A ESCOLHA DOREGIME TRIBUTÁRIO E O PLANEJAMENTOESTRATÉGICO DAS

EMPRESASMATERIAL PRODUZIDO EM DEZEMBRO DE 2019

2A ESCOLHA DO REGIME TRIBUTÁRIO E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DAS EMPRESAS

Olá!Realizar um diagnóstico errado da situação da empresa, ou deixar de fazê-lo, pode comprometer o futuro e crescimento do negócio. O planejamento estra-tégico é uma importante ferramenta para o crescimento sustentável e sadio de uma empresa a curto, médio e longo prazo. Desta forma, é muito importante a presença de um profissional contábil trabalhando lado a lado com o cliente para definir os melhores caminhos a serem tomados.

A escolha do regime de tributação impacta direta-mente no resultado de um empreendimento. Mas também é necessário prever, simular e analisar ce-nários para o futuro. Este e-book irá mostrar como a escolha do regime tributário constitui uma im-portante parte do planejamento de uma empresa e como o Contador deve valorizar esta questão junto aos seus clientes.

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Neste e-book você vai:

Saber o que é planejamento estratégico e como o Contador deve participar deste processo;

Entender por que a escolha do regime tributário deve fazer parte do planejamento

estratégico de uma empresa;

Saber o que levar em conta na escolha do regime de

tributação dentro do planejamento estratégico;

Descobrir como a tecnologia pode ajudar o profissional

contábil em suas análises e

recomendações.

Vamos conferir?

Boa leitura!

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O que é Planejamento Estratégico?

O Planejamento Estratégico tem como finalidade definir os melhores cami-nhos para se alcançar as metas e os objetivos de uma empresa a curto, mé-dio e longo prazo. Em outras palavras, a empresa deve dominar sua situação atual e elaborar uma projeção de fu-turo, definindo onde ela deseja estar daqui a alguns anos, bem como o que precisa fazer para chegar lá.

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Como o Contador deve participar do planejamento estratégico?

Além da apresentação de balancetes e demonstrações contábeis, o Contador deve apresentar um caminho de soluções. Ele deve assumir a postura de um consultor comprometido com o sucesso de seus clientes e trazer propostas concretas para atingir este objetivo.

O profissional contábil deve analisar e avaliar, entre outras questões:

O perfil da empresa (como ramo de atuação, porte e público alvo);

Objetivos e metas;

Planejamento da rota financeira e tributária;

Escolha da modalidade de regime tributário;

Impacto das orientações para alcançar os melhores resultados;

Preparação para o futuro com base nas premissas definidas no planejamento

estratégico da empresa.

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3 passos para começar a análise

A falta de controle nos processos financeiros é um dos pontos que causam maiores dificuldades no crescimento das empresas. Neste cenário, é possível perceber a importância de elaborar um bom planejamento, sendo necessário:

Passo 1: conhecer a empresa

Analisando o histórico da empresa é possível identificar erros e falhas nos processos, usando o passado como experiência. É pre-ciso verificar se os resultados estão coerentes com a proposta inicial, como, por exemplo, a lucratividade, despesas e receitas. Além disso, é muito importante identificar a cultura organizacio-nal, missão, visão e valores, além de analisar os pontos fracos, fortes, as oportunidades e ameaças ao negócio.

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Passo 2: diagnosticar para obter soluções

O Contador precisa entender como funciona a operação de seu cliente para fazer o diagnóstico. Por exemplo, identificar para qual fim a mercadoria é comprada (insumo, uso e consumo, revenda, etc), saber para onde vende, de conde compra, analisar possibilidades de reduzir a tributação, entre outras questões que irão refletir na prescrição de soluções para os problemas en-frentados.

Passo 3: projetar ações para o futuro

Com os dados coletados, o Contador pode traçar a rota para alcançar os obje-tivos, apurar quais recursos serão utilizados, qual o tempo necessário e quais as formas de execução. É necessário adotar uma metodologia de ação para implementar as estratégias de acordo com a análise dos cenários.

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A escolha do melhor regime tributário é fundamental!

As ações definidas no planejamento devem estar alinhadas com o plano financeiro e tributário. Escolher o regime de tributação é uma delas, pois as empresas podem optar pelo Lucro Presumido, Lucro Real ou Simples Nacional.

Realizar a escolha equivocada faz com que os empresários paguem mais tributos ou assumam mais obrigações, uma vez que qualquer alteração de regime só pode ser realizada no início do ano. A escolha por um deles impacta no negócio de formas diferentes, já que cada regime tem suas características peculiares, suas vantagens e suas desvantagens.

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Quais são os regimes de tributação no Brasil?

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é uma forma mais simplificada de tributação, já que não leva em conta as despesas para efeitos fiscais, mas a presunção do lucro a partir da re-ceita bruta e outras receitas sujeitas à tributação. As-sim, o Lucro Presumido determina a base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social so-bre o Lucro Líquido (CSLL) das pessoas jurídicas. Podem optar por esse regime as empresas cuja recei-ta bruta total (no ano-calendário anterior) tenha sido igual e/ou inferior a R$78 milhões, sendo ideal para aquelas que têm grande margem de lucro bruto e líqui-do.

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Lucro Real

Lucro Real é o lucro contábil do período de apuração, acrescido de ajustes fiscais positivos (adições) e ne-gativos (exclusões), requeridos pela legislação fiscal. No Lucro Real, é possível haver situações de Prejuízo Fiscal, onde não haverá imposto de renda a pagar.

Esse regime é indicado para empresas que operam com prejuízo ou que têm uma margem pequena de lucro, uma vez que, quanto maior o lucro, maior será a base tributável. Estão obrigadas à apuração do Lucro Real as pessoas jurídicas cuja receita total no ano-ca-lendário anterior seja superior a R$78 milhões ou pro-porcional ao número de meses do período, quando in-ferior a 12 meses.

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Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006. Para o ingresso no Simples Nacional é necessário enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte, cumprir os requisitos pre-vistos na legislação e formalizar a opção por este regime. É menos burocrá-tico, já que une a arrecadação de tributos municipais, estaduais e federais de forma conjunta.

Considera-se Microempresa (ME) aquela que tem receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360 mil, e Empresa de Pequeno Porte (EPP) aquela cuja re-ceita bruta anual é superior a R$ 360 mil e igual e inferior a R$ 4,8 milhões.

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Como analisar a escolha do regime de tributação dentro doplanejamento estratégico da empresa

Cada regime de tributação apresenta limitações e benefícios, por isso é preciso entender o perfil da empresa para que se escolha a alternativa mais vantajosa. Este estudo deve ser permanente, pois esse perfil pode mudar à medida que o negócio cresce e o resultado aumenta.

Por exemplo, se uma empresa está enquadrada atualmente no SIMPLES Nacional, dentro do limite de receita de R$4,8 milhões, não quer dizer que nos próximos anos ela vai perma-necer neste regime. À medida que o empreendimento progride e seu desempenho financei-ro cresce, pode ser necessária a mudança de tributação para o Lucro Presumido ou para o Lucro Real.

O crescimento de uma empresa precisa estar previsto em seu planejamento estratégico. Entretanto, é fundamental que se defina quais ações serão necessárias para fazer frente a essa nova realidade, e o Contador assume papel fundamental nesse quesito, fornecendo recomendações e acompanhando seu cliente durante toda a caminhada.

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Algumas questões que o Contador consultor deve levar em conta junto ao seu cliente:

Cronograma para realização de metas e objetivos definidos no planejamento estratégico;

Previsão de receita para os próximos anos;

Previsão de aumento ou redução na margem de lucro para os próximos anos;

Simulação e análise de diferentes cenários para a escolha do melhor regime tributário;

Provisão de reservas para adequação à novas realidades fiscais/ tributárias.

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A tecnologia ajuda!

Quanto mais dados um profissional contábil tiver, mais sólida é a sua análise e orientação. É recomenda-do que o Contador utilize a tecnologia a seu favor. Fer-ramentas online como o e-Simulador, parte integrante da solução e-Auditoria, realizam simulações e auxi-liam no cálculo dos diferentes regimes de tributação de forma rápida e segura.

Ao ter acesso a mais informações, de forma ágil e sim-ples, o Contador pode apresentar um parecer mais embasado para o seu cliente. Uma entrega diferencia-da que significa valor e reconhecimento para o profis-sional e justifica seu envolvimento nas questões estra-tégicas da empresa.

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