vínculo Empregatício Quant.

Servidor Estatutário 360

CLT 72

Cargo Comissionado 192

Outros vínculos não permanentes

558

Total Equipe Técnica 1.182

O SUAS no ESPÍRITO SANTO

• Equipe Técnica do CREAS, segundo Vínculo Empregatício

Vínculo Empregatício Quant.

Servidor Estatutário 135

CLT 24

Cargo Comissionado 88

Outros vínculos não permanentes

384

Total Equipe Técnica 631

O SUAS no ESPÍRITO SANTO

• Quantidade de Conselheiros Municipais de Assistência Social

Conselhos Existentes Quantidade de Conselheiros

78 CMAS 964

NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SUAS –NOB/SUAS

Níveis de Gestão do Sistema Único de Assistência Social:

REQUISITOS/RESPONSABILIDADE/INCENTIVO• Gestão inicial; - Não habilitado - Estado• Gestão básica; - CPF – Proteção básica• Gestão plena. – CPF – Proteção Especial de Média e Alta Complexidade

Instrumentos de Gestão• Plano de Assistência Social;• Orçamento de Assistência Social;• Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação;• Relatório de Gestão. – Prestação de ContasInstâncias de Articulação, Pactuação e Deliberação:Comissões Intergestores e Conselhos de Assistência Social

• CAPACITAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS• APOIO AO FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS

Gestão do SUAS

• As ações da Política de Assistência Social são organizadas pormeio do SUAS, cujo modelo de gestão é descentralizado,participativo e prevê a atuação das três esferas de governo(união, estado e municípios) para a implantação da política deassistência social.

• Em especial, no âmbito dos municípios, evidencia-se aimportância da atuação dos conselhos no acompanhamentoda aplicação de recursos nas ações de assistência social.

Planejamento

O processo de planejamento e os fundos de assistência

social, com o controle do conselho, são instrumentos

fundamentais da gestão descentralizadas do SUAS.

CPF

Por isso, o art. 30 da LOAS define que, para que haja o repasse de

recursos do FNAS para estados e municípios, deve haver a efetiva

existência e funcionamento de:

• Conselho de Assistência Social;

• Plano de Assistência Social;

• Fundo de Assistência Social;

• Comprovação orçamentária de recursos próprios alocados no

Fundo de Assistência Social.

Condição primordial

• Conselho de Assistência Social, de composição paritária entre governo e sociedade civil;

• Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social, sendo que o gestor do fundo deverá ser nomeado e lotado na Secretaria Municipal de Assistência Social ou congênere;

• Plano de Assistência Social, elaborado pela equipe do órgão gestor e deliberado pelo CAS;

• Alocação de recursos próprios destinados à Assistência Social, em seus respectivos Fundos de Assistência Social.

Funções do Conselho

Controlar

Recomendar

Acompanhar

Fiscalizar

Normatizar

Deliberar

Funcionamento

Os Conselhos de Assistência Social devem ser

dotados de capacidade técnica e de capacitação

para o exercício de suas competências.

Controle Social no Financiamento

O controle se realiza face à finalidade de aplicação, ou seja,

se os recursos estão sendo aplicados de acordo com a

finalidade prevista e com os planos de assistência social;

Com a definição dos direitos a acesso a serviços

assistenciais, o controle social deverá ser ainda mais

fortalecido;

Com a nova PNAS e a NOB o papel dos Conselhos é

fortalecido no financiamento.

O Conselho deve atentar para a necessidade de,

anualmente, analisar a prestação de contas dos recursos

repassados pelo FNAS e manifestar-se no Demonstrativo

Sintético da Execução Físico - Financeira

Controle Social no Financiamento

SUAS Web

O SUAS Web prevê duas etapas no preenchimento do Plano de

Ação e do Demonstrativo:

• Uma pelo Gestor

• Outra pelo Conselho

Essas funções devem ser separadas e é preciso que o conselho

exerça a sua função de maneira coerente com sua avaliação

efetiva sobre as contas.

Observações

O responsável pela inserção das informações do conselho

no sistema deve ser identificado para que não se corra o

risco de qualquer pessoa, mesmo não conselheiro,

alimente o sistema como se conselheiro fosse.

A nova política de senhas vem atender esta

recomendação e os conselhos precisam ficar atentos ao

uso das senhas sob guarda dos conselheiros.

Cabe ao Conselho analisar a situação do Fundo de Assistência Social em seu município

� Se é unidade orçamentária;

� Se tem em seu orçamento a previsão de recursos dasfontes previstas em sua lei de criação;

� Se contempla todos os recursos voltados aos serviços,programas, projetos e benefícios de assistência social,sejam eles de todas as fontes;

� Como está a execução orçamentária e financeira do Fundo.

O TCU indica que:

“No parecer de avaliação do demonstrativo, a cargo do conselho,deve constar avaliação sobre:

• a análise da documentação recebida do órgão gestor daassistência social;

• a capacidade de gestão;

• a execução e a aplicação dos recursos financeiros recebidos naconta do respectivo fundo de assistência social; e

• a qualidade dos serviços prestados”.

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI Nº 12.435/2011

Apoio financeiro da União para “o aprimoramento à gestão

descentralizada dos serviços, programas, projetos e benefícios de

assistência social, por meio do Índice de Gestão Descentralizada

(IGD) do Sistema Único de Assistência Social (Suas)”. (Art. 12-A e

Portaria MDS nº 07, de 30/01/2012).

Pagamento dos profissionais que integrarem as equipes de

referência com os recursos que compõem a parcela do

cofinanciamento federal. (Art. 6º-E)

Definição do gestor dos Fundos em cada esfera de governo:

§ 1o Cabe ao órgão da Administração Pública responsável pela

coordenação da Política de Assistência Social nas 3 (três) esferas

de governo gerir o Fundo de Assistência Social, sob orientação e

controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social”. (Art.

28)

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI Nº 12.435/2011

ORIENTAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS REPASSADOS PELO FNAS ART. 6º - E DA LEI Nº 12.435/2011 E A RESOLUÇÃO Nº 32/2011 CNAS

A Resolução nº 32/2011 do CNAS dispõe que os Estados, DF e Municípiospoderão utilizar até 60% dos recursos oriundos FNAS, destinado a execuçãodas ações continuadas de AS, no pagamento dos profissionais queintegrarem as equipes de referência do SUAS.

Com os 60% dos recursos do Governo Federal pode-se pagar:

� Concursados seja pelo regime estatutário, celetista ou temporário, desde queintegrem a equipe de referência, em consonância com a Norma Operacional deRecursos Humanos do SUAS (NOB-RH/SUAS/2006) e Resolução CNAS nº 17/2011,independente da sua data de ingresso no quadro de pessoal do ente federado;

� Encargos sociais advindo do vínculo;

� Auxílio, gratificações, complementação salarial, vale transporte e vale refeição,conforme o caso.

ORIENTAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS REPASSADOS

PELO FNAS ART. 6º - E DA LEI Nº 12.435/2011 E A RESOLUÇÃO Nº

32/2011 CNAS

�OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

� O cálculo dos 60% deverá ser feito de acordo com cada nível deProteção Social (Básica e Especial), exceto os recursos do PROJOVEM(Lei nº 11.692, de 10 de junho de 2008);

� As orientações do Art. 6º-E não se aplicam aos recursos doIGDSUAS.

ÍNDICE DE GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUAS -

IGDSUAS

Os recursos do IGDSUAS devem ser utilizados para:

� O aprimoramento da gestão;

� Fortalecimento dos Conselhos de Assistência Social dos Estados,Municípios e Distrito Federal, pelo menos 3% dos recursos transferidosno exercício financeiro deverão ser gastos com atividades de apoiotécnico e operacional àqueles colegiados, observada a vedação dautilização dos recursos para pagamento de pessoal efetivo egratificações de qualquer natureza a servidor concursado de qualqueruma das esferas.

� Reformas, adaptação, adequação para acessibilidade conformeABNT, pintura, instalação elétrica e hidráulica, visando a melhoriado ambiente de atendimento;

� Aquisição de equipamentos e materiais permanentes, e de consumonecessários ao aprimoramento da gestão;

� Desenvolvimento de sistemas de informática e software que auxiliema gestão dos serviços;

� Realização de capacitações, treinamentos e apoio técnico para ostrabalhadores do SUAS;

� Realização de campanhas de divulgação e comunicação dos serviçossocioassistenciais;

Cartilha TCU - Orientação para Conselhos da à rea de AssistenciaSocial.pdf