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Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S/AAudiência Pública ANEEL nº 08/2016
4ª Revisão Tarifária Periódica
Visão Institucional - 03/2016
01 Apresentação da Distribuidora
02 Direcionadores da Gestão da Energisa Vale Paranapanema
03 Investimentos
04 Qualidade do Serviço
05 Canais de acesso ao atendimento da empresa
06 Pesquisa de Satisfação
07 Responsabilidade Sociocultural
Índice
A Energisa Vale Paranapanema
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A Energisa Vale Paranapanema é uma distribuidora do Grupo Energisa, presente no setor elétrico desde
1920, atendendo hoje a mais de 178 mil clientes.
Área de concessão da Energisa Vale Paranapanema
Direcionadores da Gestão da Energisa Vale Paranapanema
Capacidade do Sistema
Qualidade do Serviço
Qualidade do Atendimento
Direcionadores / Desafios
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• Ampliação da Capacidade do Sistema –> Garantir a segurança do fornecimento atual e o atendimento do crescimento do mercado da região.
• Qualidade do Serviço –> Fornecer energia obedecendo os limites de continuidade definidos pela ANEEL, com eficiência técnica e financeira.
• Qualidade do Atendimento –> atender aos clientes com cortesia, transparência e presteza, respeitando os prazos definidos na legislação.
Ampliação da Capacidade do Sistema – 2014/2015 – Principais Obras
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Instalação de um transformador de força 88 kV/40 kV –20 MVA, na Subestação Ibirarema. O carregamento do trafo chegou a 102%.
Substituição do transformador 40 kV/11,4 kV –12,5MVA da Subestação de Salto Grande.
Aquisição de Trafo de Força da Subestação Assis 3, 88kV / 11,4 kV – 30 MVA.
Compensação Capacitiva: Durante o ano de 2015 foram instalados 20,4 MVAr em subestações e 12,6 MVAr em redes de distribuição.
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Qualidade do Serviço
Quatro Grandes Desafios
-> Redes de Distribuição de Energia majoritariamente nuas.
-> Baixo índice de Automação de redes e subestações.
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Redes de distribuição nuas em sua grande maioria (+ 95%)
Situação:
Arborização da área urbana e rural dos Municípios da ENERGISA VALE PARANAPANEMA, cuja convivência com a rede elétrica nem sempre é “pacífica”.
Em condições de ventos fortes rompem cabos e derrubam postes.
Ações:
• Ampliação do programa de podas de árvores com contratação de equipes especializadas a partir de 2014 (+ 61 mil árvores podadas em 2014 e 72 mil em 2015)
• Instalação maciça de espaçadores nas redes de baixa tensão a partir de 2014.
• Instalação de espaçadores de média tensão a partir de 2016.
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Redes de distribuição nuas em sua grande maioria (+ 95%)
•Padronização das redes protegidas e isoladas desde abril/2014.
•Como resultado dessa ação tivemos 47 Km de redes isoladas construídas em 2014 e 51 Km em 2015.
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Baixo índice de automação das redes e subestações
• Implantação de Programa de Automação de Subestações (SEs) e Redes.
• Meta: 100% das Subestações até 2017 e 100% da Média Tensão (MT) até 2020.
• Entre 2014 e 2015 - 33 equipamentos automatizados instalados nas redes de distribuição.
• 38% das subestações já estão automatizadas e telecomandadas.
• Mais 24 equipamentos automatizados serão instalados nas redes em 2016.
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Qualidade dos Serviços – Cuidado e manutenção dos ativos
Inspeção aérea em 2015 em 100% das Linhas de Transmissão, utilizando helicóptero dotado de termovisor de última geração.
Inspecionado 31 km de linhas de transmissão ≥ 69 kV.
Qualidade do Serviço – Construção de Moderno Centro de Operação
Integrado em Presidente Prudente
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Tecnologia de Ponta para a operação do sistema
Informações mais precisas
Mais segurança e agilidade para os operadores
Menor tempo de atendimento para os clientes
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Qualidade no atendimento
Reforma/adequação em 70% das agências de atendimento presencial, com renovação de mobiliário (cadeiras/mesas/ /ventiladores/ar condicionado), buscando dar mais conforto aos nossos consumidores.
Adequação da estrutura de pessoal – treinamentos – campanhas motivacionais, voltadas a Qualidade no Atendimento e cumprimento de metas regulatórias.
Nova plataforma de telefonia, com um investimento de R$ 500 mil (ganhos na produtividade, gestão dos resultados e principalmente na qualidade dos atendimentos).
Nova URA (Unidade de Retorno Audível), com melhorias no autoatendimento, facilitando e agilizando o atendimento ao cliente.
Investimentos
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Últimos cinco anos - R$ 79 milhões
R$ 41 milhões (52%) – 2014/2015
Variação dos Investimentos Médios2014/2015 x 2011/2013
62 %
Investimentos realizados pela Energisa Vale Paranapanema em relação a média 2011/2013:
1º ano de assunção: R$ 16,43 ( 29 % ) 2º ano de assunção: R$ 24,66 ( 94 % )
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Novos Investimentos 2016/2018 – Destaques
relacionados à Qualidade dos Serviços
• Está previsto para 2016 um novo ponto de acesso na SE Capivara.
• Este projeto criará fonte alternativa de suprimento em 40 kV para a região de Iepê, com a implantação de um transformador de força 138/40 kV na SE Capivara (CTEEP) e construção de 30 km de linha de 40 kV para conexão na SE Iepê.
• Em 2017 inicia-se a obra da nova Subestação Assis II, com conclusão no inicio de 2018
Indicadores de Qualidade - Conclusão
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DEC - Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
DEC REG - Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (limite regulatório)
FEC - Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
FEC REG - Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (limite regulatório)
Indicadores de Qualidade - Conclusão
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DEC - Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
6,34 7,14
6,2
4,85
5,885,88
6,437,06
0
1
2
3
4
5
6
7
8
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
DEC
2009-2011Período de
decaimento do DEC e melhora na qualidade 2011-2014
Período de crescimento do
DEC, préassunção
ENERGISA. Baixos
Investimentos
2014-2015Reinicio dos
Investimentos, com
crescimento médio de 62%
Canais de Atendimento
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Solicitação de Serviços: Pagamento de Contas:
Call Center (0800 7010 329) Bancos & Internet Home Bank
Call Center para Deficientes Auditivos (800 6481 783) Estabelecimentos Credenciados
Call Center para Grandes Clientes (0800 7233 320) Lotéricas
Ouvidoria (0800 7010 324)
Agência de Atendimento Presencial
SMS (Falta de Energia - Religa - Religa Urgente - Conta)
Agência Web (www.energisa.com.br)
Satisfação de Clientes
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ISQP – Índice de Satisfação da Qualidade Percebida17ª Pesquisa de Satisfação do Cliente Residencial (Ano 2015)
Evolução - Associadas ABRADEE
Responsabilidade Social e Desenvolvimento Regional
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Ao longo dos últimos anos, tem patrocinado e apoiado inúmeras iniciativas que valorizam o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região.
Social
Campanha do Agasalho de Assis - organizada pelo Fundo de Solidariedade do município, colaboradores participam doando cobertores.
Desenvolvimento Regional
Feira Industrial Comercial e de Agronegócios de Assis e Região, FICAR 2015 – evento tradicional contribui para o
desenvolvimento regional.
Responsabilidade de Educação e Comunicação
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Educação - Palestras na comunidade – Palestras ministradas pela
empresa sobre economia de energia, segurança com eletricidade, direitos e deveres do consumidor, tarifas de energia, normas técnicas e outros temas, beneficiaram a
população.
ComunicaçãoOutras ações, como os vídeos informativos divulgados por meio de
mídia indoor, televisores localizados em estabelecimentos comerciais e agência de atendimento ao cliente da empresa,
estenderam ainda mais o alcance a informação sobre serviços, direitos e deveres, economia e segurança.
Apoio a entidades Sociais e Filantrópicas
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Parceria SocialA Empresa mantém convênio com instituições sociais filantrópicas -
Hospitais Santas e instituições de amparo às crianças e jovens, para a arrecadação de doações financeiras da comunidade por meio da conta
de luz, sem custo algum para as instituições conveniadas.
Parceria Social- A Empresa realiza doação referente a 1% do IR devido, para
iniciativas que beneficiem a terceira idade e direitos do idoso, conselhos municipais da Criança e do Adolescente, programas de apoio à pessoa com deficiência, apoio ao tratamento de pessoas
com Câncer e Síndrome de Down.
Eficiência Energética
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Projeto Nossa Energia, com o objetivo de incentivar o uso racional e adequado da energia elétrica, sem desperdícios e sem riscos. Atividades de lazer e conscientização em praça pública e escolas, com troca de lâmpadas e outros equipamentos eficientes (Programa ANEEL de Eficiência Energética).
DADOS 2015
Substituição de 3.723 lâmpadas incandescentes e
fluorescentes por lâmpadas LED;
Doação de 337 geladeiras;
Ministrado 73 palestras, atingindo mais de 1.411 alunos.
Obs.: Os equipamentos antigos e ineficientes são enviados pela
Energisa Vale Paranapanema para empresas especializadas em
descartes ecologicamente corretos.
Eficiência Energética
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O Projeto Conta Cidadã Energisa é mais um projeto socioambiental da Energisa, que oferece a oportunidade para os clientes trocarem lixo reciclável por desconto na fatura de energia elétrica.
Início do programa: dez/2015
Perdas Técnicas Regulatórias
A metodologia de cálculo de perdas técnicas, prevista no Módulo 7 do PRODIST, considera que para a
apuração das perdas técnicas, seja considerado, para as Alta Tensão (SDAT) perdas de energia apuradas a
partir dos sistemas de medição instalados em campo, ou seja, as distribuidoras informam os valores das
perdas reais do segmento de alta tensão.
Já as perdas ocorridas na Média Tensão (SDMT) e Baixa Tensão (SDBT) são calculadas através do método de
fluxo de potência.
A Proposta de perdas técnicas colocada em Audiência Pública não considerou as perdas na Alta Tensão
Informadas pela empresa, mas os valores que se encontravam no 3º ciclo.
% sobre Energia Injetada 3º Ciclo Proposta AP Perda Real na ATDiferença de
Reconhecimento
Perda na Alta Tensão 0,78% 0,74% 1,22% 0,48%
Diferença
nas perdas
verificadas
na AT!
Perdas Técnicas Regulatórias
O seguinte trecho foi retirado da Nota Técnica ANEEL nº 0010/2016, que apresenta o resultado de
Perdas Técnicas para a EDEVP para o 4ºCRTP:
[...]
Com respeito às perdas das redes A2 e A3, apuradas pela Distribuidora a partir de dados obtidos por sistema de
medição, foi informado montante da ordem de 3 vezes o valor declarado na revisão anterior sem que fossem
apresentadas informações detalhadas sobre a apuração e justificativa para tal aumento. Assim, mesmo cientes das
considerações adotadas pela SRD na revisão passada, decidiu-se utilizar os percentuais em relação à energia passante
definidos na 3ª revisão tarifária. Espera-se que a EDEVP apresente contribuições à Audiência Pública com o
detalhamento da apuração das perdas na alta tensão e que justifique o aumento no novo valor de perdas nesses
níveis. (grifos nossos).
Perdas Técnicas Regulatórias
Na apuração das perdas técnicas do SDAT no 3CRTP, a distribuidora enfrentou dificuldades na utilização
das medições em campo (falha na memória de massa dos medidores, inconsistência dos dados
ocasionados por perda de parametrização e problemas com a comunicação GPRS).
As perdas do SDAT acabaram calculadas pela ANEEL a partir de fluxo de carga, pelo fato da
impossibilidade de apurar as perdas por meio de dados reais de medição.
A ANEEL adotou fatores de carga e de perdas de estudos de planejamento que não representavam a
concessão, o que levou as perdas para níveis próximos ao 2CRTP (“critério de prudência”),
penalizando, em consequência, a distribuidora.
A distribuidora sanou as falhas, substituindo todos os medidores que apresentavam problemas e enviou
os dados reais para a ANEEL, ainda ao final do processo do 3º ciclo revisional. Mas, as perdas não foram
revistas apesar dos Recursos Administrativos e da manifestação do Interventor à época.
Perdas Técnicas Regulatórias
Ao não considerar os dados reais de perdas do segmento AT, o nível de perdas resultante
não reflete a condição real observada na área de concessão
O prejuízo advindo dessa condição é da ordem de R$ 0,58 MM ao ano na receita
requerida da distribuidora.
Vale destacar que a empresa já atua com nível de perdas baixo (perda total EDEVP cerca
de 6,7%) e, pela própria teoria da regulação, não se pode penalizar pelo fato do
passado ter se utilizado de valores que de certa forma guardavam prudência.
O próprio processo de revisão tarifária tem em seu mecanismo a adaptação da
concessão, a cada ciclo, das condições existentes visando adequar as novas condições.
Perdas Técnicas Regulatórias
A distribuidora cumpriu com o regulamento e informou os dados reais obtidos do sistema de medição
no SDAT.
Conforme disposto no Módulo 7 do PRODIST, esses dados devem ser utilizados pela ANEEL para o cálculo
das perdas no SDAT.
A obtenção de resultados superiores àqueles que foram aprovados no 3CRTP não deve resultar na
manutenção dos patamares de perdas técnicas do ciclo anterior, mas sim no reconhecimento que a
distribuidora foi efetivamente penalizada no passado, como dito pela própria Intervenção da Aneel
durante o 3º ciclo. Este é o momento de se ajustar o equivoco.
Requeremos, portanto, a utilização dos dados reais de perdas técnicas no SDAT da
distribuidora de modo a refletir a real condição observada na área de concessão da
distribuidora, ajustando o valor proposto para a perda técnica de 6,01% s/ energia
injetada para 6,49%.
Conclusão