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PANORAMA DA EDUCAÇÃO Destaques do Education at a Glance 2017 DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS DEED

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PANORAMA DA EDUCAÇÃODestaques do Education

at a Glance 2017

DIRETORIA DE ESTATÍSTICASEDUCACIONAIS DEED

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO | MEC

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA | INEP

DIRETORIA DE ESTUDOS EDUCACIONAIS | DIRED

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Brasília-DF

sETEMBrO/2017

panorama da educação

destaques do education at a Glance 2017

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resumo

CAPÍTULO A: Os resultados educacionais e o impacto da aprendizagem...........................7Nível educacional da população adulta ...................................................................................7Vantagens de renda e escolarização ....................................................................................... 8Resultados sociais relacionados à educação .......................................................................... 9

CAPÍTULO B: Recursos humanos e financeiros investidos em educação ...........................11Investimento em educação, por nível educacional ...............................................................11Mudanças no investimento em educação entre 2005 e 2014 ..............................................11Nível geral dos recursos públicos investidos em educação .................................................. 12

CAPÍTULO C: Acesso à educação, participação e progressão ............................................ 15

acesso à educação ............................................................................................................... 15Educação Infantil ...................................................................................................................17Mobilidade estudantil na educação superior ....................................................................... 18

CAPÍTULO d: O ambiente de aprendizado e organização escolar ......................................21Tempo médio das turmas ......................................................................................................21Salário dos Professores .........................................................................................................21Tempo de ensino dos docentes ............................................................................................ 22

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panorama da educação | destaques da education at a Glance 2017 55

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), por meio do Panorama

da Educação, apresenta e comenta os destaques da publicação anual Education at a Glance

2017 da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com dados do

Brasil e de mais 40 países.

A referida publicação tem como objetivo oferecer uma visão geral dos sistemas

educacionais desses países e possibilitar a comparação internacional.

Seguindo o mesmo formato do relatório da OCDE, ao longo de quatro capítulos, o

Panorama da Educação reúne alguns destaques do Brasil em perspectiva comparada: o capítulo

A trata de escolarização; o capítulo B traz informações sobre investimento; o capítulo C apresenta

dados sobre participação e o, por fim, capítulo D discorre sobre o ambiente escolar.

A maioria dos dados educacionais aqui discutidos são referentes ao ano de 2015 (para

alguns países da OCDE, 2016) e os dados financeiros são relativos a 2014.

A publicação Education at a Glance 2017, assim como os quadros e as tabelas podem ser

obtidos no seguinte endereço da internet: www.oecd.org/edu/eag.htm

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panorama da educação | destaques da education at a Glance 2017 77

nível educacional da população adulta

A proporção de adultos de 25 a 34 anos de idade não concluintes do ensino médio é

próxima de 40% no Brasil. A Costa Rica, o México e a África do Sul apresentam percentuais em

torno de 50% e a China e Indonésia por volta de 60%. Nas décadas recentes, na maioria dos

países membros e parceiros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

(OCDE), a parcela dos jovens adultos não concluintes do ensino médio declinou, alcançando

a média de 16%.

O percentual de adultos de 25 a 64 anos de idade não concluintes dos anos iniciais do

ensino fundamental é de 17% no Brasil, 13% na Costa Rica, 14% no México e 15% na África

do Sul. Enquanto que os países da OCDE apresentam 5% ou menos de taxa de adultos não

concluintes dessa etapa de ensino.

Alguns países membros e parceiros da OCDE possuem uma grande parcela de população

adulta de 25 a 64 anos de idade com somente os anos finais do ensino fundamental completos.

Enquanto que no Brasil esta taxa é de 20%, alguns países apresentam percentuais maiores, entre

eles, China (25%), Costa Rica (29%), Indonésia (45%), Portugal (30%), Arábia Saudita (24%) e

Turquia (43%). Em média, os países da OCDE apresentam 6% de taxa de adultos com somente

essa etapa de ensino completa.

O Brasil apresenta proporção de 17% dos jovens adultos (25 a 34 anos de idade) com

ensino superior completo, enquanto no Chile, Colômbia e Costa Rica é próximo de 30%. Para os

países da OCDE, a média da parcela de jovens que possui o ensino superior é de 43%, alcançando

mais que 50% em alguns países: Canadá (61%), Irlanda (52%), Japão (60%), Coréia do Sul (70%),

Lituânia (55%) e Rússia (60%).

capítulo aos resultados educacionais

e o impacto da aprendizagem

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8 panorama da educação | destaques da education at a Glance 2017

vantaGens de renda e escolarização

O Brasil juntamente com Chile, Colômbia, Luxemburgo, República da Eslováquia e Estados

Unidos possuem as maiores desvantagens de renda para os adultos (24 a 64 anos de idade)

com ensino médio incompleto, eles têm mais 20% de diferença no recebimento de renda em

comparação com os que possuem conclusão do ensino médio. No Brasil, esses recebem na

média 38% a menos nos trabalhos de tempo integral. Por outro lado, na Finlândia os adultos

com ensino médio incompleto e aqueles com ensino médio completo têm rendas similares e as

diferenças de rendas são 15% ou menos no Canadá, Estônia, Lituânia, Nova Zelândia e Suécia.

As vantagens de renda para os adultos com ensino superior completo são maiores no

Brasil, bem como no Chile, na Colômbia, na Costa Rica, na Hungria e no México, alcançando

na média pelo menos o dobro quando comparado com adultos que possuem ensino médio

completo. Por outro lado, Dinamarca, Estônia, Noruega e Suécia apresentam vantagens de

renda menores, em torno de 25% a 30% . De acordo com EAG 2017, as vantagens de renda

dos trabalhadores com ensino superior estão associadas à proporção de adultos (25 a 64 anos

de idade) com essa qualificação na população. Em países que possuem pequena proporção

de pessoas com ensino superior completo, as vantagens de renda dos trabalhadores de nível

superior são maiores, como ocorre no Brasil, no Chile, na Colômbia, na Hungria e no México.

Enquanto nos países com grande parcela da população com ensino superior completo, as

vantagens são menores, como por exemplo, na Noruega e na Suécia .

GráfiCO 1 Ganhos relativos de trabalhadores com ensino superior e sua parcela da população (2015)Nota: Ensino superior inclui cursos sequenciais, tecnológicos, bacharelado, mestrado e doutorado e

equivalentes.1. Ano de referência difere de 2015. Consulte a tabela de fontes para detalhes.2. índice 100 refere-se à combinação dos níveis ISCEDs 3 e 4 do ISCED 2011.3. Ganho líquido do imposto de renda.4. Dados para o atendimento no ensino médio incluem conclusão de um volume suficiente e padrão

de programas que poderiam ser classificados individualmente como conclusão de programas intermediários do ensino médio (17% dos adultos está nesse grupo).

Fonte: OCDE (2017). Tabela A6.1. Consulte a seção de Fontes para mais informações e Anexo 3 para notas (http:www.oecd.org/education/education-at-a-glance-19991487.htm).

Brasil2

ChileColômbia2

Costa Rica

Hungria

México3

Rep Eslovaca3Portugal

Rep. Theca2

Turquia3

AlemanhaPolônia1EslovêniaFrança1

Espanha1

Itália1

ÁustriaLetônia3Grécia

Nova ZelândiaHolanda1Bélgica1

Suíça2Finlândia1

DinamarcaEstônia

SuéciaNoruega Austrália

Coréia do Sul

Canadá1

Japão1Israel

Reino Unido4Irlanda3

Luxemburgo1,2Estados Unidos

Lituânia1

Alta parcela da população com ensino superior

Ganhos relativos altos

Baixa parcela da população com ensino superior

Ganhos relativos altos

Baixa parcela da população com ensino superior

Ganhos relativos baixos

Alta parcela da população com ensino superior

Ganhos relativos baixos

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População com ensino supeior (%)

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99panorama da educação | destaques da education at a Glance 2017

A parcela de adultos (25 a 64 anos de idade) com ensino superior que recebem mais que

duas vezes a média de renda é maior no Brasil (60%), Chile (50%), Costa Rica (51%) e México

(51%). Nestes países, a parcela de adultos de nível superior com rendas abaixo da média é

muito menor que a média dos países da OCDE .

resultados sociais relacionados à educação

Segundo EAG 2017, economias que possuem melhor educação e oportunidades de

mercado de trabalho estão associadas com menores taxas de crimes violentos. A parcela da

população (25 a 64 anos de idade) que relatou que foram roubados e assaltados nos 12 meses

anteriores à pesquisa foi mais alto em países com baixo nível educacional, como Brasil (7%), Chile

(6%), Colômbia (10%), Costa Rica (6%), México (8%) e África do Sul (17%). Por outro lado, com

proporção de 1%, países como Canadá, Coréia do Sul, Noruega e Suíça possuem as menores

taxas de relatos desses crimes .

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panorama da educação | destaques da education at a Glance 2017 1111

investimento em educação, por nível educacional

Em todos os países membros e países parceiros da OCDE com dados disponíveis, a parcela

dos recursos nacionais dedicados às instituições educacionais nos ensinos fundamental e médio

é muito maior que a parcela dedicada ao ensino superior. De fato, mais de dois terços, em média,

do investimento em educação nos países da OCDE são dedicados ao ensino básico (excluindo

a educação infantil) e quase um terço ao ensino superior.

A parcela dos recursos dedicados às instituições educacionais nos ensinos fundamental

e médio excede 50% dos gastos educacionais em todos os países, sendo que na Argentina,

Bélgica, Brasil, Islândia, Indonésia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal e Eslovênia ultrapassa

os 75%. Em relação ao percentual do PIB, a Dinamarca, a Islândia e o Reino Unido gastam a

maior participação nos ensinos fundamental e médio, pelo menos 4,7% do PIB (no Brasil, o

percentual de representação do investimento público em educação como percentual do PIB

é de 4,1%), enquanto na República Tcheca, Indonésia, Lituânia, Federação Russa e República

Eslovaca, as despesas nesses níveis representam menos de 2,8% do PIB.

mudanças no investimento em educação entre 2005 e 2014

Combinando todos os níveis educacionais, do ensino fundamental até o superior, os gastos médios nas instituições educacionais como percentual do PIB em países da OCDE aumentaram

capítulo Brecursos humanos

e financeiros investidos em educação

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12 panorama da educação | destaques da education at a Glance 2017

cerca de 0,2 pontos percentuais entre 2005 e 2014. Durante o mesmo período de tempo, países

como o Brasil, Portugal e a Federação Russa mostraram os maiores aumentos nos investimentos

como percentual do PIB. Isso foi resultado de um incremento dos investimentos, e não na

diminuição do PIB. Brasil e Portugal adicionaram cerca de 1 ponto percentual de suas ações do

PIB investido em instituições educacionais, enquanto a Federação Russa adicionou 0,8 pontos

percentuais. Na OCDE, em média, o aumento foi de 0,1 pontos percentuais, embora a Estônia

tenha aumentado 0,8 pontos percentuais.

nível Geral dos recursos púBlicos investidos em educação

Em 2014, nos países da OCDE, a participação do investimento público total desde o

ensino fundamental até o superior no total dos gastos públicos em todos os serviços foi, em

média, de 11,3%, variando entre os países, de menos de 8% na República Tcheca, Hungria,

Itália e Federação Russa para pelo menos 16% no Brasil, Costa Rica, Indonésia, México, Nova

Zelândia e África do Sul (Gráfico 1).

GráfiCO 2 Composição do investimento público total em educação como percentual do gasto público total (2014)

1. Ano de referência 2015.2. Ano de referência 2013.3. Inclui pré-escola.

Os países estão ranqueados em ordem decrescente de investimento público total em educação desde o ensino fundamental até o superior como percentual do gasto público total.

Fonte: OCDE/UIS/Eurostat (2017), Tabela B4.1. Consulte a seção de Fontes para mais informações e Anexo 3 para notas (www.oecd.org/education/educationat-a-glance-19991487.htm).

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Transferências públicas e pagamentos para o setor privado não-educacionalInvestimento público em educação

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1313panorama da educação | destaques da education at a Glance 2017

Existe uma variação significativa nos países de como os gastos atuais são alocados nos

níveis educacionais. Brasil e a Colômbia são os únicos países a reportar uma maior parcela dos

seus investimentos atuais atribuídos à remuneração do pessoal no ensino superior do que em

qualquer outro nível. Além disso, a Islândia atribui partes iguais à remuneração do pessoal

(73%) nos anos iniciais do ensino fundamental e no ensino superior e a França dedica entre

80% e 81% no seu sistema educacional como um todo. Para todos os outros países, o ensino

superior recebe a menor participação no total de gastos correntes atribuídos à remuneração

do pessoal nesse nível. Na Indonésia, Itália e Japão, as diferenças entre categorias excedem

20 pontos percentuais.

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panorama da educação | destaques da education at a Glance 2017 1515

acesso à educação

Em cerca de metade dos países da OCDE, com dados disponíveis no EAG 2017, a taxa

de matrícula em 2015 excede 90% para crianças de 3 e 4 anos. Dinamarca, Islândia e Noruega

alcançam altas taxas de matrícula em idades ainda mais precoces, com cobertura acima de 90%

para a população com dois anos de idade. No Brasil, apenas 37% das crianças de 2 anos e 60%

de 3 anos de idade estão matriculados na educação infantil, abaixo das respectivas médias da

OCDE, 39% e 78%.

As taxas de matrícula da população de 5 a 14 anos de idade, em quase todos os países

membros e parceiros da OCDE, são superiores a 95%, o que representa uma cobertura universal

da educação básica, com exceção da Estônia (73%), República Eslovaca (93%), Índia1 (83%),

Arábia Saudita (93%) e Colômbia (90%).

Com base nos dados de 2015, as taxas de matrícula entre os jovens de 15 e 16 anos,

atingiram pelo menos 95% em média nos países da OCDE, em programas equivalentes aos anos

finais do ensino fundamental ou ensino médio. No Brasil, 88% dos jovens de 15 anos e 83% dos

jovens de 16 anos estão matriculados nessas etapas de ensino.

Educação ObrigatóriaNa maioria dos países da OCDE, a idade obrigatória da educação começa aos 6 anos e termina aos 16 ou 17 de idade. A idade típica para o início do ensino obrigatório varia de 4 anos no Brasil, Luxemburgo e México até 7anos na Estônia, Finlândia, Indonésia, Federação Russa, África do Sul e Suécia. No Reino Unido, a idade inicial varia entre 4 e 5 anos, e nos Estados Unidos entre 4 e 6 anos.

1 Dados de 214

capítulo c acesso à educação,

participação e progressão

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16 panorama da educação | destaques da education at a Glance 2017

Na média OCDE, 92% dos jovens de 17 anos de idade estão matriculados nos anos finais

do ensino fundamental, ensino médio ou superior, chegando a 100% na Irlanda, na Eslovênia

e no Reino Unido. Em contrapartida, menos de 80% dos jovens de 17 anos estão matriculados

nessas etapas de ensino no Canadá e na Turquia. No Brasil esta taxa é de 72% e no México 59%.

As taxas de matrícula começam a cair significativamente aos 18 anos de idade, que no

geral coincide com o fim do ensino médio. Em média, nos países da OCDE, 75% dos indivíduos

de 18 anos de idade estão matriculados nos anos finais do ensino fundamental, ensino médio

ou superior. No Brasil, a partir dos 18 anos de idade, menos da metade da população está

matriculada no ensino fundamental, médio ou superior.Apesar de 50% da população de 25 a

64 anos no Brasil não atingir o ensino médio, mais do dobro da média da OCDE de 22%, houve

um progresso notável no acesso à educação no país, visto que entre a geração mais jovem (25

a 34 anos), a participação com pelo menos o ensino médio aumentou de 53% em 2010 para

64% em 2015.

Embora a maioria dos países da OCDE e países parceiros apresentem um aumento da

matrícula dos jovens de 18 anos entre 2005 e 2015, o Brasil apresentou uma queda de 2010

para 2015, na taxa de matrícula desta população, de 2 pontos percentuais. Hungria, Lituânia,

Alemanha e Letônia também apresentaram queda no período de 8 p.p., 5 p.p., 4 p.p. e 3 p.p.

respectivamente. Portugal apresentou o maior aumento de 2005 para 2015, de 15 pontos

percentuais.

GráfiCO 3 Taxas de matrícula da população de 18 anos de idade nos anos finais do ensino funda-mental, ensino médio e superior (2005, 2010 e 2015)Notas: O número no parêntese corresponde a idade teórica final da educação obrigatória.

1. Ano de referência 2014

Fonte: OCDE (2017) Education at a Glance

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1717panorama da educação | destaques da education at a Glance 2017

educação infantil

O Programa Internacional de Avaliação de Estudante (PISA) mostra que o desempenho

dos estudantes de 15 anos tende a ser melhor nos sistemas escolares com educação infantil

de maior duração. Segundo PISA 2015, o desempenho dos estudantes que relataram cursar

educação infantil em pelo menos dois ou três anos, é melhor do que aqueles que cursaram

entre um e dois anos, mesmo depois de controlar o status socioeconômico do estudante.

Entre os países da OCDE que fazem parte da União Europeia, 90% da população com

quatro anos de idade está matriculada na pré-escola ou nos anos iniciais do ensino funda-

mental. A matrícula da maioria dos países da OCDE, nesta idade, corresponde a 98% ou mais

na pré-escola, e, é inferior a 50% na Grécia, Suíça e Turquia. Já a matrícula nos programas

equivalentes à creche, a média dos países da OCDE é de 39% para a idade dois anos, enquanto

para crianças de três anos é 78%. As maiores taxas de matrícula de crianças de três anos na

educação infantil são encontradas na Dinamarca, França, Islândia, Israel, Noruega, Espanha e

Reino Unido, superiores a 96%.

Ao longo da última década, muitos países expandiram o atendimento na educação infantil,

aumentando a extensão da educação obrigatória para idades menores e criando programas

que integram os cuidados da infância com o ensino formal. No Brasil, a idade inicial do ensino

obrigatório passou de 6 para 4 anos em 2013, e em 2015, 79% das crianças de 4 anos estavam

matriculadas, porém, abaixo da média da OCDE de 87% e abaixo de outros países da América

Latina, como Chile (86%), México (89%), Argentina (81%).

GráfiCO 4 Taxa de Matrícula de 2 a 5 anos de idade na Creche, Pré-Escola e Anos Iniciais do Ensino Fundamental - 2015Notas:

1. Inclui apenas educação pré-escolar com idades de 2 e 3 anos.2. Inclui programas de desenvolvimento da primeira infância com idades de 4 e 5 (Creche).3. Ano de referência 2014.

Fonte: OCDE (2017) Education at a Glance

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Taxa de matrícula aos 3 anos de idade (Creche + Pré escola)Taxa de matrícula aos 2 anos de idade (Creche + Pré escola)Taxa de matrículas aos 4 anos de idade (Pré escola + Anos Finais do Ensino Fundamental)

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18 panorama da educação | destaques da education at a Glance 2017

Na maioria dos países, as proporções de crianças matriculadas em instituições privadas

na educação infantil são consideravelmente maiores do que no ensino fundamental e médio.

Para pouco mais de metade dos países, pelo menos 50% das crianças estão matriculadas em

instituições privadas (independentes ou dependentes). Na média dos países da OCDE, 33% das

crianças na pré-escola estão matriculados em instituições privadas (Gráfico C2). No Brasil 25%

dessas matrículas são de instituições privadas.

moBilidade estudantil na educação superior

Os estudantes internacionais representam apenas 5,6% da matrícula total em programas

de ensino superior nos países da OCDE, no entanto, correspondem a mais de um quarto das

matrículas no nível de doutorado. Embora a mobilidade aumente de forma constante com o

nível educacional, os padrões de mobilidade no nível de doutorado diferem substancialmente

dos níveis mais baixos do ensino superior, uma vez que alguns países são mais atraentes do

que outros.

Estudantes internacionais de ensino superior estão prioritariamente nas áreas de ensino

de ciência, tecnologia, engenharia e matemática , bem como negócios, administração e direito.

Cerca de um terço dos estudantes em mobilidade internacional nos países da OCDE estão matri-

culados nestas áreas de ensino, sendo: engenharia, fabricação e construção (17%); ciências

naturais, matemática e estatística (10%); tecnologia da informação (6%); e mais de 28% estão

matriculados em negócios, administração e direito. No nível de doutorado, os estudantes em

mobilidade internacional representam 59% nessas áreas de ensino.

A circulação de estudantes é maior em alguns países do que outros, com destaque para

os países de língua inglesa, como Austrália e Nova Zelândia, que servem como centros educa-

cionais regionais e possuem mais de 18 estudantes internacionais para cada 100 estudantes

nacionais em casa e no exterior.

Vários pequenos líderes da inovação também apresentam bons resultados para atrair

talentos: a Áustria (18%), Bélgica (12 %), Luxemburgo (22 %) e Suíça (20 %). Alguns países da

Europa Oriental (Estônia, Letônia, Lituânia e República Eslovaca) estão menos integrados nas

redes de mobilidade, no entanto, e estão experimentando uma maior mobilidade externa visto

que possuem mais estudantes nacionais estudando no exterior do que estudantes internacio-

nais que estudam em seus países.

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1919panorama da educação | destaques da education at a Glance 2017

Estudantes internacionais x estudantes estrangeirosEstudantes internacionais são aqueles que deixaram seu país de origem e se mudaram para outro país com a finalidade de estudo.Estudantes estrangeiros são aqueles que não são cidadãos do país em que estão matriculados e onde os dados são coletados. Embora sejam contados na mobilidade internacionalmente, eles podem ser residentes de longo prazo ou mesmo nascer no país “anfitrião”. Em geral, estudantes internacionais são um subconjunto de estudantes estrangeiros.

Os maiores países anfitriões são as economias avançadas de língua inglesa: os Estados

Unidos (30% do total de estudantes internacionais na área da OCDE), Reino Unido (14%) e

Austrália (10%). No entanto, a França, a Alemanha e a Federação Russa também atraem números

significativos de estudantes. A maioria dos estudantes em mobilidade internacional nos países

da OCDE origina-se da China (20%), seguida por Índia (7%), Alemanha (4%), Coréia, França e

Arábia Saudita (variando entre 2-3%).

Apenas 0,5% dos estudantes brasileiros de educação superior estão matriculados no

exterior, em comparação com a média da OCDE, de 6%. O Brasil está entre os países com menor

número de alunos estrangeiros na educação superior, com 0,2% de estrangeiros na matrícula

total da educação superior e 2,4% no doutorado.

GráfiCO 5 Percentual de matrículas de estudantes internacionais ou estrangeiros por nível de ensino na educação superior – 2015

Notas: Luxemburgo (25,5% no nível de bacharelado, 71,1% no nível de mestrado e 87% no nível de doutorado) é um valor atípico e não é apresentado na figura.1. Estudantes estrangeiros são definidos de acordo o país de cidadania do estudante. Em geral, os

estudantes internacionais são um subconjunto de estudantes estrangeiros. Os dados sobre estudantes estrangeiros não são comparáveis aos dados sobre estudantes internacionais e, portanto, são apresentados separadamente na figura.

2. O ensino superior total exclui os estudantes de doutorado.

Fonte: OECD (2017) Education at a Glance

Estudantes

Estrangeiros1

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60% %

Total Educação Superior Graduação Mestrado Doutorado

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panorama da educação | destaques da education at a Glance 2017 2121

capítulo do ambiente de aprendizado

e organização escolar

tamanho médio das turmas

A média do tamanho da turma não difere entre instituições públicas e privadas por mais

de dois alunos nos anos iniciais e finais do ensino fundamental na maioria dos países da OCDE.

No entanto, a Brasil juntamente com os países da República Tcheca, Colômbia, Polônia, Rússia,

Letônia e Turquia apresentam diferenças marcantes no tamanho das turmas entre as instituições

privadas e públicas. No Brasil, as instituições públicas de anos iniciais do ensino fundamental

apresentam na média mais que cinco alunos em comparação com as instituições privadas.

Na média dos países da OCDE, o tamanho da turma diminuiu, entre 2005 a 2015, nos

iniciais e finais do ensino fundamental, - 1,44% e -4,66%, respectivamente. O Brasil, em 2015,

teve um decréscimo de -7,86% nos anos iniciais do ensino fundamental e -15,18% nos anos

finais em comparação com 2005 .

salário dos professores

No Brasil, com base nas qualificações mínimas, um professor estatutário inicia com o

salário de USD 13.000,00 para a educação básica, o valor é baixo se comparado às médias dos

países da OCDE, onde superam USD 30.000,00, e também está muito abaixo dos outros países

latino-americanos, como o Chile, a Colômbia e o México. Os salários estatutários não levam

em conta bônus e subsídios, assim os salários reais podem variar amplamente, dependendo do

nível de educação, do tipo de instituição e até mesmo da área geográfica no Brasil. Os salários

podem esclarecer a atratividade da profissão.

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22 panorama da educação | destaques da education at a Glance 2017

GráfiCO 6 Salários estatutários dos professores dos anos finais do ensino fundamental em diferentes pontos das suas carreiras (2015)

1. Salários atuais.2. Salários no topo da escala e qualificações típicas, em vez das qualificações máximas.3. Salários no topo da escala e qualificações mínimas, em vez de qualificações máximas.4. Inclui a média de bonificações fixas para horários extras.

Os países e as economias são classificados em ordem decrescente de salários iniciais para professores de anos finais do ensino fundamental com qualificações mínimas.

Fonte: OCDE (2017), Tabela D3.1a, Tabelas D3.1b e D3.6, disponíveis online. Consulte a seção de Fontes para mais informações e Anexo 3 para notas

(www. oecd.org/education/education-at-a-glance-19991487.htm).

tempo de ensino dos docentes

Em adição aos salários baixos e tamanhos das turmas, os professores do Brasil são

responsáveis por maior número de turmas em comparação com os países da OCDE, sugerindo

que gastam mais tempo de ensino. Nos anos iniciais do ensino fundamental, o Brasil tem

em torno de um professor por turma e 1,2 professores por turmas nos anos finais do ensino

fundamental. As médias OCDE são 1,5 professores nos anos iniciais e 2 nos anos finais. Os

professores no Brasil podem ter menos oportunidades de alocar tempo para atividades não-

docentes, como a preparação de aulas e a colaboração com outros professores ou alunos de

tutoria que estão atrasados.

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Salário inicial/mínimo de qualificações

Salário após 15 anos de experiência/qualificações típicasUSD equivalentes convertidos utilizando

140 000

120 000

100 000

80 000

60 000

40 000

20 000

0

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO | MEC

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA | INEP

DIRETORIA DE ESTUDOS EDUCACIONAIS | DIRED

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PANORAMA DA EDUCAÇÃODestaques do Education

at a Glance 2017

DIRETORIA DE ESTATÍSTICASEDUCACIONAIS DEED