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Educação financeira nas escolasMais do que um diferencial,uma necessidade
Se dissermos que as crianças são o futuro da nação, é válido afirmar também que a educação é a base para a formação de uma sociedade mais consciente e sustentável
em todos os aspectos. E uma das ações que jus-tifica o investimento para alcançar esse objetivo com eficácia é a inserção da educação financeira na grade curricular das instituições, em todos os ciclos de ensino.
Isso porque, ao contrário do que muitas pessoas pensam, educação financeira não se limita a cálculos matemáticos, planilhas e fórmulas, mas constitui uma metodologia que promove uma mudança de comportamento e hábitos errôneos – enraizados ao longo de décadas – em relação ao uso e à administração do dinheiro. Sendo assim, nada melhor para mudar o pensamento e os costumes de uma geração do que começar logo cedo, ainda na infância, em um ambiente escolar.
Reinaldo Domingos Educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP. Autor do best-seller Terapia financeira, dos lançamentos Papo empreendedor e Sabedoria financeira, entre outras obras
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• Os princípios da educação moderna visam à formação de cidadãos pen-santes, críticos, autônomos e capa-zes de idealizar e realizar projetos individuais e coletivos.
• O cenário econômico instável tem exigido não somente cautela, mas mudança de comportamento e ade-são a práticas mais conscientes e menos impulsivas e consumistas.
• Considerando-se que uma mino-ria ínfima dos aposentados conse-gue se manter financeiramente e que a maior parte deles precisa con-tinuar trabalhando ou depende da ajuda de familiares e/ou terceiros, a educação financeira dá a devida importância ao planejamento para longo prazo, garantindo uma apo-sentadoria sustentável.
• No Brasil, as mudanças na pirâ-mide das classes sociais signifi-cam, ao mesmo tempo, maior poder de compra de parcela significativa da população, mas também alto endividamento.
• Crianças e jovens são frequente-mente expostos a mensagens publi-citárias e influenciados por amigos. Se forem ensinados o quanto antes a fazer escolhas conscientes, o reflexo nas finanças será positivo.
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Outra vantagem é que, inserindo esse conhecimento em escolas, é possível atingir, de uma só vez, alunos, famí-lia, corpo docente e comunidade em geral. Para isso, muitas instituições já estão adotando programas de educa-ção financeira, utilizando materiais didáticos e paradidáticos direciona-dos especialmente para cada faixa etária e capacitando os professores a ensinar em sala de aula e a aplicar em suas vidas pessoais.
Diante disso, a educação finan-ceira se mostra não apenas como um grande diferencial para as esco-las, mas também como uma neces-sidade para toda a população. Veja mais alguns fatores que motivam a inserção da educação financeira nas escolas:
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