revista seller #5

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Um escritor, uma rede social para cristãos e o Kindle, tablet que faz autores anônimos milionários #5 S E L L E R

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Primeira edição da Seller em 2012

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Page 1: Revista Seller #5

ePERDIDOS ACHADOS & Um escritor, uma rede social para cristãos e o Kindle, tablet que faz autores anônimos milionários

#5 S E L L E R

Page 2: Revista Seller #5

Jorge Silva: Editor Marcelo Girard: Cronista Flávia Vianna: articulista

@revistaseller - 2

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A revista Seller, criada em 2011, tem cumprido sua trilha de sucesso entre os consumidores de conteúdo em

ambientes virtuais.

O que era, antes da ascensão dos tablets, sinônimo de fracasso editorial pela falta de uma linguagem, que atraísse não apenas leitores como também patrocínios, agora, prova que há bons resultados na web.

Cada vez mais a Seller ultrapassa barreiras (como ausência de um público-alvo para uma publicação eletrônica) que impediam uma publicação digital ser bem-sucedida.

Com mais de 1 milhão de page views (manipulação de páginas), a revista Seller entra para o rol da fama na internet. Se continuar nesse ritmo, quem ganha é o leitor que pode acessar dados relevantes ao universo da literatura, da tecnologia, da música, além de muitos outros assuntos que interessam a você.

Por isso, fazemos questão de selecionar conteúdo que agrega valor ao seu tempo, caro leitor. Na internet, um bom filtro se faz necessário. Não é à toa que a Seller tem esse nome, portanto, a seleção do melhor para você.

Jorge Silva

#6 #10ARTES Escritor do Rio de Janeiro é sucesso

NETPrimeira rede social para cristãos no Brasil

GREGOS E TROIANOSA crise financeira na Europa

#15

#23CLICK Em abril, mês do jornalista, dois profissionais contam suas experiências

#28LIVROS Capítulo inédito de Santuários do Vampiro

#16TECComo ficar rico produzindo livros digitais

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Edição 5 - 2012

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A T@revistaseller - 6

S R E

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S E HISTÓRIA DEHERÓI BRASILEIRO 4

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O GUERREIRO Um herói que tem a selva como inspiração A literatura contemporânea, sobretudo a idealizada para atingir um público-leitor fiel

a romances de entretenimento, tem atraído cada vez mais autores brasileiros. No Brasil, até os anos 1990, era incomum um autor estreante, sem apoio da grande mídia, emplacar um Best-Seller. Hoje, com a proliferação de mídias sociais e, consequen-temente, mais oportunidade para novos autores, as livrarias passam a disponibilizar narrativas que eram sinônimos de fracasso em vendas.

Quando se cita Machado de Assis como clássico, o rótulo é bem-vindo. Contudo, há de ser lembrado que até o ‘Bruxo do Cosme Velho’, autor de Memórias Póstumas de Brás Cubas, era muito popular (literatura de entretenimento) ao ser publicado em capítulos em jornais, no final do século 19. Portanto, um autor contemporâneo, renega-do pela crítica mais feroz em termos de estética literária, pode se tornar o clássico de amanhã.

Por isso, a Seller não podia deixar escapulir o autor Dynion Golau, da nova geração que produz conteúdo embasado no que há de melhor na cultura brasileira: a capacidade de superar obstáculos, traduzindo-os em histórias de vida, mostrando ao mundo que o Brasil também é uma potência na literatura.

Jorge Silva – Kaluanã, O Guerreiro Negro, é seu primeiro livro publicado. Percebe-se na sinopse que a narrativa é inspirada no universo indígena. Por outro lado, a ‘selva de pedra’, o Rio de Janeiro, também ganha destaque na sua história. O que o leitor pode esperar desse enredo?

Dynio Golau - Kaluanã é o primeiro livro publicado do gênero, pois os outros dois (“Sob o Signo de Cancer” e “Ensaios sobre as Sextas-feiras”, de Dynion Golau) foram de crônicas. O universo de Kaluanâ - termo Tupi para Guerreiro - é um enredo ins-pirado e baseado no universo RPG e ambientado na cidade grande. Procuro dar uma leitura bem dinâmica e o livro procura destacar a luta interna que se exterioriza quando deparamos com os acontecimentos na selva de pedra, encontrando nela alguns conflitos e como vamos interferir. Nesse caso, o Kalu (apelido do personagem) é quem deixa extravasar essa energia com as armas que ele conhece e foi treinado para isso e procura a sua maneira resolver as coisas. O que o leitor pode esperar? Muita luta interna e exter-na, mas muitos conceitos, como coragem, perseverança, esperança e fé em si mesmo.

J. Silva – Os cenários lembram um pouco as aventuras de Tarzan e Mogli, o Menino Lobo. De onde partiu a inspiração para criar Kaluanã? #ARTES

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Dynion Golau - Kaluanã foi um personagem que saiu de um conto meu ainda não pu-blicado em que um homem da cidade foge para a Selva. Nesse caso foi ao contrário, Kalu era um jovem da cidade que vai para a selva integrar uma equipe de soldados para lutar contra assassinos e traficantes. Quando tudo termina, ele retorna mudado e tenta retomar a sua vida. Lembra um pouco a essência dos dois (Tarzan e Mogli), mas ele (Kalu) não é tão bonzinho quanto eles (rsrsrs).

J. Silva – Em algum momento da história Kaluanã será conquistado por alguma carioca ou índia?

Dynion Golau - Olha, ele tenta resistir aos encantos de algumas personagens, mas ele tem um passado estranho que ele mesmo tenta rejeitar. Ainda é cedo para saber se ele vai ceder a esses encantos. Mas ele bem que tenta (e muito...).

J. Silva – O que o autor planeja para que Kaluanã consiga se manter mais distante do lado negro?

Dynion Golau - Kalu acredita que as pessoas possam lutar contra as mazelas da vida... se erguerem contra as dificuldades e possam se defender. Com isso, ele tenta a cada dia rejeitar sua parcela negra, mas vivendo na cidade ele encontra ainda muitos indícios que isso está ficando cada vez mais distante. As pessoas estão deixando de acreditar em si mesmo. Mas em um dos volumes ele começa a crer que isso é possível e começa a mudar (um pouco).

#ARTES

J. Silva – Dynion Golau é um pseudônimo?

Dynion Golau - Sim é meu pseudônimo.

J. Silva – Quem é Dynion Golau no dia-a-dia, longe da literatura?

Dynion Golau - Dynion Golau é um Analista de Sistemas, poeta e Carioca, que gosta de aventuras, esportes (Asa Delta, alpinismo, trilhas). Trabalho na Barra da Tijuca e moro atualmente em Niterói – RJ. Gosto de viajar. Tenho uma imaginação forte (como po-dem ver em Kaluanã). Um grande fã de cinema e muito tímido. Possuo um blog onde posto minhas poesias e crônicas e toda sexta-feira posto os ensaios do minuto (onde para um minuto e gero um ensaio com uma mensagem semanal). Tenho 43 anos, ca-sado. Natural de Barra do Piraí-RJ. Gosto de passear na praia (Icarai, Camboinhas e Copacabana) e curto muito o parque da cidade em Niterói, onde busco inspirações às vezes. Estou com uma trilogia “O espelho de Nagazã” em andamento finais de contra-tos por uma editora conhecida no Rio, também, com lançamento em Abril/Maio 2012.

Dynion Golau

Disponível para tablets no www.amazon.com

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N E T@revistaseller - 10

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E T A rede social que nasce pra luz de DEUS

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@revistaseller - 12 #NET

Mídias sociais, no Brasil, fazem tanto sucesso que até há demanda para esse perfil em categorias, como a religiosa, pouco valorizadas pelo status de

consumidores no que diz respeito a anos pré-internet (antes de 1995, ano oficial de abertura da internet em território brasileiro).

Seja na música gospel, fenômeno que rompeu barreiras, atingindo audiências em TVs seculares (emissoras sem parâmetros religiosos), ou na publicação de livros por editoras fora do circuito cristão, a fé tem sido, hoje, muito bem-quista por empreendedores que apostam nesse segmento.

Primeira rede social para cristãos faz sucesso no Brasil

8CLICKDA FÉ

Jorge Silva

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@revistaseller - 13#NET

O recém-lançado FACEGLORIA.COM.BR, qualquer semelhança com o FACEBOOK.COM.BR não é mera coincidência. Inclusive a cor, como você pode conferir nas imagens – reproduzidas aí, tablets 1 e 2 – espelha a rede social de Mark Elliot Zuckerberg, que derrotou o Orkut, obrigando o Google a criar o Google+, uma nova

rede social ainda pouco valorizada entre os brasileiros.

Nesse cenário de David contra Golias, o povo cristão tem conquistado cada vez mais espaço entre produtores de conteúdo não apenas em TVs, rádios e jornais. A internet é outra estrada que tende a ser desbravada por muitos outros visionários do mundo gospel.

De acordo com o Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística (IBGE),

os evangélicos representam 20%

da população, ou seja, cerca de 40

milhões de pessoas.

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GREGOS E ROMANOS

Desde o início, eles brigam e divergem ideologicamente e fazem dessa diferença uma busca de superioridade (impor-se pela cultura e desvalorizando outras). Na verdade, não mudamos muito em 2 (dois) mil anos e continuamos divididos entre gregos e romanos (Grécia em crise financeira), e Itália com crise moral (Berlusconi) é um ícone dessa admiração.

O que se vê com a desvalorização do dólar e do euro são países ricos querendo ampliar seus mercados artísticos, culturais e comerciais. E na acirrada disputa alfandegária imporem taxas e sobretaxas altíssimas para produtos de países ditos “não desenvolvidos”. E o que se espera desses líderes é que ocupem seus preciosos tempos com definições políticas mais relevantes, como: déficit mundial na saúde, educação, liberdade política e de expressão.

A união de todos os países europeus na crise e a discordância da Inglaterra mostram o quanto “os príncipes do mundo” continuam querendo viver do caos. Pois sempre foi a melhor forma de serem ricos e não perderem o posto de pátria-líder-mundial.

A conclusão que nos aproxima de alguma verdade é de que os gregos e romanos e seus amigos do Euro estão afundando num barco criado pelo País de Gales e seu vizinho, navegado pela China e rumo ao fracasso de fato do capitalismo teórico. E nem o socialismo fantasioso conseguiu prever a falência múltipla dos órgãos do gigante do mercado financeiro, que tenta amputar as próprias pernas para continuar andando e evitar que a doença não se espalhe pelo corpo todo.

Com certeza, deixaremos de caminhar por alguns erros bancários e o descuido do Estado (diga-se de todos os países), que usaram um tapa-olho ignorando os perigos e avisos quase que premonitórios. E enquanto economistas catedráticos tentam criar novas teorias, querendo justificar o desastre das moedas supervalorizadas de forma arrogante e despretensiosa ao mesmo tempo.

O cooperativismo, a divisão coletiva dos lucros, a participação nos lucros das empresas particulares, e até públicas será a melhor forma de enriquecer. Pois a pobreza não gera lucros para nenhum setor e economia de nenhum país do mundo antigo, nem moderno.

Marcelo Girard Escritor – cronista - poeta

NO EURO

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E TC

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E FIQUE RICO LIVROS C ELETRÔNICOS...

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O consumo de livros, nos anos 2000, atingiu proporções estratosféricas (mais de 1milhão de cópias vendidas, apenas em formato digital para autores estreantes

que não teriam essa oportunidade noutras épocas) numa escalada de sucesso, que pode ser repetida em países sem a mesma tradição literária dos Estados Unidos, onde a venda de e-books - livros eletrônicos -, são ‘vírus’ em tablets, os novos dispositivos para leitura de conteúdo digital.

O Kindle - reprodução 1 -, tablet da Amazon (maior distribuidora de livros eletrônicos nos Estados Unidos), é o responsável direto pela mudança no conceito de autoria, abrindo cada vez mais espaço para a independência de autores, que, outrora, amargavam o anonimato pela falta de acesso às editoras.

COMO SER MILIONÁRIO ESCREVENDO LIVROS?

$$ $$$ $$$$$$ $$#TEC

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Jorge Silva

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Como o mercado literário, nos Estados Unidos, é uma indústria que movimenta altas cifras, ainda mais quando uma obra literária conquista a simpatia de Hollywood, poucos autores conseguem entrar para esse clube. No entanto,

esse formato de “admissão” de escritores já não é mais o mesmo. Prova disso é Amanda Hocking Best-Seller com seus livros (publicações independentes, reproduções 3,4 e 5) em formatos e-books, agora disputados por editoras, inclusive pelo cinema. A autora já assinou um contrato milionário para adaptação de seus livros para Hollywood.

$$ $$ $$ $$ $$$$#TEC

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Amanda Hocking em ação num

vídeo disponível no youtube

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ENTÃO, você que tem o sonho de publicar um livro e não sabe como alcançar milhões de leitores, invista no modelo muito rentável e aplicado pela autora Amanda Hocking. A fórmula parece simples, como relata a autora norte-americana que viu sua vida mudar de cuidadora de idosos para uma bem-sucedida carreira literária:

“Em março (de 2010), publiquei o meu primeiro livro na Amazon. Em abril (de 2010), publiquei meu segundo livro na Amazon. Eu vendi 45 livros em cerca de 2 semanas. Coloquei no final de maio (de 2010) meu terceiro livro. O terceiro livro vendeu 38 unidades em um dia. Em maio eu vendi 624 livros. Então, em junho, algo verdadeiramente mágico aconteceu. Descobri blogueiros de livros. Eu não tinha ideia que existia. Eles apenas leem livros e escrevem sobre eles. E eu não quero dizer “apenas”. Essas pessoas (blogueiros) ocupam suas vidas para falar sobre livros e conectar escritores com leitores e concursos literários. Esses caras (os blogueiros) são meus heróis. Eu sou apaixonada por todos eles. Assim, graças, em grande parte, aos blogueiros que me ajudaram a divulgar meu livro, eu vendi 4.258 livros dos três livros publicados até junho. No total, desde 15 de Abril, eu vendi mais de 15 mil livros e fiz mais de US$ 10 mil. Isso aconteceu por quê: os meus livros são populares pelo gênero (sobrenatural); as capas chamam a atenção; o preço é bom (não mais que US$ 4, ou R$ 8); recomendação de blogueiros; acessibilidade: eu estou no Twitter, facebook, Goodreads, Amazon, KB. Eu estou em qualquer lugar que eu possa estar. Eu sempre tento responder aos leitores.”

$ $$ $$ $$$ #TEC

Kindle Fire, tablet turbinado da Amazon, custa menos de R$ 1 mil

Aposta da Amazon

para impedir avanço

da Apple com o Ipad

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No Brasil, a fórmula para um autor anônimo se tornar Best-Seller com e-books pode acontecer no Kindle ou no seu rival Ipad. A Amazon já adaptou seu tablet para o português e a comercialização em território brasileiro começa no segundo

semestre deste ano. A Apple, para não ficar para trás, lança a sua Ibookstore, livraria virtual, na língua de Machado de Assis. Tanto na Amazon quanto na Apple, o autor desconhecido pode publicar um livro em modelo independente.

Elisa Lorello é outra autora de sucesso independente no Kindle. Os e-books aí ao lado são da autora.

#TEC $ $$ $$ $$$$$ @revistaseller - 21

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tuXIpad, da Apple, ganha versão

da Ibookstore Brasil

Kindle, da Amazon, já tem versão em português, mas venda no Brasil só no final de 2012

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Tá sem tempo pra se divertir?Acesse o blog do Jorge SilvaLá você pode curtir:Literatura, Jornalismo e...Aí depende da sua autoestima

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JORNALISTA, PROFISSÃO AMIGADOS QUE TÊM AMORPELA ARTE DA ESCRITA

Dois profissionais da comunicação

revelam suas experiências...

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osana Freitas, carioca, casada, jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá. Estudou MBA em Markentig e Comunicação Empresarial, na Universidade Veiga de Almeida. Atualmente, está à frente da TV Gestão atuando como Repórter e chefe de redação - Rádio RH e TV Gestão.

A Tv Gestão é um produto da Zetha Comunicação (www.zethacomunicacao.com.br). Uma TV via web, voltada para o universo corporativo. Vídeos jornalísticos, cobertura de eventos, transmissões ao vivo e muito mais!

Flávia Vianna - Por que você escolheu o jornalismo? Rosana Freitas - Sempre tive facilidade com textos e gostava de redações. Acredito que o jornalista não tem aquela rotina chata de algumas profissões. Todo dia um fato novo acontece. F. Vianna - Você teve ou tem alguma grande influência? R. Freitas - Influência dos grandes jornalistas. Parece clichê, mas admiro muito o trabalho da Patrícia Poeta. F. Vianna - Você sempre quis ser jornalista? R. Freitas - Desde criança eu já queria ser repórter. Pegava o Shampoo e fingia ser o microfone e começava a narrar as situações que ocorriam em determinado dia. F. Vianna - Quais os desafios da Profissão? R. Freitas - O mercado de trabalho não oferece grandes oportunidades e agora com a não exigência do diploma, acredito ser um desafio para a classe. F. Vianna - Quais as experiências que você teve? R. Freitas - Fui jornalista de impresso, repórter de TV, assessora de imprensa. Queria passar por todas as áreas e editorias que julgava interessante para conhecer o dia a dia de cada cargo. F. Vianna - Quais os momentos que mais te marcaram durante uma entrevista ou reportagem? Esse vai ficar na lembrança? R. Freitas - Quando entrevistei uma pessoa com deficiência visual que mostrou que o ser humano se supera e se adapta a qualquer situação. Uma lição de vida. F. Vianna - Qual caminho você está seguindo na profissão? R. Freitas - Sou repórter.

F. Vianna - A maioria dos jornalistas hoje em dia tem um blog. Você acha legal nós emitimos nossa opinião em assuntos polêmicos ou não? R. Freitas - Acho que é primordial emitirmos nossa opinião. O jornalista é formador desta. Os textos jornalísticos nunca serão totalmente imparciais. F. Vianna - Como você vê o avanço das redes sociais?

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R. Freitas - A rede dá voz ao cidadão e ao consumidor. Se bem usada pode ser grande aliada. F. Vianna - O que você acha sobre a imprensa sensacionalista? R. Freitas - Não tenho nada contra. Como dizem: “cada um com seu cada um.” F. Vianna - O que te inspira ser jornalista nos dias de hoje? Já que a profissão jornalista está em baixa por causa do diploma. R. Freitas - Os desafios diários, o quanto você aprende com cada personagem, com cada reportagem. F. Vianna - Tem algum ritual diário?R. Freitas - Sim, chego, vejo os e-mails e as redes sociais... Depois ruaaa!! F. Vianna - Qual é a sua maior qualidade? R. Freitas - Persistência. F. Vianna - Qual é o seu maior defeito?R. Freitas - humm... segredo...rs F. Vianna - Pra finalizar, uma frase. Como definiria a profissão jornalista atualmente? R. Freitas - Instigante sempre! Sou apaixonada.

Rosanta Freitas em serviço e-mail [email protected]

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eonardo Mululo Madela nasceu no dia 20 de fevereiro de 1981. Carioca, casado, jornalista formado pela Universidade Estácio de Sá. Atualmente, é assessor de imprensa na Marinha do Brasil (MB), Rio de Janeiro.

Flávia Vianna - Quantas pessoas compõem a assessoria de imprensa da Marinha do Brasil?Leonardo Madela - Não sei precisar quantas, já que o Centro de Comunicação Social da Marinha do Brasil (CCSM) fica localizado em Brasília. Porém, todas as organizações militares possuem oficiais ou funcionários civis que respondem pela área da Comunicação Social. O principal centro hoje está em Brasília e recebe um apoio secundário do CCSM-Rio. F. Vianna - Qual a função da assessoria de imprensa?Leonardo Madela - Atender as demandas da imprensa quando solicitadas e gerar pautas que sejam de interesse nacional e, consequentemente, da sociedade.

F. Vianna - Quais são as demandas e, delas, as que exigem maior dedicação?L. Madela - Essa questão pode depender da Organização Militar (OM) na qual o militar profissional de comunicação social esteja inserido. Por exemplo, o militar encarregado da assessoria de comunicação da Capitania de Portos, ele recebe uma demanda específica da imprensa, relacionada às atribuições da capitania em si. Mas, mesmo assim, toda OM deve estar sempre em contato com o CCSM no caso de solicitação da imprensa. Ou seja, CCSM deverá sempre estar atualizado com as requisições da mídia.

F. Vianna - Como é administrar pra você a assessoria de imprensa da Marinha do Brasil?L. Madela - Não administro a imprensa da MB. Trabalho especificamente com a assessoria de comunicação social do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), uma das diversas OMs da MB.

F. Vianna - Quais são os pontos mais delicados para lidar?L. Madela - No caso específico do CIAGA, não visualizo pontos tão delicados. Na verdade, nossa participação é mais passiva do que ativa. Por ser um centro que forma oficiais para a marinha mercante, mercado este em contínuo crescimento, recebemos mais solicitações para conhecer o trabalho desenvolvido. Mas, a melhor forma de trabalharmos os pontos sensíveis é sempre falar a verdade, ser transparente. F. Vianna - Em que medida Comunicação e Marketing se encontram?L. Madela - No caso do CIAGA, muito pouco. Acho que na MB também vejo da mesma forma. Em um aspecto geral, o marketing das forças armadas não pode ser comparado com os das empresas civis ou públicas. F. Vianna - De que maneira a Marinha do Brasil se comunica com seus associados?L. Madela - A MB tem um site (www.mar.mil.br), onde as pessoas podem ter todas as informações possíveis. Além disso, as OMs e o público podem ter acesso de alguns veículos como o Marinha em Revista, Nomar, a Rádio Marinha e até o Facebook.

F. Vianna - Todos os serviços são desenvolvidos internamente ou alguns são externos? Quais?L. Madela - Pelo site o público pode entrar em contato com grande parte dos veículos. É claro também que alguns jornais ficam limitados para determinadas OMs.

F. Vianna - Quem são os interlocutores principais? Com que canais a comunicação lida além da imprensa?L. Madela - Vai depender da solicitação da imprensa. O CCSM é comandado por um Contra-Almirante. Dentro de cada organização militar o militar encarregado da comunicação social pode ficar responsável por eventos, despedidas e boas-vindas de oficiais, comunicação interna, dependendo da característica da OM.

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F. Vianna - Fale sobre a sua formação e de que maneira se deu a sua trajetória profissional?L. Madela - Sou formado em jornalismo pela Estácio de Sá, pós-graduado em Comunicação Empresarial pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Iniciei a carreira estagiando no jornal Lance! e no Departamento de Pesquisa da Estácio de Sá. Depois, trabalhei na Videoclipping Produções, inicialmente com clipping, posteriormente no recém-criado núcleo de análise de mídia. De lá fui trabalhar como repórter nos Jogos Pan e Parapan americanos do Rio de Janeiro, em 2007. Quando terminaram os Jogos fui contratado pela FSB Comunicações, onde permaneci durante dois anos na área de Análise de Mídia. Em 2010, surgiu a oportunidade de me tornar militar da reserva não remunerada da Marinha, para atuar na área de comunicação social do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha.

F. Vianna - A que área a assessoria está subordinada?L. Madela - Ao Gabinete do Comandante do CIAGA. F. Vianna - Um fato interessante que te chamou dentro da assessoria da Marinha? L. Madela - Nada específico, mas percebo que a área de Comunicação da Marinha cresceu bastante ao longo dos últimos 4 anos. Parece que estamos nos adaptando à chegada das novas tecnologias e à nova percepção de comunicação trazidas pelas mídias sociais.

F. Vianna - Qual o objetivo da Assessoria de Imprensa da Marinha?L. Madela - O mesmo objetivo de qualquer outra assessoria de imprensa. Fazer o elo com a imprensa, atender as solicitações da mídia de maneira transparente e esclarecedora, elevando o nome da instituição ou organização pelo qual trabalha, dando credibilidade e visibilidade as suas ações. F. Vianna - Qual a estratégia utilizada dentro da assessoria da Marinha?L. Madela - Não posso responder pela assessoria da Marinha. No caso da minha organização, a estratégia é sempre atender da melhor maneira possível as solicitações da imprensa, de maneira clara e objetiva, sempre de forma transparente e verdadeira. F. Vianna - O que não fazer dentro assessoria?L. Madela - Sermos imprecisos ou tentar omitir informações que possam comprometer o trabalho.

F. Vianna - O que não pode faltar dentro de uma assessoria?L. Madela - Além de profissionais qualificados, o mínimo de estrutura. Um clipping bem feito, assinaturas dos principais jornais e revistas, internet. Isso eu lhe respondo levando em consideração a questão física. No que diz respeito ao pessoal, não pode ficar de fora a determinação em conhecer bastante o seu cliente e procurar identificar os pontos fracos e fortes. F. Vianna - O melhor retorno de uma assessoria? L. Madela - Quando a informação é passada corretamente pela mídia e esclarece as dúvidas ou estimula o conhecimento para a sociedade.

Leonardo Mululo Madela

e-mail [email protected]

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Santuários do Vampiro, oRenascimento

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antuários do Vampiro, oRenascimento

Leia o CAPÍTULO 2, disponível nas próximas páginas. Compartilhe essa história com seus amigos. Ajude a divulgar a literatura brasileira.

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CAPÍTULO 2

Na região central da cidade, o número de templos é bastante agressivo. Herança dos tempos da presença da Família Real Portuguesa, no século 19. Uma arquitetura gótica que não é subtraída pelos moderníssimos prédios comerciais e vizinhos. Há espaço para todos, inclusive religiões que cultuam forças sobrenaturais à luz do dia, nas esquinas, onde, por alguns troca dos, o pedestre menos apressado pode até encontrar a felicidade (com uma cigana ou algo parecido) tão escassa na correria do dia-a-dia. À noite tal felicidade dos supostos enviados de Deus desaparece, cedendo lugar a outros iluminados. A insegurança vinha de cima, da covardia de traficantes de drogas com armas muito poderosas.

Para Julieta, que se preparara mais uma vez com a intenção de liquidar vampiros, traficantes de drogas não inspiravam medo. Os trajes de combatente não suportariam tiros de fuzis AK47 ou AR15, mas impediriam a penetração de garras de vampiros. Uma tecnologia afiada para desbancar quaisquer atrocidades numa jugular.

Na torre da igreja, o observador, agora, estava acompanhado de dois observadores, acompanhavam a saída aérea de Julieta na mochila-foguete. 1h da manhã. Horário escolhido por Julieta para conferir alguma investida de vampiros pela redondeza. Mapa no computador de bordo.

A roupa (espécie de armadura à base de tecido de

twitter.com/santuariosvamp

Santuários do Vampiro, o renascimento

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metal) pro tegia de caninos, além de ser uma rastreadora de movimentos não-humanos a um raio de quinhentos metros de distância. Ela passara o dia inteiro dentro do apartamento. Por enquanto, não havia necessidade de sair à rua em outros horários. Cumpria as ordens do Vaticano: discrição eterna.

Um elevador, que seguia da torre até dois andares abaixo da imponente igreja, abriu as portas para um corredor que atraves sava o centro da cidade. Um bonde elétrico, manuseado por Jeremias, membro daquele templo, conduziu os três observadores para bem longe dos sub terrâneos, localizados na zona portuária. Uma breve viagem para o encontro com o Mestre, líder àqueles simpáticos observadores (ou monges) conforme suas crenças, em outra parte do subterrâ neo.

A notícia (o segundo voo da mulher de mochila-foguete) era muito importante para a sobrevivência de todos os religiosos, ali, embora existissem outras ameaças que não se limitavam a uma caçadora de vampiros a serviço do Vaticano.

Invasores sanguinários percorriam todo o centro da cidade, à noite, pelos subterrâneos, para estabelecimento de um quartel general. Os religiosos, que se sentiam ameaçados pela presença da máquina voadora com Julieta, não desconfiavam do MAL MAIOR na vizinhança, por enquanto.

Santuários do Vampiro, o renascimento

twitter.com/santuariosvamp

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Invista em livro digital, uma nova mania que chegou para ficar.

O investimento é pouco e o retorno garantido. Com livro digital, menos árvores são derrubadas.

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