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POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PNAS RESOLUÇÃO CNAS 145/2004 PRINCÍPIOS, DIRETRIZES, OBJETIVOS E AÇÕES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOB-SUAS RESOLUÇÃO CNAS Nº 130/2005 ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DA POLÍTICA NO CAMPO DA PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRA,

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Page 1: POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PNAS RESOLUÇÃO CNAS Nº 145/2004 PRINCÍPIOS, DIRETRIZES, OBJETIVOS E AÇÕES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL SISTEMA ÚNICO DE

POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA

SOCIAL

PNAS

RESOLUÇÃO CNAS Nº 145/2004

PRINCÍPIOS, DIRETRIZES, OBJETIVOS E AÇÕES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

SISTEMA ÚNICO DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL

NOB-SUAS

RESOLUÇÃO CNAS Nº 130/2005

ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DA POLÍTICA NO CAMPO DA PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRA,

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O QUE É UMA NORMA O QUE É UMA NORMA OPERACIONAL BÁSICA?OPERACIONAL BÁSICA?

Instrumento normatizador, que expressa Instrumento normatizador, que expressa pactuações que resultam de efetiva negociação pactuações que resultam de efetiva negociação entre as esferas de governo para assumir a co-entre as esferas de governo para assumir a co-responsabilidade em relação à gestão da responsabilidade em relação à gestão da Assistência Social. Isso inclui a definição de Assistência Social. Isso inclui a definição de mecanismos e critérios transparentes de partilha mecanismos e critérios transparentes de partilha e transferência de recursos do FNAS para os e transferência de recursos do FNAS para os Fundos Estaduais, do Distrito Federal e Fundos Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de Assistência Social.Municipais de Assistência Social.

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ATENÇÃO!!!ATENÇÃO!!!

A regulamentação da assistência social na NOB A regulamentação da assistência social na NOB define as competências das três esferas de governo define as competências das três esferas de governo e determina a implementação da política como e determina a implementação da política como tarefa compartilhada entre os entes federadostarefa compartilhada entre os entes federados. .

As esferas de governoAs esferas de governo são União, estados são União, estados municípios e o Distrito Federal.municípios e o Distrito Federal.

Os entes federados, são considerados Os entes federados, são considerados autônomos , mas mantém relação hierárquica, autônomos , mas mantém relação hierárquica, sem subordinaçãosem subordinação..

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CONTEXTO E HISTÓRIA DA CONTEXTO E HISTÓRIA DA NOB SUAS – 2005NOB SUAS – 2005

Em 1990, a primeira redação da LOAS- Lei Orgânica da Em 1990, a primeira redação da LOAS- Lei Orgânica da Assistência Social, apresentada pela Câmara Federal foi Assistência Social, apresentada pela Câmara Federal foi vetada. vetada.

Em 1993, foi aprovada a LOAS- Lei Orgânica da Assistência Em 1993, foi aprovada a LOAS- Lei Orgânica da Assistência Social ( início do processo de construção da gestão pública e Social ( início do processo de construção da gestão pública e participativa da assistência social enquanto política pública.participativa da assistência social enquanto política pública.

Entre 1993 e 2003 , foram aprovadas o primeiro texto da Entre 1993 e 2003 , foram aprovadas o primeiro texto da PNAS de 1998 e as Normas operacionais Básicas – NOB/97 e PNAS de 1998 e as Normas operacionais Básicas – NOB/97 e NOB/98NOB/98

Os repasses de recursos foram condicionados ao tripé: Os repasses de recursos foram condicionados ao tripé: Conselho, Plano e Fundo. Conselho, Plano e Fundo. Faltou clarear as Faltou clarear as responsabilidades de cada ente federativo com a provisão responsabilidades de cada ente federativo com a provisão da proteção social de assistência social.da proteção social de assistência social.

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Em dezembro de 2003, a IV Conferencia Em dezembro de 2003, a IV Conferencia Nacional de Assistência Social, denominada Nacional de Assistência Social, denominada LOAS 10LOAS 10 , em comemoração aos 10 anos da , em comemoração aos 10 anos da LOAS, consagrou diretrizes para a política de LOAS, consagrou diretrizes para a política de assistência social, como direito do cidadão e assistência social, como direito do cidadão e dever do Estado, através de um Sistema Único.dever do Estado, através de um Sistema Único.

Em 2004 foi aprovada a nova PNAS- política Em 2004 foi aprovada a nova PNAS- política Nacional de Assistência Social, que institui o Nacional de Assistência Social, que institui o SUAS- Sistema Único de Assistência Social.SUAS- Sistema Único de Assistência Social.

A NOB/ 2005 estabelece as bases da A NOB/ 2005 estabelece as bases da realização do SUASrealização do SUAS

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SumárioSumárioRESOLUÇÃORESOLUÇÃOAPRESENTAÇÃOAPRESENTAÇÃO1. JUSTIFICATIVA DA NORMA OPERACIONAL BÁSICA 1. JUSTIFICATIVA DA NORMA OPERACIONAL BÁSICA

DO SUASDO SUAS1.1 Caráter da Norma Operacional Básica – NOB /SUAS1.1 Caráter da Norma Operacional Básica – NOB /SUASa) Caráter do Sistema Único de Assistência Social – SUASa) Caráter do Sistema Único de Assistência Social – SUASb) Funções da Política Pública de Assistência Social para b) Funções da Política Pública de Assistência Social para

extensão da Proteção extensão da Proteção Social brasileiraSocial brasileiraI. Proteção SocialI. Proteção SocialII. Defesa Social e InstitucionalII. Defesa Social e InstitucionalIII. Vigilância socioassistencialIII. Vigilância socioassistencial

c) Rede socioassistencialc) Rede socioassistenciald) Gestão compartilhada dos serviçosd) Gestão compartilhada dos serviços

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SumárioSumário2. 2. TIPOS E NÍVEIS DE GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE TIPOS E NÍVEIS DE GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL – SUASASSISTÊNCIA SOCIAL – SUAS2.1 Gestão dos Municípios2.1 Gestão dos Municípios

I. Gestão InicialI. Gestão InicialII. Gestão BásicaII. Gestão BásicaIII. Gestão PlenaIII. Gestão PlenaIV. Municípios não-habilitadosIV. Municípios não-habilitados

2.2 Gestão do Distrito Federal2.2 Gestão do Distrito Federal2.3 Gestão dos Estados2.3 Gestão dos Estados2.4 Gestão da União2.4 Gestão da União2.5 Condições de Habilitação e Desabilitação dos Municípios2.5 Condições de Habilitação e Desabilitação dos Municípios

I. Da HabilitaçãoI. Da HabilitaçãoII. Da DesabilitaçãoII. Da Desabilitação

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SumárioSumário3. 3. INSTRUMENTOS DE GESTÃOINSTRUMENTOS DE GESTÃO

3.1 Plano de Assistência Social3.1 Plano de Assistência Social3.2 Orçamento da Assistência Social3.2 Orçamento da Assistência Social3.3 Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação3.3 Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação3.4 Relatório Anual de Gestão3.4 Relatório Anual de Gestão

4. 4. INSTÂNCIAS DE ARTICULAÇÃO, PACTUAÇÃO E INSTÂNCIAS DE ARTICULAÇÃO, PACTUAÇÃO E DELIBERAÇÃODELIBERAÇÃO

4.1 Articulação4.1 Articulação4.2 Pactuação4.2 Pactuação4.3 Deliberação4.3 Deliberação

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SumárioSumário55. FINANCIAMENTO. FINANCIAMENTO

5.1 Gestão Financeira5.1 Gestão Financeira5.2 Sistema como referência5.2 Sistema como referência5.3 Condições gerais para transferência de recursos federais5.3 Condições gerais para transferência de recursos federais5.4 Mecanismos de Transferência5.4 Mecanismos de Transferência5.5 Critérios de Partilha e Transferência de Recursos5.5 Critérios de Partilha e Transferência de Recursos

I. Critérios de PartilhaI. Critérios de PartilhaII. Critérios de TransferênciaII. Critérios de Transferência

5.6 O Co-financiamento no SUAS5.6 O Co-financiamento no SUAS

6. 6. REGRAS DE TRANSIÇÃOREGRAS DE TRANSIÇÃO6.1 Metodologia para a partilha e o co-financiamento federal em 20056.1 Metodologia para a partilha e o co-financiamento federal em 20057. 7. ANEXOSANEXOS8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E DOCUMENTAIS8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E DOCUMENTAIS

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Caráter da Norma Operacional Básica – NOB /SUASCaráter da Norma Operacional Básica – NOB /SUAS

SUAS:SUAS: modelo de gestão para todo território modelo de gestão para todo território nacional, que nacional, que integra os três entes federativos integra os três entes federativos e objetiva e objetiva consolidar um sistema consolidar um sistema descentralizado e participativodescentralizado e participativo, instituído pela , instituído pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei nº 8.742, de 07 de Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993.dezembro de 1993.

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Regime geral próprio de gestão da PNASRegime geral próprio de gestão da PNAS

exigência de unidade de concepção e ação integrada entre os exigência de unidade de concepção e ação integrada entre os três entes federativos três entes federativos

exigência de ação integrada com a sociedade civil, por meio de exigência de ação integrada com a sociedade civil, por meio de suas organizações sem fins lucrativos, nominadas em lei como suas organizações sem fins lucrativos, nominadas em lei como entidades de Assistência Social;entidades de Assistência Social;

articulação e integração com as demais políticas sociais e articulação e integração com as demais políticas sociais e econômicas;econômicas;

compromisso com o desenvolvimento humano e social do país e compromisso com o desenvolvimento humano e social do país e pela partilha de ações intersetoriais governamentais, para pela partilha de ações intersetoriais governamentais, para enfrentar e superar a pobreza, as desigualdades sociais, enfrentar e superar a pobreza, as desigualdades sociais, econômicas e as disparidades regionais e locais econômicas e as disparidades regionais e locais

caráter não-contributivo da proteção social de Assistência Social caráter não-contributivo da proteção social de Assistência Social ao compor, com a saúde e a previdência social, o sistema ao compor, com a saúde e a previdência social, o sistema brasileiro de Seguridade Social.brasileiro de Seguridade Social.

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Matricialidade Sociofamiliar

Alcance de direitos Alcance de direitos socioassistenciais socioassistenciais pelos usuários;pelos usuários;

precedência da precedência da gestão pública da

gestão pública da políticapolítica

EIXOS ESTRUTURANTES DO SUAS

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Princípios organizativos do SUASPrincípios organizativos do SUAS direção da universalidade do sistema por meio de: direção da universalidade do sistema por meio de:

fixação de níveis básicos de cobertura; fixação de níveis básicos de cobertura; garantia de acesso aos direitos socioassistenciais a todos os que deles garantia de acesso aos direitos socioassistenciais a todos os que deles

necessitarem; necessitarem; articulação de cobertura com as demais políticas sociais e econômicas, em articulação de cobertura com as demais políticas sociais e econômicas, em

especial as de Seguridade Social.especial as de Seguridade Social.

descentralização político-administrativadescentralização político-administrativa com competências específicas e com competências específicas e comando únicocomando único em cada esfera de governo; em cada esfera de governo;

integração de objetivos, ações, serviços, benefícios, programas e projetos em integração de objetivos, ações, serviços, benefícios, programas e projetos em rede hierarquizada e territorializadarede hierarquizada e territorializada, pela complexidade dos serviços e em , pela complexidade dos serviços e em parceria com organizações e entidades de Assistência Social;parceria com organizações e entidades de Assistência Social;

referenciado por normas operacionais básicas que referenciado por normas operacionais básicas que estabeleçam padrões de estabeleçam padrões de desempenho, padrões de qualidade e referencial técnico-operativodesempenho, padrões de qualidade e referencial técnico-operativo;;

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Sistema ascendente de planejamentoSistema ascendente de planejamento através de planos através de planos municipais, estaduais e federal de Assistência Social;municipais, estaduais e federal de Assistência Social;

Presença de espaços institucionais de defesa socioassistencialPresença de espaços institucionais de defesa socioassistencial para acolhida de manifestação de interesses dos usuários, para acolhida de manifestação de interesses dos usuários, ações de preservação de seus direitos e adoção de medidas e ações de preservação de seus direitos e adoção de medidas e procedimentos nos casos de violação aos direitos procedimentos nos casos de violação aos direitos socioassistenciais pela rede de serviços e atenções;socioassistenciais pela rede de serviços e atenções;

Sistema de Sistema de regulação social das atividades públicas e privadasregulação social das atividades públicas e privadas Sistema de gestão orçamentária para sustentação da política de Sistema de gestão orçamentária para sustentação da política de

Assistência Social através do Orçamento Público,Assistência Social através do Orçamento Público, constituído constituído de forma participativa, com provisão do custeio da rede de forma participativa, com provisão do custeio da rede socioassistencial para cada esfera de governo, a partir do socioassistencial para cada esfera de governo, a partir do cálculo dos custos dos serviços socioassistenciais por cálculo dos custos dos serviços socioassistenciais por elemento de despesa, necessário: elemento de despesa, necessário:

Transparência de prestação de contasTransparência de prestação de contas

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••Mecanismos de transferência direta do fundo; Mecanismos de transferência direta do fundo; ••Princípio de relação entre entes federativos, e clara Princípio de relação entre entes federativos, e clara

definição de fontes de financiamento.definição de fontes de financiamento. ••Sistema de gestão de relações interinstitucionais, Sistema de gestão de relações interinstitucionais,

intersecretariais, intermunicipais, metropolitanas, intersecretariais, intermunicipais, metropolitanas, através de ações complementares, protocolos, através de ações complementares, protocolos, convênios, fóruns de gestão, mecanismos de convênios, fóruns de gestão, mecanismos de responsabilidade social, intercâmbio de práticas e de responsabilidade social, intercâmbio de práticas e de recursos;recursos;

••Sistema democrático e participativo de gestão e de Sistema democrático e participativo de gestão e de controle social através dos Conselhos e das controle social através dos Conselhos e das Conferências de Assistência Social Conferências de Assistência Social realizadas a cada realizadas a cada biêniobiênio organizadas e sustentadas pela respectiva organizadas e sustentadas pela respectiva esfera de governo esfera de governo

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Sistema de gestão de pessoasSistema de gestão de pessoas por meio, entre outros, da por meio, entre outros, da contínua capacitação de gestores e dos agentes operadores das contínua capacitação de gestores e dos agentes operadores das ações de Assistência Social;ações de Assistência Social;

ArticulaçãoArticulação interinstitucional entre competências e ações com interinstitucional entre competências e ações com os demais sistemas de defesa de direitos humanosos demais sistemas de defesa de direitos humanos

ArticulaçãoArticulação intersetorial de competências e ações entre o intersetorial de competências e ações entre o SUAS e o Sistema Único de Saúde – SUSSUAS e o Sistema Único de Saúde – SUS

ArticulaçãoArticulação intersetorial de competências e ações entre o intersetorial de competências e ações entre o SUAS e o Sistema Nacional de Previdência SocialSUAS e o Sistema Nacional de Previdência Social

ArticulaçãoArticulação interinstitucional de competências e ações interinstitucional de competências e ações complementares com o Sistema Nacional e Estadual de Justiça complementares com o Sistema Nacional e Estadual de Justiça - aplicação de medidas socioeducativas em meio aberto para - aplicação de medidas socioeducativas em meio aberto para adolescentesadolescentes

Articulação Articulação intersetorial de competências e ações entre o intersetorial de competências e ações entre o SUAS e o Sistema Educacional SUAS e o Sistema Educacional

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NOB/ SUASNOB/ SUAS

Funções da Política Pública de Assistência Social para extensão da

Proteção Social brasileira

I. Proteção Social

II. Defesa Social e Institucional

III. Vigilância socioassistencial

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PROTEÇÃO SOCIAL

A proteção social de Assistência Social consiste no conjunto de ações, cuidados, atenções, benefícios e auxílios ofertados pelo SUAS para redução e prevenção do impacto das vicissitudes sociais e naturais ao ciclo da vida, à dignidade humana e à família como núcleo básico de sustentação afetiva, biológica e relacional.

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PRINCÍPIOS:

• a matricialidade sociofamiliar;• territorialização;.•proteção pró ativa•integração à seguridade social;•integração as políticas sociais e econômicas .

GARANTIAS

•a segurança de acolhida;• a segurança social de renda; •segurannça do convívio ou vivência familiar, comunitária e social; • segurança do desenvolvimento da autonomia individual, familiar e social; • segurança de sobrevivência a riscos circunstanciais.

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SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUASSOCIAL - SUAS

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VULNERABILIDADE SOCIAL

Vulnerabilidade social apresenta-se como uma baixa capacidade material,simbólica e comportamental de famílias e pessoas para enfrentar e superar osdesafios com os quais se defrontam, dificultando o acesso à estrutura deoportunidades sociais, econômicas e culturais que provêm do Estado, domercado e da Sociedade.

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REFERE-SE A UMA DIVERSIDADE DE “SITUAÇÕES DE RISCO".

Redução da capacidade pessoal / Desvantagem* Ciclo de vida (Criança 0 a 06 e 7 a 11; Adolescente 12 a 17; Idoso);* Deficiência (auditiva, física, mental, visual e múltiplas);* Perda ou fragilidade de vínculos de afetividade /relacionais; de pertencimentoe sociabilidade;

Abandonos, violências, discriminações, conflitos com a lei ( adolescentes)

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O Trabalho com famílias na Política de O Trabalho com famílias na Política de Assistência SocialAssistência Social

Os serviços, programas, projetos e benefícios

tem como foco prioritário a atenção às foco prioritário a atenção às

famíliasfamílias, seus membros e indivíduos e o

território como base de organização, que

passam a ser definidos pelas funções que

desempenham, de proteção social básica ou de

proteção social especial.

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ASSISTÊNCIA SOCIAL E ASSISTÊNCIA SOCIAL E AS PROTEÇÕES AFIANÇADASAS PROTEÇÕES AFIANÇADAS

Proteção Social BásicaProteção Social Básica - visa prevenir situações de - visa prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários;comunitários;

Proteção Social EspecialProteção Social Especial – visa proteger famílias e – visa proteger famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social e expostos à ocorrência de violação de pessoal e social e expostos à ocorrência de violação de direitos. direitos. Divide-se em proteção social especial de Divide-se em proteção social especial de médiamédia e e altaalta complexidadecomplexidade..

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OFERTA DO SUAS/BHOFERTA DO SUAS/BH

PSB

PSE

Média

PSE

Alta

Referência

Contra-Referência

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PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Serviço de Proteção e

Atendimento Integral à

Família (PAIF

Serviço de Convivencia e

Fortalecimento de Vinculos

Serviço de Proteção Social

Basica no Domícilio

Território: Famílias

referenciadas

CRAS

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Serviço Especializado

Em Abordagem Social

Serviço de Proteção e

Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos

(PAEFI)

Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Sócioeducativa de LA e PSC

CREAS

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“SERVIÇO DE ACOLHIMENTO

EM REPÚBLICAS”

• Para jovens

• Para adultos em processo de saída das ruas

• para idosos

“ SERVIÇO DE ACOLHIMENTO

INSTITUCIONAL”

• crianças e adolescentes

• adultos e famílias

• mulheres em situação de violência

• Jovens e adultos com deficiência

• idosos

SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL ALTA COMPLEXIDADE

“SERVIÇO DE ACOLHIMENTO EM FAMÍLIA ACOLHEDORA”

“SERVIÇO DE PROTEÇÃO EM SITUAÇÃO DE CALAMIDADES PÚBLICAS E DE EMERGÊNCIAS”

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DEFESA SOCIAL E INSTITUCIONAL

•Garantia de acesso aos direitos com ouvidorias, centros de defesa centros de apoio sócio jurídico, conselhos de direitos, etc

•O cidadão e afmília não são objeto de intervenção e sim sujeitos, protagonistas•Sustentar a auto organização do cidadão e da família

•O SUAS realiza a garantia de proteção social ativa, isto é, não submete o usuário ao princípio de tutela, mas à conquista de condições de autonomia, resiliência e sustentabilidade, protagonismo, acesso a oportunidades, capacitações, serviços, condições de convívio e socialização, de acordo com sua capacidade, dignidade e projeto pessoal e social.

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VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL

•Produzir, sistematizar informações, constuir indicadores e índices territorializados das situações de vulnerabilidade e risco pessoal e social ;• Identificar pessoas com redução da capacidade pessoal, com deficiência ou em abandono;Identificar a incidência de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos vítimas de formas de exploração, de violência, de maus tratos e de ameaças; •Identificar a incidência de vítimas de apartação social, que lhes impossibilite sua autonomia e integridade, fragilizando sua existência;•Exercer vigilância sobre os padrões de serviços de Assistência Social, em especial aqueles que operam na forma de albergues, abrigos, residências, semi-residências, moradias provisórias para os diversos segmentos etários

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Rede SocioassistencialRede Socioassistencial

ServiçosServiços ProgramasProgramas ProjetosProjetos Benefícios:Benefícios:

- Benefício de Prestação Continuada:- Benefício de Prestação Continuada:

-Benefícios Eventuais: -Benefícios Eventuais:

- Transferência de Renda: - Transferência de Renda:

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Gestão compartilhada de serviçosGestão compartilhada de serviços

Importância de fortalecer a articulação e a cooperação Importância de fortalecer a articulação e a cooperação das esferas de governo no âmbito do espaço sub-das esferas de governo no âmbito do espaço sub-regional o princípio da Cooperação federativa pode regional o princípio da Cooperação federativa pode ser efetivado de diversas formas por meio de leis ou ser efetivado de diversas formas por meio de leis ou convênios de cooperação e consórcios. convênios de cooperação e consórcios.

Princípio da subsidiariedade: pressupõe que as Princípio da subsidiariedade: pressupõe que as instâncias federativas mais amplas não devem realizar instâncias federativas mais amplas não devem realizar aquilo que pode ser exercido por instâncias aquilo que pode ser exercido por instâncias federativas locais. federativas locais.

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Tipos e Níveis de Gestão do SUASTipos e Níveis de Gestão do SUAS

O Sistema Único de Assistência Social O Sistema Único de Assistência Social comporta quatro tipos de gestão: da União, comporta quatro tipos de gestão: da União, do Distrito Federal, dos estados e dos do Distrito Federal, dos estados e dos municípiosmunicípios. .

No caso da gestão municipal, são possíveis No caso da gestão municipal, são possíveis três níveis de habilitação ao SUAStrês níveis de habilitação ao SUAS

•• Inicial, Inicial, •• Básica Básica •• Plena. Plena.

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Gestão InicialGestão Inicial

Requisitos da Gestão InicialRequisitos da Gestão Inicial

atender aos requisitos previstos no art. 30 da atender aos requisitos previstos no art. 30 da LOAS - Conselho, Plano e Fundo LOAS - Conselho, Plano e Fundo

alocar e executar recursos financeiros próprios alocar e executar recursos financeiros próprios no Fundo de Assistência Social para as ações no Fundo de Assistência Social para as ações de Proteção Social Básica.de Proteção Social Básica.

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Gestão InicialGestão InicialResponsabilidades da Gestão Inicial:Responsabilidades da Gestão Inicial:

••Municiar e manter atualizadas as bases de dados da REDE Municiar e manter atualizadas as bases de dados da REDE SUAS- Sistema Nacional de Informação; SUAS- Sistema Nacional de Informação;

••Inserir no Cadastro Único as famílias conforme critérios do Inserir no Cadastro Único as famílias conforme critérios do Programa Bolsa Família; Programa Bolsa Família;

••Preencher o plano de ação no sistema SUAS-WEB e Preencher o plano de ação no sistema SUAS-WEB e apresentar o relatório de gestão como forma de prestação de apresentar o relatório de gestão como forma de prestação de contas. contas.

Incentivos da Gestão Inicial Incentivos da Gestão Inicial ••Receber recursos para Erradicação do Trabalho Infantil e para Receber recursos para Erradicação do Trabalho Infantil e para

Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, Adolescentes,

••Receber o Piso Básico de Transição, Piso de Transição de Receber o Piso Básico de Transição, Piso de Transição de Média Complexidade e Piso de Alta Complexidade I, Média Complexidade e Piso de Alta Complexidade I,

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Gestão BásicaGestão Básica

ALÉM DOS PREVISTOS NA GESTÃO ALÉM DOS PREVISTOS NA GESTÃO INICIAL O MUNICÍPIO DEVE INICIAL O MUNICÍPIO DEVE ESTRUTURAR NO MÍNIMO:ESTRUTURAR NO MÍNIMO:

Pequeno porte I: 1 CRAS p/ 2500 famíliasPequeno porte I: 1 CRAS p/ 2500 famílias

Pequeno porte II: 1 CRAS p/ 3500 famíliasPequeno porte II: 1 CRAS p/ 3500 famílias

Médio porte : 2 CRAS p/ 5000 famílias cadaMédio porte : 2 CRAS p/ 5000 famílias cada

Grande porte I: 4 CRAS p/ 5000 famílias cadaGrande porte I: 4 CRAS p/ 5000 famílias cada

Metrópoles: 8 CRAS p/ 5000 famílias cadaMetrópoles: 8 CRAS p/ 5000 famílias cada

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Outros requisitos da Gestão BásicaOutros requisitos da Gestão Básica manter estrutura para acompanhamento dos beneficiários do manter estrutura para acompanhamento dos beneficiários do

BPC e dos Benefícios Eventuais, BPC e dos Benefícios Eventuais, com no mínimo, um com no mínimo, um assistente social.assistente social.

apresentar Plano de Inserção e Acompanhamento de apresentar Plano de Inserção e Acompanhamento de beneficiários do BPC.beneficiários do BPC.

garantir a garantir a prioridade de acessoprioridade de acesso nos serviços da proteção social nos serviços da proteção social básica,, às famílias beneficiárias do Programa de básica,, às famílias beneficiárias do Programa de Transferência de Renda,Transferência de Renda,

realizar realizar diagnósticodiagnóstico de áreas de risco e vulnerabilidade social; de áreas de risco e vulnerabilidade social; os Conselhos (CMAS, CMDCA e CT) devem estar em pleno os Conselhos (CMAS, CMDCA e CT) devem estar em pleno

funcionamento;funcionamento; ter, como responsável, na Secretaria Executiva do CMAS, ter, como responsável, na Secretaria Executiva do CMAS,

profissional de nível superiorprofissional de nível superior (nos municípios pequenos, (nos municípios pequenos, portes, poderá ser compartilhado com o órgão gestorportes, poderá ser compartilhado com o órgão gestor))

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Responsabilidades da Gestão BásicaResponsabilidades da Gestão Básica

ALÉM DOS PREVISTOS NA GESTÃO IINICIAL, O MUNICÍPIO ALÉM DOS PREVISTOS NA GESTÃO IINICIAL, O MUNICÍPIO DEVEDEVE::

Participar da gestão do BPC;Participar da gestão do BPC; Participar das ações regionais e estaduais, Instituir Participar das ações regionais e estaduais, Instituir

plano de acompanhamento, monitoramento e plano de acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações;avaliação das ações;

Identificar e reconhecer, dentre todas as entidades Identificar e reconhecer, dentre todas as entidades inscritas no CMAS, aquelas que atendem aos inscritas no CMAS, aquelas que atendem aos requisitos para o estabelecimento do vínculo SUAS;requisitos para o estabelecimento do vínculo SUAS;

Elaborar Relatório de Gestão Elaborar Relatório de Gestão

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Incentivos da Gestão Básica Incentivos da Gestão Básica ALÉM DOS PREVISTOS NA GESTÃO IINICIAL,ALÉM DOS PREVISTOS NA GESTÃO IINICIAL,

• • Receber o Piso Básico Fixo e Piso Básico de Transição, Receber o Piso Básico Fixo e Piso Básico de Transição, • • Receber os recursos já repassados pela série histórica na Receber os recursos já repassados pela série histórica na

média e alta complexidade, transformados em Piso de média e alta complexidade, transformados em Piso de Transição da Média Complexidade e o Piso de Alta Transição da Média Complexidade e o Piso de Alta Complexidade I;Complexidade I;

• • Proceder à habilitação de pessoas idosas e pessoas com Proceder à habilitação de pessoas idosas e pessoas com deficiência, candidatas ao benefício, e encaminhamento deficiência, candidatas ao benefício, e encaminhamento em seguida ao INSS;em seguida ao INSS;

• • Receber recursos do Fundo Nacional da Assistência Social Receber recursos do Fundo Nacional da Assistência Social para as ações de revisão do BPC;para as ações de revisão do BPC;

• • Participar de programas de capacitação de gestores, Participar de programas de capacitação de gestores, profissionais, conselheiros e da rede prestadora de serviços profissionais, conselheiros e da rede prestadora de serviços promovidos pelo Estado e pela Uniãopromovidos pelo Estado e pela União

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Gestão PlenaGestão Plena

REQUISITOS EXTRASREQUISITOS EXTRAS

Cumprir Cumprir pactos de resultadospactos de resultados, com base em indicadores sociais , com base em indicadores sociais comuns previamente estabelecidos;comuns previamente estabelecidos;

Instalar e coordenar o Instalar e coordenar o sistema municipal de monitoramento e sistema municipal de monitoramento e avaliaçãoavaliação das ações da assistência social em articulação com o sistema das ações da assistência social em articulação com o sistema estadual, validado pelo sistema federal; estadual, validado pelo sistema federal;

Declarar Declarar capacidade instalada na proteção social especial de alta capacidade instalada na proteção social especial de alta complexidadecomplexidade, a ser co-financiada pela União e Estados, , a ser co-financiada pela União e Estados,

Que o Que o gestor do fundo seja nomeado e lotado na Secretaria Municipal gestor do fundo seja nomeado e lotado na Secretaria Municipal de Assistência Social ou congênere; de Assistência Social ou congênere;

Elaborar e executar a Elaborar e executar a política de recursos humanospolítica de recursos humanos, com a , com a implantação de carreira para os servidores públicos que atuem na implantação de carreira para os servidores públicos que atuem na área da assistência social.área da assistência social.

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Responsabilidades extrasResponsabilidades extras Ampliar o atendimento atual dos Ampliar o atendimento atual dos CREAS; CREAS; Executar programas e, ou, projetos de Executar programas e, ou, projetos de

promoção da promoção da inclusão produtiva; inclusão produtiva; Implantar em consonância com a União e Implantar em consonância com a União e

estados estados programas de capacitação; programas de capacitação; Prestar os serviços de proteção social Prestar os serviços de proteção social

especialespecial. No caso de municípios de pequeno . No caso de municípios de pequeno e de médio porte, os serviços poderão ser e de médio porte, os serviços poderão ser ofertados de forma regionalizada;ofertados de forma regionalizada;

Estabelecer pacto de resultados com a rede Estabelecer pacto de resultados com a rede prestadora de serviços prestadora de serviços

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Incentivos extras da Gestão Incentivos extras da Gestão Plena Plena

Receber os Pisos de Proteção Social Receber os Pisos de Proteção Social estabelecidos nesta norma; estabelecidos nesta norma;

Participar da partilha dos recursos relativos aos Participar da partilha dos recursos relativos aos Programas e Projetos voltados a Promoção da Programas e Projetos voltados a Promoção da Inclusão Produtiva; Inclusão Produtiva;

Celebrar ajuste diretamente com a União para Celebrar ajuste diretamente com a União para as ações pertinentes à revisão do BPC; as ações pertinentes à revisão do BPC;

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Gestão dos EstadosGestão dos Estados

RESPONSABILIDADES RESPONSABILIDADES Artigo 13 da LOASArtigo 13 da LOAS Organizar, coordenar e monitorar o SEASOrganizar, coordenar e monitorar o SEAS Coordenar revisão do BPCCoordenar revisão do BPC Estruturar a CIB ( nível superior)Estruturar a CIB ( nível superior) Estruturar o CEAS (nível superior)Estruturar o CEAS (nível superior) Co-financiar a PSBCo-financiar a PSB

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ResponsabilidadesResponsabilidades

Prestar apoio técnico aos municípiosPrestar apoio técnico aos municípios Gerir recursos dos municipios não habilitadosGerir recursos dos municipios não habilitados Acompanhar, monitorar e avaliar rede Acompanhar, monitorar e avaliar rede

conveniada de âmbito estadualconveniada de âmbito estadual Coordenar, regular e cofinanciar a PSE Coordenar, regular e cofinanciar a PSE

pactuadapactuada Alimentar rede SUASAlimentar rede SUAS Promover implantação e co-financiar Promover implantação e co-financiar

consórcios regionaisconsórcios regionais

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ResponsabilidadesResponsabilidades

Realizar diagnósticosRealizar diagnósticos Elaborar e executar de forma gradual PRHElaborar e executar de forma gradual PRH Propor e co-financiar projetos deinclusão produtivaPropor e co-financiar projetos deinclusão produtiva Coordenar, e executar programa de capacitaçãoCoordenar, e executar programa de capacitação Identificar e reconhecer entidades inscritas no CEASIdentificar e reconhecer entidades inscritas no CEAS Definir parametros de custeio de PSB e PSEDefinir parametros de custeio de PSB e PSE Co- financiar o pagamento dos benefícios eventuaisCo- financiar o pagamento dos benefícios eventuais Preencher plano de ação no SUAS web e apresentar Preencher plano de ação no SUAS web e apresentar

relatórios de gestão dos municípios não habilitadosrelatórios de gestão dos municípios não habilitados

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INCENTIVOSINCENTIVOS

Receber recursos da União para Referência Regional Receber recursos da União para Referência Regional de média e, ou, de alta complexidade; para projetos de média e, ou, de alta complexidade; para projetos de inclusão produtiva regional; para fortalecimento de inclusão produtiva regional; para fortalecimento da capacidade de gestão , coordenação e execução de da capacidade de gestão , coordenação e execução de programas de capacitação , para implantação do programas de capacitação , para implantação do SEAS e para instalação e operação do SEIMA; SEAS e para instalação e operação do SEIMA;

••Participar de programas de capacitação de gestores, Participar de programas de capacitação de gestores, profissionais, conselheiros e da rede prestadora de profissionais, conselheiros e da rede prestadora de serviços promovidos pela União. serviços promovidos pela União.

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REQUISITOSREQUISITOS

Atender aos requisitos previstos no artigo 30Atender aos requisitos previstos no artigo 30 Alocar e executar recursos financeiros Alocar e executar recursos financeiros

próprios no FEASpróprios no FEAS Elaborar Relatório Anual do cumprimento do Elaborar Relatório Anual do cumprimento do

Plano Estadual de Assistência SocialPlano Estadual de Assistência Social Comprovar capacidade de gestão Comprovar capacidade de gestão Celebrar pactos de aprimoramento da gestão, Celebrar pactos de aprimoramento da gestão,

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Gestão da UniãoGestão da União

São responsabilidades da UniãoSão responsabilidades da União Coordenar formulação e a implementação da Coordenar formulação e a implementação da

PNAS e do SUAS no território nacional PNAS e do SUAS no território nacional Apoiar técnica e financeiramente os Estados, Apoiar técnica e financeiramente os Estados,

DF e municípios.DF e municípios. Coordenar a gestão do BPCCoordenar a gestão do BPC Gerir o FNASGerir o FNAS Coordenar a politica nacional do idosoCoordenar a politica nacional do idoso

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Condições e processo de habilitação Condições e processo de habilitação dos Municípiosdos Municípios

Ter os documentos comprobatórios exigíveis Ter os documentos comprobatórios exigíveis para cada nível de gestãopara cada nível de gestão

Encaminhar os documentos à Secretaria de Encaminhar os documentos à Secretaria de Estado de Assistência SocialEstado de Assistência Social

Análise pela Secretaria Estadual e aprovação Análise pela Secretaria Estadual e aprovação na CIBna CIB

Publicação no Diario oficial do Estado Publicação no Diario oficial do Estado Encaminhamento da publicação para a CITEncaminhamento da publicação para a CIT

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Da desabilitaçãoDa desabilitaçãoCabe à CIB, pactuar pela desabilitação dos Cabe à CIB, pactuar pela desabilitação dos municípiosmunicípios..

A desabilitação poderá ser solicitada,, pela própria Secretaria Municipal, pelo A desabilitação poderá ser solicitada,, pela própria Secretaria Municipal, pelo Conselho Municipal, pela Secretaria de Estado, pelo Conselho Estadual de Conselho Municipal, pela Secretaria de Estado, pelo Conselho Estadual de Assistência Social ou pelo Gestor Federal, desde que comunique ao Gestor Assistência Social ou pelo Gestor Federal, desde que comunique ao Gestor Estadual anteriormente. Estadual anteriormente.

A CIB poderá, também, decidir pela desabilitação de um município, quando ficar A CIB poderá, também, decidir pela desabilitação de um município, quando ficar constatado o não cumprimento das responsabilidades e requisitos referentes .constatado o não cumprimento das responsabilidades e requisitos referentes .

A desabilitação, que pode ser total ou de um para outro nível,A desabilitação, que pode ser total ou de um para outro nível, deve prever a deve prever a comunicação, ao município, da abertura do processo de desabilitação e a comunicação, ao município, da abertura do processo de desabilitação e a elaboração da defesa pelo município;elaboração da defesa pelo município;

As instâncias de recursos, caso haja divergências em relação a desabilitação, serão, As instâncias de recursos, caso haja divergências em relação a desabilitação, serão, pela ordem, o Conselho Estadual de Assistência Social, a CIT e o CNAS.pela ordem, o Conselho Estadual de Assistência Social, a CIT e o CNAS.

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INSTRUMENTOS DE GESTÃOINSTRUMENTOS DE GESTÃO

Plano de Assistência SocialPlano de Assistência Social O orçamento da Assistência SocialO orçamento da Assistência Social Gestão da Informação, Monitoramento e Gestão da Informação, Monitoramento e

AvaliaçãoAvaliação Relatório Anual de GestãoRelatório Anual de Gestão

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INSTÂNCIAS DE ARTICULAÇÃO, INSTÂNCIAS DE ARTICULAÇÃO, PACTUAÇÃO E DELIBERAÇÃOPACTUAÇÃO E DELIBERAÇÃO

Articulação: EArticulação: Espaços de participação aberta, com função spaços de participação aberta, com função propositiva em todas as esferas constituídos por propositiva em todas as esferas constituídos por organizações governamentais e não-governamentais: organizações governamentais e não-governamentais: união de conselhos; fóruns estaduais, regionais ou união de conselhos; fóruns estaduais, regionais ou municipais e associações comunitáriasmunicipais e associações comunitárias

Pactuação:Pactuação:Entende-se por pactuação, as negociações Entende-se por pactuação, as negociações estabelecidas na CIB e CIT,, no que tange à estabelecidas na CIB e CIT,, no que tange à operacionalização da política, não pressupondo operacionalização da política, não pressupondo processo de votação nem tão-pouco de processo de votação nem tão-pouco de deliberação.deliberação.

Deliberação: Deliberação: Conselhos e Conferêncais nacionais, Conselhos e Conferêncais nacionais, estaduais e municipaisestaduais e municipais

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Comissão Intergestores Bipartite (CIB):

3 (três) representantes dos estados indicados pelo gestor estadual de Assistência Social;

6 gestores municipais indicados pelo Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social, sendo

02 (dois) representantes de municípios de pequeno porte I;01 (um) representante de municípios pequeno de porte II; 01 (um) representante de municípios de médio porte ; 01 (um) representante de municípios de grande porte; 01 (um) representante da capital.

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Comissão Intergestores Tripartite (CIT)

A CIT é um espaço de articulação entre os gestores (federal, estaduais e municipais), É a instância de expressão das demandas dos gestores da Assistência Social nas três esferas de governo e é organizada no âmbito federal com a seguinte composição:

5 (cinco) membros representando a União, indicados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e seus respectivos suplentes;5 (cinco) membros representando os estados e o Distrito Federal, indicados pelo FONSEAS e seus respectivos suplentes;5 (cinco) membros representando os municípios, indicados pelo CONGEMAS e seus respectivos suplentes.

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Instâncias da Política de Assistência Instâncias da Política de Assistência SocialSocial

REDE DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS:Serviços de Proteção Social Básica e Especial (Governamental e Não Governamental)

FMASFundo Municipalde Assistência

Social

CMASConselho

Municipal de Assistência Social

Governo MunicipalSecretaria Municipal

Adjunta de Assistência Social

CIB

Comissão Intergestora

Bipartite

FEASFundo Estadual de Assistência Social

CEASConselho Estadual

de Assistência Social

Governo EstadualSEDESE

CIT

Comissão Intergestora

Tripartite

FNAS

Fundo Nacional de Assistência Social

CNASConselho Nacional

de Assistência Social

Governo FederalMinistério de

Desenvolvimento Social e Combate à

Fome

QUEM PACTUAQUEM PACTUAQUEM FINANCIAQUEM FINANCIAQUEM DELIBERAQUEM DELIBERAQUEM EXECUTAQUEM EXECUTA

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O financiamento da O financiamento da Assistência SocialAssistência Social

Gestão financeira - Gestão financeira - Fundos de Assistência SocialFundos de Assistência Social Sistema como referência - Gestão compartilhada e co-Sistema como referência - Gestão compartilhada e co-

financiamentofinanciamento Condições gerais para as transferências de recursos - Condições gerais para as transferências de recursos -

Pactuações quanto às competências, responsabilidades e Pactuações quanto às competências, responsabilidades e condicionalidades em relação ao co-financiamento;condicionalidades em relação ao co-financiamento;

Mecanismos de transferência- Regularidade dos repasses de Mecanismos de transferência- Regularidade dos repasses de forma automática, no caso dos serviços e benefícios, e forma automática, no caso dos serviços e benefícios, e conveniamento de programas e conveniamento de programas e projetos projetos

Critérios de partilha e transferência de recursosCritérios de partilha e transferência de recursos Co- financiamento do SUAS Co- financiamento do SUAS Condições de gestão dos Condições de gestão dos

municípios.municípios.

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Aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Assistência Social

no pagamento do BPC; no apoio técnico e financeiro aos serviços e

programas aprovados pelo CNAS; para atender, em conjunto com os estados, o

DF e os municípios, as ações emergenciais; emergenciais; na capacitação de recursos humanos e no

desenvolvimento de estudos e pesquisas . .

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CONDIÇÕES GERAIS PARA TRANSFERÊNCIA DE

RECURSOS FEDERAIS

No caso dos municípios, observar os níveis de gestão em que se encontrem

Mecanismos de transferênciaMecanismos de transferência Repasse automático fundo-a-fundo;Repasse automático fundo-a-fundo; Validação dos planos de ação no sistema Validação dos planos de ação no sistema

informatizado -SUAS –WEB coerente com os Planos informatizado -SUAS –WEB coerente com os Planos Estaduais ;Estaduais ;

Aprovação pelos respectivos Conselhos de Aprovação pelos respectivos Conselhos de Assistência da prestação de contas da gestão anteriorAssistência da prestação de contas da gestão anterior

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Critérios de Partilha e Transferência de Recursos

1º - equalizar; 2º - priorizar; 3º - projetar a universalização na trajetória da PNAS/2004.

PSB: leva em conta o porte populacional, a PSB: leva em conta o porte populacional, a taxa de vulnerabilidade social por Estado e o taxa de vulnerabilidade social por Estado e o cruzamento de indicadores socioterritoriais e cruzamento de indicadores socioterritoriais e de coberturade cobertura

PSE: Leva em conta a expansão do PETI. O PSE: Leva em conta a expansão do PETI. O antigo Sentinela a partir de indicadores antigo Sentinela a partir de indicadores

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Critérios de Transferência: Pisos de Proteção do SUAS

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Piso básico fixo: para atendimento à família e seus membros, no âmbito do CRAS

Pisos de proteção social básica de transição: transição: série histórica série histórica

Pisos de proteção social básica variávelvariável

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Critérios de Transferência: Pisos de Proteção do SUAS

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIALPROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL Piso de transição de média complexidade – serie Piso de transição de média complexidade – serie

histórica ( média aritimética)histórica ( média aritimética) Piso Fixo da média complexidade- CREASPiso Fixo da média complexidade- CREAS Piso de alta complexidade I-rede de acolhimento série Piso de alta complexidade I-rede de acolhimento série

histórica SAC(média aritimética)histórica SAC(média aritimética) Piso de alta complexidade II- para atendimentos a Piso de alta complexidade II- para atendimentos a

usuários expostos a violência e elevado grau de usuários expostos a violência e elevado grau de dependênciadependência

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Co- financiamentoCo- financiamento Pequeno porte I e II: protagonismo na PSB e co-Pequeno porte I e II: protagonismo na PSB e co-

financiamento em serviços regionais e consórcios da financiamento em serviços regionais e consórcios da PSEPSE

Médio porte:: protagonismo na PSB e PSE -média Médio porte:: protagonismo na PSB e PSE -média complexidade e co-financiamento em serviços complexidade e co-financiamento em serviços regionais e consórcios da PSE- altaregionais e consórcios da PSE- alta

Grande porte: protagonismo na PSB e PSE e co-Grande porte: protagonismo na PSB e PSE e co-financiamento em serviços regionais e consórcios da financiamento em serviços regionais e consórcios da PSE- altaPSE- alta

Metrópoles: protagonismo na PSB e PSE. Pode Metrópoles: protagonismo na PSB e PSE. Pode receber consórciosreceber consórcios