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PATRICK DICKIE4

CALENDÁRIO TEMPORADA6

ÓPERAS

Carmen10

Oedipus Rex14

Anna Bolena18

Tristan und Isolde22

Pagliacci / Der Zwerg26

Peter Grimes30

CONCERTOS

Joana Carneiro36

Concertos Sinfónicos no CCB38

FESTIVAL AO LARGO44

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON – CENTRO EDUCATIVO47

Preçário e bilheteira58

Ficha técnica66

PATRICK DICKIE

4

Bem-vindos àTemporada 2016—2017

São Carlos é, acima de tudo, uma comunidade de intérpretes musicais que trabalham conjuntamente para criar obra reveladora, surpreendente e iluminadora. Esta temporada está repleta de óperas e de concertos que, esperamos todos, vos falem diretamente. Queremos passar a maior parte de tempo possível na vossa companhia a explorar este cenário de trabalho.

As óperas desta temporada estão interligadas, porém nem sempre onde esperamos que estejam. Estes títulos em francês, latim, italiano, alemão e inglês são um grupo eclético, mas quando escavados para além da sua superfície – como esperamos que o façam – revelam alguns momentos maravilhosos de justaposição de atmosferas, de cores e narrativas emocionalmente envolventes.

As colaborações de Ricardo Pais e de Joana Carneiro em Oedipus Rex, decerto um momento alto, é a primeira de três novas produções feitas por São Carlos este ano. Numa colaboração com o CCB, a nova produção de Charles Edwards de Tristan und Isolde é um desejado regresso de Wagner, e o díptico ítalo-austríaco Pagliacci e Der Zwerg – uma combinação premeditada do

PATRICK DICKIEProgramador convidado

conhecido e do raro – que seguramente iluminará estas duas óperas.

Para além das nossas novas produções, três grandes encenadores trabalham a nosso lado para repor as suas obras icónicas: a estreia entre nós de Calixto Bieito com a já clássica produção de Carmen (aqui reposta por Joan Anton Rechi, seu colaborador na ENO – English National Opera), Graham Vick com a sua espantosa produção de Anna Bolena, estreada em Verona, em 2007, e David Alden com a produção de Peter Grimes para a ENO.

O que estas produções fazem – o que todos os grandes encenadores fazem – é encontrar uma linguagem persuasiva, física e visual para a ópera que parece crescer da obra que pensamos conhecer. Aqui encontrarão uma galeria de personagens que conhecem a sua identidade, ou assim o pensam, e que fazem terríveis descobertas sobre elas próprias ou sobre o mundo no qual habitam. Esta temporada é fértil neste tipo de revelações, de momentos que são fusões de interpretação músico-teatral.

A outra grande colaboração com o CCB nesta temporada é um alargado programa

PATRICK DICKIE

5

sinfónico com toda a espécie de novas variedades (mais detalhadamente descritas por Joana Carneiro) que inclui a colaboração com o pintor Júlio Pomar. A Orquestra Sinfónica Portuguesa vai de vento em popa, prosseguindo a sua exploração do repertório sinfónico essencial a par de obras contemporâneas e clássicas, educação e projetos multi-disciplinares.

Estamos constantemente à procura de obras que expandam os horizontes do São Carlos, utilizando os seus espaços para festivais, música de câmara, projetos de música autorados por Duncan Fox para a família, bem como programas com artistas ou agrupamentos convidados. Assistirão a alguns dos projetos aqui descritos, para além dos muitos mais que serão anunciados durante a temporada.

As cores da temporada são brilhantes, escuras e estranhas, engenhosamente capturadas nestas páginas pela fotografia a preto e branco de António Pedro Ferreira.

Anseio dar-vos as boas-vindas no seio da comunidade do São Carlos e explorar com todos vós este rico repertório.

CALENDÁRIO TEMPORADA

6

18 | 17h

PÁGINA 39

CCBG. AUDITÓRIO

20 | 17h

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CCBG. AUDITÓRIO

18 | 17h

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CCBG. AUDITÓRIO

15 | 17h

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CCBG. AUDITÓRIO

19 | 17h

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CCBG. AUDITÓRIO

9 | 17h

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CCBG. AUDITÓRIO

11 | 10h30, 12h

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ESTÚDIOS

10 | 10h30, 12h

PÁGINA 49

ESTÚDIOS

11 | 10h30, 12h

PÁGINA 49

ESTÚDIOS

21 | 10h30, 12h

PÁGINA 49

ESTÚDIOS

9 | 18h12 | 15h

PÁGINA 22

CCB

4, 6, 8 | 20h2 | 16h

PÁGINA 26

TNSCSALA PRINCIPAL

30 | 17h

PÁGINA 39

CCBG. AUDITÓRIO

8 | 11h

PÁGINA 53

ESTÚDIOS

11 | 19h

PÁGINA 13

TNSCFOYER

7 | 19h

PÁGINA 21

TNSCFOYER

5 | 19h

PÁGINA 29

TNSCFOYER

11 | 19h

PÁGINA 25

TNSCFOYER

31 | 20h

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TNSCSALA PRINCIPAL

11 | 19h

PÁGINA 17

TNSCSALÃO NOBRE

21, 22 | 17h

PÁGINA 50

CCB

16 | 18h

PÁGINA 50

CCB

20 | 11h

PÁGINA 51

CCB

6, 10,12, 14 | 20h8 | 16h

PÁGINA 10

TNSCSALA PRINCIPAL

4, 6,9, 14 | 20h12 | 16h

PÁGINA 18

TNSCSALA PRINCIPAL

10, 11 | 20h13 | 16h

PÁGINA 14

TNSCSALA PRINCIPAL

NovembroOEDIPUS REXEncenação Ricardo PaisDir. Musical Joana CarneiroCORO TNSC, OSP

ÓPERAS

ENCONTROCOM OS ARTISTASÓPERAS

EVOCAÇÃOBaixo Vladimir PetrovDir. Musical Emil TabakovCORO TNSC, OSP

CONCERTOS

DezembroPAPAGAIO LOUROINSTRUMENTISTAS OSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

A MINHA MÃE GANSODir. Musical Joana CarneiroOSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

NATALPiano Simon Trpceski Dir. Musical Joana CarneiroCORO TNSC, OSP

CONCERTOS

MarçoTRISTAN UND ISOLDEEncenação Charles EdwardsDir. Musical Graeme JenkinsCORO TNSC, OSP

ÓPERAS

ENCONTROCOM OS ARTISTASÓPERAS

A LOJA DO MESTRE ANDRÉINSTRUMENTISTAS OSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

PAGLIACCI / DER ZWERGEncenação Nicola RaabDir. Musical Martin AndréCORO TNSC, OSP

ÓPERAS

AbrilPAGLIACCI / DER ZWERGEncenação Nicola RaabDir. Musical Martin AndréCORO TNSC, OSP

ÓPERAS

ENCONTROCOM OS ARTISTASÓPERAS

ESPIRITUALIDADEArtista Plástico Júlio PomarViolino Daniel LozakovitjDir. Musical Joana CarneiroCORO TNSC, OSP

CONCERTOS

2016

SetembroSINTONIASVioloncelo Johannes Moser Dir. Musical Joana Carneiro OSP

CONCERTOS

OutubroCARMENEncenação Calixto BieitoDir. Musical Rory MacdonaldCORO TNSC, OSP

ÓPERAS

WORKSHOP CARMENCoordenação David HarrisonESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

ENCONTROCOM OS ARTISTASÓPERAS

A AREIA NUNCA CAI NO MESMO SÍTIOViolino Stefan JackiwDir. Musical Joana CarneiroJAS, OSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

MOSAICOViolino Stefan JackiwDir. Musical Joana Carneiro OSP

CONCERTOS

2017

JaneiroCONTINUIDADEBarítono Christopher MaltmanDir. Musical Joana Carneiro OSP

CONCERTOS

PROJETO MOZARTINSTRUMENTISTAS OSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

FevereiroANNA BOLENAEncenação Graham VickDir. Musical Giampaolo BisantiCORO TNSC, OSP

ÓPERAS

ENCONTROCOM OS ARTISTASÓPERAS

AS QUATRO ESTAÇÕES DE VIVALDIINSTRUMENTISTAS OSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

TRÂNSITOSVioloncelo Filipe QuaresmaDir. Musical Pedro NevesOSP

CONCERTOS

ESCÓCIADir. Musical Pedro NevesOSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

CALENDÁRIO TEMPORADA

7

18 | 17h

PÁGINA 39

CCBG. AUDITÓRIO

20 | 17h

PÁGINA 40

CCBG. AUDITÓRIO

18 | 17h

PÁGINA 40

CCBG. AUDITÓRIO

15 | 17h

PÁGINA 41

CCBG. AUDITÓRIO

19 | 17h

PÁGINA 41

CCBG. AUDITÓRIO

9 | 17h

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CCBG. AUDITÓRIO

11 | 10h30, 12h

PÁGINA 49

ESTÚDIOS

10 | 10h30, 12h

PÁGINA 49

ESTÚDIOS

11 | 10h30, 12h

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ESTÚDIOS

21 | 10h30, 12h

PÁGINA 49

ESTÚDIOS

9 | 18h12 | 15h

PÁGINA 22

CCB

4, 6, 8 | 20h2 | 16h

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TNSCSALA PRINCIPAL

30 | 17h

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CCBG. AUDITÓRIO

8 | 11h

PÁGINA 53

ESTÚDIOS

11 | 19h

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TNSCFOYER

7 | 19h

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TNSCFOYER

5 | 19h

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TNSCFOYER

11 | 19h

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TNSCFOYER

31 | 20h

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TNSCSALA PRINCIPAL

11 | 19h

PÁGINA 17

TNSCSALÃO NOBRE

21, 22 | 17h

PÁGINA 50

CCB

16 | 18h

PÁGINA 50

CCB

20 | 11h

PÁGINA 51

CCB

6, 10,12, 14 | 20h8 | 16h

PÁGINA 10

TNSCSALA PRINCIPAL

4, 6,9, 14 | 20h12 | 16h

PÁGINA 18

TNSCSALA PRINCIPAL

10, 11 | 20h13 | 16h

PÁGINA 14

TNSCSALA PRINCIPAL

NovembroOEDIPUS REXEncenação Ricardo PaisDir. Musical Joana CarneiroCORO TNSC, OSP

ÓPERAS

ENCONTROCOM OS ARTISTASÓPERAS

EVOCAÇÃOBaixo Vladimir PetrovDir. Musical Emil TabakovCORO TNSC, OSP

CONCERTOS

DezembroPAPAGAIO LOUROINSTRUMENTISTAS OSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

A MINHA MÃE GANSODir. Musical Joana CarneiroOSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

NATALPiano Simon Trpceski Dir. Musical Joana CarneiroCORO TNSC, OSP

CONCERTOS

MarçoTRISTAN UND ISOLDEEncenação Charles EdwardsDir. Musical Graeme JenkinsCORO TNSC, OSP

ÓPERAS

ENCONTROCOM OS ARTISTASÓPERAS

A LOJA DO MESTRE ANDRÉINSTRUMENTISTAS OSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

PAGLIACCI / DER ZWERGEncenação Nicola RaabDir. Musical Martin AndréCORO TNSC, OSP

ÓPERAS

AbrilPAGLIACCI / DER ZWERGEncenação Nicola RaabDir. Musical Martin AndréCORO TNSC, OSP

ÓPERAS

ENCONTROCOM OS ARTISTASÓPERAS

ESPIRITUALIDADEArtista Plástico Júlio PomarViolino Daniel LozakovitjDir. Musical Joana CarneiroCORO TNSC, OSP

CONCERTOS

2016

SetembroSINTONIASVioloncelo Johannes Moser Dir. Musical Joana Carneiro OSP

CONCERTOS

OutubroCARMENEncenação Calixto BieitoDir. Musical Rory MacdonaldCORO TNSC, OSP

ÓPERAS

WORKSHOP CARMENCoordenação David HarrisonESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

ENCONTROCOM OS ARTISTASÓPERAS

A AREIA NUNCA CAI NO MESMO SÍTIOViolino Stefan JackiwDir. Musical Joana CarneiroJAS, OSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

MOSAICOViolino Stefan JackiwDir. Musical Joana Carneiro OSP

CONCERTOS

2017

JaneiroCONTINUIDADEBarítono Christopher MaltmanDir. Musical Joana Carneiro OSP

CONCERTOS

PROJETO MOZARTINSTRUMENTISTAS OSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

FevereiroANNA BOLENAEncenação Graham VickDir. Musical Giampaolo BisantiCORO TNSC, OSP

ÓPERAS

ENCONTROCOM OS ARTISTASÓPERAS

AS QUATRO ESTAÇÕES DE VIVALDIINSTRUMENTISTAS OSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

TRÂNSITOSVioloncelo Filipe QuaresmaDir. Musical Pedro NevesOSP

CONCERTOS

ESCÓCIADir. Musical Pedro NevesOSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

CALENDÁRIO TEMPORADA

8

14 | 17h

PÁGINA 43

CCBG. AUDITÓRIO

28

PÁGINA 42

CCB

27 | 10h30, 12h

PÁGINA 49

ESTÚDIOS

29 | 10h30, 12h

PÁGINA 49

ESTÚDIOS

1, 5, 7 | 20h3 | 16h

PÁGINA 30

TNSCSALA PRINCIPAL

3 | 11h

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ESTÚDIOS

6 | 19h

PÁGINA 33

TNSCFOYER

7 – 30

PÁGINA 45

LARGO DESÃO CARLOS

30 | 20h

PÁGINA 30

TNSCSALA PRINCIPAL

15 | 11h

PÁGINA 51

CCB

DIAS DA MÚSICACORO TNSC, OSP

CONCERTOS

DIDO E ENEIASINSTRUMENTISTAS OSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

MaioRECONHECIMENTOClarinete Horácio FerreiraDir. Musical Alan BuribayevOSP

CONCERTOS

PATHÉTIQUEDir. Musical Alan BuribayevOSP

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

KAMYO DO RIOINSTRUMENTISTAS OSP, SOLISTAS CNB

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

PETER GRIMESEncenação David AldenDir. Musical Joana CarneiroCORO TNSC, OSP

ÓPERAS

JunhoPETER GRIMESEncenação David AldenDir. Musical Joana CarneiroCORO TNSC, OSP

ÓPERAS

WORKSHOP PETER GRIMESCoordenação David HarrisonESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

ENCONTROCOM OS ARTISTASÓPERAS

JulhoFESTIVAL AO LARGOCORO TNSC, OSP

Carreau! Pique! La mort!J’ai bien lu, moi d’abord,ensuite lui!

Ouros! Espadas! A morte!Li bem, primeiro eu,

ele a seguir…

– CARMEN, ATO III –

CALENDÁRIO TEMPORADA

11

ÓPERAS

12

ÓPERA EM QUATRO ATOS

MÚSICAGEORGES BIZET (1838-1875)

LIBRETOHENRI MEILHAC E LUDOVIC HALÉVY

PRODUÇÃO PRODUCTIONENO – ENGLISH NATIONAL OPERA,NORWEGIAN OPERA PRODUCTION

Logo após a sua publicação em 1845, Carmen, a novela de Prosper Merimée foi rotulada de chocante e escandalosa. Trinta anos mais tarde, Georges Bizet estreia a “sua” Carmen em Paris e, desde então, é uma das óperas mais frequentemente encenadas em todo o mundo. A história da cigana que não hesita morrer em nome da liberdade e do amor, permanece um dos mais impressionantes e imutáveis mitos contemporâneos que lidam com a misteriosa natureza da Mulher. Com o passar dos anos, Carmen, revisitada por inúmeros encenadores, ganhou novas facetas e leituras. Porém, perdura o elemento essencial: Carmen, a anti-heroína fatal é o centro inflexível de todas as versões. Desenrolada numa Espanha ainda franquista, Carmen regressa a São Carlos, agora na encenação do catalão Calixto Bieito.

CARMEN Katarina Bradic

DON JOSÉ Lukhanyo Moyake

ESCAMILLO Nicholas Brownlee

MICAËLA Sarah-Jane Brandon

ZUNIGA Keel Watson

LE DANCAÏRE Tiago Matos

LE REMENDADO Carlos Guilherme

FRASQUITA Joana Seara

MERCÉDÈS Carla Simões

MORALÈS Diogo Oliveira

CARMEN

13

6, 10, 12 e 14 de outubro 20h 20168 de outubro 16h

ENCENAÇÃO DIRECTIONCalixto Bieito

RESPONSÁVEL PELA REPOSIÇÃO REVIVAL DIRECTORJoan Anton Rechi

CENOGRAFIA SET DESIGNAlfons Flores

FIGURINOS COSTUMESMercè Paloma

DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGNBruno Poet

Encontro com os artistas11 de outubro 19h

FOYER

DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTORRory Macdonald

CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOSMaestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli

CORO JUVENIL DE LISBOAMaestro Titular Chorus Director Nuno Margarido Lopes

ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESAMaestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro

Pavor magnus Jocastain me inest

Jocasta, fui invadidopor um profundo terror

– OEDIPUS, ATO II –

CALENDÁRIO TEMPORADA

15

ÓPERAS

16

ÓPERA EM DOIS ATOS

MÚSICAIGOR STRAVINSKY (1882-1971)

LIBRETOJEAN COCTEAU/ABADE JEAN DANIÉLOU

NOVA PRODUÇÃO TNSCNEW PRODUCTION TNSC

Stravinsky compôs a ópera-oratória Oedipus Rex para celebrar os 20 anos de atividade artística de Diaghilev. O texto, escreveu-o Jean Cocteau, confiando-o posteriormente ao seu amigo e abade Jean Daniélou, que o reverteu para latim. Estreada em 1927 no Teatro Sarah Bernhardt, e não sendo uma das obras mais conhecidas de Stravinsky, contudo uma das mais importantes, Oedipus Rex alicerça-se numa simplicidade sonora onde os intervenientes da tragédia de Sófocles se movem quase hipnoticamente, dando a impressão de estátuas vivas tal como pretendido pelo compositor. A natureza ritualística do drama é enunciada pelo speaker, assumindo-se o coro como um dos atores que comenta segundo os cânones da tragédia grega as contrariedades do jovem Édipo que, ao desvendar o enigma da temível esfinge às portas de Tebas, viria a transformar-se no mais humano e pungente dos mitos.

OEDIPUS Nikolai Schukoff

JOCASTE Cátia Moreso

TIRÉSIAS/CRÉON Davone Tines

O PASTOR Marco Alves dos Santos

O MENSAGEIRO/NARRADOR João Merino

OEDIPUS REX

17

10 e 11 de novembro 20h 201613 de novembro 16h

ENCENAÇÃO DIRECTIONRicardo Pais

CENOGRAFIA E FIGURINOS SET DESIGN AND COSTUMESAntónio Lagarto

DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGNRui Pedro Simão

DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTORJoana Carneiro

Encontro com os artistas11 de novembro 19h

SALÃO NOBRE

CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOSMaestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli

ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESAMaestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro

Manca solo a compire il delitto, d’Anna il sangue, e versato sarà.

Falta apenas o sangue de Anapara se cumprir o delito.

Sim, e derramado será.

– ANNA, ATO II –

CALENDÁRIO TEMPORADA

19

ÓPERAS

20

ÓPERA EM DOIS ATOS

MÚSICAGAETANO DONIZETTI (1797-1848)

LIBRETOFELICE ROMANI

PRODUÇÃO PRODUCTIONFONDAZIONE ARENA DI VERONA

Anna Bolena, estreada em Milão em 1830, a primeira ópera do ciclo das “Três Rainhas de Donizetti” (a par de Maria Stuarda e Roberto Devereux) foi igualmente o primeiro sucesso do compositor. O papel titular foi cantado pela célebre Giuditta Pasta a quem Bellini dedicaria Norma no ano seguinte. O libreto de Felice Romani segue de perto os acontecimentos históricos que decretaram a morte de Ana Bolena, rainha de Inglaterra e segunda das seis mulheres de Henrique VIII. Décadas após a sua estreia, Anna Bolena caiu no esquecimento, e só a histórica encenação de Visconti, em 1957 para o La Scala com Maria Callas, fez com que a ópera voltasse aos cartazes dos teatros líricos de todo o mundo. 32 anos depois de ter sido cantada pela última vez em São Carlos, Anna Bolena traz consigo também o regresso de Graham Vick, numa encenação estreada no Teatro de Verona em 2007.

ANNA BOLENA Elena Mosuc

ENRICO VIII Burak Bilgili

GIOVANNA SEYMOUR Jennifer Holloway

LORD PERCY Leonardo Cortellazzi

SMETON Lilly Jørstad

LORD ROCHEFORT Luís Rodrigues

HERVEY Marco Alves dos Santos

ANNA BOLENA

21

4, 6, 9 e 14 de fevereiro 20h 201712 de fevereiro 16h

ENCENAÇÃO DIRECTIONGraham Vick

CENOGRAFIA E FIGURINOSSET DESIGN AND COSTUMESPaul Brown

DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGNGiuseppe Di Iorio

DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTORGiampaolo Bisanti

Encontro com os artistas7 de fevereiro 19h

FOYER

CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOSMaestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli

ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESAMaestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro

Die mir die Wundeauf ewig schliesse,sie naht mir zum Heil!

Aquela que me sarará as feridas para sempre, aproxima-se

para me saudar!

– TRISTAN, ATO III –

CALENDÁRIO TEMPORADA

23

ÓPERAS

24

ÓPERA EM TRÊS ATOS

MÚSICA E LIBRETORICHARD WAGNER (1813-1883)

COPRODUÇÃO CO-PRODUCTIONCCB

NOVA PRODUÇÃO TNSCNEW PRODUCTION TNSC

Richard Wagner não escapou ao enorme impacto que a redescoberta da poesia germânica medieval produziu nos românticos alemães do século XIX. Inspirado pelo amor de Mathilde Wesendonck e pela filosofia de Arthur Schoppenhauer, completou a partitura de Tristan und Isolde em 1859, mas a sua estreia em Munique esperou até 1865 pois, até lá, a Ópera da Corte de Viena considerou-a impossível de ser representada. A lenda céltica que narra o trágico amor de Tristão, o herói das brumas da Cornualha e da princesa irlandesa Isolda – contada e recontada por inúmeras fontes com infindáveis variações – encontra no drama sonoro de Wagner a mais transcendente encarnação da simbolização do amor, e cuja estrutura melódica, levada aos limites da tradição musical com as suas inovadoras e arrojadas harmonias, prefigura a mais importante etapa da música moderna.

TRISTAN Erin Caves

ISOLDE Elizabete Matos

KÖNIG MARKE Brindley Sherratt

KURWENAL Luís Rodrigues

BRANGÄNE a anunciar

TRISTAN UND ISOLDE

25

9 de março 18h 201712 de março 15h

CENTRO CULTURAL DE BELÉM

ENCENAÇÃO E CENOGRAFIA DIRECTION AND SET DESIGNCharles Edwards

DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGNGiuseppe Di Iorio

DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTORGraeme Jenkins

Encontro com os artistas11 de março 19h

FOYER

CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOSMaestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli

ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESAMaestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro

pagliacci

No, Pagliacci no son;se il viso è pallido, è di vergogna.

Não, não sou palhaço; se o rosto está pálido é de vergonha

– CANIO, ATO II –

der zwerg

Sag' mir daß es nicht wahr ist,daß ich schön bin...

Diz-me que não é verdade, que sou belo…

– O ANÃO –

CALENDÁRIO TEMPORADA

27

ÓPERAS

28

ÓPERA EM DOIS ATOS

MÚSICA E LIBRETORUGGERO LEONCAVALLO (1857-1919)

NOVA PRODUÇÃO TNSC NEW PRODUCTION TNSC

ÓPERA EM UM ATO

MÚSICAALEXANDER VON ZEMLINSKY (1871-1942)

LIBRETOGEORG KLAREN

NOVA PRODUÇÃO TNSCNEW PRODUCTION TNSC

ESTREIA ABSOLUTA EM PORTUGALFIRST PERFORMANCE IN PORTUGAL

Trinta anos exatos separam o verismo de Pagliacci (1892) do expressionismo de Der Zwerg (1922). Se Leoncavallo, também ele um homem de letras, escreveu o libreto para Pagliacci inspirado num incidente da sua infância, é provável que o desfecho dramático da relação de Zemlinsky com Alma Schindler – futura sra. Mahler – tenha encontrado um paralelo irónico num conto de Óscar Wilde e inspirado o

CANIO Peter Auty

NEDDA Norah Amsellem

TONIO Igor Gnidii

BEPPE Carlos Guilherme

SILVIO Thomas Lehman O ANÃO Peter Bronder

DONNA CLARA Sarah-Jane Brandon

GHITA Dora Rodrigues

DON ESTEBAN Nuno Pereira

compositor para o libreto da sua ópera Der Zwerg onde uma infanta ludibria um anão, fazendo-o acreditar no seu amor apesar da aparência física. Tal como em Der Zwerg a infanta Donna Clara se cansa do seu brinquedo vivo de triste figura, também Nedda, em Pagliacci, repele o palhaço Canio, preferindo-o a Sílvio. E assim os dois homens descobrem a dolorosa recusa do amor que só a morte conseguirá resgatar.

PAGLIACCI / DER ZWERG

29

31 de março, 4, 6 e 8 de abril 20h 20172 de abril 16h

ENCENAÇÃO DIRECTIONNicola Raab

CENOGRAFIA SET DESIGNJosé Capela

DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTORMartin André

Encontro com os artistas5 de abril 19h

FOYER

CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOSMaestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli

ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESAMaestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro

Away from tidal waves,away from storm,what harbour can embraceterrors and tragedies?

Longe das ondas da maré,longe da tempestade,

que porto pode abraçarterrores e tragédias?

– PETER, ATO I –

CALENDÁRIO TEMPORADA

31

ÓPERAS

32

ÓPERA EM TRÊS ATOS

MÚSICABENJAMIN BRITTEN (1913-1976)

LIBRETOMONTAGU SLATER

PRODUÇÃO PRODUCTIONENO – ENGLISH NATIONAL OPERA,VLAAMSE OPERA, ÓPERA DE OVIEDO,DEUTSCHE OPER BERLIN

ESTREIA EM SÃO CARLOSFIRST PERFORMANCE IN SÃO CARLOS

Um tema que me é caro – a luta do indivíduo contra as massas. Quanto mais cruel é a sociedade, mais cruel é o indivíduo. Assim Benjamin Britten definiu Peter Grimes, estreada em Londres, em 1945, a sua primeira ópera a recolher sucesso público e crítico e considerada hoje uma obra do repertório padrão. Inspirada largamente no longo poema narrativo de George Crabbe, “The Borough”, a trama desenrola-se algures numa aldeia piscatória fictícia da costa leste

PETER GRIMES John Graham-Hall

ELLEN ORFORD Giselle Allen

BALSTRODE Jonathan Summers

AUNTIE Rebecca de Pont Davies

BOB BOLES James Kryshak

REVERENDO HORACE ADAMS Carlos Guilherme

NED KEENE João Merino

HOBSON Nuno Dias

da Inglaterra, decerto semelhante à de Aldeburg que viu crescer Crabbe e onde Britten viveu até ao final dos seus dias. A música é construída em torno da relação atormentada entre o pescador Grimes e a sua comunidade, e a tragédia inicia-se quando ele é interrogado sobre a morte de um seu aprendiz. Socialmente excluído, será deixado ao público decidir qual a verdadeira natureza de Peter Grimes, personagem de uma obra-prima da ópera do século XX.

PETER GRIMES

33

30 de maio, 1, 5, 7 de junho 20h 20173 de junho 16h

ENCENAÇÃO DIRECTIONDavid Alden

RESPONSÁVEL PELA REPOSIÇÃO REVIVAL DIRECTORIan Rutherford

CENOGRAFIA SET DESIGNPaul Steinberg

FIGURINOS COSTUMESBrigitte Reiffenstuel

DESENHO DE LUZ LIGHT DESIGNAdam Silverman

Encontro com os artistas6 de junho 19h

FOYER

COREOGRAFIA CHOREGRAPHYMaxine Braham

DIREÇÃO MUSICAL MUSIC DIRECTORJoana Carneiro

CORO DO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOSMaestro Titular Chorus Director Giovanni Andreoli

ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESAMaestrina Titular Principal Music Director Joana Carneiro

JOANA CARNEIRO

36

A Arte destrói o silêncioDmitri Shostakovich

JOANA CARNEIROMaestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa

Caros amigos,

É com muita alegria que apresentamos a Temporada da Orquestra Sinfónica Portuguesa, na sua sala sinfónica principal – o grande auditório do CCB – e pelo país fora.Sempre entendi a Música como uma arte de relação: relação entre os músicos da orquestra e da orquestra com criadores de todas as artes, com a comunidade e com a História. A nossa temporada vai ao encontro desta ideia fundamental. A OSP está prestes a comemorar um quarto de século, vivendo, neste momento, a sua plena maturidade. A relação musical sente--se no seio da orquestra em constante aprofundamento e com grandes artistas convidados de todas as gerações – maestros, solistas, artistas plásticos – muitos deles portugueses (e alguns da própria OSP), com os quais temos criado relações muito fortes ao longo dos anos ou que conhecemos agora. Nesta temporada, as residências que se renovam (Johannes Moser) e que se criam (Quaresma, Jackiw, Lokazovitj) são exemplo desta convicção.

É com enorme alegria que podemos anunciar uma criação do grande artista Júlio Pomar que, generosamente, graças ao seu traço genial, acedeu ajudar-nos a compreender uma das mais importantes peças sacras de hoje: as Sete Últimas Palavras de Cristo, de James MacMillan.

Esta relação com a contemporaneidade é um valor essencial da identidade da OSP. Sendo a Música um veículo de expressão, ela reflete o olhar de um criador, geralmente sobre um momento da História, seja um acontecimento, um valor ou um sentimento. É com muito orgulho que os nossos concertos mantêm esta vocação do presente em estreito contacto com o passado. Assim, associamos a música de MacMillan à de Beethoven, a de Pinho Vargas à de Mendelssohn e Brahms, a de Lutoslawski à de Bruckner, a de Adams à de Mahler, a de Tinoco à de Mendelssohn e a de Clotilde Rosa à de Mozart.

JOANA CARNEIRO

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É, de facto, uma prioridade e um privilégio para a nossa orquestra ouvir e partilhar a voz da contemporaneidade – em particular portuguesa – através dos artistas com quem iremos colaborar. Em particular, não posso deixar de assinalar a de Luís Tinoco como compositor residente e consultor para a música contemporânea, um evidente corolário de uma longa e já frutífera relação com o TNSC e com a OSP. Acredito que Luís Tinoco nos ajudará a aprofundar a relação com a criação nacional e internacional. Termino agradecendo a inspiração e a confiança que o nosso público nos dá. Para nós, músicos, mais importante do que dizermos é fazermos. Fica, pois, a promessa de retribuirmos a generosidade do nosso público através de um compromisso sério e sentido para expressarmos a nossa identidade através da beleza da Música.

JOANA CARNEIRO

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CONCERTOS SINFÓNICOS

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Sobre o seu Concerto para Violoncelo, composto em 1970, Lutoslawski deixa--nos uma explicação: “As entradas do violoncelo foram escritas de modo a que qualquer uma delas se coadune com todas as restantes. É como ter duas pessoas que gritam uma com a outra, uma mais alto que a outra. Querem dizer algo entre elas, mas falam ao mesmo tempo.” Composta em 1874, a Sinfonia n.º 4 em Mi bemol maior, de Bruckner, dita “Romântica”, testemunha a profunda espiritualidade e incondicional amor pela natureza deste compositor austríaco.

18 de setembro

Com a interpretação de Ouvertures and Closures, de Pinho Vargas, obra estreada em 2012 aquando das celebrações de Guimarães Capital Europeia da Cultura, este concerto prossegue a relação da orquestra com o compositor. O Concerto para violino, op. 64 em Mi menor, de Mendelssohn, escrito em 1822, é uma das suas mais importantes obras orquestrais e a eloquente Sinfonia n.º 2 op. 73 em Ré menor escrita em 1877 por Brahms é, segundo palavras suas, uma obra onde “as melodias fluem tão livremente que devemos ter cuidado para não tropeçar nelas.”

30 de outubro

CONCERTOS

40

As canções constantes na Sinfonia n.º 3 em Si bemol menor, op. 113, escrita por Shostakovich, em 1962, evocam o grande massacre dos judeus em 1941 em plena Segunda Guerra Mundial, em Babi Yar, uma ravina nos arredores de Kiev. Num dos seus escritos, o compositor recorda que “pessoas sabiam de Babi Yar antes de ser publicado o poema do poeta russo Yevtuschenko, mas calavam-se. Quando o leram, quebrou-se o silêncio. A Arte destrói o silêncio.”

Este concerto de Natal dá as boas- -vindas ao regresso de Simon Trpceski numa combinação própria da época festiva com Ravel, contos de Charles Perrault e canções de Natal para a família. O tão apreciado Concerto para piano e orquestra composto por Tchaikovski entre 1874 e 1875 é um momento alto do Romantismo.

20 de novembro

18 de dezembro

CONCERTOS SINFÓNICOS

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Festejamos o 70.º aniversário de John Adams com Songs from the Wound--Dresser, poemas que Walt Whitman escreveu em 1865 e que John Adams descreve como sendo “simultaneamente explícitos e ternos, quiçá a memória mais íntima que Whitman viveu durante os seus anos de trabalho como enfermeiro voluntário em tempo de guerra”. A Sinfonia n.º 1 em Ré maior, de Mahler, também conhecida por Titã foi, a exemplo das suas muitas inovações sinfónicas, uma genuína mudança no género.

19 de fevereiro

15 de janeiro

Em 1829, Mendelssohn visitou a Escócia e escreveu: “Fomos hoje a Holyrood, o castelo onde Mary Stuart viveu e amou. A capela já não tem telhado. Relva e hera crescem ali e no altar destruído onde Mary foi coroada rainha da Escócia. Acho que foi nesse local que encontrei o início da minha Sinfonia Escocesa.” Para além de Mendelssohn e da abertura da ópera cómica de Cherubini, L’hôtellerie portugaise, inicia-se neste concerto a residência de Luís Tinoco com a estreia mundial do seu Concerto para Violoncelo.

CONCERTOS

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O Concerto para Violino em Ré maior, op. 61 do imortal Beethoven foi estreado em Viena, em 1806, e terá como solista o jovem virtuoso Daniel Lozakovitj. Seven Last Words from the cross merece de MacMillan, seu compositor, a seguinte observação: “Torna-se inspirador quando vemos alguém chorar numa Sexta- -Feira Santa como se a morte de Cristo fosse uma tragédia pessoal.” A obra de MacMillan inspirará também Júlio Pomar para uma instalação em estreia mundial.

Música e Literatura sempre caminharam juntas, antes mesmo de se estabelecer o conceito de Arte. E será precisamente sob o tema “Letras da Música” que, entre 28 e 30 de abril, o CCB regressa com os seus “Dias da Música” com a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos participando no Concerto de Abertura desta grande festa da Música.

28 de abril

9 de abril

CONCERTOS SINFÓNICOS

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Duas obras que marcam o fim da vida de dois compositores: Tchaikovski define a sua Sinfonia n.º 6 em Si menor, op. 74, como “a melhor música que compus ou algum dia comporei”, e o Concerto para Clarinete em Lá maior, K. 622 , de Mozart, a sua última obra puramente orquestral e que terá como solista Horácio Ferreira, vencedor da última edição do ‘Prémio Jovens Músicos’ iniciativa à qual se alia, uma vez mais, a OSP. A abrir o concerto, a estreia mundial de Paisagem Interior, escrita em 1999 por Clotilde Rosa.

14 de maio

CONCERTOS

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FESTIVAL AO LARGO

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Nas noites quentes de Verão e ao ar

l ivre, o Festival ao Largo, na sua já

9ª edição, festejará, uma vez mais,

as artes teatrais, o canto, a música

e a dança.

Este ano teremos mais artistas

convidados que compartilharão

o palco do Largo em programas

que contarão igualmente com a

participação sempre tão aclamada

do Coro do Teatro Nacional de São

Carlos, da Orquestra Sinfónica

Portuguesa e da Companhia

Nacional de Bailado.

O Festival ao Largo orgulha-se da

crescente adesão de um público

em festa que acorre aos milhares,

bem como dos inúmeros sucessos

alcançados nas edições anteriores

graças a programas criteriosamente

elaborados onde se procura a

divulgação de um repertório mais

abordável, sempre a pensar na

captação de um público mais vasto.

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON – CENTRO EDUCATIVO

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CONCERTOS PARA FAMÍLIAS

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O que nos pode a música contar que vai para além do alcance das palavras?Na procura de respostas a esta questão, contaremos com instrumentos, instrumentistas, cantores, bailarinos e obras de alguns dos mais celebrados compositores da História da Música. Para tal, iremos também precisar da vossa ajuda.Começaremos em dezembro, com um encontro entre o Papagaio Louro e o seu amigo, o Touro Ferdinando. De seguida, em janeiro, mergulharemos no mundo musical de Wolfgang Amadeus Mozart, simultaneamente misterioso e familiar. Com o mês de fevereiro chega mais uma oportunidade para conhecermos de perto As Quatro Estações, de Vivaldi, onde o compositor retrata as mudanças das estações do ano. Março é tempo de aceitarmos mais um convite do Mestre André que tem sempre um enorme gosto em apresentar os produtos da sua loja. Em abril, atravessaremos a margem sul do Mediterrâneo para visitarmos o magnífico palácio da rainha Dido, na antiga Cartago. Finalmente, em maio, prosseguiremos ainda mais para sul e, junto a um rio, nas profundezas de África, o ciclo terminará com um conto tradicional narrado através da música e da dança. São seis concertos que nos levarão numa viagem de descoberta. Esperamos poder contar com a vossa companhia!  

Duncan FoxCoordenação

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON

10h30 e 12h

ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON – CENTRO EDUCATIVO

50

Este concerto é um verdadeiro convite à imaginação e inspiração humanas. Debussy, inspirando-se no poema de Mallarmé, retrata um fauno. Na sua dança sagrada e profana para harpa, um dos mais antigos instrumentos do mundo, o nosso espírito emociona- -se. Com Milhaud somos levados para outra dimensão da dança, o tango. Na interação com o artista plástico JAS, a música passa a ser uma espécie de partitura do desenho em areia realizado ao vivo. Aqui, o maestro rege tanto a orquestra como o desenho, podendo a performance visual dirigir todo o público…

Para compor a obra Ma mère l'Oye, Maurice Ravel inspirou-se no livro de contos de Charles Perrault com o mesmo nome.A Mãe Ganso é uma personagem conhecida dos contos de fadas, uma mulher do campo contadora de histórias e “guardadora” da memória coletiva deste mundo fantástico.O espetáculo A Minha Mão Ganso nasce da vontade de oferecer uma viagem pela música de Ravel, embrulhada nestas pequenas histórias e em imagens projetadas que nos transportam para este universo.

21/22 de outubro 17h CCB

16 de dezembro 18h CCB

CONCERTOS PARA FAMÍLIAS

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Em 1829, Mendelssohn visitou a Escócia e escreveu: “Fomos hoje a Holyrood, o castelo onde Mary Stuart viveu e amou. A capela já não tem telhado. Relva e hera crescem ali e no altar destruído onde Mary foi coroada rainha da Escócia. Acho que foi nesse local que encontrei o início da minha Sinfonia Escocesa.” No concerto de dia 20 de fevereiro, vamos ouvir como o compositor pintou em música as suas impressões, bem como a influência da música popular escocesa nesta sua terceira sinfonia.

Neste concerto, vamos explorar a sexta e última sinfonia de Tchaikovski. O que significa Pathétique? O que torna esta sinfonia tão especial? Vamos estudar e ouvir como todas as emoções de Tchaikovski vivem nesta obra. Uma valsa a cinco tempos (em vez de a três) e uma marcha triunfante que, surpreendentemente, não finaliza a sinfonia.

20 de fevereiro 11h CCB

15 de maio 11h CCB

WORKSHOPS

53

Luxúria, poder, vingança, traição,

superstição, paranóia, morte e,

sempre, amor: eis apenas um

punhado de ingredientes essenciais

para “cozinhar” uma ópera. No

cenário acolhedor e convidativo das

instalações do recém-criado Centro

Educativo – Estúdios Victor Córdon,

estes workshops têm como objetivo

explorar as personagens e os

principais temas das óperas a serem

exibidas nesta temporada. 

Conduzidos por uma equipa de

músicos da Orquestra Sinfónica

Portuguesa, os participantes criarão

e interpretarão a sua

(bem mais curta!) versão. 

Dirigidos a adultos e a adolescentes,

o propósito destes workshops é

desmistificar a ópera e torná-la a

todos acessível. 

RESIDÊNCIAS

55

A primeira de uma

série de residências

de artistas começa

com a de Luís Tinoco

por dois anos que

l igará o Teatro à cena

portuguesa. Luís

Tinoco será mentor de

jovens compositores

e contribuirá para

a programação

de música

contemporânea.

Eis a sua mensagem

de boas-vindas:

O meu primeiro contacto com o TNSC aconteceu em 1979 quando, com dez anos de idade, cantei na ópera de Joly Braga Santos, A Trilogia das Barcas.Recordo, com saudade, a experiência de trabalhar com o maestro Joly Braga Santos e com a restante equipa que participou naquela produção. Recordo também o impacto que o teatro causou em mim quando percorria os seus corredores e salas de ensaio e, especialmente, quando passeava pelos bastidores e observava com fascínio o exotismo e a grandiosidade de alguns cenários.O São Carlos foi também a casa onde, durante vários anos, o meu tio-avô Abílio Mattos e Silva assinou várias cenografias e figurinos para óperas e bailados. Tem sido também a casa da OSP, uma orquestra onde encontro uma mão-cheia de amigos e com a qual tenho tido o privilégio de trabalhar em vários projetos sinfónicos ao longo dos últimos anos. O TNSC é, portanto, um espaço ao qual associo várias memórias felizes e que, desde sempre, aprendi a respeitar. Irei agora descobrir mais um pouco desta casa através de uma residência artística bastante ambiciosa e desafiante, que me permitirá – assim o espero – contribuir para o sucesso de um projeto apaixonante e que reúne um vasto conjunto de profissionais e artistas que tanto admiro.Colaborar com o TNSC em todas as suas valências, na qualidade de compositor residente, permitir-me-á partilhar esta oportunidade com outros compositores, estimulando e incentivando uma programação que dê um justo e merecido destaque à música portuguesa, sem esquecer o trabalho dos novos compositores que precisam de ser apoiados e encontrar os melhores veículos e ferramentas para desenvolverem todo o seu potencial criativo. É, de facto, uma magnífica oportunidade que me é agora oferecida, lançando desafios e criando justas expectativas que, com toda a minha energia, procurarei honrar.A toda a família do São Carlos, o meu sincero e sentido agradecimento! Espero encontrar-vos em breve nos vários espaços da nossa Casa.

Luís Tinoco

PREÇÁRIO

58

* Ópera a realizar no CCB (independentemente do lugar que comprar em assinautra, para o CCB é sempre em plateia).

TNSCSala principal

ORQUESTRA

PLATEIA

TRIBUNA

BALCÕESLado Esquerdo

CARMENOEDIPUS REXANNA BOLENATRISTAN UND ISOLDE*PAGLIACCI / DER ZWERGPETER GRIMES

ASSINATURAS A / B / C

(A 1.ª NOITE / B TARDE / C 2.ª NOITE)

ASSINATURAS D / E

(D 3.ª NOITE / E 4.ª NOITE)

CARMENANNA BOLENAPAGLIACCI / DER ZWERGPETER GRIMES

B

4.ª ORDEM 3.ª ORDEM 2.ª ORDEM 1.ª ORDEM FRIZAS 1.ª ORDEM 2.ª ORDEM 3.ª ORDEM 4.ª ORDEMFRIZAS

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4.ª ORDEM

B

A

B

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3.ª ORDEM

4.ª ORDEM3.ª ORDEM

BALCÕESLado Direito

Impares Pares

CAMAROTES E FRIZASLado Esquerdo

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72 48 24B 2

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PREÇÁRIOPRICING

PREÇÁRIO

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CCB GRANDE AUDITÓRIO

TRISTAN UND ISOLDE 20 – 60 €

PREÇÁRIO ÓPERAS

SÃO CARLOS PlateiaFr./

cam 1.ª(5 lug)

Fr./cam 1.ª(4 lug)

Balcão3.ª A

Fr./cam 1.ª(3 lug)

Cam 2.ª(4 lug)

Cam 2.ª(5 lug)

Balcão4.ª A

Cam 2.ª(2 lug)

Cam 3.ª(3 lug)

Cam 3.ª(4 lug)

Balcões 3.ª E 4.ª B

Cam 3.ª/4.ª(2 lug)

Cam 4.ª(3 lug)

A V U L S O

LÍRICA 60 € 300 € 240 € 50 € 150 € 200 € 250 € 30 € 60 € 90 € 120 € 20 € 40 € 60 €

OEDIPUS REX 40 € 200 € 160 € 30 € 90 € 120 € 150 € 20 € 40 € 60 € 80 € 10 € 20 € 30 €

A S S I N A T U R A S

A, B, C 255 € 1275 € 1020 € 217,50 € 652,50 € 870 € 1087,50 € 150 € 300 € 450 € 600 € 112,50 € 225 € 337,50 €

D, E 180 € 900 € 720 € 150 € 450 € 600 € 750 € 90 € 180 € 270 € 360 € 60 € 120 € 180 €

Na compra de assinatura beneficia de um desconto de 25%

CONCERTOS PARA FAMÍLIAS (Estúdios Victor Córdon) ENTRADA LIVRE

CCB CONCERTOS PEDAGÓGICOS

A AREIA NUNCA CAI NO MESMO SÍTIO 21 de outubro: 3,5 € (inclui duas atividades) 22 de outubro: 4 €

A MINHA MÃE GANSO 6 €

ESCÓCIA 3,5 €

PATHÉTIQUE 3,5 €

PREÇÁRIO CONCERTOS PARA FAMÍLIAS

WORKSHOPS CARMEN E PETER GRIMES ENTRADA LIVRE

WORKSHOPS

PREÇÁRIO CONCERTOS SINFÓNICOS

CCB – GRANDE AUD. 1.ª PLATEIA 2.ª PLATEIACAMAROTE

LATERAL1.ª BALCÃO

BALCÃOLATERAL

LATERAISLUGARES

MOBILIDADECONDICIONADA

2.º BALCÃO GALERIA

AVULSO 20 € 17 € 17 € 14 € 11 € 11 € 10 € 8,5 € 5 €

ASSINATURAS 120 € 102 € 102 € 84 € 66 € 66 € 60 € 51 € –

ESCOLAS PREÇO ÚNICO 5 €

Na compra de assinatura beneficia de um desconto de 25%

BILHETEIRA

60

VENDAS BOOKINGAssinaturas Subscriptions8 a 30 de julho e 1 a 15 de setembro

Vendas avulso Single TicketsA partir de 16 de setembro

HORÁRIOOPENING HOURSTeatro Nacional de São Carlos

Dias úteis – das 13h às 19hMonday to Friday – 1pm to 7pm

Dias de espetáculo (incluindo sábados, domingos e feriados)– das 13h até meia hora após o início do espetáculo.On performing days (including Saturdays, Sundays and holydays) – 1pm till 30 minutes before the beginning of the performance.

Duas horas antes do início do espetáculo, só se poderão adquirir bilhetes para o mesmo.Two hours before the performance takes place, tickets will be available only for that performance.

Teatro Camões

Quarta a domingo, das 13h às 18h (meses novembro a março) e das 14h às 19h (abril a outubro)From Wednesday to Sunday, from 1pm to 6pm (November to March) and from 2pm to 7pm (April to October)

BILHETEIRA ONLINEONLINE TICKETINGwww.ticketline.ptTelefone: 707 234 234

OUTROS LOCAIS DE VENDA – REDE TICKETLINEOTHER SELLING POINTSABREU, FNAC, WORTEN, CASINO LISBOA, CAMPO PEQUENO, DOLCE VITA, EL CORTE INGLÉS, MUNDICENTER, MMM, AGENCIA ABEP, U-TICKETLINE

Centro Cultural de Belémwww.ccb.ptTelefone +351 213 612 227

INFORMAÇÕES E RESERVASINFO AND BOOKINGTeatro Nacional de São Carloswww.saocarlos.pt

Rua Serpa Pinto n.º 91200 – 442 Lisboa

Tel.: +351 213 253 045/6E-mail: [email protected]

Teatro Camõeswww.cnb.pt

Passeio do NeptunoParque das Nações1990-193 Lisboa

Tel.: +351 218 923 477E-mail: [email protected]

As reservas podem ser efetuadas por e-mail ou telefones das bilheteiras, do Teatro Nacional de São Carlos, ou Teatro Camões, as quais serão garantidas por 7 dias após as mesmas. Só serão aceites reservas até 48 horas antes do dia do espetáculo, tendo os bilhetes que ser levantados até ao final desse mesmo dia.Booking can be made by email or telephone and can be secured for 7 days.Bookings can be accepted till 48 hours before the performance day and tickets must be acquired till the end of the same day.

COMO CHEGARHOW TO REACH USAutocarros Bus:202 (só serviço noturno) 758

Elétrico Tram:28

Metro Subway:Estação Baixa-Chiado Station

Parque automóvel Car parking:Largo Camões; Baixa-Chiado

Comboio Train:Cais do Sodré; Rossio

Barco Ferry:Cais do Sodré; Terreiro do Paço

BILHETEIRA E INFORMAÇÕESBOX OFFICE AND INFORMATIONS

INFORMAÇÕES

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BILHETESSó quando os lugares individuais esgotam (plateias, balcões) será possível proceder à venda de lugares individuais em frisas/camarotes, caso contrário as frisas/camarotes só se podem vender na totalidade.

LUGARES PARA PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA (cadeiras de rodas)Por questões de segurança, apenas poderão entrar duas cadeiras de rodas por espetáculo que ficarão posicionadas atrás da última fila da plateia.O bilhete de entrada será de 10 € para qualquer espetáculo.Por questões de segurança, o Salão Nobre não é acessível a pessoas com mobilidade reduzida.

DEVOLUÇÕES O Teatro reserva-se o direito de alterar a sua programação em caso de força maior. A alteração substancial da sua programação constitui causa única para efeitos de reembolso de bilhetes adquiridos.A troca de data de espetáculo só é permitida mediante a disponibilidade de sala, e sempre para o mesmo espetáculo. Esta troca só será possível para bilhetes adquiridos na bilheteira do Teatro e apenas de valor igual ou superior, não havendo lugar a reembolso.

FORMAS DE PAGAMENTONumerário, Multibanco, Visa (excepto American Express), cheques (emitidos à ordem de I.G.C.P. – Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público),transferência bancária para valores superiores a 100 €.

DESCONTOS20% Jovens até aos 25 anos e Maiores de 65 anos, apenas e a partir do início da semana de cada estreia.É necessário apresentar comprovativo de idade no ato de compra dos bilhetes para aplicação deste desconto.20% na aquisição de, no mínimo, 20 bilhetes por espetáculo.Desconto de grupo: 20 €.Projeto Solidarte 25% de desconto apenas e a partir do início da semana de estreia.Os descontos não são acumuláveis e estão disponíveis nas bilheteiras TNSC e TC, assim como nos pontos de venda Ticketline, mediante apresentação do respetivo documento comprovativo no local da compra e à entrada da sala de espetáculo.

BILHETES “ÚLTIMA HORA” SALA PRINCIPALDuas horas antes de cada espetáculo e diretamente na bilheteira do TNSC.

Ópera: os bilhetes disponíveis serão colocados à venda ao preço de 20 € para lugares na 2.ª, 3.ª e 4.ª Ordem.Concertos: os bilhetes disponíveis serão colocados à venda ao preço de 10 €, para lugares na 2.ª, 3.ª e 4.ª Ordem.

OUTRAS INFORMAÇÕESO Teatro Nacional de São Carlos informa que, de acordo com o Decreto-Lei nº 23/2014, de 14 de fevereiro, os espetáculos de música e dança são destinados a maiores de 6 anos.O Teatro Nacional de São Carlos informa, ainda, que não é permitida a entrada nas salas de espetáculos a crianças com idade inferior a 3 anos de acordo com o Decreto-Lei n.º 116/83, de 24 de fevereiro.Não é permitido comer ou beber dentro da sala.

LEGENDASNo caso de apresentação de óperas em língua estrangeira, o Teatro garante um sistema de legendagem em português.

PONTUALIDADEAo abrigo do Decreto-Lei n.º 315/95, de 28 de novembro, depois do início do espetáculo não é permitido o acesso à plateia até que tenha lugar o primeiro intervalo, durante o qual os espetadores serão conduzidos aos seus lugares pelos assistentes de sala.Em caso de atraso, e na impossibilidade de entrar, o valor do bilhete não será devolvido.

GRAVAÇÕES E FOTOGRAFIASNão é permitida a utilização de qualquer tipo de gravadores, dispositivos fotográficos ou de filmagem no interior do Teatro.

APARELHOS SONOROSTelemóveis e aparelhos sonoros deverão estar desligados no interior da sala de espetáculos.

BENGALEIROO Teatro conta com um serviço de bengaleiro situado dos dois lados exteriores da plateia

RESTAURANTE/CAFETARIAPara além do restaurante/cafetaria, o Teatro conta com um serviço de esplanada no Largo do Teatro de São Carlos.

CONTACTOSTeatro Nacional de São CarlosRua Serpa Pinto, n.º 9 – 1200-442 LisboaTel.: 213 253 000 – Fax 213 253 083

BILHETEIRA

62

INFORMAÇÕES

63

CORO TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS

BILHETEIRA

64

INFORMAÇÕES

65

ORQUESTRA SINFÓNICA PORTUGUESA

FICHA TÉCNICA

66

OPARTORGANISMO

DE PRODUÇÃOARTÍSTICA, EPE

CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO

Carlos VargasPresidente

Sandra Castro SimõesVogal

Samuel RegoVogal

Secretária do Conselho

de Administração

Regina Sutre

Setor de Relações

Públicas e Bilheteira

Ana FonsecaCoordenadora

Luísa Lourenço

Rita Martins

Projeto Pedagógico

Maria Gil

DIREÇÃO

FINANCEIRA E

ADMINISTRATIVA

Marco PrezadoDiretor

Setor Financeiro

Fátima Ramos

Rute Gato

Setor de Aquisições

Edna Narciso*

Lucília Varela

Óscar Vaz

Setor de Limpeza

e Economato

Lurdes Mesquita Chefe

Maria Conceição Pereira

Maria de Lurdes Moura

Maria do Céu Cardoso

Maria Isabel Sousa

Maria Teresa Gonçalves

Setor de Expediente

Sandra Correia

DIREÇÃO DE

RECURSOS HUMANOS

Sofia DiasDiretora

André Viola

Sofia Teopisto

Vânia Guerreiro

Zulmira Mendes

DIREÇÃO DE

ASSUNTOS JURÍDICOS

Fernanda RodriguesDiretora

Anabela Tavares

Inês Amaral

GABINETE DE GESTÃO

DO PATRIMÓNIO

Nuno CassianoCoordenador

Armando Cardoso

Artur Raposo

Carlos Pires

Carlos Santos

Daniel Lima

João Alegria

Manuel Carvalho

Nuno Estevão

Rui Ivo Cruz

Rui Rodrigues

Victor Silva

GABINETE DE

INFORMÁTICA

Pedro PenedoCoordenador

 

CENTRO HISTÓRICO

Fernando CarvalhoCoordenador

Anabela Pires

Maria Luísa Carles

 

*Licença sem vencimento

FICHA TÉCNICA

67

TEATRO NACIONALDE SÃO CARLOS

PROGRAMADOR CONVIDADO

Patrick Dickie

DIREÇÃO

DE ESPETÁCULOS

Nuno PólvoraDiretor

Alda Giesta

Margarida Clode

Gabinete de Produção

Alda GiestaDiretora

Filomena Barros

Gabinete de Gestão

da Orquestra e do Coro

Celeste PatarraCoordenadora OSP

João Carlos AndradeCoordenador Coro

Jerónimo Fonseca

Maria Beatriz Loureiro

Mário Oliveira

Nuno Guimarães

Susana Santos

Gabinete de Pesquisa e

Documentação Musical

Paula Coelho da SilvaCoordenadora

Inês Souza e Faro

Jan Schabowski

José Carlos Costa

Coordenação de Programação

e Contratação de Artistas

Alessandra ToffoluttiCoordenadora

Fátima Machado

 

GABINETE DE

ESTUDOS MUSICAIS

E DRAMATURGIA

João Paulo SantosDiretor de estudos musicais

e diretor musical de cena

Joana David

Nuno Margarido Lopes

Rui Sousa Rodrigues

DIREÇÃO TÉCNICA

Francisco VicenteDiretor

Joana Camacho

Jorge Esteves

Direção de cena

Bernardo Azevedo GomesDiretor

Álvaro Santos

Setor de Maquinaria

Graciano LopesChefe

Augusto Baptista

Fernando Correia

Jacinto Matias

João Soares

Joaquim Cândido Costa

José António Feio

José Luís Reis

Luís Filipe Alves

Manuel Friães da Silva

Setor de Iluminação

Paulo GodinhoCoordenador

Carla Branco

Carlos Vaz

Joaquim Almeida

José Diogo

Serafim Baptista

Setor de Som e Vídeo

Miguel PessanhaChefe

Telmo Costa

Setor de Contra-Regra

João LopesChefe

Arnaldo Ferreira

Herlander Valente

Setor de Adereços

António Lameiro

Setor de Costura

Ana Paula Simaria

Florbela Jesus

Maria José Santos

Maria Manuela Garcia

DIREÇÃO DE

PROMOÇÃO E MEDIA

Raquel Maló AlmeidaDiretora

Ana Rego

Anabel Segura

Bruno Frango

João Duarte Mendonça

Margarida Macedo de Sousa

FICHA TÉCNICA

68

CORO DOTEATRO NACIONAL

DE SÃO CARLOS

GIOVANNI ANDREOLIMaestro Titular

KODO YAMAGISHIMaestro Assistente

SOPRANOS

Ana Cosme

Ana Luísa Cardoso

Ana Serro Ferreira

Ana Sofia Franco

Angélica Neto

Carmen Matos

Filipa Lopes

Glória Saraiva

Isabel Biu

Isabel Silva Pereira

Maria Anjo Albuquerque

Maria Luísa Brandão

Patrícia Ribeiro

Raquel Alão

Rita Paiva Raposo

Sandra Lourenço Santos

Sónia Alcobaça

MEIO-SOPRANOS

Ana Cristina Carqueijeiro

Ana Ferro

Ana Neto Silveira

Ana Rita Cunha

Ana Serôdio

Angela Roque

Antónia Ferraz de Andrade

Cândida Simplício

Conceição de Sousa

Isabel Assis Pacheco

Leila Moreso

Luísa Tavares

Madalena Paiva Boléo

Manuela Teves

Natália Brito

Susana Moody

TENORES

Alberto Lobo da Silva

Alexandre Santos David

Arménio Afonso Granjo

Bruno Almeida

Carlos Pocinho

Carlos Silva

Diocleciano Pereira

Francisco Lobão

João Cipriano

João Monteiro Rodrigues

João Queirós

João Rodrigues

Luís Castanheira

Mário Silva

Miguel Calado

Nuno Cardoso

Rui Pedro Antunes

Victor Carvalho

BAIXOS

Alexandr Jerebtsov

António Louzeiro

Carlos Homem

Carlos Pedro Santos

Ciro Telmo Martins

Costa Campos

Eduardo Viana

Frederico Santiago

João Miranda

João Rosa

Jorge Rodrigues

Nuno Dias

Osvaldo Sousa

Simeon Dimitrov

FICHA TÉCNICA

69

ORQUESTRASINFÓNICA

PORTUGUESA

JOANA CARNEIROMaestrina Titular

I VIOLINOS

Pedro MeirelesConcertino Principal

Alexander StewartConcertino Adjunto

Pavel ArefievConcertino Adjunto

Leonid BykovConcertino Assistente

Veliana YordanovaConcertino Assistente

Alexander Mladenov

Anabela Guerreiro

António Figueiredo

Ewa Michalska

Hasmik Duarte

Iskrena Yordanova

Jorge Gonçalves

Laurentiu Ivan Coca

Luís Santos

Margareta Sandros

Marjolein De Sterke

Natalia Roubtsova

Nicholas Cooke

Pedro Teixeira da Silva

Regina Stewart

II VIOLINOS

Paula CarneiroCoordenadora de Naipe

Klára ErdeiCoordenadora de Naipe Adjunto

Rui GuerreiroCoordenador de Naipe Adjunto

Mário AnguelovCoordenador de Naipe Assistente

Nariné DellalianCoordenadora de Naipe Assistente

Aurora Voronova

Carmélia Silva

Filomena Sousa

Inna Rechetnikova

Kamélia Dimitrova

Katarina Majewska

Lurdes Miranda

Slawomir Sadlowski

Sónia Carvalho

Tatiana Gaivoronskaia

Witold Dziuba

VIOLAS

Pedro Saglimbeni MuñozCoordenador de Naipe

Céciliu IsfanCoordenador de Naipe Adjunto

Galina SavovaCoordenadora de Naipe Assistente

Cécile PaysCoordenadora de Naipe Assistente

Bárbara Pires*

Cecília Neves

Etelka Dudás

Joana Tavares*

Roxanne Dykstra*

Sandra Moura

Ventzislav Grigorov

Vladimir Demirev

VIOLONCELOS

Irene LimaCoordenadora de Naipe

Hilary AlperCoordenadora de Naipe Adjunto

Ajda ZupancicCoordenadora de Naipe Assistente

Carolina MatosCoordenadora de Naipe Assistente

Diana Savova

Emídio Coutinho

Gueorgui Dimitrov

Luís Clode

CONTRABAIXOS

Pedro WallensteinCoordenador de Naipe

Petio KalomenskiCoordenador de Naipe

Adriano AguiarCoordenador de Naipe Adjunto

Duncan FoxCoordenador de Naipe Adjunto

Anita HinkovaCoordenadora de Naipe Assistente

João Diogo Duarte

José Mira

Svetlin Chichkov

* Período experimental

FICHA TÉCNICA

70

FLAUTAS

Katharine RawdonCoordenadora de Naipe

Nuno Ivo CruzSolista A

Anthony PringsheimSolista B

Anabela MalarranhaSolista B

OBOÉS

Ricardo LopesCoordenador de Naipe

Luis Auñón PérezSolista A

Luís MarquesSolista B

Elizabeth KicksSolista B

CLARINETES

Francisco RibeiroCoordenador de Naipe

Joaquim RibeiroSolista A

Cândida OliveiraSolista B

Jorge TrindadeSolista B

FAGOTES

David HarrisonCoordenador de Naipe

Carolino CarreiraSolista A

João Rolo BritoSolista B

Piotr PajakSolista B

TROMPAS

Paulo Guerreiro Coordenador de Naipe

Laurent RossiSolista A

Luís VieiraSolista A

Augusto RodriguesSolista B

Carlos RosadoSolista B

Tracy NabaisSolista B

TROMPETES

Jorge AlmeidaCoordenador de Naipe

António QuítaloSolista A

Latchezar Goulev Solista B

Pedro MonteiroSolista B

TROMBONES

Hugo AssunçãoCoordenador de Naipe

Jarrett ButlerSolista A

Vítor FariaSolista B

TUBA

Ilídio MassacoteSolista A

HARPA

Carmen CardealSolista A

TÍMPANOS E PERCUSSÃO

Elizabeth DavisCoordenadora de Naipe

Richard BuckleySolista A

Pedro Araújo e Silva Solista B

Lídio CorreiaSolista B

CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS

António Pedro Ferreira

5, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25. 27, 29, 31, 33,

37, 38, 44, 48, 52, 54 e contracapa

Alfredo Rocha

62, 63 e 64, 65

DESIGN GRÁFICO

Catarina Vieira

TEXTOS E REVISÃO

Rui Esteves

IMPRESSÃO

ACDPrint, Lda.

TIRAGEM

5 000 exemplares

CRÉDITOS

71

CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS

António Pedro Ferreira

5, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25. 27, 29, 31, 33,

37, 38, 44, 48, 52, 54 e contracapa

Alfredo Rocha

62, 63 e 64, 65

DESIGN GRÁFICO

Catarina Vieira

TEXTOS E REVISÃO

Rui Esteves

IMPRESSÃO

ACDPrint, Lda.

TIRAGEM

5 000 exemplares

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