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Jornal Mensal 3.ª Série Ano 38 Número 204 Março 2018 0,50€ Sede: Largo Viscondessa, 76 4455-860 Santa Cruz do Bispo Tel. 229 951 026 DIRETOR: João Matias Valente Azevedo www.centrobispo.pt EDITORIAL João Matias V. Azevedo Chegados a esta nova Páscoa, todavia, não deixamos de olhar para o passado, com a coragem profética dos últimos Papas. A Igreja sente que continua a carregar a cruz pesada, a sua e a da Humanidade. Com gestos de humildade e pede perdão dos males feitos a Deus e aos Homens. Faz sentir que acabou-se o tempo de “branquear” as misérias dos seus próprios membros. Ouve-se hoje, de novo, a força profética de Jesus Cristo, ferido, morto e ressuscitado de que o Papa Fran- cisco é porta-voz como sentinela da Ressurreição. Desafia a Igreja e o Mundo a defenderem-se dos falsos deuses e dos profetas das desgraças. Anuncia a alegria do Evangelho, apela à consciência ecológica para parar a destruição da nossa Casa Comum. As suas mensagens, com exemplo e pa- lavras corajosas, encaminham para a descoberta e participação de uma Páscoa libertadora. De- nuncia a corrupção reinante na sociedade e o domínio de uma economia, que mata. Desafia Bis- pos e Padres, a saírem das sa- cristias, onde a Igreja persiste em estar fechada e acomodada. Quer uma Igreja em saída, com atenção às periferias do mundo e dos pobres. Fala-nos, de novo, de um Deus de Misericórdia, de um Deus jovem, e convida as Fa- mílias a descobrir a alegria do Amor. O Papa Francisco, segui- dor de Jesus, ousa levantar a voz para apregoar a mensagem de um Deus Amor, mas de novo “incómodo” e a “incomodar” pa- ra mobilizar a Igreja e o Mundo para uma Páscoa nova que faça aquecer os “corações frios”. Uma nova Páscoa que acenda a Luz de Jesus Cristo Ressuscitado na Igreja e no Mundo. NOVA PÁSCOA PÁSCOA SEMPRE DE NOVO A Páscoa foi sucesso final da vivência humana de Jesus Cristo, Filho de Deus, mas continua a ser o percurso de Deus que não se ausentou dos dramas, das feridas, das mortes e da Cruz de toda a Criação. As Páscoas passadas não fecharam definitivamente os ciclos de mortes inocen- tes, de tragédias vergonhosas, na Humanidade e até na Igreja, onde se têm celebrado tantas Páscoas, sem se ter assimilado todas as suas exigências e consequências.

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Jornal Mensal • 3.ª Série • Ano 38 Número 204 • Março 2018 • 0,50€

Sede: Largo Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do Bispo

Tel. 229 951 026

DIRETOR: João Matias Valente Azevedo

www.centrobispo.pt

EDITORIAL

João Matias V. Azevedo

Chegados a esta nova Páscoa, todavia, não deixamos de olhar para o passado, com a coragem profética dos últimos Papas.

A Igreja sente que continua a carregar a cruz pesada, a sua e a da Humanidade. Com gestos de humildade e pede perdão dos males feitos a Deus e aos Homens. Faz sentir que acabou-se o tempo de “branquear” as misérias dos seus próprios membros. Ouve-se hoje, de novo, a força profética de Jesus Cristo, ferido, morto e ressuscitado de que o Papa Fran-cisco é porta-voz como sentinela da Ressurreição. Desafia a Igreja e o Mundo a defenderem-se dos falsos deuses e dos profetas das desgraças. Anuncia a alegria do Evangelho, apela à consciência ecológica para parar a destruição da nossa Casa Comum. As suas mensagens, com exemplo e pa-lavras corajosas, encaminham para a descoberta e participação de uma Páscoa libertadora. De-nuncia a corrupção reinante na sociedade e o domínio de uma economia, que mata. Desafia Bis-pos e Padres, a saírem das sa-cristias, onde a Igreja persiste em estar fechada e acomodada. Quer uma Igreja em saída, com atenção às periferias do mundo e dos pobres. Fala-nos, de novo, de um Deus de Misericórdia, de um Deus jovem, e convida as Fa-mílias a descobrir a alegria do Amor. O Papa Francisco, segui-dor de Jesus, ousa levantar a voz para apregoar a mensagem de um Deus Amor, mas de novo “incómodo” e a “incomodar” pa-ra mobilizar a Igreja e o Mundo para uma Páscoa nova que faça aquecer os “corações frios”. Uma nova Páscoa que acenda a Luz de Jesus Cristo Ressuscitado na Igreja e no Mundo.

NOVA PÁSCOA

PÁSCOA SEMPRE DE NOVO

A Páscoa foi sucesso final da vivência humana de Jesus Cristo, Filho de Deus, mas continua a ser o percurso de Deus que não se ausentou dos dramas, das feridas, das mortes e da Cruz de toda a Criação. As Páscoas passadas não fecharam definitivamente os ciclos de mortes inocen-tes, de tragédias vergonhosas, na Humanidade e até na Igreja, onde se têm celebrado tantas Páscoas, sem se ter assimilado todas as suas exigências e consequências.

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Jornal Crescendo - MensalActualidade/InformaçãoLocal/Regional/Opinião

Propriedade:F. I. de Santa Cruz do Bispo

Pessoa Colectiva N.º: 501 865 101 Registado desde 6/12/1986 nos Serviços de Imprensa sob o n.º 209 764

Número ERC: 109 765Editor: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Cruz do BispoLargo da Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do Bispo

E-mail: [email protected]

Site: www.centrobispo.pt (onde consta o Estatuto Editorial) Sede: Administração e RedacçãoLargo da Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do BispoTel.: 229 951 026 / 229 999 605

Director:João Matias V. AzevedoRedacção: Patrícia Vilas Boas (Dr.ª)Alexandrina Moura (Dr.ª)

Apoio à Redacção: Maria da Graça RodriguesApoio Administrativo:António RamosColaboradores:Adelino Martins (Dr.), Agostinho Fer-nandes (Dr.), Alfredo Barros (Prof.), Artur Amorim, Carlos Venâncio, Jorge Reis (Dr.), M.ª da Glória, Ricardo Le-mos (Prof.), Rui Costa (Dr.)

Assinatura Anual: 6€Preço por número: 0,50€Tiragem: 1 500 exemplaresImpressão: Tipografi a Lessa Praceta dos Mogos, 1574470-343 Maia

Associado de AIC e APIR

NOTÍCIAS e ACONTECIMENTOSPe. João Matias

CrescendoMarço 2018

CARPiNTARiA PARQue, Lda.

José Maria Pereira Duarte

Móveis de cozinha, Lacagens, Empreitadas gerais de construção, Montagens de stands para feiras

Rua do Bairro, 397 | 4485-010 Aveleda | Vila do Conde | [email protected]: 229 962 236 | F: 229 962 021 | T: 939 852 826

RestauranteMALHEIRO

de Malheiro, Lda.

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de Pedras Rubras4470 Moreira - Maia

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Freixieiro - MatosinhosTel.: 229 951 240

Telm.: 919 031 930E-mail: ricardoduar-

[email protected]á n.º: 59130

RiCARdO duARTe, Lda.

Construção - Pinturas - Restauros

ESTÚDIO FOTOGRÁFICOFOTO CONTRASTE

Reportagens de Banquetes,Casamentos e Baptizados

KRua Gonçalves Zarco, 3411

Tel.: 229 950 7024455-827 Santa Cruz do Bispo

Rua Veloso Salgado, 5454450-801 Leça da PalmeiraTel.: 229 942 213E-mail: [email protected]

Música ao vivo à 6ª e ao Sábado

Seguindo a tradição da Pa-róquia, a Visita Pascal está pro-gramada para que as 12 Cruzes, percorram as ruas de Santa Cruz do Bispo, entrando nas Casas que deem um sinal para tal. São cerca de 60 leigos - ho-mens e mulheres - que levam às famílias a Mensagem Pascal.

Embora as Festas se reali-zem em 14 e 15 de Agosto, a Comissão já assumiu compro-misso, com a Banda da Música do Troviscal, com conjuntos musicais, Horysia e outros, com a Fanfarra de Matosinhos Leça, iniciando também a ta-refa de angariação de fundos. Da Junta de Freguesia estão garantidos os apoios habi-tuais. Em trabalhos de Rua irão organizar-se o Peditório e Leilão da Pascoela e já estão preparados os bilhetes para o

Sabendo que o nosso Páro-co fará em 21 de Abril os Cin-quenta anos de Ordenação, em Roma - 21 de Abril de 1968, por Sua Eminência o Cardeal Larraona, alguns paroquianos estão a organizar-se para que a data seja assinalada, conforme programa que será preparado sobretudo a partir da Páscoa.

COmPASSO

Ao preencher a sua próxi-ma declaração de rendimen-tos de IRS, relativa ao ano de 2017, inclua no QUADRO 11 da FOLHA DE ROSTO DA DECLARAÇÃO, o número de contribuinte do Centro Social Paroquial de Santa Cruz do Bispo – 502 569 743.

Com este simples gesto, sem custos ou qualquer tipo de perda para si, está a ajudar o Centro Social Paroquial de Santa Cruz do Bispo a servir melhor os nossos Idosos, le-vando ao Estado a retirar 0,5% do imposto que lhe liquida e a entregá-lo a esta instituição.

CONSIGNAÇÃO FISCAL

COmiSSÃO de FeSTAS de N.ª SR.ª dA SAúde

BOdAS de OuRO dO SACeRdÓCiO

A Funerária de MATOSINHOS

de IRMÃOS TEIXEIRA, Lda.

Funerais, transladações, transporte para todo o país e estrangeiro

Rua Álvaro Castelões, 5584450-043 Matosinhos

Tel.: 229 380 946/229 384 383

24h 917 826 916 Número Verde 800 309 132

LOJA 1Rua Conselheiro Luís de Magalhães, 214Moreira - 4470-616 MaiaLOJA 2Rua de S. Romão, 1570Vermoim - 4470-175 MaiaLOJA 3Largo da Igreja, 114Perafi ta - 4455-469 Matosinhos Tel. 229 449 132 Fax: 229 419 507E-mail: [email protected]

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VIVEIROS PRÓPRIOS

Rua Roberto Ivens, 7174450-225 MatosinhosTel.: 229 381 763 Fax: 229 374 157

A Marisqueira de Matosinhos

Desde 1978

ENCERRA À QUARTA-FEIRA

[email protected] www.amarisqueiradematosinhos.com

sorteio do costume. Portanto, a Comissão mexe e pretende fazer uma festa bonita em honra de N.ª Sr.ª da Saúde, que alegre o Povo. Quem não colaborar tem menor razão em fazer juízos negativos.

AJUDE O CRESCENDOPAGUE A SUA PUBLICIDADE

E A SUA ASSINATURA NIB 0010 0000

45557220001 48

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3CrescendoMarço 2018

CULINÁRIADr.ª Alexandrina Martins

AGRICULTURA NA NOSSA TERRACarlos Venâncio

O frango é um dos alimentos do grupo da carne, pescado e ovos, atualmente mais consumido e confecionado em todo o mundo. O frango, tal como todos os alimentos deste grupo, é es-sencialmente fornecedor de proteína de elevada qualidade, uma vez que fornece todos os aminoácidos essenciais. Apresenta, igualmente, um interessante teor em vitaminas e minerais, como é o caso das vitaminas do complexo B, em particular niacina, vi-tamina B6 e vitamina B12, ferro, fósforo e zinco, fornecendo em média mais do que 25% da dose diária recomendada destes nu-trientes.

O frango é considerado uma “carne branca”, apresentando um teor de gordura, em particular de gordura saturada inferior às “carnes vermelhas”. Por exemplo, comparativamente ao bife de porco, o frango fornece uma quantidade de gordura cerca de 3 vezes inferior e uma quantidade de gordura saturada cerca de 5 vezes inferior (100g de frango grelhado fornece 168kcal, 4,9g de gordura e 1,3g de gordura saturada, enquanto que 100g de bife de porco fornece 203 kcal, 14,2g de gordura e 6,8g de gordura saturada).

No entanto, o teor de gordura do frango varia também em função do modo de preparação (com ou sem pele) e do método confeção. Assim, cozinhar o frango sem pele e escolher métodos de confeção que utilizem menores quantidades de gordura de adição, como por exemplo os grelhados, os estufados e os assa-dos com pouco gordura, são métodos de confeção adequados.

MiGas de FranGo e FeiJão600g couve coração 350g frango 220g feijão 300g pão de mistura 80g tomate pelado 30g coentros 20g alho 1 Colher de sopa de azeite (10g) Raspa e sumo de 1 limão, 1 Folha de louro Cozer o frango e a couve, em fi nas tiras, numa panela. Coar e

reservar a água da cozedura. De seguida desfi ar o frango. Picar o pão, os coentros, o alho com uma faca e colocar numa

frigideira com o azeite. Juntar a couve, o frango, o tomate e o fei-jão, juntamente com a raspa e sumo de 1 limão e a folha de louro. Envolver todos os ingredientes salteando.

Se estiver muito seco, adicionar um pouco da água da cozedu-ra anterior.

FRANGOTrata-se de um besouro (escaravelho-vermelho)

originário da Ásia, tendo no início desta década, atin-gido o Sul do País, mais concretamente, a zona do

Algarve (Albufeira) progredindo para Norte, mais tarde com uma certa intensidade nos arredores de Lisboa, inclusive atacando algu-mas palmeiras do jardim da Residência Ofi cial do Primeiro Minis-tro, no Palácio de S. Bento. Não fi cando por aqui, até porque voam com facilidade, podendo atingir uma dezena de quilómetros sem parar quando são favorecidas pela força do vento. Assim, vimos com frequência a presença desta praga na nossa zona, por exemplo, nos jardins da Câmara de Matosinhos com ataques devoradores, em palmeiras centenárias, bem visíveis quando a coroa da palmeira apre-senta um aspeto achatado com folhas descaídas, tipo “chapéu-de-chuva” fase esta, já bastante adiantada, podendo mesmo cair, repre-sentando um risco para a segurança de pessoas e bens.

É um inseto de grandes dimensões em adulto (com cerca de 2 a 3cm) de comprimento. Tem a cor alaranjada e pequenas manchas dis-persas e riscas negras na parte dorsal do abdómen, e em adulto, per-fura com facilidade os tecidos tenros, sobretudo, na base das folhas, podendo aproveitar gretas e feridas, para penetrar nos tecidos da pal-meira. Para se alimentar, a larva procura a zona do crescimento no in-terior da copa, onde se localizam as folhas mais jovens e tenras. Uma palmeira afetada poderá demorar algumas semanas até evidenciar indícios de infestação. As galerias (facto evidente do ataque) podem ser desde a parte superior da palmeira, descendo ao longo do caule.

Numa mesma planta, podem-se encontrar, simultaneamente, to-das as fases do ciclo de vida do inseto: ovos, larvas e adultos. O pe-ríodo de maior atividade, situa-se entre Março e Novembro meses favoráveis às acções de tratamentos.

Possível acção de controlo da praga É fundamental assegurar boa qualidade ambiental, onde as pal-

meiras estão instaladas, contribuindo para o seu melhor estado fi sio-lógico e resposta natural positiva a agentes infestantes. Por isso, não se deve exagerar com as regas pois o excesso de humidade no solo e na vegetação envolvente, pode favorecer a atratividade da palmeira e o surgimento de nichos de refúgio para o inseto adulto. Não de-vem plantar palmeiras recentemente adquiridas, sem observar com muita atenção, os certifi cados fi tossanitários. Não realizar podas se-veras e cortes nos ramos mais verdes, se não forem absolutamente essenciais, por exemplo, para conduzir as próprios tratamentos, mas neste caso deverão ser sempre desinfetados com um fungicida ade-quado, que poderá ser, com calda bordalesa. Quando as podas são feitas, cortando os ramos secos ou outros, estes devem ser queima-dos ou enterrados e não, o que normalmente se verifi ca, a colocação nos passeios, aguardando que os “Lixeiros” os transportem.

Acção curativa possívelPara um pulverizador de costas de 10 litros de água, adicionar

20cc de Corsário, produto que não só actua como sistémico, como, no contacto, permite devorar o escaravelho quando ele se alimenta ou é atingido com o produto. Aplicação deverá ser iniciada pela parte su-perior da palmeira (que não e fácil) e regar toda a planta até à base do tronco. Estes tratamentos para serem efi cazes, deverão ser repetidos de 20 em 20 dias, mas terão que ser aplicados com algum vigor da própria planta, e não com as folhas já caídas. Nestas circunstâncias só resta o corte e queimar todos os resíduos que a compõem. O intervalo de segurança deste produto vai de 8 a 10 dias. Também como já é do conhecimento dos nossos Leitores, este produto só pode ser adquiri-do com a apresentação do cartão de aplicador. Este tratamento não é fácil, razão porque vimos de Norte a Sul do País centenas de palmei-ras cortadas, outras na fase terminal e ainda outras, com aspeto ama-relecido, que só lhes resta o corte e remover todos os componentes da palmeira. Contudo, com estes ou outros tratamentos, há palmei-ras que têm resistido a esta praga devoradora. Por último, sugerimos ainda, o contacto com os serviços Camarários (setor do jardim) que têm técnicos nos Serviços, que poderão dar uma resposta efi caz.

PRAGA deVORAdORA dAS PALmeiRAS

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4 CrescendoMarço 2018

TOPONÍMIAProf. Ricardo Lemos

Azemel é nome com origem no substantivo comum azemel, «almocreve», do árabe az-zamāl, «idem» (cf. José Pedro Macha-do, Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, s. v. Azeméis). Assim, este topónimo de Santa Cruz do Bispo, tal como o seu congénere da Batalha (Leiria), que o apresenta tam-bém («Rua do Azemel»), signifi ca «rua do azemel», isto é, rua que assim fi cou conhecida por causa de um certo indivíduo que era azemel de profi ssão, ou seja, almocreve. Sobre a sua identida-de, não temos acesso a fontes que a esclareçam.

AZEMEL, rua do- Principia na rua de Cidres (no entroncamento com a rua Monte d’Avó)- Termina na rua Professor José Francisco da Hora

Segundo o depoimento do Sr. José Jesus Alves, morador em Baldões, esta rua será das mais antigas de Santa Cruz do Bispo, inicialmente um caminho por onde passava o “Azemel”, condu-zindo as suas azémolas - bestas de carga - carregadas com os cereais, e que continuavam o giro por um outro atalho, onde ac-tualmente se situa a rua do Talhinho, (deveria ser denominada rua do Atalhinho), em direção aos moinhos do rio Leça, para a moagem do grão.

Segundo a informa-ção do Departamento de Administração do Território, Divisão de Gestão Urbanística, da-da pelo Sr. Hugo Perei-ra (Assistente Técnico), sobre a rua do Azemel, após diligências nos fi cheiros toponímicos da Câmara Municipal de Matosinhos dispo-níveis, a rua do Azemel da extinta freguesia de Santa Cruz do Bispo, atual União das freguesias de Perafi ta, Lavra e Santa Cruz do Bispo, foi aprovada em Deliberação de Câmara, em sua reunião em 1983/09/14.

Início da Rua do Azemel

Trecho recente e alcatroado da rua do Azemel

Rua Roberto Ivens, 826 4450-255 Matosinhos

Tel.: 229 378 796

[email protected]

facebook.com/res-tauranteogaveto

Cozinha tradicional portuguesa especializada em peixe fresco e mariscos

JOÃO mATiAS VALeNTe AzeVedO

50 ANOS de SACeRdÓCiONasceu em Podame - Monção, a 22 de Setembro de 1942, fi lho de

João Soares de Azevedo e de Maria Valente. Frequentou o Seminário do Carmo de Viana do Castelo. Cursou Filosofi a em Vitória (Espa-nha) e Teologia em Itália, na Pontifícia Faculdade “Teresianum”, desde 1964 a 1969, tendo obtido a Licenciatura em Teologia a 21 de Maio de 1969. A sua ordenação aconteceu em Roma a 21 de Abril de 1968, pelo Cardeal Larraona.

Durante os primeiros anos, foi religioso, na Ordem do Carmo, professor de Teologia no Instituto Superior de Estudos Eclesiásticos do Porto (ISET) e de Religião e Moral no Liceu D. Manuel II. Foi Superior da Igreja do Carmo, de Braga.

Em 1975 incardinou-se na Diocese do Porto, fi cando a fazer parte do Clero Diocesano, pela aceitação do Bispo do Porto - D. António Ferreira Gomes, que o nomeou Pároco de Santa Cruz do Bispo, em Agosto de 1975 e também Assis-tente Religioso dos Serviços Pri-sionais. Entrou na Paróquia no dia 30 de Agosto de 1975.

Foi Vigário da Vara de Ma-tosinhos, durante 15 anos, até 1996. Interinamente tomou con-ta das Paróquias do Padrão da Légua (ano e meio) e de Perafi ta (nove meses).

É Diretor do Jornal Crescen-do, desde há 38 anos.

Há 43 anos em Santa Cruz do Bispo. Grande empreendimento da Paróquia é o Centro Social Paroquial.

Colegas de Ordenação - 21 de Abril de 1968 - de dez nacionalidades

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5CrescendoMarço 2018

NO RASTO DE 52 ESTRELAS MAIORES...Dr. Agostinho Fernandes

Nicolau Maquiavel nasceu em Florença (1469-1527) e teve uma educação humanista. Foi chanceler, participou em missões diplomáti-cas, chegando a ser em 1507 embaixador da corte do imperador Maxi-miliano. A sua infl uência terminou com a chegada dos Médicis ao poder por suspeita de conspiração apesar de mais tarde ter recebido pelos seus trabalhos sobre a história da cidade uma boa remuneração por parte dos Médicis. Escreveu as Histórias Florentinas e a Arte da Guerra e outras, entre elas, a comédia Mandrágora.

O PRÍNCIPE DE NICOLAU MAQUIAVEL

Maquiavel manifesta-se a favor da República e defende esta como a mais perfeita forma de Estado. A sua admiração por César Bórgia era grande porque soube estabe-lecer a ordem desapiedadamente na România de que se assenhoreou, vendo assim confi rmados as suas teorias da arte de governar.

A sua obra principal é O prín-cipe e aí se encontram mais clara-mente as suas ideias políticas. A sua prosa expande-se na apresen-tação serena do seu pensamento e não na retórica aproximando-se muito do classicismo puro. É um dos pensadores mais marcados pela teoria política clássica em face dos acontecimentos políticos da sua pátria. Não vê qualquer inconve-niente em aceitar também o Principado, reconhecendo nele um dos instrumentos políticos mais adequados à sua época histórica. É assim que no Príncipe expõe a teoria de um estado que não se subordina a nenhuma instância superior, nem religiosa nem moral.

O Tratado compõe-se de vinte e seis capítulos com uma perfeita li-gação entre si. Assim os primeiros nove capítulos tratam de “como se cria e forma um principado”. O capítulo X trata da capacidade de luta de um Estado contra um inimigo externo. O capítulo XI dedica-se ao Es-tado da Igreja para o qual não são válidas as leis dos demais estados. Nos capítulos XII-XIV trata-se das grandes questões internas de um Estado que se resumem a uma ordenação das novas forças armadas. Nos capítulos XIII-XXIII trata exclusivamente da fi gura do Príncipe. No capítulo XVI escreve: “é melhor ser parcimonioso e não dissipar as ri-quezas do Estado que liberal e depois carregar de impostos extraordinários aos súbditos”. Outro pensamento do capítulo XVII: “é melhor ser cruel a tempo que inutilmente piedoso, melhor ser temido e respeitado que amado e não sufi cientemente respeitado”.

O capítulo XVIII é, como se sabe, o mais polémico e criticado quando escreve: “quando se vive contra ele, Príncipe, a palavra dada e a sua observância seja contra ele deve dá-la por fi nda; necessidade de parecer piedoso, fi el, humano, íntegro e religioso e saber também quando o não ser”, em suma, “porque as acções dos homens e interesses do Príncipe devem ter em vista o fi m a obter. Os meios que usar serão sempre tidos por honrosos e por todos louvados desde que defenda sempre o bem comum”.

“Maquiavel – escreveu Ganivet no seu Idearium –, que no fundo (e não se veja qualquer intenção irónica nas minhas palavras) era um bom homem, como hoje poderíamos dizer, um excelente patriota, enamorado pela ideia da unidade da Itália, desejoso de que a sua pátria fosse grande e forte como as outras e convencido de que a sua ideia não poderia realizar-se por meios dife-rentes dos que empregavam os adversários. Maquiavel mereceu a raiva que acompanha os pensamentos tortuosos e pérfi dos, por ter escrito, sistemati-zando-o, o mesmo que no seu tempo praticavam os príncipes considerados muito cristãos.”.

Depressa foi esta obra traduzida para todas as línguas e países eu-ropeus registando grande popularidade na segunda metade do século XVI e na primeira metade do século XVII, provocando o Maquiavelis-mo toda a sorte de invectivas e inimigos até aos dias de hoje.

Esta obra do Prof. Ricardo Lemos está no prelo. Tudo se está a encaminhar para uma data de apresentação com um orador con-dizer, contando com a disponibilidade do Dr. Joel Cleto, ilustre arqueólogo, historiador e grande comunicador do Porto Canal.

Felizmente e em boa hora, esta Monografi a conta com o pa-trocínio do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal e da União de Freguesias, sendo a Paróquia, com o Autor, os mobilizadores desses apoios. Não será uma edição de muitos exemplares, por isso aceitam-se reservas, indicando que o preço possa rondar pe-los 70-75 euros, consoante os orçamentos para maior ou menor número de exemplares. No projeto atual abalançamo-nos para 100 exemplares. Se aparecerem reservas a tempo, poder-se-ia ter arrojo para aumentar o número de exemplares da edição.

Reserva: 229 999 605.

MONOGRAFIA DE SANTA CRUZ DO BISPO

MATRIZSOCIEDADE DE

CONSTRUÇÕES Lda.

Rua do Monte, 151Tel.: 229 411 472 - 229 425 074

Fax: 229 413 221Vila Nova da Telha - 4470 MAIA

Eng. Fernando DiasSócio-Gerente

Direcção Técnica:Dr.ª Maria de Fátima Caetano

HORÁRiOSegunda a Sexta-feira:

9h - 20hSábados: 9h - 13h

Rua Gonçalves Zarco, 3435Tel.: 229 969 749

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6 CrescendoMarço 2018

MISCELÂNEA DE TEMASJoão Matias Azevedo

Em ano de Bodas de Ouro, pelos 50 anos de Sacerdócio, porque não recordar os 25 anos de Paróquia em Santa Cruz do Bispo. Fomos aos arquivos de Crescendo e encontramos, no ano de 2000, as Bodas de Prata que coincidiram com o Jubileu Católico. Para além de se dar conta dessa data comemorativa e histórica, também foi notícia a visita de D. Ximenes Belo, na altura Bispo de Dili, à nossa Freguesia. Dava-se conta da falta de acessibilidades à Freguesia, estando confi nada à Rua de Cidres, na qual decorriam obras, e à Rua Gonçalves Zarco. Nesse mesmo ano pretendia-se utilizar o Rio Leça para outros fi ns, assim como fazer do Monte de S. Brás um Parque Ecológico, projeto esse que, como sabemos, nunca saiu do papel.

ReSPiGANdO TemAS dO PASSAdO CReSCeNdO 2000

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7CrescendoMarço 2017

www.centrobispo.pt

DICAS SOBRE A SAÚDEBranca Oliveira e Filipa Magalhães

A OMS alerta para os riscos para os riscos do consumo excessivo de açúcar. As recomendações indicam que o consumo de açúcar simples adicionado à nossa alimentação deve estar abaixo dos 10% de energia consumida diariamente. De preferência aproximadamente 5%. Ou se-ja, o total diário de açúcar adicionado aos alimentos (em croissants, sumos, sobremesas, cereais de pequeno almoço, etc.) não deve exceder as 6 colheres de chá de açúcar. Para termos uma ideia, apenas uma lata de refrigerante pode conter 10 colheres de chá de açúcar.

Segundo a OMS, as crianças portuguesas, aproximam o seu consu-mo de açúcar aos 25 % da sua energia ingerida diariamente, 5 vezes acima dos 5 % ideais. Isso significa que o ideal é que uma pessoa con-suma 25 gramas de açúcar por dia ou, no máximo, 50 gramas.

CONSumO exCeSSiVO de AçúCAR

O maior problema que pode ser causado pelo excesso de açú-car, sem dúvida, é a obesidade. Essa doença grave, considerada por muitos uma epidemia mun-dial, é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cró-nicas, tais como problemas cardio-vasculares, hipertensão, diabetes e até mesmo doenças cancerígenas.

Diante dos perigos do consu-mo excessivo de açúcar para o nosso organismo, é fundamental uma avaliação rigorosa dos ali-mentos que consumimos e tam-bém sobre os nossos hábitos de vida. É importante que seja reali-zada uma alimentação variada, com poucos produtos industria-lizados e livre de excessos. Alia-da a essa alimentação, é essencial que atividades físicas sejam prati-cadas regularmente.

Além dos riscos decorrentes do excesso de peso, a grande quantidade de açúcar na alimen-tação pode sobrecarregar o pân-creas, desencadeando uma doen-ça séria e perigosa conhecida por diabetes tipo 2.

Na alimentação diária, o açúcar é extremamente difícil de evitar, pois pode ser encontrado em quase tudo o que comemos.

Atualmente, a indústria alimentar move milhões todos os dias e este é um negócio poderoso e lucrativo cujo lado negro se sente dia-riamente no nosso corpo.

Nos rótulos dos produtos pode encontrar o açúcar “disfarçado” com diferentes termos, como por exemplo: xarope de milho de alta frutose, frutose, sacarose, açúcar de cana, xarope de arroz, sorbitol, açúcar invertido, açúcar mascavado, xilitol, manitol, etc.

Entenda-se por açúcar todas aquelas palavras terminadas em “ose” e “itol” que constam nas embalagens em letras pequenas como gluco-se, sacarose, frutose, dextrose, sorbitol, poliglicitol, galactose, etc.

A sacarose, por exemplo, é o nome químico para açúcar refinado ou de mesa (seja ele branco, amarelo ou de origem biológica) e é, tam-bém, o primeiro componente dos sumos de fruta, do leite, do io-gurte, do mel e das compotas. O consumo deste tipo de açúcar deve ser limitado dado que tem uma absorção muito rápida, e que pode influenciar negativamente os níveis de açúcar no sangue (glicémia).

Saiba que um grama de açúcar contém 4 calorias. Sabendo quan-tos gramas de açúcar tem um alimento (através do rótulo nutricional),

poderá contabilizar o n.º de calorias multiplicando esse número por 4.Quais são então as alternativas ao açúcar?Não existem soluções instantâneas para superar o vício do açúcar

mas existem algumas alternativas fáceis de inserir na sua rotina:• Uso de adoçantes naturais alternativos como o xilitol e o stévia.• Substituir o açúcar refinado pelo mascavo, o primeiro ponto é

fazer essa mudança de forma gradual.• Elimine os refrigerantes da dieta.• Tome um pequeno-almoço rico em proteínas, para evitar a vonta-

de de comer açúcar a meio da manhã. Os ovos são uma alternativa eficaz e saudável. Pode também fazer um batido proteico com frutos verme-lhos ou barrar manteiga de amendoim orgânica em fatias de maçã.

• Em vez de bolachas, a meio da manhã coma um pouco de abaca-te ou queijo de cabra gordo, uma peça de fruta acompanhada com uma fatia de pão. Um ovo cozido também é uma boa opção - estas são boas gorduras. A vontade de comer açúcar é a forma que o corpo tem de pedir a gordura que não está a receber.

• Coma regularmente para evitar acessos de fome que, normalmen-te, exigem ser satisfeitas rapidamente com uma barra de cereais, um chocolate ou um donut.

• Mantenha-se hidratado. Por vezes, quando pensa que tem fome e deseja um chocolate, na verdade, o que tem é sede. Na fase de desin-toxicação de açúcar, beba muita água, café, chá ou infusões - tudo sem açúcar ou adoçantes artificiais.

Dicas para uma alimentação livre de açúcares:• Reconheça a quantidade certa de açúcar que realmente pode in-

gerir diariamente - fruta a mais faz mais mal do que bem porque a dose de açúcar é enorme (recomendado 3-4 peças de fruta por dia).

• Faça uma lista da ordem em que elimina os alimentos açucarados. Por exemplo: bolachas na primeira semana, refrigerantes na segunda e por aí em diante.

• Evite produtos brancos - farinha branca, açúcar branco, arroz branco e massas brancas.

• Sempre que possível, as proteínas e gorduras devem ter origem em animais criados no campo e alimentados a pasto, o peixe e o marisco devem ser de captura selvagem (arenque, mexilhão, sardinha, atum, solha, linguado, bacalhau, robalo, truta, lagosta, polvo, cavala…) e os hidratos de carbono devem ser biológicos.

• Opte por vegetais com índice glicémico baixo e muito baixo co-mo aipos, cogumelos, espinafres, espargos, couve-flor, feijão-verde, alface, pepino, rúcula, agrião, rabanete, brócolos, grelos, salsa, coen-tros, cebola, tomate, beringela, alho, gengibre,…

• Escolha gorduras saudáveis como azeitonas, coco, abacate, azei-te, óleo de coco, óleo de linhaça, óleo de noz, óleo de sésamo e frutos secos com moderação.

(FONTE: Observador, OMS, DGS)

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8 CrescendoMarço 2018

REPÓRTER DE RUAJoão Azevedo

SEDE:ALAMEDA INFANTA D. MAFALDA, 1184455-652 SANTA CRUZ DO BISPOT.: 229 990 600 / 917 328 003 F: 229 990 697E-MAIL: [email protected]: www.sardao.pt

Ainda não é notícia real e concretizada. Desde que fechou o ATM do Bic, na Rua Guilherme Thedim sentiu-se o vazio e a ne-cessidade da proximidade de um Multibanco. Até ao presente ainda não voltou.

Mas a notícia é apenas esta: a nossa Presidente da Junta Dr.ª Lurdes Queirós, interpretando o bom serviço público que seria o retorno à Freguesia de um Multibanco, mostra grande empenho para que tal aconteça. Nesse sentido está a fazer as devidas dili-gências e, no que à Paróquia disser respeito, a colaboração está aberta, se for o caso.

Oxalá, que isto que é, por enquanto, apenas um desejo, um propósito e notícia virtual se tornem realidade. Faz-nos falta um Multibanco de proximidade no Centro de Santa Cruz do Bispo.

A rua Oriental, que liga a nova rotunda da Avenida do Aero-porto à Rua da Telheira, encontra-se em péssimo estado desde há muito tempo. Será que não há quem repare aqueles buracos para bem dos amortecedores das viaturas que por lá passam?

Também temos pena dos condutores e veículos que transitam na Rua Gonçalves Zarco. O estado do piso, em paralelo pessima-mente colocado e buracos, que incomodam toda a gente.

Na rua de Cidres continua o problema da tampa de sanea-mento barulhenta no meio da rua.

E a Laso, central de transitários pesados no centro da Fregue-sia? Quem terá aprovado uma tal aberração com localização tão problemática?

LEONOR MACHADO

Esta distinta Pintora, que reside em Leça da Palmeira, tem o curso de Pintura na Escola de Belas Artes do Porto. Tem-nos brindado, desde há uns tempos, com bonitas aguarelas, que Cres-cendo já publicou. Desta vez, pintou de propósito, para a capa do nosso jornal, a aguarela Pascal. Com este expressivo desenho vamos imprimir a Pagelinha de Saudação da Visita Pascal.

de NOVO um muLTiBANCO em SANTA CRuz dO BiSPO?

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9CrescendoMarço 2018

RESPIGOS DA TERCEIRA IDADEPatrícia Vilas Boas

Os preparativos para a Páscoa já vão acontecendo. Os nossos Utentes têm trabalhado numa pequena lembrança para os seus familiares.

Apesar do tempo invernoso, as atividades não param, a gi-nástica, a música, os trabalhos manuais, os jogos, nem mesmo os passeios ao exterior, que vão acontecendo e o último foi até ao Mar Shopping.

Desejamos os mais sinceros Parabéns, a todos os nosso Uten-tes que completam mais um aniversário durante este mês de Março, a saber: Maria da Conceição Correia Queirós - 02-03-1937; Francina Domingues Alves - 06-03-1932; Ermelinda Pereira Lima Ferreira - 13-03-1925; António Alberto da Silva Ramos - 16-03-1951; José Emílio Bastos Moura - 14-03-1948; Irene Con-ceição Parchão - 17-03-1940; Maria da Conceição Costa Duarte - 20-03-1936; Maria da Conceição da R. Nunes Côcelo - 22-03-1944; Maria de Fátima Gonçalves Fonseca - 25-03-1944; Maria Luísa Martins Correia - 31-03-1929.

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Gerência: Domingos Moreira

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MAIA MOREIRA GUEIFÃES NOGUEIRAPrestação de serviços para os Sócios de TODAS as Associações Fúnebres

MULHER DE “VIRTUDES” DA NOSSA FREGUESIA

Esta nossa paroquiana, presença assídua na Igreja e em todas as manifesta-ções religiosas, é também uma pessoa com algumas “virtudes” que viemos a descobrir. Aliando a sua fé aos seus saberes ances-trais, cura maleitas de saú-de como a dor ciática, en-tre outras dores crónicas dos muitos “pacientes”. As suas cábulas, já bem gas-tas, servem para seguir passo a passo a cura para os males.

Já com 81 primaveras, a D. Fernanda Tarrio, orgulha-se destes seus saberes e de poder ajudar quem dos seus serviços precisar. Não cobra nada. E nós também não cobramos “comissão” por esta publicidade, nem a D. Fernanda é pessoa que possa aldrabar. Esta reportagem é ape-nas para dar “alguma graça” as “crendices” antigas que alimen-tam algumas pessoas. Gostamos da nossa Fernanda Tarrio.

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O “Zé Povinho”, deprimido que andava com a situação fi -nanceira do País, foi a uma car-tomante. Depois de deitar as cartas, disse-lhe a cartomante: - Isto vai ser assim até 2020!- E depois? – Perguntou o “Zé Povinho”. - Depois, habitua-se…

Dois bêbados fazem confi dên-cias, entre dois copos de vinho tinto:- Que diz a tua mulher quando chegas muito tarde a casa?Responde o outro bêbado:- Eu não tenho mulher!Espantado diz o primeiro bê-bado:- Então porque vais tarde para casa?

Conversa entre alentejanos:- Compadre, porque é que ar-rancou dois dentes no mesmo dia? – Porque o dentista não tinha troco de cem euros.

O marido ao despedir-se da es-posa: - Querida, enquanto estiver em viagem, como queres que mande notícias? Por telefone, telegrama ou e-mail? - De preferência, por transfe-rência bancária.

Um tipo estava cheio de dívi-das e um amigo aconselhou-o: - Eu, no teu lugar, com tantos credores atrás de mim, não ti-nha coragem de sair à rua.Responde o outro:- Essa agora! Eu nunca os en-contro… Eu ando de carro e eles andam a pé!

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10 CrescendoMarço 2018

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Maria de Fátima Ferreira Car-doso - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria de Fátima Silva Neves - 20€ - CustóiasMaria Emília Gomes de Sousa Silva - 5€ - Leça da Palmeira Maria Emília Rodrigues (Dr.ª) - 20€ - Leça da PalmeiraMaria Fernanda Dias - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria José Lopes dos Santos - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria Noémia Santos Vendeiro - 5€ - Guifões Maria Rosa Ferreira Borges - 10€ - Leça da PalmeiraMaria Rosa Gomes - 10€ - St.ª Cruz do BispoMaria Rosa Soares Moreira - 5€ - St.ª Cruz do BispoÓscar José Gomes dos Santos - 10€ - St.ª Cruz do BispoPaulo Jorge Barbosa Azevedo - 10€ - St.ª Cruz do BispoRaul Jorge Aroso Alves Morei-ra - 15€ - MaiaRenato Sousa Oliveira - 5€ - St.ª Cruz do BispoRosalina da Silva Vitorino - 10€ - St.ª Cruz do BispoRui Fernando Santos Martins - 7,5€ - GuifõesRui Manuel Ferreira Pinto - 10€ - St.ª Cruz do Bispo

ÓBITOS:Manuel Pinto (84 anos)Palmira da Conceição Rodrigues Teixeira (72 anos)

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11CrescendoMarço 2018

IN MEMORIAM

Depois da sua morte, Jesus ressuscitou. É a Páscoa. E com Jesus ressuscitado, começa a ressuscitar a humanidade in-teira. Também através do so-frimento e, muitas vezes, da morte. Está escrito que, pri-meiro, é preciso que o grão lançado à terra morra e só de-pois é que desbrocha, dá flor e fruto.

Nós estamos a ser testemu-nhas deste fenómeno, isto é, de que a Páscoa está a acontecer:

- Nos países de Leste e nou-tros, onde caem muros que oprimiam despoticamente o povo;

- No reconhecimento dos direitos das minorias e no acesso à independência de povos antes dominados e es-cravizados;

- Na conquista de direitos fundamentais por parte de pessoas, classes profissionais e grupos religiosos;

- No respeito crescente pela Natureza, presente belo de Deus a todos os homens;

- No direito reconhecido a cada homem de gritar contra as injustiças e de cantar a sua dignidade;

- No crescimento interior de tantos que os leva a exigir como direito o que andam há tanto tempo a pedir como fa-vor;

- No carinho pela vida que desponta na criança e no jo-

FAzeR PÁSCOA

Iremos, pois, apresentar estas exposições no nosso Salão Pa-roquial, felizmente, com a dignidade devida porque orientadas pela Dr.ª Fátima Machado e o Dr. Nuno Leal, da Galeria Muni-cipal, texto literário de A. Cunha e Silva, e consequentemente com o apoio e selo de garantia do pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Matosinhos, Dr. Fernando Rocha, e por mediação da nossa Presidente da Junta Dr.ª Lurdes Queirós.

A expectativa para estas exposições é grande e ao coleciona-dor dessas obras resta a satisfação por poder tornar público esta coleção particular, resultado da amizade, razão maior que dá ainda mais valor, beleza e gratidão aos quadros e aos amigos artistas. Ao Prof. Alfredo Barros continuaremos a homenageá-lo com a “Furtiva Lágrima” com que o acompanhamos na despedida e na oração para a Eternidade e ao Arq. Jorge Moreira, mais do que música, continuaremos a retribuir-lhe a amizade por bons e longos anos, se Deus quiser. Obrigado.

P. João Matias V. Azevedo

EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE PROF. ALFREDO BARROS E ARQ. JORGE MOREIRA

(Continuação da última página)vem, como também se revela na flor que encanta os nossos olhos, nos rios que embelezam as nossas terras e nas avezinhas que enchem de sons maviosos os nossos espaços:

- Na solidariedade para os sem nada e sem ninguém.

Sim. Tudo isto é Páscoa!Então, a Páscoa tão somen-

te despontou. Importa que avan-ce e domine toda a terra.

Irmão,Amigo,Não queres vir comigo can-

tar Páscoa?Não queres vir comigo fazer

Páscoa?

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12 CrescendoMarço 2018

EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE PROF. ALFREDO BARROS E ARQ. JORGE MOREIRA

Sendo possuidor de um rico património artístico, de dois ilus-tres pintores, o Prof. Alfredo Barros, falecido recentemente (24/02/1937-13/02/2018), e o Arq. Jorge Moreira, paroquiano e amigo, desde a primeira hora, responsável dos Projetos sociais da Paróquia, julgo um dever de partilha artística e de gratidão, promover uma Exposição das suas obras, um tesouro que fui acumulando ao longo do tempo. São pinturas, telas e aguarelas, que me foram sendo oferecidas, com a particularidade de serem portadores de amizade e de excelência artística.

A coincidir com a data comemorativa das Bodas de Ouro da minha Ordenação, 50 anos de Sacerdote, e 43 na Paróquia de San-ta Cruz do Bispo, nada melhor do que partilhar com os amigos e apreciadores da arte os tesouros escondidos que possuo.

(Continua na página 11)

FOI NOMEADO NOVO BISPO DO PORTOD. MANUEL DA SILVA RODRIGUES LINDA

Foi nomeado pelo Papa Francisco, no dia 15 de Março, D. Manuel Linda como novo Bispo do Porto.

D. Manuel Linda nasceu a 15 de Abril de 1956 na Freguesia de Paus (Concelho de Resende, Diocese de Lamego), frequentou os Seminário Menor (Resende) e Maior (Lamego) da Diocese de Lamego. Integrou o Clero da Diocese de Vila Real. Foi ordenado Padre a 10 de junho de 1981.

Entre outras atividades, foi Pároco, Docente, Vigário Episco-pal da Diocese de Vila Real. Em 27 Junho de 2009, foi nomeado Bispo Auxiliar da Diocese de Braga. Em 2013 assumiu o cargo de Bispo das Forças Armadas, sucedendo a D. Januário Torgal.

Desde agora é o Pastor da Diocese do Porto, cuja entrada so-lene será marcada oportunamente.

Saudamos o nosso Bispo. Seja bem-vindo.