jornal de matosinhos nº1613

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O CORRE-CORRE DE UM CAPUCHINHO ROTARY CLUBE DA SENHORA DA HORA ENALTECEU O DESEMPENHO DE FREI FERNANDO VENTURA, MISSIONÁRIO ESPECIALISTA EM ESTUDOS BÍBLICOS PÁG. 4 www.jornaldematosinhos.com Isenção Seriedade ao Serviço da Nossa Terra 31 ANOS Preço: 1 (IVA incluído) Sai à Sexta-Feira Director Pinto Soares Directora-Adjunta Natália Pinto Soares Semanário Regional Independente Ano XXXI • Nº 1613 18 de Novembro de 2011 de É NATURAL DA TERRA DOS CARRINHOS LAR RESIDENCIAL SANTA CRUZ DO BISPO VAI ACOLHER INSTITUIÇÃO PARA DEFICIENTES MENTAIS PÁG. 4 LANÇAMENTO DA PRIMEIRA PEDRA CONTRIBUTO BE APRESENTOU PROPOSTAS PARA AS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2012 MAIS BERÇÁRIOS, INFANTÁRIOS, HORTAS COMUNITÁRIAS, POUPANÇA ENERGÉTICA, REABILITAÇÃO URBANA, ADOPÇÃO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO E CRIAÇÃO DE UM CENTRO DE ARTES PÁG. 5 ÁREA DA EDUCAÇÃO CONCELHIA FOI CONSIDERADA A SEGUNDA PREFERÍVEL A NÍVEL NACIONAL PÁG. 9 PROJECTO “SIM” GALARDOADO JOGA FUTEBOL DESDE OS CINCO ANOS, É UM ESTUDANTE EXCELENTE E NOS TEMPOS LIVRES AJUDA A FAMÍLIA JOVEM PRODÍGIO ANDRÉ FONSECA É O FILHO QUE TODOS OS PAIS SONHAM TER E AOS 15 ANOS O SEU FUTURO PREVÊ-SE AUSPICIOSO COMO GUARDA-REDES MELHOR MUNICÍPIO PARA ESTUDAR DESPORTO S. MARTINHO EM TEMPO DE CRISE AS CASTANHAS E O VINHO (CADA VEZ MAIS CAROS) FORAM MENOS, MAS VALEU A ALEGRIA DOS CONVIVAS PÁG. 3 BOA DISPOSIÇÃO

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Jornal de Matosinhos nº1613

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Page 1: Jornal de Matosinhos nº1613

O CORRE-CORRE DE UMCAPUCHINHO

ROTARY CLUBE DA SENHORA DA HORAENALTECEU O DESEMPENHO DE FREIFERNANDO VENTURA, MISSIONÁRIOESPECIALISTA EM ESTUDOS BÍBLICOS

PÁG. 4

www. j o r n a l d e m a t o s i n h o s . c o m IsençãoSeriedadeao Serviçoda Nossa Terra

31ANOSPreço:1€

(IVA incluído)

Sai à Sexta-Feira

Director Pinto Soares Directora-Adjunta Natália Pinto Soares Semanário Regional Independente

Ano XXXI • Nº 161318 de Novembro de 2011

deÉ NATURAL DA TERRA DOS CARRINHOS

LAR RESIDENCIAL

SANTA CRUZ DO BISPO VAI ACOLHERINSTITUIÇÃO PARA DEFICIENTES MENTAIS

PÁG. 4

LANÇAMENTO DA PRIMEIRA PEDRA

CONTRIBUTO

BE APRESENTOU PROPOSTASPARA AS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2012

MAIS BERÇÁRIOS, INFANTÁRIOS, HORTASCOMUNITÁRIAS, POUPANÇA ENERGÉTICA,REABILITAÇÃO URBANA, ADOPÇÃO DOORÇAMENTO PARTICIPATIVO E CRIAÇÃODE UM CENTRO DE ARTES PÁG. 5

ÁREA DA EDUCAÇÃO CONCELHIA FOI CONSIDERADA A SEGUNDA PREFERÍVEL A NÍVEL NACIONAL PÁG. 9

PROJECTO “SIM” GALARDOADO

JOGA FUTEBOL DESDE OS CINCO ANOS, É UM ESTUDANTE EXCELENTE E NOS TEMPOS LIVRES AJUDA A FAMÍLIA

JOVEM PRODÍGIOANDRÉ FONSECA É O FILHO QUE TODOS OS PAIS SONHAM TER E AOS 15 ANOS O SEU FUTURO PREVÊ-SE AUSPICIOSO COMO GUARDA-REDES

MELHOR MUNICÍPIO PARA ESTUDAR

DESPORTO

S. MARTINHO EM TEMPO DE CRISE

AS CASTANHAS E O VINHO (CADA VEZ MAIS CAROS) FORAM MENOS, MAS VALEU AALEGRIA DOS CONVIVAS PÁG. 3

BOA DISPOSIÇÃO

Page 2: Jornal de Matosinhos nº1613

“Amar é esquecer-se de si e perder-se atrás do outro”.

Santa Teresa de Jesus

Tudo aconteceu por acaso… quandoentrei no Centro de Recursos Educativos(CRE) da escola e me deparei com cores ape-lativas e objetos que me prenderam a atenção.

Quando interpelada, a Alice mostrou-osentusiasmada e falou do curso que havia tira-

do e que lhe tinha aberto perspetivas de conhecimento de novas técnicas. Falou comredobrada alegria da escolha dos materiais,das horas passadas a elaborar as peças e davontade de partilhar o seu trabalho com maispessoas…

Depois disso passaram-se algumas se-manas. Uma segunda-feira apareci lá demáquina fotográfica e resolvi tirar algumasfotos à Alice e aos seus trabalhos. Assimsurgiu um pequeno texto ilustrado neste“cantinho” . Alguns dias mais tarde, em con-versa com a Manuela Galante, responsávelpelas atividades culturais da Junta deFreguesia de Leça da Palmeira questionei-asobre a possibilidade de cedência do salãonobre da Junta para uma pequena mostra detrabalhos. A resposta foi afirmativa e nessemesmo momento agendamos os dias 11, 12 e13 de Novembro para essa primeiraexposição da Alice Ribeiro.

Quando lhe comuniquei, ela olhou-mecom espanto, até que um largo e genuíno sor-riso inundou o seu rosto.

Fomos ver o espaço… preparar as coisas,montar a exposição e… foi um sucesso.Foram momentos de grande cumplicidadeaqueles que nos uniram nos últimos tempos.

Quando no passado domingo chegou omomento do encerramento, o abraço querecebi foi sincero e fez-me , também a mim,muito feliz. A felicidade que sentimos quan-do contribuímos para a felicidade dos outros.

Parabéns, Alice! Que esta tenha sido aprimeira de muitas exposições!...

Caro Alfredo,

Mais apressado do que o costume,porque tenho que me ausentar com demo-ras, deixa que pense contigo em trêsquadros:

1 – Semana dos Seminários. Começa a 6de Novembro e acaba a 13. A mensagemsubjacente é de toda a vida da Igreja quenasce da Eucaristia e sem Padres, não háEucaristia. Todas as Comunidades cristãsterão que viver com este programa perma-nente: criar condições para que delas, com agraça de Deus que nunca falta, brotem asnecessárias vocações sacerdotais. Querdizer, pedimos a Deus padres, mas padresque sejam santos. Um padre santo, isto é,que se entregue com entusiasmo a Deus enessa entrega a Deus, viva só para os outros,modificará um povo. Não queremos padresfuncionários, queremos padres apóstolos.Mais uma vez, padres santos.

2 – Este mês de Novembro também ele éum apelo forte à santidade de todos oscristãos. O alarme é sempre este: “sede san-tos como Eu sou santo”. Este Eu é Deus. Seos nossos cristãos se esforçassem por seremsantos, eles que são fermento no mundo,como tudo seria diferente. (Este apelomarca-me soberanamente até porque noespaço de três dias quase testemunhei amorte de dois padres, um deles que foi meualuno, outro meu condiscípulo).

3 – Quase ao terminar o mês deNovembro, chocamos com a Solenidade deCristo Rei.

Deus é o alfa e o ómega da marcha domundo. Tudo n’ Ele começa e tudo com Elehá-de encontrar-se. Por Cristo que de Sidisse: “Eu sou o caminho…”

Viver Deus, viver em Deus, semearDeus. Que seja o meu lema. Que seja o teulema e de todos os cristãos.

Mt.º Ded.º

JORNAL DE MATOSINHOS 31 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE 18 DE NOVEMBRO

DE 20112

MANUELBISPO

BILHETE POSTAL

Há pouco tempo tive necessidade devisitar um amigo no Hospital PedroHispano. Parece irrelevante falar

neste momento normal do quotidiano de umcidadão. Visitar um amigo doente é sempreum gesto de solidariedade a que raras vezesdamos a verdadeira dimensão.

Pela primeira vez estacionei fora do hos-pital e quis valorizar o meu papel de cidadãosentindo-me igual a tantas pessoas que ca-minhavam em direcção ao mesmo destino.Cidadãos anónimos, homens, mulheres, maisnovos, mais velhos, uns com crianças aocolo, outros empurrando uma cadeira derodas, outros, ou outras, segurando-se numabengala ou apoiando-se em familiares.

Fiquei, por alguns minutos, anestesiado,“fora de mim”, admito até que por momentosnão respondi aos naturais e espontâneoscumprimentos e saudações. Aquela rampa éterrível. Sim, aquela rampa, de acesso aoátrio principal do hospital, é assustadora e“tenebrosa” para muita gente.

Muitas pessoas, em especial os maisidosos e alguns doentes, principais frequenta-dores do nosso hospital, paravam, olhavamem frente e normalmente reagiam com sinaisde angústia e até sofrimento. Eu próprioparei, olhando à minha volta e reflectindosobre a forma cruel, absurda e insensível,como, nós, todos nós, que estivemos ou esta-mos na política, que estivemos ou estamos nopoder, tratamos estes casos.

A mentira, a hipocrisia, a falta de respeitopara com as pessoas, foram sentimentos quevivi intensamente.

Quantas vezes lemos, ou ouvimos,primeiro, promessas, depois, garantias, pas-sando para certezas absolutas que “estavaencontrada a solução para a rampa”.Finalmente, o problema, o grave problema,encontraria resposta imediata.

Ministros, Secretários de Estado,Presidentes, Vereadores, Deputados, todosem harmonia e total sintonia, em discursos ouintervenções inflamadas, comoventes,aparentemente sinceras, tocavam “no coraçãodas pessoas”, dando garantias absolutas deque a rampa ia desaparecer. Foram divulga-

dos projectos, soluções, custos, prazos, parase resolver o problema.

Alguns discursos, intervenções, ou sim-ples entrevistas, sempre adequadas à con-juntura, ao momento que se vivia, e dirigi-das às pessoas, eram pronunciadas de talforma que só verdadeiros atores o con-seguiam fazer.

Senti, quando ia ao hospital, e constatei,aquele “drama”, para muita gente, o efeitodas perversidades políticas, da mentira, dahipocrisia. Senti o que muitos já não sentem,porque actuam sempre da mesma forma,sustentando as suas convicções e afirmaçõesnum monumental mar de hipocrisia e trans-formando a mentira na verdadeira armapolítica para a caça ao voto.

A verdade é que tudo está na mesma e,agora, não falta gente, a mesma gente, a afir-mar que a culpa é do Governo.

Durante mais de seis anos tudo era ummar de rosas, tudo era fácil, tudo se resolvia,vivíamos numa terra das mil maravilhas…promessas, muitas promessas que se trans-formam lentamente em pesadelos, à medidaque os cidadãos vão caíndo na realidade.

NARCISO

MIRANDAVereador Independente

MATOSINHOS

SEMPRE

AA rraammppaa ddoo hhoossppiittaallESTA SEMANA

ELVIRA

RODRIGUES (Membro da Assembleia de Freguesia de Leça da Palmeira)

Comissão de Apoio a Guifões

Freguesia Sempre

Estava prevista para anteontem umaassembleia popular, no salão nobre da Juntade Freguesia de Guifões, com a finalidadede ser criada uma Comissão de Apoio aGuifões Freguesia Sempre, no âmbito delutar contra a extinção da que é, em termoshistóricos, um verdadeiro ex-libris conce-lhio, de onde saíram cidadãos que ocuparampostos cimeiros da governação

II Antologia Poética

do Flor de Infesta

O Grupo Dramático e Musical Flor deInfesta apresenta, hoje, a “II AntologiaPoética do Flor de Infesta”, na sua sede, às21,30 horas.

Assembleia do Flor de Infesta

O Grupo Dramático e Musical Flor deInfesta vai reunir em assembleia geral

ordinária, no próximo dia 30, na sua sede, às21 horas, para ler e aprovar a acta da sessãoanterior, discutir assuntos de interesse para acolectividade, e apresentar o Plano deActividades e Orçamento para 2012.

Pintura de Maria Filomena Soares

Está patente no salão nobre do Orfeão deMatosinhos uma exposição de pintura, deMaria Filomena Soares, até ao próximo dia10, das 14 às 19 horas.

Elvira Rodrigues e Alice Ribeiro no dia da inauguração da Exposição "Quando as mãos

criam beleza" no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira

QQuuaannddoo aass mmããooss ccrriiaamm bbeelleezzaa

Page 3: Jornal de Matosinhos nº1613

GuifõesForam várias as Juntas de Freguesias, instituições e colectivi-

dades que dedicaram a tarde do passado sábado para à realizaçãodos magustos. Apesar dos tempos difíceis que correm, os respon-sáveis autárquicos e associativos quiseram assinalar a tradição deS. Martinho.

A Junta de Freguesia de Guifões, por exemplo, decidiu pro-mover o convívio entre todas as gerações da comunidade guifo-nense no adro da sede da autarquia local.

Ao JM, o presidente da Junta, Carmim Cabo, explicou que omagusto deste ano seguiu “uma linha diferente da dos outrosanos”, uma vez que as castanhas foram sendo distribuídas portodos sem ser através do método até aqui adoptado dos cartuxos.

RanchosEm Guifões decorreram dois magustos no sábado à noite.

Um promovido pelo Rancho Regional de Guifões, no lugar deGatões, animado pelo Duo Realce.

Outro, pelo Rancho Paroquial de Guifões, na sua sede, con-tou com a participação do Grupo de Folclore da EscolaSecundária Infante D. Henrique bem como do anfitrião.

Dois acontecimentos que movimentaram os cidadãos da vila,que dessa maneira saborearam castanhas e bom vinho.

MatosinhosTambém a Junta de Freguesia de Matosinhos registou uma

grande adesão ao baile-magusto que contou um grupo de músicaao vivo e os carrinhos de assar castanhas tradicionais. O presi-dente, António Parada, explicou, ao JM, porque mudou umpouco a distribuição de castanhas este ano, não esquecendo acrise que se tem vindo a sentir.

“Esta participação é muito importante porque fazemos umadivulgação muito restrita e muito local. Diria até que este ano, nãotendo a rádio que era o meio promotor dos eventos populares,optamos por passar informação pela própria Junta de Freguesia eesta boa resposta mostra que vale a pena manter a tradição, fazen-do ajustes. Quais? De 300 quilos para 75 quilos… Antes dávamos

sumos e vinho. Este ano: só sumos! Sinal dos tempos porque tudoé pago pelos contribuintes e as autarquias têm de dar o exemploquando gerem os dinheiros públicos, não anulando a tradição queé muito importante para a Terceira Idade”.

ALADIUm magusto, na Associação Lavrense de Apoio ao

Diminuído Intelectual, reuniu centenas de cidadãos de todo oConcelho. Para além das castanhas e da jeropiga, os convidadossaborearam caldo verde, rojões, bolos, vinho tinto e brancoengarrafado por uma empresa de Leça da Palmeira.

Entre os convidados, Emídio Maia e Rodolfo Mesquita,respectivamente presidentes da Assembleia de Freguesia e daautarquia local, colaborando, com fados, António Reis e JúliaCancela, acompanhados por Jacinto Costa e Zeca Baptista.

Segundo Joaquim Branco, presidente da ALADI, estavamtodos presentes por “uma boa causa, para ajudar aqueles a quema sorte não bafejou”.

O jantar e o vinho foram oferecidos por empresas, pelo queos 20 euros que cada pessoa pagou foi “um donativo à insti-tuição, que precisa muito de apoio”.

PTJMC

18 DE NOVEMBRO

DE 2011JORNAL DE MATOSINHOS 331 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE

S. Martinho no Concelho

Convívio foi o Rei"Quentinhas e boas" acompanhadas por muita alegria e boa disposição

Luís Meneses Leitão, docente daFaculdade de Direito de Lisboa, proferiuconsiderações que cheiram a Estado

Novo e que circulam, on line, com grande actua-lidade. São dele estas palavras:

«Será que os actuais e anteriores políticosque sucessivamente têm vindo a extinguir osdireitos adquiridos, conhecem o pragmatismodos governos presididos por Salazar e porCaetano? Era bom que lessem e tivessem aulasnocturnas, mesmo que integradas no programadas «Novas Oportunidades». Ficariam a saberque Salazar apenas demitiu em 18 de Junho de1947, 21 professores universitários e 11 oficiaisdo Exército, acusados de participarem emactividades ilegais ou de delito de opinião». Lê--se no livro: Alfredo Pimenta: da praxis libertáriaà doutrinação nacionalista, pp. 182-183, que: «oDiário Nacional fez um ataque velado a Salazarpor causa de uma sua nota oficiosa em que ten-tava justificar essa demissão». O próprioAlfredo Pimenta incondicional apoiante deSalazar, repreendeu-o, duramente, escrevendo,a dado passo: «Pelos vistos, andamos, ao mesmotempo, a correr a Via Crucis das moléstias: que

ganha o Estado, que ganha a SociedadePortuguesa, que ganha o país, com a eliminaçãode vinte e um professores e onze oficiais, numaclara afronta aos direitos adquiridos dessesservidores do Estado?».

Face à facilidade com que alguns constitu-cionalistas afirmam que não há qualquer pro-blema constitucional, em decretar uma reduçãode salários na função pública qualquer cidadãobem informado que tenha conhecido o EstadoNovo e conheça esta balbúrdia que estamos aviver, fica siderado. De facto, nessa perspectiva,a Constituição tudo permite. É perfeitamenteconstitucional confiscar, sem indemnização, osrendimentos das pessoas...? Pelos vistos, é.

Resta acrescentar que provavelmente seestará a falar, não da Constituição Portuguesa,mas da Constituição da Coreia do Norte.

É por isso que neste momento apetecerecordar Marcello Caetano, não apenas o últi-mo Presidente do Conselho do Estado Novo,mas também o prestigiado fundador da Escolade Direito Público de Lisboa. No seu Manual de

Direito Administrativo, II, 1980, p. 759, deixouescrito que uma redução de vencimentos“importaria para o funcionário umadegradação ou baixa de posto que só se concebecomo grave sanção penal”. Bem pode assim aConstituição de 1976 proclamar no seu preâm-bulo que “o Movimento das Forças Armadas[…) derrubou o regime fascista”.

Na perspectiva de alguns constitucionalis-tas, acabou por consagrar um regime constitu-cional que permite livremente atentar contra osdireitos das pessoas de uma forma que repug-naria até ao último Presidente do EstadoNovo».

Diz o povo que “atrás de mim virá quem demim bom fará. Se no sítio onde estiver, MarcelloCaetano puder olhar para o estado a quedeixaram chegar o regime constitucional que osubstituiu, não deixará de rir, a bom rir, comeste pandemónio democrático.

Deixando de lado as chagas criadas pelademocracia de Duarte Lima, Armando Vara,Isaltino de Morais, Oliveira e Costa, Dias

Loureiro, Face Oculta, Casa Pia, etc., etc., fixe-mos os olhos no Diário da República de 30 deSetembro último, onde se publicou a Resoluçãonº 131/2011, obviamente aprovada por esseÓrgão de Soberania, que determinou orçamen-tar, para esses cidadãos privilegiados, a verbade 2.093650,00 euros para «Subsídios de férias ede Natal» no ano de 2012. Para ajudas de custo:3.022.077,00 euros. E por aí fora...

Como é possível subtrair aos funcionáriospúblicos e reformados (direitos adquiridos),aqueles subsídios, e os senhores deputadosficarem com eles, sendo pagos pelo mesmopatrão?

Claro que Vasco Lourenço, Otelo Saraivade Carvalho, e seus pares, acabam por ameaçarcom nova golpada. Abram-lhes os microfones eas câmaras. Só sai mau hálito. Mas acabam porter razão. Se eles arrotam ameaças, fazendovida de burguesia, como não hão-de carpirmágoas, os esfomeados, os indigentes, os sem-abrigo, e aqueles que não têm perspectivas devida melhor?

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Page 4: Jornal de Matosinhos nº1613

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AO RITMO DO TEMPO

JORNAL DE MATOSINHOS 31 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE 18 DE NOVEMBRO

DE 20114

Uma noite especial foi a homenagem promovi-da pelo Rotary Clube da Senhora da Hora aFrei Fernando Ventura, frade missionário

capuchinho, especialista em estudos bíblicos, na-tural da Senhora da Hora. Na sala, para além dohomenageado e de muitos rotários vindos de todoo Concelho, encontravam-se Frei AníbalAmarante, Superior dos Capuchinhos, Frei JoséPedrosa, pároco do Amial, o padre AmaroGonçalo, pároco da Senhora da Hora, e FranciscoGuimarães, membro do executivo da Junta deFreguesia senhorense. Antes dos discursos, actuouo Grupo Coral da Casa da Amizade.

Para Adão Sequeira, presidente do Clube, “umdos momentos importantes do Rotary é a home-nagem ao profissional filho da terra ou a ela liga-do” e que este ano foi escolhido Frei FernandoVentura que ao longo da sua actividade mis-sionária se tem distinguido pela solidariedade aosoutros e ao estudo da Bíblia, escrevendo livros epercorrendo inúmeras terras em todos osContinentes. Nascido no extinto bairro operário daEfanor, onde hoje se situa o Continente e oNorteShopping, aí viveu a infância e parte dajuventude.

Segundo Adão Sequeira, “homenageia-se,pela primeira vez, a área do espírito. O comple-mento do corpo, a alma, pois ao homenagearmosFrei Fernando Ventura, estamos a enaltecer ohomem, o missionário, a dedicação, o altruísmo, anossa terra, a humildade de origens, a IgrejaCatólica na sua missão salvífica das almas, todasas igrejas que ensinam o bem. Estamos também aelevar o Rotary e a sua acção solidária”.

Coube a Frei José Pedrosa apresentar o perfilde frei Fernando Ventura, recorrendo à leitura daBíblia, nomeadamente à parábola dos talentos,onde Jesus Cristo contou a história de um senhorque entregou, a empregados seus, algumas moedas– 5, 2 e 1 –, viajando, em seguida. Através das suasacções, o que recebeu cinco, conseguiu obter mais

cinco, o que teve duas, duplicou o valor, mas o querecebeu apenas uma preferiu enterrá-la para não aperder. Para José Pedrosa, o homenageado é comoo que recebeu mais dinheiro, pois tem muitos ta-lentos e colocou-os ao serviço da Igreja, e dasmuitas comunidades por onde tem passado desdeque iniciou a sua caminhada na Ordem dosCapuchinhos.

Manuel Andrade, representante do governadorrotário e membro do Rotary Clube de Matosinhos,acentuou que Frei Fernando Ventura tem “dado desi antes de pensar em si”, tal como os membros doClube devem fazer, uma vez que essa é, antes demais, uma obrigação de um cristão.

Frei Fernando admitiu ter aceite a homenagemsem saber o porquê: “Ainda hoje não encontrei aresposta. Só me resta dizer obrigado e dizer-vos dobom que é partilhar assim um serão entre genteque gosta de estar com gente e de gente com gente.Quando percebi isto, atrevi-me a vir, e cá estou.Quero ser hoje, aqui, e convosco, memória dotempo e do espaço que somos. Desta terra que par-tilhamos, deste espaço de criação e de memória

que nos juntou e onde estamos chamados acrescer”.

Recordou a sua infância e todos os locais daSenhora da Hora, que percorreu desde tenra idade,destacando que “das memórias só resta poucomais do que isso mesmo. Dos valores, restam aslições de solidariedade e de vida, do bairro queéramos todos, e onde éramos todos, e cujamemória e valores tenho procurado levar por todaa parte”.

Actualmente vive mais em Itália do que emPortugal. Mas está sempre onde é chamado:“Tanto posso estar junto à lixeira de Maputo, comono Vaticano”, ao serviço de todos os cidadãos.

Lembrando o seu último livro, “Do eusolitário ao Nós Solidário”, apelou a que todossejam solidários e que “antes que haja uma re-volução dos maus haja uma revolução dos bons”,dos que são solidários com os seus semelhantesque sofrem as agruras dos infortúnios da vida.

José Maria Cameira

Santa Cruz do Bispo foi escolhida para albergarum Lar Residencial destinado a cidadãos defi-cientes mentais, servidos pela Associação de

Apoio à Juventude Deficiente (AAJUDE), que vaitransferir a sede para o nosso Concelho.

A cerimónia de lançamento da primeira pedradecorreu na Junta de Freguesia, na presença deGuilherme Pinto, presidente da Câmara Municipal,Manuel Sampaio Pimentel, director do CentroDistrital da Segurança Social do Norte, LurdesQueirós, presidente da autarquia local, LuísaSalgueiro, deputada na Assembleia da República, eAna Maria Ponce, presidente da AAJUDE.

Lurdes Queirós manifestou-se “feliz por a cer-imónia desta primeira pedra decorrer na Sala-MuseuGuilherme Thedim, enaltecendo a política social daCâmara, como “um exemplo a seguir: nesta aldeiatemos a felicidade de estarem a nascer dois projectoscompletamente diferentes, um no Monte S. Brás eoutro que é este”.

Segundo Ana Maria Ponce, “as paredes da novacasa irão transpirar de carinho, compreensão, sensi-bilidade aos utentes, dando-lhes a capacidade deserem autónomos e felizes, advertindo que as insta-lações foram financiadas pelo POPH (ProgramaOperacional de Potencial Humano), DREN, CâmaraMunicipal, e pela própria instituição”.

Manuel Sampaio Pimentel reconheceu que nãocolaborou na execução do projecto, “pois estou ape-nas há nove dias em funções”, garantindo que aacção teve, “e terá sempre”, o apoio da SegurançaSocial, prometendo que este organismo manterá “aatenção, o cuidado e o critério com que a AAJUDEtem sido seguida” pela estrutura regional. “

Para Guilherme Pinto, a Câmara decidiu“avançar na hora certa”, apoiando a construção doLar Residencial, salientando que “mais um segundode hesitação e tínhamos perdido uma oportunidadeúnica”, lembrando que quando surgiram as candida-turas ao POPH o Município apoiou a construção de12 equipamentos, actualmente em execução, nasáreas da infância, terceira idade e deficiência. Peloque o nosso Concelho continua a ser solidário com osmais necessitados, demonstrativo de que “a comu-nidade matosinhense está aberta a apoiar mesmo oscidadãos que não são originários do Concelho, poisninguém está à espera de que a AAJUDE, e as outrasinstituições só recebam matosinhenses”.

Actualmente localizada no Porto, a AAJUDEapoia pessoas com deficiência mental, através dasvalências de Lar Residencial e Centro deActividades Ocupacionais (CAO), prestando serviçoa 20 utentes. Quando estiver concluído, o novo edifí-cio terá as valências de Lar Residencial para 24utentes, CAO para 30 utentes, e Serviço de ApoioDomiciliário para mais 10. Este projecto permitiráainda criar 18 postos de trabalho no Concelho. Aobra representa um investimento de 1 milhão e 730mil euros, comparticipando a Câmara Municipalcom 340 mil euros.

José Maria Cameira

Rotary Clube da Senhora da Hora homenageou um profissional ao serviço de Deus e da comunidade

Frei Fernando Ventura ou a "arte" de servir

Lançamento da primeira pedra

Lar para deficientesem Santa Cruz do Bispo

CCaarriiddaaddee,, oouuccaarriiddaaddeezziinnhhaa??E

stamos num tempo em que a nossasposições face às dificuldades da vida,devem ser pensadas e repensadas de

forma a sabermos fazer escolhas entre:

• O que é muito importante e muito urgente;• O que é importante e urgente;• O que é importante mas não é urgente• O que não é importante nem é urgente!

Sei que existem muitas Instituições que,altruísta e generosamente, os seus Voluntários,trabalham em favor do bem comum, tendocomo objectivo, por vezes, “muito importante emuito urgente” apoiarem e servirem pessoasou Associações com carências aos mais diversosníveis e, por isso, a necessitarem de ajudasexternas para sobreviverem.

Estas iniciativas, louváveis à partida,devem, porém, serem bem analisadas emordem a concluir-se que os destinatários dasajudas são mesmo carenciados das mesmas ou,se não se servem do bom coração das pessoaspara arranjarem um estratagema e sacaremaqui ou ali subsídios que, alimentam a suapreguiça de nada fazerem, de não estarem dis-postos a trabalhar e de nada contribuírem como seu esforço para o bem-estar da comunidade,preferindo viver, egoisticamente, do esforçoalheio.

De uma maneira feita à imagem daesperteza saloia, lá fazem o choradinho e lá vãoalimentando o vício de não trabalharem.

Claro que não posso analisar o todo pelaparte, o trigo pelo joio e no meio de tudo isto,existem pessoas e Instituições que precisammesmo!... Mas, aqui, as “EntidadesDistribuidoras ou Mediadoras” devem fazerum trabalho de análise, detectarem as princi-pais e urgentes carências e agirem, em termosde planificação e parceria com as Instituiçõesvocacionadas para o efeito e que já estão no ter-reno.

De seu a seu dono.A Ajuda deve ser dada a quem efectiva-

mente precisa e não a quem usa de diversosesquemas para andar na pedinchice e ganhardinheiro sem nada fazer!...

E nós, por vezes, somos um pouco culpadosda situação.

Os pedintes, estão à porta das igrejas, dossupermercados, a arrumarem carros, nas ruasmovimentadas, nos semáforos, batendo à portadas pessoas, etc., etc.!...

Agora, com este tempo de crise, com aaproximação do Tempo de Natal em que todosnós estamos mais sensíveis, tal facto, vai serainda mais evidente o que nos convoca parauma maior atenção.

Repito:Há que detectar, urgentemente, quem real-

mente precisa e necessita, de ser Ajudado. Equem precisa, deve ser encaminhado paraInstituições de Voluntariado, IPSS, Clubes deServiço, Obra Diocesana, Paróquias,Vicentinos, BACF, Juntas de Freguesia,Câmara Municipal, etc.

Estas Instituições, têm outra formação esensibilidade para encararem, tratarem e aju-darem quem precisa.

Mas, não há que confundir, dizia, comquem faz da pedinchice, um modo de vida!...

Um exemplo que vem daquele que durantetoda a sua vida ajudou e serviu os pobres foi oque disse o saudoso e querido Padre Américo:

“Aquele que dá uma esmola a um pedinte,devia ir para a cadeia!...”

Há que devolver a dignidade a estas pes-soas, bem intrínseco, ao ser humano!

Deixo ficar estas ideias para reflexão!Até à semana, se Deus quiser.

Page 5: Jornal de Matosinhos nº1613

18 DE NOVEMBRO

DE 2011JORNAL DE MATOSINHOS 531 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE

Visitar as instituições e escutar os seusproblemas é o que Pedro Sousa emembros do executivo da Junta de

Freguesia de Leça da Palmeira têm feitodesde há uma semana, numa nova“Presidência Aberta”, a exemplo do queocorreu em 2010, mas este ano vocaciona-da para a luta “Contra a Extinção daFreguesia”. O pretendido é “envolver aspessoas contra a extinção da Freguesia erecolher contributos para o Plano deActividades de 2012”.

Segundo Pedro Sousa, “no actual con-texto, importa reforçar as políticas deproximidade e mobilizar toda a comu-nidade para esta batalha pela identidadede Leça da Palmeira”, solicitando à comu-nidade que se manifeste contra a preten-são governamental de extinguir ou agre-gar Freguesias, tal como consta noDocumento Verde da Reforma Autár-quica, de entre as quais Leça da Palmeirae Guifões, no caso concreto do nossoConcelho.

É com essa finalidade que estão adecorrer “as visitas às instituições sociais,colectividades, escolas, forças de segu-rança e empresas, que se revestem deextrema importância para o sucesso daestratégia definida contra a extinção danossa Freguesia”.

O Grupo Desportivo Leões da Agra,situado na Rua General HumbertoDelgado, foi uma das colectividades quereceberam a visita dos autarcas. Umainstituição com 43 anos, dedicada ao fut-sal e ao bilhar às três tabelas, presididapor Manuel Serafim Moreira, que estavaacompanhado pelos dirigentes ErisonMota, Manuel Mota e Manuel Galante.

Pedro Sousa explicou-lhes que a“Presidência Aberta”, tal como a do anopassado, tem como objectivo “irmos aoencontro das instituições, reforçando asrelações de proximidade que têm sido car-acterísticas da filosofia do mandato, veri-ficando nas sedes em que ponto é que se

encontram. No vosso caso é continuar aapoiar as obras que estão a decorrer, muitoa vosso custo, para que possam vir a teruma boa sede social, bem como recolherpropostas vossas para o nosso plano deactividades do próximo ano”. Pretende,igualmente, que as associações mobilizemos seus associados para apoiarem a Juntade Freguesia contra a intenção do governoem a extinguir: “O que queremos é mobi-lizar as pessoas para esta batalha, a nossaluta comum, manter a nossa Freguesia”.

Apelou para que se associem à“Caminhada por Leça, que deverá ocorrerno sábado, se o tempo o permitir. No dia20 haverá uma concentração distrital noPorto, a partir das 15 horas, havendotransportes para quem necessitar”.

A direcção do Leões da Agra mani-

festou-se disponível para colaborar com aJunta de Freguesia. Por sua vez ManuelSerafim Moreira esclareceu que o clubeestá a reformar a sede, com o auxílio daautarquia, para a tornar mais atractivapara os associados: “A nossa preocupaçãoé acabar as obras. Estamos a pensar tam-bém formar um escalão de formação, maspara já temos de criar a estrutura para con-seguirmos o financiamento para isso. Ocusto para alugar um pavilhão é muito ele-vado”.

É um clube direccionado aos vetera-nos, “para fazermos com que os mais ve-lhos façam exercício. Somos uma daspoucas colectividades com essa finali-dade. Temos cerca de 200 associados, dosquais 100 pagam quotas”.

José Maria Cameira

OBloco de Esquerda de Matosinhos reuniu, na passada segun-da-feira, com o executivo da Câmara Municipal, ao abrigodo Estatuto do Direito de Oposição, tendo apresentando pro-

postas para o Plano de Opções de 2012.O núcleo concelhio do BE, liderado pelo deputado municipal

Ferreira dos Santos, e pelo ex-candidato autárquico FernandoQueirós, assinalou, em nota enviada a esta Redacção, que desde2004 tem vindo a propor que a Câmara de Matosinhos e tambémas outras autarquias do Concelho adoptem a metodologia doOrçamento Participativo. O BE defende que “o Orçamento para2013 possa ser elaborado tendo em conta essa forma de partici-pação cívica e política, sugerindo que durante o corrente ano aAssembleia Municipal, através de um grupo de trabalho específi-co, estude as diferentes formas de operacionalização do orçamen-to participativo já utilizadas em diversos pontos do mundo”.

Os acidentes ocorridos na Refinaria da Galp, é outro dostemas: “Propomos, mais uma vez, a criação de uma programaçãoséria de sensibilização das populações para as questões daSegurança e da Protecção Civil, a desenvolver pelos ServiçosMunicipais de Protecção Civil, como é de sua obrigação e, tendoem conta, especialmente, a recente elaboração da carta de risco doConcelho”.

Em matéria de Reabilitação Urbana, alvitra “a elaboração deum plano com vista à reabilitação da zona centro da cidade”, cen-trado na modernização do comércio tradicional e na criação decondições para a recepção dos turistas aguardados após a opera-cionalização do novo terminal de passageiros do Porto deLeixões.

Relativamente aos apoios sociais, adianta que “o Municípiodeve dotar-se de mais berçários e infantários de gestão pública ede mais instalações públicas de apoio à Terceira Idade, a preçosacessíveis”, assim como “um programa, em conjunto com asescolas básicas, para apoio às crianças, nos períodos de férias”.

Quanto à diminuição das carreiras de transportes públicos, éde opinião que “a Câmara deve desenvolver iniciativas para, nãosó manter os meios existentes como alargá-los a algumas zonasmenos bem servidas”.

A implementação do Plano de Poupança e EficiênciaEnergética para Matosinhos foi sempre uma das bandeiras do BE,que defende que o “executivo camarário deve promover medidasde aprofundamento de poupança energética em todo o edificadode propriedade municipal”.

Junta de Freguesia de Leça da Palmeira retomou "presidência aberta"

Autarquia quer mobilizar população contra a sua extinção

Grandes Opções do Plano para 2012

Bloco de Esquerda apresenta propostasMais berçários e infantários, incentivo àpoupança energética e reabilitação urbana

Oviolento assalto desencadeado peloschamados “mercados” contra a econo-mia dos países com problemas finan-

ceiros, não pode ficar sem uma resposta incisi-va e firme por parte dos cidadãos mais atingi-dos, os trabalhadores, os reformados, os desem-pregados, os falsos recibos verdes, os pensio-nistas e os jovens.

Os cortes efectuados nos salários, nas pen-sões de reforma, nas prestações sociais e tam-bém na educação, saúde, transportes públicos,estão em linha com as afirmações governamen-tais acerca da necessidade de os portuguesesempobrecerem para cumprir as “tarefas”determinadas pela “troika”.

As medidas de austeridade com que oseurocratas e o FMI afirmam procurar debelara crise que assola a Europa, constitui umataque à democracia que deveria ser a base eorientar a convivência comunitária. Com estasmedidas a única garantia que há é a de aumen-tar a recessão.

Basta verificar as “individualidades” queforam indigitadas para os governos da Grécia eda Itália, como primeiro ministro, respectiva-

mente Lukas Papademos e Mário Monti, quesão muito próximos das instituições financeiraseuropeias, assegurando assim um maior con-trolo por parte destas entidades financeiras cre-doras e que têm pouco a ver com o que pen-samos que é a democracia. Bruxelas transfor-mou-se numa máquina de construção do con-senso neo-liberal. É clara a sobreposição daeconomia face à política.

Os sacrifícios exigidos aos trabalhadores eao povo português não têm tido correspondên-cia legislativa em relação às grandes fortunas,às transferências de fundos para os paraísos fis-cais ou mesmo relativamente aos principescossalários auferidos pelos gestores das empresaspúblicas.

As movimentações sociais a que estas medi-das têm dado origem são absolutamente legiti-mas e demonstram claramente a vontade dosportugueses em não deixar destruir o que restado tecido produtivo do país e de transformarPortugal num exportador de mão de obra bara-ta como acontecia nos anos de 60 e 70 do Séculopassado, e parece ser a pretensão deste governoclaramente.

As afirmações falaciosas dos ministrosacerca do facto de na Europa os trabalhadoresapenas receberem 12 salários anuais é a tentati-

va de fazer comparações descontextualizadascom realidades absolutamente diferentes. Doque estes senhores nunca falam é da diferençaabismal entre o valor dos salários na Europa eem Portugal. Não é honesto comparar reali-dades tão distantes e diferentes.

Continuamos a ouvir “opiniões” acerca determos vivido acima das nossas possibilidades.Mas, mais uma vez só vemos a árvore e não afloresta. Acaso foram os trabalhadores, os pen-sionistas ou até os pequenos agricultores, com-erciantes e industriais? Por acaso não foram osbanqueiros, os especuladores e alguns políticoscorruptos, que parecem continuar a gozar deimpunidade.

Os governantes, telecomandados pelosendeusados “mercados” reiteram as suasenormes preocupações em recapitalizar abanca à custa do erário público através dos“empréstimos” que terão de ser pagos peloscidadãos.

Entretanto os banqueiros preparam-separa receber as verbas do Estado e exigemfazer com elas o que muito bem quiserem, semdar satisfações a ninguém.

Ao mesmo tempo continuamos sem ver ogoverno tomar medidas contra os enormesdébitos à banca, privada e pública, daqueles

que os utilizaram a seu favor, com a conivênciados banqueiros, para transferir enormes verbaspara os “offshores” e que os usaram em negó-cios mais do que escuros. São muitos milhões deeuros e é disto mesmo que a imprensa e os sen-hores que vendem “doutas opiniões” se es-quecem de falar

Mas aqueles continuam a não ser tocadospelos “sacrifícios” que todos os dias oPresidente da República e os ministros dizemser indispensáveis aos portugueses.

O aumento do desemprego, a perda desalários e precariedade laboral são algumas dassituações que estão a lançar cada vez mais pes-soas para a pobreza, numa amplitude de quenão há memória.

Por todas estas razões, a resposta deprotesto que as centrais sindicais e outras orga-nizações dos trabalhadores preparam é umaGreve Geral no próximo dia 24 de Novembro.Constitui um sinal importante da vontade ecapacidade de luta do nosso povo em se opor àdestruição de tudo o que foi conquistado após1974. É um sinal que serve para dizer basta deserem sempre os mesmos a pagar tudo.

Nas empresas e nas ruas temos de ser abso-lutamente firmes na resposta.

Neste momento é já a democracia quecomeça a ser posta em causa.

SSóó aa lluuttaa vveennccee oo aabbuussoo

OPINIÃOJOSÉ JOAQUIMFERREIRADOS SANTOSMembro da Assembleia Municipal de

Matosinhos pelo Bloco de Esquerda

[email protected]

Page 6: Jornal de Matosinhos nº1613

JORNAL DE MATOSINHOS 31 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE 18 DE NOVEMBRO

DE 20116

“Barcos em Terra” é o título da exposição debarcos de madeira construídos por trêsartesãos leceiros que até sábado podem ser

apreciados na Junta de Freguesia de Leça daPalmeira. São três os construtores destas obras pri-mas – Luís Sousa Fortunato, Manuel José MartinsLopes e Manuel Rodrigues Afonso, todos ligadosà faina do mar, actualmente reformados.

São réplicas pequenas de barcos de pesca, car-avelas, naus, rebocadores e até o Titanic que sepodem apreciar no salão nobre da autarquia local.Uma memória a preservar, uma tradição a manter.

Luís Sousa Fortunato começou a construirbarcos em 1995, fazendo réplicas de por-menorizadas de barcos verdadeiros. Manuel JoséMartins Lopes iniciou a sua paixão há 27 anos,para entreter os netos, tendo construído um barconormal, “em ponto grande”, a que chamou MariaJoão, o nome da sua mulher, que ainda navega.Manuel Rodrigues Afonso, quase um profissionalnesta arte uma vez que tem em casa uma ver-dadeira colecção com mais de mil barcos,começou a construi-los há 15 anos.

Manuela Galante, responsável pela pasta daCultura na Junta de Freguesia, referiu que a mostrase enquadra na JuntAberta, “em que temospatentes estes três artesãos, gente da nossa terra,autodidactas, que fazem miniaturas de barcos comuma precisão e um talento incontornáveis, muitobonitos. Esta é uma arte que não se pode perderpelo que fazemos pressão para que perdurem notempo, organizando estas exposições e dandooportunidade a estas pessoas que raramentemostram o seu trabalho de os apresentar à comu-nidade”.

É desejo de Manuela Galante, bem como daJunta de Freguesia, encontrar um imóvel que sirvacomo “uma Casa de Cultura de Leça da Palmeira,onde possam estar instaladas todas as obras deartesãos da terra, como são estes barcos. É esse osonho da nossa equipa”. Esta é uma Freguesiaonde proliferam os talentos – poetas, artistas,artesãos, “e muito do espólio está guardado nassuas casas e nós temos a certeza de que muitasdessas pessoas não têm espaço físico para guardartoda as suas obras de arte. Nada melhor do que aspôr ao serviço da comunidade, de uma formaperene, todas essas maravilhas”.

Por isso, “o ideal, era termos uma Casa daCultura que fosse administrada ou pela Junta de

Freguesia ou pela Câmara Municipal, onde hou-vesse um espaço aberto à população, onde as pes-soas pudessem apreciar e comprovar que Leça daPalmeira é uma terra de talentos”. Finalidade quenão tem a Casa-Museu de Santiago, pelo que sepoderia aproveitar uma das poucas casas cen-tenárias que ainda existem na Freguesia.

A exposição insere-se, igualmente, nascomemorações dos 50 anos do Stella Maris, pas-sando a estar expostos, a partir de amanhã, sábado,nessa instituição, às 21,30 horas, havendo igual-mente uma tertúlia promovida por José ArmandoFerrinha que falará sobre “Barcos em Terra”.

José Maria Cameira

ODia Mundial da Diabetes foi celebrado emMatosinhos de uma maneira especial, comuma série de actividades a decorrer na

Piscina Municipal de Guifões, na última segun-da-feira, aberta a toda a comunidade. Uma orga-nização tornada possível graças a uma parceriaentre a Câmara Municipal e a Unidade Local deSaúde de Matosinhos.

Houve rastreios, medição de tensão arterial eglicemia, avaliação de IMC e do pé diabético,sessões de Reiki, aula de hidroginástica e umwhorkshop sobre alimentação saudável. Tudoporque a diabetes é uma doença que está em alta,causando a morte a muitos doentes.

Alice Martins, enfermeira e coordenadora daUnidade de Cuidados na Comunidade daSenhora da Hora, afirmou que a acção se ficou adever à necessidade de alertar a população para operigo da doença, pelo que “dinamizamos activi-dades sempre muito voltadas para a comunidade.Com esta acção pretende-se sensibilizar as pes-soas para a problemática da diabetes, um graveproblema de saúde pública. Há cada vez maispopulação diabética em Portugal e no Mundo.Quisemos sensibilizar para a adopção de estilos

de vida saudáveis, em termos de actividade físicae alimentação saudável”.

Os rastreios servem para “chamar a popu-lação, para lhe explicar o que deve fazer em ter-mos de educação para a saúde. É direccionado atodas as camadas populacionais, são só para osidosos”.

A diabetes é uma doença que está emcrescendo, havendo dados que mostram “que

10% da população em Portugal é diabética. Temvindo a aumentar, decorrendo do estilo de vidaque adoptamos, da falta de actividade física, dosexcessos alimentares que cometemos, e isso vaitrazer muitas complicações em termos renais,cardíacos, de olhos, e é fundamental preveniressas complicações”, afirmou a enfermeira AliceMartins.

JMC

“Quando as mãos criam beleza”, é o títu-lo da mostra de trabalhos de AliceRibeiro expostos, durante o último

fim-de-semana, na Junta de Freguesia de Leçada Palmeira, constituída por quadros, tab-uleiros, caixinhas, objectos de grande utili-dade.

Alice Ribeiro, funcionária na Bibliotecada Escola Secundária Augusto Gomes, artesãnos tempos livres, descoberiu a sua arte há rel-ativamente pouco tempo, tendo começado“como uma brincadeira, pois, nuns whorshopsque fiz, fiquei fascinada por várias técnicas,principalmente pelo do patchwork embutidomanual, e depois de ter feito todas estas peçasfiz uma exposição na Escola Augusto Gomes ea professora Elvira Rodrigues incentivou-mepara estas andanças, e organizou esta mostra.A Junta de Freguesia abriu-me as portas”.

É a primeira vez que expõe fora da escola,que “embarco nesta aventura, mas estou muitoentusiasmada, este é o meu começo comoartesã”.

Elvira Rodrigues decidiu incentivar AliceRibeiro porque ficou surpreendia “com o seutalento bem evidenciado numa exposição naescola”, onde estiveram patentes “inúmerostrabalhos que resultam em objectos diversifi-cados com recurso a técnicas variadas”, deentre as quais as técnicas de guardanapo,découpage e patchwork, pelo que a decidiuincentivar a expor ao público.

Manuel Galante, responsável pela Culturana Junta de Freguesia, referiu que a autarquialocal “como uma casa de cultura que se prezatem que abrir as portas a todas as pessoasindeferenciadamente, sejam conhecidas ounão. Esta acção integra-se no âmbito do pro-jecto JuntAberta que arrancou no ano passadoe estamos a levar a cabo algumas exposições,tertúlias, concertos”.

A exposição esteve patente entre sexta-feira e domingo.

José Maria Cameira

"Barcos em terra" expostos até sábado na Junta de Freguesia de Leça da Palmeira

Artesãos mostram maravilhas saídas das suas mãos

Artesã nas horas vagas

AliceRibeiroapresentoutrabalhos

Parceria positiva entre Câmara Municipal e Unidade Local de Saúde de Matosinhos

Prevenir a diabetes reuniu cidadãos na piscina de Guifões

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Page 7: Jornal de Matosinhos nº1613

Abel Ribeiro é o novo presidente da assem-bleia geral da Associação Empresarial doConcelho de Matosinhos. O conhecido

empresário senhorense, proprietário da Rabel,foi eleito para o cargo no dia 3 deste mês.Sucede assim a António Magalhães Pinto,recentemente falecido, assumindo um cargoque é lhe familiar.

Segundo Abel Ribeiro, trata-se de uma“maneira de homenagear Magalhães Pinto,pessoa que muito estimava, cuja morte ines-perada foi para mim um choque tremendo. Opresidente da direcção, Fernando Sá Pereira,dias depois do infausto acontecimento questio-nou-me se eu estaria disponível para assumiresse cargo até ao fim do actual mandato, tendoeu aceite”.

É sua pretensão ajudar a AECM “nesta fasedifícil dos comerciantes, auxiliando na mobi-lização para as reuniões, pois é preciso quetodos nos unamos para fazer face às crescentesdificuldades”, afirmou Abel Ribeiro.

Sabe, o JM, que com a sua eleição, há asso-ciados que, desvinculados, ou em vias de ofazer, devem regressar à AECM.

18 DE NOVEMBRO

DE 2011JORNAL DE MATOSINHOS 731 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE

1ª Publicação

“Jornal de Matosinhos” – Nº 1613 de 18/11/2011

TRIBUNAL JUDICIAL DE MATOSINHOS1º Juízo Cível

ANÚNCIOProcesso: 7841/09.1TBMTSInventário (Herança)N/ Referência: 9770078Data: 10-11-2011Requerente: Soraia Filipa Pires OliveiraCabeça de Casal: José Eduardo Pires MaltaInteressado Rui Manuel Pires Malta

Correm éditos de 20 dias para citação dos credoresdesconhecidos que gozem de garantia real sobre os bensabaixo indicados, para reclamarem o pagamento dosrespectivos créditos pelo produto de tais bens, no prazo de15 dias, findo o dos éditos, que se começará a contar dadata da segunda e última publicação do anúncio, em quesão: Cabeça de Casal: José Eduardo Pires Malta, domicílio:Rua Godinho Faria, 454 – 2º Esq. Frt., São Mamede deInfesta, 4465-150 São Mamede de Infesta, Interessado: RuiManuel Pires Malta, estado civil: Casado, nascido em 23-04-1965, nacional de Portugal, BI – 7719308, domicílio: Pracetado Manso, Nº 37-2º Esqº Fte, 4465-000 Leça do Balio,Requerente: Soraia Filipa Pires de Oliveira, Travª daEstação, nº 19 – 2º Esqº, 4465-353 S. Mamede de Infesta.

Bens: prédio urbano constituído por casa de dois pavi-mentos, dependência e pátio, sito na Travª da Cidreira, 80,S. Mamede de Infesta, descrito na Conservatória do RegistoPredial de Matosinhos nº 57827B-168 e inscrito na matrizpredial urbana, sob o artigo nº 399, com valor patrimonial de€ 8.649,68, requerida a venda judicial pelos interessadospelo valor € 55.000,00.

Matosinhos, 10-11-2011N/ Referência: 9769393

O Juiz de Direito,Luís Barros

O Oficial de Justiça,Carla Cabral

JOSÉ ANTÓNIO TERROSO [email protected]

OPINIÃO

LLeeççaa ddaa PPaallmmeeiirraa

Caros Leitores:Tenho procurado “fugir” à polémica

que tem sido instalada sobre o célebre“Documento Verde” que o actual governopretende colocar em prática.

Na minha terra, Leça da Palmeira,bem como noutras Freguesias a lutainstalou-se, todos se manifestam contraesta medida, curioso é que essas Freguesiassão todas elas dos partidos opostos ao actual governo, mas isso não vem para estaquestão…

O “Documento Verde da Reforma daAdministração Local” está em discussão.As “gorduras” do Estado estão a ser“Lipo-Aspiradas”, começou-se pelos go-vernos civis, ministérios, e agora de umaforma mais abrangente, pelas Freguesias,Autarquias, Vereadores, etc., etc.

Uma força de trabalho com mais

poderes, é o que este novo estilo de lide-rança confere.

Uma liderança eficaz centra-se no tra-balho, e a mesma não pode ligar a ameaçasou no uso de posições de força, só assimconseguimos superar a pesada herançaque herdamos.

Não podemos esquecer que a crise teminvadido a realidade sócio-política por-tuguesa, sobretudo na área e nos seguintesfactores que de certa maneira condicionamou vão condicionar a nossa AdministraçãoAutárquica, desde logo:

– Falta de identificação entre eleitor eeleito, visível na abstenção que tem assola-do os actos eleitorais;

– Política de espectáculo, que pretendemostrar protagonismo e ser popular pe-rante os média;

– Expectativas defraudadas após osactos eleitorais;

– Falta de transparência e falta deinformação;

– Consumismo eindividualismo.

Caros Leitores:P e r m i t a m - m e

concluir da seguinte forma e com oseguinte pensamento:

Sou claramente a favor da fusão deMunicípios, sou claramente a favor daextinção de algumas juntas de Freguesia…até porque, conforme disse atrás, falta-mea tal identificação entre o eleitor e o refe-rido eleito…

Tudo isto deverá ser feito num curtoespaço de tempo, começando pelo litoral eestendendo-se gradualmente para o nossointerior.

Acredito que Leça da Palmeira serásempre Leça da Palmeira, não me passapela cabeça sequer que a mesma vá deixarde existir. A toda a discussão que tem sidofeita, apelo ao Bom Senso e sentido deresponsabilidade.

Até para a próxima semana, na minhaterra, Leça da Palmeira.

Mexidas na AssociaçãoEmpresarial do Concelhode Matosinhos

Abel Ribeirosucedeu aMagalhães Pinto

Começam esta semana as comemoraçõesdos 50 anos do Stella Maris de Leixões. Éa única instituição em Portugal que acolhe

os marinheiros estrangeiros, dando-lhes aloja-mento e alimentação e proporcionando-lhesocupação dos seus tempos livres, através daleitura de jornais e da Internet. Quem o afirmoufoi a sua responsável, Maria Manuela LóFerreira, que desde há décadas se tem dedicadode “corpo e alma” ao bem estar dos embar-cadiços.

Houve três Stella Maris da MarinhaMercante no nosso país – Lisboa, Sines eLeixões, tendo os primeiros sido extintos hámuitos anos, “porque não tiveram capacidadede se manter. O de Leixões, com muita luta,perseverança, amor, entrega total, comemora osseus 50 anos no dia 25 deste mês”.

Considerado “um porto de abrigo” para osmarinheiros estrangeiros que desembarcam noporto de Leixões, é como se fosse “o segundofarol de Leça. Por menor que seja a permanên-cia dos navios no porto, os tripulantes logo quepõe um pé em terra a primeira coisa que per-guntam é onde fica o Stella Maris, pois em todoo Mundo há instituições como a nossa, quer li-gadas à Igreja Católica como a qualquer igreja.O lema de todos os Stellas Maris, tal como onosso, é «não há credo nem cor», pois recebe-mos gente de toda a parte do Mundo”.

Os tripulantes “cada vez recebem menospela sua profissão, são espoliados e mal trata-dos” e sabem que num Stella Maris encontram“o carinho, aconchego, alguém que os ajude,lhes informe da realidade da terra, lhes deixetelefonar às famílias, contactar através daInternet. É extremamente emocionante ver ummarinheiro a mostrar o filho que ainda não con-hece, pois este nasceu enquanto ele navegava.Há muitos que pedem para se recolher nacapela, pois sabem pela Internet que um pai oumãe faleceu”.

Apesar de poucos funcionários no StellaMaris, “pois a nossa equipa é muito pequena,por razões óbvias, devido à conjuntura actualdo país, acolhemos todos com muito amor ededicação. Conversamos sobre tudo, escuta-mos o que nos têm para dizer. Ficam maravi-

lhados com as nossas instalações, que maisparecem as de uma casa de família. Sãopertença da APDL que desde há 50 anos nosemprestou o imóvel, nós só temos de a renovarsempre que necessário.

Segundo Maria Manuela Ló Ferreira, “oApostolado do Mar que nós fazemos é dar aosmarinheiros, no pouco tempo que permanecemem terra, as melhores condições, conforto eatenção”. O que lamenta é que apesar de ainstituição existir há 50 anos sempre no mesmolocal, muitos cidadãos e instituições de Leça daPalmeira desconheçam a sua existência e não aapoiem. Quem ajuda como pode é a APDL, aCâmara Municipal de Matosinhos, a Junta deFreguesia e a Associação Comercial do Porto:“Sempre tivemos problemas, desde a nossafundação. Somos uma IPSS, sem fins lucra-tivos. Servimos as pessoas que nos procuram.Actualmente temos muitas dificuldades, cadavez mais devido à crise. Por isso reduzimos opessoal e agora todos nós nos desdobramos”.

O período de funcionamento é das 10 às 23horas, de segunda-feira a sábado, e das 6 às 23horas aos domingos. Mas sempre quenecessário, as portas abrem-se caso sejanecessário albergar alguém na residencial, comquartos dotados de todas as comodidades.

No sábado inaugura a exposição “Barcosem Terra”, transferida da Junta de Freguesiapara a Stella Maris, havendo uma palestra sobreesse tema por José Armando Ferrinha, às 21,30horas. Na terça-feira, dia 22, abre ao públicouma exposição de pintura da artista plásticaAna Efe e das suas alunas. O dia do aniversárioé 25, sexta-feira: às 17,30 horas toma posse anova direcção, seguida por uma missa presidi-da pelo Bispo do Porto, D. Manuel Clemente,finalizando as comemorações um descerra-mento de uma placa comemorativa do meio-Século de existência e um porto de honra.

José Maria Cameira

Stella Maris de Leixões comemora 50 anos

Meio Século a acolher marinheiros estrangeiros

Page 8: Jornal de Matosinhos nº1613

AAssociação de Pais da Senhora daHora pretende, para o próximo ano,dinamizar várias actividades educati-

vas/recreativas/culturais e sociais. Tendo em conta a difícil fase que o

país atravessa, apresentamos um plano deactividades capaz de zelar pelas necessi-dades familiares e trabalhar os valoressociais essenciais para manter uma comu-nidade unida e interessada em contribuirpara a resolução dos seus problemas.

São várias as propostas desta novaDirecção de entre as quais se destacam aabertura do “Centro de Apoio ao Estudo”(2º ciclo), Academia de Futsal, Oficinas deArte, Informática para Seniores, EducaçãoParental, e Rancho Folclórico Juvenil. Arotina diária familiar, é intensa, restandopouco tempo para tratarmos, com aatenção devida, aqueles que mais de nósprecisam. As valências sugeridas, apresen-tam-se como resposta às necessidades maisevidenciadas pela nossa comunidade.Neste capítulo, falamos do acompa-nhamento, nos estudos, dos mais novos,nas actividades de ocupação de temposlivres para os «mais velhos», e actividadescapazes de atrair os interesses de pais e fi-lhos, de avós e netos.

A comunidade da Senhora da Horatambém vai poder assistir a Noites dePoesia, Fados, Feiras de Artesanato,

Debates e Seminários de temas actuais. Apartilha de interesses aproximará asfamílias, amigos e vizinhos, pais e filhosno sentido da diversão e partilha de valoresem detrimento do ócio vivido nos cafés,onde todos se lamentam mas ninguém selevanta para fazer seja o que for.

No âmbito social, será de extremaimportância o protocolo, com o BancoAlimentar, para distribuição de CabazesAlimentares aos mais carenciados e, tam-bém, a angariação de roupas e brinquedos.Uma Freguesia deve preocupar-se com aexistência dos sem-abrigo no seu meio,bem como com a existência de famíliasque sobrevivem no limiar da pobreza.

É nossa missão zelar por uma maioraproximação comunitária, no sentido decombater o flagelo da exclusão social, uti-lizando, para isso, os recursos existentesem cada um de nós.

É nosso interesse zelar pela plenacidadania de todos, sendo para issonecessário suprir as falhas estruturais queafectam os que não conseguem viver dignamente.

Tendo em conta o dinamismo e a for-mação qualificada desta nova Direcção,será de esperar um futuro promissor para aAssociação de Pais da Senhora da Hora.

Vânia Cerqueira

O Jazz vai à EscolaA Escola Secundária Augusto Gomes

recebeu, anteontem a Orquestra de Jazzde Matosinhos, no âmbito do “Jazz vai àEscola”, que irá percorrer 10 E.B. 2,3 eSecundárias até ao próximo dia 25.

Dirigido à população estudantil, esteprograma traduz-se em sessões tocadas aovivo por músicos que explicam a evoluçãodeste estilo musical, referindo as influênciashistóricas que foi sofrendo, assim como opapel de cada instrumento na construção damelodia.

PRÓXIMAS ESCOLASEscola Secundária Augusto Gomes, dia

16, às 10h, e Escola Secundária da BoaNova, às 12h.; EB de Matosinhos, dia 17, às10 e às 12h.; Escola Secundária da Senhorada Hora, dia 18, às 10h.; EB 2,3 ÓscarLopes, dia 23 de Novembro às 10h e às12h.; Escola Secundária João GonçalvesZarco, dia 24, às 10h.; EB 2,3 Senhora daHora, Barranha, dia 25, às 10h.

Dou inicio a este artigo,recordando 3 grandes riosmundiais: Amazonas, Mis-

sissipi e Nilo, cujas lendas eencantos fazem parte da Históriada Natureza.

Como sabem estes e outrosrios alimentam à direita e àesquerda os seus afluentes que namaioria das vezes não se con-tentam e “sugam-nos” até àexaustão.

Servem estas lembrançaspara dizer que Governos sendograndes, sem encantos e lendas,fazem parte da História dasGovernações mundiais, nacionais,regionais e locais como autênticosMonstros.

Vivem-se no mundo globalmomentos, nunca imaginados,das discussões das “dívidas públi-cas e soberanas”, as quais nãoserão liquidadas em prazos semel-hantes aos próximos cinquenta oumais anos. Fenómeno que até bempouco tempo não era discutido eanalisado. Mas hoje está bem pre-sente. Está tudo ou quase tudo emBANCARROTA.

Assim estas gerações de políti-cos deveriam ter “vergonha” dedeixarem aos descendentes um“legado de miséria”. Habituei-mea ter orgulho pelos meus antepas-sados, que não me deixaramriquezas materiais mas riquezasmorais e como tal, não medeixaram na miséria.

Infelizmente, salvo excepções,temos sido desgovernados porimpreparados, astutos e ávidos de

riqueza. É facto de que “alguns”(ficam/ficaram/ficarão) bem navida. Mas deixam os desgovernoscom a maioria dos povos que(estão/ficam/ficarão) pobres emorrerão na miséria. Por issosugiro que se libertem os delituo-sos de “tostões” e prendam-se osdelituosos dos “milhões”.

Porque sou português, patrio-ta e tenho “massa cinzenta” hojeme debruçarei sobre oOrçamento de Estado para 2012.Curiosamente já manifestei aminha posição em sede própria eperante aqueles que me represen-tam no Parlamento Português e,porque não acredito “em nego-ciações” disse-lhes que o meu voto“não mudou” e seria (á) NÃO.

Sabendo que Portugal subs-creveu o Memorando de entendi-mento sobre condicionalismoespecíficos de política económica(Memorando da TROIKA), fareialgumas descrições que dele cons-tam no campo da Despesa e dasReceitas.

DESPESA1-7. Melhorar o funcionamen-

to da administração central, eli-minando redundâncias, aumen-tando a eficiência, reduzindo eeliminando serviços que não rep-resentem um uso eficiente do din-heiro público. Isto deve produzirpoupanças anuais de pelo menos500ME. As autoridades portugue-sas vão elaborar os planos queserão submetidos a apreciação no1T 2012. Com este fim, o governoirá:

i. Reduzir o número de serviços,mantendo a qualidade de pro-visão; iii. Reorganizar os mu-nicípios e a prestação de ser-viços da administração cen-

tral ao nível local; iv. Fazeravaliação regular da utili-dade, face ao seu custo, dosvários serviços públicos quefazem parte do sector públicode acordo com a definição dascontas nacionais; vi. Reduziras transferências do estadopara organismos públicos eoutras entidades; viii. Redu-zir os subsídios aos produ-tores privados de bens eserviços.

RECEITAS1.18 – Aplicação de uma regra

de congelamento das despesas fis-cais (NT: que corresponde àsreceitas fiscais que o Estado deixade receber quando é criado umbenefício fiscal, bloqueando a criação de novos elementos dedespesa fiscal e o aumento doscorrentes. Esta regra dever-se-áaplicar a todos os tipos de despesafiscal, que de natureza tem-porária quer permanente, aosníveis central, regional e local.

1.19 – Redução das deduçõesaos impostos das empresas e aosregimes especiais com um resulta-do de pelo menos 150ME em2012.

1.20 - Redução dos benefíciosfiscais e das deduções no IRS, quedeverão resultar em pelo menos150ME em 2012.

1.23 - Aumentar as receitasdo IVA para conseguir pelo menos410ME para um ano inteiro.

1.25 - Aumentar os esforços decombate à evasão fiscal, fraude einformalidade com vista aaumentar a receita em pelo menos175ME em 2012.

(Continua)

CELSO

MARQUES

NNããoo!! BBaassttaa!! ((11))

TRIBUNA LIVRE Associação de Pais da Senhora da Hora

Actividades para 2011

Page 9: Jornal de Matosinhos nº1613

Projecto SIM da Câmara Municipal galardoado

“Melhor Município para estudar”

A Câmara Municipal candidatou-se aos Prémios deReconhecimento à Educação e, com o projecto SIM–SucessoInclusivo em Matosinhos” ficou classificado em segundolugar, a nível nacional, na categoria “O melhor município paraestudar”.

A designação assumida pela autarquia para o projectoapresentado consubstancia-se no desafio de promover o suces-so escolar precocemente e de modo inclusivo.

O projecto SIM assenta a sua actuação em três principaislinhas que, como numa pirâmide, vão suportando a execuçãode desafios mais complexos: organização das condições físi-cas, avaliação de necessidades e implementação de projectos eactividades de promoção pessoal e de cidadania, que contem-plem os diferentes contextos em que as crianças se inserem:escola e família.

Ensino de Futuro

“Ensino do Futuro–Escolas para o Século XXI” é uma ini-ciativa que visa reconhecer as melhores práticas no ensino emPortugal.

Uma das acções que contempla intitula-se Prémios deReconhecimento à Educação, que tem como finalidade distin-guir e galardoar entidades educativas e formativas, cuja actu-ação se destaque ao nível do contributo que prestam junto epara a comunidade educativa, nomeadamente ao nível do ensi-no regular, de projectos específicos no âmbito da formaçãoprofissional e de situações de envolvimento da comunidadealargada no contexto escolar.

Estes prémios abrangem diferentes categorias, sendo umadelas O melhor Município para estudar, que se relaciona coma existência de projectos de excelência desenvolvidos pelosmunicípios com vista a melhorar as condições de estudo dosseus alunos.

Jantar solidário do Lar da Santa CruzO Lar da Santa Cruz vai promover um jantar solidário,

no próximo dia 26, na Quinta da Pedra, em Perafita, às 20,30horas, com a finalidade de angariar fundos para a instituição.

Os interessados em participar podem efectuar asinscrições até 21 (30 euros adultos e 20 euros crianças até aos10 anos). O pagamento deverá ser antecipado, através detransferência bancária para o NIB 003800760043234977194,cheque ou em dinheiro nas instalações do Lar, que passaráum recibo, dedutível no IRS.

Snack - Bar

Pequenos almoços,

Almoços, Jantares

e Lanches

“As saias da Maria” estão expostas noEspaço Quadra, gerido pelaESAD–Escola Superior de Artes e

Design, no antigo posto de Turismo noMercado Municipal de Matosinhos. Trata-sede uma obra de Maria Gambina, designer demoda, bem conhecida, que criou para estamostra inúmeras saias que podem ser obser-vadas até ao dia 21 de Janeiro.

Na inauguração da exposição, para alémda criadora, estavam presentes GuilhermePinto e Nuno Oliveira, respectivamentepresidente e vice-presidente da Câmara, pro-fessores e alunos da ESAD, bem como umnumeroso público admirador da designer.

Fazendo as honras da “casa”, GuilhermePinto elogiou Maria Gambina por ter “pega-do num objecto comum de uso diário, a saia,elevando-a a peça de arte”. Virando-se paraos muitos presentes, referiu que sua pre-sença “é um sinal de que Matosinhos camin-ha a bom ritmo para se transformar numponto incontornável no design em Portugal.A criatividade é o que nos pode garantir ofuturo”.

Depois das exposições e eventos organi-zados no Espaço Quadra em torno doilustrador espanhol Isidro Ferrer e dodesigner norte-americano David Carson, a

Câmara Municipal e a ESAD “prosseguema sua missão de colocar a cidade na rota dodesign a nível nacional e internacional”,referiu o edil.

A par da exposição realizam-se váriasactividades. Amanhã, sábado, às 17 horas,

haverá uma conferência com vários desig-ners de moda, tais como Katty Xiomara, JoãoPedro Filipe, Lara Torres, Luís Buchinho,Nuno Baltazar, Osvaldo Martins, PauloCravo, Pedro Pedro e Ricardo Dourado.

JMC

Casa cheia de alunos e professores da ESAD

"As saias da Maria" em exposição

Com a adesão e progressiva inte-gração na CEE, a soberania dePortugal, particularmente no

plano económico, tem vindo a ser signi-ficativamente afectada.

No exercício pleno da sua soberania,qualquer país tem o direito de gerir edesenvolver os seus recursos, particular-mente aqueles que considera estratégicospara a criação de riqueza e de melhorescondições de vida para o seu povo.

Em Portugal, muitas áreas da activi-dade económica têm sido afectadas pelaspolíticas comunitárias, aumentando adependência do país e o défice na balançacomercial, com o consequente contributopara o endividamento externo.

No sector primário, não obstante asexcepcionais condições naturais do nossopaís, tem-se vindo a assistir a um ver-dadeiro desaproveitamento, mesmo aban-dono, dessas potencialidades, consequên-cia, em grande medida, das políticas agrí-colas e de pescas da comunidadeeuropeia, a que não pode deixar de seassociar a absoluta submissão dos suces-sivos governos nacionais.

Sublinhe-se, como exemplo, quePortugal, não obstante possuir a maiorzona económica exclusiva da Europa,importa mais de 60% do peixe que con-some.

Não é de estranhar que tal aconteça,tal foi o fartar de incentivos ao abate deembarcações. Hoje, importamos peixemas exportamos pescadores.

Também não é de estranhar que, con-forme os dados do INE, em termos decomércio internacional de produtos agrí-colas entre 1993, curiosamente o ano deinício do mercado interno, e 2009, os últi-mos dados disponíveis, o défice tenhaaumentado 99,1%. Esta evolução nãodeixa de ter consequências profunda-mente negativas na nossa dependênciaagro-alimentar, na nossa balança de paga-mentos, na economia do país, no empregoe, também, no desenvolvimento harmo-

nioso contribuindo para a desertificaçãode muitas das suas áreas.

Mas outras actividades têm vindo aser atingidas com enorme violência pelaspolíticas da União Europeia, sejam as per-tencentes ao sistema financeiro, sejam asdas indústrias transformadoras ou dostransportes e comunicações.

O neoliberalismo como doutrina, omercado como um deus, as privatizaçõescomo um meio, têm levado a uma perdada soberania nacional, à recessão daeconomia, à transferência de riqueza criada no país para o estrangeiro.

O que aconteceu recentemente com aeliminação dos direitos especiais doEstado, as denominadas golden shares,em empresas estratégicas, como a EDP,GALP e PT, é bem um exemplo de comoos partidos da troika PS/PSD/CDS-PPentendem o interesse nacional que tantasvezes invocam. Esqueceram que outrospaíses da UE não abdicam desse direito,pelo que decidiram em prejuízo do país,seja em termos económicos ou finan-ceiros.

Como consequência do pacto de sub-missão da responsabilidade da troikanacional, PS/PSD/CDS-PP, o processo deprivatizações vai sofrer um novo impulsocom a entrega do capital, ou do que deleresta, de empresas estratégicas a gruposeconómicos e financeiros, essencialmente,estrangeiros, o que constitui mais umgrave atentado à soberania nacional.

Entre essas empresas estão a EDP,GALP, REN, PT, ANA, CTT ou CP.

Com a concretização desse processode privatizações o Estado abdica da possi-bilidade, diga-se, aliás, que muito rara-mente a exerceu, de influenciar a econo-mia, particularmente onde isso poderiaser determinante.

Efectivamente, quando os sucessivosgovernos tantas vezes falam da necessi-dade de aumentar a competitividade dasnossas empresas, o Estado que poderiaintervir no processo de determinação dospreços, por exemplo, da electricidade, gásou combustíveis, custos de produçãomuito significativos em muitas indústrias,

não o tem feito e deixará de o poder fazer.Claro que o aumento da competitividadecontinuará a ser possível, como tem sido,através da redução dos salários reais.

Mas, além de empresas estratégicas,várias delas são altamente rentáveis,sendo que só a EDP e a GALP tiveram, noconjunto, no ano passado, resultadoslíquidos de 1.485 milhões de euros.

Este processo de privatizações, hámuito em curso, tem como uma das suasmais graves consequências a saída para oestrangeiro de muita riqueza gerada nopaís, valor que no 1º semestre deste anoatingiu cerca de 10.375 milhões de euros,relativos a lucros, dividendos e juros.

Trata-se de montantes muito impor-tantes que, se investidos onde gerados,poderiam contribuir para o desenvolvi-mento da economia, para a criação deriqueza e de emprego.

Com as privatizações previstas, talcomo aconteceu com todas as que antes severificaram, pode resolver-se um buracoorçamental de momento, mas abre-seuma enorme cratera quanto à soberanianacional e aos futuros orçamentos do paíspela perda de receitas que comportam.

Creio poder dizer-se, adaptando umaexpressão popular, que se vão os anéis e osdedos.

Mas, além do critério da rentabili-dade, não se pode esquecer a importânciado serviço público que por muitas delas éprestado e que será fortemente penaliza-do já que passará a prevalecer o critériodo lucro, mesmo que isso seja feito à custada elevação dos preços dos respectivosbens e serviços.

Igualmente, não pode deixar de serconsiderado que muitas destas empresasvão ser privatizadas depois do Estado terfeito avultados investimentos para quefosse atingido o actual grau de satisfaçãode necessidades.

Portugal tem recursos, naturais ehumanos, que lhe permitem criar riquezapara aqui ser reproduzida e justamentedistribuída, precisa que a sua soberaniaseja defendida o que passa pela rupturacom o rumo que lhe tem sido imposto.

LINHA DA FRENTE

SSeeccttoorreess eessttrraattééggiiccooss eemm ssaallddooVALDEMAR

MADUREIRAECONOMISTA

18 DE NOVEMBRO

DE 2011JORNAL DE MATOSINHOS 931 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE

Page 10: Jornal de Matosinhos nº1613

1.Teriam sido dias; depois semanas; maspresentemente já lá vão meses em que as

ruas França Júnior; Brito Capelo; e 1º deDezembro se encontra às escuras. Perdão, total-mente não, a parca iluminação que existenaquelas ruas, vem dos estabelecimentos comerciais.

Mas a pior situação encontra-se na rua BritoCapelo onde as “lamparinas” existentes nadaalumiam, pelo contrário.

Esta artéria de movimento intenso de peõestem o empedrado dos passeios em péssimoestado. Embora já tenhamos alertado os respon-sáveis para a situação, os ditos responsáveis doMetro parece não quererem saber do estado las-timoso em que se encontram os passeios da rua.

Pessoa conhecida do ofício em conversaque tivemos, quanto às pedras dos passeios,garantiu-nos que a qualidade das ditas pedras,importadas da China (?), são tão fracas que den-tro de dois anos com a criação de limo, a situa-ção vai piorar e muitas pessoas irão cair.

Será que os responsáveis do Metroassumem as possíveis consequências que sejamcausadas por quedas que ocorrem ou venham aocorrer ao longo dos dias nos “famigerados”passeios?

2.Estão a decorrer as audiências dos mais detrinta pseudo implicados na “Face oculta”.

Acontece que alguns advogados de defesa (?)exigiram ouvir o conteúdo das escutas. Destasapareceram algumas. Muitas foram destruídaspor ordem do Presidente do Supremo Tribunal(?).

Consta que as cassetes desaparecidas oudestruídas são aquelas em que é intervenienteJosé Sócrates a conversar com Armando Vara.Custa-nos a crer que isto seja verdadeiro. Mastambém temos que aceitar o que diz o povo: –“Não há fumo sem fogo”.

Uma coisa cremos: – Vamos ter audiênciaspor muitos meses para não dizer anos. Será queno final se vai confirmar da veracidade da “FaceOculta”? Ou o veredicto será outro que iráprovocar uma onda de espanto em Portugal?Esperemos para ver.

3.É uma vergonha ao que assistimos via tele-visões da chegada da equipa portuguesa à

Bósnia para disputar o play-off de uma dasequipas ao Europeu de 2012.

Logo que a equipa portuguesa colocou ospés no território da antiga Jugoslávia, desembar-cando no aeroporto, tiveram uma recepção com

assobios e Cristiano Ronaldo ouviu constante-mente aquela turba multa a gritar por Messi.

Os sérvios não satisfeitos com o seu comporta-mento, até no decorrer do treino de adaptação aocampo lavradio em Zenica, com alguma erva, ondese disputou a partida, com a conivência da UEFA,durante o tal treino, choveram os insultos e apon-taram à cara de Cristiano “raios Laser”, que como sesabe são perigosos se esses raios atingissem os glo-bos oculares do jogador, dado que podiam cegá-lo.

A dada altura o atleta já muito castigado eofendido pelos sérvios, fez determinado gesto parao público com um dedo. De lamentar que algunsórgãos de Comunicação Social e seus “mucha-chos” se tivessem ofendido com o gesto dojogador mas quanto aos raios laser temos conver-sado – nada. O dr. Gilberto Madail, presidente daFederação Portuguesa de Futebol na entrevista quelhe fizeram os tais “muchachos” achou normal aatitude de Cristiano. Nós também apoiamos ogesto. Não foi bonito, é verdade, mas depois detanto que procuraram atingir o atleta, tudo é deesperar. Muito mal vai o Desporto com situaçõesdo género. Se Pierre de Coubertain viesse a esteMundo morria de desgosto ao ver a sua frase“mens sana in corpore sano” deturpada em todosos sentidos e valores.

ARAÚJO REISProfessor de Educação Física

11.. IIlluummiinnaaççõõeess eemm aallgguummaass vviiaass ppúúbblliiccaass22.. ""EEssccuuttaass"" ddeessaappaarreecciiddaass33.. CCrriissttiiaannoo RRoonnaallddoo nnaa BBóóssnniiaa

COMENTANDO

“Os Sistemas tradicionais de moagem no RioLeça – Os moinhos e azenhas”, serviu detema para a palestra do jovem historiador

Pedro Dâmaso, no âmbito de ”À conversa com aHistória”, promovida pelo Gabinete Municipal deArqueologia e História de Matosinhos, no CentroMunicipal Joaquim Neves dos Santos.

José Manuel Varela, responsável peloGabinete, referiu que as conferências têm comofinalidade reflectir sobre a história de Matosinhos,

decorrendo durante um mês, às quartas-feiras, até13 de Dezembro.

Conceição Pires, igualmente responsável peloGabinete, apresentou Pedro Dâmaso como sendo“natural de Custóias, licenciado em Arqueologiana Faculdade de Letras da Universidade do Porto,actualmente está a desenvolver um mestrado namesma área, tendo feito um estágio em 2010 noGabinete de Arqueologia, desenvolvendoconnosco um projecto de investigação”.

Pedro Dâmaso falou do rio que nasce emSanto Tirso e percorre vários Concelhosdesaguando em Matosinhos, mais concretamenteonde hoje está o Porto de Leixões. Recordou queoutrora as suas águas eram limpas, relembrandoque os poemas de António Nobre relatam os ba-nhos dos jovens no Leça, algumas vezes perto daantiga e desaparecida ponte de Tavares, quenoutros tempos ligava as duas margens –Matosinhos e Leça da Palmeira, onde as mulhereslavavam as roupas de clientes do Concelho.

Rio onde abundavam os moinhos e as aze-nhas, propriedade de diversas famílias que se de-dicavam a produzir a farinha que iria abastecer aspadarias. O milho provinha não só de agricultoresda região como de outras terras do Norte ou pro-vinham de fora, através de barcos, como no casode um moleiro que importava o cereal de Angola,segundo afirmou o jovem arqueólogo.

Falou detalhadamente dos moinhos e dasazenhas, como eram construídos, as peças queeram utilizadas, a forma como se moviam os uten-sílios, as famílias que dependiam dessa função.

Com a crescente industrialização junto ao rio,desde Santo Tirso, com a construção do Porto deLeixões, estas estruturas começaram a ser aban-donadas, tendo os resistentes acabado a suafunção na década de 1980, terminando uma dasmais rentáveis formas de vida de tempos idos. Aolongo do rio, desde Leça da Palmeira até Leça doBalio podem observar-se as ruínas de muitosmoinhos. Em S. Mamede de Infesta, porém, háum que está preservado e tem sido visitado poralunos de escolas.

José Maria Cameira

Palestras sobre História de Matosinhos no Centro de Arqueologia

Moinhos produziam farinha no rio Leça

JORNAL DE MATOSINHOS 31 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE 18 DE NOVEMBRO

DE 201110

INÊS VEIGAFarmaceutica

OPINIÃO

AAss ssuuaass aarrttiiccuullaaççõõeesspprreevvêêmm aa cchhuuvvaa??

Há pessoas que conseguem sentir no seucorpo a mudança da temperatura e atéquando vai chover. Apesar de alguns aspec-

tos positivos, como saber quando levar o chapéu dechuva, este tipo de sensação tem um preço: doresnas articulações e dificuldades de movimentação.A boa notícia é que agora é possível lidar com esteproblema de uma maneira natural.

Sulfato de glucosamina e condroitina travao desgaste e alivia a dor

Uma combinação de dois compostos naturaisextraídos da casca dos crustáceos, chamados glu-cosamina e condroitina, alivia os sintomas daosteoartrose. Alguns estudos demonstraram queambas as substâncias apresentam resultados aindamelhores que os obtidos com os medicamentosanalgésicos e anti-inflamatórios. O que é realmenteinteressante, é que a glucosamina é o única substância, que até agora, foi capaz de impedir aprogressão da osteoartrose. Alguns especialistasacreditam mesmo que a glucosamina pode recons-truir a cartilagem deteriorada.

Como actuam as substâncias?A glucosamina e condroitina são moléculas

que fazem parte da cartilagem existente nas articu-lações. A cartilagem sofre um processo constantede degradação e recuperação, e para que essa recu-peração aconteça, a glucosamina e condroitinadevem estar presentes. Como não existem fontesalimentares destes compostos, os suplementos sãoa única solução disponível.

– A Glucosamina ajuda na formação e nareconstrução da cartilagem.

– A Condroitina é responsável pela resistênciada cartilagem.

Sem efeitos secundáriosAlém de aliviar as dores e melhorar as articu-

lações, a glucosamina e a condroitina têm ainda avantagem de ter poucos ou nenhuns efeitossecundários. É uma substância segura, bem docu-mentada, cujo efeito surge após 8 a 12 semanas.

Sulfato – eficácia asseguradaUma característica que se deve ter em conta

quando se compram suplementos de glucosaminaé a fonte utilizada. A glucosamina encontra-secomercialmente disponível sob 3 formas: cloridra-to de glucosamina (HCl), sulfato de glucosamina eN-acetilglucosamina. A única forma que demons-trou ter efeitos fiáveis foi o sulfato de glucosamina.A explicação é a seguinte: a glucosamina necessitado grupo sulfato (que contém enxofre) para fun-cionar.

Como escolher um bom produto?Existem vários produtos no mercado que con-

têm glucosamina e condroitina. Os mais eficazesestão à venda em farmácias, cujas fórmulas con-têm as substâncias sob a forma de sulfato para umamelhor eficácia e cujos resultados estão cientifica-mente documentados. Ao contrário de outros pro-dutos, apenas os suplementos que contêm a dosemínima diária recomendada (1000mg de sulfato deglucosamina e 800mg de sulfato de condroitinaque, de acordo com os investigadores, é a dosenecessária para obter bons resultados) podem sereficazes. Outro aspecto importante é o facto de nãoapresentarem os efeitos secundários dos AINEs(anti-inflamatórios não esteróides), habitualmenteutilizados nos casos de problemas nas articulações.

FUNERÁRIA DE LEÇAA. Vieira

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Page 11: Jornal de Matosinhos nº1613

AComissão Social de Freguesia da Senhora daHora promoveu, na noite da passada sexta--feira, um espectáculo de angariação de fun-

dos para a compra de camas articuladas. A “NoiteSolidária 2011” decorreu no salão paroquial sen-horense e juntou quase uma centena de pessoasque quiseram lembrar que é em períodos de criseque os mais carenciados precisam de ajuda.

De acordo com a psicóloga da Junta deFreguesia da Senhora da Hora, Joana Guiomar,foram vendidos mais de cem bilhetes para a noitesocial, cada um 5 euros. No salão paroquialestiveram cerca de 70/80 pessoas, tendo algumasadquirido o bilhete apenas para contribuir para acausa social, tendo sido, igualmente, vários osdonativos registados, sendo ainda “prematuro”revelar a verba angariada.

Joana Guiomar confidenciou-nos que a com-pra de camas articuladas é uma das necessidadesmais difíceis de suprir em famílias carenciadasdados os custos deste equipamento, o que fazdesta ajuda técnica, a par das cadeiras de rodas,das mais requisitadas e solicitadas de todas.

Para já a Comissão Social de Freguesia aindanão decidiu quais as famílias que vão beneficiardestas ajudas. A identificação de necessidadesurgentes está a ser realizada pela Rede Social deMatosinhos e as camas poderão ser entregues afamílias de qualquer parte do Concelho.

Questionada sobre se, dado o período demaior contenção financeira, tem vindo a notarmaior afluência de pessoas a solicitar ajuda naJunta de Freguesia da Senhora da Hora, JoanaGuiomar destacou os pedidos ligados à alimen-tação e orientação profissional.

“A procura de ajudas técnicas não é fre-quente porque os casos são identificados por nósou mesmo pelos nossos parceiros da Rede Social.

Mas noto que há mais pedidos de ajuda. As pes-soas pedem alimentação e orientação profission-al. O crescente desemprego é uma das principaiscausas”, concluiu.

A “Noite Solidária 2011” foi abrilhantadapelas actuações do Grupo Coral da Senhora daHora, Cristina Briona e a Fanfarra de Várzea deOvelha e pelo Grupo “Joshua”.

PT

OContinente apresentou no Hospital a 9ªedição da Missão Sorriso, que conta, maisuma vez, com o Alto Patrocínio de Maria

Cavaco Silva. No evento estiveram presentes oDirector da Direcção Geral de Saúde, FranciscoGeorge, o Administrador de Marketing daSonae MC, Miguel Osório, representantes dasentidades convidadas, bem como os parceirosenvolvidos.

O ano de 2011 marca um novo ciclo destainiciativa de responsabilidade social que está, apartir de agora, e à semelhança do Continente,mais próxima da vida dos portugueses.

A Missão Sorriso alargou o seu apoio aosseniores e aumentou a sua área de influência,passando a estar presente em mais localidades,de norte a sul do país.

Este ano foram também convidados, pelaprimeira vez, a apresentar projectos a concurso,todos os Hospitais e Agrupamentos de Centrospertencentes ao Serviço Nacional de Saúde e asinstituições sem fins lucrativos e de interesse

público que actuam nas áreas da saúde materno--infantil ou da saúde dos seniores.

O projecto conta, ainda, este ano, com novenovos parceiros que acarinharam este projecto eo reforçam com o seu apoio e que são a DirecçãoGeral de Saúde, a Ordem dos Médicos,Associação Nacional das Unidades de SaúdeFamiliar, União das IPSS–ConfederaçãoNacional das Instituições de SolidariedadeSocial, a Sociedade Portuguesa de Geriatria eGerontologia, Sociedade Portuguesa deMedicina Interna, Sociedade Portuguesa dePediatria, União das Misericórdias Portuguesase Associação Portuguesa Médicos Clínica Geral.

A mecânica de atribuição dos donativosmantém-se, no entanto, a mesma. Os Hospitais,Agrupamentos de Centros de Saúde e IPSS´sforam convidados a apresentar projectos deintervenção nas áreas de Saúde materno-infantile do envelhecimento activo. Estes projectosserão depois colocados a votação no site doContinente, em www.continente.pt, de 1 a 31

Dezembro. Serão ainda avaliados pelo júriMissão Sorriso, constituído pela Directora dosAssuntos da Administração da Direcção Geralde Saúde, Belmira Rodrigues, pelaCoordenadora do Observatório Português dosSistemas de Saúde, Ana Escoval e peloAdministrador de Marketing da Sonae MC,Miguel Osório.

Os portugueses podem mais uma vez jun-tar-se a esta causa e contribuir através daaquisição do CD da Missão Sorriso disponívelem todas as lojas Continente e ContinenteOnline pelo valor de 3€. Por a CDendido, oContinente doa 1€ para apoiar esta Missão.

Este ano a Leopoldina regressa com um CDduplo, que reúne alguns dos melhores clássicosinfantis, adaptados e interpretados por alunos de10 escolas nacionais e por reconhecidos artistasportugueses, como Rui Veloso, Clã, Áurea,GNR, Jorge Palma, Sérgio Godinho, LuísRepresas, João Gil, Camané, Cool Hipnoise eRui Pregal da Cunha.

Continente apresenta Missão Sorriso

18 DE NOVEMBRO

DE 2011JORNAL DE MATOSINHOS 1131 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE

Publicada na revista Psychology and Aging,a pesquisa é a primeira a mostrar que aexpressão facial exerce influência na hora

de adivinhar a idade de uma pessoa.O estudo teve a participação de 154 homens

e mulheres de todas as idades para analisarcerca de mil faces diferentes e adivinhar a idadedos indivíduos retratados. A seleção incluíaexpressões de raiva, medo, nojo, felicidade,tristeza e neutralidade. Todos os participantesatribuíram idades menores às reais para as pes-soas que estavam sorrindo nas imagens.

Ainda que muitas pessoas pensem que sor-rir pode deixar a pessoa com cara de maisvelho, pelas rugas de expressão que se formam,o autor do estudo, Manuel Voelke, acredita quequando as pessoas vêem uma foto com sorrisonão conseguem identificar se essas rugas são deverdade ou de expressão, o que pode dar aimpressão de que o retratado é mais jovem.

Já nas fotografias em que as pessoasestavam com outras expressões, o índice deacerto em relação à idade foi maior.

O estudo também descobriu que as pessoasmais velhas eram menos precisas em adivinharcorretamente a idade dos fotografados, enquan-to os mais jovens sempre chutavam idadesmenores às reais.

A pesquisa ainda mostrou que os partici-pantes atribuíam idades até três vezes menoresàs reais para mulheres mais velhas, em com-paração às atribuídas aos homens. De acordocom os pesquisadores, o fato é curioso, poisnenhuma das pessoas retratadas pôde semaquiar para disfarçar a idade.

Esqueça os cremes antienvelhecimento ebotox pois de acordo com o novo estudo, paraparecer mais jovem basta sorrir. Ou use-os masnunca deixe de sorrir.

É lógico que se esse sorriso for bem cuida-do e tratado parecerá ainda mais jovem.

Sorria, rejuvenesça!!

*Em caso de dúvidas ou assuntos rela-cionados com a Medicina Dentária, envie para:[email protected]

PPeessqquuiissaa aappoonnttaa:: SSoorrrriirr ffaazz aa ppeessssooaappaarreecceerr mmaaiiss nnoovvaa!!

DOUGLAS

VIEIRAMédico Dentista*

OPINIÃO

OLar de Sant’ana, sedeado no coração deMatosinhos, está a celebrar 79 anos de vida.Os responsáveis da instituição outrora co-

nhecida por “Casa dos Pobres” decidiram assi-nalar a data com várias iniciativas, entre elas umespectáculo que reuniu mais de uma centena depessoas no salão paroquial de Matosinhos no pas-sado sábado.

“Reflectir sobre a evolução do Lar deSant’ana ao longo dos últimos oitenta anos, é tam-bém reflectir sobre a evolução de Matosinhos. Nocapítulo da história dedicado aos pobres, o Lar deSant’ana tem o seu papel”, referiram, ao JM, osresponsáveis do Lar.

Recorde-se que o Lar de Sant’Ana tem vindoa apostar num programa de requalificação eampliação das suas instalações. A primeira pedrafoi lançada em Setembro com a presença do Bispodo Porto, D. Manuel Clemente e do secretário deEstado da Segurança Social, Marco AntónioCosta.

O projecto chama-se “3.ª Fase do Lar deSant’ana – Matosinhos: ampliar, reorganizar erequalificar” e contempla a adaptação do edifíciopara acolher idosos dependentes; instalação decasas de banho em todos os quartos; melhoria das

condições de apoio médico e de enfermagem aosutentes; aumento e requalificação das áreascomuns do edifício, em particular do salão e dorefeitório; reorganização do espaço, concentrandoos serviços sociais, junto à entrada principal doedifício; melhoria das condições de trabalho dosseus 43 colaboradores, nomeadamente através darequalificação dos seus vestiários; ampliação do“Refeitório Social” de 25 para 40 utentes; amplia-ção do “Serviço de Apoio Domiciliário”;

dinamização do voluntariado. O investimentototal do projecto é de 1.800.117 Euros e será feitocom o apoio do Eixo 6.12 do POPH, que o com-participará com 860.689,73 Euros, e da CâmaraMunicipal de Matosinhos que apoiará a instituiçãocom 545.169,30 Euros.

“Trata-se de um importante investimento narequalificação do edifício situado na Av. D.Afonso Henriques, artéria central da cidade deMatosinhos, que, desde 1916, acolhe pessoascarenciadas do Concelho de Matosinhos”, vinca-ram os responsáveis, acrescentando que “os recur-sos próprios para este projecto foram obtidos, aolongo dos últimos cinco anos, através de umamplo conjunto de actividades de recolha de fun-dos dinamizado por um vasto grupo de voluntáriossob o lema Lar de Sant’ana: no Coração deMatosinhos”.

Depois do espectáculo de sábado, promovidopela Escola de Música e Dança Alberta Lima, oprograma de festas prossegue com várias palestrase uma noite de fados marcada para amanhã, sába-dos, pelas 19,00 horas, também no salão paroquia.

Paula Teixeira

Aniversário do Lar de Sant'Ana

79 anos a ajudar o próximoProjecto de alargamento e requalificação continua a ser prioridade da instituição que acolhe e alimenta dezenas de idosos e sem-abrigo

Noite Solidária na Senhora da Hora

Verba reverte a favor de famílias carenciadasMais de uma centena de bilhetes foram vendidos e muitos donativos feitos para a comprade camas articuladas

Page 12: Jornal de Matosinhos nº1613

Aequipa do Padroense não con-seguiu levar de vencido oOperário, clube que se encon-

tra em igualdade pontual com aequipa de Matosinhos, na tabelaclassificativa.

Com melhor entrada na parti-da, a equipa de Matosinhos estevepróximo do golo através decabeceamento de Penantes aominuto 11. Com um futebol vis-toso, jogado com muita posse debola, a equipa de Matosinhos, poralgumas vezes criou perigo, mas alentidão de processos ofensivos,fez com que o intervalo chegassesem que as redes fossem ba-lançadas, antingido-se o nulo comque se tinha iniciado a partida.

Na segunda etapa, as notasdignas de registo, vão inteirinhaspara o desacerto na finalização da

equipa do Padroense. Primeiro,permite que os visitantes se adi-antassem no marcador, iam decor-ridos 51`. O desacerto era total nafinalização e Marcão desperdiçauma grande penalidade. E foi jácom a equipa do Operário, reduzi-da a dez elementos que Bruninhofez o golo da igualdade aos 74`.Os últimos minutos foram degrande intensidade na procura daremontada. Aos 83`minutos, novaexpulsão para a equipa que viajoudos Açores. A equipa doPadroense, aumenta ainda mais ocaudal ofensivo, mas em dia dedesacerto o resultado não sofreriaalteração. Empate a uma bola quepenaliza e muito a equipa deMatosinhos.

MB “Mitchfoot”Domingos Lobo (fotografia)

Aonda azul e branca está a dar frutose esta foi a 5ª vitória consecutivados mamedenses. Ao vencer o

Lamego, por 2-0, o Infesta defendeu aliderança e aproveitou a escorregadelado Sousense para alargar a vantagemsobre o 2º lugar. Num jogo entre o 1º eúltimo esperava-se algumas facilidadespara os locais.

Contudo, o Infesta acautelou-se econsentiu equilíbrio na 1ª parte. Viu aequipa visitante a entrar muito determi-nada, a fazer jogadas ofensivas com fre-quência, embora sem criar perigo juntoda baliza de Duarte.

O Infesta demorou a encontrar-se eteve depois um ligeiro ascendente,mas apenas por duas vezes esteve pertodo golo, uma delas (minuto 33) Carlosfez a bola beijar o travessão de Marco.Entretanto, o intervalo chegou e o nuloera aceitável.

Na 2ª parte, apesar da chuva serintensa, foi notória a superioridade doInfesta, que deu para construir umavitória importante e justa. No primeirolance, Vitinha II passa por um opositor,surgiu isolado e rematou forte permitin-do uma grande defesa do guarda-redesMarco para canto.

Na sequência do respectivo canto, abola foi cruzada para a área, tabelou

em vários jogadores e Pedro Nuno, nositio certo, emendou para o fundo dasredes e fez 1-0. A reacção do Lamegofez-se sentir, criando muita pressãojunto da área do Infesta, com Duarte ater que mostrar atributos com duasexcelentes defesas.

Num largo período o jogo dis-putou-se a meio campo, mas aos 64’,num livre para a área mamedense, abola passou por uma molhada dejogadores, valendo na circunstânciaDuarte defender sobre a linha de baliza.

Na resposta, Vitinha II, em jogadaindividual, arrancou do meio campo,passando pelos centrais, o GR Marcosaiu-lhe ao caminho e Vitinha II fez emjeito de chapéu um golo espectacular,dilatando a vantagem para 2-0.

O jogo parecia sentenciado, oLamego perdeu fôlego e o Infesta con-trolou a vantagem sempre na mira dechegar ao 3º, que só não entrou porqueo poste susteve um remate de NunoAlmeida já em período de descontos.

Próxima jornada, 27 de Novembro,às 15 horas, Serzedelo vs Infesta.

Treinador, José Manuel Ribeiro:

“Nós não estivemos bem naprimeira parte. Talvez a abordagem ao

jogo não tenha sido a melhor, tendo emconta que era o último classificado. Osjogadores poderiam pensar em facili-dades, mas toda a gente já viu que é umcampeonato muito competitivo, muitoequilibrado e realmente não gostei da1ªparte. Como é óbvio ao intervalo cor-rigimos algumas situações e a 2ª partefoi totalmente diferente e acho que asoportunidades do Lamego foram cria-das na nossa melhor parte. Nós tambémcriamos outras oportunidades para mar-car, duas delas aos postes e o resultadose fosse 4-2 ou 5 -2 também estavabem.

No computo geral, estou satisfeito,mas tenho que mandar uma men-sagem para a rapaziada, porque nãopodemos dar aos adversários 45’ deavanço, porque hoje correu bem, outrasvezes pode não correr tão bem.

Estamos satisfeitos com estes 3pontos e vamos em primeiro. Esta par-agem certamente vai ser boa, vai darpara a rapaziada descansar. Claro que irna frente gera pressão e esta paragemvai dar tranquilidade aos jogadores.

Joaquim Sousa

Resultadosoube a poucoEstádio Dr. Augusto César de CarvalhoÁrbitro- Renato Mendes Marcadores, Moura (23) Zé Soares (40 pb)Leça FC: Cláudio, Tiago André, Madalena,Hélder, Zé Soares, Ramos, André (Vasconcelos ), Ricardinho ( Cerejo ), Moura,Vítor Hugo ( Nuno Martins ), Magno.

O Leça Futebol Clube, deslocou-seaté ao Distrito da Guarda para defrontar oSp Mêda.

O Sporting local, encontrava-se naterceira posição com 13 pontos na tabelaclassificativa, mais três que a equipaleceira.

Com uma primeira parte de grandenível técnico protagonizada pela equipaque viajou, de Leça da Palmeira. Oempate a uma bola, é de facto um resulta-do que sabe a pouco.

A equipa leceira podia e deveria tra-zer a vitória, no regresso a Matosinhos.Os atletas da equipa do Leça, tudo o fizer-am para o conseguir, realizaram um bomjogo, cheios de raça e querer e com qual-idade técnica bem a cima do seu adver-sário, foi manifestamente superiordurante os noventa minutos, apesar de assubstituições, operadas pelo técnicoleceiro, não ter acrescentado mais poderioleceiro na procura da vitória. Os leceirosnão regressaram com os três pontosporque em vários períodos do jogo, nãoforam bafejados pela sorte.

MB “Mitchfoot”

Ojogo começou com bastante equi-libriu, sem grandes lances de peri-go junto às duas balizas, se excep-

tuarmos; dois cruzamentos ao segundoposte da baliza custóiense e um remate,traiçoeiro, que Meneses se opôs muitobem, defendendo para canto.

À passagem do minuto 18`oscustóienses, parecem acordar e Dias defora da área remata forte junto ao relva-do e Xavi defende com segurança.

No minuto seguinte, a melhor opor-tunidade para a equipa da casa;Gandarela, pelo lado esquerdo doataque ganha no um para um e ficacoma abaliza a sua mercê, mas com opé direito remata à malha lateral, dandoa sensação de golo. Aos 23 minutos,Edu de livre direto à entrada da áreapelo lado esquerdo, remata ao “sete”mas Xavi protagoniza a defesa da tarde.

O perigo só viria a acontecer outravez em cima do minuto 45` através deNuno Santos, que dentro da área rema-ta forte mas encontra pela frente umdefensor forasteiro.

Na segunda parte, foi o canto docisne para a equipa custóiense, logo nominuto 49`o mister Paulo Silva, mexena equipa tirando do jogo a única refe-rencia atacante (Nuno Santos) e fazentrar Paulo Lopes, a ideia seria jogarnas costas da defensiva forasteira, comavançados mais móveis, mas o resulta-do, não foi o mais esperado, a equipa doCustóias, não mais se encontrou e comum futebol previsível e sem grande acu-tilância, permitiu que a equipa deSandim marcasse aos 58`por Márcio(ex Custóias) em jogada de contaataque.

MB “Mitchfoot”

JJoorrnnaallddeeMMaattoossiinnhhoossSexta-feira, 18 de Novembro de 2011

Infesta segura liderança

Mais três pontos

Começou melhor o MAIA, com boacirculação de bola e com triangu-lações que deixavam antever

alguns problemas à defensiva dos visi-tantes, não foi de estranhar que à pas-sagem do minuto 16, depois de umaperda de bola pela defensiva do FC

PERAFITA, originou canto na esquer-da do ataque dos locais, na marcação ojogador do MAIA escorregou, a bolasaiu ao primeiro poste, mas passou atéao interior da área, onde bateu nojogador do MAIA, que mais não tevede fazer do que rematar para o fundodas redes de Artur, fazendo assim o 1--0.

Com o golo sofrido o FC PERAFI-TA, acordou, uniu mais as linhas e ini-ciou a procura do golo do empate,assistiu-se nesta fase do encontro auma predominância por parte dos visi-tantes que com jogadas rápidas e bemexecutadas, começaram a criar perigojunto da baliza do MAIA, numa dessasjogadas, a bola é endossada paraNandinho que já dentro da área tiracom uma finta um adversário da frentee quando rematou, opôs-se ao seuremate um defensor do MAIA com osbraços abertos, fazendo com que a bola

fosse para fora, no encalce do lance ojuiz da partida disse que nada viu e nãoassinalou a grande penalidade devidaaos forasteiros, mas com a con-tinuidade do caudal ofensivo, embala-dos pelo vento a favor, o FC PERAFI-TA chegou ao empate à passagem dominuto 40, em mais uma bela jogadada linha média e avançada dos visi-tantes, Nandinho acorre na perfeição aum cruzamento com peso e medidapara facturar o empate, com que sechegaria ao intervalo.

Na segunda parte as condições cli-matéricas pioraram, o MAIA passou ajogar com o vento a favor, era muitodifícil para o FC PERAFITA construirboas jogadas como é hábito, pois sepela relva a bola começava a parar,pelo ar o vento não deixava construir eera sempre uma incógnita, com ummeio campo mais afoito o MAIA,começou a tomar conta da partida, em

muito consentido pelos visitantes queespreitavam sempre o contra ataque,motivo por esse que nunca a defensivados locais podia descansar e sempreque a bola aparecia nas imediações dasua área era tirada sem apelo nem agra-do de qualquer maneira.

O FC PERAFITA controlou aevolução da segunda parte, salvo numabola parada em que um jogador doMAIA cabeceou fraco à figura deArtur. No último lance de registo, jámuito perto dos descontos, Nandinhoconsegue fugir à marcação feita e jádentro da área ganha posição, onde érasteirado, junto á linha de fundo, dolado do juiz assistente que disse nãohaver intenção no derrube, a quemesteve no estádio, não deixou a menormargem de duvida, foi penalty.

Uma palavra para a equipa de arbi-tragem, que já foi mais feliz em outrasactuações.

Padroense

Marcão desperdiçou grande penalidadeCustóias soma quintaderrota consecutiva

I Divisão Série 1 AF Porto

Liderança reforçada

JORNAL DE MATOSINHOS 31 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE 18 DE NOVEMBRO

DE 201112

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18 DE NOVEMBRO

DE 2011JORNAL DE MATOSINHOS 1331 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE

Recebendo no seu reduto um dosguias da Série 2, era consideradoentão como o jogo da jornada,

não era de todo espectável que o con-junto senhorense sucumbisse após aprimeira contrariedade e de forma tãodesnivelada, de notar que até à bempouco tempo os senhorenses om-breavam com o do topo da tabela clas-sificativa, o que equivale por dizer queexistia um certo equilíbrio de valores.

Quanto ao jogo diremos que os

gaenses nos instantes iniciais procu-raram impor o seu jogo, onde o meiocampo tentou chamar a si a ordem nojogo, os locais como que surpreendi-dos pela entrada forte do seu oposi-tor, tentaram e conseguiram as cor-recções necessárias, mesmo tendo emconta o terreno pesado motivo pelaintempérie que se fez sentir. O equi-líbrio foi uma realidade com ambosos guarda redes a serem chamados aintervenções difíceis, tendo mesmoKaká tido uma bola no poste.

O segundo tempo começou com oslocais a controlarem o jogo, até que ofatídico minuto 51 depois do desperdí-cio de um golo, os visitantes colocam--se em vantagem com um pontapélongo de Hélder Costa em que o defe-sa local não abordou bem o momentode intercepção e Pedrito só comDourado pela frente remata certeiro.

Os locais perturbaram-se, tendo osforasteiros aproveitado para aumentaro marcador por Pedro, depois da mar-cação de canto, aparecendo dois ata-

cantes isolados perante a passividadedos defensores locais.

Mesmo com as alterações intro-duzidas pelo técnico senhorense e con-seguindo a espaços empurrar o seuadversário para o seu meio campo, ovencedor estava encontrado, vindomesmo a dilatar a vantagem através depenalti.

A vitória do Perosinho terá que serconsiderada justa embora por númerosexagerados, a arbitragem foi positiva esem influência no resultado.

Melo Pereira

GDRC ALTO DE AVILHÓ, 3AC ALFENENSE, 2

O jogo disputou-se no Sábado,pelas 16.00 horas, no PavilhãoMunicipal de Custóias. Conforme asnovas normas da A.F. Porto, o jogoteve um único árbitro: José Lopes;que não teve um bom desempenho.As equipas alinharam do seguintemodo:

GDRC ALTO DE AVILHÓ:Treinador: António UlissesNº1 – Bruna Lima (GR) Nº2 –

Ana Santos Nº3 – Mariana Moreira (1golo) Nº4 – Bruna Marques Nº5 –Catarina Sousa Nº7 – Sara Barbosa(Capitã) Nº9 – Fabiana Vasconcelos(1 golo) Nº10 – Vanessa Lima Nº11 –Catarina Pires Nº12 – ÂngelaAguiar(GR) Nº14 – Sara Pinto (1golo) Nº17 – Marta Lacerda.

AC ALFENENSE:Treinador: Teresa GomesNº31 – Susana Mateus (GR) Nº3

– Patrícia Cavadas Nº8 – FláviaTavares Nº13 – Sara Pereira Nº22 –

Joana Resende Nº24 – Ana Neto (2golos).

O Avilhó entrou no jogo comalguma confiança, mas acabou sur-preendido por um forte remate de AnaNeto que abriu o marcador para aequipa visitante, ainda não estavamdecorridos dois minutos. Passadosdois minutos a equipa da casa chegouà igualdade por Sara Pinto. O Avilhóprocurou chegar à vantagem antes dointervalo, mas foi surpreendido nosinstantes finais; após uma falta não

assinalada que permitiu um rápidocontra ataque e um novo remate deAna Neto, a fazer o 2-1 para oAlfenense, resultado ao intervalo. Nasegunda parte o Avilhó tentou reagir,dominou o jogo, mas nem semprejogando bem, foi perdendo as oportu-nidades criadas. Chegou a colocar abola em cima da linha de golo (ouserá que a ultrapassou mesmo? masum só árbitro não consegue ver tudo).Até que decorridos quase 15 minutos,vindo do banco, a Fabiana chegou ao

golo do empate; a equipa animou eacreditou e já no último minutochegou à vitória através de Mariana.Vitória merecida embora se possadizer que a equipa nem sempre tenha“carburado” bem. Após esta jornada oAvilhó manteve o terceiro lugar, com13 pontos.

Na próxima jornada, o Alto deAvilhó terá a sua jornada de folga(teria de defrontar o A. D. Penafielque desistiu).

Júlio Nascimento

Futsal Feminino – Campeonato Distrital de Juniores: 6ª Jornada

Avilhó ganha no último minuto

Distrital da 1ª Divisão da AF Porto

Locais atraiçoados no fim

Jogo muito disputado por ambos osconjuntos que sentiram imensas difi-culdades em penetrar nos redutos

defensivos das equipas contrárias.

No entanto, até aos 17’ a equipalocal perdeu três oportunidades de goloflagrantes em que o mais difícil foi nãoser marcar golos. Numa dessas oportu-nidades foi a trave da baliza adversáriaque substituiu o guarda-redes da equipavisitante.

E, como quem não marca sofre, foiprecisamente isto que sucedeu à equipaleceira que aos 3’ sofreu o 1º golo daautoria de Marau.

Finalmente aos 5’ os leceirosempataram por intermédio de Tiago.Aos 12’ China volta a colocar a suaequipa a vencer.

Só após o intervalo é que apareceua equipa da Académica de Leça comLelo aos 21’ a empatar e aos 21’ e 30segundos Tiago apontou o 3º golo.

China aos 24’ volta a marcar e

empata o jogo, para aos 25’ André dosleceiros colocar a sua equipa a vencer eaos 27’ este mesmo atleta apontou o 5ºgolo que veio confirmar a vitória daequipa local. Aos 33’ Marau novamentevolta a marcar e reduz, o que foi insufi-ciente para retirar a vitória merecida dosleceiros.

Destaque muito especial e de lou-vor para o guarda-redes Guilherme daAcadémica de Leça que se lesionoucom certa gravidade aos 24’ mas querecusou ser substituído, continuandoentre os postes da baliza local até aoapito final.

Excelente arbitragem da dupla deárbitros Nuno Presa e Frederico Pias.

Araújo Reis

Futsal

Vitória importanteVenceu quemmais marcou

OJunqueira depois de ter feito umaprimeira parte que não temosdúvidas em considerar Boa,

acabou na segunda parte por clau-dicar, indo, portanto, dos 80 para os 8.

Com 13’ de jogo Tino abre o acti-vo ao receber uma bola cruzada por

Faísca que foi encontrar o marcadordescaído do lado contrário.

Hugo Costa aos 15’ recebe umpasse que lhe foi dirigido por Tinopara as costas da defesa adversária eenfia a bola na baliza contrária.

Faltavam 40 segundos para termi-nar a primeira metade e Jala atira àbaliza da equipa local, reduzindo oresultado, mas com culpas para adefesa local que não atirou a bola parafora do rectângulo de jogo. Porémquando faltavam 18 segundos para ointervalo, novamente Tino apontou o3º golo do Junqueira.

Veio a segunda parte e quandotudo indicava que o Junqueira iriaampliar o resultado é a equipa deCabeceiras de Basto que toma contado jogo com Nuno Leite aos 23’ areduzir; e aos 33’ Jala marca o 3º golo

da equipa de Refojos. O mesmojogador aos 35’ apontou o 4º golo.

A 37 segundos do apito finalHugo Costa empata a partida. Nesta

altura a equipa de Santa Cruz, errada-mente, em nossa opinião, retira oguarda-redes e coloca o seu jogadorJoão Castro como quinto atleta decampo.

Como temos afirmado por diver-sas vezes, e provado, esta táctica desubstituir o seu guarda-redes por maisum jogador de campo é uma “faca dedois gumes”, como veio a suceder. A39 segundos do apito final a equipado Contacto através de Nuno Leite,intercepta um passe no centro do ter-reno, e atira para a baliza deserta.

Não gostamos da equipa de arbi-tragem que chegou a inventar faltas eaté conseguiram arranjar maneira deexcluir um jogador da equipa deSanta Cruz que nada fez para que taltivesse acontecido.

Araújo Reis

Do bom ao muito mau

Aprimeira metade da partida nãofoi nada feliz para a equipa daCohaemato que na segunda parte

conseguiu causar “calafrios” à equipalocal e deste modo até conseguiu ter oresultado a seu favor.

O resultado negativo pode seratribuído aos dois golos sofridos naprimeira metade obtidos pela equipade Guimarães.

Não que merecessem, mas porquea equipa visitante não defendeu comodevia e os seus avançados perderamalgumas oportunidades de golo.

Estes foram apontados aos 4’ porFernando e aos 6’ por Nuno. Nasegunda parte a marcha do marcadorteve outras características. Aos 23’João reduziu; e aos 30’ Milson empa-tou. Mas aos 31’ André colocou a suaequipa a vencer ao apontar o terceirogolo para a equipa local.

Victor aos 34’ ampliou o resulta-do ao marcar o 4º golo e aos 37’ Joãoda equipa local confirmou ao marcaro 5º golo.

Porém, aos 39’ João da equipaleceira reduziu ao marcar o 3º golo eaos 39’ e 34 segundos Jorginho apon-tou o 4º golo da Cohaemato.

Arbitragem isenta.Araújo Reis

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Centro Popular deTrabalhadores doBairro de Carcavelos

O Centro Popular de Trabalhadores doBairro de Carcavelos realiza hoje, no CaféXau Xau, em frente ao Campo de Santana,às 21 horas, um jantar de comemoraçãodos resultados obtidos pelos seus atletasna 8ª Maratona do Porto EDP, onde o seuatleta Bruno Soares foi o melhor por-tuguês em prova, tendo igualmente parti-cipado Orlando, José Monteiro, JoaquimFerreira e Fernando Pereira.

Éactualmente guarda-redes do Boavista FC,mas já passou pelo Salgueiros, FC Porto eSporting de Braga. O sonho de chegar à

Selecção Nacional e de continuar a orgulhar afamília como bom aluno e bom desportistasão as metas. André Filipe Fonseca, de 15anos, matosinhense da Vila de Custóias,esteve à conversa com o JM, contando os pas-sos dados numa carreira ambiciosa quecomeçou aos cinco anos de idade.

Sair de casa aos 14 anos não é frequentehoje em dia. André Fonseca saiu paraperseguir o sonho de vir a ser um dos maioresguarda-redes nacionais. Esteve em Braga,onde encontrou, segundo nos contou, óptimascondições de trabalho e muito apoio dadopelas autoridades autárquicas à formação.Também em Matosinhos vê essas condiçõesserem proporcionadas aos seus colegas dasquatro-linhas, mas foi em clubes de fora quefoi formando o carácter e a ambição.

Depois da passagem pelo Braga – antesesteve no Salgueiros, onde começou e no FCPorto (durante um ano), tendo sido “descober-to” no Torneio Matosinhos Mar (Infantil A),há quatro anos, onde jogou contra nomes dofutebol de formação europeus como Celta deVigo e Sporting – regressou ao Boavista pararepresentar a equipa de Sub 17. Sim! Está noBessa a jogar um ano à frente do que seria deesperar. Chamar-se-á a este avanço apenas ta-lento? “Talento e força de vontade, mas sem-pre com os pés na terra”, referiu-nos o pai,Fernando Fonseca, acrescentando que a idapara a Braga fez do André “mais homem, cadavez mais responsável”.

Sobre as condições proporcionadas peloclube axadrezado, André destaca o facto detreinar e jogar num grande estádio, outrorapalco de grandes derbies e jogos europeus. “OBoavista pode, na parte sénior, não estar a cempor cento, mas continua a apostar muito naformação e isso é muito importante”, referiu oguarda-redes.

Como ídolos, destaca o guardião daSelecção Espanhola, Iker Casillas: “É um se-nhor dentro e fora do campo”. A nível nacional,Vítor Baia, o “monstro” que defendeu as redesdo FC Porto e Barcelona e foi um dos mais

carismáticos guarda-redes da Selecção dasQuinas. E por falar em Selecção… “É o meusonho. O meu grande objectivo”, revelou-nos.

Mas a par desta meta, quer prosseguir nosestudos – actualmente frequenta o curso deLínguas e Humanidades no 10.º ano na EscolaAntónio Nobre no Porto – e quem sabe tiraruma licenciatura ligada a gestão desportiva oupsicologia. “Tenho noção de que a carreira defutebolista é curta. Quero estudar muito paraque a reforma seja longa e estável”, afirmou.

Questionado sobre o que o fez abraçar aposição de guarda-redes, responde de imedia-to. A adrenalina entre os postes é muitogrande. Sei que é uma posição muito ingrata.De herói passamos rapidamente a maus dafita, mas é o que mais gosto”. Mas AndréFonseca também já marcou golos… “Uma ouduas vezes em torneios. Se for preciso ajudar,vou à frente também”.

Sobre momentos menos motivadores,recorda o cartão vermelho que viu num jogoonde a sua equipa, apesar de ter apenas novejogadores, acabou por ganhar 2-1. “Foidesmotivador ver o vermelho no ar, masdepois passou rápido”.

O matosinhense André Filipe Fonseca,com apenas 15 anos, é uma das promessas dofutebol português. No torneio de Matosinhosrecebeu o prémio de Melhor Guarda-redespelas mãos de outra grande fonte de inspi-ração, o Fonseca, do Leixões. “Se um dia tiveruma carreira como a do Fonseca, já é umgrande orgulho”, concluiu o menino que rara-mente não agarra, de imediato e sem darhipóteses à concorrência, a titularidade porqualquer clube que passe.

Paula Teixeira

Realizou-se, no passado sábado, a festa deencerramento da época de ciclismo daEscola BTT Matosinhos. O festa ocorreu

na loja Bicicletas Coelho que numa tardediferente onde os clientes confraternizaramcom os pequenos atletas de idade mas deenorme vontade de vencer.

Carlos Coelho, sócio da loja, enalteceu aequipa demonstrando o seu carinho por estesjovens atletas, alguns deles oriundos da insti-tuição social Obra do Padre Grilo. Os sóciosdo Clube BTT Matosinhos juntamente com aDirecção do Clube, também compareceram eapoiaram os seus atletas. Moisés Rodrigues,presidente do clube BTT Matosinhos, jádemonstrou o apoio do Clube para a con-tinuidade da Escola no panorama do ciclismonacional e regional para escolas.

Foram 9 meses de intenso trabalho e apli-cação dos jovens, onde os resultados foramaparecendo com normalidade ao longo daépoca. Quero deixar aqui um manifesto obri-gado à equipa que dirigi, aos directores JoséLapa e Joel Oliveira e restantes atletas.

A época 2011 já acabou e a próxima já vaiarrancar no último fim de semana deNovembro. Todos gostaram e agora queremainda mais. Pela minha parte prometo maistrabalho.

Durante a pré-época, daremos mais infor-mações sobre os trabalhos a decorrerem.Tudo em www.escolabttmatosinhos.com

Jorge Rocha

Escola BTT Matosinhos

Escola BTT Matosinhosencerrou época

JORNAL DE MATOSINHOS 31 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE 18 DE NOVEMBRO

DE 201114

André Fonseca – uma promessa do futebol nacional

Guarda-redes matosinhense sonha chegar à Selecção Estudar e continuar a progredir na carreira são os grandes objectivos. "É importante darcondições aos escalões de formação", defendeu

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIANos termos do nº. 1 do artº. 30º do

Compromisso da Irmandade da Santa Casa daMisericórdia do Bom Jesus de Matosinhos,convoco os Irmãos a reunirem, em AssembleiaGeral Ordinária, na sede da Instituição, nopróximo dia 29 de Novembro de 2011, pelas16:30 horas, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1. Leitura e votação da acta da AssembleiaGeral, realizada em 29 de Março de 2011;

2. Apreciação e votação do Plano deActividades e Conta de ExploraçãoPrevisional e Orçamento de Investimentospara o ano de 2012, bem como do Parecerdo Conselho Fiscal sobre o mesmoOrçamento;

3. Trinta minutos para tratar sem carácterdeliberativo, de assuntos de interesse paraa Instituição;

4. Se à hora marcada não se encontrar pre-sente o número legal de Irmãos, aAssembleia realizar-se-á uma hora depois,com qualquer número de presenças.

O Plano de Actividades e Conta deExploração Previsional e Orçamento deInvestimentos para o ano de 2012, bem comoo Parecer do Conselho Fiscal, encontram-se àdisposição dos Irmãos, na Secretaria daMisericórdia, a partir do dia 21 do correntemês.

Matosinhos, 09 de Novembro de 2011.

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,

Dr. José Albano Pereira Guedes

Av. D. Afonso Henriques (Adro daIgreja) – 4450-014 Matosinhos

Telefone Nº 22-938 02 54 Fax Nº 22-938 79 65

Contribuinte Nº 502 065 695

IRMANDADE DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO BOM JESUS DE MATOSINHOS

“Jornal de Matosinhos” – Nº 1613 de 18/11/2011

TRIBUNAL JUDICIAL DE MATOSINHOS1° Juízo Cível

ANÚNCIOProcesso: 7147/11.6TBMTSInterdição/InabilitaçãoN/Referência: 9755498Data: 08-11-2011Requerente: Ministério PúblicoRequerida: Marta Alexandra Almeida Aguiar Santos

Faz-se saber que foi distribuída neste Tribunal, a acçãode Interdição/Inabilitação em que é requerida Marta AlexandraAlmeida Aguiar Santos, com residência em domicílio: Trav.Dr. José Marinho, n° 22, R/c Esq, 4460-753 Custóias, paraefeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

O Juiz de Direito,Luís Barros

A Oficial de Justiça,Nazaré Lêdo

Page 15: Jornal de Matosinhos nº1613

DiretorPinto Soares

Diretora-AdjuntaNatália Pinto SoaresQuadro ProfissionalJosé Maria Cameira

(Cart. Profissional nº 4240)Natália Pinto Soares

(Cart. Profissional nº 4799)Pinto Soares

(Cart. Profissional nº 5284)

ColunistasBarroso da FonteElvira RodriguesInocêncio Pereira

Manuel Barreiro de MagalhãesD. Manuel da Silva Martins

Mário FrotaFernando Fernandes da Eira

Artur Osório de AraújoValdemar Madureira

José Ferreira dos SantosCelso Marques

Narciso MirandaFernando SantosClarisse de Sousa

ColaboradoresGermano SotomayorCoelho dos Santos

Nilce CostaArmando Mesquita

Tenente-Coronel Rui de Freitas LopesPaula TeixeiraCésar Moreira

José António Terroso ModestoDelfim CorreiaAntónio Vilaça

Eduardo da Costa Soares

Maria Amélia FreitasGermano Couto

DesportoAraújo Reis

Ricardo LemosMelo Pereira

Joaquim de SousaMário BarbosaArtur MoreiraVasco Pinho

Hugo SequeiraJorge Rocha

Arte e CulturaJúlio Giraldes

Manuel Santos CostaJosé Pereira Dias

Economia e GestãoF. Fernandes da Eira

PoesiaArmindo Fernandes Cardoso

Joyce PiedadeLuís Pedro Viana

Maria Emília Dinis RochaMarques Portugal

João DiogoCartonista

José Sarmento

VOLUNTÁRIOS NÃO REMUNERADOS

Manuel Fernando Pinto SoaresJoão Pinto Soares (Publicidade,

Cobranças e Distribuição)Isaura Pinto Soares MagalhãesEduardo Albano Pinto Soares

InformáticaMiguel Gomes

EditorEduardo Pinto Soares

ImpressãoUnipress - Centro Gráfico, Lda.Trav. Anselmo Braancamp, 220

4410-359 Arcozelo - V.N.G.Contabilidade

Cláudia Susana Pereira Maio (TOC)Selecção de Cores e Grafismo

“Jornal de Matosinhos”Sócio-Fundador de

Forumédia, SA (Algarve)Regimédia, SA (Lisboa)

Rádio Clube de MatosinhosSócio de Mérito

Lions Clube de MatosinhosAssociação Recreativa Aurora da LiberdadeMedalha de MéritoLions InternacionalMedalha de Honra

Fórum MatosinhenseSócio Honorário

Custóias Futebol ClubeCentro Cultural e Desportivo

da Administração dos Portos do Douro e Leixões

Associação Recreativa Cultural e Desportiva Junqueira Futebol

Clube (Santa Cruz do Bispo)Sócio Benemérito

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Cemitério de Sendim). OficinaisGráficas, Auditório, Esplanada e

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Telef. 229516880/229510178(PPCA-10 linhas) Fax: 229516719 Tiragem média do mês anterior:

16.000 exemplares

CONVOCATÓRIAAo abrigo da alínea c) do Artigo 28 dos

Estatutos da Associação de Amigos

Aposentados de Leça da Palmeira, são convo-

cados os Senhores Associados para a

Assembleia Geral Ordinária a realizar no pró-

ximo dia 26 de Novembro de 2011, pelas 13,30

horas, na Sede Social, sita à Rua do Corpo

Santo, 60, em Leça da Palmeira, com a

seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1. Leitura da acta da sessão anterior e sua

votação;

2. Apreciação e votação do Orçamento e

Programa de Acção para 2012;

3. Expulsão de dois associados da Asso-

ciação. Ao abrigo do Regulamento

Interno nos seus pontos norma X nº 3 e nº

1 das Disposições Finais.

De Acordo com o Artigo 30º, Nº 1) dos

Estatutos, a Assembleia Geral reunirá à hora

marcada, se estiver presente mais de metade

dos Associados com direito a voto ou uma hora

depois com qualquer número de presentes.

Leça da Palmeira, 08 de Novembro de

2011.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

(Sérgio Viterbo)

ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS

APOSENTADOS DE LEÇA DA PALMEIRA

“Jornal de Matosinhos” – Nº 1613 de 18/11/2011

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE MATOSINHOS

Sito à Rua Alfredo Cunha, 99, salas B, C e Dde

Lic. Dinora Rocha MartinsCertifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no

dia oito de Novembro de dois mil e onze, foi celebrada escriturade Justificação notarial exarada a folhas cem e seguintes do Livrode Notas “Cento e noventa e quatro – A”, no sobredito CartórioNotarial, onde compareceram:

ANTÓNIO BARROS DA SILVA MALTA e esposa, MARIAJOSÉ DA SILVA CAVADAS, casados sob o regime da comunhãode adquiridos, naturais ele de São Mamede de Infesta e ela deCustóias, ambas as Freguesias do Concelho de Matosinhos, resi-dentes Av. dos Banhos, 486, 4°, na cidade de Póvoa de Varzim,contribuintes fiscais n°s 155.997.823 e 155.997.815, com os bi-lhetes de identidade n°s 916457 emitido em 17.07, 2003 emitidopelos SIC de Lisboa e 952408 de 21.01.2005 emitido pelos SIC deLisboa e pelos outorgantes foi dito:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de ou-trem, de um prédio urbano, composto por quatro habitações, sito naTravessa da Fonte Velha, s/n, na Freguesia de Custóias, Concelhode Matosinhos e descrito na competente Conservatória do RegistoPredial sob o número mil e cinquenta e dois, daquela Freguesia einscrito na matriz actualmente sob o artigo 5099, proveniente do arti-go 1192, pendente de avaliação, ao qual atribuem o valor de qui-nhentos euros.

Que o imóvel está descrito, no registo predial, apenas comuma área de superfície coberta de cento e três metros quadrados.

Que os primeiros outorgantes adquiriram este imóvel porescritura de justificação notarial, outorgada com base em usucapião,celebrada em onze de Agosto de mil novecentos e noventa e dois,exarada a folhas cento e dezoito e seguintes do Livro de NotasCINQUENTA E QUATRO A, do extinto Primeiro Cartório daSecretaria Notarial de Matosinhos, do qual este Cartório é fieldepositário do seu acervo documental.

Que, na referida escritura, foi declarado e ficou a constar asobredita área (de cento e três metros quadrados, como sendo aárea total do imóvel) e serviu de título para inscrever os primeirosoutorgantes como titulares do direito sobre o imóvel, assim justifica-do, através da inscrição ap. 29 de 1993.01.27.

Que, no entanto, e após levantamento topográfico, levado aefeito já no ano corrente, ficou constatado o erro em que, deliberada-mente incorreram os justificantes, nas declarações prestadas nosobredito acto notarial, na medida em que ficou comprovada aexistência de uma área descoberta de cinquenta metros quadra-dos e uma superfície coberta com cento e vinte e cinco virgulacinquenta metros quadrados, perfazendo assim o imóvel, umaárea global de cento e setenta e cinco virgula cinquenta metrosquadrados, não havendo, no entanto, sido levada a efeito qualquerobra de ampliação da área de superfície coberta do mesmo imóvel.

Que as erróneas declarações prestadas, na sobredita escritu-ra de justificação notarial tiveram por base a intenção deliberada dereduzir a tributação do imóvel, em sede fiscal.

Que assim declaram, que o prédio urbano, acima referido,com a configuração de áreas atrás apontadas, (cinquenta metrosquadrados de superfície descoberta e uma superfície coberta comcento e vinte e cinco vírgula cinquenta metros quadrados,) foiefectivamente o imóvel que justificado na citada escritura, rectifican-do assim, os primeiros outorgantes, as suas declarações iniciais,naquela escritura, apenas e tão só quanto à área do imóvel, tal comoacima explicado e mantendo a dita escritura, na sua integra, quantoà parte restante, invocando assim, todos os mesmos actos de posseali referenciados, bem como a usufruição do mesmo, como se pro-prietários fossem, de boa fé e de forma pacifica, continua e pública.

Está conforme.Matosinhos, 8 de Novembro de dois mil e onze.

A Notária,(Dinora Rocha Martins)

Conta registada sob o nº PA 3190/2011Emitida factura/recibo n° 3295/2011Inclui Iva à taxa legal

“Jornal de Matosinhos” – Nº 1613 de 18/11/2011

TRIBUNAL JUDICIAL DE MATOSINHOS3° Juízo Cível

ANÚNCIOProcesso: 6643/11.0TBMTSInterdição/InabilitaçãoN/Referência: 9737334 Data: 31-10-2011Requerente: Ministério PúblicoRequerido: Armando Monteiro Romero Silva

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acçãode Interdição/Inabilitação em que é requerido ArmandoMonteiro Romero Silva, com residência em domicílio: RuaPadre António Rocha Reis, 95, 4455-794 Santa Cruz doBispo, para efeito de ser decretada a sua interdição por ano-malia psíquica.

A Juíza de Direito,Dra. Helga Gomes

O Oficial de Justiça,A. Miranda

2ª Publicação

“Jornal de Matosinhos” – Nº 1613 de 18/11/2011

TRIBUNAL JUDICIAL DE MATOSINHOS3º JUÍZO CÍVEL

ANÚNCIOProcesso: 1525/10.5TBMTS Despejo (Sumário) N/Referência: 9731249 Data: 28-10-2011Autor: Maria Adelaide Pereira e outro(s)...Réu: Shizzo – Cozinhas, Ldª e outro(s)

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30dias, contados da data da segunda e última publicação doanúncio, citando a Ré: Shizzo – Cozinhas, Ldª, NIF –505228815, domicílio: Rua das Orquídeas, 74, 3º Esqº.,Carcavelos, 2775-675 Cascais, na pessoa do seu legalrepresentante, Alexandre Santos Patronilho, NIF –150763220, domicílio na Rua de Almeiriga,106, Leça daPalmeira, 4450-607 Leça da Palmeira, Matosinhos, comúltima residência conhecida na(s) morada(s) indicada(s)para no prazo de 20 dias, decorrido que seja o dos éditos,conteste, querendo, a acção, com a cominação de que afalta de contestação importa a confissão dos factos citadospelos autor(es), podendo no mesmo prazo deduzir emreconvenção o seu direito a indemnização ou benfeitorias,e que em substância o pedido consiste, tudo como melhorconsta do duplicado da petição inicial que se encontranesta Secretaria, à disposição do citado.

Fica advertido de que é obrigatória a constituição demandatário judicial

O Juiz de Direito,Dr. Rui Carvalho Moreira

O Oficial de Justiça,A. Miranda

Notas: • Solicita-se que na resposta seja indicada a

referência deste documento• A apresentação de contestação, implica o

pagamento de taxa de justiça autoliquidada. Sendorequerido nos Serviços de Segurança Social beneficio deapoio judiciário na modalidade de nomeação de patrono,deverá o citando, juntar aos presentes autos no prazo dacontestação, documento comprovativo do referidorequerimento para que o prazo em curso se interrompa aténotificação da decisão do apoio judiciário.

• As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3de Janeiro; de domingo de Ramos à segunda-feira dePáscoa e de 1 a 31 de Agosto

• Nos termos do art.º 32º do CPC é obrigatória aconstituição de advogado nas causas da competência detribunais com alçada, em que seja admissível recursoordinário; nas causas em que seja admissível recurso,independentemente do valor; nos recursos e nas causaspropostas nos tribunais superiores.

2ª Publicação

“Jornal de Matosinhos” – Nº 1613 de 18/11/2011

TRIBUNAL DO TRABALHO DE MATOSINHOS

2º JUÍZO

ANÚNCIOProcesso: 132/10TUMTS Acção de Processo Comum N/Referência: 1332758Data: 05-09-2011Autor: Jorge Pinto TeixeiraRéu: Clsp – Segurança Privada Unipessoal, Lda.

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30dias, contados da data da segunda e última publicação doanúncio, citando o(a) ré(u) Réu: Clsp – SegurançaPrivada Unipessoal, Lda., NIF – 506934730, domicílio:Rua Dr. José Alberto Ferraz, 11, 2º Esquerdo, 2745-995Queluz – com última residência conhecida na(s)morada(s) indicada(s), para no prazo de 10 dias, decorridoque seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, coma cominação de que a falta de contestação importa aconfissão dos factos articulados pelo(s) autor(es) sendologo proferida sentença a julgar a causa conforme for dedireito e que em substância o pedido consiste, tudo comomelhor consta do duplicado da petição inicial que seencontra nesta Secretaria, à disposição do citando.

Deve, com a contestação, juntar os documentos,apresentar o rol de testemunas e requerer quaisqueroutras provas.

Fica advertido de que é obrigatória a constituição demandatário judicial.

O Juiz de Direito,Dra. Maria Luzia Carvalho

O Oficial de Justiça,Manuela Vale

Notas: • Solicita-se que na resposta seja indicada a

referência deste documento• Nos termos do art.º 32º do CPC é obrigatória a

constituição de advogado nas causas da competência detribunais com alçada, em que seja admissível recursoordinário; nas causas em que seja admissível recurso,independentemente do valor; nos recursos e nas causaspropostas nos tribunais superiores, e, nos termos do Artº79 al. a) do CPT é admissível o recurso para o Tribunal daRelação independentemente do valor da acção, sempreque se discutam questões como o despedimento dotrabalhador, a sua reintegração na empresa, a validade docontrato de trabalho e a determinação da sua categoriaprofissional.

• As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3de Janeiro; de domingo de Ramos à segunda-feira dePáscoa e de 1 a 31 de Agosto

18 DE NOVEMBRO DE 2011 JORNAL DE MATOSINHOS 1531 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE

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4450 MATOSINHOS

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CLÍNICA GERALConsultório: Av. Combatentes da Grande Guerra, 709-1º4450 LEÇA DA PALMEIRA - Telef. 22 995 27 89

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Page 16: Jornal de Matosinhos nº1613

António Parada foi aluno na Escola Preparatória deMatosinhos, a que apelidaram de António Nobre. Mas o que elenunca sonhou é que, um dia, havia de vir “residir” para junto damesma escola. É o presidente da Junta de Freguesia deMatosinhos. Está de parabéns.

Uma vez que a maior e melhor escola do país não tempatrono, estará ainda no ar a ideia de lhe dar o nome de AntónioNobre? Tem a palavra quem manda.

Posto de Observação Texto e fotos de Manuel Augusto dos Santos Costa

Estão no estaleiro,aguardando a hora dachegada de passageirosou de zarpar para outrasparagens mais quentes.

Serão reformados embreve, ou é apenas umtempo de pausa?

O repouso dos andantes

É o actual presidenteda ERC. Professor uni-versitário, comunicadornato, palestrante, mode-rador em debates, apre-sentador de livros,Carlos Magno foi eleitorecentemente presidenteda ERC.

Encontramo-lo regu-larmente. Aqui, está com

o ex-ministro José Luís Arnaut, na igreja da Lapa, no dia dofuneral de Diogo Vasconcelos. Dias depois, foi ele o apresen-tador da sessão solene de homenagem, na UniversidadeCatólica do Porto, ao já referido Diogo Vasconcelos.

Esperamos que Carlos Magno dignifique o lugar queagora ocupa, e que cumpra fielmente as funções que lheforam confiadas.

José Machado Lopes é nosso colega bancário.Trabalhámos juntos na Mealhada, em 1972/74. Licenciado emDireito, arqueólogo, folclorista, conferencista e não sabemosque mais, tem percorrido mundo em busca de novos conheci-mentos. Agraciado por diversas instituições, ao fim de 35 anosde não o vermos, encontrámo-lo no salão nobre da CâmaraMunicipal de Matosinhos, no lançamento do livro de ArnaldoSilva “Bailados Vadios”, pois também disse das suas sábiaspalavras.

Um pormenor: a embelezar a mesa, estava um ramo derosas, trazidas de Coimbra por Machado Lopes. Louvamos asua sensibilidade e esperamos encontrar-nos mais vezes, massem ausência tão prolongada.

Muammar Kadafi, quando veio a Portugal, instalou-seem tendas onde não faltava nada.

Em Matosinhos, já nos habituamos a ver as pessoascomerem em esplanadas no meio da rua, “comendo” tam-bém os fumos dos veículos automóveis e do carvão. Esteluxo não é para todos.

Mas, esta degradação, que se repete ano após ano, nãoabona nada a sala de visitas matosinhense que acolhe emata a fome ao Grande Porto.

João Van Zeller, empresário vinícola, estava à conver-sa com Germano Silva, jornalista e investigador sobre oPorto Antigo, que recentemente completo 80 anos denascimento.

Nuno Canavez, alfarrabista e proprietário da cen-tenária Livraria Académica (estabelecimento que no pas-sado dia 16 festejou mais um aniversário), tal como nós,ouvia-os atentamente.

Este encontro deu-se no Salão Árabe do Palácio daBolsa, Porto, no dia do lançamento do livro “RORIZ –História de uma Quinta no Coração do Douro”, da autoriade Gaspar Martins Pereira, apresentado por Vasco GraçaMoura, sendo publicado pelas Edições Afrontamento.

Um trio de respeito

Restaurantes de luxo

Flores da Rainha Santa Isabel

De aluno a presidente

Parabéns, Carlos Magno!

O Fotógrafo mostra o que viu