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Cuidados de Enfermagem na Administrao de Drogas Anestsicas

BlogEnfermagem.co

Sedao e AnestesiaA experincia da anestesia consiste em: ter um acesso venoso; receber um agente sedante antes da induo com um agente anestsico; perder a conscincia; intubao (quando indicado); receber uma combinao de agentes anestsicos. * Tipicamente, a experincia tranqila e o paciente no se lembra dos eventos.

Sedao e AnestesiaA sedao e a anestesia apresentam quatro nveis:

Sedao mnima: paciente responsivo, funocognitiva e a coordenao podem estar prejudicadas; funes ventilatria e cardiovascular no so afetadas.

Sedao moderada: depresso do nvel da

conscincia, no compromete as vias respiratrias, deixar o paciente calmo, tranqilo e com amnsia.

Sedao e Anestesia Sedao profunda: no pode ser acordadocom facilidade, mas pode responder a estimulao repetida.

Anestesia: um estado de narcose,

analgesia, relaxamento e perda de reflexo; no so passveis de serem acordados; perdem a capacidade de manter a funo ventilatria e necessitam de assistncia na manuteno de uma via area permevel.

Anestesia GeralA anestesia geral consiste em quatro estgios:

Estgio 1: sensaes de calor, tonteira, sensao

de desprendimento; incapacidade de mover os membros com facilidade; conscincia permanece preservada; os rudos so exagerados.

Estgio 2: pupilas dilatadas, mas fotorreagentes; aFC rpida e a FR pode ser irregular; excitao.

Anestesia Geral Estgio 3: inconscincia; as pupilas ficampequenas, porm fotorreagentes; Fr regular; FC e o volume do pulso normais; a pele encontra-se rsea ou ligeiramente ruborizada.

Estgio 4: excesso de anestesia;

FR superficial; FC fraca e filiforme; as pupilas dilatadas e sem fotorreao; desenvolve-se cianose.

Mtodos de administrao de anestesiaOs anestsicos podem ser administrados por:

inalao - mistura de anestsicos lquidosao oxignio ou xido nitroso-oxignio;

via intravenosa - incio agradvel, sem

zona de zumbido/tonteira/rugido; perodo de ao curto, despertar com presena de nusea e vmito.

Mtodos de administrao de anestesia Anestesia regional: forma de anestesialocal em que um injetado ao redor dos rea suprida por anestesiada. agente anestsico nervos, de modo que a esses nervos fique

Epidural X Espinal

Epidural X Espinal

Anestesia por Infiltrao Local Anestesia por infiltrao local: injeo de umasoluo anestsica local dentro dos tecidos no sitio de inciso planejado;

Administrada em combinao com epinefrina;

Cuidados de Enfermagem na Administrao de Drogas AnestsicasNo Pr-operatrio: informar ao paciente o objetivo da medicao e as sensaes esperadas aps o procedimento;

informar ao paciente as reaes adversas maisfreqentes relacionadas ao uso da medicao;

Intubar o paciente ou ter estabelecida uma via areapara assegurar uma adequada ventilao,

manter prontamente disponvel equipamento deressucitao cardiorrespiratria;

Cuidados de Enfermagem na Administrao de Drogas AnestsicasNo intra-operatrio: avaliar as reaes adversas, alteraes ao ECG ou no SNC, disfuno respiratria ou reaes alrgicas (urticria); No ps-operatrio: mantenha as grades laterais da cama suspensas, luz noturna e campainha ao alcance do paciente;

Monitorizar sinais vitais;

Cuidados de Enfermagem na Administrao de Drogas Anestsicas

assegurar ao paciente que o procedimentofoi realizado, responder-lhe perguntas;

avaliar rigidez muscular, provas de funo

heptica e renal, reaes no SNC, reaes alrgicas, depresso respiratria, tosse e respirao profunda;

verificar nvel de conscincia e reflexos;

Cuidados de Enfermagem na Administrao de Drogas Anestsicas manter a cabea lateralizada em posio levementeinferior ao corpo;

checar preenchimento dos pronturios com relao anestesia e cirurgia;

registrar

os procedimentos, intercorrncias recomendaes de cuidados especiais, encaminhar rotina relativa alta do paciente.

e e

Bibliografia Dicionrio de Administrao de Medicamentos naEnfermagem 2005/2006. 4. ed. Rio de Janeiro: EPUB, 2004.

Ghellere, T.; Antnio, M. C. & Souza, M. L. Centro

Cirrgico: aspectos fundamentais para Enfermagem. Florianpolis: Editora da UFSC, 1993.

Moraes, L. O. & Peniche, A. C. G. Ansiedade e

mecanismos de coping utilizados por pacientes cirrgicos ambulatoriais. Revista da Escola de Enfermagem da USP: 2003; pg.: 37(3): 54-62.

Smeltzer, S. C.; Bare, B. G. & Colaboradores. Brunner &Suddarth: Tratado de Enfermagem MdicoCirrgica. Rio de Janeiro: editora Guanabara Koogan, 2005.

FIM