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Empregando  a  Governança  Clínica    para  a4ngir  resultados  

Governança  Clínica:  como  planejar  a  assistência  garan7ndo  o  resultado  

clínico,  a  segurança  dos  processos  e  o  equilíbrio  econômico-­‐financeiro?

Denise  Schout  

Planejamento    

•  Para  planejar  a  assistência  é  preciso  conhecer  o  perfil  de  necessidades,  demanda  e  as  caracterís7cas  da  oferta  existente  no  serviço  

•  Conhecer  a  assistência  significa  ter  capacidade  de  detectar  e  monitorar  os  processos  assistenciais  e  a  padrão  de  cuidado  ofertados  pelos  profissionais    

•  Essas  informações  existem?  •  Estão  disponíveis  facilmente  para  recuperação?  •  Quais  os  desafios  para  conhecer?  

Governança  Clínica  

Gestão    Pessoas  

Educação  Permanente  

Auditoria  Clínica  

Comunicação  Assistencial  

Gerenciamento  de  Risco     Efe4vidade  

e  Eficiência    Clínica  

Pesquisa  Operacional  

Transparência  e  Accountability  Governança  

Clínica  

Cultura  de  informação  e  gestão  assistencial  

•  Arquivo  Médico  –  Patrimônio  Clínico  –  Comissão  de  prontuário  e  de  óbitos  –  Auditoria  de  prontuários  –  quan4ta4va  e  qualita4va  

•  Qualidade  e  Segurança  assistencial    –  Check-­‐list  Cirúrgico    –  Avaliação  Centros  de  Material  esterilização  –  No4ficação  IH  e  DNC  –  SIM,  SINASC  e  CIH  –  Sistema4zação  da  enfermagem  –  discussão,  implantação  e  organização  

de  registro  dos  indicadores  de  enfermagem  –  Eventos  adversos  –  gerência  de  risco  

•  Desenvolvimento  cienVfico    –  Capacitação  e  avaliação  conVnua  –  Avaliação  de  habilidades  

•  Definição  de  equipe  focada  em  Patrimônio  Clínico  e  Gestão  Assistencial  –  Cadastro  de  pacientes  nos  sistemas  –  Censo  hospitalar  –  padrões  e  armazenamento  –  Par4cipação  do  desenvolvimento  do  Prontuário  eletrônico  –  Revisão  extensiva  dos  fluxos  nos  sistemas  –  Sistema4zação  dos  formulários  padronizados  para  os  hospitais  de  prontuário  eletrônico  (Resumo  de  alta,  Evolução,  Check-­‐list  cirúrgico,  entre  outros)  

–  Definição  e  cuidados  na  migração  das  tabelas  de  cadastro  à  consistências  de  sexo,  raça,  escolaridade,  religião,  diagnós4co,  procedimento  

Parametrizações  dos  Sistemas  

•  Qualidade  na  assistência  médica    •  Definições  e  atributos    

•  Atributos  de  qualidade  técnica:  eficácia,  efe7vidade  [é  o  grau  baseado  nas  estratégias  mais  eficazes,  em  que,  ao  se  implementar  melhorias,  pode-­‐se  conseguir  a  excelência  no  cuidado  na  prá7ca  assistencial  ro7neira]  e  eficiência  

•  Critérios:  componente  ou  aspecto  da  estrutura,  processo  ou  resultado  do  cuidado  em  saúde  que  está  relacionado  ou  discrimina  a  qualidade  desse  cuidado  

•  Padrões:  é  uma  medida  precisa,  explicitada  num  valor  que  significa  determinado  grau  de  qualidade  

7  

Gestão  assistencial  

Donabedian, A. Science. 1978; Med Care Rev. 1980; Am J Public Health 1981; QRB Qual Rev Bull 1986

Necessidades  

2005 - 9% da população idosa BRASIL

2030 - 15% da população idosa

20 MILHÕES MAIS DE 40 MILHÕES

TRANSIÇÃO  DEMOGRÁFICA  NO  BRASIL  

Esperança de vida ao nascer – Sexo Masculino

60

61

62

63

64

65

66

67

68

69

70

71

72

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

de

anos

de

vida

Ano

Gráfico 1 - Distribuição anual da expectativa de vida ao nascer - Sexo Masculino - Estado de São Paulo, Região Sudeste e Brasil - 1991 a 2010

Região Sudeste Estado de São Paulo Brasil

Esperança de vida ao nascer – Sexo Feminino

70

71

72

73

74

75

76

77

78

79

80

de

anos

de

vid

a

Ano

Gráfico 2 - Distribuição anual da expectativa de vida ao nascer - Sexo Feminino - Estado de São Paulo, Região Sudeste e Brasil - 1991 a 2010

Região Sudeste Estado de São Paulo Brasil

Esperança de vida aos 60 anos

16,00

16,50

17,00

17,50

18,00

18,50

19,00

19,50

20,00

20,50

de

anos

Ano

Gráfico 3 - Distribuição da esperança de vida aos 60 anos - Sexo Masculino - Estado de São Paulo, Região Sudeste e Brasil - 1991 a 2010

Região Sudeste Estado de São Paulo Brasil

18,00

19,00

20,00

21,00

22,00

23,00

24,00

25,00

de

anos

Ano

Gráfico 4 - Distribuição anual da esperança de vida aos 60 anos - Sexo Feminino - Estado de São Paulo, Região Sudeste e Brasil - 1991 a 2010

Região Sudeste Estado de São Paulo Brasil

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

200,0

Coef

icie

nte

Ano

Distribuição anual dos coeficientes de mortalidade (por 100.000 hab.) segundo principais causas CID 10ª revisão - Brasil - 1980 a 2012

Doenças do aparelho circulatório Neoplasias

Causas externas Doenças do aparelho respiratório

Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas Doenças infecciosas e parasitárias

Doenças do aparelho digestivo Algumas afec originadas no período perinatal

Principais  causas  de  morte  no  Brasil  

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

Coefi

cie

nte

Ano

Distribuição anual dos coeficientes de mortalidade (por 100.000 hab.) segundo principais causas CID 10ª revisão, excluídas as D. Ap. Circulatório - Brasil - 1980 a 2012

Neoplasias Causas externasDoenças do aparelho respiratório Doenças endócrinas nutricionais e metabólicasDoenças infecciosas e parasitárias Doenças do aparelho digestivoAlgumas afec originadas no período perinatal

Principais  causas  de  morte  no  Brasil  sem  DAC  

Diferenças  regionais  significa7vas  –  heterogeneidade  estrutural  

Capítulo  CID-­‐10 nº Coef. % nº Coef. % nº Coef. % nº Coef. % nº Coef. % nº Coef. %D.  Ap.  Circulatório 15621 95,6 22,1 86865 161,1 28,4 157122 192,6 28,9 52428 189,1 28,6 21259 147,4 27,3 333295 171,8 28,2Neoplasias 9237 56,5 13,1 40570 75,3 13,3 92722 113,7 17,1 37111 133,8 20,2 11937 82,8 15,3 191577 98,8 16,2Causas  externas 13163 80,5 18,6 47183 87,5 15,4 56339 69,1 10,4 21692 78,2 11,8 13636 94,5 17,5 152013 78,4 12,9D.  Ap.  Respiratório 6375 39,0 9,0 26644 49,4 8,7 65250 80,0 12,0 20702 74,7 11,3 8233 57,1 10,6 127204 65,6 10,8

D.  Endócrinas 4414 27,0 6,2 23464 43,5 7,7 29664 36,4 5,5 10500 37,9 5,7 4453 30,9 5,7 72495 37,4 6,1

D.  Ap.  Digestivo 3106 19,0 4,4 15702 29,1 5,1 28491 34,9 5,2 9086 32,8 5,0 4124 28,6 5,3 60509 31,2 5,1D.  Infecciosas  e  parasitárias 3570 21,8 5,1 12864 23,9 4,2 22921 28,1 4,2 6698 24,2 3,6 3555 24,6 4,6 49608 25,6 4,2Afec  originadas  período  perinatal 1081 6,6 1,5 5308 9,8 1,7 14932 18,3 2,7 5536 20,0 3,0 1855 12,9 2,4 28712 14,8 2,4D.  Sistema  nervoso 1251 7,7 1,8 5643 10,5 1,8 15760 19,3 2,9 3670 13,2 2,0 1651 11,4 2,1 27975 14,4 2,4D.  Ap.  Geniturinário 2795 17,1 4,0 7801 14,5 2,6 8216 10,1 1,5 2421 8,7 1,3 1836 12,7 2,4 23069 11,9 2,0Transtornos  Mentais 336 2,1 0,5 3597 6,7 1,2 6043 7,4 1,1 1762 6,4 1,0 903 6,3 1,2 12641 6,5 1,1Malf.  Congênitas 1097 6,7 1,6 3002 5,6 1,0 4132 5,1 0,8 1474 5,3 0,8 917 6,4 1,2 10622 5,5 0,9

D.  Sangue 448 2,7 0,6 1766 3,3 0,6 2935 3,6 0,5 782 2,8 0,4 427 3,0 0,5 6358 3,3 0,5

D.  Sist.  Osteomuscular 206 1,3 0,3 1020 1,9 0,3 2341 2,9 0,4 716 2,6 0,4 324 2,2 0,4 4607 2,4 0,4D.  Pele 168 1,0 0,2 981 1,8 0,3 2071 2,5 0,4 354 1,3 0,2 148 1,0 0,2 3722 1,9 0,3Gravidez  parto  e  puerpério 195 1,2 0,3 563 1,0 0,2 556 0,7 0,1 200 0,7 0,1 133 0,9 0,2 1647 0,8 0,1D.  Ouvido 12 0,1 0,0 36 0,1 0,0 72 0,1 0,0 12 0,0 0,0 7 0,0 0,0 139 0,1 0,0D.  Olho 2 0,0 0,0 14 0,0 0,0 13 0,0 0,0 5 0,0 0,0 4 0,0 0,0 38 0,0 0,0

Afecções  mal  definidas  (sintomas  e  sinais) 7589 46,4 10,7 22723 42,2 7,4 33803 41,4 6,2 8379 30,2 4,6 2441 16,9 3,1 74935 38,6 6,3Total 70666 432,3 100,0 305746 567,2 100,0 543383 666,2 100,0 183528 661,8 100,0 77843 539,7 100,0 1181166 608,9 100,0População

Tabela  -­‐  Distribuição  dos  óbitos,  coeficiente  de  mortalidade  (por  100.000  hab.)  e  Mortalidade  porporcional  (%)  segundo  capítulo  da  CID  10ª  revisão  e  região  -­‐  Brasil  -­‐  2012

16347807

NordesteNorte Sudeste Brasil

14423952 193976530

Sul C.Oeste

53907144 81565983 27731644

Regionalização  das  poli7cas  

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

180,0

200,0

Norte Nordeste Sudeste Sul C.Oeste

Coeficiente  de

 Mortalid

ade  (por  100

.000

hab.)

Região

Distribuição  dos  coeficientes  de  mortalidade  das  principais  causas  de  morte  segundo  região  do  país  -­‐ Brasil  -­‐ 2012

D.  Ap.  Circulatório Neoplasias Causas  externasD.  Ap.  Respiratório D.  Endócrinas D.  Ap.  DigestivoD.  Infecciosas  e  parasitárias Afec  originadas  período  perinatal

Enfrentamento  das  DAC  e  das  Neoplasias  

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

D. Ap.Circulatório

Neoplasias Causasexternas

D. Ap.Respiratório

D. Endócrinas D. Ap.Digestivo

D. Infecciosase parasitárias

Afecoriginadas

períodoperinatal

D. Sistemanervoso

D. Ap.Geniturinário

Coef

oci

ente

s de

mort

alid

ade

Causas

Distribuição dos coeficientes de mortalidade (por 100.000 hab.) segundo região e principais causas (capítulo da CID 10ª revisão) - Brasil - 2012

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

C.Oeste

Mortalidade  nos  jovens  

Menor de 10 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 a 69 anos

70 a 79 anos

80 anos e mais

2000 16,5 46,8 110,7 91,8 80,5 71,4 71,2 91,9 189,22001 15,3 47,1 110,9 91,0 81,8 71,9 72,0 98,6 199,02002 15,8 49,3 117,2 91,6 81,8 72,7 71,2 98,6 198,92003 15,4 47,5 116,8 89,3 80,3 71,1 71,1 98,4 210,12004 15,4 46,9 114,0 86,9 80,2 72,5 72,0 101,8 218,02005 14,9 47,1 110,3 85,2 79,0 71,7 73,0 102,5 220,62006 14,5 46,6 109,8 83,7 77,7 70,5 70,4 99,5 224,22007 14,5 46,5 111,4 83,8 76,0 69,9 69,6 102,0 236,12008 14,2 47,3 113,4 85,0 76,6 70,7 72,3 105,5 251,02009 14,1 46,3 114,3 87,1 76,4 69,5 70,6 106,4 258,12010 13,3 47,5 113,2 89,4 76,5 71,0 74,2 111,5 278,32011 13,4 49,3 109,6 90,0 77,6 70,9 76,0 108,9 282,92012 13,5 54,3 112,3 94,1 76,9 70,3 76,9 109,3 281,9

Coeficientes de Mortalidade segundo faixa etária Causas Externas - Brasil - 2000 a 2012

Menor de 10 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 a 69 anos

70 a 79 anos

80 anos e mais

2000 3,0 3,1 8,8 29,5 106,4 279,5 672,0 1541,4 3704,02001 3,4 3,0 8,2 29,1 102,5 270,4 643,7 1513,2 3669,72002 2,8 2,8 8,3 27,0 98,4 258,7 621,3 1504,7 3665,52003 2,8 2,8 8,2 26,1 97,2 257,0 612,5 1485,0 3627,12004 2,8 2,9 7,8 26,0 96,6 258,0 612,1 1495,6 3669,12005 3,0 2,7 7,7 24,9 90,8 243,9 582,9 1422,2 3615,62006 2,9 3,1 8,4 25,3 90,1 246,1 583,7 1478,7 3806,22007 3,1 2,9 8,2 24,9 87,7 240,0 574,6 1434,9 3790,22008 3,0 2,9 7,7 24,6 88,0 239,3 571,4 1409,1 3766,72009 2,9 2,8 7,8 23,8 82,7 228,9 551,7 1372,2 3705,22010 2,8 2,6 7,6 23,6 81,3 222,8 541,6 1343,6 3653,72011 2,9 2,7 7,5 23,2 80,5 220,3 539,9 1308,8 3665,72012 2,7 2,9 7,3 23,4 75,5 208,3 525,5 1256,8 3500,6

Coeficientes de Mortalidade segundo faixa etária Doenças do Aparelho Circulatório - Brasil -2000 a 2012

Risco  crescente  com  a  idade  

Câncer  em  Homens  

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

Coeficiente  de

 mortalid

ade  ajustado

 (por  100

.000

 hom

ens)

Ano

Distribuição  dos  coeficientes  de  mortalidade  ajustados  por  idade  pela  população  mundial  (  por  100.000  homens)  das  cinco  principais  topografias  de  câncer  -­‐ Homens  -­‐ Brasil  -­‐ 1980  a  2012

BRONQUIOS  E  PULMOES PROSTATA ESTOMAGO ESOFAGO FIGADO  E  VIAS  BILIARES  INTRA-­‐HEPATICAS

Câncer  em  Mulheres  

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

Coeficiente  de

 mortalid

ade  ajustado

 (por  100

.000

 mulhe

res)

Ano

Distribuição  dos  coeficientes  de  mortalidade  ajustados  por  idade  pela  população  mundial  (  por  100.000  mulheres)  das  cinco  principais  topografias  de  câncer  -­‐ Mulheres  -­‐ Brasil  -­‐ 1980  a  2012

Mama Traquéia,  Brônquios  e  Pulmões Cólon  e  Reto Colo  do  útero Estômago

Mudanças  na  Gestação  

Ano 10 a 19 20 a 29 30 a 39 >=40 Ignorado2002 693.101 1.658.028 641.149 59.658 7.466 3.059.402 2003 673.045 1.655.536 643.688 60.133 5.845 3.038.251 2004 661.290 1.643.865 654.010 62.321 5.061 3.026.548 2005 661.137 1.645.140 661.706 62.227 4.885 3.035.096 2006 632.880 1.588.284 660.840 62.737 173 2.944.928 2007 610.372 1.553.222 664.759 62.615 341 2.891.328 2008 599.238 1.573.701 697.747 63.984 143 2.934.828 2009 574.766 1.537.113 705.681 63.921 100 2.881.581 2010 552.630 1.510.247 734.476 64.317 194 2.861.868 2011 560.888 1.507.200 778.372 66.578 97 2.913.160 2012 560.145 1.470.122 807.109 68.338 50 2.905.789

Variação 2012-2002 -19,2 -11,3 25,9 14,5 -99,3 -5,0

Idade da mãe

Distribuição do nº de nascidos vivos segundo idade da mãe - Brasil - 2002 a 2012

Total

RN  segundo  idade  da  mãe  

0

200000

400000

600000

800000

1000000

1200000

1400000

1600000

1800000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Nº  de

 nascido

s  vivos

Ano

Distribuição  anual  do  nº  de  nascidos  vivos  segundo  idade  da  mãe  -­‐ Brasil  -­‐ 2002  a  2012  

10  a  19 20  a  29 30  a  39 >=40

Saude  Suplementar  

Faixa  Etária Masculino Feminino TotalTOTAL 25,2 27,0 26,1Até  1  ano 22,1 22,0 22,11  a  4  anos 26,1 25,9 26,05  a  9  anos 21,9 21,9 21,910  a  14  anos 17,0 17,0 17,015  a  19  anos 17,9 18,5 18,220  a  29  anos 25,2 27,4 26,330  a  39  anos 32,7 35,2 34,040  a  49  anos 27,6 28,8 28,250  a  59  anos 27,9 29,4 28,660  a  69  anos 24,9 28,3 26,770  a  79  anos 23,8 29,0 26,780  anos  ou  mais 28,3 36,1 33,1

Taxa  de  cobertura  segundo  Sexo  e  Faixa  Etária  -­‐  Saúde  Suplementar  -­‐  junho  2014

População  feminina  importante    

0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000 3.500.000

Até  1  ano

1  a  4  anos

5  a  9  anos

10  a  14  anos

15  a  19  anos

20  a  24  anos

25  a  29  anos

30  a  34  anos

35  a  39  anos

40  a  44  anos

45  a  49  anos

50  a  54  anos

55  a  59  anos

60  a  64  anos

65  a  69  anos

70  a  74  anos

75  a  79  anos

80  anos  ou  mais

Feminino

Masculino

Perfil  Demanda  

Capítulo nº % nº % nº % nº % nº %Gravidez 51829 19.8 53552 18.5 63712 19.0 67485 19.4 59643 17.1Neoplasias 23133 8.9 32039 11.1 36800 11.0 36555 10.5 42367 12.2Geniturinário 28172 10.8 28822 10.0 35112 10.5 35588 10.3 35463 10.2Circulatório 23693 9.1 27568 9.5 31848 9.5 28080 8.1 29296 8.4Digestivo 21902 8.4 26526 9.2 28694 8.6 28511 8.2 29041 8.3Sintomas 14804 5.7 16533 5.7 20708 6.2 22655 6.5 23401 6.7Respiratório 15617 6.0 17092 5.9 18206 5.4 17786 5.1 18835 5.4Fatores 12628 4.8 15899 5.5 22131 6.6 25273 7.3 29341 8.4Osteomuscular 12376 4.7 13889 4.8 15296 4.6 15163 4.4 16999 4.9Lesões 10545 4.0 11190 3.9 15907 4.7 11226 3.2 15028 4.3Endócrino 5580 2.1 7082 2.4 8084 2.4 8355 2.4 8284 2.4Perinatal 4115 1.6 5634 1.9 7573 2.3 7724 2.2 7683 2.2Moléstias  Infecciosas 4819 1.8 6364 2.2 6551 2.0 6419 1.8 6644 1.9Sistema  Nervoso 4515 1.7 5445 1.9 5824 1.7 5692 1.6 5956 1.7Pele 2314 0.9 2461 0.9 3141 0.9 3142 0.9 3381 1.0Olhos  e  anexos 1634 0.6 1594 0.6 2078 0.6 1933 0.6 2139 0.6Congênitas 1544 0.6 1678 0.6 1965 0.6 1815 0.5 2099 0.6Sangue 1173 0.4 1210 0.4 1194 0.4 1385 0.4 1444 0.4Ouvido 853 0.3 1078 0.4 1059 0.3 944 0.3 1013 0.3Mental 570 0.2 710 0.2 714 0.2 778 0.2 819 0.2Não  informado 19550 7.5 12792 4.4 8380 2.5 20575 5.9 9302 2.7Total  Geral 261366 100.0 289158 100.0 334977 100.0 347084 100.0 348178 100.0Obs.:Na  base  temos  558  casos  de  Doenças  do  ap.  circulatório  com  sexo  ignorado.  

2009 2010 2011 2012 2013

Distribuição  anual  das  saídas  hospitalres  do  Sexo  Feminino  segundo  diagnóstico  principal  agrupado  por  capítulo  da  CID  10ª  revisão  -­‐  2009  a  2013  -­‐  Hospitais  associados  ANAHP

Perfil  Demanda  

nº % nº % nº % nº % nº %Doenças  das  veias,  dos  vasos  linfáticos  e  dos  gânglios  linfáticos,  não  classificadas  em  outra  parte 11195 47.3 12860 46.6 15165 47.6 13465 48.0 12559 42.9

Doenças  isquêmicas  do  coração 4188 17.7 4372 15.9 5321 16.7 4381 15.6 5345 18.2

Outras  formas  de  doenças  do  coração 3821 16.1 4742 17.2 5272 16.6 4486 16.0 5080 17.3Doenças  cerebrovasculares 2329 9.8 2769 10.0 3226 10.1 2948 10.5 3203 10.9

Doenças  hipertensivas 823 3.5 968 3.5 926 2.9 828 2.9 907 3.1Doenças  das  artérias,  das  arteríolas  e  dos  capilares 662 2.8 951 3.4 986 3.1 1009 3.6 1130 3.9Doença  cardíaca  pulmonar  e  doenças  da  circulação  pulmonar 485 2.0 687 2.5 680 2.1 679 2.4 757 2.6

Doenças  reumáticas  crônicas  do  coração 75 0.3 108 0.4 124 0.4 141 0.5 149 0.5Outros  transtornos  e  os  não  especificados  do  aparelho  circulatório 106 0.4 98 0.4 135 0.4 140 0.5 155 0.5Febre  reumática  aguda 9 0.0 13 0.0 13 0.0 3 0.0 11 0.0Total  Geral 23693 100.0 27568 100.0 31848 100.0 28080 100.0 29296 100.0

2009 2010 2011 2012 2013

Distribuição  anual  das  saídas  hospitalres  do  Sexo  Feminino  segundo  diagnóstico  agrupado  do  Capítulo  Circulatório  CID  10ª  revisão  -­‐  2009  a  2013  -­‐  Hospitais  associados  ANAHP

Diagnóstico  Agrupado  D.Ap.  Circulatório

Efe7vidade  e  eficiência  clínica  

Gestão  do  cuidado  

Diretrizes  Clínicas  ► Contexto    ► Definição  –  Ins$tute  of  Medicine  (Field,  1990)    “Modelos/padrões/recomendações  desenvolvidos  de  forma  

sistemá4ca,  com  o  obje4vo  de  auxiliar  profissionais  e  pacientes,  na  tomada  de  decisão  em  relação  à  alterna4va  mais  adequada  para  o  cuidado  de  sua  saúde  em  circunstâncias  clínicas  específicas”.  

Diretrizes  -­‐  produção  cienjfica  

► Desenvolvimento    – Atributos  e  modelos  de  avaliação  Par7cipação  dos  pacientes  

► Diretrizes  propriamente  ditas  ► Implementação  –  aderência  ► Impacto  -­‐  Avaliação  econômica    

0 0 0 28

15 14 16

4349 53 54

90

73

9082 79 82

9585 84

156

93

132

117

0 0 0 1 28 11 10

20 23

34

46

60

71

8490

10596

110 109116

125

9097

79

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Núm

ero  de

 artigos

Ano

Distribuição  anual  da  produção  científica  sobre  diretrizes  para  prática  clínica  e  câncer  de  mama    ou  infarto  do  miocárdio  (descritor  de  assunto)  -­‐ base  MEDLINE  -­‐ 1980  a  2013

Câncer  de  mama

Infarto  do  miocárdio

Desenvolvimento    ► Atributos  IOM  

– Validade  – Reprodu7bilidade  – Aplicabilidade  – Flexibilidade  – Mul7disciplinar  – Clareza  – Documentado    – Atual  

► Guidelines  è  portal  AHRQ  è  www.guideline.gov    

Guideline  Title  Date  Released  Adapta7on  Guideline  Developer(s)  Source(s)  of  Funding  Composi7on  of  Group  That  Authored  the  Guideline  Financial  Disclosures/Conflicts  of  Interest  Disease/Condi7on(s)  Guideline  Category  Clinical  Specialty  Intended  Users  Guideline  Objec7ve(s)  Target  Popula7on  Major  Outcomes  Considered  Cost  Analysis  Performed/Reviewed?  Methods  Used  to  Collect/Select  the  Evidence  

Descrip7on  of  Methods  Used  to  Collect/Select  the  Evidence  

Methods  Used  to  Assess  the  Quality  and  Strength  of  the  Evidence  Ra7ng  Scheme  for  the  Strength  of  the  Evidence  Methods  Used  to  Analyze  the  Evidence  

Descrip7on  of  the  Methods  Used  to  Analyze  the  Evidence  Methods  Used  to  Formulate  the  Recommenda7ons  

Descrip7on  of  Methods  Used  to  Formulate  the  Recommenda7ons  

Ra7ng  Scheme  for  the  Strength  of  the  Recommenda7ons  Method  of  Guideline  Valida7on  Descrip7on  of  Method  of  Guideline  Valida7on  Clinical  Algorithm(s)?  Implementa7on  Plan  Developed?  Pa7ent  Resources?  Major  Recommenda7ons  Availability  of  Original  Guideline  

Desenvolvimento    ► AGREE  I  e  AGREEII  (Appraisal  of  Guidelines  for  Research  and  Evalua$on)  -­‐  instrumento  validado  internacionalmente  –  23  questões  –  6  dimensões  

► Âmbito  e  finalidade  ► Envolvimento  das  partes  ► Rigor  de  desenvolvimento  ► Clareza  e  apresentação  ► Aplicabilidade    ► Independência  editorial  

–  Tradução  para  o  português  desde  2003  –  Agree  I  –  Tradução  para  o  português  brasileiro  em  2009  -­‐  AgreeII  

–  www.agreetrust.org/        –  AGREE_II_Brazilian_Portuguese.pdf  

Implantação  

► Par7cipação  dos  profissionais  no  processo  de  desenvolvimento  

► Validade  e  legi7midade  da  equipe  de  desenvolvimento  ► Crescente  par7cipação  de  representações  de  pacientes  –  aumenta  exigência  e  conhecimento  

► Intervenções  mul7facetadas    ► Avaliação  com  AGREE  –  melhores  notas  para  as  diretrizes  oncológicas,  falta  de  teste  piloto  e  notas  menores  para  aplicabilidade  

Uso  de  diretrizes  para  avaliação  –  sistemas  de  saúde  

► O  caso  do  IAM  e  AVCI  –  Critérios  definidos  –  Indicadores  consagrados  –  Inclusão  em  sistema  de  Acreditação  

► Câncer  de  mama  e  Fratura  de  Fêmur  (maiores  de  65)  –  Sobrevida  como  principal  indicador  –  Poucas  referências  sobre  indicadores  relacionados  ao  processo  assistencial  e  vinculados  a  diretrizes  

–  Canadá  pioneiro  na  implantação  de  monitoramento  

Diretrizes  nacionais  

► Consensos  –  diretrizes  SBC  ► Projeto  Diretrizes  AMB  

–  Limitações    –  Potencialidades  –  A  diretriz  para  câncer  de  mama  –  prevenção  primária,  secundária  e  diagnós7co  e  tratamento  

► Ministério  da  Saúde    –  Padronização  de  tratamentos  financiados  pelo  SUS  è  muito  diferente  de  Diretrizes  de  ministérios  de  outros  países  

– è  diferentes  de  Protocolos    –  Protocolos  clínicos  -­‐  hospitais  públicos  e  privados  

Protocolos  –  Guias  de  conduta  

Protocolos  clínicos  ► Tradução  das  recomendações  para  determinado  serviço  –  Fluxo  diferenciado  de  atendimento  –  Padrões  de  diagnós7co  e  tratamento    

► Critérios  de  excelência  associados  a  racionalização  e  o7mização  de  recursos  

► Cultura  organizacional  e  mo7vação  da  equipe  envolvida  na  assistência  

► Avaliação  e  revisão  sistemá7ca  

Protocolos  Clínicos  

► Tradução  das  orientações  preconizadas  -­‐    recomendações  das  diretrizes  (válidas)  para  o  serviço  em  par7cular  

► Como  fazer?  –  Levantamento  de  diretrizes  –  avaliação  –  AGREE  II  –  Análise  do  perfil  de  cuidado  oferecido  no  úl7mo  ano  para  a  patologia  

selecionada  –  fluxograma    –  Levantamento  dos  indicadores  selecionados  para  monitoramento  –  antes  

e  depois  da  implantação  –  Apresentação  e  discussão  com  equipe  –  grupo  selecionado  com  liderança  

na  organização  –  Validação  do  fluxo  de  atendimento  –  piloto    –  Revisão  das  rotas  e  acerto  atribuições  e  condutas  em  cada  setor    –  Definição  de  data  de  implantação  –  Início  monitoramento  –  Apresentação  de  resultados  –  correção  de  problemas  eventuais  –  Relatórios  e  divulgação  ro7neira  

Protocolos  Clínicos    

•  Podem  ser  guias  de  conduta  –  mas  tem  maior  detalhamento  das  evidências  e  das  recomendações  

•  Em  geral  contem  algoritmos  -­‐  Cri$cal  Pathways    •  Devem  ser  ins7tucionais  e  não  específicos  de  determinados  serviços  

•  Revisados  a  cada  três  anos  •  Monitoramento  prospec7vo  e  ajustes    •  Divulgação  de  resultados  para  equipe  

Padronização  de  procedimentos  -­‐  pacotes  

► Elaboração  de  padronização  de  recursos  a  serem  u7lizados  em  determinados  procedimentos  cirúrgicos  ele7vos  –  Pacientes  ele7vos  –  critérios  de  exclusão  bem  definidos  –  Levantamento  de  consumo  prévio  para  elaboração  do  pacote  –  Definição  precisa  de  materiais,  medicamentos,  diárias  e  taxas  –  pequena  variabilidade    

–  Pouco  foco  em  resultados  clínicos  –  centrado  em  preço  fixo  para  viabilizar  padronização  de  remuneração    

–  Ideal  quando  elaborado  a  par7r  de  diretrizes  –  evidências  e/ou  protocolos  ins7tucionais      

Procedimentos  gerenciados  

► Procedimentos  padronizados  associados  a  novo  modelo  de  remuneração  – Proposta  para  mudança  do  modelo  de  remuneração  

► Construção  do  procedimento  gerenciado  elaborada  em  parceria  com  operadoras  

► Migração  de  margens  

Monitoramento de indicadores

Principais experiências no Brasil

Projeto  Melhores  Prá4cas  Assistenciais  e  SINHA  

•  SINHA  –  coleta  de  dados  desde  2003  •  PMPA  -­‐  Histórico  de  10  anos  –  2004  a  2013    

–  Implantação  protocolos  2004  a  2006    –  Bases  de  dados  -­‐  2004  –  Monitoramento  com  indicadores  operacionais,  segurança  e  protocolos  -­‐  2007    –  Consistência  das  informações  crescente    

•  Base  de  dados  x  planilha  mensal    –  Volume  de  produção,  limpeza  de  duplicatas,  consistência  de  sexo  e  idade  segundo  

diagnós4co,  consistência  em  relação  aos  óbitos  •  Revisão  dos  dados  trimestralmente    •  Revisão  das  fichas  técnicas  –  ajustes  de  cada  dado/indicador  na  coleta,  consolidação  e  análise  

–  Publicação  ANUAL  –  transparência  •  Sistema  integrado  de  Indicadores  Hospitalares  –  SINHA  

integrado  com  Melhores  Prá4cas  Assistenciais  –  revisão  dos  indicadores  e  implantação  de  nova  ro4na  de  coleta  e  sistema  web  -­‐  2013/2014  

Taxa  de  

densidade  de  IH  UTI    

0

5

10

15

20

25

30

Taxa  de  de

nsidad

e  de

 IH  na  UTI

Mês/Ano

Distribuição  mensal  da  Taxa  de  Densidade  de  Incidência  de  Infecção  hospitalar  nas  UTIs  adulto  (por  1000  paciente-­‐dia)  segundo  grupo  de  comparação  -­‐ ANAHP,  Porte  4  com  e  sem  maternidade  -­‐ Janeiro  

2007  a  Junho  2014  

ANAHP Porte  4  M Porte  4

Desafios  para  o  Planejamento  •  Prevenção  primária  e  secundária  •  Linha  assistencial  –  con4nuidade  do  cuidado  •  Inves4mento  em  atenção  ambulatorial  com  

complexidade  crescente  e  altamente  resolu4va  

•  Gestão  assistencial  sofis4cada  –  DRG    •  Remuneração  atrelada  com  resultados  •  Custo  efe4vidade  e  qualidade  e  segurança  

   

Obrigada    

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