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Eixo 6:Regionalização dos Serviços
Socioassistenciais da Proteção Social Especial
Reunião Descentralizada e Ampliada do CNAS
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOMESecretaria Nacional de Assistência Social
Reunião Descentralizada e Ampliada do CNAS - 23 a 25 de Julho – Porto Alegre / RS
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOMESecretaria Nacional de Assistência Social
Reunião Descentralizada e Ampliada do CNAS - 23 a 25 de Julho – Porto Alegre / RS
UNIVERSALIZAÇÃO DA PROTEÇÃO SOCIAL – SITUAÇÃO ATUAL
• Dentre os 3.914 municípios de Pequeno Porte I, existem 1.301 municípios com população inferior a 5 mil habitantes e 2.513 com população inferior a 10 mil habitantes.
• Nesse contexto, é evidente que o planejamento e gestão da política de assistência necessita considerar a escala populacional dos territórios para tomar decisões acercada implantação de unidades da Proteção Especial.
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UNIVERSALIZAÇÃO DA PROTEÇÃO SOCIAL – SITUAÇÃO ATUAL
• O volume da demanda é fortemente associado ao tamanho da população, ainda que não seja determinado exclusivamente por este fator.
• Sem abrir mão do compromisso de garantir proteção à população, a política pública não deve ignorar preceitos de racionalidade e eficiência.
• Ainda que em alguns estados com menor número de municípios possa ser economicamente e orçamentariamente viável a implantação de CREAS em todas as cidades, tal situação configura-se mais como exceção do que como regra quando se analisa o contexto nacional.
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Quantidade de
CREAS por município
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Porte do município
Quantidade de municípios existentes
Quantidade de municípios que não
possuem CREAS
Percentual de municípios que não possuem
CREAS
Pequeno I 3914 529 86,5%Pequeno II 1043 848 18,7%Médio 325 306 5,8%Grande 266 261 1,9%Metrópole 17 17 0,0%Total 5565 1961 64,8%
Quantidade de municípios que não possuem CREAS,
por porte do município
Fonte: MDS/SNAS/CGVIS Censo SUAS 2012
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Região Quantidade de
municípios existentes
Quantidade de municípios que não
possuem CREAS
Percentual de municípios que não possuem
CREAS
Norte 449 177 60,6%Nordeste 1794 786 56,2%Sudeste 1668 504 69,8%Sul 1188 292 75,4%Centro-Oeste 466 202 56,7%Total 5565 1961 64,8%
Quantidade de municípios que não possuem CREAS, por região
Fonte: MDS/SNAS/CGVIS Censo SUAS 2012
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CREAS REGIONAIS – CENSO SUAS 2012
UF Nº DE UNIDADES Nº DE MUNICÍPIOS VINCULADOS
AL 7 38BA 1 4CE 2 9MA 2 7MG 4 14PA 4 7PE 12 154PB 20 99
TOTAL 52 333
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Municípios que recebem
PAC 1
828 municípios cofinanciados
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Municípios com Serviços
de Acolhimento Identificados
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Análise das informações sobre Regionalização no questionário
da Gestão Estadual – Censo SUAS 2012
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A Secretaria de Estado da Assistência Social possui estudo/diagnóstico sobre o volume e localização da oferta dos serviços de proteção social especial no estado?
Qtd %
Não possui estudo/diagnóstico sobre o volume e localização da oferta dos serv. de proteção social especial no estado
10 38,5
Sim, possui estudo/diagnóstico sobre o volume e localização da oferta dos serviços de média complexidade no estado
2 7,7
Sim, possui estudo/diagnóstico sobre o volume e localização da oferta dos serv. de alta complexidade no estado
2 7,7
Sim, possui estudo/diagnóstico sobre o volume e localização da oferta dos serv. de média e alta complexidade no estado
12 46,2
Total 26 100,0
A Secretaria de Estado da Assistência Social possui diagnóstico da incidência das situações de risco e violações de direito existentes no estado?
Qtd %Não 17 65,4
Sim 9 34,6
Total 26 100,0
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A Secretaria de Estado da Assistência Social possui plano ou proposta de regionalização dos serviços de proteção social especial de média ou de alta complexidade?
Qtd %Não há plano ou proposta de regionalização dos serviços de média ou alta complexidade
11 42,3
Sim, para os de média complexidade 6 23,1
Sim, para os de alta complexidade 4 15,4
Sim, para ambos 5 19,2
Total 26 100,0
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O plano ou proposta de regionalização dos serviços de proteção social especial identifica municípios-sede para implantação de serviços regionais de média ou alta complexidade?
Qtd %
% Válido
% Acumulado
Não 1 3,8 6,7 6,7Sim, para a média e alta complexidade 4 15,4 26,7 33,4
Sim, apenas para os serviços de média complexidade 6 23,1 40,0 73,4
Sim, apenas para os serviços de alta complexidade 4 15,4 26,7 100,0
Total Válido 15 57,7 100,0
Não se aplica 11 42,3Total 26 100,0
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O plano ou proposta de regionalização dos serviços de proteção social especial abrange todo o território estadual?
Qtd % % Válido
Não 6 23,1 40,0
Sim 9 34,6 60,0
Total Válido 15 57,7 100,0
Não se aplica 11 42,3
Total 26 100,0
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Quais foram os parâmetros (ou referências) adotados para o plano ou proposta de regionalização dos serviços de proteção social especial no estado?
Sim Não
Qtd % Qtd %Número de municípios na região 4 26,7 11 73,3
Distância para deslocamento entre os municípios 8 53,3 7 46,7
Distribuição territorial da população 5 33,3 10 66,7
Distribuição geográfica da incidência das situações de violação de direitos 8 53,3 7 46,7
Malha Viária (Facilidade de Acesso) 7 46,7 8 53,3
Capacidade instalada dos potenciais municípios-sede 12 80,0 3 20,0
Comarcas existentes 6 40,0 9 60,0
Outros 2 11,8% 15 100,0
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De acordo com o plano ou proposta de regionalização dos serviços de proteção social especial, a oferta dos serviços regionalizados se dará por:
Sim Não Qtd % Qtd %
Média Complexidade
Execução direta do estado 7 46,7 8 53,3
Repasse de recursos para os municípios-sede 6 40,0 9 60,0
Consórcio Público entre o estado e os municípios 1 6,7 14 93,3
Consórcio Público entre os municípios 2 13,3 13 86,7
Alta Complexidade
Execução direta do estado 5 33,3 10 66,7
Repasse de recursos para os municípios-sede 8 53,3 7 46,7
Consórcio Público entre o estado e os municípios 3 20,0 12 80,0
Consórcio Público entre os municípios 4 26,7 11 73,3
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O plano ou proposta de regionalização dos serviços de proteção social especial foi pactuado na Comissão Intergestores Bipartite (CIB)?
Qtd %
% Válido
Não 7 26,9 46,7
Sim 8 30,8 53,3
Total Válido 15 57,7 100,0
Não se aplica 11 42,3
Total 26 100,0
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Atualmente está em funcionamento no estado algum serviço/unidade de caráter regional de proteção social especial de média ou alta complexidade?
Qtd %Não há serviço/unidade de caráter regional da proteção social especial no Estado 12 46,2
Sim, de média complexidade 7 26,9Sim, de alta complexidade 4 15,4Sim, de ambas 3 11,5Total 26 100,0
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A Secretaria Estadual de Assistência Social executa diretamente algum serviço da proteção social especial de média complexidade?
Qtd %Não 14 53,8Sim 12 46,2Total 26 100,0
A Secretaria Estadual de Assistência Social executa diretamente algum serviço de proteção especial de alta complexidade?
Qtd %Não 7 26,9Sim 19 73,1Total 26 100,0
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Os serviços de proteção social de média complexidade executados pelo estado estão situados em municípios de qual porte?
Serviços Pequeno 1 Pequeno 2 Médio Grande Metrópole Total
Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI)
4 3 1 2 2 12
Serviço Especializado em Abordagem Social 2 1 0 1 3 7
Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de MSE 3 2 0 1 2 8
Serviço de Proteção Social Especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias
2 1 0 5 4 12
Serviço Especializado para pessoas em situação de rua 2 1 0 1 4 8
Total 13 8 1 10 15 47
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Os serviços de proteção social de alta complexidade executados pelo estado estão situados em municípios de qual porte?
Pequeno 1 Pequeno 2 Médio Grande Metrópole
Abrigo para crianças e adolescentes 1 1 1 6 6
Abrigo para idosos 1 1 1 5 6
Abrigo para pessoas em situação de rua 1 1 0 2 2
Abrigo para pessoas com deficiência 1 1 1 5 3
Abrigo para mulheres vítimas de violência 1 1 3 7 5
República para jovens (maiores de 18 anos) 1 1 1 1 2
República para adultos em processo de saída das ruas1 1 1 2 2
República para idosos (República) 1 1 1 1 2
Família Acolhedora 0 0 0 0 0
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CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÃO
Análise dados do Censo SUAS
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Identifica-se dois modelos distintos de implementação dos CREAS Regionais:
• Um deles baseado na afirmação da competência estadual,
• ao passo que o outro modelo se baseia na delegação de competência para o município sede.
É necessário refletir sobre as possíveis desvantagens do modelo de delegação de competência:
• Quais as motivações ou incentivos para que o gestor do município Sede assuma a responsabilidade de ofertar serviços no território de outro município?
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Possíveis desvantagens do modelo de delegação de competência:
• O modelo de transferência de competência para o município Sede tende a induzir uma lógica de funcionamento na qual o usuário deve deslocar-se até o serviço.
• A intermediação dos recursos federais pelo estado para posterior repasse ao município Sede não possui racionalidade do ponto de vista da gestão.
• Considerando que o valor do cofinanciamento federal não cobre o custo integral dos serviços, corre-se o risco de que o município Sede tenha que arcar com custos referentes à oferta do serviços para os municípios vinculados.
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REGIONALIZAÇÃO DA ALTA COMPLEXIDADE - ACOLHIMENTO
• Para a Alta Complexidade, especialmente para os Serviços de Acolhimento Institucional com abrangência regional, o modelo de implementação baseado na delegação de competência para o município sede pode ser uma alternativa viável, considerando que pela natureza deste serviço é o usuário que “se desloca” para o local da oferta.
• Contudo, é imprescindível que o cofinanciamento deste serviço regional seja compatível com o custo real de sua prestação, evitando que o município Sede tenha que arcar com os custos referentes à oferta do serviços para os municípios vinculados.
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REGIONALIZAÇÃO DA ALTA COMPLEXIDADE - ACOLHIMENTO
• O modelo baseado na afirmação da competência estadual também parece ser plenamente aplicável à Alta Complexidade.
• Neste caso, além do acolhimento institucional, seria extremamente interessante a organização, sob gestão do estado, dos serviços/programas de Famílias Acolhedoras.
• Em um programa/serviço sob gestão do estado poderiam ser cadastradas famílias acolhedoras nos diversos municípios, criando-se alternativas ao acolhimento institucional e evitando, em muitos casos, o deslocamento da criança para fora de sua cidade.
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REGIONALIZAÇÃO• Embora seja positivo o fato de que 08 estados já possuem alguma
proposta de regionalização pactuada na CIB, a maior parte destas propostas ainda é incompleta e fragmentada.
• É absolutamente fundamental a construção de planos estaduais de regionalização que contenham uma proposta de organização da oferta de média e alta complexidade em todo o território do estado.
• As CIB e os Conselhos Estaduais são instâncias do SUAS que, necessariamente, devem estar envolvidas na elaboração e pactuação dos planos de regionalização, cabendo à gestão estadual conduzir e coordenar a elaboração dos planos.
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O DESENHO DA REGIONALIZAÇÃO
• O diagnóstico preciso da oferta atualmente existente é o primeiro passo para a construção das propostas de regionalização.
• O diagnóstico da demanda/necessidade ainda é um desafio, mas na ausência de dados mais consistentes sobre a incidência de violações de direitos, deve-se utilizar parâmetros populacionais gerais como “proxi” da demanda potencial.
• As informações sobre a organização das Comarcas no estado são fundamentais para a discussão da regionalização, considerando a relação existente entre as medidas do Poder Judiciário e os atendimentos realizados pela Proteção Especial.
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O DESENHO DA REGIONALIZAÇÃO
• De forma geral, parece apropriado que os CREAS e os Serviços de Acolhimento, inclusive e principalmente os de caráter regional, estejam sediados prioritariamente em municípios Sede de Comarca.
• A elaboração de planos estaduais de regionalização é absolutamente indispensável para que a expansão do cofinanciamento federal para implantação dos serviços de Proteção Social Especial nos municípios de Pequeno Porte1 seja realizada de maneira eficiente e racional.
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Câmara Técnica da CIT: Regionalização
• Em sua 102ª reunião, realizada em 03 de março de 2011, a CIT instituiu uma Câmara Técnica sobre Regionalização.
• Conforme o art. 18 do regimento interno da CIT compete às câmaras técnicas: desenvolver estudos e análises com vistas a assessorar e subsidiar a CIT e facilitar, previamente, a negociação a cargo do plenário da CIT.
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CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÃO DA CÂMARA TÉCNICA DA CIT
SOBRE REGIONALIZAÇÃO
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Regionalização dos Serviços Socioassistenciais da Proteção Social Especial
• A regionalização dos serviços da Proteção Social Especial deve ser entendida como uma estratégia fundamental para garantir o acesso da população aos serviços especializados do SUAS, e por consequência, aos direitos socioassistenciais e seguranças afiançadas pelo Sistema.
• A regionalização, aliada à estratégia de territorialização da proteção social básica, visa garantir a integralidade da proteção socioassistencial aos cidadãos em todos os municípios brasileiros.
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Regionalização dos Serviços Socioassistenciais da Proteção Social Especial
A conformação da regionalização dos serviços de proteção social especial de média e alta
complexidade deve ser regida por princípios e diretrizes fundamentais a serem observados.
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PRINCÍPIOS:
Regionalização dos Serviços Socioassistenciais da Proteção Social Especial
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Regionalização – Princípios:
Integralidade da Proteção Social:
O princípio da integralidade refere-se à garantia de proteção integral aos usuários, atendendo às
suas necessidades com ofertas e atenção em todos os níveis de proteção do SUAS.
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Regionalização – Princípios:
Convívio familiar e comunitário:
A organização e localização dos serviços regionais devem considerar a necessidade de
preservar os vínculos familiares e comunitários ou possibilitar seu reestabelecimento caso
tenham sido rompidos.
Regionalização – Princípios:
Equidade:
Com o objetivo de reduzir as desigualdades regionais, territoriais, considerando suas diversidades, a
regionalização é uma forma de garantir a cobertura dos serviços especializados do SUAS a toda a população brasileira, inclusive nos locais em situação de maior dificuldade de acesso, municípios de menor porte,
visando à diminuição das desigualdades regionais e de seus impactos para a população
Regionalização – Princípios:
Igualdade de direitos:
No acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza garantindo-se equivalência
às populações urbanas, rurais e povos e comunidades tradicionais.
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DIRETRIZES:
Regionalização dos Serviços Socioassistenciais da Proteção Social Especial
Regionalização – Diretrizes:
Cooperação Federativa:
Que envolve a elaboração de acordos e compromissos intergovernamentais firmados
para o cumprimento de responsabilidades, visando à garantia do acesso pela população ao
direito constitucional à assistência social
Regionalização – Diretrizes:
Gestão Compartilhada:
Na condução político-administrativa da rede de serviços regional e local de forma compartilhada
entre a gestão estadual e o conjunto dos municípios integrantes da regionalização, tendo
com instância de pactuação de sua operacionalização as Comissões Intergestores
Bipartite – CIB
Regionalização – Diretrizes:
Coordenação Estadual:
Coordenação do processo de regionalização, considerando seu papel fundamental na
articulação política, técnica e operacional entre os municípios e no processo de apoio técnico e
financeiro das regiões de Assistência Social
Regionalização – Diretrizes:
Territorialização:
A dimensão territorial no SUAS reconhece que a presença de múltiplos fatores sociais, econômicos, culturais, demográficos expõem as famílias e indivíduos a agravos e vulnerabilidades sociais de diferentes naturezas e magnitudes, e portanto essa
diretriz deve orientar a localização dos serviços, a partir da lógica de proximidade do cidadão, nos territórios com incidência de
vulnerabilidade e riscos sociais.
Regionalização – Diretrizes:
Planejamento:
Que deve orientar a organização dos serviços socioassistenciais de forma regional, envolvendo
todos os níveis de proteção para a garantia da integralidade da proteção ao usuário.
Regionalização – Diretrizes:
Cofinanciamento:
Priorizar os investimentos que fortaleçam a regionalização, respeitando as estratégias
nacionais e estaduais, com primazia de financiamento do ente estadual para a oferta dos serviços regionais, conforme estabelecido
na LOAS.
Regionalização – Diretrizes:
Participação e Controle Social:
Diretriz constitucional para organização da assistência social, o controle e participação
social faz-se presente em todas as formas de gestão e condução da política de assistência
social
Definindo o desenho da Regionalização
O desenho da regionalização deve ser definido conjuntamente pelos entes federados, sob
coordenação do Estado, de modo a assegurar o acesso dos usuários ao conjunto de serviços da
Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade, resguardando a convivência
familiar e comunitária.
Definindo o desenho da Regionalização
O desenho da regionalização será composto pelos compromissos dos entes envolvidos na regionalização para o suporte a execução dos
serviços e pela definição das regiões onde serão implantados os serviços regionalizados da
Proteção Social Especial.
Os compromissos e responsabilidades dos Estados e municípios abrangidos pela regionalização devem considerar as seguintes
diretrizes:
• Gestão - deverá sempre ser exercida de forma compartilhada entre o Estado e os municípios pertencentes à regionalização. São atividades da gestão: o planejamento, a articulação com a rede socioassistencial e com o Sistema de Garantia de Direitos, acompanhamento e avaliação da oferta de serviços, etc;
• Execução - deverá ser exercida pelo Estado e envolve entre outras coisas: a programação e execução dos recursos financeiros, contratação e capacitação de recursos humanos, previsão de meios e recursos para o deslocamento das equipes, análise dos dados produzidos nos serviços, vigilância socioassistencial, etc;
Os compromissos e responsabilidades dos Estados e municípios abrangidos pela regionalização devem considerar as seguintes
diretrizes:
• Financiamento - O cofinanciamento dos serviços regionais é responsabilidade tripartite (União, Estados e Municípios);
• Acompanhamento - o acompanhamento da oferta de serviços regionalizados é de competência da gestão estadual, que deve garantir o apoio técnico e financeiro necessários para a oferta qualificada dos serviços à população.
Desenho da Regionalização
Precede o desenho da regionalização a realização a realização do diagnóstico, estadual utilizando dados sobre:
• a incidência de situações de risco e violação de direitos que permitam a avaliação e identificação da existência de demandas e prioridades para a implantação de serviços regionais.
• o mapeamento da rede de serviços socioassistenciais, órgãos de defesa e garantia de direitos e das demais políticas públicas, principalmente da saúde e do judiciário, considerando as demandas, a capacidade de oferta desses serviços, para a definição de fluxos de referência e contrarreferência.
Desenho da Regionalização
O diagnóstico da demanda e oferta deve ser capaz de apontar as lacunas e ausência de cobertura dos serviços de proteção social
especial e as possibilidades de localização das unidades e serviços regionais e vinculação de
municípios a estes.
O desenho da regionalização deverá considerar os seguintes critérios para definir a localização dos serviços regionais:
• proximidade entre os municípios (sede e vinculados);
• extensão territorial;
• condição de acesso da população e deslocamento das equipes (meios e tempo de deslocamento, malha viária, etc);
• proximidade da Comarca e rede de serviços disponíveis na região;
• baixa frequência de situações de violação de direitos (os municípios vinculados aos serviços regionais não devem ter uma demanda que justifique a implantação do serviço no município);
O desenho da regionalização deverá considerar os seguintes critérios para definir a localização dos serviços regionais:
• observância das legislações específicas de cada segmento (idoso, criança, adolescente, pessoa com deficiência, população em situação de rua, mulher em situação de violência, etc);
• os municípios vinculados aos serviços regionais da PSE-MC devem ter CRAS e técnico de referência ou equipe técnica da PSE que possa se responsabilizar pela interlocução com o serviço regionalizado e dar suporte a suas ações, em âmbito local;
• os municípios vinculados aos serviços regionais da PSE-AC devem ter CRAS e CREAS local ou estar vinculado ao CREAS Regional, observando os requisitos acima.
Na oferta regionalizada dos serviços da proteção social especial é importante considerar, ainda:
• que os vínculos com a família, o território e a equipe do serviço constituem elementos fundamentais para se assegurar um trabalho efetivo.
• é importante minimizar os efeitos que possam advir da distância geográfica entre a população e os serviços, por meio da delimitação do quantitativo de municípios a serem abrangidos pela regionalização e o desenvolvimento de estratégias para a operacionalização do atendimento que contribuam para se assegurar o direito à convivência familiar e comunitária.
Pactuação do desenho e gestão compartilhada da Regionalização
• A Comissão Intergestores Bipartite - CIB têm um papel fundamental na institucionalização da regionalização.
• Com base no diagnóstico estadual e nos critérios acima elencados, a CIB deve pactuar a definição das regiões onde os serviços regionais devem ser implantados, indicando os municípios sede e vinculados aos serviços regionais.
• A gestão dos territórios regionalizados é compartilhada cabendo a CIB a pactuação dos aspectos operacionais da gestão destes territórios.
O Estado é o ente responsável pela coordenação e implantação do processo de regionalização.
O Estado deve elaborar seu planejamento com vista à implantação da regionalização que deve prever:• a destinação de recursos orçamentários e financeiros para a
implantação dos serviços regionais; • critérios de partilha do cofinanciamento estadual; • a contratação dos recursos humanos para composição das equipes
de referência e sua capacitação por meio de educação permanente; • previsão de expansão da cobertura dos serviços e implantação de
novas unidades; • aquisição, construção, locação e manutenção de espaço físico,
veículo, equipamentos e mobiliários para o desenvolvimento das ações dos serviços regionais;
O estado deverá planejar ainda:
• as ações de vigilância socioassistencial regional, acompanhamento, monitoramento e avaliação dos serviços;
• articulação com a rede socioassistencial pública e privada e das demais políticas públicas da região.
Este planejamento integra o Plano Estadual de Assistência Social que também contemplará o planejamento do alcance das metas nacionais para o aprimoramento da gestão e qualificação dos serviços do SUAS, o planejamento das prioridades do Pacto de Aprimoramento da Gestão Estadual e do DF, e o acompanhamento e apoio aos municípios.
O Controle Social e a Regionalização
• Os conselhos estaduais de assistência social devem participar na elaboração do Plano Estadual de Assistência Social, observando inclusive a parte que trata da regionalização dos serviços, acompanhar e fiscalizar a atuação do estado na coordenação do processo de regionalização, a execução dos serviços regionais, aprovar a previsão orçamentária e o planejamento, bem como as decisões da CIB.
• Os Conselhos de Assistência Social do Município sede e vinculados dos serviços regionais devem acompanhar a prestação de serviços, sua qualidade, acessibilidade pela população, adequação aos padrões conforme as normativas vigentes, entre outros aspectos.
OBRIGADO
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOMESecretaria Nacional de Assistência Social
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