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EDUCAÇÃO INCLUSIVA Profª WALKIRIA GONÇALVES REGANHAN [email protected]

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Page 1: EDUCAÇÃO INCLUSIVA Profª WALKIRIA GONÇALVES REGANHAN profwalkiria@hotmail.com

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Profª WALKIRIA GONÇALVES REGANHAN

[email protected]

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CRONOGRAMA

17/05 31/05 07/06

Elementos norteadores do

processo de intervenção educacional

Alfabetização e letramento

Otimização sobre a adaptação curricular,

diversificação curricular no ensino de crianças e jovens com

necessidades educacionais especiais

A utilização de serviços

especializados, ensino colaborativo,

informática, ajudas técnicas, comunicação alternativa e ampliada na educação inclusiva.

O uso de recursos e estratégias de ensino

na educação inclusiva.

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Educação para todos, alfabetização e letramento do

aluno com necessidades educacionais especiais.

Elementos norteadores do processo de intervenção

educacional.

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ALFABETIZAÇÃO E/OU

LETRAMENTO?

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Dinâmica

Atividades do letra e vida

Tres textos sobre letramento

Textos da frase?

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Dissociação entre o aprender a escrever e o usar a escrita

Expressão letramento.

E o que aconteceu com a

alfabetização?

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Virou sinônimo de decodificação.

Letramento passou a ser o estar em contato com distintos tipos de texto, o compreender o que se lê. Isso é um retrocesso.

Não dá para aceitar um período de decodificação prévio, àquele em que se passa a perceber a função social do texto.

Acreditar nisso é dar razão à velha consciência fonológica.

(FERREIRO, E. 2003, p. 30)

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LETRAMENTO E

ALFABETIZAÇÃO

DISTINGÜÍ-LOS APROXIMÁ-LOS

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“Modelo Autônom

o”Em nossa sociedade, parte-se

do princípio de que, independentemente do contexto de produção, a

língua tem uma autonomia (resultado de uma lógica

intrínseca) que só pode ser apreendida por um processo

único, normalmente associado ao sucesso e

desenvolvimento próprios de grupos “mais civilizados”.

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“Modelo Ideológico”

Modelo que admite a pluralidade das práticas letradas, valorizando o seu significado cultural e contexto de produção. Rompendo definitivamente com a divisão entre o “momento de aprender” e o “momento de fazer uso da aprendizagem”

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Estudos lingüísticos:

1)“descobrir a escrita” (conhecimento de suas funções e formas de manifestação)

2)“aprender a escrita” (compreensão das regras e modos de funcionamento)

3) “usar a escrita” (cultivo de suas práticas a partir de um referencial culturalmente significativo para o sujeito).

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[...] a aprendizagem da língua escrita envolve um processo de aculturação –

através, e na direção das práticas discursivas de grupos letrados - , não sendo, portanto, apenas um processo

marcado pelo conflito, como todo processo de aprendizagem, mas

também um processo de perda e de luta social.

(Kleiman, 2001, p. 271)

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ALFABETIZAÇÃO

É o processo pelo qual se adquire o domínio de um

código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever,

ou seja: o domínio da tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da escrita.

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1ª ordenação 2ª ordenação 3ª ordenação

1-

2-

3-

4-

5-

6-

7-

8-

9-

10-

11-

Ordenação de escritas

Organize da mais distante da escrita convencional para a mais próxima

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EVOLUÇÃO DA LEITURA – Critérios de Legibilidade

Hipótese da quantidade mínima de letras- “com poucas letras não se pode ler” – contagem “m” (3)

Hipótese da variedade de caracteres- MMMM AAAAA = não pode ser lido, são as mesmas letras – MANTEIGA= é aceito pela criança, por ter letras diferentes, porém ainda não sabe ler

Diferenciação de elementos gráficos- verificar se a criança da nome aos diferentes contexto gráfico (icônicos ou escrito)

Relação entre letras e números- distinção entre icônico e a notação alfabética. Reconhecer letras ou números e nomeá-los

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EVOLUÇÃO DA LEITURA Critérios de Legibilidade

O conhecimento da letras- 1- uma letra é reconhecida pelo seu possuidor, pertinência ao nome de alguém conhecido – CA de Carolina, P de papai;

2- nomeia de maneira estável as vogais e consoantes – C é o “ca”de Carlos;

3- domínio dos nomes corretos de todas as vogais e de algumas consoantes – S de Silvia e de Samara;

4- nomeia todas as letras do alfabeto e são capazes, em algumas delas, de indicar o valor sonoro além do nome

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EVOLUÇÃO DA LEITURA Critérios de Legibilidade

Letras e sinas de pontuação- 1- conhecimento socialmente transmitidos, diferenciação porém assimilados às letras;

2- diferenciação nítida dos sinais de pontuação não mais assimilados às letras ou números, nomeados como sinais ou marcas

Orientação espacial da leitura - Lê da direita para esquerda; De cima para baixo; Manter a continuidade do olho; Relação entre páginas (primeira e segunda de cima para baixo)

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Níveis da alfabetização Hipótese de escrita:

Hipótese Pré-silábica: usa-se letra - não estabelece relação entre a fala e escrita

Grafismo (fases da garatuja) – primeira escrita espontânea

Nível 1- escrita indiferenciada

Nível 2- diferenciação da escrita

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Nível 1- escrita indiferenciada - baixa diferenciação existente entre a grafia de uma palavra e outra

•Interpretação só pode ser feita pelo próprio autor•Leitura global – não faz análise entre as partes componentes e o todo (texto fragmentado)

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Hipótese Silábica - estabelece relação entre contexto sonoro da linguagem e o contexto gráfico do registro - uma letra para cada som

Atribuir a cada letra ou marca escrita o registro de uma sílaba falada

Nível 1- silábica sem valor sonoro – uma letra para

cada som, mas não estabelece relação

som – grafia

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Nível 2- silábica com valor

sonoro – letra para cada som, estabelecendo algum tipo de relação com o som – relação

grafema fonema

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Hipótese Silábico-alfabética (Brasileiro) – começa a acrescentar mais de uma letra para cada som falado (ainda omite algumas letra)

Aproxima-se do principio alfabético, em que os sons da fala são registrado pelo uso de mais de uma letra

Atenção! ERRO- estas escritas podem ser caracterizadas como falhas pela existência de muitas omissões no registro da letras

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Hipótese Alfabética – representa a fala no sistema alfabético de escritaRealiza análise sonora dos fonemas das palavras que vai escreverAlcance da legibilidade da escrita produzida – compreendida pelos adultosConteúdo a ser dominado: regras normativas ortográficas

Psicogênese da língua escrita – Emília Ferreiro e Ana Teberosky

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LETRAMENTO

Ao exercício efetivo e competente da tecnologia

da escrita denomina-se Letramento que implica habilidades várias, tais

como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos

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DIMENSÕES DO LETRAMENTO

DIMENSÃO INDIVIDUAL:O letramento é visto como um atributo

pessoal, posse individual das tecnologias mentais complementares de ler e escrever.

DIMENSÃO SOCIAL:O letramente é visto como um fenômeno

cultural, um conjunto de atividades sociais que envolver a língua escrita, e de

exigências sociais de uso da língua escrita

As duas dimensões devem ser priorizadas

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NÍVEIS DE LETRAMENTO(FERRARO, A. R. 2002)

Nível 1 de LETRAMENTO

Mínimo em termos de alfabetização“ler e escrever um bilhete simples”

Nível que ainda não assegura a competência mínima para operar ou praticar no cotidiano, com desenvoltura, a leitura, a escrita e o cálculo

Salto importante – educação e direitos sociais em geral

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Nível 2 de LETRAMENTO

4ª série até a 7ª série do Ensino Fundamental

Alcance do domínio da leitura, da escrita e do cálculo

Permite a pessoa valer-se no dia-a-dia das técnicas e conhecimentos

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Nível 3 de LETRAMENTOCompreende: todos que tem 8 anos de estudos concluídos – Ensino Fundamental completo + Ensino Médio incompleto

Mínimo Constitucional = mínimo estabelecido pela Constituição de 1988

Ao terminar Ensino Médio = mínimo constitucional ampliado

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NÍVEIS DE DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESASAEBE – 1999

Fonte: IMEP, 2000

Abaixo do nível 1

Não atingiu as habilidades básicas.

Nível 1

Operar preferencialmente com estratégias locais de leitura. Identificar informações cruciais/centrais em posição destacada. E a finalidade e ou tema de um texto. Usar conhecimento de mundo na percepção do sentido de um texto.

Nível 2

Resolver problema de leitura a partir da compreensão global do texto, incluindo inferências. Localizar informações secundárias. Reconstruir uma narrativa, encadeando vários fatores na ordem de aparição. Reconhecer efeitos de sentido de recursos variados (repetição, substituição, onomatopéia).

Nível 3

Estabelecer relações coesivas entre partes do texto, inclusive pelo reconhecimento de tópico e comentário. Distinguir “fato” de “opinião”; problema de solução; tese de argumento; causa de efeito. Fazer transformações estruturais e estabelecer relações de correspondência. Compreender explicações mais abstratas.

Nível 4

Comparar textos afins, identificando e avaliando as estratégias argumentativas e a finalidade de cada um. Estabelecer relações sintático-semânticas na progressão temática. Mostrar conhecimento da estrutura e do funcionamento dos gêneros textuais. Apresentar boa noção da relação entre linguagem e sociedade.

Nível 5

Trabalhar com linguagem figurada/conotativa em nível global, articulado. Identificar diferentes níveis de tratamento temático, reconhecendo tópicos e subtópicos. Analisar o efeito da seleção lexical em uma argumentação. Aplicar com propriedade conhecimentos metalingüísticas e literários

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DIREITOS IMPRESCRITÍVEIS DO LEITOR

1. O direito de não ler

2. O direito de pular páginas

3. O direito de não terminar um livro

4. O direito de reler

5. O direito de ler qualquer coisa

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6.O direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível)

7. O direito de ler em qualquer lugar8. O direito de ler uma frase aqui e

outra ali9. O direito de ler em voz alta10. O direito de calar.

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“A aceitação da diversidade

e pluralismo exige um

desenvolvimento de uma

pedagogia diferenciada que

valorize o sentido social das

aprendizagens, que permita

gerir as diferenças do grupo,

no seio do próprio grupo e,

através das capacidades

que cada membro tem.”

Cadima (1995)

Page 33: EDUCAÇÃO INCLUSIVA Profª WALKIRIA GONÇALVES REGANHAN profwalkiria@hotmail.com

ATÉ MAIS!ATÉ [email protected]@hotmail.com

Muito obrigada!

Profª. Walkiria