embalagens

Upload: rodrigo-lopes-rodrigues

Post on 07-Oct-2015

76 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Embalagens

TRANSCRIPT

  • AnoIIIEdio N12

    ALI

    MEN

    TOS

    - BE

    BID

    AS

    - C

    OSM

    TIC

    OS

    www.embalagemetecnolgia.com.br

    CGEditora

    Casa Grande

    Edito

    ra C

    asa

    Gra

    nde

    Ltd

    a

    Revi

    sta

    do

    se

    tor d

    e e

    mb

    ala

    ge

    m p

    ara

    alim

    ent

    os,

    be

    bid

    as

    e c

    osm

    tic

    os

    EmbalagemTecnologia&

    A REVISTA DO SETOR DE EMBALAGEM

    REVI

    STA

    REVISTA TCNICA

    RtuloA identidade do alimento

    Lista dos vencedores do Prmio ABRE 2012

    Entrevista exclusiva com AjinomotoO design influenciador no processo de escolhaEmbalagens metalizadasNova gerao de polmeros

    Revista tcnica - Informaes sobre Equipamentos, Servios e Tecnologias para o processo de embalar alimentos, bebidas e cosmticos.

  • 06

    Diretor Presidente: Eric Mitsuo ToguchiDiretora Com. e Mkt: Elizabeth Cabral

    Contato comercial:[email protected] / 2669-8564

    Contato de imprensa:[email protected]

    Contato depto de arte:[email protected]

    Contato geral:Tel: (11) 2669-8563 / 6584-6043contato@editoracasagrande.com.brwww.embalagemetecnologia.com.br

    IndiceMATRIAS EM DESTAQUE

    Batavo Incorpora Tampa Verde linha de leites UHT. Item produzido com plstico proveniente de derivados da cana-de-acar

    Tampa verde 12

    Marajoara Adota sistema de envase da SIG Combibloc.

    Marajoara adota sistema 24

    Uma nova opo para o manuseio deembalagens, de fcil aplicao e muitoconforto para o consumidor final.

    Fita Ala Fcil 44

    A empresa investe em melhorias nas linhas de envase, molde e injeo, empresa reduziu em 23% o peso de suas garrafas PET.

    Bioleve 30

    ARTIGOS TCNICOS

    O rtulo responsvel por trazer dadosimportantes do produto ao consumidor como nome, peso, caractersticas e data de validade.

    Rtulo a identidade 14

    Conhecidas genericamente como embalagens flexveis ou convertidas alm de serem flexveis no seu material tambm so no seu uso.

    Metalizadas Flexveis 34

    O Design influenciador nos processos deescolha das marcas.

    Design 40

    O papel das embalagens nagesto da segurana alimentar.

    Segurana alimentar 46

    NOTAS

    NOVIDADES

    100% Design cria nova identidade visual alinhada ao novo posicionamento de Natu Nobilis.

    Natu Nobilis 58

    Marca apresenta novas embalagens, frmula e produtos.

    Caf Pilo 60

    A empresa lana o primeiro aceto balsmico em sach do pas.

    Castelo Alimentos 60

    A 100% Design cria uma embalagem recheada de cookies recheados.

    Kuklies 58

    A empresa desenvolve embalagem paraManteiga Gran Mestri.

    Metalgrfica Renner 59

    Fante e Verallia lanam nova garrafa paraaperitivo Black Stone. Expectativa da empresa um incremento de vendas entre 20% a 30%.

    Nova Garrafa 22

    FEIRAS E EVENTOS

    Os resultados da 28 Fispal Tecnologia,promovida pela BTS Informa, deram novo rtmo ao setor.

    Fispal Tecnologia 62

    Os negcios fechados e os que esto pra ser realizados animaram os expositores da Feira Internacional de Embalagens e Processos.

    Embala Nordeste 68

    O evento premiou 75 embalagens, umapersonalidade, uma empresa do ano e umprojeto de estudantes.

    Prmio ABRE - 2012 72

    Parceiros organizadores de Feiras e Eventos:Brazil Trade Shows | Reed Alcantara Machado | Nurnberg Messe | GreenField | Clarion Events | New Trade | Euro Feiras | Diretriz | Fcem |

    Associaes e Entidades:ABRE | ABIEA | ABIEF | ABIGRAF | ABEAO | ABIVIDRO | ABIPLAST | Instituto de Embalagens.

    Publicao: TrimestralDistribuio: Indstrias e Fabricantes de:Alimentos, Bebidas e Cosmticos.

    Embalagem & Tecnologia uma revista tcnica de circulao nacional, direcionada s Indstria e Fabricantes de Alimentos, Bebidas e Cosmticos, traz informaes e tecnologias importantes para o desenvolvimentos e manuteno das empresas do setor.

    Para anunciar ligue: (11) 2669-8563 / 6584-6043Email: [email protected]

    GCEDITORA

    Casa Grande

    Editora Casa Grande LTda MeSo Bernardo do CampoTel: (11) 2669-8563 / 11-6584-6043

    Produto agora pode ser adquirido em prticos tubos

    My Mix Cereais 61Cria nova marca e embalagens para Babana Hungria.

    Casa Rex 59

    A associao realiza estudo estratgico sobre setor de embalagem.

    ABRE 76

    *As matrias, artigos assinadas por colaboradores, so de responsabilidade nica de seus autores e podem no expressar necessariamente a opinio da revista. As opinies expressas no veculos da Editora Casa Grande so de responsabilidade exclusiva de seus autores

    Parceiros Feiras e Eventos:Fispal TecnologiaFispal NordesteFCE CosmetiqueFeiplast

    Embala NordesteExpo EmbalaVinotechPlastech

  • 08

    Matria

    A Raumak Mquinas lanou sua primeira encaixotadora em 2008, com o nome de Boxer Line Silver, que equipa-mento voltado para o encaixotamento de pacotes flexveis e j est presente nas maiores empresas do segmento alimentcio.Com a proposta de automatizar a linha final de produo,

    a Raumak vem se especializando neste segmento de mercado. Em 2010,lanou outra customizao para a encaixotadora automtica, a Boxe Line Cookies, voltado para o segmento de biscoitos e similares, com a inteno de atender um mercado em ascenso.Em 2011, com a viso de desenvolvimento de equipamentos inova-dores, a Raumak lanou no mercado a sua Boxer Line Cans,encaixotadora automtica para enlatados, potes plsticos e garrafas

    A Raumak hoje uma empresa de engenharia voltada movimenta-o e acondicionamento de produtos dos mais diversos segmentos da indstria.Alm de estar presente nos maiores grupos industriais brasileiros, atua em mais de 30 pases levando solues em seus inovadores projetos. Possui em seu portflio de produtos solues desde o ma-nuseamento do produto in natura at a rea de paletizao (robtica e cartesiana), sendo, portanto, uma das mais completas indstrias da Amrica Latina dentro do segmento.Especificamente na rea de encaixotamento, a Raumak vem aten-dendo ao mercado produtivo brasileiro desde 2008, acondicionando em caixas os mais diversos produtos, como flexveis (biscoitos, leite, bolsas de soro, etc.), latas (caf, enlatados diversos), vcuo (caf), assim como adaptou este projeto para atender a forte demanda do segmento farma e hospitalar.As vrias aplicaes projetadas pela Engenharia da Raumak

    de qualquer natureza, sempre prezando pela soluo completa ao cliente, sem deixar de lado o design exclusivo, a tecnologiaagregada e alta produtividade.No DNA da Raumak est a inovao e a constante busca por solu-es tecnolgicas que auxiliam a produtividade e baixo custo aos seus clientes. Foi com esta viso que em 2012 a Raumak lanou na Fispal a Tecnologia a Boxer Line Vcuo, encaixotadora automtica para pacotes de caf a vcuo e produtos com formato similar.Reconhecida como uma das marcas lderes de mercado nos seg-mentos alimentcio, pet foods e qumica, a Raumak est trilhando novos segmentos. Por isso, lanou na FCE Pharma a Smart Carton, uma encartuchadora automtica que tem como objetivo atender ao mercado de produtos acondicionados dentro de embalagenscartonadas, como cosmticos, farmacuticos, alimentcios e etc.

    em encaixotamento trouxeram tambm facilidades para o processo de paletizao (robtica e cartesiana).As caixas, com os produtos j acondicionados dentro das necessi-dades tcnicas solicitadas, so fechadas (cola ou fita) e ficam dis-ponibilizadas para a paletizao pick in place ou em lastro. A grande preocupao da Raumak no foi encaixotar, mas sim, a maneira de acomodar estes produtos para que no sofram impactos que tragam prejuzo imagem da empresa que os industrializam.A competitividade, antes regional, agora est globalizada. A Raumak, acompanhando esta tendncia, projeta, fabrica, programa e geren-cia solues, verticalizando suas atividades e tendo ao seu lado parceiros como a Fanuc, l-der mundial em robtica, para garantir aeficcia de suas solues conforme Sr. Luiz Srgio Kuroski Gerente Comercial Nacional.

    Raumak

    Sempre preocupada em ter a soluo completa para o final de linha, a Raumak alinhou uma parceria com a Fa-nuc Robotics para sistema de paletizao. A necessida-de constante de reduzir custos e garantir a integridade dos produtos fez com que a Raumak buscasse um lder mundial na robtica para associar a tecnologia dos seus sistemas.

    Hoje a Raumak orgulha-se em ter todos seus equipa-mentos alinhados com a Norma NR12 Norma Regula-mentadora do Mistrio do Trabalho, que garante a inte-gridade fsica do colaborador que opera o equipamento.

    Se especializa em encartuchadoras, encaixotadoras e robtica

    A

  • Sistema de

    Artigo

    notvel como a rea frigorfica de alimentos prontos, semi-prontos, sobremesas e sorvetes aumenta a cada dia, seja nos hipermerca-dos ou no mercadinho do bairro cada vez mais a opes de ali-mentos nesta disposio. Porm devido as dificuldades da cadeia

    de frio, a falta de maleabilidade produtiva e novas exigncias ambientais as emba-lagens disponveis no mercado se tornam muito mais um problema do que uma solu-o na venda, distribuio e posterior des-carte pelo consumidor.

    Pensando nisto a Fotoimpress desenvol-veu um sistema de embalagem patentea-do, que consiste em uma caixa em carto impermevel (podendo ser plastificado ou laminado com filme plstico, tambm com carto com barreira de baixa absoro de umidade), com sistema de dobras anti-va-

    Fotoimpress

    Embalagem Freezer

    www.fotoimpress.com.br

    zamento e trava lateral de fechamento com tampa de abas duplas integrada ou no, para acondicionamento de ele-mentos pastosos, liquefeitos, resfria-dos, aquecveis em forno micro-ondas, lquidos solidificados. Produzida com material renovvel (papel Carto), re-ciclvel, bio degradvel, compostvel, desmontvel, no trazendo transtornos de estoque e transporte quando va-zias, formato mais regular, d melhor

    aproveitamento no freezer e no ponto de venda, montvel manualmente ou colada, pode ter variados volumes, completamente atxica. Ideal para ali-mentos slidos e pastosos (alimentos processados, prontos, tais como mas-sas, ensopados, salgados, entreoutros, sobremesas, sorvetes).

    Esta embalagem muito adaptvel a demanda do cliente podendo receber QR Code e diversos tipos de acaba-mentos (verniz UV, texturizado, com cheiro, fosco, etc.), laminaes (bri-lhante e fosca), hot stamping em di-versas cores, impresso em cores me-tlicas, fluorecentes, fosforescentes, relevo seco (que permite a aplicao de textos Braile), alm de poderem re-ceber o selo FSC, que garante a proce-dncia scio-ambiental da embalagem em toda a cadeia produtiva desde a flo-resta at o ponto de venda, passando pela produo do papel e da celulose.

    10

    Foto

    : Edit

    ora

    Casa

    Gra

    nde

    Foto: Editora Casa Grande

    Foto: Editora Casa Grande

  • 12

    Batavo, marca de maior valor agregado da unidade de lcteos da BRF, acaba de incorporar s inovadoras e exclusivas emba-lagens de leite UHT, certificadas com o selo FSC , as tampas verdes.

    Desenvolvidas pela Tetra Pak com tecno-logia da Braskem, o material produzido com plstico proveniente de derivados da cana-de-acar. A novidade est alinha-da crescente conscientizao da socie-dade a conceitos sustentveis, explica Luciane Matiello, diretora de marketing da unidade de lcteos da BRF.

    Uma recente pesquisa realizada pela Tetra Pak com mais de seis mil pessoas em todo mundo exemplifica essa realidade.

    De acordo com o levantamento, cerca de 74% dos consumidores disseram que esta-riam dispostos ou extremamente dispostos a comprar produtos verdes se a qualida-de fosse a mesma que os tradicionais.

    J cerca de 28% dos consumidores afir-mam que vo comprar produtos em emba-lagens menos prejudiciais ao meio ambien-te, mesmo que custem mais.Os dados desse estudo so incrveis e demonstram que a marca acertou ao se inspirar no conhecimento e na experin-cia da natureza para criar e adaptar o seu portflio, afirma Matiello.

    Item produzido com plstico proveniente de derivados da cana-de-acar valoriza s inovadoras e exclusivas embalagens da marca, certificadas com o selo FSC

    linha de leites UHTTampa VerdeBatavo Incorpora

    Com o topo inclinado, a nova embalagem do leite UHT Batavo ajuda o consumidor na hora de servir, evita respingos e per-mite o aproveitamento completo do ali-mento, sem desperdcio.

    Alm deste diferencial, a marca adotou um novo conceito para a linha: o leite integral passa a ser chamado de Total; o semi-des-natado de Ideal e o desnatado, Leveza.

    A proposta um novo olhar sobre a cate-goria, mais voltado para o pblico-alvo, ou seja, a inteno ajudar o consumidor a identificar qual o melhor leite para ele. Ou-tra novidade importante a nova frmula do leite Ideal (semidesnatado): Aumentamos um pouco o percentual de gordura para tra-zer mais sabor ao produto, conta Matiello. As opes Ferro, Clcio e Baixa Lactose, completam a linha de UHT da Batavo.

    Exclusiva

    Matria

    AFo

    to: D

    ivulga

    o

    Foto:

    Divu

    lga

    o

    Foto

    : Divu

    lga

    o

    Foto

    : Divu

    lga

    o

  • Edito

    ra C

    asa

    Gran

    de

  • s alimentos industrializados so identifica-dos pelo rtulo presente em sua embala-gem. O rtulo responsvel por trazer dados importantes do produto ao consumidor como nome, peso, caractersticas e data de validade.

    No entanto, nem sempre as informaes presentes so de fcil compreenso. comum surgirem algu-mas dvidas como: qual a diferena entre rtulo e embalagem? Quais as informaes que devem estar presentes? Qual a importncia de tanta in-formao no rtulo?

    Para voc entender melhor sobre o assunto e saber tirar proveito das informaes contidas no rtulo, leia, a seguir, o roteiro explicativo que o Cyber Diet preparou especialmente para voc.

    A Identidadedo Alimento

    *Por Roberta Stella

    Segundo a Agncia Nacional de Vigilncia Sani-tria (ANVISA), rtulo toda inscrio, legenda e imagem ou, toda matria descritiva ou grfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada ou colada sobre a embalagem do alimento.

    O que rtulo?

    De acordo com a ANVISA, embalagem o recipien-te destinado a garantir a conservao e facilitar o transporte e manuseio dos alimentos. Alguns tipos de embalagens so: vidro, plstico e papelo.

    O que embalagem?

    Denominao de venda do alimento: o nome es-pecfico que indica a origem e as caractersticas do alimento. Por exemplo: leo de soja, gordura vege-tal hidrogenada, cereal matinal base de trigo, leite UHT desnatado, biscoito recheado sabor morango.

    Quais so as informaes que devem estar presentes obrigatoriamente no rtulo?

    Com exceo de alimentos com um nico ingre-diente (por exemplo: acar, farinha de trigo, vi-nho), os demais devem ter a descrio de todos os ingredientes no rtulo, por ordem decrescente da proporo. Os aditivos alimentares tambm devem fazer parte da lista sendo relatados por ltimo.

    Lista de ingredientes:

    O

    RtuloFoto: D

    ivulga

    o

  • No rtulo deve constar a quantidade de alimento presente na embalagem, sendo expresso normalmente em mililitro (ml), litro (l), grama (g), quilo (Kg) ou por unidade.

    Peso lquido:

    Devem ser indicados o nome e o endereo do fabricante. Atualmente, a maioria das in-dstrias oferece aos clientes, o Servio de Atendimento ao Consumidor (SAC), dispo-nibilizando tambm no rtulo, o telefone e o e-mail para facilitar o contato em caso de dvidas, crticas ou sugestes.

    Identificao da origem:

    Todo rtulo deve ter impresso uma indica-o em cdigo que permita identificar o lote a que pertence o alimento.

    Identificao do lote:

    Deve estar presente de forma visvel e cla-ra. No caso de alimentos que exijam condi-es especiais para sua conservao, deve ser indicado o melhor local de armazena-mento (freezer, congelador, geladeira) e o vencimento correspondente.0 mesmo se aplica a alimentos que podem se alterar depois de abertas suas emba-lagens. O consumidor deve estar sempre atento data de validade, ao adquirir um alimento. Todo produto vencido deve ser desprezado, pois, alm de perder a garan-tia de qualidade pelo fabricante, pode trazer riscos sade.

    Instrues sobre o preparo e uso do alimen-to: quando necessrio, o rtulo deve conter as instrues necessrias sobre o modo apropriado de uso, includos a reconstitui-o e o descongelamento.

    Prazo de validade:de acordo com a Resoluo n 40, de 21/03/01, todos os alimentos e bebidas produzidos, co-mercializados e embalados na ausncia do cliente e prontos para oferta ao consumidor devem ter as informaes nutricio-nais presentes no rtulo. Excluem-se deste regula-mento, as guas minerais e as bebidas alcolicas. As empresas tem 180 dias, a par-tir da data da resoluo, para se adequarem. O modelo de rotulagem nutricional, proposto pela ANVISA, encon-tra-se a seguir. Obrigatoriamente a informa-o nutricional deve estar por poro (fatia, copo, unidade) e os nutrientes devem estar dispostos na ordem abaixo (grfico).

    Informaes nutricionais:

    A partir de 23/12/92 (lei n 8.543), todos os produtores de alimentos industrializados contendo glten atravs dos ingredientes trigo, aveia, cevada, e centeio e/ou seus derivados passaram a ter que incluir obri-gatoriamente a advertncia no rtulo das embalagens, a fim de alertar os indivduos com doena celaca que no podem consu-mir tais alimentos devido intolerncia ao glten.

    Contn glten:

    Segundo a Portaria n 29, de 13/01/98, os alimentos para fins especiais, ou seja, os formulados para atender necessidades es-pecficas, devem ter no rtulo a respectiva designao, seguida da finalidade a que se destina (exemplos: diet, light, enriquecido em vitaminas, isento de lactose).

    Em alguns casos, obrigatria a utilizao de alertas, como: Contm fenilalanina (alimentos com adio de aspartame) ou Diabticos: contm sacarose (alimentos contendo acar).

    Alimentos para fins especiais:

    Aps as explicaes acima, voc j est preparado para entender as informaes presentes no rtulo. Ento, a partir de ago-ra, torne a leitura do rtulo um hbito no seu dia-a-dia, pois, essas informaes permi-tem um melhor conhecimento do produto e dizem respeito sua sade.

    Roberta Stella - Nutricionista formada pela Universidade de So Paulo (USP)

    INFORMAO NUTRICIONALPoro de_g/ml (medida caseira)

    Valor calrico

    Carboidratos

    Protenas

    Gorduras Totais

    Gorduras Saturadas

    Colesterol

    Fibra Alimentar

    Clcio

    Ferro

    Sdio

    g

    g

    g

    g

    g

    mg

    g

    mg ou mcg

    mg ou mcg

    mg

    Quantidade por poro % VD (*)

    Valores dirios de referncia com base em uma dieta de 2.500 calorias

    Matria

    Foto

    : Divu

    lga

    o

    15

  • Entrevistaexclusiva com a SaznCom: Chiara Tengan: Porta-voz - gerente da marca SAZN

    16

    Foto

    : Divu

    lga

    o

  • Entrevista

    As embalagens de Caldo SAZN foram reformuladas e seu novo layout traz modernidade ao produto, o resenho tem como objetivo evidenciar os benefcios do produto, aumentar a visi-bilidade de Caldo SAZN no ponto de venda e reforar a iden-tidade da marca.As verses ganharam cores vibrantes e novas imagens dos pratos, para facilitar a identificao dos sabores / verses e ge-rar mais apetite appeal. As verses Galinha, Carne e Legumes ainda ganharam a incluso dos cones que so associadasao sabor dos mesmos. E no foi s na parte frontal que as embala-gens foram reformuladas, no verso de cada verso, possvel encontrar a incluso de deliciosas receitas desenvolvidas pelo departamento de Marketing Culinrio da Ajinomoto.

    Recentemente o Caldo em P Sazn teve sua embala-gem reformulada. Qual foi a mudana no aspecto visual e funcional da nova embalagem?

    A embalagem uma ferramenta importante de comunicao, ela a responsvel por atrair a ateno do consumidor no pon-to de venda sendo o nico meio de comunicao presente no momento da compra.

    A alterao de uma embalagem influncia nas vendas de um produto?

    A agncia responsvel pela criao da nova embalagem de Caldo em P SAZN a DilBrands.

    Qual agncia de design responsvel pela criao da embalagem da Sazn?

    Antes de iniciarmos propriamente o desenvolvimento da nova embalagem, pesquisas e anlises foram realizadas, este pro-cesso que antecede o desenvolvimento at a apresentao e finalizao das artes finais levaram em torno de 6 meses.

    Qual foi o tempo gasto no desenvolvimento da novaembalagem da SAZN?

    A Ajinomoto busca constantemente inovar e atualizar suas embalagens, trazendo novidades aos consumidores.

    A Ajinomoto j estuda alguma mudana no visual de algum de seus produtos?

    As cores nas embalagens ajudam na comunicao, pois per-mitem facilitar a mensagem que queremos transmitir, as cores escolhidas facilita o consumidor identificar a variedade de sa-bores que Caldo SAZN oferece.

    Para a empresa, qual a importncia das cores naembalagem?

    Os profissionais de agncia de criao de embalagens so fun-damentais no processo de desenvolvimento de embalagens e a Ajinomoto busca profissionais qualificados, que acompanham as tendncias do mercado de alimentos para o desenvolvimen-to das embalagens de seus produtos.

    Qual a importncia de profissionais como agncias de criao de embalagem do desenvolvimento nos produtos da Ajinomoto?

  • 18

    Laboratrio de Embalagens e Acondicionamento

    Matria

    O Laboratrio de Embalagem e Acondicionamento (LEA), do Ins-tituto de Pesquisas Tecnolgicas (IPT), est ampliando a gama de testes e servios prestados indstria de embalagens, com a reforma de suas instalaes e no-

    vos equipamentos, que receberam investi-mento de R$ 400 mil por meio do projeto de modernizao do IPT, que desde 2008 mo-bilizou R$ 150 milhes de recursos do Go-verno do Estado em novas capacitaes, equipamentos, treinamento e instalaes. De uma rea total de 420 metros quadra-dos do laboratrio, 372 metros quadrados ou 88,5% passaram por reformas para via-bilizar seu novo layout de operao.

    Destaque dos investimentos a nova c-mara fria, com rea de 9 metros quadrados, para testes de embalagens de itens con-gelados ou refrigerados, que pode chegar temperatura de menos 35 graus cent-grados. Alm de servir ao setor aliment-cio, esse equipamento importante para ensaios com produtos perigosos, segundo classificao da Organizao das Naes Unidas (ONU), que define nove categorias desses produtos, como corrosveis e infla-mveis, entre outros. A cmara passar por processo de acreditao junto Marinha, que tem demanda para testes com produ-tos perigosos.Na cmara, so feitos, por exemplo, ensaios de queda de sacos plsticos com gros de polietileno. Esses gros simulam o produto que deve ser armazenado. Mas h tambm outros ensaios. Um dos primeiros testes da

    O

    nova cmara foi com uma carga de iogurte, que deve ficar estocada com temperatura entre cinco e oito graus centgrados. O iogurte tambm passa por ensaio de vi-brao, para verificar possveis alteraes sob as condies de transporte. Esse um alimento que, por exemplo, muda de visco-sidade conforme a temperatura e por isso importante fazer essas verificaes, afirma Rogrio Parra, pesquisador do LEA, que ligado ao Centro de Integridade de Estrutu-

    ras de Equipamentos (Cinteq), uma das 12 unidades tecnolgicas do IPT.O laboratrio tambm ajuda as empresas a escolherem os equipamentos para ope-rao de estoques, como o caso de em-pilhadeiras e paletes, que precisam ter sua interao verificada. O LEA realiza ensaios de impacto contra empilhadeiras, para veri-ficar, por exemplo, a resistncia entrada de garfo da empilhadeira. O teste verifica tambm a estabilidade das pilhas, para que os operadores possam trabalhar em segu-rana, sem risco de acidentes por tomba-mento, entre outros.Outro equipamento novo no laboratrio uma mesa de vibrao para 1,8 tonelada, e com dimenses de 1,5 metro por 1,5 me-tro. A mesa que o laboratrio j mantinha tem capacidade para 1,2 tonelada. Essas mesas produzem impactos repetitivos e de diferentes frequncias, como nas situaes de transporte rodovirio e areo. Alm disso, os equipamentos de controle da mesa antiga so novos, o que significa que os ajustes para a realizao de ensaios, que levavam um dia de trabalho, agora so feitos em poucos minutos. Ganhamos em produtividade com os novos controles, afirma o pesquisador. A simulao de vibra-es no transporte um teste importante tambm para os produtos eletrnicos, que so avaliados dentro de embalagens, em pilhas na mesa de vibrao. So feitos tam-bm outros testes, como de queda, com-presso, resistncia de ala e resistncia do fundo de embalagem. Segundo o pesquisa-dor, o LEA dos mais equipados do Pas e uma referncia estratgica para a indstria.

    Novos equipamentos para ampliar testes e servios indstria

    Foto

    : Divu

    lga

    o

  • Nova garrafa produzida pela Verallia

    Casa Di Conti, empresa fundada em 1947 na cidade de Cndido Mota (SP), iniciou suas atividades com a fabricao dos mais dife-rentes tipos de bebidas alcoli-cas, como destilados, conhaques, licores e aperitivos, e ganhou pro-

    jeo nacional com a produo de vinhos aromatizados, mais conhecidos como ver-mutes da marca Contini.

    Em 2001, nasceu a Cervejaria Conti, insta-lada no parque industrial da empresa, e que hoje conta com um completo portiflio de cervejas para os diferentes nichos de mer-cado. Dez anos depois, iniciou-se a produ-o dos Refrigerantes Conti.

    Buscando inovar constantemente, a empre-sa lanou recentemente sua Conti Bier na garrafa desenvolvida pela Verallia - diviso de embalagens de vidro do Grupo Saint-Gobain responsvel pela fabricao de po-tes e garrafas para o segmento de bebidas e alimentos.

    A nova garrafa de 300 ml foi desenvolvida especialmente para atingir o pblico jovem de 18 a 35 anos e os consumidores que apreciam a cerveja na garrafa, mas que s encontravam esta opo de volume em lati-nhas de alumnio.

    Outro diferencial do produto so os preos mais acessveis para o consumidor final, que poder encontr-la por at R$1,25 nos

    Empresa lana garrafa de 300 ml para concorrer com as latinhas de alumnio

    Cerveja Conti Bier

    Segundo Carlos Alberto Bittencourt Salvi, Diretor Comercial da Casa Di Conti, a empresa investiu R$ 7 milhes no projeto da nova em-balagem e espera um incremento de 20% nas vendas em um prazo de 120 dias. Entretanto, a nova garrafa de 300ml no primeira do seu portflio de produtos a ser produzida pela Verallia. A empresa j utiliza garrafas da indstria francesa na linha de cervejas, vermutes e em todo o mix de produtos da linha de bebidas quentes como vodkas, licores, batidas e conhaques.

    Salvi enfatiza que a escolha da Verallia como responsvel pelo desenvolvimento e produo do projeto foi de extrema importn-cia para que tudo sasse como desejassem. Alguns fatores nos levaram a escolher a Verallia a fazer parte desta iniciativa em parceria com a Casa Di Conti: sua qualidade e seriedade, a pontualidade da entrega e o profissionalismo, afirma.

    A Conti Bier de 300ml j est venda para os mercados consumidores dos estados de So Paulo, Paran, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Gois e Rio de Janeiro.

    pontos de venda frios; preo inferior ao das embalagens em lata; e a R$ 0,99 nos auto-servios. Alm disso, a nova embalagem a opo ideal em eventos sociais como casamentos e formaturas.

    Matria

    A

    20

    Foto

    : Divu

    lga

    o

  • Edito

    ra C

    asa

    Gran

    de

  • 22

    ofisticao, beleza e valorizao do produto. Foi pensan-do nestes trs atributos que a Fante Indstria de Bebidas - empresa com mais de 40 anos de tradio no mercado de vinhos, espumantes e destilados, acaba de lanar, em parceria com a Verallia, uma nova garrafa para o aperitivo Black Stone.Com o propsito de diferenciar o produto de seus atuais

    concorrentes, que utilizam uma garrafa padro de mercado, a nova embalagem de 1.000ml foi criada pela Verallia em conjunto com o cliente. Os tcnicos da Verallia, utilizando softwares especiais como o Pr Engineer, desenvolveram a nova garrafa ouvindo as expec-tativas e sugestes do cliente, realizando as alteraes no produto em tempo real.Segundo Julio Fante, Diretor da Fante Indstria de Bebidas, sua sensao foi a de realizao.

    Fante e Verallia Novidades

    Expectativa da empresa um incremento de vendas entre 20% a 30%

    Julio Fante ressalta que alguns pontos foram decisivos para que a Verallia fosse a empresa responsvel pelo projeto da nova garrafa. O atendimento eficiente das nossas necessidades, a satisfa-o pela qualidade dos produtos e a busca constante do me-lhor custo-benefcio nos levaram a escolher a Verallia para este novo projeto.A parceria entre a indstria de bebidas e a Verallia de longa data.A empresa j utiliza diversas garrafas standard para seus destila-dos, vinhos, sucos, espumantes, entre outras. Segundo Julio Fante, a empresa possui outras garrafas exclusivas sendo produzidas e uma nova embalagem em estudo para lanamento ainda este ano.A nova garrafa de um litro do aperitivo Black Stone atender todo o mercado brasileiro e alguns pases da Amrica Latina. A expectativa da empresa um incremento de vendas entre 20% a 30% com a nova embalagem.

    Foi fantstico poder materializar esta idia desde a concepo. O entendimento do que queramos pela equipe, a discusso tcnica e o produto final com sucesso somente foi

    possvel com profissionais comprometi-dos e eficientes, afirma o executivo que

    participou diretamente da criao da nova garrafa.

    www.verallia.com.br

    SFo

    to: D

    ivulga

    o

    Foto

    : Divu

    lga

    o

    Nova garrafa para aperitivo Black Stone

    S

  • Matria

    SIG Combibloc conquistou mais um importante cliente no Brasil, a Marajoara Alimentos. Com 34 anos de atuao no mercado brasileiro, sede e parque fabril na cidade de Hidrolndia-GO, a companhia instalou trs

    mquinas de envase.

    A CFA 512 e a CFA 712 tm capacidade para produzir 12.000 embalagens por hora. A terceira linha de altssima velocidade, uma CFA 724, atinge 24.000 unidades.

    O portflio de produtos da empresa abrange a linha de leites UHT nas verses integral, desnatado e semidesnatado; leites ricos em clcio e baixa lactose; bebidas flavorizadas;

    A empresa adota sistemade envase da SIG Combibloc

    Marajoara

    creme de leite e leite condensado.Para envasar sua linha de leite e acho-colatado de 1 litro, a Marajoara adotou a embalagem combiblocStandard, formato tradicional e que possui a melhor relao custo-benefcio para o consumidor.

    A empresa traz tambm uma novidade: a verso de meio litro de leite para atender ao pblico de solteiros e famlias pequenas. Para os demais produtos de tamanhos pe-quenos, a Marajoara adotou a combiblocS-mall.

    Como exemplo, o achocolatado da marca Chokynho e a bebida com sabor de leite condensado Milkynho so oferecidas nas embalagens de 200 ml.

    Estes produtos destinam-se ao pblico in-fantil e permitem o consumo em situaes de movimento (on the go).

    A parceria estratgica com a SIGCombibloc nos permitiu modernizar a f-brica com linhas de envase de alta velo-cidade, elevar a produtividade e reduzir desperdcios durante a produo, afir-ma Andr Junqueira, Diretor da Marajoara.

    A empresa atua no segmento de lcteos desde 1997 e hoje est entre as seis mar-cas mais vendidas da regio Centro-Oeste. Esses investimentos possibilitam Marajoara oferecer um portflio mais com-pleto de produtos e expandir sua atuao no mercado.

    Tradicional empresa de lcteos do estado de Gois oferece 100% dos seus produtos nas embalagens cartonadasasspticas da SIG.

    A

    24

    Foto

    : Divu

    lga

    o

  • ma corredora retirou do fundo da sua mochila de ginstica um sa-che individual de bebida isotni-ca esportiva, abriu-o e inclinou-o dentro da garrafa de gua. Nada aconteceu.

    Estudar embalagem utilizando

    A mistura em p, agora era um aglomera-do duro e estava grudado na embalagem. Misturas de bebidas em p em pores individuais so um segmento de mercado crescente. Para os consumidores, eles so verdes, convenientes e acessveis.

    Artigo

    UIsotermas

    Para fabricantes e varejistas so rentveis, com custo significantemente mais baixo para transportar e estocar do que as bebi-das prontas para beber.

    Essas bebidas so, de fato, o produto ideal e precisam colocar os holofotes na embalagem para manter a integridade dos ingredientes dos saches de bebidas esportivas e atrair os consumidores. Cada sache uma poro nica, de modo que a embalagem contabiliza mais de 50% do custo de matria-prima do produto. O principal objetivo da embalagem conservar a mistura da bebida com escoamento livre abaixo da atividade de gua crtica - ao longo da vida til do produto.

    Custo da Embalagem o Alvo

    Historicamente, muitos poucos fabricantes escolheram suas embalagens cientificamente. Eles utilizam abordagem emprica: embalagens exageradas para evitar problemas, somente fazem mudanas quando ocorrem problemas. Mas especialmente em produtos de nica dose ou poro individual os lucros so cortados significantemente. Em casos como este, quando so requeridas manobras hbeis entre o custo e a qualidade as informaes cientficas ajudam e a isoterma de alta resoluo pode ser a soluo.

    Excesso de Embalagem Mordem os Lucros

    O ponto inicial para clculos de embalagem o valor de atividade de gua crtico. Em tempos passados, este ponto era difcil de conseguir a velha tecnologia de isoterma acadmica no podia mostrar os pontos de inflexo. A capacidade do AquaLab VSA de obter pontos precisos torna possvel o clculo do tipo de embalagem.

    Valor Crtico de atividade de gua (aw)

    Esta curva mostra o ponto da transio vtrea para uma formulao de bebida em particular:

    Usando clculos simplificados de embalagens (disponvel em Funda-mentals of Isotherms e em planilha Excel), foram avaliados 4 tipos dife-rentes de embalagens para mistura de bebidas a embalagem original e trs possibilidades alternativas. Sob condies de abuso de umidade (25C, 75% umidade), aqui esto os resultados:

    Clculo da Condutncia da Embalagem

    Evidentemente a embalagem original tinha o melhor desempenho. Mas esses resultados levaram a duas grandes questes. Primeira, no seria muito 7.812 dias de vida de prateleira da embalagem? Talvez haja um espao para se cortar, embora as alternativas comparadas fossem muito fracas.Segunda, por que uma embalagem com vida til de 7.812 dias falhou aps apenas um par de meses esquecida no fundo da mochila de ginstica? Ento correu-se um outro teste e obteve-se uma resposta simples: o vestirio.

    Um par de Questes

    26

  • O vestirio praticamente define as condies de abuso, e correu-se um teste para simular esse abuso: 40 C, 75% umidade, (embora muitos vestirios cheguem a 85 ou 90%UR) que mostrou algo surpreendente:

    Abuso do Cliente

    O sache tipo palito da bebida esportiva em sua embalagem ori-ginal pode ir do com fluidez ao empedrado em menos de um ms em condies de vestirio. (No caso de voc estar se perguntando por que o original continua batendo as embalagens

    Resolver a Equao da EmbalagemAssim os fabricantes da bebida pagam a mais pelo excesso de embalagem e os consumidores continuam insatisfeitos. A nica maneira de resolver a equao da embalagem com dados concretos. AquaLab VSA gera isotermas de alta resoluo permite que voc utilize equa-es simplicadas de atividade de gua para:

    - Determinar a real condutncia de vapor da embalagem.- Computar o tempo antes do produto embalado alcanar a aw crtica sob diferentes condies.- Estabelecer a condutncia da embalagem necessria para atender os requisitos da vida til.- Encontrar a aw do produto aps um certo perodo de tempo sob diferentes condies.

    Artigo

    2 e 3 com condutncia mais baixa, essas embalagens tinham a rea superficial mais larga do que o original). Condutncia dependente da temperatura, s vezes extremamente, como mostram os dados da embalagem original. E a Taxa de Trasmisso de Vapor de gua (WTVR) com os dados em conformidade com a ASTM no fornece informao sobre condutncia em nenhuma temperatura a menos que voc saiba sob quais condies correram o teste.

  • s desafios da preservao am-biental, recuperao dos ecos-sistemas e biomas e reverso do efeito estufa, que dominaram re-centemente a ateno mundial na Rio+20 (Conferncia das Naes Unidas sobre Desenvolvimento

    Sustentvel), exigem a priorizao deprodutos e insumos cada vez maisalinhados a essas exigncias.

    Nesse sentido, um item essencial na escala produtiva so as embalagens, que acondi-cionam 70% de tudo o que os sete bilhes de habitantes da Terra consomem.

    Esse dado nos d a perfeita dimenso do quanto importante o carter sustentvel das embalagens. As de papel carto aten-dem com preciso a esse requisito, em especial no Brasil, onde 100% de toda a celulose e do papel destinados indstria grfica provm de florestas cultivadas.

    Ou seja, no se cortam rvores nativas para fabric-las! Trata-se, ainda, de matria-prima renovvel, totalmente reciclvel no ps-consumo e biodegradvel. Alm disso, as florestas cultivadas sequestram enormes quantidades de carbono na atmosfera, con-tribuindo para a reverso do aquecimento global.

    No Brasil, a rea total de floresta plantada de 5,5 milhes de hectares 1,7 milho de hectares destina-se plantao de eu-calipto e pinus para produo de celulose e papel. Alm de seu carter sustentvel, as em-balagens de papel carto conquistam de modo crescente a preferncia das inds-trias de cosmticos, sabonetes, perfumes, remdios, pastas de dente, gneros alimen-tcios e numerosos outros itens consumidos no dia-a-dia das famlias.

    Esse posicionamento deve-se sua ver-satilidade quanto aos tamanhos, formas e espessuras, ampla possibilidade de in-sero de contedos informativos sobre os produtos, alta qualidade de impresso, ape-lo de marketing e integrao s campanhas publicitrias.Alm disso, as embalagens de papel car-to, por todas essas propriedades, influen-ciam a deciso de compra do consumidor no varejo. Ademais, permitem melhor posi-cionamento visual nas gndolas dos pontos de venda.

    sustentveis e aliadas do marketingEmbalagens de papel carto:

    H outro fator importante: elas apresen-tam mais facilidades quanto logstica e distribuio. Isso um ganho em duas pontas para os fabricantes, distribuidores e varejistas: a primeira refere-se eficcia e agilidade do abastecimento; a segunda diz respeito logstica reversa, determinada pela nova Poltica Nacional de Resduos Slidos. O papel carto atende de modo mais eficiente a exigncia de recolhimento e reciclagem dos produtos descartados pe-los consumidores, que ser obrigatria no mbito de numerosas cadeias produtivas.

    Segundo pesquisa do professorFbio Mestringer, coordenador do Ncleo de Estudos da Embalagem da ESPM, h semanas em que se lanam, no mundo, quase 600 embalagens de papel carto. Ele refora a importncia disso no tocante ao marketing e propaganda, lembrando que 90% dos produtos vendidos nos su-permercados no tm qualquer apoio de comunicao. Ou seja, seus nicos canais de interao com o pblico so as embala-gens, essas sustentveis aliadas dos seto-res produtivos.

    *Dieter Brandt presidente da Heidelberg Amrica do Sul.

    Por: Dieter Brandt

    Artigo

    O

    28

    Foto

    : Divu

    lga

    oFo

    to: D

    ivulga

    o

  • A empresa aposta em garrafas sustentveis Investindo em melhorias nas linhas de envase, molde e injeo, empresa reduziu em 23% o peso de suas garrafas PET

    uarta maior envasadora de gua mineral do mercado brasileiro, a Bioleve adotou a sustentabilidade como um dos pilares de sua estra-tgia de mercado. Para diminuir o impacto ambiental de sua ope-rao, a empresa est investindo

    para reduzir o peso de suas garrafas PET.

    Atuando tambm com sucos, bebidas iso-tnicas, energticos e refrigerantes, todos feitos com pura gua mineral da montanha, a empresa produz em sua fbrica situada em Lindia (SP) cerca de 500 mil garrafas por dia.Investindo em gargalos, moldes e equipa-mentos de envase mais eficientes, a Biole-ve j conseguiu diminuir em 23% a quanti-dade de resina PET usada na produo de suas embalagens PET. Isso significa que 20 toneladas de resina PET deixaram de ser consumidas por ms.

    Para alcanar esse resultado, que ser co-municado aos consumidores atravs de um selo impresso nos rtulos dos produtos, a empresa investiu cerca de R$ 1,5 milho na sua linha de envase. Mais R$ 400 mil foram destinados ao aprimoramento da rea de moldes e injeo.J havamos reduzido a gramatura das nossas garrafas quando mudamos o pa-dro de gargalo, passando do alto para o baixo. Agora estamos investindo em no-vos moldes e mquinas de envase para deixar as embalagens PET ainda mais leves, resume Sylvio Parente, diretor da Bioleve.

    Ainda de acordo com o executivo, a em-presa tambm est investindo pesado em tecnologias de injeo, a fim de rodar com sucesso as garrafas de menor gramatura.As garrafas de BioEnergy, bebida energti-ca lanada pela Bioleve no primeiro semes-tre de 2012, marcando a estreia da empre-sa na categoria, so um bom exemplo de embalagem sustentvel.

    Bioleve

    Alm de economia na gramatura, ela apresenta gargalo mais baixo do que o pa-dro de mercado, poupando em mdia 1 grama de resina PET por embalagem. Esse ganho se d por dois motivos. Alm de consumir menos material na tampa, o padro de gargalo mais baixo poupa cerca de 30% de resina PET no gargalo em si. Sintonizadas com esse apelo, redes varejistas como o Walmart Brasil j exigem o uso do padro de gargalo mais baixo nas garrafas de gua mineral. A diminuio de peso das embalagens PET uma tendncia mundial no setor de bebidas. No poderamos ficar de fora, conclui o diretor da Bioleve.

    Artigo

    30

    Foto

    : Divu

    lga

    oFo

    to: D

    ivulga

    o

    Q

  • duzir a espessura da camada de material (down gauging), mantendo o custo da po-liamida bastante competitivo. Atualmente as principais aplicaes do novo material so em bolsas encolhveis (shrink) e em emba-lagens para produtos que precisam respi-rar e que, portanto, requerem alta permea-o ao CO. No caso das bolsas, o Terpalex um excelente substituto ao PVDC com a vantagem de ser muito mais resistente a punctura, por exemplo, em embalagens de carne com ossos.

    Esta excelente resistncia a contedos pontiagudos , alis, um dos principais be-nefcios do novo material. Mesmo nestas situaes, depois de aplicado, o filme com Terpalex adere ao produto como uma se-gunda pele.

    Outro mercado potencial para a nova polia-mida o de queijos que precisam de em-balagens que respirem transmisso de CO. O Terpalex garante uma maior perme-abilidade ao CO ao mesmo tempo em que mantm uma barreira razovel ao CO no filme.

    O Terpalex um terpolmero baseado em PA6, PA6.6 e monmeros de PA12 e se destaca na categoria de Nylons especiais.

    om a crescente necessidade de materiais de embalagem que fa-am a diferena no ponto de ven-da, no apenas do ponto de vista tcnico (barreira a umidade, oxig-nio, odores, etc), mas tambm sob o aspecto visual (transparncia

    e brilho), j chegou ao Brasil o Terpalex, um terpolmero indito no mercado latino-americano, ideal para aplicaes de alta performance.

    O novo material se diferencia pela altssima transparncia, melhor flexibilidade e resis-tncia punctura, melhor performance no encolhimento (shrinkage), e menor ponto de fuso. Esta nova poliamida ideal para aplicaes em embalagens encolhveis como as de carne e queijo. Tecnicamente, a combina-o polimerizada deste monmero garante uma altssima transparncia s embala-gens encolhveis e melhor performance na termoformagem com filmes coextrudados.

    O ponto mais baixo de fuso 188C - outra vantagem, pois garante uma base excelente para a coextruso com materiais termicamente sensveis como o EVOH.

    O terpolmero Terpalex permite ainda re-

    Por Carlos Catarozzo*

    Novo polmero garante propriedadesnicas s embalagens de alta qualidade

    *Carlos Catarozzo Executivo deVendas & Marketing da UBE Latin America ([email protected]).

    Esta combinao de monmeros polimeri-zados proporciona uma reduo significati-va da formao de cristais no processo de produo. Esta caracterstica se traduz em elevada transparncia, melhor capacidade de encolhimento e possibilidade de termo-formagem de filmes coextrudados.

    O Terpalex tem se mostrado uma alternati-va de sucesso na substituio do PVDC em bolsas encolhveis.

    Sua alta capacidade de encolhimento e ex-celente processabilidade junto com EVOH, o torna um importante substituto para as estruturas tradicionais destas embalagens. Finalmente, a ateno dos fabricantes de bolsas encolhveis atrada por outra ca-racterstica do Terpalex: a reduo do ps-encolhimento.

    Por estes atributos, estamos falando de uma nova gerao de polmeros. Um ma-terial com valor agregado perceptvel que garante alta performance na produo de embalagens de alta qualidade.

    Artigo

    C

    32

    Foto

    : Divu

    lga

    o

    Carlos CatarozzoExecutivo de Vendas & Marketing da UBE Latin America

    Nova geraco de polmeros S

  • Embalagens

    onhecidas genericamente como embalagens flexveis ou conver-tidas alm de serem flexveis no seu material tambm so no seu uso. Podem ser monomateriais ou laminada com multimateriais, dependendo do seu uso.

    Devido diversidade de materiais utiliza-dos, sua devida reciclagem, aps o seu uso, dificilmente acontece. Por isso a impor-tncia de conhecer como so feitas e que solues j existem aps serem usadas.

    Composio estrutural da embalagem laminada

    standard(para snacks e biscoitos)

    Metalizadas Flexveis*por Elisa Quartim

    Composio estruturalA composio estrutural deve ser feita em funo do contedo a ser acondicionado. Ela pode ser standard, mdia, mdia alta e alta. Para as embalagens de snacks (como os cookies) a composio estrutural a standard.Os materiais utilizados, em geral, so os fil-mes de PE, PP, BOPP e filmes metalizados.

    -Filme de BOPP-Impresso-Adesivo de Performance Standard-Filme BOPP metalizado.

    Embalagem flexvel metalizada.As embalagens mais encontradas no mer-cado so as embalagens de polipropileno biorientado (BOPP) metalizado.Elas acondicionam uma ampla gama de produtos, pois agregam boas propriedades mecnicas e de barreira a gases deumidade.

    O processo de metalizao consiste na im-pregnao do filme por uma finssimacamada de metal (alumnio).

    Essa aplicao conseguida por meio do vapor de alumnio. Todo o filme torna-se es-pelhado com uma excelente apresentao.

    Vantagens

    Possui propriedades de alta barreira ao va-por dgua e ao oxignio, com a face meta-lizada e tratada, preparada para impresso e/ou laminao e a face oposta termossel-vel. Agregam boas propriedades mecnicas e de barreira a gases de umidade.

    Desvantagens

    Contudo, essas propriedades, assim como a aparncia, a termossoldagem, a integri-dade e o desempenho da embalagem so comprometidos quando ocorre a delamina-o da estrutura laminada.

    Alm do mercado de reciclagem deste ma-terial ainda muito pequeno, sendo seu provvel destino um aterro sanitrio.

    Artigo

    C

    34

    Foto

    : Divu

    lga

    o

    Foto: Divulgao

  • Embalagem flexvel metalizada.Apesar da norma

    ABNT NBR 13.230 ( A S S O C I A O , 2008) no fazer re-ferncia especfica

    aos plsticos flex-veis, porm as embalagens flexveis tambm devem adotar a simbologia desta norma.Recomenda-se que os materiais de BOPP, metalizados ou no, apresentem o smbolo de reciclagem do PP, nmero 5.O uso do smbolo de identificao de mate-riais contribui para a melhoria da identifica-o das embalagens plsticas disponveis no mercado brasileiro e a sua devida reci-clagem. As embalagens brasileiras, por no ter um legislao mais especfica para isso, quando usam o smbolo, em vrios momen-tos usado de forma incorreta. Desta forma acabam prejudicando a cadeia de recicla-gem do plstico no ps-consumo.

    Reciclagem BOPP (metalizado ou no)

    No banco de dados da Plastivida constam 196 empresas recicladoras de PP no Es-tado de So Paulo (PLASTIVIDA, 2008). Com a finalidade de confirmar a reciclagem de BOPP por estas empresas recicladoras de PP.No relatrio Simbologia de reciclagem para laminados de BOPP, produzido pelo CE-TEA, encomendado pela Vitopel fabrican-te de BOPP, entraram em contato com 19 empresas, sendo que oito destas empresas confirmaram que no reciclam BOPP. Em grande nmero das empresas consultadas, os funcionrios sequer conheciam o mate-rial BOPP. E somente duas das empresas consultadas reciclavam BOPP (apenas o metalizado) pr consumo.Segundo as informaes divulgadas, estas empresas no trabalham com BOPP ps-consumo devido aos problemas de lavagem

    Materiais feitos com embalagens flexveis metalizadas

    A Vitopel empresa que fabrica o BOPP e outros filmes, para fechar o ciclo de vida de seus filmes flexveis e tambm de outros plsticos desenvolveu o Vitopaper, papel sinttico feito de plsticos reciclados do ps-consumo, como as embalagens meta-lizadas ou transparentes, rtulos e sacolas plsticas. A fabricao do papel sinttico (Vitopaper) utiliza a tecnologia aplicada na produo de filmes flexveis de polipropile-no, porm com o diferencial de usar diver-sos tipos de plsticos que seriam destina-dos ao lixo.

    Vitopaper

    e separao do material coletado. Em al-guns casos (no especificados), a presena da tinta de impresso dificulta a reciclagem. J a metalizao no apresenta este pro-blema.Segundo o CETEA, uma vez que a espes-sura da camada de alumnio (da ordem de 30 nm) presente nas embalagens de BOPP metalizadas cerca de 1.000 vezes me-nor do que a espessura do filme de BOPP (da ordem de 20 m) e no foi identificado nenhum problema tecnolgico para a reci-clagem deste material, um material tec-nicamente reciclvel, porm apenas o de origem industrial e por poucas empresas.

    Recomenda-se tambm que sejam inves-tigados com maior profundidade os pro-blemas causados pela impresso, a fim de que, com o auxlio dos formuladores de tinta, esses problemas possam ser contor-nados.

    O Vitopaper um material de alta qualidade visual, similar ao papel couch, que per-mite a escrita manual e a impresso pelos processos grficos. Com textura agradvel ao toque e extremamente resistente, o Vi-topaper no molha, no rasga e pode ser reciclado inmeras vezes. O Vitopaper um produto com patente mundial.A Vitopel conta com o nico centro de pes-quisa para desenvolvimento desta tecnolo-gia na Amrica Latina.

    Display com BOPP recicladoA PepsiCo, fabricante dos produtos Elma Chips, Quaker e Pepsi, entre outros, desen-volveu o primeiro display de produtos para ponto de venda (PDV) 100 % reciclado.Criada para a exposio de produtos Elma Chips, fabricada a partir do BOPP e de poliestireno (PE).A estimativa de que sejam produzidos 20 mil displays 100% reciclados, montante equivalente a 20% do volume anual de dis-plays adquiridos pela companhia.O BOPP utilizado para a construo de 95% da estrutura do expositor. Para a pro-duo de cada unidade material equiva-lente a 675 embalagens de salgadinhos.

    A gerao de empregos outro aspecto importante do programa de reciclagem do BOPP. Na Clodam, recicladora que trans-forma as embalagens de snacks em resina, quem executa o trabalho so detentos em regime semiaberto. A iniciativa contribui para a insero desses presidirios no mer-cado de trabalho. Depois produzido pela Fbrica de Ideias.

    Produtos feitos com embalagens

    A PepsiCo alm do display, em 2009, a em-presa assinou acordo com a TerraCycle, empresa especializada na transformao de resduos em bolsas, estojos e lanchei-ras. Para isso, foram lanadas as Brigadas PepsiCo, que tm o objetivo de engajar os consumidores no processo de reciclagem de resduos.

    Pallets

    A WiseWaste, com o auxlio de dois parcei-ros, reciclou 136 toneladas de embalagens de BOPP, usadas para o acondicionamento de salgadinhos para a fabricao de 8 mil pallets plsticos, que sero utilizados pela empresa fabricante de salgadinhos para o transporte de seus produtos.

    Artigo

    36

    Foto

    : Divu

    lga

    oFo

    to: D

    ivulga

    o

  • Laminao com coating (extrusion coating)

    Materiais utilizados na laminao

    Agora vou falar das embalagens flexveis por vrios materiais. As embalagens laminadas trazem diversas vantagens, tais como uma barrei-ra contra agentes externos, deslizamento eficiente no fluxo industrial, selagem confivel, resistncia para o processo de logstica e tambm permite uma grande diversidade de design, valorizando produtos e reduzindo de custos na produo. Porm, apesar das vantagens de barreira e proteo do produto, conforme aumenta o nmero de materiais, aumenta tambm a complexidade para ser reciclada.

    Para cada tipo de produto a ser embalado, existe uma estrutura de laminao espec-fica. E claro, cada uma ir utilizar um tipo diferente de adesivo para sua fabricao.

    Para definir a necessidade de cada estru-tura devem-se considerar as caractersticas do contedo que a embalagem ir acondi-cionar: se so quimicamente agressivos,

    Podem ser subdivididos da seguinte forma:

    -Laminao com coating (extrusion coating);-Laminao mida (wet lamination);-Laminao seca (dry lamination).

    ProcessoConsiste na aplicao de primer sobre um substrato primrio, alm do processo de secagem.Na etapa seguinte feita a aplicao de um filme polimrico em fase lquida sobre filme primrio e a laminao com substrato secundrio.O laminado segue para o processo derebobinamento.

    Vantagens-Elevada velocidade de laminao;-Utilizao de ampla gama de substratos. Filmes porosos (papel) apresentam resis-tncia laminao mais elevada;-A espessura do coating pode ser facilmen-te controlada;-No existe processo de cura;-Baixo custo de laminao.

    Desvantagens-Filmes laminados apresentam baixa resis-tncia trmica e qumica;-Tempo de set-up elevado e nvel de perdas elevado;-Dificuldade na seleo do primer apropria-do para o processo de laminao

    ou seja, contenham gordura e leo, cido, pimenta ou lcool, por exemplo. Nesse processo de escolha, leva-se em conta tambm o tipo de fechamento da embala-gem e os processos complementares como pasteurizao e esterilizao a serem feitos durante o envase para, enfim, definir qual adesivo e material so os mais apropriados.

    Estrutura tpica para snacks e cookies:

    -BOPP/ tinta/ PE Branca / BOPP MET;-OPP/primer/PE

    Laminao mida (wet lamination)ProcessoNo processo aplicado um adesivo base de gua sobre um substrato poroso (ex. pa-pel) que laminado com um segundo subs-trato, com a ajuda de um rolo de laminao. A estrutura laminada passa pelo processo de secagem e, na sequncia, ela rebobi-nada. Esse processo amplamente aplica-do na estrutura de alumnio / papel usado em embalagens primrias de cigarros.

    Laminao seca (dry lamination) utilizado em grande escala nas indstrias de embalagens flexveis. Pode ser dividido em dois grupos principais:-Laminao com adesivos poliuretnicos diludos em solventes ou adesivos diludos em gua (laminao base solvente / base gua);-Laminao com adesivos poliuretnicos sem solventes (laminao sem solventes).

    Esses sistemas apresentam dois compo-nentes, o adesivo e o catalizador. Para os sistemas com solventes, o terceiro compo-nente o solvente. Para o segundo grupo, no h presena de solventes.

    Laminao seca com adesivos diludos em solventes.ProcessoNo processo de laminao base solvente aplicado o adesivo sobre o filme primrio por meio de um cilindro gravado. Em segui-da, o filme passa por um tnel de secagem para a evaporao dos solventes.

    Esses solventes podem ser o de diluio do adesivo ou o residual do processo de im-presso do filme que no foi retirado duran-te a passagem pela mquina impressora.

    Na laminao com adesivos diludos em gua, a eficincia de secagem tem de ser otimizada visando garantir a evaporao da gua.

    Nos ltimos anos, os adesivos diludos em gua tm apresentado melhora significativa de desempenho, mas ainda no se igualam aos adesivos poliuretnicos dissolvidos em solventes.

    VantagensPodem ser utilizados em praticamente to-das as aplicaes. Nas aplicaes de alts-sima performance, como esterilizao em estruturas de alumnio, envase de produtos agressivos (como defensivos agrcolas), e solventes em estruturas com alumnio, so-mente esses tipos de adesivos so reco-mendados.Os filmes sensveis a solventes (acetato de etila), como o poliestireno (PS), no podem ser laminados com esse tipo de adesivo;-Possuem elevada velocidade de lamina-o em estruturas crticas (PET/tinta/ALU);-Aplicao na mquina laminadora com teor de slidos de 45%-A aparncia tica final da estrutura lami-nada conhecida imediatamente aps a laminao;-Longo pot life (tempo de vida til depois do processo de mistura adesivo + catalizador + solvente) na mquina laminadora.

    Desvantagens-Gasto energtico do processo desecagem;-Impacto ambiental causado pela emisso de solvente para a atmosfera. (Em alguns pases desenvolvidos, a poltica ambiental exige que seja feito o processo de recupe-rao e reutilizao de solventes).-Possibilidade de alterao de propriedade organilptica (odor) do produto envasado como consequncia direta do teor elevado de solventes residuais na embalagem (pro-cesso de secagem ineficiente), no pode ser esquecida e constitui um risco que deve ser constantemente monitorado pelo fabri-cante de embalagens.

    Estrutura tpica fabricada pelo processo de laminao a seco para snacks e cookies:-OPP/OPP;-OPP/MET/OPP;-PE/PE.

    Artigo

    38

  • Laminao seca com adesivos diludos sem solventes.A laminao seca com adesivos sem solventes foi desenvolvida depois da consolidao do processo de laminao seca com adesivos diludos em solventes.

    Vantagens-Emisso zero de solventes para o meio ambiente;-Consumo energtico menor, j que no existe processo de secagem;-Custo do adesivo aplicado mais baixo-Adesivos com teor de slidos 100%;-Menor possibilidade de odor residual na embalagem, uma vez que os solventes resi-duais so provenientes apenas do processo de impresso.

    Desvantagens-Lento processo de cura;-Pot life na mquina laminadora pequeno (aproximadamente 30 minutos);-A aparncia final da estrutura laminada s conhecida depois do processo de cura;-Utilizao ainda limitada em aplicaes de altssima performance (retort);-Velocidade limitada em aplicaes crticas (PET/ALU).

    O processo de laminao seca com ade-sivos semelhante laminao seca com adesivos diludos em solventes. A grande diferena a ausncia do processo de se-cagem.

    ReciclagemMuitos produtos citados na matria anterior tambm podem ser feitos com as embala-gens laminadas multimateriais, mas no encontrei muitas informaes, diferencian-do o BOPP metalizado do BOPP laminado metalizado na reciclagem. O que certo, que por no existir um mercado para este material, pouco ainda reciclado.

    RotulagemApesar da norma ABNT NBR 13.230 (AS-SOCIAO, 2008) no fazer referncia especfica aos plsticos flexveis, porm as

    embalagens flexveis tambm devem ado-tar a simbologia desta norma.

    No caso de laminao e/ou coextruso de diversos materiais para a fabricao da embalagem flexvel recomenda-se in-dicar o smbolo de reciclagem nmero 7, que se refere aos outros materiais, mais os dois componentes principais da estrutura. Esta identificao das resinas auxilia na reciclagem mecnica destas embalagens, pois algumas embalagens multicamadas, tais como BOPP/BOPP, PEBD/ad/PA/ad/PEBD, PP/ad/EVOH/ad/PP, PET/ad/PEBD, PA/ad/PP, PVC/PE, PS/PE, etc. so viveis

    para a reciclagem mecnica em processos especficos sem a necessidade de sepa-rao prvia das camadas da estrutura.

    O uso do smbolo de identificao de ma-teriais contribui para a melhoria da identi-ficao das embalagens plsticas dispon-veis no mercado brasileiro e a sua devida reciclagem. As embalagens brasileiras, por no ter um legislao mais especfica para isso, quando usam o usam smbolo, em v-rios momentos usado de forma incorreta. Desta forma acabam prejudicando a cadeia de reciclagem do plstico no ps-consumo.

    Artigo

  • Voc j fez uma reflexo sobre o seu pro-cesso de escolha de algo? Pense agora nos produtos que despertaram a sua aten-o nos ltimos tempos. Em seguida, pense naqueles que conquistaram o seu desejo de t-los. No mbito dos servios, pense sobre

    O design influenciador nosprocessos de escolha das marcas

    O Design

    *Por Ricardo Crama

    os seus hbitos e o porqu dessas prefe-rncias. Em qual supermercado voc faz compras ou em qual posto prefere abaste-cer o seu carro?Sabemos que as escolhas que fazemos so moldadas por diversos motivos. Esse processo est relacionado a vrios fatores: o senso de urgncia a famosa pressa pode nos fazer optar pelo que est mais prximo, a falta de dinheiro nos conduz ao que tem o melhor preo e assim por diante.Agora tente fazer uma escolha pura se que isto existe. Posso imaginar que voc orienta-se pelas marcas que conhece e res-peita, certo? Portanto, marcas existem pelo que elas representam e so um atalho men-tal para uma srie de associaes. Marcas existem em nossas mentes. Pense agora no smbolo da Nike Ele imediatamen-te reconhecido, no ? Assim como o logo da Coca Cola, da Oi, da GloboNews ou de qualquer outra marca forte. muito mais r-pido reconhecer a marca vendo o seu logo do que vendo uma palavra escrita. O logo, portanto, o atalho do atalho mental.

    Mas o que acontece se no conheo uma marca e, por consequncia, no associo nada quele logo estampado sobre o produ-to diante dos meus olhos? Nesse momento, o design dos produtos em si ou de suas em-balagens sero o maior fator influenciador

    de minhas escolhas. Para ilustrar o que dis-se, imagine-se numa gndola de mercado diante de vrios azeites extra-virgens, todos de marcas desconhecidas.A forma dos frascos e seus rtulos sero responsveis pela percepo de qualida-de e sero efetivos para a sua deciso de compra. Se no conhecemos marcas, se preo no um problema e no posso ex-perimentar o produto, o que me resta alm do design para escolher? Radicalizando, mentalize a hiptese de um azeite ter uma embalagem belssima e a do outro fabrican-te ser feia. Bem, o produto mal-acabado

    me deixa crer que se aquele fabricante no respeita o seu prprio produto, tambm no me d a importncia que eu mereo. Certa-mente ser escolhido o que se apresentou com design superior.Quando alguma marca faz um pequeno

    investimento em design, seja no aprimora-mento dos aspectos formais de seus produ-tos, seja na otimizao do sistema de aten-dimento dos servios ou no planejamento de uma experincia diferenciada no ponto de venda, o resultado comercial aparece, pois o mundo est de tal forma abarrotado de mesmices que um pequeno movimento virtuoso faz uma grande diferena.Quando empresas adotam o design como parte de suas estratgias, o resultado inquestionavelmente percebido pelo con-sumidor, e o resultado positivo ntido e vantajoso.

    Artigo

    40

    *Por Ricardo Crama

    Foto

    : Divu

    lga

    o

  • Procure lembrar-se de quais foram as vezes que recentemente voc teve uma sensao de encantamento ao deparar-se com um produto. Reflita como essa magia est largamente associada s solues de design que ativam o processo de satisfao consciente e inconsciente, relacionando aparncia e valor.

    O design posiciona rapidamente marcas, produtos e servios, deixando-nos saber se eles nos interessam. Uma cadeira de escritrio, por exemplo, possui o significado de trabalho.

    Experimente coloc-la num bar, por exemplo, e ver com ficar dissonante ou talvez deixe o ambiente estranhamente criativo. Uma capa de revista com muitas cores, ttulos grandes e uso de splashs associa rapidamente a publicao como popular, enquanto outra com uma foto em preto e branco e poucos ttulos colocados de modo mais discreto d um ar mais sofisticado publicao.

    O que permite a leitura desses significados associativos o design apre-sentado. Suponha, por fim, que depois de grandes investimentos financei-ros em pesquisa e produo de um produto, ele seja lanado sem um bom design, com soluo equivocada e pouco adequada para estabelecer o re-lacionamento simblico apropriado com seus consumidores.

    Pode ser fatalAlm dos aspectos formais, os prprios materiais usados para a confeco dos produtos tambm traduzem significados diferentes e influenciaro, de modo efetivo, nossas escolhas. Utilizar madeira numa loja pode deix-la mais aconchegante. Se for madeira rstica, trar um esprito artesanal e humano para o ambiente. J metais e vidros podem fazer um belo contraste compondo associaes tecnologia.

    O uso de determinada tipografia num folder, cartaz ou capa de livro induzir a compreenso de um dado estilo de mensagem antes mesmo de o pblico ter lido qualquer palavra.O mesmo se aplica a cores, relaes espaciais de tamanhos, propores ou aspectos sensoriais. A percepo que se tem de algo decorrente de bem mais do que a coisa em si.Nossas avaliaes so decorrentes de aspectos cognitivos, muitas vezes inconscientes, e extrapolam o que racionalizamos a partir do que temos diante de ns.

    Assim como no design de ambientes fsicos os designers projetam pensan-do nos fluxos possveis dos clientes, quando interagimos com ambientes di-gitais, a navegao intuitiva e rpida razo de muitos estudos. Novamen-te o design de interfaces inclui as questes semnticas de cores, formas, posicionamento etc. Interfaces bem resolvidas estimulam a permanncia, orientam a leitura e promovem percepo de valor.Da mesma forma que no escolhemos produtos de design mal-acabado, no navegamos em sites, portais ou blogs poludos e confusos.Experimente tirar os produtos de suas embalagens e veja se ainda con-

    Artigo

    segue identific-los. Pegue produtos similares de marcas diferentes e retire-os de suas embalagens. Coloque Coca-Cola e Pepsi em dois copos e misteriosamente esses pro-dutos icnicos perdem a maior parte da sua magia. Pes de forma ou ps de caf ficam idnticos, no mesmo? Ou duas marcas de sabo em p Sem a ajuda do design, tornam-se apenas os prprios produtos. E ficar impos-svel identific-los para escolher e comprar!

    Se voc esconder a ma de um iPhone ou iPad, ainda as-sim, reconhecer aqueles aparelhos como sendo da Apple. Pegue a maioria dos celulares ou tablets e faa o mesmo e veja como difcil reconhecer as marcas de seus fabrican-tes. Isso acontece porque os produtos da Apple possuem excelncia em design e, por isso, so muito valorizados pelas pessoas, despertando o desejo de t-los. Ao apre-sentarem personalidade exclusiva, transferem essa virtude para os seus clientes.

    Algum j disse que o design a inteligncia da marca deixada visvel. Eu acrescentaria que tambm a expe-rincia da marca tangibilizada. Entre dois produtos iguais, com design bom ou ruim, escolheremos o que possuir a melhor soluo. E como preo tende a deixar de ser um grande diferencial, o design estar cada vez mais isolado como ltima fronteira dos processos de escolhas.

    41

    Foto: Divulgao

    Foto

    : Divu

    lga

    o

  • o contrrio do que muita gente pensa, a rotulagem vai alm da gravura e da marca estampada na embalagem. , na verdade, uma grande estratgia de marke-ting que movimenta boa parte do mercado de design. Eles atraem,

    conquistam e, acima de tudo, precisam ins-truir o consumidor. Por isso, toda informa-o estampada no produto fiscalizada.

    Design e informaoRtulo(...) Ns nos preocupamos para que os produtos venham bem embalados, a fim de evitar danos ao contedo, e que tenham todas as informaes necessrias para um melhor entendimento por parte do consumidor no momento da compra.

    Para cada segmento de produto existe um rgo regulamentador. No de gnero ali-mentcio, por exemplo, a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (Anvisa) quem faz a fiscalizao. Os rtulos dos alimentos pre-cisam obrigatoriamente conter informaes de designao do produto, como lista de ingredientes, peso lquido, identificao so-bre a origem, lote e prazo de validade. Eles devem trazer ainda a identificao do im-portador, no caso de alimentos importados, e instrues de preparo quando o produto no estiver pronto para o consumo. Alm disso, devem trazer a rotulagem nutricional e descrio para os produtos que utilizam o corante tartrazina em sua formulao, por haver grande ndice alrgico no ingrediente.

    O cdigo de defesa do consumidor teve um grande avano quanto aos rtulos dos pro-dutos nacionais. Segundo o designer e di-retor da Herbert Perman Design (PE), Fred Perman, difcil de imaginar que at pouco mais de uma dcada, os fabricantes no tinham de apresentar nenhuma informao na embalagem dos seus produtos.

    Hoje, o consumidor e o prprio mercado esto bem mais maduros e conscientes. Existe uma cobran-a muito grande nesse sentido. E acredito que os rtulos contm, sim, as principais informaes, mas claro que as coisas evoluem e no-vas necessidades e demandas so criadas.

    Analisar a rotulagem dos produtos no dever apenas dos rgos de fiscalizao. At porque isso no se restringe apenas ao fato de constar a informao, mas se ela est clara para o consumidor. Ser que essas informaes ficam realmente enten-dveis pra o consumidor?

    De quem o papel de esclarecer essas in-formaes e como eles se preocupam com o consumidor? ai onde entra a figura do designer. Esse profissional, alm de dese-nhar um rtulo atraente e buscar exibir o maior nmero de informaes, precisa se preocupar com a clareza, informando da forma mais simples, para que todos os con-sumidores possam entender.A maior preocupao do diretor da

    Quadrante Design (MA), Joo Raposo, ao fazer um rtulo, que ele seja reconhecido e compreendido pelas pessoas a quem se destina.

    O maior erro fazer um projeto cujo foco no seja o consumidor. Alm disso, o rtulo deve ser um elemento de distin-o do produto, destacando-o na prate-leira, Raposo completa que costuma ver rtulos confusos e difceis de ler.

    O papel do designer traduzir essas in-formaes da melhor maneira possvel, conciliando legibilidade e uma quanti-dade infinita de informaes com a ne-cessidade do produto se destacar e con-quistar a preferncia do consumidor.

    Artigo

    A

    42

    Foto

    : Divu

    lga

    o

  • Joo Raposo, Quadrante Design (MA)Com toda a competitividade que existe hoje no mercado, muito importante para toda empresa que quer se destacar ter um bom desenho nas etiquetas e rtulos de seus produtos. Elas permitiro diferenciar a sua empresa da concorrncia e atrair a ateno dos consumidores. As etiquetas desenha-das com excelncia comercial e esttica fazem toda a diferena na hora da escolha do consumidor, principalmente quando o produto no tem um incentivo publicitrio.A imagem de uma empresa depende de como seus produtos so vistos pelos con-sumidores. Para que uma empresa ganhe espao no mercado e tenha bons nveis de venda, no basta somente oferecer pro-dutos de melhor qualidade, necessrio desenvolver a parte grfica, que expresse o profissionalismo da empresa. Neste senti-do, as etiquetas e rtulos so peas funda-mentais da identidade corporativa de uma companhia. A aparncia da etiqueta ou r-tulo que impactar o cliente em primeiro lugar o que o levar a decidir se um produto vale a pena ou no, j que nestes casos a primeira impresso a que conta, explica Joo Raposo. Ele completa:

    o rtulo de um produto o carto de apre-sentao aos consumidores, possveis in-vestidores e frente aos concorrentes.

    Fonte: Pro News

    O rtulo de um produto o carto de apresentao aos consumidores, possveis investidores e frente aos concorrentes.

    Artigo

    Foto

    : Divu

    lga

    o

  • amplamente divulgado em di-versos pases europeus, EUA, Chile e Argentina, o conceito de uma fita adesiva que utilizada como ala chega tambm ao mercado brasileiro. A inovao,

    aqui, fica por conta do novo formato de apresentao da Fita Ala. Inicialmente no Brasil (assim como nos demais pases onde existe a fita ala), ela s era comercia-lizada para aplicao industrial, com altos investimentos em equipamentos autom-ticos, sendo aplicada diretamente na linha de produo.

    A Edelstein, ento, desenvolveu a Fita Ala Fcil para aplicao manual, formato in-dito mundial, facilitando assim a aplicao do produto (que pode ser feita diretamente nos pontos de venda, pelos repositores) e focando, tambm, o mercado de varejo.

    Mais democrtica, a Fita Ala Fcil pode ser aplicada em diversos tipos de embalagens (caixas de papel e papelo, embalagens de filmes plsticos, kits promocionais, embala-

    Sempre atenta s novas tendncias e inovaes do mercado de embalagens, a empresa canadense Edelstein RTI (com filial no Brasil desde 1999), lanou recentemente uma nova opo para o manuseio de embalagens, de fcil aplicao e muito conforto para o consumidor final: a Fita Ala Fcil.

    gens de bebidas, baterias automotivas, etc). Alm de facilitar o manuseio do produto, ela agrega valor ao design da embalagem. A ala possui uma tarjeta de papel (por onde o consumidor a manuseia), que impressa de acordo com a arte do cliente. Os rolos possuem, geralmente, 300 alas, todas pi-cotadas entre si, que so destacadas ma-nualmente na hora da aplicao.

    Totalmente personalizada, a medida da ala determinada pelo cliente, de acordo com a embalagem onde ela ser aplicada. Com fabricao nacional da novidade, a Edels-tein conta ainda com grficas parceiras neste processo, que so as fornecedoras das tarjetas de papel. Nada impede que o cliente fornea o papel diretamente para a Edelstein, visto que diversas empresas pos-suem acordos com grficas e conseguem, assim, uma reduo no custo da Fita Ala.

    Outra grande vantagem da Fita Ala Fcil, alm do baixo custo quando comparada tradicional ala plstica injetvel, a sua resistncia. Por ser fabricada com polipropi-leno monorientado, possui um grande poder de resistncia trao, o que faz a ala su-portar at 20 kg. Em recente projeto em parceria com a em-

    Outras vantagens de aplicaes da Fita Ala Fcil X Ala Plstica Injetvel:

    presa Johnson Controls, a Fita Ala Fcil foi aplicada nas baterias automotivas Heliar, cujo peso de 17,5 kg.Outros grandes projetos promocionais j enumeram a lista de empresas que ade-riram novidade da Edelstein RTI. Rao Friskies (da Purina, linha de pet food da Nestl), gua Mineral Lindoya Vero, Coca-Cola, Purificador de gua Pure It (Unilever), Ibramed Aparelhos Mdicos, j deram um voto de confiana Fita Ala Fcil.

    Estamos com diversos novos projetos em andamento, em segmentos bastante distintos. Desde aes promocionais de sucos de caixinhas de 1L, at gales de tintas de 20L. Passando por cestas bsi-cas, cosmticos, brinquedos.Enfim, a Fita Ala Fcil bastante demo-crtica. E a aplicao manual e a baixa quantidade mnima inicial (que hoje de 10.000 unidades) tem facilitado e aju-dado muito no crescimento das vendas para o mercado promocional.

    - permitir que o cliente promova sua marca, impressa na tarjeta de papel;- poder ser aplicada em qualquer tipo de embalagens (no somente em caixas de papelo, como o caso da injetvel);- proporcionar maior conforto ao manuseio;- suportar at 20kg (sendo que uma ala injetvel suporta no mximo 5kg).

    Sugestes de aplicaes: Embalagens de shrink para bebidas, em garrafas Pet ou em latinhas de alumnio (sucos, chs, refrigerantes, gua, cervejas).Kits promocionais diversos (vinhos, cervejas, cosmticos, alimentos, brinquedos).Cestas bsicas.Pacotes de papel higinico e fraldas.Baterias automotivas.

    www.edelstein.com

    Artigo

    J

    44

    Foto

    : Divu

    lga

    o

    Foto

    : Edit

    ora

    Casa

    Gra

    nde

    Fita Alca FcilS

  • segurana dos alimentos est li-gada diretamente supremacia de uma nao. Imagine que o alimento destinado aos soldados americanos, ingleses e franceses no Afeganisto estivesse conta-

    O papel das embalagens

    minado. E que um batalho inteiro sofresse com dores, febre, vmito e diarria.Imagine ainda que, por falta de controle, no fosse possvel identificar qual item / ingrediente trouxe tal infeco por contato a esses soldados. Neste caso, a guerra te-

    ria de ser interrompida, toda a alimentao entregue aos soldados recolhida, todos os fornecedores inspecionados e auditados, bem como toda a produo suspensa at que encontrada a fonte da contaminao. Assim, a guerra que custa bilhes custaria muito mais e os fornecedores possivelmen-te levados falncia.

    Em um pior cenrio, imagine que essa con-taminao ocorresse com a merenda es-colar que as crianas no Brasil consomem todos os dias, e que a fonte desta contami-nao estivesse na embalagem dos alimen-tos. Ser que conseguiramos identificar em tempo de se evitar o pior?

    Para combater tais riscos, diversos rgos de controle foram criados para garantir que a segurana alimentar seja efetiva. Este controle, que est ligado a um conjunto de normas de produo, transporte e arma-zenamento dos alimentos, visa a padroni-zao das caractersticas fsico-qumicas, microbiolgicas e sensoriais dos produtos.

    Pesquisas indicam que a intoxicao ali-mentar aguda responsvel por gerar 76 milhes de episdios de doenas, 325 mil hospitalizaes e mais de 5 mil mortes por ano somente nos Estados Unidos.

    No Brasil, estima-se um nmero de bi-tos por ano superior a 6 mil, considerando que o controle precrio e que os rgos de sade pblico e privado no registram o motivo de todos os casos de intoxicao identificados.

    A segurana est relacionada presena de riscos no momento do consumo. Como eventuais riscos podem ocorrer em qual-quer estgio da cadeia produtiva de alimen-tos, essencial o controle adequado em todo o processo, ou seja, da matria-prima, passando pelos equipamentos/mquinas, at o produto final em embalagens expostos nas gndolas dos supermercados.Para isso, foram criados diversos protoco-los de segurana em todo o mundo. No Bra-sil, a ISO 22000 ou Sistema de Gesto para Segurana de Alimentos, norma regulamen-tada pelo INMETRO, a principal e trata de uma srie de requisitos para qualquer orga-nizao na cadeia produtiva de alimentos.

    Estes requisitos exigem que uma organiza-o, na prpria cadeia produtiva, demonstre suas habilidades em controlar eventuais ris-cos, a fim de garantir que o alimento esteja seguro para o consumo.

    Artigo

    Por: Lucas Martins

    A46

    Lucas Martins *Gerente de contas da rea de alimentos e bebidas da TV Rheinland.

    Foto

    : Divu

    lga

    o

    na gesto da seguranca alimentarS

  • Grandes fabricantes e redes varejistas como Coca-Cola, Walmart, Nestl, Pepsi Co.,Unilever eMC Donalds dentre outras, passaram a exigir de seus fornecedores certificaes mais especificas e criteriosas, sendo uma delas a FSSC22000, relaciona-da ao Sistema de Gesto para Segurana de Alimentos. A FSSC 22000 est embasada na integra-o da norma de Sistemas de Gesto da Segurana de Alimentos ISO 22000 e a (PAS) 220, que em portugus significa Es-pecificao para Avaliao Pblica.Esta norma foi projetada para atender os requisitos de segurana elaborados pelos principais varejistas de alimentos. Fabricantes de alimentos que desejam for-necer ou planejam fornecer seus produ-tos s grandes redes tero em breve, que se adequar a tais exigncias.

    Para aqueles que j so certificados na ISO 22000 ser necessrio o upgrade da nor-ma, em que uma anlise crtica em relao PAS 220 determinar a necessidade ou no de adequaespara atender os esque-ma de certificao FSSC 22000.Um dos principais fatores para a contami-nao dos alimentos est nas embalagens utilizadas para a armazenagem e transporte dos produtos, como latas, garrafas pet, ban-dejas ecaixas, etc. Para garantir que essa

    contaminao no ocorra, foi criada a PAS 223 para o gerenciamento da segurana dos alimentos tambm nas embalagens.Visando a melhoria dos processos e o desenvolvimento sustentvel do setor, a PAS223 surgiu para tratar dos programas de pr-requisitos segurana dos alimen-tos para projetos e produo de emba-lagens para alimentos e bebidas, sendo elaborada com a inteno de ser usada em complemento FSSC22000.

    Dentre os PPRs (Programas de pr-requi-sitos) includos na PAS 223 esto o controle dos riscos segurana dos alimentos e de potenciais fontes de contaminao; a esto-cagem e armazenamento; a gesto e remo-o de resduos e recipientes; a adequao e manuteno dos equipamentos; as conta-minaes e migraes, incluindo microbio-lgica, fsica, qumica e por alergnicos; o controle de pragas, englobando programas de preveno e monitorao; e a higiene pessoal, entre outros fatores. Como para a Indstria de Alimentos, uma empresa de embalagens que j possua a ISO 22000 poder solicitar auditoria de gap analysis para identificar o melhor caminho a ser seguido e, assim, adquirir a certifica-o ISO 22000 + PAS 223. Uma vez obtido esta certificao, basta apenas o upgrade mediante auditoria de adequao para con-

    vert-la em FSSC 22000.O importante que a indstria de emba-lagens tenha conscincia da importncia de seu papel na segurana dos alimentos e que o investimento em certificao trar benefcios reais ao setor.

    * Lucas Martins gerente de contas da rea de alimentos e bebidas da TV Rheinland.

    Com o intuito de oferecer uma das me-lhores opes do mercado o Grupo TV Rheinland, uma das maiores certificadoras do mundo, oferece h 140 anos servios de qualidade para diversos setores. A organi-zao tem sua trajetria marcada pela se-riedade, profissionalismo e independncia. H cerca de 30 anos, iniciou seu processo de internacionalizao, a partir da Europa. Desde ento, a rede no parou de crescer. A marca TV Rheinland est presente em milhares de produtos ao redor do mundo, garantindo que so seguros para usurios e consumidores.

    Sobre a TV Rheinland

    Dados para contato:[email protected]: +55 11 3638.5768 Fax: +55 11 3638.4620www.tuvbrasil.com.br

    Artigo

  • s previses do Gartner indicam que as vendas de software cor-porativo devem movimentar em todo o mundo cerca de US$ 120,4 bilhes em 2012, o que re-presenta uma expanso de 4,5% sobre o ano passado. Neste con-

    texto, aps as consolidaes que vivemos nos ltimos anos de sistemas de gesto

    Por trs daTecnologia Por Telmo Costa*Saiba por que o pensamento estratgico fundamental para maximizar o ROI dos investimentos em TI.

    Por isso, consultorias especializadas com experincia de mercado so de grande auxlio tanto na identificao de potenciais caminhos futuros para o negcio, possibili-tando implementaes de TI que consigam suportar o crescimento corporativo de for-ma eficaz, como tambm na identificao de GAPs entre os processos internos e a prpria tecnolgica. O objetivo, em ambos os casos, melhorar a performance das operaes e otimizar custos por meio da melhora da operao e eliminao de retra-balho ou de atividades e solues desne-cessrias.

    Em muitos casos, a simples reviso de pro-cessos ou mesmo a reimplantao do ERP podem resultar em economias gigantescas por conta, por exemplo, da realocao de recursos, ou mesmo a otimizao da rela-

    *Telmo Costa diretor presidente do Grupo Meta, empresa de Consultoria e Servios de Tecnologia da Informao.

    o com os Clientes, com a cadeia produti-va e de parceiros. Muito alm de reduo de estoque que so to presentes para todos ns. Isso acontece porque grande parte das empresas utilizam seus sistemas de forma no integrada, ou, utilizam parcialmente seus recursos, sem tirar 100% do proveito que eles podem proporcionar.

    H tambm casos de vrios sistemas de-sempenhando funes similares, com cus-tos de processos e manuteno dobrados.

    Para evitar GAPs desse tipo e otimizar o ROI de investimentos em TI, portanto, vale a pena ter em mente que um sistema pode ser colocado em qualquer empresa, desde que a implementao seja antecedida de um planejamento correto, que a tecnologia esteja de acordo com as reais necessida-des do negcio, que a equipe saiba o que a organizao quer e como utilizar o siste-ma e que o projeto seja monitorado no s durante a execuo, mas quando entrar em operao para que o alcance ou no, dos resultados que haviam sido estabelecidos sejam acompanhados.

    integrada (ERP) e de solues complemen-tares como business intelligence (BI) e ges-to de relacionamento com o cliente (CRM), discusses sobre a aplicao da tecnologia como forma de inovao e criao de dife-renciais competitivos torna-se recorrentes no mercado empresarial. Com isso, diariamente somos bombardea-dos com diversas informaes a respeito de novas solues que esto sendo lanadas, cada vez mais inovadoras, com a eterna promessa de revolucionar a gesto das em-presas. O grande problema que o discur-so muitas vezes adotado posiciona a tecno-logia como um investimento prioritrio, que ir determinar todos os outros processos de negcio. Muitas companhias acabam fazen-do os investimentos e ficam decepcionadas porque nem sempre os resultados previstos so alcanados.

    Vale lembrar que a tecnologia no , por essncia, restritiva, sendo uma ferramenta de trabalho, que pode facilitar e agilizar pro-cessos bsicos do dia a dia. Afinal, para que qualquer empresa seja competitiva ela tem que ser eficiente, e para isso existe a TI. Mas ento, por que to raro encontrarmos no mercado abordagens que consigam unir a tecnolgica aos processos corporativos?

    A resposta para esta questo bastante

    abrangente, mas envolve, sobretudo, a di-ficuldade das empresas em gerenciar os prprios processos internos. Afinal, esse diagnstico organizacional prvio, funda-mental para que qualquer implementao de software gere o mximo de retorno so-bre o investimento, requer no s uma viso integrada do negcio, como tambm previ-ses embasadas sobre os projetos futuros da empresa.

    Artigo

    A

    48

    Foto

    : Divu

    lga

    o

    Foto

    : Divu

    lga

    o

  • uma mistura de dois componentes naturais, o cido ctrico, encontrado na laranja, por exemplo, e o cido ascrbico (vitamina C). Eles so adicionados antes de mergulhar a fruta na cobertura, inibindo a atividade enzi-mtica, um dos fatores que levam ao escu-recimento do alimento em contato com o ar. Depois o alimento deixado para escoar o lquido em temperatura ambiente.

    A soluo de cobertura de fcula de man-dioca cria uma barreira com baixa permea-bilidade do oxignio do ar, mas no protege o produto do vapor dgua, presente na at-mosfera. O recurso encontrado para prote-ger o alimento foi produo de coberturas emulsionadas ou em camada dupla que mistura a farinha de mandioca com lipdeos como, por exemplo, cera de carnaba ou de abelha. Os resultados oriundos dessa estra-tgia foram animadores.

    Atividade corretaO morango coberto com fcula de mandio-ca, sem nenhum agente antimicrobiano, durou 12 dias, quando o normal so cinco. No caso do abacaxi sem casca, que normal-mente tem uma vida de prateleira de quatro dias, a sobrevida tambm foi em torno de 12 dias. A manga cortada, coberta com co-bertura de mandioca, chegou a resistir 15 dias. O normal escurecer em dois dias apenas. Marcela Chiumarelli, aluna que co-laborou no estudo das coberturas, explica que o manuseio de produtos minimamente processados ainda recente no pas, e mui-tos mercados e atacades no realizam a atividade corretamente.

    Florncia e seu grupo esto testando vrias composies para a produo laboratorial

    s mudanas nos hbitos alimen-tares e a falta de tempo no dia a dia de quem vive nas grandes cidades, alm da busca por um consumo sem desperdcios, tm provocado aumento nos estudos sobre alimentos frescos que pos-

    sam durar mais tempo na prateleira ou na geladeira. As novidades esto surgindo na forma de embalagens dotadas de biofilmes biodegradveis e coberturas comestveis que esto ganhando forma na Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universida-de Estadual de Campinas (Unicamp). Nos grupos de pesquisa das professoras Miriam Dupas Hubinger e Florncia CeciliaMenegalli o desafio conseguir embala-gens baratas, prticas e no poluentes, alm de fceis de produzir.

    Desde 2000, o grupo de Florncia se volta para o desenvolvimento de embalagens bio-degradveis e coberturas comestveis para frutas secas. Miriam e suas orientandas especializaram-se em coberturas para fru-tas frescas e hortalias, os chamados pro-dutos minimamente processados. Nossas coberturas aliam dois benefcios: a pratici-dade para quem vai consumir, j que a fruta est prontinha, descascada e cortada, e o aspecto saudvel do alimento, diz Miriam. Ela explica que suas coberturas funcionam como uma barreira, conservando a gua e os sais minerais da fruta, protegendo-a de microrganismos e do contato com o ar.

    Simplicidade foi uma das razes que leva-ram Miriam a trabalhar com coberturas base de farinha de fcula de mandioca na forma de gel. A concentrao desse ma-terial para formar uma cobertura