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ANO XXVII – N.º 8.776 – DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 – PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES – DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO

O JORNAL QUE VOCÊ LÊDENÚNCIAS • FLAGRANTES

98116-3529

FALE COM A GENTE - ANÚNCIOS CLASSITEMPO, ASSINATURA, ATENDIMENTO AO LEITOR E ASSINANTES: 92 3211-3700ESTA EDIÇÃO CONTÉM - ÚLTIMA HORA, OPINIÃO, ECONOMIA, PAÍS, MUNDO, DIA A DIA, PLATEIA, PÓDIO, SAÚDE, ELENCO, CURUMIM, IMÓVEIS&DECOR.

CURUMIMO Dia Mundial do Meio Am-

biente foi estabelecido na Con-ferência de Estocolmo e pas-sou a ser comemorado todo dia 5 de junho. O CURUMIM conta essa história.

Elenco volta ao formato original e traz uma repor-tagem sobre os 52 anos de Silvio Santos (foto) na TV brasileira. Elenco 26

O CARISMA DO PATRÃO

Com uma “agenda” de ati-vidades lotada, sobra pouco tempo para que as crianças tenham acesso ao lazer e ao descanso. Saúde F7

ESTRESSE INFANTIL

A MORTETRAFEGA AO LADO

Em turnê pelo Brasil, a Orquestra Barroca do Amazonas volta a Manaus no dia 12 para lançar o CD “Dramma”, com repertório de árias e concertos de alguns dos maiores compositores do século 18. Plateia D3

MELHORES MÚSICAS DO SÉCULO 18

População convive diariamente com o medo de trafegar próximo a carretas e outros veículos pesados em Manaus

Amistoso com los mexicanos

Escândalos da Fifa à parte, as seleções de Brasil e México se enfrentam, neste domingo, em amistoso no estádio Allianz Par-que, em São Paulo. Pódio E8

OS VÁRIOS ACIDENTES REGISTRADOS COM CARRETAS E OUTROS VEÍCULOS PESADOS EM MANAUS DEIXARAM COMO “HERANÇA” O MEDO E A INSE-GURANÇA A MOTORISTAS E PEDESTRES. UMA DAS TRAGÉDIAS MAIS RECENTES CULMINOU NA MORTE DA EMPRESÁRIA DEBORAH RUBIM FREITAS, DE 34 ANOS, NA SEXTA-FEIRA (5).

1

LEIS QUE RESTRINGEM O TRANS-PORTE DESSES VEÍCULOS DE GRANDE PORTE DEVEM FICAR MAIS SEVERAS A PARTIR DO MÊS DE JULHO. A FISCALI-ZAÇÃO TAMBÉM SERÁ INTENSIFICADA, A FIM DE EVITAR QUE OUTROS ACIDEN-TES GRAVES OCORRAM E, DE CARONA, PREJUDIQUEM TAMBÉM O FLUXO DE VEÍCULOS NA CIDADE.

2

ESPECIALISTA EM ENGENHARIA DE TRÂNSITO NO PAÍS HÁ MAIS DE 30 ANOS, O ENGENHEIRO MARCO AN-TÔNIO SILVEIRA APONTA SOLUÇÕES VIÁVEIS PARA A MOBILIDADE URBA-NA E AFIRMA QUE O TRÂNSITO DE MANAUS TEM REMÉDIO, SIM. COM A PALAVRA A5, POLÍTICA A7 E DIA A DIA C1 E C3

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7 DE JUNHO DE 2015 – PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES

O JORNAL QUE VOCÊ LÊ

Aos 91 anos, morreu a ex–deputada Socorro Dutra (foto), que se destacou

no Parlamento amazonense en-tre 1975 e 1987 e de 1991 a 1995, exercendo papel im-portante em diversas comis-sões técnicas da casa. Última Hora A2 e Contexto A3

MORRE EX-DEPUTADA SOCORRO DUTRA

volta ao formato original e traz uma repor-tagem sobre os 52 anos de Silvio Santos (foto) na TV

DO PATRÃObiente foi estabelecido na Con-ferência de Estocolmo e pas-sou a ser comemorado todo dia 5 de junho. O CURUMIM conta essa história.

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A2 Última Hora MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Ajuda comunitária em municípiosMais uma remessa de aju-

da humanitária foi enviada pela Defesa Civil do Amazo-nas aos municípios afetados pela enchente nas calhas do médio e baixo Solimões. Os municípios de Tefé, Coari, Fonte Boa, Anori, Codajás, Careiro da Várzea, Manaca-puru e Anamã estão entre os beneficiados.

De acordo com o secretá-rio da Defesa Civil, coronel Roberto Rocha, nesse mo-mento a vigilância está vol-tada para os municípios que excederam as marcas his-tóricas de enchente, como Coari e Tefé. “As regiões do Purus e Juruá começam a vazar e as nossas aten-ções estão voltadas para os municípios que ultra-passaram as marcas his-tóricas como, por exemplo, Tefé e Coari”, afirmou o se-cretário do órgão, coronel Roberto Rocha.

Para o município de Tefé

foram disponibilizadas nes-ta etapa 24 toneladas de alimentos não perecíveis. No mês passado, outras 32 toneladas foram envia-das, além de colchões, fil-tros de água e hipoclorito

de sódio. Coari, com 4.350 famílias afetadas pela en-chente, recebeu 12 tone-ladas de alimentos e mais kits dormitório, madeira e medicamentos.

O município de Careiro da

Várzea recebeu 500 kits de madeira (tábuas, ripões e caibros) para a construção de pontes. A cidade inte-gra a lista dos próximos municípios beneficiados com cestas básicas, jun-to com Manacapuru. Ana-mã recebeu 20 toneladas de alimentos.

O governo do Esta-do já disponibilizou 526 toneladas de alimentos e R$ 3.450 milhões em recursos repassados dire-tamente aos municípios atingidos pela enchente para a logística de socorro as famílias.

No total, 33 municípios estão em estado de emer-gência, sete em situação de alerta e o município de Boca do Acre, no rio Purus, em estado de calamidade. Desse total, mais de 49 mil famílias foram atingidas pela cheia, chegando a afe-tar 247 mil pessoas.

ENCHENTE

PARCIAISNo mês passado, 32 toneladas de supri-mentos foram envia-das para Tefé. Coari, com 4.350 famílias afetadas pela enchen-te, recebeu 12 tonela-das de alimentos, no mesmo período

Município de Anamã é um dos que sofrem com o avanço das águas dos rios

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EUA é alvo de disparos

SÃO PAULO, SP (FO-LHAPRESS) - Um heli-cóptero do Escritório de Alfândega e Pro-teção Fronteiriça dos Estados Unidos teve que realizar um pouso forçado de emergência na cidade de Laredo, no Texas, após ter sido alvo de disparos na noite desta sexta-feira (5). Os tiros vieram do lado mexicano da fron-teira. As autoridades informaram que não houve feridos.

A polícia local foi chamada pela patrulha fronteiriça, que afir-mou “que um de seus helicópteros foi alveja-do por arma de fogo”, informou o porta-voz da polícia Joe Baeza.

RotaO helicóptero nor-

te-americano estava fazendo sobrevoo em uma área que é rota para travessia ilegal de pessoas e para o tráfico de drogas.

Segundo a patrulha fronteiriça, é comum ouvir disparos na re-gião, mas, até então, seus helicópteros não tinham sido alvo de disparos.

Até o fechamento dessa edição, tanto a polícia local quanto os oficiais da patru-lha foram capazes de a informar se o tiros chegaram a atingir a aeronave.

HELICÓPTERONovak Djokovic faz final inédita em Roland Garros

SÃO PAULO, SP - Novak Djokovic venceu o britânico Andy Murray na manhã de ontem e está na final de Roland Garros.

A partida começou a ser disputada na sexta-feira (5), mas foi interrompida devido à chuva.

Djokovic, número 1 do ranking mundial de tênis, enfrentará no domingo o suíço Stanilas Wawrinka na decisão.

Ainda na sexta, a vanta-gem foi de Djokovic, que vencia por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/3 e 7/5. Ontem pela manhã, Murray conseguiu empatar a partida após vencer por 7/5. No set decisivo, Djokovic aprovei-

tou uma chance de quebra logo no começo e ampliou a vantagem no quinto game para fechar em 6/1 e fazer 3 a 2 no jogo.

TítuloDjokovic vai em busca

de seu primeiro título no torneio. O sérvio foi vice-campeão duas vezes, em 2012 e 2014, derrotado por Rafael Nadal em ambas as ocasiões.

Este ano, ele eliminou o espanhol nas quartas de final.

Já Wawrinka disputará a final pela primeira vez. Na semifinal, o suíço, nono do ranking, derrotou o francês Jo-Wilfried Tsonga.

TÊNIS

A reportagem do “Esta-do” apurou que cada fede-ração recebeu três vezes o valor de uma partida normal. Dois contratos se-parados foram assinados. Um deles trazia o valor oficial e o outro seria para o dinheiro que beneficia-ria cartolas.

Oficialmente, o Catar in-

dicou que gastou 4 milhões de euros no jogo e, naquele momento, o discurso de seus cartolas era de que a partida era uma forma de mostrar que o país es-tava “pronto para receber o Mundial”.

Três semanas depois, tanto o Brasil quanto a Argentina votaram pelos

árabes na escolha da sede da Copa. Mesmo negando a relação entre o jogo e o voto, a Fifa sugere que, a partir de agora, amistosos em países que concorrem a um evento sejam “mais transparentes”. A entidade também quer que qualquer acordo assinado no mesmo evento seja anunciado.

Partida envolvendo as duas seleções, em novembro de 2010, teria sido usada para pagamento de propinas para compra de votos para o Catar sediar Copa

Amistoso entre Brasil e Argentina sob suspeita

A polícia suíça fez uma operação para confis-car os documentos na sede da Kentaro, em-

presa que, entre 2006 e 2012, organizou os jogos da seleção brasileira em nome de investi-dores sauditas. A suspeita é de que um dos jogos entre Brasil e Argentina, no Catar, foi a forma pela qual o país asiático pagou propinas para Ricardo Teixei-ra (ex-presidente da CBF) e Julio Grondona (ex-presidente da AFA), visando garantir a vaga de sede para o Mundial de 2022.

Segundo o jornal “O Estado de São Paulo”, a alta cúpula da Kentaro confirmou a ope-ração da polícia, que correu no mesmo dia em que José Maria Marin foi preso em Zurique, mas garantiu que a empresa está colaborando e que foram eles mesmos que entregaram para o investigador indepen-dente da Fifa, Michael Garcia, provas em relação ao jogo.

A suspeita é de que, em novembro de 2010, o jogo entre Brasil e Argentina no Catar foi realizado como for-ma de transferir dinheiro para dirigentes.

Para a Fifa, porém, o dinhei-ro daquela partida não estaria ligado à compra de votos para que o Catar recebesse a Copa de 2022.

Ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira teria recebido propina por meio de jogo em 2010

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ULG

AÇÃO

Assinatura de dois contratos

Velório ocorreu em auditório da Assembleia Legislativa

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Morre ex-parlamentar Socorro Dutra, aos 92

Morreu na noite da úl-tima sexta-feira (5), aos 92 anos, a ex-deputada estadual Socorro Dutra, por falência múltipla dos órgãos. A ex-parlamentar teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) há um mês e seguiu em coma na clínica Check-Up até a noite de sexta-feira.

O filho de Socorro Dutra, Tino Lindoso, informou que ela foi muito forte. “Ela teve mais um AVC, de vá-rios outros, e dessa vez ficou na Unidade de Tra-tamento Intensivo (UTI) e veio a falecer ontem à noite”, disse Lindoso.

Maria do Socorro Dutra Lindoso, de Barreirinha, foi

prefeita da cidade por dois mandatos (1964 a 1968 e 1997 a 2000) e deputada estadual por quatro (1975 a 1987 e de 1991 a 1995). Aos 82 anos, voltou ao car-go político como vereado-ra de Barreirinha (2005 a 2008). Ela foi secretária de Estado, na gestão de Amazonino Mendes. Dutra recebeu uma Moção de Pa-rabéns no ano passado do deputado Belarmino Lins.

Estiveram presentes no velório realizado na Assem-bleia Legislativa do Estado (Aleam) o deputado Serafim Corrêa (PSB) e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Josué Filho, além de familiares e amigos.

O enterro ocorreu ontem, às 16h30, no cemitério São João Batista.

AVC

Dupla executa taxista em frente a posto de gasolina

Dois homens ainda não identi-ficados pela polícia executaram a tiros o taxista Anderson Soa-res de Araújo, 33, o “Orelhinha”, na noite de sexta-feira (5), por volta das 23h30, na avenida Autaz Mirim (Grande Circular), bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus.

Segundo informações de um mototaxista que testemunhou o assassinato e preferiu não se identificar, a dupla abordou “Orelhinha” no momento em que ele conversava com outro taxista no estacionamento do posto de combustível.

Os bandidos teriam conver-sado com a vítima antes de

efetuarem os disparos. “Ele ainda chegou correr, mas aca-bou levando atingido”, disse. O mototaxista informou que os assassinos saíram caminhando com arma nas mãos até o carro modelo Siena, cor vermelha, pla-ca não identificada, e fugiram.

Conforme um perito criminal do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil, a vítima foi alvejada com um tiro no ombro direito, dois nas costas e quatro na cabeça.

A esposa do taxista esteve no local, mas não quis falar sobre o crime. Conforme a polícia, Anderson Soares também era usuário de drogas e as causas do crime podem estar ligadas a acerto de contas, já que nenhum pertence foi levado.

‘ORELHINHA’

JOSEMAR ANTUNESEspecial EM TEMPO Online

MOARA CABRALEquipe EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 A3Opinião

Quanto mais se lê e ouve sobre a realidade, menos se sabe do que se trata. Há três meses (ou mais), o número de sedes municipais amazonenses submersas ou em vias de submersão vem crescendo com a mesma velocidade dos rios; até Manaus, a capital do Estado, teve um considerável número de bairros igualados a essas cidades ribeirinhas, não pela primeira vez nem, infelizmente, pela última, graças à enchente sazonal do rio Negro.

Ainda ontem, o noticiário patinava nos números: eram 34 e, sem demora, 20, as cidades em que se decretou o estado de emergência. Com esse sobe e desce das águas, o governo federal também aproveitou para decretar que apenas 13 cidades estão – realmente – em situação de emergência. A portaria com a lista das cidades foi publicada na edição de ontem do Diário Ofi cial da União (DOU), segundo informações são da Agência Brasil.

O governo federal também autorizou o repasse de cerca de R$ 334 mil para o município de Ta-batinga. Os recursos serão empregados na execução de ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais. A portaria também foi publicada no Diário Oficial. A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil reconheceu situação de emergência por procedimento sumário em Tabatinga, por causa das inundações, em 29 de abril – demorou um pouco o socorro.

E vai demorar mais: o ministério estabelece que, após o reconhecimento de situação de emer-gência pelo governo federal, o município pode pedir ajuda para as ações de resposta e assim solicitar recursos para as ações de reconstrução das áreas atingidas pelos desastres, junto com um plano detalhado indicando qual é a necessidade para o repasse de verbas. Até lá os rios terão mostrado as praias dessas cidades. E começará tudo de novo.

Contexto3090-1017/8115-1149 marioadolfo@emtempo.com.br

Para a americana Harriette Thompson, de 92 anos, que bateu um recorde na maratona de San Diego, nos Estados Unidos, dia 6, ao cruzar a linha de chegada após sete horas, 24 minutos e 36 segundos. Mais impressionante do que sua idade é o fato de ela ter enfrentado um câncer de boca que havia retornado duas vezes.

Vovó vence câncer e marotona

APLAUSOS VAIAS

De nada valeu

Infelizmente, a Câmara per-deu uma grande oportunidade para estar sintonizada com o sentimento dos brasileiros.

De nada adiantou o povo se expressar em manifestações de rua que reuniram milhões de pessoas.

Ser ou não ser

Os mais irônicos chegam a questionar o que foi votado: “reforma ou deforma?”.

Pífi a

De acordo com o deputado Samuel Moreira (PSDB–SP), a “proposta” aprovada na Câmara é pífi a.

O Congresso Nacional vai continuar com 28 partidos, algo que não existe em nenhuma democracia que se preze.

— O eleitor vai continuando votando num candidato e mui-tas vezes elegendo o candidato de outro partido –, detona o tucano.

Perdemos Socorro

Aos 91 anos, morreu a ex-de-putada Socorro Dutra, política que veio de Barreirinha para tri-lhar uma bem-sucedida carreira no Parlamento do Amazonas.

Socorro, por natureza, era uma conciliadora. Apesar de ser defensora ferrenha da Are-na (o partido da ditadura) e depois do PDS, transitava com

desenvoltura e com respeito entre seus pares da oposição, na época o MDB.

Política infl uente

Maria do Socorro Dutra Lindoso foi eleita para vários mandatos na Assembleia Le-gislativa do Amazonas (Aleam). Socorro Dutra destacou-se no Parlamento entre 1975 e 1987 e de 1991 a 1995, exercendo papel importante em diversas comissões técnicas da casa.

Prefeita

Socorro Dutra também foi prefeita de Barreirinha, sua terra querida. Além disso, fez parte da mesa diretora no cargo de primeira-secretária.

Para professoras

Ela é autora da Emenda Cons-titucional que reduziu de 30 para 25 anos o tempo de serviço de professoras para efeito de aposentadoria.

Brilhando em Sampa

O governador José Melo (Pros), o deputado estadual Serafi m Corrêa (PSB) e o con-sultor econômico do Amazonas, Erivaldo Lopes, recebem neta segunda –feira (8) a “Medalha Ministro Celso Furtado”, que é dada aos economistas que tiveram destaque positivo na mídia em seus Estados.

Corecon-SP

A medalha “Celso Furtado” é uma homenagem é da Or-dem dos Economistas do Brasil (OEB), em parceria com o Con-

selho Regional de Economia de São Paulo (Corecon/SP).

O evento será realizado, às 19h, na Câmara Municipal de São Paulo.

Decreto número 8.461/15, publicado quarta-feira (03) no Diário Ofi cial da União exige que distribuidoras de energia elétrica melhorem os serviços.

Qualidade de gestão

Elas serão obrigadas a cum-prir novas metas de qualidade e de gestão, inclusive econômico-fi nanceira, se quiserem renovar suas concessões, que vencem entre 2015 e 2017.

Concessão

Em vez da realização de nova licitação, o concessionário po-derá ter direito a mais 30 anos de concessão.

Bolso do consumidor

Mas, para isso, assumirá com-promissos que resultarão em novos investimentos e mais be-nefícios para os consumidores, sem repasses para a tarifa.

Formulador

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, é um dos formu-ladores dos novos critérios.

— O consumidor está dando um forte apoio ao setor, con-forme as regras do realismo tarifário. Pois agora ele quer receber a reciprocidade, quer ser tratado como cliente classe A –, diz o ministro.

Para Ricardo Teixeira, acusado pela Jus-tiça da Suíça de ter recebido propina nos jogos entre Brasil e Argentina, no Catar. A suspeita do Ministério Público da Suíça é de que o jogo, realizado em novembro de 2010, foi usado para transferir dinheiro para o ex-presidente da CBF.

Ricardo Teixeira

Frustrante. A palavra resume o que o país pensa da reforma política votada na Câmara dos Deputados.

De acordo com alguns analistas políticos, o que saiu do plenário não mere-ce o nome de reforma, pois foi reafirmado um sistema eleitoral que afasta o eleitor do seu representante e está na raiz da profunda insatisfação do cidadão brasileiro, que não se sente representado no sistema político.

Reforma ou deforma?

DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

Editorialopiniao@emtempo.com.br

Uma situação de emergência

Faz poucos anos, em viagem pelo sul da França, região da Charente-Maritime, visitei o belo castelo De La Roche-Courbon, de magnífi ca arquitetura e engenhosa edifi ca-ção que aproveitou uma larga área alagadiça com uma tecnolo-gia surpreendente para o século 15. Depois de passar por vários proprietários, esteve fechado e isolado por muitos anos, embora sempre habitado numa restrita área pelos seus donos.

Um dia, já no século 20, o es-critor Pierre Loti, membro da Aca-demia Francesa, que visitava uma irmã nas cercanias, em Saint-Por-chaire, encantou-se pelo castelo e resolveu que iria empenhar-se na sua reconstrução e posterior abertura à visitação pública.

Inteligentemente, divulgou que aquele castelo estivera fechado e esquecido por mais de cem anos, precisamente porque nele se dera a linda história da Bela Adormecida (que dormira por cem anos) e passou a chamá-lo “Le Château De La Belle Au Bois Dormant” (O Castelo da Bela Adormecida do Bosque).

Ao usar da mística e do encanto da bela princesa que furara um dedo com o fuso envenenado por uma bruxa e daí passara a dormir por um século até ser despertada pelo beijo de um príncipe, Pierre Loti tocou o coração dos franceses e logrou pola-rizar a sua generosidade e angariar os recursos para a custosa obra da restauração arquitetônica.

Esta é uma história híbrida, que mistura elementos fantasiosos de um velho e bonito conto de fa-das, com fatos reais que levaram à restauração e à reconquista de um patrimônio arquitetônico e histórico da França e, em última consequência, também de toda a humanidade.

Tomei-a como tema porque a considero um exemplo a ser seguido

por todos os homens e por todas as instituições, sobretudo por nós, brasileiros, que, de um modo geral, temos uma verdadeira volúpia de pôr abaixo tudo o que parece velho ou superado, sem atentar para os valores intrínsecos ali presentes.

Não faz muito tempo, ao cami-nhar pela avenida Paulista, encon-trei o parque Trianon, que sempre me encantou, mas senti a falta do palacete da Mansão Matarazzo, seus muros e gradis, seus jardins e ao centro a própria casa. Soube depois, por um amigo paulista, que fora toda demolida num rápido fi m de semana, para escapar ao tom-bamento que já se anunciava.

Até como vingança, pensei que melhor seria terem posto abaixo o caixote que constitui o Masp, de grande mau gosto, não sem antes, é claro, salvar o seu conteúdo de obras de arte. Em cadeia, lembrei do palácio Monroe, em frente à Cinelândia e à praça Paris, no Rio, onde funcionou o Senado da República, que também foi demo-lido impiedosamente; no mesmo fi o da meada recordei o palacete Miranda Corrêa e o bar Avenida, aqui na nossa Manaus.

Como a fantasia tem asas, mas não tem controle, passei a imaginar a bela e inigualável Paris, com seus monumentos, seus lindos prédios antigos, de três ou quatro anda-res, suas praças e bulevares, se entregue a arquitetos e prefeitos brasileiros, logo feita terra arra-sada e depois imenso paliteiro de espigões de concreto e vidro.

Na verdade, todo aquele e tudo aquilo que renunciam ao seu passa-do e à sua história, também estarão, ipso facto, renunciando à sua pró-pria identidade, pois ninguém nem nada, nasce ou surge acabado, mas se constrói ao edifi car lentamente e ao preservar o seu passado, que será a sua história.

João Bosco Araújoopiniao@emtempo.com.br

João Bosco Araújo

João Bosco Araújo

Diretor Executivo do Amazonas

EM TEMPO

Preservar é salvar

Regiregi@emtempo.com.br

Regi

Como a fantasia tem asas, mas não tem con-trole, passei a imaginar a bela e inigualável Paris, com seus monu-mentos, seus lindos prédios antigos, de três ou qua-tro andares, suas praças e bulevares, se entregue a arquitetos e prefeitos brasileiros, logo feita ter-ra arrasada e depois imen-so paliteiro”

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A4 Opinião MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

FrasePainelVERA MAGALHÃES

O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), vai liderar uma comissão externa do Senado que desembarca em Caracas no dia 17 para verifi car a situação dos opositores do regime de Nicolás Maduro presos desde o ano passado. Aécio comunicou a ida a Lilian Tintori, mulher de Leopoldo Lopez, que está em greve de fome. “Vamos suprir a omissão vergonhosa do governo da presidente Dilma diante da escalada autoritária na Venezuela”, afi rma o ex-presidenciável tucano.

Em casa Aécio também deve intensifi car as viagens políticas pelo país - que anunciou logo de-pois que perdeu a eleição, mas ainda não executou - durante o recesso. A primeira será no dia 26, a Manaus e Parintins.

Nos ares A volta à ativa do mineiro coincide com o sinal verde dado por Geraldo Alckmin, o outro postulante à candidatu-ra presidencial pelo PSDB em 2018, a apoiadores para que montem uma agenda nacio-nal para ele cumprir nos fi ns de semana.

Troca... Dilma desautorizou auxiliares que defendiam expul-sar o PDT da base como puni-ção pela infi delidade da sigla nas votações do ajuste fi scal. A presidente quer promover a participação maior dos depu-tados da sigla no Ministério do Trabalho.

...da guarda Interlocutores da presidente afi rmam que a operação pode culminar na substituição do ministro Manoel Dias por um nome indicado pela bancada, e não pelo presidente Carlos Lupi.

Plano B Caso Lupi resista, o núcleo do Planalto pretende trabalhar para que deputados façam indicações para o segun-do escalão e postos regionais

da pasta.Água mole Dilma ordenou

que os ministros da equipe de coordenação política se reapro-ximem dos parlamentares de outras siglas que deram traba-lho para o governo no ajuste, em especial PC do B e PRB, além do PDT.

Pedra dura A presidente quer promover encontros e jantares com deputados e senadores para atender pedidos e mantê-los informados sobre as ações do governo.

Pedregoso A partilha de car-gos no governo ainda deve levar pelo menos um mês, no cálcu-lo do Planalto. A demora gera incerteza sobre o sucesso nas próximas votações polêmicas no Congresso.

Rachando... O coquetel de posse de Edson Fachin no Su-premo, dia 16, será bancado pelos convidados, e não por en-tidades como AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

...a conta Cada convite para a festa custará R$ 100. O novo ministro espera até 800 pes-soas no bufê Villa Rizza, em Brasília. Ele pediu ao cerimonial um evento “sóbrio”.

Mais um Passou batido na

sabatina o fato de Fachin ter advogado em ação referente a perdas com os planos econô-micos, o que levanta a dúvida se poderá julgar ação sobre o tema que aguarda para voltar à pauta do Supremo.

Quase W.O. Luiz Fux, Luis Roberto Barroso e Cármen Lúcia já se declararam im-pedidos de participar do julgamento, um dos mais importantes do STF. Esse tipo de ação exige no mí-nimo oito ministros para ser apreciado.

Histórico Fachin represen-tou Cristiane Toledo Martins Zorzi no STF e no STJ contra o antigo Banestado, adquirido pelo Itaú, para pedir corre-ção de perdas com pacotes. Os recursos foram rejeitados pelo Supremo.

Em aberto A assessoria do ministro informou que ele só vai decidir sobre o eventual impedimento no julgamento após tomar posse.

Lento O PT estuda pedir ao Conselho Nacional do Mi-nistério Público que retire da promotoria de São Paulo as investigações sobre o cartel do metrô e as passe para o Ministério Público Federal.

In loco

Contraponto

Na turbulenta votação da reforma política, o vice-líder do governo Silvio Costa (PSC-PE) pediu a palavra para defender o fi nanciamento de eleições por empresas --concordando com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seu desafeto, e divergindo dos petistas que faziam campanha contra a medida no plenário.--Eu estou com o deputado Eduardo Cunha nessa. Nessa estamos pensando juntos.Quando o tempo de Costa terminou, Cunha pediu que o parlamentar concluísse. O pernambucano brin-cou:--Eu vou concluir. Peço mais um minuto, por favor. Até quando eu o elogio V.Exa. quer me cortar o som?!

Publicado simultaneamente com o jornal “Folha de S.Paulo”

Não agrada nunca

Tiroteio

DO SENADOR RANDOLFE RODRIGUES (PSOL-AP), sobre a viagem de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e outros líderes da Câmara a Israel durante o feriado.

Imagino o que faria Cristo, que expulsou os vendilhões do templo, com aqueles que hoje viajam à terra santa com dinheiro público”

Partir o pão foi o lema do 9º Congresso Eucarístico Nacional, realizado em Manaus no ano de 1975, portanto há quarenta anos. Na festa de Corpus Chris-ti deste ano a Igreja Católica de Manaus fez memória deste acontecimento.

A Celebração Eucarística desse dia aconteceu na praça do Con-gresso, assim chamada porque ali se realizaram dois congressos eucarísticos diocesanos, um em 1942 e o outro em 1952. Depois da celebração da Eucaristia, a multidão seguiu em procissão, acompanhando o Santíssimo Sacramento até a junção das avenidas Eduardo Ribeiro e 7 de Setembro, onde permaneceu em adoração por cerca de uma hora. Tudo terminou com a benção solene com o Santíssimo.

Esta festa litúrgica existe des-de o século 13 e foi instituída para reafi rmar a fé da igreja na presença real de Jesus nas espécies de pão e vinho, depois de consagrados. Já as primei-ras comunidades guardavam o pão eucarístico para ser levado aos doentes e prisioneiros, mas também às outras comunidades em sinal de comunhão. Inevitável que se desenvolvesse através dos séculos um culto eucarístico. Ostensórios, sacrários, capelas do Santíssimo, devoções, procis-sões, hinos e peças musicais são sinais desta espiritualidade.

A igreja se prostra em ado-ração diante desse mistério inefável. A vida cristã é sacra-mental, isto é, ela se realiza nos sacramentos que são sinais sensíveis e efi cazes da graça. Os ritos nos fazem viver o mistério que é a própria vida divina que se comunica aos que creem. É assim porque Deus se encarnou e esse mistério está na base da

experiência cristã. A Eucaristia é o sacramento

fundamental, pois nela fazemos memória da morte e ressurrei-ção de Jesus que, para os que acreditam, é fonte de redenção e salvação. Foi o sinal que o pró-prio Cristo nos deixou e a igreja o celebra desde sempre.

Este sinal é comida e deve ser consumido pelos que participam do rito, e não existe Eucaristia sem comunhão. Comer do pão e beber do cálice é entrar em comunhão com Cristo, mas tam-bém com a igreja, que é o seu corpo. Participar dessa refeição é assumir o compromisso de deixar-se transformar em outro Cristo e isto implica a doação da própria vida que começa na partilha de bens e na solidarie-dade. Comungar e permanecer indiferente ao sofrimento e à dor ou, pior ainda, ter uma vida que divide, que oprime e que humilha é sacrilégio, é brincar com o sagrado, é profanação.

Adorar Jesus na Eucaristia é colocá-lo no centro da nossa vida. É bonito ver a multidão seguindo um pequeno pedaço de pão. Nessa hora se adora o único necessário. Não se trata de entretenimento religioso, de devocionismo estéril, mas de re-conhecimento da salvação que nos veio pela cruz, pelo sacrifício, pela entrega e que misteriosa-mente está naquele pedaço de pão que pode ser comido por todos. Tornar-se alimento. Esse foi o caminho que Deus esco-lheu para entrar e permanecer na história humana. Se Deus escolheu esse caminho, não há outro que possa trazer vida em plenitude, e esta é a verdade que testemunhamos na solenidade do Corpo de Deus, dado para a vida do mundo.

Dom Sérgio Eduardo Castriani opiniao@emtempo.com.br

Dom Sérgio Eduardo Castriani

Dom Sérgio Edu-ardo Castriani

Arcebispo Metropolitano de

Manaus

Adorar Jesus na Eucaristia é colocá-lo no centro da nossa vida. É bonito ver a multidão seguindo um pequeno pe-daço de pão. Nessa hora se adora o único neces-sário. Não se trata de en-tretenimento religioso, de devocionismo estéril, mas de reconhe-cimento da salvação”

Partir o pão

Olho da Ruaopiniao@emtempo.com.br

Resíduos sólidos que se acumulam em todas as cidades brasileiras são tratados como o aque-cimento global e a emissão de gases pelos países mais ricos do mundo: uma reunião depois da outra e mais outra. Na marcha dos prefeitos em Brasília, pediu-se que o governo federal prorrogasse o prazo da extinção dos lixões até que se marque mais uma reunião etc.

IONE MORENO

Eu estive pessoalmente com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, e nós estamos fazendo um

comparativo. Nós ainda não fi nalizamos os argumen-tos para poder fazer uma proposta, mas estamos atentos, porque isso é um assunto da maior gravi-dade. Estamos terminando os estudos para que a

gente possa ter uma comparação, mas vamos tentar reverter essa situação

Kátia Abreu, ministra da Agricultura, concorda com a reclamação de produtores rurais contra a inclusão da ati-vidade de irrigação na lista da bandeira vermelha, tarifa extra de energia aplicada desde janeiro, e trabalha para

reverter a decisão do governo.

Norte Editora Ltda. (Fundada em 6/9/87) – CNPJ: 14.228.589/0001-94 End.: Rua Dr. Dalmir Câmara, 623 – São Jorge – CEP: 69.033-070 - Manaus/AM

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MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 A5Com a palavra

Marco ANTÔNIO Silveira

Os problemas de TRÂNSITOTÊM REMÉDIO, sim!

Com a experiência de 34 anos de dedicação às áreas de transporte e trânsito no Brasil, o engenheiro civil Marco Antônio Silveira já teve a oportunidade de tra-balhar em diversas cidades brasileiras, como Rio Branco (AC), em Minas Gerais (Belo Horizonte, Juiz de Fora e Contagem), além de Manaus, onde ocupou o cargo

de superintendente do extinto Instituto Municipal de Trânsito (Imtrans), criado na gestão de Serafi m Corrêa (PSB), bem como integrou o quadro de instrutores do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) por vários anos, oportunidade em que ministrou cursos em todas as regiões do país. Em entrevista exclusiva ao EM TEMPO, Marco Antônio faz um retrato do trânsito no país e aponta algumas soluções viáveis para Manaus, mas admite que tais mudanças só poderão ocorrer se houver um esforço conjunto entre os poderes para, enfi m, ter início um processo sério e que tenha por foco a efetiva melhoria das condições de circulação e da mobilidade urbana na capital amazonense.

NÁIS CAMPOSEquipe EM TEMPO

PERFIL:MARCO ANTÔNIO SILVEIRA

Nos últimos anos, o engenheiro civil e especia-lista em trânsito brasileiro, Marco Antônio Silveira vem atuando como consultor e professor universitário, mi-nistrando disciplinas como “Logística e Tecnologia dos Transportes” e “Planeja-mento e Orçamento” para estudantes de Engenharia Civil.

EM TEMPO - Por suas andanças nesse país ministrando cursos pelo Denatran como o senhor avalia a educação no trânsito brasileiro?

MARCO ANTÔNIO SILVEIRA - Entendo que o tema vem despertando um interesse maior a cada dia, pois as pessoas começam a perceber que não basta soluções de engenharia e fi scalização para resolver os proble-mas de trânsito. É preciso muito mais que isso: conscientização, espírito de solidariedade e um correto exercício da cidadania. E neste sentido, tanto os profi ssionais que trabalham no trânsito como os gestores públicos estão gradativamente incorporando ações de Educação de Trânsito no cotidiano das cidades. Estamos longe do ideal, mas estamos evoluindo. E isso é positivo!

EM TEMPO - O senhor deve ter

tido conhecimento dos acidentes envolvendo carretas em Manaus. Que solução o senhor acredita ser adequada para tornar esse tipo de transporte mais seguro, tanto para os condutores dos veículos, como para os outros motoristas?

MAS - Primeiramente é preciso dizer que, obviamente, acidentes envolven-do caminhões/carretas não ocorrem somente em Manaus, mas em todo o Brasil, e refl etem problemas de diversas naturezas relacionados ao transporte de carga. Não posso falar com precisão dos últimos acidentes em Manaus, mas de maneira geral as causas são diversas, tais como: excesso de carga; cargas mal acondi-cionadas; veículos em péssimo estado de conservação; motoristas mal trei-nados; jornada de trabalho diário do motorista bem acima das 8 horas de trabalho das demais profi ssões; logís-tica precária das empresas transpor-tadoras; fi scalização inadequada; vias mal conservadas e sinalizadas; etc.

Raramente haverá uma única causa para este tipo de acidente. Geralmente há uma conjugação de fatores que levam a ocorrência do mesmo. Creio que estes índices de acidentes com veículos de carga somente será me-lhorado se todos os atores envolvidos, tanto da esfera governamental como da esfera privada, promoverem discus-sões e buscas de soluções conjuntas para os problemas.

Portanto é preciso união de esforços e propósitos. Os gestores e técnicos dos diversos órgãos que atuam em Manaus, direta ou indiretamente en-volvidos com a questão do transporte de carga, tais como, Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa); Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaus-trans); Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit); Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra); Departamento de Trânsito do Amazonas (Detran-AM); Polícia Ro-doviária Federal (PRF); Polícia Militar (PM); Agência Nacional de Transpor-

te Terrestre (ANTT); dos sindicatos de trabalhadores e patronais, dentre outros, devem se unir em busca de soluções práticas e traçar ações de curto, médio e longo prazos, para ata-car esta questão. Sei perfeitamente que não é fácil, mas é possível. Temos em Manaus vários profi ssionais com-petentes e comprometidos com esta causa. É preciso um esforço de gestão técnica e operacional, que poderia ser capitaneado pela Suframa, por exemplo, com apoio da Prefeitura de Manaus (por meio do Manaustrans) e do governo do Estado (por meio do Detran e Seinfra), para iniciar um processo sério e que tenha por foco a efetiva melhoria das condições de circulação deste tipo de veículo, so-bretudo na área urbana da cidade de Manaus.

EM TEMPO - Quando o senhor

esteve à frente da superinten-dência do extinto Imtrans houve um estudo encomendado à Uni-versidade de Brasília (UnB) que previa tornar as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery mãos únicas. O senhor acha que essas mudanças ainda surtiriam efeito em uma cidade com mais de 600 mil veículos em circulação?

MAS - Veja bem. Estes estudos citados já tem quase 10 anos que foram realizados. Muita coisa mu-dou de lá para cá, portanto não dá para dizer simplesmente, agora em junho de 2015, que aqueles estudos continuam ou não válidos. Nestes quase 10 anos, a população cresceu, a frota de veículos aumentou bastante, várias intervenções viárias já foram implementadas na cidade (como por exemplo, o complexo de trincheiras e viadutos no corredor da avenida Efi -gênio Sales; a trincheira da Torquato Tapajós com a Santos Dumont, no acesso ao Aeroporto Eduardo Gomes; etc.); a cidade cresceu, mudou e as necessidades também! A Manaus de 2015 é certamente maior e mais complexa que a Manaus de 2005.

Conceitualmente um sistema de bi-nário, como era a proposta preliminar pensada nos anos de 2005/2006, tem uma série de benefícios, mas para ser viabilizada exige também uma série de adequações nas vias transversais e até em outros corredores de tráfego. Entendo que a lógica hoje não pode ser mais, única e exclusivamente, a lógica do automóvel, do veículo privado. A maior prioridade para a mobilidade urbana deve ser o transporte público e o pedestre! Se a idéia do binário Djal-ma Batista/Constantino Nery, agora em 2015, trouxer melhorias efetivas para a circulação do transporte co-letivo e dos pedestres, então vale a pena voltar a pensar no assunto, naturalmente atualizando o projeto e soluções pontuais. Caso contrário deve-se descartar esta hipótese!

EM TEMPO - Está em debate na

Câmara Municipal de Manaus tornar obrigatório o uso de habilitação para ciclistas. Será que esse tipo de lei serve para educar? Ou é apenas mais uma lei para complicar a já tão combalida mobilidade urbana da capital?

MAS - Penso que, simplesmente “tor-nar obrigatório o uso de habilitação para ciclistas” não implica em nenhuma melhoria para a mobilidade da cidade. Entendo que este não deveria ser o tema central do debate para a questão dos ciclistas, pois é uma questão secundária. O mais importante é criar as condições efetivas para que o cidadão de Manaus possa se valer da bicicleta como meio de transporte no seu dia a dia. A prioridade deve ser criar ciclovias e/ou ciclofaixas; implantar bicicletários e/ou paraciclos; sinalizar as vias para os ciclistas e demais usuários e fazer campanhas educativas para que o ciclista possa efetivamente respeitar as normas de trânsito e ser respeitado pelos demais usuários. Isso tudo, a meu ver, é muito mais importante que a simples habilitação.

EM TEMPO - Há exemplos no país

de medidas que foram adotadas e houve gradativa mudança tanto na mobilidade quanto na fl uidez do trânsito a partir da educação?

MAS - Claro que sim, felizmente há muitos exemplos. O mais emblemático deles, a meu ver, é a questão da fai-xa de travessia de pedestres, assunto aqui no Brasil que começou há mais de 20 anos em Brasília (DF) e foi uma revolução total na capital federal, que convivia com índices alarmantes de atropelamentos. As campanhas e o engajamento de todos, inclusive da classe política, permitiu que o tema tomasse a dimensão merecida e muitas vidas certamente foram poupadas. em relação aos pedestres e ciclistas!

EM TEMPO - Os problemas de

trânsito em Manaus tem remédio?MAS - Claro que sim. Em qualquer

cidade do mundo os problemas de trân-sito têm solução! Mas, para resolvê-los é preciso estabelecer prioridades e em primeiro lugar defi nir claramente o que, de fato, a cidade precisa em termos de Mobilidade Urbana! É importante que se façam obras viárias, tais como construir viadutos e trincheiras (passagens de nível) e, em Manaus várias foram feitas, como o Complexo Viário da Ephigênio Sales. É importante que se abram novas vias, na busca para articular os grandes corredores de tráfego e transporte? Sim, e em Manaus várias vias foram abertas (como a avenida das Torres).

E é preciso entender que não é pos-sível resolver tudo apenas por meio do Manaustrans. Eu conheço pessoalmente e trabalhei com o Sr. Paulo Henrique – atual diretor-presidente do órgão, bem como tive a oportunidade de trabalhar com vários profi ssionais que lá estão e posso dizer, sem medo de errar, que todos têm capacidade técnica e compromisso com a cidade.

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A05 - POLÍTICA.indd 5 6/6/2015 12:26:06

A6 Política MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Facção lulista pressiona contra ajustes de Levy

A numerosa facção lulista trabalha para apresentar no 5o Congresso do PT, agora em junho, documento de re-púdio à política econômica de Dilma. Com anuência de Lula, os torpedos atingem em cheio o ministro Joaquim Levy (Fazenda) e é um aceno aos sindicalistas. Lula gos-ta cada vez mais da ideia de candidatar-se em 2018. A pelegada se reuniu com Lula, no fim de mês, e desceu a borduna em Levy.

Lula no muroNo encontro, na sede

da CUT, sindicalistas co-braram posição pública de Lula contra o projeto da terceirização e o fim do fator previdenciário.

Na pressãoAs centrais alertaram

Lula sobre possível greve geral para pressionar Dilma a vetar o projeto da ter-ceirização, caso o Senado o aprove.

MudançaAos mais próximos, Lula

defende Nelson Barbosa, do Planejamento, no lugar de Levy. Estaria mais afina-do com o plano econômico petista.

Amor e ódioAgora persona non grata,

Joaquim Levy chefiou o Te-souro Nacional no primeiro governo de Lula. Aquele do mensalão, do petrolão...

Governo já torrou R$ 14 milhões com cartões

Nem parece que o País vive uma grave crise na econo-mia: nos quatro primeiros meses do ano, o governo Dilma conseguiu gastar R$ 14,3 milhões com os cartões de pagamento, os “cartões corporativos”. Apesar do

exagero e dos sinais de farra, o Palácio do Planalto se re-cusa a informar como gastou todo esse dinheiro, alegando “garantia da segurança da sociedade e do Estado”. Ou seja, da própria Dilma.

Vai uma tapioca?Antes de o então presi-

dente Lula tornar “secretos” os gastos, ministros foram flagrados comprando até tapioca com cartões cor-porativos.

Nossa contaCartões corporativos do

governo também são usa-dos para pagar despesas com combustível e segu-ranças de familiares de presidentes.

Gastos modestosO vice Michel Temer dá

sinais exteriores de pobre-za, para os padrões Dilma: de janeiro a abril, gastou R$ 172,7 mil usando o cartão.

Aí, doutorEduardo Cunha só tolera

falta de deputados ao tra-balho por razões médicas ou por integrar missões ao exterior. E tem mandado descontar nos salários. Os atestados médicos já se multiplicaram.

Sinal de alertaO senador Aécio Neves

(PSDB-MG) leu com lupa a pesquisa do Vox Populi indicando que o governo de Geraldo Alckmin (SP) é ruim ou péssimo para 25% dos entrevistados. Não achou tão ruim assim...

Tremendo de medoCom votação do relató-

rio na terça, a MP do Fu-tebol está tirando o sono dos cartolas, pois o clube que continuar ignorando as obrigações pode ser re-baixado a divisão inferior,

como aconteceu na Espa-nha esse ano.

Farra em VitóriaDurante a XIX Conferência

Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais, na linda Vitória, entre quarta (10) e sexta (12), o contri-buinte pode constatar como se desperdiça dinheiro pu-blico. Vai ser uma farra.

BlindagemAliados de Robinson Faria

têm reclamado do deputado Fábio Faria (PSD-RN), filho do governador do Rio Gran-de do Norte. O rapaz não estaria deixando ninguém chegar ao pai sem antes passar por ele.

Falta do que fazerO deputado Reginaldo

Lopes (PT-MG) apresentou projeto que acaba com o dinheiro em espécie. Quer que tudo seja feito digital-mente. Diz que a medida poderá reduzir a sonegação de impostos.

Bloco na ruaO deputado Damião Feli-

ciano (PDT-PB) não esconde sua aptidão por uma fes-tinha. Na quinta, fez uma festança, com a presença de vários deputados, para celebrar a prévia do casa-mento da filha.

Abraço dos afogadosO Planalto trabalha para a

Lava Jato esmagar Eduardo Cunha, mas sem ajuda de deputados do PP. Até porque o primeiro vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA), também poderá estar entre os denunciados.

Pensando bem......Dilma bem que poderia

ir pedalando até o Tribunal de Contas da União, para tentar explicar as manobras fiscais do seu governo.

PODER SEM PUDOR

Cláudio HumbertoCOM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS

Jornalista

Dedo acusador

www.claudiohumberto.com.br

Defi nitivamente, não somos iguais e não caminharemos juntos”

ANDRÉ FIGUEIREDO (CE), líder do PDT na Câmara, sobre o ministro Joaquim Levy.

O Brasil ainda estava sob o regime militar, em 1982, quando o País reali-zou suas primeiras eleições livres. Em um debate na TV Globo, o candidato do PDT em São Paulo, Rogê Ferreira, sorteado, dispara a pergunta a Lula:

- Afinal, você é socialista, comunista ou trabalhista?

Lula arrancou risadas e deixou Ferreira envergonhado dele mesmo:

- Eu sou torneiro mecânico.

Luta por cargos divide herdeiros A disputa pelo comando do

diretório municipal do PSDB de São Paulo colocou em lados opostos dois repre-sentantes da família Covas - a mais tradicional entre os tucanos - e, a um ano e quatro meses das eleições municipais, divide o partido no processo de escolha do candidato que vai concorrer pela legenda à prefeitura em 2016.

A divergência gira em tor-no da composição dos prin-cipais cargos da executiva municipal, que formalmente vai conduzir a campanha tu-

cana no ano que vem. No domingo passado, o vere-ador de primeiro mandato Mário Covas Neto, o Zuzinha - fi lho do ex-governador -, foi eleito presidente do di-retório vencendo candidatos do grupo que tem entre as principais lideranças o de-putado federal Bruno Covas, seu sobrinho, e o suplente de senador José Aníbal.

Zuzinha, no entanto, não conseguiu indicar nomes para as demais cadeiras do comando municipal do par-tido por causa, segundo ele, de uma manobra do gru-

po derrotado. Na primeira reunião como presidente do diretório, na terça-feira, ele apresentou suas sugestões, mas disse ter sido surpreendi-do com o anúncio de uma lista fechada para a executiva, for-mada por representantes do grupo adversário. Esta lista foi votada e aprovada por 39 dos 71 membros.

Aliados de Zuzinha dizem que houve “traição” e mem-bros do partido foram amea-çados de demissão de cargos no governo paulista se não votassem com a chapa apre-sentada de surpresa.

MÁRIO COVAS

Entre os escândalos estão a Máfi a dos Sanguessugas, a CPI do Cachoeira, a Mária do Metrô e a operação Lava Jato

Brasil viveu grandes casos de corrupção na política

Vários manifestos de combate à corrupção foram realizados no país nos últimos anos

Se para alguns brasi-leiros o julgamento do mensalão, revela-do em junho de 2005

pelo então deputado Roberto Jeff erson (PTB-RJ), poderia por um fi m à corrupção no Brasil, uma análise dos últi-mos 10 anos mostra que os escândalos envolvendo atos ilegais cometidos por agentes públicos estiveram longe de acabar. Saiba mais sobre os 11 principais de casos corrup-ção da última década:

Mensalão tucanoEm 2005 veio à tona o es-

cândalo que fi cou conhecido como “mensalão tucano”. De acordo com o Ministério Públi-co, o mensalão tucano foi um esquema de desvio de verbas do governo de Minas Gerais para a campanha do então candidato à reeleição Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. De acordo com as investigações, o principal operador do esque-ma era o publicitário Marcos Valério, o mesmo do mensalão do PT. Azeredo sempre ne-gou as acusações, da mesma forma como os demais réus,

que respondem ao processo na 1ª instância.

Máfi a do SanguessugaUma operação da Polícia

Federal em 2006 desmontou um esquema de corrupção envolvendo ao menos 87 de-putados e três senadores de 10 partidos. De acordo com a PF, parlamentares apresenta-vam emendas ao Orçamento pedindo a compra de ambu-lâncias em troca do recebi-mento de propinas pagas pela empresa Planam, que vendia as ambulâncias a preços su-perfaturados. Uma CPI pediu a abertura de processo contra 69 deputados e três senado-res, mas ninguém foi punido. Na Justiça, o processo refe-rente ao caso tem mais 500 réus, mas nenhum dos aponta-dos como líderes do esquema chegou a ser punido.

Operação SatiagrahaA operação da Polícia Fe-

deral comandada pelo então delegado Protógenes Quei-roz prendeu, entre outros, o banqueiro Daniel Dantas, do Banco Opportunity, e o ex-

prefeito de São Paulo Celso Pitta (então no PTB). A ope-ração investigou crimes de corrupção, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro cometidos para abastecer o esquema do mensalão.

‘Atos secretos’ do SenadoOs atos secretos do Senado

eram medidas administrati-vas tomadas pela cúpula da Casa e que não eram divulga-dos. Em 2009, uma comissão detectou pelo menos 663 atos secretos. Parte deles foi usada para nomear pessoas ligadas ao então presidente do Sena-do, José Sarney (PMDB-AP), e a outros políticos.

Mensalão do DEMEm 2009, a operação Caixa

de Pandora, da Polícia Fede-ral, desmontou um esquema de corrupção envolvendo em-presas e políticos do Distrito Federal. De acordo com as investigações, empresas pa-gavam propinas a membros do governo do DF, inclusive ao então governador, José Rober-to Arruda (à época no DEM), e a deputados distritais.

XAXA

XA

‘Caso Erenice’Em setembro de 2010,

uma reportagem publicada pela revista “Veja” afi rmava que então ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, teria atuado em favor de empre-sas para viabilizar negócios junto aos Correios. Essas empresas teriam utilizado os serviços de uma con-sultoria comandada pelo fi lho da então ministra Israel Guerra.

TransportesUma série de reportagens

publicadas em 2011 indi-caram irregularidades como superfaturamento em obras sob responsabilidade do Ministério dos Transportes, então comandado pelo se-nador Alfredo Nascimento (PR-AM).

Segundo as reportagens, parte dos valores superfa-turados eram direcionados aos cofres do PR e de políti-cos da sigla. Menos de uma semana depois das reporta-gens começarem a ser publi-cadas, Alfredo Nascimento deixa o cargo. Segundo audi-

tores da CGU (Controladoria Geral da União), pelo menos R$ 760 milhões teriam sido desviados pelo esquema.

‘Caso Cachoeira’ Em fevereiro de 2012, a

operação Monte Carlo da Polícia Federal prendeu o

empresário Carlinhos Ca-choeira, apontado como operador de um esquema que incluía a exploração ilegal do jogo do bicho e a intermediação de contratos de empresas privadas com órgãos públicos. Entre as empresas benefi ciadas pelo esquema estaria a emprei-

teira Delta. As gravações feitas pela

PF revelaram também que Cachoeira mantinha estrei-tas ligações com políticos tanto governistas quanto de oposição, entre eles o ex-se-nador Demóstenes Torres, então no DEM.

Máfi a do ISSEm outubro de 2013, uma

operação do Ministério Pú-blico de São Paulo e da CGM (Controladoria-Geral do Município) prendeu qua-tro servidores municipais suspeitos de fazer parte de um esquema de desvio de recursos referentes ao ISS (Imposto sobre Serviços) na capital paulista.

Cartel do MetrôEm maio de 2013, a empre-

sa alemã Siemens revelou a suposta existência um cartel que fraudava licitações para a venda e manutenção de metrôs e trens metropolita-no de São Paulo durante as gestões dos governadores tucanos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.

Outros escândalos na história

LAVA JATO Um dos escândalos mais recentes de cor-rupção foi o caso da Lava Jato, que des-montou um esquema de superfaturamento, lavagem de dinheiro e pagamento de propi-nas

A06 - POLÍTICA.indd 6 6/6/2015 12:00:23

MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 A7Política

O diretor-presidente do Instituto de Engenha-ria e Fiscalização de Trânsito (Manaus-

trans), Paulo Henrique Martins, anunciou, em entrevista ao EM TEMPO, que no mês de julho as avenidas Umberto Calderaro Filho (antiga Paraíba) e Mário Ypiranga Monteiro (antiga Re-cife), na Zona Centro-Sul de Manaus, passarão a fazer parte das Vias de Máxima Restrição de Circulação (VMRC), a exem-plo do que já ocorre em outros dois corredores da mesma zona da cidade.

Para o líder do governo na Câmara Municipal de Manaus (CMM) e vice-presidente da Co-missão de Transporte, Viação e Obras Públicas (Comtvop), vereador Elias Emanuel (sem partido), as leis que envolvem a restrição de circulação de veículos, bem como outras normas para o trânsito, são de competência do Executivo municipal, como determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). “Não é característica das competências da Câmara legislar sobre o assunto, este é um tema de responsabilidade do prefeito Arthur Neto, o qual ele tem levado muito a sério”, afirmou Elias.

MobilidadeO parlamentar falou também

sobre o papel que o Legislativo vai poder desempenhar, con-tribuindo para o trabalho do Executivo, por meio da elabo-ração do Plano de Mobilidade Urbana que está em trâmite. “A respeito da segurança no trânsito, o grande mote que a comissão de transportes da câmara vai se apossar é a dis-cussão do Plano de Mobilidade Urbana, pois em uma sequência de nove audiências, que estão ocorrendo pela cidade, a popu-lação está sendo chamada a participar e dar a sua opinião, logo o plano vai chegar à Câ-mara e, da mesma forma que o Executivo, a CMM vai oferecer

aos cidadãos a oportunidade de contribuir com sua visão e sugestões ao projeto por meio de audiências públicas, antes de votar definitivamente o tema”, destacou.

As leis, decretos e portarias que normatizam a circulação de veículos de grande porte, como, por exemplo, caminhões e carretas, em determinadas áreas da cidade, têm sido im-plementadas há pouco mais de dois anos e devem aumentar de número já no próximo mês, conforme a informação do ti-tular do Manaustrans.

“Estamos na fase final da preparação para a ampliação da restrição de circulação de veículos pesados em dois cor-redores viários que são eixos muito importantes no tráfego da nossa cidade. No mês de julho, o Manaustrans vai pu-blicar as portarias que incluem entre as VMRCs as avenidas Mário Ypiranga e Umberto Cal-deraro, seguindo parâmetros semelhantes aos adotados nas avenidas Constantino Nery e Djalma Batista”, anunciou Paulo Henrique.

Regras de circulaçãoO diretor-presidente da au-

tarquia declarou, ainda, que em seguida devem ser contempla-das avenidas como Ephigênio Sales e boulevard Álvaro Maia, porém com regras diferencia-das, contemplando a realidade da importância e estratégia de uso de cada corredor. “Ainda não temos uma data, mas as regras para a circulação desses veículos serão ampliadas para o corredor da Ephigênio Sales e Álvaro Maia, porém com algu-mas diferenças; por exemplo, na Ephigênio, a restrição deve con-templar somente os horários de pico (de manhã e ao final da tarde), não interferindo na cir-culação no horário entre-pico, por tratar-se de um corredor que liga o aeroporto internacio-nal ao Distrito Industrial, o que a torna uma via importantíssima e estratégica para a economia da nossa cidade”, ressaltou o titular do trânsito municipal.

Lei vai restringir circulação de veículos pesados em julhoAvenidas Umberto Calderaro e Mário Ypiranga passarão a integrar lista de restrição de circulação de veículos pesados em julho

HELTON DE LIMAEquipe EM TEMPO

As primeiras medidas adotadas pela Prefeitura de Manaus, no sentido de estabelecer critérios rela-cionados ao peso e à di-mensão de veículos para a sua circulação em deter-minados locais e horários, denominadas Zona Máxima de Restrição de Circulação (ZMRC), foram instituídas no início da gestão do atual prefeito Arthur Neto (PSDB), por meio de decreto e regulamentação.

Conforme os documentos

publicados, foram criadas duas zonas de restrição no centro. Na ZMRC 1 ficou proibida a circulação de ve-ículos com peso bruto total (PBT) acima de oito tonela-das nas avenidas Leonardo Malcher, Floriano Peixoto, Sete de Setembro e Joaquim Nabuco, além das ruas Luiz Anthony, Governador Vitó-rio, Tamandaré e Marquês de Santa Cruz, de segunda-feira a sexta-feira, exceto feriados, das 6h às 20h e aos sábados das 6h às 17h.

Medidas adotadas por Arthur

Elias Emanuel afirma que o Executivo legisla sobre o trânsito

Conforme Pedro Car-valho, titular da Supe-rintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), quando se discu-te a circulação de qualquer tipo de veículo, inclusive de “cargas pesadas”, é neces-sário levar em conta que daqui a 25 anos existirão mais 600 mil habitantes, ou seja, outra cidade dentro de Manaus.

“Precisamos trabalhar de forma integrada, todas as secretarias, sem obras iso-ladas, caso contrário, daqui a alguns anos a cidade vai travar, por isso que a lei 12.587 de 2012 obriga as cidades a fazerem o plano”,

alertou o superintendente.Segundo Pedro, as ci-

dades que tem um plano de mobilidade, como Curi-tiba, por exemplo, tem um trânsito e um transporte melhor, pois há sequência dos projetos. “Eu, como sou um técnico, fico angustia-do, pois a cada prefeito e a cada governador que entra, é um novo projeto, e sempre o dele que é melhor e o do outro já não serve mais, temos que entender que o projeto é da cidade, o plano de mobilidade que está sendo discutido está fazendo projetos da cidade de Manaus, não de partidos ou de políticos”.

Trânsito para os próximos 25 anos

As novas restrições impostas pela Prefeitura de Manaus vão diminuir a circulação de veículos pesados nos horários de pico

Carvalho pensa no transporte para o futuro de Manaus

Enquanto a ZMRC 2 res-tringiu a circulação dos ve-ículos com PBT acima de 16 toneladas nas avenidas Joaquim Nabuco (entre as ruas dos Andrada e Quinti-no Boicaiúva), Floriano Pei-xoto e Lourenço da Silva Braga (Manaus Moderna), e nas ruas Marquês de Santa Cruz, Quintino Bocaiúva e rua dos Andradas nos mes-mos dias e horários que a primeira zona.

Em abril de 2014, o Ma-naustrans publicou a por-taria número 31, no DOM, documento instituiu as Vias de Máxima de Restrição de Circulação (VMRC), onde ve-ículos acima de oito tonela-das não podem circular de segunda-feira a sexta-feira entre às 6h e 9h, entre as 17h e 20h, e veículos aci-ma de 16 toneladas ficam proibidos das 9h às 17h. O sistema foi implantado na avenida Constantino Nery. A portaria também criou as Vias de Média Restrição de Circulação (VMRC), porém ainda não foi implantado em Manaus.

Djalma BatistaQuatro meses depois da

Constantino Nery, foi a vez da avenida Djalma Batista ter o fluxo de veículos pesados restringido pelas normas da VMRC, com a publicação da portaria 14064/20 no DOM em agosto de 2014.

Paulo Henrique destacou que as diretrizes para esta-belecer uma política de cir-culação de veículos pesados são compostas por critérios técnicos e muito estudo. Ele

informou ainda que é neces-sário levar em conta algo chamado “efeito de com-posição”, que se refere à circulação de veículos leves e pesados competindo no mesmo espaço, e é um dos fatores que torna o trânsito muito carregado, diminuin-do a caixa disponível para os veículos, fora a questão da segurança. “Quando toma-mos a decisão de restringir a circulação de veículos que certamente são responsá-veis pelo preenchimento de grande parcela do espaço

na via, consequentemente esse espaço passa a ser ocupado pelos veículos le-ves e ônibus, diminuindo o tempo de deslocamento das pessoas”, observou.

Ele destacou ainda a im-portância de uma fiscaliza-ção mais enfática durante as mudanças nas regras, para que ocorra o ajustamento das pessoas à nova norma. “A fiscalização do cumpri-mento efetivo das normas que regulamentam critérios para a circulação de veículos, como as zonas de restrição, é uma constante”.

Máxima restrição de circulação

Paulo Henrique garante mais segurança para o trânsito

REGRASEm abril de 2014, o Manaustrans pu-blicou na portaria número 31 no Diário Oficial do Município o documento insti-tuiu as Vias de Má-xima de Restrição de Circulação (VMRC)

THIAGO CORREA/CMM

IONE MORENO

THIAGO CORREA/CMM

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Acidente na Paraíba afetou por 12 horas o trânsito da capital

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A8 Política MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

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A essência do RIO NEGRO para o mundo

COMUNITÁRIOTURISMO

Preparados por quatro anos para o turismo de base comunitária, empreendedores do rio Negro partem para a divulgação de seus roteiros para o mercado nacional e internacional

Após quatro anos de prepa-ração, chegou a hora de lançar no mercado nacio-nal e internacional o Rotei-

ro de Turismo Comunitário no Rio Negro (Tucorin), composto por seis comunidades da região. O projeto, que envolve organizações gover-namentais e não governamentais (ONGs), tem por objetivo incentivar o Turismo de Base Comunitária, com a Floresta Amazônica e a vi-vência das populações tradicionais como produto para gerar renda a partir de atividades sustentáveis.

Praia, rituais indígenas, farinha-da, trilhas na fl oresta, gastrono-mia regional, projetos sustentá-veis, doces regionais, artesanato e a convivência com os comunitá-rios são algumas das ações dispo-níveis aos turistas no pacote.

A 30 minutos de lancha da orla de Manaus, o roteiro do projeto começa na comunidade São João do Tupé e segue pela Colônia Cen-tral, Julião, Bela Vista do Jaraqui, São Sebastião do Cuieiras e Nova Esperança, todas localizadas na Reserva de Desenvolvimento Sus-tentável Puranga Conquista, à margem esquerda do rio Negro.

Segundo a coordenadora do pro-jeto de turismo e artesanato do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), Nailza Porto, nesse tempo, foram identifi cadas comunidades com iniciativas turísticas que pas-saram por de sensibilização do que é o turismo comunitário. “As pesso-as receberam capacitação, fi zeram intercâmbio na Amazônia para se

adequarem à modalidade. Agora, o ciclo de consolidação das iniciativas está sendo fechado”, afi rma.

Nailza revela que agora começa um novo ciclo do projeto, quando profi ssionalmente inicia a divulga-ção de acesso ao mercado nacional e internacional. Mas, para o estran-geiro o desafi o é maior, conforme ela, tendo em vista que se faz ne-cessário colocar o Roteiro Tucorin de forma horizontal no mercado e não de maneira vertical, no sentido de patrão e empregado.

“Estamos procurando agências que têm interesse em trabalhar com essa modalidade de turismo. Porém, é preciso que promulguem com a ideia de solidariedade do comércio justo e que não vejam os comuni-tários como meros prestadores de serviço. Até porque fi zemos todo um trabalho de apoderamento dessas comunidades”, pontua.

ParceriasA iniciativa conta ainda com

apoio de parcerias nacionais e internacionais, como a USAid, Nymuendaju, Ministérios do Tu-rismo, Meio Ambiente, além das Secretarias de Meio Ambiente do Estado do Amazonas (Sema) e do município de Manaus (Semmas).

De acordo com o titular da Sema, Antônio Stroski, a meta é fazer com que os comunitários da região saibam como trabalhar o turismo sustentável, tenham noções de empreendedorismo e acesso a po-líticas estaduais. Conhecimento que os farão alcançar o sucesso em seus negócios.

Stroski destaca que a Sema tem dois assentos no Fórum do Turismo de Base Comunitária - que se reúne todo mês e é formado por ONGs e instituições que trabalham com o setor. “Além de editar as regras de utilização desses locais para o turismo, nós articulamos junto às ONGs aporte fi nanceiro para me-lhorar a qualidade do serviço nes-ses roteiros propostos”, explica.

SILANE SOUZAEquipe EM TEMPO

A vivência das populações tradicionais da região é o principal produto do roteiro para gerar renda

Para viver o Tucorin, o visitan-te precisa dispor de pelo menos três dias livres. Mas, em caso de passagem rápida por Manaus, é possível fazê-lo em um dia, por conta da proximidade com a área urbana. Porém, a essência da vida dos comunitários na fl oresta não será alcançada.

Segundo Nailza Porto, quando se fala em Turismo de Base Comunitária, entende-se que o turista está disposto a vivenciar a troca de experiência e muitas vezes busca um processo de transformação, o que levaria um pouco mais de tempo. “O ideal seria fazer a visita em pelo me-nos três dias para conhecer bem todas as iniciativas”, comenta.

O acesso é por meio do trans-porte fl uvial, com saída da Marina do Davi ou do Pier do Tropical Hotel, ambos na Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus. Quanto ao Roteiro Tucorin, são pelo menos

11 opções de pacotes, que com-preendem as rotas norte e sul.

O preço do Roteiro depende de cada destino, das atividades e da quantidade de pessoas no grupo. As parcerias com as agências de turismo ainda estão sendo fechadas. “Até o momento, o tra-jeto de um dia sai a partir de R$ 150 mais 10% por pessoa, que é da Associação Comunitária. Uma forma de benefi ciar quem não trabalha com o turismo e distribuir a renda”, explica.

ComplementoLançado no ano passado, o

Roteiro RDS Rio Negro alcan-çou somente em 2014 apro-ximadamente o volume de 2,2 mil pessoas visitando a região. Localizada à margem direita do rio Negro, a experiência passa por seis comunidades dos municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão.

Embora conte com apoio de en-tidades como a Fundação Amazo-nas Sustentável (FAS) que buscam tornar os moradores da região protagonistas dos seus negócios, o turismo ainda é tido como uma complementação às atividades das comunidades que sobrevivem da pesca e agricultura, segundo explicou a assistente de turismo da instituição, Josiani Silva.

Entre os atrativos da margem direita estão iniciativas sustentá-veis, pesca cabocla, gastronomia regional, experiência da borracha, interação com botos e pirarucus, artesanato, entre outros. Josiani conta que a FAS trabalha com projetos que ajudam alavancar as cadeias produtivas como o turismo, agricultura, pesca ou ar-tesanato. E que desde 2013 as comunidades inseridas no Roteiro RDS Rio Negro tem tido retorno favorável. Agora, o objetivo prin-cipal é divulgar esse itinerário.

Se entregar para viver a fl orestaFO

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Capacitação de comunitários e a implantação de pequenos empreendimentos são estimulados

Integrar as comunidades ao receptivo de

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COMUNITÁRIOTURISMO

Promover a integração das comunidades ri-beirinhas, rurais e in-dígenas localizadas na

margem esquerda do baixo rio Negro aos roteiros de visita-ção da cidade de Manaus é uma das principais propostas do Roteiro Tucorin. Ainda que embrionário, o turismo é mais uma das alternativas de fonte de renda dos povos dessa re-gião, que vivem da agricultura, extrativismo, caça e pesca de subsistência e artesanato.

Desde 2008, o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) estimula a capacitação de comunitários e a implanta-ção de pequenos empreen-dimentos, os quais deram formato à estrutura logística, habitacional e de serviços do

Roteiro. A iniciativa tem dado resultados bastante positivos entre os morado-res das comunidades que integram o projeto, dentre

eles, melhor qualidade de vida e o fomento da atividade econômica sustentável.

A região conta com diver-sos atrativos naturais, como praias, trilhas ecológicas, la-gos, igapós, igarapés e cacho-eiras, além de fauna e fl ora abundantes. Os visitantes têm a oportunidade de participar e vivenciar o modo de vida dos comunitários (caboclos, agricultores familiares, ribei-rinhos) e dos índios das etnias dessana, tukano, tuyuka, baré e kambeba que ainda mantêm as tradições.

Na comunidade São Sebas-tião do Cuieiras, primeira pa-rada do roteiro, o turista pode saborear um delicioso café re-gional feito pelas mulheres do Clube de Mãe Maria de Naza-ré. No local, aproximadamente seis empreendedoras, que antes trabalhavam com artesanato, passaram a investir na produ-ção de doces, geléias, biscoitos e balas a base de frutas típicas da região. Os produtos custam

entre R$ 7 e R$ 10. O café da manhã sai a partir de R$ 15.

Segundo a integrante do Clube, Maria Inês Vieira dos Santos, 44, os ingredientes são produzidos na própria região. “Antes ninguém aproveitava as frutas, elas chegavam a estra-gar porque não sabíamos o que fazer, mas agora as pessoas passaram a plantar porque tem para quem vender. O nosso trabalho valorizou a produção local”, frisa. O que falta agora é conseguir o selo da Agência Nacional de Vigilância Sani-tária (Anvisa), mas para isso é preciso um investimento de mais de R$ 100 mil.

Além de comercializar o pro-duto na comunidade e na vizi-nhança, também são vendidos em Manaus e as empreendedo-ras já participaram de feiras no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasí-lia e Santarém. Em cada evento elas movimentam em torno de R$ 2 mil a R$ 3 mil. “Aqui as vendas são mais fracas, mas quando vamos participar de feiras conseguimos fazer boas vendas. É mais uma renda para nós e a comunidade em geral”, relata dona Francisca Vieira dos Santos, 67.

Os indígenas da região já aprenderam a empreender com o que há de melhor dos seus costumes

SILANE SOUZAEquipe EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 B3

Manaus Um dos principais pro-

dutos do roteiro comuni-tário é o contato direto com os povos da região, principalmente os indíge-nas. Na comunidade São João do Tupé, toda a renda da etnia dessana vem dos rituais, da trilha e do arte-sanato que o turista com-pra. O cacique Raimundo Kissib, 68, conta que por a comunidade estar numa Unidade de Conservação (UC), não há muito com que se trabalhar.

Ele relata que nos úl-timos dois meses o mo-vimento foi devagar. Ao invés de receberem entre cinco a seis grupos de tu-ristas por dia, recebiam somente dois ou três. A previsão é que melhore a partir deste mês. “O mo-vimento é bom na sexta, sábado e domingo. Dia de semana já é mais fraco”,

afirma. Para assistir ao ritual indígena é preciso desembolsar R$ 10, sen-do um grupo mínimo de dez pessoas.

Kissib é conhecido na-cionalmente e até interna-cionalmente por conta do trabalho que desenvolve. Ele já viajou para São Pau-lo, Rio de Janeiro, Brasília e diversos países da Eu-ropa. O cacique também é curandeiro e trabalha com plantas medicinais. Já a trilha é feita pelo seu filho. Em média, é cobra-do R$ 50, a cada dez pessoas. No passeio, o turis-ta conhece al-gumas plantas medicinais e árvores que facilitam a sobrevivên-cia caso a pessoa se

Renda que vem dos rituaisO fomento do artesanato

local é trabalhado no roteiro em comunidades como a de Nova Esperança, forma-da por famílias da etnia baré. Ele sobrevive com a venda das peças feitas de sementes, madeiras e pe-nas. Recentemente, os co-munitários inauguraram um

restaurante de comida regional e em breve investirão no redá-rio (de rede) para hospedar visitantes que queiram passar mais de um dia.

Segundo a caci-que Rosimeire

Garrido Melo, 36, o Tucorin trouxe oportunidade às fa-mílias que antes não tinham renda. “Saía muito caro vender artesanato em Ma-naus. Agora não precisamos sair da comuniade. Nosso objetivo é melhorar nossa estrutura para receber mais visitantes”, comenta.

Os barés colhem o fruto do trabalho. Uma peça que retrata uma arraia, pro-duzida por um artesão da comunidade, ficou entre as 20 melhores em concurso do gênero. O exemplar está exporto no museu A Casa, em São Paulo. Um orgulho à matriarca dona Uguli-

na Anhes, 64, que tem dez filhos, 46 netos e nove bisnetos.

Na comunidade Três Uni-dos, que ainda não faz parte do roteiro, mas é atendida pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), o arte-sanato também predomina entre as famílias da etnia kambeba. Além disso, os co-munitários implantaram um restaurante para atender os trabalhadores de uma obra nas proximidades e as mais de 200 pessoas que visitam o local toda semana.

CruzeiroSegundo a presidente da

Associação das Mulheres In-dígenas Kambeba (Asmik), Neurilene Cruz da Silva, 31, a parceria com um empre-sário que trabalha com o turismo de cruzeiro pelos

rios Negro e Amazonas tem rendido bons frutos. Cada família faz entre R$ 200 a R$ 300 por semana. No res-taurante faturam em média R$ 1,5 mil por quinzena.

O tuchaua Waldemir da Silva, 56, relata que quan-do chegaram à região, em 1990, começaram com o artesanato. Foi a única al-ternativa que acharam para preservar a natureza, pois a agricultura iria desmatar a floresta. “Nós sabemos que preservar é bom. No come-ço os barcos com turistas passavam e não paravam. Só depois com a parceria de empresários do setor e apoio da FAS a iniciativa se fortaleceu e melhorou a vida dos comunitários”, afirma.

A vida com sementes, madeiras e penas

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B4 Economia MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Roteiro com hospedagem e alimentação tem preço diferenciado para grupos de visitantes

Vivência típicaA praia do Tupé é famo-

sa na região e atrai diversos turistas até mesmo neste período

de cheia. A moradora Glória Araújo viu nessa demanda a oportunidade de complemen-tar a renda. Além de investir num restaurante que oferece comida regional, ela também abriu uma pousada para hos-pedar quem deseja passar mais de um dia no local.

A diária para o casal, incluin-do café da manhã, custa em torno de R$ 60, mas o valor

deve ser reajustado nos próxi-mos meses, ficando entre R$ 75 e R$ 80. Porém, ela ressalta que em caso de grupos de pessoas é possível fazer um preço diferenciado.

Glória destaca que se sentiu obrigada a também trabalhar com a alimentação, uma vez que, não havia na comunida-de restaurante que funcio-nasse diariamente. Ela conta que já construiu a casa com uma área preparada para atender a demanda.

O preço do almoço depende do cardápio que é servido. Mas em média, uma banda de tambaqui pequeno, com

acompanhamentos para duas pessoas sai entre R$ 50 e R$ 60, bem como a caldeirada do mesmo peixe. Já em caso de outro tipo de peixe, o valor varia de R$ 30 a R$ 40. Também tem jaraqui frito com baião, de R$ 10 a R$ 12 por pessoa. No caso de grupos, o preço vai de R$ 24 a R$ 30 por pessoa.

O café da manhã regional sai entre R$ 10 e R$ 15. Gló-ria conta que a alimentação acaba saindo cara porque a maioria dos produtos é comprado em Manaus. “Tem toda uma logística para se ter os alimentos. Nossa terra é pobre, não se produz quase

nada aqui e temos que trazer de Manaus”, revela.

A empreendedora acredita que o Roteiro Tucorin é im-portante para a subsistência dos comunitários, porque gera renda e faz com que as famí-lias ribeirinhas tenham melhor condição de vida, desta forma, não precisam se deslocar para a cidade em busca de melho-rias, coisa que muita das vezes não consegue. “Se você quer conhecer as raízes da nossa cultura venha às comunida-des, é onde ainda se tem um pouco da nossa cultura e onde se serve a principal comida típica”, acentua.

COMUNITÁRIOTURISMO

Para quem gosta de ca-minhar pela floresta, as tri-lhas são uma opção a parte. Na comunidade Bela Vista do Jaraqui o comunitário Manoel Gomes Ferreira, 66, cobra em torno de R$ 30 reais por pessoa. Durante a caminhada ele ensina como sobreviver na flores-ta e fala das plantas medi-cinais. O visitante também conhece o acampamento de selva, onde ele hospe-da estudantes que vem de toda parte do mundo.

Ele conta que recebe mui-tos alunos, principalmente da Europa e dos Estados Unidos que vem fazer inter-câmbio na região. Segundo ele, só na terceira semana de maio tinha estudantes de mais de 16 países eu-ropeus no local. “Trabalho há 15 anos com a Belo Brasil Tours, empresa de destaque internacional no segmento de turismo, que ajuda a trazer esses estu-dantes para cá”, relata.

Manoel também recebe estudantes de São Paulo. A demanda de Sampa segue em crescimento, ele conta que recebia dois grupos por ano, agora recebe em média sete no mesmo pe-ríodo. Já os amazonenses não se interessam pela modalidade de turismo. “Vem mais pessoa de fora do país mesmo. Só entre a última semana de abril e última de maio recebi 300 alunos. Dia 21 vem um grupo de São Paulo com 22 estudantes”, disse.

Os caminhos da floresta

SILANE SOUZAEquipe EM TEMPO

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B5EconomiaMANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Mudança de horário pode ser opção para carretasProposta, conforme vice-presidente da Fieam, Nelson Azevedo, requer análise, apesar de haver uma portaria sobre o tema

A A mudança de horário no tráfego de carretas no trânsito de Manaus pode ser uma alterna-

tiva para evitar a circulação de veículos pesados em boa parte das vias da cidade e, por ex-tensão, novos acidentes, como o ocorrido no último dia 21 maio, ocasião em que um con-têiner desprendeu da carreta no momento em que o motorista manobrava em uma das alças do complexo viário Antônio Si-mões, para acessar a avenida Umberto Calderaro Filho, na Zona Centro-Sul.

Entretanto, tal proposta, obser-va o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ama-zonas (Fieam), Nelson Azevedo, é uma das muitas alternativas que precisam ser analisadas quan-do se aborda o transporte de contêineres e cargas pesadas pela capital. Os custos, como o pagamento de hora extra aos motoristas, por exemplo, é uma das questões que precisam ser bem apreciadas antes de adotar tal medida.

“Infelizmente, não há como estabelecer uma rota só para carretas em Manaus, pois a ci-dade não dispõe de alternativas,

de opções que possam ser utili-zadas para tal finalidade. Pode ser que com o prolongamento da avenida das Torres com a avenida das Flores, integrando a rodovia AM-010, haja uma opção para o transporte de con-têiner”, opina Azevedo.

Conforme o vice-presidente da Fieam, os eventuais acidentes envolvendo carretas não afetam

diretamente as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM). Entre-tanto, é necessária a adoção de medidas, pelo poder público, no sentido de disciplinar o trânsito e evitar novas ocorrências.

Em uma das reuniões do Con-selho Municipal de Desenvolvi-mento e Meio Ambiente (Con-dema), de acordo com Nelson Azevedo, algumas opções já foram apresentadas pela Fieam,

relacionadas ao tema. Contudo, as mesmas requerem planeja-mento e estudo de viabilidade para serem postas em prática.

PortariaApesar da proposta de esta-

belecer horários para a ciculação de transporte pesado, em agosto do ano passado a Prefeitura de Manaus passou a coibir a circu-lação de veículos deste tipo pela avenida Djalma Batista, conforme a portaria 14064/2014. De acordo com a regra, veículos acima de 8 toneladas estão proibidos de circular na avenida Djalma Batista no horário de 6h às 9h e de 17h às 20h (horário de pico). No intervalo, de 9h às 17h, está permitida a circulação de veículos com peso a partir de 8 até 16 toneladas. Os veículos acima de 16 toneladas só podem circular à noite e de madrugada, das 20h às 6h.

A regra de circulação na ave-nida Djalma Batista compreende o trecho entre a avenida Álvaro Botelho Maia e o viaduto Ayrton Senna. Ainda pela portaria, estão proibidos de circular de segunda à sexta-feira, no horário de 6h às 9h e das 17h às 20h, os veículos acima de 8 toneladas. Nos mesmos dias da semana, no horário de 9h às 17h, estão proibidos de circular os veículos acima de 16 toneladas.

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Falta de área que possa se transformar numa rota de veículos pesados compromete mudanças

AJUSTESEm 2013, a prefeitura criou a Zona Máxima de Restrição de Circu-lação em trechos de 11 ruas do centro da cidade, como forma de disciplinar o trânsi-to no que se refere a veículos pesados

SÍNTIA MACIELEquipe EM TEMPO

Há menos de 1 ano, contêineres foram proíbidos de circular pela avenida Djalma Batista

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B6 País MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Lei das Estatais promete acirrar debate no CongressoProposta de lei quer aumentar a transparência das empresas da administração pública, de forma a preencher vazios legais

Brasília (Agência Se-nado) - Apresentado no início da semana passada pelos presi-

dentes do Senado, Renan Ca-lheiros (PMDB-AL), e da Câ-mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o anteproje-to da Lei de Responsabilidade das Estatais tem por objeti-vo aumentar a transparência dessas empresas. Para isso, a proposta trata da regula-mentação de dispositivos da Constituição que até hoje não foram regulamentados.

O artigo 173 da Constituição dá orientações gerais para a organização das empresas e deixa clara a necessidade de mecanismos de fiscalização pú-blica e governança interna. No entanto, o dispositivo transfere para uma lei posterior à norma-tização de todos esses pontos. Na ausência dessa norma até hoje, cada estatal tem seus próprios regulamentos.

A intenção do anteprojeto de Renan e Cunha é dar a partida para a criação de uma lei que preencha esse vácuo legal, unificando as regras de organização. “Essa lei fortale-cerá o Brasil e acabará com o mundo paralelo das estatais, que não têm controle público, não têm acompanhamento do

Congresso e não dá respostas à sociedade”, ressaltou Renan no lançamento da proposta.

O texto será encaminhado para uma comissão mista, for-mada por quatro senadores e quatro deputados, da qual sairá um projeto pronto para tramitação nas duas casas do Congresso. O colegiado terá 30 dias para concluir os trabalhos e a proposição deverá ser votada antes do recesso parlamentar de julho. O presidente da co-missão será o senador Romero Jucá (PMDB-RR); o relator, o deputado Arthur Maia (SD-BA). Caso as medidas sejam apro-vadas, todas as estatais terão um prazo de seis meses para se adaptar às novas regras.

InspiraçãoO consultor do Senado Marcos

Köhler acredita que o texto deve sofrer alterações na comissão mista. Ele explica que a proposta se fundamenta em princípios básicos, como permitir maior controle social, melhorar os sis-temas de governança das em-presas e proporcionar critérios mais objetivos de gestão.

Ele cita como exemplo a exis-tência de conselheiros indepen-dentes e a criação de comitês de avaliação de riscos, de auditoria e até de remuneração. As revelações sobre corrupção na Petrobras colocaram em questão o modo de gestão das estatais

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Fica estabelecida a obri-gação de que as estatais tenham comitês de audi-toria, órgãos subordinados diretamente à presidência da empresa. Suas funções incluem supervisionar e orientar as auditorias in-dependentes que atuem nas empresas, revisar as demonstrações contábeis e recomendar à diretoria a correção ou o aprimora-mento de práticas, políti-cas e procedimentos, quan-do houver necessidade.

Os comitês de auditoria deverão ter entre cinco e sete membros e pelo me-nos um dos quais deve fazer parte também do conselho de administração da estatal. Este, aliás, é o único integrante do órgão auditor que pode ter outra função dentro da empre-sa. Todos os outros devem trabalhar única e exclusi-vamente no comitê, e não ter nenhuma outra função no quadro da empresa.

Além desse comitê, as estatais deverão ter direto-

rias específicas para contro-le de riscos e conformidade de práticas negociais. Essa obrigatoriedade vale apenas para as estatais do tipo so-ciedade de economia mista (cujo capital mistura dinheiro público e investimentos pri-vados), como a Petrobras, e não para as do tipo empresa pública (cujo capital é for-mado apenas por recursos públicos), como a Caixa Eco-nômica Federal.

LicitaçõesO anteprojeto da Lei de

Responsabilidade das Esta-tais trata também de nor-mas para licitações, atual-mente regidas pela Lei das Licitações. Cada empresa poderá criar seu próprio regulamento interno para contratar obras, serviços, compras e alienações.

As condições para que os regulamentos próprios sejam válidos são a con-formidade com a Lei das Licitações, a aprovação prévia pela Controlado-ria-Geral da União (CGU),

previsão de revisão dentro de 5 anos e a existência de disposições relativas à prevenção de fraudes.

A fiscalização pelo Con-gresso também está previs-ta no tocante às licitações. As empresas estatais que decidirem elaborar regula-mentos próprios deverão enviar relatórios anuais ao Parlamento detalhando a execução das normas.

Sociedade mistaChamadas genericamen-

te de estatais, as sociedades de economia mista e empre-sas públicas são entidades criadas pelo governo como forma de descentralizar a administração pública.

Elas têm em comum o fato de terem personalidade jurídica de direito privado. Correios, Caixa Econômica, Embrapa e BNDES são algu-mas das maiores empresas públicas brasileiras. Entre as sociedades de economia mista, destacam-se a Pe-trobras, o Banco do Brasil e a Eletrobras.

Auditorias nas empresas públicas

O líder do governo no Senado, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), disse acreditar que o antepro-jeto é uma ideia meritó-ria e que pode contribuir para melhorar a gestão das empresas estatais. “O projeto tem muitos pontos importantes principalmente no que se refere à qualificação dos dirigentes, que leva a uma escolha mais se-letiva”, disse.

No entanto, ele mos-trou preocupação quan-to à imposição da saba-tina para os indicados à presidência das esta-tais. “Precisamos avaliar bem, sob o ponto de vista jurídico, se não há um choque de atribuições. Sendo a União o acionis-ta majoritário é natural que indique os dirigentes dessas empresas”.

‘Anteprojeto é uma ideia meritória’

Congresso vai criar uma comissão mista para analisar anteprojeto da Lei das Estatais

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B7MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 País

UNINORTE

Proteção do meio ambiente em pauta no ParlamentoComissão de Integração Nacional e da Amazônia da Câmara dos Deputados vai debater fontes de financiamento para o setor

Brasília (Agência Câ-mara) - A Comissão de Integração Nacio-nal, Desenvolvimento

Regional e da Amazônia da Câmara dos Deputados promo-verá audiência pública, na pró-xima terça-feira, para debater a gestão e as fontes de recursos para atividades de proteção do meio ambiente.

Foram convidados o secretá-rio-executivo do Meio Ambien-te, Francisco Gaetani; o con-sultor legislativo da Câmara, Paulo César Ribeiro Lima; e o secretário de Meio Ambiente do Acre, Carlos Edegard de Deus. Os parlamentares que-rem discutir soluções para um dos principais problemas en-frentados pelo Acre, um dos Estados que compõem parte da floresta amazônica.

Na época das grandes chu-vas, ocorrem inúmeros alaga-mentos na região que tornam o solo impermeável e pobre em nutrientes, o que dificul-ta as atividades de sustento da população local, como por exemplo, a pecuária. O depu-tado Alan Rick (PRB-AC), que propôs o debate, afirmou que a discussão é de extrema impor-tância, por se tratar de tema de interesse mundial e que tem afetado de forma direta a vida

de quem mora na região.

Crédito de carbonoRick chama atenção para as

fontes internacionais de finan-ciamento hoje disponíveis dos organismos internacionais, dos bancos, como o Banco Mundial, das organizações que defendem a preservação am-biental, que estão interessadas nos créditos de carbono. “O que existe hoje para ajudar os Estados amazônicos a manter suas florestas intactas, a fa-zerem a preservação do meio ambiente? Esse é o questiona-mento para que a gente possa debater e, claro, articular ações para que mais financiamentos cheguem à Amazônia, para que nós possamos responder o que o mundo quer: manter a flores-ta em pé com desenvolvimento sustentável”.

O deputado reclama ainda que muitas vezes a informação chega de maneira superficial. “Às vezes uma empresa quer buscar o apoio de uma grande organização ou de uma mé-dia organização internacional que possa apoiar um projeto sustentável por meio da aqui-sição de créditos de carbono e essas empresas e instituições nos próprios Estados, carecem de mais informações”. No Estado do Acre, por exemplo, os constantes alagamentos no período das chuvas tornam o solo impermeável e pobre em nutrientes

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B8 Mundo MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Europa perde o brilho para imigrantes latinosPelo sexto ano consecutivo, o mapa migratório mostra um giro inverso de 180 graus: emigração dos europeus para a América

Bruxelas (El País) -Longe ficaram os dias nos quais centenas de milhares de imigran-

tes latino-americanos batiam, a cada ano, nas portas da União Europeia (UE) em busca de uma vida melhor. Em 2014, e pelo sexto ano consecutivo, o mapa migratório consoli-dou o giro de 180 graus que estava acontecendo desde o início da crise econômica em 2008: o fluxo de imigração de cidadãos do Velho Continente que escolhem a América Latina como destino de vida supera a de latino-americanos que emi-gram para a UE, segundo um relatório da Organização In-ternacional para as Migrações (OIM) publicado anteontem, em Genebra (Suíça), e ao qual “EL País” teve acesso. A Espanha, com 181.166 emigrados para a América Latina em 2012, en-cabeça a lista dos Estados que teve mais cidadãos emigran-do em busca de oportunidades

nessa região.Desde o início da crise em

2008, o número de latino-ame-ricanos que decidiu se mudar para a Europa começou a dimi-nuir de maneira consistente ao mesmo tempo em que aumen-tava o número de cidadãos que deixavam o Velho Continente em busca de oportunidades na América Latina, especialmente da Espanha, país em que a sa-ída de cidadãos quase triplicou entre 2007 e 2008 (de 52.160 a 146.202). Mas sempre havia um matiz: o fluxo de imigração da América Latina para a UE continuava sendo maior que no sentido contrário. No período 2009-2010 a corrente mudou completamente. E em 2012 as pessoas que saíram da Es-panha para a América Latina foram 181.166 - contra 119 mil que chegaram àEU - se-gundo o documento Dinâmicas Migratórias na América Latina e Caribe e na UE.

A princípio eram os “retor-

nados”, segundo o relatório de 231 páginas, mas o chamativo agora é que cresce, cada vez mais, os nascidos nos Estados membros. “Não se pode mais falar só de grandes retornos de migrantes latino-americanos”,

pode-se ler no documento. É o que diz MonikaPeruffo, respon-sável da OIM em Bruxelas: “Des-taca-se o aumento dos nasci-dos na UE”. Peruffo acrescentou que, depois de um “intenso” debate entre os autores, tinham

decidido não separar os dados e não diferenciar entre latino-americanos que retornaram e europeus que saíram.

Em 2013 moravam na América Latina 8,5 milhões de imigrantes internacio-nais (1,1 milhão vinha da UE), meio milhão a mais que em 2010 e dois milhões e meio a mais que em 2000. A maioria emigrava da Espanha, mas a recente tendência que a OIM observou é a “diversificação” de outros países da Europa como França e Alemanha.

Outro fator chamativo para os cinco autores - Jana Garay, LuisaFeline, Mariana Roberta, Ricardo Changala e Rodolfo Córdova - é que o fluxo de imigração de latino-america-nos foi “redirecionado”. Quer dizer, já não cruzam o Oceano Atlântico para chegar à UE; agora, no geral, preferem sua própria região, especialmente os países próximos e com os quais dividem fronteira.

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Nos dias 10 e 11 de junho será realizada em Bruxelas a segunda cúpula UE-Celac, 2 anos depois da realizada em Santiago do Chile. O objetivo principal será “restabelecer o rela-cionamento colaborativo entre as duas regiões”, segundo explica fontes próximas à organização que asseguram que o foco principal será o impulso do diálogo político, não o desenvolvimento.

A cúpula terá três eixos principais nos quais a imi-gração, que será tratada no segundo dia, segundo a previsão, será um dos cen-tros do debate. O comércio entre os dois blocos domi-nará boa parte da atenção

durante o primeiro dia. Se-gundo fontes do Conselho, será revelado o primeiro plano de cabo submarino de fibra óptica que comunica-rá as duas regiões por baixo do Atlântico, possivelmen-te entre Portugal e Brasil. A igualdade de gênero e a mudanças do clima do-minarão o diálogo global assim como o debate so-bre os objetivos pós-2015 e a cúpula do clima que acontecerá em Paris em dezembro deste ano. Os temas que geram mais ex-pectativa, como a situação dos direitos humanos na Venezuela e a relação com Cuba estarão “sem dúvida” em cima da mesa, explicam as mesmas fontes.

Tema na pauta da UE-Celac

Imigrantes latino-americanos no Terminal 4 do aeroporto Adolfo Suárez-Barajas, em Madrid, na Espanha, antes de partir para seu país de origem. Sonho europeu parece ter chegado ao fim

DESTAQUEA Argentina foi o país que mais recebeu imi-grantes inter-regionais em 2013, com 28% do total. Segundo o docu-mento, existe mais imi-grantes latinos morando nessa região que nos 28 países da UE

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Dia a diaCade

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diadia@emtempo.com.brMANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 (92) 3090-1041

Os veículos pesados e os acidentes

Dia a dia C3

IONE MORENO

“Para qualquer destino da cida-de, por mais que seja perto, não demora menos de uma hora e meia. Das 12 às 13h30 não passa ônibus no bairro São Jorge, princi-palmente na avenida Coronel Teixeira”

Antonio Pereira Cascais, 64, am-bulante

“Sou de Monte Alegre, Pará, estou aqui por causa do feria-do. É a segunda vez que venho para Manaus e não consigo fazer todos os passeios que quero por causa do trânsito, que nos impede de chegar no horário”

Harlen Pires, 31, escrevente

“Eu gosto de andar de bici-cleta e uso para ir ao curso de inglês e futebol. Mas para a escola eu vou de ônibus, porque é perigoso ir pedalando. Além de ser longe, não tem ciclovia em todos os locais”

Jorge Henrique Araújo Alves, 18, estudante

“São muitos carros para pistas estreitas. Manaus não foi projetada para tantos carros, além de um agravante que é o estresse dos motoristas, que não respeitam os pedestres e nem os outros motoristas”

Maria Helena Silva, 63, aposentada

“Eu deixo de sair de casa e até melhorar de vida por causa do trânsito, por-que desisti de fazer um curso de enfermagem. São mais de duas horas do bairro São Jorge para o Centro. É melhor fi car em casa”

Doracélia Freitas, 40, costureira

A população reclama do trânsito e do descaso

Muitos veículos e pouca estrutura para o trânsitoO planejamento urbano está incompatível com crescente número de carros nas ruas, o que piora a mobilidade urbana

Basta um acidente de trânsito em Manaus para os veículos fi -carem parados por

horas. O caso da carreta que perdeu o controle e tombou, no dia 21 de maio deste ano, no complexo viário Antônio Simões, no Aleixo, foi exemplo disso. E nos horários de pico os automóveis fi cam para-dos por muito tempo. Para o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amazonas, Jaime Kuck, o gran-de problema é a forma em que a cidade vai se expandindo, sem um planejamento para novas ruas e avenidas. Além disso, há um crescente fl uxo de veículos que as obras estrutu-rais da cidade não conseguem acompanhar. “É por isso que ocorrem os gargalos, porque de uma ponta a outra da ci-dade existem poucas opções de saída de veículos. E a cada dia, temos mais veículos ainda nas ruas”, disse.

Jaime Kuck ressalta ainda o fato de Manaus ser uma cida-de setorizada, ou seja, locais onde as pessoas trabalham e moram (bairros) são opostos, o que congestiona o fl uxo de

inda e vinda no trajeto de casa ao trabalho. Além disso, elas preferem usar o veículo particular já que o transporte coletivo é defi citário. “No Cen-tro de Manaus, por exemplo, existem 50 mil imóveis vazios. Se em cada um deles mo-rasse quatro pessoas, seriam 200 mil pessoas morando no Centro, o que aliviaria o trân-sito pois elas trabalhariam no mesmo bairro ou fariam o fl uxo contrário da maioria das pessoas ao sair de casa”, disse.

Gargalos “Comprar carro não resolve

o problema de mobilidade ur-bana, aliás, só aumenta o nú-mero de automóveis nas ruas. Isso é pensar de forma indi-vidualista”, disse o doutor em Planejamento de Transporte, Geraldo Alves de Souza. Ele aposta em uma mudança de cultura, para incentivar outros meios de locomoção, como transporte coletivo e bicicleta, além de caminhada. Geraldo Alves acredita que essa ini-ciativa deveria começar pe-los gestores e funcionários públicos em geral, para dar o exemplo. “Além de mudar o estilo de vida, forçaria a admi-nistração pública a cuidar me-

lhor dos transportes coletivos, com prioridade”, disse.

Outra observação do Ge-raldo Alves é que a falta de planejamento das ruas e ave-nidas deixou poucas alterna-tivas para dar mais fl uidez ao trânsito. “Não temos al-ternativas para os acessos Norte/Sul e Leste/Oeste da cidade”, informa ele ressal-tando a complicação maior com a faixa azul, local só para passar ônibus, por começar e a terminar sem um propósito. “É uso irracional de espaço de circulação, principalmente nos horários de pico, que tem alta demanda de veículos”, explicou.

Ele alerta também sobre um investimento que ajuda o trânsito, que é a construção de calçadas, porque o pe-destre acaba usando a rua e atrapalha o trânsito, além do risco de causar acidentes. “A educação é importante, por-que alguns comportamentos dos motoristas são nocivos, como andar em alta veloci-dade, e cortar e fechar os outros carros. A via é pública e é para todos os meios de transportes, inclusive carroça, por isso que o maior veículo tem que respeitar sempre o menor”, contou.

Começou em setembro de 2013 e deve terminar somente ano que vem os projetos de dois anéis viá-rios em Manaus, Leste e Sul, que somam quase 26 qui-lômetros de interligações. De acordo com a secretá-ria da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Waldívia Alencar, as obras do Anel Viário Sul somam 8,3 quilômetros de vias de interligação da Zona Oeste à Zona Norte, que serão duplicadas.

Será iniciado pelo trecho da rotatória que interliga a avenida do Turismo com avenida Santos Dumont (es-trada do aeroporto). E a du-plicação segue no sentido da avenida Torquato Tapajós e termina na avenida José Henriques, onde será cons-truído um viaduto dividindo o fl uxo da Torquato com a José Henriques. “Vai tirar o excesso de fl uxo de carros de algumas vias principais da cidade”, disse a secretária. O custo dessa obra é de

R$ 81 milhões e está em andamento, com 25 traba-lhadores no momento.

Já o Anel Leste está pa-rado, porque falta a licença do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Na-

cional (Iphan), que colocou no projeto a construção de calçadas, passagem para animais, muro, cerca, ciclo-vias, iluminação e ilhas com plantação de árvores. A obra já que tem a liberação do Ins-tituto de Proteção Ambien-tal do Estado do Amazonas (Ipaam) e Superintendência

da Zona Franca de Manaus (Suframa). Serão construí-dos 17,6 quilômetros de ex-tensão, que vai da avenida Margarita (Nova Cidade) com a alameda Cosme Fer-reira (nas proximidades da Escola Agrícola), no Distrito Industrial 2 (Zona Leste). Esta obra inicia próximo ao Horto Florestal Municipal, na avenida Margarita, passa pelo ramal do Brasileirinho até chegar na avenida Cos-me Ferreira. Esta obra tem um orçamento de R$ 164 milhões

“Esses projetos fi caram parados por um ano, espe-rando as licenças ambien-tais, e está previsto para serem entregues no fi nal de 2016”, promete a se-cretária. De acordo com a Seinfra, o governo federal está fi nanciando 90% do valor da obra do anel viário sul e 85% das obras do leste. A contrapartida de 10% e 15% restantes é do governo do Amazonas.

Anéis viários: uma alternativa

OBRASAs obras do Anel Viário Sul somam 8,3 quilômetros de vias de interligação da Zona Oeste à Zona Norte, que serão du-plicadas. A previsão de entrega dos tre-chos é 2016

Para os especialistas, Manaus tem mais carros do que a estrutura viária pode suportar e é um dos principais gargalos do trânsito local. A falta de transporte público piora a situação

CÍNTIA MELOEspecial EM TEMPO

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C2 Dia a dia MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Cardiopatia ganha semana de conscientização, amanhãA ação será realizada pela Fundação do Coração Francisca Mendes e segue até sexta-feira em diversos pontos de Manaus

A Fundação do Coração Francisca Mendes, vinculada à Secreta-ria Estadual de Saúde

(Susam), estará realizando, a partir de amanhã até sexta-feira (12), a 1ª Semana de Conscientização sobre Cardio-patias Congênitas. O evento, organizado pelo setor de car-diopediatria da fundação – que é a referência da rede estadual de saúde na área de cardiolo-gia – vai incluir treinamentos e palestras para profissionais de saúde e da educação, abor-dando temas importantes para o diagnóstico precoce e trata-mento destas doenças.

O secretário estadual de Saú-de, Wilson Alecrim, destaca que o serviço de cardiopediatria da Fundação Francisca Mendes já realizou, desde que foi implan-tando, em setembro do ano passado, mais de 80 cirurgias e 31 procedimentos hemodinâ-micos, garantindo o tratamento ou diagnóstico mais apurado de variados tipos de cardiopa-tias congênitas em crianças (de recém-nascidos até 16 anos). “Os investimentos feitos pelo governo do Estado para dotar a Fundação Francisca Mendes dos equipamentos de ponta e da equipe altamente qualificada que atua neste serviço permi-

tiram que a rede estadual de saúde desse um grande salto no atendimento às crianças cardiopatas em nosso Estado”, disse Alecrim.

Outra ferramenta importante para o diagnóstico precoce das cardiopatias congênitas, o Teste do Coraçãozinho é realizado em todas as maternidades da rede pública do Amazonas. “Todos

os bebês nascidos nas nossas maternidades são submetidos a esta triagem neonatal. Havendo alguma alteração no resultado do teste, dali a uma hora repe-te-se o exame. Confirmada a alteração, ainda na maternida-de a criança será submetida ao ecocardiograma. Se for de fato constatada a alteração cardía-ca, é dado o encaminhamento necessário, ou para cirurgia ou

para o acompanhamento am-bulatorial, conforme o caso. O fato é que a criança não recebe alta da maternidade sem que tenhamos certeza de que ela está com o coração saudável, no nascimento”, diz Alecrim.

As cardiopatias congênitas são as principais causas de malformação fetal no mundo. Todos os anos, cerca de 130 milhões de recém-nascidos são diagnosticados com esse tipo de problema. “No Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, são aproximadamente 21 mil bebês que já nascem com o desafio de sobreviver e, 6% destes, in-felizmente vão a óbito antes de completar 1 ano de idade”, explica a cardiologista Suely Teles, do serviço de Cardiope-diatria da Fundação do Coração Francisca Mendes.

No entanto, salienta a médica, o diagnóstico de cardiopatia congênita não deve ser visto como o fim da linha, pois há mui-tas alternativas de tratamento, desde o período pré-natal, que devem ser considerados, mui-tos dos quais disponíveis no Sistema Único de Saúde. “São procedimentos que contribuem para o sucesso do tratamento e qualidade de vida da maioria das crianças”, afirma Suely.

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O secretário Wilson Alecrim afirma que já foram realizadas 80 cirurgias no serviço de cardiopatia

TRATAMENTOSegundo a cardiolo-gista Suely Teles, o diagnóstico não deve ser visto como o fim da linha, pois existem muitas alternativas de tratamento para quem tem cardiopatia congênita

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C3Dia a diaMANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

ACIDENTES

Como funcionam as fiscalizações Em Manaus, a fiscalização

da circulação e acondiciona-mento em veículos de grande porte é feita por agentes do Instituto Municipal de En-genharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans). Na opinião do diretor-presiden-te do órgão, Paulo Henrique Martins, o fluxo lento não se refere apenas ao tamanho dos veículos, mas tem cau-sas estruturais.

“O problema do trânsito de Manaus é a falta de es-trutura viária capaz de aten-der à grande demanda de veículos, que cresce a cada ano”, acrescentou o diretor-presidente.

A fiscalização divide-se em duas linhas de atuação. A primeira controla a circula-ção desse tipo de veículo em zonas restritas, como as avenidas Constantino Nery, Djalma Batista e vias do Cen-tro de Manaus.

Outra verifica se a largura e altura dos carros estão de acordo com os padrões esta-

belecidos por norma federal. Nesse caso, veículos com

Peso Bruto Total (PBT) acima de 8 toneladas ficam impedi-dos de circular de segunda à

sexta-feira, no horário de 6 às 9h e das 17h até às 20h, conforme a norma.

Nos mesmos dias da se-mana, no horário entre 9h às 17h, estão proibidos de circular os veículos acima de 16 toneladas de PBT.

AlternativaEm ocasiões específicas, o

motorista deve solicitar auto-rização especial para dirigir.

“De forma geral, todos os carros que não estão em boas condições de circulação, como freios e iluminação, podem causar problema”, explica Martins. “Por isso, a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana prioriza o uso do transporte coletivo em vez ao carro particular. É pre-ciso incentivar o motorista a sair em horários alternados”, complementa.

No último dia 21 de maio, um acidente causou um gran-de congestionamento em Manaus. Uma carreta caiu do completo viário Antônio Simões na avenida Umber-to Calderaro, Zona Centro Sul. “Do ponto de vista da norma, a carreta não estava circulando em área de res-trição. Agora, resta esperar o resultado da perícia, a ser divulgado pela Polícia Civil”, disse Martins.

Veículos pesados passam frequentemente em alta velocidade nos complexos viários da cidade

ALBERTOCÉSARARAÚJO

Veículos pesados são uma‘bomba-relógio’ nas ruas Somente nos últimos nove meses, pelo menos 35 graves acidentes motivados por carros de carga foram registrados

“É uma bomba-relógio”, diz o professor de en-genharia civil da

Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Rubelmar de Azevedo Filho, sobre o cons-tante tráfego de veículos pe-sados nas vias de Manaus. “Imagina se a carreta que caiu na avenida da Umberto Calderaro estivesse carregan-do combustível. Quantas vidas teriam sido perdidas?”.

Na semana passada, o Mi-nistério Público Federal e Mi-nistério Público Estadual do Amazonas abriram inquérito para investigar a fiscaliza-ção do excesso de cargas transportadas por caminhões, carretas e veículos pesados. Levantamento realizado pelo MPF apontou 35 notícias pu-blicadas pela imprensa entre agosto de 2014 e maio des-te ano, que relatam colisões, tombamentos e até mortes em acidentes envolvendo esse tipo de veículos.

De acordo com o inquérito civil, órgãos e instituições liga-dos ao ramo devem informar sobre os métodos adotados pe-las empresas do Polo Industrial

de Manaus para transportar insumos e produtos na região, incluindo a estimativa da ori-gem e destinação das merca-dorias produzidas ou trazidas para a Zona Franca de Manaus. MPF-AM e MP-AM também querem saber se há algum tipo de medição do peso total no transporte dessas cargas.

AlternativasPara Rubelmar, o transporte

de cargas é o ponto nevrálgico do trânsito em Manaus. Por isso, ele propõe a criação de uma alça viária para essa mo-dalidade por meio de um siste-ma híbrido, baseado na ligação entre pontes e rodovias. A ideia, recebida com entusiasmo por representantes do Ministério dos Transportes em 2011, foi elaborada em parceria com outros especialistas da área. Porém, devido a circunstâncias políticas adversas, a proposta não chegou a sair do papel.

Na opinião dele, projetos como a ampliação do por-to da Manaus Moderna, no Centro Histórico de Manaus, surgem na contramão das ten-dências colocadas em prática em outros países. A iniciativa, defendida pelo Departamen-to Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), prevê

a ampliação do local para adequá-lo ao recebimento de passageiros e carretas. “Isso traria mais problemas para o tráfego. As vias de Manaus não têm pavimentação ade-quada para sustentar grandes quantidades de material”.

A exemplo do que aconteceu na cidade americana de Saint Augustine, no Estado da Fló-rida, Rubelmar sugere que o Centro histórico de Manaus seja transformado num pólo turístico.

Na opinião do especialis-ta em injeção plástica José Fonseca, a fiscalização dos agentes do ManausTrans é insuficiente para organizar o transporte de cargas no lo-cal. “O encostamento deveria ser ampliado para receber os veículos. O fluxo de carros de passeio aqui é intenso, e mui-tas vezes não conseguimos identificar quem causou pre-juízos, como riscos e pequenas colisões”, observa.

“É necessário estabelecer um horário específico para o serviço de carga e descarga no porto”, opina a enfermei-ra Juziclei Benarrós. “Outro problema é o comportamento dos flanelinhas, que se consi-deram os donos dos estacio-namentos”, acrescenta.

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É possível ver a circulação de veículos pesados a qualquer hora em diversos pontos da cidade

DANIEL AMORIMEquipe EM TEMPO

De forma geral, todos os carros que não estão em boas condições de circu-lação, como freios e iluminação, podem causar problema

Paulo Henrique Martins, diretor do Manaustrans

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C4 Dia a dia MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 C5

Acidentes geram mais morte que uma guerraEm menos de dois anos, um total de 18 pessoas morreram vítimas de acidentes com veículos pesado em Manaus

Dezoito mortos e 40 feridos em menos de um ano e meio. Podia ser estatística de uma

área em zona de guerra civil no Norte da África, conflitos étnicos na Ásia ou confronto entre criminosos e policiais nas maiores favelas brasilei-ras. Mas é apenas o trânsito de Manaus.

A vítima mais recente, Dé-borah Rubim, morreu na última sexta-feira depois de um mês e meio internada em um hos-pital e oito cirurgias, após ser atropelada por um caminhão desgovernado.

A turismóloga Deborah, 34, oficialmente morreu de falência múltipla de órgãos. A causa real? Foi atropelada por um ca-minhão com cavalo mecânico que teve pane no freio e desceu de ré a avenida Cosme Ferreira, na Zona Leste, e atingiu vários carros na via. Para fugir do impacto, Déborah abandonou o carro e correu para se salvar, mas a carreta a atingiu já fora de seu veículo.

Quem relatou o caso à repor-tagem foi o primo da vítima, o radialista Adson Matos, 39. O acidente foi em 23 de abril. “Até agora nem motorista e dono do caminhão ou os responsáveis pela carga e pela carreta pres-

taram qualquer assistência. Va-mos processar [judicialmente] os três”, garantiu Matos.

O primo de Deborah teme que o caso caia no esquecimento e fique sem punição, como geral-mente acontece com acidentes de trânsito no Brasil. Ele cobra solução dos governantes. “Nós, da família, queremos que os responsáveis sejam punidos. E queremos que o poder público faça alguma coisa, alguma lei,

aumente a fiscalização, não sei; alguma coisa que evite outros acidentes como esse, que evite outras mortes no trânsito”.

EstatísticasEntre janeiro de 2014 e maio

de 2015 foram 16 aciden-tes com vítimas seriamente feridas ou mortas. O levan-tamento de dados foi feito pela reportagem. O caso mais grave ocorreu em 28 de março

de 2014. Um caminhão ca-çamba colidiu de frente com um micro-ônibus coletivo da linha 825, na avenida Djalma Batista, na Zona Centro-Sul, ao lado do viaduto Ayrton Senna. O acidente resultou em 14 mortos e 20 feridos. O motorista do caminhão perdeu o controle do veículo, ultrapassou o meio-fio com cerca de um metro de al-tura e invadiu a pista contrária, quando atingiu o microônibus.

Quatro integrantes de uma mesma família ficaram feridos quando o carro em que estavam foi acertado por uma carreta. O acidente foi em 3 de junho de 2015, na avenida Oitis, no Distrito Industrial 2, na Zona Sul. No dia seguinte, o Institu-to Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Ma-naustrans) e o Departamento Estadual do Trânsito (Detran/AM) realizaram uma fiscaliza-ção conjunta e apreenderam 25 carretas irregulares.

A operação aconteceu na avenida Rodrigo Otávio, Zona Sul de Manaus. O total de 60 carretas que circulavam com irregularidades na documen-tação e na estrutura física dos veículos foram multadas. Motoristas das carretas que não tinham documentação apropriada também foram au-tuados, entre outros motivos, por transportar cargas fora de dimensões permitidas.

RAFAEL S. NOBRE Especial EM TEMPO

Em 2015, um casal foi esmagado após um contêiner de 40 toneladas cair em cima do carro

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ULG

AÇÃO

Uma carreta com contêi-ner tombou, por volta de 8h, no viaduto Antônio Simões, na Zona Centro-Sul, e ficou na avenida Umberto Cal-deraro durante dez horas. O acidente, de 21 de maio de 2015, congestionou o trânsito nas principais vias da cidade que passam pelo local ou têm acesso até lá. O motorista teve ferimentos leves e ninguém mais se machucou.

A primeira fiscalização do Detran em veículos pe-sados, em 2015, foi em 5 de março. Um total de 18 veículos de grande porte foi apreendido por ausên-cia de equipamentos de segurança e licenciamento atrasado. Alguns motoris-tas estavam com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida.

Os fiscais aplicaram 52 autos de infrações. Os motoristas das carretas com documentação ina-propriada também foram autuados por transporte de cargas aquém das di-mensões permitidas. Três ônibus foram apreendidos; e outros cinco foram no-tificados e liberados por estarem com passageiros.

Os ônibus tinham lacre da placa violado.

Mercadorias transporta-das fora das regras de se-gurança geram infrações graves com multa de R$ 107 e acúmulo de quatro pontos na CNH.

Em 2012, um dos aciden-tes que chocaram a cida-de teve como vítima fatal

Seráfico Nóbrega, 49, que na companhia da esposa, Kedma Vieira, 42, seguia para o trabalho. O acidente ocorreu na Bola da Gilette, no Distritio Industrial, onde o veículo modelo Fiesta Se-dan, de cor prata e placas JXT 8698 ficou completa-mente destruído após um contêiner tombar em cima do veículo da família.

O dia em que a cidade parou

No último dia 21 de maio, uma carreta caiu do complexo viário na avenida Umberto Calderaro, no Aleixo, Zona Centro-Sul

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ULG

AÇÃO

MARCOEm 2012, um dos aci-dentes que chocaram a cidade teve como vítima fatal Seráfi-co Nóbrega, 49, na companhia da esposa, Kedma Vieira, 42. Um contêiner tombou em cima do carro deles

DADOSEntre janeiro de 2014 e maio de 2015 foram 16 acidentes com vítimas seriamente feridas ou mortas. O levantamento de dados foi feito pela reportagem do EM TEMPO

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C4 Dia a dia MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 C5

Acidentes geram mais morte que uma guerraEm menos de dois anos, um total de 18 pessoas morreram vítimas de acidentes com veículos pesado em Manaus

Dezoito mortos e 40 feridos em menos de um ano e meio. Podia ser estatística de uma

área em zona de guerra civil no Norte da África, conflitos étnicos na Ásia ou confronto entre criminosos e policiais nas maiores favelas brasilei-ras. Mas é apenas o trânsito de Manaus.

A vítima mais recente, Dé-borah Rubim, morreu na última sexta-feira depois de um mês e meio internada em um hos-pital e oito cirurgias, após ser atropelada por um caminhão desgovernado.

A turismóloga Deborah, 34, oficialmente morreu de falência múltipla de órgãos. A causa real? Foi atropelada por um ca-minhão com cavalo mecânico que teve pane no freio e desceu de ré a avenida Cosme Ferreira, na Zona Leste, e atingiu vários carros na via. Para fugir do impacto, Déborah abandonou o carro e correu para se salvar, mas a carreta a atingiu já fora de seu veículo.

Quem relatou o caso à repor-tagem foi o primo da vítima, o radialista Adson Matos, 39. O acidente foi em 23 de abril. “Até agora nem motorista e dono do caminhão ou os responsáveis pela carga e pela carreta pres-

taram qualquer assistência. Va-mos processar [judicialmente] os três”, garantiu Matos.

O primo de Deborah teme que o caso caia no esquecimento e fique sem punição, como geral-mente acontece com acidentes de trânsito no Brasil. Ele cobra solução dos governantes. “Nós, da família, queremos que os responsáveis sejam punidos. E queremos que o poder público faça alguma coisa, alguma lei,

aumente a fiscalização, não sei; alguma coisa que evite outros acidentes como esse, que evite outras mortes no trânsito”.

EstatísticasEntre janeiro de 2014 e maio

de 2015 foram 16 aciden-tes com vítimas seriamente feridas ou mortas. O levan-tamento de dados foi feito pela reportagem. O caso mais grave ocorreu em 28 de março

de 2014. Um caminhão ca-çamba colidiu de frente com um micro-ônibus coletivo da linha 825, na avenida Djalma Batista, na Zona Centro-Sul, ao lado do viaduto Ayrton Senna. O acidente resultou em 14 mortos e 20 feridos. O motorista do caminhão perdeu o controle do veículo, ultrapassou o meio-fio com cerca de um metro de al-tura e invadiu a pista contrária, quando atingiu o microônibus.

Quatro integrantes de uma mesma família ficaram feridos quando o carro em que estavam foi acertado por uma carreta. O acidente foi em 3 de junho de 2015, na avenida Oitis, no Distrito Industrial 2, na Zona Sul. No dia seguinte, o Institu-to Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Ma-naustrans) e o Departamento Estadual do Trânsito (Detran/AM) realizaram uma fiscaliza-ção conjunta e apreenderam 25 carretas irregulares.

A operação aconteceu na avenida Rodrigo Otávio, Zona Sul de Manaus. O total de 60 carretas que circulavam com irregularidades na documen-tação e na estrutura física dos veículos foram multadas. Motoristas das carretas que não tinham documentação apropriada também foram au-tuados, entre outros motivos, por transportar cargas fora de dimensões permitidas.

RAFAEL S. NOBRE Especial EM TEMPO

Em 2015, um casal foi esmagado após um contêiner de 40 toneladas cair em cima do carro

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AÇÃO

Uma carreta com contêi-ner tombou, por volta de 8h, no viaduto Antônio Simões, na Zona Centro-Sul, e ficou na avenida Umberto Cal-deraro durante dez horas. O acidente, de 21 de maio de 2015, congestionou o trânsito nas principais vias da cidade que passam pelo local ou têm acesso até lá. O motorista teve ferimentos leves e ninguém mais se machucou.

A primeira fiscalização do Detran em veículos pe-sados, em 2015, foi em 5 de março. Um total de 18 veículos de grande porte foi apreendido por ausên-cia de equipamentos de segurança e licenciamento atrasado. Alguns motoris-tas estavam com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida.

Os fiscais aplicaram 52 autos de infrações. Os motoristas das carretas com documentação ina-propriada também foram autuados por transporte de cargas aquém das di-mensões permitidas. Três ônibus foram apreendidos; e outros cinco foram no-tificados e liberados por estarem com passageiros.

Os ônibus tinham lacre da placa violado.

Mercadorias transporta-das fora das regras de se-gurança geram infrações graves com multa de R$ 107 e acúmulo de quatro pontos na CNH.

Em 2012, um dos aciden-tes que chocaram a cida-de teve como vítima fatal

Seráfico Nóbrega, 49, que na companhia da esposa, Kedma Vieira, 42, seguia para o trabalho. O acidente ocorreu na Bola da Gilette, no Distritio Industrial, onde o veículo modelo Fiesta Se-dan, de cor prata e placas JXT 8698 ficou completa-mente destruído após um contêiner tombar em cima do veículo da família.

O dia em que a cidade parou

No último dia 21 de maio, uma carreta caiu do complexo viário na avenida Umberto Calderaro, no Aleixo, Zona Centro-Sul

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AÇÃO

MARCOEm 2012, um dos aci-dentes que chocaram a cidade teve como vítima fatal Seráfi-co Nóbrega, 49, na companhia da esposa, Kedma Vieira, 42. Um contêiner tombou em cima do carro deles

DADOSEntre janeiro de 2014 e maio de 2015 foram 16 acidentes com vítimas seriamente feridas ou mortas. O levantamento de dados foi feito pela reportagem do EM TEMPO

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C6 Dia a dia MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Secretaria abre 50 vagas para seleção em mestradoA seleção é direcionada exclusivamente para servidores da Seduc detentores de cargos efetivos de professor ou pedagogo

O governo do Estado, por meio da Secre-taria de Estado de Educação (Seduc),

iniciou processo de seleção no qual oferecerá 50 vagas no curso de mestrado em gestão e avaliação da educação pública, coordenado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Os candidatos aprovados na seleção terão todas as despesas do curso arcadas pelo governo do Amazonas.

As inscrições, conforme a as-sessoria de comunicação da Se-duc, estão abertas e podem ser realizadas gratuitamente até as 11h (horário de Brasília) do dia 17 de junho de 2015 no site da secretaria: www.educacao.am.gov.br

A seleção é direcionada ex-clusivamente para servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc Amazonas) detentores de cargos efetivos de professor ou pedagogo e que atentarem para todos os pré-requisitos estabelecidos no edital do certame.

No mesmo endereço eletrô-nico, os interessados poderão consultar o edital do referido processo seletivo.

De acordo com o secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares da Silva, esta oferta

de formação especializada faz parte da política de valorização do magistério e fomento à edu-cação de qualidade conduzida pelo governo do Estado. “Por iniciativa do governador José Melo, a Seduc está iniciando este novo processo de seleção com o qual possibilitará a 50 profissionais da rede pública estadual o acesso à forma-

ção em mestrado em gestão e avaliação da educação pública com todos os custos, incluindo os das aulas presenciais em Minas Gerais, inteiramente ar-cados pelo governo do Estado”, mencionou.

O titular da Seduc citou ainda que, somente no segmento de especialização na modalidade de mestrado, esta é o terceiro edital lançado pelo governo do

Estado exclusivamente para servidores da rede estadual. “Com esta nova oferta soma-remos 160 vagas em mestrado destinadas aos nossos docentes e pedagogos nos últimos dois anos, além de 7 mil vagas em cursos de pós-graduação lato senso. Com estas ações esta-mos investindo na formação do magistério e ao favorecer a qua-lificação de nossos educadores, almejando um sistema público de ensino de alta qualidade”, citou Rossieli Soares da Silva.

Aos candidatos interessados, as inscrições estão abertas e podem ser realizadas até as 11h (horário de Brasília) do dia 17 de junho de 2015 no site da Seduc: www.educacao.am.gov.br ou no site da UFJF: www.mestrado.caedufjf.net

Após inscrição no site, os do-cumentos comprobatórios de-verão ser entregues até o dia 26 de junho de 2015 no Centro de Formação Profissional Padre José de Anchieta (Cepan/Seduc), localizado na avenida Waldemi-ro Lustosa, número 275, bairro Japiim 2, Manaus (ao lado da sede da Seduc).

As provas objetivas e disser-tativas serão realizadas no dia 28 de junho e o resultado final do certame, divulgado no dia 17 de julho.

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As provas objetivas e dissertativas serão realizadas no dia 28 de junho, com resultado em julho

INSCRIÇÕESMais informações a respeito do certame da secretaria de educação podem ser adquiridas junto ao Centro de Formação Profissional Padre José de Anchieta, por meio do telefone (92) 3237-1735

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C7Dia a diaMANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Mobilidade urbana entraem debate esta semanaAudiências públicas estão programadas, em diferentes zonas de Manaus, para discutir o Plano de Mobilidade Urbana

Duas audiências pú-blicas serão realiza-das pela Prefeitura de Manaus amanhã,

para colher sugestões ao Pla-no de Mobilidade Urbana, cha-mado PlanMob Manaus, que está em processo de elabora-ção. A primeira audiência, rea-lizada no período da tarde, vai reunir moradores e lideranças comunitárias da Zona Leste. A segunda, que será realizada à noite, tem o objetivo de reunir ciclistas da cidade.

A reunião que debaterá as-suntos de mobilidade urbana referentes à Zona Leste será realizada das 14h às 18h, na sede do Sest/Senat, na ave-nida Autaz Mirim, 10.118, no bairro Jorge Teixeira V.

Os ciclistas irão se reunir no auditório da Vila Olímpica, na avenida Pedro Teixeira, 400, bairro Dom Pedro, das 19h às 22h, para apresentar su-gestões ao Plano.

As audiências públicas que discutem o Plano de Mobilida-de Urbana em Manaus foram iniciadas na segunda-feira da semana passada, dia 1°.

Além dessas audiências e também das que serão realiza-da amanhã, o tema já foi debati-do em cinco reuniões realizadas nas zonas Centro-Sul, Norte, Sul e com as comunidades

acadêmicas da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Os debates são coordena-dos pelo diretor-presidente do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Paulo Henrique Martins; pelo superintendente municipal de

Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, e pelo su-perintendente da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), Orlando Holanda.

A Prefeitura Manaus infor-mou ainda que vai realizar reunião na próxima terça-fei-ra com moradores da Zona Centro-Oeste, no auditório do Colégio La Salle, avenida Dom Pedro, das 14h às 18h .

No dia 10, quarta-feira,

será realizada audiência pú-blica com moradores da Zona Oeste, no Centro de Convi-vência Magdalena Arce Daou, avenida Brasil, 1135, bairro Santo Antônio, no horário das 14h às 18h.

Versão finalApós a realização das reu-

niões, o documento com as propostas apresentadas pelo público vai passar por uma re-visão para adequação do texto final. A previsão é de que no dia 7 de julho, o PlanMob seja enviado à Câmara Municipal para votação.

O PlanMob Manaus irá pro-mover alterações significati-vas no padrão de circulação de pessoas e veículos no muni-cípio, garantindo mobilidade com acessibilidade plena a toda a população e contribuindo para a dinâmica do desenvolvimento econômico da região.

Com a institucionalização do PlanMob Manaus, a prefeitura visa dar cumprimento ao im-positivo da lei federal número 12.587, de 12 de fevereiro de 2012, da Política Nacio-nal de Mobilidade Urbana, que determina aos municí-pios brasileiros o desenvolvi-mento, institucionalização e implementação de Planos de Mobilidade.

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O PlanMob irá definir diretrizes para o padrão de circulação de pessoas e veículos na cidade

HOJEDuas audiências públi-cas serão realizadas pela Prefeitura de Ma-naus, hoje, para colher sugestões ao PlanMob: a primeira vai reunir moradores e a segunda será com os ciclistas da cidade

Inpa realiza palestra e minicursoCom expertise na criação e

experimentação de animais de alta qualidade genética e sanitária, o Biotério Cen-tral do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTI) participará com pales-tra e minicurso da “3ª Sema-na de Interação Acadêmica de Medicina Veterinária (Si-navet)”, da Universidade Nil-ton Lins. O evento começou amanhã e encerra no sábado. A Semana busca promover a interação entre alunos da área de medicina veterinária

e a comunidade. Na ocasião, serão disponibilizados servi-ços de imunização, micro-chipagem e castração para cães e gatos da comunidade, associados à campanha de conscientização sobre bem-estar e saúde animal, em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses.

O Biotério Central do Inpa, um dos mais modernos do Brasil, trabalha com a pro-dução de três linhagens ani-mais, camundongos Balb-C, hamsters e ratos Wistar. Eles

são utilizados nas pesquisas científicas.

Na palestra “Biotério: his-tórico, evolução e momento atual”, o tecnologista e coor-denador do Biotério Central do Inpa, o médico veterinário LeonardoMatos, falará sobre a ciência dos animais de la-boratório. “Essa é uma área que está em constante evolu-ção e, atualmente, conta com poucos especialistas em nível nacional e será interessante poder apresentar o histórico e a evolução deste campo para

os alunos de graduação de medicina veterinária”.

Além da palestra, o Inpa realizará o minicurso “Intro-dução à Ciência dos Animais de Laboratório”. O objetivo é apresentar aos alunos a importância do médico ve-terinário nas rotinas diárias de biotérios de criação e experimentação. No Amazo-nas, além do Inpa, há bioté-rios na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e no Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA).

VETERINÁRIA

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O tema da palestra do Inpa é animais de laboratórios

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C8 Dia a dia MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Maternidade facilita parto na região do Alto SolimõesDesde a sua inauguração, em fevereiro de 2014, a maternidade Celina Villacrez Ruiz realizou mais de 1,5 mil partos

A maternidade, em Tabatinga, possui 15 leitos, sendo dois leitos de PPP nos quais a mulher passa pelo processo pré-parto, parto e pós-parto normal

A maternidade Celina Villacrez Ruiz, locali-zada no município de Tabatinga (a 1.105

quilômetros de Manaus), re-alizou mais de 1,5 mil par-tos, dos quais mais de mil são normais e 450 cesáreas, desde que foi inaugurada em fevereiro de 2014.

Para a dona de casa Janeth Zumba Sangama, a materni-dade mudou a vida de muitas mães, por garantir que elas tenham seus filhos em Tabatin-ga. “O município ganhou dois grandes presentes há pouco mais de um ano, que foram à maternidade de um pronto-so-corro. Hoje temos atendimento de qualidade e humanizado, e melhor, não precisamos sair do município para ter nossos filhos”, disse.

Seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, a ma-ternidade prioriza os partos normais, que oferecem me-nores riscos, tanto para mãe quanto para o bebê.

ImportânciaPauline Campos, diretora da

maternidade, ressalta a impor-tância de incentivar o parto normal na região do Alto So-limões, por conta da cultura da população indígena, que busca atendimento na unida-de de saúde. “Temos situação peculiares, por conta da grande quantidade de mães indígenas que procuram a maternidade apenas quando estão com com-plicação de parto. Nestes casos a única alternativa é o parto cirúrgico”, disse a diretora.

A unidade de saúde é referên-cia também para parturientes dos municípios da calha do Alto Solimões como Atalaia do Norte, Benjamim Constant, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Içá, Amaturá, Jutaí, Tonantins, Fonte Boa e por se localizar na tríplice fronteira, a maternidade atende ainda par-turientes da Colômbia e Peru.

A unidade de saúde possui 15 leitos, sendo dois leitos de PPP, onde a mulher é admitida e passa por todo o processo de pré-parto, parto e pós-parto normal, sem precisar ser trans-ferida para outro ambiente da maternidade. “Para que o índice de partos normais aumente, a maternidade realiza cam-panhas com distribuição de folders, onde apresentam as futuras mamães que o parto normal é mais seguro e garante a elas a possibilidade de ter menos complicações, deixadas pela cirurgia cesariana”, expli-cou a diretora da maternidade, Pauline Campos.

O leite materno é a pri-meira e principal fonte de nutrição para os recém-nascidos. Além de ser o único alimento necessário para o bebê até o sexto mês de vida, o “líquido da vida” protege a criança contra infecções, doenças pulmonares e digestivas. De acordo com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o aleita-mento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida pode evitar, anual-mente, mais de 1,3 milhão de mortes de crianças me-nores de 5 anos nos países em desenvolvimento.

De posse de todas essas informações a equipe da Maternidade Enfermeira Celina Villacrez Ruiz, de-senvolve um programa de promoção e incentivo ao aleitamento materno com início das atividades de sensibilização das mães antes mesmo do nasci-mento do bebê.

As futuras mães são convidadas a conhece-rem as dependências da maternidade e os proce-dimentos antes do parto. Nesta visita, elas recebem uma cartilha educativa

contendo todas as infor-mações sobre os benefí-cios do aleitamento. Após o nascimento, a amamen-tação é incentivada logo na primeira hora de vida do bebê – fortalecendo o vínculo afetivo entre mãe e filho.

Incentivo ao aleitamento

A maternidade também realiza trabalho em torno da amamentação do recém-nascido

GERÊNCIAInaugurada em fe-vereiro de 2014, a maternidade Celina Villacrez Ruiz é uma unidade do governo do Amazonas geren-ciada pela Secretaria de Estado de Saúde, em parceria com ONG

A maternidade Enfermeira Celina Villacrez Ruiz está em processo de credenciamento para receber o título de Inicia-tiva Hospital Amigo da Crian-ça (IHAC), concedido pela Uni-cef e pelo Ministério da Saúde. O principal requisito para a certificação é justamente o incentivo e a promoção do aleitamento materno.

Outro método salvador de vidas adotado pela ma-

ternidade é o Mãe Canguru, usado para o fortalecimento e desenvolvimento de bebês de baixo peso. O método consiste na substituição pro-gressiva da incubadora pelo calor corporal da mãe. Este procedimento envolve tam-bém outros familiares. Desde que começou a ser utiliza-do, em fevereiro de 2014, o Mãe Canguru teve 100% de aproveitamento na unidade

de saúde.Além disso, também são re-

alizadas palestras proferidas por profissionais da unidade de saúde que orientam sobre a importância da manutenção da amamentação até o sexto mês de vida. A partir daí, outros alimentos podem ser incluídos na dieta da criança, mas a amamentação deve continuar até o segundo ano de vida ou mais.

Em busca de certificação na Unicef

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plateia@emtempo.com.brMANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 (92) 3090-1042 Plateia 3

‘Aqui’ em exibição na Ponta Negra

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Despertar o entusiasmo para disciplinas teóricas é um desafi o para muitos professores e, em Manaus, uma turma do curso de comunicação conseguiu juntar teoria e prática de uma forma criativa

Por uma (semi)ótica diferente

Um dos principais desa-fi os do processo edu-cacional é despertar interesse de alunos em

assuntos exclusivamente teóri-cos. Muitos professores procu-ram motivá-los com atividades diferenciadas e instigantes. No começo de maio, a professora de comunicação social Susy Freitas, que leciona na Faculdade Martha Falcão, em Manaus, encontrou uma maneira de estimular a cria-tividade dos estudantes.

“Os alunos se dividiram em equipes e cada uma deveria abordar uma teoria vista em aula e fazer um produto que a abordasse. Eles optaram por quadrinhos e vídeo. Com a pro-dução, eles aprofundaram a te-oria e pensaram em formas de passar esse conhecimento para os colegas na aula”, explicou.

A proposta fez com que os alunos se envolvessem de for-ma prática com as teorias. “Isso não acontece com muita fre-

quência porque as disciplinas práticas geralmente parecem mais atrativas. O retorno deles em relação à apreensão foi muito bom”, comemora.

Segundo a professora, formada em jornalismo e letras pela Uni-versidade Federal do Amazonas (Ufam), atividades como essa são uma nova tendência. “Na verdade, ela é cada vez mais usada, pois cria um envolvimento diferente dos alunos. Atividades mais tra-dicionais como provas, produção de artigos, etc. tem a sua função também, mas trazer propostas de produtos são igualmente impor-tantes e de fato dão retorno na formação do aluno”, afi rma.

ReceptividadeIngred Loureiro, estudante do

2º período de comunicação social da Faculdade Martha Falcão e uma das participantes da ativida-de, gostou bastante da iniciativa: “Com essa forma de trabalho mais dinâmica e que exige um pouco mais da gente, mas mistura coisas que gostamos de fazer e trabalhar faz com que a aprendi-

zagem seja melhor”, disse.A estudante, que também

possui um projeto sobre en-tretenimento e cultura em ge-ral chamado “República Nerd”, pensa inclusive em publicar o resultado da atividade: “Irei sub-meter o meu trabalho ano que vem no Intercom (congresso de comunicação) e espero ser premiada”, torce.

A estudante, que contou com o auxílio de colegas de classe, fez uma adaptação de quadrinhos sobre Mar-shall McLuhan (teórico da comunicação cana-dense conhecido por vislumbrar a Internet quase 30 anos antes de ser inventada). Intercom é a sigla da Sociedade Bra-sileira de Estudos Interdisciplina-res da Comu-nicação, uma

instituição sem fi ns lucrativos.

Outro exemploHá outro exemplo semelhan-

te que busca estimular o inte-resse de alunos em disciplinas teóricas. Trata-se do progra-ma “Português se aprende cantando”, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que auxilia professores a pla-nejarem aulas com letras de música popular brasileira.

SemióticaA semiótica é a ciência que es-

tuda os signos e todas as lingua-gens e acontecimentos culturais como se fossem fenômenos produtores de signifi cado. Ao contrário da linguística, a semi-ótica não reduz suas pesquisas ao campo verbal, expandindo-o para qualquer sistema de signos – artes visuais, música, foto-grafi a, cinema, moda, gestos, religião, entre outros.

zagem seja melhor”, disse.

A proposta de sala de aula fez com que os alunos se envolvessem de forma prática com as teorias

FRED SANTANAEspecial EM TEMPO

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D2 Plateia MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

>> Casamento chic movimenta o Diamond

Fernando Coelho Jr.fernando.emtempo@hotmail.com - www.conteudochic.com.br

UCI Cinemas inaugura complexo em Manaus

SUMAÚMA

A UCI Cinemas aporta em Manaus em junho com um complexo de oito salas no Sumaúma Park Shopping, aberto em novembro do ano passado na Cidade Nova. Ao todo serão 1.620 lugares dis-tribuídos em oito salas das quais quatro salas 3D, sendo uma a XPLUS. Com essa inauguração, a UCI Cinemas passará a ter 22 complexos espalhados pelo país, tota-lizando 190 salas.

A empresa investiu apro-ximadamente R$ 11 milhões no novo complexo, que segue o padrão de qualidade, con-forto e inovação da rede. De acordo com Monica Por-tella, diretora de marketing da rede, as expectativas são altas quando o assunto é público. “Esperamos fazer em torno de 500 mil espec-tadores no primeiro ano de funcionamento”, diz.

Entre as novidades, a UCI

vai apresentar para o púbico de Manaus a primeira sala XPLUS da capital, com som Dolby Atmos. A tecnologia oferece uma nova distribui-ção de canais e, graças ao posicionamento das caixas acústicas, a percepção do som é a mais realista pos-sível. Com mais de 54 au-tofalantes, o sistema cria a ilusão de um campo de som infi nito ao redor da pessoa proporcionando maior imer-são no fi lme.

Projeto próprio da rede, as salas XPLUS contam ainda com exibição 3D de última geração e projetores de defi -nição 4K - quatro vezes maior do que a projeção digital co-mum - e, por isso, a imagem fi ca com muito mais brilho, nitidez e profundidade. Além desse diferencial, todas as salas do UCI Sumaúma te-rão cadeiras reclináveis na primeira fi leira.UCI Cinemas promete oferecer experiência diferenciada em qualidade de som e imagem, em novas salas de projeção

DIVULGAÇÃO

>> Homenagem

O ouvidor do Município Alessandro Cohen e a secre-tária de Educação, Esporte e Lazer de Góias, Raquel Teixeira, durante a cerimô-nia em que o amazonense foi homenageado com a Comen-da Honestino Guimarães, no Palácio das Esmeraldas, sede do governo de Goiás

. Gláucia Mendes Silva casou-se com Sérgio Menezes, durante evento elegante, na quarta-feira, usando o Diamond Convention Center de cenário.

. Os pais dos noivos, Claudemar e Silmar Brandão Silva e Pedro e Ana de Ava Me-nezes foram anfi triões em duas etapas do evento; primeiro, na cerimônia religiosa no salão Rubi; segundo, na recepção elegantíssima no salão Esmeralda, no Diamond.

. O novo casal faz parte da principal nova geração de Manaus, integrando o que há de mais bacana entre os novos rostos da new generation. A festa aconteceu cheia de charme com

jantar irrepreensível e pista de dança animadíssima até altas horas. Uma das festas mais disputadas da temporada social.

jantar irrepreensível e pista de dança animadíssima até altas horas. Uma das festas

Cilene e Márcio Andrade com a fi lha Isabelle

Bruno e Luana Amaral O casal Dano Duarte Edson e Michele Cunha Waisser Botelho e Denise Macedo Simy e Gilson Motta Paula Garcia e Marco Barbosa

Taisa Neves

Ricardo e Diana PaixãoFlávia Eliza Praciano e Guto Oliveira

Sérgio Menezes e Gláucia Mendes, em dois tempos, durante a elegante recepção de seu casamento, no Diamond

Hellen e José Anselmo Garcia

Renata Braga, usando modelo deslumbran-te assinado pelo estilista Demi Queiróz

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D3PlateiaMANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Orquestra Barroca do Amazonas lança álbum

A Orquestra Barroca do Amazonas (OBA) lança o CD “Dramma”, que traz um repertório de árias e concertos de alguns dos maiores composi-tores do século 18. O concerto será no palco do Teatro Amazonas, no dia 12 de junho, às 20h. A entrada é gratuita.

Gravado na Igreja do Menino Deus, em Lisboa, Portugal, de 16 a 18 de outubro de 2014, “Dram-ma” traz músicas de com-positores como Niccolo Jommelli (1714-1774), David Perez e Antonio Policarpo. As partituras foram restauradas pelo Laboratório de Musico-logia e História Cultural da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

A OBA é a única orques-tra brasileira em instru-mentos de época que tem atividade frequente ao longo do ano. Já percorreu diversas cidades do Brasil e do exterior privilegiando o repertório luso-brasilei-ro do século 18, o que inclui autores portugue-ses e brasileiros, ao lado de compositores italianos e espanhóis, que convi-veram e influenciaram o ambiente lusófono.

Atualmente, a orques-tra está em turnê pelo Brasil com o projeto “Ópe-ra no Brasil Colonial”, pa-trocinado pela Petrobras. Já foram feitas apresen-tações em mais de 30 cidades brasileiras.

HistóriaA OBA foi criada em

2009 por professores e alunos de graduação e pós-graduação em Músi-ca da UEA, interessados no imenso patrimônio brasileiro do período co-lonial, especialmente dos séculos 18 e começo do 19. O grupo usa cópias fieis de instrumentos de época e leitura histori-camente inspirada das fontes musicais.

Desde sua criação, já esteve em diversas cida-des do Brasil (todas as capitais da Amazônia Le-gal) e do exterior (Lisboa, Turim, Salamanca, etc), em festivais de ópera e música sacra.

Em 2013, lançou “Dei Due Mondi”, com obras de autores italianos e ibé-ricos. Em 2014, gravou “Ópera no Brasil Colonial”, e fez concertos em Lisboa, Queluz e Porto (Portugal), e Sevilha (Espanha).

TEATRO

“Dramma” foi gravado em uma igreja de Lisboa

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AÇÃO

Os próprios personagens entrevistados para os vídeos estarão presentes durante a videoinstalação na Ponta Negra, que acontece hoje, a partir das 16h

Videoinstalação ‘Aqui’ e o cotidiano de travestis

O calçadão da Pon-ta Negra, Zona Oeste, será palco para uma videoins-

talação urbana denominada “Aqui”, da artista Keila Ser-ruya, hoje. A atividade faz parte da programação da 1ª Mostra Manaus de Artes Visuais, realizada pela Fun-dação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manaus-cult). A apresentação será em frente ao anfiteatro do com-plexo, com início às 16h.

O diretor-presidente da Manauscult, Bernardo Mon-teiro de Paula, ressalta que a mostra reúne jovens talentos de Manaus da área de artes visuais e que está ultrapas-sando os limites do Paço da

Liberdade. “Apesar de termos a mostra fixa no Paço, dei-xamos os artistas à vontade para sugerirem e utilizarem outros espaços, conforme a criatividade deles. É muito in-teressante essa proposta de levar arte para a Ponta Negra em um dia em que há muita atividade e circulação de pes-soas”, disse Bernardo.

ExplicandoInstalação é a manifestação

artística que consiste na or-ganização e apresentação de elementos em um ambiente. No caso da obra “Aqui”, envol-ve a apresentação de vídeos com a intervenção ao vivo das próprias personagens, o que torna ainda mais interessante

a interação com o público.Segunda a produtora de

audiovisual e idealizadora do projeto, Keila Serruya, esta instalação é a parte final de um trabalho que começou em 2010, com o lançamento do curta-metragem “Assim”. Anos depois, Keila lançou a continuação da obra com a videoinstalação “Assim Aqui” e este ano fecha o ciclo de pesquisa com o lança-mento do “Aqui”. O tema principal dos três trabalhos é o cotidiano de travestis e transsexuais de Manaus. “O trabalho é uma nova forma que encontrei de abordar o assunto”, explicou a artista.

A videoinstalação mostra, com televisores, um sistema

de som e fotos, um pouco do cotidiano de travestis e trans-sexuais, com depoimentos co-lhidos nas ruas de Manaus. Além disso, os próprios per-sonagens entrevistados para os vídeos estarão presentes durante a videoinstalação na Ponta Negra. “A presença de-les traz um peso real. O intuito é estimular a opinião pública a uma reflexão humana, sobre a realidade vivida pelos transse-xuais, pois a maioria se mostra mais à noite”, disse Serruya. Ela diz que a apresentação foi antecipada das 18h para 16h para dar mais visibilidade aos convidados. A previsão de tér-mino da apresentação é 20h, “mas ficaremos até quando tiver público”, finalizou.

Vídeo é a parte final de um trabalho de Keila Serruya, que começou em 2010 com o lançamento do curta-metragem “Assim”

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D4 Plateia MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Falar que Manaus possui um grave problema de atendimento em diver-sos ramos privados é cair no senso comum. Porém, nos últimos meses, esse problema só aumenta. Uma das minhas experiências mais... curio-sas, para não usar qualquer outra palavra, foi em uma pizzaria.

Cheguei ao local todo animado e com uma fome daquelas. Eu e meus amigos nos sentamos, fi zemos o pedido e em seguida chegou a tão aguardada pizza. Eu, que nunca como nada com catchup, decidi experimentar. Chamei a atendente e disse: “Moça, você pode trazer catchup para mim, por favor?”. E ela, sem pensar duas vezes, soltou um sonoro: “Não temos”. Daí, disse que tinha visto em uma mesa próxima e ela justifi cou que em algumas mesas tinham, outras não. Levan-tei com a maior calma do mundo, retirei o suporte da outra mesa e disse: “Pronto, agora vai ter”. Ela virou as costas e foi embora.

Há umas duas semanas cheguei a um restaurante português relativa-mente novo. Eu e os meus amigos chegamos, sentamos e fi zemos o pedido. Uns 15 minutos depois, o atendente chega e diz: “Infelizmen-te não poderão sair os pedidos de vocês. Não temos tomate, alface, cebola...”. Justifi cando que o local tinha funcionado no almoço e que para o jantar não havia sobrado quase nada. E isso porque todos nós pedimos uma simples salada.

Perguntei o nome do proprietário e antes de sair do restaurante falei: “Da próxima vez, manda o fulano fazer a feira. É impossível um esta-belecimento desses não ter material

para servir uma salada”. Agora eu pergunto: tem como aguentar uma situação dessas? Como pode um restaurante abrir as portas e não ter ingredientes básicos?

Ainda na faculdade, antes mesmo de estagiar em jornalismo, traba-lhei durante um mês no Serviço Bra-sileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), no setor de projetos. Lá, trabalhava para nove pessoas, cada uma delas possuía um tipo de programa, dentre eles, treinamento para atender bem o cliente. Eles tentavam de todas as formas fazer com que os fun-cionários de bares, restaurantes, salões, lojas e afi ns, atendessem as pessoas da melhor maneira possí-vel. Mas muitos dos colaboradores apenas não apareciam ou, quando apareciam, levavam tudo “a pago-de”, como costumamos dizer.

Meu amigo João Fernandes, pro-prietário do Botequim Bar, disse que sua maior difi culdade é conseguir contratar pessoas e fazer com que elas cumpram horário. O bar do João funciona sexta-feira e sábado. O contratado trabalha somente dois dias na semana. E, mesmo assim, some sem mais nem menos.

Enfi m, o que mais me preocupa é perceber que o compromisso com o cliente é cada vez menor. Aos proprietários de estabelecimentos vai aqui o meu apelo: prestem mais atenção em seus bares, restauran-tes e lojas. É preciso que se tenha mais tato com cada pessoa que adentra aos seus estabelecimen-tos esperando ser bem tratada, no mínimo. Vamos evitar o famoso “tem, mas acabou”.

Bruno Mazieribrunomazieri@gmail.com

Bruno MazieriJornalista

Como pode um restaurante abrir as portas e não ter ingredientes básicos para servir uma salada? Tem como aguentar uma situação dessas?”

‘Tem, mas acabou’

Sob regência do maestro Zacarias Fernandes, o grupo vocal apresenta-se hoje, na Igreja Batista Memorial

Coral do Amazonas interpreta música sacra

Hoje será realizada a sétima apresen-tação do Circuito de Música Sacra,

com o Coral do Amazonas. A direção musical e regência são do maestro Zacarias Fernandes e o evento inicia às 11h, na Igreja Batista Memorial (rua São Luís, 223, Adrianópolis).

A apresentação dá con-tinuidade a uma série de concertos que vêm sendo realizados em igrejas de Manaus, com a intenção de aproximar a arte do canto coral das comunidades.

Nesta apresentação es-pecial os 64 coralistas do Coral do Amazonas contarão

com a participação de quatro instrumentistas da Orques-tra Amazonas Filarmônica: Cláudio Abrantes (fl auta/fl autim), Michel Sales e Ivo Pereira (trompetes) e Andrio Dias (percussão).

O grupo propõe, durante o concerto, ingredientes es-téticos e envolvimento dos fi éis como se estivessem em um “plano superior”.

O concerto será formado por nove composições do repertório sacro erudito, algumas delas inéditas em Manaus, como “Aleluia”, de Beethoven, e “Alegrai-vos no Senhor”, do jovem com-positor amazonense Jaime Fernandes Jr.

Inédita em Manaus, a “Aleluia” de Beethoven faz parte do repertório do concerto de hoje

REPRODUÇÃO

Gloria (Vivaldi) Salmo 143 (Hermes Coelho) Crucifi xus (AntonioLotti) Castelo forte (Matinho Lutero) Oração do Senhor (Albert

HayMallote) Instrumento de tua paz (Ralph

Manuel) Alegrai-vos (Jaime Fernandes Jr.) Aleluia (Beethoven) Battle Hymn of the Republic (William

Steff e/Arr. Peter Wilhousky)

REPERTÓRIO COMPLETO

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D5PlateiaMANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Canal 1plateia@emtempo.com.br

Flávio Ricco

Colaboração:José Carlos Nery

TV TudoEm cima dissoAinda sobre este novo pro-

grama dos sábados, que a Globo não defi niu o seu título, sabe-se que ele será um apanhado de jornalismo e entretenimento. E com equi-pe montada: André Marques, Ana Furtado, Cissa Guima-rães, Tiago Leifert, Patrícia Poeta e Zeca Camargo, já chamados internamente de “Sexteto Fantástico”. Quan-to aos “poderes” de cada um... fi ca para uma próxima vez.

Importante dizerAlguns produtos que a Glo-

bo já possui, na medida do possível serão engajados a este novo programa das ma-nhãs de sábado. Os treinos da Fórmula 1, por exemplo, e até competições do vôlei.

Mundinho do BozóLembra do Bozó, aquele

do “Chico City”? Pois bem, ainda hoje há quem se sinta o último biscoito do pacote, porque tem crachá de uma emissora pendurado no pes-coço. Abominável, no míni-mo, foi o comportamento de uma produção do “CQC”, jun-tos aos haitianos, na “Missão de Paz” da Paróquia Nossa Senhora da Paz, na rua do Glicério, em São Paulo.

Mundinho do Bozó 2Uma equipe do progra-

Bate-rebate• Eduardo Galvão e Marcos

Frota foram chamados para a substituta de “Malhação” na Globo...

• ...O termo “substituta” se faz necessário, porque são grandes as possibilidades de o título “Malhação” ser apo-sentado na emissora...

• ...E isso poderá acontecer nessa próxima atração do horário.

• Gustavo Machado vai aparecer em “Sete Vidas” na Globo, nos próximos capítu-los vivendo um fotógrafo.

• O SBT está confi rmando a reexibição de “Pérola Ne-gra”, de Henrique Zambelli, às 15h30, no lugar de “Maria Es-perança”, a partir do dia 29...

• ...Nos principais papéis Pa-trícia de Sabrit e Dalton Vigh. Direção de Henrique Martins.

Jornalismo e entretenimento

A partir de agosto, por meio da entrada de um novo programa nas manhãs de sábado e exibição das 9h ao meio-dia, a Globo irá aumentar de maneira bem importante a sua carga de “ao vivo” na grade diária. No sistema aberto, a apresentação de produtos ao vivo começa a se tornar quase uma obrigação. Isso passa a permitir às emissoras re-alizar ajustes em tempo real.

Atualmente em cartaz com o musical “Chaplin” em São Paulo, Jarbas Homem de Mello, foi cha-mado para assinar toda a parte de coreografi a do “26º Prêmio da Música Brasileira”. O evento acontece dia 10, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e será gravado e transmitido pelo Viva, no dia 13.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

C’est fi ni

HomenagemNa edição desta segunda-feira do “Máquina da

Fama”, no SBT, Patricia Abravanel recebe dois artis-tas gaúchos que irão homenagear uma dupla do qual são fãs: “João Paulo & Daniel”. Como curiosidade, um dos cantores, Jonathan, que interpretará João Paulo, é deficiente visual e já cantou inclusive com o próprio Daniel em um show.

ma, enquanto esteve na igreja, procurou o tempo todo de-bochar dos imigrantes, se já não bastasse a triste situação em que se encontram. Um desses produtores, inclusive, querendo aloprar ainda mais, o tempo todo tentou conven-cer um gago a dar entrevista. Lamentável, no mínimo.

Refl exãoEssas palavras não são mi-

nhas e não estou autorizado a divulgar o nome do autor, mas defi ne o que aconteceu em torno de “Babilônia”: “A TV

não pode mais ser pensada sob a verdade de uns poucos que veem o público a partir de seu assento no olimpo. A baixa audiência e outros movimen-tos são sinais de que a TV que conhecemos já está sofrendo profunda transformação”.

Boa fi guraAndré Vasco usou os meios

sociais para se despedir dos seus companheiros de Band. Saiu pela porta que entrou. Consultado sobre o que pre-tender fazer agora, ele vai direto ao ponto: casar.

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Na semana passada, a Prefeitura de Manaus promoveu o evento “Passo a Paço” no entorno do antigo prédio Paço da Liberdade - que outrora fora sede do governo municipal -, envolvendo portanto, a Praça Dom Pedro 2º e as ruas Ber-nardo Ramos e Sete de Setembro. O evento faz parte do programa de ressignificação do Centro de Manaus, neste caso, do Centro Histórico. O Paço da Liberdade e a Praça Dom Pedro 2º eram lugares pouco conhecidos pela população, áreas afamadas pela prostituição e pela bandidagem e que hoje, com a reforma do prédio, grupos de estudantes, pesquisadores e público em geral tem sido atraídos pelas exposições de artes visuais, tem acesso a pinturas de Volpi, Miró e RoserBru, por exemplo, pe-loseventos ligados ao Patrimônio Cultural e pela própria história do prédio, que guarda ricas e em-blemáticas histórias da política local. O número de visitantes tem dobrado a cada dia, com cerca de 50 visitantes diários em mé-dia. Só no evento “passo a Paço” mais de 6 mil pessoas, segundo o livro de registro, passaram pelo espaço. O Paço da Liberdade se prepara para abrigar finalmen-te o Museu da Cidade, sonho de muitas gerações.

Eis o fato: a Praça Dom Pedro 2º abriga, em seu subsolo, urnas funerárias de indígenas que habi-taram a área. Trata-se, portanto, de um sítio histórico com prote-ção federal e municipal. Cabe à Prefeitura de Manaus operar na manutenção da Praça para que a mesma continue mantendo a memória e a identidade local li-vres de quaisquer empecilhos. No entanto, o Iphan, que deveria saber de tudo isso, em um ato arbitrário, embargou a obra alegando que não foi pedido a autorização prévia

para a “obra”. Para completar, foi detectado, segundo suas “fiscais”, irregularidades como a “varrição da Praça” e a troca de mudas de plantas que já se encontravam no local. Não foi mexido nem o lugar exato da muda, mas parece que o papel do Iphan tem sido mesmo de remar contra a maré das boas intenções que não tem relação com o inferno.

Primeiro que não se trata de uma obra e sim de uma manutenção, que como se sabe e já falamos, é papel da Prefeitura a sua execu-ção. Segundo que varrer a Praça, um dos atos de manutenção mais simplórios e importantes, também são atributos da Prefeitura. Ou o Iphan está muito mal das pernas em termos de qualificação pro-fissional ou o mundo está louco, literalmente. Aliás, o órgão, dos mais antigos criados ainda no período Vargas, comete algumas gafes. Proibiu que o Masp pusesse um banner informativo de uma exposição na fachada do prédio, o que é comum em qualquer museu do mundo, mas autorizou grafitei-ros intervirem nos Arcos do Jânio, Centro de São Paulo. Agora, esta semana, autorizou que a prefeitu-ra de Salvador demolisse prédios históricos próximos ao elevador Lacerda com a desculpa de que não havia mais condições de sus-tentação do mesmo. No Amazonas, interferências políticas de todo o tipo parecem que são bem vindas no Iphan. Vaidades que atrasam e que não levam a lugar nenhum. Para finalizar, o órgão ainda orien-tou fechar a Praça com gradis impedindo as pessoas da cidade de circularem, ato descabido e sem noção, afinal, por que impedir as pessoas de circularem num espaço que mantém esta função há mais de 100 anos?

Eis a questão.

Márcio Braz*mbrazsantana@gmail.com

Márcio Braz*ator, diretor,

cientista social e membro do Con-

selho Municipal de Política Cultural

Ou o Iphan está mui-to mal das pernas em termos de qualifi cação profi ssional ou o mundo está louco, literalmen-te. Aliás, o órgão, dos mais anti-gos, comete algumas gafes”

Coitus interrompidus

ELVIS

MÁRIO ADOLFO

GILMAL

REGI

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D6 Plateia MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Programação de TV

HoróscopoÁRIES - 21/3 a 19/4 A Lua deixa você mais sensível às necessidades dos outros, mas não se esqueça de você. Será desafi a do (a) a pensar mais no bem-estar dos outros. No terreno amoroso, as suas expectati-vas podem se frustrar, não espere demais.

TOURO - 20/4 a 20/5 Evite perder o foco de suas necessidades fami-liares e emocionais. Lua e Plutão indicam que há condições de surpreender a todos com a sua determinação. No amor, astral de cumplicidade, facilitará a intimidade.

GÊMEOS - 21/5 a 21/6 Este não é um momento de se expor, trabalho que possa ser feito sem exposição vai apresentar ótimos resultados. Eleve sua autoestima de uma levantada no astral, capriche no visual. Aguarde boas novas no campo sentimental.

CÂNCER - 22/6 a 22/7 As energias ainda estão pesadas e a sensação de impotência pode derrubar seu astral. Busque se livrar das energias negativas com banho de cravo-da- índia.

LEÃO - 23/7 a 22/8 Mude sua vibração mental, já que astros indicam que o dia não será dos melhores, se organize para evitar o estresse, Pensamentos positivos atrairão coisas boas e novas.

VIRGEM - 23/8 a 22/9 Seu corpo vai inspirar cuidados especiais, portan-to, cuide bem dele, é preciso se ouvir e buscar por ajuda. A chave do sucesso está em se dedicar a uma atividade com a qual se identifi que.

LIBRA - 23/9 a 22/10 Uma sociedade surge de uma conversa informal, e com isso poderá sair de uma situação subal-terna para a de dono do seu próprio negócio. Podem surgir dúvidas em relação à pessoa amada, mas não tome decisão com a cabeça quente, pare e analise os prós e contras.

ESCORPIÃO - 23/10 a 21/11 Período em que deverá enfrentar alguns obs-táculos em seu lar. Mas se usar de fato a inteligência conseguirá superá-los com sucesso, seja como o bambu, fl exível.

SAGITÁRIO - 22/11 a 21/12 O dia favorece particularmente as relações de amizade e o convívio social, saia para jantar com amigos. Coloque a conversa em dia! O trabalho de rotina vai fl uir com facilidade hoje, poderá se sentir mais criativa e tranquila.

CAPRICÓRNIO - 22/12 a 19/1 Não deixar o desânimo prejudicar Procure seu desempenho no trabalho. Procure ajuda de terceiros, se achar necessário. Na família o perdão será necessário principalmente para você em primeiro lugar.

AQUÁRIO - 20/1 a 18/2 Não fi que nervoso(a) diante de situações com-plicadas. Lembre-se que algumas vezes na sua vida já errou por causa disso. As coisas vão se resolvendo por si só.

PEIXES - 19/2 a 20/3 Conhecer seus limites é essencial, não gaste além do que pode. O mês será agitado e você precisa saber se conter. Não tente dar uma de esperta diante de quem não conhece.

Cruzadinhas

SBT GLOBO

4h45 Jornal da Semana SBT6h Brasil Caminhoneiro6h30 Turismo & Aventura7h30 Vrum8h Chaves10h Domingo Legal14h Eliana18h Roda a Roda Jequiti18h45 Sorteio da Telesena19h Programa Silvio Santos23h Conexão Repórter0h Série: Sobrenatural1h Série: Rizzola & Isles2h Série: Crimes Graves3h Big Bang3h30 Igreja Universal

RECORDBAND

O seriado “Sobrenatural” é a atração da madrugada, no SBT

5h15 Santa Missa6h16 Amazônia Rural6h44 Pequenas Empresas, Grandes Negócios7h19 Globo Rural8h14 Auto Esporte8h45 Esporte Espetacular – Liga Mundial de Vôlei Masculino – Bra-sil X Austrália12h Temperatura Máxima. Filme: Labirinto - O Desafio Final13h45 Mundial de Fórmula 1: Grande Prêmio do Canadá16h Futebol 2015: Amistoso da Seleção - Brasil X México18h Domingão do Faustão20h Fantástico22h18 Superstar23h29 TUF – Um Busca de Cam-peões0h26 Domingo Maior. Filme: Lu-tando Contra o Tempo2h Sessão de Gala. Filme: Casa da Mâe Joana3h16 Mentes Criminosas

6h30 Igreja Int. da Graça8h Te Peguei10h Programa do Caminhoneiro10h30 TV Kids11h Igreja da Graça12h Fique Ligado13h En Circuito14h30 TV Kids15h30 Programa AD & D16h TV Kids16h15 Sempre Bem16h45 Galinha Morta17h Programa Viagem Cultural17h30 Chega Mais19h Encrenca20h30 Havaí 5.021h15 Te Peguei na TV22h30 Luta Tribal23h30 Teste de Fidelidade0h30 É Notícia1h30 Bola na Rede2h30 Igreja Int. da Graça

5h Power Rangers6h Santa Missa no Seu Lar7h30 Maskate na TV8h30 Roland Garros – Final Mas-culina12h45 Copa do Mundo de Futebol Feminino – Noruega X Tailândia15h Sessão Livre – “Uma Babá Quase Perfeita”17h15 3º Tempo – Fórmula Indy – GP de Texas/EUA19h15 Sabe ou Não Sabe20h15 Top 2021h30 Pânico na Band0h15 Canal Livre1h15 Só Risos1h50 Show Business – Reapresen-tação 2h40 Igreja Universal

Cinema

ESTREIAS

Trocando os Pés: EUA. 14 anos. Cinemark 3 – 11h20 (dub/exceto de segunda-feira a quarta-feira), 13h50 (dub/diariamente), Cinemark 5 – 19h40 (dub/exceto quarta-feira), 22h10 (dub/diariamente); Cinépolis Millennium 7 – 17h, 22h30 (dub/diariamente); Cinépolis Plaza 8 – 17h40, 20h (dub/dia-riamente), 22h20 (dub/somente sábado e domingo); Cinépolis Ponta Negra 10 – 15h40 (dub/diariamente); Kinoplex 3 – 13h (dub/somente sábado), 14h (dub/exceto sábado).O Último Naruto – O Filme: JAP. 10 anos. Cinemark 5 – 16h45 (dub/diariamente); Cinépolis Millennium 7 – 14h30 (leg/de quinta-feira a domingo); Cinépolis Plaza 8 – 15h (dub/diariamente); Playarte 2 – 12h30, 14h45, 17h, 19h15 (dub/diariamente), 21h30 (leg/diariamente).Terremoto – A Falha de San Andreas: EUA. 12 anos. Cinemark 2 – 12h20 (dub/exceto de segunda-feira a quarta-feira), 15h15, 17h50, 20h40 (dub/exceto quar-ta-feira), 23h20 (dub/somente sexta-feira e sábado), Cinemark 3 – 16h20 (3D/dub/diariamente), Cinemark 5 – 11h40 (3D/dub/somente de quinta-feira a domingo), 14h10 (3D/dub/diariamente), Cinemark 7 – 15h15, 17h50, 20h40 (dub/somente quarta-feira); Cinépolis Millennium 4 – 17h15, 22h (3D/dub/diariamente), Cinépolis Millennium 8 – 15h30 (3D/dub/diariamente), 18h, 20h45 (3D/leg/

diariamente); Cinépolis Plaza 1 – 13h (3D/dub/somente sábado e domingo), 16h, 18h45, 21h30 (3D/dub/diaria-mente); Cinépolis Ponta Negra 1 – 14h (3D/leg/somente sábado e domingo), 17h, 20h (3D/leg/diariamente), 23h (3D/leg/somente sábado), Cinépolis Ponta Negra 5 – 14h20 (3D/dub/somente sábado e domingo), 19h20 (3D/dub/dia-riamente), 16h50, 21h50 (3D/leg/diariamente); Kinoplex 3 – 19h10, 21h35 (3D/dub/somente sábado), 16h10, 18h45, 21h15 (3D/dub/exceto sábado); Playarte 1 – 13h, 17h30, 20h10 (3D/dub/diariamente), 22h35 (3D/dub/so-mente sexta-feira e sábado), Playarte 7 – 13h45, 16h05, 18h30, 20h55 (dub/diariamente), 23h15 (dub/somente sexta-feira e sábado).Poltergeist - O Fenômeno: EUA. 12 anos. Cinemark 8 – 17h10, 19h30, 21h45 (dub/exceto sábado), 18h10, 20h30, 22h50 (dub/somente sábado); Cinépolis Millennium 4 -19h45 (3D/dub/diariamente); Cinépolis Plaza 3 – 15h15, 17h30, 19h45, 22h (3D/dub/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 7 – 17h30 (dub/diariamente), 22h15 (çleg/diaria-mente); Kinoplex 5 – 16h25, 21h40 (3D/dub/diariamente); Playarte 1 – 15h30 (3D/dub/diariamente), Playarte 9 – 12h40, 14h40, 16h40, 18h40, 20h45 (dub/diariamente), 22h45 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Mad Max – Estrada da Fúria: AUS. 16 anos. Cinemark 3 – 22h (dub/diariamente); Cinépolis Millennium 3 – 15h45, 18h45 (3D/dub/diariamente), 21h30 (3D/leg/diariamen-te), Cinemark 8 – 11h10 (dub/somente quinta-feira e sexta-feira), 14h (dub/exceto sábado); Cinépolis Plaza 4 – 13h30 (3D/dub/somente sábado e domingo), 20h30 (3D/dub/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 4 – 17h40 (3D/dub/diariamente), 14h50 (3D/leg/somente sábado e domingo), 20h50 (3D/leg/diariamente); Kinoplex 4 – 16h10 (dub/diariamente); Playarte 3 – 17h50, 20h15 (dub/diaria-mente), 22h40 (dub/somente sexta-feira e sábado).Os Vingadores 2 – A Era de Ultron: EUA. 16 anos. Ci-nemark 3 – 19h (dub/diariamente); Cinépolis Millennium 4 – 14h (3D/dub/somente sábado e domingo), Cinépolis Mil-lennium 7 – 19h30 (3D/dub/somente sábado e domingo); Cinépolis Plaza 4 – 17h15 (3D/dub/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 10 – 17h50, 21h10 (dub/somente sábado e domingo); Kinoplex 5 – 18h35 (3D/dub/de segunda-feira a quarta-feira), 13h30 (3D/dub/de quinta-feira a domingo); Playarte 4 – 14h, 17h10, 20h20 (dub/diariamente), 23h15 (dub/somente sexta-feira e sábado).Cada Um Na Sua Casa: Livre. 16 anos. Playarte 3 – 13h30, 15h40 (dub/diariamente).

CONTINUAÇÃO

DIVULGAÇÃO

A Espiã que Sabia de Menos: EUA. 14 anos. Susan Cooper (Melissa McCarthy) é uma despretensiosa analista de base da CIA, e heroína não reco-nhecida por trás das missões mais perigosas da Agência. Cinemark 4 – 13h10, 15h50, 18h30, 21h15 (dub/diariamente); Cinépolis Millennium 2 – 16h15, 19h (dub/diariamente), 21h45 (leg/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 3 – 15h (leg/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 6 – 16h40 (dub/exceto sábado), 22h20 (dub/diariamente), 13h40 (leg/somente domingo), 19h40 (leg/diariamente), Ki-noplex 4 – 18h50, 21h25 (dub/de segunda-feira a quarta-feira), 13h40, 18h50, 21h25 (dub/de quinta-feira a domingo); Playarte 6 – 13h20, 15h45, 18h10, 20h40 (dub/diariamente), 23h10 (leg/somente sexta-feira e sábado).Tomorrowland – Um Lugar Onde Nada é Impossível: EUA. 10 anos. Liga dos por um destino, Casey (Britt Robertson), uma adolescente otimista e vibrante com curiosidade científi ca, e Frank (Clooney), um gênio desiludido, embarcam em uma missão repleta de perigos para desvendar os segredos de um local enigmático em algum lugar no tempo e no espaço conhecido como “Tomorrowland”. O que eles precisam fazer lá mudará o mundo — e eles — para sempre. Cinemark 6 – 12h (dub/exceto de segunda-feira a quarta-feira), 15h, 18h, 21h (dub/diariamente), 0h10 (dub/somente sexta-feira e sábado); Cinépolis Millennium 6 – 14h45 (dub/de quinta-feira a do-mingo), 17h45, 20h30 (dub/diariamente); Cinépolis Plaza 5 – 15h30, 18h30, 21h15 (dub/diariamente), Cinépolis Plaza 7 – 13h45 (dub/somente sábado e domingo), 16h30, 19h30 (dub/diariamente), 22h10 (dub/somente sábado e domingo); Cinépolis Ponta Negra 3 – 18h, 21h (leg/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 9 – 13h10 (dub/somente sábado e domingo), 15h50, 18h50, 21h40 (dub/diariamente); Kinoplex 1 – 15h40, 21h (dub/de segunda-feira a quarta-feira, 13h (dub/de quinta-feira a domingo), 18h20 (leg/diariamente); Playarte 5 – 13h20, 15h55, 18h30 (dub/diariamente), 23h40 (dub/somente sexta-feira e sábado), 21h10 (leg/diariamente).

Qualquer Gato Vira-Lata 2: BRA. 12 anos. Tati (Cleo Pires) e Conrado (Mal-vino Salvador), viajam a Can-cún. Pronta para dar o próximo passo, ela aproveita a ocasião para pedi-lo em casamento, com transmissão via internet para to-dos os amigos no Brasil. Mas, ao responder, Conrado solta apenas um “Posso pensar?”. Cinemark 1 – 13h30, 16h10, 18h45, 21h30 (diariamente), Cinemark 2 – 13h, 15h10, 20h20 (somente quarta-feira), 17h45 (diariamente), Cinemark 7 – 13h, 15h10, 17h45, 20h20 (exceto quarta-feira), 23h (somente sexta-feira e sábado); Cinépolis Millennium 1 – 15h, 17h30, 20h, 22h20 (diariamente), Cinépolis Millennium 5 – 16h, 18h30, 21h (diariamente); Cinépolis Plaza 2 – 14h15 (somente sábado e domingo), 16h45, 19h15, 21h45 (diariamente), Cinépolis Plaza 6 – 13h15 (somente sábado e domingo), 15h45, 18h15, 20h45 (diariamente); Cinépolis Ponta Negra 2 – 13h (somente sábado e domingo), 16h10, 19h, 22h (diariamente), Cinépolis Ponta Negra 7 – 15h15, 19h45 (diariamente), Cinépolis Ponta Negra 8 – 14h30 (somente sábado e domingo), 17h10, 19h30, 22h10 (diariamente); Kinoplex 2 – 14h05, 16h35, 19h, 21h20 (diariamente); Playarte 8 – 13h40, 15h55, 18h15, 20h30 (diariamente), 22h45 (somente sexta-feira e sábado), Playarte 10 – 12h40, 14h50, 17h, 19h10, 21h20 (diariamente), 23h30 (somente sexta-feira e sábado).

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D7PlateiaMANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

A Tucunaré Turismo não para. A agência ofi cial do festival parintinense já começou a comercializar seus pacotes do tipo indispensáveis para o Festival Folclórico de Parintins 2015, que este ano celebrará seus 50 de glória. Nos próximos dias 26, 27 e 28, Caprichoso e Garantido mostrarão na arena toda a riqueza das belezas das lendas e tradições amazô-nicas em uma festança apoteótica no bumbódromo.São dois tipos de pacotes, um de bate e volta e outro com cinco pernoites em Parintins.

Jander Vieirajandervieira@uol.com.br - www.jandervieira.com

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Jander Vieira

Luiza Bastos e Renata Lima estão trocan-do de idade hoje. Amanhã, Ingrid Benzecry e Adriana Brito estarão aniversariando. Os cumprimentos da coluna.

Os carros importados mais velozes da Re-gião Norte têm um encontro marcado, hoje, para disputar a segunda etapa do Campeonato Amazonense de Arrancada, na pista Amazonas Dragway. Modelos de marcas como BMW, Mit-subishi e Mercedes-Benz, foram potencializados especialmente para a competição.

Com o tema junino o bambino Daniel Harb vai ganhar arraiá de aniversário, dos paizões Nívia e François, no próximo dia 20, no Alpha Garden, às 17h.

A etapa Amazonas do Circuito Nacional do Sesc Triathlon será disputada no dia 11 de julho, na praia da Ponta Negra. As inscrições poderão ser feitas até o próximo dia, pelo www.sesc-am.com.br. A prova na capital é a quarta do circuito nacional que começou em Caiobá-PR.

A Orquestra Barroca do Amazonas lança o CD “Dramma”, gravado em Lisboa, que traz um repertório de árias e concertos de alguns dos maiores compositores do século XVIII. O concerto será no Teatro Amazonas, no próximo dia 12, às 20h. A entrada é gratuita.

Sala de Espera

O deputado Francisco Souza (PSC), usou a tribuna da Aleam, durante a semana, para falar sobre o seu novo projeto de lei que irá favorecer mais de três mil profi ssionais farmacêuticos, onde segundo informações do Conselho Regional de Farmácia esses profi ssionais estão distribuídos entre instituições públicas e privadas. A PL dis-põe sobre a regulamentação do piso salarial dos Farmacêuticos do Amazonas, e tem por objetivo a valorização do profi ssional que, após anos de estudo de graduação e especialização, ainda necessitam estar constantemente se atualizando para bem atender os pacientes, assim como di-minuir a discrepâncias salariais verifi cadas entre diferentes estabelecimentos. Aplausos!

Atuante deputado

Durante a entrega dos equipamentos de saúde em Manaus, o prefeito Pe. Carlos Góes, de Maués, manteve breve encontro com o governador José Melo , tratando da segurança pública. O governador receberá o prefeito, amanhã, quando o assunto será amplamente discutido. O manifesto do Movimento Pela Paz, assinado por todos os segmentos daquele município, será repassado ao prefeito para fazer chegar ao governador Melo e ao presidente da Aleam, deputado Josué Neto.

Agenda

50 anos de bumbás

A etapa Amazonas do Circuito Nacional do Sesc Triathlon será disputada no dia 11 de julho, na praia da Ponta Negra. As inscrições poderão ser feitas até o próximo dia, pelo www.sesc-am.com.br. A prova na capital é a quarta do circuito nacional que começou em Caiobá-PR.

A Orquestra Barroca do Amazonas lança o CD “Dramma”, gravado em Lisboa, que traz um repertório de árias e concertos de alguns dos maiores compositores do século XVIII. O concerto será no Teatro Amazonas, no próximo dia 12, às 20h. A

Desembargadora Liana Mendonça e Maria Luiza Dantas

Ana Beatriz, Carmen e Ricardo Silva

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Graziela Nogueira, de-sembargadora Marinildes Lima e Marita Monteiro

Irineu e Aldenora Assis mais Iara Lanza

O prefeito Arthur Virgílio Neto pilotará, ama-nhã, duas audiências públicas na PMM, para colher sugestões ao Plano de Mobilidade Ur-bana que está em elaboração. A primeira, no período da tarde, vai reunir moradores e lide-ranças comunitárias da Zona Leste. A segunda, à noite, reunirá ciclistas.

Em pauta

Tendo como foco princi-pal a Catedral de Manaus, a Associação Amigos da Ca-tedral reuniu-se no repagi-nado salão de Eventos do edifício Walderez Simões. A reunião festiva que marcou o segundo semestre foi bas-tante produtiva com ideias fornecidas pelas historiado-ras Etelvina Garcia e Marita Monteiro, sobre a memória da cidade tão desrespeita-da, nos dias de hoje. Elas foram aplaudidas de pé.

Encontro sobrenomado

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50 anos de bumbásTendo como foco princi-

pal a Catedral de Manaus, a Associação Amigos da Ca-

sobrenomado

Célia Mar-ques

Marilda Jacob e Etelvina Garcia

Em tempo de exaltar o vintage: a bela Isabella Simões Silva Cavalcanti

ganhou festa de aniversário com o tema Coca-Cola Retrô, da criativa

mãe Vanessa, nos domínios do ende-reço elegante do Ephigênio Salles

Bolo elaborado para celebrar os aniversa-

riantes do mês

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D8 Plateia MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

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