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© Emeralds on the Equator: An Avoided Deforestation Carbon Markets Strategy Manual

copyright Gabriel Andres Thoumi, 2009. All translations also copyright Gabriel Andres

Thoumi, 2009, including Zamrud di Khatulistiwa: Pasar Karbon di Hutan Yang

Terhindar Dari Kegungulan Pedoman Strategis; Esmeraldas no Equador: Mercado de

Desflorestamento Pelo Carbono Manual de Estrategia; Esmeraldas en el Ecuador:

Mercados de Carbono Para Evitar la Deforestacion Manual Estrategico; and Emeraudes

sur L’Equateur: Un Manuel de Strategies sur les Marches de Carbone Evitant la

Deforestation.

© Illustrations copyright Gabriel Andres Thoumi, 2009.

© Photographs copyright Rhett Butler, 2009.

[email protected]

ISBN: 978-1-4276-3754-3

Preface: Sarwono Kusumaatmadja

Editor: Marie Ward

Translators: Indie Banget, Marcela Verlangieri, Céline Hauglustaine, and Maria Teresa

Corzo Adame.

All rights reserved. No part of this book may be translated or reproduced in any form,

except brief extracts by a reviewer for the purpose of a review, without written

permission of the copyright owner.

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Gabriel Thoumi é Diretor de Silvicultura da MGM Internacional. MGM Internacional é

líder global em técnicas inovativas e soluções financeiras para projetos relacionados ao

abrandamento e adaptação á mudança climática. Desde seu estabelecimento, a MGM

International tem sido pioneira no Mercado de carbono através da identificação, design,

negociação, execução e monitoramento de projetos que possam abrandar as emissões de

CO2, CH4, N2O, HFC, PFC e SF6 ao redor do mundo. A MGM Internacional tem

conquistador uma ótima reputação nos últimos anos pela suas habilidades técnicas,

profissionalismo, visão pioneira e atitude empreendedora. Este documento representa as

opiniões dos autores e não necessariamente as opiniões da MGM Internacional. Photo

Este é um practicum submetido ao preenchimento realização parcial dos requisitos para o

nível de Mestre em Recursos de Ciências Naturais e Meio Ambiente na Universidade de

Michigan Dezembro de 2008. Os Conselheiros da Faculdade são Professor Michael R.

Moore e Professor Richard B. Rood. Os leitores da Faculdade são Professor Linda Y.C.

Lim e Professor Associado Arun Agrawal.

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Abstract

Essa estratégia para produção e marketing dos créditos de carbono do desflorestamento

aplica o Modelo de Convergência Racional Thoumi para comunicação efetiva, as

Esmeraldas Thoumi no Equador e Modelo Zamrud Khatulistiwa para serviços

ambientais, modelo de negócios Afuah’s New Game, e modelo Nordhielm’s Big Picture.

Usando valor de matérias-primas, fabricação, mercados e vendas, o desenvolvedor do

projeto de evitar o desflorestamento pode de forma bem sucedida criar valor através de

créditos de carbono e vendas para o proprietário do projeto. O critério de quarto etapas

usado nesse estudo são os seguintes: a terra dita as regras, as comunidades rurais são as

guardiãs de um projeto, o governo dispensa direitos e os negócios estruturam os riscos.

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Dedicatória

Á meu pai, Dr. Francisco Thoumi

À minha mãe, Susan McGuire

Ás nossas maravilhosas ilhas de floresta tropical,

nossas esmeraldas no equador,

repositores da nossa imaginação, nosso oxigênio, nossa biodiversidade.

Deixem-nos salvá-las para todas as crianças e espécies de todos os tempos.

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Agradecimentos

Obrigada ao Erb Institute for Global Sustainable Enterprise, á Stephen M. Ross

School of Business, á Escola de Recursos Naturais e Meio Ambiente e ao Centro para

Estudos do Sudeste da Ásia na Universidade de Michigan.

Obrigada a Allan Afuah e Christie Nordhielm.

Obrigada a Michael Moore, Richard Rood, Linda Lim, Arun Agrawal, Jan

McAlpine, Tom Lyon, Tom Gladwin, Andy Hoffman, Tom Princen, Mark Hunter, Glen

Barry, forests.org, Jim Bass, Holly Gibbs, John Holdren, Drew Horning, Cyndy

Cleveland, Dominique Abed, Lisa Yee-Litzenberg, Chris Theriot, the Malaysian Nature

Society, Maye Yap, á International Tropical Timber Organization, Environmental

Finance, Graham Cooper, Mark Nicholls, Matt Colvan, PT Starling Resources, John

Claussen, Rezal Kusumaatmadja, Sarwono Kusumaatmadja, Dharsono Hartono, Sarah

Conway, WWF Indonesia, Daniel Murdiyarso, The Jakarta Post, Kornelius Purba, Rhett

Butler, mongabay.com, Cathy Henkel, Dorjee Sun, John O’Niles, Felicity Blake, e Laura

Rickloff. Obrigada á MGM International. Todos os gases de efeito estufa emitidos na

produção desse documento foram compensados usando projetos de carbono da

comunidade florestal.

Obrigada a minha editora Marie Ward, e Indie Banget, Marcela Verlangieri,

Céline Hauglustaine, e Maria Teresa Corzo Adame.

Obrigada aos contatos anônimos de negócios com quem eu tenho falado nesses

últimos dois anos.

Obrigada a minha família e amigos.

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Índice

Agradecimentos IV

Lista de Tabelas VII

Lista de Figuras VIII

Lista de Acrônimos IX

PREFACIO 1

CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 3

CAPÍTULO 2. MATÉRIAS-PRIMAS: AS FLORESTAS 7

O Ecossistema da Floresta 7

Projetos de Desflorestamento Evitado 11

Desflorestamento Tropical 12

Sustentabilidade: Responsabilidades Ambientais como Incorporação de Recursos

Financeiros 14

Do Fracasso de Mercado para o Sucesso de Mercado 17

Um Exemplo: Florestas da Indonésia 20

CAPÍTULO 3. FABRICANDO CRÉDITOS DE CARBONO 24

Modelo Racional Thoumi de Convergência para Comunicação Efetiva 24

Fabricando Estratégias para Desenvolvimento de Negócios 35

Modelo de Novo Jogo Afuah para Desenvolvimento de Negócios 36

Esmeraldas no Equador e Zamrud Khatulistiwa: Modelo Thoumi para Serviços Ambientais 46

Administração de Portfolio 53

CAPÍTULO 4. VENDENDO CRÉDITOS DE CARBONO 67

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Modelos Nordhielm de Grande Figura de Mercado 67

Passo 1. Determinar o Objetivo do Negócio 68

Passo 2. Definir o Objetivo de Mercado 69

Passo 3. Analisar a Fonte de Volume 70

Passo 4. Segmentando o Mercado 72

Passo 5. Identificando Usuários alvos 73

Passo 6. Posicionando o Projeto 74

Passo 7. Decidindo o Produto ou Serviço 75

Passo 8. Preço, Local e Promoção 76

Passo 9. Integrando os Passo 78

CAPÍTULO 5. PRÓXIMOS PASSOS: O SÉCULO DOS SERVIÇOS DO

ECOSSISTEMA 80

BIBLIOGRAFIA 82

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List of Tables

Tabela 1: Emissões Globais de Gases de Efeito Estufa das Florestas 14

Tabela 2: Análises de queimadas na Província de Riau 23

Tabela 3: Posição de Produto de Mercado e Comparação da Visão Baseada em Recurso

43

Tabela 4: Taxas de Desflorestamento pelo País 47

Tabela 5: Corpos, Comportamentos, Analise de Cenarios 72

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Lista de Figuras

Figura 1. 2005 GHG Globalmente pelo Desperdício, Silvicultura, Agricultura, e Energia 13

Figura 2. Sociedade Sustentável 15

Figura 3. Mercado Mecânicos Gerais 17

Figura 4. Cadeia de valor do Desflorestamento Evitado 19

Figura 5. As Quatro Partes na Convergência Racional 25

Figura 6. Convergência Racional e Comunicação Efetiva 27

Figura 7. Estrutura Bem Sucedida da Comunicação da Negociação 35

Figura 8. Calculando Preço de Reservam, Excessos do Consumidos e Excessos do Produtor 38

Figura 9. Modelo de Negócio do Novo Jogo Afuah – AVAC 39

Figura 10. Atores do Novo Jogo Afuah: Super estrelas, Aventuras, Explorações, e Eu - Também 42

Figura 11. Estratégias de Negócios do Novo Jogo Afuah 44

Figura 12. Foco de Projeto para Esmeraldas no Equador e Zamrud Khatulistiwa 49

Figura 13. Serviços Interligados 50

Figura 14. Exemplo da Sobreposição das Certificações 52

Figura 15. Processo de Ajuste e Design de Documentos 66

Figura 16. Grande Plano de Figura Nordhielm de Mercado 67

Figura 17. Aquisição vs. Retenção 70

Figura 18. Objetivo de Mercado / Fonte de Volume 71

Figura 19. Objetivando a Aquisição dos Usuários / Estimular a Demanda 74

Figura 20. Posicionamento 75

Figura 21. Campanha de Conscientização 77

Figura 22. A Grande Figura – Vendas de Crédito de Carbono do Desflorestamento Evitado 79

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Lista de Acronismos

AFOLU Agricultura, Silvicultura, e outros usos da terra

AVAC Atividades, valores, apropriabilidade, e mudança

BoP Base da pirâmide

CCB Clima, Comunidade, Aliança da Biodiversidade

CCX Troca Climática de Chicago

CDM Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

DNA Ácido Desoxirribonucléico

ENSO Oscilação do sul pelo El niño

FASB Quadro de padrões de Contabilidade Financeira

FSC Conselho de Supervisão da Floresta

GDP Produto Interno Bruto

GHG Gases de Efeito estufa

GIS Sistema de Informação Geográfica

HDI Índice de Desenvolvimento Humano

IAS Padrão Internacional de Contabilidade

IASB Quadro de Padrão Internacional de Contabilidade

IPCC Painel Intergorvenamental de Mudança Climática

LULUCF Uso da terra, mudanças no uso da terra, e silvicultura.

MtCO2e Equivalente de tonelada métrica de dióxido de carbono

PDD Documento de Projeto de Design

PIN Nota de Informação de Projeto

PMP Posição de Produto de Mercado

RNA Ácido Ribonucléico

RPV Visão baseada nos Recursos

RSPO Banca sobre a sustentabilidade da palmeira de óleo

VCS Padrão voluntário de carbono

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PREFACIO

Nos séculos passados, a riqueza natural e o clima favorável das terras tropicais do

mundo, as “Esmeraldas no Equador,” ou Zamrud Khatulistiwa das ilhas da Indonésia,

tem atraído o comercio internacional, a colonização, e estilo de vida modernos. Essas

influencias tem trazido bênçãos diversas aos povos e impactos inegáveis ao meio

ambiente. Conforme a inequidade econômica e social se tornou mais pronunciada, o

ambiente natural idílico dos trópicos tem se deteriorado consideravelmente. A super

exploração dos recursos e as mudanças climáticas resultantes tem se combinado para

levantar desafios de opressão sobre a existência humana. A consciência de que a

sobrevivência de seres vivos depende da integridade natural do meio ambiente tem

crescido, mas ainda estamos planejando as metodologias e princípios bem como os

instrumentos e aproximações de comunicação sobre os quais a supervisão futura

ambiental deve depender. Um manual de estratégia de mercado de carbono do

desflorestamento evitado escrito por Gabriel Thoumi traz a convergência á vários

instrumentos de esforço de estabilização do clima que pode bem se tornar os pontos de

sustentação estratégica da sustentabilidade econômica e política do século XXI. Muito

tem a ser feito para juntar esse novo pensamento que ainda esta amadurecendo. Contudo,

a contribuição de Gabriel deveria servir e apoiar os esforços pioneiros de varias partes

que tem começado a definir a nova fronteira dos mercados de carbono. As negociações

prolixas e tortuosas nas políticas do clima global com esperança chegarão a uma

resolução tão esperada. A onda de consciência ira então se transformar numa resolução

internacional para identificar o inevitável, a saber, para estabilizar o clima global. Sem as

ferramentas cientificas necessárias, bem como um compromisso com a justice social, as

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tarefas monumentais adiante seriam impossíveis de serem alcançadas. O trabalho que

abre caminhos, de Gabriel Thoumi e outros cientistas dedicados formarão a fundação no

estabelecimento de Esmeraldas do Equador em seus lugares certos, como garantidores da

continuação de todas as espécies e como o ponto focal de uma nova civilização que esta

em harmonia com a natureza. Que a história falhe em se repetir.

~ Sarwono Kusumaatmadja, Jakarta, Indonesia

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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO

Nossas “esmeraldas no Equador” são o legado das florestas tropicais que adorna a

Terra como um colar. Atualmente, 13 milhões de hectares de florestas são anualmente

desflorestadas, a maioria nos trópicos. A estratégia de negócios para abrandar a ruptura

climática devido á esse desflorestamento envolve a criação de mercados de carbono na

fonte do problema, transformando desse modo uma responsabilidade ambiental em um

recurso financeiro, localmente e globalmente.

Este trabalho resume minha experiência de trabalho em onze projetos de florestas

tropicais globais durante três anos. Seis projetos envolveram o desflorestamento evitado

na Republica Democrática do Congo, Malásia e Indonésia. Eu também participei em

conferencias de mercado de minas de carbono e informalmente entrevistei mais de 350

participantes do mercado de mais de 204 organizações incluindo agências

governamentais, para negócios lucrativos, corporações multinacionais, organizações não

governamentais, conservancias locais da terra, organizações científicas e organizações de

comunidades locais.

Os proprietários de terra enfrentam uma escolha de estratégia de negócios onde

eles escolhem administrar suas terras florestais. O desflorestamento evitado se refere á

escolha dos proprietários de terra de não desflorestar suas terras. Os proprietários

precisam de estratégias de negócios nos mercados de carbono designadas para as

emissões de gases de efeito estufa do país hospedeiro, província e municipalidade onde a

oportunidade ocorre. Já que a maioria dos países tropicais como Indonésia e Brasil

emitem a maioria de seus gases de efeito estufa do desflorestamento, seria mais prudente

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para as estratégias de negócios pro ativamente engajar soluções que criarão um retorno

financeiro. A fonte desse retorno financeiro é o capital natural que forma a paisagem

geográfica desses países.

Este manual descreve uma estratégia para criar esse rendimento financeiro

olhando as partes envolvidas no projeto de desenvolvimento—matérias-primas,

fabricação, e marketing/vendas. Esta cadeia de valores de três estágios inclui as florestas

como matérias-primas, créditos de carbono como produto manufaturado, e a venda dos

créditos de carbono para criar rendimento financeiro para o dono do projeto.

Matérias Primas: As Florestas

O desenvolvedor do Projeto deve entender as matérias-primas como um

ecossistema, que é um sistema de relacionamentos—entre fauna e flora, paisagens, e

solo—onde existe espacialidade e mudanças com o passar do tempo. Os Ecossistemas

variam de tamanho de alguns hectares a multi-milhões de hectares de paisagens, e os

relacionamentos envolvem climatologia e hidrologia bem como a sociedade humana e os

sistemas biológicos naturais circundantes. As paisagens mudam com o tempo em níveis

diferentes, e um desenvolvedor precisa entender a fluidez inerente á floresta e seu

dinamismo, porque os padrões de crescimento da floresta e outros padrões naturais, tais

como clima, hidrologia e solo, podem temporariamente danificar a tomada de carbono.

Fabricando Créditos de Carbono

O desenvolvedor do Projeto pode esclarecer e simplificar o atual Mercado de

desflorestamento evitado, que é dominado pela confusão e exagero, através do uso do

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modelo de Convergência Racional Thoumi’ para se comunicar com as partes envolvidas

nesse mercado. A terra dita as regras, e é através do uso de análises científicas que os

desenvolvimentistas do projeto sabem quanto carbono pode ser consumido pelo

ecossistema da floresta na terra. As comunidades locais, os guardiões do projeto,

permitem que o projeto se desenvolva de forma bem sucedida. Sem eles e as

organizações civis que representam essas comunidades, os desenvolvimentistas do

projeto não terão uma base de fabricação pela qual produzir compensações de créditos de

carbono. Porque os governos tratam os direitos como um acordeão (dentro e fora;

concedidos depois tomados), o desenvolvedor do projeto precisa assegurar todos os

direitos legais para se desenvolver um projeto. Finalmente, os desenvolvedores do projeto

precisam administrar e estruturar seus riscos de negócios baseados em suas principais

competências e as competências de seus proprietários de projeto e compradores de

créditos de carbono.

O desenvolvedor do projeto pode focar na estratégia de negócio usando o modelo

de negócio New Game Afuah para desenvolvimento de negócios. O desenvolvedor do

projeto precisa decidir que qualidade de projeto ele quer para desenvolver focando em

itens de ação usando as atividades, valores, apropriabilidade, e modelo de mudanças. O

desenvolvedor pode então decidir quando dar continuidade á sua estratégia de negócio

com um projeto de recurso ou posição ou ambos.

O desenvolvedor do projeto pode verificar o documento de design do projeto com

os serviços ecológicos que estão presentes na terra e usados pela comunidade local

usando o modelo Thoumi para os serviços ambientais—Esmeraldas no Equador e

Zamrud Khatulistiwa. O desenvolvedor do projeto pode analisar provisões de apoio,

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culturais e regular serviços para entender e incluir todos os aspectos dos serviços

ecológicos dentro do design do documento do projeto e dessa forma fortalecer o projeto.

Vendendo Créditos de Carbono

O desenvolvedor do projeto pode evitar questões que limitem o sucesso do projeto

usando o modelo Grande Figura de Nordhielm, um modelo interativo para o

desenvolvimento do documento de design de projeto e implementação. O

desenvolvimentista pode comercializar e introduzir no Mercado seus projetos, então

gerando renda que pode ser usada para implementar e expandir o espaço do projeto.

Porque o mercado de crédito de carbono do desflorestamento evitado é uma aquisição /

estimula a demanda do mercado, o desenvolvedor precisa educar os consumidores

desejados sobre os benefícios do tipo e do mercado. Isso requer uma forte mensagem

atitudinal e /ou aspiracional que possa ser inserida na campanha de consciência que atraia

novos usuários de categorias focando em uma crença de desejo e mensagem de

consumidor de que esses créditos criam valor, abrandam a ruptura climática global com

os co-benefícios de biodiversidade e comunidade locais.

Projetos sustentáveis requerem transparência, liquidez e segurança de completude.

Através dos projetos do desenvolvimento evitado que provêem aos compradores a

capacidade de comparar compras, o modelo de carbono do desflorestamento evitado pode

se desenvolver de sua atual infância para um mecanismo de abrandamento da disruptura

climática global.

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CAPÍTULO 2. MATÉRIAS- PRIMAS: AS FLORESTAS

Introdução

O Mercado de carbono do desflorestamento evitado se baseia em um modelo de

cadeia de valores para desenvolvimento de projeto, um processo de três passos para a

produção de créditos de carbono envolvendo matérias-primas, fabricação, marketing e

vendas. A matéria Prima é a terra, administrada por um proprietário do projeto. O

produto é crédito de carbono, determinado através de várias certificações e padrões. A

terceira parte do processo é introduzir no Mercado e vender os créditos de carbono do

desflorestamento evitado.

Este capítulo estabelece o fundamento para as florestas como a material prima

para o desenvolvedor do projeto de desflorestamento evitado. Os tópicos incluem o

ecossistema da floresta, projetos do desflorestamento evitado, desflorestamento tropical,

sustentabilidade, falhas do mercado até o sucesso do mercado e as florestas da Indonésia

como um exemplo.

O Ecossistema da Floresta

Escalas de Espaço e Tempo

As florestas consistem de um sistema complexo de relacionamentos, chamado

ecossistemas, entre a fauna e a flora, paisagens e solos—relacionamentos que existem

espacialmente e mudam conforme o tempo. No tamanho, os ecossistemas variam de

apenas uns dois hectares a paisagens regionais de multi-milhões de hectares.

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Verticalmente, os ecossistemas variam da interação entre a comunidade biótica e padrões

de clima, que é a ciência da climatologia, á água subterrânea que escoa para baixo para os

aqüíferos subterrâneos, a ciência da hidrologia. Entre a hidrologia e a climatologia existe

um sistema complexo que abranja a sociedade humana e os sistemas biológicos naturais

que estão ao redor dessa sociedade. Nesse contexto, as florestas incluem comunidades

humanas locais que afetam seus arredores e com os não locais que afetam esses arredores

através de externalidades que chamamos de poluição.

Essa escala especial é dividida usando uma escala temporal. Uma aproximação de

um ecossistema de paisagem olha vários pontos instantâneos a tempo como fotos da

infância de alguém. As paisagens mudam com o tempo e em escalas diferentes, e um

desenvolvedor precisa entender a fluidez e o dinamismo inerentes á floresta. As árvores

As árvores que compõem uma floresta exibem um crescimento periódico, episódico e

ritimco. Os padrões de crescimento periódico de uma floresta irão impactar os cálculos de

carbono, padrões influenciados pelo tempo, hidrologia, conteúdo do solo e outros fatores.

O vento, enchentes e o fogo podem afetar as florestas dentro de uma área de projeto,

todas as ocorrências naturais que podem temporariamente impedir a tomada de carbono.

Fenótipo da Floresta

As florestas podem ser descritas pelo genótipo e fenótipo. O genótipo se refere á

fonte de material genético de DNA e RNA. O Fenótipo se refere á manifestação física da

floresta tendo efeito causado por suas influencias externas, que incluem o solo,

nutrientes, luz, calor, outra biota e o tempo. As florestas podem ser descritas fisicamente

baseadas em fisionomia, tal como uma floresta dipterocarpa. Elas podem ser descritas

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baseadas na fauna e flora residentes, tais como uma floresta de orangotango. Elas podem

ser descritas baseadas no ecossistemas de paisagens, tais como uma área ente vários

pontos geográficos baseados na fisiografia: a base material geológica do percurso.

No nível da árvore, os processos incluem a fotossíntese, respiração, transpiração,

translocação, atividades celulares, tomada de água e minerais, e reações químicas. Desse

ponto, o fenótipo de uma arvore pode ser descrito: idade, periodicidade de crescimento,

habitat, relacionamento com outra biota, e resistência aos perigos naturais.

Porque um desenvolvedor está preocupado com a manutenção e promoção de

uma floresta mais saudável, a plasticidade de um fenótipo é critica porque nessa

granularidade, uma forte e fortalecida floresta irá melhorar a tomada de carbono,

limitando os riscos e aumentando a taxa interna de retorno do desenvolvedor.

Solos da Florestas

A importância da saúde do solo para a floresta não pode ser subestimada. As

Florestas recebem dióxido de carbono da atmosfera, energia do sol, e água e nutrientes do

solo. Os solos da floresta são críticos para sua capacidade de reprodução, como as

dispersões das sementes podem germinar imediatamente ou residir dormentes dentro do

solo até que a germinação ocorra. A reprodução sexual de uma árvore exige a produção

de sementes, dispersão de sementes, germinação, e crescimento até a maturidade da nova

árvore para se reproduzir novamente. O desenvolvedor precisa entender que as árvores

precisam de fertilização para reproduzir e que as árvores precisam da dispersão de

sementes localmente e regionalmente por atores secundários como os mamíferos,

pássaros, insetos, peixes e elementos naturais. Porque a reprodução da floresta pode

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depender da fauna (Barnes et al. 1998), os desenvolvedores precisam manter a

biodiversidade da floresta.

A química do solo e a estrutura assistem o desenvolvimento saudável da árvore.

Os solos são afetuosamente referidos como sendo o material dos pais da floresta. Os

componentes químicos do solo ajudam o desenvolvimento saudável herbáceo e o

desenvolvimento da árvore. As arvores precisam de carbono, hidrogênio, nitrogênio,

oxigênio, fósforo, potássio, cálcio, sulfúrio e magnésio para crescer (Barnes et al. 1998).

Esses elementos afetam a acidez do solo, medida pelo pH: o registro negativo de

concentração de íons de hidrogênio no solo. A acidez afeta a quantidade de nutrientes

disponíveis para plantas e árvores. As propriedades físicas do solo são as texturas,

estruturas, cores, e água. A textura é descrita pela percentagem de areia, sedimentos e

argila. A forma que o solo se agrega como resultado das atividades dos microorganismos

e plantas afeta a estrutura herbácea das raízes. A cor fornece introspecções dos minerais

do solo e composição orgânica e padrões de drenagem. A formação do solo não é

discutida nesse trabalho.

Esses complexos sistemas são estudados, mensurados e analisados por cientistas

cujos propósitos são descrevê-los. Um desenvolvedor precisa considerar como esses

sistemas podem influenciar o projeto. Porque esses sistemas estão consistentemente

mudando com o tempo, qualquer compreensão sistemática deve também mudar. Os

desenvolvedores podem administrar essas mudanças com o tempo usando um processo

interativo e adaptativo. Conforme as informações mudam o projeto também deve mudar.

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Projetos do Desflorestamento Evitado

O desflorestamento, a conversão da floresta para outro uso da terra ou a redução a

longo prazo da cobertura de copa das árvores abaixo dos mínimos 10% iniciais (FAO

2005), produz 20% das emissões antropogenicas de gases de efeito estufa globais

(Gullison et al. 2007). O desflorestamento é primariamente causado por corporações que

conduzem o desenvolvimento de óleo e gás, silvicultura, cultivo em larga escala, e

plantações de árvores exóticas (Laurance and Butler 2008).

Para proteger e abrandar as emissões de gases de efeito estufa, os

desenvolvedores pagam as corporações e comunidades que tem títulos florestais, tanto

através de posse, arrendamento, ou aluguel para receber créditos de carbono em troca de

não desflorestar. Conhecido como projetos do desflorestamento evitado (“projetos”), eles

são pagos por instituições e indivíduos (“desenvolvedores”) que querem lucrar e

desenvolver de forma sustentável as comunidades.

Os desenvolvedores bem sucedidos devem compreender a ciência, a política, o

negócio e a estrutura da sociedade civil para gerenciar os projetos de forma bem

sucedida. Eles precisam saber como trabalhar com varias pessoas e organizações

focalizando na comunicação transdisciplinar efetiva enquanto também tomam uma

posição que pode ser desafiadora para explicar á população geral.

As avaliações do carbono da silvicultura são baseadas no carbono inicial da

floresta mais a tomada de carbono durante o período. Os Créditos de carbono são

vendidos nos mercados voluntários e de conformidade global nas unidades de 1 tonelada

métrica de dióxido de carbono equivalente (MtCO2e). Os compradores de créditos de

carbono adquirem créditos dos desenvolvedores por causa da especulação, pré-

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conformidade e conformidade, investimento, e serviços do ecossistema tais como

biodiversidade, carbono e razões da qualidade da água. Atualmente existem mais de 200

projetos ativos globalmente. 1

Desflorestamento Tropical

Das coberturas das florestas tropicais do mundo apenas 12% das terras do planeta

ainda contam com 40% do carbono terrestre do mundo. As taxas de desflorestamento

tropical variam dentre as 62 nações que possuem florestas tropicais. De 1990 a 2005, as

taxas de desflorestamento nessas 62 nações foram de 0% a 5% anualmente (FAO 2005).

Dentro dos próximos 20 anos, a maioria das florestas tropicais do mundo poderia ser

desflorestada, convertidas para soja, gado, palmeira de óleo, desenvolvimento de óleo e

gás, plantações de árvores, e não comumente, terras degradadas.

A Indonésia anualmente emite 2.5 bihões MtCO2e para dentro da atmosfera

terrestre somente através do desflorestamento (PEACE 2007). Isso é 50% das emissões

totais da União Européia (27 paises) de gases de efeito estufa (GHG) (UNFCCC 2007).

Controlando e desenvolvendo mecanismos que efetivamente acabam com o

desflorestamento irão abrandar a ruptura climática global.

Oito a cinco por cento das emissões da Indonésia são do uso da terra, mudanças

no uso da terra, e silvicultura (LULUCF) e desflorestamento. Esse setor precisa ser capaz

1 Comunicações pessoais anônimas com vários desenvolvedores e pesquisa privada por Sr. Paul Leach.

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de vender participação pelos paises tais como a Indonésia dentro da estrutura de

mitigação para a ruptura climática global.

Source: PEACE 2007, p. 2 Figura 1: 2005 GHG Globalmente pelo Desperdício, Silvicultura, Agricultura, e Energia

Tabela 1 demonstra que as estratégias dos mercados de carbonos precisam ser

designados em volta das oportunidades de emissão de gases de efeito estufa de cada país.

Já que a Indonésia e o Brasil emitem a maioria de seus GHG do desflorestamento, é

prudente para os negócios serem pro ativamente engajados em soluções que se focam no

desflorestamento. A comunidade dos negócios pode transformar essa responsabilidade

ambiental em um retorno financeiro.

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Tabela3: Emissões Globais de Gases de Efeito Estufa das Florestas

Fontes de Emissões USA China Indonesia Brasil Russia

Silvicultura (403) (47) 2,563 1,372 54

Energia 5,752 3,720 275 303 1,527

Agricultura 442 1,171 141 598 18

Desperdício 213 174 25 43 46

Total (MtCO2e) 6,005 5,017 3,014 2,316 1,745

A tabela exclui a União Européia da comparação com já que a União Européia compreende 25 países. Se a União Européia como um bloco entrar no calculo a Indonésia passa a ser o 4, e na classificação ficam os EUA, China e Indonésia. As informações para as emissões de energia são de 2003. As informações de energia usaram as estatísticas da Agencia Internacional de Energia de 2005 exceto para a Indonésia onde as estatísticas PIE de 2005 são usadas. As informações para as emissões da agricultura são de 2005. A combustão de Biomassa está inclusa nos cálculos. Os dados para as emissões da silvicultura (LULUCF) são de 2000, de Houghton 2003. [G. Thoumi: Essa premissa é apoiada pelo mais recente estudo de H. Gibbs, Gibbs/Brown IPCC Tier I metodologias de cálculos de carbono na vegetação, e comunicação pessoal com H. Gibbs.] As informações para as emissões do desperdício são de 2005. Tabela e observações fonte: PEACE 2007, p. 2.

Sustentabilidade: Incorporando Responsabilidades Ambientais e Retornos Financeiros

Um projeto sustentável requer três estruturas interligadas (veja Figura 2). A

definição de sustentabilidade usada nesse trabalho é baseada na definição do Relatório

Brundtland (Nações Unidas 1987), modificada pelas minhas experiências profissionais.

Eles define a sustentabilidade como uma terra ética racional que incorpora a utilização

eqüitativa, princípios não prejudiciais, cooperação, e princípios de precaução, para que as

instituições possa incorporar responsabilidades operacionais ambientais como

rendimentos financeiros.

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Figura 2: Sociedade Sustentável

Utilização Eqüitativa é a distribuição eficiente e justa dos recursos naturais. O

princípio de não prejudicial significa que danos a um sistema ecológico não é feito hoje

em um esforço para extrair rentabilidade econômica no lugar de consideração para o

amanhã. A Cooperação significa que os desenvolvedores, indivíduos, nações, e

municipalidades precisam trabalhar dentro de uma estrutura adaptativa de administração

que seja interativa com leis prescritivas para gerenciar seus recursos naturais

compartilhados. O princípio por precaução significa que os atores precisam demonstrar

100% que eles não causarão danos algum. A carga de prova está estabelecida com os

proponentes da ação.

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Todos os aspectos institucionais de um projeto estão interligados e não podem ser

bem sucedidos se o outro. Os processos e condições econômicas, ambientais, e

sóciopolíticos requerem sucesso em cada um para a sustentabilidade se desenvolver. De

acordo com o Dr. John Holdren, a sustentabilidade inclui:

Erradicar a pobreza e doenças que podem ser prevenidas, manter a integridade dos oceanos sob grandes demandas e impactos, administrando da competição intensificada da terra, água, e biota terrestre enquanto preserva-se a biodiversidade essencial e prove a energia necessária para criar e sustentar a prosperidade em todo lugar sem danificar o clima global. (Holdren, 2008) Sem energia não há economia, sem clima não há meio ambiente. (Holdren, 2008) Um projeto deve ter uma estrutura forte economicamente, ambientalmente e

sociopoliticamente para ser bem sucedida, ser rentável, e proteger a biodiversidade, e

mitigar as emissões globais de gases de efeito estufa. Nossa escolha nesse século é

limitada: adaptar, mitigar, ou sofrer. Nosso desafio é desenvolver projetos que possam

abrandar a ameaça de ruptura climática global. O sistema econômico global está

mudando do Mercado limitado para recursos naturais limitados com os serviços do

ecossistema se tornando uma classe de investimento. Onde as florestas, terras, água,

biodiversidade e ar eram previamente considerados externalidades, agora os

desenvolvedores e as nações consideram-nos riquezas importantes. Isso significa que as

responsabilidades e externalidades ambientais são agora recursos financeiros.

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Da falência do Mercado para o Sucesso do Mercado

Com mais de 200 projetos sendo desenvolvidos e mais de 60 projetos finalizados

nos últimos 15 anos,2 os mercados requerem liquidez, transparência, e a segurança de

completude desses projetos para serem bem sucedidos (veja Figura 3). O mercado tem

muitos atores, contudo falta efetividade na comunicação. Os mercados do

desflorestamento evitado (“mercados”) precisam ser transparentes para que os negócios,

sociedade civil, governo e ciência possam entender o poder de preços de seus recursos

financeiros. Com essa informação, eles podem determinar como receber o melhor preço

pelos seus recursos.

Figura 3: Mecanismos Gerais do Mercado

2 Comunicação pessoal anônima com vários desenvolvedores e pesquisa privada pelo Sr. Paul Leach.

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Entendendo os preços de reserve para os projetos, os desenvolvedores podem

desenvolver seus projetos de acordo. A liquidez significa que é possível vender os

créditos do desflorestamento evitado dos projetos rapidamente. Isso requer informação de

como outros estão colocando os preços em seus projetos então compradores em potencial

podem fazer a comparação. A segurança da completude implica que o que é pago chegue

em tempo oportuno. As informações precisam estar disponíveis publicamente em como

os projetos funcionam e sobre a habilidade dos projetos de entregar os créditos e a

biodiversidade associada, clima e co-beneficios de comunidades como prometidos.

A cadeia de valores dentro de um projeto é mostrada na Figura 4. As condições

que devem ser casadas são claros direitos de propriedade, estrutura legal, estrutura

regulatória, monitoramento e reforço (Streck et al. 2008). Três questões devem ser

endereçadas dentro dessa cadeia de valores para que o projeto seja bem sucedido—

permanência, vazamento, e adicionalidade.

Permanência refere a quando a floresta tropical irá permanentemente remover as

emissões da atmosfera. Vazamento se refere a quando os indivíduos e desenvolvedores

que estão atualmente desflorestando ou degradando as florestas tropicais se moverão para

outros locais se um desenvolvedor assegurar os direitos de proteger uma certa concessão

do desflorestamento em um projeto. Vazamento pode ser categorizado em duas

categorias. Primariamente o vazamento se refere á atividades em mudanças da área A

para área B. Em segundo lugar, o vazamento se refere se o mercado pode aceitar estilos

de vida sustentáveis e diminuir as emissões de novos participantes que migram de suas

comunidades florestais para as cidades. O vazamento é administrado desenvolvendo

melhores oportunidades de emprego para os que antes eram madeireiros.

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Figura 4: Cadeia de Valor de Desflorestamento Evitado

Esse trabalho não discute de forma aprofundada o vazamento, permanência, ou

adicionalidade. Brevemente, a permanência e o vazamento podem ser administrados

através do uso de amortecedores. Em um projeto bem administrado, uma percentagem de

créditos são colocadas em risco de amortecimento que com o tempo diminui conforme o

dono do projeto demonstra capacidade de gerenciar para permanência e vazamento.

Adicionalidade se refere a quando o projeto seria rentável implementado sem

financiamento de carbono.

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O Desafio para os Desenvolvedores

Os projetos muito provavelmente não existirão se os mercados forem ausentes

porque esses projetos são dirigidos pela demanda da necessidade de seqüestro de carbono

para ocorrer agora e ser pago pela emissão e expiração de créditos de carbono nos

mercados. Os desenvolvedores precisam avaliar seus projetos estimando a taxa do

desflorestamento evitado menos operações menos permanência e menos riscos de

vazamento para determinar suas rendas. Um desenvolvedor precisa desenvolver um

sistema de aproximação complexo quando integrar sistemas sociais, ecológicos e

econômicos—uma aproximação tripla da linha de fundo do povo, planeta e lucro.

Um Exemplo: As Florestas da Indonésia

As florestas tropicais da Ásia contam com 17% das florestas tropicais do mundo e

tem as mais altas taxas de desflorestamento do mundo (Kumagai et al. 2004). Contudo

essas florestas são abrigo para uma alta percentagem da biodiversidade do mundo. Na

verdade, florestas secundarias fragmentadas agora são melhores que todas as primarias

remanescentes no Sudeste da Ásia (Silk 2005). As florestas da Indonésia em Bornéo

estão sendo desflorestadas em uma taxa de 2% por ano. Toda a paisagem da floresta da

Indonésia é parte de Borneo, chamada de Kalimantan, e pode ser desflorestada totalmente

até 2020 (PEACE 2007).

As florestas de Kalimantan têm duas zonas ecológicas—florestas de turfas com

árvores dipterocarpas e florestas montanhosas As florestas de turfas em Kalimantan

consiste de restos de madeira como raízes, arbustos, folhas, árvores caídas e árvores. As

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florestas de turfas são pântanos com uma fina camada de material orgânica decomposta.

Elas ocupam 3% da superfície da Terra contudo estocam 15% do carbono terrestre do

Planeta (Takai 1996). Sessenta e oito por cento das florestas de turfas tropicais do mundo

estão no Mar do sul da China e Indonésia (Jauhiainen et al. 2005).

As florestas tropicais de turfa contam com 40% da capacidade de estoque de

carbono das florestas de turfa do planeta. Isso é 200 gigatoneladas de carbono.

Kalimantan contém 68,000 km quadrados de florestas de turfas (Page et al. 1999). De

acordo, as florestas de turfa de Kalimantan na Indonesia têm uma capacidade de estoque

de 27 gigatoneladas de carbono.

A maioria do comércio de Madeira na planície de florestas de turfas de Borneo

são de árvores dipterocarpas. Árvores dipterocarpas são altamente densas—50 a 120 m3

por hectare. Quando elas são derrubadas, 80% da copa é destruída (Curran et al. 2004).

Na verdade, o volume de madeira de dipterocarpas que é exportada de Borneo medidas

em metros cúbicos é maior que toda madeira tropical exportada da América Latina e da

África juntas desde 1980 (Curran et al. 2004).

Borneo pode ter a maior biodiversidade do planeta Terra (Peo 2005). O país tem a

maior diversidade de árvores documentadas da Terra com, por exemplo, 1,175 espécies

em um local de 52 hectares no Parque Nacional de Lambir Hills, Sarawak, Malásia (Peo

2005). De fato, há mais de 6.000 espécies de plantas endêmicas, mais de 15.000 espécies

de plantas totais, mais de 2.000 espécies de orquídeas, e mais de 265 espécies de arvores

dipterocarpas registradas até agora em Borneo. Para comparação, há 50 espécies no Norte

da Europa (Peo 2005).

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Desde 1982-83, a Indonésia tem experimentado cada vez mais incêndios

catastróficos em suas florestas a cada oscilação do El Niño Southern Oscillation (ENSO)

a cada ano. Em 1997-98, mais de 5 milhões de hectares de florestas úmidas, uma área do

tamanho de Connecticut e Rhode Island, queimaram na provincial do Leste de

Kalimantan (Cleary 2005). Através de iniciativas de políticas públicas ineficientes,

grande parte de Borneo foi degradada e teve suas águas drenadas por interesses

corporativos (Dennis 2006). Isso causou a seca das planícies de turfas, criando

oportunidades para mais queimadas nos anos do ENSO. Isso também foi impactado pela

transmigração, agricultura corporativa e preocupações com a madeira, e políticas de uso

da terra (Dennis 2006). É esperado que os incêndios aumentem com severidade conforme

a mudança climática se acelera. (Cleary 2005). É estimado que durante as queimadas de

1997, 2.18–2.57 gigatoneladas de carbono foram despejadas na atmosfera como um

resultado de incêndios na Sumatra e Kalimantan. Isso representa 40% das emissões dos

combustíveis fosseis dos carros no mundo todo (Page 2002).

Há alguns poucos incêndios em áreas protegidas na Indonésia. Na Província de

Riau na Indonésia, a media de incêndios florestais dentro das áreas protegidas entre 2002

e 2006 foi menor que 1% por ano versus a quantidade de queimadas em terras

desprotegidas (veja Tabela 2). Quando comparamos as queimadas nas plantações de

Acácia em Sumatra na Indonésia com os incêndios do Chile, as queimadas da Sumatra

são seis vezes mais prováveis ultrapassarem 5 hectares. Isso acontece porque, mesmo

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apesar do Chile ter maior risco de queimadas, a Indonésia tem uma pobre administração,

recursos e habilidades.3

Tabela 4: Análises de queimadas na Província de Riau

Ano Queimadas em Riau

Número de queimadas em

áreas protegidas

Porcentagem de queimadas em áreas protegidas

2002 10.305 100 1%

2003 6.039 25 0.4%

2004 7.189 10 0.1%

2005 18.723 32 0.2%

2006 10.036 6 0.1% Fonte: Yumiko Ukyu, World Wildlife Fund, documento privado

Na verdade, a Indonésia e o Brasil foram responsáveis por mais de 50% das emissões

globais de carbono da LULUCF durante os anos 90 (Houghton 2003).

As florestas de turfas são de crítica importância na administração das emissões de

GHG da Indonésia e portanto representam uma oportunidade para os desenvolvedores.

Isso demonstra como as florestas são a material prima dentro do processo de fabricação

de créditos de carbono.

3 Entrevista com Sr. Phil Cottle, CEO, ForestRe.

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CAPÍTULO 3. FABRICANDO CRÉDITOS DE CARBONO

Introdução

O proprietário do projeto, que tem acesso á terra contratará um desenvolvedor de

projeto de Mercado de carbono, externo á comunidade, para fabricar os créditos de

carbono. Isso permite que o proprietário gerencie seus riscos de negócios permitindo o

desenvolvedor fabricar os créditos de carbono.

Esse capitulo discute a necessidade de uma comunicação efetiva entre as partes

envolvidas na fabricação dos créditos de carbono com a convergência racional como um

modelo. As estratégias de fabricação incluem o modelo Afuah’s New Game e o modelo

de Thoumi para os services ambientais: As esmeraldas no Equador e Zamrud

Khatulistiwa. Esse capitulo também discute temas gerais para o gerenciamento do

projeto.

Modelo de Convergência Racional Thoumi para uma Comunicação Eficiente

Para gerenciar de forma bem sucedida os relacionamentos necessários á

implementação e fabricação dos créditos de carbono, é recomendado que os

desenvolvedores usem esse modelo chamado de convergência racional.

A convergência Racional é uma ferramenta que se concentra no desenvolvimento

efetivo da comunicação entre as quatro partes em um projeto—ciência, sociedade civil,

governo, e negócios (veja Figura 5). Cada parte é responsável por maximizar suas buscas

por aluguel. O desenvolvedor bem sucedido precisará focar na sobreposição entre as

quarto partes. Essa sobreposição é onde o projeto pode mais facilmente se atualizar.

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Quatro regras ditam a convergência racional:

1. a terra dita as regras

2. as comunidades locais são as guardiãs do projeto

3. os governos organizam os direitos

4. os negócios estruturam os riscos

Figura 5: As Quatro Partes na Convergencia Racional

Os cientistas precisam de desconhecidos para levar adiante os pensamentos

intelectuais. Isso é feito usando o método cientifico para testar uma hipótese baseada em

dados de observação e compreensão teoréticas. Contudo esta incerteza pode ser

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interpretada como uma falta de confiança nos outros três atores. O governo, a sociedade

civil, e os negócios precisam entender que a ciência será sempre incerta.

A sociedade civil sempre se engaja na batalha pelos pobres. Por causa disso, ela

trava uma batalha também com os outros três atores em termos que não são agressivos ou

amargos. Sabendo que a sociedade civil pode sempre lutar pelos mais fracos, o

desenvolvedor precisa trabalhar para ganhar aprovação do projeto pela comunidade local.

O Governo organiza e dispensa os direitos. Se um desenvolvedor quer ganhar

apoio governamental para um projeto, o desenvolvedor não pode ser interpretado como a

remoção dos direitos soberanos de uma nação.

Estruturas de risco de negócios. Para manter sua rentabilidade, ele deve gerenciar

o projeto de maneira que decresça os riscos do conceito de negócios enquanto mantém a

rentabilidade. Resumindo, os negócios precisam do risco para sobreviver. O risco é

codificado pelo uso dos direitos dispensados pelo governo. A sociedade civil tem a

preocupação que o governo elimine os direitos que envolvem os locais. A ciência debate

a viabilidade de uma hipótese. É dentro desta estrutura que o desenvolvedor precisa

concentrar seus esforços em maximizar os interesses de cada um dos quarto atores

enquanto se desenvolve o projeto.

Benefícios da Convergencia Racional

Os benefícios do uso da convergência racional são melhorados através da

comunicação usando linguagem mutuamente inteligível por cada um dos grupos e

concentrando a atenção em projetos acionáveis que possam ser alcançados.

Concentrando-se na atualização, o desenvolvedor pode ir além da retórica dentro de um

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projeto sustentável. Isso permite que o desenvolvedor concentre sua principal

competência, que é gerenciar a entrega de riscos. Especificamente, um desenvolvedor

que entrega os prometidos créditos de carbono deveria ser recompensado tendo o direito

de vender produtos a uma margem mais alta que o desenvolvedor que não cumpriu com

as metas das obrigações das vendas de créditos de carbono.

Figura 6 demonstra como os cientistas, a sociedade civil, os governos, e os líderes

de negócios deveriam se aproximar de um desafio de comunicação. Os cientistas

demonstram incertezas quando dizem, como no exemplo hipotético, “Estamos 98%

certos mas ainda não temos certeza.” A sociedade civil presume,, “Ninguém entende as

comunidades e a conservação do modo como nós as entendemos.” O governo não quer

perder nossos direitos para nossa terra” se o projeto se desenvolver.

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Figura 6: Convergencia Racional e Comunicação Eficiente

Os negócios necessitam dos riscos. Ganhando apoio de cada ator, o desenvolvedor

promove comunicação eficiente que promove projeto acionável. Esta é uma maneira pela

qual o desenvolvedor pode empregar a estratégia de linha de base tripla de pessoas,

planeta e lucro.

Comunicação Eficiente com Cientistas

Porque a terra dita as regras, o desenvolvedor precisa entender primeiro a

paisagem ecológica do projeto. Isso pode ser feito trabalhando com cientistas locais para

entender a estrutura ecológica dentro e ao redor da área do projeto. Inerentemente, o

desenvolvedor precisa tomar esse conhecimento ecológico e moldar á oportunidades de

créditos de carbono localmente. Uma vez que o desenvolvedor tenha um forte

conhecimento do estágio ecológico, ele pode começar a se comunicar com a sociedade

civil.

Comunicação Efeciente com Sociedade Civil

Um desenvolvedor bem sucedido entende que as comunidades locais são guardiãs

porque essas comunidades vivem em trabalham na terra perto da área do projeto.

Portanto, as comunidades locais podem fazer bem ou mal suceder um projeto. Elas

devem estar envolvidas de maneira interativa requerendo gerenciamento adaptativo. Isso

significa encorajar o desenvolvimento sustentável da comunidade em nível local—

melhorando a qualidade da água, nutrição, e o desenvolvimento de oportunidades de

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pequenos negócios e oportunidades de desenvolvimento de energia renovável . Na

verdade, a discussão dos créditos de carbono a nível local pode não ser relevante no

inicio. Portanto, proteção efetiva e o desenvolvimento da comunidade sustentável

dependem do desenvolvimento de confiança entre todas as partes interessadas. Isso pode

ser feito criando mecanismos de incentivo tais como o programa de monitoramento

baseado na comunidade, um programa de negócio de desenvolvimento sustentável que

liga o mercado de produtos não provenientes da madeira com as facilidades de micro-

financiamento como parte do design do projeto.

As comunidades locais frequentemente enxergam a conservação como um

método no qual seus direitos sobre a terra ficam diminuídos. Contudo um projeto deveria

facilitar a resolução de conflitos de terras hectare por hectare, comunidade por

comunidade. Com uma fundação sólida para o consenso entre a construção, o projeto

pode sobreviver por muitos anos. Ter uma estrutura comum no inicio do projeto permite

o desenvolvedor e a comunidade local a trabalharem juntos pelo sucesso do plano de

desenvolvimento sustentável que tem o carbono como protagonista. As comunidades

locais podem definir incentivos para proteger seus recursos naturais, enquanto o

desenvolvedor pode assistir todas as partes interessadas provendo conselhos, capacidade

de construção e advocacia. Tomando o tempo necessário para planejar e implementar a

combinação de uma série de soluções é o que os especialistas tem chamado de melhores

práticas de gerenciamento de recursos naturais. O desenvolvedor precisa trabalhar dentro

dessas comunidades para aprender como entender sua biodiversidade, água, florestas, e

direitos de posse sobre a terra. Com essa informação, o desenvolvedor pode começar a

fazer perguntas relacionadas a como a nutrição, educação, concessão, planejamento de

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uso da terra, água, saneamento e produção de energia podem ser desenvolvidas já que se

relaciona com a sustentabilidade.

As comunidades precisam estar envolvidas no co-desenvolvimento do sistema de

posse da terra que funcione para eles enquanto habilita o desenvolvedor a engajar a

comunidade local com a proteção da floresta. O primeiro passo para resolver essas

questões de reivindicações de terras é envolver a comunidade no mapeamento

participativo da comunidade. O mapeamento participativo da comunidade é quando um

especialista em sistema de informação geográfica (GIS) trabalha com a comunidade

perguntando interativamente sobre questões a respeito das reivindicações de terras das

comunidades. A seguir essas reivindicações são mapeadas e apresentadas á comunidade

para solicitar o engajamento da comunidade. Após um processo interativo que procura

resolver conflitos de reivindicações pela posse de terras, a comunidade pode então

submeter as reivindicações pela posse das terras. Solidificando os direitos da comunidade

sobre a terra, o desenvolvedor buscar desenvolver solidariedade com a comunidade local

de maneira que resolva conflitos e forneça a prosperidade da comunicação efetiva.

O desenvolvedor pode usar os seguintes passos para resolver os conflitos de

terras. Primeiro, ele pode ganhar o comprometimento por vários atores dentro das

organizações e comunidade que tem o conflito para engajar num programa de resolução

de conflitos. Em seguida ele pode estabelecer um avaliador independente da terceira parte

para monitorar os planos de ação da comunidade. Esse avaliador irá querer publicar os

processos e materiais de educação nas línguas locais. As comunidades tem medo de

intrusões em sua cultura local. Então um desenvolvedor precisa respeitar os costumes

locais enquanto procura engajamento da comunidade. Explicitamente, o desenvolvedor

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deveria encorajar a participação da comunidade local no gerenciamento dos recursos

naturais sustentáveis. As estratégias de resolução dos conflitos de terras que nao

envolvem leis e procedimentos locais irão fracassar. Esse fracasso no futuro pode

aumentar as despesas das operações de um desenvolvedor já que as informações futuras

de um desenvolvedor pode ser responsável pelo engajamento das comunidades locais

uma segunda vez na resolução do conflito de terras locais. O desenvolvedor pode

enfrentar grande antagonismo local baseado em prévios fracassos. Este é um medo da

irreversibilidade dos danos do Mercado. As comunidades locais podem não estar aptas a

julgar precisamente que cenário é de melhor interesse. Se as comunidades locais não tem

considerado a natureza de seus direitos de propriedade previamente, tais como quem é

dono dos direitos de biodiversidade dentro da floresta, a complexidade da situação pode

aumentar.

As comunidades locais precisam de equidade. Elas precisam que a sociedade civil

as represente efetivamente, engajando em proteger seus interesses e compreendendo os

interesses da comunidade através das lentes da sustentabilidade. O engajamento com as

comunidades locais pelos desenvolvedores e por Ongs precisa focar em melhores

praticas. Essas melhores práticas devem ser moldadas para incluir o engajamento, cultura

local e sensatez religiosa, nutrição e cuidados com a saúde, sustentabilidade, e melhoria

na educação e oportunidades econômicas. Sem desenvolvimento econômico sustentável,

as comunidades locais continuarão a apropriar o valor de suas florestas ao contrário de

criar valor advindo de suas florestas. O desenvolvedor pode aumentar seu sucesso

aproximando interações com a sociedade civil através das lentes da antropologia. As

questões culturais e o posicionamento de um projeto de forma bem sucedida como

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equidade para as instituições locais e comunidades dentro da área de projeto e for a da

área de projeto se engajando com a comunidade local e suas instituições culturais

aumentarão a possibilidade de sucesso para o desenvolvedor. Essa é a parte da porção

societal da linha de base tripla.

Comunicação efetiva com o Governo

Os Governos concedem direitos através do desenvolvimento e da criação de

legislação nacional, internacional, regional e municipal. A concessão de direitos se refere

a como os governos constantemente estão se expandindo e contratando direitos privados

vs. Direitos públicos com o tempo. As tendências atuais são para a fracionalização de

direitos comunais dentro de um pacote de direitos privados. O desenvolvedor precisa ter

o título da terra que é a material prima, e ele deve ter capacidade legal de vender direitos

de carbono das árvores dessa terra.

De responsabilidade do desenvolvedor é o processo que o governos se engajam na

redistribuição de direitos de propriedade. Esse processo geralmente tem três regras de

desenvolvimento—constitucional ou de estatuto, escolha coletiva e operacional. Essa

regras podem ser pro - ativas e feitas em resposta á condições exógenas tais como

mudanças biofísicas e materiais. No caso dos mercados de carbono nascentes, as

organizações que definem as regras como as municipalidades, províncias e nações, e

corpos internacionais podem ser encorajados a ser pró-ativos na concessão de direitos de

carbono para florestas através do desenvolvimento de legislação que desenvolva direitos

de carbono como uma função de posse de terra, título e ação. Dentro do contexto do

mercado de carbono do desflorestamento evitado, há dois métodos que as entidades

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podem usar quando forem desenvolver seus estatutos legais. As entidades podem usar a

conformidade do Mercado, que esta sendo administrada pelas Nações Unidas sob o

Protocolo de Kyoto e o mercado voluntário. O mercado voluntário permite para a maioria

a flexibilidade que é crítica já que a terra é infinitamente diversa e consequentemente o

LULUCF requer um gerenciamento de apoio de estatuto flexível, interativo e adaptativo.

Essencialmente, o Mercado voluntário testará as idéias e metodologias que podem migrar

para a conformidade do Mercado; O Mercado voluntário de carbono do desflorestamento

evitado assistido pela interação governamental e apoio pode decrescer os recursos

governamentais necessários para combater a mudança climática, pode promover

desenvolvimento sustentável, pode facilitar transferência de tecnologia, e póde ser menos

custoso para se implementar do que outras opções de migração.

Comunicação Efetiva com Negócios

Os lideres dos negócios precisam estruturar os riscos da mudança climática, risco de

negócios, e riscos de soberania / políticos para serem bem sucedidos quando estiverem

investindo em projetos. A estruturação desses riscos pode diversificar esses riscos

permitindo abrandamento de riscos. Esse processo tem duas funções importantes. Pode

tanto alcançar um retorno enquanto mantem o mesmo nível de risco agregado como pode

manter o retorno enquanto decresce o nível de risco agregado para o desenvolvedor. Se o

desenvolvedor puder diminuir o perfil dos riscos ou aumentar seus retornos, ele deveria

ser capaz de assegurar maior equidade dos mercados de capitais permitindo escalas. Com

a escalabilidade, esses desenvolvedores podem estar aptos a expandir seus negócios

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protegendo mais terras. Dessa forma, o foco do líder de negócios do desflorestamento

evitado fica em risco de abrandamento.

Negócios Bem Sucedidos

Comunicação eficiente entre ciência, negócios, governo e sociedade civil e o

desenvolvedor são requeridos para um projeto de desenvolvimento interativo e

adaptativo. O desenvolvedor pode escolher facilitar a discussão entre os quarto atores se

focando na colaboração. Nas negociações, o desenvolvedor precisa ser capaz de inventar

opções após observar cada ponto de vista emocional, intelectual e espiritual de cada

parte. Durante uma negociação bem sucedida (veja Figura 7), um desenvolvedor antes de

tudo deve escrever os pontos não-negociáveis com uma variedade de negociabilidade

inerente a cada parte, possíveis discussões de outras partes, as possíveis coalizões que

poderiam ser formadas, cenários variados, e soluções criativas possíveis e inovadoras.

Usando essa estrutura, o desenvolvedor pode se concentrar em interesses comuns

(não posições) entre as partes, dialogar sobre critérios objetivos, e inventar opções que

funcionem para todas as partes. Fazendo isso, o desenvolvedor do projeto pode negociar

com todos os atores dentro da convergência racional, e assim sua capacidade de

desenvolver um projeto efetivo.

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Figura 7: Estrutura Bem Sucedida de Comunicação de Negociação

Fabricando Estratégias Desenvolvimento de Negócios

Os desenvolvedores estão competindo pelos fundos, compradores e vendedores.

Desenvolver uma estratégia de negócios bem planejada beneficiará o desenvolvedor. Os

desenvolvedores precisam entender que sua matéria –prima – a terra do projeto – é o que

é usado para fabricar os créditos de carbono pelo desenvolvedor. Essa perspectiva de

fabricação deveria estruturar suas estratégias de negócios.

Os recursos complementares que esses desenvolvedores devem ter para serem

bem sucedidos irão diferencia-los uns dos outros. Os desenvolvedores, dada a natureza do

inicio de um novo mercado, devem ter um forte relacionamento com seus

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“coopetidores”—os compradores, vendedores, fornecedores e competidores. Contudo os

compradores não tem custos oscilantes. Quando um comprador adquire créditos de um

desenvolvedor A ou B pode não fazer diferença para o comprador. Contudo, manter o

negócios em alta e correndo bem requer comprometimentos irreversíveis da parte do

desenvolvedor para com o vendedor ou dono do projeto. Considerando isso, ter uma

marca nesse projeto é importante para o sucesso nesse campo. A marca servirá de

abrandamento do risco e atuará com sucesso enquanto gerencia efetivamente o

relacionamento com o coopetidor. Os desenvolvedores podem querer deixar outros

desenvolvedores resolverem incertezas tecnológicas e de Mercado antes de entrar no

mercado. Alguns autônomos podem seguir os passos dos pioneiros. No final, os

desenvolvedores devem ganhar vantagens dos investidores, vendedores, compradores ,

cientistas e comunidades locais por terem sido pioneiros.

Modelo Afuah’s New Game para Desenvolvimento dos Negócios

A estratégia do The New Game de Allan Afuah (2009) cria e /ou apropria valores

de uma maneira diferente da previamente adotada. Esta estratégia oferece a oportunidade

aos desenvolvedores de fabricar novos recursos e capacidades ou traduzir as já existentes.

Isso cria a oportunidade para os desenvolvedores explorarem vantagens por tomarem os

primeiros passos enquanto estabelecem padrões que definem o novo mercado do

desflorestamento evitado. A oportunidade para o modelo de negócio New Game vem da

oportunidades e ameaças dentro de uma industria e macro-ambiente. Já que os

desenvolvedores geralmente tem que competir para apropriar ou tomar valor um do

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outro, e cooperar para criar valor, a oportunidade para os desenvolvedores dentro da

estrutura de ruptura climática global é de cooperação.

Uma organização pode revisar as atividades atuais da cadeia de valor e então

designer e habilitar novas estratégias que afetam sua cadeia de valores cirando e

apropriando valores para os seus clientes. Os clientes avaliam os produtos de acordo com

os valores percebidos que é uma agregação da capacidade e habilidade do desenvolvedor

de integrar a convergência racional dentro da gestão de riscos dos negócios. Os

desenvolvedores precisam cooperar com os competidores, fornecedores, organizações

complementares, e clientes para criar valor. Os desenvolvedores tem uma escolha quando

desenvolvem um produto. Eles podem tanto criar um produto que apropria valor, cujos

meios tomam valor ou renda econômica um do outro, ou eles podem criar um produto

que cria valor, o que significa desenvolver novos valores ou rendas econômicas onde elas

previamente não existiam. A meta dos desenvolvedores é criar valor. Em outras palavras,

os desenvolvedores serão pagos pelo Mercado para desenvolver projetos de linhas de

base triplas. Os desenvolvedores podem acessar os mercados de carbono para assegurar

capital para financiar a proteção das florestas tropicais.

Os desenvolvedores precisam exceder seus custos fixos e variáveis para serem

sustentáveis. Esse valor é divido entre o preço de reserva dos clientes e o custo dos

desenvolvedores. O preço de reserva é o preço no qual os consumidores percebem que

eles não tem recebido valor suficiente pelas suas compras. (veja Figura 8).

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Figura 8: Calculando o Preço de Reserva, Excedente do Consumidor e Excedente do Produtor

A estratégia de negócios é um pacote de atividades que são performadas de uma

nova maneira. Um bom exemplo é a linha de cadeia e produção em massa de Henry Ford.

O trabalho, bens e serviços, produtos e a qualidade dos produtos foram reestruturadas.

O modelo de negócio New Game (veja Figura 9) tem quarto componentes—

atividades, valores, apropriabilidade, e mudança.

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Figura 9: Modelo de Negócio Afuah’s New Game – AVAC Usado com permissão.

Atividades. As atividades são definidas como novas atividades e recursos que

constituem a estratégia da organização. Isso inclui como essas atividades criam e

apropriam valor. Essas atividades precisam atrair claramente e manter os clientes

valiosos, decrescer as forças econômicas regressivas enquanto reforça as forças amigas,

tomando vantagens dos condutores e dos valores de uma industria, construir novos

recursos em posições superiores, e decrescer custos.

O desenvolvedor precisa se distinguir baseado nessas atividades. Deve distinguir

o que as atividades de um desenvolvedor são e não são. Ele deve entender como essas

atividades podem criar valor através da análise desse valor baseando-se na linha de base

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tripla. Um desenvolvedor também precisa ter um entendimento de quando sua atividade

irá permitir a ele obter novos clientes, diminuir custos, melhorar seus recursos para

posições superiores, e ter vantagens dos valores dos condutores de uma industria.

Valores. Os valores sao criados pela estrategia como ela é entendida pelos

competidores e clientes. Os valores precisam explicar porque um desenvolvedor é

superior a seus competidores. Os clientes com renda disponível precisam ver esse valor.

Os valores permitem aos clientes entender o produto. Se eles entenderem a oferta do

produto, o desenvolvedor pode entender se seu produto é percebido como tendo grande

valor, valor igual, ou menor do que as ofertas de produtos de seus competidores. Se os

clientes deles preceberem esse valor, eles vão gastar o capital deles no produto.

Apropriabilidade. A apropriabilidade é a estrategia que permite ao desenvolvedor

fazer dinheiro do valor criado. Ele precisa ter poder de barganha sobre seus

competidores. O desenvolvedor precisa entender o Mercado, o que os preços de reserva

dos clientes são, e quantos clientes existem. O desenvolvedor precisa ter os recursos

complementares certos enquanto entende se a estratégia pode ser imitada, quais

impedimentos á sua estratégia poderia haver, se existem substitutos para o valor do

desenvolvedor, e se os recursos complementares são bem utilizados. Com a

apropriabilidade, um desenvolvedor pode decidir se o modelo de negocio New Game

permite que o desenvolvedor procure rentabilidade econômica. Entendendo o poder de

barganha do desenvolvedor sobre seus competidores e seus recursos complementares, o

desenvolvedor pode lançar uma estratégia sobre como se aproximar da concessão que

recebeu. Os recursos complementares são recursos bem limitados, geralmente difícil de

reproduzir e , e não necessariamente oferece oportunidades de fazer dinheiro facilmente.

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Por exemplo, se um desenvolvedor percebe que ele tem poder de barganha sobre seus

coopetidores por causa de conexões políticas mas esta faltando capacidade cientifica para

desenvolver metodologia de carbono e linha de base, o desenvolvedor deveria se

apropriar dessa capacidade cientifica. Se o desenvolvedor percebe que outros podem usar

sua estratégia de entrada de mercado, ele precisa analisar os impedimentos de entrada do

Mercado pelos outros desenvolvedores par saber se ele pode futuramente maximizar seus

recursos complementares.

Mudança. A mudança pode ser observada quando a estratégia do desenvolvedor

toma vantagem de dinâmicas de mudança para criar valor único. Quando o

desenvolvedor cria valor, ele precisa gerar valor através da mudança, usar esse novo

valor criado pelo valor para expandir suas escalas e espaço, aprender com as vantagens e

desvantagens dos desenvolvedores pioneiros, desenvolverem respostas pro ativas ás

reações dos coopetidores, e identificar as melhores alternativas.

Os desenvolvedores precisam entender que o ambiente econômico, comunitário e

ecológico é dinâmico. A estratégia do desenvolvedor deve incorporar esse dinamismo

porque esta é a chave para o sucesso do desenvolvedor se eles estiverem aplicando o

novo modelo de negócios New Game. Por exemplo, é importante para os

desenvolvedores entender a paisagem competitiva dentro do setor do desflorestamento

evitado analisando as vantagens e desvantagens dos primeiros coopetidores. Os

desenvolvedores precisam ver se a atividade em que eles estão se engajando é a melhor

alternativa.

O modelo de negócios New Game tem quarto tipos de atores—super-estrelas,

aventureiros, exploradores, e os Eu-ambém (Afuah 2009). As super-estrelas correm atrás

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de da estratégia certa no tempo certo e são as pioneiras. Elas tem uma estratégia clara

para criar valor (veja Figura 10). Os Aventureiros correm atrás da estratégia errada no

tempo certo. Eles tem sucesso mas perdem a fatia do mercado para as super-estrelas

porque elas tem uma estratégia superior. Os exploradores correm atrás da estratégia certa

mas não são pioneiros. Eles podem até obter lucro mas não tem o mesmo reconhecimento

da marca e privilégios que os pioneiros tem. Os Eu-também correm atrás da estratégia

errada e não são pioneiros. Eles podem até obter lucro porque estão seguindo a onda de

inovação conforme o mercado se ajusta ao modelo de negócios New Game.

Figura 10: Atores de Afuah’s New Games: Super-estrelas, Aventureiros, Exploradores, e os Eu-também. Usado com permissão.

Os desenvolvedores podem separá-los baseando seu modelo New Game em

produtos com menores custos do que o mercado. Esta é uma posição do produto no

mercado (PMP). Os desenvolvedores podem também separar a si mesmos baseando seu

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modelo de negocios New Game em produtos que tem maiores recursos de qualidade. Esta

é uma visão baseada em recurso (RPV). Nesse contexto, o desenvolvedor pode escolher

investor em projetos que tem maiores taxas de endemismo de acordo dom a Lista

Vermleha da IUCN. Isso seria uma visão baseada em recursos. Se, por outro lado, um

desenvolvedor escolher investor em um projeto que permitiu auto-vender sua

competição, isso seria uma posição de produto de mercado (veja Tabela 3).

Tabela 3: Posição de Produto de Mercado e Comparação da Visão Baseada em Recurso

Caracteristica Posição de Produto de Mercado

Visao baseada em Recurso

Novos caminhos de criar e apropriar valor

Reforçar / decrescer competição

Oportunidade de construer ou traduzir nova RBV

Reforçar / decrescer a competição

Criar vantagem de pioneiro Reforçar PMP existente Reforçar RBV existente

Atrair reações por competidores e coopetidores

Competidores podem erodir a PMP

Recursos do competidor pode descrescer a efitividade do desenvolvedor

Oportunidades e ameaças dentro de um macro ambiente

Novas demandas por serviços ambientais podem reforçar PMP

Novas demandas por serviços podem alcançar RBV

Fonte: Afuah, 2009. Usado com permissão.

Os desenvolvedores podem aplicar quarto estratégias do New Game (ver Figura

11).

Estratégia Regular. A primeira estratégia é a estratégia regular. Ele constroi

recursos de cadeia de fornecedores para oferecer um novo mas similar produto que não

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substitui um produto existente e melhora sua posição nos relacionamentos com

competidores. Por exemplo, The Nature Conservancy tem um modelo existente que se

baseia em doações financeiras para conservar espécies através da proteção da terra.

Adicionando um componente de carbono, a The Nature Conservancy esta oferecendo um

produto similar que permite para a apropriação de valor de seus clientes contudo não

canibaliza sua base existente de produtos de clientes. Ela melhora sua posição versus seus

competidores porque agora alguém pode oferecer seu carbono e conservar espécies

usando a The Nature Conservancy. Este modelo reforça os recursos existentes e

permitem coopetidores existentes permanecerem competitivos.

Figura 11: Estratégias de Negócios de Afuah’s New Game. Usado com permissão.

Estratégia de Construção de Posição. A segunda estratégia de negócios New

Game que o desenvolvedor pode aplicar é a estratégia de construção de posição. Nesta

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estratégia, o produto do desflorestamento evitado é superior a todos os projetos de

compensação e conservação tais como ele capta todos o prévios produtos não

competitivos. Por exemplo, se o projeto Ulu Masen da Conservação de Carbono é capaz

de se bem suceder onde outras organizações da sociedade civil falharam por oferecem um

PMP superior, então a Conservação de Carbono é capaz de obter os antigos clientes de

outras organizações da sociedade civil trabalhando em Aceh. Esse modelo capta os

coopetidores não competitivos existentes enquanto reforça recursos existentes.

Estratégia de Construção de Recursos. A terceira estratégia de negócios New

Game que o desenvolvedor pode aplicar é a estratégia de construção de recursos. Neste

modelo, os recursos são usados com o PMP são muito diferentes dos recursos necessárias

para a estratégia de construção de recursos. Isso significa que a vantagem mais

competitiva é tida por aqueles que tem os recursos porque esse modelo incorpora novos

recursos contudo todos os competidores permanecem competitivos. Nesse caso, um

desenvolvedor como New Forests lança um produto completamente novo como seu

portfolio de serviços ambientais. Esse produto, no entanto, não é extraída das ofertas dos

competidores existentes.

Modelo Revolucionário. A quarta estrategia de negócios New Game que o

desenvolvedor pode aplicar é o modelo revolucionário. Neste modelo, a estrutura

organizacional dos atuais desenvolvedores de PMP não se compara á capacidade de

novas ofertas. Todos os novos produtos oferecidos pelo desenvolvedor revolucionário

captam todos os produtos não competitivos dos competidores e coopetidores. Porque o

modelo revolucionário faz ficar obsoleto todos os recursos existentes, e produtos , é dessa

estrategia que os desenvolvedores podem criar o maior valor. Por exemplo, se a

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Conservação de carbono e a New Forests pudessem oferecer produtos que foram

positivos para a biodiversidade, positive para o carbono e para a comunidade, e teve uma

alta taxa interna de retorno para seus investidores, isso seria revolucionário.

O mercado de desflorestamento evitado esta se desenvolvendo dentro do estagio

revolucionário. Ele tem um certo fluxo com atores dinâmicos, pouca coesão, com a

possibilidade de reescrever como a conservação, desenvolvimento além mar, e

investidores institucionais se engajam com a natureza. O papel do desenvolvedor é de

empilhar sua biodiversidade, água, e créditos de carbono em um metodo que rende

ótimos ganhos a conservação, comunidade e ao clima enquanto provê uma alta taxa

interna de retorno. Os desenvolvedores precisam focar em qual estratégia eles desejam

empregar ao decidir desenvolver um projeto. Ele pode usar o modelo de negócios

Afuah’s New Game para prover sucesso.

Esmeraldas no Equador e Zamrud Khatulistiwa: Modelo Thoumi para Serviços Ambientais

As Florestas Tropicais formam uma vida generativa formando um colar em volta

do equador. As esmeraldas no Equador na Zamrud Khatulistiwa da Indonésia são o

pulmão da Terra. Essas florestas estão localizadas predominantemente em três países:

Brasil, RD Congo, e Indonésia (veja Tabela 4).

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Tabela 4: Taxas de Desflorestamento pelo País

Pais Área Total de terra (ha.)

Área Florestal 2005 (ha.)

Area 2005 (mudança de porcentagem)

Mudança Anual de Área Florestal 1990-2005 (ha)

Mudança Anual 1990-2005 (porcentagem)

Brasil 851,488,000 477,698,000 57.2% 2,821,933 (0.52%)

RD Congo 234,486,000 133,610,000 58.9% 461,400 (0.38%)

Indonesia 190,457,000 88,495,000 48.8% 1,871,467 (1.61%)

Fonte: FAO 2005, p. 191.

Tanto os mercados voluntários e de conformidade provêem métodos para

financiar a proteção dessas ultimas poucas remanescentes “utilidades de importância

global”4 indiretamente e diretamente usando varias metodologias. Essas florestas

tropicais consomem carbono e são repositoras de grande biodiversidade, diversidade

agrícola, conhecimento cultural e serviços decisivos. Essas florestas são como grandes

captadoras de carbono que facilitam a mudança através de sua existência porque para

mante-las sustentáveis, os direitos de propriedade das comunidades locais irão precisar

ser apoiados por regras democráticas. Isso demandará um modelo de gerenciamento

adaptativo que adere aos princípios ecológicos para desenvolver um Mercado

internacional baseado no desempenho.

Se a floresta tropical A superar em desempenho a floresta B como um captador de

carbono, então as estruturas institucionais locais que apoiam A deveriam receber melhor

remuneração dos mercados capitais já que os critérios básicos do mercado como a

4 De um discurso de Dr. Andrew Mitchell, Programa Global Canopy .

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transparência, liquidez e segurança de completude são realizados. Os desenvolvedores

podem ajudar a governancia, os negócios e as estruturas de comunidade que apóiam o

desenvolvimento sustentável através do uso dos captadores de carbono. Isso poderia se

espalhar em ampla escala de movimento de uso da terra

O desenvolvedor pode fazer isso aproximando uma região geográfica definida e

analisando-a usando a estrutura de Millennium Ecosystem Assessment (Reid et al. 2005).

Esta estrutura divide os serviços do ecossistema em quatro categorias: serviços de

provisão, de regulação, serviços culturais e de apoio. Desenvolvendo um inventario de

serviços, o desenvolvedor pode se concentrar nas oportunidades locais para desenvolver

projetos em conjunção com outros padrões de uso sustentável da terra.

Os Serviços de Provisão incluem alimentos, fibra, combustível de biomassa, água

doce, recursos genéticos e bioquímicos. Esses serviços provêem itens de mercado que a

economia pode vender no mercado. Frequentemente, as comunidades podem não estar

conscientes do que elas podem vender e elas podem não ter dessa forma a infra-estrutura

para trazer bens para o mercado. Por exemplo, uma comunidade com um especialista em

plantas e jardinagem pode não ter um caminhão refrigerado para transportar sua carga

perecível para o mercado antes que ela se estrague.

Serviços de Regulação incluem qualidade do ar, clima água, erosão, purificação

de água e desperdício, doenças, pestes, polinização e danos naturais. Esses serviços são

tratados como utilidades publicas dentro de uma estrutura de planejamento de uso da

terra. Se não, elas são escritas dentro de um código municipal usando uma estrutura legal

proibitiva. Essas leis podem ter vários níveis inconsistentes de aderência e aplicação

local.

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Serviços Culturais incluem valores de recreação, eco turismo e valores éticos.

Muitas comunidades esperam encontrar crescimento econômico usando os serviços. Com

freqüência, os serviços culturais e de regulação estão desconectados. Se os serviços de

regulação não forem desenvolvidos, então os serviços culturais de desenvolvimento e

mercado que atendem as expectativas dos clientes estão desafiando.

Serviços de Apoio incluem ciclos de nutrientes, ciclos de produção primaria

incluindo estoque de carbono e ciclo da água. Esses serviços, geralmente requerem

contratos legais internacionais, agentes comissionados, direitos divisiveis e cumulativos

sobre a terra, posse legal da terra, monitoramento por terceiros, verificação, avaliação e

certificação.

Figura 12: Foco do Projeto para Esmeraldas no Equador e Zamrud Khatulistiwa

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Esses quarto serviços estão interligados pelo foco do projeto como mostrado na

Figura 12. Nesta estrutura o desenvolvedor precisa estruturar o ponto de referencia do

projeto concentrando-se na interseção entre os serviços de regulação, provisão, culturais e

de apoio. Isso significa que a estabilidade econômica local deve ser desenvolvida.

Melhores praticas, usando esse modelo, são ilustradas na Figura 13.

Source: Hanson et al. 2008, pp. 4–5.

Figura 13: Interligando os Serviços

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Outro problema que o desenvolvedor enfrenta pe como os direitos da propriedade

ao redor são acertados. Com freqüência, a falta de melhores praticas no gerenciamento de

recursos naturais é acompanhada de desafios em como os direitos da terra são acertados e

compreendidos localmente. Algumas vezes, as florestas tropicais tem poucos direitos de

propriedade de terra associados com a terra sobre as quais elas existem. Esses recursos

comuns geralmente não tem direito acertados para a capacidade de seqüestro de carbono

das florestas na terra em questão.

Isso significa que um desenvolvedor poderia estar desenvolvendo um projeto

enquanto a nação poderia nacionalizar a capacidade de seqüestro de carbono das

florestas. É importante entender em todos os níveis de governo quem é dono dos direitos

sobre o seqüestro do carbono, como eles são acertados, e como esses direitos são

transferidos. Usando esse modelo, os desenvolvedores podem projetar projetos de

gerenciamento interativo e adaptativo que ultrapassam uma taxa financeira e, portanto se

bem sucede em abrandar o desflorestamento local.

Empilhando os direitos da Comunidade e Estratégia de Tipos de Concessão

A comunidade escolhe desenvolver um projeto com um desenvolvedor. A

Comunidade tem dois critérios: manter a sustentabilidade e desenvolver outras industrias

silvícolas e agrícolas. O desenvolvedor está também engajado em desenvolver esses

outros projetos se quiser desenvolver o projeto. Agora, o desenvolvedor esta gerenciando

a floresta, a plantação de palmeiras de óleo, e facilidades de gerenciamento de

desperdício de biodiversidade. Nesse caso, a comunidade decidiu parte do plano de

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negócios para o desenvolvedor. O desenvolvedor pode precisar desenvolver mecanismos

para acumular as seguintes certificações (veja Figura 14). Os mecanismos poderiam usar

a Aliança Climate, Community, Biodiversity (CCB) para o carbono silvestre, a

Roundtable on Sustainable Palm Oil (RSPO) para as palmeiras de óleo, o Forest

Stewardship Council (FSC) para produtos silvícolas, e Mecanismo Limpo de

Desenvolvimento (CDM) para energia da biomassa.

Figura 14: Exemplo de Acúmulo de Certificações

O desenvolvedor precisara envolver a comunidade no engajamento para encontrar temas-

chave entre as quarto metodologias de certificação para acumular funcionalidade e

eliminar a duplicação. Conduzindo uma pesquisa local, se engajando no mapeamento

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participatorio da comunidade, e financiando um membro de equipe de projeto por cada

cem famílias na comunidade, o sucesso pode ser desenvolvido. 5

Um projeto local bem sucedido tem muitos aspectos. Esses incluem desenvolver

habilidades no gerenciamento de queimadas florestais, melhoria de saneamento e

gerenciamento de água limpa, melhoria da nutrição através do desenvolvimento de

jardins comunitários que também prove uma parte para ser vendida nos mercados,

melhorando o Índice de Desenvolvimento Humano (HDI) que é uma medida de

expectativa de vida, per capita GDP, educação, e alfabetização, desenvolvendo os

créditos de micro-finanças e negócios, melhorando a conservação da biodiversidade,

melhorando a sustentabilidade da cadeia de custódia de produtos, desenvolvendo

produtos com valor adicionados, e melhorando a transparência da posse de terra enquanto

descresce os conflitos locais de terra. Nesse exemplo, a sustentabilidade da comunidade

melhorou por causa da comunicação eficiente com o desenvolvedor, permitindo que o

projeto continue.

Gerenciamento de Portfolio

Uma vez que o desenvolvedor começa a administrar um projeto de forma bem

sucedida, ele enfrenta uma escolha. O desenvolvedor pode gerenciar um único projeto e

inseri-lo no Mercado como unica fonte de carbono, ou o desenvolvedor pode expandir e

iniciar o desenvolvimento de outros projetos. Se o desenvolvedor deseja desenvolver

5 Entrevista Pessoal com Mr. Rezal Kusumaatmadja.

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fontes diversas de créditos de carbono, os benefícios são dobrados. Primeiro, ele pode

começar o mercado de créditos de carbono como um portfolio de avaliações. Segundo,

ele pode alcançar retornos através da escalabilidade de operações, marcas e marketing.

Os retornos podem ser alcançados acumulando direitos sobre a biodiversidade, água em

cima dos créditos de carbono. Terceiro, diversificando o portfolio do projeto, o

desenvolvedor pode diversificar riscos soberanos, políticos, de base e de projeto. Isso

poderia levar ao desenvolvimento de uma aproximação de gerenciamento de fundos para

gerenciar os direitos sobre a biodiversidade, carbono e água.

Se o desenvolvedor quer expandir as operações e começar a criar um portfolio dos

serviços do ecossistema, ele pode escolher aplicar a seguinte estrutura. Primeiro, ele irá

querer esclarecer seu objetivo de retorno usando métricas triplas de linha de base—as

pessoas, o planeta e estratégia de lucro—portanto, melhorando o estilo de vida das

pessoas, aumentando a biodiversidade, e fazendo dinheiro. A seguir, o desenvolvedor ira

querer descrever sua tolerância de riscos analisando sua habilidades e desejo de se

arriscar. Disso, ele irá derivar sua tolerância total de riscos, que precisa ser descrita em

termos de linhas de bases triplas. O desenvolvedor então determinara o horizonte de

tempo do investimento. Finalmente, ele analisará um possível portfolio para

preocupações legais e regulatórias e quando há únicas circunstancias que afetarão a

habilidade do portfolio de encontrar esses objetivos de linha de base tripla.

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Financiamento de Projeto

Financiar um projeto pode ser feito vendendo créditos de carbono em diferentes

estágios do processo de fabricação de créditos de carbono. O processo de calcular as

quantidades de carbono da floresta não é assunto desse trabalho. Os Créditos de carbono

podem ser vendidos em direção a implementação financeira e gerenciamento do projeto.

Os créditos de carbono podem ser vendidos usando uma percentagem de taxa de sucesso

do índice em direção ao contrato de preços. Isso significa que o agregador do projeto,

quem pode fabricar os créditos de carbono em nome do desenvolvedor, assistirá com as

vendas dos créditos de carbono em um contrato de pré-escala em uma percentagem de

índice em uma data futuramente estabelecida.

O desenvolvedor precisa desenvolver uma metodologia de base com linha

financeira, permitindo ao desenvolvedor se concentrar na implementação de projetos

acionáveis. A metodologia de base é um agregado das tendências atuais, regionais, locais,

e do desflorestamento do ecossistema mediados com as previsões dos negócios futuros

como cenários comuns. As previsões que suportam a análise no documento do design do

projeto precisam ser explícitas, claras, concisas e apoiadas por análises cientificas e

tendências nacionais, regionais e locais.

Padrões Principais de Compensação. Os créditos de carbono do desflorestamento

evitado podem ser prontamente ganhos sob os três maiores padrões de compensação

globalmente. Esses padrões são

Aliança Climate, Community, Biodiversity (CCB)

Chicago Climate Exchange (CCX)

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Voluntary Carbon Standards (VCS)

Esses três padrões são voluntários e não são partes de um Mercado conforme. As

categorias de compensação disponíveis incluem crescimento das árvores com ou sem

colheitas, não cortar ou pouco cortar as arvores, e usar a madeira por muito tempo:

1. Cultivar árvores com ou sem as colheitas

a. Silvicultura florestal (CCX)

b. florestamento (CCX, CCB, VCS)

c. reflorestamento (CCX, CCB, VCS)

d. floresta gerenciada (CCX, CCB, VCS)

2. não cortar as árvores ou cortar muito poucas delas

a. Desflorestamento evitado (CCX, CCB, VCS)

b. Uso misto do desflorestamento evitado (CCB, VCS)

c. Redução das emissões advindas do desflorestamento (VCS, CCB)

d. Redução das emissões advindas do desflorestamento e degradação (VCS,

CCB)

e. Melhoramento do gerenciamento florestal para a conservação das florestas

(VCS, CCB)

3. usando Madeira por um longo tempo

a. Madeira de muito tempo (CCX)

Todos os tres mecanismos voluntaries certificarão os projetos de desflorestamento

evitado.

Vendendo Créditos. O crédito pode ser vendido para instituições ou para o

publico em geral. De forma geral, um desenvolvedor vendera créditos vendidos para ou a

um preço de tabela para um agregador, agente/negociador, financiamentos de carbono, ou

instituição. O fundo de carbono pode ser uma agencia multilateral, um fundo privado, ou

administrado por uma corporação. As instituições geralmente adquirem créditos por uma

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das três razoes. Essas razões são para propósitos de investimentos, para responsabilidade

social de corporações, e para especulação. As estratégias empregadas por esses

investidores estão comprando e detendo créditos, investindo diretamente em projetos

atuais, e investindo em fundos de diversas avaliações de carbono. Na verdade, o

desenvolvedor pode financiar seu projeto em direção as vendas e empréstimos com

garantias bancarias dado os créditos dos desenvolvedores e historia de risco.

Quando um desenvolvedor escolhe seu mecanismo de certificação de CCB, VCS,

e CCX, ele precisa considerar muitas questões tais como a marketibilidade e os preços, a

separação de registro, auditoria, verificação, transparência do processo de acreditação;

entrega dos benefícios da biodiversidade e co-beneficios á comunidade; além disso

exigências usando tanto especificação financeira ou de projeto; verificação de freqüência

com verificação preferida como frequentemente requerida pelos participantes de mercado

para assegurar a credibilidade; habilidade de gerenciar a permanência; registros para

remover a capacidade para vender em dobro; créditos removidos do mercado num

esforço de tendenciar em direção ao carbono positivo; e monitoramento da capacidade e

capacidade de calculo de captação de carbono.6

Gerenciamento do Projeto

Critério do Projeto. O desenvolvedor trabalha dentro de um modelo de

desenvolvimento para lucros além mar que é similar aos exemplos da Base da Pirâmide

6Este trabalho não discute mecanismos de certificação. Por favor se refira á Merger e Williams (2008).

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(BoP)encontrados ao redor do mundo.7 Se os desenvolvedores podem desenvolver

modelos de desenvolvimento sustentável local que seqüestram carbono, os

financiamentos para projetos de carbono e operações podem vir de mercados de carbono

contanto que o projeto tenha adicionalmente, permanência, nenhum vazamento, e

impactos positivos na comunidade, clima e biodiversidade. Esses são os critérios que são

inerentes a qualquer projeto. O desenvolvedor deve seguir as quatro regras que ditam a

convergência racional, que são as terras que ditam as regras, a comunidade local é a

guardiã, os governos dispensam direitos, e riscos de estrutura de riscos. Esses valores

podem ser cooptado por mercados participantes. Uma auditoria independente por uma

terceira parte é encorajada..

Comunicação. O desenvolvedor irá querer escolher como estratetizar como ele ira

lidar com os quarto atores usando a convergência racional. Essa escolha ira determinar

como eles marketizam a si próprios para vendedores e investidores; Se eles forem

capazes de se comunicar eficientemente com os quatro atores, eles saberão melhorar a

qualidade do mercado. Isso é imprescindível para esse mercado desde que o Mercado

exige múltiplos vendedores e compradores e desenvolvedores.

Certificação. O desenvolvedor ira querer escolher qual certificação eles querem

adquirir. Dado o funcionamento das certificações, o desenvolvedor pode desejar escolher

usar um mecanismo de certificação que acumule com outro mecanismo de certificação

em um esforço de melhorar a marketibilidade. È recomendado que a transparência da

certificação compartilhe informação em relação a um projeto. Também, é recomendado

7 Comunicação Pessoal Anonima com varios desenvolvedores e entrevistas de Mr. Rezal Kusumaatmadja.

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que o desenvolvedor mantenha as interações entre os certificadores, verificadores,

auditores e registro. É também recomendado que todos esses atores realizem suas funções

usando a maior transparência possível jah que a transparência ira prover segurança aos

participantes do mercado.

Audiencia. O desenvolvedor bem sucedido precisa entender quem é sua audiência,

incluindo a sociedade civil, governo, ciência e negócios para desenvolver um projeto

transparente acionável que atenda ás necessidades da audiência.

Observação de informação de Projeto. Para começar um projeto, o desenvolvedor

precisará da observação de informação de um projeto (PIN). Um PIN descreve os fatos

de um projeto tal como atividades, locações, interessados, impactos antecipados e

créditos de carbono antecipados. Um PIN pode ser usado para procurar financiamento

para o desenvolvimento. Os custos de financiamento para um PIN pode ser bem maior

que US$10,000 dependendo do tamanho do projeto e de sua complexidade. Com um PIN,

o desenvolvedor pode demonstrar seu compreendimento antropológico da comunidade

com a qual estão trabalhando incluindo como a comunidade atribui valor a sua floresta e

o processo de desenvolvimento; entender os riscos naturais, vazamento, carbono e

biodiversidade; e relaciona culturalmente e religiosamente com seus ecossistemas. O

desenvolvedor precisa demonstrar entendimento de como a comunidade usa o dinheiro,

como a comunidade se comunica em relação ao dinheiro, e como a comunidade se

aproxima da posse de terra, sociedade civil e governancia.

Carta de Não Objeção. A carta de não objeção de um pais hospedeiro

explicitamente apóia a procura do desenvolvedor por financiamento de instituições,

fundações, corporações, fundos de desenvolvimento, corporações e empresas privadas.

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Ele descreve a relação entre essas partes, a posse ou extensão do proposto acordo, a

natureza de possível acordo, e a natureza do acordo. Irá prover um mapa junto com as

informações de concessão e leis municipais, provinciais e nacionais que podem ser

aplicáveis. Esta carta será parte do pacote de marketing que o desenvolvedor usa para

divulgar o desenvolvimento do documento de design do projeto (PDD) para os

investidores institucionais. Por causa dessa carta, os investidores institucionais podem ter

grande segurança de que seus investimentos serão respeitados pelas autoridades

nacionais.

Procurando Financiamento de Desenvolvimento. Com um PIN na mão, o

desenvolvedor pode procurar financiamento para o desenvolvimento. Este financiamento

será usado para implementar o projeto. Um desenvolvedor precisa orçamentar US$1.50 a

US$2.50 por hectare para financiar o PDD. Para tornar o projeto operacional, o

desenvolvedor precisará de US$9.00 por hectare. Isto é dividido em oito categorias. Essas

categorias são governadas e planejadas a US$2.00 por hectare, a ciência e a pesquisa a

US$1.00 por hectare, reforço e zoneamento a US$0.50 por hectare, informação, educação

e comunicação a US$1.50 por hectare, estilos de vida sustentáveis a US$2.00 por hectare,

marketing a US$0.50 por hectare, finanças e administração a US$1.00 por hectare, e

outros a US$0.50 por hectare.8 Com esse conceito da quantia alvo a ser levantada, o

desenvolvedor pode então procurar financiamento de vários atores interessados tais como

bancos investidores, fundações, organizações da sociedade civil, indivíduos privados, e

outros.

8 Comunicação Pessoal Anônima com vários desenvolvedores e entrevista com Mr. Rezal Kusumaatmadja.

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Documento de Design do Projeto. A chave para escrever um bem sucedido PDD é

definir a escala, corpo e espaço. Usando esta estrutura, o desenvolvedor pode escrever um

documento funcional que seja iterativo e permita o gerenciamento adaptativo. Se o

modelo de linha de custos for incorporada dentro do PDD, quando implementada, os

projetos podem ser bem rentáveis, com taxas internas de retorno de mais de 15%.

Validação da Terceira Parte. Um processo de validação da terceira parte é

quando um verificador independente julga o PDD examinado contra seus padrões. È

melhor consultar o padrão para descobrir o caminho certo na escolha de um verificador e

como proceder com esse processo. O verificador irá examinar o processo de

implementação para confirmar que os créditos disponíveis para as vendas refletem

precisamente o processo no descrito no PDD original. O auditor irá examinar o processo

de garantia de credito para contagem dupla e vendas duplas.

Contabilidade

Como 15 de Abril de 2008, o International Accounting Standards Board (IASB) e

o Financial Accounting Standards Board (FASB) não estabeleceram linhas guia de como

os desenvolvedores podem contar o créditos no Mercado voluntário (IASB 2007c).

Linhas –guia necessárias para o governo nas melhores praticas determina como contra os

créditos de carbono. Atualmente, os desenvolvedores ou geralmente usam os Inventários

International Accounting Standard 2 (IAS 2), o International Accounting Standard 38

Intangible Assets (IAS 38) (“Trouble-Entry Accounting” 2007), ou conta com creditos

como produto fabricado. O desenvolvedor tem três chances quando escolhem como

contar para os créditos como um produto manufaturado. O desenvolvedor tem três

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chances quando escolhe como contar para os créditos auto-gerados. As opções são (a)

contra sob o IAS 2 como “Inventários,” (b) contar sob o IAS 38 como “Recursos

Intangíveis,” e (c) contar sob um produto manufaturado (IASB 2008). O desenvolvedor

precisa entender que a contagem das informações tem aspectos qualitativas e

quantitativas e que suas decisões precisam refletir quatro convenções de contas—o

desfecho, materialidade, consistência, e conservacionismo. Contar informações precisam

ser relevantes, dentro do prazo, confiáveis, consistentes e comparáveis.

As tres escolha para um desenvolvedor sao contra para os creditos for a de

balanço como recursos intangiveis, no papel da balança como inventário, ou como

produto manufaturado. Os desenvolvedores escolher como contar para seus créditos auto-

gerados explicitamente conforme ele relata para as seguintes questoes. Preço Waterhouse

Coopers (“Trouble-Entry Accounting” 2007) considera os seguintes como questoes

importantes:

Classificação de créditos como recursos intangíveis, produto manufaturado ou inventário;

Reconhecimento de créditos nas prévias afirmações de contas para a audição da terceira parte;

Valor descrito como medida inicial como valor justo, valor nominal e inventario;

Valor contados como créditos como medida subseqüente pode ter custos diminuídos, valor de rede, ou trabalho em progresso;

Exigências para a amortização e paridade de créditos depende de como um inventario, então deveria ser avaliada no menor valor de rede; como se um recurso intangível, eles não tem amortização; e como inventario de manufatura, deveria usar a pratica como ultimo em primeiro;

Apresentação de créditos na renda depende do tempo associado a quando os métodos sugerem que a venda atual de créditos é reconhecida como ‘outra renda’; se usando o paradigma da contagem de manufatura, vendas são reconhecidas como renda;

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Reconhecimento de créditos adquiridos para propósitos de investimentos podem ser reconhecidos como inventario; como se um recurso intangível, eles devem primeiro passar um teste de recurso intangível que significa que todos os recursos intangíveis podem ser identificáveis, sejam controlados e tenha futuros benefícios;

Valor ou compras de créditos reconhecidos como medidas iniciais deveriam ser a custos de compras e;

Valor de créditos adquiridos em medidas subseqüentes podem tanto ser a um valor baixo de rede, ou a um valor de menos amortização e equalidade, ou como validade pelo inventario atual.

Se o desenvolvedor escolhe usar um método de contagem de manufatura, ele terá

três tipos de inventario—matéria-prima, trabalho em progresso, e bens terminados.

Contando para custos relacionados ao desenvolvimento do projeto pode ser, a priori,

designado a assumir porções de desenvolvimento mais lento como método de aumentar a

rentabilidade sobre os créditos rapidamente vendidos. Isso pode aumentar a renda

relativamente em curto prazo. Contudo muitos custos são fixos tais como salários,

depreciações e rendas. “Portanto, o desenvolvedor pode aumentar sua renda ajustando

como muitos créditos MtCO2e são produzidos.” Isso significa que internamente o

desenvolvedor pode querer escolher suas políticas de contabilidade baseadas no que os

diferentes desenvolvedores do setor de desflorestamento evitado, e se não publico, pelo

menos monitorar como sua renda relatada e seus custos de bens vendidos são impactados

por vários métodos de contagem usados.

As regras de contagem do desenvolvedor precisam ser adaptadas antes de ser

aplicadas; senão, a lei e governo ditarão as regras e então inibirão a inovação. Enquanto

ele poderia ser prudente em conhecer os créditos como um recurso e inventário no

equilíbrio, os créditos são um produto baseado na adicionalidade, permanência e falta de

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vazamento. Porque um credito representa 1 MtCO2e que é evitado de ser emitido na

atmosfera, ele é em efeito algo que nao pode ser tocado, sentido, e menos de tudo,

produzido, quanto mais dinheiro ganho— em outras palavras, o 1 MtCO2e é intangível.

Os desenvolvedores precisam de verificadores e auditores para serem capazes de

assegurar a segurança publica de seus bens e serviços relacionados ao

1 MtCO2e. Sem a verificação e auditoria, e disseminação de informação publica, o

Mercado pode ao investir demonstrar incerteza, perda de credibilidade, e a inabilidade de

comparações precisas entre os desenvolvedores e setores. Os desenvolvedores precisam

que seus produtos sejam fungíveis e marketáveis no local de mercado. Dada a

transparência que o mercado exige, a liquidez, e segurança de completude para existir, os

desenvolvedores devem contar para os créditos de maneira a apoiar esses ideais.

Contabilidade de Custo acima. Ela separa custos esperados do projeto em oito

categorias (CCIF 2007). Essas categorias estão divulgando; informação, educação, e

comunicação; ciência e pesquisa; finanças e administração; estilos de vida sustentável;

reforço e zoneamento; governancia e planejamento e outros. Depois que o desenvolvedor

coloca estatísticas econômicas, estratégia de plano de trabalho, e vendas e divulgação, o

modelo quebra esses custos com essas oito funções com especificadas pelo

desenvolvedor. É então possível ver como as despesas, e fundos anuais de redes variam

com o tempo. Já que os projetos tem necessidades de fundos dinâmicos com o tempo, é

importante para o desenvolvedor usar um modelo tal como esse porque este modelo pode

demonstrar futuro fluxo de dinheiro não planejado. O desenvolvedor pode equilibrar suas

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necessidades de fundos com as necessidades de vendas exigidas enquanto eles mantem a

suas taxas de retorno.

Processo de Ajuste PDD

Enquanto implementam o projeto, é importante que o desenvolvedor também

ajuste o PDD para refletir nova informação. Isso requer um processo de gerenciamento

adaptativo e iterativo para ser claramente definido e implementado. Isso significa que

novas informações podem ajustar o PDD para melhorar a eficiência e eficácia,

aumentando a linha de base tripla potencial do projeto (ver Figura 15). Os passos neste

processo são os seguintes:

1. Começar com um novo PDD

2. implementer um novo PDD

3. monitorar resultados

4. captar resultados e discutir feedback

5. ajustar operações para refletir feedback

6. reescrever o PDD

PDD então se torna um plano de negócio.

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Figura 15: Processo de Ajuste do Documento de Design do Projeto

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CAPÍTULO 4. VENDENDO CREDITOS DE CARBONO

Modelo de Marketing Nordhielm’s Big Picture

Este capitulo desenha nove passos para o desenvolvimento dos negócios, da

determinação dos objetivos ao preços e promoção.

Uma vez que os créditos de carbono são manufaturados pelo desenvolvedor e

registrados, ele precisa decide como ele ira vender os créditos. O Modelo de marketing

Nordhielm (2006), The Big Picture, é util para o cenário de análise para entrar em novos

mercados (veja Figura 16).

Fontee: “The Big Picture” 2005. Usado com permissão.

Figura 16: Plano de Marketing Nordhielm’s Big Picture

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Uma análise big picture permite que o desenvolvedor conduza a analise de cenário em

como divulgar seus créditos de carbono enquanto maximize a linha de base tripla de

pessoas, planeta e lucro.

Passo 1. Determinando o Objetivo de Negócio

O primeiro passo do desenvolvedor é decidir seu objetivo de negócios. Esse é um

ponto de referencia para o desenvolvedor ajudar em sua analise de decisão. Por exemplo,

se o desenvolvedor esta próximo a desenvolver um projeto de terras gramíneas e sua

missão é criar créditos de carbono das florestas, o projeto de terras de gramíneas deveria

ser seguido dessa forma.

Ao decidir o objetivo dos negócios, o desenvolvedor precisa responder a três

questões essenciais.

1. Quem somos nos?— entidade fundamental

2. O que nos fazemos melhor do que qualquer um?— competência principal

3. Para onde devemos seguir a partir daqui?— meta

A questão de entidade fundamental, quem somos nos, afeta todas as futuras

decisões do Mercado. A entidade fundamental precisa ser entendida da perspectiva do

cliente. O desenvolvedor esta se concentrando no carbono da floresta tropical da Ásia?

Ele esta desenvolvendo comercio justo de carbono com benefícios múltiplos da

biodiversidade e comunidade? Ele esta procurando ter marcas múltiplas distintas, marcas

hibridas, sub-marcas, ou marca de defesa? Esse ponto de vista do cliente ajuda o

desenvolvedor a fazer o design do projeto que pode ser facilmente vendido. A marca de

defesa versus marca distinta tem vantagens significantes e desvantagens também

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(Nordhielm 2006). A marca de defesa é mais eficiente enquanto a marca de distinção tem

mais altas margens. Porque o desenvolvedor tem sempre curta verba e precisa de vendas,

eles poderiam beneficiar-se do uso da marca de defesa.

O desenvolvedor determina sua competência principal respondendo o que ele faz

melhor do que os outros—que é, melhor que qualquer outro competidor ou coopetidor.

Uma vez que a entidade fundamental e a competência principal foram decididas,

o desenvolvedor decide sua meta—onde ir a partir daqui.

Quando todas as três questões são respondidas, o objetivo do negócio pe definido

dentro da estrutura de recurso estratégico do desenvolvedor e beneficio-chave estratégico.

Por exemplo, se o recurso-chave é a localização, então o beneficio –chave seria abrandar

o desflorestamento nessa localização.

Passo 2. Definindo o Objetivo de Mercado

O objetivo de marketing do desenvolvedor é adquirir compartilhamento. O

mercado esta crescendo e não irá amadurecer por muitos anos, então os desenvolvedores

deveriam se concentrar em adquirir ao invés de reter (veja Figure 17). Um desenvolvedor

precisa focar em seu investimento primário na aquisição de clientes, fazendo rendas

primarias. Isso torna o desenvolvedor um companhia pioneira. Por fim, o desenvolvedor

precisa manter os clientes, e para tanto necessita desenvolver a fidelidade do cliente.

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Fonte: Nordhielm 2006. Usada com permissão.

Figura 17: Aquisição vs. Retenção

Passo 3. Analisando a Fonte de Volume

O desenvolvedor precisa analisar sua fonte de volume. O volume pode originar

tanto da demanda primaria de estimulo ou roubando uma parte. Para o desenvolvedor, a

fonte de volume será do estimulo primário da demanda. Devido á natureza do

engajamento com multiplos coopetidores, é importante de uma perspective de Mercado

que o desenvolvedor engaje na transparência desde que ele leve á liquidez e assegure a

completude. A estratégia deveria ser usada na estratégia de demanda de aquisição/

estimulo (veja Figure 18).

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Fonte: Nordhielm 2006. Usada com permissão.

Figura 18:Objetivo de Marketing / Fonte de Volume

O desenvolvedor pode usar este modelo para prever o fluxo de lucro da venda dos

créditos de carbono. Para tanto, eles precisarão fazer uma analise de mercado (veja

Tabela 5), um modelo que pode render o entendimento intuitivo de compradores no

mercado. Usando esse modelo, o desenvolvedor pode prever fluxos de dinheiro baseados

em varias deduções. Esse tipo de modelo poderia ser bem sucedido integrado com o

modelo de custo MPA (CCIF 2007). Esses dois modelos podem avaliar o custo de linha

de base contando com um produto de desenvolvimento que pode então ser vendido para

novos clientes.

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Tabela 5: Corpos, Comportamentos, Analise de Cenarios

Entrada Cenario #1 Cenario #2 Cenario #3 Cenario #4

Corpos Numero de clients, audiencia alvo

20,000,000 5,000,000 2,500,000 1,000,000

Comportamento taxa de conversão 5% 4% 4% 3%

Clientes adquiridos 1,000,000 200,000 100,000 30,000

Unidades adquiridas por cliente (MtCO2e)

200 100 100 50

Total de MtCO2e adquirida 200,000,000 20,000,000 10,000,000 1,500,000

10 MtCO2e por total de hectare de projeto – Total de hectares de projetos necessários

20,000,000 2,000,000 1,000,000 150,000

(Renda anual) Alta previsao - $10 $2 billion $200 million $100 million $15 million

Média previsao - $8 $1.6 billion $160 million $80 million $12 million

Baixa previsao - $5 $1 billion $100 million $50 million $7.5 million

Fonte: Nordhielm 2006. Usada com permissão.

Passo 4. Segmentando o Mercado

Os desenvolvedores decidirão

se querem segmentar o mercado. A segmentação tem quarto variáveis—demográficas, de

comportamento, atitude e aspiração. As demográficas são descrições físicas. O de

comportamento descreve ações especificas do cliente. A Atitude descreve os

pensamentos, valores e sentimentos do cliente. A aspiração se refere os desejos, sonhos e

esperanças do cliente. A aspiração é o segmento com as mais altas margens. È mais fácil

vender para os segmentos demográficos e de comportamento do que de atitude e

aspirações. Contudo, a atitude e aspirações fornecem ao desenvolvedor uma vantagem

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competitiva. Desse ponto de vista, a meta do desenvolvedor deveria ser desenvolver uma

marca de aspiração que enfatize a categoria variável dos co-beneficios da biodiversidade

e comunidade dos créditos de carbono do desflorestamento evitado dentro de uma

aquisição / estratégia de roubo de porção.

Passo 5. Usuários Alvos

A dinâmica variável pode melhorar essa estratégia. Isso significa que a variável

principal é a compensação das emissões de gases de efeito estufa com a variável

dinâmica sendo os co-beneficios do projeto de biodiversidade e desenvolvimento da

comunidade oferecidos. O desenvolvedor deveria enfatizar os co-beneficios para

segmentar seus produtos dos seus competidores e coopetidores. As variáveis da

segmentação podem incluir características da variável principal / variável dinâmica tais

como expectativas do cliente e capacidades da companhia. Como mostrado na Figura 19,

o desenvolvedor ira querer se concentrar sua aquisição / estratégia de demanda de

estímulos nos usuários de categorias em potencial. O desenvolvedor ira querer criar um

consumidor imaginário ideal. Esse consumidor idealizado que compra os créditos do

desenvolvedor precisa ser descrito incluindo habitat, comportamento e padrões de

consumo. Isso ajudara a projetar o plano de marketing do desenvolvedor.

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Fonte: Nordhielm 2006. Usado com permissão.

Figura 19: Aquisição de Usuarios / Estimular a demanda

Passo 6. Posicionando o Projeto

Nesse passo, o desenvolvedor pode começar a desenvolver uma mensagem para a

audiência desejada. Na Figura 20, “Atual Crença” é como o segmento do Mercado

desejado entende a posição do projeto do desenvolvedor que então resultara em um

“Atualmente fazer.” O “Desejado fazer” é a direção que o desenvolvedor quer posicionar

sua mensagem. Isso ira desenvolver em uma proposição de consumidor e crença

desejada. Na figura, o desenvolvedor mostrou sua mensagem para permitir a venda de

créditos dentro do Mercado de uma maneira que engaja o consumidor desejado em uma

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maneira atitudinal. Esta é a mesma maneira atitudinal discutida acima sob a Segmentação

de Mercado. Resumindo, o marketeiro pode querer escrever uma afirmação similar a

essa: “Para alto valor de rede de indivíduos, Conservação Inc. entrega os melhores co-

benefícios com a compensação de carbono porque todos os nossos projetos são

examinados e certificados pelos PwC, SGS, e CCB como endossado pelo Banco da

America.”

Fonte: Nordhielm 2006. Usado com permissão.

Figura 20: Posicionamento

Passo 7. Decidindo o Produto ou Serviço

O desenvolvedor precisa decidir se seu produto é um serviço ou produto. A

maioria das companhias vendem serviços se eles querem também vender bens e produtos.

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Por causa disso, o desenvolvedor ira querer vender seu produto como um “serviço como

um produto.” Os serviços são intangíveis, não podem ser inventariados, e geralmente são

produzidos e consumidos. Há aspectos dos créditos de carbono do desflorestamento

evitado que não exatamente se alinha com uma estrutura de “serviço com produto”

contudo se o desenvolvedor provê serviços para seus consumidores, pode ser capaz de

cobrar uma maior margens porque ira estar criando valor adicional para seus

compradores. Ele precisará gerenciar expectativas, produção, credibilidade e serviços de

qualidade entregues. O desenvolvedor pode prover uma opção de alto “comércio-justo”

para seus compradores. Isso deveria ser equilibrado com as expectativas dos clientes,

enfatizando a “consistência antes do brilho” (Nordhielm 2006).

Passo 8. Preço, Local e Promoção

Já que o preço é subjetivo, é importante que a comunicação permita a ligação do

objetivo de marketing do desenvolvedor com as necessidades dos clientes. A

comunicação de marketing pode ser analisada usando consciência básica, consciência top

of mind, objetivo de informação, objetivo de imagem / atitude e objetivo

comportamental. Consciência básica deixa o consumidor saber que o produto existe. A

consciência top of mind encoraja os consumidores a adquirir o produto por causa da

marca ao inves da qualidade. Objetivo de informação deixa o consumidor saber quais sao

as variáveis chaves de distinção de um produto. A imagem / atitude muda a attitude dos

consumidores em relação ao produto. Um exemplo de objetivo comportamental é um

infomercial. O desenvolvedor precisa usar comunicação de marketing para afetar a

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consciência básica, objetivo de informação, e objetivo de imagem / atitude resultando em

aumento de vendas. Isso é usado em conjunto com um estimulo de plano de marketing de

demanda / aquisição (veja Figure 21). A comunicação de marketing é baseada no numero

de vezes que um cliente é exposto á campanha de marketing.

Fonte: Nordhielm 2006. Usada com permissão.

Figura 21: Campanha de Conscientização

É importante para o desenvolvedor colocar preços discriminados em seus créditos de

carbono. Os mercados de carbono do desflorestamento evitado pecam na falta de

transparência nas transações. É difícil saber quanto pagar por cada premiuns adicionados

dentro do espectro de produtos do mercado de créditos de carbono do desflorestamento

evitado. O desenvolvedor pode escolher usar preços penetrantes para entrar no mercado.

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Se ele pode prover serviço ao cliente superior, ele pode aumentar seus preços acima dos

custos variáveis. A melhor estratégia de preços coloca os créditos de carbono do

desflorestamento evitado entre o preço de reserva do consumidor e o excesso do produtor

e desenvolvedor (veja Figura 22). Isso implica que para estimular a porção da demanda/

aquisição, o desenvolvedor precisa se engajar no julgamento dos preços. O julgamento

dos preços envolve profundo desconto como um método de ganhar exposição de mercado

e adquirir uma ação.

Passo 9. Integrando os Passos

O Mercado de créditos de carbono do desflorestamento evitado é um mercado de

aquisição/ estimulo de demanda. O desenvolvedor precisa educar desejados

consumidores sobre os benefícios da marca e do Mercado. Isso requer uma mensagem

atitudinal forte e ou aspiracional que possa ser empacotada como uma campanha de

consciência que atraia novas categorias de usuários focando-se na crença desejada e

mensagem do consumidor de que esses créditos criam valor, abrandam a ruptura do clima

global com os co-beneficios locais de biodiversidade e comunidade (veja Figura 22).

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Fonte: Nordhielm 2006. Usado com permissao.

Figura 22: The Big Picture – Vendas de Credito de Carbono do Desflorestamento Evitado

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CAPÍTULO 5. PRÓXIMOS PASSOS:

O SÉCULO DOS SERVIÇOS DO ECOSSISTEMA

O século XXI é o século dos serviços do ecossistema devido ao fato de que os

negócios e as comunidades locais estarão aptas a fazer dinheiro baseado na conservação e

proteção dos serviços do ecossistema. Os serviços do ecossistemas incluem serviços os

serviços que os ecossistemas provêem a sociedade e os ecossistemas naturais dos quais a

sociedade depende. Isso inclui seqüestro de carbono, qualidade da água e biodiversidade.

Em outras palavras, conforme a ruptura climática global escala milhares de hectares de

floresta tropical são eliminadas diariamente, destruindo seus services de ecossistema,

esses serviços se tornam mais valiosos para a sociedade por causa da escassez e demanda

de uma população global cada vez maior. Portanto, podemos dizer que o século XX foi o

século de capital financeiro, e o século XXI é o século do capital natural.

Os donos do projeto e comunidades, e desenvolvedores de projetos que leram esse

trabalho estariam agora aptos a implementar a estrutura de matérias-primas, fabricação e

vendas para desenvolver seus projetos. O dono do projeto gerencia a terra—a material

prima da qual os creditos de carbono sao criados. O desenvolvedor do projeto desenvolve

o projeto de créditos de carbono do desflorestamento evitado e então usa a terra para

fabricar os créditos de carbono. Tanto o dono do projeto e o desenvolvedor do projeto

vendem créditos de carbono do desflorestamento evitado. O processo é simples.

O Modelo de convergência Racional Thoumi para a comunicação esclarece e

simplifica o atual Mercado de desflorestamento evitado para as partes envolvidas—

cientistas, sociedade civil, governos, e negócios—para criar a base de fabricação da qual

se produz a compensação de créditos de carbono. O modelo de negócios Afuah’s New

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Game permite que o desenvolvedor do projeto se concentre na estratégia de negocio do

projeto em itens de ação usando as atividades, valores, apropriabilidade e modelo de

mudança. O Modelo Thoumi’ de Esmeraldas no Equador e Zamrud Khatulistiwa permite

que o desenvolvedor do projeto analise os services de suporte, services culturais, de

provisão e regulação para entender e incluir todos os aspectos dos serviços ecológicos no

design do documento do projeto. O modelo Nordhielm’s Big Picture permite que o

desenvolvedor do projeto comercialize e divulgue seus projetos e evite questões que

poderiam limitar o sucesso do projeto.

Projetos sustentáveis requerem transparência, liquidez e segurança de completude.

Desenvolvendo projetos do desflorestamento evitado que provem aos compradores a

capacidade de comparar a compra, o modelo de carbono do desflorestamento evitado

pode desenvolver de seu inicio até o abrandamento bem sucedido da ruptura climática

global. 

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