em tempo - 1ª de abril de 2016
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EM TEMPO - Caderno principal do jornal Amazonas EM TEMPOTRANSCRIPT
‘Golpe de novo, não!’No dia 31 de março, aniversário do golpe militar de 1964, atos em defesa da democracia e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff
explodiram em 75 cidades – inclusive Manaus – e no Distrito Federal. Em São Paulo, a manifestação se espalhou na praça da Sé e reuniu mais de 40 mil pessoas. No Rio, o largo da Carioca foi tomado por mais de 80 mil manifestantes. O artista Chico Buarque surpreendeu ao subir ao palco. Em um curto discurso, pediu a “defesa intransigente da democracia” e disse acreditar que “não, de novo, não. Não vai ter golpe”. País C6
TEMPO EM MANAUSFALE COM A GENTE - ANÚNCIOS CLASSITEMPO, ASSINATURA, ATENDIMENTO AO LEITOR E ASSINANTES: 92 3211-3700ESTA EDIÇÃO CONTÉM - ÚLTIMA HORA, OPINIÃO, POLÍTICA, DIA A DIA, ECONOMIA, PAÍS, MUNDO, PLATEIA E PÓDIO. MÍN.: 26MÁX.: 38
O JORNAL QUE VOCÊ LÊ
ANO XXVIII � N.º 9.071 � SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016 � PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES � DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO
DENÚNCIAS • FLAGRANTES
98116�3529
Intelectuais e artistas contraimpeachment
Cocaína em latas de refrigerante
Cheia do Negro fi cará abaixo do nível de 2015
Seleção podejogar na Arenada Amazônia
Temos o 2º IPVA mais caro do país
Assembleiavai cortar naprópria carne
Dilma recebeu o apoio de ar-tistas e intelectuais contrários ao impeachment. Letícia Sabatella (foto) disse que encontro é pos-sível “porque vivemos em um Es-tado Democrático”. Política A6
Policiais federais, da ope-ração Sentinela, prenderam o comerciante Wilson Tenazoa Macedo com pasta-base de co-caína acondicionada em latas de refrigerante. Dia a dia C4
A cota máxima do rio Negro deverá chegar a 27,2 metros. A informação é do CPRM. A marca fi cará abaixo do nível registrado em 2015, quando o rio chegou a 29,66 metros. Dia a dia C3
Sexto colocado na classifi ca-ção das Eliminatórias da Copa 2018, o Brasil poderá enfrentar a Colômbia – jogo marcado para o dia 6 de setembro - na Arena da Amazônia. Pódio E1
Os proprietários de automó-veis do AM pagam um valor médio de R$ 412,83. Perdem apenas para Rondônia, onde o IPVA médio por habitante custa R$ 748,14. Economia B1
Aleam estuda reduzir 10% dos contratos, diminuir a concessão de bolsas, gastos com aluguel de veículos, auxílio-alimentação, além de reduzir em 10% os próprios salários. Política A5
APOIO A DILMA
9 QUILOS
PREVISÃO
COLÔMBIA
NO AMAZONAS
CRISE
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Em São Paulo, quase 50 mil pessoas se alastraram pela praça da Sé. No Rio, Chico Buarque (no detalhe) disse que “não vai ter golpe”
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MANAUS, SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016A2 Ultima horaUltima horaAto pró-Dilma em Manaus reúne 500 manifestantes Intitulado “Banzeiro cultural”, ato reuniu artistas locais e simpatizantes do governo Dilma no largo São Sebastião
O ato político em apoio à presidente Dilma Rou-sseff (PT), intitulado “Banzeiro cultural pela
democracia”, reuniu na tarde des-sa quinta-feira (31), no largo São Sebastião, Centro, cerca de 500 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar. A manifestação teve shows de artistas locais e discursos políticos.
A ato foi promovido pela mo-vimento nacional Frente Brasil Popular e contou com a participa-ção de membros do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central dos Tra-balhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Ao todo, eram 18 atrações artísticas, entre elas a cantora Márcia Siqueira, a cantora Djuena Tikuna, o poeta Dori Carvalho, a companhia de teatro Vitória Régia e a Ban-da de Rock Transcendência. As apresentações tinham previsão de acontecer até as 22h.
De acordo com Juan Otavio, secretário estadual da juventude do Partido Trabalhista (PT) no Amazonas, o ato consiste em uma manifestação cultural, pois por meio da expressão cultural é possível dialogar muito bem
com a população. “Acreditamos que para ir contra o fascismo que quer se instalar no Brasil, precisamos de muito amor. A grande mídia tenta instalar o sentimento de ódio contra esse governo que foi legitimamente eleito nas urnas. Então, essa é uma forma cultural que traz muito amor para disseminarmos essa discussão política é fazer um ato a favor da democracia,” disse Juan.
O ativista Yan Ivanovich (PC-doB) e os vereadores Waldemir José e professor Bibiano (ambos do PT), além do deputado José Ricardo (PT), também participam do ato. “Nós aqui queremos afi r-mar a importância de manter a democracia do Brasil fi rme. Nós temos dito que onde não há crime não se pode ter impeachment e quando se tem um processo de impeachment, sem haver crime, isso é um golpe. Aqui não tem só quem defende o governo, mas aqui tem também todos aqueles que defendem a democracia bra-sileira,” detalhou.
Yan falou ainda que a ideia é que aconteçam mais atos como esse. Ainda esta semana aconteceu a criação do comitê da Universida-de Estadual do Amazonas (UEA), e no dia 7 de abril, às 16h, será criado o comitê da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
INVESTIMENTO
O governador do Amazo-nas, José Melo (Pros), en-tregou na noite de ontem à população amazonense duas obras em áreas da Bacia do São Raimundo, exe-cutadas pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Manaus (SRMM). As obras fazem parte das interven-ções da terceira etapa do Programa Social e Ambien-tal dos Igarapés de Manaus (Prosamim 3) e correspon-dem ao primeiro trecho da Ligação Viária Presidente Dutra (LPD) e o Parque Li-near Cacimbas, ambas no bairro São Raimundo, Zona Centro-Oeste de Manaus.
Com custo de R$ 11.152.591,16, a primei-ra etapa da Ligação Viá-ria Presidente Dutra (LPD), executada entre as ruas 5 de Setembro e Oswaldo Cruz, contou com serviços de terraplenagem, microdre-
José Melo entrega novas obras Um aluno, que não teve
o nome divulgado, foi deti-do por policiais militares, dentro do Centro Universi-tário Luterano de Manaus (Ceulm/Ulbra), localizado no bairro Japiim, Zona Sul, por ter ameaçado profes-sores e alunos com uma arma de brinquedo, no fim da tarde de ontem. A PM e as testemunhas diver-gem sobre o real motivo das ameaças.
Uma testemunha que não quis se identifi car explicou que a motivação seria di-vergência política, que vem à tona em alguns debates realizados na instituição. “Esse aluno parece ser a favor do impeachment e não gosta das ideias de algumas pessoas de lá. Eu estava chegando para aula da professora de fi losofi a do direito, por volta das 17h30, quando ele chegou com a arma ameaçando os colegas no corredor. Só
que antes de ele entrar na sala os alunos viram e acionaram a polícia. Todo mundo achava que a arma era de verdade, mas era de brinquedo,” declarou.
Já o relato do registro da Polícia Militar feito por oficiais da 3º Companhia Interativa Comunitária (Cicom) informa que o mo-tivo da atitude do jovem seria passional, por conta de uma certa aluna que não corresponde aos obje-tivos amorosos do rapaz, e com isso teria começa-do uma série de ameaças pela internet feita à moça e seus amigos, culminan-do neste episódio.
Após o fato, o jovem foi levado ao 3º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde foi ouvido e depois liberado. A reportagem entrou em contato com a instituição, mas até o fechamento desta edição, não obteve reposta.
BRIGA POLÍTICA
Aluno invade universidade com arma de brinquedo
Polícia Militar foi chamada para recolher a arma de brinquedo
Manifestantes usaram bandeiras vermelhas e entoaram gritos em defesa da presidente Dilma Rousseff , no Centro, nessa quinta-feira
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AÇÃO
nagem, iluminação pública, contenção e orla, pavimen-tação, paisagismo, urbanis-mo, construção de ciclovia, calçadão, além do sistema viário para a intersecção das duas vias, que, no total, tem a extensão de 399,69 metros neste primeiro tre-cho da obra.
O projeto da primeira eta-pa da LPD terá continuidade com as obras no trecho entre as ruas Oswaldo Cruz até a avenida Presidente Dutra que, posteriormente, interligará a nova via à ave-nida Kako Caminha, bairro Presidente Vargas.
Com esse projeto ,o gover-no do Estado, além de dispo-nibilizar mais uma alterna-tiva de tráfego de veículos, visa garantir à população daquela área melhorias na fl uidez do trânsito, com mais segurança aos pedestres e acesso mais rápido ao Cen-tro da cidade.
Parque Linear O Parque Linear Cacim-
bas, localizado entre a ave-nida Presidente Dutra e a Rua do Rosário, São Rai-mundo, foi construído num área de 6.966,90 m² com investimentos no valor de R$ 6.277.854,34.
Durante a obra, foram executados os serviços de macrodrenagem e micro-drenagem, implantação rede de energia e ilumina-ção externa, terraplenagem, paisagismo e urbanismo.
O parque é composto por quadra de areia, pergola-do de madeira, playground, estacionamento, mesas de jogos, iluminação, área para prática esportiva, pista de caminhada e pai-sagismo. Além disso, por solicitação do governador José Melo, as fachadas das residências, que fi cam em frente ao Parque, recebe-ram uma pintura.
Concurso n. 860 (31/03/2016)
Extração nº 05062 (30/03/2016)
FEDERAL
Prêmio Bilhete Valor (R$)
Concurso n. 1476 (29/03/2016)
04 12 19 25 33 39
DUPLAµSENA
Primeiro sorteio
06 07 15 23 26 30
Segundo sorteio
Concurso n. 1645 (30/03/2016)
LOTOMANIA
04 08 12 13 22 23 28 35 41 46 67 70 75 79 83 84 87 88 92 97
Concurso n. 4047 (31/03/2016)
07 10 38 46 55
QUINA
LOTOFÁCIL
TIMEMANIA
Time do coração
Fluminense/RJ
LOTERIAS
Concurso n. 1804 (30/03/2016)
MEGAµSENA
FONTE: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
20 21 28 48 50 59
01 05 23 27 52 59 61
01 02 03 05 09
10 11 12 13 15
20 21 23 24 25
Concurso n. 1342 (30/03/2016)
1º 10036 300.000,00
2º 60858 17.000,00
3º 39758 16.000,00
4º 79212 15.000,00
5º 90726 14.087,00
POR JOANDRES XAVIER
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MANAUS, SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016A3OpiniãoOpinião
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, não se conteve diante da foto que registra o “desembarque” que o PMDB promoveu, com pompas e circunstâncias, do governo de Dilma Rousseff : “Quando anteontem o jornal exibia que o PMDB desembarcou do governo e mostrava as pessoas que erguiam as mãos, eu olhei e disse: ‘Meu Deus do céu! Essa é nossa alternativa de poder?’ Não vou fulanizar, mas quem viu a foto sabe do que estou falando”.
Todo mundo já sabia, antes de ver a foto. A política brasileira é como novela de televisão: o próximo capítulo é sempre previsível. Mas é disso que se trata: da “nossa alternativa de poder”. Há retalhos do PMDB que se recusam a desembarcar, porque acreditam que ainda podem “fazer muito”. Muito o quê ou do quê? Que ministro fi nge ingenuidade para acreditar (?) que pode fazer, se ninguém parece mesmo não saber de nada nesse governo?
No meio da rua, a confusão é o mesmo comercial da TV: há protestos contra e protestos a favor do governo. Vá entender. O protesto a favor é contra a política eco-nômica do governo (onde o governo tropeça em direção ao impeachment); o protesto contra é a favor da democracia, uma palavra que perigosamente toma as feições de “democratismo”, ou seja, “não põe corda no meu bloco, nem vem com teu carro-chefe, nem dá ordem ao pessoal”. O futuro a Deus pertence.
A frase do ministro talvez tenha sido a mais espontânea manifestação de sinceridade nesse baile de máscaras que agita o país. Sempre que é exigida a tomar uma posição, a República Federativa do Brasil descobre que não fez poupança, que não programou metas e passou o tempo a viver como se não houvesse amanhã. Acontece que sempre existe amanhã. E é preciso acordar. O amanhã assusta, simplesmente porque existe. Não acaba nem começa por decreto.
Olho gordo
Enquanto ninguém decide, já tem partido com olho gordo so-bre a cadeira de Eduardo Braga.
O Ministério de Minas e Ener-gia, comandado pelo senador do Amazonas, apesar de ter sofrido um dos maiores cortes no orçamento com o ajuste fi scal determinado no início do ano, ainda é um dos mais importantes estrategicamente para o país.
Olho no orçamento
A pasta tinha previsão orça-mentária de R$ 6,5 bilhões, mas perdeu mais da metade com o contingenciamento e os gastos para este ano foram reduzidos para R$ 3,3 bilhões.
Ainda assim, atrai muito in-teresse pela ligação com as principais empresas do setor energético.
Dá-lhe, raposa!
Considerado a raposa felpuda da política baré – por sua astúcia e jogo de cintura –, o deputado Átila Lins (PSD) foi eleito, por unanimidade, para coordenar a bancada do Estado do Amazo-nas no Congresso Nacional.
Deixa comigo
Em seu discurso de posse, Átila agradeceu a votação unânime.
E garantiu que vai se des-dobrar para defender as de-mandas do Estado e municí-pios amazonenses, junto aos poderes em Brasília.
Tricampeão
Esta é a terceira vez que o irmão de “Belão” ocupa a
coordenação da bancada do Amazonas.
Vem para a Caixa O deputado Pauderney Ave-
lino (AM) agora direcionou a mira de sua metralhadora giratória no rumo da Caixa Econômica.
Ontem, o líder do Democra-tas na Câmara protocolizou requerimento de informações endereçado ao ministro da Fa-zenda, Nelson Barbosa, sobre a saúde fi nanceira do banco.
Maquiagem
“Ney” disse que há boatos de que a Caixa está “maquiando os números de seu balanço”.
— Se isso de fato for con-fi rmado, é algo gravíssimo –, alertou Avelino.
Dedo na ferida
No requerimento, Pauder-ney questiona sobre as fi -nanças da instituição e pede, especifi camente, esclareci-mentos sobre os indicadores de inadimplência da Caixa e os índices de rentabilidade do banco, referentes aos últimos 10 anos.
Minha Casa, Minha Vida
O democrata também pede informações sobre prejuízos do programa Minha Casa, Mi-nha Vida e as fi scalizações re-alizadas periodicamente pelo Banco Central.
Jurássico
O deputado estadual Sera-fi m Corrêa (PSB) vem cobran-do à diretoria da Assembleia
Legislativa que implante o sistema digital e informatize os processos legislativos na internet.
Estacionou no tempo
“Sarafa” observou que o Poder Legislativo sempre foi um poder de vanguarda, mas na questão da informatização ainda precisa evoluir.
— Ainda estamos no sécu-lo 20, quando já poderíamos estar na era digital, do conhe-cimento e da transparência, que chegaram com o século 21. É isso que defendo desde que cheguei aqui na casa.
Fim do papel
Serafi m deu como exemplo o Tjam, que adota o processo digital desde 2006, quando o Conselho Nacional de Justi-ça (CNJ) passou a impor aos tribunais a necessidade da padronização e uniformização dos sistemas informatizados.
— Essa é a vantagem do Tjam, que hoje já tem todos os processos digitalizados. Isso dá velocidade, transparência, integração e respeito à cida-dania –, disse “Sarafa”.
Suecos na fl oresta
Deputados do parlamento sueco vieram ver o que o Amazonas tem.
A conversa com membros do parlamento amazonense, nessa quinta-feira (31), ren-deu muitos pontos positivos, principalmente em torno das questões ambientais.
A imposição do diretório nacional do PMDB para seus membros deixarem os cargos no governo Dilma Rousseff não surtiu muito efeito.
A moção aprovada na terça-feira (29) determinava a “imediata saída”, mas os ministros não estão com muita vontade de largar suas cadeiras. Alguns deles estão dispostos a fi car. Entre eles, Eduardo Braga (PMDB-AM). Assim como os outros cinco ministros, Braga está disposto a colocar nas mãos de Dilma a decisão sobre a permanência no cargo.
Diga ao povo que fi co
O medo que dá o amanhã [email protected] | [email protected]
Contexto3090-1017/8115-1149
VAIAS APLAUSOS
Para o valor do IPVA do Amazonas, que é o 2º mais caro do país, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Os amazonenses pagam um valor médio de R$ 412,83, mais caro do que nos Estados de São Paulo (R$ 325,12), Distrito Federal (R$ 264,57) e no Paraná (R$ 259,50).
O 2º IPVA mais caroARQUIVO EM TEMPO
Os mesmos policiais militares do 39º Ba-talhão de Polícia Militar do Interior, em São Vicente, litoral sul de São Paulo, que apare-ceram em uma foto ajudando um menino a fazer o dever de casa, agora fi zeram uma surpresa para o garoto. Eles descobriram que o menino nunca teve uma festa de aniversário e resolveram dar uma para ele. A foto virilizou nas redes sociais.
Gesto nobre dos PMs DIVULGAÇÃO
Carlo Barbieri
CEO da Oxford Group
As mudanças dos rumos na política brasileira estão deixando os observa-dores internacionais com difi culdade de entenderem como será o futuro do país. Mesmo para nós brasileiros residentes nos EUA, tentarmos dar uma indicação do que ocorrerá a curto e médio prazo é muito difícil. Participamos de vários programas de TV e rádios convidados para oferecer considerações e dar uma visão do que está acontecendo e o que esperamos. Que difícil e desagradável tarefa.
O que os empresários, jornalistas, acadêmicos sabem é que o país, infeliz-mente errou no seu projeto econômico e não tem como pagar as contas da gastança populista. Nossa previdência é inviável e o ajuste econômico, uma vez iniciado, deverá levar pelo menos uma década para dar resultado.
Ao contrário do que muitos dizem, na minha visão, não é o fator político que está atrapalhando a economia. Nós sabemos que a população e o Congresso raciocinam com o bolso. Se não fosse a situação econômica tão grave, não haveria esta onda de protestos e nem a consciência popular da necessidade de mudan-ça. Como estamos com as empre-sas fechando, o emprego sumindo, a inflação estourando etc., muita gente passiva começou a melhor observar o que estava ocorrendo e se manifestando.
Por outro lado, a classe média, mais ligada a valores éticos e morais, ao ler e ver o nível de corrupção em que es-távamos e a tentativa de jogar a conta na população, não quer “pagar o pato” como diz a inteligente campanha da Fiesp. Mas como não temos oposição de verdade, e competente, toda esta massiva manifestação não tem para onde dirigir sua inconformidade e não sabe o que propor no lugar da lambança que está aí. Pelo que vemos, em sain-do o impeachment, se sair, teríamos um “governo de união nacional” com
o atual vice-presidente na liderança. Esta solução, de dar um mínimo de esperança e o restabelecimento de bases para o desenvolvimento, precisa ser combinada com a Justiça.
Temos aí duas combinações a se-rem feitas: primeiro com a “Lava Jato”, onde está sendo pendurada, gradualmente, quase toda a classe política, tanto do Executivo, como do Legislativo, incluindo o presidente de cada casa do Congresso. Segundo, com o Superior Tribunal Eleitoral, onde há documentação de sobra para anular as eleições da Chapa Dilma/Temer. Em acontecendo isto antes de dezembro teríamos novas eleições presidenciais que, sem dúvida, pode-riam redundar numa solução mais saudável para o pais. Porém, aí surge uma realidade: não temos candidatos a presidente! Marina, sabemos de suas limitações e os lideres, por assim dizer, dos partidos mais representati-vos não têm como agradar e atender à necessidade do país.
Ter-se-ia que buscar um candidato fora dos políticos tradicionais, ou seja, em organizações ou entidades que ainda gozam do respeito da população. São poucas as escolhas: a Igreja, a Justiça e as Forças Armadas. Só dois nomes têm estado presentes neste momento no imaginário da população: Sergio Moro (da Justiça do Paraná – não Nacional) e Bolsonaro.
Em se elegendo pessoa idônea, com-petente e que dê novas esperanças à população, como fazermos para esta pessoa governar, num quadro político em que temos dezenas de partidos e parlamentares de, digamos, pouco espirito público. Precisaremos de uma reforma política que traga responsa-bilidade aos parlamentares. Mais ônus e menos bônus. Como têm concluído nossos colegas aqui nos EUA. Nem GPS dá direção ao país, por enquanto. E, sem direção não tem investimento, só especulação.
Brasil: nem GPS resolve [email protected]
Carlo Barbieri
Muita gente passiva co-meçou a me-lhor observar o que estava ocorrendo. A classe mé-dia, ao ler e ver o nível de corrupção em que es-távamos e a tentativa de jogar a conta na população, não quer ‘pa-gar o pato’ como diz a inteligente campanha da Fiesp. Como não temos oposição de verdade...”
Editorial [email protected]
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MANAUS, SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016A4 OpiniãoOpinião
Luiz Lauschner
Escritor e empresário
Painelimpeachment, haverá repre-sentação contra no Conselho de Ética ou na Corregedoria contra os citados na Lava Jato.
Pisando em ovos Lula pre-feriu não ir à manifestação em Brasília. Não queria estar na rua no momento do julga-mento do STF. Temia que o gesto fosse encarado como afronta.
Pausa Dilma vai dar um tempo nos atos políticos no Planalto. Quer mostrar que o governo está governando e focar nos votos do Congresso.
Mais um, Bahia Sidônio Palmeira, marqueteiro pró-ximo de Jaques Wagner, tem dado as caras no Planalto. Com João Santana fora de combate, há espaço para um estrategista novo.
Veneno Diplomatas recla-mam do embaixador do Brasil em Portugal, Mário Vilalva. Dizem que sua animação com um eventual governo Temer está dando na vista.
Diário da crise Desde quarta, Renata Abreu, vice-presidente do PTN, sofre pressão de ativistas pró-im-peachment. O MBL publicou mensagem dizendo que ela não havia escrito em seu diário que se vendeu ao PT. Ela mantém o site “Diário de uma deputada federal”.
Sentiu a pressão? Os ativistas não gostaram das negociações do PTN com o governo. A sigla soltou nota dizendo que é a favor do impeachment. Mas nove deputados prometem votar com Dilma.
Publicado simultaneamente com o jornal “Folha de S.Paulo”
Na terça (29), empresários lotavam as mesas do salão da CNI (Confederação Nacional da Indústria), em almoço promovido pela entidade, em Brasília.O diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio) se preparava para subir ao palco e discursar, quando um dos convidados puxou outro e perguntou ao pé do ouvido:– Quem é aquele moço ali?Ao ouvir que se tratava de Roberto Azevêdo, há quase três anos no cargo, disparou:– E ele é brasileiro? Que maravilha! Precisamos conversar mais com ele!
Esse fala a nossa língua
TIROTEIO
Além de descumprir a ordem do partido, esses ministros vão passar a vergonha de ser enxotados por uma presidente prestes a cair.
DO DEPUTADO CARLOS MARUN �PMDB MS, sobre os ministros da sigla que tentam permanecer na Esplanada apesar da decisão de romper com Dilma.
Em busca de votos contra o impeachment, o Planalto passou a recorrer até a denominações religiosas com influência na Câmara. Na semana passada, Dilma Rou-sseff telefonou pessoalmente a Edir Macedo, líder da Igreja Universal, pedindo ajuda com a bancada do PRB, que rompera com o governo. O bispo não embarcou na ideia, mas prometeu “orar por ela e pelo país”. Nesta quinta, Gilberto Carvalho foi acionado para interceder junto a parlamentares ligados à Igreja Católica.
Vai faltar cargo O PMDB, sob um eventual governo Temer, reduzirá o número de ministérios. Há uma proposta de um importante aliado do vice-presidente de enxugar a estrutura da Esplanada em mais de dez pastas.
Ninguém tem Não é só o governo que não conse-guiu os votos para barrar o impeachment. A oposição ainda não atingiu os 342 deputados para derrubar a presidente da República.
Última hora Políticos experientes expõem o se-guinte prognóstico: o des-tino de Dilma deve ser decidido apenas nos dias imediatamente anteriores à votação.
Gato escaldado O go-verno conseguiu respirar nas últimas 48 horas. A semana terminará com saldo positivo se o mundo da Lava Jato permanecer calmo. É bom lembrar que as operações costumam ocorrer às sextas-feiras.
Calma, cocada Apesar das recomendações de pressa, o Planalto não deve
fechar o novo ministério até sexta. Primeiro porque seis ministros do PMDB ainda não saíram. Segundo porque não dá para cobrir um santo e descobrir ou-tro. “Não podemos errar agora”, diz um palaciano.
#ListadaDilma O go-verno degola mais um homem de Temer. A exo-neração de Roberto Derziê, vice-presidente da Caixa tido como da cota do vice, deve ser exonerado do car-go nesta sexta-feira (1º).
Olho grande O PP pediu e pode levar o Ministério da Saúde ou da Agricultura, ambos com o PMDB. Helder Barbalho, titular de Portos, estaria garantido no cargo. Nas contas do Planalto, ele tem votos contra o impea-chment para entregar.
Meu cantinho Leonar-do Picciani (PMDB-RJ) deve manter ao menos um afi -lhado na Esplanada. São da sua cota Saúde e Ciência e Tecnologia.
Abaixo da cintura Se-tores do PMDB ameaçam deputados do PP dizendo que, se a sigla deixar o
Ao completar 52 anos da implan-tação do regime militar no Brasil, vemos as mídias sociais cheias de defensores de uma nova intervenção militar. Está claro que os que viveram o tal período não o querem e volta, embora entendam que ele surgiu atendendo clamor popular para im-por disciplina numa bagunça política de mais de 20 partidos loteando o poder. O quadro atual é semelhante àquele que provocou a intervenção em 31 de março de 1964, ou primeiro de abril, como queiram. Quero crer que os defensores de uma utópica intervenção o façam porque querem disciplina e respeito com a coisa pública e não o retorno à falta de liberdades individuais ou coletivas. Não se pode esquecer ao poeta Lupicínio Rodrigues com sua música “Esses moços, pobres moços”.
O argumento usado é a consta-tação que os cinco presidentes do regime militar “morreram pobres” por não usufruírem das benesses do poder em causa própria. É algo diferente do que acontece nos dias de hoje, onde a manutenção da base aliada se faz em troca de cargos e gastança. Por outro lado, Hitler, Stalin e Fidel Castro também não se adonaram do tesouro, mas aniquila-ram com a democracia e oprimiram seu próprio povo até a morte. Outro ditador, o fi lipino Ferdinand Marcos, teve de deixar o governo e o país le-vando bilhões de dólares em dinheiro e mais de dois mil pares de sapatos da esposa Imelda.
Comenta-se que Hugo Chávez mor-reu sem posses, mas deixou o irmão montado numa fortuna cujas ramifi -cações se estendem até no Brasil. Não consta que Augusto Pinochet tenha deixado fortunas para fi lhos e netos. Nos países árabes, onde os regimes são outros, os governantes ostentam fortunas pessoais sem provocar co-mentários. Faz parte do poder.
No Brasil, o ex-presidente Lula, mudou de classe social durante o seu governo de tal maneira que, mesmo estando seis anos fora da Presidência jamais se sujeitou a usar um avião de carreira em suas inúmeras viagens pelo país e fora dele. Sempre as faz em avião particular ou como convidado nos jatos do governo. Ainda consegue a façanha de ter a aprovação dos pobres que mal conseguem viajar na classe econômica quando as em-presas usam preços promocionais. O comunismo prega a igualdade entre as pessoas. Contudo, umas são mais iguais que outras.
As democracias criam instituições que se tornam confi áveis, por serem independentes, como o caso das forças armadas, do judiciário ou da polícia federal. Essas instituições, com todas as ramifi cações, cum-prem sua função constitucional. É comum vermos os ícones dessas instituições, como o Juiz Sérgio Moro ou o ex-ministro Joaquim Barbosa, serem apresentados como possíveis candidatos à Presidência da Repú-blica. Isso é fruto da descrença da população na classe política que está exibindo sua geração mais podre que em qualquer outra época. Porém é infantilidade atribuir a um policial a capacidade política de dirigir o país. O mesmo acontece com os militares, como demonstra nossa história recente. Com os juízes, com certeza não seria diferente.
Essas instituições existem justa-mente para garantir a democracia e evitar desmandos, jamais para substituí-la. Há mais de trinta anos o Brasil volta a praticar sua demo-cracia. Transferir juízes ou militares de sua função para o governo não será de nenhuma ajuda. Voltamos a lembrar do alerta do poeta: “...deixam o céu por ser escuro e vão ao inferno à procura de luz”.
Ditadura e corrupção [email protected]
Luiz Lauschner
Natuza Nery
CONTRAPONTOLula mudou de classe social durante o seu governo de tal maneira que, mesmo estan-do seis anos fora da Presi-dência jamais se sujeitou a usar um avião de carreira em suas inúmeras viagens pelo país e fora dele. Ainda consegue a façanha de ter a aprovação dos pobres que mal con-seguem viajar na classe econômica”
Igreja e Estado
DO GRUPO FOLHA DE SÃO PAULO
Norte Editora Ltda. (Fundada em 6/9/87) – CNPJ: 14.228.589/0001-94 End.: Rua Dr. Dalmir Câmara, 623 – São Jorge – CEP: 69.033-070 - Manaus/AM
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Frase
MARCIO MELO
Luís Roberto Barroso, ministro do STF, em meio à discussão do processo de impeachment à presidente
Rousseff , afi rmou que falta alternativa na política e citou o PMDB, que desembarcou nesta semana do governo.
OLHO DA [email protected]
Quando o PMDB desembarcou do governo eu disse: Meu Deus, essa é a nossa alter-nativa de poder! [...] Falta de alternativa.
Não tem para onde correr. Numa socieda-de democrática, política é um gênero de primeira necessidade. A política morreu. Talvez eu tenha exagerado, mas ela está
gravemente enferma. É preciso mudar
Ainda está no ar (como os 7x1) a frase proferida, como se fosse em legítima defesa, do téc-nico inglês, quando soube que viria jogar em Manaus, naquela Copa da Fifa de 2014: “Ma-naus tem o clima mais letal do planeta”. E mais não disse nem lhe foi perguntado. Mas veio, adorou o peixe frito, jogou e perdeu para a Itália. E se ele tivesse visto esse termômetro?
Luís Roberto Barroso,
Rousseff , afi rmou que falta alternativa na política e citou o PMDB, que desembarcou nesta semana do governo.
Quando o PMDB desembarcou do governo Quando o PMDB desembarcou do governo eu disse: Meu Deus, essa é a nossa alter-eu disse: Meu Deus, essa é a nossa alter-eu disse: Meu Deus, essa é a nossa alter-nativa de poder! [...] Falta de alternativa. nativa de poder! [...] Falta de alternativa.
Não tem para onde correr. Numa socieda-Não tem para onde correr. Numa socieda-de democrática, política é um gênero de
Talvez eu tenha exagerado, mas ela está
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MANAUS, SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016
Deputados já avaliam reduzir seus vencimentosMedida faz parte de um pacote de contenção de custos que a Assembleia Legislativa prepara para “sobreviver” à crise
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Presidente da Assembleia, deputado Josué Neto se reuniu ontem com 16 dos 24 parlamentares da casa, para discutir meios de cortar custos para atravessar a crise econômica
Os parlamentares da Assembleia Legislati-va do Estado (Aleam) estudam reduzir 10%
dos contratos fi rmados pelo Parlamento, diminuir a conces-são de bolsas de estudo, os gastos com aluguel de veículos, as gratifi cações dos cargos co-missionados e redução do auxí-lio-alimentação, além de reduzir em 10% os próprios salários, ou seja, R$ 2,5 mil a menos mensalmente, como medidas de contenção de despesas para que o Legislativo “sobreviva” à crise econômica que o Estado e o país atravessam e que resul-tou em uma baixa nos repasses do Poder Executivo à Aleam.
Ontem, o presidente da ins-tituição, deputado Josué Neto (PSD), se reuniu com 16 dos 24 parlamentares da casa para discutir propostas e sugestões para diminuição de despesas na Assembleia. Dentre os que não participaram da reunião estão os deputados Serafi m Corrêa (PSB), Platiny Soares (DEM), Sinésio Campos (PT), Belarmino Lins (PMDB), Bi Garcia (PSDB) e Sabá Reis (PR).
De acordo com o líder do governo na Assembleia, depu-tado David Almeida (PSD), na reunião Josué Neto apresentou aos demais parlamentares o cenário econômico do Estado e do Legislativo e os alertou para a necessidade de redução de despesas. “Muitas propostas foram colocadas na mesa de discussões para combatermos a queda na arrecadação de re-cursos, mas nada fi cou defi nido. Vamos nos reunir novamente na semana que vem para defi nição das medidas”, disse.
Presidente da Comissão de Finanças da cada, Adjuto Afon-
FICA NO PMDB
O ministro de Minas e Energia Eduardo Braga (PMDB) disse que não cogita entregar o cargo e também não pretende sair do PMDB (o prazo para desfi liação, inclusive, já se esgotou). Braga contraria orientação da Executiva Nacional, que rompeu com o governo e aconselhou os sete minis-tros peemedebistas a dei-xaram os cargos. Apenas Henrique Eduardo Alves (Turismo) obedeceu.
“Eu estou e continuo no ministério”, disse o ministro ao EM TEMPO, por telefo-ne. “Qualquer decisão nesse sentido será tomada pela presidente Dilma Rousseff ”, afi rmou, revelando que ca-berá à presidente demiti-lo.
Braga disse que é contra o rompimento do partido com o PT e considera a medida precipitada. “Eu
acho que o PMDB deveria aguardar mais para tomar essa decisão lá na frente. O tempo está demonstrando que foi uma ação precipi-tada, em que pese as for-
malidades legais, foi algo impensado”, avaliou.
Eduardo Braga e Kátia Abreu (Agricultura), minis-tros mais próximos à Dilma, têm se reunidos com o pre-sidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tentar encontrar um meio termo para permanência do partido no governo. Renan é a “ponte” na conversa com o presidente da sigla, Mi-chel Temer (PMDB-SP), que “sentenciou” os ministros a entregarem as pastas.
Além de Braga e Kátia Abreu, continuam no gover-no os ministros peemedebis-tas Helder Barbalho (PA), da Pesca e Aquicultura; Marcelo Castro (Saúde); Mauro Lo-pes (Secretaria Nacional de Aviação Civil); e Celso Pan-sera (Ciência e Tecnologia).
Braga descarta sair do ministério
Há um ano como ministro de Minas e Energia, Braga lamentou a decisão do partido em sair do governo
DIV
ULG
AÇÃO
SILÊNCIO
O ministro Eduardo Braga tem evitado se manifestar sobre seu futuro no governo, desde que seu parti-do, o PMDB, rompeu com o Palácio do Pla-nalto. A orientação é que todos entreguem os cargos ocupados
CAMPANHA
Comitê Cidadão coleta 50 mil assinaturasPolítica A7
AGÊN
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so (sem partido) afi rmou que a próxima reunião servirá para que os parlamentares defi nam onde iniciarão os cortes. “Tive-mos uma reunião inicial e nada fi cou defi nido. Teremos outra reunião na semana que vem para vermos da onde podemos tirar mais ‘gorduras’”, adiantou.
De acordo com assessores parlamentares, a reunião para
defi nir os cortes será feita até a próxima terça-feira, tendo em vista que o orçamento da Assembleia fecha no dia 10 de cada mês e os técnicos da casa necessitam de, ao menos, cinco dias para adequar a administra-ção do Legislativo às medidas aprovadas pelos deputados.
Técnicos do Legislativo apontaram que a diferença
entre a receita e a despesa mensal na Aleam é de R$ 3 milhões por mês.
ReduçãoNa primeira quinzena de mar-
ço, Josué Neto informou que a Assembleia tinha conseguido economizar R$ 20 milhões após duas medidas de contenção de despesas na casa. À época, de
acordo com dados disponibili-zados no Portal da Transparên-cia do Executivo, o orçamento do Parlamento deste ano estava estimado em R$ 264,8 milhões. Segundo dados do Portal, foram empenhados R$ 70,1 milhões dos quais R$ 42,6 milhões foram liquidados e R$ 40,5 milhões pa-gos. Josué Neto chegou a negar que as medidas acarretariam
em demissões ou redução de salários dos servidores da casa.
Além dos gastos com ma-nutenção, a Assembleia tem de arcar com o pagamento dos salários dos 24 deputados estaduais e da Cota para o Exercício da Atividade Parla-mentar (Ceap), no valor de R$ 25,6 mil mensais para cada parlamentar.
HENDERSON MARTINS
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CláudioHumberto
Jornalista
www.claudiohumberto.com.br
Cláudio Humberto
escaldante de Brasília, Lula permanecia no bem-bom, do ar-condicionado do hotel de cinco estrelas Golden Tulip. Endereço, aliás, manjado na Lava Jato.
Mal me querO deputado Jerônimo Goer-
gen (PP-RS) telefonou ao mi-nistro Marcelo Castro (Saúde) para brincar com sua afl ição. “Não se preocupe, o PP não quer seu ministério. Quem não quer você é o governo”, brincou.
Barbosa como alvoNa manifestação contra o
impeachment, em Brasília, entidades como CUT, CTB e MST exibiram faixas exigindo a cabeça do ministro petis-ta Nelson Barbosa (Fazenda) contra o ajuste fi scal.
Eles não sabemManifestantes pró-Dilma
pararam no tempo. Boa parte das faixas na manifestação de ontem, em pleno 2016, pedia o “fi m da ditadura”. Não pa-reciam saber que a ditadura acabou em 1984, nas eleições de 1989.
Ei, você aíO Planalto mandou sondar a
direção do PRB para saber se admitiria retornar ao governo, mesmo após anunciar rompi-mento com Dilma, garantindo que seus 21 deputados vota-riam contra o impeachment.
Excesso de crimeFoi uma aula a apresentação,
na Câmara, de Janaína Pas-choal, autora do impeachment. “Dizem que impeachment sem crime é golpe, mas temos aqui excesso de crime”, disse, para delírio da oposição.
Pensando bem......Dilma passou o dia ao te-
lefone oferecendo mundos, fundos e cargos, para tentar escapar do impeachment. Só faltou oferecer o seu.
PODER SEM PUDOR
‘Acordão’ quer livrar políticos de Moro, como Lula
‘Conciliação’, o pretextoMinistros do PT juram que o
objetivo do acordão não seria livrar os políticos de conde-nações, mas abrir caminho à “conciliação nacional”.
Motivo real do conchavoComo Lula, vários ex-deputa-
dos e ex-ministros, atualmen-te sem foro privilegiado, têm medo de ser julgados pelo juiz Sérgio Moro.
Mão pesada de MoroComo Lula, o Planalto acha
que o juiz federal criminal Ser-gio Moro, ao contrário dos ministros do STF, condena à prisão sem hesitações.
Ministro Fux avisouO risco de precedente, pelo
qual o Planalto se empenhava, aberto ontem com a blindagem de Lula, foi citado no voto do ministro Luiz Fux.
Odebrecht decidiu enco-lher R$ 12 bilhões em 2016
Atingida em cheio pelas in-vestigações da Lava Jato, a Odebrecht decidiu passar por “lipoaspiração”, diminuindo de tamanho. A empresa pretende vender, até dezembro, ativos no Brasil e no exterior que avaliados em R$ 12 bilhões. Já estão sendo oferecidos a eventuais interessados, inves-timentos no setor de energia, incluindo seu parque eólico, e a participação nas obras da hidrelétrica de Santo Antônio.
Quem dá mais?A Odebrecht também quer
vender suas empresas de sa-neamento, uma obra de uma rodovia no Peru, considerada de grande porte, e outras.
Mais demissõesO grupo Odebrecht tinha
mais de 180 mil funcionários até 2014, mas hoje eles tota-lizam 128 mil. E haverá ainda mais demissões.
Cresceu, acrediteO faturamento bruto da
Odebrecht cresceu de R$108 bilhões em 2014 para R$ 130 bilhões em 2015, mesmo com todo o rolo da Lava Jato.
Operação sórdidaO setor empresarial paulis-
ta está ansioso por detalhes da delação do ex-deputado mensaleiro Pedro Corrêa (PP) sobre a compra de votos para a reeleição de FHC. Ele disse que o banqueiro Olavo Setú-bal distribuía “vale-dólar” à saída do plenário, para quem votava a favor.
Dilma quem?Ao microfone, os sindicalistas
que lideravam hordas de pobres diabos, laçados nas periferias, xingavam a rede Globo e pedi-ram até “SUS para todos”. Qua-se não havia faixas e bandeiras em defesa de Dilma.
Lula lá, com a zeliteEnquanto os manifestan-
tes lanchavam debaixo do sol
Com Ana paula Leitão e Teresa Barros
Impeachment é ferramenta democrática e constitucional”
DEPUTADO ROBERTO FREIRE �SP�, PRESIDENTE NACIONAL DO PPS
As batatas do presidentePerseguido pelo regime militar, Juscelino Kubitschek
dedicou-se a uma pequena fazenda nas proximidades de Brasília. Certo dia ele irrompeu no escritório de um amigo, Sérgio Rossi, vestido a caráter e calçando botas:
- Sérgio, estou aí fora com um caminhão carregado com as batatas que eu plantei. Como faço agora para vender isso?
Incrédulo, Rossi o acompanhou até a rua e, de fato, lá estava um caminhão carregado de batatas:
- O senhor plantou isso tudo, presidente?- Claro. Mandaram-me plantar batatas e eu as plantei. Agora, é tratar de vendê-las.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de blindar Lula do rigoroso juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, criou o precedente que o governo queria. O Palácio do Planalto trabalha há semanas em um “acordão” com setores da Justiça, para que políticos sem mandato (e sem foro privilegiado), como o ex-presidente, fl agrados na gatunagem da Petrobras, sejam julgados no STF e não por Moro.
Num ato em defesa da democracia, Dilma recebeu o apoio de vários artistas e intelectuais, no Planalto
Médico pede internação de DirceuSão Paulo (Folhapress)
- Preso na operação Lava Jato, o ex-ministro José Dirceu quer ser internado em um hospital para exa-mes. A defesa dele proto-colizou um pedido, ontem, para que a Justiça autori-ze sua ida a um hospital particular de Curitiba.
Um atestado assinado por um médico de Brasília afi rma que Dirceu é um paciente “idoso” - ele tem 70 anos -, que sofre de hipertensão, e se queixa de cefaleia (dor de cabeça) “há mais de 20
dias”. Diz ainda que ele faz uso de medicação de alto custo e pede, ao fi m, a in-ternação para exames “em caráter de urgência”.
A defesa, em petição, afi r-ma que o caso exige apa-relhagem não disponível no hospital público e que os familiares estão tentando agendar os exames em uma unidade particular de Curi-tiba. O pedido ainda será analisado pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato.
Dirceu está detido no Com-
plexo Médico-Penal, em Pi-nhais (Região Metropolitana de Curitiba). Ele foi preso em agosto do ano passado, na 17ª fase da Lava Jato, e é réu em ação penal em que é acusado de receber propina com origem em desvios da Petrobras.
Em janeiro, em depoimento ao juiz, Dirceu afi rmou que não consegue “aceitar” sua prisão porque estava à dispo-sição da Justiça, não obstruiu investigações e vinha pres-tando todas as informações sobre o caso.
ANTO
NIO
CRU
Z/AB
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Oito ministros decidiram que processo do ex-presidente referente à Lava Jato sai da alçada do juiz Sérgio Moro. Dois foram contra
Investigações contra Lula fi cam no Supremo
URGENTE
Brasília (Agência Brasil) - Por oito votos a dois, o Supremo Tribunal Fe-deral (STF) decidiu, na
tarde de ontem, que as inves-tigações da operação Lava Jato sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem permanecer na corte.
A maioria dos ministros decidiu manter a decisão anterior do ministro relator, Teori Zavascki. Com a po-sição do plenário, a parte da investigação que envolve Lula permanecerá no STF e não com o juiz federal Sér-gio Moro, responsável pelos processos da operação na primeira instância.
No voto, o ministro Zavascki afi rmou que, apesar da ques-tão da legitimidade das inter-ceptações das conversas do ex-presidente Lula não fazer parte do julgamento desta tar-de, algumas das provas podem perder validade. O ministro citou o fato de uma das con-versas ter sido gravada depois do pedido para que as inter-ceptações fossem suspensas.
VotoAcompanharam integral-
mente o voto do relator os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa We-ber, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Dias Toff oli
e Cármen Lúcia.Os ministros Luiz Fux e Mar-
co Aurélio divergiram dos de-mais votos. Eles entenderem que devem tramitar no STF somente fatos relacionados com investigados com foro privilegiado. Na avaliação de Fux, a conversa entre Lula e Dilma não há qualquer ilícito, embora o juiz Sérgio Moro deveria ter feito uma análise prévia da prova.
“Fico a imaginar se o juiz de primeiro grau não tem o mí-nimo de possibilidade de afe-rição da seriedade dos fatos que se passam sob seu crivo antes de remeter os áudios ao STF”, acrescentou Fux.
Supremo manteve decisão anterior do ministro Teori Zavascki (no centro) sobre processo contra Lula
DEMOCRACIA
Brasília - A presidente Dilma Rousseff participou de encontro com artistas e intelectuais em defesa da democracia, ontem, no Palácio do Planalto. Dilma alertou que, apesar de di-ferenças políticas e parti-dárias entre os presentes, todos estavam ali pela de-fesa da democracia e em respeito ao voto.
A mandatária voltou a frisar também que o pro-cesso de impeachment sem crime de responsabilidade é golpe. “O nome golpe dói demais em alguns, por isso as propostas feitas sistematicamente para que eu renuncie, porque sabem que é constrangedor esse processo”, frisou.
Na ocasião, a presidente agradeceu aos muitos ma-nifestos recebidos em de-fesa da democracia. “Todos aqui têm distintas fi liações partidárias, outros não têm, outros posições contrárias ao governo, muitos nem mesmo votaram em mim, não integram os 54 milhões
de votos que recebi. Isto não tem a menor importância, o que tem importância é que todos votaram nas elei-ções, todos participaram do processo democrático”, destacou a presidente.
Dilma chegou ao Salão Leste acompanhada da atriz Letícia Sabatella, da cineasta Anna Muylaert, da cantora Beth Carvalho e do escritor Raduan Nassar, entre outros artistas.
Entre os participantes também estão o escritor Fernando Morais, os ato-res Antônio Pitanga, Osmar Prado e Sérgio Mamberti, o produtor cultural Pablo Capilé, idealizador do cole-tivo Fora do Eixo, e Antônio Carlos dos Santos, conhe-cido como Vovô do Ilê Ayê.
A cineasta Anna Muyla-ert, diretora do fi lme “Que Horas Ela Volta?”, desta-cou que, mesmo sob ata-ques, a presidente Dilma não cogitou uma atitude arbitrária. Para ela, o que está se tentando com o impeachment é atacar um
governo que busca formar cidadãos. “Dizem que vão manter os projetos sociais, mas a impressão que tenho é que eles querem manter os privilégios”.
Um dos mais conceitua-dos diretores de teatro do país, Aderbal Freire Filho fez um duro discurso contra o que considera “manipula-ção dos fatos pela grande imprensa”. “Não sou edi-torialista, mas sei o que é farsa. Farsa é exatamente o contrário, quando persona-gens ridículos, fanfarrões, enterrados até o pescoço em corrupção, herdeiros de uma tradição política anti-ga de conveniência, escân-dalos nunca apurados, são usados e usam a imprensa, que usa estes personagens para escrever a farsa do impeachment”.
Aderbal traçou paralelo entre o momento político atual e o golpe de 1964. “A imprensa hoje chama de impeachment o que antigamente chamava de Revolução”.
Dilma tem encontro com artistas
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RELATÓRIO ANUAL
O procurador-geral de Jus-tiça, Fábio Monteiro, esteve, ontem, na Assembleia Le-gislativa do Estado (Aleam) para entrega do relatório de contas anual do Ministério Público do Estado (MPE) re-ferente ao exercício de 2015. O documento foi apresenta-do durante cessão de tempo concedida pelo presidente da casa, deputado Josué Neto (PSD).
Segundo Monteiro, o or-çamento do MPE, de R$ 230 milhões, sofreu em 2015 uma redução de 10% por conta da queda da arre-cadação estadual. Mesmo assim, a instituição cumpriu o planejado e viabilizou me-didas e propostas apresen-tadas durante o processo eleitoral de 2014.
“A grande difi culdade foi implementar essas propos-tas com poucos recursos, mas nesse processo os co-
legas foram muito parceiros e compreensivos”, declarou.
Dentre os avanços con-quistados, o procurador-ge-ral apontou que até 2014 Manaus contava com poucas unidades do MPE para aten-dimento apesar do aumento das demandas. Por conta disso, em 2015 foram inau-guradas as unidades des-centralizadas do Shopping Cidade Leste, Zona Leste, e da rua Belo Horizonte, Zona Centro-Sul, ampliando o atendimento à população.
O atendimento no inte-rior do Estado foi aponta-do como a questão mais difícil de solucionar devido à falta de recursos. “Com estrutura mais limitada, a promotoria de Justiça na maior parte dos municípios é um órgãos de um homem só”, disse Monteiro, infor-mando que foram promovi-das as melhorias possíveis,
como a nomeação de 38 novos servidores.
Boas relaçõesJosué Neto destacou o em-
penho da casa em manter a relação aberta com todos os órgãos públicos, cedendo espaços para as manifesta-ções de todos eles. O pre-sidente citou o ministro do STF, Marco Aurélio Melo, que recomenda neste momento de crise a necessidade de to-das as instituições se unirem para encontrar as melhores soluções para o país.
Alessandra Campêlo (PMDB) lamentou as difi -culdades de acesso à Justiça, principalmente no interior, já Serafi m Corrêa (PSB) cobrou do MPE a sua integração ao sistema previdenciário estadual, uma vez que a Constituição determina a existência de apenas um órgão previdenciário.
MPE presta contas na AssembleiaProcurador de Justiça, Fábio Monteiro (à dir.) entregou à Aleam o relatório anual das contas do MPE
DIV
ULG
AÇÃO
Estado colabora com 50 mil assinaturas para campanhaIniciativa do Ministério Público Federal (MPF), Dez Medidas Contra a Corrupção quer forçar mudanças nas leis do país
ALEX
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A/CÂ
MAR
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Em solenidade na Câmara dos Deputados, representantes da OAB e procuradores apresentaram assinaturas
Com 50 mil adesões, o Comitê Cidadão do Amazonas se desta-cou na Região Norte
na coleta de 2 milhões de assinaturas para o projeto de lei que institui dez medidas con-tra a corrupção. O documento foi entregue pelo Ministério Público Federal (MPF) e re-presentantes de entidades da sociedade civil à Câmara dos Deputados, na última terça-feira. O pacote de medidas tem o objetivo de propor a criação e o aperfeiçoamento de leis mais severas para diferentes crimes de corrupção.
O resultado foi considera-do surpreendente e avaliado como uma resposta dos ci-dadãos à falta de represen-tatividade política. “Há muita indignação da sociedade. Nos debates que realizamos, a queixa comum era a falta de representatividade política partidária. As pessoas estão revoltadas”, disse o empre-sário Stanley Braga, conse-lheiro do comitê estadual. “Trata-se de uma união para lutarmos contra esse mal da corrupção que é plantado no terreno da desesperança e que promove o egoísmo e egocentrismo”, afi rmou.
Stanley disse que assim
como a operação Lava Jato está limpando a “sujeira” na Petrobras daqui para trás, as Dez Medidas Contra a Cor-rupção são para limpar daqui para frente. “Jovens, adultos e idosos assinaram o projeto de iniciativa popular. Isso de-monstra que entidades como o Comitê Cidadão, instituições empresariais e religiosas e o Ministério Público atraem o in-teresse do cidadão para repre-
sentá-lo. Ou seja, trata-se de um movimento que reverbera as demandas latentes da socie-dade”, defi niu Stanley Braga.
A partir da entrega das as-sinaturas, exigência para virar projeto de lei, as entidades irão defl agrar nova mobiliza-ção para pressionar os par-lamentares a aprovarem a
APOIO
Durante toda a campanha federal, o Comitê Cidadão do Amazonas se esmerou na coleta de asssina-turas para ajudar no projeto de combate à corrupção no país. AM contribuiu com 50 mil assinaturas
medida sem alterações. Em declaração à Agência Brasil, da Empresa Brasileira de Comuni-cação (EBC), o administrador de empresas Charles Putz, do movimento Brasil Livre dos Corruptos, disse que as enti-dades precisam cobrar seus representantes no Congresso. “É difícil (a aprovação), mas
acho que, com pressão popular, temos condições de conse-guir. Se deixarmos somente por conta deles (deputados e senadores), difi cilmente isso vai acontecer”, afi rmou.
Integrante do movimento Política Viva, a empresária Rosangela Lyra reforçou a crítica. “Com as dez medidas,
a sociedade está dando opor-tunidade de vocês (políticos) se redimirem. São 2 milhões de assinaturas, mas são mais de 200 milhões de brasileiros que querem um país melhor. Esperamos que vocês não quei-ram mudar apenas a superfície e alguns personagens, mas mudar a história”, disse.
1) Prevenção à corrupção;
2) Criminalização do en-riquecimento ilícito de agentes públicos;
3) Aumento das penas e crime hediondo para cor-rupção de altos valores;
4) Aumento da efi ciência e da justiça dos recursos no processo penal;
5) Celeridade nas ações de improbidade adminis-trativa;
6) Reforma no sistema de prescrição penal;
7) Ajustes nas nulidades penais;
8) Responsabilização dos partidos políticos;
9) Prisão preventiva para evitar a dissipação do di-nheiro desviado;
10) Recuperação do lucro derivado do crime.
Dez medidas
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MANAUS, SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016A8 PolíticaPolíticaFrente parlamentar se mobiliza em apoio à SudamGrupo é composto por deputados e senadores e a proposta é viabilizar projetos econômicos com mais rapidez para a região
DIV
ULG
AÇÃO
Senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), um dos articuladores da Frente no Senado, afi rma que a intenção é viabilizar projetos econômicos para a região
Lançada na Câmara dos Deputados, ano passado, a Frente Parlamentar em Apoio
à Superintendência do De-senvolvimento da Amazônia (FPA-Sudam) também foi ins-tituída no Senado. A Frente foi articulada por deputados federais e senadores do Pará, Amapá, Roraima, Rondônia, Acre e Tocantins para forta-lecer a atuação da Sudam.
O senador Davi Alcolum-bre (DEM-AP) disse que a intenção é viabilizar projetos econômicos com mais rapidez a fi m de garantir a geração de empregos e receitas na região. Ele negou que a frente seja uma articulação para tornar a Sudam uma con-corrente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que tem atuação mais incisiva no Amazonas. “A Amazônia representa 61% do território nacional e abrange os sete Estados da Região Norte, além do Mato Grosso e, parcialmente, o Maranhão. Precisamos promover o pro-gresso dessa região que apre-senta enormes diferenças em termos de desenvolvimento econômico e social quando comparada com as demais regiões do país”, disse.
O deputado federal Édio Lo-pes (PMDB-RR), que articulou a formação da FPA-Sudam
na Câmara, deixou claro que a fi nalidade é atrair inves-timentos para os Estados que são poucos benefi cia-dos pela Suframa. Ou seja, intermediar negociações no Legislativo e Executivo sobre questões fi nanceiras, orça-mentárias e, principalmente, sobre o Orçamento Geral da União. “O Congresso precisa conhecer a importância da Sudam no que se refere ao desenvolvimento da região e os programas e ações na tentativa de auxiliar a ban-cada quanto à apresentação de emendas ao Orçamento”, disse Lopes.
AtribuiçõesEntre as atribuições da
FPA-Sudam está o acom-panhamento de projetos e programas da autarquia, articular, sugerir e interme-diar discussões no âmbito dos poderes Legislativo e Executivo, visando à imple-mentação regional de política industrial, tecnológica e de comércio exterior que con-sidere as potencialidades e especifi cidades da área de atuação da Sudam. Outra meta é acompanhar, moni-torar e avaliar os recursos públicos destinados para a região, buscando orientar sua aplicação nas áreas prioritá-rias e estratégicas.
R$ 4,7 MILHÕES
Os municípios do Amazo-nas receberão R$ 4,7 milhões divididos em três parcelas iguais referentes ao Fundo de Apoio às Exportações (FEX) do exercício de 2015, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Os repas-ses serão feitos até o dia 29 de abril, 31 de maio e 30 de junho deste ano.
Segundo a confederação, o repasse é referente à medida provisória 720/16, que dispõe sobre a prestação de auxílio fi nanceiro pela União aos Es-tados, Distrito Federal e aos municípios, publicada na últi-ma quarta-feira. Dos R$ 650 milhões destinados a todos os municípios brasileiros, 75% serão repassados aos Estados e 25% serão destinados às cidades. “Os coefi cientes in-dividuais de repartição são os mesmos vigentes no exercício
de 2015 para o rateio do ICMS”, informou a CNM.
Os repasses para o Ama-zonas variam de R$ 15,4 mil, para Uarini, a R$ 202,5 mil
para Rio Preto da Eva. Se-gundo dados da CNM, Manaus receberá R$ 2,9 milhões.
A medida provisória publica-da no Diário Ofi cial da União (DOU) não vincula a aplicação
dos recursos repassados no âmbito do FEX para um progra-ma específi co e/ou despesas nos Estados e municípios. Mas, deixa claro que os valores têm de ser destinados a investi-mentos em exportações.
De acordo com a CNM, os repasses são fruto das reivindi-cações da entidade, realizadas em março, durante reunião do Comitê de Articulação Fede-rativa (CAF) com a presença da presidente Dilma Rousseff .
“Essa é mais uma conquista do movimento municipalista, em especial no atual cenário econômico que os municípios vêm enfrentando. Essa receita deve ajudar a amenizar a situa-ção fi nanceira, especialmente, dos municípios de Minas Ge-rais, Mato Grosso e São Paulo que recebem o maior montante na distribuição do recurso”, in-formou a CNM, em nota.
Interior vai receber recursos do FEX
Verba do Fundo de Apoio às Exportações, no valor de R$ 4,7 milhões, vai incrementar receita do interior
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ULG
AÇÃO
AJUDA
Num momento de crise econômica e es-cassez de recursos, o repasse do Fundo de Apoio às Exportações (FEX) aos municípios do Amazonas “aju-da” nos orçamentos municipais e ameniza a recessão
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MANAUS, SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016
NEGÓCIOS
Manaus tem ambiente favorável
Economia B3
ARQ
UIV
O E
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EMPO
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ANA
REIS
ARQUIVO EM TEMPO
Pesquisa realizada pelo IBPT aponta que valor do tributo no Estado, por habitante, é mais caro do que o de São Paulo
Amazonense tem o segundo IPVA mais caro do país
O contribuinte ama-zonense paga o se-gundo Imposto sobre Propriedade de Veícu-
los e Automotores (IPVA) mais caro do país. Conforme estudo realizado pelo Instituto Brasi-leiro de Planejamento e Tribu-tação (IBPT), os proprietários de automóveis do Amazonas pagam um valor médio de R$ 412,83, atrás apenas de Ron-dônia, onde o IPVA médio por habitante custa R$ 748,14. O tributo cobrado no Estado é mais caro do que nos Estados de São Paulo (R$ 325,12), Dis-trito Federal (R$ 264,57) e no Paraná (R$ 259,50).
O levantamento, que com da-dos de 2015 aponta o Amazo-nas como o Estado com menor índice de veículos por habitan-te (0,20), com uma frota de 794,9 mil veículos para uma população de 3,9 milhões de habitantes, é o mesmo que o coloca como o sexto maior ar-recadador entre as unidades da federação. Conforme o estudo, no passado o Estado arrecadou R$ 1,6 bilhão, valor que superou o arrecadado pelo Estado de Santa Catarina (R$ 1,4 bilhão), que tem a maior frota de veí-culos (4,6 milhões) do país por habitante (6,8 milhões).
De acordo com o instituto, os valores da arrecadação do IPVA de 2015 foram colhi-dos com a base de dados de informações estatísticas disponibilizadas no site do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Já a frota de veículos levou em consi-deração informações obtidas junto ao Departamento Na-cional de Trânsito (Denatran) e à população, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE).
O secretário-executivo da Receita da Secretaria de Es-tado da Fazenda do Amazonas (Sefaz–AM), Jorge Jatahy, des-conhece o valor de arrecada-ção de 2015, apontado pelo IBPT. Segundo ele, no ano passado, o Estado arrecadou com o IPVA R$ 287 milhões e a estimativa para este ano é de R$ 345 milhões.
Jatahy reconheceu, contudo, que o amazonense paga um dos IPVAs mais caro do país por contribuinte. Ele explicou que o alto preço está relacio-nado ao perfi l de veículos e ao tempo de frota. Segundo o se-cretário, no Estado, o número de carros antigos é inferior à quantidade de carros novos.
“O tempo da frota de cada Estado refl ete positivamente, ou não, no valor estipulado ao contribuinte. São Paulo, por exemplo, apesar de possuir uma frota superior ao Ama-zonas, tem a maior parte dos veículos antigos, o que diminui o valor cobrado”, esclareceu.
Outro fator apontado por Jatahy é a quantidade de mo-tocicletas que integram a frota de cada Estado. “Comparando o Amazonas com o Estado de São Paulo, observa-se que a quantidade de motos em nossa região é muito pequena com relação ao número de veículos de quatro rodas. Hoje é cobra-do, em média, R$ 200 de IPVA por motocicletas, o que pode-ria tornar o custo de tributos menor, no Amazonas. Já em São Paulo o número de motos é bem maior, logo a média do
IPVA será inferior comparado a outros Estados”, exemplifi cou.
EmplacadosO diretor-presidente do De-
partamento Estadual de Trân-sito do Amazonas (Detran-AM), Leonel Feitoza, disse que a atual frota de carros no Amazonas ultrapassa pouco mais de 1 milhão de veículos. Segundo ele, este ano o volume diminuiu por conta da queda nas vendas de automóveis. “Em 2015, a nossa média de veículos em-placados era de 6,5 mil por mês. Em fevereiro deste ano, registramos apenas 1,4 mil. Desse número, mais da metade são motocicletas, o restante, veículos populares. Levando em consideração a crise econômi-ca, não há expectativas para novos emplacamentos até o fi m deste ano”, avaliou Feitoza.
EMERSON QUARESMAE BRUNA AMARAL
O estudo mostrou que o IPVA teve aumento de 18,57% no país. Enquanto em 2014 os Estados arre-cadaram R$ 32,7 bilhões, no ano passado o volume arrecadado passou para R$ 38,8 bilhões, o que corres-ponde a R$ 188,88 pagos por contribuinte, em média. De acordo com o instituto, o tributo sobre veículos é a segunda principal fonte de receita dos Estados, de-pois do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços e Intermunicipal e de Comu-nicação (ICMS).
A menor arrecadação do
imposto, por habitante, de acordo com a pesquisa, foi registrada no Estado do Ma-ranhão, com R$ 54,22, se-guido da Paraíba (R$ 58,44), do Pará (R$ 58,64), Alagoas (R$ 63,97), Bahia (R$ 69,88) e Acre, com R$ 70,75.
O Estado de São Paulo representou o maior volume de IPVA arrecadado em 2015 (R$ 14,5 bilhões), seguido de Minas Gerais (R$ 4,3 bilhões), do Paraná (R$ 2,9 bilhões) e do Rio de Janeiro (R$ 2,2 bi-lhões). A menor arrecadação se deu no Estado de Roraima (R$ 44,7 milhões), seguido do Acre (R$ 57,5 milhões) e do Amapá (R$ 85,4 milhões).
O presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, ob-servou que alguns Estados oferecem uma tributação menor que os outros, en-tre outras facilidades buro-cráticas, e que, de acordo com a distância geográfi ca, pode estar havendo uma migração de contribuintes para estas localidades de tributação menor.
“Isso se dá principalmente em relação ao emplacamen-to de frotas, principalmen-te por empresas que, por seu ramo de atividade, têm grande quantidade de ve-ículos em seu Ativo Fixo”, explicou o tributarista.
Arrecadação do tributo cresce 18%
Até o ano passado, segundo o estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento de Tributação, o Amazonas tinha o menor volume do país de veículos de quatro e duas rodas por habitantes
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MANAUS, SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016B2 EconomiaConcursados ‘comemoram’ 1 ano da não convocaçãoMais de cem pessoas participaram de manifestação em frente à sede da Susam para cobrar chamada do concurso de 2014
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O concurso, que foi realizado no Amazonas há 2 anos, teve homologação decretada no dia 31 de março de 2015, mas até hoje os 1.646 candidatos aprovados não foram chamados para a Secretaria de Estado da Saúde
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GALERIAEm protesto - com di-reito a bolos e faixas -, aproximadamente, cem pessoas realiza-
ram na manhã desta quinta-feira (31), em frente à sede da Secretaria Estadual de Saúde (Susam), uma mani-festação “comemorando” 1 ano da não convocação dos 1.646 candidatos aprovados e classifi cados no concurso público da pasta. O concurso foi realizado em agosto de 2014 e teve sua homologação publicada no Diário Ofi cial do Estado (DOE), em 31 de
março de 2015.De acordo com Beatriz
Pause, membro da comissão de concursados, os trâmites estão muito lentos. Ela ain-da ressaltou que vagas que eram para ser ocupadas pelos concursados que não foram chamados estão sendo pre-enchidas por trabalhadores temporários e terceirizados.
“Há 1 ano estamos nesta enrolação. Só reivindicamos o nosso direito, queremos a nos-sa convocação. Atualmente, temos que lidar com a omis-são dos órgãos públicos, que
fecham as portas para a co-missão de concursados. Todas as vezes que protocolizamos pedidos de reuniões temos o pedido negado. Isso caracte-riza total falta de respeito e consideração”, disse Beatriz.
Ainda conforme ela, a Su-sam assumiu o compromis-so, durante audiência pública na Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE), realizada em 15 de fevereiro, de iniciar a convocação dos aprovados no concurso pú-blico de 2014 até o dia 15 de março deste ano, no entanto,
o acordo não foi cumpri-do. “Agora exigimos que a Susam faça um documento oficial estipulando a data e o prazo para a convocação. Caso não sejamos convo-cados, vamos fazer outras manifestações”, concluiu.
Devido à manifestação, o trânsito fi cou congestionado por, aproximadamente, duas horas. Os agentes do Instituto Municipal de Fiscalização e Engenharia do Trânsito (Ma-naustrans) foram ao local para orientar os condutores.
Em nota, a Susam informou
que “vai apresentar ao go-vernador José Melo, até esta sexta-feira (1°), a proposta para a primeira chamada do concurso realizado em 2014”. A secretaria ressaltou que “o certame encontra-se dentro do prazo de validade de 2 anos e que poderá ser prorro-gado por igual período. Antes de iniciar a convocação dos aprovados de 2014, a Susam precisou chamar para nome-ação os aprovados remanes-centes do concurso de 2005, processo que foi concluído no início deste mês”.
ENERGIA
Consumo cai 5,1% em fevereiroO consumo de energia elé-
trica no Brasil totalizou em fevereiro 38.495 gigawatts/hora (GWh), uma queda de 5,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. Mais uma vez, a redução foi pu-xada pela demanda do setor industrial, que caiu 7,2% no período. Os dados fazem parte da Resenha Mensal do Mercado de Energia Elé-trica, divulgada ontem (31) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Segundo a EPE – órgão do governo responsável pelo planejamento energético do país –, a queda de fevereiro foi generalizada, atingindo todas as classes e subsis-temas. A retração de 7,2% na demanda energética do setor industrial, que refl ete a retração da economia, teve o maior declínio na Região Nordeste, onde o consumo apresentou recuo de 11,5% em fevereiro deste ano sobre igual mês do ano passado. Em seguida, vêm as regiões Sudeste (-8,5%) e Sul (-7,4%), também com recuo superior à taxa global do setor.
Ao justifi car a queda de 7,2% no consumo indus-trial, a EPE citou dados do Cadastro Geral de Em-pregados e Desemprega-dos (Caged), do Ministério
do Trabalho e Emprego, que mostram que foram fechados 26.187 empregos formais em fevereiro deste ano somente na indústria de transforma-ção. Cita ainda a Pesquisa Industrial Mensal, do Insti-tuto Brasileiro de Geogra-fi a e Estatística (IBGE), que apontou redução de 13,8% no ritmo produtivo em janeiro, na comparação anual.
Em linha com o desempenho da indústria, o consumo livre caiu 3%. O segmento de co-mércio e serviços registraram a maior retração desde 2004 (-4,8%). A Região Nordeste
registrou pela primeira vez resultado negativo (-1,7%).
Consumo residencialInfl uenciada também pelo
cenário econômico vivido pelo país e também pelas tempe-raturas mais amenas quando comparadas ao ano passado, a classe residencial fechou fe-vereiro com queda de 3,2%. Na avaliação da EPE, “o quadro de crédito restritivo, conjugado ao mercado de trabalho com perspectiva de aumento do desemprego e retração da renda, tem induzido o consu-midor a adotar um comporta-
mento mais cauteloso”.O relatório da EPE destaca
que as vendas de eletrodomés-ticos diminuíram 15,6% nos últimos 12 meses. O quadro é agravado pelo fato de que, na tentativa de equilibrar os efeitos da infl ação alta sobre o orçamento doméstico e de conter a inadimplência, as fa-mílias vêm procurando reduzir despesas, e a energia elétrica não foi exceção. Como conse-quência, em fevereiro, o con-sumo médio nas residências do país caiu 4,5%, para 159 KWh/mês, contra os 167 KWh de fevereiro do ano passado.
Queda foi generalizada, atingindo todas as classes e subsistemas do país, segundo Empresa de Pesquisa
Receita disponibilizou aplicativo para sistemas Android e iOS
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A Receita Federal rece-beu 6.580.843 declarações do Imposto de Renda Pessoa Física 2016 até as 17h de ontem (31). São 23,1% das declarações previstas para este ano. O prazo de entrega começou em 1º de março e vai até 29 de abril.
O programa gerador da declaração para ser usado no computador pode ser baixado no site da Receita Federal. A Receita liberou um Perguntão elaborado para esclarecer dúvidas quanto a declaração referente ao exercício de 2016, ano-ca-lendário de 2015.
O aplicativo do Imposto de Renda para dispositivos móveis (tablets e smartpho-nes) na versão Android para
a Google Play foi liberado na loja virtual da empresa. De acordo com a Receita, a versão iOS foi enviada para a Apple e aguarda liberação.
Quem perder o prazo de entrega estará sujeito a mul-ta de 1% do imposto devido por mês de atraso ou de R$ 165,74, prevalecendo o maior valor. A multa máxima equivale a 20%.
Cerca de 28,5 milhões de contribuintes deverão enviar à Receita a declaração do IRPF em 2016. A estimativa é do supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. O número representa crescimento de 2,1% em relação aos 27,9 milhões de documentos entregues no ano passado.
IMPOSTO DE RENDA
Mais de 6,5 milhões já entregaram a declaração
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MANAUS, SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016B3Economia
Manaus é 3ª mais rápida para regularizar negóciosEstudo revela que tempo médio é de 46 dias e mostra ainda que cresceu número de novas empresas no Amazonas
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Entre 22 capitais e dez ci-dades do interior do Bra-sil, Manaus é a terceira mais rápida para se abrir
uma empresa, revela pesquisa da Endeavor Consultoria. Na capital amazonense, o tempo médio é de 46 dias. Conforme o estudo, em 181 dias é pos-sível regularizar um imóvel e a taxa de congestionamento nos tribunais é de 66,8%. O índice de tempo de processos é de 5,92. Uberlândia, com 24 dias, e Belo Horizonte (MG), com 44, são primeiro e segundo lugares, respectivamente.
Os dados compõem o Índice de Tempo de Processos calcula-do pela Endeavor. Quanto maior o índice, melhor o ambiente para o empreendedor. Esse am-biente, considerado favorável em termos de estrutura técnica, contribuiu para um aumento no número de abertura de no-vas empresas no Amazonas, em janeiro deste ano, revela o Indicador Serasa Experian de Nascimentos de Empresas. No período, foram abertos 1.552 novos negócios, um aumento de 0,7% a mais do que as 1.541 em janeiro de 2015.
No Norte, o Amapá registrou 284 novas companhias. No Acre, nasceram 339 negócios em janeiro deste ano, 7,9% menos do que as 368 criadas em janeiro de 2015. Roraima
teve 273 novas empresas em janeiro de 2016, número 8,1% menor do que as 297 em-presas nascidas em janeiro de 2015.
A Região Sudeste concentra os três Estados com os números mais elevados de novos empre-endimentos (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro). No total, foram 166.613 novos empreen-dimentos no país, 10,4% maior do que o mês correspondente de 2015, quando 150.958 em-presas foram abertas.
São Paulo foi o campeão do ranking, com 45.550 nascimen-tos em janeiro de 2016, ou seja, 15,5% a mais que em janeiro de 2015 (39.449). Minas Gerais está em segundo lugar, com 19.469 empresas abertas em janeiro deste ano, sendo 10,5% mais do que no mesmo período do ano passado (17.618). Na terceira posição vem Rio de Ja-neiro, com 19.044 companhias nascidas em janeiro de 2016, um volume 31,9% maior do que em igual mês de 2015 (14.441).
O aumento no número de Microempreendedores Indivi-duais (MEIs) foi fundamental para o aumento no nascimento de empresas no país. Foram 137.301 MEIs criadas em ja-neiro de 2016 (82,40% do to-tal de novos negócios), contra 119.555 em janeiro de 2015 (quando as empresas desta na-tureza jurídica representavam 79,4% da amostra).
ESTÁGIO/PRODAM
A Empresa de Processa-mento de Dados Amazonas S.A (Prodam) informa as novas datas do processo seletivo para contratação de estagiários. Os interes-sados podem se inscre-ver gratuitamente no site www.prodam.am.gov.br, do dia 11 a 15 de abril. Em se-guida, os candidatos terão do dia 18 a 20, das 9h às 15h, para apresentação de documentos e homologa-ção da inscrição na sede da empresa.
A prova objetiva aconte-ce no dia 8 de maio, com avaliação de conhecimen-tos em atualidades, por-tuguês, além de questões específi cas e raciocínio lógico. Atendendo a uma recomendação do Tribu-nal de Contas do Estado (TCE), por intermédio da 7ª Procuradoria de Contas,
a redação foi retirada do processo seletivo.
As vagas são destinadas a estudantes de nível supe-rior dos cursos de design, jornalismo, relações públi-cas, administração, secre-tariado executivo, serviço social, contabilidade, direi-to, sistema da informação, ciência da computação, rede de computação e en-genharia da computação.
Os candidatos interessa-dos em participar do pro-cesso seletivo devem estar cursando do 3º ao 6º pe-ríodo e precisam compro-var matrícula e frequência nas instituições de ensino, além de possuir coefi ciente de rendimento acumulado igual ou superior a 6.
A duração do estágio é de 1 ano, sendo renovado para igual período. Os estagiários deverão cumprir carga horá-
ria de trinta horas semanais, distribuídas em seis horas diárias, de segunda a sexta-feira, pela manhã ou à tarde. O valor da bolsa mensal é de R$ 1.012,00 (um mil e doze reais). O edital completo com a descrição de todas as fases e com o conteúdo programá-tico da prova está disponível no site da Prodam.
A Prodam é uma das principais referências em gestão na administração pública. As ações da em-presa voltadas para criar um ambiente de trabalho inovador e oferecer a seus colaboradores maior qua-lidade de vida e bem-es-tar foram recentemente destacadas na imprensa local, como a licença pa-ternidade de 30 dias, o uso de bermudas no escri-tório às sextas-feiras e os eventos temáticos.
Nova data para processo seletivoD
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Ambiente considerado favorável em termos de estrutura técnica, segundo Serasa Experian, contribuiu para crescimento do número de empresas
Inscrições para interessados nas bolsas de R$ 1mil irão do dia 11 a 15 de abril, no site da Prodam
STARTUP WEEKEND
Manaus será a capital do novo empreendedorismo en-tre os dias 1 e 3 de abril - pe-ríodo em que será realizada a quarta edição da Startup We-ekend. Durante as 54 horas do evento, os participantes vão aprender e exercitar técnicas do mundo empreendedor em equipes formadas no local. Mentores com amplas expe-riências na área farão parte do processo ao guiar os novos empreendedores pelos cami-nhos mais propícios.
O evento é realizado em Manaus com a ajuda de vo-luntários, como o diretor da aceleradora de Startups da empresa FabriQ, Daniel Go-ettenauer. Segundo ele, serão 14 mentores durante todo o evento. “Eles tentam abrir a mente dos participantes como questionadores. Eles
não estão lá para dar dicar ou fornecer atalhos, mas para causar inquietação”, explicou.
O evento contará com mentores com vasta expe-riência empresarial. O dire-tor fi nanceiro das empresas Bemol e Fogás, Denis Minev, será um deles. O mentor passou pela Universidade de Stanford e conta com MBA da Wharton School. Outro mentor será Renato Borges, assessor na Prodam (Processamento de Dados do Amazonas). Com certi-fi cação em gerenciamento de projetos, mapeamento de processos de negócios, MBA em gestão pública e gerenciamento de projetos, com bacharelado em ciência da computação pela Ufam, ele atua como analista de negócios, gerente de pro-
jetos, consultor, professor, com mais de 10 anos de experiência na área de Tec-nologia da Informação (TI).
Diretores de startups da FabriQ também farão parte do time de mentores. Bárbara Nicolau, da DreamKid Stu-dio (empresa desenvolvedora de jogos educativos infantis para plataformas portáteis), e Tayke Hedjho, da Praque-rumo (Startup de Ecoturismo e Turismo de Aventura e in-tegrante de outras ações no setor de turismo local), com-partilharão experiências que vivenciam diariamente nos jovens empreendimentos.
Os ingressos para o even-to estão disponíveis no site Sympla por R$ 125. O pa-gamento pode ser feito via boleto bancário ou transfe-rência on-line.
Serão 54 horas para exercitar técnicas do mundo empreendedor com equipes formadas no local
Ambiente para o empreendedorismo
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CLEBER OLIVEIRA
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MANAUS, SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016B4 Economia
Titular da Suframa visitou as instalações da Yamaha da Amazônia e conversou com a diretoria da fábrica sobre os desafi os do setor para os próximos anos
Rebecca estuda cenário de duas rodas no PIM
A superintendente da Zona Franca de Ma-naus (ZFM), Rebecca Garcia, esteve ontem
(31) na sede da Yamaha, no Polo Industrial de Manaus (PIM), onde participou de reu-nião com diretores da empre-sa sobre o atual cenário do polo de duas rodas. A supe-rintendente visitou as insta-lações da fábrica e conheceu os lançamentos que já estão em produção no PIM.
Rebecca foi recepcionada pelo diretor-executivo indus-trial da Yamaha, Osamu Yabu-zaki, pelos diretores-adjuntos Genoir Pierosan (administra-tivo-fi nanceiro) e Nobuo Miki (industrial) e pelo gerente de recursos humanos, João Bosco Silva. O diretor-executivo lem-brou que a atual instabilidade política vivenciada no país, acompanhada da restrição de crédito, tem prejudicado as vendas da empresa, mas o que mais preocupa é a ma-nutenção dos empregos dos colaboradores da fábrica.
“Temos hoje 1,6 mil funcio-nários que, se levarmos em consideração os familiares, estamos sustentando cerca de 5 mil pessoas. Então te-mos sempre a preocupação no que fazer para não pre-judicar os nossos colabora-dores”, afi rmou.
INDÚSTRIA
Emprego tem 13ª queda consecutiva em fevereiro
A fraca atividade conti-nua reduzindo o emprego na indústria, que caiu em fevereiro pelo 13º mês consecutivo, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI), na pes-quisa Indicadores Indus-triais. No mês passado, o emprego diminuiu 0,4% em relação a janeiro, na série livre de infl uências sazonais, e está 9,4% inferior ao indicador de fevereiro de 2015.
O setor operou, em mé-dia, com 77,6% da ca-pacidade instalada, com alta de 0,5 ponto per-centual na comparação
com o mês anterior, na série livre de infl uências sazonais. A utilização da capacidade instala-da (UCI) fi cou 1,9 pon-to percentual abaixo da observada em fevereiro de 2015 e 4,9 pontos percentuais menor que a média histórica.
Já o faturamento na in-dústria brasileira cresceu pelo segundo mês conse-cutivo, com alta de 1,6% em fevereiro comparado ao de janeiro, na série dessazonalizada. Em re-lação a fevereiro do ano passado, o indicador é 9,9% menor.
Yamaha conta hoje com 1,6 mil funcionários e estima produzir, neste ano, 110 mil unidades de motocicletas
A Caixa Econômica Fe-deral lançou ontem (31) o aplicativo do Fundo de Ga-rantia do Tempo de Serviço (FGTS), que permite ao tra-balhador conferir o extrato do fundo. O aplicativo, cha-mado FGTS, está disponível para celulares de qualquer sistema operacional. Por meio dele, o trabalhador com carteira assinada po-derá conferir se o seu em-pregador está fazendo os depósitos corretamente.
O trabalhador que preferir poderá ainda consultar seu saldo das formas antigas - pelas correspondências enviadas pelo FGTS ou por mensagem de celular. O lan-çamento do aplicativo vem um dia depois de o governo publicar medida provisória autorizando o uso de recur-sos do fundo como garantia de crédito consignado para trabalhadores do setor pri-vado e vem em comemora-ção aos 50 anos do FGTS.
BENEFÍCIO
Caixa lança aplicativo para consulta de FGTS
Esforço para garantir empregosRebecca agradeceu o con-
vite da visita à fábrica e ressaltou a importância do esforço que a empresa tem feito para garantir a manu-tenção dos empregos e a produção no PIM. “A Suframa também tem se empenhado muito no sentido de defender, no governo federal, políticas de incentivo ao polo que ve-nham viabilizar a manuten-
ção dessa cadeia”, garantiu.A Yamaha possui 126 mil
metros quadrados de área construída em um terreno de pouco mais de 500 mil metros quadrados, localizado no Dis-trito Industrial 1. Mesmo no momento de crise, Pierosan afi rmou que a empresa tem perspectiva de crescimento para este ano em relação a 2015 e estima produzir 110
mil unidades de motocicletas, incluindo as unidades para exportação, que giram em torno de 10% da produção.
“Temos feito um esforço em tentar ampliar as expor-tações que, em números ab-solutos, têm melhorado muito neste ano”, afi rmou. Os princi-pais mercados de exportação da Yamaha, atualmente são Colômbia, Argentina e Peru.
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Dia a [email protected]
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TRÁFICO
Cocaína escondida em latas
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‘Ecoleta’ transforma óleo usado em novos produtosProjeto experimental da Ufam recolhe óleo de cozinha já utilizado e o transforma em produtos domésticos como sabão
Essencial no preparo de alimentos, o óleo de co-zinha também serve para lavar roupa - entre outras
atividades domésticas - depois de processado e transformado em sabão. Um projeto expe-rimental do Departamento de Química e Agronomia da Uni-versidade Federal do Amazonas (Ufam) pretende tornar a coleta de óleo usado e seus resíduos em reciclagem mensal. Na fase de testes, o óleo recolhido em quatro pontos de coleta é repassado à associação de catadores e empresas do Distrito Industrial.
A ideia do “Ecoleta”, projeto constituído por meio do progra-ma de extensão da Ufam, surgiu em 2009, após um levantamento realizado pelo centro de pes-quisa da instituição, revelando que, somente nas residências de Manaus, é descartada, mensal-mente, uma média de 290 mil litros de óleo.
“Um dos objetos é atrair a população para a consciência ambiental. Não somente o pú-blico que está dentro da uni-versidade, mas o que está no entorno, os visitantes e as diver-sas comunidades que participam da universidade. Estamos visi-tando também igrejas, escolas e associações para levar esse conhecimento de que qualquer um de nós é capaz de transformar esse óleo, que seria jogado no esgoto e principalmente no meio ambiente, em material que pode ser usado pela própria dona de
casa”, explicou uma das coorde-nadoras do projeto, a química Vanuza Oliveira.
A princípio, a equipe do “Eco-leta”, formada por professores e alunos da Ufam, recolhe o óleo, gerado no campus da Ufam, e depois destina às associações de catadores, onde é feito o procedimento de transformação do produto em sabão. Após esse processo, as associações são res-ponsáveis pelo benefi ciamento. Atualmente, a Associação de Re-ciclagem e Preservação Ambien-
tal, Harpa e Associação de Santa Luzia são parceiras do projeto.
EnergiaAlém dessas entidades, algu-
mas empresas do Polo Indus-trial de Manaus (PIM) recebem as doações de óleo de cozinha para transformá-lo em energia elétrica, podendo ser usada em caldeiras, ou aproveitam o pro-duto na geração do combustível biodiesel, ressaltou Vanuza.
Segundo ela, a grande preo-cupação da equipe é o destino
fi nal desse óleo quando não é coletado e devidamente tratado. O produto descartado inadequa-damente no meio ambiente gera danos irreversíveis. “Muitos não sabem, mas o óleo jogado no esgoto gera a contaminação e a poluição dos rios e nascentes e contribui, ainda, para a proli-feração de pestes, como barata, ratos e insetos, gerando doenças. Por isso, a nossa campanha de transformar o que faria mal ao meio ambiente em produtos me-nos agressivos”, salientou.
AçãoPara que o projeto amplie a sua
área de atuação, a coordenadora do “Ecoleta” chamou a atenção para o fato de que a comunidade também deve participar ativa-mente, iniciando em casa o há-bito de, após a fritura, armazenar o óleo frio em algum recipiente. Em seguida, levar o produto para um dos pontos de coleta, loca-lizados na Lagoa do Japiim, na praça dos Bilhares ou na praça de alimentação do bairro Dom Pedro. A Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp) é responsável pela coleta nesses pontos e pela destinação às as-sociações credenciadas.
A próxima etapa do projeto, destacou Vanuza, será a criação de um ponto de coleta mensal na Ufam, pois a grande difi culdade neste momento é a logística de coleta na cidade. Segundo ela, por ser um assunto pouco fala-do, a população ainda não sabe para onde destinar o óleo usado diariamente em casa.
EQUIPE
Coleta na Ufam será realizada até hoje, em dois pontos do campus, no Centro de Convivência e no prédio do curso de agronomia. Equipe de coleta é formada por professores e alunos da universidade
Inicialmente, alunos do curso de química fazem o recolhimento do óleo utilizado no campus da Ufam
Expectativa, segundo Vanuza, é ampliar a atuação do projeto, envolvendo ainda mais a comunidade
GERSON FREITAS
FOTOS: MÁRCIO MELO
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MANAUS, SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016C2 Dia a dia
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FVS vai readmitir 34 agentes de endemiasDe acordo com o diretor da fundação, Bernardino Albuquerque, grupo comprovou aprovação em processo seletivo
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Dos 308 agentes de endemias dispensa-dos em maio de 2015 e que ganharam na
Justiça o direito de serem readmitidos, apenas 34 deverão ser recontratados pela Fundação de Vigilân-cia em Saúde (FVS/AM). Os mesmos, de acordo com o diretor-presidente da FVS/AM, Bernardino Albuquerque, comprovaram aprovação em processo seletivo. A reinser-ção, porém, depende de pa-recer da Procuradoria Geral do Estado (PGE/AM).
“Na realidade, só foram exonerados os agentes que tinham contrato temporá-rio”, explicou Bernardino. “Após a exoneração foi fei-to um estudo a partir da emenda constitucional 51, da lei 11.350 de 2006, e poucos funcionários devem ser incorporados novamente ao quadro, já que os que retornarão tiveram uma comprovação de processo seletivo”, observou.
Bernardino negou que os serviços de combate às en-demias estejam sendo feitos por empresa terceirizada. O diretor da FVS lembrou que o Estado recorreu da decisão do juiz Ronnie Frank Torres Stones, que determinou a vol-ta imediata dos trabalhado-res aos quadros da fundação.
A demissão dos agentes, lembrou o diretor da funda-ção, foi recomendada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/AM), no ano passado, que determinou ao Estado o desligamento daqueles que
ocupassem cargos temporá-rios, sob pena de multa. “Essa informação de que outros agentes de endemias teriam sido contratados por uma empresa terceirizada não é verdade. Isso realmente não existe. Agora há a informa-ção de que houve uma liminar expedida por um juiz para que os exonerados voltassem aos seus postos isso confi rma, porém o Estado entrou com um recurso que ainda está em trâmite. Quem vai julgar é o Tribunal de Justiça e so-mente depois disso vamos
ter uma defi nição do que vai acontecer”, afi rmou.
ProtestoNa última quarta-feira,
durante solenidade dos 26 anos da Defensoria Pública do Estado (DPE/AM), um gru-po de agentes de endemias que pertenciam ao quadro da FVS realizou um protesto na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Ale-am). O grupo pedia o cum-primento da liminar por parte do governo do Estado, que garante suas recontratações nos quadros da fundação.
LEI
De acordo com o de-fensor público Carlos Alberto de Almeidda Filho, há a possibilida-de de responsabilizar a direção da FVS/AM pelo descumprimento da lei que assegura a recontratação dos agentes de endemias
COMBATE AO AEDES
Em reunião com o governa-dor do Amazonas, José Melo (Pros), ontem, deputados da Suécia anunciaram o interes-se do país em apoiar políticas sociais voltadas às minorias no Brasil e anteciparam que o governo sueco deve aportar recursos fi nanceiros para aju-dar no combate ao zika vírus.
As oportunidades na eco-nomia amazonense e as po-líticas ambientais também foram discutidas durante a reunião, na sede do governo do Estado, no bairro Compen-sa, na Zona Oeste.
A comitiva, formada por dez parlamentares suecos, está em missão no país es-tudando as políticas sociais
com a fi nalidade de realizar parcerias e apoiar programas governamentais. Depois de reuniões em Brasília, a co-missão chegou a Manaus, ontem, para iniciar a jornada de reuniões de prospecção de projetos. Na agenda, en-contros na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e na Fundação Na-cional do Índio (Funai).
O chefe da delegação, o deputado Björn Von Sydow, antecipou o interesse do país em ajudar o Brasil no comba-te ao zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e associado ao nascimento de crianças com microcefalia. No início do ano, a Suécia
teve o primeiro caso de zika confi rmado. De acordo com Sydow, o apoio será por meio de parcerias em pesquisas científi cas na área, mas também em ações sociais direcionadas às mulheres e crianças com a doença.
“Estamos estudando mi-norias nacionais, políticas anticorrupção e interessados em direitos humanos. Para a Suécia, o Brasil é um parceiro muito importante em nível global. Recebemos informa-ções sobre a situação do zika vírus e alguns parlamentares em Estocolmo abordarão o governo para saber se é pos-sível alocar mais recursos”, afi rmou o deputado sueco.
Suécia pode fazer investimentos
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Agentes de endemias foram desligados de suas funções no ano passado, mas em março conseguiram, na Justiça, retornar aos quadros da FVS
Comitiva sueca anunciou a possibilidade do governo do país investir em políticas públicas locais
ÔNIBUS
A Prefeitura de Manaus estuda criar uma “carte-rinha” para os idosos. A intenção é proporcionar a passagem pela catraca, a exemplo do que ocorre com os estudantes e portadores de defi ciência. Hoje, os ido-sos não têm esse direito. O acesso ao ônibus é apenas pelas portas de saída com apresentação da Carteira de Identidade. O projeto de lei municipal ainda está em fase de debates.
O diretor-presidente da Superintendência Munici-pal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, dis-se que o objetivo da mudan-
ça é melhorar o atendimento aos idosos. “Hoje, todos os assentos são preferenciais. Então, a nova carteirinha vem para proporcionar isso aos idosos, o acesso livre ao coletivo. Atualmente, eles fi cam restritos na pequena área entre o motorista e o cobrador”, explicou.
A elaboração do projeto está sendo feita em par-ceria com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), que emitirá a carteira sem custos aos idosos. Caberá ao Sinetram, após o pro-jeto ser aprovado, estudar
maneiras estratégicas para disponibilizar o maior nú-mero possível de pontos de emissão do cartão.
“Já fi zemos reuniões e tratamos o processo dos locais onde será emitida essa carteirinha, principal-mente junto aos parques dos idosos para facilitar o acesso, já que tem em várias áreas da cidade. A carteiri-nha também vai nos dar uma noção de quantos idosos utilizam o coletivo, já que hoje não temos essa noção. Esse tipo de carteirinha já existe em outras cidades, um exemplo é São Paulo”, destacou Carvalho. (MF)
Projeto, em fase de debates, pretende assegurar que idosos tenham melhor atendimento nos ônibus
Idosos deverão ter carteirinha
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MANAUS, SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016C3Dia a dia
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Rio Negro deverá ter uma cheia menos severa neste ano, em relação aos anos anteriores, segundo o órgão
A cota máxima do rio Negro deverá chegar a 27,2 metros, con-forme informações
divulgadas na manhã de on-tem, pelo Serviço Geológico Brasileiro (CPRM), durante o anúncio do primeiro alerta de cheia deste ano. A marca fi cará abaixo do nível regis-trado em 2015, quando o Negro chegou a 29,66 me-tros. Na medição dessa quin-ta-feira, o rio Negro estava com 23,30 metros.
A quantidade das chuvas, conforme explicações da pes-quisadora da Gerência de Hi-drologia e Gestão Territorial do órgão, Luna Alves, está contribuindo para o baixo ní-vel do rio, o que, por extensão, fará com que a cheia deste ano seja mais branda em relação aos anos anteriores, não com-prometendo as comunidades ribeirinhas. “A princípio, não será uma cota de enchente e inundação”, observou.
Além das chuvas, observou Luna, em Manaus, o nível do Negro também é infl uenciado por outras bacias hidrográ-fi cas do interior do Estado, como, por exemplo, Tabatin-ga, onde a quantidade de chuvas infl ui diretamente na subida e descida das águas.
”A cheia do rio Negro tam-bém é infl uenciada pelo Soli-mões, que tem subido rápido. Em Tabatinga, a cota está pró-xima da emergência (11,69 metros ontem)”, destacou a pesquisadora, que também apontou que os meses de abril e maio serão funda-mentais devido à quantidade de chuvas, para confi rmar as projeções do volume da cheia.
Nos dias 30 de abril e 31 de maio, o CPRM deverá di-vulgar outros dois alertas de cheia. Entretanto, até lá as projeções feitas pelo órgão poderão ser alteradas.
MonitoramentoO alerta de cheia emitido,
ontem, CPRM servirá para a Defesa Civil de Manaus pla-nejar ações em conformidade com o plano de contingência para o segundo trimestre des-te ano. Apesar das previsões darem conta de uma cheia branda, os trabalhos do órgão se concentraram nas áreas consideradas de risco, em virtude das chuvas previstas para os próximos meses. A Defesa Civil já monitora esses locais com ajuda do Núcleo de Proteção e Defesa Civil na Comunidade (Nupdec) e agora vai intensifi car esse trabalho em parceria com outras secretarias.
Órgão divulgou o primeiro alerta de cheia do ano, que deverá fi car abaixo do registrado em 2015
Cheia do rio Negro será amena, segundo o CPRM
Aleam reúne conselheirostutelares
O combate à violação aos direitos das crianças e de adolescentes foi tema de uma reunião entre o depu-tado Carlos Alberto (PRB) e mais de 20 conselheiros tutelares, de várias zonas geográfi cas de Manaus. O encontro teve como objetivo fi rmar uma parceria entre os conselhos tutelares da capi-tal e a Comissão de Jovens, Crianças e Adolescentes, da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), da qual o parlamentar é o presidente.
“Meu desejo é que a co-missão possa desenvolver um trabalho em conjunto com os conselhos tutelares de Manaus, unindo forças para juntos encontrarmos formas e dispositivos que possam, não apenas ampa-rar, mas assegurar a defesa das nossas crianças e ado-lescentes”, destacou o de-putado, ao citar a violência sexual como a área de maior preocupação dos órgãos de proteção infantojuvenil.
Para o conselheiro da Zona Centro-Oeste, Mário Jorge, a aproximação da As-sembleia Legislativa com o trabalho desenvolvido pe-los conselhos tutelares, é um fortalecimento para a entidade. “O Conselho Tu-telar é o primeiro socorro da criança e do adolescente e precisamos também que alguém ouça nosso grito de socorro”, afi rmou.
DEBATE
DA REDAÇÃO
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MANAUS, SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016C4 Dia a dia
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PMs sem alimentação há 2 dias podem ser liberadosAdvogado dos policiais militares presos à disposição da Justiça enviou pedido para que comando se manifeste sobre o caso
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Sem receber nenhum tipo de alimentação há dois dias, aproxima-damente 40 policiais
militares que estão presos no Batalhão de Policiamento de Guardas, no bairro Monte das Oliveiras, Zona Norte, podem
conseguir a liberdade, caso a refeição não seja normalizada. De acordo com o advogado dos policiais, Júlio César Corrêa, foi enviado um pedido para que o comando da Polícia Militar se pronuncie sobre o caso e, logo em seguida, será solicitado que o juiz titular da Vara de Execuções Penais (VEP), Elie-zer Fernandes Júnior, faça uma
inspeção no presídio militar. “Vou primeiro pedir que o
comando se posicione sobre isso. Com a prova da falta de alimentação, vou pedir que o titular da VEP venha até o pre-sídio e não descarto a hipótese de pedir a liberação desses presos, que não podem viver nessas condições”, afi rmou.
O presidente da Associa-
ção dos Praças do Estado do Amazonas (Apeam), Ger-son Feitosa, disse que estão sendo tomadas todas as pro-vidências para ajudar os po-liciais do presídio e também aqueles que tiram serviço todos os dias nos quarteis de Companhias Interativas Comunitárias (Cicons).
“A OAB fará uma visita ama-
nhã (hoje) de fi scalização no quartel para ver a situação dos presos. Eles estão recebendo alimentação dos familiares e dos amigos de farda, caso contrário estariam passando fome”, informou Feitosa.
Em nota, o Comando Geral da Polícia Militar informou que houve atraso no horário da distribuição do almoço de
terça-feira (30), por parte da prestadora do serviço. Con-forme a nota, o Comando notifi cou a empresa e abriu procedimento administrativo para que a mesma responda pelo ato. Ainda segundo o documento, a Polícia Militar irá providenciar substituição da fornecedora de alimentos pelos meios legais.
TABATINGA
Policiais federais e mili-tares, que atuam na opera-ção Sentinela, coordenada pela Polícia Federal, com apoio da Secretaria de Se-gurança Pública (SSP-AM), no município de Tabatinga (a 1.105 quilômetros de Manaus), prenderam na manhã de ontem o co-merciante, Wilson Júnior Tenazoa Macedo, 26, com 9 quilos de pasta-base de cocaína, que estavam acondicionados dentro de latas de refrigerante.
De acordo com o sargento da Polícia Militar, Jober Gois, Wilson foi preso durante a vistoria de uma embarcação no porto de Santo Antônio do Içá. A suspeita é de que o co-merciante utilizava o bar do local para guardar a droga, que vinha de Tabatinga com destino à Manaus. “Wilson pagava os peruanos para retirarem o refrigerante pelo fundo da lata e colocarem a cocaína no lugar. Depois de lacrada é muito difícil per-ceber que a lata foi violada”, explicou o militar.
O jovem foi conduzido à sede da Polícia Federal em Tabatinga para a rea-lização dos procedimentos legais. “Essas pessoas tra-balham diariamente para encontrar formas de levar a droga para outros locais,
mas nós também traba-lhamos diariamente para antecipar a ação deles”, observou o policial.
FronteiraAlém da operação Senti-
nela, no Amazonas, o com-bate ao tráfi co de drogas ganhou reforço na fron-teira do Estado por meio da Base Anzol. A base foi posicionada estrategica-
mente, a 59 quilômetros do município de Tabatinga, onde todas as embarca-ções que trafegam pelo rio Solimões são vistoriadas para que seja evitada a entrada de entorpecen-tes e mercadorias con-trabandeadas no Amazo-nas. Atuam na Base Anzol agentes da Polícia Fede-ral, com apoio de policiais militares e civis.
Droga era escondida em latas
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AÇÃO
Policiais militares presos no Batalhão de Guarda poderão ganhar liberdade caso refei-
ção continue irregular
Wilson Macedo foi preso durante vistoria a uma embarcação
IRANDUBA
Embriagado, o agricultor Raimundo Everaldo, 52, foi preso na madrugada de ontem ao brigar com o avô de seus enteados de 5 e 13 anos e depois atear fogo na própria casa, na comunidade Serra Baixa, quilômetro 28, zona rural de Iranduba (a 27 quilôme-tros de Manaus). De acordo com a polícia, a menina de 13 anos ligou para o avô materno Antônio Coelho da Silva, 55, porque não queria dormir na mesma casa que o padrasto, uma vez que ele estava sob forte efeito de
bebidas alcoólicas e tinha medo que ele fi zesse algo contra ela.
Segundo a Polícia Civil, a mãe das crianças e compa-nheira do agricultor viajou para Manaus, para cuidar da irmã, que está em um tra-tamento de saúde, e deixou os fi lhos com o padrasto. Como o suspeito já tinha costume de beber e fi car agressivo com os enteados, a criança ligou para os avôs para dormir na casa deles.
Ainda segundo a polícia, no momento em que Antô-nio chegou na residência de
Raimundo para buscar os netos, o suspeito fi cou enfu-recido e começou a xingar e ameaçar de morte Antônio. Transtornado, o agricultor começou a jogar álcool na casa e depois ateou fogo na residência. As crianças e o avô conseguiram fugir cor-rendo e não fi caram feridos.
O caso foi registrado na 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), onde o agricul-tor foi autuado em fl agran-te pelo crime de ameaça e incêndio criminoso, e, após prestar depoimento, fi cou preso. (AS)
Raimundo Everaldo estava sob forte efeito de álcool e, após discussão, ateou fogo em sua casa
Homem incendeia a própria casa
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AÇÃO
ANA SENADO AGORA
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MANAUS, SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016C5Dia a dia
Parceria entre a instituição e a Semmas trabalhará com a doação de mudas, que serão utilizadas para exemplifi car o ato de se cuidar e cuidar das plantas
de cem mudas ornamentais será doado à instituição para que possam ser distribuídas às crianças e seus familiares, dentro do Floreando a Vhida, em parceria com a Fundação de Medicina Tropical. A propos-ta é de que a muda seja uti-lizada como ferramenta para o tratamento. A mesma será entregue durante a consulta médica para que o cuidado diário com a planta possa estar associado aos cuidados que a pessoa que convive com o HIV deve ter com a própria saúde.
Em reunião entre o secretá-rio municipal de Meio Ambiente
e Sustentabilidade, Itamar de Oliveira Mar, e a coordena-dora da Casa Vhida, Hericka Cristina Silva Amorim, para tratar da parceria, ela ressal-tou a importância do projeto, lembrando que a ideia inicial era de realizar a distribuição de mudas apenas durante as consultas, quando identifi ca-ram a necessidade de uma maior interação entre o público assistido pela instituição e a comunidade. “Nossa intenção é fazer com que as crianças se sintam estimuladas a cuidar também das mudas plantadas na praça, promovendo entre
elas o protagonismo infanto-juvenil na preservação ambien-tal”, observou.
O secretário Itamar Mar re-afi rmou o interesse e a satis-fação da Semmas em apoiar de modo efetivo as ações que contribuam para a melhoria dos índices de arborização da cidade de Manaus. “Neste caso, além de levar o verde para um logradouro público importan-te da Zona Oeste, estaremos contribuindo para com a causa das crianças e adolescentes da Casa Vhida, entidade merece-dora de todo o nosso respeito e admiração”, ressaltou.
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Projeto vai auxiliar os pacientes da Casa Vhida
A coordenadora da Casa Vhida, Hericka Amorim, e o secretário Itamar Mar conversam sobre o projeto
CÂNCER MASCULINO
Projeção no AM será abaixo da média nacional
Projeção para 2016 do Instituto Nacional do Câncer (Inca), lançada em fevereiro, aponta que a taxa bruta de incidência do câncer na população masculina no Amazonas está 55% abaixo do esti-mado para o Brasil.
O Estado deverá re-gistrar 134,5 casos de neoplasias malignas para cada 100 mil homens con-tra 298,13 para a mesma proporção no país.
O diretor-presidente da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), cirurgião on-cológico Marco Antônio Ricci, explicou que embora seja um dado positivo, a população masculina deve estar atenta aos sintomas da doença, principalmen-te no caso do câncer de próstata, que continua no topo da lista entre os amazonenses e que pode ser diagnosticado precocemente por meio dos exames preventivos.
A estimativa aponta que o Estado registrará, neste ano, 520 casos de câncer próstata, tipo da doen-ça que se manteve como o mais incidente entre a população masculina amazonense. O segun-do colocado no ranking é o câncer de pele não melanoma, com 490. No
total, serão 2,5 mil casos de câncer em homens no Amazonas e 2.770 em mu-lheres, incluindo todos os tipos. No Brasil, serão 596 mil novos diagnósticos, incluindo ambos os se-xos, conforme a projeção. Desses, 61,2 mil serão de câncer de próstata.
Conforme o especialista em urologia, médico da FCecon Giuseppe Figliuo-lo, o diagnóstico precoce
continua sendo a melhor arma para combater esse tipo da doença e pode ga-rantir até 90% de chances de cura. Segundo ele, o de-senvolvimento da doença é lento e, na maioria dos casos, ocorre em homens com mais de 65 anos. O exame de toque retal, ob-servou, é primordial para a descoberta da doença ainda na fase inicial. Ele é indicado para homens com 45 anos ou mais.
A muda como uma espe-rança de vida. É com esse propósito que a Associação de Apoio
à Criança com HIV - Casa Vhida fi rmou parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), permitindo que as crianças e adolescentes aten-didos pela entidade possam se integrar às ações de plantio e distribuição de mudas do Plano de Arborização 2016 – Arboriza Manaus.
A parceria faz parte do projeto Floreando a Vhida, desenvolvido pela Casa Vhida, com o objetivo de proporcionar às crianças um estímulo à adesão ao tratamen-to e inseri-las como participan-tes da vida em comunidade. A primeira atividade de plantio de mudas está programada para o dia 30 deste mês, às 9h, na praça da Associação dos Mora-dores do bairro Dom Pedro 1, na Zona Oeste.
A praça fi ca localizada nas imediações da Casa Vhida, também localizada no bairro Dom Pedro 1. A intenção é fazer com que o logradouro se torne referência para os participantes do projeto. No local, serão plantadas 160 mu-das de espécies ornamentais herbáceas e arbustivas, além de cinco árvores distribuídas nos canteiros existentes na praça. Afora o plantio, um total
PRECONCEITO
Apesar das campa-nhas de orientação e informações sobre a doença, Giuseppe Fi-gliuolo chama a aten-ção para o fato de que grande parte dos homens ainda resiste em fazer o exame de toque retal
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País C6
Além de Brasília, Rio de Janeiro e São Pau-lo, outros 23 esta-dos registram nesta
quinta-feira manifestações a favor da democracia e do governo da presidente Dilma Rousseff . Manifestantes fo-ram às ruas de cidades em Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goi-ás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondô-nia, Roraima, Santa Cata-rina, Sergipe e Tocantins. Também foi registrado um ato em Portugal, onde cerca de 50 pessoas protestaram contra o impeachment em frente à Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
No Rio de Janeiro, cerca de 80 mil manifestantes contra o impeachment da presi-dente Dilma se reuniram no Largo da Carioca, no Centro, segundo os organizadores. O alvo principal deles é o PMDB. Os manifestantes cantaram para o vice-pre-sidente Michel Temer “Vou Festejar”, de Beth Carvalho: “Você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão”. E arremataram: “Já vai tarde”. Também foi fei-ta uma paródia de “Whisky a go-go”, do Roupa Nova. “Em 2018 Lula vai vencer; Aécio vai chorar mais uma vez; a luta aqui, é pobre contra burguês”. “Renun-cia Temer” é um dos gri-tos de guerra. Um cartaz diz: PMDB: Partido Mais Desmoralizado do Brasil”.
Em São Paulo, milhares de representantes de dezenas de entidades e movimentos sociais realizaram na Praça da Sé mais um ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo o Instituto Datafolha, ato reu-niu 40 mil pessoas.
Em Brasília, manifestan-tes se concentraram em torno do estádio Mané Gar-rincha e saíram em marcha em defesa da presidente Dilma. Militantes discursam contra o “golpe”, referindo-se ao processo de impeach-ment em curso na Câmara, enquanto ressaltavam a importância de programas sociais, como o Pronatec e o Minha Casa, Minha Vida. O público foi estimado em cerca de 50 mil pessoas.
O ato em Porto Alegre, na tradicional Esquina Demo-crática, no Centro da cida-de, reuniu cerca de 35 mil pessoas segundo os organi-zadores - oito mil segundo a Brigada Militar. A mani-festação em Belo Horizonte começou por volta das 18h, na Praça da Estação, no Centro. Não há estimativa do número de pessoas par-ticipantes do ato.
Em Maceió, dezenas de pessoas se concentraram na Praça Monte Pio, no centro da cidade. No município de Araci, na Bahia, cerca de 500 pessoas, segundo os organizadores, se reuniram
na Praça da Conceição no final de manhã, com gritos “contra o golpe”. Segundo cálculos da PM, o número de participantes era de 40 a 50.
Em Fortaleza, as pessoas, muitas usando vermelho e com faixas pedindo demo-cracia, se concentraram na Praça da Bandeira, no cen-tro, e caminharam até o entorno do Dragão do Mar. Segundo a organização, eram 50 mil manifestantes - a Secretaria de Segurança não divulgou sua estimativa.
No Maranhão, o ato em São Luís começou por vol-ta das 16h na Praça João Lisboa. Cerca de 600 mani-festantes, segundo os orga-nizadores, saíram em pas-seata pelas ruas do Centro. Também foram realizadas manifestações nas cidades de Balsas, Caxias, Impera-triz e São João dos Patos.
A Paraíba teve manifes-tações em três cidades. Na capital João Pessoa, mani-festantes se concentram em quatro pontos diferentes. A previsão é que todos se reúnam a partir das 18h no Ponto de Cem Réis, no centro da cidade. Em Ca-jazeiras, cerca de 1.200 pessoas segundo os orga-nizadores, 500 segundo a PM, se concentraram no co-meço da manhã em frente à Câmara de Vereadores, pedindo o afastamento
do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e defendendo Dilma e o ex-presidente Lula. O ato acabou por volta das 15h. Em Campina Grande, cerca de 10 mil manifestantes participaram do ato segun-do a organização - 3,5 mil de acordo com a PM.
A cidade de Foz do Igua-çu, no Paraná, teve ma-nifestação em frente ao Bosque Guarani.. No Piauí, os manifestantes se con-centraram na Avenida Frei Serafim, em Teresina.
Em Recife, a Frente Brasil Popular, que reúne parti-dos como PT e PCdoB e entidades como MST, UNE e CUT, organizou o evento chamado “Ato em defesa da democracia e dos direitos sociais”, na Praça do Derby. Segundo os organizadores, 40 mil pessoas partici-param - a PM ainda não divulgou uma estimativa. Pernambuco teve ainda atos em Garanhuns e Floresta. Em Garanhuns, onde Lula nasceu, cerca de duas mil pessoas, segundo os orga-nizadores, realizaram uma
SUSTO
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ULG
AÇÃO
Um homem invadiu o Fórum Butantã, na Zona Oeste de São Paulo, na quarta-feira (30), e manteve a juíza Tatiane Morei-ra Lima refém por 30 minutos, sob a ameaça de incendiá-la, planejava matar a magistra-da e se suicidar em seguida. Alfredo José dos Santos, de 36 anos, foi preso.
Manifestantes fazem ato em defesa da presidente Distrito Federal e mais 26 Estados realizaram na quinta-feira atos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff
DIV
ULG
AÇÃO
Manifestações em todo o país faziam críticas ao PMDB e também entoavam cânticos em favor da presidente. Bandeiras vermelhas foram usadas
manifestação a favor do go-verno de Dilma e em defesa da posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil. Já em Floresta, mani-festantes se reuniram em frente ao Sindicato dos Tra-balhadores Rurais e saíram em caminhada pelas ruas da cidade. Os organizadores estimaram a presença de cerca de 1,5 mil pessoas, enquanto a PM calculou cer-ca de 200 pessoas.
Em Rio Grande do Norte, cerca de 25 mil manifestan-tes, segundo os organiza-dores, se concentraram em frente ao shopping Midway Mall, em Natal. A PM não divulgou ainda sua estima-tiva. A cidade de Pau dos Ferros teve pela manhã uma manifestação com cerca de 1,5 mil pessoas, segundo os organizadores. A PM esti-mou o número de partici-pantes em 300.
Em Sergipe, manifestan-tes se reuniram na Praça General Valadão, no centro de Aracaju, protestando em defesa da democracia. O ato foi convocado pela Frente Brasil Popular.
No Rio de Janeiro, Chico Buarque surpreendeu ao subir no palco e discursar em defesa da democracia
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ULG
AÇÃO
Artistas participam de manifesto
POPULAÇÃO
As duas maiores con-centrações de mani-festantes ocorreram em São Paulo e Rio de Janeiro. Até as 21h de ontem, no largo da Carioca eram mais de 80 mil manifestantes. EM SP, público era de 40 mil
No Rio de Janeiro, o ar-tista Chico Buarque sur-preendeu ao subir ao palco e foi muito aplaudido em um curto discurso, em que pediu a “defesa intransi-gente da democracia”. “No palanque e na praça tem
gente da minha geração, que viveu o 31 de março de 1964 [data do Golpe Militar]. Mas, tem sobretu-do, uma imensa juventude que não era nem nascida, mas conhece a história do Brasil. Estou aqui para
agradecer a vocês que me anima a acreditar que não, de novo, não, não vai ter golpe”, disse Chico Buar-que, sendo ovacionado ao puxar o coro A atriz Luisa Arraes e o músico Arthur Maia também foram ao ato.
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[email protected], SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016
Mundo C7TENSÃO
Um viaduto em construção desabou nesta quinta-feira (31) sobre uma avenida mo-vimentada em um bairro de Calcutá, deixando ao menos 18 mortos e mais de 70 feri-dos na cidade indiana. Ainda não se sabe quantos estão desaparecidos.
com as autoridades france-sas”, completou.
Abdeslam, o homem mais procurado da Europa desde os atentados de Paris, foi detido no dia 18 de março em uma operação apresentada como um êxito das autoridades bel-gas na luta antiterrorista, pou-cos dias antes dos atentados no aeroporto de Bruxelas e
em uma estação de metrô da capital belga que deixaram 32 mortos e centenas de feridos.
Segundo o procurador de Paris, François Molins, teve “um papel central na forma-ção dos comandos de 13 de novembro”, participando “da chegada de certa quantida-de de terroristas à Europa” e na “preparação logística
destes atentados”.De acordo com Molins, em
suas primeiras declarações aos investigadores, Abdeslam minimizou seu papel. Também disse que “queria detonar seus explosivos no Stade de France”, antes de mudar de opinião. Seu irmão Brahim Abdeslam detonou seus explosivos nas ruas de Paris.
Suspeito-chave dos atentados de Paris foi preso na Bélgica em 18 de março.Advogado tinha dito que ele queria ser extraditado e colaboraria com a Justiça
Bélgica aprova extradiçãode suspeito de atentado
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AÇÃO
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AÇÃO
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AÇÃO
Segundo advogado de defesa de Salah Abdeslam, o suspeito do atentado quer colaborar com a Justiça
Após o atentado do último dia 22, aeroporto será reaberto hoje
O aeroporto internacional de Zaventem, um dos alvos dos ataques do dia 22 na Bélgica, será parcialmente reaberto nesta sexta-feira (1º), anunciou a Companhia do Aeroporto de Bruxelas.
Desde os atentados, a po-lícia belga, a brigada de in-cêndio e a Autoridade Civil de Aviação da Bélgica estão mo-nitorando o aeroporto para defi nir se ele estaria pronto para reabertura. A área de embarque, onde ocorre-ram as explosões, continua muito danifi cada.
“O aeroporto está tecnica-mente pronto para restabe-lecer os voos de passageiros com uma estrutura temporá-ria para o check-in”, declarou a companhia.
A construção temporária irá permitir que o aeroporto receba na área de embarque
800 passageiros por hora, ou 2,5 milhões por ano, o que representa 20% de sua capa-cidade normal. Aqueles que chegam serão direcionados para a área das bagagens e desembarques, pouco danifi -cada nos ataques e já pronta para uso.
“O passo fi nal para o restabelecimento é a uma aprovação política formal. Enquanto ela não ocorrer, foi decidido que não haverá voos com passageiros”, disse a companhia.
O aeroporto de Bruxelas é um dos maiores da Europa, por onde passam cerca de 23,5 milhões de passagei-ros e 489 mil toneladas de carga. Zaventem conecta a capital da Bélgica a 226 destinos internacionais, en-volvendo 77 companhias aéreas diferentes.
BÉLGICA
Aeroporto onde ocorreu atentado será reaberto
AJustiça belga autori-zou nessa quinta-fei-ra (31) a extradição para a França de Sa-
lah Abdeslam, suspeito-cha-ve dos atentados de 13 de novembro em Paris, quando morreram 130 pessoas, infor-mou a procuradoria federal em um comunicado.
“Salah Abdeslam declarou que estava de acordo em ser extraditado para a França, por isso um magistrado tomou formalmente seu depoimento [esta quinta-feira]. A trans-ferência é possível”, indica o comunicado. “As autoridades belgas e francesas vão decidir como será feita essa transfe-rência”, acrescentou o órgão. O prazo legal é de dez dias.
O advogado dele havia dito mais cedo que Abdeslam de-sejava ser entregue à França e “colaborar” com a justiça. “Salah Abdeslam quer ser en-tregue às autoridades fran-cesas. Ele concorda, portanto, com a execução do mandato de detenção europeu”, disse Cé-dric Moisse. “Posso confi rmar também que deseja colaborar
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[email protected], SEXTA�FEIRA, 1º DE ABRIL DE 2016
Mundo C8CLIMA
Sugestão ONU lançou o por-tal “Ontologia de Leis e Meio Ambiente” (leo.informea.org), uma plataforma online que permite acessar um acervo de informações ambientais. A iniciativa deseja levar con-ceitos e definições presentes em Acordos Multilaterais Ambientais
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