polo audiovisual do rio de...
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Polo Audiovisual
do Rio de Janeiro
Premissas Usadas para Período
de 30 Anos
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA ESPECIAL DE CONCESSÕES E PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO
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I. SUMÁRIO EXECUTIVO
O Rio de Janeiro é hoje um dos principais polos de produção audiovisual do país, é
base de produção de grandes emissoras de televisão aberta, sede da maior programadora
de televisão por assinatura, principal centro de produção cinematográfica e possui uma
vasta rede de empresas e órgãos governamentais interligados que completam seu arranjo
produtivo audiovisual.
Nos próximos anos um imenso volume de investimentos, nacionais e internacionais,
será destinado à produção audiovisual brasileira. A cidade do Rio tem capacidade de atrair
grande ou maior parte destes investimentos, uma vez que possua significativa base
instalada de empresas que prestem serviços à produção audiovisual na cidade.
Com este objetivo o município do Rio de Janeiro elaborou um projeto que tem como
principal objetivo ampliar significativamente a oferta de estúdios e demais serviços de
produção, potencializando o Polo de Cine e Vídeo da Barra da Tijuca.
Para alcançar este objetivo o município pretende contar com o suporte da iniciativa
privada.
As premissas básicas do projeto são:
O concessionário será responsável pela reforma de todos os estúdios e das
demais áreas comuns do polo existentes.
O concessionário será responsável pela ampliação do número de estúdios e
demais instalações voltadas à atender serviços de produção, conforme requisitos
mínimos determinados no respectivo projeto.
O concessionário será responsável por todo investimento necessário para
implementação do projeto.
O concessionário será responsável pela gestão do Polo de Cine e Vídeo da Barra
da Tijuca pelo período determinado na concessão.
Assim, são apresentados a seguir cenários que exemplificam o potencial de
demanda pelos serviços de produção e as principais premissas da modelagem
financeira referencial.
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II. JUSTIFICATIVA
A indústria audiovisual carioca de produção independente passa por um momento de
forte aquecimento devido à combinação de um arranjo produtivo local estabelecido na
cidade a políticas federal, estadual e municipal de financiamento à produção independente,
às oportunidades geradas pela nova lei que regula o mercado de TV por Assinatura e aos
grandes eventos que a cidade irá sediar nos próximos anos. Neste cenário a cidade esbarra
em uma forte carência de complexos de estúdios e demais serviços voltados à produção
audiovisual independente.
A cidade do Rio de Janeiro é um dos principais polos de produção audiovisual no
país, tendo desenvolvido suas competências devido aos agentes econômicos estabelecidos.
Nela estão situados agentes de todos os elos da cadeia, tanto do segmento de televisão
como de cinema, e ainda de todos os serviços associados à produção audiovisual, inclusive
órgãos de regulação, fomento e financiamento federais.
O diagrama a seguir apresenta o arranjo produtivo local audiovisual carioca de forma
resumida.
Interação entre os agentes do setor audiovisual carioca
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Fonte: O Sistema Produtivo e Inovativo Local de Audiovisual do Rio de Janeiro (RedeSist,
SEBRAE e Instituto de Economia UFRJ).
Este ambiente de mercado associado à elevação do financiamento para a produção
independente cinematográfica brasileira, pelas distintas esferas governamentais nos últimos
anos, permitiu que o Rio de Janeiro se tornasse o principal centro de produção
cinematográfica do país.
O gráfico abaixo, que apresenta a evolução do número de filmes lançados e o
percentual de público alcançado, explicita esta situação.
Evolução dos filmes cariocas lançados
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Em setembro de 2011 foi sancionada a Lei 12.485 que regula os serviços de TV por
assinatura, dentre suas principais características estão a abertura de espaço de exibição à
produção nacional neste segmento de mercado e ampliação do volume de recursos
disponíveis para investimento em conteúdo de produção audiovisual independente.
Dentre as novas perspectivas para o setor audiovisual brasileiro de produção
independente de televisão pode se destacar:
Cota de conteúdo nacional de produção independente em horário nobre;
Cota de canais nacionais;
Estimativa de 2.000 horas de conteúdo por ano para atender a demanda
gerada;
Investimento adicional estimado do Governo Federal de até R$ 400
milhões/ano;
Este novo paradigma do mercado de produção independente, cuja implantação será
gradativa a partir de 2013 até 2015, promoverá um processo de crescimento no setor até
hoje nunca visto, de forma que entre 2012 e 2016 o volume de investimento federal no
mercado de produção independente de televisão poderá alcançar um crescimento anual de
44%.
50% 56%
42% 48% 51%
69%
96% 90% 86%
91%
2008 2009 2010 2011 2012
Filmes Cariocas Lançados Público de Filmes Cariocas
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Fonte: ANCINE
Elaboração: RioFilme
Os investimentos não deverão ficar por conta exclusivamente da esfera pública, em
todos os países que passaram por um processo de regulação similar as emissoras de
televisão também passaram a investir gradativamente em produção independente.
Atualmente as emissoras de televisão inglesas e italianas investem em média,
respectivamente, 45% e 23% de seu faturamento bruto em produção independente.
Fonte: Projeto Intermeios
Elaboração: RioFilme
Observando a estimativa de projeção de faturamento para o segmento de televisão e
considerando que ao menos 1% deste valor seja destinado à produção independente é
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possível identificar que o investimento entre 2011 e 2016 passará por um processo de
revolução, podendo alcançar uma taxa de crescimento anual de 72%.
Fonte: ANCINE e Projeto Intermeios
Elaboração: RioFilme
Associado a este processo de crescimento da produção audiovisual independente
proveniente de investimentos locais, os grandes eventos internacionais que a cidade
recebeu e receberá nos próximos anos, ampliarão ainda mais a demanda por serviços de
produção audiovisual dentre os quais a locação de estúdios.
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III. SITUAÇÃO ATUAL
O Polo Rio de Cine, Vídeo e Comunicação situa-se na Avenida Embaixador Abelardo
Bueno no. 477, Jacarepaguá (RA XVI / AP 4), no lote 1 da quadra III do PAL 44.910, que
possui 57.570,69 m2.
IV. SITUAÇÃO PROPOSTA
A maioria das edificações principais está conservada, foram considerados reparos
internos e pintura externa. O estúdio 11 deverá ser completado, instalando-se a proteção
acústica, o sistema elétrico e o sistema de ar condicionado. O sistema de ar condicionado
em si precisa ser reestudado, especialmente a central de água fria: trocar o maquinário
antigo por um mais novo ou descentralizar o sistema, de forma que cada estúdio seja
climatizado de forma independente. A administração deverá ter o telhado revisto e as
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mantas de coberturas substituídas. Das edificações secundárias, aquelas construídas
durante a ECO-92, poderão ser demolidas ou realocadas, se necessário. O restaurante
deverá ter seu telhado substituído, seus pisos e paredes internos recuperados e os
equipamentos da cozinha substituídos.
V. ORÇAMENTO DE OBRAS CIVIS
O Projeto contempla a construção de 8 (oito) novos estúdios de gravação de média
capacidade, com os respectivos vestiários, sanitários e camarins, além de área destinada à
instalação de lojas e novas produtoras, de acordo com o projeto (ANEXO I). Para tanto, o
valor orçado é de R$ 55.074.326,21 (cinquenta e cinco milhões setenta e quatro mil
trezentos e vinte e seis reais e vinte um centavos) tendo como mês de referência abril/2014.
Os custos foram apurados mediante pré-orçamento para as construções novas e
serviços de reforma.
Foi desenvolvido um pré-orçamento para a reforma geral do Estúdio 11, que requer a
construção de fundações e a segunda parede. O valor por m2 foi aplicado ao Estúdio 09, que
possui as mesmas características. Para os demais estúdios aplicou-se o custo por m2 do
pré-orçamento desenvolvido para o Estúdio 11, descontado o valor das fundações.
Para calcular o custo da reforma das oficinas, do prédio da administração e do
restaurante foram utilizadas como base valores das experiências pretéritas.
VI. PREMISSAS REFERENCIAIS USADAS NO ESTUDO FINANCEIRO DE
RETORNO (TIR)
a. Receitas: Áreas Disponíveis em Estúdios para aluguel
Para o cálculo da receita bruta foi considerado, percentual de áreas disponíveis
para aluguel: de 39,15% no ano 1, de 59,15% no ano 2, 74,15% no ano 3 e
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94,15% nos anos seguintes, considerando se que 150.000 m2 ou 5,85% das
áreas disponíveis para aluguel, serão cedidas gratuitamente para pequenas
produtoras a serem designadas pela Rio Filme.
As estimativas das áreas usadas para previsão de receitas estão na tabela abaixo:
Anexo1
UTILIZAÇÃO DAS ÁREAS Existente Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4-30
(Estúdios + apoio construído)m²
5.208
6.648
8.088
10.008
10.008
Outras áreas construída para locação m²
2.300
2.640
3.151
4.002
4.002
Metragem Estimada disponível para aluguel 45% 65% 80% 100%
% Área disponível para Rio Filme 5,85% 5,85% 5,85% 5,85%
% Área usada para estimar Receita 39,1% 59,1% 74,1% 94,1%
Superfície Estúdio Alugada
2.602
4.784
7.420
9.422
Superfície Outras áreas para aluguel
1.188
2.048
3.202
4.002
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b. Receitas: Valores de Aluguel Salas Comerciais
A área disponível para aluguel segundo a estimativa da RioUrbe será no final
do projeto de 4.002 m2 ( Anexo I).
Serviço de Patrimônio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro levantou os
valores de aluguéis de salas comerciais na região da Abelardo Bueno e o
valor estimado ficou entre R$ 50,00 e R$ 70,00 reais por m2 por mês,
dependendo principalmente de idade da construção e do tamanho da sala.
Como as salas estarão reformadas foi utilizada a média dos dois valores: R$
60,00 por m2. Em 12 meses foi utilizado o valor de R$ 720,00/m2.
c. Receitas: Valor de Aluguel Estúdios
A área final para aluguel segundo a estimativa da RioUrbe será de 10.008 m2
( Anexo I).
Com informações obtidas do Rio Filmes, que nos enviou estudos recebidos
em outubro de 2013, que estão anexas;
Obtiveram-se os valores de aluguéis pela média ponderada dos espaços dos
Estúdios em m2 e dos preços de aluguel, por metro quadrado.
Nestes custos estão incluídos todos os custos de áreas para apoios
necessários para o uso dos espaços.
Usando os dados do estudo de levantamento feito pelos Estúdios Quanta (final
de Setembro de 2013) e da empresa LOC (Outubro de 2013), atualizados para
abril de 2014, para coincidir com o orçamento da reforma e construção de
novos estúdios enviados pela RioUrbe.
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Abaixo a discrição dos estúdios feitos pela Quanta e pela LOC e cálculo do
preço médio ponderado para o aluguel dos estúdios;
Polo Cine Vídeo Qtde m
2
Estúdios
Total m2
Qtde Estúdios
2 1.200 m2 2.400
12 600 m2 7.200
0 400 m2 -
2 204 m2 408
16 Total Final 10.008
8 Existentes 5.208
Pesquisa Estúdios Quanta
Pesquisa LOCAL
Qtde m2
Estúdios Diária Aluguel/m2
Qtde m2 Estúdios Diária Aluguel/m2
1.256 m2
14.000 11,15
0 m2
-
570 m2
7.000 12,28
600 m2
5.000,00 8,33
330 m2
5.000 15,15
400 m2
4.000,00 10,00
204 m2
3.000 14,71
120 m2
1.000,00 8,33
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Valor Médio Aluguel Estúdio
m2 Estúdios Diária Aluguel/m2
1.200 m2 13.376 11,15
600 m2 6.184 10,31
400 m2 5.030 12,58
204 m2 2.350 11,52
Média Ponderada Aluguel por m2
IPCA out/13 10,56
1,048 04/2014 11,07
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Abaixo, copia das Empresas Quanta e Local
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Para o cálculo da projeção da receita anual, foram considerados 241 dias no
ano para efeito de aluguel (dias úteis do ano: 256), pois 15 dias uteis ficarão a
disposição do Rio Filmes (5,85% do total), para serem utilizados por
Produtores Independentes.
d. Receitas Acessórias
Foram consideradas como receitas acessórias 10% das receitas de
alugueres.
e. Investimento: Financiamento BNDES
Do total do investimento a ser feito em dois anos, para efeito do estudo foi
utilizado para 50% do total do investimento, um empréstimo a ser aplicado
através do Banco Nacional de Desenvolvimento Social- BNDES, que possuiu
uma linha especial de financiamento para atividades de Cultura, o PROCULT,
com juros de 6% ao ano (TJLP + 1,00), 2 anos de carência, e prazo de
pagamento de 8 anos.
Estão previstos os investimentos em 3 anos num total de mínimo de R$
55.074.326,21 (cinquenta e cinco milhões setenta e quatro mil trezentos e
vinte e seis reais e vinte um centavos), de acordo orçamento elaborado pela
RioUrbe
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f. Despesas Operacionais
Foram considerados como despesas operacionais (Sem IPTU e Aluguel), o valor
médio aproximado de 42% das Receitas Liquidas, de acordo informações
levantadas pela Empresa Local:
Despesas Variáveis Segundo Informações da
LOCAL Percentual
Valor Fixo
Ano
Valor Fixo
Corrigido Ano
Pequenas reformas, dedetização, consertos. 8% IPCA
Agua e Luz 11%
Segurança ( portaria, alarme, câmeras) 240.000 251.459
Pessoal 10%
Encargos sobre pessoal 10%
Informática , Divulgação, Comunicação 1%
Material de Consumo (Agua, café, limpeza, papel) 2%
Total 42% 240.000
251.459
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g. Despesas com Depreciação
Para cálculo do IPTU, o valor usado foi o de 2015 informado pelo
Levantamento informado pela Secretária de Patrimônio de acordo anexo,
alterado pelo acréscimo proporcional de área para cada ano.
Polo Cine Vídeo: Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 2001, (Lote 01 do PAL
44.910)
Inscrição imobiliária: 3.000.653-3
IPTU 2015: R$ 1.015.606,00
Taxa de Lixo: R$ 949,00
Valor Venal: R$ 30.775.943,00
UTILIZAÇÃO DAS ÁREAS Existente Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4-30
ÁREA TOTAL COM ACRÉSCIMO 7.508 9.288 11.239 14.010 14.010
% de acréscimo área construída 0% 24% 50% 87% 87%
Valor IPTU 2015 1.015.606 1.256.440 1.520.298 1.895.131 1.895.131
Taxa de Lixo 2015 949 1.174 1.421 1.771 1.771
Total de IPTU Anual 1.015.606 1.256.440 1.520.298 1.895.131 1.895.131
Foi considerado o período de 20 anos a partir do primeiro ano, para efeito de
depreciação do Investimento.
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h. Premissas de Impostos
Os seguintes impostos foram considerados na análise econômico-financeira:
PASEP/COFINS
o Base de cálculo:
Receita Operacional: 100%
Receita Acessória: 100%
o Alíquota: 9,25%
ISS
o Base de Cálculo:
Receita Operacional: 100%
Receita Acessória: 100%
o Alíquota: 5%
Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ)
o Base de Cálculo: EBT (Lucro antes de Imposto de Renda)
o Alíquota:
15% para EBT <= R$ 240.000,00
10% para EBT excedente de R$ 240.000,00
Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL)
o Base de Cálculo: EBT (Lucro antes de Imposto de Renda)
o Alíquota: 9%
VII. RESULTADO DA PROJEÇÃO FINANCEIRA DO PROJETO
Considerando se o prazo de concessão de 30 anos, e, uma taxa de retorno de
12% ao ano (TIR), os resultados dos alugueis serão:
Nos três primeiros anos: R$ 150.000,00 (Cento e cinquenta mil reais) por mês.
Nos anos seguintes: R$ 471.394,50 (Quatrocentos e setenta e um mil reais
trezentos e noventa e quatro reais e cinquenta centavos) por mês.
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Estudo de Viabilidade Polo Cine Video por 30 Anos
Previsão 2015 2016 2017 2018 Até = 2044
Superfice
de Estudio
Disponivel
2.602 m2 4.784 m2 7.420 m2 9.422 m2 Até = 9.422
m2
Percentual
Área
Utilizada
39,15% 59,15% 74,15% 94,15% Até = 94,15%
Total Aluguel Polo Cine Video
Mensal Anual Total
439.255 5.271.061 58.131.818
Valor
Presente -
Arrecadação da
Prefeitura 252.108.951
TIR 12,00%
ISS 39.016.264
TIR do
Projeto 12,00%
IPTU 54.960.869
Aluguel RioUrbe 158.131.818
Aluguel Ano 1 Ano 3 em diante Media
Aluguel Mês 150.000 471.394,50
439.255
Aluguel Ano 1.800.000 5.656.734
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Observação:
Estes valores estão compatíveis com a avaliação feita em 22 de março de 2013,
pela Secretária de Patrimônio da Prefeitura do Rio de Janeiro, que tomou como
base como bases imóveis potencialmente comparáveis nas regiões adjacentes e
encontrou um valor estimado de aluguel mensal equivalente a R$ 318.000,00
(trezentos e dezoito mil reais).