9º encontro paulista de fundações – 2º painel: simples social – regime tributário...

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"Filantropia em tempos de crise Estratégias para a sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil"

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"Filantropia em tempos de crise –

Estratégias para a sustentabilidade das

Organizações da Sociedade Civil"

SIMPLES SOCIAL REGIME TRIBUTÁRIO SIMPLIFICADO PARA AS

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL -OSC

PROJETO DE ESTUDO PRELIMINAR

Ricardo Monello Advogado – Contador

Quem Somos

Abrangência Nacional Sede em Brasília. Agrega 37 sindicatos (Sescon e Sescap) nos Estados e no Distrito Federal.

Entidade sem Fins Lucrativos - OSC

Fundada em 26 de abril de 1991

90 segmentos econômicos definidos como de prestação de serviços

Conforme a Pesquisa Anual de Serviços , do IBGE, projetada para 2011,as categorias econômicas representadas pelo Sistema FENACON apresentam os seguintes números:

Filiados: cerca de 500.000 empresas

Empregos diretos: 4.500.000

Receita Operacional Líquida: R$ 238 bilhões

Impostos e taxas: R$ 2,38 bilhões

Gastos com pessoal: R$ 73,51 bilhões

Previdência Social: R$ 11,97 bilhões

FGTS: R$ 4,27 bilhões.

SESC: R$ 1,10 bilhões

SENAC: R$ 735 milhões

Participação no PIB: 6,47 %.

Quantos Somos ?

Objetivo da FENACON

Defender politicamente os segmentos que representa e promover a defesa dos interesses da sociedade.

Atuação Política Focos principais:

Redução da carga tributária

Desburocratização

Acompanhamento de projetos de interesse dos segmentos representados

ATUAÇÃO NA CONSTRUÇÃO E APRIMORAMENTO

DO SIMPLES NACIONAL

IMPLANTAÇÃO DO MEI

Histórico, ...e onde estamos hoje

Associações

Fundações

Organizações Religiosas

DIAGNÓSTICO DO SETOR As espécies tributárias na Constituição Federal/88

• Impostos • Taxas

• Contribuições: – Sociais

– Especiais

–Melhoria

• Empréstimos Compulsórios

Para as desonerações tributárias, as entidades podem

ser divididas em dois tipos:

imunes

isentas

DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE IMUNIDADE E ISENÇÃO

PANORAMA LEGISLATIVO Normas Gerais Tributárias

• CF/88 - Imunidades – Art. 150, in iso VI, e (impostos Templos e entidades

de EDUCAÇÃO, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL)

– Art. 195, § 7º (contribuições sociais) • LEI 12.101/09 c/c Lei 8.212/91 – ENTIDADES BENEFICENTES (EDUCAÇÃO, SAÚDE, ASSISTÊNCIA SOCIAL)

• LEI 9.532/97 – IMUNES E ISENTAS em Geral - Adin 1802

– Isenção e Imunidades de Imposto de Renda PJ e da CSLL • Artigo 12 Imunes

• Artigo 15 Isentas

– Decreto Federal nº 3.000/99 – RIR

• PIS1% s/FOPAG

• COFINS (?)Várias normas e interpretações!

DIAGNÓSTICO TRIBUTÁRIO:

ATIVIDADE FIM X ATIVIDADE MEIO

RECEITA PRÓPRIA X NÃO PRÓPRIA *IN nº 247 - RFB

Principais Tributos Incidentes Sobre as Entidades sem Fins Lucrativos:

• IR sobre Aplicações Financeiras, inclusive daquelas decorrentes de parceiras com setor público

• Contribuições Sociais sobre:

– FOLHA DE PAGAMENTO (QUOTA PATRONAL)

– RECEITA BRUTA/FATURAMENTO (COFINS – 3% ou 7,6%)

– PIS sobre a Folha de Pagamento

• IPI sobre produtos para o Imobilizado e seus Insumos

• Imposto de Importação

• ICMS sobre:

– BENS DO IMOBILIZADO

– PRODUTOS PARA REVENDA-ATIVIDADE MEIO(fontes de captação de recursos)

– INSUMOS

• ISS sobre serviços prestados

• IPVA

• ITCMD sobre as Doações Recebidas

• FGTS

• ...

Os seguintes cadastros são exigidos para início das atividades: a)Cartório de Registro de Títulos e DocumentosTAXAS b)Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, da Receita Federal do Brasil

(CNPJ) c) Cadastro da Previdência Social (INSS), d)Cadastro municipal, que inclui a exigência de alvará de

funcionamento; e) Cadastro estadual para o pagamento de tributos(eventual); f) Cadastro do FGTS g)Caso tenha empregados, também é preciso registrar o livro de

registro de empregados e o registre na Delegacia Regional do

Trabalho

h)Licenças e alvarás

BUROCRACIA EXI“TENTE DE“DE O NA“CIMENTO

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS ECD – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL

• IN RFB nº 1420/13 – Institui a ECD

obrigatória para as Entidades

enquadradas na EFD • Entrega até 30/06/2015, ano base 2014

• Obrigatório e-CPF do responsável legal

• Adaptação ao Plano de Contas Referencial

Burocracia

Órgãos de Arrecadação Tributária em âmbito Federal, Estadual, Distrital e Municipal

Órgãos de Controle Externo (MP, TCU, CG)

Órgãos Concessores de Títulos e Certificações (MJ,MDS, MEC,MS...)

Entes Públicos em Parcerias(secretarias) Outros...

ANÁLISE PRÉVIA: • Algumas entidades do terceiro setor pagam tributos sobre as suas

atividades, com alíquotas superiores e de forma mais burocrática que

as empresas do SIMPLES Nacional.

• A experiência com o SIMPLES revelou que a simplificação tributária

promove aumento da formalização e da arrecadação, viabiliza fiscalização integrada e mais eficiente e reduz distorções entre as unidades da federação.

• Deste modo, é positivo estender o SIMPLES Nacional às organizações da sociedade civil sem fins econômicos como associações , fundações e entidades religiosas com receita bruta total, incluindo

doações e mensalidades de sócios (receita própria e não própria),

inferior a R$ 3,6 milhões de reais, conforme previsto para o SIMPLES

Nacional. Fonte:SMPE-PR

SIMPLES SOCIAL CONCEITO GERAL

Padronização

Simplificação

VIA LEGAL

Lei Complementar – Poderia ser utilizado como base a LC 123/2006 do

Simples Nacional – Base: CF/88-artigo 146 + EC 42/2003 Regulamentação: - Lei Ordinária - Decreto - Resoluções do CGSN

Referente a Abertura, regime tributário e obrigações acessórias. PRESERVANDO DIREITOS CONQUISTADOS!

Precedente Legal

• CF 88

• LC 123/2006

• Decreto 8.414/15 PROGRAMA BEM MAIS SIMPLES BRASIL

– Alavancar ambiente de negócios

– Eficiência da gestão pública

– Pacto pela Desburocratização

OBJETIVOS GERAIS: REGIME TRIBUTÁRIO SIMPLIFICADO PARA AS ORGANIZAÇÕES

DA SOCIEDADE CIVIL APOIO E INCENTIVO ÀS ORGANIZAÇÕES

Aproveitar a sistemática do Simples Nacional:

Simplificação das obrigações tributárias (principal e

acessória) e do processos burocráticos Eliminar o falso controle

Criação de tabelas adequadas as organizações do terceiro

setor Economia tributária

PROCEDIMENTOS E CARACTERISTICAS Simplificação das obrigações tributárias (principal e

acessória) e do processos burocráticos (abertura, encerramento, certidões) DAS-S - Documento Único para Arrecadação Simplificação do

pagamento de tributos Isenção de taxas para abertura e Registros

Criação de tabelas adequadas as entidades do terceiro setor contemplando alíquotas aplicáveis(COFINS entre outros), de modo que o total da tributação seja "em média" inferior aos patamares exigidos atualmente Integração com Lei 12.101/09 –EBASPOLÍTICAS PÚBLICAS

Dispensa Transitória de Recolhimento para Requerimento do CEBAS DESENQUADRAMENTO DE OFÍCIO ÀQUELAS NÃO CERTIFICADAS CÓDIGO FPAS específico

• INGRESSO FACULTATIVO ÀS OSC • Estabelecer regras para enquadramento e opção – Imunidade e Isenção

• hipóteses de exclusão, tais como: limite anual de receita bruta, impossibilidade de um dirigente da entidade do terceiro setor ter qualquer vínculo e/ou participação em pessoas jurídicas que venham a prestar serviços para a entidade do terceiro setor optante do Simples Social.

• Definições e Conceitos – Atividades Próprias e Não Próprias (Riscos da IN 247-SRFB)

• Definição de Receita Base e Receita Bruta – Escrituração e Apuração Contábil conforme NBC do CFC

• Definição de Porte: – Micro Organização(MEI)

– Pequena Organização(EPP)

• PUBLICAÇÃO ELETRÔNICA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS CONTROLE DO MP

REDESIM • REDESIM - Gestão da Rede Nacional para a

Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios

• Comitê Gestor da REDESIM poderia ser instado a regulamentar a

abertura e fechamento de pessoas jurídicas sem fins econômicos, aproveitando a experiência desenvolvida com as empresas, incluindo:

• – Integração dos dados das OSCs em cadastro nacional, disponível a todos

os órgãos do Poder Executivo Federal, Estadual, Distrital e Municipal;

• – Eliminação de redundâncias, como, por exemplo a apresentação de

documentos similares em diversas instâncias públicas;

• – Em parceria com o Poder Judiciário, a integração dos Cartórios de

Registro de Pessoas Jurídicas, para abertura e baixa de OSCs.

Utilização da dupla visita: A fiscalização deverá respeitar como norma a dupla visita

que consiste na primeira visita com função orientativa e a segunda e derradeira visita uma função punitiva, se aplicável

Estipular limitação para dispensa de emissão de nota fiscal (como ocorre com

o MEI) Facilitar Inscrição Estadual NIRE NF

Simplificação das obrigações em âmbito nacional nos termos já existentes

Incluir parcelamento especial e estímulo à regularização Cadastro Único das OSC (Nacional)

Observar existente no MJ: Cadastro Nacional de Entidades Sociais (CNES)INTEGRAR AO SPED E SICONV

C.G.S.N.Códigos CNAE(CONCLA)OPÇÃO DISPONIBILIZADA

Setor público teria como "obrigação" nas suas licitações destinar uma quota

mínima de participação às entidades do terceiro setor optantes do Simples Social. Auditoria Independente para verbas repassadas

PRÓXIMOS PASSOS

Envolver mais setores discussão! aprovação do conceito inicial

Partir da LC 123 Exemplos de tabelas

Adequação da legislação complementar e ordinária para abarcar as organizações do terceiro setor

Aperfeiçoamento das demais normas relacionadas