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Fundação Carlos Alberto Vanzolini FCAV em 3 tempos tempos tempos especial especial 2007 1967

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Fundação Carlos Alberto Vanzolini

FCAV em3 tempostempostempos

especialespecial20071967

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. 1893 – Decreto que estabelece o Instituto Politécnico. . 1894 – A Escola Politécnica passa a funcionar no Bairro da Luz. . Final do século 19 e início do século 20 – Monarquia é substituída pela República no Brasil. No início do século 20,

intensifica-se o processo de modernização e urbanização das cidades. . A Segunda Revolução Industrial expande-se pela Euro-

pa, Estados Unidos e Japão. O fordismo e o taylorismo ditam as normas da produção industrial e das relações de trabalho. A crise

de 29 abala as concepções liberais clássicas e o New Deal assinala uma nova era de intervencionismo estatal na economia.

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“Os cursos de graduação não eram suficientes para atender ao ágil mercado de trabalho. Por isso, o Departamento de Engenharia de Produção passou a oferecer cursos de Administração Industrial e Engenharia de Produção para profissionais interessados na área. O grande sucesso des-

ses cursos e a necessidade de oficializá-los levou-nos à criação de uma entidade para patrocinar essa iniciativa. Então, criamos a Fundação Carlos Alberto Vanzolini. No entanto, não nos limitamos simplesmente a esses cursos. Nossa proposta sempre foi difundir a Engenharia de Produção.”

Ruy Leme, ex-presidente da Fundação Vanzolini, do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP e do Banco Central, 1992

Esta publicação especial do Vanzolini em Foco abre as comemorações dos 40 anos da Fundação Car-los Alberto Vanzolini, a ser completados em março de 2007. Tem o objetivo de rememorar parte da história dessa que é a mais antiga das fundações de apoio

no âmbito da Universidade de São Paulo (USP). Afinal, são qua-tro décadas voltadas à inovação na Engenharia de Produção e Administração de Operações e à relevância econômico-social de suas áreas de atuação. Nesse período, a entidade diversificou as atividades, sempre se pautando por critérios de excelência acadêmicos, profissionais e éticos. Sua trajetória, desde as razões que levaram à sua criação em 1967, está intimamente relacionada ao desenvolvimento do próprio país nesses anos. Daí a importância de registrá-la. E como toda boa história tem um início, comecemos por ele.

A aceleração do processo de industrialização do Brasil ocorrida na segunda metade da década de 50, durante o governo de Juscelino Kubitschek, reposicionou a questão da Engenharia de Produção no Brasil e estimulou a implanta-ção dos cursos de Administração de Empresas. A demanda por profissionais capacitados para a gestão dos empreen-dimentos sob uma nova ótica administrativa e operacional deu um salto no final da década de 60, quando o país se preparava para ingressar nos anos do “milagre econômico” e de uma nova política industrial baseada no tripé Estado – Iniciativa Privada Nacional – Capital Estrangeiro.

Nesse contexto, abria-se a oportunidade para profissionais especializados em Engenharia de Produção e Administração Industrial, e os cursos de graduação não eram suficientes para atender ao ágil mercado de trabalho. Foram, então, instituídos cursos de especialização em Administração Industrial e Enge-nharia de Produção para profissionais interessados na área. O excelente resultado desses cursos levou à constituição de uma entidade para patrocinar a iniciativa. Assim, em 31 de março de 1967, um grupo de professores do Departamento de Enge-nharia de Produção da Escola Politécnica da USP, encabeça-dos por Ruy Aguiar da Silva Leme, criou a Fundação Carlos Al-berto Vanzolini, que desde então passou a exercer importante papel na difusão da Engenharia de Produção no Brasil.

Entre as várias realizações dos anos seguintes, uma grande conquista foi o lançamento, em 1978, do Curso de Especiali-

zação em Administração Industrial (CEAI), que vem capacitan-do milhares de profissionais para a atuação no mercado.

Em 1992, ao completar 25 anos de existência, a Fundação ostentava algumas marcas alcançadas. Seus cursos de ex-tensão e especialização atraíam, a cada ano, interessados de todas as partes do território nacional. Naquele momento, ela também podia se orgulhar de ter consolidado seu im-portante papel na área da Qualidade, inclusive tendo sido o primeiro organismo brasileiro credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) para a Certificação de Qualidade dos Sistemas de Empresas, de acordo com a norma ISO 9000.

Em 1998, a Vanzolini foi aceita como membro pleno da IQNet – The International Certification Network, rede interna-cional composta de 37 organizações parceiras e mais de 200 subsidiárias em todo o mundo.

Outra iniciativa que alcançou grande êxito foi o envolvi-mento pioneiro da entidade na área das tecnologias apli-cadas à educação continuada. Desde então, vêm sendo realizadas diversas experiências de mediação pedagógi-ca utilizando tecnologias de informação e comunicação, como teleconferências, videoconferências, canal de TV, ví-deos, publicações e internet, entre outras.

Com o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade da educação, estimulando a integração da internet no coti-diano da escola pública e possibilitando a inclusão digital aos milhares de jovens que a freqüentam, a Fundação, em 2001, participou do lançamento do Portal Educarede.

Essas foram apenas algumas das ações ao longo desses anos que marcam o compromisso da instituição com a cre-dibilidade, a qualidade e a educação. Tudo isso pode ser atestado pelas mais de 1.500 empresas certificadas, pelos mi-lhares de alunos que participaram dos cursos oferecidos pela entidade e pelos inúmeros parceiros de projetos realizados.

Nas próximas páginas, você terá acesso a mais infor-mações sobre a Fundação Vanzolini e suas áreas de atu-ação no mercado atual. Também terá uma amostra do pensamento de especialistas que passaram pelas pági-nas do Vanzolini em Foco sobre o futuro de setores intima-mente ligados à Engenharia de Produção e de grande importância para o desenvolvimento do país.

Fundação Vanzolini: 40 anos contribuindo para o desenvolvimento do Brasil

Uma história que merece ser contada

“Quando trabalhei na Fundação Vanzolini (1974), era a época em que a crise econômica estava co-meçando a esboçar-se. E, naquele momento, talvez fosse muito importante ter muitos trabalhos na

área de economia e finanças. Hoje, a demanda por engenheiros, graças a Deus, aumentou. Digo graças a Deus não por corporativismo, mas porque chegou a hora de produzir. Produzir com produtividade. Produ-zir com qualidade. E a Fundação, certamente, será muito importante para essa fase da vida brasileira.”

Antonio Kandir, então ministro do Planejamento e Orçamento, 1997

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+saiba

Carlos Alberto Vanzolini (1902-1953)

Carlos Alberto Vanzolini nas-ceu em Cam-

pinas (SP), mas foi na cidade de São Paulo que iniciou a carreira acadêmica. Formado em Engenharia Civil pela Escola Politécni-ca em 1925, ingressou primeiramente como professor-assistente na própria Poli. Mais tarde, em 1944, assumiu a cátedra de Estatística Aplicada e Organiza-ções Administrativas.

A paixão de Vanzoli-ni pela Economia Política sob a ótica da Estatística e das Organizações Administrativas tornou-o um dos pioneiros no Brasil dos estudos da correlação entre Engenharia e Admi-nistração. Essa paixão também o fez exercer forte influência para a instalação do curso de Engenharia de Produção na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Na década de 30, foi responsável pela construção do Instituto de Educação do Rio de Janeiro e, na iniciativa pri-vada, atuou como diretor superintendente das Indústrias Pignatari, grupo de empresas localizado em Santo André (SP), entre elas a Companhia Brasileira de Zinco e fabrican-tes de máquinas e equipamentos.

No setor público, Carlos Alberto Vanzolini trabalhou na Secretaria de Vias Públicas de São Paulo. Fez a estatística imobiliária da cidade e foi o responsável pelo lançamento do primeiro imposto territorial.

Seu nome foi dado à fundação idealizada pelo seu assistente e criador do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP, Ruy Aguiar da Sil-va Leme. A Fundação Carlos Alberto Vanzolini, entidade sem fins lucrativos, foi instituída em 1967. Desde então vem sendo dirigida por professores do Departamento de Engenharia de Produção.

Ruy Aguiar da Silva Leme (1925-1997)

Ruy Aguiar da Silva Leme ajudou a construir a his-tória da Universidade de

São Paulo (USP). Seu nome está intimamente ligado ao da Fun-dação Vanzolini, assim como à trajetória do ensino de Adminis-tração de Empresas e Engenha-ria de Produção no Brasil.

Formado em Engenharia Civil em 1949, foi o sucessor de Car-los Alberto Vanzolini na cátedra 48 – Estatística, Economia e Organização Industrial – da Escola Politécnica. Ruy Leme pode ser chamado de visionário, pois em plena era da dinâmica do desenvolvimento industrial, implementada pelo presidente Juscelino Kubitschek, propôs e realizou, em 1958, a implantação do Departamento de Engenha-ria de Produção da Escola Politécnica da USP, pioneiro na América do Sul.

Pode ser considerado um dos primeiros “consultores”, na acepção moderna do termo, devido a inúmeros projetos realizados para grandes empresas nacionais. Teve intensa atuação também no setor público, assumindo em 1967 a presidência do Banco Central.

Na década de 60, Ruy Leme foi o artífice da criação do Departamento de Administração, na então Faculdade de Ciências Econômicas, e o seu primeiro diretor. No âmbito da Escola Politécnica, teve importância fundamental na criação da Fundação Carlos Alberto Vanzolini, em 1967, tendo sido o seu primeiro diretor-presidente.

Na área acadêmica, foi responsável pela utilização da Estatística em atividades industriais e o difusor da Pesquisa Operacional. Deixou inúmeras obras publicadas, ligadas à Engenharia de Produção e à Economia, o que fez dele um dos mais influentes pensadores produzidos pela Esco-la Politécnica da USP. Sua contribuição é de grande valor, tanto no setor acadêmico-conceitual, quanto no institu-cional, como criador e gestor de centros de excelência, e ainda no plano da difusão e da prática, como adminis-trador de empresas e consultor.

perfilperfil

. 1934 – Criação da Universidade de São Paulo (USP). Incorporação da Escola Politécnica.. Anos 30/40 – Getúlio Vargas anuncia a determinação de implantar indústrias de base. A Segunda Guerra Mundial e a

instalação da CSN tornam viável esse projeto.

. 1946 – Começa a operar o primeiro alto-forno da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda (RJ). . 1947 – A ISO (International Organization for Standardization), é criada com sede em Genebra, Suíça.

3

“A Fundação Vanzolini é uma ponte para os serviços que a universidade pode fazer para a sociedade de

forma mais imediata.”

Ivan Falleiros, diretor da Escola Politécnica da USP, 2006

“É importante desburocratizar a vida das universidades para facilitar os convênios. Porque, sem dúvida, o fator essen-

cial para este país no futuro é o nível de escolaridade.”

Ozires Silva, empresário, ex-presidente da Petrobras e ex-ministro, 2004

Na última década do século 19, o processo de industrialização que ocor-reria em São Paulo ensaiava os primeiros passos. A modernização iminente requeria a instalação de uma faculdade de Engenharia no Brasil. A conquis-ta veio com a criação da Escola Polytechnica pelo Decreto N.º 91, de 24 de agosto de 1893. São Paulo era a sede da primeira instituição de ensino superior criada pelo governo republicano.

Nascimento da Poli

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4. Anos 40/50 – A política econômica do governo Dutra (1946-1951) levou o país à queima das reservas cambiais acumuladas

durante a Segunda Guerra Mundial. . O Pós-Guerra é marcado pela reconstrução da Europa. . Início da Guerra Fria.

. 1953 – A Petrobras é criada e detém o monopólio de pequisa, extração e refino de petróleo. . 1955 – Início da fabricação da

Romi-Isetta, primeiro veículo automotor brasileiro. . 1956 – Começou a circular o primeiro veículo com motor nacional, o caminhão

Mercedes-Benz movido a óleo diesel. . 1958 – Criação do Departamento de Engenharia de Produção da Poli - USP.

1978 Criado o Curso de

Especialização em Adminis-

tração Industrial (CEAI), ofe-

recido quadrimestralmente

pela Fundação Vanzolini.

1984 Início do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Cientí-

fico e Tecnológico (PADCT), projeto do Ministério da Indústria e Co-

mércio, com apoio do Banco Mundial. FCAV participa do programa

e assim se envolve no primeiro estudo sobre qualidade no Brasil. Do

PADCT, nasce o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade.

1990 A FCAV recebe a acre-

ditação do INMETRO para atuar

como organismo certificador nas

normas da série ISO 9000. Foi a

primeira certificadora no Brasil. . A entidade também passa a de-

senvolver programas de capaci-

tação em Engenharia de Produ-

ção para a construção civil.

1992 A FCAV é o primeiro órgão credenciado pelo Instituto Nacional de

Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) para conceder

Certificado de Conformidade do Sistema de Qualidade. . Entidade inicia

parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e alu-

nos do CEAI desenvolvem um aparelho ortopédico denominado RGO, que

traz grandes benefícios. . Lançado o primeiro número do Boletim Fundação Vanzolini, publicação que se torna regular e traz notícias de interesse sobre a

entidade e suas áreas de atuação.

1994 A FCAV adquire

prédio na Rua Camburiú,

onde hoje se localiza a

área de Certificação.

1995 O governo do esta-

do de São Paulo assina de-

creto lançando o Programa

Permanente da Qualidade

e Produtividade no Serviço

Público em parceira com

a FCAV, que ofereceu

assessoria técnica.

1996 Entrada pioneira da

FCAV no mundo das tecnologias

aplicadas à educação continu-

ada. . Programa de Gestão

de Qualidade chega ao setor

varejista, numa parceria entre a

FCAV e o SENAC – CTV (Centro de

Tecnologia do Varejo).

1997 Programa de Gestão de

Qualidade chega à área de Saúde

em parceria com o SENAC – SP. . IN-

METRO credencia primeiros organis-

mos para a Certificação de acordo

com a Norma ISO 14001, que atesta

a excelência das empresas em pro-

cessos produtivos e de serviços na

área ambiental. No mesmo dia a

FCAV emitiu seu primeiro certificado.

1998 Com apoio da internet, CEAI à distân-

cia oferece 12 disciplinas on-line. . A FCAV

lançou curso de pós-graduação lato sensu: “Es-

pecialização em Gestão de Projetos”. . A en-

tidade é aceita como membro pleno da IQNet

– The International Certification Network.

Futuro em produçãoPercorra alguns marcos na trajetória da Fundação Vanzolini

1999 Informativo da

FCAV é re-

formulado.

Recebe o

nome de

Conectivo.2003 A FCAV foi o

primeiro organismo de

Certificação no Brasil, cre-

denciado pelo INMETRO,

a conceder certificados

do Sistema de Qualidade

NBR ISO 9001:2000.

2001 Lançado o portal

Educarede, uma iniciativa da

Fundação Telefônica na Es-

panha e na América Latina,

com coordenação tecnoló-

gica da FCAV no Brasil. Em

2004 foi caracterizado como

programa. Seu objetivo é

contribuir para a melhoria

da qualidade da educação,

estimulando a integração da

internet no cotidiano da es-

cola pública.

2004 A FCAV conquista mais um credenciamento inédito

na América do Sul, tornando-se o primeiro e único Organismo

de Certificação credenciado pelo IATF (International Automoti-

ve Task Force) para conceder a Certificação ISO/TS 16949:2002.

. A FCAV inaugura espaço na Avenida Paulista. Hioje são seis

andares com salas de aula, laboratórios com equipamentos

de informática e auditório. . Lançado o informativo Vanzolini em Foco, com novo projeto editorial e gráfico.

2005 A FCAV recebe a acreditação para atuar como organismo de

certificação no segmento de aeronáutica e espaço. . Cria um Selo

de Privacidade OnLine cujo objetivo é o aperfeiçoamento do conceito

de privacidade na comunidade da internet brasileira.

2007

Criada a Fundação Carlos

Alberto Vanzolini (FCAV), instituição

privada, sem fins lucrativos, gerida

por professores do Departamento de

Engenharia de Produção da Poli-USP.

1967

FCAV completa 40 Anos

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5. Anos 50/60 – Atraindo o capital estrangeiro e estimulando o capital nacional, Juscelino Kubitschek implanta a indústria de bens de

consumo duráveis, sobretudo eletrodomésticos e veículos. A instalação das empresas estrangeiras no Brasil estimula a implantação do curso

de Engenharia de Produção na Escola Politécnica da USP. . União Soviética lança o primeiro satélite artificial do mundo, o Sputinik I (1957).

.1967 – Criação da Fundação Carlos Alberto Vanzolini.

Em sintonia com as melhores práticasUma radiografia das áreas de atuação da entidade

Desenvolvimento Gerencial – Fornece ferramen-

tas para o emprego de modernas estratégias e técnicas

gerenciais, na forma de projetos de assessoria e consul-

toria, pesquisa e cursos de atualização ou reciclagem,

além de treinamentos in company.

Ergonomia – Seu objetivo é a adaptação do trabalho às

características humanas. A área

tem desenvolvido ações em: Tra-

balho com sistemas informatizados

no setor de serviços; Ergonomia e

projeto do trabalho; Ergonomia na

Informática; Saúde do trabalhador;

e Ergonomia de produto.

Estudos e Projetos – A área

abriga os projetos especiais e

inovadores, incluindo pesquisa,

intervenções do tipo pesquisa-

ação, análises técnico-eco-

nômicas, estudos internos. São

aplicados novos conhecimen-

tos e metodologias no campo

da Engenharia de Produção.

Gestão Industrial – Estuda métodos

de aumento de produtividade em toda a

cadeia industrial e de serviços associados.

Entre outros projetos de consultoria, forne-

ce: Pesquisa de Mercado; Diagnóstico de

Perdas de Produtividade; Produtividade em

Pequenas e Médias Empresas; Layout.

Gerenciamento de Projetos –

A competitividade obrigou empresas

a procurar técnicas para acelerar o

lançamento de produtos e serviços,

reduzir o custo, melhorar os controles.

Técnicas de uso das redes de cami-

nho crítico, com auxílio de computa-

dores, estão acessíveis, facilitando o

gerenciamento racional.

Logística – Busca garantir a disponibilidade de produtos e materiais nos merca-

dos e pontos de consumo com a máxima eficiência, rapidez e qualidade, com

custos controlados e conhecidos. Realizam-se projetos de assessoria, consultoria,

pesquisa e cursos, além de treinamentos in company.

Produtividade – Busca melhorar

a produtividade por meio de resul-

tados associados ao uso racional

de recursos. Enfoca as quatro ne-

cessidades com relação à produ-

tividade: planejar, medir, controlar

e melhorar. Tipos básicos de ação:

Programas de Capacitação e Pes-

quisas e Projetos.

Seis Sigma – Metodologia para a

melhoria de pro-

cessos da em-

presa, que visa a

qualidade e ga-

nhos de produti-

vidade drásticos,

com conseqüente

redução de custos.

Tecnologia da Informação – Rea-

liza assessoria e consultoria, ministra trei-

namentos e cursos, além de disponibilizar

pesquisas em temáticas como Tecnologia

da Informação e Qualidade de Software.

Gestão de Tecnologias Aplicadas à Educação - A

área de Gestão de Tecnologias Aplicadas à Educação (GTE)

consolida competências multidisciplinares, focalizando-as nos

processos complexos de gestão de programas educacionais

de alto desempenho. A GTE concebe, desenvolve, implementa,

acompanha, ajusta e responde pelo gerenciamento de todas

as etapas e atividades de programas educacionais intensos em

tecnologias de informação e comunicação, quer como recurso

de mediação pedagógica, quer como instrumento de gestão.

Qualidade – Auxilia empresas na gestão do negócio,

de forma a proporcionar a

excelência. Divide-se em

Treinamentos, Diagnósticos,

Assessoria e Certificação.

Destacam-se atuações

como: Gestão da Qualida-

de; Gestão Ambiental; Ges-

tão de Segurança e Saúde

Ocupacional; e Gestão de

Responsabilidade Social.

Economia e Finanças da Produção – Tem o objetivo de garantir que ações de

investimentos e/ou melhorias nos sistemas de

operações tenham justificativa econômica.

Para tanto são oferecidos cursos de especia-

lização e consultoria técnica.

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. Anos 60/70 – Crescimento acelera-se a partir de 1968, iniciando a época do “milagre econômico” brasileiro. . Ampliam-se

investimentos em infra-estrutura e na indústria . No início da década de 70, o PIB cresce a 12% e o setor industrial a 18% ao ano. .Aumenta demanda por profissionais especializados em Administração Industrial e Engenharia de Produção. . 1973 – Primeiro choque do petróleo, fruto da consciência de países do Oriente Médio de que o petróleo é um bem não-renovável. Preço do barril dispara, saltando de US$ 2,90 para US$ 11,65 em apenas três meses.

6

Desde o início de suas atividades, a Fundação Vanzolini procurou estabelecer um círculo vir-tuoso entre a academia e o meio produtivo. Essa interação permite que a Engenharia de Produção esteja em contato constante com a

realidade da profissão, o que é fundamental, pois se trata de uma engenharia em que o laboratório é a empresa, seja uma indústria, um serviço, seja um banco. “O que fez a Fundação crescer e se solidificar ao longo do tempo foi o fato de ela sempre estar em movimentos inovadores”, explica o presidente da entidade, Gregório Bouer. A ên-fase na difusão da produção teórica é outro aspecto da atuação da Vanzolini. “Um ponto forte da Vanzolini é esco-ar o conhecimento desenvolvido localmente”, salienta o chefe do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP, Afonso Fleury.

Assim como as organizações ganham com a aproxi-mação do conhecimento acadêmico, o movimento em busca da inovação também alimenta a atividade teórica de várias formas. “Na parte de consultoria, de projetos es-pecíficos de sistemas de produção, a Fundação Vanzolini está sempre em atividade. Isso traz um retorno importante porque permite a interação com o pessoal das empresas, que acaba fazendo indagações que não têm resposta imediata, e isso alimenta pesquisas, pode gerar disserta-ções e teses”, afirma o presidente do Conselho Curador da Vanzolini, Antonio Rafael Namur Muscat.

Iniciado em 1967, esse diálogo entre a universidade e as empresas rendeu muitos frutos e fez com que a entidade gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP acompanhasse as necessidades do setor produtivo. Nesse processo, surgiram as áreas de atuação, consolidadas pela experiência adquirida através do tempo e pela construção de relações éticas com a Uni-versidade de São Paulo, com a Escola Politécnica, com o Departamento de Engenharia de Produção, alunos e com a sociedade. “O maior patrimônio da Fundação Vanzolini se resume a uma palavra: credibilidade. E credibilidade é uma soma de três parcelas: uma delas é competência, a outra é seriedade e a outra é independência”, resume o ex-presidente da entidade Pedro Luiz de Oliveira Costa Neto.

Em 1978, foi lançado o primeiro grande curso da Fun-dação, o Curso de Extensão em Administração Industrial (CEAI). “Com isso, a Fundação Vanzolini contribuiu para uma nova época na área de educação continuada”, de-clara Antonio Muscat. Segundo ele, a área vem crescendo de maneira sustentável. “Trata-se de algo interessante para a USP, para a Poli, para o Departamento de Engenharia de Produção e para a própria Fundação Vanzolini”, garante.

Nesses quase 30 anos da área, vários cursos foram cria-dos, entre eles, um MBA, um curso novo de Administração de Serviços, um de Qualidade, um de Logística e de Gestão de Projetos, um de Gestão de Projetos para TI. Alguns deles

são administrados in company. “Tenho impressão de que essa é uma atividade em que a Vanzolini vai estar sempre envolvida. No estatuto original era objetivo da Fundação disseminar metodologias da Engenharia de Produção, e a primeira forma utilizada, mais imediata, foi oferecer cursos, depois vieram a educação à distância e a certificação. Mas o objetivo é um só: transferir conhecimento”, diz Bou-er. “Atualmente, no âmbito da área de Educação estamos participando de uma série de eventos com universidades da América Latina e da Europa”, conclui.

Outro momento importante da Fundação Vanzolini se deu na participação no Programa de Apoio ao Desenvolvimen-to da Ciência e Tecnologia (PADCT). “Havia vários editais, cada edital correspondia a um tema, e um desses temas era tecnologia industrial básica, normalização, certifica-ção. Resolvemos fazer uma proposta de realização desse trabalho e fomos escolhidos. A partir desse estudo, ficamos com uma reputação bastante forte no cenário nacional”, relata o diretor de certificação, José Joaquim do Amaral Ferreira. “Foi um contrato que teve como decorrência a in-serção da Fundação e do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP na área da Qualidade, na qual fomos pioneiros”, completa Bouer. Dessa atuação, no âm-bito do Ministério da Indústria e Comércio, como conclusão do PADCT, nasceu o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP). “Pouco tempo depois, ainda dentro dessa linha, a Fundação resolveu entrar na área de certi-ficação de sistemas”, diz Bouer. Em 1990, ela se tornou a primeira entidade oficialmente credenciada no Brasil para fazer certificações.

De acordo com Amaral Ferreira, com o crescimento da área e a necessidade de internacionalizar o nome da Fun-dação, a alternativa foi associar-se a uma rede internacio-nal. “Em 1998, conseguimos ingressar na rede IQNet, Inter-national Certification Network. Já fizemos certificações em Cingapura, na China, nos Estados Unidos, muito em função dessa rede”, declara. Outro ponto importante na associa-ção é o acesso a produtos novos. Um exemplo interessan-te é o GoodPriv@cy®, um programa de privacidade de dados, adotado pelos europeus há bastante tempo, que começa a ganhar espaço no Brasil. “Acordos internacio-nais são importantes, porque as certificadoras estrangeiras dominam o mercado mundial e há muitos interesses em jogo. Se o país não dominar esse know-how, se ele ficar só na mão dos estrangeiros, numa conjuntura política des-favorável a companhia estrangeira pode agir de acordo com interesses da matriz e não da concorrência interna-cional. Não digo que isso vá acontecer, mas pode”, alerta o diretor. Segundo ele, ter o domínio dessa tecnologia é essencial. Com relação a novas frentes no âmbito da cer-tificação, o presidente da Vanzolini assegura que trabalho não falta. “Atualmente, estamos investindo seriamente na área da Saúde e da Educação”, completa.

Sinergia entre conhecimento teórico e prática marca atuação da Fundação Vanzolini há quatro décadas

Ponte com o setor produtivo

Page 7: eespecialspecial FCAV em3 - vanzolini.org.br 40 anos.pdf · boa história tem um início, comecemos por ele. A aceleração do processo de industrialização do Brasil ocorrida na

. Anos 70/80 – O general Ernesto Geisel assume governo e dá início ao processo de reabertura política “lenta, segura e gradual”.

. Lançamento do Proálcool (Programa Nacional do Álcool). . Anos 80 são marcados pelo processo de redemocratização,

pelo estabelecimento da Assembléia Constituinte e pela crise inflacionária. . Na Alemanha, cai o Muro de Berlim, marco

do fim da Guerra Fria (1989).. 1987 – Lançado o modelo da ISO 9000, em Genebra, na Suíça.

7

docentes

geração de conhecimento

apoio

apoio

SOCIEDADEUNIVERSIDADE

FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI

serviços

serviços

material paracriação de

conhecimento

serviços

material paracriação de

conhecimento

Iniciativa Privada

Intituições Públicas

Pessoas

Departamento de Engenharia de Produção

Escola Politécnica

Universidade de São Paulo

G E S T Ã O D E T E C N O L O G I A S A P L I C A D A S À ED U C A Ç Ã O

EDUCAÇÃO CONTINUADA

CONSULTORIA

CERTIFICAÇÃO

A virada do século trouxe novos desafios, como a criação da área de Gestão de Tecnologias Aplicadas à Educação. “Gerenciamos projetos complexos de na-tureza de educação continuada e capacitação para professores da rede pública”, explica Guilherme Ary Plonski, membro do Conselho Curador. “A combinação de formatos conhecidos de projetos de ensino e apren-dizagem com tecnologias inovadoras que permitem formatos novos é que gera oportunidades. Há espaço grande de desenvolvimento, não vejo dificuldades for-tes, a não ser o fato de que qualquer projeto desses, por ser inovador, tem que lidar com um conjunto grande de questões”, afirma. Um dos grandes projetos da Vanzoli-ni na área é o Educarede, que tem como parceiros a Fundação Telefônica e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). “Nós, da Fundação, cuidamos da parte de gestão da tecnologia”, acrescenta. Outro programa importante é a Rede do Saber. “Hoje temos uma configuração muito utilizada no estado de São Paulo, com 100 bases em que há um potencial de desenvolvimento de atividades de capacitação, envolvendo pessoas do estado todo. Não se trata especificamente de educação a distância, é educação utilizando tecnologia”, conclui Plonski.

Um campo em que a Fundação vem crescendo é o da Tecnologia da Informação (TI). Trata-se de um setor es-tratégico para o desenvolvimento do país, no qual muitas oportunidades foram perdidas. “Por exemplo, a indústria de informática cresceu por causa da reserva de merca-do e, de repente, por uma penada do governo, acabou de um dia para o outro. Isso é um problema. Então na área de TI hoje o que se discute muito é a questão da exportação de software”, diz Marcelo Schnek de Paula Pessôa, membro do Conselho Curador da entidade. “A Fundação tem muito que crescer no campo de projetos de TI. Temos hoje algumas atividades nessa área, em pro-jetos de consultoria para empresas”, diz. Segundo ele, um investimento para o futuro é a Fábrica de Software. “Por um lado é um laboratório de pesquisa e por outro é para prestar serviços. A idéia é ter uma coleção de empresas, associadas ou que se interessem pelo que a gente faz em termos de pesquisa e de treinamento”, detalha. “A área de TI é muito dinâmica, está sempre tornando as coisas obsoletas, há necessidade constante de atualização, de desenvolver novos produtos. Atuar nessa área é interes-sante porque sempre há muita coisa para fazer.”

Como se pode ver, a Fundação Vanzolini ainda vai ter muita história para contar nos próximos 40 anos.

Circuito do conhecimento

Conheça o diálogo da Fundação Vanzolini, com a universidade e a sociedade, que favorece o livre trânsito entre teoria e práxis

material paracriação de

conhecimento

Page 8: eespecialspecial FCAV em3 - vanzolini.org.br 40 anos.pdf · boa história tem um início, comecemos por ele. A aceleração do processo de industrialização do Brasil ocorrida na

Conselho Curador Antonio Rafael Namur Muscat

Fernando José Barbin Laurindo Guilherme Ary Plonski

Marcelo Schnek de Paula Pessôa Mauro de Mesquita Spinola

Mauro Zilbovicius Roberto Gilioli Rotondaro

Diretoria Executiva Gregório Bouer

(diretor presidente)Paulino Graciano Francischini

(diretor vice-presidente)Celma de Oliveira Ribeiro

(diretora administrativa)Renato de Castro Garcia (diretor tesoureiro)

Reinaldo Pacheco da Costa(diretor de educação)

Diretora editorial

Celma de Oliveira RibeiroPesquisa histórica

Soraya MouraMarcelo Cintra

Criação e Realização“Entre Aspas”,

tel. / fax (11) 3032-2049

Informações Av. Prof. Almeida Prado, 531, 1° andar, Cidade Universitária, São Paulo - SP, cep 05508-900, tel. (11) 3814-7366,

fax (11) 3814-7496 www.vanzolini.org.br

e-mail: [email protected].

8. Anos 90 – Abertura de mercado obriga a indústria brasileira a se modernizar. . Realização da ECO 92 no Rio de Janeiro.

ECO-92 RIO DE JANEIRO

O que vem por aíA seguir a opinião de especialistas sobre o futuro

O imperador babilônio Hamurabi, século XVIII

a.C., no mais antigo código de leis de que se

tem notícia, o Código de Hamurabi, legislou

pela primeira vez sobre a qualidade dos servi-

ços, quando afirmava que um construtor teria

sua casa demolida se a obra que realizasse

para outro viesse a desabar, podendo a puni-

ção chegar até mesmo à pena de morte.

Até 1989, o Brasil fabricava 1,5 milhão de televi-

sores por ano. Para montar cada TV, era neces-

sária 1 hora e 40 minutos. Depois da abertura de

mercado, em 1990, a indústria brasileira passou

a produzir 7 milhões de televisores por ano, sen-

do necessários 25 minutos para a montagem

de cada aparelho.

Olho por olho,dente por dente

Abertura do mercado

saiba

. Lançado o CMMI (Capability Maturity Model Integration), modelo para a melhoria do processo de

produção de software. . Criado na Suíça o selo GoodPriv@cy®, voltado à proteção de dados. . Nove instituições

propuseram a organização de uma rede nacional, atuando na área de qualificação e certificação de produtos e processos da

Tecnologia da Informação. Movimento deu origem à rede TSQC.

Século 21

exportação de software

“O Brasil tem um mercado interno de software exigente e empresas que desenvolvem produtos de qualidade para esse mercado. Isso nos dá boas condições de melhorar nossa atuação no panorama internacional se soubermos aprender com os erros do passado e, principalmente, atuar de forma mais coesa e articulada.”

Marco Antonio Silveira,pesquisador da Divisão de Gestão Empresarial do CenPRA

logística reversa

“O que tem de novo na área de logística reversa é a parte comercial, a parte de re-cuperação de ativos, e o avanço do que envolve a ecologia. Na Europa um negócio muito interessante é a Green Dot, a Associação do Ponto Verde. As empresas pagam uma taxa para ela coletar as embalagens, que carregam um símbolo parecido com o Inn-Yang, em verde. Isso gerou a preocupação de fazer embalagens menores. É um assunto interessante e pouquíssimo conhecido no Brasil.”

Luiz Fernando de Biazzi, mestre em Engenharia de Produção pela Poli-USP

educação a distância

“Estamos iniciando a construção da nova aprendizagem. Por exemplo: há uma série de idéias que estão no ar hoje, como o uso de wikis e blogs na educação. Há o conceito de conectivismo na aquisição do conhecimento. Há a aprendizagem vista como um processo ecológico. Há a aprendizagem via telefone celular. Há a simulação. Essas são apenas algumas idéias que vão influenciar a forma de aprendizagem do futuro.”

Marcos Telles, executivo e consultor da área de Educação a Distância

gestão por competências

“É fundamental que o desenvolvimento das competências agregue valor para a or-ganização, um valor econômico, mas ele também precisa agregar valor para o in-divíduo, um valor social para o indivíduo, ou seja, desenvolver competências que o façam crescer como pessoa, tornar-se melhor profissional, melhor cidadão, melhor pai ou mãe de família. Porque se o projeto não tiver essas duas mãos, se pender apenas para o lado da empresa, a uma certa hora o profissional se desvincula do ambiente de trabalho.”

Maria Tereza Leme Fleury,professora titular da FEA-USP

responsabilidade social

“É cada vez mais comum iniciativas de responsabilidade social como princípio es-tratégico de negócios nas pequenas e microempresas. Vou dar o exemplo de uma fabricante de colchões na Via Dutra. Assaltos eram tão comuns que o dono deixava o dinheiro do ladrão separado. O que ele fez? Começou a empregar o pessoal dos arredores. Abriu novos postos de trabalho e trouxe para dentro da fábrica uma escola de alfabetização, uma de corte e costura, uma de artesanato. Com isso, o empresário pôde comemorar um ano sem assaltos.”

Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas,presidente da Associação Brasileira de Engenharia de Produção

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2007 – 40 anos de FCAV .