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RELATÓRIO FINAL DA AÇÃO 3.4 DO PAN CAVERNAS DO SÃO FRANCISCO (Discutir, em oficinas participativas, os projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional que tratam do Patrimônio Espeleológico, com a finalidade de construir propostas de aprimoramento da legislação vigente voltada à conservação desse Patrimônio). Elaborado por: Lucas Malafaia e Marcelo Rasteiro Sociedade Brasileira de Espeleologia Articulador e Executor: Marcelo Augusto Rasteiro Sociedade Brasileira de Espeleologia Colaboradores: Pavel Carrijo Rodrigues (SBE); Teresa Maria Moniz de Aragão (SBE); Jocy B. Cruz (ICMBio/CECAV); Rafael Tocantins Maltez (PUC-SP). Merece destaque as Cooperações Técnicas que a SBE mantém com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e com a Votorantim Cimentos (VC) pelo apoio e patrocínio ao Congresso Brasileiro de Espeleologia/2º Simpósio Brasileiro de Mineração e Espeleologia, evento onde a oficina participativa foi realizada. Também merece destaque a Sociedade Excursionista e Espeleológica, organizadora do 34º CBE, a Universidade Federal de Ouro Preto e Escola de Minas pelo apoio ao evento, além dos demais patrocinadores e apoiadores institucionais. Contextualização: A discussão sobre uma proposta de aprimoramento legal sobre o patrimônio espeleológico é um dos principais objetivos da Cooperação SBE-IBRAM, pautado pelo incremento da participação da comunidade espeleológica em sua discussão, com vistas a elaborar uma proposição de consenso para uma Política Nacional de Proteção e de Uso Responsável do Patrimônio Espeleológico Brasileiro. Para o início das discussões, foi elaborado um documento base (disponível em http://www.cavernas.org.br/sbe- ibram/docs/Consulta_DIRETRIZES_PL_22-02-2017.pdf) com os principais itens que deveriam ser abordados em um projeto de lei. Este documento foi divulgado à comunidade espeleológica em 01/03/2017 através do boletim SBE Notícias nº 360 (vide http://www.cavernas.org.br/sbenoticias/SBENoticias_360.pdf) e para a comunidade minerária em 21/03/2017 através do portal do IBRAM (vide http://www.ibram.org.br/150/15001002.asp?ttCD_CHAVE=266422). Além das considerações recebidas durante o período de consulta virtual, o tema foi apresentado e debatido no 2º Simpósio Brasileiro de Mineração e Espeleologia realizado dia 16 de junho, em Ouro Preto, durante o 34ºCongresso Brasileiro de Espeleologia. Como resultado, foi aprovada uma moção de apoio a elaboração de uma lei nacional para proteção do patrimônio espeleológico (vide anexo). A partir dos pontos apresentados e discutidos no evento, a cooperação SBE-IBRAM pretende trabalhar pela elaboração de uma proposta base (texto em formato de projeto de lei) de forma participativa, além de verificar a melhor forma de encaminhamento da proposta junto ao congresso nacional. 2º SIMPÓSIO DE MINERAÇÃO E ESPELEOLOGIA Data: 16 de junho de 2015 das 09h00 às 16h30 O simpósio foi um evento paralelo e gratuito realizado durante o 34º Congresso Brasileiro de Espeleologia com o objetivo de promover o debate sobre o tema buscando ampliar a preservação do patrimônio espeleológico e a gestão responsável da mineração em áreas com ocorrência de cavernas. Nesta edição, foram apresentadas as iniciativas do setor privado, a metodologia de classificação de cavernas, além de dar continuidade na construção de uma proposta de aprimoramento legal, tema este relacionada à ação 3.4 do Plano de Ação Nacional Cavernas do São Francisco e que vem sendo discutido pela Cooperação SBE-IBRAM e através de consultas virtuais, mas que no evento pôde ser debatido presencialmente. Além da página do 34º CBE, o simpósio foi divulgado no boletim SBE Notícias 362 (www.cavernas.org.br/sbenoticias/SBENoticias_364.pdf). Também foram enviados convites através de ofícios para 67 instituições que possuem atuação relacionadas ao tema, em especial Órgão Federais e Estaduais de Meio Ambiente, Ibama, CPRM, Iphan, etc. Ao todo foram 187 participantes representantes de Órgãos Ambientais, pesquisadores e membros de grupos de espeleologia, funcionários de mineradoras e consultorias ambientais, entre outros (Lista de Presença Anexo).

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Page 1: Elaborado por: Lucas Malafaia e Marcelo Rasteiro Marcelo ... · DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS A IN-2/2009 e aplicação da legislação espeleológica por Jocy B. Cruz

RELATÓRIO FINAL DA AÇÃO 3.4 DO PAN CAVERNAS DO SÃO FRANCISCO

(Discutir, em oficinas participativas, os projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional que tratam

do Patrimônio Espeleológico, com a finalidade de construir propostas de aprimoramento da legislação

vigente voltada à conservação desse Patrimônio).

Elaborado por: Lucas Malafaia e Marcelo Rasteiro – Sociedade Brasileira de Espeleologia

Articulador e Executor: Marcelo Augusto Rasteiro – Sociedade Brasileira de Espeleologia

Colaboradores: Pavel Carrijo Rodrigues (SBE); Teresa Maria Moniz de Aragão (SBE); Jocy B. Cruz

(ICMBio/CECAV); Rafael Tocantins Maltez (PUC-SP). Merece destaque as Cooperações Técnicas que a SBE

mantém com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e com a Votorantim Cimentos (VC) pelo apoio e

patrocínio ao Congresso Brasileiro de Espeleologia/2º Simpósio Brasileiro de Mineração e Espeleologia, evento

onde a oficina participativa foi realizada. Também merece destaque a Sociedade Excursionista e Espeleológica,

organizadora do 34º CBE, a Universidade Federal de Ouro Preto e Escola de Minas pelo apoio ao evento, além

dos demais patrocinadores e apoiadores institucionais.

Contextualização: A discussão sobre uma proposta de aprimoramento legal sobre o patrimônio espeleológico

é um dos principais objetivos da Cooperação SBE-IBRAM, pautado pelo incremento da participação da

comunidade espeleológica em sua discussão, com vistas a elaborar uma proposição de consenso para uma Política

Nacional de Proteção e de Uso Responsável do Patrimônio Espeleológico Brasileiro.

Para o início das discussões, foi elaborado um documento base (disponível em http://www.cavernas.org.br/sbe-

ibram/docs/Consulta_DIRETRIZES_PL_22-02-2017.pdf) com os principais itens que deveriam ser abordados em

um projeto de lei. Este documento foi divulgado à comunidade espeleológica em 01/03/2017 através do boletim

SBE Notícias nº 360 (vide http://www.cavernas.org.br/sbenoticias/SBENoticias_360.pdf) e para a comunidade

minerária em 21/03/2017 através do portal do IBRAM (vide

http://www.ibram.org.br/150/15001002.asp?ttCD_CHAVE=266422). Além das considerações recebidas durante

o período de consulta virtual, o tema foi apresentado e debatido no 2º Simpósio Brasileiro de Mineração e

Espeleologia realizado dia 16 de junho, em Ouro Preto, durante o 34ºCongresso Brasileiro de Espeleologia.

Como resultado, foi aprovada uma moção de apoio a elaboração de uma lei nacional para proteção do patrimônio

espeleológico (vide anexo).

A partir dos pontos apresentados e discutidos no evento, a cooperação SBE-IBRAM pretende trabalhar pela

elaboração de uma proposta base (texto em formato de projeto de lei) de forma participativa, além de verificar a

melhor forma de encaminhamento da proposta junto ao congresso nacional.

2º SIMPÓSIO DE MINERAÇÃO E ESPELEOLOGIA

Data: 16 de junho de 2015 das 09h00 às 16h30

O simpósio foi um evento paralelo e gratuito realizado durante o 34º Congresso Brasileiro de Espeleologia com

o objetivo de promover o debate sobre o tema buscando ampliar a preservação do patrimônio espeleológico e a

gestão responsável da mineração em áreas com ocorrência de cavernas.

Nesta edição, foram apresentadas as iniciativas do setor privado, a metodologia de classificação de cavernas, além

de dar continuidade na construção de uma proposta de aprimoramento legal, tema este relacionada à ação 3.4 do

Plano de Ação Nacional Cavernas do São Francisco e que vem sendo discutido pela Cooperação SBE-IBRAM e

através de consultas virtuais, mas que no evento pôde ser debatido presencialmente.

Além da página do 34º CBE, o simpósio foi divulgado no boletim SBE Notícias nº 362

(www.cavernas.org.br/sbenoticias/SBENoticias_364.pdf). Também foram enviados convites através de ofícios

para 67 instituições que possuem atuação relacionadas ao tema, em especial Órgão Federais e Estaduais de Meio

Ambiente, Ibama, CPRM, Iphan, etc.

Ao todo foram 187 participantes representantes de Órgãos Ambientais, pesquisadores e membros de grupos de

espeleologia, funcionários de mineradoras e consultorias ambientais, entre outros (Lista de Presença – Anexo).

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DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

A IN-2/2009 e aplicação da legislação espeleológica

por Jocy B. Cruz (ICMBio/CECAV)

A apresentação versou sobre a atuação do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas

(ICMBio/CECAV), sobre a legislação atual relacionada ao processo de licenciamento e classificação de cavernas

e respectiva compensação (Decreto 6640/2008, IN-2/2009), além da evolução dos dados sobre o patrimônio

espeleológico e a proposta de uma nova metodologia (ainda não publicada) para classificação de cavernas.

A plateia questionou sobre a dificuldade de alguns órgãos estaduais em tratar as questões do patrimônio

espeleológico na rotina do licenciamento, ao que destacou a existência de material disponível para orientação na

internet e que o CECAV está a disposição para auxiliar. Também foi questionado sobre a participação da

comunidade espeleológica na forma de conselhos. O palestrante explicou que é importante ampliar a participação

e que ainda não vê propostas de aprimoramento vindo da comunidade espeleológica, também elogiou a iniciativa

da Cooperação SBE/IBRAM que vem debatendo o tema.

Vídeo disponível em: https://www.facebook.com/espeleologiabrasil/videos/716218105233098/

https://www.facebook.com/espeleologiabrasil/videos/716264325228476/

https://www.facebook.com/espeleologiabrasil/videos/716322125222696/

Fotos: Marcelo Rasteiro e Luciano Faria

A proteção jurídica e gestão das cavidades naturais subterrâneas: a atividade minerária e o

desenvolvimento sustentável

por Rafael Tocantins Maltez (PUC-SP)

O palestrante versou sobre os instrumentos jurídicos relacionados ao patrimônio espeleológico, discutindo temas

como a constitucionalidade do Decreto 6640/2008 e a ausência de uma lei sobre o tema, a responsabilidade da

União sobre a proteção do Patrimônio Espeleológico e suas implicações sobre o processo de licenciamento

descentralizado e respectiva “compensação” ambiental, além da discussão a visão antropocêntrica sobre a

natureza e o direito à vida das demais espécies.

No debate o público questionou sobre a necessidade de desenvolvimento econômico e o licenciamento ambiental

estadualizado obedecendo o disposto na Lei Complementar nº 140/2011. O palestrante explicou que, ainda que a

Lei Complementar delegue atribuições aos estados sobre o processo de licenciamento, por se tratar de um Bem

da União conforme artigo 20 da Constituição Federal de 1988, por expresso dispositivo constitucional, não

poderiam os Estados e Municípios autorizar qualquer impacto ou supressão de cavernas.

Vídeo disponível em: https://www.facebook.com/espeleologiabrasil/videos/716264325228476/

https://www.facebook.com/espeleologiabrasil/videos/716322125222696/

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Fotos: Luciano Faria

Diretrizes para um Projeto de Lei Federal sobre proteção e uso responsável do Patrimônio Espeleológico

Brasileiro

por Marcelo Augusto Rasteiro (SBE)

A apresentação versou sobre a atuação da SBE na proteção do patrimônio espeleológico, abordando os

“Fundamentos para Conservação do Patrimônio Espeleológico”, documento aprovado e divulgado desde 2012,

sobre a Cooperação Técnica estabelecida entre a Sociedade Brasileira de Espeleologia e o Instituto Brasileiro de

Mineração (Cooperação SBE-IBRAM), as diretrizes para elaboração de um Projeto de Li Nacional para

conservação do patrimônio espeleológico que vem sendo debatido dentro da Cooperação e os próximos passos

para consolidação e encaminhamento da proposta.

O público questionou sobre a dificuldade de se aprovar um projeto de lei no Congresso atual e o risco do projeto

ser desfigurado. Também questionaram sobre a existência de outros projetos de lei já em trâmite no Congresso.

O palestrante explicou que o risco do projeto ser modificado no Congresso existe e é bem latente, de modo que

não basta termos uma boa proposta, mas que a sociedade, em especial a comunidade espeleológica tem de

acompanhar tudo de perto. No caso desta proposta, tem sido construída de forma transparente e com todos

documentos disponíveis integralmente no site da cooperação, de modo que a intenção e debates tem sido

registrados e podem servir de argumento caso haja qualquer deturpação da proposta. Quanto aos demais projetos

de lei que tramitam no congresso, explicou que o mais avançado é PL5071/1990 e Substitutivo 36/1996, mas que

está parado a mais de 20 anos e não prevê a possibilidade de qualquer tipo de impacto, de modo que tem poucas

chances de ser aprovado. Destacou que apesar de todos os riscos inerentes a mudança na legislação, entende que

a omissão da comunidade espeleológica não vai parar o processo legislativo e que outros entes continuam a agir

em prol de seus interesses, o que quase nunca é em prol da conservação ambiental.

Vídeo disponível em: https://www.facebook.com/espeleologiabrasil/videos/716264325228476/

https://www.facebook.com/espeleologiabrasil/videos/716322125222696/

Fotos: Luciano Faria

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A contribuição do setor mineral no conhecimento e preservação do patrimônio espeleológico brasileiro

por Gilcimar Oliveira (Anglo American)

O palestrante fez uma breve explanação sobre o setor mineral, a legislação em vigor e a evolução dos registros de

cavernas e a atuação da Anglo American, dando destaque para casos relacionados ao patrimônio espeleológico

como Complexo Arqueológico da Lapa do Fogão, onde escavações revelaram vestígios de 10.000 anos, a RPPN

Candeia que conserva a cavidade ferrífera CAI-03, a RPPN Baixada das Crioulas que conserva cavidade com

mesmo nome, além de medidas de apoio a geração e difusão e conhecimento, como monitoramentos climáticos e

de fauna, além de apoio a publicações e elaboração de Plano de Manejo Espeleológico.

No debate o público pediu mais detalhes sobre o tratamento da Lapa do Fogão e sobre o funcionamento das

parcerias entre a empresa e universidades e entidades de espeleologia.

Vídeo disponível em: https://www.facebook.com/espeleologiabrasil/videos/716374568550785/

https://www.facebook.com/espeleologiabrasil/videos/716393238548918/

Fotos: Luciano Faria

Cooperação SBE-VC-RBMA

por Regiane Velozo Dias (Votorantim Cimentos)

A palestrante fez uma breve explanação sobre a Votorantim Cimentos e colocalização de suas regiões de atuação

com áreas cársticas e domínios da Mata Atlântica, apresentou os objetivos da cooperação e principais ações entre

2011 e 2017, destacando o processo de aproximação, fortalecimento e consolidação da cooperação, além de suas

principais realizações.

Também foi apresentado um vídeo sobre o Legado das Águas, uma reserva natural da mineradora e feito o sorteio

de uma viagem para o local.

Vídeo disponível em: https://www.facebook.com/espeleologiabrasil/videos/716393238548918/

Fotos: Luciano Faria

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O 2º Simpósio de Mineração e espeleologia cumpriu seu objetivo de debater as propostas para aprimoramento

legal, além de apresentar um panorama da situação atual e iniciativas do poder público, empresas e sociedade civil

sobre o uso responsável e a proteção do patrimônio espeleológico brasileiro.

O público bastante eclético, pode tirar dúvidas, fazer sugestões e apresentar suas preocupações com relação ao

tema, mostrado a importância de continuidade no debate com a maior participação possível.

A partir das diretrizes debatidas no simpósio, é importante dar continuidade aos trabalhos redigindo um texto já

com a forma de um projeto de lei para posterior consulta aos envolvidos e encaminhamento ao congresso nacional.

Merece destaque a iniciativa da Cooperação Técnica SBE-IBRAM que tem promovido o debate de forma

transparente e documentada, buscando as melhores formas de conciliar interesses divergentes e promover

desenvolvimento socioeconômico e ambiental responsável.

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ANEXO 1 – LISTA DE PARTICIPANTES DO 2º SIMPÓSIO DE MINERAÇÃO E ESPELEOLOGIA

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ANEXO 2 – TEXTO: DIRETRIZES PARA UM PROJETO DE LEI FEDERAL SOBRE PROTEÇÃO E

USO RESPONSÁVEL DO PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO BRASILEIRO

II – DA GESTÃO

Criação de um Conselho Nacional de Proteção ao Patrimônio Espeleológico (objetivo de regulamentar e

acompanhar a aplicação desta política) com definição clara de atribuições (consultivas e deliberativas),

abrangência, composição/representatividade, funcionamento e divulgação, etc.

Estabelecer competências e atribuições (âmbitos federal, estadual e municipal), incluindo a quem

compete a fiscalização (impactos não autorizados, acompanhamento do licenciamento, fiscalização de

uso público, etc), aprovação de Planos de Manejo Espeleológicos, pesquisas científicas, autorização de

acesso à cavernas em áreas públicas e privadas, etc.

Estabelecer mecanismos de avaliação/acompanhamento eficientes, claros e isentos nos casos de

licenciamento e compensação.

Estabelecer mecanismos de transparência e acesso às informações sobre o PEB.

III – DA PROTEÇÃO

Incentivo à criação de unidades de conservação de proteção integral, tombamento e outras formas de

acautelamento de amostras representativas do PEB; definição de áreas prioritárias para conservação;

etc.

Incentivo à pesquisa, documentação e difusão do conhecimento sobre o PEB (especialmente bases de

dados nacionais).

Incentivo ao uso sustentável (com destaque para o turismo) e educação ambiental/patrimonial.

Incentivo a divulgação do PEB desenvolvido em diferentes litotipos, mesmo em regiões de pouca

ocorrência ou de presença incomum.

Fomentar a realização de cursos, capacitação e treinamento para os profissionais dos órgãos públicos

ambientais envolvidos nos processos de licenciamento ambiental espeleológico em todo o país.

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Fomento à realização de Planos de Manejo Espeleológicos.

Definir as fontes de recursos para efetivação desta política de proteção; incentivos econômicos à

preservação e desenvolvimento de pesquisas científicas.

IV – DO LICENCIAMENTO

Garantir a realização de estudos sobre o PEB no processo de licenciamento ambiental de qualquer

empreendimento que possa causar impactos negativos às cavidades subterrâneas, incluindo regiões de

rochas não carbonáticas, como litologias siliciclásticas, graníticas, basálticas, entre outras.

Vetar a perda de características singulares/importantes/representativas do PEB e compensar os impactos

(do que não for singular/importante/ representativo) apoiando as medidas de proteção (III).

Os impactos serão avaliados e, quando possíveis, autorizados dentro do processo regular de

licenciamento ambiental, baseados em estudos que avaliem a importância do sistema/conjunto

espeleológico, incluindo seus elementos da geodiversidade e biodiversidade, e medidas para

prevenir/mitigar/controlar/compensar os impactos.

Avaliação sistêmica deve: i) identificar o patrimônio espeleológico nas áreas de influência direta e

indireta do empreendimento com estudos primários detalhados (prospecção baseada em metodologia

para definição de densidade e caminhamento) e secundários; ii) catalogar o patrimônio identificado nas

bases de dados nacionais; iii) definir a real área de influência das cavidades identificadas

(hidrogeologia, fauna, geodiversidade e outras características ambientais); iv) delimitar

sistemas/conjuntos de cavidades e sítios espeleológicos significativos e sua área de influência; v) avaliar

a importância destes sistemas (atributos singulares e importância regional e nacional do conjunto).

Avaliar os impactos do projeto/empreendimento (vibrações, emissão sonora/particulados, alterações

hídricas, supressão e substituição de vegetação, afugentamento de fauna, influência sobre patrimônio

arqueológico, paleontológico, histórico e cultural associado, etc) para os sistemas de cavernas e propor

medidas preventivas, mitigadoras, de monitoramento, salvamento e compensação (nesta ordem),

incorporando ao Plano Básico Ambiental.

Garantir a documentação, divulgação e acessibilidade aos dados gerados pelos estudos ambientais.

As medidas de compensação devem ser voltadas à recuperação, proteção e manejo do PEB (conforme

diretrizes descritas no item III) e aplicadas na mesma região espeleológica ou em outra com

características semelhantes à do patrimônio impactado. A definição da compensação deve ser aprovada

pelo órgão ambiental e pelo Conselho Nacional de Proteção ao Patrimônio Espeleológico.

Estabelecer procedimentos para a interrupção temporária de operações em áreas de mineração e

avaliação adequada aos casos de achados fortuitos (cavidades oclusas) durante a exploração minerária

licenciada; formas de reparação e readequação da licença ambiental.

V – DA AUTORIZAÇÃO DE USO

A visitação com fins recreativos e culturais/religiosos dependem de autorização de uso mediante

aprovação de Plano de Manejo Espeleológico pelo órgão ambiental competente.

As atividades com fins de treinamento, educacionais ou culturais esporádicas dependem de autorização

específica mediante pedido simples com descrição das atividades a serem realizadas. A autorização será

avaliada e concedida pelo órgão gestor (no caso de UCs) ou outro ente (conforme for definido no item

II) com anuência do proprietário superficial (no caso de Propriedade privada).

As atividades de prospecção, exploração, pesquisa, desde que não envolvam coleta de material, são

permitidas sem a necessidade de autorização prévia, bastando o usuário estar habilitado para o

desenvolvimento da atividade.

VI – DA PENALIDADES E REPARAÇÕES

Estabelecer penalidades para o impacto não autorizado ao patrimônio espeleológico tipificando-a em

artigos da lei de crimes ambientais (www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9605.htm).

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Reafirmar a necessidade de justa reparação de danos não autorizados no PEB (forma de valoração,

agravantes e atenuantes, aplicação dos recursos, PRADs e sanções legais).

VI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Fomentar a participação da comunidade espeleológica nas consultas públicas, divulgação e tomada de

decisão sobre a proteção do PEB.

Franquear o acesso de espeleólogos e pesquisadores ao patrimônio espeleológico já identificado e em

áreas com elevado potencial para ocorrência de cavernas, ressalvados as áreas consideradas de interesse

de segurança nacional ou incluídos em áreas protegidas por legislação específica.

Prever a forma e prazo para regulamentação, adequação/regularização à nova legislação.

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ANEXO 3 – MOÇÃO APROVADA NO 34º CBE

MOÇÃO DE APOIO À CRIAÇÃO DE UMA LEI NACIONAL PARA CONSERVAÇÃO DO

PATRIMÔNIO ESPELEOLÓGICO BRASILEIRO

Os espeleólogos, pesquisadores, cientistas, profissionais e congressistas reunidos no 34º Congresso

Brasileiro de Espeleologia, realizado pela Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) e organizado pela

Sociedade Excursionista e Espeleológica, no Parque Metalúrgico da Universidade Federal de Ouro

Preto, em Ouro Preto MG, de 13 a 18 junho de 2017, aprovaram por maioria a seguinte moção de apoio

à criação de uma Lei Nacional para conservação do Patrimônio Espeleológico Brasileiro.

Justificativa:

Considerando a destacada importância do Patrimônio Espeleológico em função de seus valores

científicos, histórico-culturais e turísticos, além de sua importância para a manutenção da

biodiversidade, de recursos hídricos e para o registro de ambientes pretéritos.

Considerando que se trata de um bem da União, como definido no Art. 20, inciso X, da Constituição

Federal e que deve ter suas características resguardadas respeitando os fundamentos da equidade

intergeracional, da prevenção e da precaução;

Considerando que o Decreto 6640, de 07 de novembro de 2008, instituiu a possibilidade de impacto

irreversível ao Patrimônio Espeleológico regulamentando um impacto a um Bem da União sem a

previsão em lei para tal;

Considerando que o Decreto 6640, de 07 de novembro de 2008, foi elaborado e publicado sem o devido

debate com a comunidade espeleológica e científica, colocando em risco o patrimônio espeleológico

nacional;

Considerando que ainda não existe uma lei nacional dedicada ao patrimônio espeleológico que

compatibilize os múltiplos interesses econômicos, sociais e ambientais.

Pedimos seja criada, com a devida participação da comunidade espeleológica e demais envolvidos, uma

Lei Nacional instituindo uma Política Nacional de Proteção e de Uso Responsável do Patrimônio

Espeleológico Brasileiro.

Encaminhada para:

Ministro Jose Sarney Filho – Ministro do Meio Ambiente.

Deputado Nilto Tatto – Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da

Câmara dos Deputados.

Senador Davi Alcolumbre – Presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado.

Moção Disponível em: http://www.cavernas.org.br/34cbe/34CBE_mocao_2_lei.pdf

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ANEXO 4 – SLIDES DAS APRESENTAÇÕES

“A IN-2/2009 e aplicação da legislação espeleológica”

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“Dretrizes para um Projeto de Lei Federal sobre proteção e uso responsável do Patrimônio Espeleológico

Brasileiro”

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“A contribuição do setor mineral no conhecimento e preservação do patrimônio espeleológico brasileiro”

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“Cooperação SBE-VC-RBMA”

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