em tempo - 14 de julho de 2014

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VENDA PROIBIDA EXEMPLAR DE ASSINANTE PREÇO DESTA EDIÇÃO R$ 1,00 FALE COM A GENTE - ANÚNCIOS CLASSITEMPO, ASSINATURA, ATENDIMENTO AO LEITOR E ASSINANTES: 92 3211-3700 ESTA EDIÇÃO CONTÉM - ÚLTIMA HORA, OPINIÃO, POLÍTICA, DIA A DIA, PAÍS, MUNDO, PLATEIA, FOLHAINVEST E PÓDIO. MÁX.: 31 MÍN.: 24 TEMPO EM MANAUS ANO XXVI – N.º 8.415 – SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014 – PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES – DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO O JORNAL QUE VOCÊ LÊ 8177-2096 DENÚNCIAS • FLAGRANTES É TETRA! Com um gol de Mario Götze no segundo tempo da prorro- gação, a Alemanha se tornou tetracampeã do mundo, no Maracanã. O jogo contra a Argentina que decidiu a Copa do Mundo no Brasil foi longo e emocionante. Pela primeira vez em 20 edições da Copa do Mundo, uma equipe da Europa conse- guiu ser campeã no continente americano. Com o tetracampeonato, os alemães se igualam à Itália e ficam a uma conquista da seleção brasileira, única pentacampeã. Pódio Jornal da Copa D4 e D5 ARGENTINA LUTA ATÉ O FIM DO JOGO A Argentina de Messi lutou até o final, sempre mostrando muito perigo nos contra-ataques. Chegou a perder dois gols certos. Pódio Jornal da Copa D4 e D5 Na cerimônia de entrega da Copa do Mundo, os jogadores alemães erguem a taça e festejam o triunfo da técnica, raça, disciplina e simpatia Com um golaço, Mario Götze, que havia saído do banco de reservas, se tornou o herói alemão. Foi uma linda jogada. Ele dominou no peito e bateu para o fundo do gol aos 8 minutos do segundo tempo da prorrogação. Pódio Jornal da Copa D4 e D5 Mario Gotze herói da Copa Messi teve momentos de brilho, mas dessa vez não resolveu IDE GOMES/FRAME DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

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Page 1: EM TEMPO - 14 de julho de 2014

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FALE COM A GENTE - ANÚNCIOS CLASSITEMPO, ASSINATURA, ATENDIMENTO AO LEITOR E ASSINANTES: 92 3211-3700ESTA EDIÇÃO CONTÉM - ÚLTIMA HORA, OPINIÃO, POLÍTICA, DIA A DIA, PAÍS, MUNDO, PLATEIA, FOLHAINVEST E PÓDIO. MÁX.: 31 MÍN.: 24

TEMPO EM MANAUS

ANO XXVI – N.º 8.415 – SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014 – PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES – DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO

O JORNAL QUE VOCÊ LÊ

8177-2096DENÚNCIAS • FLAGRANTES

É TETRA!É TETRA!

Com um gol de Mario Götze no segundo tempo da prorro-gação, a Alemanha se tornou tetracampeã do mundo, no Maracanã. O jogo contra a Argentina que decidiu a Copa do Mundo no Brasil foi longo e emocionante.

Pela primeira vez em 20 edições da Copa do Mundo, uma equipe da Europa conse-guiu ser campeã no continente americano. Com o tetracampeonato, os alemães se igualam à Itália e fi cam a uma conquista da seleção brasileira, única pentacampeã. Pódio Jornal da Copa D4 e D5

ARGENTINALUTA ATÉ OFIM DO JOGO

A Argentina de Messi lutou até o fi nal, sempre mostrando muito perigo nos contra-ataques. Chegou a perder dois gols certos. Pódio Jornal da Copa D4 e D5

no segundo tempo da prorro-gação, a Alemanha se tornou tetracampeã do mundo, no Maracanã. O jogo contra a Argentina que decidiu a Copa do Mundo no Brasil foi longo e emocionante.

do Mundo, uma equipe da Europa conse-guiu ser campeã no continente americano.

Na cerimônia de entrega da Copa do Mundo, os jogadores alemães erguem a taça e festejam o triunfo da técnica, raça, disciplina e simpatia

Com um golaço, Mario Götze, que havia saído do banco de reservas, se tornou o herói alemão. Foi uma linda jogada. Ele dominou no peito e bateu para o fundo do gol aos 8 minutos do segundo tempo da prorrogação. Pódio Jornal da Copa D4 e D5

Mario Gotze herói da Copa

Messi teve momentos de brilho, mas dessa vez não resolveu

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A2 Última Hora MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

Concurso n. 599 (12/07/2014)

Concurso n. 1080 (11/07/2014)

Extração nº 04883 (12/07/2014)

FEDERALFEDERAL

Prêmio Bilhete Valor (R$)

1º 34.099 500.000,00

2º 75.345 34.200,00

3º 72.742 33.600,00

4º 63.569 32.800,00

5º 45.819 31.940,00

Concurso n. 1297 (11/07/2014)

06 10 13 21 34 45

DUPLA-SENADUPLA

Primeiro sorteio

19 25 27 28 44 47

Segundo sorteio

Concurso n. 14668 (12/07/2014)

LOTOMANIALOTOMANIA

02 05 08 11 14

30 35 36 37 38

49 50 54 60 62

69 74 80 87 88

Concurso n. 3533 (12/07/2014)

15 21 33 38 73

QUINAQUINA

LOTOFÁCILLOTOFÁCIL

02 03 05 06 10

11 12 14 15 16

17 21 22 23 25

TIMEMANIATIMEMANIA

02 13 25 39 47 50 68

Time do coração

BOTAFOGO/RJ

LOTERIAS

Concurso nº 1616 (12/07/2014)

28 31 40 42 46 58

MEGA-SENAMEGA-SENA

FONTE: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Amazonas ‘na rota’ dos táxis aéreos clandestinosDenúncia veiculada em programa nacional de televisão mostra que Estado registra vários casos de voos que estão “fora da lei”

OAmazonas está na rota dos táxis aéreos que podem ser clas-sifi cados como “fora

da lei”. Reportagem veiculada em uma rede de televisão na-cional, ontem, mostrou casos em que aviões particulares foram utilizados no Estado para transportar passageiros – o que é ilegal, já que os voos foram cobrados.

O primeiro caso aconteceu no dia 11 de janeiro de 2013, no aeroporto de Rio Branco, no Estado do Acre, cujo voo tinha destino ao município ama-zonense de Envira (a 1.209 quilômetros de Manaus).

O avião monomotor, modelo Minuano, da empresa “Deco-lando com você”, que não é autorizada a fazer táxi aéreo, levava o piloto e sete pessoas que pagaram R$ 150 cada, ter-minou de cabeça para baixo, minutos após a decolagem.

De acordo com a investiga-ção do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Ae-ronáuticos (Cenipa), os mecâ-nicos esqueceram um alicate dentro do motor.

A ferramenta bateu na vál-vula dosadora de combustível e reduziu a potência, causando a falha no motor e, consequen-temente, o acidente.

Outro caso denunciado pela reportagem aconteceu no iní-cio da Copa do Mundo.

Na véspera do jogo Inglater-ra e Itália, no dia 13 de junho, em Manaus, um táxi aéreo clandestino com três passa-geiros saiu de Barcelos (a 399 quilômetros de Manaus) com destino ao aeroclube, no bairro Flores, na Zona Centro-Sul. Mas a aeronave fi cou com pouco combustível e teve que fazer um pouso de emergên-cia no aeroporto internacional Eduardo Gomes.

Conforme a denúncia, foi assim que a Anac descobriu que, além de o voo ser ile-gal, o piloto Klender Hideo Ida estava com a habilitação vencida e que usou o nome de outro piloto para comandar a aeronave. O avião foi apreen-dido e o caso encaminhado à Polícia Federal.

CondiçõesUma empresa de táxi aéreo

tem que atender exatamente aos mesmos requisitos de uma empresa de linha aérea.

Segundo a Anac, em 2013, houve 159 acidentes aéreos no Brasil: 64 com aviões par-ticulares, pouco mais de 40%. A causa mais comum é pane no motor da aeronave. Além dos voos clandestinos, Anac detectou uso de habilitação vencida por parte de pilotos que operam aeronaves irregulares

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HRW/ONU

Israel comete crimes de guerraUm representante da orga-

nização internacional Human Rights Watch (HRW) condenou a condução da ofensiva militar israelense contra a Faixa de Gaza. Para Bill Van Esveld, pes-quisador da entidade sobre o confl ito árabe-israelense, ataques intencionais contra a população palestina pode-riam ser classifi cados como “crime de guerra”, pois violam a legislação internacional ao não resguardar a vida dos civis habitantes da região.

“Segundo as leis de guerra, às quais Israel, como qual-quer outra força militar, está sujeito, você não pode atirar primeiro e perguntar depois. É preciso ter certeza que você está tentando atingir o alvo legítimo. Quando há qualquer dúvida sobre a existência de ci-

vis no local, você deve abortar o disparo”, disse Van Esveld.

No quinto dia da chamada operação Margem Proteto-ra, ou “Penhasco Sólido”, o número de mortos em Gaza chegou a 120 pessoas, segun-do informam fontes de saúde palestinas. Deste total, pelo menos 75% são civis — 40% de crianças e mulheres —, afi r-mou Ashraf Al Kidra, ministro da Saúde em Gaza, à emissora norte-americana NBC. Feri-dos passam dos 900.

Do outro lado, mais de 500 projéteis foram disparados da Faixa de Gaza contra o ter-ritório israelense, mas até o momento não há notícias de cidadãos israelenses mortos.

Outra entidade humanitá-ria, a Anistia Internacional, pediu “com urgência” para que

a Organização das Nações Unidas (ONU) conduza missão internacional e independente que investigue eventuais cri-mes de guerra na operação militar israelense. “A comuni-dade internacional não deve repetir os mesmos erros do passado, ao esperar e assistir às consequências devastado-ras para civis dos dois lados”, afi rmou Philip Luther, um dos diretores da entidade.

A legalidade da operação militar é questionada pela ONU. Conforme explicou on-tem Navi Pillay, chefe do Alto Comissário para Direitos Hu-manos da ONU, sob as leis internacionais, Israel deve ga-rantir que seus ataques sejam proporcionais, evitem vítimas civis e identifi quem alvos mi-litares e civis no solo.

EDUCAÇÃO

Prefeitura de Manaus vai inaugurar novas creches

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Mu-nicipal de Educação (Se-med), vai inaugurar duas novas creches municipais nesta segunda-feira, 14. Cada creche atenderá a 120 crianças.

A creche Ana Lopes Pe-reira está localizada na rua Sebastião Romano, s/n°, conjunto Aruanã, bairro Compensa, Zona Oeste, e será inaugurada às 15h30. A creche Neide Tomaz Ave-lino está situada na rua Mutum-Etê, comunidade Cidade Alta, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste, e a cerimônia de inauguração será às 17h30.

Com as duas novas uni-dades, a rede municipal passará a contar com sete creches. Destas, seis fo-ram inauguradas na atual gestão do prefeito Arthur Virgílio Neto. Há ainda, ou-tras quatro creches conve-

niadas que funcionam com auxílio da prefeitura, por meio da Semed.

AmpliaçãoA longo deste ano, a Pre-

feitura de Manaus deve ini-ciar a construção de outras 42 novas creches.

Desse total, oito unida-des já estão em constru-ção, outras 14 estão em processo de licitação e 20 estão na ata de adesão no governo federal para iniciar as obras.

UnidadesAté o ano passado, Ma-

naus contava com apenas uma creche municipal em funcionamento: Professo-ra Eliana de Freitas Ro-cha, na Zona Norte da capital amazonense.

Até o fi nal de 2013, fo-ram iniciadas as obras de 11 creches. Apenas quatro foram entregues.

Creches a ser inauguradas atenderão 240 crianças

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Page 3: EM TEMPO - 14 de julho de 2014

MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014 A3Opinião

O que houve com Júlio César, não o imperador romano que dominou o mundo que existia antes da internet, mas o goleiro da seleção brasileira, que se notabilizou, em dois jogos da Copa do Mundo 2014, como o maior engolidor de frangos da temporada? Em se tratando de um evento da Fifa, um festival de artifi cialidades, esses frangos não devem ser consumidos por quem assistiu à fragorosa derrota do Brasil, nessa que foi uma campanha de pura arrogância, do princípio ao fi m.

O que houve de tão extraordinário na derrota do pentacampeão, dentro de casa? Por que Felipão, o turrão, e seu Exército de Brancaleone devem “pagar o pato”? Chega de martiri-zação. Cada um dos 200 milhões convocados para a ação é responsável por esse rolezinho em shopping de periferia, mais do que os heróis de fancaria, que usaram mais o divã dos analistas do que as arenas que os 200 milhões em ação continuarão pagando.

Essa foi uma Copa para o mundo ver que o Brasil não é mais o país do futebol. É o país de uma classe média que pode pagar ingresso de “gente que frequenta”, gente de cargo comissionado. Não há pobres no Brasil, ainda que o vale-cultura não pague uma sessão de cinema com pipoca e refrigerante. A Copa mostrou que este país das maravilhas continua roendo um osso duro para fazer selfi e do otimismo de botox e silicone, enquanto atrás do outdoor de boas-vindas, o que vigora não é o complexo de vira-lata, mas o Complexo do Alemão, que faz girar a “roleta maldita” dos que têm experiência de sobra para assaltar o país com a cara limpa.

As arenas estão vazias. Alguém sugeriu que fossem transformadas em presídios. Pinochet fez isso no Chile. E mais: fuzilava quem era levado para lá. Poupem-se, ao menos, os galãs de novela da seleção. Eles merecem uma melhor escola de teatro, para aprender a cair de pé.

Contexto3090-1017/8115-1149 [email protected]

Para a simpatia e a solidariedade dos jogadores da Alemanha. Desde que a de-legação desembarcou na vila de Santa Cruz Cabrália, no sul da Bahia, os atletas dançaram com índios, jogaram futebol com crianças da comunidade e até doaram seu Centro de Treinamento ao município.

Jogadores alemães

APLAUSOS VAIAS

Está claro

A orientação do presidente Aécio é tão clara no Senado quanto foi clara na Câmara dos Deputados, onde, aliás, se fez o grosso do trabalho e “onde vive-mos as maiores tensões: apoio total e irrestrito ao Amazonas e seu pleito mais imediato”, disse o tucano.

Costura

Arthur comentou que, ago-ra, basta referendar o que os deputados costuraram com muito “engenho e capacidade de articulação”.

— Do mesmo modo, acertei os ponteiros com meu queri-do amigo e companheiro José Agripino Maia, presidente do DEM, que estará, como sempre esteve, ao nosso lado.

Sem “heroísmo” Arthur está convicto de que

se esboça uma unanimidade na casa.

— Não identifi co oposição à tese da prorrogação da ZFM e, portanto, não prevejo demons-trações de “heroísmo” típicas de batalhas navais que o lago artifi cial de Brasília jamais verá encenadas.

Bloco na rua

Nem bem terminou a Copa e o candidato ao governo, Mar-celo Ramos (PSB), colocou sua campanha na rua.

Ontem, ele realizou reunião com apoiadores de campa-nha e iniciou o trabalho de adesivagem de carros.

Em ação

No sábado, os adesivos co-meçaram a ser colocados.

A ação teve início, durante confraternização, que a coliga-ção teve com a equipe.

Otimismo

Ramos disse que fi cou surpreso com o grande nú-mero de pessoas, que pe-diram espontaneamente para colocar o adesivo da campanha nos carros.

— Isso mostra que estamos no caminho certo, porque quem pede se sente representado.

Alfi nete no Galvão

O ex-jogador Rivaldo apro-veitou a derrota do Brasil para a Holanda, neste sába-do, para mandar um recado para Galvão Bueno, narrador da Rede Globo.

O motivo aconteceu durante o fi nal da transmissão da dispu-ta do terceiro lugar da Copa.

Esqueceram de mim

Neste sábado, com a sutileza que lhe é peculiar, o narrador listou uma série de ídolos do país em Mundiais.

Citou de Ronaldo, Ronal-dinho, Rivelino, Romário, Pelé e o escambau. Mas não chegou a citar Rivaldo.

Na lata

Em sua conta no Instagram, o campeão do mundo de 2002 desabafou contra o global.

No entanto, deixou no ar o mistério sobre o que motivou a declaração.

— Não preciso do seu reco-nhecimento Galvão Bueno. O povo brasileiro e o mundo sa-bem da minha importância para a história da seleção brasileira e do futebol mundial.

Puxa-saco

Em seguida, Rivaldo disse que nunca precisou “puxar saco” de ninguém da mídia.

— Fiz meu papel e mui-

to benfeito. E você Galvão sabe muito bem o porquê estou falando isso.

Ah, Maradona!...

Com o Brasil eliminado de maneira vexatória, Diego Ma-radona tirou o maior sarro com o adversário histórico, catando um música que pegou no país inteiro.

Zoando

Antes de apresentar o “De Zurda” (“De Canhota”), transmi-tido pela TV estatal venezuelana Telesur, o ex-craque argenti-no entoou, junto com o esta-fe do programa, o canto que começa assim:

— “Brasil, decime que se siente...

E termina com o verso:— “Maradona es más

grande que Pelé”.

Repetindo a piada do jornal “Olé”, a palavra “siente” foi tro-cada por “siete”, em alusão aos sete gols sofridos pelo Brasil contra a Alemanha.

Ainda bem

Mas, durante o programa, no entanto, Maradona mos-trou respeito ao Brasil e fez elogios à organização da Copa do Mundo.

— O Brasil perdeu em campo, mas ganhou como país. Não houve distúrbios nos estádios. O que se pintava lá fora era que seria um caos.

Que nada!

Dieguito disse mais:— Parecia que tería-

mos que comprar uma arma ao desembarcar por aqui. Não houve nada disso –, afirmou.

Aos xingamentos à presidente Dilma, uma agressão desnecessária. Embora a seleção brasileira tenha sido um fi asco, a organização da Copa foi um show de bola, reconhecida internacionalmente. Depois, a presidente é uma instituição eleita pelo voto direto, por isso merece respeito.

Xingamento à presidente

O prefeito Arthur Virgílio Neto conversou por telefone com Aécio Neves, presidente na-cional do PSDB, e com o Aloysio Nunes Ferreira, líder da bancada tucana.

Eles garantiram que estão prontos para votar, nesta quarta-feira de manhã, na Comissão de Constituição e de tarde no plenário, a PEC que prorroga por 50 anos a vigência dos incentivos fi scais à Zona Franca de Manaus.

Aécio confi rma votação da PEC

DFB TEAM EBC

[email protected]

O país dos bodes expiatórios

Uma empresa ligada à Fifa (Match Services) comprava ingressos distri-buídos como cortesia e os revendia a preços astronômicos. Onde há procu-ra, sempre existe um grupo mafi oso que promove a oferta (de serviços, de produtos ilegais etc.). Um grupo de parasitários desqualifi cados, en-volvendo estrangeiros e brasileiros, ganhava dinheiro com esse “negócio fraudulento” (que envolve crime or-ganizado, cambismo, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e sonegação fi scal). Dentre eles acha-se Raymond Whelan, que foi preso e liberado em seguida. Diante da decretação de nova prisão (ontem), ele fugiu (em companhia do seu advogado). Daí a pergunta: o suspeito ou acusado tem direito de fugir?

A resposta, no ordenamento jurídico brasileiro, é positiva. Há duas espécies de fuga: (a) fuga de um estabeleci-mento prisional e (b) fuga para evitar a prisão (que se considera ilegal ou injusta). Não constitui nenhum crime fugir da cadeia onde o preso se en-contra, salvo se se vale de violência contra alguém ou se causa danos (Código Penal, art. 352). Sem violência ou danos patrimoniais, portanto, todo preso pode evadir-se da prisão onde se encontra, sem praticar crime. Isso, no entanto, constitui falta grave que gera a perda de 1/3 do tempo de pena que ele já conquistou pela remição (pelo trabalho ou pelo estudo).

É possível também fugir para evi-tar a prisão que se considera ilegal ou injusta. Essa é a jurisprudência pacífi ca do STF: “É direito natural do homem fugir de um ato que entenda ilegal. Qualquer um de nós enten-deria dessa forma. É algo natural, inato ao homem” (Ministro Marco Aurélio, do STF). A fuga (para a pre-servação do direito à liberdade) é um direito. Como não está sancionada pelo direito penal, passa a ser um ato legal. No campo punitivo, tudo que não está legalmente proibido, é

permitido. Não podemos confundir a ética com o direito.

Se do ponto de vista jurídico a fuga não é sancionada (não é um ilícito penal), resulta interessante analisar a questão ética de quem foge para evitar a prisão preventiva (caso do inglês Whelan). Antes da sentença fi nal condenatória, todos somos presumidos inocentes (Cadh, art. 8º). Nos presídios brasileiros não vigora absolutamente nenhum mandamento jurídico (nem leis, nem constituição, nem tratados). Tudo é inobservado. A inviolabilidade da vida garantida constitucionalmente, dentro das prisões, fi ca (na prática) suspensa, porque aí o preso se trans-forma em homo sacer (humano que pode ser morto quase sempre sem consequência nenhuma). Tendo em vista as condições indecentes das prisões brasileiras, considera-se a fuga para evitar a prisão preven-tiva não só um direito como um ato de sobrevivência.

Em todos os crimes cometidos sem violência não deveríamos (como prin-cípio geral) trabalhar com a lógica da prisão, sim, com penas alternativas e, sobretudo, com a pena de mul-ta (tendente ao empobrecimento). A quadrilha (a máfi a) dos ingressos não praticou nenhum tipo de violên-cia. Logo, deveriam seus membros (que ganharam muito dinheiro com o ilícito) perder todos os benefícios conquistados e ainda perder boa parte do seu patrimônio. No Brasil sempre preferimos, no entanto, que o malfeitor, incluindo os criminosos de colarinho branco, vá para a cadeia.

Nosso fetichismo pela cadeia favo-rece a intangibilidade da riqueza dos que ganham fortunas com o delito. No fundo, nossa cultura privilegia a riqueza (lícita ou ilícita). É um atraso cultural muito grande. A mudança de paradigma se faz urgente.

professorLFG.com.br

Luiz Flávio Gomes [email protected]

Luiz Flávio Gomes

Jurista e coeditor do portal

“atualidades do direito.com.br”

O réu tem direito de fugir?

[email protected]

No Brasil sempre pre-ferimos, no entanto, que o malfeitor, incluindo os criminosos de colarinho branco, vá para a ca-deia. Nosso feti-chismo pela cadeia favo-rece a intan-gibilidade da riqueza dos que ganham fortunas com o delito. No fundo, nossa cultura privi-legia a rique-za (lícita ou ilícita)”

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Page 4: EM TEMPO - 14 de julho de 2014

A4 Opinião MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

FrasePainelBERNARDO FRANCO MELLO (INTERINO)

A Comissão Nacional da Verdade fará um mutirão para ouvir ex-agentes que atuaram na repressão durante a ditadura militar. O órgão está concluindo uma lista de cerca de 40 nomes, que será entregue nos próximos dias à Polícia Federal. Quem não atender ao convite inicial deve ser obrigado a falar. O objetivo da comissão é registrar as versões de todos os militares vivos que serão citados em seu relatório fi nal, a ser apresentado em outubro. Os depoimentos começam no próximo dia 21.

Sem desculpa A comissão não quer deixar que a morte do ex-torturador Paulo Malhães, em abril, seja usada como argumen-to por militares que não querem falar. O órgão deve encampar a tese de que o coronel não foi vítima de queima de arquivo.

Selva Uma das prioridades do grupo é ouvir militares que atuaram na Guerrilha do Ara-guaia. Os mais conhecidos, como Sebastião Curió e Lício Maciel, devem ser convocados a depor em agosto.

Bola Os trabalhos da comis-são fi caram parados durante a Copa do Mundo. Integrantes alegam que não havia clima no país para tratar de temas ligados à ditadura.

Dilmão A campanha de Dilma Rousseff espera que o governa-dor do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), marque o prometido encontro com 80 prefeitos do Estado. Os aliados dele con-tinuam migrando para Aécio Neves (PSDB).

Partido dos Jardins As cam-panhas majoritárias do PSDB em São Paulo serão quase vizinhas. José Serra está prestes a alugar

casa ao lado do comitê de Aécio, na avenida Brasil. Geraldo Alck-min deve se instalar perto dali, na rua Estados Unidos.

Vamos conversar O PSB deve gravar amanhã uma con-versa de Eduardo Campos e Marina Silva com jovens para a propaganda de TV. O estúdio, em formato de arena, foi montado em São Paulo.

Os carbonários O nanico PCO (Partido da Causa Operária), de Rui Costa Pimenta, cita no programa de governo o “direito da população a se armar”. A pro-posta é trocar polícia e Exército por um “sistema de milícias po-pulares”. A sigla fi cou conhecida pelo bordão “Quem bate cartão não vota em patrão”.

Pendura Os três principais candidatos ao governo do Rio acumularam, em multas elei-torais na pré-campanha, dí-vidas maiores do que o pa-trimônio que declararam ao registrar as candidaturas.

Tostão e milhão Campeão de multas, Lindberg Farias (PT) deve R$ 966 mil e diz ter R$ 189,5 mil em bens. Anthony Garotinho (PR), punido em R$ 757 mil, declara

possuir R$ 303,5 mil. Pezão, au-tuado em R$ 565 mil, informa patrimônio de R$ 252 mil.

Joga para cima A legisla-ção eleitoral permite que os partidos quitem as dívidas em nome dos candidatos.

Ponte aérea Em São Pau-lo, só foram aplicadas duas multas por propaganda ante-cipada: uma de R$ 25 mil a Alexandre Padilha (PT) e outra de R$ 5 mil a um petebista que pôs jingle de Geraldo Alckmin (PSDB) no YouTube.

Festa do pijama Paulo Skaf (PMDB) e seu novo aliado Gil-berto Kassab (PSD) têm trocado torpedos desde 6h.

Papo reto Na conversa da última segunda com Lula, Edu-ardo Suplicy (PT) disse estar à disposição das campanhas de Dilma e Padilha.

Offl ine Um juiz de Teófi lo Otoni (MG) determinou a retira-da do Facebook do ar no Brasil por ter descumprido ordem dele. O Comitê Gestor da Internet diz que não pode cumprir a de-cisão porque o site tem sede fora do país.

Vozes do porão

Contraponto

No início do mês, os ministros do Supremo discutiam se o número de vagas para deputado em cada Estado seria mantido na eleição deste ano. Ao lembrar que os partidos já haviam feito as convenções, Cármen Lúcia disse: – A única coisa que eu vi até agora que tem prazo certo e defi nitivo no Brasil é eleição.Comparando, a ministra brincou:– A mulher pode estar grávida que falam: “Deita e espera mais um pouco”. Para morrer, ligam-se fi os e espera-se um pouco mais. Mas as eleições funcionam porque os prazos são cumpridos!

Publicado simultaneamente com o jornal “Folha de S.Paulo”

O calendário da ministra

Tiroteio

DO SENADOR ALOYSIO NUNES (PSDB-SP), candidato a vice-presidente, sobre as propostas de Dilma Rousseff após a goleada que tirou o Brasil da Copa.

Dilma tentou tirar proveito do sucesso da seleção. Agora quer se aproveitar do fracasso dela, subordinando o futebol ao governo.

Em 1900, apenas 13% das pessoas viviam em áreas urbanas. Hoje, as cida-des são responsáveis por mais da me-tade da população mundial e este nú-mero deverá aumentar para 70% até 2050. Diante da rápida urbanização, a infraestrutura se torna um foco de preocupação para os líderes que pre-cisam se esforçar para criar espaços mais habitáveis e produtivos, ou seja, cidades sustentáveis.

Segundo a pesquisa The Global Competitiveness Report 2013 – 2014, realizada pelo World Economic Fo-rum, o Brasil ocupa a 114ª posição em um ranking de 144 países em investimentos de infraestrutura. O país gasta cerca de 2% do PIB, fi -cando bastante atrás de outras na-ções, que chegam a aplicar até 10%. Com uma qualidade de infraestrutura abaixo da média mundial, seria ne-cessário o Brasil investir, no míni-mo, 4% para garantir um patamar desejável de desenvolvimento.

Existe um consenso emergente de que uma quantia maior deve ser gas-ta em infraestrutura, embora alguns governos ainda estejam relutantes em aumentar seus gastos no setor. Por isso, o desafi o mais importante e essencial para atrair investimentos é melhorar o fl uxo de projetos, transfor-mando um robusto “pipeline” de desen-volvimento em compras, construção e, fi nalmente, em operações.

Desde 2004, com a aprovação da lei 11.079, de 30 de dezembro de 2004, conhecida como a “Lei de PPP”, foram instituídas normas gerais para licita-ção e contratação de parceria público privada no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, e os governos passa-ram a assinar contratos de concessão subsidiados nos setores de águas, infraestrutura social e transportes. A cada ano, as PPPs estão aumentando no Brasil, e o que se espera é que essas parcerias possam melhorar a realidade das cidades.

Vale lembrar que o governo federal já vem apontando para uma maior utilização das PPPs, principalmente, nos segmentos de rodovias e fer-rovias, enquanto os Estados devem gerar novas oportunidades nas áreas de saneamento, resíduos sólidos e iluminação pública. Podemos elencar três áreas onde os governos preci-sam se concentrar para atrair inves-timentos e implementar o conceito de “cidade inteligente”.

Em primeiro lugar, é necessário mudar o foco de medidas puramen-te populares para priorizar e imple-mentar meios sustentáveis de pla-nos econômicos de longo prazo. Em segundo lugar, é preciso melhorar drasticamente o profi ssionalismo e a capacidade dos programas de in-fraestrutura. A realidade é que os investidores estão à procura de pro-gramas claros, transparentes e bem geridos para se investir. Projetos mal planejados, mal estruturados ou im-plantados com riscos não mitigados espantam os investidores. Por isso, é necessário melhorar urgentemente o profi ssionalismo dos programas a curto prazo por meio do apoio de consultores externos experientes.

A terceira área que requer atenção imediata dos líderes são os mercados de fi nanciamento. A maior parte das atividades tem sido fi nanciada por meio do BNDES, mas o apoio privado e os mercados de títulos e veículos de investimento devem ser estimulados a se desenvolver para que seja possível alcançar objetivos mais elevados.

Não podemos esquecer que vive-mos na era globalizada da informa-ção e isso se aplica também para as empresas e investidores. Não há tempo a perder e as ações toma-das hoje refl etirão pelas próximas décadas. Tomar medidas positivas hoje e colher os benefícios para as gerações, ou manter o status quo? Essa é a decisão fi nal para a criação das cidades do futuro.

Maurício Endo [email protected]

Maurício Endo Sócio da KPMG no Brasil, rede global

de fi rmas presente em 155 países

A realidade é que os inves-tidores estão à procura de programas claros, trans-parentes e bem geridos para se in-vestir. Proje-tos mal pla-nejados, mal estruturados ou implan-tados com riscos não mitigados espantam os investidores. É necessário melhorar o profi ssiona-lismo dos programas”

Construindo o país do futuro

Olho da [email protected]

Quem disse que as crianças “de hoje” não sabem mais usar o seu tempo de crianças com a criatividade de crianças? Nessa periferia de Manaus (e do mundo), onde a políti-ca de inclusão digital passou rapidinho em uma discussão na televisão, que não empol-gou a ninguém, nem tudo está perdido. O menino recria o mundo como ele é: um circo

RICARDO OLIVEIRA

Nosso Plínio de Arruda Sampaio partiu no exato mo-mento em que havia um Brasil inteiro reunido em

torno de uma mesma expectativa. Ele queria mais: um povo que pudesse transitar de seus desejos individuais, pequenos, para um sonho coletivo, de justiça e igualda-de, realmente duradouro. Temos o dever de continuá-lo. Plínio e a luta por um Brasil solidário e fraterno vivem

Chico Alencar, deputado federal (PSOL-RJ), lamenta a morte do político e líder católico, Plínio de Arruda Sam-paio, aos 83 anos, na tarde da última terça-feira, 8, em

um hospital em São Paulo.

Norte Editora Ltda. (Fundada em 6/9/87) – CNPJ: 14.228.589/0001-94 End.: Rua Dr. Dalmir Câmara, 623 – São Jorge – CEP: 69.033-070 - Manaus/AM

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Page 5: EM TEMPO - 14 de julho de 2014

MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014 A5PolíticaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014 A5Política

Marketing eleitoral tem o reforço do WhatsApp neste pleitoFerramenta promete ser o destaque na estratégia dos candidatos, no que tange ao uso das mídias sociais na campanha majoritária e proporcional de 2014

Políticos utilizarem o marketing digital como ferramenta, para se aproximar do eleitora-

do durante o período eleitoral, não é mais nenhuma novida-de. Rápido e de baixo custo, as mídias sociais nas duas últimas campanhas ganhou destaque entre os candidatos, mas segundo especialistas, a “vedete” deste ano será o aplicativo WhatsApp. Até o Tri-bunal Regional Eleitoral (TRE) se rendeu a essa tecnologia e lançou um canal de comunica-ção com o eleitor para captar denúncias de irregularidades durante a campanha.

De acordo com o consultor de marketing da empresa Dre-ampixel Digital, Álvaro Corado, é importante destacar que nas duas últimas eleições as redes sociais cresceram de forma bem maior que outras mídias. “Essa linha de ação ganhou grande notoriedade devido, principalmente, à facilidade em manter esse contato direto e rápido, pois é possível militar a qualquer hora do dia, sem alterar a rotina. E o bom de tudo isso é que como elas já vêm evoluindo, ganharam um controle maior, tanto da Justiça Eleitoral, como dos candidatos”, disse o especialista.

Álvaro concorda que o dife-rencial entre as mídias sociais na campanha deste ano será o aplicativo WhatsApp, estreante neste circuito, mas com uma grande vantagem: dá o direito ao utilizador construir grupos seletos onde existe um admi-nistrador, e é possível manter

uma comunica-ção privada livre de qualquer violação. “As conversas mantidas pelo Whats são de cunho pesso-al, por isso não servem como prova de irregularidades eleito-rais. Violar uma conversa des-sas sem autorização judicial é crime. Já a fi scalização nos outros, como Facebook e You-tube podem servir sim como prova”, destacou.

De olho neste nicho de ma-rketing eleitoral, os candidatos a diversos cargos neste pleito têm se utilizado cada vez mais de ferramentas como Twitter, Instagram, Facebook, Youtube e sites. O candidato a governo do Estado, Marcelo Ramos (PSB), lançou na semana passada um site da campanha onde irá interagir diretamente com a população. No sítio eletrônico www.marceloramos40.com.br, o eleitor poderá acompanhar as diretrizes do plano de governo do candidato e também dei-xar comentários e sugestões. Já o aplicativo de celular está disponível como o nome “Di-retrizes Amazonas”, e poderá ser baixado de forma gratuita por simpatizantes.

“Isso é um instrumento de grande resultado, pois teremos a colaboração da população em nossas propostas. Temos

uma socieda-de que vive no século 21, mas com a cabeça no século 20 e os pés no século 19. Hoje, a internet é uma fer-ramenta de grande utilidade de interação e tenho certeza que será um instrumento diferen-ciador na campanha”, afi rmou o candidato.

O WhatsApp também será uma mídia bastante utilizada por Ramos para manter uma comunicação direta. Desde a semana passada, o socialista já vem disparando comunicados entre sua relação de amigos. Além disso, o aspirante ao governo possui também uma conta pessoal no Facebook e no Instagram, que são adminis-trados pelo próprio candidato e sua assessoria.

O governador do Amazonas, José Melo (Pros), que está em busca da reeleição, também vem montando estratégia para manter sempre atuante suas redes sociais. Melo que até assumir o lugar de Omar Aziz

(PSD) no g o v e r n o

mantinha um contato tímido

no seu Facebook, passou a ser um dos

maiores navegadores da rede nos últimos meses. Além disso, Professor José Melo, como se apresenta

no meio digital também criou uma conta no Instagram.

Para dar um “up grade” na área digital, o governador con-tratou serviços de uma empre-sa especializada no segmento. Segundo os proprietários da empresa de soluções digitais Fermento, Luiz Silva e Aldo Bit-tencourt, coordenar a conta do governador José Melo requereu um estudo de quase quatro meses, onde foi feito todo um levantamento do que seria esse trabalho. Segundo Luiz, durante a campanha, além das mídias mais comuns como o Instagram e o Facebook, o governador também deverá atuar no you-tube, no site e também com um programa de fotografi as digitais de alta qualidade, o Fli-ckr, além é claro do WhatsApp. “Iremos atuar com plataformas que darão uma aproximação cada vez maior entre o gover-nador e a população. As mídias sociais são onde as pessoas estão e vamos trabalhar bas-tante nisso”, comentou.

ISABELLA SIQUEIRAEquipe EM TEMPO

Não menos diferente, o candidato Eduardo Braga (PMDB) também deverá ter uma atenção redobra-da nas redes sociais. Bra-ga, que já tem um perfi l pessoal no Facebook, além de uma Fan Page, uma con-ta do Twitter e Instagram, deverá também utilizar o WhatsApp como ferramen-ta de divulgação.

Segundo Wagner Cunha, coordenador de mídias so-ciais do senador, a pro-posta será explorar cada segmento de forma dife-renciada, sempre com a

preocupação de não inva-dir a privacidade das pes-soas. “Vamos criar artes para cada segmento e pro-curaremos explorar a voca-ção de cada uma das áreas de ferramentas e, assim, faremos publicações dife-rentes. No WhatsApp, por exemplo, a relação é uma coisa mais leve, até por-que não queremos invadir e incomodar as pessoas, vamos criar uma comu-nicações mais criativas e leves para que as pessoas queiram compartilhar com vontade”, explicou.

Comunicação dirigida e criativa

Com um orçamento mais apertado e equi-pe reduzida, os partidos nanicos que registraram candidaturas também estão acompanhando a evolução das mídias no meio político. O candida-to ao governo pelo Psol, Abel Alves, declarou que mantém uma conta pes-soal no Facebook onde interage com os eleito-res e também já criou um grupo no WhatsApp para manter uma relação mais rápida entre seus militantes e eleitores.

“Já estamos interagin-do pelo meu Facebook

onde recebo demandas e sugestões. Mas estamos fazendo isso por etapa, iremos ainda criar um site de campanha também, mas nossa aposta mes-mo serão os programas eleitorais de televisão, pois tenho a consciência de que a grande maio-ria ainda não é conhe-cedora de todas essas ferramentas. Eu mesmo me adaptei ao Whats há pouco tempo. No interior, temos a deficiência da internet, e isso poderá ser um problema. Nossa aposta mesmo será nos programas eleitorais”.

Psol aposta no programa de TV

DENÚNCIAS Por meio do WhatsA-pp 9498-7023, o TRE aderiu a este aplicati-vo para que a popula-ção denuncie práticas danosas neste pleito. A ferramenta também poderá ser usada para esclarecer dúvidas

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A6 Política MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

Candidatos do PT só faltam fazer voto de pobreza

Quatro dos quinze candida-tos do PT a governadores não registram, nas declarações de bens à Justiça Eleitoral, nem se-quer a propriedade de um único carro. São os casos dos can-didatos Alexandre Padilha, em São Paulo, Lindbergh Farias, no Rio de Janeiro, Rui Costa, na Bahia, e Camilo Santana, can-didato ao governo do Ceará. Só faltam fazer voto de pobreza. Mas jamais foram vistos indo ao trabalho de ônibus.

PinóquioCandidato do PT ao governo

baiano, Rui Costa deve estar no Bolsa-Família: declarou inicial-mente à Justiça patrimônio de míseros R$ 88.

Mentir é pecadoCiente de que mentir é peca-

do, o candidato do PT ao go-verno de Rondônia, Padre Ton, declarou ser proprietário de três automóveis.

Um pobretãoO gaúcho Tarso Genro (PT)

é outro sem-carro. Declarou patrimônio de R$ 2,7 milhões, e apenas “um doze avos” de um automóvel.

ImpressionouServidores do TSE que re-

cebem as declarações de bens dos candidatos não escon-dem a indignação com essas obras de fi cção.

Banco Espírito Santo pode ter ‘aquisição hostil’

Esta segunda (14) será de-cisiva para o futuro do Banco Espírito Santo, principal banco privado de Portugal. Ações do BES caíram 17% só na quinta-feira (10), obrigando a Bolsa a congelar o pregão. Atento à situação frágil do banco, o gru-

po de investimento americano Baupost comprou 48 milhões de ações do BES fora da Bolsa, e aumentou sua participação acio-nária para 2,27%, ideal para uma “aquisição hostil”.

BabandoApesar de controlado pela fa-

mília Espírito Santo, o banco é uma empresa de capital aberto e está sujeito à aquisição hostil externa.

Uma saídaUm “pacote” de bancos de

Portugal, entre os quais o Espírito Santo, foi oferecido a grandes bancos privados brasileiros para aquisição.

Não acaba bemNa sexta-feira, notícias de pos-

sível “insolvência” do BES causa-ram uma corrida de correntistas para sacar seus depósitos.

Mágoas lulistasA nomeação de Ricardo Ber-

zoini para a articulação política do governo teve aval de Lula, mas agora é acusado no PT de fazer dobradinha com Aloizio Mercadante (Casa Civil) na tropa de choque do time de Dilma que difi cultaria os interesses do ex-presidente no governo.

Guerra eleitoral Responsável pela coorde-

nação jurídica da campanha de Aécio Neves (PSDB-MG), o deputado Carlos Sampaio (SP) contabiliza oito ações em uma semana contra supostos abusos do PT.

O renunciadorDiante da ameaça oportu-

nista do governo de “intervir” na CBF, teve gente em Brasília sugerindo o nome de Joaquim Barbosa para chefi ar a entidade. Só se for para vê-lo renunciar logo em seguida.

Cara boquinhaO nº 2 do Ministério da Pre-

vidência, Carlos Gabas já re-cebeu R$ 13.376,07 de auxí-lio-moradia este ano. A lei só permite a regalia quando não há imóvel funcional disponível, e no INSS há centenas.

SonhadorEx-papagaio de pirata nomea-

do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante tem dito a aliados que amarrou seu futuro ao de Dilma, e que a ela deve lealdade (e não a Lula, faltou dizer). Seu projeto é ambicioso: disputar a Presidência ou o governo pau-lista, em 2018.

‘Nerso’, o retornoO governador Marconi Pe-

rillo (PSDB) chamou de volta, para sua reeleição, o humoris-ta Pedro Bismark, que encarna “Nerso da Capitinga”. Ele em-polgou o povão e o ajudou a derrotar Iris Rezende (PMDB) em 1998. Mas agora a disputa está bem mais acirrada.

Pé na campanhaApós deixar a chefi a da

sucursal da revista IstoÉ em Brasília, o jornalista e escri-tor Paulo Moreira Leite tem o passe pretendido pela cam-panha da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição.

‘Hotel’ a céu abertoA calçada do Cine Leblon, no

bairro carioca onde se paga um dos impostos mais caros do país, virou “hotel” de mendigos e ponto de venda do jogo do bicho. A prefeitura não toma qualquer providência.

Gato escaldadoO presidente da Câmara, Hen-

rique Alves, foi ao Brasil x Ale-manha no Mineirão, mas, desta vez, o contribuinte não lhe pagou jatinho da FAB.

PODER SEM PUDOR

Cláudio HumbertoCOM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS

Jornalista

Protocolo janista

www.claudiohumberto.com.br

O governo de Dilma não é o que a so-ciedade brasileira quer”

Eduardo Campos (PSB), que critica a adver-sária com o cuidado de poupar Lula

Informado por razões protocolares que o presidente Juscelino Kubitschek estaria em evento da Fiesp, o então governador de São Paulo, Jânio Quadros, disse que o hospedaria com prazer. “Mas ele quer fi car num hotel da cidade”, avisou um assessor. Nesse caso, ponderou Jânio, ele não precisaria ter sido informado da ilustre visita:

- Quem fi ca em hotel deve ser recebido pelo porteiro.JK acabou hospedado no Palácio dos Campos Elísios, residência ofi cial onde morava

Jânio Quadros.

Lula e Brizola na campanha do PTMesmo sem o PDT, o palan-

que de Lindbergh Farias (PT) ao governo do Rio terá o apoio de brizolistas, como o ex-mi-nistro do Trabalho do governo Dilma, Brizola Neto (PDT), que fi cou no cargo de maio de 2012 a março de 2013.

O PT do Rio planeja uti-lizar fotos de Lula e Brizo-la durante os atos de cam-panha de Lindbergh e de Dilma no Estado.

Pedetistas mais próximos de Brizola já sinalizavam que apoiariam Lindbergh causan-do uma dissidência no partido. Com a decisão de última hora do PDT do Rio de não se coligar com o PMDB em favor da ree-leição de Luiz Fernando Pezão (PMDB), esses dissidentes es-tão ainda mais à vontade para apoiar a candidatura petista.

A parceria entre o PDT e Pezão naufragou quando o PMDB acolheu como candi-dato ao Senado o ex-prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM). O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, resolveu lançar candidatura avulsa ao Senado, mas, pressionado pelo PMDB, acabou desistin-do da coligação formal em torno de Pezão.

Ao lado Brizola Neto e de Eduardo Costa, que foi secre-tário da Saúde do Estado du-rante o governo Leonel Brizola, Lindbergh aproveitou o ato na tarde da última quinta-feira, em um hotel no centro do Rio, para elogiar a presidente. Lindbergh disse que Dilma era uma mistura das trajetórias do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-governador

Leonel Brizola.‘Vamos providenciar, para

os nossos próximos eventos (de Lindbergh e de Dilma) aqui no Rio, uma imagem de Lula e Brizola nas nossas costas (no fundo do palco). A imagem de Brizola é algo muito positivo e tem muito impacto no Estado do Rio de Janeiro”, disse Lindbergh.

Com o Aezão - movimen-to político que prega o voto em Pezão para governador e Aécio Neves (PSDB) para presidente - ganhando corpo no PMDB do Rio, Lindbergh atacou os peemedebistas que previam um ato público de campanha ao lado do tucano em Queimados, na Baixada Fluminense, na tarde de quin-ta-feira. O ato não ocorreu em função da chuva.

LINDBERGH

Indicativo foi dado ontem pelo prefeito Arthur Neto após receber garantias. Senador Eduardo Braga também havia anunciado

PEC da Zona Franca deve ser votada na quarta-feira

O plenário do Senado pode votar, na pró-xima quarta-feira, a Proposta de Emen-

da à Constituição (PEC) que prorroga os incentivos fi scais da Zona Franca de Manaus (ZFM) por mais 50 anos. Sob o número 20/2014, a matéria tem como relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da casa, o senador Eduardo Braga (PMDB). A expectativa é que os membros da CCJ se reúnam na quarta-feira pela manhã para votar o parecer favorável de Braga e, à tarde, a proposta siga para votação em plenário.

Eduardo Braga já havia anunciado anteriormente que a votação da PEC aconteceria nesta semana. Ontem, em sua conta numa rede social, o pre-feito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), tornou público de que havia recebido a certeza de seus correligionários do PSDB no Senado de que iriam votar favoráveis à prorrogação dos incentivos da Zona Franca.

No comunicado, o prefeito afi rma que o presidente nacio-

nal de seu partido, o candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves e o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes, afi rmaram que a orien-tação aos demais senadores do partido é que adotem apoio “total e irrestrito” ao Amazonas e votem a favor da PEC da

Zona Franca.Para acompanhar essa vota-

ção, Arthur Neto acompanhado do governador José Melo (Pros) e do ex-governador Omar Aziz (PSD) viajarão para Brasília e, na companhia dos demais integrantes da bancada ama-zonense no Congresso Nacio-

nal intensifi carão articulações para emplacar votos favorá-veis à matéria. “União e matu-ridade sim! A prorrogação tem de vir. E não pode passar de quarta-feira. O Amazonas não terá de fi car grato a ninguém pelo reconhecimento atrasado de um direito seu e de sua gente”, frisou.

O prefeito, inclusive, afi rmou que o presidente nacional do DEM, Agripino Maia, também se comprometeu em orientar seus aliados a votar pela Zona Franca na quarta-feira.

EsforçoEm junho, após a PEC ter

sido aprovada em segundo turno na Câmara dos Deputa-dos e enviada para tramitação no Senado, o líder do gover-no na casa, Eduardo Braga, havia dito de que iria lutar para que a proposta tivesse uma tramitação num regime especial, de forma a vencer os prazos estabelecidos pelo regime interno do Senado e ainda o recesso por conta dos Jogos da Copa do Mundo e o parlamentar.

No mês passado, lideranças do Amazonas acompanharam a votação da PEC na Câmara Federal

MÁRIO OLIVEIRA/SEMCOM

TRÂMITEA votação em primeiro turno da PEC da ZFM na Câmara aconteceu em 19 de março. Três meses depois, em ju-nho, foi a vez de votar a matéria em segundo turno. Nesta semana, Senado deve apreciar

Prazo para eleitor começa na terçaEleitores que estejam fora

do domicílio eleitoral no dia 5 de outubro, mas mesmo as-sim queiram votar, poderão solicitar a partir de terça-feira até 21 de agosto, em qualquer cartório eleitoral do país, habilitação para o voto em trânsito. A partir da eleição deste ano, é pos-sível votar em trânsito nos municípios brasileiros com mais de 200 mil eleitores. Na eleição de 2010, só era possível nas capitais.

O voto em trânsito é permi-tido apenas para presidente da República e possibilita que um eleitor, que esteja fora da cidade onde tem o título, vote em outro município, mesmo sem ter solicitado a transfe-rência do documento.

Os eleitores que estejam fora do domicílio eleitoral e não optarem pelo voto em trânsito têm de compa-recer a uma seção eleito-ral no dia da eleição para justifi car a ausência.

Segundo resolução apro-vada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para vota-ção em trânsito em uma das cidades habilitadas, será preciso que ao menos 50 eleitores tenham mani-festado interesse de votar naquela localidade.

Para o voto em trânsito, o eleitor necessita apresentar documento ofi cial com foto em qualquer cartório e estar com a situação regular no cadastro eleitoral.

VOTO EM TRÂNSITO

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A7Dia a diaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

Quinze quilômetros da AM-010 recebem asfaltoTrecho da rodovia que liga Manaus a Manacapuru corresponde às áreas liberadas após estudos arqueológicos do Iphan

As obras de duplicação da rodovia AM-070 avançam com o início, hoje, do asfaltamento

dos primeiros 15 quilômetros que estão sendo duplicados da estrada que liga Manaus a Manacapuru. A informação é do governador do Amazo-nas, José Melo, que no fim de semana inspecionou as obras na estrada, que tam-bém está recebendo opera-ção tapa-buraco nos trechos onde a duplicação ainda não iniciou. O canteiro de obras da Cidade Universitária, que avançam com as fundações dos primeiros prédios do complexo, também recebeu a visita do governador.

Os serviços de duplicação compreendem 78 quilômetros da AM-070 e o governo do Estado concentra as obras nos primeiros 15 quilômetros já liberados pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacio-nal (Iphan) após conclusão de estudos arqueológicos. Segundo José Melo, com a conclusão do asfaltamento da primeira etapa, o trânsito será direcionado para o novo trecho e o que está sendo utilizado atualmente passará por intervenções. De acordo com a secretária de Estado

de Infraestrutura, Waldívia Alencar, o Iphan avalia ainda o levantamento arqueológico de outros trechos da rodo-via para liberação de novas intervenções. “Estamos com relatórios no Iphan para que sejam liberadas outras fren-tes de trabalho, por exemplo, vindo de Manacapuru ou nas pontes do Miriti e do Ariaú. O Iphan, aprovando o relatório, além dos 15 quilômetros, va-mos poder trabalhar em até outras cinco novas frentes de trabalho. É um período importante para avançarmos as obras por causa do verão”, disse a titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra). A AM-070 também está recebendo obras de tapa-buracos. Segundo Waldívia, o objetivo é recuperar trechos prejudicados principalmente pelas chuvas e assegurar o tráfego seguro de veículos, principalmente em razão da proximidade do Festival de Cirandas de Manacapuru.

Em Iranduba, durante visita às obras da Cidade Univer-sitária da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), onde o canteiro de obras está sendo preparado e os primei-ros edifícios estão tendo as suas fundações trabalhadas

para serem erguidos, o go-vernador José Melo destacou a importância do projeto para o crescimento tecnológico e científico no Estado.

As obras em execução para a implantação da Cidade Uni-versitária compreendem a es-trada de acesso ao campus e a construção do bloco que vai abrigar a reitoria, a biblioteca e o refeitório.

AbastecimentoJosé Melo também visitou a

obra de construção do Centro de Comercialização da Agri-cultura Familiar, que está 90% concluída. O novo Centro de Comercialização no distrito do Cacau Pirêra deve ser entre-gue no prazo de 20 dias. O local vai servir para facilitar o escoamento e a comercializa-ção de produtos agrícolas de produtores rurais e feirantes do município de Iranduba e dos demais municípios da Região Metropolitana de Manaus.

A obra possui investimento de R$ 5,9 milhões e con-templa a construção de três galpões que vão abrigar 98 boxes destinados à comer-cialização de peixes, carnes e frangos e mais 28 espaços para a exposição de frutas, legumes e hortaliças. Governo concentra as obras nos primeiros 15 quilômetros da rodovia já liberados pelo Iphan

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FDT terá arraial no dia 17

A apresentação de quadrilhas e o concurso, que vai escolher o ca-sal caipira da Fundação Doutor Thomas (FDT), são parte da programa-ção que a Prefeitura de Manaus está preparando para o tradicional arraial da fundação. O evento será na próxima quinta-feira (17), a partir das 17h30, na sede da própria FDT, localizada no Nossa Senhora das Graças. A entrada é gratuita.

A festa terá a apre-sentação das quadrilhas “Idosos da FDT”, “Idoso do PMI” e “Juventude na Roça”, além da banda de forró Segura Pisada, a apresentação da “Aqua-rela do Brasil” – Grupo Raio de Sol (Vila Ama-zonas) e da “Dança Drag Queen”, que fará per-formance com jogo de luz e fantasias. E como todo arraial, haverá comi-das típicas, distribuídas em dez barracas, além de brincadeiras.

A diretora-presidente da FDT, Martha Mouti-nho Cruz, afirmou que o evento já faz parte do calendário de atividades da fundação e é todos os anos aguardados não apenas pelos idosos re-sidentes, mas também por familiares e pela sociedade em geral. “Os idosos já estão ensaiando e prometem fazer uma apresentação bem boni-ta. É uma festa muito animada e familiar”.

FESTASViver Melhor passa a ter base do Ronda no Bairro

A partir de hoje, o policia-mento ostensivo no conjun-to Viver Melhor, Zona Norte, onde vivem cerca de 10 mil famílias, será reforçado com a instalação de uma Base de Policiamento Integrado (BPI) do programa Ronda no Bairro, coordenado pela Secretaria de Segurança Pública do Amazo-nas (SSP-AM). O local receberá efetivo fixo de policiais milita-res, viaturas e motocicletas, atendendo a reivindicação dos moradores.

O anúncio foi feito durante reunião com os moradores na última sexta-feira (11), pelo secretário-executivo adjunto do programa Ron-da no Bairro da SSP, coronel Raimundo Roosevelt, com a presença de representantes das polícias Civil e Militar que atendem a área.

O coronel Roosevelt desta-cou o trabalho de geoproces-samento que está sendo feito para mapear as ocorrências criminais registradas no local. De acordo com levantamento feito pelo Núcleo de Geopro-

cessamento de Análise Crimi-nal do Ronda no Bairro, do to-tal de ocorrências registradas no conjunto, nos últimos três meses (abril, maio e junho), 53% são casos de furtos; 21%, roubos; 8%, tráfico de drogas; 10,4%, violência doméstica; e 2%, homicídios.

Dos furtos e roubos, de acor-do com núcleo, a maior parte é de objetos pessoais como celulares. O levantamento também aponta o local onde os casos aconteceram: na en-trada do conjunto onde há áreas desertas e pouco mo-vimento, principalmente no período da noite.

De acordo com o coronel Raimundo Roosevelt, o tra-balho do núcleo irá nortear o trabalho de policiamento feito pelos policiais do Ronda no Bairro. “Hoje em dia, a polícia do Amazonas trabalha em cima de dados, seguindo a tendência mundial de polícia inteligente, com o uso do geo-processamento que pode nos dizer a quantidade e a locali-zação dos crimes”, disse.

POLICIAMENTOSEGURANÇA

Institutos receberão R$ 5 milhõesO governo do Amazonas,

por meio da Polícia Civil, vai investir até o final deste ano cerca de R$ 5 milhões para reforma, ampliação e constru-ção de novas instalações do Instituto Médico Legal (IML), Instituto de Identificação (II) e Instituto de Criminalística (IC). Os projetos fazem parte da nova política de investi-mentos do governo estadual na área de segurança pública, iniciada em 2010.

De acordo com o delega-do-geral da Polícia Civil, Jo-sué Rocha, os investimentos permitem ampliar a oferta e qualidade dos serviços pres-tados. A obra de reforma do Instituto de Identificação é a mais adiantada, com previ-são de finalizar em setembro. As intervenções contemplam a melhoria do setor de ar-quivos, ampliação de labora-tórios, criação de uma sala para reuniões e um auditório, permitindo a acessibilidade de pessoas com deficiência.

O governo já iniciou o pro-

cesso de licitação para as re-formas do Instituto de Crimi-nalística e do IML, que devem iniciar neste semestre. O pro-jeto do IC abrange a reforma dos dois blocos existentes e a construção de um novo bloco, com dois pavimentos, onde funcionará uma nova Central Analítica, que contemplará o Laboratório Químico Toxi-cológico e o Laboratório de Biologia e Bioquímica.

O novo Instituto de Crimi-nalística terá, ainda, um pa-vimento para administração e serviços de cartório, além da construção de um setor com galpão e sala para realização de identificação veicular, que será anexo ao IC.

O IML também será amplia-do, com a aquisição de mais 40 gavetas para armazenamento de corpos, totalizando 60 ga-vetas, reforma de gabinetes, do espaço físico interno e do setor de radiologia, além da modificação da fachada do prédio. O projeto de moder-nização contempla, ainda, a

construção de um sistema de tratamento de efluentes e reforma e ampliação do labo-ratório de DNA.

De acordo com o diretor do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), Mahatma Porto, responsável por coordenar os institutos, o esforço da Polícia Civil para melhoria das condições de tra-balho do setor e perícia tem sido contínuo. “Sabemos que a perícia ainda não alcançou as condições ideais de trabalho, mas há um esforço para que haja uma melhoria constante e, em nenhum momento, o tra-balho esteve impossibilitado de ser executado ou a qualida-de comprometida”, afirma.

Entre as medidas em an-damento para ampliação do trabalho, está o processo de aquisição de reagentes para utilização do Cromatógrafo Gasoso de Espectrometria de Massa (CG-MS), que analisa entorpecentes, vestígios e uma variedade significativa de produtos químicos.

O Instituto Médico Legal terá ampliação em sua estrutura com aquisição de equipamentos

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Reunião da SSP com moradores aconteceu sexta-feira à noite

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A8 Dia a dia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

Lentidão no socorro leva irritação à Zona LesteMoradores afetados com a falta de abastecimento de água após acidente do Proama reclamam de carros-pipas vazios

No último sábado (12), o prefeito de Manaus, Ar-thur Virgílio Neto, durante vistoria às obras de recu-peração da plataforma de captação do Proama, disse que o sistema deverá voltar a funcionar até o final do mês de julho.

De acordo com informa-ções da Secretaria Mu-nicipal de Comunicação (Semcom), em 18 dias de trabalho, a parte da es-trutura atingida pelo re-bocador foi demolida e as vigas metálicas estão quase prontas para serem

instaladas no local.“Depois que as vigas fo-

rem instaladas, temos a ideia de pintá-las com uma cor bem forte e, de prefe-rência, fosforescente, para servir de alerta para qual-quer outro desinformado”, sustentou o prefeito.

Funcionamento até fim de julho

Moradores dos bair-ros Jorge Teixeira e Grande Vitória, Zona Leste, re-

clamam do serviço de dis-tribuição de água das me-didas emergenciais tomadas após um rebocador, no dia 24 de junho, ter batido em uma das pilastras da ponte que sustenta uma adutora do Programa Água para Manaus (Proama). Com o acidente no Complexo de Produção de Água Ponta das Lajes, locali-zado no Distrito Industrial 2, Zona Leste, o fornecimento de água foi interrompido para mais de 30 bairros das zonas Norte e Leste.

A bibliotecária Márcia Al-buquerque, 28, moradora do bairro Jorge Teixeira, disse que o serviço de reativação do poço artesiano do bairro, até a manhã de ontem, não havia sido realizada - 19 dias após o acidente. Se-gundo ela, os carros-pipas prometidos pela empresa responsável e pela Prefei-tura de Manaus e o go-verno do Estado não são suficientes para atender os moradores do bairro.

Para conseguir água para o dia a dia, Márcia relatou que paga R$ 40 para o vizinho que tem um poço artesiano. “Quando passa um carro-pipa, das duas uma: ou o carro-pipa já está vazio, ou já pagamos e enchemos nosso tanque com a água do poço do vizinho. Ele cobra R$ 20 por mil litros e nós enchemos duas vezes por semana. Ele usa a energia dele para ligar a bomba, então nós temos que pagar”, contou.

A esperança da bibliotecá-ria está na presença de fun-cionários da concessionária Manaus Ambiental “aparen-temente consertando alguns canos na rua”. “Acho que nos próximos dias vão ativar o poço que abastecia o bairro antes do Proama”, disse.

A atendente de pista Adria-na Guedes, 35, moradora do bairro Grande Vitória, não vive uma situação tão dife-rente da moradora do Jorge Teixeira. Ela reclamou que desde o acidente no Proama os problemas com a falta de água vem se acumulando. De acordo com Adriana, para ter água em casa ela paga um rapaz que toma conta do poço comunitário.

Para cada mil litros levados

até a residência, a moradora afirma que o rapaz cobra R$ 30. Já quem não pode pagar revive os momentos de ter que carregar garrafões por alguns quilômetros. “Nunca vi nem um carro-pipa passar por aqui pelo bairro nesse tempo. E hoje, os que podem compram a água do poço comunitário. Os que não po-dem pagar pela água levada em casa, o jeito é voltar ao tempo da lata d’água na cabeça”, comentou.

PlanoUm dia após o ocorrido no

complexo do Proama, uma equipe técnica da Manaus Ambiental traçou plano de ações para tentar minimizar o problema. A época, a pro-messa era reativar o total de 29 poços artesianos.

Outra solução emergencial tomada pela concessionária foi uma série de manobras nas Estações de Tratamento da Ponta do Ismael, Compen-sa, Zona Oeste, para atende-rem alguns bairros das zonas Norte e Leste como o São José, por exemplo, onde mo-radores afirmam que a água voltou, mas com a má qua-lidade do serviço prestado antes do Proama.

EMERSON QUARESMAEquipe EM TEMPO

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Situação complica em lugares da Zona Leste onde moradores reclamam de falta de carro-pipa

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plateia@emtempoºcomºbrMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014 (92) 3090-1042 País B2

Governo não cobrará FGTS na Justiça

DIVULGAÇÃO

Comitê popular realiza protestosO Comitê Popular da Copa

promoveu uma manifesta-ção, ontem, na praça Afonso Pena, na Tijuca, contra o fim dos despejos e remo-ções forçadas, a desmili-tarização das polícias e a democratização dos meios de comunicação, além da soltura de 19 ativistas pre-sos no último dia 12 em uma operação da Polícia Civil e estão com a prisão temporária decretada pelo juíz da 27ª Vara Criminal da capital.

O representante do Comi-tê Popular da Copa, Hertz Viana Leal, disse que o pro-testo é contra os gastos excessivos na construção

dos estádios, por maior par-ticipação dos movimentos populares em decisões de governo e pelo direito à manifestação.

“Hoje, em especial, esta-mos nas ruas para pedir a liberdade de 19 companhei-ros que estão presos por se manifestar e ter uma posi-ção mais contundente nas ruas. Uma das bandeiras principais é pela liberdade dos presos (que nós consi-deramos) presos políticos”.

Leal disse ainda que o gru-po Copa na Rua disse apoiar a luta dos manifestantes por uma cidade mais demo-crática. “Daqui, nós vamos para a praça Saenz Peña,

onde também está havendo uma manifestação que é do pessoal das favelas”, disse. “Enquanto houver violência, policial não há democracia”, concluiu Leal.

A passeata seguiu pací-fica em direção a praça Saenz Peña. Os manifes-tantes seguiram tranquila-mente com faixas e cartazes com os dizeres: “Protesto não é crime” e “Libertem os presos políticos. Ditadura nunca mais!”.

FifaPelo menos 50 manifes-

tantes protestam contra a Federação Internacional de Futebol (Fifa) em frente ao

hotel Copacabana Pálace, no Rio de Janeiro, onde estão hospedados os principais di-rigentes da entidade.

Uma parte dos mani-festantes protestou ao longo da tarde na pra-ça Saens Peña, na Tiju-ca, onde foram reprimidos pela polícia.

Em Copacabana, eles gritam palavras de ordem, acompanhados por policiais militares orientados a não interferir no protesto. Tor-cedores argentinos e ale-mães que foram assistir ao jogo na Fifa Fan Fest observam com curiosidade a manifestação, sem enten-der o motivo do protesto.Polícia do Rio reprimiu com violência as manifestações

REPRODUÇÃO/FB

ARBITRARIEDADES

OAB defende a libertação de manifestantes presosApesar dos pedidos, a Polícia Civil do Rio afi rma que as provas “são consistentes” contra ativistas detidos temporariamente

Final da Copa do Mundo de 2014, Rio de Janeiro foi palco ontem de manifestações que pediam, entre outras demandas, desmilitarização das polícias e democratização dos meios de comunicação

TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL

O presidente da Co-missão de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do

Brasil Seção Rio de Janeiro (OAB/RJ), Marcelo Chalréo, disse ontem (13) que ingres-sará na Justiça com pedido de soltura para a advogada Eloysa Samy Santiago, uma das detidas, ontem (12), pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento em atos de van-dalismo em protestos.

A operação resultou na pri-são de 17 adultos e apreensão de dois adolescentes. A comis-são pedirá também a soltura dos dois menores de idade.

Mais duas pessoas foram presas em fl agrante por porte de droga e arma. Não havia mandado de prisão contra elas. Nove ativistas estão foragidos. Os detidos doram

levados para a Cidade da Po-lícia, na Zona Norte.

“Nós nos preocupamos com os dois menores apreendidos e com a advogada. Para os dois menores, nós encaminhamos alguns procedimentos espe-cífi cos e também para essa advogada”, disse.

Segundo Chalréo, profi ssio-nais do Instituto de Defen-sores de Direitos Humanos (IDDH), da Comissão de Direi-tos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), da organização não governamental Justiça Global também trabalha na defesa dos manifestantes presos.

Em relação à operação Fi-rewall, que resultou na deten-ção dos ativistas, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou, em nota divulgada ontem (13), que está exercendo o papel “de

investigar de forma indepen-dente, sem qualquer vincula-ção política ou partidária”.

De acordo com a polícia, o inquérito da Delegacia de Re-pressão a Crimes da Informá-

tica (DRCI), que investiga atos violentos em manifestações, reúne “provas consistentes” contra as 26 pessoas que tive-

ram mandados de prisão tem-porária expedidos pelo juiz titular da 27ª Vara Criminal da capital, Luis Flavio Itabaiana, além dos dois menores de idade com mandados de busca e apreensão concedidos pelo Juizado da Infância.

“As ações realizadas neste sábado foram apenas uma etapa visível da investigação, que ainda não terminou”, diz a nota. As investigações fo-ram iniciadas em setembro do ano passado. Desde então, o inquérito corre em segredo de Justiça, segundo a polícia. “É importante ressaltar que a Polícia Civil submeteu ao Judiciário o conjunto proba-tório, que foi sufi ciente para o convencimento do promotor de Justiça e do juiz para a decretação das ordens de pri-são”, esclareceu o órgão.

Policiais militares de di-versos batalhões cercaram, por três horas, o grande perímetro da praça Saens Peña, na Tijuca, Zona Nor-te do Rio. Manifestantes e profi ssionais de imprensa que cobriam protesto con-tra a Copa fi caram impe-didos de deixar o local, de onde só foram liberados às 17h40.

Várias pessoas que ten-taram furar o cerco foram agredidas pelos policiais. O repórter canadense in-dependente, Jason O’Hara, teve a câmara fotográfi -ca retirada pelos policiais,

além de ter sido chutado e derrubado.

Conforme um dos co-ordenadores da operação policial, coronel Gaspar, comandante do Batalhão de Cavalaria, o cerco era “para garantir a segurança das pessoas”, evitando que grupos deixassem o local e se encontrassem com ou-tros manifestantes.

Os moradores do bairro, para se dirigirem aos seus lares, tinham que apresen-tar comprovante de resi-dência. Eles eram acompa-nhados pelos policiais até as suas casas.

Cerco policial gera confrontos

JUSTIÇASegundo a polícia, as detenções dos ativis-tas foram executadas por ordem da Justiça, que emitiu mandados de prisões temporários dentro do inquérito que apura protestos violentos no país

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B2 País MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

Pendências inferiores a R$ 20 mil com o benefício não serão mais cobradas de forma judicial, conforme novas regras adotadas pelo Ministério da Fazenda

Governo evitará Justiça por dívidas com o FGTS

O governo vai deixar de cobrar judicial-mente empresas com dívidas infe-

riores a R$ 20 mil com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A nova regra está na medida provisória publicada no último dia 10, que contém uma série de medidas para estimular a indústria, o lançamento de pequenas e médias empresas ao mercado de capitais e a redução da burocracia.

A cobrança do débito conti-nuará sendo feita por meios administrativos, e o trabalha-dor continuará tendo direito a mover ação trabalhista contra o empregador que não tiver recolhido a sua contribuição, afirmou secretário-executivo adjunto do Ministério da Fa-zenda, Dyogo Oliveira.

Segundo Oliveira, trata-se de uma “simplificação de pro-cedimentos” para redução de custos e burocracia.

Pelas estimativas do gover-no, o custo de uma cobrança judicial geralmente ultrapas-sa R$ 30 mil para cada ação, gerando custo superior ao valor recuperável. “Não quer dizer que a dívida seja per-dida ou abonada. Continuará sofrendo a cobrança, sem ter certidão negativa, como um devedor”, disse Oliveira.

Custos com ações judiciais por conta do FGTS devido é maior que o valor a ser recuperado

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AÇÃO

Alegando a redução de travas burocráticas, o go-verno simplificou ainda a compra de passagens aé-reas pela administração pública direta.

Antes, o imposto pre-sumido sobre passagens era retido na fonte - uma prática da gestão pública para evitar sonegação de

impostos. A empresa ga-nhava crédito tributário, que depois era deduzido.

A partir de agora, o im-posto será recolhido quan-do a empresa fizer a apu-ração do tributo, no fim do mês. O Ministério do Pla-nejamento está criando um mecanismo novo para aqui-sição de passagem, com um

sistema centralizado, para redução de custos.

O governo também deci-diu facilitar a importação de mercadorias essenciais em situações de calamida-de. A medida foi pensada em função das dificuldades de abastecimento provo-cadas pela cheia do rio Madeira, no Acre.

Medidas coibem a burocrácia

Avião da TAP aborta voo que teve falhas mecânicas

Um problema mecânico interrompeu voo da com-panhia TAP, que decolou de Lisboa com destino a São Paulo, no último dia 12.

Segundo a companhia, a falha ocorreu em uma das turbinas da aerona-ve, que decolou às 6h10 (horário de Brasília) com 268 passageiros.

Em nota à imprensa, a TAP informou que o proble-ma foi provocado por um dos reatores das turbinas, seguido “de um barulho fora do normal”.

A falha mecânica, se-gundo a companhia, não causou explosão e tam-pouco “colocou em risco a segurança da operação do avião”, disse a TAP.

A companhia disse que assumirá os danos causa-dos aos moradores atingi-dos pelos detritos do avião. As causas da falha mecâni-ca serão investigadas.

Todos os 268 passagei-ros foram reacomodados em outra aeronave que de-colou de Lisboa às 14h18 (horário de Brasília).

AVIAÇÃO

PRF apreende 1,6 tonelada de maconha e armas no RJ

A Polícia Rodoviária Federal apreendeu 1,65 tonelada de maconha num posto de com-bustível da rodovia Presidente Dutra, em Seropédica (a 69,2 quilômetros do Rio), na madru-gada de ontem (13).

Os policiais faziam ronda quando identificaram um car-ro estacionado no posto ao lado do caminhão com placa do Paraná. Eles consideraram a movimentação suspeita e abordaram o motorista.

Com ele, foram encontrados quatro aparelhos de celular e, num fundo falso, uma pisto-la calibre .40, quatro carre-

gadores e 139 munições. O motorista de 29 anos, durante a abordagem, aparentou ner-vosismo, segundo a polícia.

Os policiais investigaram o caminhão após sentir cheiro de maconha. O veículo trans-portava dois cavalos. Também num fundo falso do caminhão, havia 2.358 tabletes da droga com 1,65 tonelada.

Três suspeitos de dirigirem o veículo estavam hospedados num hotel contíguo ao posto. No quarto deles, a polícia apre-endeu um suspeito e documen-tos. Eles devem responder por crime de tráfico.

TRÁFICO

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B3MundoMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

Bombardeios fazem civis fugirem da região de GazaIsrael deu ultimato a moradores para se abrigarem no sul do território enquanto durar a campanha militar na área

Milhares de morado-res de Gaza fugi-ram de suas casas ontem diante dos

bombardeios e das ameaças israelenses de intensificar a ofensiva contra o movimento islamita Hamas na região.

Panfletos foram lançados sobre o norte do território pa-lestino pela aviação de Israel, pedindo aos civis que se refu-giassem no sul do território.

Esta foi a primeira vez que o Exército deu um ultimato à população de Gaza des-de o início das hostilidades, que começaram na última na terça-feira (8).

De carro, em burros, car-retas puxadas por cava-los ou a pé, os refugiados abandonam a região, com alguns pertences.

Eles buscam abrigo em ins-talações administradas pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palesti-nos, as UNRWA. A infraestru-tura, porém, já não é suficiente para receber os cerca de 4 mil palestinos que buscam asilo.

“As 28 escolas da UNRWA estão completas, e quase não temos lugar para aco-lher tanta gente. Nem comida nem instalações suficientes”, explicou Akif Shalif, diretor da escola Rimal, no centro da Faixa.

Os palestinos com passa-portes de outros países foram autorizados pelas autorida-des israelenses a deixar a Faixa de Gaza.

Bombardeios“Foram tantos bombardeios

que ninguém conseguiu dor-mir, era assustador”, conta Farid, um refugiado, sobre as operações aéreas ocorridas no sábado (12), que deixa-ram cerca de 56 mortos - foi o dia mais violento da campanha militar.

Apesar dos apelos interna-cionais por um cessar-fogo, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu não pa-

rece disposto a acabar com a ofensiva.

“Vamos continuar atuando com sangue frio, firmeza e res-ponsabilidade para alcançar nosso objetivo, que é resta-belecer a calma por um longo período, atacando o Hamas e as demais organizações terro-ristas”, disse Netanyahu.

“Não sabemos quando ter-minará a operação, pode levar muito tempo”, advertiu.

Desde terça-feira, o Ha-mas lançou mais de 800 foguetes contra o território israelense, que deixaram 10 feridos, mas não provocaram vítimas fatais.

Ontem, a defesa antiaérea israelense destruiu dois fo-guetes disparados a partir de

Gaza antes de chegar em Tel Aviv, segundo o Exército.

A grave situação da Faixa de Gaza soma ao menos 166 mortos e outras centenas de feridos -a maioria civis.

Cessar-fogoO Conselho de Segurança

da ONU pediu, no último sábado (12), um cessar-fogo entre palestinos e israelen-ses. O órgão expressou pre-ocupação com o bem-estar e a segurança de civis dos dois lados.

Os membros do Conse-lho de Segurança pediram a desmobilização, restaura-ção da calma e reinstituição do cessar-fogo de novembro de 2012, diz o comunicado do conselho.

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Com o avanço da ofensiva militar de Israel contra o movimento islamita Hamas na região de Gaza, moradores começaram a fugir da área ontem, com ultimato do Exército israelense

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pretende seguir com a campanha, mesmo com apelos

DRAMAOs refugiados de Gaza buscam abrigo em instituições administra-das pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos, mas a estrutura já não é suficiente para rece-ber os que buscam asilo

Os ministros de relações exteriores de Estados Uni-dos, Alemanha e França se reuniriam ainda ontem para discutir um acordo de fim das hostilidades para a região. “Precisamos de uma ação internacional urgente e coordenada, para instaurar um cessar-

fogo como em 2012, dis-se o chanceler britânico”, William Hague, no último sábado (12).

A operação Margem Pro-tetora, de ofensiva israe-lense sobre Gaza, chegou ao seu quinto dia no sábado (12), com saldo de ao me-nos 150 palestinos mortos

e centenas de feridos na maioria civis.

O Hamas já lançou cerca de 700 foguetes contra Is-rael. A maioria foi intercep-tada pelo sistema Domo de Ferro. A crise começou após a morte de três jovens israelenses e palestino, na semana passada.

Ministros buscam uma saída

O Exército israelense usou armas proibidas por acordos internacio-nais durante a operação militar Limite Protetor contra Hamas em Gaza, denunciou ontem o dire-tor-geral do Ministério da Saúde da Palestina.

Youssef Abu Rish aler-tou em entrevista cole-tiva no hospital Shifa de Gaza que vários médi-cos e equipes de saúde tinham encontrado nos corpos de falecidos ou feridos “armas similares às armas de destruição maciças ilegais sob o di-reito internacional”.

“O elevado número de vítimas, tanto as causa-das por ataques israelen-ses como pela artilharia de tanques, aviões ou navios de guerra apre-sentam queimaduras e ruptura interna de ossos”, disse Abu Rish, sem en-trar em detalhes.

O diretor convocou a ONU e a comunidade internacional para que se forme um comitê de investigação que in-clua analistas que do-cumentem as violações israelenses dos tratados internacionais e as con-venções de Genebra.

Por sua vez, o porta-voz do Ministério, Ashraf Al Qedra, notificou os ve-ículos de imprensa que o número de mortos subia para 166, sendo dois terços deles civis, e que os feridos passavam de mil no sétimo dia de operação militar.

Denúncia de uso de armas proibidas

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B4 Mundo MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

Papa diz que um em cada 50 sacerdotes é pedófiloEm entrevista a um jornal italiano, Francisco declarou que está disposto a enfrentar o problema “com a severidade exigida”

O papa Francisco afir-mou numa entrevista ao jornal italiano “La Repubblica”, publica-

da ontem, que “cerca de 2%” dos sacerdotes católicos são pedófilos”, ou seja, um em cada 50. O sumo pontífice disse es-tar disposto a enfrentar este problema “com a severidade exigida” e acredita que exis-tem soluções para os proble-mas colocados pela proibição do casamento de padres.

“Entre os 2% que são pedó-filos, há padres, bispos e car-deais. Outros, mais numerosos, sabem-no, mas mantêm-se em silêncio. Punem sem denun-ciarem o porquê”, explicou o papa Francisco. “Considero este estado de coisas intole-rável”, concluiu.

O papa explicou que a es-timativa de 2% foi avançada pelos seus conselheiros, e re-presenta cerca de 8 mil padres num universo de aproximada-mente 414 mil.

Numa frase que antecede a entrevista, “La Repubblica “ escreveu: “O papa diz: como Jesus, usarei um pau contra os padres pedófilos”. O líder máximo do Vaticano referiu-se ao escândalo do abuso sexual de menores no interior da Igreja Católica a algo se-melhante a “lepra dentro da própria casa”.

No ano passado o líder da Igreja Católica endureceu as leis do Vaticano contra o abuso de crianças e no início deste mês pediu perdão às vítimas de abuso sexual por padres, num encontro que manteve com algumas delas.

CelibatoQuando questionado sobre

a lei do celibato dos padres, o papa Francisco recordou que aquela foi adotada 900 anos após a morte de Jesus Cristo e que a Igreja Católica no Leste permite que os seus padres se casem. “O problema existe, se-guramente, mas não em larga escala. Será preciso tempo, mas as soluções estão lá e vou encontrá-las”, referiu.

De acordo com a “Time”, o papa foi entrevistado pelo célebre ateu Eugenio Scalfari, de 90 anos, um dos fundado-res de “La Repubblica”, que

transcreveu a entrevista ape-nas de memória, não tendo gravado ou tirado quaisquer notas durante as várias con-versas que tiveram.

Entretanto, o Vaticano elo-giou Scalfari por ter mantido “o sentido e o espírito da conversa”, mas fez um reparo à transcrição da entrevista, que não foi exata, e questionou-se sobre se o formato do artigo não poderia conduzir a uma “manipulação dos leitores mais ingênuos”.

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Na entrevista ao jornal italiano, papa Francisco explicou que a estimativa representa cerca de 8 mil dos 414 mil padres

AUTORIADe acordo com a “Time”, o papa Francis-co foi entrevistado por um dos fundadores do jornal “La Repubblica”, o célebre ateu Eugenio Scalfari, de 90 anos, que transcreveu a en-trevista de memória

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B5PlateiaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

‘A Viagem’ volta à telinha, no VivaTELEVISÃO

A atual moda sobrenatu-ral na TV, representada por séries como “Resurection” e “The Walking Dead”, ganha um reforço com “A Viagem” (1994), que volta ao ar pelo canal pago Viva a partir de hoje, às 13h30. Escrita por Ivani Ribeiro (1916-1995), a novela tem como tema cen-tral a vida após a morte e traz uma abordagem ligada ao espiritismo.

O folhetim começa com os crimes e os castigos de Alexandre (Guilherme Fontes), um delinquente de família rica que se mata na cadeia. No além, ele fica alocado no vale dos suicidas, de onde passa a atormentar seus desafetos ainda vivos, entre eles o irmão (Miguel Falabella) e o cunhado (Maurício Mattar).

“O Alexandre é um bad boy. Inferniza, incorpora, altera comportamentos, tortura. É um grande vilão. E eu o fiz

com uma carga dramática muito densa. O visual meio platinado, meio largado. Um só figurino”, afirma Fontes so-bre o personagem que inclui entre os mais importantes de sua carreira.

Parte do sucesso da produ-ção, que já foi exibida três ve-zes após sua estreia, deve-se ao romance transcendental entre Diná (Christiane Tor-loni), irmã de Alexandre, e Otávio (Antônio Fagundes), criminalista que se recusou a ajudar Alexandre no começo da trama.

No início, Diná e Otávio não se bicam. Depois, ela, que vivia um relacionamento marcado pelo ciúme com Téo (Mattar), percebe que Otávio pode mostrar-lhe uma vida mais tranquila. O problema é que Otávio morre repen-tinamente em um acidente. Ele passa a enviar sinais para Diná, que pouco depois ado-

ece e também morre. Os dois se reencontram em um lugar chamado Nosso Lar.

Para Christiane Torloni, o maior trunfo da novela é atra-vessar décadas intacta. “É uma trama muito humana. E é muito bonito vê-la hoje por-que é um resgate, em pleno século 21, dos valores mais profundos da humanidade”, afirma. “A Viagem” teve uma primeira versão produzida em 1975 pela TV Tupi.

Para a atriz, uma das qua-lidades de Ivani Ribeiro como autora era criar personagens muito próximos do que são as pessoas reais. “A Diná é uma anti-heroína. Não dá para se apaixonar por personagens que estão acima do bem e do mal.” No elenco de “A Viagem” estão ainda Andréa Beltrão, Lucinha Lins, Laura Cardoso e Claudio Cavalcanti.

Por Isabelle Moreira Lima

Antônio Fagundes e Christiane Torloni formam um par romântico no folhetim de Ivani Ribeiro

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Música e solidariedadeA segunda edição do Malaba Jam Festival, em benefício do Grupo de Apoio Raio de Sol, será realizada no próximo dia 27, com shows de várias bandas da cidade, entre elas Johnny Jack Mesclado, Os Tucumanus, Alaídenegão e Over Soul

Em tom de solidarieda-de às vítimas de leu-cemia acolhidas pelo Grupo de Apoio Raio

de Sol, acontece no próximo dia 27 a segunda edição do Malaba Jam Festival, a partir das 17h, no Parque Ponte dos Bilhares, Zona Centro Sul. A festa é em homenagem ao mú-sico amazonense Rafael Derzi, conhecido no meio artístico como Malaba, morto no ano passado, vítima da doença. O show vai reunir várias bandas locais como Canhamukaya, em que o músico tocou gui-tarra, Over Soul, Johnny Jack Mesclado, Alaídenegão, Os Tucumanus e o DJ Kimo.

Quem quiser se divertir no evento e, ao mesmo tempo, fazer parte da ação solidária, basta levar ao local do show itens da cesta básica como arroz, feijão, macarrão, óleo, café e açúcar. Leite em pó e complementos alimenta-res infantis também podem ser doados.

“Ajudamos crianças e ado-lescentes no tratamento de doenças no sangue, que são extremamente invasivas. Es-ses pacientes precisam es-tar bem alimentados, com o organismo preparado para enfrentar essa fase, muitas vezes dolorosa. Por isso, vejo essa iniciativa como de ex-trema importância”, explica a diretora do Raio de Sol, Rosângela de Castro.

Segundo a viúva do gui-tarrista, Lane Lima, Rafael era apaixonado por música, por isso, a ideia que surgiu logo após a morte prema-tura dele, em julho de 2013, com a realização do Malaba Jam Festival, veio como uma

forma de prestar homenagem ao músico e ao mesmo tem-po ajudar outras pessoas que sofrem com o câncer.

“Ele respirava música. Era muito bom acordar e ouvi-lo tocar de manhã. Tudo dele girava em torno de uma boa trilha sonora”, desabafa.

Além de guitarrista, Malaba era compositor, tocava violão e já havia ganhado prêmios em vários festivais universitários de música. Fã da banda inglesa de rock Pink Floyd, também era apreciador da Música Popular Brasileira (MPB), do reggae e da world music.

“Ultimamente, a gente ouvia muito Tulipa Ruiz, Marcelo Je-neci, Otto, Zeca Baleiro e Max de Castro. Deste último ele gostava muito”, revela Lane.

Para o ex-companheiro da banda que Malaba ajudou a montar, a Canhamukaya, o então vocalista, Thiago Galo, a sinceridade e a leveza em lidar com tudo na vida eram características marcantes do guitarrista. “Ele era extraor-dinário, um grande amigo. Calmo, centrado, que sempre ajudava as pessoas. Além de um músico talentosíssimo que buscava a perfeição em cada nota musical”.

RENATA FÉLIXEspecial EM TEMPO

Essa iniciativa é de extrema importância. Ajudamos crianças e adolescentes no tra-tamento de doenças no sangue extrema-

mente invasivas

Rosângela de Castro, diretora do Grupo Raio de Sol

O festival é uma homenagem ao músico Rafael Derzi (à frente, de azul), vítima de leucemia e um dos fundadores da Canhamukaya

DIVULGAÇÃO

SERVIÇOMALABA JAM FESTIVAL II

Quando

Onde

Quanto

Dia 27 de julho, a partir das 17h

Parque Ponte dos Bilhares, Zona Centro Sul

Entrada gratuita, mas quem quiser pode levar alimen-tos não perecíveis

O suicídio do bad boy Alexandre (Guilherme Fontes) dá início ao drama da novela “A Viagem”

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B6 Plateia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

Programação de TV5h Jornal do SBT6h Igreja Universal7h Notícias da Manhã8h Bom Dia & Cia10h Waisser 10h50 Programa Agora 12h25 Programa Livre 13h15 Casos de Família14h15 Café com Aroma De Mulher 15h Meu Pecado 16h A Feia Mais Bela 17h30 Chaves18h20 Jornal EM TEMPO18h45 SBT Brasil 19h30 Chiquititas20h15 Rebelde21h Seriado22h Programa do Ratinho23h Máquina da Fama0h The Noite com Danilo Gentili1h Jornal do SBT1h45 Okay Pessoal2h45 Segurança Agora3h15 Programa Big Bang4h Igreja Universal

SBT

6h30 Record Kids

7h40 Fala Brasil

9h Hoje Em Dia

11h Magazine – Local Ao Vivo

11h55 Alô Amazonas

– Local Ao Vivo

13h15 Craque Na TV

– Local Ao Vivo

13h30 Programa da Tarde

16h20 Cidade Alerta

18h55 A Crítica Na TV

– Local Ao Vivo

19h40 Jornal da Record

20h30 Programa: Arena Show de

Bola – Local Ao Vivo

21h30 Novela: Vitória

– Cap. 031

22h30 Repórter Record

Investigação

23h30 Roberto Justus +

0h30 Série: Heróis Contra o Fogo

(1° Temporada)

1h15 Programação IURD

RECORD

HoróscopoGREGÓRIO QUEIROZ

ÁRIES - 21/3 a 19/4 O encanto por estar ao lado de pessoas boni-tas ou natureza estética lhe fará muito bem. As relações de cotidiano e o envolvimento afetivo estão de mãos dadas neste dia.

TOURO - 20/4 a 20/5 A aquisição de algum objeto ou peça que lhe agrade esteticamente está na ordem do dia. Procure conhecer melhor aqueles com quem divide seu espaço físico.

GÊMEOS - 21/5 a 21/6 A vontade de viver começa a crescer e se tornar forte. Procure desenvolver o gosto pessoal. Faça de suas afi nidades naturais o fundamento para você se sentir bem.

CÂNCER - 22/6 a 22/7 Momentos de agradável recolhimento e de dedicação a interesses estéticos pessoais. A aquisição de algo de seu gosto ou agrado pode vir a calhar.

LEÃO - 23/7 a 22/8 O convívio com amigos e amigas tende a ser bastante agradável. Você mostrará seu lado mais comunicativo e agradável. Tudo pode lhe ser prazenteiro.

VIRGEM - 23/8 a 22/9 A cooperação começa a favorecer o desen-volvimento profi ssional. A intuição pode lhe mostrar coisas verdadeiras, mas pode ser difícil guiar-se por elas.

LIBRA - 23/9 a 22/10 É favorável organizar um caminho que leve àquilo que pessoalmente lhe agrada mais. A sensibilidade e a razão caminham juntas na elaboração dos sonhos de vida.

ESCORPIÃO - 23/10 a 21/11 Algum apoio material pode vir a favorecer uma reforma ou mudança que se faça im-prescindível no trabalho. Maior a disposição para acreditar no futuro de seu trabalho.

SAGITÁRIO - 22/11 a 21/12 A harmonia reina no casamento e nas relações associativas. Os projetos conjuntos podem ser um bom ponto de convergência entre vocês. Caminhem na mesma direção.

CAPRICÓRNIO - 22/12 a 19/1 O sentido estético está mais apurado e pode ser aplicado com êxito no trabalho. Momento de muitas atividades que o aproximem das pessoas e os tornem mais unidos.

AQUÁRIO - 20/1 a 18/2 Os sentimentos amorosos e as oportunidades de convívio tendem a convergir, favorecendo a realização das afeições. Momento para rever condições de trabalho.

PEIXES - 19/2 a 20/3 O dia promete um estado de harmonia do-méstica e familiar. O bom ambiente entre as pessoas propicia momentos agradáveis. A criatividade artística está em alta.

Cruzadinhas

“A Negociação”, com Richard Gere, será exibido pela Rede Globo

REPRODUÇÃO

5h Telecurso Educação

Básica – Prost ts

5h15 Telecurso Profi ssionalizante:

Telecurso Tec – Administração

5h30 Telecurso Ensino Médio

– Português

5h45 Telecurso Ensino

Fundamental – Português

6h Globo Rural

6h30 Bom Dia Brasil

7h30 Bom Dia Amazônia

8h30 Mais Você

9h58 Bem-Estar

10h40 Encontro com

Fátima Bernardes

12h Amazonas TV

12h49 Globo Esporte

13h20 Jornal Hoje

13h50 Vídeo Show

14h35 Sessão da Tarde

Filme: Jogada Certa

GLOBO

CinemaESTREIAS

CONTINUAÇÕESO Espelho: EUA. 14 anos. Cinemark 4 – 22h20

(dub/diariamente), Cinemark 6 – 14h20 (dub/exceto

domingo); Playarte 1 – 13h, 18h20 (dub/diariamente),

23h40 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Causa e Efeitos: BRA. 14 anos. Cinépolis

Ponta Negra 7 – 17h (diariamente).

Khumba: EUA. Livre. Cinemark 1 – 11h50, 14h,

16h10 (dub/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 10

– 15h15 (dub/diariamente); Kinoplex 5 – 13h20, 15h20

(3D/dub/diariamente).

Transformers - A Era da Extinção: EUA. 12 anos. Cinemark 1 – 18h20, 21h50 (dub/diariamente),

Cinemark 6 – 17h05 (dub/exceto domingo), 20h30

(dub/diariamente), Cinemark 7 – 17h40, 21h10 (dub/

diariamente); Cinépolis Millennium 1 – 18h30 (3D/leg/

exceto domingo), 22h (3D/leg/diariamente), Cinépolis

Millennium 3 – 18h, 21h30 (3D/dub/diariamente),

Cinépolis Millennium 5 – 20h50 (dub/diariamente),

Cinépolis Millennium 8 – 21h (leg/diariamente); Cine-

mais Plaza 2 – 18h30, 21h50 (3D/dub/diariamente);

Cinépolis Plaza 4 – 18h45, 22h10 (dub/diariamente),

Cinépolis Plaza 5 – 19h, 22h10 (dub/diariamente);

Cinépolis Ponta Negra 1 – 20h35 (3D/leg/diariamente),

Cinépolis Ponta Negra 4 – 15h30 (3D/dub/exceto do-

mingo), 21h30 (3D/dub/diariamente), Cinépolis Ponta

Negra 5 – 18h30, 22h (leg/diariamente), Cinépolis

Ponta Negra 9 – 17h30, 21h (leg/diariamente); Kinoplex

3 – 20h30 (3D/dub/diariamente), Kinoplex 5 – 17h20

(3D/dub/diariamente);

Playarte 1 – 15h05, 20h25 (3D/dub/diariamen-

te).

Os Muppets 2 – Procurados e Amados: EUA. Livre. Cinemark 4 – 13h, 15h20, 17h30 (dub/somente

quinta-feira e sexta-feira).

Violetta, O Show: ARG. Livre. Cinemark 4 – 11h10

(dub/diariamente).

Um Plano Brilhante: EUA. 12 anos. Playarte

2 – 18h30, 20h30 (leg/diariamente), 22h30 (leg/so-

mente sexta-feira e sábado).

Transcendence: EUA. 12 anos. Playarte 8

– 13h40, 16h05, 18h30, 20h55 (dub/diariamente),

23h20 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Como Treinar o Seu Dragão 2: EUA. Livre. Cinemark 5 – 12h10, 14h40, 17h15, 19h40 (dub/dia-

riamente), Cinemark 6 – 11h40 (dub/exceto domingo),

Cinemark 7 – 12h50, 15h15 (dub/diariamente); Cinépolis

Millennium 1 – 13h30, 16h (3D/dub/somente quinta-

feira e sexta-feira), Cinépolis Millennium 3 – 13h, 15h20

(3D/dub/diariamente), Cinépolis Millennium 8 – 13h10,

15h40, 18h20 (dub/diariamente); Cinépolis Plaza 1

– 13h, 15h45, 18h10, 21h30 (dub/diariamente), Cinépolis

Plaza 2 – 13h10, 15h50 (dub/somente quinta-feira e sexta-

feira), Cinépolis Plaza 4 – 13h30, 16h (dub/diariamente);

Cinépolis Ponta Negra 1 – 15h20 (3D/dub/diariamente),

Cinépolis Ponta Negra 2 – 14h15, 21h35 (dub/diariamente),

Cinépolis Ponta Negra 4 – 13h, 19h (3D/dub/diariamente),

Cinépolis Ponta Negra 5 – 13h30, 15h45 (3D/dub/somente

quinta-feira e sexta-feira), Cinépolis Ponta Negra 7 – 14h

(dub/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 9 – 15h (dub/

diariamente); Kinoplex 1 – 16h (dub/diariamente), Kinoplex

3 – 14h, 16h10, 18h15 (3D/dub/diariamente), Kinoplex 5

– 20h40 (3d/dub/diariamente); Playarte 5 – 12h40, 14h50,

17h, 19h10, 21h20 (dub/diariamente), 23h30 (dub/somente

sexta-feira e sábado), Playarte 6 – 13h30, 15h40, 17h50,

20h (dub/diariamente), 22h10 (dub/somente sexta-feira

e sábado).

A Culpa é das Estrelas: EUA. 12 anos. Cine-

mark 3 – 12h20, 18h, 20h50 (dub/diariamente), 23h40

(dub/somente sábado); Cinépolis Millennium 5 – 14h45,

17h30 (dub/diariamente), Cinépolis Millennium 6 – 16h10,

19h, 22h10 (leg/diariamente); Cinépolis Plaza 7 – 13h40,

16h45, 19h30, 22h20 (dub/diariamente), Cinépolis Plaza

8 – 14h40, 17h30, 20h30 (dub/diariamente); Cinépolis

Ponta Negra 3 – 13h15, 16h15, 19h15 (leg/diariamente),

Cinépolis Ponta Negra 7 – 20h (leg/diariamente), Ciné-

polis Ponta Negra 8 – 14h45, 21h15 (dub/diariamente),

18h (leg/diariamente); Kinoplex 2 – 13h, 15h40, 18h30

(dub/diariamente), 21h10 (leg/diariamente); Playarte 3

– 13h15, 15h50, 18h25, 21h (dub/diariamente), 23h35

(dub/somente sexta-feira e sábado), Playarte 4 – 13h16,

15h51, 18h25, 21h01 (dub/diariamente), 23h36 (dub/so-

mente sexta-feira e sábado).

Malévola: EUA. 10 anos. Cinemark 2 – 13h05,

15h30, 17h50, 20h10, 22h30 (dub/diariamente); Cinépolis

Millennium 2 – 14h, 16h20, 18h45, 21h10 (dub/dia-

riamente); Kinoplex 4 – 14h30, 16h50, 19h10, 21h30

(dub/diariamente).

Os Homens São de Marte... E É Pra Lá Que Eu Vou: BRA. 14 anos. Cinépolis Plaza 5 – 13h45 (diaria-

mente); Playarte 7 – 12h35, 14h45, 16h55, 19h05, 21h15

(diariamente), 23h25 (somente sexta-feira e sábado).

No Limite do Amanhã: EUA. 12 anos. Playarte

9 – 13h40, 16h, 18h20, 20h40 (dub/diariamente), 23h

(dub/somente sexta-feira e sábado).

X-Men – Dias de um Futuro Esquecido: EUA. 12 anos. Cinépolis Millennium 7 – 13h50, 19h30 (dub/

diariamente), 16h40, 22h30 (leg/diariamente); Cinépo-

lis Plaza 6 – 14h15, 17h20, 20h10 (dub/diariamente);

Playarte 2 – 13h30, 16h (leg/diariamente), Playarte 10

– 12h50, 15h20, 17h50, 20h20 (dub/diariamente), 22h50

(dub/somente sexta-feira e sábado).

Juntos e Misturados: EUA. 10 anos. - Depois de um primeiro encontro desastroso, Jim (Adam Sandler) e Lauren (Drew Barrymore) decidem viajar, por coincidência, para o mesmo resort familiar durante as férias, ao lado dos seus fi lhos de casamentos anteriores. Sendo obrigados a conviver, uma atração começa a surgir entre os dois. Cinemark 8 – 13h20, 16h, 18h50, 21h30 (dub/diariamente), 0h10 (dub/somente sábado); Cinépolis Millennium 4 – 14h20, 17h10, 20h (leg/diariamente); Cinépolis Plaza 3 – 14h, 17h, 20h (dub/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 2 – 17h15 (leg/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 3 – 22h25 (leg/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 6 – 13h45, 19h30 (dub/diariamente), 16h45, 22h10 (leg/diariamente); Kinoplex 1 – 13h30, 18h20, 21h (dub/diariamente).

A Marca do Medo: EUA. 14 anos.- Durante uma aula na universidade, um professor pergunta a seus alunos o que são fenômenos sobrenaturais, e se é possível provar que eles existem. Ninguém consegue responder à pergunta. Ele decide então reunir uma equipe com mais três alunos, para investigar o es-tranho caso de Jane Harper, uma garota aparentemente possuída por demônios. O experimento consiste em isolar Jane dentro de um casarão, fazendo uma série de testes para que os poderes paranormais na garota se manifestem diante das câmeras. Cinemark 4 – 19h50 (dub/diariamente), Cinemark 5 – 22h10 (dub/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 10 – 17h45, 20h15, 22h30 (leg/diariamente).

BBC Brasil Selvagem – Enfrentando a Inundação: EUA. Livre.Venha desfrutar do fascinante mundo em que vivemos. Ser testemunha do ciclo da vida, dos segredos

da natureza e maravilhosas histórias, por meio de imagens surpreendentes do nosso planeta. Viva em primeira mão junto com a sua família o extraordinário mundo natural que nos rodeia. Cinemark 3 – 11h (dub/diariamente).

BBC Brasil Selvagem – Um Mundo Perigoso: EUA. Livre. Venha desfrutar do fascinante mundo em que vivemos. Ser testemunha do ciclo da vida, dos segredos da natureza e maravilhosas histórias, por meio de imagens surpreendentes do nosso planeta. Viva em primeira mão junto com a sua família o extraordinário mundo natural que nos rodeia. Cinemark 3 – 15h10 (dub/diariamente).BBC Brasil Selvagem – Resistência à Seca: EUA. Livre. Venha desfrutar do fascinante mundo em que vivemos. Ser testemunha do ciclo da vida, dos segredos da natureza e maravi-lhosas histórias, por meio de imagens surpreendentes do nosso planeta. Viva em primeira mão junto com a sua família o extraordinário mundo natural que nos rodeia. Cinemark 3 – 16h20 (dub/diariamente).

Aviões 2 – Heróis do Fogo ao Resgate: EUA. Livre. Dusty descobre que seu motor está severamente danifi cado e nunca mais poderá participar de corridas. Após algumas adaptações ele acaba realocado na brigada aérea de incêndio, onde conhece o veterano helicóptero Blade Ranger e a equipe terrestre conhecida como The Smokejumpers. Enfrentando o fogo diariamente, Dusty fi nalmente entende o signifi cado da palavra “herói”. Cinemark 4 – 13h10, 15h25, 17h30 (3D/dub/exceto quinta-feira e sexta-feira); Cinemais Millennium 1 – 12h30, 14h30, 16h30 (somente sexta-feira, sábado, segunda-feira, terça-feira e quarta-feira); Cinépolis Plaza 2 – 12h30, 14h30, 16h30 (3D/dub/somente sábado, domingo, segunda-feira, terça-feira e quarta-feira); Cinépolis Ponta Negra 1 – 18h15 (3D/dub/somente sábado, segunda-feira, terça-feira e quarta-feira), Cinépolis Ponta Negra 5 – 14h30, 16h30 (3D/dub/somente sábado, segunda-feira, terça-feira e quarta-feira); Kinoplex 3 – 16h10 (3D/dub/diariamente), Kinoplex 5 – 13h20, 15h20 (3D/dub/diariamente).

16h30 Vale A Pena Ver de Novo:

Caras & Bocas

17h50 Malhação

18h20 Novela I: Meu

Pedacinho de Chão

19h10 Jornal do Amazonas

19h30 Jornal Nacional

20h10 Novela II: Geração Brasil

21h08 Novela III: Em Família

22h20 Novela IV: O Rebu (Estréia)

22h55 Tela Quente. Filme:

A Negociação

0h55 Jornal da Globo

1h30 Programa do Jô

2h40 Sessão Brasil. Filme:

Onde Está a Felicidade?

4h33 Série

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Page 15: EM TEMPO - 14 de julho de 2014

Foi assinado pelo pre-feito, Arthur Virgílio Neto, o decreto que dispõe so-bre as condutas vedadas aos servidores pú-blicos municipais durante o período eleitoral de 2014. A assinatura foi acom-panhada por secretários municipais e vereadores. “Essa pre-ocupação é inédita e queremos com isso salvaguardar a honra do

nosso governo e permitir que cada participante

dele, a começar por mim, se dedique à luta pelos candi-datos de sua pre-ferência apenas nos horários que

esteja de folga, fé-rias ou licença. Com

isso respeitaremos as leis eleitorais do país, man-

tendo uma postura ética dentro da administração pública”, afi rmou Arthur Neto.

Gisele Bündchen veio ao Brasil, participar da cerimônia de entrega da Taça do Mundial, e trouxe junto o marido Tom Brady, duas irmãs e todos viajaram no avião do magnata norte-americano Ron Burkle, amigo do casal. É um Boeing 757, com valor estimado em US$ 80 milhões. Ela não receberá nenhum cachê da Fifa: ganhou R$ 1 milhão para transportar a taça num baú feito especialmente pela Louis Vuitton – e o valor será pago pela grife.

PREFEITO Arthur Virgílio

Neto participou, na quarta (2), da cerimônia de ou-

torga da medalha Mérito Acadêmico

da Esmam. A solenidade foi

realizada no plenário desem-bargador Ataliba

David Antônio, do TJAM. Contou com a presença do de-

sembargador Ari Moutinho, diretor da Esmam, e do desembargador Flávio Pascarelli

GOVERNADOR JOSÉ MELO, ao lado da primeira-dama Edilene Oliveira, entregou a nova creche e pré-escola Infante Tiradentes da Polícia Militar e anunciou a construção de uma nova unidade na Zona Norte de Manaus

B7PlateiaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

Sérgio [email protected]

Instagram: @sergiopromoter

HERICK PEREIRA/AGECOM

O procurador de contas Roberto Cavalcanti Krichanã da Silva foi es-colhido pelo governador José Melo para comandar o Ministério Público junto ao TCE/AM, nos próximos dois anos. A posse ocorreu na quinta (10), no auditório do TCE/AM.

COMUNICAÇÃO TCE

A Associação Comercial do Amazonas come-morou, na quinta (26), seus 143 anos de funda-ção, com a posse da diretoria ree-leita para o tri-ênio 2014/2017, além da entrega de medalhas e diplomas a per-sonalidades do Estado. Na sole-nidade realizada no auditório Gil-

berto Mendes de Azevedo, na sede da Fieam, o presidente da ACA, Ismael Bichara Filho, entregou o diploma de reconhecimento a Fieam, representada na ocasião por seu primeiro vice-presidente, Athaydes Mariano Félix, que na foto está recebendo o reconheci-mento das mãos de Carlos Souza, membro do Conselho Superior da ACA. Também receberam o diploma a Polícia Militar do Amazonas, Conselho Permanente da Mulher Executiva do Amazonas, os em-presários Kaled Hamed Hauache, Luiz Almir de Menezes Fonseca, Francisco de Oliveira Galvão e Ali Yacub, receberam a Medalha do Mérito Empresarial J.G. Araújo, o ministro do STJ, Mauro Campbell Marques e Amazon Sat.

PREFEITO ARTHUR VIRGÍLIO NETO assi-nou, na quinta (10), o ato de nomeação em caráter efetivo dos aprovados no concurso público da Semed, realizado em abril deste ano, referente ao edital Nº. 001/2014. Ao todo, 1.145 profi ssionais, entre pro-fessores e pedagogos to-maram posses, assinatura que contou com a presença do secretário da Semed, Humberto Michellis, do pro-curador-geral do município, Marcos Cavalcante, entre outras autoridades que também participaram da solenidade, ocorrida no auditório João de Mendonça Furtado, na sede da PMM.

FOTOS: TÁCIO MELO/SEMCOM

O TRT da 11ª Região fez a entrega, na quarta (9), de medalhas da ordem do mérito judiciário e funcional a personalidades que se destacaram em suas atividades e que contribuíram com a sociedade prestando relevantes serviços. A entrega foi realizada pelo presidente do TRT da 11ª, David Alves de Mello Júnior, no plenário do tribunal. Foram homenageados com a medalha de ordem do mérito, o conselheiro do TCE/AM, Érico Desterro e Silva, o secretário de Estado da Cultura, Robério Braga; e o juiz do trabalho aposentado, Raimundo Silva. O servidor do TRT da 11ª, Francisco Rômulo Alves de Lima, diretor de secretaria da Vara do Trabalho de Eirunepé, recebeu a medalha de ordem do mérito funcional. Na foto: juiz do Trabalho Raimundo Silva, secretário Robério Braga, desembargadores David Alves de Mello Júnior e Maria das Graças Alecrim Marinho; conselheiro do TCE/AM, Érico Desterro; diretor da Vara do Trabalho de Eirunepé, Francisco Rômulo

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO TRT-11

A SEMANA DO COOPERATIVISMO promovida pela Organização das Coopera-tivas do Amazonas, de 8 a 11 julho, também foi celebrada no Poder Legislativo, com a 3ª Exposição de Cooperativas do Amazonas e uma sessão solene em homenagem aos representantes das cooperativas, com entrega de diplomas do mérito e placa comemorativa. A deputada Conceição Sampaio, secretária da Frente Parlamentar e Cooperativismo, destacou a força empreendedora das mulheres das Cooperativas dos Fruticultores de Manacapuru, de Autoescolas, de Artesãs e Uniodonto

DIVULGAÇÃO

Presidente da Aleam, deputado Josué Neto, durante abertura da exposição de cooperativas, desta-cando a importância da economia solidária. A 3º exposição de coope-rativa do Amazonas foi realizada no hall de entrada da Aleam na terça (8).

COMUNICAÇÃO ALEAM

FOTOS: DIVULGAÇÃO

MARINHO RAMOS/SEMCOM

Prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, como sempre fez, durante a realização da Fan Fest, recebeu carinhosamente os turistas da Costa Rica, que nos visitaram durante a Copa. O respeito e a hospitalidade do prefeito e de nossa gente foram conceitos comprovados na prática pelo odontólogo costa-riquenho Ronald Madrigal, ao lado do sobrinho Sol Madrigal e da esposa, Suellen Barbosa.

TÁCIO MELO/SEMCOM

Com mais de 90% do projeto concluído, restando itens de acabamento, como no piso e pintura, a nova sede administrativa do complexo turístico Ponta Negra, conta com dois pavimentos e área construída de 650 metros quadrados. A obra está sendo execu-tada pela Seminf e quando estiver pronto, o local vai funcionar para dá maior suporte às equipes que já atuam no espaço, garantindo o conforto e a segurança dos usuários.

Nova sede

Com cachê

Instalada na Câmara Federal, a comissão que vai estudar a PEC de criação da Zona Franca no Semiárido Nordestino, uma área de livre comércio, similar a Zona Franca de Manaus. Com incentivos fiscais, a base será em Cajazeiras (PB), abrangendo municípios de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará.

Olho vivoSe for afastado do cargo de treinador da seleção Luiz Felipe Scolari rece-beria, pelo período 2014, R$ 5,5 milhões. No ano passado seu salário de R$ 9,5 milhões (quase R$ 800 mil mensais). Neste ano Felipão protagonizou campanhas publicitárias para a Gilette, Sadia, Vivo, AmBev, Peugeot, Nike e Walmart, pelas quais, segundo o mercado, não menos que R$ 5 milhões, no total. Somando tudo e se deixar a seleção, o porquinho de Scolari terá ficado mais gordinho entorno de R$ 20 milhões. Detalhe: existe a possibi-lidade de que ele fique como consultor técnico.

Saldo positivo

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Page 16: EM TEMPO - 14 de julho de 2014

B8 Plateia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

Flávio Ricco

Colaboração:José Carlos Nery

TV TudoTendênciaOs canais esportivos

da TV fechada – parti-cularmente a Espn – que possuem os direitos dos principais campeonatos europeus, têm a expec-tativa de crescimento de suas audiências com as próximas transmissões. A Copa do Mundo levou os te-lespectadores brasileiros a conhecerem mais de perto a maioria dos craques que atuam por lá.

Não quero nãoBianca Rinaldi recebeu

proposta da “Playboy” para a sua edição de ani-versário. Capa e recheio. Disse não.

Ordem da casaAs gravações de “Em Fa-

mília” só serão concluídas na sexta-feira, dia de exi-bição do seu último capí-tulo. Pelo menos essa é a informação passada para os atores do seu elenco. A ordem para todos é fi -car à disposição da nove-la. Não arrumar nenhum outro compromisso para aquele dia.

ConfraternizaçãoDe qualquer forma, já

está marcado um encontro de todo o pessoal de “Em Família” – autor, elenco,

produtores, diretores... – com o alto comando da Globo. Será na quinta, 17, no Pro-jac, véspera da exibição do último capítulo.

Confraternização 2No dia seguinte, 18, ha-

verá uma outra reunião, na churrascaria Pampa Grill, Rio, para comemorar o fi m dos trabalhos. Esse evento terá um outro momento bas-tante especial, pois marcará a despedida de Manoel Car-

los das novelas.

Eu sou é homemTatá Werneck vai aparecer

em oito episódios da nova temporada do “Vai que cola”, pelo Multishow, a partir de setembro, fazendo uma ta-xista bem machona. Ainda a propósito da atriz, que tem feito mil coisas ao mesmo tempo, os amigos mais pró-ximos não têm dúvidas: ela vai precisar de um regime de engorda.

Dentro e foraDefi nida como fútil e consumista, esta será Da-

nielle, personagem de Maria Ribeiro em “Impé-rio”, esposa de José Pedro (Caio Blat). Os ato-res também formam um casal na vida real. A novela estreia dia 21 na Globo, em substituição de “Em Família”.

Bate-rebate• Em agosto, mês do aniversá-

rio, o SBT vai apresentar novida-des na sua programação.

• Hoje, depois de “Em Família”, capítulo especial de estreia de “O Rebu” na Globo.

• Globo que já está em busca de uma data em dezembro para a festa do “Vem aí”...

• ... Mais uma vez o evento será realizado em São Paulo, com grande participação dos artistas da casa.

• Hoje, 10 da noite, como foi anunciado, o “Roda Viva” da Cultura, vai receber a psicóloga da seleção brasileira, Regina Brandão.

• Na bancada do programa, Ana Moser e Mônica Bergamo, entre outros.

• César Filho fi cará duas se-manas afastado do jornal das manhãs no SBT...

• ... Neila Medeiros fi cará so-zinha na condução do infor-mativo...

• ... Desde o último sábado, César está em Orlando, onde seu fi lho Luigi disputará um campeonato de futebol.

Hora de voltar à realidade

Importante lembrar que a par-tir desta segunda-feira, tanto as emissoras diretamente envolvidas quanto as que se deixaram envol-ver pela Copa do Mundo, irão re-tornar à vidinha normal de sempre. E por retornar à vidinha normal de sempre, entenda-se, remontar as grades de programação e preen-cher os seus noticiários com outros assuntos, em condições de motivar o interesse do telespectador.

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O SBT pediu e a Rede TV! autorizou a participação do Silvio Luiz no “Programa Raul Gil”. No dia 21, ele vai gravar o quadro “Elas querem saber”. Aliás, hoje é o aniversário dele. Oitentinha.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

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Canal [email protected]

Luiza fi ca chateada por Laerte vê-la com o vestido de noiva, e os dois acabam em uma discussão na frente da costureira. Chica espera Ricardo no aeroporto e se incomoda ao ver Branca des-cendo do mesmo avião com Gabriel. Luiza decide morar com Helena e Virgílio até seu casamento, deixando Laerte irritado. Clara diz a Silvia que está feliz por vê-la namorando Felipe. Juliana conta para Jairo que Nando pode ser o pai de Bia e pede que os dois façam o exame de DNA. Neidinha e Theo, Alice e Vitor se casam em uma cerimônia única na casa de repouso.

Manuel é orientado pelo ad-vogado de Ivan a confi rmar o que disse anteriormente. O advogado também orienta Bernardo a negar qualquer envolvimento com as expor-tações fi ctícias. Márcia e Ivan voltam a se falar. Ele diz que continua sentindo muito sua falta e jura que vive com Lucrécia por obrigação. Eles marcam um encontro para o dia seguinte. No fi nal da liga-ção, Márcia guarda a fi ta onde estava gravando a conversa dos dois. La Torre, Paula, Ar-thur e Marcela estão reunidos na casa de Cecília para decidir quem será o responsável pela fazenda.

Resumo das novelas

Davi não aceita a demissão de Matias e discute com Jonas. Manuela e Davi se desenten-dem. Luene chega na Plugar e ajuda Vander e Mosca a dar continuidade ao golpe em Daphne. Gláucia, que fi nge ser Daphne, percebe a mentira e avisa a polícia. Matias chega à Plugar minutos antes da po-lícia e acaba preso junto com Vander, Mosca e Luene. Gláu-cia tenta chantagear Danusa. Percy decide liberar Mosca, Matias e Luene se Vander ajudar a polícia a capturar Cidão. Cidão é preso. Megan se esconde no carrinho de comida que Nacho levará para a casa de Manuela.

Zelão diz para Izidoro que não vai mais procurar Juliana. Ferdinando se preocupa com a forma com que Epaminon-das pensa em conduzir sua campanha. Viramundo diz a Pedro que está com vontade de voltar para sua casa. Epa-minondas avisa a Padre Santo que precisará de sua ajuda na campanha. Giácomo pede desculpas a Viramundo pelo modo como o tratou durante a estadia em sua casa. Catarina sugere a Ferdinando que beije Gina à força para conquistar seu amor.

Shirley Santana está inte-ressada em Cícero (Ernan-do Tiago) e tenta convencer Eduarda a lhe acompanhar num samba para encontrar o homem, mas Eduarda diz que está cansada. Maria Cecília fala sozinha que gosta muito de Tobias, mas que ainda não é o momento para se casar. Carol lê uma história para as meninas, quando são sur-preendidas com a presença de Teca, que deixa de lado a teimosia para se unir as chiqui-titas. Tobias vai até a casa de Maria Cecília e ela diz que não quer casar, apesar de amar ele. Maria Cecília explica que não quer ter que decidir entre ele e sua mãe, pois é uma situação muito complicada.

Chorosa, Pilar diz a Mia, Celina e Roberta que Mendiola expulsou seu pai por causa da falsa bomba e pede a eles que façam alguma coisa. Lola e Bianca encontram Chopi in-consciente. Leonardo desco-bre os três e ajuda a curar Chopi. Lola estranha. Roberta diz a Pilar que seu pai é um ditador e ela uma delatora. Pascoal informa aos alunos que deixará o colégio. Diego tenta explicar a Roberta que seu relacionamento com Verô-nica foi apenas para provocar ciúmes. Roberta diz que está cansada de suas traições e pede a ele que não volte a pro-curá-la. Alma diz a Guilherme que no momento não pode se relacionar com ninguém.

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[email protected], SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014 (92) 3090-1045

Como exibirsua empresa na internet

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Para driblar infl ação consumidordeve manter referência de preçosFalta de noção sobre se um produto está caro ou barato é um dos principais problemas da carestia. Fazerlista de compras, comparar marcas e pesquisar preços são estratégias para manter o poder de compra

Em tempos de infl ação acumulada acima da meta e consumidores mais preocupados (a

expectativa quanto à alta de preços passou de 7,2% em maio para 7,4% em junho, de acordo com medição da FGV), consultores fi nanceiros sugerem estratégias para driblar a carestia.

Um dos principais proble-mas é que a infl ação tende a matar as referências de preço, diz Nuno Fouto, da FIA (Fundação Instituto de Ad-ministração). “Mas é preciso tentar mantê-las e substituir

os itens mais caros. Tentar fazer uma substituição com produtos que eventualmente não tenham subido tanto”.

Uma das principais reco-mendações é elaborar um orçamento mensal detalha-do, incluindo os itens com-prados em supermercados, porque a partir dele é que se podem planejar as ações mais práticas.

A primeira providência, ao sair para abastecer a casa, é fazer uma lista, o que torna a compra mais objetiva e evita gastos desnecessários, seja na quantidade, seja na escolha dos produtos.

Outra recomendação é pesquisar, verifi cando em quais supermercados as

marcas que costuma usar estão mais baratas.

Não vale a pena fazer mui-tas viagens, pois o custo com combustível ou trans-porte pode anular a vanta-gem de achar um produto mais barato.

Troca de marcaSe o preço de algum item

tiver subido muito, o con-sumidor pode experimentar trocar por outra marca, desde que a qualidade do produto se mantenha.

A dona de casa Rosângela Bosolani da Silva, 45, ado-ta boa parte dessas táticas. “Faço compras mensais e busco aproveitar promoções semanais em supermerca-

dos. Também compro marcas mais baratas, mas não é todo produto que compensa”, diz.

Outra medida que pode ser adotada é buscar as redes atacadistas, que costumam ter produtos mais em conta. “É uma boa opção fazer es-toque de itens não perecíveis em promoção. Observe a data de validade”, diz Álvaro Mo-dernell, diretor da Mais Ativos Educação Financeira.

Se não quiser estoque alto, dá para aproveitar esses pre-ços fazendo grupos com ami-gos para comprar grandes quantidades, complementa.

Ter dinheiro para pagar um produto à vista aumenta o poder de barganha do consu-midor, afi rma a planejadora

fi nanceira Annalisa Dal Zotto. “Um desconto de 10% em um cenário de infl ação na casa dos 6% é vantajoso”, diz.

Por esse motivo, o orça-mento que é base do pla-nejamento deve incluir uma quantia a ser poupada.

Em casa, o consumidor pode reduzir o consumo de energia e água. Além de ali-viar o orçamento doméstico, a medida também proporcio-na benefícios ambientais.

Além disso, em tempos de juros altos, só se deve tomar empréstimo se não houver alternativa.

PercepçãoNos últimos 12 meses, o

IPCA, índice ofi cial de infl a-

ção, fi cou em 6,52%, acima do teto da meta estabelecida pelo governo, de 6,5%.

Embora a expectativa seja de que a pressão sobre os preços, principalmente de ali-mentos, caia no segundo se-mestre, o IPCA em 12 meses deve continuar em nível mais alto até o fi nal do ano.

O índice de expectativa de infl ação medido pela FGV em junho mostra que 34,1% dos brasileiros estimavam infl a-ção entre 7% e 8% neste ano. “Se o consumidor per-cebe que os preços vão subir, segura o ímpeto de consumo, concentrando-se os produtos e serviços de necessidade básica”, diz Angelo Polydoro, responsável pelo indicador.

ANDERSON FIGODANIELLE BRANT DE SÃO PAULO

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Esquecer de fi delidade a marcas caras é estra-tégia para não perder dinheiro para a infl ação

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C2 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

*Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art. 16 da Instrução CVM 483/10

É possível investir na Bolsade Valores com apenas R$ 200Utilize fundos de investimento cujas cotas representam uma cesta de ações; não precisa comprar ações isoladamente

A Bolsa brasileira acu-mula alta de apro-ximadamente 6% neste ano e de 20%

nos últimos 12 meses. Os números demonstram que a Bolsa é uma alternativa real de investimento. Mesmo com a popularização do mercado de ações o valor inicial para este tipo de investimento, considerando os custos ope-racionais envolvidos, ainda pode ser um empecilho para o acesso de algumas pesso-as. Se for o seu caso temos uma boa notícia.

Existe um modo mais sim-ples e com menos capital para investir em ações: os ETFs. Com apenas R$ 200 é possível aplicar dinheiro na Bolsa. ETF é uma espécie de fundo de investimento, devidamente regulamenta-do, cujas cotas representam uma cesta de ações, ou seja, você não precisa comprar isoladamente ações de com-panhias, avaliando cada al-ternativa. Em um único fundo é possível adquirir ações de diversas empresas e o valor representativo deste conjun-to é expresso pelo valor da cota, que é a menor fração do capital do fundo. Como todo fundo de investimento funciona como um condo-mínio e as cotas adquiridas podem ser livremente ne-gociadas – compradas ou vendidas – no ambiente da Bolsa de Valores.

Para operacionalizar a transação é necessário ape-nas ser cliente de uma cor-retora de valores e escolher um dos ETFs disponíveis no mercado. Como exemplo, existe o BOVA11, ETF que replica o Ibovespa (o índi-ce mais conhecido da Bolsa brasileira), mas também há o FIND11 (ETF composto por companhias que mais destacam-se em termos de distribuição de dividendos). O atual rol de ETFs é signi-fi cativo no Brasil e vem se popularizado especialmente pelo baixo valor e simplici-dade do investimento.

Principais atrativos dessa modalidade: investimento inicial de R$ 200 para compra de cotas, tornando o acesso ao mercado de ações mais democrático e gerando alter-nativa a pequenos investido-res que buscam alternativas para aplicar o seu dinheiro; dividendos automaticamen-tereinvestidos no próprio ETF escolhido; investimento em ações de diversas em-presas listadas na Bolsa de uma única vez; praticidade e agilidade com transações feitas de casa via internet banking ou por meio de um operador de mercado.

Ao decidir investir nessa modalidade é importante escolher uma corretora de valores séria, que possa ser sua parceira na tomada de decisão e monitoramento do dinheiro aplicado. Acompa-nhamento personalizado é uma realidade para o peque-no investidor, embora isso não seja tão divulgado.

Confi ra a relação dos ETFs disponíveis na BM&FBovespa, a Bolsa brasileira:

BOVA11 Índice Ibovespa: ações que respondem por mais de 80% dos negócios e do volume da Bolsa.

BRAX11 Índice Brasil IBrX: cem ações mais negocia-das na BM&FBovespa, em termos de negócios e de volume.

CSMO11 Índice de Consu-mo: empresas mais repre-sentativas dos setores de consumo cíclico e não cíclico da Bolsa.

ECOO11 Índice Carbo-no Efi ciente Brasil CO2: ações participantes do ín-

DÊNNIS A. LOBO

São Martinho: resultado do 4T14

Para o setor de açúcar e ál-cool o período janeiro-março de 2014 corresponde ao quar-to trimestre de 2014 (4T14) da safra de 2013/14. O pe-ríodo fi scal do setor começa em abril de cada ano.

A São Martinho divulgou um resultado operacional em linha com o esperado. O Ebitda ajustado totalizou R$ 148 milhões, 3,9% aci-ma da nossa projeção, com margem Ebitda ajustadade 33,7%. O lucro líquido, por outro lado, marcou apenas R$ 6,4 milhões, bem abaixo da nossa projeção em função, principalmente, de maiores despesas fi nanceiras.

Neste relatório todas as variações percentuais terão como base de comparação o resultado do 4T13, exceto quando especifi cado.

No segmento de açúcar o volume de vendas caiu 11%, enquanto o preço médio tam-bém teve queda de 8%.

No segmento de etanol o volume de vendas subiu 30%, enquanto o preço médio au-mentou 13%.

O custo caixa cresceu 16,7% no período, em função principalmente dos seguin-tes aspectos: baixa contábil de adiantamentos de arren-damento de terras (R$ 4,8 milhões); e custo do arren-damento associado à estra-tégia de bisar 1,4 milhão de toneladas de cana de açúcar

LUIZ OTÁVIO BROAD*

NÍVEL FÁCILExiste um modo mais simples e com menos capital para investir em ações: os ETFs, que exi-ge valor mínimo de R$ 200. ETF é uma espécie de fundo de investimen-to cujas cotas represen-tam uma cesta de ações.

(R$ 13,2 milhões).Dessa forma, informamos

que o Ebitda ajustado da São Martinho subiu 2,1% e atingiu R$ 147,5 milhões.

O lucro líquido do 4T14 to-talizou R$ 6,4 milhões, abaixo dos R$ 12,7 milhões regis-trados no mesmo período do ano anterior. A redução no

resultado é explicada princi-palmente pelo aumento das despesas fi nanceiras, devido à marcação a mercado de instrumentos de hedge.

dice IBrX-50, que adotaram práticas transparentes com relação a suas emissões de gases de efeito estufa.

MILA11 Índice Mid-Large Cap: empresas que, em con-junto, representam 85% do valor de mercado total da Bolsa.

MOBI11 Índice Imobiliário: empresas mais representa-tivas dos setores de cons-trução civil, intermediação imobiliária e exploração de imóveis da Bolsa.

SMAL11 Índice Small Cap: empresas que, em conjunto, representam 85% do valor de mercado total da Bolsa são consideradas Mid-Large. As demais são elegíveis a fazer

parte do índice Small Cap.UTIP11 Índice de Utilida-

de Pública: empresas mais representativas do setor de utilidade pública da Bolsa (saneamento e gás, energia elétrica e água).

DIVO11 Índice de Dividen-dos: empresas que apresen-tam os maiores dividendos da Bolsa nos últimos 24 meses.

FIND11 Índice Financeiro: empresas mais representati-vas da Bolsa dos setores de intermediários fi nanceiros, serviços fi nanceiros diversos e previdência e seguros nos últimos 12 meses.

GOVE11 Índice Governan-ça Corporativa Trade IGCT:

ações de empresas que de-vem ser negociadas no Novo Mercado ou estarem classi-ficadas nos Níveis 1 ou 2 da Bolsa.

MATB11 Índice de Mate-riais Básicos-IMAT: empre-sas mais representativas do setor de Materiais Básicos da Bolsa (embalagens, ma-deira, papel, minerais me-tálicos, fertilizantes, petro-químicos, químicos diversos e outros).

ISUS11 Índice de Susten-tabilidade Empresarial ISE: empresas comprometidas com a sustentabilidade cor-porativa, equilíbrio ambien-tal, justiça social e gover-nança corporativa.

PIBB11 Índice Brasil 50 IBrX-50: 50 ações selecio-nadas entre as mais nego-ciadas na Bolsa em termos de liquidez.

Dúvidas? É só escrever para o endereço de e-mail [email protected].

Dênnis A. Lobo é co-fun-dador e sócio do D&L Inves-timentos, escritório Ágora-Bradesco em Manaus.

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ETF é caminho mais fácil para investir em ações e gastar pouco. ETF é um fundo de investimento cujas cotas são cestas de ações

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C3MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

Veja como deixar sua empresa mais encontrável na internetRestaurante nos Estados Unidos garante que faliu por erro no Google. No Brasil, 85% das pequenas empresas não têm site. Empresário pode usar ferramentas para gerenciar marketing sozinho; agência cobra até R$ 5 mil por mês

FILIPE OLIVEIRADE SÃO PAULO

O ex-proprietário do restaurante Serbian Crown, que funcio-nou por 40 anos em

Washington (EUA), está pro-cessando o Google. Segundo ele, uma informação errada no serviço de mapas da empresa fez com que o número de clientes caísse, o que o levou à falência em 2013.

O Google Maps indicava que o local fechava aos fi ns de semana. Em entrevista à revista americana “Wired” na semana passada, Rene Ber-tagna, dono do estabeleci-mento, disse que nunca havia usado a internet e que foi alertado por um cliente.

Empreendedores no Brasil também estão alheios à inter-net, perdendo oportunidades de divulgação.

Segundo estimativa do Goo-gle, do universo de cerca de 6 milhões de pequenas empre-sas brasileiras, 85% não têm um site ou uma página em mídias sociais.

Para tornar parte desse pú-blico anunciante de seu site de buscas, a companhia lançou em junho o aplicativo Meu Negócio, que reúne ferramen-tas da empresa voltadas para empreendedores.

O objetivo é que o internau-ta possa criar rapidamente uma página na mídias social Google+ e sinalizar que é dono do estabelecimento no mapa da cidade no Google Maps. Também pode anunciar e ve-rifi car os resultados de suas campanhas (com as ferra-mentas AdWords Express e

Google Analytics).As ferramentas de divulga-

ção da gigante das buscas são apenas uma das possibilida-des. Em alguns casos, pode ser mais interessante fazer ações em mídias sociais ou sites de nicho, como blogs ou sites especializados, diz Caio Soldi, presidente da agência CVS.

Dona da empresa Gallette, Gislaine Gallette, 44, fabrica e vende chocolates artesanais em um site e uma loja física. Ela conta que, desde 2012, gasta cerca de R$ 25 por dia com anúncios no Google. Como resultado, sua página recebe cerca de 60 visitas de quem clica nesses links.

Gislaine diz que os anún-cios no buscador tendem a dar mais retorno para ven-das corporativas e ela rece-be em média quatro pedidos de orçamentos por dia. Para atrair clientes no varejo, o Facebook costuma ser mais efetivo, diz.

Uma opção para empreen-dedores que querem profi s-sionalizar sua divulgação é contratar uma agência digital. Conrado Adolpho, especialista em marketing digital, sugere que se comece a divulgar a em-presa por conta própria, para adquirir conhecimentos bási-cos. Isso dará mais autonomia ao empresário para explicar quais são seus objetivos e para avaliar os resultados.

Tarcisio Marchiorato, con-sultor de marketing da Trajeto Digital, diz que uma agência especializada em links patro-cinados cobra entre R$ 700 e R$ 5.000 ao mês, mais uma comissão de 30% sobre o valor gasto na ação.

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Gislaine Gallette, que fabrica choco-lates, gasta R$ 25 por dia comanún-cios no Google

O Google é uma fer-ramenta de divulgação útil para a maioria dos empreendedores. Porém os anúncios devem ser feitos com planejamento para se-rem efetivos e também para não pesarem no orçamento mensal.

O modelo adotado pelo Google e outros serviços de divulgação na internet segue a ló-gica de um leilão. Na plataforma AdWords, o empresário escolhe a que palavras ou ex-pressões de busca quer que seu anúncio esteja associado – para cada uma há exatamente um valor mínimo.

O anunciante, então, faz um lance em di-nheiro por aquele ter-mo. Quando alguém faz uma pesquisa, o Google mostra alguns dos anúncios relacio-nados, em uma ordem que varia com base no valor pago e também na relevância do con-teúdo oferecido.

O problema é que muitas palavras com-pradas com frequência têm preços elevados – o montante varia conforme a região, mas chega a R$ 20

por clique, diz Alexan-dre Suguimoto, pre-sidente da Abradi-SP (associação de agên-cias digitais). Com isso, campanhas que não têm um público específico podem dar um grande prejuízo.

Tarcisio Marchiora-to, consultor de marke-ting da Trajeto Digital, explica que também é possível melhorar a posição das empre-sas nos buscadores

adicionando conteúdo ao site, como textos, fotos e vídeos – isso melhora os resultados chamados orgânicos, gratuitos. Mas demo-ra mais para que essa estratégia comece a mostrar resultado prá-tico: em geral, são seis meses de prazo.

‘Leilão’ de termos no Google pode causar prejuízo

BUSCAO modelo adotado pelo Google segue a lógica de um leilão. Na plataforma AdWords, o empresário escolhe a que palavras ou expressões de busca quer que seu anúncio esteja associado.

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C4 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

Proteja seu investimento comaplicação indexada à infl açãoTítulos públicos que pagam juros mais a variação de preços permitem que investidor mantenha poder aquisitivo. Debêntures de infraestrutura e fundos imobiliários também são opções para preservar rendimentos. Veja como funciona

O consumidor pode manter em segu-rança seus inves-timentos da perda

de poder aquisitivo por meio de aplicações indexadas à infl ação. Os mais acessíveis ao pequeno investidor são os títulos públicos atrelados a um índice infl acionário, mas há também papéis privados e fundos – de investimento e imobiliários – que podem ajudar nessa tarefa.

Entre os títulos públicos disponíveis no programa do Tesouro Direto, as NTN-B (Notas do Tesouro Nacional - Série B) e NTN-B Principal (Notas do Tesouro Nacional - Série B Principal) repõem a perda infl acionária no pe-ríodo do investimento.

A remuneração desses pa-péis é IPCA mais uma taxa de juros prefi xada.

A diferença entre os títulos é que o primeiro paga juros semestrais até o vencimento do título, enquanto no se-gundo a remuneração só é entregue ao fi nal do prazo de investimento.

O risco de perda ocorre se o investidor precisar vender o papel antes do vencimento. Por terem um prazo mais lon-go, esses títulos são sujeitos a uma forte volatilidade – o valor do papel é corrigido diariamente pela diferença entre a taxa de juro daquele momento e a do momento da emissão do papel.

“Não é um investimento re-comendado para quem precisa do recurso antecipadamente”, avalia o planejador fi nanceiro

Renato Roizenblit.A orientação é a mesma

para quem pretende adquirir outro título referenciado à infl ação: a debênture de in-fraestrutura, emitida por em-presas em busca de recursos para fi nanciar obras.

Alguns papéis do tipo são remunerados com IPCA mais juros prefi xados. Porém, se o investidor quiser vender seus títulos antes do tempo, pode não encontrar comprador ou então ser obrigado a dar um desconto no valor do título para passá-lo à frente.

Outro risco do papel é o de calote da empresa emissora. Por isso, a rentabilidade ofe-recida geralmente é maior que a de um título público, cujo risco é o de inadimplên-cia do governo federal. “É um produto ótimo, mas o investi-dor não deve ter papéis de um único emissor. Para diminuir seu risco, deve montar uma carteira com debêntures de diferentes emissores”, afi r-ma Roizenblit.

Sinal amareloOs fundos imobiliários, que

têm suas cotas negociadas em Bolsa, podem ser inte-ressantes para quem deseja minimizar o impacto da infl a-ção sobre seus rendimentos e, ao mesmo tempo, aplicar na renda variável.

Esses fundos compram imóveis ou títulos lastreados em empreendimentos imo-biliários – no primeiro caso, os contratos de aluguel cos-tumam ser reajustados por um índice infl acionário, e, no segundo, os títulos podem ser referenciados à infl ação.

Justamente por ter suas cotas negociadas em Bol-

sa, o rendimento do IFIX, índice que reúne os fundos negociados na Bolsa, tem decepcionado. Até o dia 9 de julho, o índice acumulava alta de apenas 1,19%.

“O fundo imobiliário se re-cuperou, mas não com tanta intensidade”, afi rma Michael Viriato, professor do Insper, instituto de ensino. Uma ex-plicação pode ser a de que, quando a economia vai mal, o locador tem mais difi culdade de repassar a alta de preços para o valor do aluguel.

Ainda na renda variável, ou-tra opção é investir em ações

de empresas cujos contratos são reajustados por um ín-dice infl acionário, como as que atuam nos segmentos de concessão de rodovias e serviços, afi rma o planejador fi nanceiro Roizenblit. “Se a infl ação disparar, a receita dessas empresas sobe, pois o risco de aumento dos preços está atrelado a um contrato com a possibilidade de re-ajuste das tarifas cobradas pela companhia”, diz.

Poupança e prefi xadosEm tempos de infl ação em

alta, os títulos prefi xados

– públicos ou privados – não são indicados, afi rma Álvaro Modernell, diretor da Mais Ativos Educação Financeira.

Títulos prefi xados são aque-les em que o investidor já sabe de antemão quanto será o seu rendimento. No caso dos pós-fi xados, o título oferece uma taxa fi xa mais uma variável – que pode ser, por exemplo, a infl ação.

Como a rentabilidade da aplicação prefi xada é acerta-da previamente, se a infl ação subir mais que o previsto, o ganho real do investidor – ou seja, descontando os efeitos

infl acionários – diminui.Pelos mesmos motivos, a

poupança deve servir apenas como reserva de emergên-cia, em vez de reunir a maior fatia dos recursos reserva-dos para investimento.

Nos últimos 12 meses en-cerrados em junho, a ca-derneta com depósitos até 3 de maio de 2012 rendeu 6,74%, enquanto a poupança com aplicações após essa data teve rentabilidade de 6,67% – isso em um período no qual o IPCA, índice ofi cial de infl ação, acumulou alta de 6,52%.

ANDERSON FIGODANIELLE BRANTDE SÃO PAULO

Opções para pequeno investidor são títulos públicos atrelados a um índice infl acionário ou papéis privados e fundos

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C5MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

Copa mais que dobra demanda por realTuristas que visitaram o Brasil neste ano elevaram movimento em casas de câmbio em até 150%, somente nas cidades-sede, em média. Colombianos, chilenos e americanos estão entre os principais clientes estrangeiros destas empresas durante a Copa do Mundo

As casas de câmbio viram um aumento de até 150% nas compras de real por

estrangeiros que vieram ao Brasil curtir a Copa do Mun-do. As maiores altas foram registradas em cidades-sede dos jogos, de acordo com especialistas ouvidos pela Folha.

O aumento médio de 150% foi observado nas cidades-sede pela Western Union, maior empresa de pagamentos do mundo e que, no início do ano, assu-miu as operações do grupo Fitta – que atuava como corretora e casa de câmbio – no país.

O aumento superou as ex-pectativas da empresa, de acordo com Luiz Eduardo Ci-tro, diretor de desenvolvimen-to de negócios para América Latina da Western Union.

“Esperávamos um avanço de 50%, e a média [nas cidades-sede] foi de cerca de 150%. As praças que não foram sede de jogos registraram crescimento de 56%, pois os turistas não fi cam só nas cidades-sede”, afi rma Citro.

Segundo ele, Manaus e Belo Horizonte viram um crescimento na procura por real da ordem de 300% em relação à média registrada desde o começo do ano.

ClientesOs principais compradores

foram colombianos, argeli-nos, chilenos, australianos, americanos, uruguaios, me-xicanos e ingleses.

De acordo com o Banco Central, os gastos de estran-geiros no Brasil – que incluem a troca de moedas – foram US$ 531,2 milhões em maio, quase US$ 10 milhões acima do valor visto um ano antes. Em junho, até o dia 18, a cifra estava em US$ 365 milhões, e a expectativa da autori-dade é de que o saldo total seja 24% maior em relação ao mês anterior, como está no quadro ao lado.

Na Confi dence, o aumento na demanda por real foi de 85,61% em junho na com-paração com o mesmo mês do ano passado. As prin-cipais moedas estrangeiras que serviram de base para

troca foram peso mexicano, peso colombiano, peso chi-leno, peso argentino e dólar. Na Cotação, por sua vez, a alta foi de pelo menos duas vezes o volume de moeda estrangeira comprado antes da Copa, afi rma Alexandre Fialho, diretor da empresa.

“O pessoal veio ao Brasil com alguns reais na mão para não chegar sem nada e sofrer com câmbio abusivo. Posso dizer que houve um aumento de 10% a 15% no montante de troca de moe-da estrangeira por real em nossas casas de câmbio no último mês”, diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.

O tíquete médio transa-cionado fi cou bem próximo nas casas procuradas. Na Western Union, o valor mé-dio foi de R$ 860 no mês passado – número que se mantém estável desde fe-vereiro. Na Cotação, o valor mensal se situa entre US$ 300 e US$ 500. Na Confi -dence, a média no ano é de cerca de R$ 760.

EstratégiasPara atrair esse público,

as empresas adotaram es-tratégias que incluíram a distribuição de folhetos nos locais mais frequentados por turistas, como restaurantes, bares e hotéis. No caso da Confi dence, foi lançado um cartão pré-pago em real com função débito e saque, a exemplo dos que já existem quando o turista brasileiro quer viajar ao exterior. O IOF (Imposto sobre Opera-ções Financeiras) cobrado neste caso é de 6,38% a cada operação.

Nas demais casas de câm-bio, a maior procura conti-nuou sendo por espécie, que tem a incidência de 0,38% de IOF por transação.

Turistas brasileirosA Copa também parece ter

mexido com os planos de bra-sileiros de viajar ao exterior. Na avaliação de Luiz Eduardo Citro, da Western Union, os turistas locais parecem estar “retardando” sua viagem.

É a mesma percepção de Alexandre Fialho, diretor da Cotação. “Há uma queda na compra de moeda estran-geira. Achamos que o fl uxo vai se aquecer na segunda quinzena de julho, e no fi nal do ano”, diz.

DANIELLE BRANTANDERSON FIGODE SÃO PAULO

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Casas de câmbio estão entre empresas mais ‘felize’ durante a Copa. Em Manaus, a Fitta registrou alta de 300% em compras de real

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Page 22: EM TEMPO - 14 de julho de 2014

C6 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE JULHO DE 2014

Consumidor tem novo canal para solucionar confl itosMarcia DessenFinanças Pessoais

Não são raras vezes em que nós, consumidores, nos sentimos desrespeitados e prejudicados por empresas que deixam de honrar com-promissos assumidos no mo-mento da venda, que praticam venda forçada ou casada, que entregam produtos e servi-ços diferentes dos que foram contratados, por informações incompletas ou incorretas que nos levam a tomar decisões equivocadas.

Muitos consumidores não reclamam porque acreditam que é assim mesmo que as coisas funcionam e que nem vale a pena tentar.

O consumidor que contesta está sinalizando que está tudo bem, e não está. E o serviço ruim, de má qualidade, o aten-dimento desrespeitoso se per-petua porque permitimos.

ReclameÉ direito do consumidor

reclamar contra as práticas abusivas adotadas por algu-mas empresas do mercado. Mas reclamar para quem?

Para fi scalizar a aplicação de direitos e princípios pre-vistos no Código de Defe-sa do Consumidor existem diversos órgãos e entidades cuja função é a proteção ao consumidor: Procons (estadu-ais e municipais), Ministérios Públicos (federal e estaduais), defensorias públicas, entida-des civis como o Idec (Ins-tituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), entre outros. Cada órgão ou repartição tem atribuições legais específi cas e deverá defender os consumi-dores dentro de suas compe-

Líder da disputa completa 8 semanas seguidas no topo

Pela oitava semana con-secutiva, Laercio Marinzek a parece na primeira colo-cação do ranking 2014 do Folhainvest, simulador da Bolsa deValores feito pela Folha em parceria com a BM&FBovespa. A carteira de Marinzek somou 186,8% de valorização no ano.

Na segunda colocação, também pela oitava semana seguida, aparece Elson Costa, com valorização de 105,5%. Em terceiro vem Mauri Alves da Silva Junior, com 93,3%, seguido por Michelle Szuecs, com 64,2%. Joel Novaes de Macedo encerra a relação dos cinco primeiros, com 63,1% de valorização.

Michelle Szuecs se man-tém à frente no ranking feminino. No universitário, Angelo Siewerdt, com 63,1% de variação na carteira, as-

sumiu o topo da disputa.Por regiões, Marinzek li-

dera o Sudeste, Alves Ju-nior está na frente no Nor-te, e Siewerdt, no Sul.No Nordeste,Rogerio Maia lide-ra, com 43,4% de valorização na carteira. Leandro Monte-negro Pinto é o primeiro no Centro-Oeste, com 61,2%.

Os interessados em par-ticipar podem se inscrever gratuitamente no site do simulador (www.folhainvest.com.br). O ranking para a premiação do ano começa a ser computado no momento da inscrição.

A premiação em 2014 inclui cursos sobre investi-mentos, acesso a banco de dados de cotações e iPads, mas pode haver substituição desses itens por produtos equivalentes ou com valor financeiro similar

FOLHAINVEST

tências e especialidades.

Use a internetO Consumidor.gov.br é um

novo serviço público que per-mite a interlocução direta en-tre consumidores e empresas visando uma solução alterna-tiva de confl itos de consumo por meio da internet.

Os principais objetivos são: ampliar o atendimento aos consumidores; incenti-var a competitividade pela melhoria da qualidade de produtos, serviços e do rela-cionamento entre consumi-dores e empresas; aprimorar as políticas de prevenção de condutas que violem direitos do consumidor; e promover a transparência nas relações

de consumo.Assim, o consumidor poderá

acessar dados e informações sobre o comportamento das empresas no mercado de con-sumo, proporcionando com-paração e ampliação do poder de escolha.

Essa pesquisa, que deve ser feita antes de fechar negócio, permite conhecer o histórico de reclamações contra determinadas empre-sas e como elas se relacio-nam com seus clientes.

O ambiente foi desenvolvi-do pela Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, e é monitorado em conjunto com os Procons e demais órgãos do Siste-ma Nacional de Defesa do

Consumidor. As reclamações são acompanhadas de forma coletiva, pois o foco desse monitoramento é aprimorar as políticas de defesa dos consumidores que possam be-nefi ciar toda a sociedade.

Como funcionaInicialmente, o consumidor

deve verifi car se a empresa contra a qual quer reclamar está cadastrada no sistema. Se positivo, registra sua recla-mação no site e a partir daí inicia-se a contagem do prazo, de até dez dias, para manifes-tação da empresa, que poderá interagir com o consumidor antes da postagem de sua resposta fi nal.

O consumidor terá a chan-

ce de comentar a resposta recebida, classifi car a deman-da como “resolvida” ou “não resolvida” e ainda indicar seu nível de satisfação com o atendimento recebido.

Os dados das demandas alimentam uma base de da-dos pública com informa-ções sobre os fornecedores que obtiveram os melhores índices de resolução e sa-tisfação no tratamento das reclamações.

A participação das empre-sas no Consumidor.gov.br é voluntária e somente é per-mitida àquelas que aderem formalmente ao serviço, me-diante assinatura de termo no qual se comprometem a conhecer, analisar e investir

todos os esforços disponíveis para a solução dos problemas apresentados. No meu enten-dimento, aderir já é um bom sinal. Indica que a empresa se preocupa com o consumidor, quer estabelecer um relacio-namento de longo prazo e ver seu cliente satisfeito.

Sigilo e transparênciaOs dados pessoais dos con-

sumidores estarão protegi-dos, sendo públicas apenas as informações relacionadas ao relato de sua reclamação, a resposta da empresa e o co-mentário fi nal do consumidor. As demais informações po-derão ser utilizadas somente para análises estatísticas.

A transparência proporcio-nada pela plataforma con-tribui para a melhoria da qualidade do atendimento ao consumidor, gerando in-centivo à competitividade no mercado e colaboração para o desenvolvimento das rela-ções de consumo.

Além disso, fornece ao Es-tado informações essenciais à elaboração e à implemen-tação de políticas públicas de defesa dos consumidores e incentiva a competitividade no mercado pela melhoria da qualidade e do atendimento ao cliente.

Parte da soluçãoParticipe e ajude a construir

o banco de dados que preten-de melhorar o relacionamento entre os consumidores e os prestadores de serviço do mercado. Você se manifesta, a empresa responde, você avalia e todos monitoram.

FERNANDO DE ALMEIDA

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A escolha entre investir em LCA e LCI (Letras de Crédito do Agronegócio e Imobiliário, res-pectivamente) ou CDB (Certifi -cado de Depósito Bancário) exi-ge uma comparação fi nanceira dos retornos que oferecem, pois a mera observação das carac-terísticas de cada uma não é sufi ciente para distingui-las em termos de risco.

As duas modalidades têm risco relativamente baixo, prin-cipalmente em grandes ban-cos. Além disso, há garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para até R$ 250 mil, o que minimiza ainda mais a possibilidade de perdas.

A diferença entre as duas categorias analisadas está na incidência de tributação e no

retorno: enquanto o CDB é tributado no resgate, LCI e LCA são isentas de IR. Mas a comparação não é tão simples quanto se imagina e envolve análise mais detalhada acer-ca dos retornos esperados de cada ativo.

Para mostrar isso, foi feita simulação considerando R$ 10 mil aplicados nas duas modali-dades: um CDB que remunera 100% do CDI e leva em conta di-ferentes tributações para cada prazo de duração. Após 720 dias, a alíquota fi ca constante no seu menor valor, 15%; e uma LCI ou LCA com rendimento de 85% do CDI.

Os CDIs (Certifi cados de Depósito Interbancário) ado-tados como parâmetro são taxas médias das transações

CARO DINHEIRO Samy Dana

Como comparar os rendimentos de CDB e LCI, considerando IR?M. A. R., CAMPINAS (SP) realizadas entre bancos co-

merciais, as quais são calcu-ladas diariamente.

Muitos analistas diriam que, nessas condições, as duas mo-dalidades são praticamente iguais tanto em risco quanto em retorno após 720 dias. Contudo, uma análise mais aprofundada mostra que os rendimentos são diferentes, com o CDB tenden-do a ser melhor do que as letras de crédito.

Hoje, a taxa anualizada do CDI está na casa de 10,8% – equivalente a 0,04% diários. Como a taxa é capitalizada diariamente, é melhor fi car em um CDB que paga 100% desse valor do que em uma aplicação de letras de crédito que paga 85%, pois tecnica-mente, como o valor do IR

é pago apenas no resgate, o efeito exponencial da taxa maior deixa o CDB melhor.

Para investimentos de até 12 meses (ou 360 dias), o IR é de 20%, e nesse período LCA e LCI são mais vantajosos do que o CDB, mas apresentam pequena margem de lucro su-perior: R$ 19,72 a mais nas LCs do que na outra aplicação. A partir de 12 meses, a alíquota sobre resgates será de 17,5% para investimentos com até 720 dias, e 15% para duração superior. Após os 720 dias, o CDB será sempre mais rentável que as LCs.

SAMY DANA é professor de economia da FGV. Twit-ter: @samydana. Facebook: facebook.com/carodinheiro

Viajo ao exterior. Onde aplico R$ 500 por mês?

RESPOSTA DO PROFES-SOR DA PUC-RIO E CERTI-FIED FINANCIAL PLANNER ALEXANDRE CANALINI - Uma viagem ao exterior é uma des-pesa que precisa ser planejada com muita antecedência. Como você só viajará no próximo ano, terá tempo para se preparar e organizar os gastos.

Minha primeira recomenda-ção é que você faça um orça-mento com as despesas pre-vistas para a sua viagem. O planejamento deve contemplar despesas com deslocamento, alimentação, lazer, compras e uma pequena margem de 15% para gastos não previstos.

Como seus gastos serão em moeda estrangeira, você deve fi -car atento ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que irá pagar. Levar moeda estrangeira para os gastos é mais barato do que usar cartões.

Concluído o orçamento, você saberá quanto irá gastar em moeda estrangeira. Sua próxima preocupação deve ser manter o poder de compra considerando uma possível variação cambial.

Tomaremos como exemplo que sua viagem será para os EUA

e seu orçamento mostrou que seus gastos serão de US$ 5.000. Considerando o valor do dólar dos últimos dias, aproximadamente R$ 2,21, você teria um gasto total em reais de R$ 11.050. O maior risco para sua viagem é de o dólar se valorizar frente ao real e você ter um gasto muito superior aos R$ 11.050 previstos.

Se você pudesse colocar o custo integral da sua viagem, no nosso exemplo R$ 11.050,00, em uma aplicação vinculada à variação do dólar, seria uma boa alternativa para fi car imune à variação da moeda estrangeira. Seria uma operação de proteção que, no mercado fi nanceiro, é chamada de hedge. Fundos cambiais vin-culados à variação do dólar são as aplicações que você encontrará com mais facilidade em bancos.

Se você não dispõe do valor integral que gastará na viagem para aplicar, a alternativa será guardar aos poucos. Procure um fundo de investimento que busque acompanhar a variação da moeda estrangeira que você usará na sua viagem.

Não será uma proteção perfei-ta, mas é uma forma de reduzir o impacto da variação cambial no orçamento da sua viagem.

M. G., DE ARARAS (SP)

Eu invisto em...

Invisto na dança, nas diversas possibilidades que ela me dá. Em um salão, em uma acade-mia, em um bar. Assim, gero empregos e ainda

espalho alegria

Carlinhos de Jesus, coreógrafo

Mande sua pergunta para coluna [email protected]

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Calendário agrícola ajudaa driblar preços ‘infl ados’ Consumidor pode substituir verduras, legumes e frutas em períodos de baixa oferta por outros em plena safra. Entrepostos oferecem calendários próprios para cliente planejar as compras, mas clima também infl uencia preços

A infl ação medida pelos índices ofi ciais não precisa ter o mesmo impacto no seu orça-

mento e poder de compra. O segredo para fugir dela é pla-nejamento – além de uma boa pesquisa de preços.

Você não consegue escapar da alta do aluguel ou do rea-juste da tarifa de transporte. Mas pode driblar a alta dos alimentos – item de maior peso no IPCA – programando as suas compras.

Os preços de verduras, le-gumes e frutas são altamente infl uenciados pelo comporta-mento do clima e dos ciclos de produção. A primeira variável é difícil antecipar, mas a se-gunda é previsível e pode ser uma ferramenta importante ao fazer a feira.

No mesmo grupo alimen-tar, há produtos com períodos opostos de alta na oferta, nos quais a tendência é de baixa nos preços, e vice-versa. Eles

podem, portanto, se alternar no cardápio do consumidor, que consegue assim manter uma dieta equilibrada sem elevar os gastos.

Quando o preço do tomate sobe, por exemplo, o consu-midor pode substituí-lo pelo pepino na salada. O mesmo vale para a batata, que pode ser trocada pela mandioca.

Para ajudar os consumidores a identifi car os ciclos de alta e de baixa dos hortifrutícolas, en-trepostos comerciais, como o Ceagesp (São Paulo) e a Ceasa (Rio de Janeiro) disponibilizam calendários que apontam essa sazonalidade na oferta.

Lançada em março, a ferra-menta da Ceasa-RJ foi elabo-rada a partir de estatísticas de preços e volumes diários no co-mércio do entreposto compila-das entre 2003 e 2012. “Como as variações de preço entre safra e entressafra são signifi cativas, é possível fazer uma boa eco-nomia optando pelos alimentos que estão em períodos de alta oferta”, afi rma Sérgio Marcolini, presidente da Ceasa-RJ.

Outros fatores também podem infl uenciar os preços, como variações bruscas do cli-ma. Por isso, além da tabela na mão, o consumidor também deve sempre fi car atento ao histórico de preços.

Mês a mêsPesquisadores do Cepea

(Centro de Estudos Avança-dos em Economia Aplicada), da Esalq-USP, fazem uma ressalva em relação aos calendários fi -xos sazonais. Para eles, os hor-tifrutícolas não seguem mais um calendário fi xo, pois o Brasil consegue produzir a maioria dos alimentos em todas as épocas, devido aos avanços tecnológicos e à diversifi cação das áreas produtoras.

Pesquisadores dizem que a grande diferença de oferta de um período para o outro é con-sequência, principalmente, do clima e dos investimentos na produção. “É mais prudente uma recomendação do que estará mais disponível no mês do que montar um calendário fi xo anual”, dizem.

TATIANA FREITASDE SÃO PAULO

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