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dados da educação evidência da educação políticas da educação análises da educação estatísticas da educação 1 EM 01/2012 (Janeiro) Indicadores Educacionais em Foco – 01/2012 (Janeiro) ©OCDE 2012 Indicadores Educacionais FOCO 1 1 ) © OCDE 2012 Entre 2008 e 2009, as taxas de desemprego entre os países da OCDE foram mais altas para as pessoas de todos os níveis de escolaridade, mas cresceram a níveis alarmantes especialmente para as pessoas que não concluíram o ensino médio. Em 2009, nos países da OCDE, a taxa média de emprego foi bem mais alta para os indivíduos com educação terciária (superior), indicando uma compatibilidade maior entre as habilidades adquiridas por essas pessoas e as habilidades que o mercado de trabalho requer. Entre 2008 e 2009, as vantagens salariais para as pessoas com educação superior permaneceram fortes nos países da OCDE. Em alguns países, tornou-se ainda mais marcante a diferença salarial entre pessoas que possuem nível superior e pessoas que sequer possuem nível médio. Como a crise econômica mundial afetou pessoas com diferentes níveis de escolaridade ? Como a crise do endividamento no mundo ocidental, os níveis de desemprego persistentemente altos e a estagnação do crescimento econômico criam uma incerteza em relação ao ano de 2012, este é um bom momento para fazer um balanço da situação e observar como a crise econômica que se iniciou em 2008 tem afetado a vida das pessoas pelo mundo afora. Entre os países da OCDE e seus parceiros, a lição é clara: a retração econômica afeta mais duramente os indivíduos com baixo nível de educação. À medida que a crise se intensificou em 2008 e continuou em 2009, os índices gerais de desemprego entre as pessoas na faixa de 25 a 64 anos de idade cresceu em todas as áreas nos países da OCDE. No entanto, o impacto foi bem maior para as pessoas sem o nível médio de escolaridade. Nesse grupo, o índice de desemprego cresceu 2,8 pontos percentuais entre 2008 e 2009, de um índice já bastante alto de 8,7% para 11,5%. Os homens e as mulheres desse grupo foram duramente atingidos especialmente na Estônia, na Irlanda, na Espanha e nos Estados Unidos, onde as taxas de desemprego entre aqueles que não completaram o ensino médio cresceu 5 pontos percentuais, ou mais, nesse mesmo período. O impacto da crise foi relativamente mais fraco sobre as pessoas com escolaridade secundária ou pós-secundária, não superior. Nesse grupo, os índices de desemprego nos países da OCDE cresceram em dois pontos percentuais entre 2008 e 2009, de 4,9% para 6,8%. Em muitos países – Estônia, Irlanda, Eslováquia, Espanha e Turquia – as taxas de desemprego atingiram 10% ou mais entre as pessoas com esse nível de escolaridade, e quase chegaram a esse percentual também nos Estados Unidos. Por outro lado, as pessoas com o nível terciário de educação (superior) atravessaram muito melhor o auge da recessão econômica global do que as pessoas menos escolarizadas. De um modo geral, os índices de desemprego entre os indivíduos de 25 a 64 anos de idade com esse nível de escolaridade, nos países da OCDE, cresceu apenas 1,1 ponto percentual entre 2008 e 2009, de 3,3% para 4,4% – menos da metade do pico de desemprego entre os indivíduos sem o nível médio de educação. O nível de educação dos indivíduos tem forte impacto sobre a maneira como eles são afetados pelas crises. O O O No auge da crise, as pessoas com baixos níveis de escolaridade ficam mais propensas a perderem o emprego… 201 12 E 2 1 1 1 1 1 1 1 ro ei an

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dados da educação evidência da educação políticas da educação análises da educação estatísticas da educação

1 EM01/2012 (Janeiro)

Indicadores Educacionais em Foco – 01/2012 (Janeiro) ©OCDE 2012

Indicadores Educacionais FOCO

11– 01/2012 (Janeiro) ©OCDE 2012

Entre 2008 e 2009, as taxas de desemprego entre os países da OCDE foram mais altas para as pessoas de todos os níveis de escolaridade, mas cresceram a níveis alarmantes especialmente para as pessoas que não concluíram o ensino médio.

Em 2009, nos países da OCDE, a taxa média de emprego foi bem mais alta para os indivíduos com educação terciária (superior), indicando uma compatibilidade maior entre as habilidades adquiridas por essas pessoas e as habilidades que o mercado de trabalho requer.

Entre 2008 e 2009, as vantagens salariais para as pessoas com educação superior permaneceram fortes nos países da OCDE. Em alguns países, tornou-se ainda mais marcante a diferença salarial entre pessoas que possuem nível superior e pessoas que sequer possuem nível médio.

Como a crise econômica mundial afetou pessoas com diferentes níveis de escolaridade ?

Como a crise do endividamento no mundo ocidental, os níveis de desemprego persistentemente altos e a estagnação do crescimento econômico criam uma incerteza em relação ao ano de 2012, este é um bom momento para fazer um balanço da situação e observar como a crise econômica que se iniciou em 2008 tem afetado a vida das pessoas pelo mundo afora. Entre os países da OCDE e seus parceiros, a lição é clara: a retração econômica afeta mais duramente os indivíduos com baixo nível de educação.

À medida que a crise se intensificou em 2008 e continuou em 2009, os índices gerais de desemprego entre as pessoas na faixa de 25 a 64 anos de idade cresceu em todas as áreas nos países da OCDE. No entanto, o impacto foi bem

maior para as pessoas sem o nível médio de escolaridade. Nesse grupo, o índice de desemprego cresceu 2,8 pontos percentuais entre 2008 e 2009, de um índice já bastante alto de 8,7% para 11,5%. Os homens e as mulheres desse grupo foram duramente atingidos especialmente na Estônia, na Irlanda, na Espanha e nos Estados Unidos, onde as taxas de desemprego entre aqueles que não completaram o ensino médio cresceu 5 pontos percentuais, ou mais, nesse mesmo período. O impacto da crise foi relativamente mais fraco sobre as pessoas com escolaridade secundária ou pós-secundária, não superior. Nesse grupo, os índices de desemprego nos países da OCDE cresceram em dois pontos percentuais entre 2008 e 2009, de 4,9% para 6,8%. Em muitos países – Estônia, Irlanda, Eslováquia, Espanha e Turquia – as taxas de desemprego atingiram 10% ou mais entre as pessoas com esse nível de escolaridade, e quase chegaram a esse percentual também nos Estados Unidos. Por outro lado, as pessoas com o nível terciário de educação (superior) atravessaram muito melhor o auge da recessão econômica global do que as pessoas menos escolarizadas. De um modo geral, os índices de desemprego entre os indivíduos de 25 a 64 anos de idade com esse nível de escolaridade, nos países da OCDE, cresceu apenas 1,1 ponto percentual entre 2008 e 2009, de 3,3% para 4,4% – menos da metade do pico de desemprego entre os indivíduos sem o nível médio de educação.

O nível de educação dos indivíduos tem forte impacto sobre a maneira como eles são afetados pelas crises.O nível de educação dos indivíduos tem forte impacto sobre a maneira como eles são afetados O nível de educação dos indivíduos tem forte impacto sobre a maneira como eles são afetados O nível de educação dos indivíduos tem forte impacto sobre a maneira como eles são afetados

No auge da crise, as pessoas com baixos níveis de escolaridade ficam mais propensas

a perderem o emprego…

OCDE 2012OCDE 2012OCDE 2012 1111111– 01/2012 (Janeiro)– 01/2012 (Janeiro)– 01/2012 (Janeiro)

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dados da educação evidência da educação políticas da educação análises da educação estatísticas da educação

©OCDE 2012 Indicadores Educacionais em Foco – 01/2012 (Janeiro) 22

INDICADORES EDUCACIONAIS EM FOCO

Os números relativos ao emprego reforçam a grande vantagem competitiva que as pessoas com níveis mais altos de escolaridade têm no mercado de trabalho – tanto de uma forma geral como em tempos de dificuldade econômica. Em média, nos países da OCDE, 83,6% das pessoas de 25 a 64 anos de idade com educação superior estavam empregadas em 2009, contra 56,0% das pessoas nessa faixa etária sem o ensino médio – uma diferença de 27,6 pontos percentuais. Na República Tcheca, na Hungria, na Polônia e na Eslováquia, essa diferença foi maior do que 40 pontos percentuais, enquanto na Islândia, na Coreia e na Nova Zelândia, ela foi de 15 pontos percentuais ou menos.

Abaixo do Nível Médio

Ensino Médio e Pós-médio

(não superior)Educação Superior

0 10 20 30 40Pontos percentuais

0 10 20 30 40Pontos percentuais

0 10 20 30 40Pontos percentuais

Variação nos índices de desemprego, por nível de escolaridade (2008/09)

Os países estão classi�cados em ordem descendente do índice de desemprego, em 2009, para os indivíduos com nível de escolaridade médio e pós-secundário, não superior.Fonte: OCDE. Quadro A7.4a. Ver Anexo 3 para observações (www.oecd.org/edu/eag2011).

2009 2008

EspanhaEstôniaTurquiaIrlanda

EslováquiaEstados Unidos

GréciaHungriaPortugalCanadá

FinlândiaIsrael

AlemanhaChile

PolôniaBrasil

Françamédia OCDE

BélgicaSuéciaJapão

Reino UnidoItália

EslovêniaRepública Tcheca

DinamarcaMéxico

AustráliaNova Zelândia

CoreiaÁustria

LuxemburgoSuiça

HolandaNoruega

EspanhaEstôniaTurquiaIrlandaEslováquiaEstados UnidosGréciaHungriaPortugalCanadáFinlândiaIsraelAlemanhaChilePolôniaBrasilFrançamédia OCDEBélgicaSuéciaJapãoReino UnidoItáliaEslovêniaRepública TchecaDinamarcaMéxicoAustráliaNova ZelândiaCoreiaÁustriaLuxemburgoSuiçaHolandaNoruega

Notadamente, os índices de desemprego em 2009 mantiveram-se em 5% ou menos para as pessoas com nível superior em 24 dos 34 países da OCDE, bem como no país parceiro Brasil. Além disso, as taxas de desemprego nesse grupo só foram maiores que 8% em dois países da OCDE – Espanha e Turquia.

…enquanto as pessoas com níveis mais altos de escolaridade são mais propensas a estar em um emprego estável.

diferença foi maior do que 40 pontos percentuais, enquanto na Islândia, na Coreia e na Nova Zelândia, ela foi diferença foi maior do que 40 pontos percentuais, enquanto na Islândia, na Coreia e na Nova Zelândia, ela foi diferença foi maior do que 40 pontos percentuais, enquanto na Islândia, na Coreia e na Nova Zelândia, ela foi diferença foi maior do que 40 pontos percentuais, enquanto na Islândia, na Coreia e na Nova Zelândia, ela foi

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dados da educação evidência da educação políticas da educação análises da educação estatísticas da educação

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INDICADORES EDUCACIONAIS EM FOCO

Indicadores Educacionais em Foco – 01/2012 (Janeiro) ©OCDE 2012

Índice de emprego vs. índice de desemprego Apesar dos equívocos comuns, a taxa de emprego e a taxa de desemprego não estão diretamente relacionadas. O índice de emprego refere-se ao número de pessoas empregadas como um percentual da população economicamente ativa. O índice de desemprego mede o número de indivíduos sem trabalho, procurando emprego e prontos para começar a trabalhar, como um percentual da força de trabalho civil, em um dado período de tempo tomado como referência.

Como ler esse gráficoO gráfico mostra a relação positiva entre educação e emprego. As pessoas que concluíram o ensino médio têm maior probabilidade de estar empregadas do que as pessoas com menor escolaridade, e as pessoas com educação superior têm maior probabilidade de estar empregadas do que aquelas que terminaram somente o ensino médio. Essa vantagem em relação a emprego pode variar de amplitude nos diferentes países.

100908070605040302010

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% Ensino médio e pós-médio (não superior) Abaixo do nível médio

Porcentagem de pessoas empregadas entre 25 e 64 anos de idade, por nível de escolaridade (2009)

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Os países estão classi�cados em ordem descendente do índice de emprego dos indivíduos com educação superior.Fonte: OCDE. Quadro A7.3a. Ver Anexo 3 para notas (www.oecd.org/edu/eag2011).

Educação Superior

Da mesma forma, os indivíduos com educação terciária apresentaram índices mais altos de emprego do que as pessoas com nível médio ou pós-secundário, não superior. Em média, entre os países da OCDE, 74,2% das pessoas de 25 a 64 anos de idade com esses níveis de escolaridade estavam empregadas em 2009 – uma diferença de 9,5 pontos percentuais a menos do que as pessoas com nível superior. Apesar de alguns fatores, mais especialmente a participação das mulheres no mercado de trabalho, contribuírem para as variações nos índices de emprego entre os países, as taxas de emprego mais elevadas entre aqueles com maior escolaridade indicam maior aproximação entre as habilidades que essas pessoas possuem e as habilidades que o mercado de trabalho demanda, mesmo nos períodos de crise econômica.

As vantagens salariais para o típico empregado com educação superior continuaram marcantes durante a crise.

Vantagens e desvantagens salariais, por nível de educação (2008-2009)População Total, 25-64 anos de idade(comparada com a média salarial das pessoas com nível de escolaridade médio ou pós-secundário, não superior)

Média do País* 2008 2009

Nível superior +56% +57%

Abaixo do nívle médio -23% -23%

*A média inclui 14 países da OCDE com dados disponíveis para os dois anos.

OCDE 2012©OCDE 2012©– 01/2012 (Janeiro)– 01/2012 (Janeiro)– 01/2012 (Janeiro)– 01/2012 (Janeiro)– 01/2012 (Janeiro) OCDE 2012OCDE 2012– 01/2012 (Janeiro)– 01/2012 (Janeiro)– 01/2012 (Janeiro) ©– 01/2012 (Janeiro)– 01/2012 (Janeiro)Indicadores Educacionais em FocoIndicadores Educacionais em Foco – 01/2012 (Janeiro)– 01/2012 (Janeiro)– 01/2012 (Janeiro)– 01/2012 (Janeiro)

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©OCDE 2012 Indicadores Educacionais em Foco – 01/2012 (Janeiro) 4

INDICADORES EDUCACIONAIS EM FOCOdados da educação evidência da educação políticas da educação análises da educação estatísticas da educação

Mais do que isso, os abonos salariais de que as pessoas com educação superior normalmente desfrutam no mercado de trabalho mantiveram-se firmes durante os anos de crise de 2008 e 2009. Em 2008, entre os países da OCDE com dados comparáveis para o ano seguinte, o empregado típico com educação superior ganhava em média 56% mais do que o típico empregado com nível de escolaridade médio ou pós-secundário, não superior. E, apesar da crise econômica, essa vantagem aumentou levemente para 57% em 2009. Por outro lado, em média nesses países, o típico trabalhador de nível médio passou a ganhar menos 23% do que o trabalhador com esse mesmo nível em 2008. As desvantagens salariais continuaram da mesma forma em 2009.

200150100

500

-50-100

% vantagens e desvantagens Abaixo do nível médioEducação Superior

Vantagens e desvantagens salariais por nível de escolaridade, pessoas entre 25 e 64 anos de idade (2009 ou último ano disponível)

Em comparação com a média salarial das pessoas com ensino médio e pós-médio não superior

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Bélgica, Coreia e Turquia informam salários líquidos, sem imposto de renda. República Tcheca, Hungria, Luxemburgo, Polônia, Portugal e Eslovênia informam salários excluindo os dados dos indivíduos que trabalham em meio expediente. Hungria, Luxemburgo, Polônia e Eslovênia também excluem os dados de rendimentos anuais parciais.Os países estão classi�cados em ordem descendente dos rendimentos relativos a população de 25-64 anos de idade com educação superior. 1. Ano de referência: 2008.2. Ano de referência: 2005.3. Ano de referência: 2007.Fonte: OCDE. Quadro A8.1. Ver Anexo 3 para observações (www.oecd.org/edu/eag2011).

Para concluir Um nível educacional mais alto fornece um excelente seguro contra o desemprego, uma boa probabilidade para continuar empregado e para manter o poder aquisitivo em tempos de dificuldades econômicas.

Na República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Hungria, Eslováquia, Reino Unido e Estados Unidos, um padrão ainda mais acentuado apareceu: entre 2008 e 2009, os ganhos relativos cresceram para as pessoas com educação superior, e diminuíram ou se estagnaram para as pessoas sem o nível médio. Apesar de não estar claro se esses fatos podem ser atribuídos à crise econômica, eles certamente indicam que, em média, as desigualdades salariais entre as pessoas com mais ou com menos escolaridade cresceram nesses países durante os anos iniciais da crise. Não se pode prever o que vai acontecer em 2012, mas se a economia mundial despencar há uma forte chance de que as pessoas com níveis mais baixos de escolaridade sofram os impactos mais fortes. Mesmo que nenhum grupo fique imune às consequências da queda da economia, os indivíduos com educação superior estão em melhor posição para se defender dos seus efeitos mais severos.

Próximo número:Que espécie de incentivo para cursar o ensino superior os estudantes de diversos países recebem do governo?

Para maiores informações, entre em contato com:J.D. LaRock ([email protected])

Veja:Education at a Glance 2011: OECD Indicators

Visite:www.oecd.org/edu

– 01/2012 (Janeiro)– 01/2012 (Janeiro)

Photo credit: © Ghislain & Marie David de Lossy/Cultura /Getty Images

*A qualidade da tradução para o Português e sua fidelidade ao texto original são de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Inep, Brasil.