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Revista Portuária 14 Julho 2014

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4 • Julho 2014 • Economia&Negócios

ÍNDICE

www.revistaportuaria.com.br

Terminal Portuário de

Navegantes vai dobrar

capacidade estática do pátio 8

Duas vezes por semana, a Revista Portuária atualiza o blog da publica-ção, que tem sempre informações exclusivas sobre tudo o que acon-tece no mundo dos negócios no Brasil. O informativo jornalístico é en-caminhado duas vezes por semana para uma base de dados segura e criteriosamente construída ao longo de 15 anos de mercado, formada por mais de 90 mil empresas. Composto por notícias econômicas de interesse de empresários, políticos e clientes, o blog trata de todo e qualquer tema que envolva economia, especialmente aqueles voltados aos terminais portuários de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Para-ná. Se você souber de alguma novidade, tiver informações relevantes sobre temas econômicos e quiser contribuir com o trabalho da Revista Portuária, entre em contato com a reportagem no endereço eletrônico: [email protected]

Revista Portuária também está na web com informações exclusivas

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PARABÉNSBALNEÁRIO CAMBORIÚ!Cidade completa 50 anos encantando moradores e visitantes com desenvolvimento baseado no turismo, no comércio e nos serviços

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Nova Licença Ambiental é expedida e obras da Marina de Itajaí são intensificadas

Em Itajaí, governador entrega ordem de serviço

para duplicação da Rodovia Antonio Heil

30Marcos Schafer

James Tavares-Secom

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Economia&Negócios • Julho 2014 • 5

Editora BittencourtRua Jorge Matos, 15 | Centro | Itajaí Santa Catarina | CEP 88302-130 Fone: 47 3344.8600

DiretorCarlos Bittencourt [email protected]

Jornalista responsável: Anderson Silva - DRT SC 2208 [email protected]

Diagramação:Solange Alves [email protected]

Contato ComercialRosane Piardi - 47 8405.8776 [email protected]

Contato Comercial (agências)Junior Zaguini - 47 [email protected]

Capa: Marcos Schafer

ImpressãoImpressul Indústria GráficaTiragem: 10 mil exemplares

Elogios, críticas ou sugestõ[email protected] assinar: Valor anual: R$ 240,00

A Revista Portuária não seresponsabiliza por conceitos emitidos nos artigos assinados, que são de inteira responsabilidade de seus autores.www.revistaportuaria.com.br twitter: @rportuaria

ANO 15 EDIÇÃO Nº 173 JULHO 2014

EDITORIAL

Comercial para todo o Brasil

VIRTUAL BRAZIL Ltda+55 48 3233-2030 | +55 48 9961-5473

MAIL: [email protected]: [email protected]

Balneário Camboriú: desenvolvimento baseado no turismo, no comércio e nos serviços

A cidade de Balneário Camboriú com-pleta, neste mês de julho, meio sécu-lo de emancipação político-adminis-

trativa. Em 1964, meses após o Golpe Mili-tar que mudou a situação política no Brasil, a cidade foi criada a partir do município de Camboriú, passando a ter o mesmo nome, mas com o adjetivo “Balneário” junto ao nome. Durante muito tempo a cidade se chamava Balneário de Camboriú, passando a apenas Balneário Camboriú em 1979.

Na reportagem especial, a Revis-ta Portuária – Economia & Negócios expõe um resumo das potencialidades da cidade, suas peculiaridades, dados esta-tísticos e os motivos que tornam Balneário Camboriú sinônimo de investimento, de-senvolvimento e retorno financeiro.

Ao completar 50 anos de existência, o município demonstra seguir em ritmo acelerado de desenvolvimento sem abrir mão da qualidade de vida e se destaca como potência turística e econômica de Santa Catarina e do Brasil. Belas paisagens, luxo, infraestrutura e opções de lazer. Essas são as características que levaram Balneá-rio Camboriú a ser comparada a Mônaco, famoso principado francês. Além da fama turística e de suas belas praias, o município tem uma excelente vida noturna. Compa-rando com várias capitais do país, a cidade tem boas opções para diversão, gastrono-mia e música.

Com atrações para todos os gostos e perfis, o município oferece muito mais do que as belezas naturais decorrentes de sua localização privilegiada na costa catarinen-se. Atraindo milhares de visitantes a cada ano e um volume crescente de investimen-tos, a cidade consolidou-se como um dos principais destinos turísticos da América do Sul.

Além de ser um dos principais cen-tros turísticos do sul do país, atraindo anu-almente milhares de visitantes de todos os lugares. Balneário Camboriú ainda oferece uma completa infraestrutura para se viver e trabalhar nela. A qualidade de vida elevada é um dos aspectos mais citados pelos mora-dores de Balneário Camboriú como motivo de terem escolhido a cidade para viver. A cidade ocupa a 4ª posição no Índice de De-senvolvimento Humano Municipal (IDHM) entre os 5.561 municípios do Brasil.

Além da reportagem sobre o desen-volvimento da cidade de Balneário Cambo-riú, esta edição da revista destaca a expe-dição pela Fatma da Licença Ambiental de Implantação (LAI) da Marina de Itajaí. Com isso, as obras estruturais do empreendi-mento também foram iniciadas. O empre-endimento será um dos destaques na área náutica no Sul do país e terá atrativos como lojas, restaurantes e hotel.

No total, serão 10 mil metros qua-drados de área seca e 120 mil metros qua-drados de espelho d’água. Terá capacidade para abrigar 846 embarcações, sendo que deste número, 353 serão de vagas secas e 493 molhadas.

O leitor também vai poder conferir uma entrevista exclusiva concedida pelo diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, so-bre os investimentos em infraestrutura do Terminal Portuário de Navegantes e o atual cenário do setor portuário.

Essas e outras informações, bem como as tradicionais secções Portos do Bra-sil e Coluna Mercado, nas páginas seguin-tes da sua revista.

Boa leitura!

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6 • Julho 2014 • Economia&Negócios

A presidenta Dilma Rousseff empossou os novos ministros da Secretaria de Portos, César Borges, e do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. Borges assume a

SEP no lugar de Antônio Henrique Silveira, que será o secretário-executivo da pasta, e Passos deixa a presidência da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) para ser novamente titular dos Transportes. A cerimônia foi realizada no final de junho, no Palácio do Planalto, em Brasília.

A Secretaria de Portos tem realizado um trabalho para oti-mizar os acessos terrestres e marítimos, com foco na manuten-ção, recuperação e ampliação da infraestrutura portuária, bem como na ampliação da eficiência logística dos portos brasileiros, com o objetivo de imprimir ao setor mais competitividade e di-namismo, além de reduzir os custos do transporte aquaviário.

“Nesse momento nós estamos fazendo uma pequena reorganização no time que toca a infraestrutura logística no go-

MudançaNovo ministro da Secretaria de Portos é empossado

César Borges assume a SEP no lugar de Antônio Henrique Silveira, que será o

secretário-executivo da pasta

verno. Eu estou realocando as melhores pessoas em fun-ções diferentes, ainda que semelhantes na essência e nos princípios”, disse a presidenta durante a cerimônia.

Dilma ressaltou a experiência e a competência dos três servidores no exercício de suas respectivas funções. Com relação ao novo ministro da SEP, disse que César Bor-ges levará para a secretaria a sua experiência na condução de projetos de infraestrutura na área dos transportes, em especial a implementação da primeira fase do Programa de Investimento em Logística (PIL).

“Neste período, nós fizemos as concessões de quase 4.900 quilômetros de rodovias federais de forma a garantir a realização das obras e não onerar os usuários excessi-vamente. Houve competição e deságio significativo nas tarifas dos pedágios”, lembrou.

Destacou que sob a gestão de César Borges no Mi-nistério dos Transportes o governo federal aprimorou o novo modelo de concessões ferroviárias, que está pronto para ser iniciado. Lembrou que o governo concluiu o tre-cho Palmas-Anápolis da Ferrovia Norte-Sul e deu início a várias outras obras, entre as quais, a segunda ponte do Rio Guaíba, a duplicação da BR-381 de Minas Gerais e o derrocamento do Pedral do Lourenço, que vai possibilitar o funcionamento da Hidrovia Araguaia-Tocantins.

Com relação ao ex-ministro Silveira, Dilma destacou que ele auxiliou o governo no desenho da nova modela-gem da concessão das rodovias e também dos portos pú-blicos. “Eu conheço o trabalho dedicado e de qualidade que o Antonio Henrique desempenhou à frente da Secreta-ria de Portos num período em que estávamos implantando um modelo voltado para elevar a eficiência dos serviços portuários, garantir a participação privada e, enfim, melho-rar a governança no setor”.

A presidenta enfatizou que o governo, com apenas um ano do novo marco regulatório (Lei 12.815/2013), auto-rizou 22 novas instalações portuárias privadas a operarem no país, com investimentos previstos de R$ 9,1 bilhões.

Frisou ainda que o modelo de arrendamentos por-tuários está em fase final de aprovação pelo Tribunal de Contas da União e acrescentou que a união das experiên-cias e empenhos de Borges e Silveira permitirá ao governo acelerar os investimentos em logística portuária. •

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entrevista entrevista

Consolidada como a maior movimentadora de cargas conteinerizadas de Santa Catarina, res-ponsável por 45% da participação de mercado

do Estado, a Portonave deu início neste mês às obras da segunda fase do Terminal Portuário de Navegantes. Esta etapa na infraestrutura do terminal faz parte do planejamento da Companhia desde a sua fundação. Com a obra, a empresa praticamente dobrará a capa-cidade estática do pátio de 15 mil para 30 mil TEUs

(unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés).

A área a ser ampliada fica no lado direito do ter-minal. O pátio, que tem hoje 270 mil m², passará para cerca de 400 mil m². A obra tem prazo de até 15 meses para conclusão. O valor de investimentos no projeto é aproximadamente de R$ 120 milhões.

Com a expansão, a Portonave ganhará mais 810 tomadas para contêineres reefers – utilizados para car-

Terminal Portuário de Navegantes vai dobrar capacidade estática do pátio

A obra tem prazo de até 15 meses para conclusão. O valor de investimentos no projeto é aproximadamente de R$ 120 milhões.

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Curitiba - Joinville - Blumenau - Navegantes - Itajaí - Balneário Camboriú - FlorianópolisEm Itajaí novo endereço: Avenida Coronel Marcos Konder, 789 - Centro - Itajaí - SC

Economia&Negócios • Julho 2014 • 9

gas congeladas e refrigeradas. Somadas com as 1.890 tomadas já existentes, a capacidade do terminal será para 2.700 contê-ineres refrigerados, importante diferencial tendo em vista que a carga congelada, principalmente frango, representa cerca de 50% da movimentação da Portonave, no sentido da exporta-ção. Além disso, o Terminal também investirá em uma nova su-bestação de energia, com capacidade para 10 MVA (Megavolt Ampére: unidade equivalente a um milhão de volts ampére), o que é mais do que suficiente para atender toda a demanda da empresa.

Ainda nesta etapa, a Portonave ampliará o Armazém para inspeção de cargas e a área de DTA – Despacho de Trânsito Aduaneiro. O Armazém e a área de DTA passarão de 2 mil m² para 3.900 mil m².

Confira a seguir a íntegra da entrevista à Revista Por-tuária – Economia & Negócios concedida pelo diretor-su-perintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas.

Revista Portuária - Qual a importância desta obra para o crescimento da Portonave?

Osmari de Castilho Ribas - Esta obra significa adequar o terminal para atender o crescimento no volume de movimen-tação esperado no médio prazo e a necessidade de manter nível de produtividade compatível.

Portuária - O que justifica os constantes investimentos em infraestrutura que o terminal vem fazendo?

Castilho - Os investimentos fazem parte da estratégia de crescimento e se justificam no sentido de melhorar as con-dições operacionais em um segmento de mercado a cada dia mais competitivo.

Portuária - Hoje a Portonave detém 45% do mercado em Santa Catarina. Com a expansão vocês projetam aumentar este percentual? E em movimentação, o que planejam crescer?

Castilho - Com a expansão duplicaremos a capacidade estática de estocagem do terminal, nos anteciparemos a de-manda e teremos condições de continuar crescendo com qua-lidade.

Divulgação Portonave

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entrevista entrevista

Portuária - A Portonave tem estrutura interna (equipamentos e pessoal) para atender a esta nova fase da empresa ou novos investimentos já estão previstos?

Castilho - Com esta obra, os novos equipamentos adquiridos no ano passado e a equipe em constante aperfeiçoamento consideramos que estamos aptos a atender a crescente demanda.

Portuária - Qual sua avaliação do atual momento do setor portuário em Santa Catarina e no Brasil?

Castilho - Santa Catarina vem se destacando pela boa infraestrutura portuária instalada e com isso vem aumentando a sua participação de mercado no segmento de contêineres. O nosso estado já representa apro-ximadamente 17% do volume movi-

mentado no país. De forma geral, o setor portuário do país vem se moder-nizando em busca de maior produtivi-dade embora ainda sejam muitos os desafios.

Portuária - Quais são os prin-cipais desafios do setor atualmente e a expectativa para os próximos anos?

Castilho - A expectativa é de que com o novo marco regulatório aumentem os investimentos no setor. Espera-se também que os investimen-tos em infraestrutura sejam feitos na mesma proporção e que tenhamos melhores condições de acesso aos portos e agilidade nos processos ine-rentes ao comércio exterior. Isso deve ser refletido em temas tais como, pro-fundidades adequadas, integração de modais e compatível estrutura dos ór-gãos intervenientes. •

O pátio, que tem hoje 270

mil m², passará para cerca de 400 mil m². A

obra tem prazo de até 15 meses para conclusão.

O valor de investimentos

no projeto é aproximadamente

de R$ 120 milhões.

Divulgação Portonave

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12 • Julho 2014 • Economia&Negócios

diretoria

À frente de chapa consenso, o industrial Glauco José Côrte foi reeleito presidente da Federação das Indús-trias de Santa Catarina (Fiesc). O pleito contou com a

participação de 119 representantes de sindicatos industriais, que aprovaram o grupo de lideranças que irá conduzir a Fe-deração pelos próximos três anos. A solenidade de posse está marcada para o dia 22 de agosto.

Para Côrte, o resultado é um estímulo para prosseguir o trabalho em curso à frente das entidades que compõem a FiescC em prol da competitividade. "A expressiva participação dos sindicatos na eleição confirma a unidade do setor e confi-gura um reconhecimento que nos orgulha e, ao mesmo tem-po, nos imputa uma grande responsabilidade, que divido com meu 1º vice-presidente Mario Aguiar e demais companheiros de diretoria", disse Côrte. "A indústria tem grandes desafios pela frente e o papel da Fiesc na defesa da competitividade ganha relevância cada vez maior", acrescentou.

Além de destacar a continuidade dos esforços das enti-dades da Federação pela busca de um ambiente institucional

mais favorável à produção, e em prol da educação, da quali-dade de vida dos trabalhadores e da tecnologia e inovação, Côrte antecipa como meta para o segundo mandato a consoli-dação da descentralização da gestão. Nesse sentido, uma das novidades na estrutura da Fiesc foi a criação de sua 16ª vice-presidência regional, no Vale do Rio Itajaí Mirim, com sede em Brusque. Para o cargo foi eleito o industrial Ingo Fischer.

Além de Côrte e Aguiar, integrarão a mesa diretora da FIESC os industriais Edvaldo Ângelo, Cid Erwin Lang, Alfredo Piotrovski e Egon Werner. Confira abaixo a nominata completa das diretorias da FIESC e do Centro das Indústrias (Ciesc).

Diretoria da FIESC - Gestão: 2014 a 2017 Presidente: Glauco José Côrte 1º. Vice-Presidente: Mario Cezar de Aguiar Diretor 1º Secretário: Edvaldo Ângelo Diretor 2º Secretário: Cid Erwin Lang Diretor 1º Tesoureiro: Alfredo Piotrovski Diretor 2º Tesoureiro: Egon Werner

Côrte é reeleito para novo mandato na Fiesc

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Economia&Negócios • Julho 2014 • 13

Nova Licença Ambiental é expedida e obras da Marina de Itajaí são intensificadas

O empreendimento será um dos destaques na área náutica no Sul do país e terá atrativos como lojas, restaurantes e hotel

A Licença Ambiental de Implantação (LAI) da Marina de Itajaí foi expedida pela Fatma. Com isso, as obras es-truturais do empreendimento também foram iniciadas.

O empreendimento será um dos destaques na área náutica no Sul do país e terá atrativos como lojas, restaurantes e hotel.

No total, serão 10 mil metros quadrados de área seca e 120 mil metros quadrados de espelho d’água. Terá capacidade para abrigar 846 embarcações, sendo que deste número, 353 serão de vagas secas e 493 molhadas.

“Antes da expedição da LAI só tínhamos a licença para fazer as obras de dragagem, enrocamento – dispositivo amor-tecedor formado por estrutura executada em pedra -, desti-nado à proteção de taludes e canais - e de aterro hidráulico”, explica Manoel Carlos Maia, diretor da construtora Viseu e administrador da Marina de Itajaí.

No entanto, a obra será dividida em duas etapas, a con-clusão da primeira está prevista para outubro de 2015 e vai contemplar 191 vagas secas e 192 molhadas, já a capacidade total será atendida ao longo dos próximos cinco anos.

Além de movimentar a economia da cidade e ser um atrativo para moradores e turistas, depois de pronto, a previ-são é de que com o Complexo Náutico Ambiental do Saco da Fazenda, sejam criadas pelo menos 1.600 vagas de emprego.

Um dos diferenciais em relação a outras marinas do Brasil ressaltado pelo administrador é a quantidade de vagas

de estacionamento para automóveis disponibilizadas pelo em-preendimento.

“Vamos ter um estacionamento com 138 vagas mais restritas aos proprietários das embarcações. Além disso, tere-mos 538 vagas dentro do complexo comercial que vão atender aos eventos realizados no Centreventos e nas proximidades do empreendimento”, explica Manoel Carlos Maia.

Decisão judicial respalda início das obras estruturaisA Justiça Federal decidiu manter o licenciamento am-

biental dado pela Fatma para a construção do Complexo Náutico e Ambiental de Itajaí. O pedido de anulação havia sido proposto pelo Ministério Público Federal, que também solicitava a condenação Superintendência do Porto de Itajaí à recuperar o ambiente degradado. A ação civil pública foi julgada improcedente pelo juiz federal Marcelo Micheloti, que extinguiu o processo.

Na proposta, o procurador da República Pedro Paulo Reinaldin defendia que a Licença Ambiental de Instalação (LAI), emitida pela Fatma, era irregular. A ação também apon-tava a falta de estudos necessários para a liberação da licença e contestava o argumento que diz que a utilização de man-guezais e mata ciliar pode ser compensada através de replan-tio e implantação de uma unidade de conservação. •

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especialespecial

Parabéns Balneário Camboriú!Cidade completa 50 anos encantando moradores e visitantes

com desenvolvimento baseado no turismo, no comércio e nos serviços

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Economia&Negócios • Julho 2014 • 17

especialespecial

A cidade de Balneário Camboriú completa, neste mês de julho, meio século de eman-cipação político-administrativa. Em 1964,

meses após o Golpe Militar que mudou a situação política no Brasil, a cidade foi criada a partir do município de Camboriú, passando a ter o mesmo nome, mas com o adjetivo “Balneário” junto ao nome. Durante muito tempo a cidade se chamava Balneário de Camboriú, passando a apenas Balne-ário Camboriú em 1979.

Ao completar 50 anos de existência, o mu-nicípio demonstra seguir em ritmo acelerado de desenvolvimento sem abrir mão da qualidade de vida e se destaca como potência turística e eco-nômica de Santa Catarina e do Brasil. Belas paisa-gens, luxo, infraestrutura e opções de lazer. Essas são as características que levaram Balneário Cam-boriú a ser comparada a Mônaco, famoso prin-cipado francês. Além da fama turística e de suas

belas praias, o município tem uma excelente vida noturna. Comparando com várias capitais do país, a cidade tem boas opções para diversão, gastro-nomia e música.

Com atrações para todos os gostos e perfis, o município oferece muito mais do que as belezas naturais decorrentes de sua localização privile-giada na costa catarinense. Atraindo milhares de visitantes a cada ano e um volume crescente de in-vestimentos, a cidade consolidou-se como um dos principais destinos turísticos da América do Sul.

Além de ser um dos principais centros turís-ticos do sul do país, atraindo anualmente milhares de visitantes de todos os lugares. Balneário Cam-boriú ainda oferece uma completa infra-estrutura para se viver e trabalhar nela. A qualidade de vida elevada é um dos aspectos mais citados pelos mo-radores de Balneário Camboriú como motivo de terem escolhido a cidade para viver. A cidade ocu-

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18 • Julho 2014 • Economia&Negócios

especialespecial

pa a 4ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano Muni-cipal (IDHM) entre os 5.561 municípios do Brasil.

Esta virtude atraí todas as faixa etárias para o município, mas principalmente aqueles que chegaram na melhor idade. Com as belezas naturais somadas aos mais diversos serviços, muitos aposentados escolhem Balneário como o lugar para passar seus dias de tranquilidade.

Apesar de sua população média, tem cara de grande centro urbano, com seu imponente paredão de prédios a beira mar, agitada vida noturna e gente bonita e de bem com a vida. Destaque também para os moradores, que muito colaboram para o desenvolvimento da cidade com sua consciência comu-nitária, e espírito de cuidado com o lugar que escolheram para viver momentos inesquecíveis.

EconomiaBalneário Camboriú e a região primária concentram a

10ª maior renda do Brasil. Por sua localização estratégica no litoral Norte de Santa Catarina, atrai milhares de moradores e famílias de alta renda nos finais de semana de todo o ano, além do tradicional e intensivo turismo. Muitos catarinenses e paranaenses mantêm uma segunda residência na cidade e usufruem das mesmas o ano inteiro, o que acaba elevando o consumo da cidade.

O turismo é a grande mola propulsora da economia de Balneário Camboriú. Desde meados dos anos 1970, a praia sempre foi uma das mais visitadas em Santa Catarina. No en-

tanto, a partir do final da última década, a economia turís-tica de Balneário Camboriú não se baseia mais apenas nos três meses de temporada de verão, pois focou também no turismo de negócios, eventos corporativos, congressos, eventos públicos e eventos religiosos. Com isso, a cidade se tornou economicamente viável o ano inteiro.

A construção civil é a mais forte de Santa Catarina com demanda constante devido à garantia de retorno do investimento; a valorização dos apartamentos tem sido permanente. A legislação que rege a ocupação e uso do solo é das mais adiantadas do Brasil, por exemplo, é proi-bido construir apartamentos pequenos, de um dormitório, para garantir menor adensamento populacional e melhor poder aquisitivo.

Em dezembro de 2013 o IBGE atualizou a estatística do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios brasileiros, com base nos dados de 2010, e mais uma vez a cidade se destacou, 14ª colocada em Santa Catarina. O que mais im-pressiona é a série histórica, incremento de 75% em cinco anos, ou média de 15% de aumento, a cada ano, entre 2006 e 2010.

Parabéns Balneário Camboriú, 50 anos de muitas lutas e conquistas!

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especialespecial

ComércioA economia da cidade também se destaca pelo forte

comércio instalado na cidade. Com um público ao quali-ficado e uma estrutura tão moderna, não é de se admirar que as maiores marcas nacionais e internacionais tenham escolhido Balneário Camboriú como opção para realizar seus negócios. A cidade possui um comércio sem igual no Sul do Brasil, um complexo comercial completo, com as mais variadas opções de compras em praticamente todos os segmentos.

No comercio de Balneário Camboriú, todas as lojas

e centros comerciais funcionam durante os 12 meses do ano. De segunda a segunda, com horários diferenciados do restante do comércio da região, as lojas dos mais va-riados setores abrem em Balneário Camboriú em horários que variam das 9h da manha até às 22h, em muitos casos, inclusive nos feriados, os estabelecimentos estão prontos a atender aos visitantes. E é por isso que a cidade é con-siderada o “paraíso das compras”, já que em Balneário Camboriú é possível encontrar uma variedade invejável de produtos dos mais diversos gêneros em quase 5.000 estabelecimentos comerciais.

Economia&Negócios • Julho 2014 • 19

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especialespecial

20 • Julho 2014 • Economia&Negócios

Mercado Imobiliário O mercado imobiliário de Balneário Camboriú é

um dos que mais crescem em Santa Catarina. Por ano, são entregues cerca de 70 novos edifícios na cidade. A boa gastronomia local, aliada à qualidade de vida e grandes empreendimentos imobiliários tem atraído muitas pessoas que buscam imóveis de luxo, novos, usados ou em construção na região.

A cidade sempre contou com uma valorização su-perior a média de outros municípios pela infraestrutura que oferece. Praia urbana, com vida própria o ano todo, comércio forte e rede gastronômica de qualidade, em uma cidade tranquila e segura.

Uma pesquisa da Revista Exame apontou Balne-ário Camboriú como o metro quadrado mais valorizado em Santa Catarina. O levantamento listou o valor dos imóveis usados. Na Barra Norte e na Barra Sul o metro

quadrado pode chegar a R$ 8,1 mil.A valorização dos imóveis é consequência da ex-

pansão natural da cidade, oferecendo um estilo de vida com mais liberdade, em contato direto com a natureza. Até a atriz de cinema, Sharon Stone, virou garota-pro-paganda de um empreendimento em Balneário Cam-boriú. Isso demonstra a dimensão e a valorização do mercado imobiliário local

Recentemente a Justiça liberou as obras do In-finity Coast na cidade, o empreendimento terá 240 metros de altura e é anunciado como o maior edifício residencial do Brasil. Uma ação movida pela promoto-ria questionava a distância entre a obra e o Canal do Marambaia e pedia a demolição de parte da estrutura. A previsão de conclusão das obras do edifício é 2017. O prédio residencial terá 66 andares e, do alto, vista para Balneário Camboriú, Itajaí e Itapema. •

Rua Brusque, 337 - Itajaí - SC

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22 • Julho 2014 • Economia&Negócios

Entre 2020 e 2030, a produção total de petróleo no Brasil (Petrobras + terceiros + governo) será de 5,2 milhões de barris/dia. Deste total, o pré-sal responderá

por 3,2 milhões. Já a demanda média de derivados chegará a 3,4 milhões de barris/dia.

Nesta conta, o Brasil terá excedente de 1,8 milhão de barris de petróleo por dia, o que deverá colocar o país no seleto grupo de países exportadores de petróleo.

Segundo a Agência Internacional de Energia, o Brasil será, em 2035, o sexto maior produtor petróleo no mundo, com a participação de 6,1% no cenário internacional.

De acordo com a projeção de agências internacionais independentes (com modelos próprios de análise), em 2035, a Arábia Saudita continuará sendo o maior produtor mundial com 12,4% do mercado.

Em seguida, estarão EUA (2º), Rússia (3º), Canadá (4º), Iraque (5º) e Brasil (6º). Hoje, o Brasil ocupa a 13ª posição no ranking dos grandes produtores de petróleo.

Pré-salProduzir petróleo a 7 mil metros de profundidade é

resultado de muita pesquisa e de uma experiência bem-suce-dida em águas profundas. Hoje a produção do pré-sal é uma realidade, que leva o País a uma posição estratégica frente à grande demanda de energia mundial das próximas décadas.

Desde que começou a produção no pré-sal, em 2008, foi superado 100 milhões de barris de petróleo. Diariamente

Brasil será exportador de petróleo na próxima década

Segundo a Agência Internacional de Energia, o Brasil será em 2035 o sexto maior produtor petróleo no mundo, com a participação de 6,1%

são mais de 400 mil barris, nas bacias de Santos e de Cam-pos. Em 2018, 52% da nossa produção total de óleo virá do pré-sal.

Para conseguir descobrir essas reservas e operar com eficiência em águas ultraprofundas, a Petrobras desenvolveu tecnologia própria e atua em parceria com universidades e centros de pesquisa.

Foi contratada sondas de perfuração, plataformas de produção, navios, submarinos, com recursos que movimen-tam toda a cadeia da indústria de energia. Por isso, os in-vestimentos na área do pré-sal se ampliam cada vez mais e chegarão a US$ 82 bilhões até 2018. •

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Economia&Negócios • Julho 2014 • 23

Santa Catarina agora tem uma feira especializada no setor automotivo. A Autotools – Feira Internacional do setor Automotivo acontece de 27 a 30 de agosto

no CentroSul - Centro de Eventos, em Florianópolis. Novida-de no Estado, a feira de grande porte, terá expositores da Ásia e de países do Mercosul, além de grandes empresas do Brasil. Voltada para o setor de autopeças, ferramentas, acessórios e serviços das linhas leve e pesada, a Autotools deverá reunir nos quatro dias de evento, cerca de 15 mil pessoas entre empresários do setor, gerentes e comprado-res, revendedores de autopeças, prestadores de serviços, mecânicos, funileiros e presidentes e associados de entida-des de classe.

A Autotools – Feira Internacional do setor Automotivo oferecerá aos expositores, uma área de mais de cinco mil metros quadrados e será ótima oportunidade para as em-presas mostrarem as novidades do setor automotivo, como peças, sistemas, ferramentas de reparação e manutenção, acessórios, tuning, TI e gestão. Durante o evento, os exposi-tores e visitantes poderão fechar negócios e manter contato com entidades, associados, indústrias, compradores, profis-sionais, representantes e revendedores de grandes marcas do Brasil e do exterior.

Mas, além de uma feira de Marketing e Negócios, a Autoools é um evento de capacitação. Entidades e sindica-tos nacionais, parceiros da Autotools, vão oferecer durante os quatro dias de feira mini cursos, palestras e demonstra-ções. Entre estas entidades estão: SenaiI, MTE-Thomson, Fe-deração Nacional da Distribuição de Veículos Automotores

(Fenabrave), Associação das Retíficas do Estado de Santa Catarina (Aresc) e Conselho Nacional de Retífica de Motores (Conarem). Estes cursos são abertos aos visitantes e expo-sitores, que além de participarem dos workshops poderão também fazer demonstrações dos próprios produtos.

A Autotools também conta com o apoio de entidades importantes em âmbito nacional como: Governo do Estado, Prefeitura de Florianópolis, Fecomercio, Sincopeças, Sindire-pa e Convention Boreau.

Disputa nacionalO Cambea Fast – modalidade do Campeonato Bra-

sileiro de Envelopamento Automotivo é outra atração que promete chamar a atenção durante o evento. A missão dos participantes do Cambea é envelopar o capô de um automó-vel em, no máximo, 15 minutos. O recorde atual é do pau-lista Jefferson Pimenta, que conseguiu a façanha em apenas 4 minutos e 38 segundos. Os profissionais do Cambea, des-taques nacional e internacional do envelopamento automo-tivo, também vão oferecer cursos de capacitação durante a Autotools. O envelopamento, colocação de um adesivo, fosco ou colorido sobre a pintura do carro, protege e pode dar um toque personalizado aos automóveis.

Estas e outras atrações estarão esperando expositores e visitantes durante a Autotools 2014. Ainda existem espa-ços para quem tiver interesse em expor na Autotools – Feira Internacional do setor Automotivo. Informações através do site www.autotool.com.br ou pelo www.facebook.com/fei-raautotool. •

Santa Catarina vai sediar feira internacional do setor automotivo

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24 • Julho 2014 • Economia&Negócios

A parceria entre a Associação Náuti-ca Catarinense para o Brasil (Acat-mar) e o Sebrae/SC chega a uma

nova etapa, depois de realizados diag-nósticos com diversas empresas da cadeia produtiva do setor, no ano passado. Ago-ra, o projeto Fortalecimento de Polos In-dustriais – Polo Náutico – tem como obje-tivo promover o incremento da indústria, criando condições para micro e pequenas empresas acessarem novos mercados, desenvolvendo tecnologia e inovação. Segundo polo náutico do país, Santa Ca-tarina tem tudo para chegar ao topo em pouco tempo. “A ideia é contarmos com a participação de 10 pequenos estaleiros e 25 MPEs do segmento”, afirma Leandro ‘Mané’ Ferrari, presidente da Acatmar e do GT Náutico do Estado.

Estão previstas diversas ações, como um diagnóstico que vai levantar

dados sobre a gestão de cada empresa, avaliando aspectos da produção, layout, marketing, manutenção, entre outros pontos. “Tudo isso será permeado por workshops que vão discutir tendências e novas tecnologias, promovendo troca de experiências com parceiros nacionais e in-ternacionais”, diz Ferrari, explicando que uma consultoria tecnológica também vai auxiliar no desenvolvimento.

A partir dos diagnósticos e apoio realizados, outra meta é focar as empre-sas numa feira de negócios nacional do setor, visando a divulgação, promoção e comercialização dos produtos e serviços dos envolvidos. “Além disso, estão pre-vistas visitas e missões técnicas dentro e fora do Brasil, com foco no benchmarking, prospecção de novas tecnologias e inter-câmbio”, completa Roberto Tavares de Al-buquerque, coordenador do Sebrae/SC. •

Acatmar e Sebrae/SC querem fortalecer polo náutico catarinense

O projeto tem como objetivo promover o incremento da indústria, criando condições para micro e pequenas empresas acessarem novos mercados, desenvolvendo tecnologia e inovação.

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26 • Julho 2014 • Economia&Negócios

A Confederação Nacional da Indústria anunciou os 23 projetos escolhidos na primeira fase do Edital de Ino-vação - edição 2014. Entre os 23 projetos contem-

plados, seis foram propostos pelo Senai de Santa Catarina, entidade da Federação das Indústrias (Fiesc), em parceria com indústrias. As pesquisas serão realizadas por meio da rede de Institutos de Inovação e Tecnologia do Senai. A primeira fase contou com 367 projetos inscritos de todo o país. Na catego-ria startups, oito projetos foram aprovados.

Os recursos destinados a produtos e processos inova-dores somam R$ 30,5 milhões, sendo R$ 20 milhões para projetos do Senai, R$ 7,5 milhões para os do SESI e R$ 3 milhões em bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de De-senvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Nesta fase, os contemplados terão disponíveis 25% do valor total, ou seja, R$ 7,625 milhões. A edição deste ano funciona em ciclos contínuos de inscrição. Assim, as empresas têm chance de submeter propostas a qualquer tempo, até 15 de fevereiro

de 2015, com possibilidade de seleção em avaliações trimes-trais.

O edital financia projetos de inovação tecnológica que se estendam às áreas de saúde, segurança, qualidade de vida, educação e cultura, por meio de produtos, processos e serviços. Podem concorrer empresas do setor industrial de qualquer porte, inclusive startups. As empresas precisam atu-ar em parceria com os Departamentos Regionais do Senai, do SESI, do Senai/Cetiqt ou com o CNPq.

A iniciativa seleciona boas ideias, oferecendo suporte e recursos para que as empresas coloquem em prática projetos inovadores nas áreas de tecnologia, saúde e segurança, qua-lidade de vida, educação e cultura. A meta é incentivar o de-senvolvimento de projetos inovadores na indústria nacional para o aumento da competitividade, da produtividade e da promoção da qualidade de vida do trabalhador. Serão avalia-dos o potencial inovador, o plano de negócio e a viabilidade econômica dos projetos inscritos. •

Santa Catarina tem seis projetos aprovadosno Edital Senai SESI de Inovação

Divulgação

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Economia&Negócios • Julho 2014 • 27

Projeto Indústria Cidade Risoto instantâneo Urbano Agroindustrial Ltda Jaraguá do Sul

Anel inteligente - Atar Ring Atar Technologies Blumenau

Sistema de interrupção e proteção de corrente contínua aplicado à rede de distribuição para embarcações de apoio

WEG Drives & Controls - Automa-ção Ltda

Jaraguá do Sul

Eco-Potássio: Sal misto de potás-sio isento de cloro para fabricação de fertilizantes e ração animal

Indústria Carbonífera Rio Deserto Ltda.

Criciúma

Desenvolvimento de um equipamento de verificação da consistência da solda em contatos elétricos por meio de ultrassom

WEG Drives & Controls - Automa-ção Ltda

Jaraguá do Sul

Sistema de locomoção para veículos remotamente operados em dutos de óleo

Upsensor Desenvolvimento Ltda Sao Leopoldo - RS

Confira os projetos selecionados:

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28 • Julho 2014 • Economia&Negócios

O estaleiro Fibrafort, com sede em Itajaí (SC), acaba de lançar o primeiro aplicativo de Indústria Náutica do Brasil. A Fibrafort é a

maior fabricante de lanchas da América Latina em unidades vendidas, com mais de 13 mil embarca-ções da marca navegando em águas do Brasil e do exterior.

Com o App a Fibrafort proporcionará diver-são a bordo aos amantes das águas e da conecti-vidade. A ferramenta permite ao usuário acompa-nhar os eventos em que a empresa irá participar, compartilhar fotos, conferir vídeos dos produtos,

montar o seu Focker e acessar as redes sociais da Fibrafort.

O Brasil é um dos países com maior poten-cial náutico do mundo, com 8 mil quilômetros de costa marítima com boas condições de navegação, além de mais de 32 mil quilômetros de águas de interiores em rios, represas e lagos. “Os brasileiros estão mais próximos do segmento náutico, com cada vez mais facilidades para adquirir ou trocar os seus barcos, o lançamento do aplicativo, vem para incrementar a diversão na água” comenta Rafael Ferreira, coordenador de marketing do estaleiro. •

Estaleiro de Itajaí lança aplicativo inédito

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Economia&Negócios • Julho 2014 • 29

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) reali-za missão empresarial ao 32º

Encontro-Econômico Brasil-Alemanha (EEBA), de 29 de agosto a 3 de setem-bro. No evento, que deve reunir mil empresários dos dois países em Ham-burgo, no norte da Alemanha, será lançado oficialmente o encontro de 2015, que será realizado em Joinville.

No encontro bilateral estão pro-gramados painéis sobre agronegócio e inovação, política econômica, infraes-trutura e logística, óleo e gás, tecnolo-gia da informação e saúde (hospitais, equipamentos médicos e produtos far-

macêuticos).Em 2013, as exportações catari-

nenses ao país europeu somaram US$ 278 milhões, valor 11,8% menor que o registrado em 2012. Os principais produtos embarcados foram fumo, carne de frango e motores elétricos. De outro lado, as importações do Es-tado vindas da Alemanha totalizaram US$ 845 milhões. O valor é 19% su-perior ao registrado no ano anterior. As compras catarinenses foram de automóveis de até seis passageiros, reagentes de diagnósticos ou labo-ratório e aparelhos para ressonância magnética.•

Abertas inscrições para o Encontro Econômico Brasil-Alemanha

Os interessados em participar do encontro devem fazer a inscrição no site da Fiesc. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3231.4667

ARQUIVO

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30 • Julho 2014 • Economia&Negócios

O governador Raimundo Colombo entregou no início do mês, em Itajaí, a ordem de serviço para a du-plicação com aumento da capacidade de tráfego da SC-486, Rodovia Antonio Heil, trecho entre a

BR-101 até a divisa com Brusque. Para duplicar os 21 quilô-metros da rodovia serão investidos R$ 131 milhões. Conforme o consórcio vencedor do processo licitatório, formado pelas empresas Compasa e Triunfo, do Paraná, os serviços deverão

Infraestrutura

Em Itajaí, governador entrega ordem de serviçopara duplicação da Rodovia Antonio Heil

Para duplicar os 21 quilômetros da rodovia serão investidos R$ 131 milhões e os serviços deverão iniciar no início de agosto

James Tavares-Secom

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Economia&Negócios • Julho 2014 • 31

iniciar no início de agosto, com conclusão prevista em 900 dias.

Colombo disse que a obra é o reconhecimento do governo do Estado ao potencial econômico que a região representa, impactando positivamente na segurança dos que trafegam por ela, diminuindo custos do transporte, com reflexo direto no desempenho da economia da Santa Catarina.

“Também vai reduzir o tempo de deslocamento das pessoas e melhores condições de acesso a instrumentos de saúde e educação. É fator um determinante para a me-lhoria da qualidade de vida da nossa população, além de oferecer mais segurança, tranquilidade e rapidez”, afirmou Colombo.

As obras vão iniciar no entroncamento da Rodovia Antônio Heil com a BR-101. Essa interseção será reformu-lada com um modelo de trevo completo, garantindo e fa-cilitando o tráfego de veículos, principalmente de retorno. Toda a rodovia será duplicada para ambos os lados da via, em até 11,5 metros para cada lado, com alargamentos so-mente nas interseções.

Também será executada uma interseção de dois ní-veis no acesso para a Petrobras (Km 1,85), onde o cruza-mento na parte inferior possuirá faixa de retorno exclusiva. Próximo a Epagri (Km 6,6) será feita outra interseção em dois níveis. O cruzamento inferior terá faixa de retorno

exclusiva para o Bairro Itaipava. Próximo da comunidade Arraial dos Cunha (Km 10), será implantado um retorno em nível. A obra de duplicação apresenta distância máxima de cinco quilômetros entre os retornos.

Para o cruzamento com a Rua Itajaí, (Km 20,3), já na cidade de Brusque, também será implantada uma rótula adequada ao grande volume de tráfego, sendo também prevista uma passagem inferior para estudantes.

Conforme o presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Paulo Meller, a obra busca au-mentar a capacidade e dar mais qualidade e conforto para os mais de 20 mil veículos que trafegam diariamente pela rodovia. “O projeto busca oferecer ainda segurança a pe-destres e ciclistas, com faixas de múltiplo uso em ambos os lados, ao longo dos trechos urbanizados.”, citou.

Nessa restauração com aumento de capacidade, será aplicado o asfalto-borracha (Asfalto Modificado por Pó de Borracha de Pneus), técnica que aumenta a durabi-lidade dos revestimentos asfálticos. "Para cada quilômetro de rodovia duplicada é utilizada a borracha de mais de 2 mil pneus inservíveis", informou Meller.

Acompanharam o ato a secretária regional interina de Itajaí, Eliane Rebello; o secretário regional de Brusque, Jones Bosio; os prefeitos de Itajaí, Jandir Bellini; e Brusque, Paulo Eccel; além de outras autoridades, empresários e co-munidade. •

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32 • Julho 2014 • Economia&Negócios

A balança comercial brasileira registrou su-perávit (exportações maiores que importa-ções) de US$ 2,365 bilhões em junho. É o

melhor resultado desde 2011, quando a balança ficou superavitária em US$ 4,428 bilhões. O sal-do responde por US$ 20,468 bilhões em exporta-ções e US$ 18,103 bilhões em importações.

No primeiro semestre, há déficit acumula-do de US$ 2,49 bilhões, inferior ao saldo nega-tivo de US$ 3 bilhões no mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados no dia 1º de julho pelo Ministério do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior.

A média diária exportada em junho, que corresponde ao valor negociado por dia útil, fi-cou em US$ 1,023 bilhão. O valor arrecadado com itens básicos cresceu 9,5%, mas caíram os ganhos com a comercialização de manufaturados

e semimanufaturados, respectivamente 19,3% e 1,9%. No grupo dos não industrializados, o Brasil arrecadou mais vendendo petróleo bruto, carne suína, farelo de soja, café em grão, carne bovina e soja em grão.

Do lado dos industrializados, diminuíram os ganhos com plataforma para extração de pe-tróleo, automóveis de passageiros, etanol e au-topeças; motores para veículos e partes, motores e geradores elétricos, açúcar refinado, veículos de carga e polímeros plásticos. No setor de se-mimanufaturados, foram vendidos menos ouro e açúcar bruto.

Nas importações, a média diária ficou em US$ 905,2 milhões. O Brasil importou menos bens de capital (queda de 17,7%), matérias-primas e intermediários (6,6%). As compras de combustí-veis e lubrificantes aumentaram 43,3%. •

Superávit

Balança comercial registra melhor resultado desde 2011

A média diária exportada em junho ficou em US$ 1,023 bilhão

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O ponto de encontro das empresas envolvidas com a in-fraestrutura portuária e de terminais mudou de data. A InfraPortos South America – Feira e Conferência Interna-

cional sobre Tecnologias e Equipamentos para Portos e Terminais, evento organizado pela UBM Brazil com a missão de contribuir com a modernização da infraestrutura portuária e aumentar a ca-pacidade de movimentação dos portos brasileiros, será realizado de 7 a 9 de abril de 2015, no Transamérica Expo Center, em São Paulo (SP).

A única feira, dedicada à tecnologia e equipamentos para portos e terminais, acontecerá simultaneamente à Intermodal South America, maior evento de logística, transporte de cargas e comércio exterior das Américas. Em 2013, a InfraPortos reuniu cerca de 60 empresas - dedicadas a desenvolver soluções em equipamentos e serviços para a atividade portuária - e mais de 2.800 pessoas, público formado, principalmente, por players com poder de decisão nas empresas.

“A sinergia entre os dois eventos nos levou a decidir mudar a data da realização da InfraPortos”, diz o gerente dos dois even-tos, Ricardo Barbosa. “Infraestrutura portuária, transporte de car-gas e logística são temas correlatos e faz todo o sentido realizar os dois eventos paralelamente. Os benefícios serão tanto para as empresas expositoras das duas feiras, como para os profissionais que os visitarem”, afirma Barbosa.

Segundo o gerente da InfraPortos e da Intermodal, o mer-cado aprovou a mudança de data, apostando na complementa-

riedade dos eventos e no aumento do público visitante. A expec-tativa dos organizadores da InfraPortos é a de reunir por volta de 4 mil pessoas, um grupo seleto de profissionais que faz parte do processo decisório em portos, terminais, operadores portuários, EADIs, operadores logísticos e empresas marítimas.

Na visão do gerente da InfraPortos, as características do evento atraem profissionais das áreas técnicas dos portos e ter-minais, tais como operações, TI, manutenção, compras/suprimen-tos, público que apresenta grande complementaridade com os visitantes da Intermodal South America. “Acreditamos que os dois eventos, com expositores e públicos diferenciados, têm muito a ganhar com a realização simultânea pois potencializarão a visibi-lidade de todos os participantes”, afirma

Mercado Nos próximos três anos, o setor portuário brasileiro deve

manter ritmo de crescimento ao receber um volume de investi-mentos da iniciativa privada equivalente a R$ 36 bilhões, consi-derando os pedidos de autorização de investimento de arrenda-mentos existentes, as autorizações para Terminais de Uso Privado e os arrendamentos de áreas em portos organizados previstos no Plano de Investimento em Logística. Somam-se aos investimen-tos citados, os recursos da segunda fase do Programa Nacional de Dragagem (PND2) e dos arrendamentos, duas das prioridades do setor público, de acordo com a SEP (Secretaria Nacional de Portos). •

InfraPortos South America será realizada simultaneamente à Intermodal South America

Realização da única feira na América do Sul dedicada à tecnologiae equipamentos para portos e terminais será em abril, em São Paulo

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O Brasil Export – Guia de Comércio Exterior e In-vestimento foi lançado pelo Governo Federal, em cerimônia no Palácio do Itamaraty. O site visa con-

solidar os dados relacionados à busca de novos parceiros comerciais e de diversificação da pauta de exportação e captar investimentos estrangeiros para o Brasil. Disponí-vel em inglês, espanhol e português, reúne informações de mais de 10 portais relacionados ao comércio exterior e investimento.

O guia é uma iniciativa do Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investi-mentos (Apex-Brasil). Na cerimônia, os ministros de estado Neri Geller (Mapa), Mauro Borges (MDIC) e Luiz Alberto Figueiredo (MRE) assinaram um acordo de cooperação en-

Governo Federal lança Guia de Comércio Exterior e Investimento

Site será uma importante

ferramenta para que as informações

cheguem aos empresários de forma

desburocratizada

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Economia&Negócios • Julho 2014 • 37

tre as pastas.Para o ministro da Agricultura, Neri Geller, o site será

uma importante ferramenta para que as informações che-guem aos empresários de forma desburocratizada. “A agri-cultura e pecuária do nosso país avançam a passos largos e é preciso cada vez mais se organizar. Com o site, as informações chegarão aos nossos empresários de forma simples e eles te-rão a visão exata de que podemos crescer muito com o apoio governamental”, afirmou.

Segundo o ministro, nos últimos 12 anos a produção do Brasil passou de 96 milhões de toneladas para 200 mi-lhões de toneladas e a exportação passou de US$ 24 bilhões para US$ 100 bilhões. “Por meio do guia nós vamos mostrar ao mercado internacional que o Brasil está preparado para avançar ainda mais na produção e garantir segurança do mer-cado no mundo inteiro”, afirmou.

Para o secretário de Relações Internacionais do Agro-negócio do Ministério da Agricultura, Marcelo Junqueira, a maior vantagem do site é a reunião das informações de vá-rios órgãos diferentes em um único lugar. “Cada órgão trata-

va de forma separada os assuntos voltados para seu público. Agora, a vida do usuário será facilitada, pois terá apenas uma fonte de informação, no que com-pete ao comércio exterior e investimento”, comentou.

Entre os itens encontrados no Brasil Export estão os principais dados sobre o co-mércio exterior e investimento, ferramentas de apoio a empresários e oportunidade de negócios, informações de sites na-cionais e internacionais, link de acesso ao Portal Siscomex, que integra os diversos sis-temas operacionais de ex-portação e importação e o Comex responde – um tira-dúvidas online que conta com o apoio de 23 órgãos que atuam na área. • Ministro da Agricultura, Neri Geller

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O Porto de Itajaí e a Portonave contrataram serviços de uma empresa especializada em prevenção e redução dos impactos ao meio ambiente, a Ecosorb. Presen-

te com bases de atendimento em toda a costa brasileira, a empresa simula situações de emergência para manter a equipe preparada para qualquer acidente. Em Santa Cata-rina, o atendimento é um dos mais aprofundados do País. Além de atender o Porto de Itajaí e Portonave, a empresa realiza treinamentos voltados para o Governo, como o reali-zado para a Defesa Civil do Estado, no início do ano.

Englobando cenários de acidentes ambientais, as simulações atendem aos requisitos legais de atendimento aos Planos de Emergência Individual (PEI) e aos Planos de

Controle de Emergência (PCE) além de colocar em prática as melhores técnicas de combate a emergência.

Segundo a diretora de Operações de Serviços Portuá-rios da Ecosorb, Maria Tereza Massini, o objetivo é manter as equipes preparadas e integradas para atender eventuais situações de emergência. “Os simulados nos dão um pa-râmetro do quanto a equipe está preparada para agir em situações de extremo risco, como vazamentos de óleo e produtos perigosos, e que possam causar danos ao meio ambiente e à população. O exercício também é um alerta so-bre a importância de empresas, portos e governos terem um plano de contenção e não apenas trabalhar com acidentes emergenciais”, detalha. •

Economia&Negócios • Julho 2014 • 39

Empresa vai auxiliar na prevenção de acidentes no

Complexo Portuário de Itajaí

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40 • Julho 2014 • Economia&Negócios

A tradicional Noite de Gala Catarinense, realizada há 26 anos em Blumenau, prestou homenagem ao diretor comer-

cial da FG Empreendimentos, Toninho Ronca-glio, pela trajetória profissional e social na cida-de. O evento realizado no Tabajara Tênis Clube contou com apoio da construtora.

O Grupo FG teve origem em Blumenau e o processo de expansão da marca também iniciará na cidade com dois empreendimentos para 2015. •

Noite de Gala Catarinense presta homenagem ao diretor comercial da FG

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Economia&Negócios • Julho 2014 • 41

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Balneário Camboriú (CDL) lança nos próximos dias o Re-gistro com Protesto no Sistema de Proteção ao

Crédito (SPC). O novo serviço pode ser definido como uma solução inédita criada pelo SPC/SC que foi possí-vel graças a parceria firmada entre a FCDL/SC e o IEPTB (Instituto de Estudos de Protestos de Títulos do Brasil).

O registro diferenciado consiste em proporcionar aos associados da CDL a possibilidade de, no mesmo momento que efetuar um registro de inadimplente no banco de dados do SPC, também enviar este título ao cartório de protestos, sem a geração de custas e emo-lumentos cartoriais, em um processo simples e prático, semelhante ao já utilizado para registros.

Para fazer uso do serviço, o associado deve-rá solicitar à CDL a liberação desta opção para o seu operador. Em seguida deverá assinar um termo de res-ponsabilidade, no qual se compromete a enviar ao car-tório somente títulos inadimplentes que não estejam prescritos e que possuam toda a documentação que comprove que o cliente adquiriu o produto ou serviço e não realizou o pagamento no prazo de vencimen-to acordado no momento da venda. Uma vez que o associado tenha o registro com protesto liberado no sistema do SPC, ele terá acesso a tela de registro, onde deverá marcar ao opção “Enviar registro para protesto” e em seguida indicar a praça de pagamento de seu cliente inadimplente. •

Novo serviço da CDL de Balneário Camboriú permitiráregistrar clientes devedores no SPC e protestar em cartório

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42 • Julho 2014 • Economia&Negócios

Com quase uma década de serviços prestados no seg-mento da construção civil em Itajaí, a Compremat atua como administradora de obras primando pela qualida-

de e seriedade. A empresa identifica a necessidade de um de-terminado tipo de imóvel no mercado e desenvolve o projeto de um empreendimento suprindo a tal necessidade.

A partir daí ela faz a negociação do terreno em local estratégico para a construção, reúne um grupo de pessoas que irão custear a obra, administra todas as etapas até a en-trega do empreendimento e ainda promove a escrituração do imóvel. Para realização de todo esse processo a Compremat recebe uma taxa de administração.

As pessoas associadas que custeiam a obra possuem acesso a todas as informações sobre o empreendimento atra-vés das reuniões onde a administradora presta conta de tudo que está acontecendo na evolução da obra. Quem investe nesse sistema paga apenas o custo da construção e por isso tem rentabilidade acentuada, que em alguns casos chega a 100%.

Entre os residenciais entregues pela empresa estão o

Costa Rica e o Safira. Atualmente a Compremat administra mais três obras na região central da cidade: Vox Dei, Vila Re-gata e Le Parc Résidence. Além disso, a empresa guarda a sete chaves detalhes sobre o lançamento em breve de um empre-endimento na Praia Brava que vai impactar o mercado.

Em entrevista à Revista Portuária – Economia & Negócios, Olíndio Augusto de Borba, diretor da Compremat nos fala um pouco sobre a trajetória da empresa e as perspec-tivas do mercado da construção civil em Itajaí.

Revista Portuária – Como surgiu a ideia de abrir a empresa que está prestes a completar uma década no mer-cado?

Olíndio Borba - Na época eu estava trabalhando em uma construtora na função de comprador e identifiquei que o mercado tinha uma carência no serviço terceirizado de re-dução de custos e assessoria em compras de materiais nas construção civil. A partir daí tomei a iniciativa de criar a Com-premat e o nome tinha a ver com isso, compra de materiais. Durante cerca de um ano e meio a gente trabalhou assesso-

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Compremat: pensar no futuro é agir no presente

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rando algumas obras menores, mas infelizmente não logramos êxito com grandes construtoras. As empresas não assimilaram essa questão de terceirização do setor de compras, pois acreditavam que essa situação estava atrelada a aliança com forne-cedores e comissões.

Então, como tínhamos o co-nhecimento da área e um excelente banco de dados de fornecedores nos faltavam basicamente os recursos financeiros para transformar isso no nosso primeiro empreendimento. No entanto, um corretor de imóveis nos mostrou a possibilidade de negociar um terreno que já tinha um projeto aprovado e ficava próximo da Univa-li. A partir daí montamos um grupo com pessoas conhecidas dispostas a investir e o custo foi dividido em apartamentos. A Compremat admi-nistrou em meados de 2006 todo o processo que envolveu a execução geral da obra do Residencial Safira, nossa primeira obra.

Com isso, oferecemos a eles a possibilidade de comprar com um preço extremamente atrativo em re-lação ao mercado, pois o lucro da obra que normalmente fica com as incorporadoras foi destinado aos clientes com a nossa empresa rece-bendo um percentual pela adminis-tração do empreendimento. No Re-sidencial Safira a estimativa de lucro inicial era de 50% e até a entrega ele chegou a quase 100% em relação ao que os clientes investiram. A partir deste momento, o foco da nossa empresa deixou de o ser serviço de redução de custos e assessoria em compras, partimos para a adminis-tração de obras.

Portuária – Como funciona esse trabalho de administração de obras?

Olíndio Borba - Basicamente o serviço é igual ao de uma incor-poradora, temos as mesmas respon-

sabilidades, todas as aprovações, todos os trâmites, mas nós não temos o lucro, pois nós não colocamos o nosso capital no empreendimento. Então, o que acon-tece é o seguinte, os clientes/investidores participam dessa pessoa jurídica criada especificamente para determinada obra e no andamento da mesma nós prestamos informações através de reuniões, é um sistema muito transparente. Como tra-balhamos exclusivamente com recursos de terceiros, temos o grande desafio de terminar a construção com todas as uni-dades negociadas.

Lutamos também contra comen-tários depreciativos, pois esse mercado principalmente em Balneário Camboriú deu muito problema tempos atrás, má gestão dos recursos, chamadas de capital e até obras não entregues deixaram os investidores cautelosos. Com isso, o pró-prio investidor fica reticente quando ouve falar em condomínio fechado e obra a preço de custo. Para darmos a segurança necessária, criamos mecanismos para evi-tar esses problemas. O orçamento geral do empreendimento contempla valores que efetivamente garantam a conclusão da obra e o uso dos recursos é específico

para cada empreendimento. Além disso, nós ficamos parceiros

do empreendimento, recebendo como parte da administração algumas unida-des que ficam como garantia ao grupo de investidores até a conclusão da obra. Também os termos de aquisição permi-tem facilmente a retirada de eventuais inadimplentes e a sua substituição, pois o adquirente nesta modalidade não é proprietário do imóvel antes da quitação total. Então, se ocorrer inadimplência essa pessoa é acionada e entra em seu lugar uma outra com capacidade finan-ceira para assumir esse compromisso sem atrapalhar o andamento do empre-endimento.

Portuária – Qual a sua análise do mercado da construção civil em Itajaí?

Olíndio Borba – Estamos em uma região extremamente promissora, com grandes desafios e oportunidades, nossa cidade continuará a crescer e esse cresci-mento passa pelo aumento da população e consequentemente pela verticalização. O nosso objetivo é possibilitar ao investi-dor a participação neste processo com o melhor resultado possível, e com toda a certeza, edificando seus investimentos. •

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Brasilportos do

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O crescimento registrado nas operações com cargas conteinerizadas no Complexo Portuário de Itajaí cresceu 7% nos primeiros cinco meses deste ano.

Entre janeiro e maio passaram pelos cais do Porto de Itajaí, APM Terminals Itajaí, Portonave Terminal Portuário Navegan-tes e demais terminais que formam o Complexo 449,6 mil TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés), ante 421,3 mil TEUs operados em igual período do ano passado. Já o número de escalas cresceu 4% neste ano. Foram 411 atracações nos cin-co meses, ante 394 atracações registradas no ano passado.

Se analisado apenas maio de 2014, o volume movi-mentado foi de 97,47 mil TEUs, sendo 38,08 mil TEUs ope-rados pela APMT e 59,39 mil TEUs operados pela Portonave. O avanço com relação a maio de 2013 foi de 3%. “Podemos considerar maio o melhor mês deste ano em termos de movi-mentação, que vem se crescendo no decorrer de 2014”, diz o diretor Executivo do Porto de Itajaí, Heder Cassiano Moritz.

As exportações representaram a fatia de 52% de toda a movimentação de maio e o frango foi a carga com maior volume embarcado, seguido pela madeira e derivados e pe-las carnes em geral. Nas importações, com a fatia de 48% da movimentação do Complexo Portuário de Itajaí, os produtos químicos lideraram os desembarques, seguidos pelos produ-tos mecânicos e eletrônicos e pelos têxteis.

“Os números registrados geram um cenário bastante

positivo para o Complexo Portuário do Itajaí, que deve en-cerrar o exercício de 2014 com a movimentação de aproxi-madamente 1,2 milhão de TEUs”, diz o superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior.

Visita dos diretores da Abeph Os diretores da Associação Brasileira das Entidades

Portuárias e Hidroviárias (Abeph), Arno Oscar Markus – que também respondeu pelo cargo de presidente da Empresa Portos do Brasil S/A (Portobras), extinta em 1991 – e Rubens Carvalho Markus, realizaram uma visita técnica ao Porto de Itajaí no mês de junho.

O objetivo foi verificar o desempenho do Complexo Portuário de Itajaí e conhecer as ações e projetos da Auto-ridade Portuária de Itajaí. Os técnicos foram recebidos pelo superintendente Antonio Ayres dos Santos júnior, que des-tacou a importância da instituição para o setor portuário brasileiro.

Com sede no Rio de Janeiro e 56 anos de atuação nos segmentos portuário e da navegação, a associação atua na defesa e a coordenação de interesses e o intercâmbio de informações sobre a atividade portuária. Elabora estudos e pesquisas técnicas, econômicas e jurídicas que contribuam para o aprimoramento dos métodos de construção, opera-ção, administração e serviços portuários, bem como para a solução de questões portuárias brasileiras. •

Operações com contêineres crescem 7% no Complexo Portuário de Itajaí

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O Porto de São Francisco do Sul (SC) é um porto de múl-tiplo uso, configurado para a movimentação de carga geral, contêineres e grãos é o único catarinense ligado

ao transporte ferroviário, segmentos que o faz incomparável com os demais portos da sua região. Este privilégio o permite se classificar entre os 10 principais portos brasileiros desde a sua fundação, em 1º de julho de 1955. São 59 anos, com muitos motivos para comemorar.

O terminal portuário atende, principalmente, aos mer-

cados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Ao movimentar 13 milhões de toneladas em 2013 (um recorde histórico), 20% a mais do que em 2012, consolida-se como o segundo maior em movimentação de carga não conteineriza-da no Brasil. Depois de receber R$ 40 milhões em investimen-tos no ano passado, estão previstas novas ações.

“A obra que recebeu a maior parte dos recursos foi o Berço 201, inaugurado em novembro com presença da Pre-sidenta Dilma Rousseff e que amplia a capacidade de movi-

Porto de São Francisco do Sul completa 59 anos de fundação

Terminal portuário se consolida como o segundo maior em movimentação de carga não conteinerizada no Brasil

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mentação de carga em 2 milhões de toneladas/ano”, explica o presidente do porto, Paulo Corsi. Outro importante avanço no processo de modernização dos serviços foi o início da implantação de um novo sistema de gestão portuária, o Por-toNet. Além das vantagens para os colaboradores, também facilita o trabalho dos intervenientes, ao ampliar a seguran-ça com o controle de acesso, aumentar a agilidade com o agendamento de entrega e retirada das cargas pela internet, entre outras vantagens.

Neste ano, a principal novidade é a implantação do sistema de reconhecimento óptico de caracteres. Conhecido como OCR, faz o reconhecimento das placas dos veículos e a numeração dos contêineres, automatizando e aumentando a confiabilidade na entrada e saída de caminhões e cargas. Outras melhorias no sistema de informática já estão previs-tas, além da instalação de duas novas balanças para os por-tões. Uma nova dragagem de manutenção e a ampliação da bacia de evolução também estão previstas.

Investimentos já apresentam resultados significativosO Porto de São Francisco do Sul registrou um aumento

de 28% na movimentação geral de mercadorias no primeiro trimestre de 2014, em relação ao mesmo período do ano anterior. De 2.506.855 para 3.207.992 toneladas. A soja em grãos foi uma das principais mercadorias movimenta-das, com um avanço de 121%, de 647.224 para 1.429.418 toneladas.

Em março, o volume total de mercadorias bateu re-corde de movimentação: 1.600.771 de toneladas. Volume inédito movimentado em um único mês. Para se ter uma ideia, são 73% (677.427 toneladas) a mais que o volume apresentado neste mesmo mês em 2013.

Estes resultados são devidos ao novo berço 201, que diminuiu o tempo de espera do navio, e ao aumento do granel. No acumulado até maio, o acréscimo foi de 14%, de 5.081.123 para 5.792.625 de toneladas. •

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Sem operar desde setembro de 2011, o berço 1 do Porto de Itajaí, operado pela APM Terminals Itajaí, recebe seu primeiro navio na nova estrutura, recons-

truída após ser afetada pela enchente de 2011. Na época, as correntezas do rio Itajaí-Açu provocaram forte erosão e comprometeram o cais. A atracação do cargueiro Aldebaran de bandeira maltense ocorreu no final do mês de junho, mo-vimentando 364 contêineres, com 5,65 mil toneladas e 610 TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés).

As obras foram concluídas e simbolicamente inaugu-radas em abril pelo Ministro dos Portos, Antônio Henrique Pinheiro Silveira, e desde então o berço aguardava testes estruturais e de equipamentos para começar a receber na-vios. Ricardo Arten, diretor superintendente da APM Termi-nals no Brasil, explica que foram investidos R$ 80 milhões na reconstrução. “O investimento vai assegurar maior flexi-bilidade operacional e aumento da produtividade dos na-vios”, acrescenta.

O superintendente do Porto de Itajaí, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior, destaca a importância na retomada das operações no berço, o que aumenta signifi-cativamente a capacidade operacional do Porto. “Principal-

mente neste momento, em que estamos realizando obras de reforço e realinhamento dos berços 3 e 4, o início das operações no berço 1 é de fundamental importância para nós”, diz Ayres.

As obras De acordo com informações da empresa responsável

pela recuperação do berço, foi necessária a utilização de engenharia especial, como a instalação de uma cortina de estacas-prancha provisória para dar mais estabilidade à es-trutura durante a reconstrução. A cortina foi removida após a concretagem do berço. Na reconstrução, foram utilizadas 167 estacas tubulares que variam de 28 a 50 metros de pro-fundidade, diferença que se explica pelos diferentes tipos de solo encontro no leito do rio.

A construtora instalou ainda um sistema de mantas geotêxteis e blocos de concreto de 20 centímetros de altura no fundo do rio a 16 metros de profundidade. O investimen-to extra foi necessário para que o cais resista a eventos ex-cepcionais como as correntezas da enchente de 2011. Esta obra de reforço, semelhante a um colchão de proteção, tem como objetivo evitar a erosão e a exposição das estruturas do cais em situações semelhantes no futuro. •

Navio Aldebaran inaugura operações no berço reconstruído da APM Terminals, em Itajaí

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Com o objetivo de tornar o Terminal Portuário de Na-vegantes (SC) ainda mais competitivo e moderno, a Portonave continua investindo em infraestrutura.

Recentemente a empresa adquiriu 15 carretas do tipo Ter-minal Tractor (TT) e 25 semireboques – pranchas móveis para sustentar a contêiner durante o transporte da carreta. A compra da frota vem ao encontro da demanda do terminal e é suficiente para atender aos seis ternos de trabalho. Com os novos equipamentos a empresa ficará com 39 TTs e 54 semireboques.

As novas pranchas são diferentes das que operam atualmente na Portonave. Possuem capacidade de carga maior, 60 toneladas, contra 40 toneladas das antigas. Os novos semireboques têm dimensões maiores, são mais ro-bustos visando a baixa manutenção e aumento da produti-vidade. São azuis para diferenciarem dos demais e facilitar a visualização dos operadores durante a operação. Além disso, os equipamentos têm capacidade para movimentar dois contêineres cheios ao mesmo tempo (twin).

As novas TTs são idênticas às atuais, da marca ame-ricana Kalmar, tem capacidade de carga de 60 toneladas e bom custo/benefício. “Mantemos o mesmo equipamento porque ele é bom, moderno, tem baixo índice de quebra e os nossos operadores já estão familiarizados com ele”, co-

menta o gerente de manutenção, Marcelo Diniz.

Relatório de SustentabilidadeA Portonave lançou o Relatório de Sustentabilidade

2013 que tem como objetivo apresentar à sociedade o de-sempenho da empresa em relação a aspectos econômicos, sociais e ambientais. Este é o sétimo relatório da companhia e o quinto elaborado de acordo com a Global Reporting Initiative (GRI) – organização internacional que publica di-retrizes para o relato de desempenho da sustentabilidade, garantindo a comparabilidade entre empresas de diferentes portes e setores de atuação.

De acordo com a responsável pela área de comuni-cação corporativa e responsabilidade social da Portonave, Daiane Fagundes Maeinchen, a opção de publicar relatórios está ligada aos valores da ética e da transparência adotados pela companhia e demonstra o interesse da empresa em atuar em prol da sustentabilidade.

“É uma forma de acompanhar a evolução da empresa por meio dos indicadores cobrados pela GRI e buscar me-lhorias, em especial, nos âmbitos econômico, ambiental e social. Além de ser uma ferramenta interessante para apre-sentar a sociedade o que de mais representativo a Portona-ve realizou durante o ano de referência”, explica. •

INFRAESTRUTURA

Portonave investe na aquisição de novos equipamentos portuários

O terminal publica relatórios de sustentabilidade com periodicidade anual e o conteúdo integral está disponível em: http://sustentabilidade2013.portonave.com.br/.

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Matriz:

(49) 3566.6775 ou (49) 3566.7828 Rua José Formighieri, nº 417

Bairro Alvorada - Videira/SC

Filial:

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“Especializada no Transporte Rodoviário de Cargas”

Dr. Cassio Vieceli [email protected]

Assessoria de imprensa

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O Porto de Itapoá completou três anos de operação no mês de junho. Desde a sua concepção, o terminal vem se destacan-do por seus recordes operacionais e conquistas alcançadas.

Atualmente entre os cinco portos catarinenses, o Porto de Itapoá é o segundo maior terminal portuário e é o primeiro e único apto a rece-ber os maiores navios de contêineres em operação na América do Sul, fazendo de Santa Catarina uma ótima opção para os importadores e exportadores.

Até o mês de maio, o terminal já havia recebido mais de 1.300 navios e movimentado aproximadamente 1 milhão de Teus, além de ter batido vários recordes de produtividade. Investindo nas pesso-as e na comunidade, o Porto de Itapoá também gerou cerca de 700 empregos diretos e mais de 2 mil empregos indiretos. Em função do empreendimento o município já arrecadou quase R$ 10 milhões de ISS (Imposto Sobre Serviços) desde o início das operações, em junho de 2011.

Como parte das comemorações do triênio, houve uma cerimô-nia de nomeação da Rua 2.850 (ao lado do estacionamento do termi-nal), que passou a se chamar Rua Emílio Battistella em homenagem à família do idealizador do empreendimento, Sr. Hildo Battistella. •

Porto de Itapoá completa três anos de operação

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Os diretores da Antaq, Mário Povia (diretor-geral), Fernando Fonseca e Adalberto Tokarski, se reuni-ram, na sede da Agência, em Brasília, com repre-

sentantes das autoridades portuárias. A reunião teve por objetivo integrar esforços e recursos na fiscalização dos operadores e arrendatários de terminais nos portos.

Participaram representantes das administrações dos portos de Santos, Itaqui, Fortaleza, Vitória, Rio Grande, Sal-vador, São Francisco do Sul (SC), Belém, Santana, Maceió, Rio de Janeiro, Itaguaí, Porto Alegre, Pelotas, Porto Velho, Recife, Imbituba (SC), Itajaí (SC), Suape, Paranaguá e Forno, entre outros.

Pela lei anterior, essa fiscalização era exercida pela autoridade portuária. À Agência cabia fiscalizar apenas a administração do porto. Com a Lei nº 12.815/2013, a Antaq ganhou novas atribuições e, além das autoridades portuá-rias, a autarquia passou a fiscalizar também diretamente os operadores e arrendatários de terminais.

Ao abrir o encontro, o diretor-geral da Antaq, Mário Povia, destacou que a proposta da Agência é fazer uma fis-calização compartilhada com a autoridade portuária e até tentar contribuir com a administração do porto.

“Apesar da dificuldade momentânea recíproca de recursos humanos nessa atividade, o importante é esta-belecermos um modus operandi para que essa fiscalização se dê de forma adequada e seja bem feita”, salientou o diretor-geral. Povia informou que a autarquia realizará con-curso público para complementar seu quadro de servidores e de fiscais.

O diretor Fernando Fonseca lembrou a importância dos postos avançados para a fiscalização da Antaq e dis-se que a Agência está agilizando a instalação dessa ferra-menta nos diferentes portos. “Nós já instalamos o posto no Porto de Santos e a iniciativa tem-se mostrado plenamente exitosa, haja vista a questão do escoamento da safra deste ano, que melhorou sensivelmente em relação aos proble-mas encontrados na safra do ano anterior”, apontou.

O diretor Adalberto Tokarski, por sua vez, destacou a reunião como uma oportunidade de se avançar numa agenda proativa que leve ao entendimento e à integração de esforços. “O fato é que tanto a Agência quanto a auto-ridade portuária podem fiscalizar. Portanto, precisamos ter uma atuação conjunta para potencializarmos os recursos, sobretudo de pessoal”, afirmou.

Na sequência, o superintendente de fiscalização da Antaq, Bruno Pinheiro, fez uma apresentação sobre a nova distribuição de atribuições de fiscalização dos portos, trazi-da pela Lei nº 12.815/2013.

Pinheiro falou sobre o cronograma de instalação dos novos postos avançados (já estão instalados os de Santos e Imbituba) e comentou sobre os principais pontos do novo normativo sobre Fiscalização da Agência – a Resolução nº 3.529/2014, que dispõe sobre a fiscalização e o procedi-mento sancionador em matéria de competência da Antaq; e a Resolução nº 858/2007, alterada pelas Resoluções nºs 1.390/2009, 2.192/2011 e 2.997/2013, que disciplina a fis-calização das atividades desenvolvidas pela administração portuária na exploração de portos públicos). •

Antaq discute fiscalização com autoridades portuárias

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Rua João Bauer, 498 - Edifício Mirante do Porto - sl 03 - Térreo - Itajaí - SC (47) [email protected] | www.commercializebrazil.com

O seminário "O Porto do Sul Catarinen-se e o Desenvolvimento Regional", apresentou dados que confirmam o

crescimento do Porto de Imbituba. Durante o evento, o presidente do Porto de Imbituba, Rogério Pupo, apresentou os dados que mos-tram a evolução do movimento operacional.

Para ele, o seminário congregou forças e energia necessárias para que se possa fazer um movimento conjunto e entre os processos da cadeia produtiva, da qual o porto é inse-rido nesse processo desde que o Governo do Estado assumiu a administração por meio da ScPar Porto de Imbituba S.A.

“Tivemos um crescimento na carga, em

mais de 20%, e na arrecadação, sem nenhum aumento nas tarifas, em mais de 60%. Isso demonstra a necessidade de fazer um traba-lho em conjunto entre o poder público e a ini-ciativa privada, para realizar um crescimento direcionado para todas as áreas e atividades econômicas”, completou o presidente.

Um dos objetivos do terminal é chegar a 3,5 milhões de toneladas por ano, sendo que hoje já opera 2,5 milhões, 50% a mais desde final de 2012. Com a dragagem dos berços, que já está sendo realizada, a estru-tura terá profundidade de 15 metros, o que possibilita receber embarcações de 330 me-tros de comprimento. •

Seminário sobre o Porto de Imbituba mostra crescimento do terminal

Um dos objetivos do terminal é chegar a 3,5 milhões de toneladas por ano

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O Shopping ParkCity Itajaí esteve presente na ABF Expo 2014 no estan-de da AD Shopping, maior administradora independente de shopping centers do Brasil. O Shopping que será construído em Itajaí é fruto da

parceria entre a holding gaúcha SmithCo e a AD Shopping, que está à frente da administração de 30 empreendimentos espalhados pelas cinco regiões do Brasil e é responsável por um patrimônio de aproximadamente R$ 4,5 bilhões, com mais de 5.000 lojas em 1,6 milhão m² de área construída. O evento foi realizado em junho, no Expo Center Norte, em São Paulo.

O novo shopping terá um investimento em torno de R$ 313 milhões e a expectativa é que tenha um fluxo de mais de 6 milhões de pessoas por ano, uma vez que abrange uma região com grande fluxo de moradores e turistas, além da melhor opção de lazer e compras da região, uma boa oportunidade para empreendedores regionais e redes nacionais que queiram expandir-se na região.

A inauguração do empreendimento está prevista para setembro de 2015. Estrategicamente localizado na Avenida Governador Adolfo Konder, próximo a BR 101 e ao centro da cidade, o shopping terá mais de 45 mil m² de área cons-truída e cerca de 32 mil m2 de ABL (Área Bruta Locável). O empreendimento será um dos mais completos da região, com 216 lojas, sendo cinco âncoras e quatro megalojas, cinco salas de cinema, um hipermercado e estacionamentos com mais de 1.600 vagas.

“Acreditamos que a participação na ABF promove o fortalecimento da co-

ParkCity Itajaí participa da ABF 2014Shopping que

será construído em Itajaí com

investimento em torno de

R$ 313 milhões e inauguração prevista para

setembro de 2015

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municação entre a administradora, mercado de lojistas e em-preendedores”, afirma Magali Sanches, diretora comercial da AD Mall. Hoje cerca de 40% das operações de lojas satélites dos shoppings em que a AD atua são franquias. De 2013 para 2014, houve um incremento em torno de 10% em operações de franqueados nos shoppings que compõem o seu portfólio. “O franqueado tem no shopping uma excelente vitrine para expor sua marca, em um espaço que favorece o relaciona-mento com o cliente e, consequentemente, o aumento das possibilidades de venda”, complementa Magali.

No ano passado, a AD locou 128 mil m² de área bruta, entre franquias, lojas próprias e âncoras. Mais de 200 milhões de pessoas passaram pelos shoppings administrados pela

empresa, que contabilizaram R$ 4,22 bilhões em vendas.Com mais de 23 anos de experiência, o foco de ne-

gócios da AD é a gestão de shopping centers, para tornar os empreendimentos rentáveis e conceituados no mercado. Toda a negociação de lojas, quiosques e propriedades para merchandising é feita pela ADMall, braço de comercialização da AD Shopping.

No mais novo cliente da carteira da AD, o Américas Shopping, inaugurado em abril, 35% da operação são de franquias. São 240 lojas, em 120 mil m² de área construída e 35 mil m² de área bruta locável (ABL). A expectativa é de que, com o novo empreendimento, sejam gerados 2 mil empregos diretos e 6 mil indiretos. •

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O grupo anunciou a aquisição de uma draga hopper autotransportadora de 1,330 m³ a sua frota. O equipamento batizado de Recreio dos Bandeiran-

tes se tornará “Luschi X” após oficialização de compra en-tre a Luschi e o BIC Banco.

O navio possui 77,5m de comprimento, largura de 13m e profundidade de dragagem de até 22m. Além disso, é equipado com hidrojato nas bocas de dragagem, hidrojato nas portas das cisternas, possui sistema de carga de batelões e “bow thruster”, um tipo de propulsor que fornece maior manobrabilidade à embarcação.

“Para atender a demanda cada vez mais crescente no ramo de dragagem, investimos em equipamentos de ponta com alta tecnologia capazes de realizar dragagens com baixo custo de manutenção e nível superior de pro-dutividade” ressalta Roberto Britto, diretor de logística da Luschi.

Após realizar as revisões técnicas e adequações

mecânicas no equipamento, a Luschi X estará pronta para iniciar suas operações em agosto, realizando importantes obras marítimas no Brasil e na América do Sul.

Recentemente, o grupo adquiriu uma draga hopper de 2,000 m³, a “Luschi IX”, que atualmente desempenha um forte papel na segunda fase da dragagem do Estaleiro Rio Grande, no sul do país.

“Ao adquirir equipamentos desta envergadura, a Luschi atingiu um mercado potencial do ponto de vista de capacidade de dragagem, tal feito projeta a empresa a almejar mercados fora do Brasil estendendo-se por toda a América Latina” afirma Roberto Britto.

A Luschi está envolvida diretamente em atividades de dragagem relacionadas ao meio ambiente, especial-mente, no tratamento de materiais contaminados, o que a torna a maior empresa de dragagem de materiais conta-minados do Brasil. •

Luschi investe na ampliação da sua frota

NOVA AQUISIÇÃO

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A Leroy Merlin, líder no setor de material de cons-trução e considerada multiespecialista do lar por oferecer aos seus clientes produtos para todas as

etapas da obra, direciona seus investimentos mais uma vez para o Sul do país e inaugurou recentemente a sua primeira loja em Santa Catarina, na cidade de São José, ao lado do Continente Park Shopping, na Grande Floria-nópolis. O novo empreendimento está gerando 300 em-pregos diretos e indiretos, além do investimento de R$ 50 milhões em 9 mil m² de espaço de vendas.

A Leroy Merlin Santa Catarina é a 32ª loja da rede no Brasil e chega oferecendo mais de 80 mil itens a pron-ta entrega entre construção, acabamento, bricolagem, jardinagem e decoração, além dos serviços básicos como corte de madeira e vidro, bancada de ferramentas, cursos gratuitos, coleta seletiva, confecção de cortinas e outros.

A loja de Santa Catarina é a mais recente da rede a obter a certificação AQUA-HQE (Alta Qualidade Am-biental). A certificação de Construção Sustentável foi conquistada nas fases programa, concepção e realização. Esta certificação comprova a alta qualidade ambiental do empreendimento que foi conferida por meio de audito-rias independentes, realizadas pela Fundação Vanzolini,

INVESTIMENTO

Leroy Merlin inaugura primeira loja em Santa Catarinaligada à USP.

A certificação AQUA-HQE faz parte de uma rede global de sustentabilidade e é o resultado da convergência dos referenciais técnicos das certificações de origem francesa – HQE e da brasi-leira – Processo AQUA. A certificação segue os requisitos para o Sistema de Gestão do Empreendimento e os critérios de desem-penho nas 14 categorias da Qualidade Ambiental do Edifício. A Leroy Merlin de Santa Catarina é a primeira empresa no Estado a obter esta certificação. •

Divulgação

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A John Deere Construção inaugurou recentemente, em Biguaçu, na Grande Florianópolis (SC), a pri-meira loja da empresa neste segmento no Estado.

O espaço oferecerá todo o portfólio de produtos premium da John Deere no segmento, que inclui pás-carregadeiras, retroescavadeiras, escavadeiras, motoniveladoras e tratores de esteira, e apoiará a expansão do mercado de construção em Santa Catarina. Trata-se da terceira loja da Tauron Equi-

pamentos, distribuidor John Deere Construção para a região Sul. Os outros dois espaços estão localizados em Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR).

De acordo com Roberto Marques, líder da divisão de Construção da John Deere no Brasil, a chegada da loja em Santa Catarina irá beneficiar diversos mercados catarinenses. “Além do mercado de construção civil, os equipamentos da John Deere estão aptos para operar em outros mercados, como a avicultura, a agricultura e o segmento florestal, sobretudo na produção de papel e celulose. Estas atividades muito contri-buem para a importância econômica de Santa Catarina para a região Sul e o Brasil”, disse.

Em fevereiro deste ano, a John Deere inaugurou duas fábricas para equipamentos de construção em Indaiatuba (SP), sendo uma delas em parceria com a Hitachi. A produção nacio-nal das máquinas do segmento permite aos clientes o acesso ao financiamento por meio do Finame/PSI, administrados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-cial). Além disso, clientes e distribuidores podem contar com o Banco John Deere para linhas de crédito específicas para a compra de máquinas, tornando viável o acesso às mais moder-nas tecnologias. •

Santa Catarina recebe a primeira loja da John Deere

NOVA OPÇÃO

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Empresas catarinenses se destacam no ranking das Mil Melhores & Maiores

NO TOPO

O critério para avaliar o êxito das companhias é basicamente uma comparação dos resultados em termos de crescimento, rentabilidade, saúde financeira,

participação de mercado e produtividade por empregado

Santa Catarina tem 39 empresas entre as maiores do país, de acordo com o ranking das Mil Melhores & Maiores da Revista Exame. Dessas, 15 estão entre as 500 primeiras

colocadas. O estudo considera a análise das demonstrações contábeis enviadas pelas empresas. O critério para avaliar o êxito das companhias é basicamente uma comparação dos resultados em termos de crescimento, rentabilidade, saúde financeira, participação de mercado e produtividade por em-pregado.

Florianópolis tem nove empresas listadas, Joinville seis, Itajaí três, Jaraguá do Sul, Blumenau, Chapecó, Criciú-ma e Concórdia duas empresas cada. Içara, São Bento do Sul, Campos Novos, Rio do Sul, São José, São Ludgero, Cocal do Sul, Orleans, São Lourenço do Oeste, Curitibanos e Caçador, emplacaram uma empresa cada no ranking.

Confira abaixo quais são as 15 empresas catarinenses que aparecem entre as 500 melhores no ranking:

BRF - é a primeira colocada no ranking es-tadual e a 6ª nacional. A empresa, que vendeu R$ 29,2 bilhões, ficou em 17ª lugar no ano passado. Cresceu 11 posições no ranking nacional em 2014.

Aurora Alimentos - teve um lucro líquido de R$ 5,2 bilhões em 2013. A companhia também cresceu no levantamento subindo 18 posições e ficando na 91ª coloca-ção nacional e na segunda posição estadual.

Celesc - Na terceira posição estadual e na 99ª colocação nacional, faturou R$ 4,9 bilhões. Em 2013, apareceu na 103ª posição do ranking. Subiu, portanto, quatro posições.

Weg - com duas posições acima da conquistada em 2013, ficou na 117ª posição entre as 500 melhores e em quarto lugar no estado. A empresa faturou no ano passado R$ 4,2 bilhões.

Tractebel - também apareceu na lista das maio-res, apesar de ter perdido 16 posições no ranking. A empre-sa ficou na 149ª colocação nacional e na quinta estadual. Em 2013, a organização apareceu na 133ª colocação. A Tracetebel faturou em 2013 R$ 3,6 bilhões.

Seara - com faturamento de R$ 3 bilhões, foi outra catarinense a perder posições de um ano para o outro. Em 2013 a companhia conquistou a 161ª colocação nacional. Dessa vez a empresa apa-receu em 173º lugar e na sexta posição estadual.

Angeloni - subiu duas posições no ranking e conquistou o 254º lugar no levantamento em 2014. Com vendas de R$ 2,2 bilhões em 2013, a empresa ficou com a sétima posição estadual.

Tupy - teve faturamento de R$ 2,1 bilhões e alcançou a 259ª colocação no ranking nacional. A em-presa teve uma queda de sete posições no ranking.

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Eletrosul

Drogaria Catarinense

Schulz

Gomes da Costa

Copercampos

Coopercarga

Copérdia

Cecrisa

Pamplona

Chapecó

SCGás

Casan

Intelbras

Incoplast-SC

Cremer

Eliane

Librelato

Parati

Unimed Grande Fpolis

Autopista Litoral Sul

TSBE

Lojas Koerich

DB

Adami

Cooperalfa - na 319ª posição nacional e na nona colocação estadual, teve faturamento de R$ 1,7 bilhão em 2013.

Raízen - conquistou a 324ª posição e a 10ª colo-cação estadual. A empresa não apareceu no ranking do ano passado. Registrou faturamento de R$ 1,7 bilhão.

Hering - subiu seis posições no ranking em relação ao ano passado e alcançou a 334ª colo-cação. Com faturamento de R$ 1,7 bilhão, é a 11ª colocada no ranking estadual.

Tigre - com queda de 24 posições, ficou com a 344ª posição nacional e em 12º lugar estadual. A empresa faturou R$ 1,6 bilhão.

Amanco - registrou faturamento de R$ 1,2 bilhão e alcançou a 437ª posição nacional. No ano passado tinha conquistado a 436ª colocação. A em-presa é a 13ª colocada do estado.

Giassi Supermercados - com crescimento de 30 posições (no ano passado ficou com a 471ª posição), alcançou esse ano a 437ª colocação. A empresa registrou faturamento de R$ 1,2 bilhão.

Tuper - ficou com a 463ª colocação. Foi o melhor crescimento no ranking estadual, visto que em 2012 ficou na 699ª colocação. A empresa cres-ceu 236 posições e faturou R$ 1,1 bilhão.

As demais catarinenses no ranking

A edição da Melhores & Maiores também listou as empresas que ficaram entre a posição 501 e 1000 entre as melhores do Brasil. Dessas, 24 são catarinenses:

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62 • Julho 2014 • Economia&Negócios

mercadomercadocoluna coluna

O Fundo da Marinha Mercante (FMM), gerenciado pelo Ministério dos Transportes, financiou o pro-jeto de construção do rebocador SMIT PANARÁ,

entregue à empresa SMIT-REBRÁS. O barco, que deverá operar como apoio portuário no Porto de Santos, foi cons-truído no estaleiro Keppel Singmarine Brasil, em Nave-gantes, Santa Catarina.

A embarcação, que teve 70% dos componentes de fabricação nacional, con-tou com um investimento total de R$ 12,2 milhões, dos quais 84% foram financiados com recursos do FMM, por meio do Banco do Brasil, no âmbito do Programa de Ace-

leração do Crescimento (PAC).Essa é a terceira embarcação entregue desse proje-

to, que contempla um total de seis rebocadores de 24,4 metros de comprimento, 4,5 metros de calado e capaci-dade de tração estática de 45 toneladas, todos financia-dos com recursos do FMM.

O Fundo da Mari-nha Mercante atinge, com mais essa entrega, o total de 356 embarcações e seis projetos em estaleiros con-cluídos desde 2007. Atual-mente, há em andamento outras 158 embarcações e oito obras em estaleiros fi-nanciadas pelo Fundo. •

Fundo da Marinha Mercante financiarebocador entregue em Santa Catarina

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) li-berou os importadores de pagarem Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na comercialização de

mercadorias importadas. Cinco dos oito ministros votantes consideraram que a cobrança configura bitributação. A tese partiu do escritório com sede em Florianópolis Blasi & Valduga Advogados Associados, que coordenou a unificação de cinco processos de clientes que importam pneus, ar condicionado, material de construção, entre outras mercadorias.

O advogado José Antônio Homerich Valduga, que atuou nos processos, defende a tese de que os importadores que apenas revendem mercadorias que trazem do exterior não são contribuintes do IPI nas operações de revenda. “O IPI vinculado ao comércio exterior já é pago junto com as taxas e impostos incidentes na importação, como o II, ICMS, PIS e COFINS. O novo pagamento caracterizaria bitributação, pois essa é uma fase de circulação e, nesse caso, não caberia IPI.

Além disso, só poderia haver nova incidência de IPI se o pro-duto fosse alterado aqui no Brasil antes da revenda", justifica Valduga.

O resultado, na prática, determina que as importadoras paguem o IPI apenas no desembaraço aduaneiro. As opera-ções seguintes, caso não haja industrialização, não geram a necessidade do pagamento novamente. Essa medida pode diminuir o custo do produto ao seu consumidor final, mas só é válida para empresas que tenham ajuizado ações desse tipo.

O tema afeta diversos importadores, de vários segmen-tos. Valduga defende cerca de 30 empresas na mesma situa-ção. Até chegar a essa primeira decisão positiva, o escritório desenvolveu vários estudos e pesquisas. “Começamos a tra-tar o tema em 2007, ajuizamos as primeiras ações em 2009 e o julgamento no STJ corre desde fevereiro. Foi um processo longo, mas com um reflexo positivo enorme para as empresas brasileiras e para os consumidores”, finaliza o advogado. •

Escritório catarinense vence processo em que alega bitributação. Produtos importados podem ficar mais baratos

Decisão

STJ isenta IPI de mercadoria importada

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64 • Julho 2014 • Economia&Negócios

mercadomercadocoluna coluna

A Allink, uma das maiores empresas especializadas no transporte marítimo internacional de carga consolidada – LCL no Brasil, completa em 2014

duas décadas de atuação no segmento. Em sua histó-ria, a Allink atendeu mais de 4.000 empresas e efetuou o transporte de cargas LCL para mais de 100 países no mundo.

Com 14 escritórios no Brasil (Rio Grande, Porto Alegre, Itajaí, Paranaguá, Curitiba, Santos, São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Suape, Fortaleza, Belém e Manaus) a empresa realiza o atendimento global de transporte marítimo de importação e exportação

A Allink credita seu sucesso por sua constante bus-ca pela excelência e por princípios éticos nas relações com seus mais de 2.000 clientes, parceiros, colaboradores e fornecedores, além do cuidado em oferecer soluções e

serviços que atendam as necessidades de seus clientes. “Ao longo dessas duas décadas de constante cres-

cimento, investimos em nossos colaboradores, amplia-mos nossas parcerias e escritórios regionais, sempre com foco voltado para as necessidades de nossos clientes”, afirma Nelson Cajado, sócio fundador da empresa.

Presente em 70 países, a companhia, com matriz em São Paulo traz como grandes diferenciais a sua expe-riência de mercado, a qualidade em seus serviços diretos de carga LCL e atendimento, além de ser uma empresa verdadeiramente neutra nos mercados em que atua, re-conhecida como parceira dos agentes de carga, comissá-rias de despacho e despachantes aduaneiros.

“Nossa expectativa é continuar crescendo neste ano sempre garantindo a satisfação dos clientes”, pois afinal se É Marítimo, É Nosso!, finaliza Cajado. •

Allink comemora 20 anos de atuação no transporte marítimo

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66 • Julho 2014 • Economia&Negócios

O Plenário do Senado aprovou o projeto que flexibiliza o descanso obrigatório dos motoristas profissionais. O PLC 41/2014 altera a Lei 12.619/2012 para aumentar o tempo

permitido de direção contínua, ou seja, sem intervalos de descanso. Já a jornada máxima de trabalho, que pelo projeto original poderia chegar a 12 horas, foi mantida em 10 horas, após acordo entre os senadores.

De acordo com o texto, a jornada diária do motorista pro-fissional continua a ser de oito horas, com possibilidade de duas horas extras, totalizando o máximo de dez horas. O texto da Câmara permitia a extensão das horas extras, se decidido em convenção ou acordo coletivo, o que poderia levar a jornada a 12 horas.

Já o tempo de direção contínua, sem intervalos, ficou como no texto enviado pela Câmara. A cada seis horas no volante, o mo-torista deverá descansar 30 minutos, mas esse tempo poderá ser fracionado, assim como o de direção, desde que o tempo dirigin-do seja limitado ao máximo de 5,5 horas contínuas. Atualmente, o tempo máximo de direção é de 4 horas contínuas.

A ampliação do tempo tolerado de direção contínua foi dura-mente criticada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR). Segun-do ele, estudo de pesquisador da Universidade Estadual Paulista (Unesp) concluiu que o risco de acidentes triplica com o aumento do tempo ininterrupto de direção de 4 horas para 5h50 horas. O sena-dor também afirmou que a sonolência ao volante causa 22 mortes por dia no país.

O atual descanso obrigatório diário, de 11 horas a cada 24 horas, poderá ser fracionado, usufruído no veículo e coincidir com os intervalos de 30 minutos. O primeiro período, entretanto, deverá ser de 8 horas contínuas. A lei atual prevê pelo menos 9 horas con-tínuas de descanso.

Parlamentar acredita em avanço na legislaçãoO relator da proposta, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que o

texto da Câmara já representava um avanço em relação à legisla-ção atual e avaliou que as mudanças feitas no Senado garantiam

Senado aprova flexibilização do descanso para motoristas profissionais

novas melhoras, como a manutenção da jornada diária em oito horas mais duras horas extras e alterações em outros pro-cedimentos.

“Esse projeto de lei cria o seguro para os motoristas. Esse projeto de lei cria os procedimentos necessários para o teste toxicológico na renovação da carteira, que é importante. Esse projeto cria mecanismo de tratamento para aquele mo-torista que tem problema com drogas, esse projeto tem uma série de avanços”, argumentou.

Outros senadores, como Lídice da Mata (PSB-BA) e Pau-lo Paim (PT-RS), ressaltaram que, como o projeto retorna para a Câmara dos Deputados, ainda poderá ser aperfeiçoado.

Pedágio e exame toxicológicoO relator resolveu suprimir do texto isenções de pedá-

gio previstas no texto da Câmara. Para ele, o benefício con-cedido geraria mudanças em contratos e seria revertido em cobrança extra para os demais motoristas.

“Pedágio que não se cobra de alguém vai se cobrar do-brado de outro alguém, que, no caso, seriam os veículos de passageiros, que teriam que pagar mais caro. O contrato de concessão que determina um resultado financeiro, então, é melhor não mexer”, disse Jucá.

Outro ponto alterado pelo relator foi a fixação da jane-la de detecção do exame toxicológico em 90 dias. Pelo texto aprovado na Câmara, esses exames, feitos na admissão do motorista e na renovação da carteira de habilitação, teriam que ter a janela mínima de 90 dias. A palavra “mínima”, se-gundo Jucá, foi retirada do texto porque apenas um laborató-rio no Brasil faz exames com a janela de detecção superior a esse tempo.

Especialista aponta falta de condições para cumprimento da LeiPara Dr. Cassio Vieceli, advogado de Videira (SC) espe-

cializado em transporte rodoviário de cargas, a Lei, como se apresenta hoje, é falha e precisa de ajustes urgentes. "Precisa-mos que ela seja melhorada e que atenda o anseio de todos os envolvidos nesta cadeia produtiva: produtor (embarcador), transportador, motorista e consumidor. O projeto como se mostrou na Câmara Federal seria o ideal, porém o Senado mo-dificou alguns itens, dentre os quais, a redução das 4 horas ex-tras diárias para duas. O que precisa haver é o entendimento de que se trata de uma categoria diferenciada e assim, precisa de uma atenção maior."

Ele também ressalta a falta de condições mínimas para o cumprimento da legislação. "O Governo fiscaliza e exige o cumprimento da Lei, porém, não oferece suporte. Assim, en-tendemos que o transportador somente poderia ser autuado desde que o Governo cumprisse sua parte, ou seja, construísse os pontos de parada e desse maior segurança nas estradas. In-felizmente, não é o que ocorre e quem está pagando a conta, mais uma vez, é o empresário do transporte", finalizou. •

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