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No dia 17 de junho de 2010, foi realizada na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará uma conferência sobre o tema “Medicamentos Fracionados: como prescrever”, ministrada pela Dra. Cristina Marinho, da ANVISA. A iniciativa, para cuja concretização houve a importante colaboração da Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará, teve por objetivo desencadear um processo de sensibilização dos prescritores, particularmente os médicos, para a importância e as vantagens do fracionamento dos medicamentos, medida que traria benefícios para os usuários dos produtos farmacêuticos e ganhos para a saúde pública. Estiveram presentes à discussão médicos, farmacêuticos e odontólogos. Do ponto de vista prático, o processo de fracionamento é proposto assim: os medicamentos já serão produzidos pela indústria sob a forma fracionável, ou seja, em embalagens especiais que permitam a venda dos produtos de modo individualizado, mantendo- se a integridade das formas farmacêuticas. Por sua vez, as farmácias disporão de um local para fracionamento identificado e visível ao público. O médico, então, faz uma prescrição que permita a dispensação na forma fracionada, contendo a indicação da quantidade exata de unidades posológicas. Deste modo, teremos, por exemplo, um paciente indo ao médico e recebendo uma receita com a prescrição: Tomar 2 comprimidos duas vezes ao dia por sete dias . Neste caso, serão entregues ao paciente 28 comprimidos, em embalagem própria e com a respectiva bula. O fracionamento do medicamento deverá ser feito sob supervisão e responsabilidade do farmacêutico. Alguns dos pontos positivos apontados na adoção da venda fracionada de medicamentos foram os seguintes: 1) Torna-se possível a individualização da terapia medicamentosa, o que constitui um direito do consumidor e usuário de medicamentos. 2) Ocorre redução das despesas com medicamentos e, portanto, ampliação das possibilidades de acesso ao tratamento. 3) Evita-se a ocorrência de sobra de medicamentos, uma vez que só é prescrita a quantidade a ser utilizada para a boa condução do respectivo quadro clínico. Sabe-se que o uso acidental ou inadequado de medicamentos está entre as principais causas de intoxicações, o que se busca evitar ou pelo menos reduzir com o fracionamento. Ressalte-se que os medicamentos sujeitos a controle especial (Portaria 344/98, da ANVISA) não podem ser fracionados. Um aspecto importante que foi discutido diz respeito às alegações que podem ser levantadas pela indústria no sentido de que a nova modalidade de produção dos remédios traria aumento de custos, o qual teria inevitavelmente que ser repassado aos usuários. O entendimento da ANVISA é o de que não serão aceitas majorações dos preços dos medicamentos com base no fracionamento. Há vários fatores que influem de forma importante para que haja ou não uma boa condição de saúde da população. Certamente, os medicamentos estão entre eles. Assim, ao mesmo tempo que lutamos para que os serviços de saúde sejam bem organizados, com pessoal competente e comprometido com a saúde dos pacientes, com remuneração digna e boas condições de trabalho, temos a clareza de que o direito à utilização das ações de saúde passa pelo acesso e o uso racional de medicamentos, com segurança e qualidade dos produtos prescritos, o que está dentro dos propósitos da Política Nacional de Medicamentos. Adotando-se, aqui, o conceito da Organização Mundial de Saúde de que há uso racional quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, pelo período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade. Consideramos, portanto, bem-vinda a proposta de fracionamento dos medicamentos. Dr. Ivan de Araújo Moura Fé Presidente do CREMEC MEDICAMENTOS FRACIONADOS Editorial Págs. 4 e 5 Págs. 6 e 7 Pág. 8 Fechando a edição março/abril de 2010 INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 81 - MAIO/JUNHO DE 2010 Impresso Especial 2015/2005-DR/CE CREMEC Pág. 2 Pág. 3 Pág. 5 Pág. 6 Pág. 8 Jurídico / Ementas Artigo: De Novo, o Código de Ética Artigo: Público X Privado nas Vagas de Internato Fechando a edição - maio/junho de 2010 Seminário Medicamentos Fracionados: Como Prescrever Um aspecto importante que foi discutido diz respeito às alegações que podem ser levantadas pela indústria no sentido de que a nova modalidade de produção dos remédios traria aumento de custos, o qual teria inevitavelmente que ser repassado aos usuários. O entendimento da ANVISA é o de que não serão aceitas majorações dos preços dos medicamentos com base no fracionamento.

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No dia 17 de junho de 2010, foi realizada na sede do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará uma conferência sobre o tema “Medicamentos Fracionados: como prescrever”, ministrada pela Dra. Cristina Marinho, da ANVISA. A iniciativa, para cuja concretização houve a importante colaboração da Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará, teve por objetivo desencadear um processo de sensibilização dos prescritores, particularmente os médicos, para a importância e as vantagens do fracionamento dos medicamentos, medida que traria benefícios para os usuários dos produtos farmacêuticos e ganhos para a saúde pública. Estiveram presentes à discussão médicos, farmacêuticos e odontólogos.

Do ponto de vista prático, o processo de fracionamento é proposto assim: os medicamentos já serão produzidos pela indústria sob a forma fracionável, ou seja, em embalagens especiais que permitam a venda dos produtos de modo individualizado, mantendo-se a integridade das formas farmacêuticas. Por sua vez, as farmácias disporão de um local para fracionamento identifi cado e visível ao público. O médico, então, faz uma prescrição que permita a dispensação na forma fracionada, contendo a indicação da quantidade exata de unidades posológicas. Deste modo, teremos, por exemplo, um paciente indo ao médico e recebendo uma receita com a prescrição:

Tomar 2 comprimidos duas vezes ao dia por sete dias.

Neste caso, serão entregues ao paciente 28 comprimidos, em embalagem própria e com a respectiva bula. O fracionamento do medicamento deverá ser feito sob supervisão e responsabilidade do farmacêutico.

Alguns dos pontos positivos apontados na adoção da venda fracionada de medicamentos foram os seguintes:

1) Torna-se possível a individualização da terapia medicamentosa, o que constitui um direito do consumidor e usuário de medicamentos.

2) Ocorre redução das despesas com medicamentos e, portanto, ampliação das possibilidades de acesso ao tratamento.

3) Evita-se a ocorrência de sobra de medicamentos, uma vez que só é prescrita a quantidade a ser utilizada para a boa condução do respectivo quadro clínico. Sabe-se que o uso acidental ou inadequado de medicamentos está entre as principais causas de intoxicações, o que se busca evitar ou pelo menos reduzir com o fracionamento.

Ressalte-se que os medicamentos sujeitos a controle especial (Portaria 344/98, da ANVISA) não podem ser fracionados.

Um aspecto importante que foi discutido diz respeito às alegações que podem ser levantadas pela indústria no sentido de que a nova modalidade de produção dos remédios traria aumento de custos, o qual teria inevitavelmente que ser repassado aos usuários. O entendimento da ANVISA é o de que não serão aceitas majorações dos preços dos medicamentos com base no fracionamento.

Há vários fatores que infl uem de forma importante para que haja ou não uma boa condição de saúde da população. Certamente, os medicamentos estão entre eles. Assim, ao mesmo tempo que lutamos para que os serviços de saúde sejam bem organizados, com pessoal competente e comprometido com a saúde dos pacientes, com remuneração digna e boas condições de trabalho, temos a clareza de que o direito à utilização das ações de saúde passa pelo acesso e o uso racional de medicamentos, com segurança e qualidade dos produtos prescritos, o que está dentro dos propósitos da Política Nacional de Medicamentos. Adotando-se, aqui, o conceito da Organização Mundial de Saúde de que há uso racional quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, pelo período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade. Consideramos, portanto, bem-vinda a proposta de fracionamento dos medicamentos.

Dr. Ivan de Araújo Moura FéPresidente do CREMEC

MEDICAMENTOS FRACIONADOS

Editorial

Págs. 4 e 5Págs. 6 e 7

Pág. 8

Fechando a ediçãomarço/abrilde 2010

INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ - Nº 81 - MAIO/JUNHO DE 2010

ImpressoEspecial2015/2005-DR/CE

CREMEC

Pág. 2 Pág. 3 Pág. 5 Pág. 6 Pág. 8

Jurídico / EmentasArtigo:De Novo, o Códigode Ética

Artigo:Público X Privado nas Vagas de Internato

Fechando a edição - maio/junhode 2010

Seminário Medicamentos Fracionados: Como Prescrever

Um aspecto importante

que foi discutido diz respeito às

alegações que podem ser levantadas

pela indústria no sentido de que

a nova modalidade de produção

dos remédios traria aumento de

custos, o qual teria inevitavelmente

que ser repassado aos usuários. O

entendimento da ANVISA é o de

que não serão aceitas majorações

dos preços dos medicamentos com

base no fracionamento.

JURÍDICO/EMENTASParecer CREMEC Nº 10/2010Assunto: Atendimento Médico em

UBASF (Unid. Básica Saúde Família) e solicitação de exame complementar sem a presença do paciente.

Relator: Dr. José Málbio Oliveira Rolim

Ementa: O médico comete infração ao Código de Ética Médica ao assumir procedimento médico do qual não par-ticipou efetivamente. Como também o médico deve exercer a profi ssão com ampla autonomia, sempre em benefício do paciente.

Parecer CREMEC nº 11/2010Assunto: Encaminhamento, pela

enfermagem, de paciente para consulta médica especializada.

Parecerista: Conselheira Valeria Goes Ferreira Pinheiro.

Ementa: Dentro de uma equipe de

saúde, cabe ao médico o encaminha-mento de pacientes ao especialista.

Parecer CREMEC nº 13/2010Assunto: Protocolos de Atendimento

de Urgência e Emergência em Unidade Básica de Saúde da Família.

Parecerista: Câmara Técnica de Me-dicina de Família e Comunidade

Ementa: É competência do médi-co discernir os casos que poderão ou não ser resolvidos a nível da UBASF. Os protocolos e rotinas médicas são atribuições médicas e pertinentes ao Corpo Clínico da instituição. As UBASFs devem estar prontas para prestar, de modo eventual, os primei-ros socorros em casos de emergências e urgências graves e, de forma rotineira, para atenderem às urgências sem risco de vida para o paciente e nas quais o tratamento médico possa ser realizado a nível ambulatorial.

Parecer CREMEC nº 15/2010Assunto: Eticidade da prescrição de

medicamentos homeopáticos. Parecerista: Conselheira Valeria Goes

Ferreira Pinheiro Ementa: A Homeopatia é especiali-

dade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. As medicações ho-meopáticas fazem parte da Farmacopéia ofi cial do Brasil.

Parecer CREMEC nº 16/2010Assunto: Atestado emitido por psi-

cólogo para prolongamento de Licença de servidora

Relatores: Dr. Antônio de Pádua de Farias Moreira e Dra. Patrícia Maria de Castro Teixeira

Ementa: Prolongamento Licença Maternidade. Atestado do profi ssional psicólogo. Atribuição: Inteligência da Lei 8.213/91.

RECADASTRAMENTO: CHAMADA FINAL

Antes de iniciar o seu recadastramento, leia atentamente as seguintes instruções:

- Apenas as inscrições PRIMÁRIAS deverão sofrer o recadastramento.

- 1º passo: O recadastramento poderá ser feito atráves do site www.cremec.com.br ou na sede do CREMEC (Rua Floriano Peixoto, 2021 - José Bonifácio)

- 2º passo: Dirija-se ao CREMEC, de posse dos originais e cópias dos seguintes documentos:

• Carteira de identidade (RG);• Título de eleitor;• CPF;• Comprovante de residência (recente);

• Diploma;• Títulos de especialista (Caso não

tenha registro da especialidade no CREMEC, trazer cópia autênticada da Residência Médica ou título da AMB);

• Carteira profissional (Livro verde);• Comprovante de sociedade em

empresa de serviços médicos, se for o caso;• Se médico estrangeiro, apresentar,

também, comprovante de legalidade de permanência no país;

Obs.: Não é necessário o agendamento do dia e de horário para execução destes serviços no CREMEC.

- Foto: colorida, atual e sem data, 3x4cm, fundo branco ou cinza-claro, sem qualquer tipo de mancha, alteração, retoque, per furação, deformação ou correção. Não serão aceitas fotografias em que o portador esteja sorrindo, utilizando óculos, bonés, gorros, chapéus ou qualquer item de vestuário ou acessório que cubra parte do rosto ou da cabeça.

- Você receberá um aviso por e-mail para retirar a sua nova carteira, assim que estiver disponível no CREMEC.

O recadastramento é obrigatório

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINACONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO CEARÁ

DATA FINAL DO RECADASTRAMENTO: 11 DE NOVEMBRO DE 2010

[email protected] JORNAL CONSELHO

1 – O conselheiro Menezes participou da elabora-ção do Código de Ética de Novembro de 1987, Hotel Glória, Rio de Janeiro, bem assim da elaboração do Novo Código, Clube Sírio, São Paulo, agosto de 2009. Mais de vinte anos se passaram, e torna-se mais do que patente, pela própria natureza de sua gaia ciência (dos códigos), que nenhum preceito ético mudou ou se transformou nessa vintena de anos. Sabe que não deverá alcançar o que porventura for elaborado daqui a vinte ou mais anos. De mesma forma sabe que, entretanto, os preceitos de ética, a ética, nos seus fundamentos fi losófi cos pouco mudarão, ou não haverá mudança ne-nhuma nos vinte anos que virão. Então, a palavra ética, do título do código, estará sendo usada numa acepção bastante frouxa, como é o caso universalmente, e tal documento estará querendo necessariamente abordar não exatamente ética, mas tópicos de moral prática.

2 – De mesma forma que em 1987, um código escrito, mesmo abordando questões certamente de ética, no sentido mais amplo e fi losófi co, em verdade, é uma incursão à moral prática. O antigo código é coetânio do SUS, da constituinte, caminha pelo Programa de Saúde da Família, vê aparecerem as Novas faculdades de medicina do país, o projeto GENOMA, e tanto coisa mais tecnológica, e as mudanças profundas nas relações de trabalho dos médicos com o estado e as empresas, etc. Surge pois como um reajuste, uma regulamentação dessas novas técnicas e práticas sociais. Em poucas palavras: tudo, mas não a criação de uma nova ética.

3 – Pelo veio propriamente geral, em que se baseia o novo código, do ponto de vista estritamente ético, ou propriamente ético, parece simples a resposta de que se fundamenta, o Novo Código, na Ética Clássica que já está deitada no Juramento Hipocrático e na Ética Clás-sica que visa essencialmente o indivíduo, na Ética mo-derna, utilitária e pragmática, que confronta o indíviduo com a sociedade. Como exemplo da ética clássica, nessa abordagem, sobrevém o termo autonomia, escolha exis-tencial, individualista, que já nasce nos pré-socráticos, já surge em Pitágoras. E se cristaliza, inclusive o termo, em Kant. Como exemplo simples também da fundamenta-ção utilitária, vem a abordagem da pesquisa médica em seres humanos, que pode ser feita, claro, respeitadas as leis, e que visariam o bem da sociedade, como um todo.

4 – É claro que o cons. Menezes está simplifi can-do o assunto. Mas o que teria havido de mudança nos últimos 20 anos, como prática social, como moral prá-tica, que exigiria a refeitura do Código? A partir desses exemplos, o surgimento das disciplinas ditas de Bioé-tica, que logo de princípio se assentam na autonomia, e o desenvolvimento tecnológico e farmacêutico, que posiciona o homem como objeto de pesquisa, mesmo o chamando de sujeito.

5 – Fica simples de dizer, com base nesses dois exemplos, que, comparados agora os dois códigos, o

segundo, o recém promulgado, dá muito mais ênfase do que o antigo (de 1987) à autonomia do paciente, nesse clima em que se vive de individualismo à exaustão, de individualismo até ao solipsismo, e do exercício dos di-reitos humanos. Avança até às raias da ortotanásia, sem chegar, como em outros países, ao chamado testamento vital (living will). Por outro lado, quanto ao caráter uti-litário, do confronto indivíduo /sociedade, assume um elemento conservador, um freio às tendências; expansão da autonomia, sim, mas um freio ao pretextado benifício do geral, da comunidade, por exemplo, da pesquisa em seres humanos, no que o Novo Código proíbe a prática experimental do placebo, no momento em que se em-pregam dois grupos, todos com os mesmos males, um controle que receberá o placebo, o outro, fármaco ou qualquer coisa que esteja sendo testada. Enfi m, de um lado a expansão do ego, com base nos direitos humanos, e na cidadania; do outro, o freio, e não somente porque uma boa parte dos membros da sociedade é vulnerável, pela humildade, pela pobreza, etc. mas visando outras tantas coisas do mundo industrial e do pessoal. Esses assuntos, nos seus aspectos conservadores e temerários, se refl etem na literatura do período, que se não grande, pelo menos legível ou quase, como no Homem Duplicado, de José Saramago, remontando às questões ética da criação de seres humanos iguais (de outro modo assunto mítico, já na litertaura greco-romana), no Constant Gardener, de John Le Carré, denunciando a pesquisa in anima nobile patrocinada pela grande indústria farmacêutica, e Th e Silence of the Lambs de Th omas Harris, em que médicos de grandes universidades americanas recusam ao FBI informações de identidade do assassino em série, Buff alo Bill, sob pretexto de sigilo profi ssional, o que já está no Juramento Hipocrático.

5 – Somente esses poucos pontos, para não falar de-mais; os últimos 20 anos de relativa liberdade política, da chamada democracia, do acesso à cidadania plena, foram vinte anos de novas práticas sociais, sócio-econômicas e culturais, merecendo a moral prática engendrada nova abordagem ética, que, entretanto, agora sim, não é nova.

6 – Aspectos formais. Ao longo de vinte anos, no país todo, os princípios fundamentais do Código An-tigo, que caducou, mas não caducou em abril passado, foram empregados como base para mover processos ético-administrativos contra médicos, sob constante crítica dos advogados. O Código que veio tem duas partes bem demarcadas, inclusive formalmente; vêm em romanos os princípios fundamentais, os tópicos de deontologia e de diceologia. Não podem mais se prestar como alvo de acusação de infração da parte de médicos. Do artigo primeiro, em arábicos, decola o que é penal, um código penal. E o artigo primeiro era o artigo 29 antigo que soava como: É vedado ao médico pratica atos profissionais que possam ser caracterizados como imprudência e negligência.

DE NOVO, O CÓDIGO DE ÉTICANOTAS DE MARGENS DE PÁGINAS

Dalgimar B. de Menezes

JORNAL CONSELHO [email protected]

Aldaíza Marcos RibeiroAlessandro Ernani Oliveira Lima

Dagoberto César da SilvaDalgimar Beserra de Menezes

Erika Ferreira GomesEugênio de Moura CamposFernando Queiroz Monte

Francisco Alequy de Vasconcelos FilhoFrancisco das Chagas Dias Monteiro

Francisco de Assis ClementeFrancisco Dias de Paiva

Francisco Flávio Leitão de Carvalho FilhoHelena Serra Azul Monteiro

Helly Pinheiro ElleryHelvécio Neves Feitosa

Ivan de Araújo Moura FéJosé Ajax Nogueira Queiroz

José Albertino SouzaJosé Fernandes Dantas

José Gerardo Araújo PaivaJosé Málbio Oliveira Rolim

José Roosevelt Norões LunaLino Antonio Cavalcanti Holanda

Lucio Flávio Gonzaga SilvaLuiz Gonzaga Porto Pinheiro

Maria Neodan Tavares RodriguesOrmando Rodrigues Campos Junior

Rafael Dias Marques NogueiraRegina Lúcia Portela Diniz

Régis Moreira ConradoRenato Evando Moreira Filho

Roberto César Pontes IbiapinaRoberto da Justa Pires Neto

Roberto Wagner Bezerra de AraújoRômulo César Costa BarbosaSylvio Ideburque Leal Filho

Tales Coelho SampaioUrico Gadelha de Oliveira NetoValéria Góes Ferreira Pinheiro

REPRESENTANTES DO CREMEC NO INTERIOR DO ESTADO

SECCIONAL DA ZONA NORTEARTHUR GUIMARÃES FILHO

FRANCISCO CARLOS NOGUEIRA ARCANJOFRANCISCO JOSÉ FONTENELE DE AZEVEDO

FRANCISCO JOSÉ MONT´ALVERNE SILVAJOSÉ RICARDO CUNHA NEVES

RAIMUNDO TADEU DIAS XEREZEndereço:

Rua Oriano Mendes - 113 - CentroCEP: 62.010-370 - Sobral - Ceará

SECCIONAL DO CARIRICLÁUDIO GLEIDISTON LIMA DA SILVAGERALDO WELILVAN LUCENA LANDIM

JOÃO ANANIAS MACHADO FILHOJOÃO BOSCO SOARES SAMPAIOJOSÉ FLÁVIO PINHEIRO VIEIRAJOSÉ MARCOS ALVES NUNES

Endereço: Rua da Conceição - 536, Sala 309Ed. Shopping Alvorada - Centro

Fone: 511.3648 - Cep.: 63010-220Juazeiro do Norte - Ceará

LIMOEIRO DO NORTEEfetivo: Dr. Michayllon Franklin BezerraSuplente: Dr. Ricardo Hélio Chaves Maia

CANINDÉEfetivo: Dr. Francisco Thadeu Lima Chaves

Suplente: Dr. Antônio Valdeci Gomes FreireARACATI

Efetivo: Dr. Francisco Frota Pinto JúniorSuplente: Dr. Abelardo Cavalcante Porto

CRATEÚSEfetivo: Dr. José Wellington Rodrigues

Suplente: Dr. Antônio Newton Soares TimbóQUIXADÁ

Efetivo: Dr. Maximiliano LudemannSuplente: Dr. Marcos Antônio de Oliveira

IGUATUEfetivo: Dr. Antônio Nogueira VieiraSuplente: Dr. Ariosto Bezerra Vale

ITAPIPOCAEfetivo: Dr. Francisco Deoclécio Pinheiro

Suplente: Dr. Nilton Pinheiro GuerraTAUÁ

Efetivo: Dr. João Antônio da LuzSuplente: Waltersá Coelho Lima

COMISSÃO EDITORIALDalgimar Beserra de Menezes

Urico GadelhaFrancisco Alequy de Vasconcelos Filho

(Suplente)CREMEC

Rua Floriano Peixoto, 2021 - José BonifácioCEP: 60.025-131

Telefone: (85) 3230.3080 Fax: (85) 3221.6929www.cremec.com.br

E-mail: [email protected] responsável: Fred Miranda

Projeto Gráfi co: WironEditoração Eletrônica: Júlio Amadeu

Impressão: Gráfi ca Íris

CONSELHEIROS

Este é o novo número do telefone do CREMEC

Fique Ligado! (85) 3230.3080

RETALHO DO PASSADOCons. Menezes

Retalhos do Passado é livro de memó-ria de Joaquim Pimenta, que li há muitos anos, emprestado que me foi por Eilson Goes de Oliveira, recentemente falecido.

Mas de jeito nenhum quero, nesta opor-tunidade, tratar das Memórias de Pimenta (nascido em Tauá, socialista e sindicalista), nem relembrar o Eilson, sempre merece-dor de encômio; meu assunto é outro.

Toda essa verborréia, cursando paralelamente à do recentemente falecido José Saramago, presta-se apenas para dizer que tomei de empréstimo o título da obra de Pimenta, singularizando-o, para reapresentar cá um desenho de Duarte, provavelmente médico, datado de 1984, aparecido no Boletim Informativo do CEAPES, HGF, um jornalzinho muito bom que levou anos sendo publicado por mestre Vladimir Távora Fontoura Cruz.

O desenho da época, de antes do SUS, ilustrava já o problema dos enfrentamen-tos na relação médico/paciente, e estará sendo talvez indevidamente reapresenta-do, pois não recebi a devida licença do editor daquela folha, nem a do desenhis-ta. Peço vênia.

Mas o problema retratado persiste e se agudiza. Coisa símile ao caricaturado, su-cedeu recentemente numa emergência de Fortaleza.

De um ponto de vista muito pontual, de visão tubular, o fato nega o que disse o grande Carlos. Por favor não me façam citar a XI Tese sobre Feuerbach, “Filóso-fos se limitaram a interpretar o mundo de diversas maneiras; mas o que importa é transformá-lo”. (“Die Philosophen haben die Welt nur verschieden interpretiert; es kömmt drauf an, sie zu verändern“).

Não é disso que eu desejo tratar, com a minha parca erudição e gaia ciência; o que eu, de fato quero citar, e que seria negado pelos fatos é o que está no 18 Brumário: “A história repete-se. A primeira vez como tragédia e a segunda como comédia.”

(„Die Geschichte wiederholt sich. Das erste Mal als Tragödie und das zweite als Komö-die.“ )

Enfi m, tendo em mente esse desenfo-que ou paralaxe da famosa assertiva, o que está acontecendo é sempre trágico, e só seria cômico se a arma apontada fosse de pastelão (slapstick, em inglês), de brinque-do, no que não se deve nem cogitar.

Para terminar, cômico mais propria-mente é o que está acontecendo com a cultura e a erudição. Numa famosa insti-tuição da cidade de Fortaleza, existe uma placa com a XI Tese, supracitada, assinada por um tal Max.

V Congresso Científi co e Ético do CREMEC da Seccional do Cariri12, 13 e 14 de agosto de 2010 - Juazeiro do Norte

IV Congresso Científi co e Ético do CREMEC da Seccional da Zona Norte9, 10 e 11 de setembro de 2010 - Sobral/Ceará

Vêm Aí:

4 JORNAL CONSELHO [email protected]

SEMINÁRIO MEDICAMENTOS FRACIONADOS: COMO PRESCREVER

17 DE JUNHO DE 2010 - AUDITÓRIO DO CREMEC

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Ceará, em parceria com a Defensoria Pública do Estado do Ceará, promoveu em 17 de junho de 2010, no auditório do CREMEC, o Seminário Medicamentos Fracionados: como prescrever. A atividade teve como principal palestrante a Dra. Cristina Marinho, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e com a participação do Dr. Ivan de Araújo Moura Fé, presidente do CREMEC, Dr. Th iago Oliveira Tozzi, da Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará, Dr. João Elias Cunha, do Conselho Regional de Odontologia do Estado do Ceará, Dr. Rodrigo Macambira, do Conselho Regional de Veterinária do Estado do Ceará e do conselheiro José Ajax Nogueira Queiroz , representante do CREMEC junto à Defensoria Pública do Estado do Ceará.

Da esq. para dir.: cons. José Ajax Nogueira Queiroz, Dra.Cristina Marinho, Dr. Th iago Oliveira Tozzi, cons. Dr.Ivan de Araújo Moura Fé, Dr. Rodrigo Macambira e Dr. João Elias Cunha

Dra. Cristina Marinho, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA

Auditório do CREMEC

[email protected] JORNAL CONSELHO 5

Há pouco mais de quatro anos, o Ministério da Educação (MEC) concedeu, por meio da Portaria nº 4.433, publicada no DOU

de 23/12/2005, autorização para o funcionamento do curso de Medicina da Faculdade Christus; essa decisão foi pouco depois seguida por outra similar, conferida pelo MEC e divulgada no DOU de 05/05/2006, em atendimento ao pleito formulado pela Universidade de Fortaleza (Unifor). A turma inaugural de cada um desses cursos médicos foi matriculada, após seus respectivos vestibulares, no segundo semestre de 2006.

Mesmo antes dessas liberações, as entidades de classe (CREMEC, SIMEC, AMC etc.) já demonstravam sua preocupação quanto ao substancial incremento de novos médicos em um mercado de trabalho despreparado para acolher a avalanche de graduados, saídos dos cursos de Medicina recém-instalados nas novas escolas privadas bem assim em razão da expansão da oferta de vagas, nas instituições públicas, do Ceará e de outros estados nordestinos.

As instituições públicas de ensino médico, sediadas em Fortaleza, por sua vez, tinham ciência de que a concepção dos projetos, que serviu de base à aprovação dos novos cursos, estava lastreada em metodologias de ensino-aprendizado, baseadas em problemas, com pouca utilização dos serviços de saúde, notadamente da rede hospitalar pública, o que somente viria a ocorrer no quinto ano, com a chegada do Internato.

Os projetos em pauta asseguravam, pelo menos no papel, que o Internato seria provido ao alunado pelo uso combinado de recursos institucionais próprios e dos advindos das parcerias para tanto fi rmadas. Tudo levava a crer que o interregno de quatro anos, do ingresso até a primeira turma alcançar o Internato, seria o bastante para a construção de um hospital universitário, e mais do que sufi ciente para costurar os acordos e contratos com novos campos de estágio, sem necessidade de disputar os serviços que já vinham sendo usados pelos cursos médicos da UFC e da UECE.

Quando a Turma Prima da UECE chegou ao Internato, em 2007.2, não houve problemas com a UFC, que, apesar de ter o Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC) e o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), como “loci” de estágio de internato, há mais quatro décadas, ininterruptamente, soube partilhar, fraternalmente, os recursos com a sua congênere pública, redundando em uma relação sobejamente harmônica entre os seus discentes.

Desde 2008, entre os acadêmicos de Medicina da UECE e da UFC, reinava uma intrigante interrogação sobre a próxima entrada, de cerca de 240 novos internos anuais, vindos das instituições particulares, e prestes a se concretizar, sem quaisquer sinais de incorporação de outros hospitais e serviços ao aparelho formador.

Em 2009, foram tornadas públicas algumas ações encetadas pelas duas escolas médicas privadas da capital, sinalizando o empenho de ambas, em cumprir suas obrigações contratuais, próprias de uma relação negocial no campo da educação. Assim é que a Faculdade Christus elegeu a Santa Casa de

Misericórdia de Fortaleza, como o seu hospital-escola, e a Unifor fechou contrato com o Hospital Waldemar Alcântara, tornando-o seu hospital-escola; tais medidas amainaram a inquietação que grassava no meio estudantil, serenando ânimos, antes mesmo que irrompessem em sobressaltos ou arroubos juvenis.

Não houve, todavia, descura da parte dos dirigentes universitários que, após os devidos acertos, assinaram convênio com a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, com extrato publicado no DOE, de 27/10/09, que consagra a prioridade às escolas médicas públicas, ao estipular a reserva de 50% e 35% das vagas de Internato, respectivamente, à UECE e à UFC, deixando os 15% restantes a outras escolas médicas. No entanto, às vésperas do ingresso dos primeiros internos das escolas particulares retro-aludidas, assiste-se a uma despropositada intervenção no sentido de expandir o acolhimento de seus alunos, minando os termos

expressos no convênio celebrado entre os entes públicos acima reportados.

Para o Sistema Único de Saúde (SUS), e de conformidade com a Lei Orgânica da Saúde, a regulação da formação dos profissionais da saúde passou à alçada do Ministério da Saúde, ao apregoar que os mesmos, médicos inclusos, devem ser formados no SUS e para o SUS. Em tese, isso assegura, por princípio, o direito dos internos das escolas particulares de cumprirem estágio nos hospitais públicos, sendo, pois, antiético alijá-los dessa oferta de vagas ou cercear o direito deles ao acesso a elas.

Adite-se que os médicos, quando formados, independente da natureza da escola que os graduaram, cuidarão da saúde do cidadão, que requer o atendimento feito por um profi ssional competente e ético; por conseguinte, os médicos necessitam ser bem preparados para o seu ofício, e em condição de incorporar a educação continuada, a fi m de fazer frente à alta complexidade do labor médico.

Contudo, a Rede Hospitalar do SUS, em Fortaleza, não se compõe apenas dos hospitais de referência estadual, e nem se limita aos dois alvos da cobiça privada, o HGCC e o HGF, nosocômios convertidos em centros de ensino de excelência, mercê da experiência em treinar internos e em preparar médicos residentes, há mais quarenta anos. A bem da verdade, existem vários

hospitais públicos e privados conveniados ao SUS, portanto, integrantes da Rede do SUS, que se prestariam para acolher internos, caso tais estruturas recebessem os investimentos apropriados, injetados como contrapartidas das faculdades particulares.

Salvaguardadas as prioridades dirigidas às escolas médicas públicas locais, as de natureza privada, em funcionamento nesta capital, poderiam usufruir dos recursos hospitalares públicos se estivessem dispostas a cobrir os gastos para obtenção do benefício pretendido. Não parece justo, e, muito menos, ético, uma empresa entesourar o que arrecada do aluno e transferir o encargo de prover o ensino a terceiros, eximindo-se de sua responsabilidade contratual.

Dito de outro modo: quem aufere o bônus tem que arcar com o ônus.

Prof. Marcelo Gurgel Carlos da SilvaCoordenador do Internato de Medicina-UECE

PÚBLICO X PRIVADO NAS

VAGAS DE INTERNATO

6 JORNAL CONSELHO [email protected]

Artigo

DELEGACIAS SECCIONAIS DO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO

ESTADO DO CEARÁCons. Menezes

Em 1991, o CREMEC publicou a resolução de número 02, que reza: Consi-derando que cabe ao CREMEC fi scalizar o exercício da profi ssão de médico;

Considerando que a prática da Medicina exige, hoje, a participação ativa de todos os médicos na defesa do exercício ético--profi ssional; Considerando que a descentra-lização administrativa é medida altamente recomendada; Considerando a necessidade de dinamizar os procedimentos de fi scaliza-ção do exercício profi ssional; Considerando a grande área territorial abrangida pela jurisdição deste Conselho, resolve criar seccionais, etc.. Art. 1º - Criar Seccionais do CREMEC com atuação Regional. Art. 2º - Criar tantas Seccionais quantas forem necessárias ao melhor funcionamento do CREMEC. Art. 3º - A instalação das Sec-cionais se dará na medida do desenvolvi-mento do trabalho, das necessidades e da disponibilidade do CREMEC.

Destarte, nesse mesmo ano, resolveu o CREMEC que, de imediato, deveria ser estabelecida a primeira dessas seccionais, o que foi feito, no que a entidade inaugurou a Seccional do Cariri, circunscrição dos seguintes municípios: Abaiara, Altaneira, Aiuaba, Aurora, Araripe, Assaré, Antonina do Norte, Barbalha, Brejo Santo, Baixio, Caririaçu, Campos Sales, Crato, Cedro, Farias Brito, Granjeiro, Ipaumirim, Juazei-ro do Norte, Jati, Jardim, Lavras da Man-gabeira, Mauriti, Missão Velha, Milagres, Nova Olinda, Porteiras, Potengi, Penaforte, Santana do Cariri, Umari e Várzea Alegre. A seccional tem sede própria na cidade de Juazeiro do Norte.

Em 1997, o CREMEC publicou a Re-solução no. 10/97, que criou a Seccional da Zona Norte, circunscrevendo os muni-cípios: Alcântara, Acaraú, Amontada, Bar-roquinha, Bela Cruz, Cariré, Coreaú, Car-naubal, Camocim, Chaval, Croatá, Cruz, Forquilha, Frecheirinha, Graça, Granja,

Groaíras, Guaraciaba do Norte, Ibiapi-na, Irauçuba, Itarema, Ipu, Jijoca de Je-ricoacoara, Massapê, Meruoca, Miraíma, Moraújo, Mucambo, Marco, Morrinhos, Martinópole, Pacujá, Reriutaba, Santana do Acaraú, São Benedito, Senador Sá, So-bral, Tianguá, Ubajara, Uruoca, Varjota e Viçosa do Ceará. A sede está instalada em Sobral.

Chegou a vez da instalação da terceira seccional, a ter sede na cidade de Iguatu, por ocasião do CVI Fórum de Ética Médi-ca do Interior, Auditório do Hospital Re-gional de Iguatu, quinta feira, dia 23 de julho de 2010. Tal fórum prevê a eleição dos primeiros componentes da Seccional, entre 9 e 17 horas da data mencionada. Almejamos contar com a presença do Dr. Raimundo José de Araújo Bastos, Secretá-rio de Saúde, ao momento da inauguração da sede da referida seccional. Demais, o Fórum, terá a seguinte programação: Ações

do CREMEC e Importância da Seccional, tendo como relator o presidente Ivan de Araújo Moura Fé, e presidente da mesa o Dr. Antônio Nogueira Vieira; Piso salarial, tendo como relator o Dr. José Maria Arru-da Ponte; Prescrição Médica, Transcrição de Prescrição e Prontuários Médicos, as-sunto a ser debatido pelo cons. José Roose-velt Norões Luna, Regimento Interno do Corpo Clínico, Diretor Técnico e Clínico, Transferência Inter-hospitalar, temas a se-rem debatidos pelo cons. Lino Antônio Cavalcanti Holanda; Atestados Médicos de Saúde, Óbito e Medicina do Trabalho, tendo como relator o cons. José Málbio Oliveira Rolim e Responsabilidade Profi s-sional, debate com o conselheiro Dalgimar B. de Menezes.

Ao final das atividades dar-se-á a Inauguração da Sede da Seccional de Iguatu, por óbvio, já com os novos dire-tores eleitos.

[email protected] JORNAL CONSELHO 7

Cidade de Iguatu - Ponte sobre o Rio Jaguaribe Foto: Site Institucional da Prefeitura de Iguatu

Artigo

8 JORNAL CONSELHO [email protected]

Fechando a edição - maio/junho de 2010

Entidades do Nordeste

O cons. Ivan de Araújo Mou-ra Fé participou, nos dias 29 de abril a 01 de maio de 2010, do Encontro das Entidades Médicas do Nordeste, em Natal/RN, em que foram discutidos os seguintes temas: Formação Médica; Esco-las Médicas, Residência Médica; Revalidação de Diplomas; Mer-cado de Trabalho e Remuneração; PCCV/Carreira de Estado, Salário Mínimo Profi ssional, Serviço Ci-vil Obrigatório; Trabalho Médico no SUS e Saúde Suplementar (ANS,TISS,CBHPM).

Parcerias

Realizado o XVII Fórum de Ética Médica do CREMEC, em parceria com o Hospital Distrital Dr. Evandro Aires de Moura, no dia 08 de maio de 2010; temas discutidos: Atestados Médicos e Prontuário Médico, a cargo do

cons. José Málbio Oliveira Rolim e Relação/Médico Paciente, sob a responsabilidade do cons. Roberto Wagner Bezerra de Araújo.

Acima e abaixo à esquerda, fl a-grantes do evento.

Medicina do Trabalho

O CFM realizou no dia 18 de maio de 2010, o Fórum Nacional das Câmaras Técnicas de Medicina do Trabalho dos CRMs. O coorde-nador da CAMTEC de Medicina do Trabalho do CREMEC, Dr. Carlos Henrique Vieira de Pontes Medeiros, participou do evento, em que foram abordado os temas: Título de Especialistra X Registro de Especialidade; Atestados Médi-cos, Divergências da Valorização da Capacidade Laboral do Traba-lhador – Médico Assistente, Mé-dico do Trabalho, Médico Perito do INSS e Ética Médica.

CooperativismoRealizou-se nos dias 27 e 28 de

maio de 2010, no auditório do CFM, o III Fórum Nacional de Cooperativismo Médico, em Bra-sília/DF. A pauta do fórum teve o seguinte temário: Proposta de Participação do Sistema Unimed, Sistema Unimed e Honorários Médicos no Brasil, Cooperativis-mo de Trabalho e o SUS; Coopera-tivismo e Terceirização – a visão do MP do trabalho; Cooperativismo Médico e as Relações de Trabalho; Cooperativismo de Trabalho na Saúde Suplementar e o Direito Econômico. O representante do CREMEC nesse evento foi o cons. Flávio Leitão de Carvalho Filho.

FiscalizaçãoOs Conselheiros Lino Antônio

Cavalcanti Holanda e José Málbio Oliveira Rolirn participaram do I Fórum de Departamento de Fisca-lização dos Conselhos Federal de Medicina e Regionais de Medici-na, que tratou da uniformização de normas e regras para uma fi scaliza-ção nacional. O evento aconteceu no dia 28 de abril de 2010, no Auditório do Conselho Federal de Medicina, em Brasília/DF.

Eventos