noticias de matosinhos nº27

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ISSN 1649-3639 Director: Francisco Samuel Brandão - Ano 3 - Nº 27 - 04 novembro 2011 - Mensal - Distribuição gratuita Táxi.Come revela-se um sucesso É um projecto inovador em Portugal e que vem colmatar as dificuldades que se vão começando a sentir com a “crise”. Chama-se Táxi.Come e o Notícias Matosinhos foi descobrir do que se trata. Sabores de Matosinhos entre os 100 de Portugal nacional Animais domésticos em risco de dirofilariose Apelida-se por doença do “verme do co- ração” e o número de animais infectados tem vindo a aumentar de ano para ano... veterinária desporto A pedalar para o sucesso É ainda jovem mas já conta com um vasto curriculum. Este ano, para os apaixonados pela famosa Volta a Portugal houve um nome que ficou nos ouvidos. Correu pela Barbot / Efapel, vestiu a famosíssima camisola amarela duas vezes e durante os dez dias desta conhecida prova de ciclismo esteve no Top 10 dos ciclistas. O seu objec- tivo nesta prova foi mais do que conseguido, pois ganhou a Camisola Branca – líder na classificação por pontos e, uma... Pág. 19 Pág. 10 Pág. 21 Pág. 02 e 03 HOSPITAL PEDRO HISPANO É “AMIGO DOS BEBÉS” Pág. 08

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Noticias de Matosinhos nº27

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Novembro 20111

ISSN 1649-3639

Director: Francisco Samuel Brandão - Ano 3 - Nº 27 - 04 novembro 2011 - Mensal - Distribuição gratuita

táxi.come revela-se um sucessoÉ um projecto inovador em Portugal e que vem colmatar as difi culdades que se vão começando

a sentir com a “crise”. Chama-se Táxi.Come e o Notícias Matosinhos foi descobrir do que se trata.

Sabores de Matosinhos entre os 100 de Portugal

nacional

Animais domésticos em risco de dirofi lariose

Apelida-se por doença do “verme do co-

ração” e o número de animais infectados

tem vindo a aumentar de ano para ano...

veterinária

desporto

A pedalar para o sucessoÉ ainda jovem mas já conta com um vasto curriculum. Este ano, para os apaixonados

pela famosa Volta a Portugal houve um nome que fi cou nos ouvidos. Correu pela

Barbot / Efapel, vestiu a famosíssima camisola amarela duas vezes e durante os dez

dias desta conhecida prova de ciclismo esteve no Top 10 dos ciclistas. O seu objec-

tivo nesta prova foi mais do que conseguido, pois ganhou a Camisola Branca – líder

na classifi cação por pontos e, uma...

Pág. 19

Pág. 10

Pág. 21

Pág. 02 e 03

HosPitAL PeDro HisPAno É “AMIGO DOS BEBÉS” Pág. 08

2Novembro 2011 Novembro 2011

3

Na iminência de carregar ainda mais o insustentável es-

forço dos gregos através de medidas mais pesadas que

garantam novas ajudas da Comunidade, Georges Papan-

dreou passou a responsabilidade ao povo ao sugerir que

este se deve pronunciar sobre o que quer do futuro.

Isto é: se os gregos querem recuperar a dignidade cum-

prindo os planos de ajuda, passando ainda por esforços

maiores e manterem-se na Europa ou pura e simples-

mente baterem a porta e fi ca tudo pago.

Numa Europa que se diz solidária, é difícil compreender

que um dos seus estados-membros, em difi culdades,

sem considerar bem as razões, tenha cada vez mais de

hipotecar o seu futuro indefi nidamente para receber aju-

das dentro de uma política económica que mais me pa-

rece a do ‘dás-me o porco e recebes algum chouriço’.

De facto, aos olhos do comum mortal, o que se passa

com os helénicos é que estes, com as ajudas de que têm

sido alvo, mais não fazem do que cavar a sua sepultura

neste pântano europeu.

É impossível sobreviver economicamente com ajudas de

juro tão pesado quando não há mais riqueza para explo-

rar e os maus hábitos foram longe de mais, promovidos

por políticas pouco consistentes de que a Grécia é bom

exemplo.

Daí que o primeiro-ministro grego, depois da Europa,

mais uma vez, teorizar sobre novas ajudas, e à revelia de

Merkel e Sarkozy, chegou a Atenas e, numa atitude à laia

de Pilatos, passou a responsabilidade aos seus concida-

dãos deixando tudo e todos – em especial os portugue-

ses – à beira de um ataque de nervos com consequên-

cias de momento imprevisíveis.

É que, se os gregos dizem não a mais ajuda dentro dos

moldes tradicionais, a situação fi ca negra e vai sobrar

para nós, portugueses, que já começamos a sentir os

efeitos das regras a que os gregos têm vindo a ser sujei-

tos pela ganância dos grandes prestamistas mundias.

Ganância que pode levar as pessoas a cometerem as

maiores barbaridades.

Duarte Lima, o exemplo do miúdo pobre que desa-

guou em Lisboa vindo dos confi ns de Trás-os-Montes,

fi cou rico com a política, seu modo de vida há anos

atrás.

Ganhou fortuna, não se sabe bem como, e, profi ssio-

nalmente como advogado, em 2001, tinha unicamente

um cliente, ou melhor, uma cliente, que era gestora de

uma monumental herança.

Nove anos volvidos, a mesma cliente, e única, foi as-

sassinada no Brasil e Duarte Lima foi visto por perto

a ponto de, dois anos depois, se ver confrontado com

uma acusação de assassínio, pela Justiça brasieira, na

pessoa de Rosalina.

Até ao momento continua inocente mas muito silen-

cioso, o que é grave para a sua situação.

A confi rmar-se a acusação, mais uma vez vem a prova

de que o Homem mais não é do que uma besta intelec-

tulizada capaz da maior barbárie. E neste caso concre-

to pela ganância do ganho sem limites ou barreiras.

Só é pena que tenha sido político e, de alguma ma-

neira, ter feito parte de núcleos que têm por missão

dirigir os destinos de um povo.

Táxi.Come revela-se um sucesso

É um projecto inovador em

Portugal e que vem col-

matar as difi culdades que

se vão começando a sen-

tir com a “crise”. Chama-

se Táxi.Come e o Notícias

Matosinhos foi descobrir

do que se trata. “A Junta

de Freguesia de Matosi-

nhos pensou em algo para

combater os tempos que

se avizinham e que serão

dramáticos para qualquer

sector de actividade” ex-

plica António Parada. Uma

vez que Matosinhos é co-

nhecido pelos seus restau-

rantes, um dos principais

sectores de actividade do

concelho, eis que surge

o Serviço Low Cost Táxi

à Porta. Um projecto que

irá abranger cidades como

a Maia, Vila Nova de Gaia,

Porto e, claro, Matosinhos.

“A ideia é trazer gente de

fora de Matosinhos para

virem cá jantar e almoçar

e para que aqui todos pos-

sam continuar a trabalhar,

a manter os postos de tra-

balho e a garantir as des-

pesas de uma forma conti-

nuada” refere o autarca.

Mas como funciona o pro-

jecto? É simples. A autar-

quia contactou os restau-

rantes de forma a saber se

estariam ou não interessa-

dos em fazer parte deste

projecto. Após a reciproci-

dade destes, cabe aos em-

presários da restauração

elaborarem uma ementa

que os taxistas irão en-

tregar assim que o cliente

entrar no táxi. Já no táxi, o

cliente diz ao taxista qual

o restaurante a que pre-

tende ir. Simultaneamen-

te, os taxistas, através do

rádio, entram em contac-

to com a Central de Tá-

xis. Cabe a esta falar com

o restaurante em causa

para saber se há lugar ou

não para receber o cliente

Low Cost. Desta forma, o

cliente não só não tem que

esperar por mesa, como

também pode escolher

logo a ementa que preten-

de, de forma a não ter que

esperar muito. A ementa

Low Cost custará dez eu-

ros e dela faz parte o prato

principal, sobremesa, café

e um copo de vinho/sumo

– tudo o que o cliente de-

sejar fora desta ementa

pagará à parte.

O táxi, esse, custará o mes-

mo valor quer tenha de se

deslocar a Espinho quer se

desloque a Matosinhos, 25

euros. Assim que o taxis-

ta o levar ao restaurante,

cabe ao cliente pagar-lhe

a totalidade desse valor.

De forma a prestar um ser-

viço sem incómodos, o ta-

xista entregará ao cliente

um cartão com o número

do táxi, para que quando o

cliente pedir a conta o em-

pregado de mesa recolha

o cartão dado pelo taxista.

Imediatamente o empre-

gado ligará para a Central

de Táxis para que o taxista

que veio trazer o cliente

ao restaurante o possa le-

var. Cabe depois ao cliente

escolher para onde vai.

Um projecto ambicioso e

que está a ter sucesso, não

fosse já a adesão de cerca

de 35 restaurantes não só

de Matosinhos como tam-

bém de Leça da Palmeira.

“Isto é vocacionado para

todos os restaurantes do

concelho de Matosinhos”

refere António Parada, “os

restaurantes para aderi-

rem pagam zero, assim

como os táxis. Isto é uma

parceria gratuita com a fi -

nalidade de chamar mais

gente a Matosinhos”. Para

o autarca, o projecto Táxi.

Come tem outra vanta-

gem, porque “se funcio-

nar, os nossos táxis não

param, a restauração tam-

bém não e combate-se

o desemprego”, destaca.

Matosinhense de “gema”,

António Parada frisa que

“promovendo a restaura-

ção, promovo aquilo que

é a matriz de Matosinhos,

que é o mar e as suas gen-

tes”. Filho de pescador

Um projecto “inovador, confortável e com baixo custo” refere António Parada, “uma medida pró-activa da Junta de Freguesia de Matosinhos para trazer clientes de outros concelhos a Matosinhos” como também de “retirar viaturas da cidade”.

Trazer pessoas a Matosinhos é a ideia principal. Começou com a “Ludoteca

Nocturna”, um espaço que funciona às sextas e sábados, onde pessoas com

crianças podem deixar os fi lhos gratuitamente e ”vir jantar ou ir ao cinema a

Matosinhos”. Com o terminal de cruzeiros a inaugurar, surge outro projecto,

“Inglês para Taxistas”. Um projecto que embora fosse direccionado para os

taxistas acabou por se alargar ao sector da restauração para que os turistas

quando chegassem a Matosinhos fossem bem recebidos. Hoje, Matosinhos

destaca-se por Táxi.Come. O Notícias Matosinhos foi falar com o mentor destes

projectos, António Parada, presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos, que

está sempre atento à realidade da sua freguesia e não só.

Francisco Samuel Brandão

Director

Director Francisco Samuel Brandão

Director Adjunto Mário A. Costa

Chefe Redacção Célia Andrade

Corpo Redactorial Emídio Brandão, Isabel

Costa Pereira, Ivo Vaqueiro, Júlio Pinto da

Costa, Patrícia Pinho

Colaboradores António Ferro, Bernardino

Costa, Luís Laboreiro, Manuel Leão, Nuno

Campos, Paulo Ferreira, Ricardo Santos, Rui

Viana Jorge, Tito Pinto, Victor Palhão

Fotografi a Américo Gomes

Design Marlene Pereira

Secretariado Américo Frazão

Publicidade Luciana Saavedra

Distribuição Norberto Pereira

Propriedade e Produção

Emibra, Lda.

E-mail

[email protected]

Direcção Postal

Apartado 2153

4451-901 Matosinhos

Telefone +351 229 999 318

Fax +351 229 999 319

Registo ERC 125730

Periodicidade Mensal

Tiragem 5.000 Exemplares (gratuito)

ISSN 1649-3639

e apaixonado pelo peixe

fresco, António Parada

refere que “a restauração

em Matosinhos tem uma

imagem de marca que é

o peixe fresco e quando

a restauração está a fun-

cionar bem os nossos pes-

cadores ganham também

dinheiro com o pescado”.

Com este projecto, o au-

tarca refere mesmo que

“há uma sinergia entre to-

dos, porque se não tiverem

ninguém a quem vender o

peixe fresco, não faz sen-

tido os nossos pescadores

andarem ao mar, não faz

sentido Matosinhos ter

uma imagem de marca de

gente do mar e de terra de

pescado, esta só faz senti-

do se nós continuarmos a

laborar, a vender e a viver

essa marca”.

Um projecto “inovador,

confortável e com baixo

custo” refere António Pa-

rada, “uma medida pró-ac-

tiva da Junta de Freguesia

de Matosinhos para trazer

clientes de outros conce-

lhos a Matosinhos” como

também de “retirar viatu-

ras da cidade”.

Dado o sucesso que está

iminente neste projecto,

junta-se a este o sector

também da hotelaria. “Te-

mos já a Residencial Se-

nhor de Matosinhos, e ire-

mos alargar o projecto a

hotéis e residenciais para

que quem cá venha tenha

soluções de baixo custo”.

A estabelecer contactos

com a empresa irlande-

sa da Ryanair, companhia

aérea de baixo custo, para

que este projecto seja di-

vulgado aos passageiros

quando estes cheguem ao

aeroporto, “o que acon-

tece é que muitas vezes

as pessoas voam com

esta companhia e pou-

pam dinheiro na viagem,

só que depois chegam ao

destino e pagam balúr-

dios para comer” explica

o autarca.“Desta forma,

quando chegarem ao ae-

roporto, os turistas são

avisados deste serviço, em

que eles acabam por pou-

par dinheiro”.

Trazer turismo a Mato-

sinhos está na calha de

António Parada, um pre-

sidente sempre atento à

realidade da sua freguesia.

“Eu não tenho uma actua-

ção de autarca, tenho uma

actuação de amigo por-

que é esse o propósito de

um político”.

Artur Moreira“É uma mais-valia. Ninguém tem nada a perder, há alguém que vai ter a ganhar que é o consumidor. Esse tem a ganhar porque tem a prestação de um serviço de primeira qualidade. É uma parceria interessante, não vai melindrar ninguém. O nosso cliente habitual continuará a ser o cliente habitual, o cliente Low Cost será um novo potencial cliente. Na Mauritânia pode encontrar uma variadíssima ementa, desde dourada, filetes de pescada, arroz de peixe ou até uma posta de vitela.”

socie

dad

eeditorial

Rua Dr. Afonso Cordeiro, 568 - 4450-003 MatosinhosTelefone. 220 152 054 | Email: [email protected]

MECÂNICA GERAL BALCãO PEçAS SERV. RÁPIDOS VENDA E MONT.DE PNEuS

CHAPEIRO PINTuRA LAVAGENS

O QuE DISSERAM:

Mauritânia Real – restaurante aderente

�Novembro 2011 Novembro 2011

“As árvores morrem de pé, mas eu não sou nenhuma árvore”O Notícias Matosinhos foi

falar com Joaquim Peixoto,

que, juntamente com o ir-

mão, faz do Mercado a sua

“casa” há já 25 anos. Consi-

dera-se paciente pelo facto

de ao fim destes anos to-

dos continuar neste espa-

ço. “Embora acredite que

as árvores morrem de pé

eu não sou nenhuma árvo-

re e portanto se isto con-

tinuar como tem estado

até agora tenho de partir

para outra coisa”, assume

com tristeza. Os tempos

foram-se alterando e hoje

o Mercado de Matosinhos

perdeu a vida que outrora

tinha, algo que para este

vendedor tem uma expli-

cação: “a coisa mais impor-

tante que se perdeu aqui

dentro foi o acompanha-

mento da evolução da so-

ciedade, dos costumes, dos

hábitos, das necessidades

das pessoas e o mercado a

esse nível parou no tempo”

diz, explicando ainda que

“quem visita o mercado

da parte da tarde fica com

uma péssima ideia” referin-

do-se ao facto de muitos

ocupantes não cumprirem

o horário na integridade.

“O Mercado é para quem

está aqui desde que abre

até que fecha para atender

ao público”. Considerando-

se um “visionário”, e pela

paixão que tem por esta

estrutura, Joaquim Peixo-

to assume que “já trans-

miti as minhas ideias e tive

bastante receptividade a

nível da autarquia mas na

prática a evolução é muito

lenta. Uma das ideias que

tive, e continuo a sonhar

com isso, era com base

na criação do Terminal de

Cruzeiros centralizar aqui

no Mercado de Matosinhos

um “Portugal dos Pequeni-

nos” mas a nível gastronó-

mico, onde se colocaria nas

lojas representações do

País, do Minho até ao Al-

garve, incluindo a Madeira

e os Açores” revela. “Tudo

o que representasse cada

uma das regiões, desde o

vinho, aos queijos, ao arte-

sanato”. Mas o “visionário”

vai mais além: “a ideia era

convidar cada autarquia

que representasse essas

regiões, onde os industriais

dessas mesmas regiões da-

riam apoio com os produ-

tos, porque eles acabariam

por divulgar também os

seus produtos”. Uma visão

que até à noite traria “mo-

vimento” às ruas desertas.

“Nas lojas maiores poderia

convidar-se os Institutos

dos Vinhos quer do Porto

quer dos vinhos verdes,

por cima da peixaria colo-

car-se-ia um chão em vidro

e fazer-se-ia uma esplana-

da e, ao fundo, por baixo

do relógio, criava ali uma

estrutura envidraçada para

um restaurante que seria

temático, que todos os me-

ses fosse dedicado a uma

zona onde essa esplanada

serviria para a degustação.

Nos topos dos corredores

fecharia com portas de vi-

dro, onde a parte tradicio-

nal ficaria encerrada a par-

tir das 20 horas e o portão

que dá acesso ao metro

ficaria aberto, através do

qual as pessoas acederiam

ao restaurante dando vida

a esta zona que está aban-

donada”, explica.

Apaixonado pelo Mercado,

onde foi criado, na banca

dos legumes, Joaquim Pei-

xoto garante que “os pro-

dutos aqui têm muita mais

qualidade e a relação pre-

ço /qualidade é superior”.

Matosinhense de alma e

coração, Joaquim Peixoto

chegou a tirar o curso de

Artes Gráficas, que acaba

também por se reflectir na

sua banca através das suas

conhecidas esculturas em

legumes e frutas. “Gostaria

de fazer uma exposição dos

meus trabalhos aqui, fui pe-

dir autorização, disseram-

me que tinha sido deferi-

da e até hoje nada” refere.

“Estes trabalhos são uma

forma de dar saída à minha

criatividade”, assume com

orgulho. Quanto ao futuro,

Joaquim Peixoto assume

com a voz embargada que

pensa “seriamente em de-

sistir” pois “não pode ficar

eternamente à espera de

promessas e de esperas”.

O futuro pode, quem sabe,

passar por ter um espaço

só seu, onde dará largas à

imaginação deixando para

trás três gerações, vidas

dedicadas ao Mercado de

Matosinhos e que agora

podem chegar ao fim…

São uma referência quando se fala no Mercado de Matosinhos, no que diz respeito aos vegetais e flores, uma vez que na sua banca encontra uma vastíssima gama de produtos frescos de boa qualidade. Algo que veio passando de geração em geração, não fosse pelo facto de já serem a terceira geração no Mercado.

A utilização de ventosas

para fins terapêuticos é

muito antiga.

Antigamente, esta técni-

ca era chamada de “Jiao

Fa”, sendo que Jiao sig-

nifica corno, o que indica

que as primeiras ventosas

seriam deste material.

Hoje em dia, as mais co-

muns são de vidro, cerâ-

mica, bambu e, ultima-

mente, de plástico com

bomba de vácuo.

As de vidro têm a vanta-

gem de se poder observar

a evolução da congestão

cutânea e, assim, ajustar

a duração do tratamento.

Em relação à eficácia do

uso da ventosa, não se

obtiveram, ainda, conclu-

sões teóricas concretas,

mas com a sua prática fo-

ram obtidos conhecimen-

tos gerais.

A ventosa é uma cúpu-

la que, quando aplicada

na pele, produz pressão

interna negativa, o que

promove a circulação do

Qi e Xue bloqueados nos

pontos e canais de ener-

gia, promovendo a circu-

lação daqueles.

A aplicação da ventosa

clássica - vidro – consiste

na sua aplicação na área

cutânea a tratar, depois

de se ter provocado o vá-

cuo no seu interior, com

auxílio duma chama.

À medida que a ventosa

arrefece, forma-se uma

pressão negativa inter-

na com propriedades de

sucção.

A ventosa deve ser dei-

xada por alguns minutos

in situ ou efectuar movi-

mentos de deslizamento

ao longo do canal cuja

VentosoterapiaVictor Palhão

clínica parque da cidade

Os Reconhecimentos de Assinatura

saú

de

no

tari

ad

o

Os reconhecimentos de as-

sinatura são actos notariais

em que se certifica a auto-

ria da letra e assinatura ou

só a assinatura, apostas em

documento particular.

Nos termos do artigo 153º

do Código do Notariado,

os reconhecimentos nota-

riais podem ser simples ou

com menções especiais.

São reconhecimento sim-

ples de assinatura aqueles

em que o reconhecimento

respeita à letra e assinatura,

ou só à assinatura de quem

assinou o documento. (Por

exemplo: João pretende

deslocar-se a Roma numa

viagem de estudo acompa-

nhado por colegas e pro-

fessor, mas para poder via-

jar de avião as autoridades

aeroportuárias exigem-lhe

uma prova de que os seus

pais o autorizam a sair do

país por avião. Ora os pais

do João deslocam-se a um

cartório notarial, aí assinam

uma declaração para au-

torização e o notário reco-

nhece aquelas assinaturas,

declarando que as mesmas

foram feitas perante ele,

notário.)

Mas estes reconhecimen-

tos também podem ser de

letra e assinatura, em que

o documento é redigido

pelo interessado e o notá-

rio reconhece aquela letra

e aquela assinatura.

De notar que estes reco-

nhecimentos nos termos

do artigo 153º nº 4 do Códi-

go do Notariado são sem-

pre presenciais, assinando

o interessado o documen-

to perante o notário ou es-

tando o signatário presen-

te ao acto.

São reconhecimento com

menções especiais aque-

les que incluem por exigên-

cia da lei ou a pedido dos

interessados a menção de

qualquer exigência especial

que se refira a estes e que

seja conhecida do notário

ou por ele verificada em

face de documentos exibi-

dos e referenciados no ter-

mo. (Por exemplo: António,

gerente de uma sociedade

comercial, pretende ver re-

conhecida a sua assinatura

num contrato celebrado

com um Banco. Dirige-se

a um cartório notarial e

o notário reconhece-lhe

a sua assinatura e ainda a

sua qualidade de gerente

com poderes para a práti-

ca daquele acto – qualida-

de e poderes que o notário

verifica existirem por um

documento que consulta

antes de realizar o reco-

nhecimento de assinatura,

nomeadamente a certidão

do registo comercial.)

Estes tipos de reconheci-

mento poderão ser pre-

senciais (na presença de

quem assina o documento)

ou poderão ser feitos por

semelhança. O artigo 153º

nº 6 designa por semelhan-

ça o reconhecimento com

a menção especial relativa

à qualidade de represen-

tante do signatário feito

pelo simples confronto da

energia se quer movi-

mentar.

Podem ser usadas por

cima de agulhas, bem

como ser impregnadas

de substâncias farmaco-

lógicas ou com a sangria

simultânea do ponto.

A sua utilização principal

é nos síndromes causa-

dos pelo vento, frio e hu-

midade.

No “Suplemento para o

Compêndio de Matéria

Médica“ afirma-se que:

pode-se aplicar a ventosa

em todo o tipo de doen-

ças causadas pelo vento

e frio.

A sua grande aplicação

é nos síndromes reumá-

ticos.

Não devem ser utilizadas

muitas ventosas numa só

sessão. A constituição do

paciente e o estádio da

doença e a sua natureza

determinarão o núme-

ro de ventosas a utilizar,

bem como a frequência

das sessões.

Por fim, lembrar que,

como qualquer tratamen-

Luis Laboreiro,

Notário do Cartório Notarial de Matosinhos

Av. da República

on

de

para

m

assinatura deste com a as-

sinatura aposta no bilhete

de identidade ou de docu-

mento equivalente.

E se o interessado não pu-

der ou não souber assinar?

Nestas situações o notário

terá que fazer um reco-

nhecimento de assinatu-

ra a rogo (artigo 154º),

em que alguém assina um

documento a pedido de

outrem, estando ambos

na presença do notário.

Por exemplo: Carla não

sabe assinar e precisa de

entregar um documen-

to com a sua assinatura

reconhecida. Então, jun-

tamente com Bernardo,

desloca-se a um cartório

notarial e Bernardo assina

o tal documento a pedido

de Carla, bem como um

documento redigido pelo

notário. Nestes dois docu-

mentos é ainda aposta a

to, tem contra-indicações,

sendo as mais relevantes

a insuficiência cardíaca,

tumores malignos, doen-

ças hemorrágicas e ou-

tras que o terapeuta tem

de conhecer.

impressão digital de Car-

la).

Quais as assinaturas que

não podem ser reconhe-

cidas?

Não podem ser reconhe-

cidas assinaturas apostas

em documentos cuja lei-

tura não seja facultada ao

notário, ou em papel sem

nenhuns dizeres, em do-

cumento escrito em língua

estrangeira que o notário

não domine ou em docu-

mento escrito ou assinado

a lápis.

O notário deve ainda recu-

sar reconhecer assinatu-

ras em cuja feitura tenham

sido utilizados materiais

que não ofereçam garan-

tias de fixidez e, bem as-

sim, da letra ou assinaturas

apostas em documentos

que contenham linhas ou

espaços em branco não

inutilizados.

Ficamos a saber pela Inspecção Geral de Fi-

nanças que a situação financeira de Matosi-

nhos é crítica e estruturalmente desequilibra-

da.

Na sequência do seu relatório sobre o “Con-

trolo do Endividamento e da Situação Finan-

ceira da Administração Local Autárquica”, foi

possível saber que o endividamento municipal

aumentou 27 % entre 2006 e 2009, em resul-

tado de uma má taxa de realização das recei-

tas face às despesas efectuadas.

Foi também possível constatar a existência de

saldos negativos em 2008 e 2009, de M€ 9.3

e M€ 20.8 respectivamente, revelando um de-

sequilíbrio financeiro altamente preocupante e

dificilmente justificável. A IGF foi mesmo mais

longe referindo no seu relatório que o Muni-

cípio de Matosinhos “não manteve, em 2008

e 2009, uma gestão financeira prudente pois

desrespeitou o princípio orçamental em senti-

do substancial, sendo que a evolução ocorrida

evidencia uma clara e progressiva deteriora-

ção da sua situação financeira”.

Esta situação não é abonatória para Mato-

sinhos e faz antever qual a realidade para os

anos de 2010 e 2011. Muito em particular se

nos lembrarmos de alguns investimentos rea-

lizados no passado recente e despesas anun-

ciadas durante aquele período, dos quais so-

bressai o recente lançamento de um concurso

para o fornecimento, em regime de aluguer,

de seis automóveis de alta cilindrada para utili-

zação dos membros do Executivo Camarário.

Numa situação de crise generalizada, o exem-

plo tem de vir de quem toma as decisões polí-

ticas e dirige o erário público.

Não se pode pedir sacrifícios, cortar subsídios

de Natal e de férias aos funcionários públicos,

subir globalmente os impostos sobre o con-

sumo e sobre o rendimento, pedir às famílias

portuguesas que reduzam drasticamente nas

suas despesas e contrabalançar com gastos

supérfluos e dispensáveis.

Exige-se rigor e contenção. A classe política

no exercício das suas funções públicas, nacio-

nais ou locais, tem a obrigação de racionalizar

os custos, os recursos e revelar solidariedade

por quem mais necessita nesta fase de crise

económica, financeira e social.

Em Matosinhos, compete ao Executivo Cama-

rário definir as regras, apelando à criatividade

e ao bom senso, estabelecendo as Grandes

Opções e o Orçamento para 2012 de uma

forma que seja consentânea com a realidade

financeira do país e da autarquia.

Os dados agora revelados pela Inspecção

Geral das Finanças têm de fazer parte de um

passado que não se repete. O futuro de Mato-

sinhos assim o merece.

A situAção finAnceirA

DO MUNICíPIO DE MATOSINHOS

Manuel Leão

contraponto

opiniãoJoaquim Peixoto

�Novembro 2011 Novembro 2011

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Os principais acontecimentos do último mês em revista

ceiro. Segundo Pedro Vinha

da Costa, líder do partido

laranja em Matosinhos, os

carros adquiridos têm “to-

das as mordomias possíveis

e imaginárias”. A Autarquia

respondeu a estas críticas

com um comunicado dizen-

do que tinha de “substituir

o contrato de leasing”, uma

vez que este chegara ao fim,

aproveitando para “reduzir

substancialmente os cus-

tos e as gamas do contrato

anterior, que por sua vez já

tinha reduzido substancial-

mente as gamas de auto-

móveis até aí em uso pela

autarquia”.

Dia 22

Acidente de mota mata jo-

vem de 19 anos em Perafi-

ta. Um despiste seguido de

colisão provocou a morte

imediata ao condutor e o

acompanhante ficou gra-

vemente ferido, tendo sido

transportado para o Hospi-

tal de S. João.

Dia 23

O Leixões recebeu o Atléti-

co, acabando por sair der-

rotado por uma bola a zero.

Desta forma, a formação lis-

boeta aumenta a vantagem

do primeiro lugar.

Dia 24

Mau tempo provoca várias

inundações, infiltrações e

Dia 13

A Junta de Freguesia de

Leça da Palmeira convocou

uma conferência de impren-

sa onde marcou a sua po-

sição contra a proposta de

extinção da freguesia.

Dia 14

Governo vai avançar com

três novos terminais de

contentores nos portos de

Lisboa, Leixões e Sines. No

porto de Leixões, o Governo

pretende construir um novo

terminal de contentores,

com fundos de 14 metros. O

investimento deverá ascen-

der a cerca de 160 milhões

de euros, com financiamen-

to parcial do Banco Europeu

de Investimento e da Rede

Transeuropeia de Transpor-

tes.

Dia 15

Cansados da lutar pelo ne-

gócio, os comerciantes da

Rua Brito Capelo iniciaram

uma onda de protestos. A

insegurança, a falta de luz ao

final da tarde e o mau estado

do pavimento são algumas

das queixas dos vendedores

que ameaçam fechar os es-

tabelecimentos.

Em voleibol, o Benfica ven-

ceu o Leixões por 3-0, no

pavilhão da Luz.

Dia 16

Uma mulher foi detida pela

GNR de Matosinhos por ten-

tar introduzir droga no Es-

tabelecimento Prisional de

Santa Cruz do Bispo. Consi-

go levava 29 doses de haxi-

xe escondidas debaixo das

roupas. A droga foi detecta-

da por uma guarda prisional

aquando da revista pessoal.

Em jogos para a Taça de

Portugal, o Leixões recebeu

no Estádio do Mar o Aljus-

trelense. A formação leixo-

nense saiu vitoriosa por uma

bola a zero.

Dia 17

Duas mulheres foram agre-

didas violentamente no

espaço de meia hora por

dois ladrões, na Senhora da

Hora.

Dia 18

A GNR de Esposende dete-

ve quatro mulheres residen-

tes em Matosinhos por sus-

peitas de furtos de peças no

valor de 50 mil euros de uma

ourivesaria daquela cidade.

As mulheres foram detidas

depois de apresentada uma

queixa pelo proprietário da

ourivesaria.

A Junta de Freguesia de

Leça da Palmeira promoveu

uma reunião com a comuni-

dade. Esta reunião foi a pri-

meira de muitas iniciativas

levadas a cabo por Pedro

Sousa, autarca desta fre-

guesia, numa forma de luta

e protesto contra a extinção

da freguesia de Leça da Pal-

meira.

Dia 20

Integrado no Ciclo de Con-

ferências, a Estratégia Ur-

bana promoveu mais um

encontro entre arquitectos,

desta vez no feminino, com

Inês Lobo.

O PSD Matosinhos critica a

Câmara Municipal por apro-

var um concurso de aluguer

de seis automóveis “de

luxo” e alta cilindrada, que

representam mais de 200

mil euros de encargo finan-

quedas de árvores por todo

o concelho.

Dia 25

Câmara de Matosinhos quer

“Andante” em todas as car-

reiras de Matosinhos. Segun-

do um estudo de mobilidade

do concelho, “onze por cen-

to da população está mal

servida de transportes”. O

presidente da autarquia des-

tacou ainda que “boa parte

dos cidadãos de Matosinhos

é servida por dois sistemas

de transportes completa-

mente distintos, um privado

e um que está incluído no

Andante”.

Movimento pelas Freguesias

reúne 26 órgãos autárquicos

do Distrito do Porto. Segun-

do o comunicado enviado à

redacção pela Junta de Fre-

guesia de Leça da Palmeira,

“após a primeira semana

de contactos, já mais de 20

presidentes de junta se jun-

taram ao Movimento pelas

Freguesias”.

Dia 26

Devido ao mau tempo, duas

viaturas ficaram impedidas

de sair do túnel rodoviário

que permite transpor a li-

nha de metro na Senhora da

Hora, devido a uma inunda-

ção, informou fonte da Pro-

tecção Civil. Mas as chuvas

fortes também se fizeram

Caravela iniciou a sua activi-

dade assistencial. Com uma

equipa de cinco médicos,

cinco enfermeiros e quatro

secretários clínicos, esta Uni-

dade de Saúde vai prestar

apoio a 8750 utentes.

Dia 5

O plantel de futebol profis-

sional do Leixões tem sa-

lários em atraso. Segundo

Nuno Silva, em declarações

“A Bola”, “temos um mês

de salários em atraso respei-

tantes a este ano e no dia 8,

se nada for pago, ficaremos

com dois meses. Como é

do conhecimento público, o

Leixões tem um dos orça-

mentos mais baixos da Liga

Orangina e, naturalmente, os

jogadores sentem dificulda-

des quando não recebem”.

Um homem de 65 anos foi

surpreendido na Praia da

Agudela enquanto fotogra-

fava uma menina de seis

anos “em poses de carácter

sexual”. Chamada a GNR

ao local, o indivíduo foi deti-

do pela PJ do Porto, saindo

em liberdade mas sujeito a

apresentações na esquadra

da polícia. Está proibido de

contactar com a menor e su-

jeito ainda a outras medidas

acessórias.

Dia 6

Lançamento do livro “Uma

Mentira Mil Vezes Repetida”

de Manuel Jorge Marmelo,

na Biblioteca Municipal Flor-

bela Espanca. Com apresen-

tação de Manuel António

Pina, recentemente galardo-

ado com o Prémio Camões,

que elogiou com graça e

humor este romance de Ma-

nuel Jorge Marmelo.

No dia em que a SIC festejou

o seu 19º aniversário, os prin-

cipais noticiários da estação

foram emitidos a partir das

novas instalações sediadas

no Antigo Matadouro Muni-

cipal de Matosinhos.

Dia 7

Em jogo treino frente ao Fei-

rense, o Leixões sofre derro-

ta por 3 – 0 em Santa Maria

da Feira.

Dia 9

Levanta-te Contra a Descri-

minação – este foi o mote

para a realização de uma ca-

minhada levada a cabo pela

Encontrar+se, uma asso-

ciação que se destaca pelo

trabalho desenvolvido no

domínio da Saúde Mental.

A Associação Portuguesa

de Portadores de Ictiose

– ASPORI levou a cabo um

espectáculo com vários ar-

tistas para angariação de

fundos.

O Benfica recebeu o Frei-

xieiro naquele que era con-

siderado o grande jogo da

jornada. Embora a equipa

de Matosinhos até tenha

estado a vencer por 1-2, as

águias acabaram por vencer

por 6-4, ficando a partilhar a

liderança com o Sporting.

Dia 10

“Dia da Saúde Mental” – A

Câmara Municipal de Mato-

sinhos celebrou este dia com

conferências e workshops

de forma a desmistificar,

combater o estigma para

apoiar a inserção social des-

tes doentes.

Segundo o “Documento

Verde da Reforma da Admi-

nistração Local”, prevê-se a

extinção das Juntas de Fre-

guesia de Guifões e de Leça

da Palmeira.

Dia 2

Dia Mundial do Coração – A

marginal de Matosinhos foi

o palco escolhido para esta

comemoração que teve iní-

cio com uma caminhada.

Uma iniciativa conjunta da

autarquia e da ULSM, que

serviu para assinalar este dia

com um programa diversi-

ficado de actividades dirigi-

das à população.

Na deslocação ao Algarve,

o Leixões sofreu uma der-

rota por 1-2 frente ao Por-

timonense, mas manteve

a segunda posição na Liga

Orangina.

Os efeitos desta derrota não

se fizeram ficar dentro do

campo, tendo a claque do

Leixões causado distúrbios

na estação de serviço do

Pombal. Segundo fonte da

Unidade de Trânsito de Pou-

sos, os elementos da claque

leixonense furtaram bebidas

e deterioraram outras, sendo

que nenhum deles assumiu

os furtos e os estragos pro-

vocados.

Dia 3

Celebração do Dia Mundial

de Arquitectura. A Secção

Regional do Norte da Ordem

dos Arquitectos assinalou o

dia com diversas iniciativas,

uma das quais em Matosi-

nhos, com o lançamento da

sétima edição do Prémio

Fernando Távora.

A Unidade de Saúde Familiar

Dia 11 Dono de Marisqueira traído

pela rotina. Um dos sócios

da marisqueira “O Marujo”,

em Matosinhos, foi assaltado

à mão armada de madruga-

da, quando um homem lhe

apontou uma arma levando-

lhe três mil euros. Segundo

o proprietário, “alguém co-

nhecia os seus passos”, uma

vez que todos os dias leva o

dinheiro desta marisqueira

para outro restaurante nas

imediações. O assaltante fu-

giu entrando seguidamente

num BMW onde estavam os

cúmplices. A PJ encontra-se

em investigações.

Dia 12

Um navio mercante produ-

ziu um ligeiro derrame de

óleo na área portuária de

Leixões, devido a um pro-

blema nos veios, mas o pe-

queno foco poluidor foi rapi-

damente confinado, referiu

fonte da Capitania.

Uma investigação relacio-

nada com tráfico de droga,

realizada em Matosinhos

pela Divisão de Investigação

Criminal (DIC) da PSP, levou

à descoberta de munições

e várias armas, a maioria

ilegais, referiu fonte policial.

Um feirante de 21 anos foi

interceptado pela DIC quan-

do seguia numa viatura com

um suspeito de tráfico, alvo

inicial da investigação.

Outubro 2011

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diá

rio

de

bo

rdo opinião

Rui Viana Jorge

crónicas de escárnioe bem dizer

DIFERENTE Ou PATETA

Com os meus 70 anos, já posso ser po-

liticamente incorrecto porque já estou

fora de prazo. Nos meus tempos de ra-

paz, querer ser diferente era querer ser

melhor. Nos dias de hoje não. Ser dife-

rente, é parecer o que não é. Por exem-

plo, parecer alta à custa de uns saltos

tão grandes quanto ridículos (e prejudi-

ciais); ou, por exemplo, aos 50/60 anos

ter o cabelo tão negro que logo se vê

que a tinta não tem qualidade. Depois

há a inclinação para ser diferente por-

que se é original. Por exemplo, usar o

relógio no pulso direito, fazer risca do

cabelo ao contrário dos outros. Isto para

já não falar em coisas bem mais sérias,

tais como aumentar as mamocas, ou o

rabiote. Mas para mim o mais divertido

destas loucuras é sem dúvida o que al-

gumas madames fazem aos lábios. Não

consigo deixar de rir. Parece que es-

tão a mandar beijinhos a toda a gente.

Ou as que tiram as rugas e ficam com

a mesma expressão quando se riem ou

quando choram. O mundo está a ficar

todo de plástico. Mas o pior é quando

estas loucuras atingem Governantes e

responsáveis pela coisa pública. Já não

há pudor. Não sei como lá chegam mas

sei que não é pelo que têm dentro das

cabecinhas. Vêm com seu ar original e

importante opinar sobre tudo. Dão re-

ceitas para salvar o País esquecendo-se

que há poucos anos atrás o ajudaram a

enterrar. Falam de produtividade sem

saber do que falam, ou se sabem dei-

xam de ser incompetentes para serem

pouco sérios. Falam de competitividade

sem sequer saber dizer esta palavra (di-

zem competividade). Devia ser obriga-

tório um exame de acesso à coisa pú-

blica; por exemplo conhecer de cor “As

Farpas”, para ver se evitavam tão triste

espectáculo. Estou farto desta gente.

Fazem o que fazia o meu merceeiro;

mal encontrava dificuldades, despedia

o moço e subia o preço das batatas. O

que fizeram ao ensino, vai demorar mui-

tos anos a pôr direito. E não vai ser com

o ensino privado que isto lá vai. O ensi-

no é serviço público, não é negócio.

sentir na zona costeira da

Freguesia de Lavra. Para

além de terem ficado sem

luz, a forte queda de água

alagou as ruas e as casas.

Dia 27

No âmbito das comemora-

ções dos 125 anos do ISCAP

– Instituto Superior de Con-

tabilidade e Administração

do Porto, Guilherme Pinto

defendeu que “Portugal

precisa de uma mudança de

paradigma”. Inserido no Ci-

clo de Conferências “Porto

de Desafios”, o autarca refe-

riu ainda que “os cidadãos é

que têm que mudar”.

Dia 28

Apresentação do Projecto

Low Cost Táxi.Come. O dia

era de expectativa por parte

de todos os intervenientes -

taxistas, restauração e Junta

de Freguesia de Matosinhos.

E se a primeira chamada de-

morou a cair, seguiu-se um

verdadeiro sucesso para o

primeiro dia.

Dia 29

O Leixões sofre a terceira

derrota consecutiva na Liga

Orangina ao perder com o

Freamunde por 2-1.

Dia 30

Campo de Futebol “Os Lu-

sitanos” FC de Santa Cruz

do Bispo recebe relvado

sintético, balneários e ilumi-

nação artificial. A obra or-

çada em cerca de 600.000

euros mais IVA veio renovar

completamente este equi-

pamento desportivo que se

encontrava desactualizado.

Dia 31 “Narciso Miranda tramado

por burla com exames mé-

dicos”. Este é um dos títulos

no Jornal de Notícias, onde

se pode ler que o ex-autarca

de Matosinhos é suspeito de

usar uma associação “para

tentar sacar 63 mil euros ao

Ministério da Saúde”.

�Novembro 2011 Novembro 2011

fre

gu

esi

as Pais do presente, crianças do futuro

São todas mulheres. Mu-

lheres com histórias di-

ferentes, mas todas elas

iguais. Mulheres estas,

que quis o destino não

lhes sorrir, que, obstáculo

após obstáculo, hoje en-

contram-se desemprega-

das, vivem com o Rendi-

mento Social de Inserção

e são excluídas pela so-

ciedade. Chama-se “Pais

do Presente, Crianças do

Futuro” e é um projecto

que a Junta de Freguesia

de Lavra promove pela

segunda vez. Colmatar as

necessidades de mulhe-

res beneficiárias do Ren-

dimento Social de Inser-

ção e desempregadas é o

principal objectivo desta

acção que se iniciou o

ano passado e que este

ano volta a realizar-se.

Madalena Abreu, uma das

responsáveis pelo projec-

to, refere que este iniciou-

se “pois verificou-se que

havia graves lacunas” não Obra do Padre Grilo, 25 anos com novos estatutosA Obra do Padre Grilo celebrou no passado dia 15 de Ou-

tubro os 25 anos dos novos estatutos. A ocasião contou

com o descerramento de uma placa alusiva aos 25 anos

de dedicação da directora executiva da Obra, Conceição

Silva. Estar à frente de uma Instituição tão acarinhada pe-

los matosinhenses traz-lhe alguns encargos, “ao nível da

Igreja, no sentido de poder corresponder àquilo que é o

cariz próprio da Igreja, somos uma instituição de solida-

riedade social mas que nasceu com cariz religioso à volta

do Padre Grilo e isso traz-me responsabilidades acrescidas

no sentido de manter alguma identidade nessa questão”.

Para Nuno Oliveira, vice-presidente da Câmara Municipal,

a Obra do Padre Grilo, “é uma das obras que quase se con-

funde com o nome da cidade”. O autarca referiu ainda que

“muito daquilo que se fez e daquilo que se está a fazer

e que passa agora por modernizar e humanizar as insta-

lações”. O vice-presidente da autarquia referiu que “uma

das questões que temos vindo a debater com a Obra, e

que esta já a fez nesse sentido, foi a de apostar em aparta-

mentos de autonomização, porque é um dos dramas des-

te tipo de instituição em todo o país, é que chegando aos

18 anos, em que obrigatoriamente estes jovens têm que

sair da instituição e não estão preparados para a sua auto-

nomia e portanto construiu-se aqui na obra apartamentos

de autonomização para que eles consigam ganhar auto-

nomia para começarem a organizar-se, a cozinharem, a ter

a sua própria vida”.

S. Mamede Infesta tem uma nova instituição. Denomi-

na-se de “Observatório da Cidade” e tem como ob-

jectivo, como o nome indica, “olhar pela cidade, ver os

problemas das pessoas”, como referiu o presidente da

direcção desta Associação Cultural, Álvaro Guimarães,

no passado dia oito de Outubro, na Praça da Cidada-

nia. A apresentação dos membros dos órgãos sociais

esteve a cargo de Victor Meirinho, secretário da Junta

de Freguesia de S. Mamede Infesta, que referiu que o

Observatório “é vocacionado para a análise e solução

A observar os cidadãos

A Organização Mundial

de Saúde e a Unicef, en-

tidades responsáveis pela

iniciativa “Hospital Amigo

dos Bebés”, distinguiram

no início do mês o Hospi-

tal Pedro Hispano com o

título de “Hospital Amigo

dos Bebés”. Promover,

proteger e apoiar o alei-

tamento materno é o que

se pretende com esta ini-

ciativa que o Hospital Pe-

dro Hispano conseguiu al-

Hospital Pedro Hispano é “Amigo dos Bebés”

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petências parentais e até

sociais.

O Noticias Matosinhos

acompanhou uma aula

deste programa que de-

corre todas as terças-fei-

ras durante duas horas.

“Não queremos que isto

seja uma formação como

uma sala de aula em que

elas estejam aqui a dor-

mir, queremos que isto

seja de partilha e de in-

centivo para que elas in-

terajam muito mais umas

com as outras”, explica

Madalena Abreu. As ditas

“aulas” variam consoante

o tema.

O NM esteve presente

na sessão sobre “cidada-

nia” e sobre o direito ao

“voto”, uma vez que “elas

nem sequer sabiam da

importância do direito ao

voto” esclarece Madalena

Abreu. “Pequenas coisas

que não fazem a mínima

ideia de como funcio-

nam”. Mas esta formação

vai mais além, como ex-

plica Madalena Abreu, “eu

não posso estar aqui a co-

locar diapositivos quando

tenho pessoas que não

sabem ler, temos que nos

adaptar a elas” explica a

formadora. “O objectivo

é elas saírem daqui e en-

carem o mundo de uma

maneira mais positiva e

com uma auto-estima

alta”. Integrarem-se numa

sociedade onde elas “se

sentem excluídas” é tam-

bém um dos objectivos

desta formação. Para So-

phie de Passos, outra das

formadoras, “esta é uma

realidade que choca” uma

vez que falta-lhes algo

“que é um sentimento bá-

sico para todos nós, que é

o amor” completa Mada-

lena Abreu.

Durante nove meses pre-

tende-se que estas mulhe-

res aprendam, cresçam e

se apoiem para enfrentar

uma realidade que lhes é

muito comum o desem-

prego, a falta de sustenta-

bilidade, a falta de apoio,

a falta de amizade, que

aqui aos poucos vão con-

seguindo ter.

Foi debaixo de grande alarido e com um

atraso de mais de 20 minutos que Joa-

quim Jorge e o Clube dos Pensadores

receberam no passado dia 17 de Outu-

bro Jerónimo de Sousa. Em causa este-

ve uma chamada anónima dizendo que

havia uma bomba no local onde se iria

realizar o debate, o Gaia Hotel. Retoma-

da a normalidade, depois de Bagão Félix

Joaquim Jorge promoveu um novo de-

bate, desta feita sob o tema “A Situação

do País: Orçamento de Estado”.

O debate centrou-se no Orçamento de

Estado para 2012, tendo o secretário-ge-

ral do PCP apelado “à luta pela salvação

do país”. Para Jerónimo de Sousa, o Or-

çamento de Estado para 2012 obriga a

“uma redução de défice a um ritmo de

mata-cavalos”, acusando ainda o Minis-

tro das Finanças de “pura demagogia”

quando este afirma que 2013 será um

ano de optimismo. Sobre o Clube dos

Pensadores, o líder comunista destaca

o facto de este ser único no panorama

político nacional, permitindo o confronto

de ideias de uma forma civilizada e de-

mocrática.

Bomba no Clube dos Pensadores

O Porto de Leixões continua a manter o

seu crescimento, ultrapassando as 12 mi-

lhões de toneladas movimentadas no final

do mês de Setembro, o que representa

um novo recorde ao fim do terceiro tri-

mestre. Em comparação com o ano ante-

rior, o crescimento vai além dos dez por

cento, sendo particularmente notório nas

exportações, que cresceram 23 por cen-

to ao longo do ano. Um balanço positivo

acumulado até ao momento que resulta

sobretudo do aumento dos Granéis Sóli-

dos, mais de 31 por cento, da Carga Geral

Fraccionada, mais de 77 por cento, e da

Carga Contentorizada, mais de nove por

cento. Sendo que Argentina, Argélia e An-

gola são os mercados de exportação em

maior destaque.

Sempre a crescer

cançar. Um projecto que

se iniciou em 2007 e que

fez com que a instituição

desenvolvesse um inten-

so programa de forma-

ção, de aconselhamento

em aleitamento materno,

envolvendo profissionais

de saúde e outros cola-

boradores da instituição

para que este objectivo

fosse concretizado.

Com “Cantinhos de Ama-

mentação”, espaços cria-

dos problemas da cidade, pois falar dos problemas já

não chega, é preciso dar-lhes solução”, destacou. Antó-

nio Mendes, presidente da Junta de Freguesia de S. Ma-

mede Infesta, frisou que esta instituição “tem de provar

no terreno” a importância da sua criação e que agora

vai “ter de fazer o seu historial”. Quem também marcou

presença foi Nuno Oliveira, vice-presidente da Câmara,

que destacou o facto de que “não é todos os dias que

nascem novas instituições, sobretudo para seguir o ob-

jectivo como é o desta”.

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dos para apoiar as mães e

futuras mães onde estas

recebem conselhos, es-

clarecem dúvidas, receios

e onde têm também à dis-

posição uma conselheira

em aleitamento materno,

o Hospital Pedro Hispano

contemplou as dez medi-

das consideradas funda-

mentais para o sucesso

do aleitamento, tornan-

do-se um “Amigo dos Be-

bés”.

10Novembro 2011 Novembro 2011

11

socie

dad

e

Nuno Campo

Assessor Parlamento Europeu

PEIxE: NO MAR E(Ou) NA MESA?…

(PARTE II)

opinião

Teve lugar no passado mês de Setembro, em

Halifax, no Canadá, a reunião anual da Conven-

ção NAFO (Organização de Pesca do Atlântico

Norte).

Para Portugal, esta reunião revestia‐se de enor-

me importância, dado que estavam em dis-

cussão as possibilidades de pesca, ao largo do

Canadá, de espécies de elevado valor comercial

para o nosso país, como é o caso do bacalhau.

Após dez anos de interdição à pesca de baca-

lhau nestas águas, este pesqueiro foi reaberto

em 2008, registando‐se, desde então, uma ex-

ploração sustentada deste e de outros recursos,

como a palmeta e o redfish. Comprovam‐no os

pareceres científicos que referem que “a maioria

dos stocks de peixe na subárea 3 com interes-

se comercial mostra sinais positivos de recupe-

ração, devido a dois factores concomitantes:

manutenção continuada de baixas mortalidades

por pesca e o aparecimento de classes anuais

relativamente abundantes, em alguns casos se-

quencialmente, como é o caso do bacalhau da

divisão 3M”.

O sector comunitário das pescas depositava,

portanto, grandes esperanças num aumento

das possibilidades de captura desta espécie,

justificadas pelo aumento da sua abundância

e pelo discurso da Comissão Europeia assente

num pretenso “desenvolvimento e prosperida-

de para o sector da pesca”.

No entanto, e mais uma vez, o interesse sócio‐

económico da pesca comunitária foi relegado

para segundo plano pela… própria União Euro-

peia, que foi demasiado passiva e mole na defesa

dos seus superiores interesses. Representando o

sector pesqueiro de nove Estados Membros da

União, a chefe de Delegação Comunitária, a aus-

tríaca Veronika Veits, esbanjou uma soberana

oportunidade para defender, de forma condig-

na, os interesses da pesca europeia, perdendo

a oportunidade de se alcançarem nesta ronda

negocial resultados mais equilibrados e menos

penalizadores para a frota comunitária.

Certamente que mandatada pela Comissária das

Pescas, escudou‐se no discurso fácil e comercial

de defesa dos ecossistemas, e deixou que o TAC

do bacalhau fosse reduzido em 7%, não obstante

os indicadores biológicos da espécie justificarem

mesmo o seu aumento. Assim, a frota comunitá-

ria, incluindo a portuguesa, irá pescar menos em

2012, pelo menos legalmente… É que havendo

peixe no mar e “fome” em terra, torna‐se cada

vez mais complicado explicar e convencer os

pescadores a cumprirem planos de pesca sem

benefício real para o ecossistema.

Proteger a natureza, sim!, mas não a qualquer

preço! Se é verdade que não há pesca sem pei-

xe, convém lembrar que também não haverá

peixe na mesa sem pescadores.

Quinzena Sénior encerra com baile em Santa Cruz do Bispo

Conhecida como a doença do “verme do coração”, a diro-

filariose é uma doença parasitária grave que pode afectar

os cães e gatos. Dadas as mudanças climatéricas que têm

vindo a ocorrer, existem no nosso país diversas zonas que

têm vindo a possibilitar o desenvolvimento dos mosquitos,

“as zonas endémicas, onde existem mais esses vectores

que transportam o tal parasita do coração, já começa a

espalhar-se por várias zonas cá em Portugal” frisa Paula

Ferreira, médica veterinária. É causada por um nemátodo,

Dirofilaria immitis, que é transmitido pela picada de alguns

mosquitos. Após essa picada, as larvas permanecem de-

baixo da pele não dando sintomas de que o animal possa

estar contaminado. As larvas vão migrando para o coração

do animal onde se irão transformar em vermes adultos, po-

dendo obstruir a circulação sanguínea. “Esta doença ataca

mais o coração e os vasos pulmonares e os sinais clínicos

que os animais apresentam normalmente estão relaciona-

dos com falha cardíaca ou mesmo falhas de circulação”

destaca Catarina Silva, médica veterinária. “O parasita

apresenta duas formas, as microfilárias, que andam na cir-

culação sanguínea, que são as inoculadas pelo mosquito,

e depois os adultos, que se desenvolvem nos vasos e no

coração e que podem atingir os 30 centímetros”.

Quais os sintomas que o animal pode apresentar?Os cães que contraem a dirofilariose apresentam falta de

apetite, intolerância ao exercício, ruídos pulmonares anor-

mais, perda de peso, dificuldades em respirar e tosse, ao

passo que nos gatos a doença apresenta taquicardia, per-

da de apetite e de peso, dificuldade em respirar e vómi-

tos intermitentes. Para Catarina Silva, “o grande problema

desta doença é que muitas vezes é sintomática, ou seja, os

animais andam mais ou menos bem, não chama a atenção

Animais domésticos em risco de dirofilariose

e quando vêm ao veterinário já é muito tarde, o tratamento

exige muitos mais riscos e é preciso ter muito mais aten-

ção”.

Mas como constatar a doença a tempo?Com uma simples ida ao veterinário esta doença pode ser

constatada pelo veterinário, como cabe também ao dono

relatar ao profissional se o animal foi para alguma zona

endémica. “A partir da constatação

de que o animal poderá ter contraído

o parasita do coração partimos para

exames complementares para saber

exactamente se tem ou não”, explica

Paula Ferreira. “Um dos sintomas que é

visível é o envelhecimento do animal”.

Há tratamento para o animal infectado?“O tratamento varia consoante o esta-

do em que o animal se apresenta, ou

seja, se o animal é sintomático e qual o

grau em que se apresenta. Pode ser de

grau um, dois ou três. Temos que ver o

grau e qual a medicação a administrar.

É administrado um fármaco para ma-

tar os parasitas adultos e depois exis-

tem determinados protocolos, no qual

existem injecções, tudo para matar os

adultos. O animal durante o tempo

de tratamento pode ter uns sinais clí-

nicos mais severos e daí ser necessá-

rio adicionar mais fármacos”. Um dos

factores problemáticos para a doença é o risco de haver

trombo-embolismo, que pode causar a morte do animal.

Durante o tratamento há o risco de o animal morrer, “uma

fase importante e que nunca se deve negligenciar duran-

te o tratamento é o repouso absoluto do animal “ destaca

Catarina Silva. “Após seis meses do início do tratamento é

que podemos saber se o animal é positivo ou não. Há ainda

uma salvaguarda, o animal pode ficar positivo, mas se hou-

ver melhoria dos sinais clínicos pode não ser indicado um

segundo tratamento” frisa Catarina Silva. Para além disso,

“o animal pode ainda ficar com sequelas, porque o parasi-

ta do coração vai provocar problemas cardíacos” conclui

Paula Ferreira.

Há prevenção?Sim, existe prevenção. Catarina Silva destaca que “se levar

o animal para uma zona fora da sua residência deve sem-

pre informar o veterinário. Uma das falhas no diagnóstico

de algumas doenças paraditoses, como é este caso, é o

dono ser negligente neste aspecto. Um dono zeloso tem

sempre de referir quer tenha ido de férias, quer tenha ido

buscar o animal, tem sempre de referir as deslocações”. Há

prevenção para a doença, ”o animal tem de tomar as de-

vidas precauções, que são os fármacos e que devem ser

tomados um mês antes da ida do animal para fora, durante

e depois”.

Apelida-se por doença do “verme do coração” e o número de animais infectados tem vindo a aumentar de ano para ano. As férias de Verão já passaram mas quem tem animais de estimação e os tenha levado consigo pode estar agora a constatar alterações no animal. Em Portugal é mais comum a dirofilariose canina.

SAÚDE VETERINÁRIA

Mais de 3000 idosos partici-

param na Quinzena Sénior,

iniciativa promovida pela

Câmara Municipal de Mato-

sinhos de forma a “juntar os

utentes de todas as institui-

ções que ao longo do ano

trabalham com a terceira

idade mas também trazer a

pretexto desta iniciativa gen-

te que felizmente não precisa

de estar institucionalizada e

que se envolve nesta activi-

dade que está aberta a toda

a população”. Ao longo de 15

dias, os mais idosos puderam

participar, em diversas acti-

vidades que culminaram no

dia 14 de Outubro com o Bai-

le Sénior. Uma iniciativa que

contou com a parceria de to-

das as Juntas de Freguesia,

uma vez que abrangia não

só utentes das 22 instituições

sociais, como também ido-

sos não institucionalizados.

“Temos o desafio de demo-

cratizar estas actividades,

que ao longo de todo o ano

têm sido feitas mais para o

público que está nas institui-

ções” referiu Nuno Oliveira.

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Nos termos dos Estatutos que regem esta Associação, ficam os Senhores Associados convocados a comparecer na Assembleia Geral Ordinária, a relizar na Sede desta Associação, na Rua Dr. José Domingues dos Santos, 590-Cabanelas-Lavra, pelas 20.30 horas, do próximo dia 18 de Novembro de 2011, tendo como Ordem de Trabalhos:

1 - Leitura e aprovação da Acta da Assembleia anterior

2 - Apresentação, discussão e votação do Orçamento e Programa de Acção para 2012

3 - Outros assuntos de interesse para a Associação

Lavra, 31 Outubro de 2011

O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL,

RODOLFO MESQUITA

NOTA:Se à hora marcada não estiver o número se sócios exigido nos Estatutos, a Assembleia começara uma hora depois, com qualquer número de associados.

NM - 04-11-2011 - N.º 27

Rua Dr. José Domingues dos Santos, 590 - 4455-003 LAVRA MATOSINHOS - Telef. 229 953 295

12Novembro 2011 Novembro 2011

13

MATOSINHOS

- Distrito Porto- Área (km2): 62,4- População (hab.): 17.4931- Total freguesias: 10Segundo Censos 2011 dados preliminares

Custóias

Guifões

Lavra

Leça do Balio

Leça da Palmeira

Matosinhos

Perafi ta

Santa Cruz do Bispo

S. Mamede Infesta

Senhora da Hora

18.702

9.467

10.000

17.545

18.435

30.682

13.509

5.775

23.140

27.676

6.0

3.7

10.3

9.1

7.1

5.0

8.6

3.7

5.0

3.8

3.7

2.2

8.6

5.7

1.2

0.0

4.3

3.5

6.4

2.5

FREGuESIAS POPuLAçãO(hab.)

ÁREA(km2)

DISTÂNCIA À SEDEMuNICÍPIO

Documento Verde da Reformada Administração Local

“uma Reforma de Gestão, uma Reforma de Território e uma Reforma Política” SOMOS LEçA!

Ricardo Santos

bóia de salvação

opinião

Estive entre as pessoas que, no Face-

book, criaram o Movimento Por Leça,

tendo como objectivo evitar a agrega-

ção da Freguesia de Leça da Palmeira.

Depois, foi necessário dar corpo às qua-

se 800 pessoas que aderiram, em meia

dúzia de dias, à página do Movimento.

Para isso, foi agendada uma Assembleia

Popular, que depois proporcionou o

episódio lamentável que conhecemos. É

certo que esta não é a altura para fazer

avaliações políticas sobre este proces-

so, mas este e outros casos não serão

esquecidos; quando Leça vir assegura-

da a sua continuidade enquanto Fregue-

sia, tudo o que se passou, com todos os

protagonistas, voltará a estar em cima

da mesa.

Por agora, centremo-nos em Leça da

Palmeira, que é o que está em causa, ali-

ás, foi o que sempre esteve em causa,

apesar de um ou outro ego mais cres-

cido.

Leça há-de ser sempre Leça, mas, para

isso, é preciso que o Poder Local seja de

facto a forma mais próxima de demo-

cracia, para lá dos porcos no espeto e

dos subsídios às colectividades.

É fundamental que o Povo deixe de ver

o Poder Local como “jobs for the boys”,

como foi caracterizado pelo ex-ministro

Teixeira dos Santos em plena Assem-

bleia da República. Aliás, nestas mes-

mas páginas, referi a possibilidade de

Matosinhos se juntar a Leça da Palmeira,

tendo em conta a Reforma do Poder Lo-

cal preparada pelo governo PS e levada

a cabo pela coligação PSD-CDS.

Leça da Palmeira precisa de uma Jun-

ta de Freguesia, independentemente da

avaliação política que se faça de quem

a conduz.

O primeiro passo para recuperar a con-

fi ança perdida é servir de exemplo, mos-

trar que estão a servir e não a servir-se,

sem jogadas de bastidores que permi-

tam capitalizar mais uns votos para ter

o poder pelo poder ou o poder pelo car-

go.

Situações como as de deputados muni-

cipais que fazem negócios que lhes per-

mitem fazer fortunas em dez minutos

são inaceitáveis e tiram força àqueles

que, em defesa do poder democrático

conquistado com o 25 de Abril, preten-

dem efectivamente servir o Povo.

Leça há-de ser Leça e sê-lo-á através

da luta de todos os leceiros e de todos

aqueles que pretendam aderir à causa.

Somos Leça!

rep

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TÁXI MATOSINHOS - 229 381 131

A notícia caiu como uma

bomba. Desde fi nais de

Setembro, aquando da

proposta de reforma de

administração local, que o

descontentamento se ins-

talou em muitas fregue-

sias. As Juntas de Fregue-

sia de Guifões e de Leça

da Palmeira são duas das

freguesias que o Docu-

mento Verde da Reforma

da Administração Local

pretende “extinguir”, de

acordo com o plano da

reforma administrativa

do poder local. Segundo

o Governo, esta é “fun-

damental para a melhoria

da gestão do território e

da prestação do serviço

público aos cidadãos”, re-

forçando o municipalismo.

Desta forma, o Governo

Português pretende levar

a cabo juntamente com

os autarcas e sociedade

em geral uma “reforma de

gestão, de território e uma

reforma política do poder

local”.

Tendo como base crité-

rios de organização ter-

ritorial onde constam a

densidade populacional

e a distância da fregue-

sia à sede do município,

em que ambos os casos,

tanto Guifões como Leça

da Palmeira, se inserem,

segundo a “Classifi cação

dos Municípios com a

Aplicação da Nova Matriz

de Organização de Ter-

ritório e outros critérios”

Matosinhos encontra-se

no nível 1, ou seja, fregue-

sias que abrangem um

“raio até três quilómetros

e um mínimo de 20.000

habitantes por freguesia”.

Embora reconhecendo

que as autarquias locais

são “um veículo de des-

centralização de políticas

que visam o desenvolvi-

mento económico e so-

cial das populações”, Ma-

tosinhos corre o risco de

ver-se reduzido a oito fre-

guesias. Este documento

é descrito como “o ponto

de partida para um debate

que se pretende alargado

à sociedade portuguesa,

com o objectivo de no fi -

nal do primeiro semestre

de 2012 estarem lançadas

as bases e o suporte legis-

lativo de um municipalis-

mo mais forte, mais sus-

tentado e mais efi caz”.

Lançando um movimento

intitulado “Leça da Pal-

meira, Freguesia Sempre”,

Pedro Sousa tem-se fei-

to ouvir. Para este jovem

autarca, que luta desde a

primeira hora contra a ex-

tinção da “sua” freguesia,

“estamos perante o maior

atentado ao poder demo-

craticamente eleito desde

o 25 de Abril”. Para o au-

tarca, o factor que recaiu

sobre a escolha de Leça

da Palmeira como uma

das freguesias a ser ex-

tinta ”revela falta de sen-

sibilidade e uma ausência

de preocupação para com

a realidade local”. Na sua

opinião a proposta do Do-

cumento Verde é “inócua

do ponto de vista mate-

rial”, uma vez que o Or-

çamento de Estado para

as Juntas de Freguesia é

de 0,1 por cento. Pedro

Sousa tem manifestado o

seu total desagrado e tem

unido a população em tor-

no desta luta. “Esta é uma

luta pela nossa identidade,

pela nossa cultura, pela

nossa história e não uma

batalha contra uma ou

outra freguesia qualquer”,

referiu na reunião com a

comunidade onde juntou

mais de 500 pessoas.

Mas não é só nesta fre-

guesia que a luta tem

vindo a ser travada. Mais

discreta mas empenha-

da na mesma causa está

a Junta de Freguesia de

Guifões, comandada pelo

autarca Carmim Cabo.

“Estamos muito preocu-

pados” afi rmou. A Junta

de Freguesia do berço de

Passos Manuel (chefe do

governo responsável pela

maior reforma adminis-

trativa de que há memó-

ria em Portugal) afi rma

“não estar contra a refor-

ma administrativa”. Para

esta Junta de Freguesia

“não faz sentido é querer-

se apagar a compasso a

História, o Nome, a Vida,

a Cultura, a Tradição, o

sentido comunitário e de

pertença anteriores à pró-

pria nacionalidade”. Daí

a bandeira de Guifões se

encontrar a meia-haste.

Também o edifício desta

autarquia se “vestiu” de

negro de forma a mostrar

o seu “luto”.

Estão ambas a lutar con-

tra a extinção destas fre-

guesias no “Movimento,

Freguesias Sempre”, uma

Plataforma Contra a Ex-

tinção de Freguesias, ao

qual se juntaram mais ór-

gãos autárquicos, perfa-

zendo um total de 26. Um

movimento criado pelo

jovem autarca de Leça da

Palmeira.

A assistir à possível ex-

tinção de duas fregue-

sias está Guilherme Pinto,

presidente da Câmara de

Matosinhos, que conside-

ra “um absurdo” esta situ-

ação. Segundo o autarca,

“esta é uma reforma que

vai pôr o país a ferro e

fogo, sem trazer nenhum

benefício”.

Até à altura do fecho da

edição do Notícias Mato-

sinhos, o presidente da

Junta de Freguesia de

Leça da Palmeira tinha

agendado uma reunião

com o Secretário de Esta-

do da Administração Lo-

cal, Paulo Simões Júnior.

Leça da Palmeira será as-

sim a primeira freguesia a

ser ouvida pelo Governo,

de forma a “sensibilizar o

Executivo para suspender

este processo reformis-

ta”, onde o autarca apro-

veitará para entregar um

dossiê onde são apresen-

tados fundamentos para

a “não extinção” desta

freguesia, intitulado de

“Território Pensado, País

Organizado”.

Rua do Progresso, 589

4455-534 PERAFITA

Tel.: 229 996 53 66/22 996 45 76

Fax: 22 995 48 89

1�Novembro 2011 Novembro 2011

1�

opinião

Paulo Ferreira

à escuta

VOCÊS TÊM MEDO? Eu NãO…

Bom, não posso negar… ela anda aí.

Creio que vocês me entendem, mas, para

ser mais claro, refi ro-me à Austeridade.

Confesso que, só de pronunciar esta

palavra, fi co com arrepios. Ela tem um

aspecto muito feio, roça mesmo o mau

gosto, é arrogante, julga-se dona da ver-

dade e pavoneia-se pelas ruas sem pas-

sar cartão a ninguém.

Eu não sei o que vocês, meus caros ami-

gos e leitores, vão fazer, mas eu já disse

à minha mulher que vou enfrentar a Aus-

teridade, e não vou deixar que ela me

pise os calcanhares.

Bem, deve ser a minha costela trans-

montana que herdei da minha mãe, an-

tes quebrar que torcer.

Ele é cortes para aqui, cortes para ali,

mas eu não vou em cantigas, e não me

deixo amedrontar.

Esta noite tive um pesadelo, a D. Auste-

ridade batia-me à porta e entregava-me

um documento em que dizia que eu e a

minha família daqui por dois anos sería-

mos pobres.

Perante o choque desta situação, acor-

dei, e ufa… que alívio.

Olhei-me ao espelho, e disse para mim

mesmo, a D. Austeridade pode fazer o

que bem entender, cortar subsídios de

Natal, subsídios de férias, aumentar im-

postos e outras coisas que tais, mas ela a

mim nunca me vai tirar os meus passeios

aos domingos com a minha mulher, pelas

praias de Matosinhos e Leça, e vou con-

tinuar a apanhar sol e a deliciar-me com

estas belas paisagens, quer ela queira,

quer não queira.

Eu até estou aqui a magicar um plano,

que confesso é muito mauzinho, mas ela

não me deixa alternativa.

Estou mesmo decidido a fazer um gran-

de sacrifício, e, nestes belos passeios de

domingo, vou continuar a almoçar fora

com a minha mulher e até, imaginem, a

lanchar num belo café que uns amigos

meus têm em Leça, e tudo isto, confes-

so, só para afrontar a D. Austeridade.

Assim, apelo a todos, com humildade,

mas com determinação, vamos pavo-

near-nos aos domingos com as nossas

famílias pelas belas paisagens do nosso

concelho, vamos gastar dinheiro, e va-

mos acima de tudo pôr os cabelos em

pé à D. Austeridade.

Quanto a mim, ou eu me engano muito,

ou se o nosso Primeiro-Ministro não con-

vidar a D. Austeridade a fazer as mali-

nhas e a ir-se embora, isto ainda vai aca-

bar mal…

A medicina natural ao serviço da comunidadeÉ uma empresa familiar, uma empresa certifi cada e

com formação especifi ca na área. Chama-se Ervanária

Olguinha e está em Matosinhos ao serviço da medici-

na natural há quatro anos. “A ideia surgiu porque nós

estávamos a tirar Medicina Tradicional Chinesa e pen-

sámos em abrir um espaço familiar para trabalharmos

juntos”, explica Olga Salgado, sócia desta Ervanária

que coloca à disposição dos utentes diversos serviços

de medicina natural. Desde acupunctura, a aromatera-

pia, moxibustão, ventosaterapia, electrolipólise, entre

muitos outros serviços, e onde pode encontrar uma

gama vastíssima de produtos naturais, biológicos, en-

tre outros. Tudo é pensado ao pormenor aqui, “isto

são áreas complementares” frisa Vasco Morais, mari-

do de Olga Salgado e também ele médico. “Faz todo

o sentido se nós vamos prescrever alguma coisa se a

pessoa estiver aqui é muito mais cómodo para ela por-

que lhe podemos indicar o melhor”. Mas esta área nem

sempre é vista com bons olhos, “houve muita gente

que teve formação de fi m-de-semana em hotéis e que

vem descredibilizar completamente o nosso trabalho

enquanto profi ssionais, porque nós estudamos cinco

anos para isto” destaca Vasco Morais. Para Olga Sal-

gado, “a falta de regulamentação” permite que esta

profi ssão muitas vezes seja mal vista pelas pessoas.

“Tem de haver um cuidado e um acompanhamento ao

cliente e se virmos que o caso não se resolve com me-

dicina natural encaminhamos o utente para o médico

de família”.

Um serviço ao cuidado do utente. Vasco Morais refere,

“aqui no Norte todos são desconfi ados, é preciso ver

para crer e por isso temos as portas abertas”.

saú

de

A Slnutrition prepara e orienta atletas de diversos desportos e idades.

Temos como exemplo atletas de Culturismo, Maratona, Fitness, e outros.

Nos dias de hoje, no que diz respeito à alta competição a diferença do primeiro

lugar para o segundo são pequenos detalhes. Possuímos uma vasta gama de suple-

mentos para melhorar a performance, melhorar a resistência e acelerar o processo de

recuperação, tornando-se a suplementação um detalhe importante para a disputa cons-

tante pelo primeiro lugar.

Taça de Portugal, Campeonato Nacional

de Iniciados e Miss Bikini 2011IFBB Por-

tugal

A Slnutrition apoia esta competição na

qual estará representada pelos atletas Jor-

ge Borges e Dário Silva.

Esta prova terá início no fim-de-semana do

dia 26 de Novembro, com a duração de

dois dias.

Campeonato de Iniciados: 26 de Novem-

bro 15h00

Taça de Portugal: 27 de Nov. 16h00

Competição Bikini IFBB: 27 de Nov. 17h30

Local: Auditório do Pavilhão de Feira (Con-

venção Manz, Aveiro)

Pela primeira vez no nosso país, iremos ter

uma competição de Bikini da IFBB- Por-

tugal.

Cage Fighters - Gala Internacional de

Artes Marciais Mistas 13 Novembro

2011

A Slnutrition apoia o maior evento de artes

marciais e desportos de combate do ano!

Estrelas do MMA vão brilhar em Matosi-

nhos a 13 de Novembro, Domingo, pelas

18h no Centro de Congressos e Despor-

tos de Matosinhos. Abertura das portas,

17.30h.

“O Centro de congressos e Desportos de

Matosinhos vai receber a 13 de Novembro,

pelas 18h00, a primeira gala internacional

de Mixed Martial Arts (MMA) realizada em

Portugal, que vai juntar no mesmo octógo-

no grandes nomes da modalidade, a nível

mundial. Os bilhetes para assistir ao espec-

táculo custam entre 15 e 35 euros.”

V Open Cidade Vila do Conde 2011

A melhor prova de Culturismo nacional

está de volta. A Slnutrition e o Ginásio

Virescorpus apresentam o V Open Ci-

dade Vila do Conde.

Dia 26 de Novembro no Auditório Muni-

cipal de Vila do Conde.

A Slnutrition estará representada pelo

atleta Jorge Borges, que, ao que tudo

indica, irá aparecer na sua melhor for-

ma.

Nestes últimos anos, o Open de Vila do

Conde tem vindo a crescer tanto a nível

de atletas como de espectadores.

Contamos com a presença de todos os

amantes do culturismo…

ASPORI uma luta constanteComeçou tudo por um projecto de fi m de curso e passa-

dos dois anos a ASPORI continua a “lutar” pelo seu ideal. O

rosto desta associação chama-se Vera Beleza. “A associa-

ção surgiu por teimosia minha. Na altura estava a terminar

o meu curso quando um professor sugeriu um projecto

para o futuro e eu perguntei se o meu projecto poderia ser

a criação de uma associação para pessoas portadoras de

ictiose”. Vera Beleza, portadora de ictiose lamelar, decide

então “arregaçar as mangas e pôr os pés ao caminho”. “Co-

mecei a fazer pesquisas e a enviar emails principalmente

para a Associação Raríssimas, uma associação que englo-

ba muitas doenças mas não concretamente a nossa”. A

partir deste contacto, muitos foram os doentes portadores

de ictiose que se começaram a fazer ouvir. E se Vera Bele-

za pensava estar sozinha nesta luta, rapidamente percebeu

que não era ”única”. “Começaram a surgir novos casos de

doentes portadores e comecei a ver que realmente havia

pessoas para criarmos uma associação” relembra. E se no

início eram apenas nove, hoje a ASPORI conta com 103 do-

entes portadores de ictiose.

Apoiar os doentes portadores de ictiose não só com a aju-

da de cremes como também com apoio psicológico é uma

das missões da ASPORI, uma vez que Vera Beleza sabe

bem do que fala, “senti muita discriminação”. Activa e em-

penhada em proporcionar aos doentes melhores condi-

ções, Vera Beleza, juntamente com um partido, levaram à

Assembleia um projecto–lei para comparticipação de me-

dicamentos destinados a portadores de ictiose. Com a mu-

dança de Governo, Vera Beleza viu o seu projecto-lei ser

caducado, “o projecto lei 384 – xi foi aprovado pela maio-

ria na Comissão de Saúde, mas tinha de ir ao Parlamento.

Passado um ano, Vera Beleza viu o projecto lei como “ini-

ciativa caducada”, algo que a deixou triste, uma vez que

“temos doentes que mal têm para comer quanto mais para

cremes” destaca.

Hoje a luta de Vera Beleza prende-se com o facto de an-

gariar o máximo de verbas para a aquisição de cremes

para os portadores de ictiose. Preocupada, e sendo ela o

espelho de muitos doentes, Vera Beleza não deixa de des-

tacar que “os portugueses são muito preconceituosos” e

que “são poucos os que trabalham, porque não nos dão

trabalho por causa da nossa aparência”. Preocupada com

esta realidade, Vera Beleza frisa que no futuro”gostava de

olhar para trás e ver uma obra para acolher doentes, onde

estes pudessem receber tratamento, direccioná-los para

um futuro melhor”.

Caminhada pela saúde mental

Para combater o estigma da saúde mental, a autarquia

promoveu com a parceria da Encontrar +Se, Associação

de Apoio a Pessoas com Perturbação Mental Grave, no

passado dia nove de Outubro, uma Caminhada UPA, com

vista a assinalar o início da Semana da Saúde Mental.

Foram milhares as pessoas que se encontraram na mar-

ginal de Leça da Palmeira para esta Caminhada do Mo-

vimento UPA – Unidos Para Ajudar, que contou com a

presença de inúmeras fi guras públicas.

O evento teve a presença do padrinho do Movimento

UPA, o músico Zé Pedro, dos Xutos e Pontapés, que re-

feriu que “a saúde mental é um problema tão escondido

que merece um tratamento especial”. O músico referiu

ainda que “o UPA é uma bandeira minha”. Para Filipa Pa-

lha, presidente da Encontrar+Se, na doença mental “só

há estigma e discriminação”, destacando ainda que “é

preciso trazer as doenças mentais para o topo da agen-

da política”.

Quem também não faltou foi o Leixões, que se apresen-

tou em peso nesta caminhada. Carlos Oliveira, presiden-

te do clube, destacou que “há mais de cem anos que o

clube sempre esteve ligado às causas do concelho”. O

presidente referiu ainda que “não podia de forma nenhu-

ma deixar de apoiar uma organização que faz levantar

na memória e na consciência de todos a necessidade de

nos sentirmos todos iguais”.

Aproveitando a dinâmica do “Põe-te a Mexer”, Nuno Oli-

veira, vice-presidente da autarquia, salientou que “é na

vergonha que está parte do problema”, referindo ainda

que “com esta acção estamos a transportar a mensagem

de que aqueles que precisam de ajuda especializada de-

vem procurar uma ajuda especializada”.

Depois de uns breves discursos de apresentação, seguiu-

se o aquecimento, com muita música e animação, e, logo

a seguir, a caminhada pela marginal, onde milhares de

pessoas participaram.

Dra. Joana d’Oliveira

Médica Veterinária

Mascotes

A semana passada um amigo de longa

data trouxe a sua gatinha bebé à primei-

ra consulta, a “Irina”. Sabe a importância

do exame físico, da avaliação de peso e

condição corporal do mais novo mem-

bro da família, bem como de começar

atempadamente os planos de saúde

cruciais nesta fase. Estava tão conten-

te com a sua menina… tinha vindo da

loja com todos os acessórios que uma

gata princesinha pode querer! Tão con-

tente que quase fi quei desgostosa de

lhe dar a notícia de que tinha tido um

menino! Situação muito comum, os ga-

tinhos bebés machos e fêmeas têm a

genitália externa muito semelhante, o

que origina o erro frequente. Após exa-

me físico completo, as vacinas. Por volta

das 8 semanas os gatinhos começam o

programa de vacinação contra doenças

potencialmente fatais como a panleu-

copénia, o calicivírus e o herpesvírus

felino. Segue-se a desparasitação exter-

na, as pulgas são muito frequentes em

gatinhos bebés, são um problema em si

mesmo e estão envolvidas na transmis-

são de doenças. Mesmo os gatinhos que

não saem de casa podem ser expostos a

estes parasitas, pois nós transportamo-

los temporariamente. Outros parasitas

vivem alojados no intestino do seu gati-

nho. Estes utilizam nutrientes essenciais

atrasando o crescimento normal do

gatinho e podem causar lesões graves,

pelo que este deve fazer repetidamente

desparasitação interna. No fi nal de todas

estas recomendações e prevenções, cla-

ro que o meu querido amigo ainda não

estava totalmente recuperado do cho-

que. Mas hoje está muito contente com

o seu “Brutus” e até já arranjou todo um

leque de brincadeiras novas! Nunca é

demais dizer que a primeira consulta é

vital quando se toma a decisão de adop-

tar um gatinho bebé, quanto mais não

seja para não se surpreender com um

“Brutus” quando estava já apaixonado

por uma “Irina”…

urGÊnciAs - 2�H

�1� 1�3 3�2

http://www.facebook.com/petvetgosto

Rua do Mosteiro, 49 4465-341 Leça do Balio - Matosinhos

tel. 22� 02� 3��

1�Novembro 2011 Novembro 2011

1�

Numa noite destas resolvi pedir aos alu-

nos que assistiam à aula teórica das 21h

para escreverem uma frase acerca da ta-

refa que os espera em breve, ou seja, con-

duzir.

Fiquei feliz pela disponibilidade e alegria

demonstrada em satisfazer o meu pedido.

Mais feliz fiquei com o que li, e que vou

partilhar convosco:

Lembro que se trata de um grupo de futu-

ros condutores cuja faixa etária se encon-

tra entre os 25/40 anos, alguns deles não

têm a escolaridade mínima.

• Escreveu o Leonardo: “com carta de

condução e carro vai ser mais fácil deslo-

car-me mas vai ser preciso ter mais cuida-

do com os outros do que comigo”

• Escreveu o J.Ferreira: “Quando tiver car-

ta e for para a estrada acho que não vou

ser respeitado, isto pelo que vejo todos os

dias. A estrada é uma selva e a regra é

salve-se quem puder.

• Escreveu a Mariana: “acho que conduzir

é uma missão que implica equilibrar ansie-

dade e liberdade num espaço tão grande

como uma estrada e tão pequeno como o

automóvel.”

• Escreveu a Cátia: “creio que irei adap-

tar-me facilmente à estrada assim como a

tudo que a envolve, não esquecerei o res-

peito que me trará liberdade.”

• Escreveram a Rita e a Lucília: “sonhamos

com a independência e liberdade que a

carta de condução nos vai trazer. Ansia-

mos e receamos. Vai ser muito bom.”

• Escreveu o André: “desejo essencialmen-

te que haja mais civismo e compreensão

na rua. Vou ser mais livre.”

• Escreveram a Paula e a Raquel: “imagino

que conduzir seja uma sensação inexplicá-

vel. É importante para arranjar emprego,

para poder sair com a família e conhecer o

nosso País. Porém mais civismo é mesmo

necessário para a redução do número de

acidentes.”

• Escreveu o José: “Quero muito ter carta,

deslocar-me livremente mas com segu-

rança.”

Conclusão: Anseiam por liberdade com

consciência que a liberdade de um ter-

mina no início da liberdade do outro.

Com o meu sorriso de sempre.

Mafalda Portela

escola de condução europa

Rua do Conde Alto Mearim, 1416Telf. 229 389 898/9900 |Fax 229 389 899

cinema

Lusomundo Mar ShoppingSala 1 – Não Sei Como Ela Consegue(M12) Digital12h40, 15h00, 17h20, 19h45, 22h10, 00h35

Sala 2 – Os 3 Mosqueteiros(M12) Digital13h00, 15h50, 18h40, 21h30, 00h00

Sala 3 – Identidade Secreta(M12) Digital13h30, 16h10, 19h00, 21h50, 00h20

Sala 4 – Jonhnny English(M12) Digital13h40, 16h20, 18h50, 21h40, 00h10

Sala 5 – Meia Noite em Paris(M12Q) Digital12h50, 15h30, 17h50, 20h45, 23h15

Sala 6 – Contágio(M12) Digital13h50, 16h30, 19h10, 22h00, 00h30

Sala 7 – Smurf’s(M6) (Dob.) Digital11h00 (Sáb e Dom.), 16h00

Sala 7 – Amor, Estupido e Louco(M12) Digital13h10, 18h30, 21h20, 23h50

Lusomundo NorteShopping Sala VIP 1 – Os Smurfs(M6) (Dob) Digital 3D10h50 (Dom), 13h30, 16h00, 18h40

Sala VIP 1 – Meia-Noite em Paris(M12Q) Digital22h10, 00h25

Sala 2 – Contágio(M12) Digital13h50, 16h20, 18h50, 22h00, 00h35

Sala 3 – Não Sei Como Ela Consegue(C.B.) Digital 13h20, 15h40, 18h20, 21h40, 00h20

Sala 4 – Identidade Secreta(M12) Digital13h25, 15h50, 18h35 (Exceto 3ª) , 21h10 (Exceto 3ª e 4ª), 23h40

Sala 5 – Actividade Para-normal 3(C.B.) Digital12h40, 14h40, 16h50, 19h10, 21h50, 00h10

Sala 6 – Amor Estúpido e Louco(M12) Digital13h00, 15h35, 18h15, 21h00, 23h50

Sala 7 – O Regresso De Johnny English(M6) Digital13h10, 15h30, 18h30, 21h20, 00h00

Sala 8 – Os 3 Mosqueteiros(M12) Digital 3D12h50, 15h20, 18h10, 21h30, 00h30

Destaque

Não sei como ela Consegue(I Don’t Know How She Does It)

Duração: 90 min

Classificação: M

Género: Comédia

Realização: Douglas McGrath

Interpretação: Greg Kinnear,

Olivia Munn, Pierce Brosnan,

Sarah Jessica Parker, Seth

Meyers

Sinopse: Kate Reddy trabalha numa das mais antigas e distintas

instituições do coração financeiro de Londres, a Edwin Morgan

Foster. Para esta mulher de sucesso, o dia devia ter no mínimo 48

horas! É que ser casada e mãe de dois filhos exigentes (Emily de 5

anos e Brian de 1) não é tarefa fácil para quem quer manter-se no

topo de uma empresa igualmente exigente. Kate está habituada a

contar os segundos tal como as outras mulheres contam calorias,

sendo apenas uma vítima da “falta de tempo” que afecta milhões

de mães que trabalham neste início do século XXI. Desde as em-

padas caseiras que tem de fazer para a filha levar para a festa

da escola, até lembrar-se de verificar o Dow Jones, cancelar tra-

tamentos de beleza e arranjar tempo para sexo, Kate vive numa

constante corrida contra o tempo! A sua única distracção consiste

nos e-mails que recebe de um cliente seu admirador….

Tito Pinto

cenas e coisas

TExTO COM SOTAQuE FRANCIu

opinião

A coisa mais linda que pode acontecer é não

saber o que escrever.

Não é esse o caso. Sei bem o que vos tenho

de dizer.

Estive em França cerca de uma semaninha.

Fui de férias. Fui um dos poucos portugue-

ses que saiu do país em férias. Sim, sou um

privilegiado… Mas não se enervem! Agora,

estou teso que nem um carapau e já pedi

10€ ao meu pai para pôr gasolina no carro.

Sou português! Adoro gastar tudo o que

tenho e não tenho e depois pedir ajudar ex-

terna…

Indo ao cerne da questão… eu apercebi-me

de algumas coisas que passo a enumerar:

nunca mais me volto a queixar dos preços

em Portugal (2,5€ por um café é muito não

é?! Então imaginem o que é pagar 2,5€ por

algo tipo água tingida que um dia gostaria

de ser café…!), nunca mais me volto a quei-

xar de não arranjar um canto para ninguém

me incomodar (na França, nem nos Wc’s

de restaurante… a porta fechada, o puxador

com a mensagem “ocupado”, mas mes-

mo assim toda a gente tentava arrombar a

porta. Cheguei mesmo a ponderar colocar

uma mensagem subtil na porta do género

“O Tito encontra-se a defecar neste local.

Queira aguardar sff.”) e o mais importante

de tudo isto é mais voltado para as senho-

ras…. Cuidado com as malas Louis Vuitton

falsas em terras francesas… Se a polícia vos

apanhar com uma mala falsa, terão de pagar

uma multa de igual valor ao numerário cor-

respondente à carteira verdadeira – e toda

a gente sabe que não são uns simples tro-

cados - o que me leva a concluir que o go-

verno português poderia contratar a polícia

francesa para fazer rusgas nas tendas dos

ciganos nas feiras.

Só para terminar… A pastelaria francesa

apresenta aquele tipo de bolos que nós “co-

memos logo com os olhos”. Esta expressão

faz-me lembrar o casamento… ou seja, a par-

tir do momento nós só podemos (onde de-

vemos) “comer com os olhos”. Mas o mais

importante é que mesmo o padre e a pró-

pria Igreja Católica defendem a traição no

casamento… Senão vejamos…. Quando esta-

mos na parte do “sim” ou do “não” qual é a

pergunta que é feita?! “José Monteiro, aceita

Dalila Carmo como sua legítima esposa?”.

Pois bem, o “legítima” fica ali a matar.

Agora, povo casado… traí mas com a cons-

ciência de que para a Igreja não é sinónimo

de pecado.

Cumprimentos e muita saúde deste que

vos diz que este governo português mere-

cia levar com pelo menos dois paralelos em

cima.

VéloSolex 3800 – A bicicletA que AndA sozinhA

Marcel Mennesson e Goudard, ambos formados na Escola Federal de Engenharia, em França, pro-

duziram a “primeira bicicleta assistida por motor”, entre 1940 e 1945. Para ambos, o conceito de bi-

cicleta motorizada seria fornecer, a baixo custo, um transporte pessoal de confiança para o público.

Mais de sete milhões de unidades foram vendidas em todo o mundo.

Motor: 49cc

Assistida a pedal

Consumo: 1.4litros – 100km

coleccionismo

Habitualmente ligamos os incêndios sempre aos bombei-

ros e às florestas e esquecemo-nos que podem acontecer

quando menos se espera em nossa casa e connosco. De

certo que ao ler este artigo irá perceber que se calhar não

percebe nada de incêndios e que até se calhar nem tem o

equipamento necessário para o extinguir caso ele aconte-

ça. Constatada a falha que existia em termos de segurança

contra incêndios, fomos ao encontro de uma conceituada

empresa de Matosinhos, que trata precisamente disso, de

Sistemas de Prevenção de Incêndios e Combate a Incên-

dios.

Tirou o curso de electromecânica de forma a seguir os pas-

sos do pai, o seu “companheirão”, mas quis a vida que Telo

da Fonseca seguisse outra área de trabalho, a área da Se-

gurança Contra Incêndios. Há 42 anos nesta área, Manuel

Telo da Fonseca é o homem por detrás desta empresa de

sucesso. “Não sei como vim cá parar, mas olhando para

trás tive algumas peripécias ligadas a incêndios, coisas em

que me envolvi sem querer e que se calhar me fizeram vir

para esta área” diz, sorrindo do passado. Defensor de uma

cultura cívica de segurança, Manuel Telo refere que “em

Portugal há uma coisa muito grave que é a falta de cultura

em segurança e como não há essa cultura para vendermos

temos sempre problemas, ninguém vem procurar um ex-

tintor, é muito difícil vir aqui um cliente dizer que quer um

extintor de livre e espontânea vontade”, esclarece. Mas a

paixão por esta área fez Manuel Telo ser um dos precurso-

res da APSEI – Associação Portuguesa de Segurança Elec-

trónica e Protecção Contra Incêndio, algo que lhe deu mui-

to prazer, uma vez que na altura em Portugal as normas

não eram muito explícitas, principalmente no que toca a

extintores, como explica o empresário. “Havia uma norma

que dizia que a manutenção dos extintores deveria de ser

feita por uma empresa idónea para o fazer e idóneos so-

mos todos nós” esclarece. A falta de regulamentação para

a manutenção de extintores foi algo que posteriormente

veio a ser alterado pela APSEI. “Hoje essa norma é impos-

ta por lei, isto é, a manutenção dos extintores tem de ser

feita anualmente e tem de ter regras para se fazer. Tem de

ser um técnico acreditado e por uma empresa certificada”.

Esta alteração veio trazer “muito desenvolvimento nesta

área e trouxe efectivamente um crescer da associação,

trazendo muita vantagem para o público em geral”.

A Telo Spark Off não é só uma empresa de equipamen-

tos de protecção contra incêndio, é muito mais. Aqui pode

também ter formação, “eu sou formador e como a maior

parte das vezes eu era solicitado pessoalmente como for-

mador e não como empresa, abri uma empresa em nome

individual para fazer formação”, não só na área de incên-

dio, como em primeiros socorros e suporte de vida básico,

algo acessível ao público em geral. Com anos de experiên-

cia na área, Manuel Telo assume, “somos procurados para

resolver os problemas que os outros não resolvem” diz

orgulhoso. Dinâmico, o empresário assume que “os dias

de hoje não são fáceis”, uma vez que “a grande dificuldade

neste momento é que há obras, há trabalhos, mas maneira

de receber o dinheiro é que não há”. A situação actual é

algo que o preocupa, assumindo que “os anos de expe-

riência vão-nos ensinando e por isso hoje em dia temos

que rentabilizar o trabalho” esclarece. Sempre dedicado à

área, Manuel Telo assume, “hoje faço-o já não com a inten-

ção de comercializar e de fazer dinheiro, embora também,

porque sem ele não vivo, mas esta área para mim tem um

sabor muito especial, é uma profissão muito especial, uma

profissão e uma área que eu desenvolvi”, assume apaixo-

nado.

Telo Spark Off – Soluções eficientes para o seu problema

eco

no

mia

...”esta área para mim tem um sabor muito especial, é uma profissão muito especial, uma profissão e uma área que eu desenvolvi”, assume apaixonado, Manuel Telo da Fonseca.

1�Novembro 2011 Novembro 2011

1�

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» FILME

A Árvore da Vida

central do romance O Ano da Mor-te de Ricardo Reis – com Fernan-do Pessoa: Podemos manter-nos alheios ao mundo que nos rodeia? Não teremos o dever de intervir no mundo porque somos dele parte integrante?

» LIVRO

Claraboia + Oferta ExclusivaJosé Saramago

O primeiro romance do Nobel, es-crito sob pseudónimo e que não chegou a ser publicado.O romance começa com uma con-versa matinal entre o sapateiro do rés do chão, Silvestre, e a mulher, Mariana, sobre se lhes seria con-veniente e útil alugar um quarto que têm livre para daí obter algum rendimento. A conversa decorre, o dia vai nascendo, a vida no prédio recomeça e o romance avança re-velando ao leitor as vidas daquelas seis famílias da pequena burguesia lisboeta: os seus dramas pessoais e familiares, a estreiteza das suas vidas, as suas frustrações e peque-nas misérias, materiais e morais. O quarto do sapateiro acaba alu-gado a Abel Nogueira, persona-gem para o qual Saramago trans-põe o seu debate – debate que 30 anos depois viria a ser o tema

Um filme que acompanha a existência de Jack (Hunter Mc-Cracken enquanto jovem; Sean Penn em adulto) desde o seu nascimento, nos anos 50, até à idade adulta, da perda da ino-cência ao cinismo de um homem maduro que é parte da civiliza-ção pós-moderna.Jack, o mais velho de três irmãos, cresce dividido entre duas visões divergentes da realidade: o auto-ritarismo de um pai, ambicioso e descrente (Brad Pitt), com quem vive em perpétuo conflito, e a generosidade e candura de uma mãe (Jessica Chastain), que lhe dá conforto e segurança. Até que um trágico acontecimento vem perturbar o já de si frágil equilíbrio familiar...Quinta longa-metragem do acla-mado cineasta Terrence Malick

(“A Barreira Invisível”), “A Árvore da Vida” reflecte sobre a origem do universo e de como a tragé-dia da vida de um ser humano pode ser tão diminuta quando vista a uma escala global.

Co-Cómicos A fazer rir desde…ontem

Levam a vida a fazer rir os

outros, denominam-se de

Co-Cómicos e são de Mato-

sinhos. O Notícias Matosinhos

foi ao encontro de Stand-Up

Comedy do melhor. Embora

esta dupla de sucesso seja

recente, têm apenas um ano,

têm “cartas” dadas em fazer

rir. Um desafio que ao início

teve alguns percalços, mas

nada que os fizesse desistir, “a

ideia era eu escrever o argu-

mento, juntamente com um

amigo, para o Miguel e outros

dois elementos serem a cara

dos Co-Cómicos”, algo que

não chegou a acontecer. “Já

tínhamos espectáculos mar-

cados e uma semana antes

as outras duas pessoas que

seriam o rosto deste projecto

desistiram e ficamos na inde-

cisão de avançar”. Embora

reticente e sem saber o que

esperar, Tito Pinto arriscou

sair de trás do papel e encarar

também ele o palco com Mi-

guel. Hoje, passado um ano,

esta dupla tem vindo a trazer

gargalhadas a todos os que

assistem aos seus espectá-

culos, sendo um sucesso em

Stand-Up Comedy.

Tito Pinto é argumentista

para séries que estamos ha-

bituados a ver na televisão,

como o “Lado B”, “O Último

a Sair”, entre muitas outras

séries da televisão nacional, e

se apenas fazia rir sem dar a

cara nos Co-Cómicos, passou

a fazê-lo. O outro rosto desta

dupla chama-se Miguel Ribei-

ro e é humorista e produtor

de teatro.

Com dois tipos de humor

diferente, um segue a “cor-

rente do humor inteligente, o

humor britânico, até porque

foi por aí que foi a minha for-

mação” explica Tito Pinto, “o

Miguel é humor mais tradicio-

nal, ou seja, no fundo os dois

acabam por se completar”

refere o mesmo.

Uma vez que o típico humor

britânico nem sempre é com-

preendido pela maioria, o su-

cesso veio com a presença

dos dois artistas em palco,

algo de que esta dupla tira

partido para fazer rir, “esta-

mos os dois em palco e va-

cu

ltu

ra

» CDAlgodão uma Falaciosa Noção de Intimidade

Uma aventura a solo é um reflexo de intimidade e este é o resultado que encontramos no novo tra-balho de Carlos Nobre, que ficou conhecido como PACMAN. As influências musicais são distintas e não podem ser comparadas a nada. Carlos Nobre assina um tra-balho inédito que tem o mérito de ser original e inovador, procuran-do em raízes distintas a inspiração certa. O trabalho com as palavras, as mensagens de cada letra, de cada poema, são outra caracterís-tica única que releva uma evolução extraordinária e uma sensibilidade fora do normal. É um disco sobre o quê? Sobre homens e mulheres, receios e dúvidas, expectativas e vontades, ao mesmo tempo que o tom de intervenção não se per-de, numa aposta que sempre foi

característica do músico: a proxi-midade do real. São de salientar as participações da violinista Francis-ca Fins e da fadista Aldina Duarte.

mos alternando os textos en-

tre nós, ou seja, nós também

alternamos” diz rindo Miguel,

“tem de se ganhar a vida de

alguma forma não é? Nós

alternamos” (a gargalhada é

geral).

Hoje em dia as salas de es-

pectáculo estão vazias e Mi-

guel Ribeiro constata, “hoje

em dia as pessoas não vão ao

teatro. Ou têm uma grande

figura de cartaz ou então as

pessoas não se movimen-

tam”, explica. “Em Portugal,

o teatro é o parente pobre

da Cultura”, daí os Co-Cómi-

cos enveredarem por algo

diferente, “nós fazemos o

pior, que é o contrário, que é

pegar em toda a estrutura e

levá-la para os bares.

O futuro parece-lhes sorrir.

Com vários projectos em

mira, estes dois matosinhen-

ses não esquecem a sua ci-

dade e o futuro, “gostávamos

de fazer em Matosinhos um

Festival de Stand-Up Come-

dy e a partir daí pensar em

criar cursos aproveitando

instalações, por exemplo, da

Casa da Juventude e criar

cursos de escrita criativa e

de Stand-Up em que no fim

destes podíamos fazer um

espectáculo de apresenta-

ção.” A ideia ficou. Até lá saia

de casa e vá assistir aos Co-

Cómicos. Boa disposição não

lhe irá faltar.

TÁXI MATOSINHOS - 229 381 131

Sabores de Matosinhos entre os 100 de Portugal

Portugal é conhecido pela

sua gastronomia. Sabores

e tradições que deliciam

quem nos visita. Pois

bem, e se lhe dissermos

que Matosinhos foi re-

centemente “galardoado”

nesta área por três dos

mais conceituados che-

fes nacionais? É verdade.

Rui Paula, José Cordeiro

e Ljubomir Stanisic foram

os chefes que elegeram os

100 melhores restaurantes

portugueses. Divididos

por categorias como “Co-

zinha do Mundo”, onde

se pode saborear pratos

com influências de várias

partes do mundo, “Pratos

de Autor”, onde os chefes

dão “asas à imaginação”

e nos deleitam com pra-

tos criativos, e, como não

podia ser, a “nossa” típi-

ca “Comida Tradicional”,

receitas muitas vezes

passadas de geração em

geração e onde o verda-

deiro sabor está sempre

presente, quer seja numas

“pescadinhas de rabo na

boca”, numa típica “cal-

deirada de peixe” ou, cla-

ro, em terra onde o peixe

é a porta de entrada, “um

bom peixe grelhado”. Ma-

tosinhos tem de tudo e daí

esta elite da gastronomia

- Assistência a todos os tipos de motor náuticos:

* 27 ANOS A SERVIR A NÁUTICA *

nacio

nal

ter destacado quatro dos

restaurantes matosinhen-

ses. Sob o tema “Diga-nos

quanto quer gastar e nós

dizemos-lhe onde deve

comer”, os restaurantes

foram divididos da se-

guinte forma: restauran-

tes até dez euros, onde

se encontra o restaurante

“O Filipe” em Matosinhos,

cujo prato destacado foi

“búzios cozidos e tempe-

rados com molho verde”.

Para refeições até 20 eu-

ros, a escolha recaiu no

“Salta o Muro”, que não

só tem uma história inte-

ressante, como também

deleita os clientes com

uma caldeirada. Mas e

escolha não recaiu só em

Matosinhos. Leça da Pal-

meira foi destacada com

“O Bem Arranjadinho”,

onde a utilização de for-

nos antigos para confec-

cionar um bom peixe lhe

deu um lugar entre os 100

melhores restaurantes de

Portugal. Para finalizar, e

com pratos até 40 euros,

não podia faltar o restau-

rante “S.Valentim”. Co-

nhecido pela sua técnica

de grelha, este restauran-

te é falado pelo seu peixe

grelhado, sobre o qual di-

zem que “a diferença de

sabor está mesmo no sa-

ber de quem está à porta

a grelhar”.

António Moreira, ‘Salta o Muro’ Maria Ducelinda Silva e Luís Silva, ‘O Bem Arranjadinho’

Valentim, ‘S. Valentim’ Manuel Filipe Oliveira, ‘O Filipe’

... “o verdadeiro sabor está sempre presente, quer seja numas “pescadinhas de rabo na boca”, numa típica “caldeirada de peixe” ou, claro, em terra onde o peixe é a porta de entrada, “um bom peixe grelhado”.

20Novembro 2011 Novembro 2011

21

do ex.ciclista professional Carlos Coelho

R. do Bombeiro Voluntário, 221 - 4450-010 Matosinhostelf./fax. 229 376 521 - telm. 964 292 051e-mail: [email protected]

VENDA E REPARAçãO DE TODO O TIPO DE BICICLETAS

Representante das seguintes marcas:

A pedalar para o sucesso

Este ano, para os apaixona-

dos pela Volta a Portugal

houve um nome que ficou

nos ouvidos. Correu pela

Barbot/Efapel, vestiu a fa-

mosíssima Camisola Ama-

rela duas vezes e durante

os dez dias desta conheci-

da prova de ciclismo esteve

no Top 10 dos ciclistas. O

seu objectivo nesta prova

foi mais do que consegui-

do, pois ganhou a Camisola

Branca – líder na classifica-

ção por pontos e, uma vez

que deu “cartas” em todas

as provas em que entrou,

foi premiado pelo Ranking

APCP como “Corredor do

Ano”, título que já tinha ga-

nho em 2006.

A história deste atleta,

como a de muitos, come-

çou pela paixão dos pais.

“O ciclismo começou por

paixão do meu pai que

me incutiu o “bichinho”

da bicicleta, sem qualquer

compromisso, apenas por

gosto” explica. Mas foi de-

vido a ser vizinho de Pedro

Soeiro, também ele um

conhecido ciclista de Ma-

tosinhos, que despertou a

curiosidade pela modalida-

de e pela competição. “Eu

via-o chegar a casa sempre

com taças porque ele era

um ciclista muito bom e

aquela coisa de criança de

também querer taças e me-

dalhas fez com que entras-

se para o ciclismo e foi essa

paixão que me trouxe até

aqui” diz rindo-se enver-

gonhado pela inocência de

criança da altura. O desejo

de se tornar ciclista profis-

sional fez com que este jo-

vem atleta percorresse um

“longo caminho” até che-

gar onde chegou. “Sempre

tive o desejo de ser ciclista

profissional desse por onde

desse, tivesse sucesso ou

não, porque sem tentar não

sabemos se conseguimos”

refere, caminho esse que

não foi sempre de sorrisos.

2003 Marca o início da sua

carreira profissional. “Não

tive uma adaptação muito

fácil, demorei algum tempo

até me encontrar”, destaca.

Mas o pior veio em 2007,

quando o jovem atleta in-

gressa no Benfica, na equi-

pa gerida pela LagosBikeS.

A. Com apenas 27 anos,

Sérgio Ribeiro é despedido

por esta equipa em virtude

de um controlo positivo,

por detecção de eritropoie-

tina (EPO hormona que

influencia o desempenho

desportivo, principalmente

O Notícias Matosinhos foi ao encontro do ciclista que em Agosto pôs o nome de Matosinhos em destaque, não fosse ele sempre chamado como “Sérgio Ribeiro, atleta de Matosinhos”, para descobrir mais deste atleta e mostrar aos matosinhenses que temos muitos motivos de orgulho e um deles chama-se Sérgio Ribeiro.

em desportos de resistên-

cia). Sérgio Ribeiro ficou

suspenso durante dois anos

e assumiu total responsabi-

lidade. Hoje, olhando para

trás, refere que este episó-

dio foi o seu “maior dissa-

bor” e de olhos postos no

chão diz que “há histórias

sobre isso, mas a mim sem-

pre me ensinaram que uma

pessoa para provar seja o

que for tem que ter provas.

Eu sei o que se passou mas

não tenho provas, por isso

a culpa é minha e assumi-

a desde o primeiro dia”. O

atleta refere ainda que “se

as pessoas soubessem esta

história na íntegra, não era

só o Sérgio Ribeiro que

pagava, mas, infelizmente,

também no desporto, como

em tudo na vida, há injusti-

ça e eu paguei por isso”.

Os anos passaram e Sérgio

Ribeiro voltou ao que mais

gosta de fazer. Para trás fi-

caram as “pessoas que me

batiam nas costas, que de-

sapareceram todas”.

Sérgio Ribeiro cresceu.

Tornou-se um atleta mais

completo. Hoje é apontado

como “um dos maiores va-

lores do futuro do ciclismo

português”. Ficou em sexto

lugar na Volta a Portugal,

prova que o deu a conhe-

cer ao grande público e que

lhe trouxe uma novidade, o

reconhecimento. “Nunca

pensei ouvir as pessoas a

gritar pelo meu nome e na

primeira etapa da Volta a

Portugal eu não ouvia nem o

meu nome, nem o nome da

equipa, mas a partir de uma

determinada altura onde

passasse ouvia “Força Sér-

gio” e eu achava que aquilo

não era para mim” diz rindo

orgulhoso. “Sentimos que

o nosso trabalho está a ser

reconhecido”. Mas foi a par-

tida do contra-relógio, na 8ª

etapa, que marcou o atleta

matosinhense. “Quando saí

da rampa de lançamen-

to não chorei, mas quase,

porque tinha umas quantas

pessoas a chamarem pelo

meu nome e a baterem nas

grades, fiquei estagnado”.

O simples gesto de agrade-

cimento que se seguiu por

parte deste atleta demons-

tra a sua simplicidade. “Tive

que levantar a mão porque

tinha de agradecer aque-

le gesto daquelas pessoas

todas, foi uma situação que

me marcou”.

Embora considere que o

ciclismo em Portugal esteja

a atravessar uma fase com-

Korpus saúde para todos

de

spo

rto plicada, porque “o ciclismo

vive à custa dos patrocínios

e se os patrocínadores tive-

rem dificuldades em manter

as suas empresas, mais difi-

culdades têm em patroci-

nar uma equipa que tem os

seus custos”. Sérgio Ribeiro

não esquece os mais novos

e deixa-lhes um conselho:

“desfrutem da bicicleta, não

vejam o ciclismo como uma

competição e, claro, se de-

pois o “bichinho”se tornar

mais verdadeiro, o conse-

lho que dou é não caírem

em conversas de pessoas

que só querem resultados.

E nunca deixem de estudar

acima de tudo, porque a

carreira de ciclismo é curta

e a vida continua”.

Actualmente, e porque a

época terminou, Sérgio Ri-

beiro encontra-se a gozar

umas merecidas férias, al-

tura para fazer “o que me

apetece”, diz rindo. É al-

tura de estar com aqueles

que lhe dão força, a família.

“Ainda não sei qual o meu

futuro, mas, claro, depois

desta Volta a Portugal am-

biciono sem dúvida fazer

melhor do que este ano”

revela rindo.

O Verão já lá vai mas a ne-

cessidade de nos sentirmos

bem continua. E porque o

Natal está quase aí, o No-

tícias Matosinhos foi “quei-

mar calorias”. Onde? No

Korpus, uma imagem de

sucesso no que diz respei-

to ao health club. A abran-

ger duas freguesias, Leça

da Palmeira, desde 1995,

e Matosinhos, desde 1999,

o Korpus oferece aos seus

clientes uma vasta panó-

plia de serviços, que variam

também consoante o giná-

sio, uma vez que “o público

é diferente”, sempre a pen-

sar no seu bem-estar. Para

nos falar mais do Korpus,

estivemos à conversa com

Tiago Amorim, director téc-

nico. “É um ginásio muito

familiar, fazemos com que

o nosso trabalho transmita

confiança às pessoas e que

lhes agrade”. Com activida-

des normais como em mui-

tos health clubs, o Korpus

destaca-se por uma valên-

cia, as suas piscinas. “So-

mos muito fortes nas aulas

de hidroginástica, derivado

das nossas piscinas, porque

são muito grandes para um

ginásio” refere Tiago Amo-

rim. Para além desta valên-

cia, o Korpus destaca-se

também por ter uma disci-

plina diferenciada, “temos

ginástica para pessoas com

mais de 50 anos, que é gi-

nástica sénior” explica. “Sai

completamente dos preçá-

rios do Korpus, porque são

preçários muito acessíveis,

o que permite que as pes-

soas reformadas possam

vir e fazer um pouco de

ginástica, porque sentimos

que é uma falha que existe”.

Desta forma, o Korpus não

só tem natação para be-

bés, como ginástica para os

mais idosos, sem esquecer

as variadíssimas disciplinas

que coloca à disposição do

público em geral.

Tiago Amorim - director técnico - “É um ginásio muito familiar, fazemos com que o nosso trabalho transmita confiança às pessoas e que lhes agrade”.

22Novembro 2011 Novembro 2011

23

Cozinha tradicional com novo sentido

É jovem mas já tem um

curriculum vasto em ma-

téria de hotelaria. A escola,

fê-la em família, aprenden-

do com o pai e os tios, pro-

prietários de uma cadeia de

restaurantes em Braga, Vila

Verde, Guimarães e Famali-

cão. É licenciado em Análi-

ses Clínicas e Saúde Pública

mas o “bichinho” dos anos

de hotelaria nos restauran-

tes da família fez com que

Pedro Silva enveredasse

também pelo ramo da res-

tauração, juntamente com

o pai, o seu ídolo. “Conside-

ro-o um sábio da hotelaria

por tudo o que tem e por

tudo o que criou sozinho”.

gast

ron

om

ia

fig

ura

s

Hoje é ele o rosto do ÉLe-

Bê, um restaurante com

um conceito diferente, que

prima pela elegância, sim-

patia, mas acima de tudo

por uma “boa gastronomia

típica do Minho”.

O Notícias Matosinhos foi

Pedro Silva - Hoje é ele o rosto do ÉLeBê, um restaurante com um conceito que prima pela elegância, simpatia, mas acima de tudo por uma “boa gastronomia típica do Minho”.

descobrir este restaurante

que fica no Parque Empre-

sarial da Lionesa em Leça

do Balio. Para nos receber

e falar connosco esteve

Pedro Silva, o jovem em-

presário que nos falou um

pouco deste restaurante

e do seu conceito. “Este é

um projecto meu, mas é

um projecto que é assente

no mesmo tipo de comida

e no mesmo tipo de fun-

cionamento que os outros

restaurantes da família” ex-

plica. “O que eu faço aqui,

embora assente com base

naquilo que foi desenvolvi-

do pela minha família nas

últimas décadas. Aqui faço

algo diferente, pois aqui

pode-se encontrar a gas-

tronomia típica do Minho

mas com um empratamen-

to mais actual” refere.

Mas o ÉLeBê não é um res-

taurante comum. Inserido

num centro empresarial,

este espaço não tem ape-

nas a valência de restau-

rante. “Temos de nos lem-

brar que estamos inseridos

num centro empresarial

com pessoas com salários

elevados mas que também

tem pessoas com salários

mais ditos normais”, daí as

diferentes valências deste

espaço, explica. “Nós aqui

temos uma estrutura com

uma cozinha central, temos

uma zona de self-service

com refeições económicas,

refeições que começam em

4.10€ e acabam 6.60€. Para

além disso, temos uma

zona de cafetaria e nesta

tive o cuidado de ter algu-

mas particularidades, como

por exemplo dois tipos de

pastelaria”. Sempre aten-

to aos seus clientes e para

que “num meio onde tudo

é burocrático, tudo muito

laboral, o cliente chegue

aqui e se sinta à vontade”,

o ÉLeBê coloca à disposi-

ção cerca de 30 pratos de

peixe e 30 pratos de carne

mensais, onde pode sabo-

rear “um bom cabrito e uma

boa caldeirada de cabrito”

ou então “um bom recheio

de sapateira” diz, orgulho-

so, Pedro Silva. Aqui, para

além de uma confecção

caseira, onde “tudo é con-

feccionado cá”, pode en-

contrar ainda as receitas

típicas e convencionais,

como “o pudim abade de

priscos”. Para além disso,

aqui pode ainda encontrar

um menu executivo com o

preço único de 13€, onde a

variedade dos pratos está

sempre presente. “Há aqui

um cuidado em não cansar

o cliente, eu tenho obriga-

toriamente que ter refei-

ções diferentes para que

eles não se cansem”, expli-

ca Pedro Silva.

Um espaço onde os fun-

cionários nos brindam com

simpatia e dedicação. Para

além disso, o ÉLeBê coloca

à disposição dos seus clien-

tes serviços de catering,

aproveitando todo o seu

espaço envolvente, “que

acaba por funcionar como

uma mini quinta”. Um es-

paço que vale a pena visi-

tar para saborear uma boa

refeição.

Encontramos Álvaro Azevedo - ‘Trabalhadores do Comércio’ - em boa companhia.

Paulo Mengo, sobe o rio num fim de tarde depois de

uma pescaria no seu barco.

Saraiva continua com boa qualidade

de vida.

Ana Rita, secretária do conceituado

Dr. Eduardo Carvalho.

Um bom jantar com Júlio Montenegro da Antena 1, o médico Vitor Leite e o staff

do Porto dos Leitões.

Família Faneco almoça no restaurante ‘Gruta’ a con-

vite do primo Rodrigues.

José Vieira celebrou mais um aniversário na com-

panhia de clientes e amigos.

2�Novembro 2011

Custóias

Padaria Central de CustóiasPapelaria de AvilhóCafé OceanoL2A Combustíveis, Lda. (BP)Café Xa FumegaPapelaria VilarinhoRestaurante Churrasqueira Bem RegadoPropel - Produtos de Petróleo, Lda (CEPSA)Bufete Feira NovaAndreia - Papelaria - TabacariaRestaurante Churrascaria FloranteD. Filipe Confeitaria - PastelariaConfeitaria Pão de DeusJunta de Freguesia de Custóias

Pontos Distribuição no concelho de Matosinhos

Guifões

Café VenezaConfeitaria XanitaFarmácia Veloso RibeiroPão Quente GuifonenseJunta Freguesia GuifõesTalhos Bem ServirClube Caçadores Matosinhos

Lavra

Talho RosbifePadaria AméliaCafé LobitoSítio Doce 4Farmácia Nova de LavraCafé JuventudeCafé DuartePapelaria de Lavra PintalapisCafé Snack-Bar GandraBombas CepsaCentro de Saúde LavraJunta Freguesia LavraCafé Já Fumega

Leça do Balio

Junta Freguesia Leça BalioCoffee Shop AllegroBombeiros Leça BalioRestaurante BajuCentro Empresarial LionesaBrasinhasKindet RestauranteCafé KalinkaDivinu´sMister ChurrascoPapelaria Tabacaria BazarDesportivo Leça Balio - SedeCafé BalioBicicletas VIGOSILCafé Ponte da PedraSucesso dos GrelhadosRepsolCafé Restaurante Santana

Leça da Palmeira

Centro Médico Leça da Pal-meiraPadaria Pastelaria Boa NovaLab. de Análise Clínicas Dr. Carlos TorresChurrasqueira Leça da PalmeiraJunta de Freguesia Leça Pal-meiraPalácio do PãoClínica Leça da PalmeiraCafé Coffe BreakCafé Black CoffeCafetaria TorreãoConfeitaria StarCafé WoodStockRestaurante O Casarão do CasteloClínica QuiroprácticaPão Quente Estrela da ManhãCasa do LemeFrancesinhas Al FornoRestaurante BusCachorro do MarPapa PizzaRestaurante o FarolGrão GeladoCafé ImpaçoCafé Oscar RestauranteBombeiros Matosinhos-LeçaBar FuzelhasCafé da Ponte

Matosinhos

Café Fonte LuzClimatosinhosTorta de NozCafé Estrela do MarConfeitaria Ferreira - Brito CapeloConfeitaria Ferreira - ParqueCafé ImpactoConfeitaria Forninho do MarConfeitaria CaravelaCafé LuaCafé Las PalmasCafé EdenRemaxJunta de Freguesia MatosinhosBiblioteca MatosinhosCafé Biblioteca Matosinhos

Perafita

Café MicafféPosto Galp - Norte/SulPosto Galp - Sul/NorteAssador do FreixieiroCafé GrelhadinhoCafé Snack-Bar BelinhoJunta de Freguesia de PerafitaCentro de SaúdeBombas AviaHospital Privado da Boa NovaRestaurante Take Away Ondas Sobre o MarConfeitaria PolpasConfeitaria Forno de PerafitaCafé Snack-Bar LordRestaurante O MotoristaRestaurante RochedoBar Campo Perafita

São Mamede Infesta

Padaria São MamedeQuiosque Ribeiro Café Sol-PoenteBar Académica São MamedeC.A.T.I.Café Snack-Bar Bom DiaCentro de Saúde São Mamede InfestaRestaurante Aromas do GarfoCafé Restaurante O Grande ConvívioISCAPConfeitaria e Snack-Bar LogosIndoor Soccer - Bar - Café Bola em JogoCafé - Nova CentralidadeCasa da Juventude de S. Mame-de de InfestaJunta freguesia São Mamede InfestaREPSOL

Senhora da Hora

Café Batida de CôcoClínica Sra da HoraClihoraPão Quente e Pastelaria Ave-nidaPsihora Serviços de SaúdePizzaria LimousineISSSPSportsBarRibatejo RestauranteOralVitalCentro de SaudeRestaurante Ponto de EncontroRestaurante MantelJunta de Freguesia Sra. HoraCafé MomentosCafé BoulevardPorto CanalESADPSPBar Campo do Sra da HoraBar Campo PadroenseRestaurante Avô ManelCafé Canal 11Café Sétimo CéuConfeitaria CC LondresConfeitaria O Nosso PãoCafé Pão e Churrasco

Santa Cruz Bispo

Junta de Freguesia de Santa Cruz do BispoPavilhão Caça Restaurante ChurrascariaCafé MorgadinhaConfeitaria Biquinho DoceCafé Rio LeçaConfeitaria Pão Quente Princesa de CidresCafé TobiFarmácia Santa CruzConfeitaria Rima TortaCasa Juventude Santa Cruz Bispo

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