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7/18/2019 EMA100 Aula Engrenagens Conicas http://slidepdf.com/reader/full/ema100-aula-engrenagens-conicas 1/54 Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Engrenagens Cônicas Prof. Alexander Mattioli Pasqual DEMEC –  sala 3220 E-mail: [email protected] Graduação em Engenharia Mecânica EMA100  –  Elementos de Máquinas II

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Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia

Engrenagens Cônicas

Prof. Alexander Mattioli PasqualDEMEC –  sala 3220E-mail: [email protected] 

Graduação em Engenharia Mecânica

EMA100  –  Elementos de Máquinas II

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Engrenagens Cônicas

Introdução

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Engrenagens Cônicas

Tipos de Engrenagens Cônicas

Engrenagens cônicas espirais(Silenciosa  altas velocidades)

Engrenagens cônicas retas(Ruidosa  baixas velocidades)

Engrenagens cônicas Zerol

Engrenagens cônicas para uso em aplicações com eixos concorrentes(geralmente 90°):

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Engrenagens Cônicas

Tipos de Engrenagens Cônicas

Engrenagens cônicas para uso em aplicações com eixos não concorrentes:

Engrenagens hipoides ou hipoidais(Aplicação: diferencial automotivo)

Engrenagens espiroides ou espiroidais

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Engrenagens Cônicas

Comparação entre Alguns Tipos de Engrenagem

Sem-fim

Espiroide

Hipoide

Cônica espiral

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Engrenagens Cônicas

Engrenagens Cônicas de Dentes Retos

Definições e notação:

• Ângulo primitivo: , 

• Distância de cone: A0

• Diâmetro primitivo: d  P  , d G

• Raio do cone de fundo:   r b

Algumas relações:

• tan  = N  P / N G

• tan  = N G/ N  P 

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Engrenagens Cônicas

Forças em Engrenagens Cônicas Retas

Relações:

• W t  = T  / r av ;• W r  = W t  tan  cos  ;

• W a = W t  tan  sen  .

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Engrenagens Cônicas

Dimensionamento de Engrenagens

O dimensionamento de engrenagens deve levar em conta:

Fratura por fadiga devido às tensões de flexão variáveis na raiz do dente;(As engrenagens podem ter vida infinita com relação a este critério.)

Fadiga superficial (crateramento/“ pitting”) na superfície de contato entreos dentes.

(As engrenagens não podem ter vida infinita com relação a este critério.)

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Engrenagens Cônicas

Projeto de Engrenagens Cônicas Retas

(Norma ANSI/AGMA 2003-B97)

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Engrenagens Cônicas

Norma AGMA

  Norma de cálculo da American Gear Manufacturers Association

(AGMA): ANSI/AGMA 2003-B97,   Rating the Pitting Resistance and  Bending Strength of Generated Straight Bevel, Zerol Bevel and Spiral Bevel 

Gear Teeth, 1997;

Escopo da norma:

Engrenagens cônicas retas, zerol e espirais;

Fadiga superficial e flexional.

 Devido à complexidade das engrenagens cônicas, apenas as de dentes retos serão consideradas aqui.

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Engrenagens Cônicas

Tensão de flexão: Tensão de contato:

W t  é a força tangencial transmitida; K o é o fator de sobrecarga;

 K v é o fator dinâmico; K m é o fator de distribuição de carga; K  s é o fator de tamanho para resistência à flexão; C  s é o fator de tamanho para resistência à fadiga superficial; C  xc é o fator de coroamento para resistência à fadiga superficial; C  p é o coeficiente elástico para resistência à fadiga superficial; K  x é o fator de curvatura ao longo do comprimento ( K  x = 1 p/ dentes retos); J  é o fator geométrico de resistência à flexão; I  é o fator geométrico de resistência à fadiga superficial;

 P d  é o passo diametral transversal externo.

Equações para Tensões de Flexão e Contato

=               =          

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Engrenagens Cônicas

Este fator leva em conta cargas externas que excedem a carga tangencialnominal, W t , para uma aplicação particular.

Fator de Sobrecarga K o

Máquina movida

Máquina motora Uniforme Choques leves Choques médios Choques intensos

Uniforme 1,00 1,25 1,50 1,75 ou maior  

Choques leves 1,10 1,35 1,60 1,85 ou maior  

Choques médios 1,25 1,50 1,75 2,00 ou maior  

Choques intensos 1,50 1,75 2,00 2,25 ou maior  

Valores sugeridos de  K o

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Engrenagens Cônicas

Este fator leva em conta as cargas geradas no engrenamento devido à ação

não conjugada dos dentes (erro de transmissão), que induzem vibrações eforças dinâmicas. Alguns fatores que produzem erro de transmissão:

Imprecisões na manufatura das engrenagens;

Variação da rigidez do dente durante o engrenamento;

Desbalanceamento dinâmico dos eixos e engrenagens; Desgaste e deformação plástica das porções em contato dos dentes;

Desalinhamento e deflexão dos eixos;

Atrito entre os dentes.

 Número de qualidade AGMA (Qv): Define as tolerâncias das engrenagens;é um número inteiro que varia entre 3 (baixa qualidade) e 12 (alta

qualidade), tipicamente;

A norma fornece  K v em função de  Qv e da velocidade linear no diâmetro primitivo externo.

Fator Dinâmico K v 

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Engrenagens Cônicas

Fator Dinâmico K v 

=

 +

        

,

 em ft/min 

 = 50 + 56

1,0

−  

= 0,25(12

− )0,667  

max = (

 +

−3)2 

Velocidade máximarecomendada:

V    é medida nodiâmetro primitivoexterno.

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Engrenagens Cônicas

Fator de Distribuição de Carga K m Este fator reflete a não uniformidade da distribuição de carga ao longo da

linha de contato; Os seguintes fatores levam a uma distribuição de carga não uniforme:

Imprecisões de fabricação das engrenagens;

Alinhamento dos eixos;

Deflexão dos eixos e engrenagens; Distorção devido a expansão térmica e efeito centrífugo.

Fórmula:

=

+ 0,0036

=

 1,00 , ambos os elementos montados entre mancais

 1,10 , um elemento montado entre mancais

1,25 , nenhum elemento montado entre mancais

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Engrenagens Cônicas

Este fator reflete a não uniformidade das propriedades do material;

Flexão:

Fadiga superficial:

Fatores de Tamanho para Flexão e Contato, K s e C s

=  0,4867 + 0,2132/  , 0,5 ≤ ≤ 16 in−1

  0,5 ,

> 16 in

−1 

=

 0,5 , < 0,5 in

0,125

+ 0,4375 , 0,5

≤ ≤4,5 in

  1 ,0 , > 4,5 in 

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Engrenagens Cônicas

Fator de Coroamento para Fadiga Superficial C  xc

Dentes com coroamento  C  xc

 = 1,5

Dentes sem coroamento   C  xc = 2,0

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Engrenagens Cônicas

Coeficiente Elástico para Fadiga Superficial C  p C  p depende das propriedades elásticas do pinhão e da coroa, e é definido

como

onde:

  P  é o coeficiente do Poisson do material do pinhão;  G é o coeficiente do Poisson do material da coroa;

 E  P  é o módulo de elasticidade do material do pinhão;

 E G é o módulo de elasticidade do material da coroa.

=       1 1 −  2 +1 −  2  

Se o pinhão e a coroa são fabricados em aço, tem-se que

=       1 1 − 0,32

3 0 ×1 06 +1 − 0,32

30×106     =  , 

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Engrenagens Cônicas

Fator Geométrico de Resistência à Flexão J

Engrenagens cônicas retas com ângulo de pressão 20° e ângulo entre eixos de 90°.

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Engrenagens Cônicas

Fator Geométrico de Resistência à Fadiga Superficial I

Engrenagens cônicas retas com ângulo de pressão 20° e ângulo entre eixos de 90°.

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Engrenagens Cônicas

Fadiga Flexional S  F : Fadiga Superficial S  H :

  é a tensão de flexão atuante obtida seguindo os passos já descritos;

 K T  é o fator de temperatura;

 K  R e C  R são os fatores de confiabilidade; K  L e C  L são os fatores de ciclagem de tensão;

 sat  é a resistência à flexão não corrigida;

( sat  K  L)/( K T  K  R) é a resistência à flexão corrigida;

 c é a tensão de contato atuante obtida seguindo os passos já descritos;

C  H  é o fator de razão de dureza;

 sac é a resistência à fadiga superficial não corrigida;

( sac C  L C  H )/( K T  C  R) é a resistência à fadiga superficial corrigida.

Fatores de Segurança SF e SH

= /()   = /()  

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Engrenagens Cônicas

Resistência à Fadiga Flexional Não Corrigida sat 

 sat  para engrenagens de aço endurecidas integralmente.

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Engrenagens Cônicas

Resistência à Fadiga Flexional Não Corrigida sat 

 sat  para engrenagens de aço.

erro!

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Engrenagens Cônicas

Resistência à Fadiga Flexional Não Corrigida sat 

 sat  para engrenagens de ferro.

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Engrenagens Cônicas

Resistência à Fadiga Superficial Não Corrigida sac

 sac para engrenagens de aço endurecidas integralmente.

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Engrenagens Cônicas

Resistência à Fadiga Superficial Não Corrigida sac

 sac para engrenagens de aço.

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Engrenagens Cônicas

Resistência à Fadiga Superficial Não Corrigida sac

 sac para engrenagens de ferro.

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Engrenagens Cônicas

Fatores de Temperatura e Confiabilidade K T , K R e C R

Fator de temperatura K T :

 K T  = 1 se a temperatura do óleo ou do corpo da engrenagem estiver entre0°C e 120°C. Se T  > 120°C, então K T  = (273 + T )/393.

Fatores de confiabilidade K  R (flexional) e C  R (superficial):

Considera as propriedades estatísticas das falhas por fadiga do material.

Fatores de confiabilidade para o aço.

Confiabilidade 99,99% 99,9% 99% 90% 50%

C  R   1,22 1,12 1,00 0,92 0,84

 K  R   1,50 1,25 1,00 0,85 0,70

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Engrenagens Cônicas

Fator de Ciclagem de Tensão K L (Fadiga Flexional)

 K  L para engrenagens cônicas de aço endurecidas superficialmente por cementação.

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Engrenagens Cônicas

Fator de Ciclagem de Tensão C L (Fadiga Superficial)

C  L para engrenagens cônicas de aço endurecidas superficialmente por cementação.

ô i

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Engrenagens Cônicas

Fator de Razão de Dureza C H

Fator de razão de dureza C  H  (aplica-se somente à coroa):

Como o pinhão sofre mais ciclos de carga que a coroa, sua dureza égeralmente maior que a da coroa. Isso gera um endurecimento na coroa,aumentando sua capacidade. O fator  C  H  depende de:

A razão velocidades mG (mG  1);

Acabamento superficial do pinhão;

Dureza do pinhão e da coroa.

E Cô i

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Engrenagens Cônicas

Fator de Razão de Dureza C H

Fator de razão de dureza C  H  (aplica-se somente à coroa):

Para pinhão e coroa endurecidos integralmente:Se 1,2 ≤  H  BP / H  BG ≤ 1,7:

Se H  BP / H  BG < 1,2:   C  H  = 1 H  BP  e H  BG são as durezas Brinell do pinhão e da coroa, respectivamente.

Para coroa endurecida integralmente (180 a 400 HB) e pinhão com

endurecimento superficial (> 48 HRC):

onde f   p é a rugosidade do pinhão em micropolegadas rms.

= 1,0 + ′(450 − )  ′ = 0,00075−0,0112    

= 1 + 1( − 1) 1 = 0,00898(/) − 0,00829 

E Cô i

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Engrenagens Cônicas

Fator de Razão de Dureza C H

C  H  para engrenagens de aço endurecidas integralmente.

E Cô i

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Engrenagens Cônicas

Fator de Razão de Dureza C H

C  H  para engrenagens de aço: coroa endurecida integralmente e pinhão com endurecimento

superficial.

E Cô i

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Engrenagens Cônicas

Resumo e Exemplo

Engrenagens Cônicas

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Engrenagens Cônicas

Fadiga por flexão Fadiga superficial

Tensão

Coeficiente desegurança

Norma AGMA: Resumo

 c   não varia linearmente com a carga transmitida W t  , logo, deve-se ter 

cuidado ao comparar S  H    e S  F .   Assim, para identificar o modo de falha

 predominante, pode-se comparar S  F  com (S  H )2. Se as engrenagens possuírem

coroamento, comparar S  F  com (S  H )3.

=

            

=

     

 

 

= /()   = /()  

Engrenagens Cônicas

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Engrenagens Cônicas

Exemplo: Determinação da Potência Nominal

Dados:

Par de engrenagens idênticas: cônicas retas, ângulo de pressão 20°, passo diametral externo de 5 dentes/in, qualidade AGMA 7, largura deface 1,1 in, sem coroamento, 25 dentes, aço grau 1 totalmente endurecido,dureza de 180 Brinell, vida desejada de 107 ciclos, confiabilidade de 99%; Operação: rotação 600 rpm, carregamento suave, fator de segurança 1;

Montagem: nenhuma engrenagem entre mancais; redutor fechadocomercial.

Pede-se:a) A potência nominal deste par de engrenagens com base na resistência à

flexão; b) A potência nominal deste par de engrenagens com base na resistência àfadiga superficial.

Engrenagens Cônicas

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Engrenagens Cônicas

Solução – Etapa 1

Cálculo dos parâmetros básicos

Diâmetro primitivo externo das engrenagens (d  P ):d  P  = N  P  / P  = 25 / 5   d 

P  = 5,0 in

Velocidade linear nas circunferências primitivas (V ) :

V  = (n P d  P  )/ 12 [ft/min]

V  =  x 600 x 5 / 12    V   = 785,4 ft/min

Engrenagens Cônicas

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Engrenagens Cônicas

Solução – Etapa 2

Determinação do fator dinâmico  K v

=   +          ,   em ft/min   = 50 + 561,0 −  

= 0,25(12

− )0,667  

= 0,25(12

−7)0,667 = 0,731 

  = 50 + 56(1 − 0,731) = 65,06 

= 65,06 +      785,4

65,060,731

 = ,  

Engrenagens Cônicas

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Engrenagens Cônicas

Solução – Etapa 3

Determinação do fator de distribuição de carga  K m

= + 0,00362 

=

 1,00 , ambos os elementos montados entre mancais

 1,10 , um elemento montado entre mancais

1,25 , nenhum elemento montado entre mancais

 Nenhuma engrenagem entre mancais  K mb = 1,25

Logo, K m = 1,25 + 0,0036x1,12

 K  m 

 = 1,254

Engrenagens Cônicas

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Engrenagens Cônicas

Fator de sobrecarga:

Carregamento suave   K  o  = 1

Solução – Etapa 4

Determinação do fator de sobrecarga  K o

Máquina movida

Máquina motora Uniforme Choques leves Choques médios Choques intensos

Uniforme 1,00 1,25 1,50 1,75 ou maior  

Choques leves 1,10 1,35 1,60 1,85 ou maior  

Choques médios 1,25 1,50 1,75 2,00 ou maior  Choques intensos 1,50 1,75 2,00 2,25 ou maior  

Engrenagens Cônicas

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Engrenagens Cônicas

Fator de tamanho (flexão):

Como P d  = 5 in-1:

 K  s = 0,4867 + 0,2132/5   K  s  = 0,529

Fator de tamanho (fadiga superficial):

Como F  = 1,1 in:

C  s = 0,125x1,1 + 0,4375   C s  = 0,575

Solução – Etapa 5

Determinação dos fatores de tamanho  K  s e C  s

=  0,4867 + 0,2132/  , 0,5 ≤ ≤ 16 in−1

  0,5 , > 16 in−1 

=

 0,5 , < 0,5 in

0,125 + 0,4375 , 0,5 ≤ ≤ 4,5 in

  1 ,0 , > 4,5 in 

Engrenagens Cônicas

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Solução – Etapa 6

Determinação dos fatores geométricos  I  e  J 

Duas engrenagenscom 25 dentes:

J P  =  J 

G  = 0,216

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Solução – Etapa 6

Determinação dos fatores geométricos  I  e  J 

Duas engrenagenscom 25 dentes:

I  = 0,065

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Este fator é utilizado apenas para fadiga superficialAmbas as engrenagens fabricadas em aço:

Solução – Etapa 7

Determinação do fator elástico C  p

=

     1

1

− 

2

+

1

− 

2

 

   =  , 

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Solução – Etapa 8

Determinação das resistências não corrigidas  sat  e  sac

 sat  para engrenagens de aço endurecidas integralmente.

 sat : Utilizado para fadiga flexional:

Grau 1   sat  = 44x180 + 2100   s at 

 = 10020 psi

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g g

Solução – Etapa 8

Determinação das resistências não corrigidas  sat  e  sac

 sac para engrenagens de aço endurecidas integralmente.

 sac : Utilizado para fadiga superficial:

Grau 1   sac = 341x180 + 23620   s ac 

 = 85000 psi

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g g

Solução – Etapa 9

Determinação dos fatores de ciclagem de tensão  K  L e C  L

 K  L para engrenagens cônicas de aço endurecidas superficialmente por cementação.

 K  L : Utilizado para fadiga flexional

 K  L = 1,683x(107)-0,0323

  K  L = 1,0

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g g

Solução – Etapa 9

Determinação dos fatores de ciclagem de tensão  K  L e C  L

C  L para engrenagens cônicas de aço endurecidas superficialmente por cementação.

C  L : Utilizado para fadiga superficialC  L = 3,4822x(107)-0,0602    C 

L = 1,32

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g g

Fator de temperatura:

Temperatura inferior a 120°C   K  T   = 1

Fatores de confiabilidade:

Confiabilidade de 99%   K  R  = 1,00 (fadiga flexional)

 C R  = 1,00 (fadiga superficial)

Solução – Etapa 10

Determinação dos fatores de temperatura e confiabilidade  K T ,  K  R e C  R

Confiabilidade 99,99% 99,9% 99% 90% 50%

C  R   1,22 1,12 1,00 0,92 0,84

 K  R   1,50 1,25 1,00 0,85 0,70

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Como as duas engrenagens do par possuem a mesma dureza:

C H  = 1,0

Solução – Etapa 11

Determinação do fator de razão de dureza C  H 

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Solução – Etapa 12

Cálculo das Potências Nominais  H 

Com relação à falha por fadiga flexional: Fórmulas:

Para S  F  = 1:

Mas

=               = /()  

=              =

10020 × 1 × 1 × 0,216 × 1,1

1×1×0,529×1,254×1×1,299×5= 552,6 lbf  

= 33000=

552,6 × 785,4

33000 

   = ,    

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Solução – Etapa 12

Cálculo das Potências Nominais  H 

Com relação à falha por fadiga superficial: Fórmulas:

Para S  H  = 1:

Mas

=           = /()  

= 2 =

1,1 × 5 × 0,065

1 × 1,299 × 1,254 × 0,575 × 2

85000 × 1,32 × 1

1 × 1 × 2 2 9 1

2

= 457,7 lbf  

= 33000=

457,7 × 785,4

33000 

   = ,    

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Solução

Respostas

a) Potência nominal com relação à fadiga de flexão:H  = 13,2 hp

 b) Potência nominal com relação à fadiga superficial:

H  = 10,9 hp

Portanto, a potência nominal é H  = min(13,2 ; 10,9) = 10,9 hp