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do UniAnchieta.escrito por universitários

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do UniAnchieta.

Alunos do UniAnchieta capricharamnas matérias e ficaram com estaedição do Em Foco inteira para eles.De cerveja artesanal a mercadode trabalho, fique sabendo o queos nossos alunos têm para contar.

INFORMATIVO DO GRUPO ANCHIETA

24 ABRIL 2016

hoje a

palavra

é nossa

GRUPO ANCHIETA EM FOCO | EXPEDIENTE: IMPRESSÃO: Lauda Editora | CONTATO: claudiac@anchieta.br, 0800 772 8445Claudia Cervantes Starke, Carolina Gamba Gil |

A atuação do engenheiroem tempos de crise

0224 abril 2016

THIAGO GAGLIAZZO LACERDA

A palavra crise tem assombrado os brasileiros atualmente. Muitas empresasestão fechando unidades fabris, diminuindo turnos de produção ou,simplesmente, quebrando. Na construção civil, o momento também não é dosmelhores (para não dizer que é dos piores). Neste cenário, muitos profissionaisde diversas áreas e níveis de formação estão perdendo seus empregos, e comos engenheiros não tem sidodiferente. Com muitos novose n g e n h e i r o s s a i n d o d a suniversidades a cada semestre emuitos engenheiros experientesdesempregados, conseguir umemprego na área está cada vezmais difícil. Quais seriam asalternativas disponíveis a essesprofissionais para que possamdriblar a crise?

Qualquer instituição financeiraabrange em seus pré-requisitos aformação em engenharia. Não édifícil encontrar em bancosdiversos tipos de cargos (algumasvezes no nível de gerência oud i r e t o r i a ) o c u p a d o s p o rengenheiros de formação. Muitos,inclusive, afirmam ter escolhido ocurso de engenharia exatamentepelo acesso às diversas áreas deatuação disponíveis a esseprofissional.

Seguindo a mesma linha dasinstituições financeiras, diversasempresas, de setores distintos,aceitam engenheiros para os maisvar iados cargos (tambémpodendo chegar ao nível de chefiae l i de rança corpora t i va) ,geralmente porque engenheiros têm (ou deveriam ter) grande facilidade comcálculos e planilhas. Há um estigma de que engenheiros não sabem lidar muitobem com questões emocionais dos funcionários e com gestão de pessoas, poisnão foram ensinados e orientados para isso. Creio que isto seja uma questãode perfil, e muitos, mesmo sem a formação específica, podem desenvolvermuito bem essas competências.Ainda na área de negócios diversos, muitos acabam empreendendo e abrindo

Área financeira

Área de gestão e negócios

negócios próprios em segmentos não necessariamente ligados à área técnicada engenharia, e, assim como outros empreendedores de diversas formações,obtêm êxito. Neste caso, porém, dependem de competências comoplanejamento e gestão estratégica, entre outras, assuntos que um engenheironão teria dificuldade em dominar, conforme sua vontade e necessidade. Muitos

cursos de graduação emengenharia já têm em sua gradecurricular disciplinas comoe m p r e e n d e d o r i s m o ,administração, gestão deprojetos e outras relacionadasao tema.

Engenheiros estudaram muitasdisciplinas da área de exatas,como matemática, física equímica, além das disciplinastécnicas relacionadas ao curso.Sendo assim, muitos escolhemdar aulas, principalmente porvocação, mas também paraaumentar a renda mensal, oumesmo por uma satisfaçãopessoal. Geralmente dão aulasem universidades, o qued e m a n d a u m t í t u l ocomplementar à graduação(pós-graduação, mestrado,doutorado). Em tempos decrise, é uma boa alternativa,caso o engenheiro tenha aptidãopara ensinar e prazer em daraulas.

Em tempo: claro que não é sóporque tem formação emengenharia que o profissionalserá bem-sucedido, tanto naárea técnica como em outras

áreas. Citei cargos como gerentes e diretores e usei palavras como “chefia”apenas para mostrar que, mesmo atuando fora da área de formação, é possívelpara um engenheiro, ou qualquer outro profissional, alcançar o sucesso em suacarreira, mas isso obviamente depende de vontade e competência.E você, engenheiro ou estudante de engenharia, qual seria a sua escolha, casoperdesse o emprego na área da engenharia e tivesse que trilhar outrocaminho?

Docência

COM A CRISE ECONÔMICA E A INSTABILIDADE NO MERCADO, PROFISSIONAIS DAS ENGENHARIAS PODEM BUSCAR FRENTESDE ATUAÇÃO ALTERNATIVAS.

| Estudante de Engenharia Civil do UniAnchieta.

CERVEJA ARTESANAL GANHA CADA VEZ MAIS ESPAÇO NA MESA DOS BRASILEIROS.

Mercado cervejeiro artesanalrema contra a crise

Mercado cervejeiro artesanalrema contra a crise

Mercado cervejeiro artesanalrema contra a crise

“O brasileiro gosta de cervejas leves, sonsas e refrescantes; o clima e opensamento sobre isso fazem desse fato algo imutável”. Esse é oestereótipo que boa parte dos brasileiros e muitos estrangeirosdesinformados disseminam sobre o âmbito cervejeiro canarinho. E éexatamente isso que se pretende quebrar neste texto, afinal, o fato de ageração Y propagar essa ideia é uma afronta aos cervejeiros artesanais ecaseiros estabelecidos pelo Brasil afora, pois esse cenário mudousignificativamente.Apesar de o foco deste artigo ser o Brasil, creio que favoreceria muito apercepção desse mercado usar um exemplo que, em muitos detalhes, ébem parecido com a nossa situação, os Estados Unidos. Europeus até hojebrincam que americanos só tomam cervejas light e pálidas, o mesmo errocometido a respeito dos brasileiros. A grande diferença entre nós e a terrado Tio Sam é que o boom deles ocorreu em 1997, quando o crescimentoentre 1985 e 1997 passou de 29% para incríveis 75% ao ano, segundo aCraft Brewers Association, números impressionantes para qualquersegmento que seja. É claro que isso esteve atrelado a incentivos fiscais dogoverno, ao fato de a agência sanitária facilitar instalações de cervejariasmicro ou até caseiras, mas será que não é o público consumidor oprincipal responsável pelo crescimento estrondoso? Afinal, imagine oseguinte cenário: Você nasceu, cresceu e chegou à fase adulta; suafamília sempre o alimentou apenas com arroz; até então esse é o únicocarboidrato que você conhece. Como você reagiria ao ser apresentado eter a chance de experimentar todos os outros, como mandioca e batata,preparadas das mais diversas formas? O seu paladar experimentaria umboom, e nunca mais você iria querer comer só arroz. Em relação àcerveja, vale a analogia: imagine tomar apenas um tipo de cerveja a vidatoda e, de repente, se deparar com mais de 120 tipos.Alguns especialistas dizem que o boom cervejeiro brasileiro começou coma Kaiser Bock, entre o final dos anos 1990 e o começo dos anos 2000;outros dizem que foi bem depois, quando as cervejarias artesanais seinstalaram em cidades grandes, médias e pequenas. Isso não importa,pois o fato é que, hoje, mesmo com a crise econômica, as pequenas e

médias cervejarias estão crescendo, enquanto as grandes estão emdeclínio de produção e lucro. É importante ter em mente que, no Brasil, háhoje um ambiente extremamente hostil para se trabalhar com produçãode cerveja: a pesada carga tributária, a relutância do congresso em incluiras médias e micros no simples nacional, a imensa documentaçãonecessária junto à ANVISA. Mas voltemos à analogia com o arroz: éexatamente isso que se propaga hoje no Brasil, ainda mais com afacilidade de comunicação viabilizada pelas redes sociais; trata-se de umvírus, do qual não temos cura; uma vez infectado, nunca mais vocêvoltará a tomar a cerveja de sempre. Quem deseja uma prova estatísticadisso pode verificar os dados do jornal O Globo: em 2001, tivemos apenasum registro de uma nova cervejaria artesanal no Brasil; em 2013 foram357.Hoje, para os renomados profissionais da área, existem quatro grandesescolas de estilos de cerveja: Alemanha, Bélgica, Inglaterra e, sim, osEstados Unidos. Mesmo com muitos comentários negativos, o boomcervejeiro americano foi suficiente para essa criação de uma nova escola,com certeza graças às suas inovações. Muito se ouve sobre o Brasil, paísriquíssimo em recursos naturais, frutas e especiarias que não seencontram em nenhum outro lugar do mundo. Independentemente deum dia ser fundada a “escola cervejeira brasileira”, a inovação estáacontecendo e atrai olhares do mundo inteiro, pois várias cervejariasbrasileiras são premiadas todo ano na Copa do Mundo da Cerveja (WorldBeer Cup).Este foi um pequeno resumo do mercado cervejeiro atual no Brasil. Sevocê leu este texto e ficou sabendo aqui que existem 120 estilosdiferentes de cerveja, e talvez mais uns 300 subestilos, eu tenho umconvite, pois este texto só acaba com o gole. Vamos visitar as cervejariase os empórios locais e incentivar os pequenos produtores? Cervejaartesanal é turismo, é festa, é, principalmente, o consumo consciente eresponsável de bebida alcoólica. Sei lá, acho que você pode encontrarcervejas com fava da baunilha, uvas locais, flor damiana... Ein Prosit!*

* Do alemão, fórmula para brinde: “Saúde!”

0324 abril 2016

PAULO SÉRGIO DE FARIA CHINAGLIA| Estudante de Comércio Exterior

TURMA DA MÔNICA E SEUS PERSONAGENS ALEGRAM E INCENTIVAM O HÁBITO DA LEITURA DESDE 1959.

0424 abril 2016

Na memória dosmais velhos e no dia a

dia dos mais novos

Quem nunca trocou o “R” pelo “L” só para imitar umcerto menininho com cinco fios de cabelos? Ouentão não quis ter um coelhinho azul chamado“Sansão”? Impossível não lembrar da turminhamais querida e famosa do Brasil, que marcou ainfância de muita gente e até hoje é uma das HQsmais vendidas no país.É óbvio que estamos falando da Turma da Mônica,criada pelo extraordinário Maurício de Sousa. E elemal poderia imaginar que suas primeiras tirinhasdo cãozinho Bidu e seu dono Franjinha, em 1959,se tornariam tão populares ao ponto de criar umamarca tão gigantesca e bem consolidada nomercado. De coadjuvante nas histórias doCebolinha para protagonista de sua própria turma,Mônica conquistou muitos corações com suapersonalidade forte e atitude explosiva. Tanto queacompanha todas as gerações desde os anos 70,época de publicação da primeira revista da nossaturminha.Com tantos anos de existência e milhões depessoas já conquistadas, não é à toa que omarketing da Turma da Mônica deve ser muito bemplanejado, afinal, lidar com um público tão amplonão é para qualquer um, especialmente quando

MATHEUS ROGÉRIO MARCHI, LETÍCIA LIMA BARROS, JOÃO PEDRO BILÉCKE,ARTHUR TRALDI MARCELO e LUCAS R. DE BRITO| Estudantes de Publicidade e Propaganda

todas as idades consomem suas histórias.Não somente cr ianças compramrevistinhas, jovens e adultos também!Tanto que uma das mais recentes criaçõesdos Estúdios Maurício de Sousa é a Turmada Mônica Jovem, onde os personagensestão mais velhos e suas experiências sãomais complexas e maduras, criandoidentidade com uma faixa de leitoresdiferente do que a empresa costumavalidar. Uma criança que ainda não sabe lerfica admirada com os desenhos animados,enquanto os jovens já preferem o inovadormangá e alguns adultos ainda se divertemcom os gibis. Todas as faixas etáriaspodem se divertir com suas aventuras.Os produtos Turma da Mônica podem serencontrados em qualquer farmácia ousupermercado, pois existem mais de 3 militens estampados com seus personagens eem enorme variedade: alimentos,produtos de higiene, brinquedos,vestuário, decorações, material escolar,etc. Sabemos o quanto a presença de um

personagem famoso em um produto pode alterar nossadecisão de compra, entretanto as crianças não possuemessa percepção. O simples fato da Mônica ou doCebolinha estampado em uma embalagem já é motivosuficiente para a criança ser influenciada a escolherdeterminado produto. O que antes era apenas umahistória divertida se transformou em uma marca quemais influenciam o consumismo infantil. Não somentealterando o ato de compra, mas também o jeito depensar. Recentemente as historinhas vem incorporandoelementos que representam a evolução do mundo, comoexemplo os celulares, fazendo menção ao contatoprecoce das crianças com a tecnologia.É importante enxergarmos o quanto as marcas, sendo aTurma da Mônica uma delas, fazem parte de nossasvidas, principalmente porque já foram incorporadas pornós desde a infância. E também perceber como é grandeo âmbito de atuação no mercado que uma simplesgarotinha de vestidinho vermelho pode criar para umaempresa. A Turma da Mônica não ficou somente nasboas memórias, ainda podemos percebe-la em nossoscotidianos (mesmo que não explicitamente) e que, comcerteza, será uma tradição a ser transmitido para asfuturas gerações.

0524 abril 2016

A escolha da profissão geralmente põe o jovem diante de muitas dúvidas, noites em claro e várias pesquisas nainternet. Por meio deste artigo, defende-se que o curso de arquitetura e urbanismo é uma ótima escolha naatualidade.Se você pensa em seguir essa carreira, saiba que ela envolve principalmente criatividade e funcionalidade; alémdisso, você poderá beneficiar a sociedade, realizar sonhos e, principalmente, deixar a sua marca para váriasgerações.Para ser um bom arquiteto, você deve ser um bom líder, precisa também ser um gestor de pessoas, pois énecessário aprender a lidar com o ser humano, ser flexível, ter espírito inovador, ser ético, ter uma boacomunicação, sempre estar se atualizando sobre as tendências, entre outros requisitos.Existe um leque de opções para seguir a carreira: o arquiteto pode se estabelecer como profissional autônomo,em escritórios de arquitetura, acompanhando obras, dando aulas; no setor público pode atuar como urbanista;também pode atuar em paisagismo, design, restauração de edifícios, com Luminotécnica, Arquitetura Verde(área do futuro), em lojas de móveis, entre outras possibilidades. Portanto, sempre há espaço para um arquiteto.O curso de Arquitetura e Urbanismo engloba diversas disciplinas ligadas a história, biologia (botânica),matemática, artes e até química. Devemos estar cientes de que nunca gostaremos de toda a grade do curso, masisso não deve fazer com que desistamos dele, pois todo esforço vale a pena, e em cada semestre nós nossurpreendemos, são diversas novidades agradáveis e vários aprendizados.Agora que você conhece um pouco mais sobre essa área, só falta começar a cursar Arquitetura e Urbanismo eentrar nesse incrível mundo! Espero você.

COM O MERCADO AQUECIDO, A ÁREA TEM ATRAÍDO MUITO A ATENÇÃO DOS JOVENS.

Por que

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urbanismo?Por que

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LAIS DE GODOY CAYRES LOPES| Estudante de Arquitetura e Urbanismo

Animais deestimação

Todo mundo ama. Os animais de estimação tornam a vida do serhumano mais completa. Eles proporcionam momentos felizes. Podematé ajudar pessoas na recuperação de traumas e doenças. Requeremmuitos cuidados e consequentemente geram gastos. Mesmo assim,eles fazem parte de milhões de famílias humanas.Com o passar dos anos, as famílias estão cada vez menores. Os petsestão à disposição para preencher vazios. Tem se tornado comum verpessoas optarem por adotar um filhote em vez de ter filhos. Muitossolteiros moradores de apartamento gostam de ter um cachorrinhoou gato para não ficarem completamente sozinhos. Eles são muitocompanheiros. Emanam amor.Com certeza existem risadas onde há um animalzinho. Comoconseguem trazer tanta felicidade? Com toda a sua pureza, podemtornar a simples rotina em momentos extraordinários. Com ainternet, ficou fácil ver manifestações de alegria em vídeos do mundotodo, nos quais os protagonistas são eles. Junto deles a vida é maisemocionante, principalmente para as crianças.Curiosamente, os animais são considerados terapêuticos.Conseguem auxiliar em tratamentos e até na cura de alguns males,como depressão, alergias, problemas cardíacos, deficiências físicas ementais, entre outros. Os pets ajudam o paciente a produzir maisdopamina, substância responsável por estimular o sistema nervosocentral. Não são apenas cães e gatos que podem favorecer otratamento de doenças; roedores, coelhos, cavalos e até peixespodem ser excelentes recursos para esse fim.Indiscutivelmente, os animais de estimação são incríveis e aténecessários para muitas pessoas. É claro que, por tudo o queoferecem aos humanos, eles merecem tratamento especial. É precisolevá-los ao veterinário regularmente, oferecer comida de qualidade,dar banho etc. Eles dão trabalho e despesas, mas, ainda assim, muitagente não mede esforços para mimá-los.Os animais de estimação possuem virtudes imensuráveis. Muitasvezes são breves companheiros e amigos, devido ao curto período devida. Mesmo assim, sabem fazer qualquer um feliz. São incríveisajudadores. Valem muito além dos gastos que geram. Enfim, sãoótimos exemplos para os humanos.

0624 abril 2016

DANIEL CORREA MARQUES JUNIOR| Estudante de Publicidade e Propaganda

GATO, CACHORRO, PASSARINHO E PEIXEESTÃO ENTRE OS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃOMAIS COMUNS.

O registro da crisenas fotografias

de Dorothea Lange

0724 abril 2016

COM A GRANDE DEPRESSÃO INICIADA EM 1929 NOS ESTADOS UNIDOS, FOI CRIADO UM ÓRGÃOESTATAL DE APOIO AOS DESFAVORECIDOS. UMA DAS AÇÕES DESSE ÓRGÃO CONSISTIU NOREGISTRO FOTOGRÁFICO DA CRISE. O TRABALHO DE DOROTHEA LANGE, UMA DAS FOTÓGRAFAS,INFLUENCIOU O DESENVOLVIMENTO DA FOTOGRAFIA DOCUMENTAL.

| Estudante de Publicidade e Propaganda, sob orientação da Professora Verena Pereira

A fotógrafa americana Dorothea Lange (1895-1965) fez parte da equipe de fotógrafos do Farm SecurityAdministration (FSA), um organismo estatal norte-americano criado em 1935 para ajudar as pessoas vítimasda Grande Depressão de 1929. Até essa época, os Estados Unidos eram uma grande potência. Após a PrimeiraGuerra Mundial (1914-1918), o consumo aumentou, e, consequentemente, a indústria passou a produzir umvolume muito maior de bens de consumo. Foi a época de ouro de Hollywood, com o início da indústria docinema e do entretenimento. Entretanto, este grande boom era aparente e superficial. Houve umasuperprodução agrícola, mas uma diminuição do poder aquisitivo das famílias. Isso levou à quebra na Bolsa deValores, a conhecida “Quinta-feira Negra” (24 de outubro de 1929), o que diminuiu o investimento dosempresários nas corporações e gerou demissões. Um efeito dominó atingiu toda a economia norte-americanae, consequentemente, o mundo, pois o país era a alavanca do capitalismo mundial.Em 1933, Roosevelt foi eleito presidente dos Estados Unidos e elaborou um plano de ação contra a crise, o NewDeal. O governo passou a monitorar o mercado, amparar os empresários nas relações comerciais, ajustar osinvestimentos arriscados e fiscalizar as especulações nas bolsas de valores. Além disso, outra medida adotadafoi a criação de um programa de obras públicas, responsável pela retomada da produção nas fábricas e

JULIA CRISTINA DE ALMEIDA

diminuição da taxa de desemprego.Nesse cenário de tentativa de reorganizaçãosocioeconômica, surgiu a Farm SecurityAdministration e, dentro desse órgão, umdepartamento de fotografia foi criado pararegistrar a condição social das pessoas naépoca. Em uma definição do Centro deFotografia da Escola Superior de Propagandae Marketing (ESPM), as fotos de DorotheaLange, membro desse departamento,“ajudaram a humanizar as consequências daCrise de 1929 e inf luenciaram odesenvolvimento da fotografia documental”.Uma das fotos mais fortes e carregadas deemotividade é o retrato de Florence OwensThompson e seus filhos, feita em março de1936. Quando Dorothea os encontrou, aalimentação deles era precária e insuficiente.Lange tirou várias fotos dessa mãe e suascrianças. O retrato intitulado Migrant Mothertornou-se um ícone do seu trabalho. Em umaentrevista ao Popular Photography, emfevereiro de 1960, Lange contou aexperiência:Eu me aproximei da mãe faminta edesesperada como se fosse um ímã. Não melembro se eu expliquei a minha presença ou ada minha câmera para ela, mas lembro-meque ela não fez nenhuma pergunta. Fiz cincofotos, trabalhando cada vez mais próxima aela. Eu não perguntei o nome dela ou suahistória. Ela contou-me sua idade: 32 anos.Disse que estava alimentando-se de legumescongelados dos campos ali ao redor e depássaros que as crianças matavam. Tinhaacabado de vender os pneus do carro paracomprar comida. Ela estava sentada ali,naquela tenda, com os filhos ao redor eparecia que minhas imagens poderiamajudá-la. Então ela me ajudou. Havia umaespécie de cumplicidade entre nós.As imagens de Lange retratam o difícilperíodo vivido nos Estados Unidos a partir daCrise de 1929. São rostos e expressõesimortalizados pelo registro fotográfico, quecontam uma parte da história pela ótica deuma mulher.

TE VI NO ANCHIETA08

24 abril 2016

No último sábado, dia 16 de abril, estudantes e professores do UniAnchieta estiveram na EMEB Judith AlmeidaCurado Arruda, localizada no bairro Cidade Nova I, abordando as pessoas que passaram pela unidade e

entregando folhetos com informações de saúde pública importantes para a população. Além da açãoinformativa, os estudantes puseram em prática conteúdos desenvolvidos em sala de aula, acompanhando a

medição de glicemia e pressão arterial de dezenas de pessoas que participaram da ação.

Tratamento estético

Teste de glicemia

Medir a pressão nem sempre precisa ser um momento sério

Momento de relaxamento

Registrando o momento

Alunos conversaram e distribuíram informativos de saúde pública