1 cuidados na utilizaÇÃo de plantas medicinais e medicamentos fitoterÁpicos prof. dr. wellington...
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CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DE CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS E PLANTAS MEDICINAIS E
MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOSMEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS
Prof. Dr. Wellington Barros da Silva(Dr.EC&T, M.C.Farm., Farm.)
Aracajú (SE), agosto de 2009
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OBJETIVOS DE ENSINOOBJETIVOS DE ENSINO
• Apresentar os cuidados básicos necessários para o uso seguro e apropriado de plantas medicinais e produtos fitoterápicos
• Discutir os critérios e recomendações para a aquisição, conservação e processamento caseiro de plantas medicinais
• Discutir o uso de plantas medicinais em situações especiais
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INDICADORES MÍNIMOS DE INDICADORES MÍNIMOS DE APRENDIZAGEMAPRENDIZAGEM
• Listar as principais recomendações para a aquisição, conservação e processamento caseiro de plantas medicinais
• Relacionar o sistema oficial de medidas com as medidas caseiras utilizadas na preparação e administração de remédios caseiros
• Descrever quais as principais medidas e cuidados para prevenir intoxicações por plantas
• Explicar as orientações e procedimentos em casos de intoxicações com plantas
• Reconhecer os cuidados no uso de plantas medicinais em idosos, gestantes e lactantes e em pacientes que utilizam medicamentos de uso contínuo
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POR QUÊ DEVEMOS TOMAR ALGUNS POR QUÊ DEVEMOS TOMAR ALGUNS CUIDADOS COM O USO DE PLANTAS ?CUIDADOS COM O USO DE PLANTAS ?
• A utilização de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos apresenta duas possibilidades de resultado para quem os utiliza: benefício ou risco
• Portanto na sua utilização devem observados alguns cuidados, pois SEMPRE há a probabilidade da ocorrência de eventos indesejáveis ou de resultados desfavoráveis
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POR QUÊ DEVEMOS TOMAR ALGUNS POR QUÊ DEVEMOS TOMAR ALGUNS CUIDADOS COM O USO DE PLANTAS ?CUIDADOS COM O USO DE PLANTAS ?
• A diferença entre o remédio e o veneno está na dose !
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QUAIS OS PROBLEMAS RELACIONADOS QUAIS OS PROBLEMAS RELACIONADOS AO USO ?AO USO ?
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Ginkgo bilobaGinkgo biloba
• Extrato padronizado Egb761• Aprovado pela Comissão E• Dose recomendada: 120 – 240 mg do extrato padronizado• 24 % de favonóides• 6 % lactonas diterpênicas• < de 5 ppm de ácidos ginkcólicos• Indicação:• Demência degenerativa• Mal de Alzheimer• Doença arterial oclusiva
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Ginseng Ginseng
• Panax ginseng C.A Meyer (Araliaceae)• Conhecido como ginseng coreano• Planta adaptógena (imunoestimulante)• Indicações• Astenia e fadiga• Cansaço mental (perda de concentração)• O estrato padronizado contém 4 % de
ginsenosídeos• Extrato padronizado G115• Dose recomendada: 400 md
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• Cynara scolymus (alcachofra) - dermatite de contato e problemas biliares;– Romano C, Ferrara A, Falagiani P. A case of allergy to globe
artichoke and other clinical cases of rare food allergy. J Investig Allergol Clin Immunol. 2000 Mar-Apr;10(2):102-4.
– Quirce S, Tabar AI, Olaguibel JM, Cuevas M. Occupational contact urticaria syndrome caused by globe artichoke (Cynara scolymus). J Allergy Clin Immunol. 1996 Feb;97(2):710-1
• Chenopodium ambrosioides (mastruz) – risco de intoxicações devido ao teor de ascaridol em diferentes épocas do ano;
O que é natural não faz O que é natural não faz mal ?!mal ?!
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• Symphytum officinale L. (confrei) - uso interno proibido no Brasil devido a presença de alcalóides pirrolizidínicos (metabólitos tóxicos ativados pela enzima CYPIIIA4, hepatotoxicidade: doença veno-oclusiva - síndrome de Budd-Chiari);
– Stickel F, Seitz HK. The efficacy and safety of comfrey. Public Health Nutr. 2000 Dec;3(4A):501-8
mais de 300 espécies vegetais apresentam este grupo de alcalóides !!!
O que é natural não faz O que é natural não faz mal ?!mal ?!
13ELEVAÇÃO DOS CUSTOS ASSISTENCIAIS
TECNOLOGIA
MODELO ASSISTENCIAL
DEMANDA POR
CUIDADOS
ACESSO AOS
SERVIÇOS
AÇÕES DE CUIDADO
OFERTA DE SERVIÇOS
AUMENTO DA EXPECTATIVA
DE VIDA
PREVALÊNCIA DE DOENÇAS
CRÔNICAS
DOENÇAS REEMERGENTES
EMERGÊNCIA DE NOVAS DOENÇAS
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ALGUMAS DICAS PARA O USO RACIONAL DE ALGUMAS DICAS PARA O USO RACIONAL DE PLANTAS MEDICINAISPLANTAS MEDICINAIS
• TODATODA planta medicinal contém substâncias químicas que podem curar, intoxicar, provocar reações adversas ou, mesmo, não surtir o efeito terapêutico desejado
• Evite o uso indiscriminado de plantas medicinais
• Evite a automedicação, porém se isto for necessário, utilize plantas medicinais mais conhecidas;
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CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS AO CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS AO ADQUIRIR OU USAR PLANTAS MEDICINAISADQUIRIR OU USAR PLANTAS MEDICINAIS
• Plantas medicinais podem ter o mesmo nome popular, mas são espécies diferentes
• Ex.: Aristolochia cymbifera Mart. & Zucc.• Nomes populares: Angelicó, cipó-mata-
cobra, cipó-mil-homens, contra-erva, erva-de-urubu, erva-bicha, GUACOGUACO, etc...) – Sul, Sudeste, Bahia
• Uso popular: dispepsia, anorexia, gastralgias, tensão pré-menstrual
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CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS AO CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS AO ADQUIRIR OU USAR PLANTAS MEDICINAISADQUIRIR OU USAR PLANTAS MEDICINAIS
• Plantas medicinais podem ter o mesmo nome popular, mas são espécies diferentes
• Ex.: Mikania glomerata Spreng.• Nomes populares: Cipó-catinga, cipó-
sucurijú, coração-de-jesus, erva-de-cobra, GUACOGUACO, etc...) – Sul
• Uso popular: estimulante do apetite, ação peitoral, tônica e depurativa
• Uso validado: expectorante, broncodilatador e antiedematogênico
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CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS AO CUIDADOS QUE DEVEM SER TOMADOS AO ADQUIRIR OU USAR PLANTAS MEDICINAISADQUIRIR OU USAR PLANTAS MEDICINAIS
• Certifique-se da identidade, origem da planta e do seu grau de qualidade
• Evite comprar plantas mofadas, sujas de terra ou que contenham insetos
• Utilize apenas a parte recomendada da planta
• Evite doses excessivas da mesma planta• Na maioria dos casos um punhado
( cerca de 5 g), sob a forma de chá, duas vezes ao dia, é suficiente
• Evite o uso da mesma planta por períodos prolongados
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MEDIDAS USUAIS MEDIDAS USUAIS APROXIMADASAPROXIMADAS
• 1 copo de vidro (americano) 200 mL• 1 xícara de chá 150 mL• 1 xícara de café 50 mL• 1 colher de sopa 90 gotas
– Folha seca e triturada (4,5 g)– Flor (3,0 g)– Raíz seca e triturada (10 g)
• 1 colher de sobremesa 40 gotas– Folha seca e triturada (1,0 a 2,0 g)– Flor (1,0 g)– Raíz seca e triturada (5,0 g)
• 1 colher de chá 20 gotas– Folha seca e triturada (2 a 3 g)
• 1 colher de café 10 gotas
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TIPOS DE CHÁSTIPOS DE CHÁS• INFUSO
– Obtido por infusão– Despejar água quente (fervente) sobre a planta fresca ou seca,
picada ou rasurada. Tampar por 5 a 10 minutos, filtrar ou coar– Ideal para plantas aromáticas– Deve ser tomado, preferencialmente, ainda morno– Consumir em no máximo 24 h
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TIPOS DE CHÁSTIPOS DE CHÁS• DECOCTO
– Obtido por decocção ou cozimento– Leva-se ao fogo a planta em contato com a água para aquecer– Quando iniciar a fervura, deixar ferver por 15 a 30 minutos– Abafar e deixar resfriar, coar e utilizar– O método é adequado quando se utilizam partes duras da planta
como cascas, raízes e sementes– Consumir em no máximo 24 horas
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TIPOS DE CHÁSTIPOS DE CHÁS• MACERADO
– Obtido por MACERAÇÃO da planta com água– Coloca-se a planta em contato com água fria por um período de 8
a 12 horas– Cascas e raízes podem permanecer em contato por 24 horas– Após esse período, coar e utilizar– Consumir em no máximo 12 a 18 horas
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OUTRAS FORMAS DE USOOUTRAS FORMAS DE USO• XAROPE CASEIRO (LAMBEDOR)
– PODE SER PREPARADO DE 2 FORMAS:• A FRIO• A QUENTE
– Preparação do xarope simples:– Levar ao fogo 2 xícaras de açúcar para 1 xícara de água– Deixar ferver, com agitação, até dissolver (“derreter”) o açúcar
completamente– Evitar deixar o xarope caramelizar
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OUTRAS FORMAS DE USOOUTRAS FORMAS DE USO• XAROPE CASEIRO (LAMBEDOR)
– Preparação do xarope da planta:– Misturar 1 medida do preparado da planta (chá, tintura,
sumo) com 1 medida de xarope simples– Pode-se preparar o xarope diretamente na preparação de
chás, acrescentando o açúcar na parte final da preparação do chá
– O xarope também pode ser preparado com mel (1 medida de mel para 1 medida de chá)
– Os xaropes devem ser guardados em recipiente bem limpo, em geladeira ou em temperatura ambiente
– Melhor consumir entre 7 a 14 dias
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OUTRAS FORMAS DE USOOUTRAS FORMAS DE USO• TINTURAS (GARRAFADAS)
– Obtidas por maceração da planta em álcool etílico– Deve-se diluir o álcool (pode-se usar 2 medidas de álcool
para 1 medida de água)– Pode-se usar do álcool a 70 % até 50 % (V/V) (medidas
aproximadas)– Deixar a planta em contato com o álcool em vasilhame de
vidro, porcelana ou barro por um período que pode variar de 7 a 30 dias
– Coar e utilizar• Uso externo (fricções, ungüentos, cataplamas)• Uso interno (sempre diluído em água ou xaropes)
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OUTRAS FORMAS DE USOOUTRAS FORMAS DE USO• GARGAREJO (BOCHECHO)
– Preparar o chá por infusão, decocção ou maceração– Coar– Proceder ao gargarejo com o chá frio ou morno
• SUCO (SUMO)– Preparar triturando, espremendo ou esmagando a planta
fresca ou os frutos medicinais com um pouco de água fervida– Coar e utilizar a dose recmendada
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OUTRAS FORMAS DE USOOUTRAS FORMAS DE USO• CATAPLASMA
– Preparar o chá por infusão ou decocção– Misturar com farinha de trigo ou maisena até ficar com
consistência de pasta– Colocar essa mistura em um pano limpo e aplicar no local
afetado
• ÓLEO MEDICINAL– Misturar o chá ou tintura com uma quantidade definida de
óleo vegetal ou de azeite (girassol, algodão, soja, azeite de oliva, copaíba, andiroba,...)
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OUTRAS FORMAS DE USOOUTRAS FORMAS DE USO
• UNGÜENTO– Preparado com lanolina ou vaselina sólida– Geralmente pode-se usar 1 medida de lanolina para 1
medida de sumo, tintura ou chá, ou mesmo de óleos vegetais medicinais
– Derreter primeiro a lanolina em banho-maria, em seguida misturar a quantidade especificada de chá, tintura, sumo ou óleo
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OUTRAS FORMAS DE USOOUTRAS FORMAS DE USO• BANHOS e ASSEIOS
– Preparados por infusão ou decocção– Utilizados com ou sem diluíção– Ter cuidado com a água utilizada estes casos
• INALAÇÕES– Preparar o chá por infusão– Deixar abafado por 5 minutos– Destampar e inalar o vapor (com o auxílio de uma toalha por
exemplo) durante 5 a 10 minutos– Observar os cuidados para evitar queimaduras
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PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃOLACTAÇÃO
• De forma geral deve-se evitar o uso de qualquer planta medicinal nos primeiros meses da gravidez (2 a 3 meses)
• Ressalte-se as exceções confirmadas por estudos de genotoxicidade e embriotoxicidade
• Deve-se ter o cuidado com espécies vegetais consideradas abortivas e aqueles que, excretadas no leite materno, provocam reações adversas nos lactentes
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PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃOLACTAÇÃO
• Babosa - Aloe vera• Contra-indicada na Gestação• Pode provocar hemorragias e
induzir aborto
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PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃOLACTAÇÃO
• Catuaba Anemopaegma sp• Contra-indicado na
gestação• Pode induzir aborto
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PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃOLACTAÇÃO
• Arnica Arnica montana• Contra-indicado na gestação e
na amamentação• Há o risco de distúrbios
hemorrágicos• Pode provocar vômitos e
cólicas no bebê
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PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃOLACTAÇÃO
• Losna Artemisia adsinthium• Contra-indicada na gestação e
amamentação• Os eventos comuns incluem
contrações, Cólicas e Convulsões
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PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃOLACTAÇÃO
• Sene Cassia sennae• Contra-indicada na gravidez e
na amamentação• Induz o aumento de contrações• Pode provocar diarréia no bebê
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PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃOLACTAÇÃO
• Mastruz Chenopodium ambrosioides
• Contra-indicada na gravidez e na amamentação
• Provoca o aumento das contrações, vômitos e provoca sonolência
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PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃOLACTAÇÃO
• Copaíba Copaifera sp• Contra-indicada na gravidez e
amamentação• Potencial embriotóxico e
genotóxico (Má-formação no recém-nascido)
• Provoca cólicas e diarréia, como reação adversa no bebê
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PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃOLACTAÇÃO
• Alcachofra Cynara escolimus
• O uso deve ser cuidadoso durante a amamentação
• Provoca redução do leite materno
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PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃOLACTAÇÃO
• Funcho Foeniculum vulgare• Contra-indicado na
Gestação• Aumento da contração
uterina
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PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E PLANTAS MEDICINAIS NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃOLACTAÇÃO
• Espinheira santa Maytenus ilicifolia
• Observar o uso com cautela durante a o período de amamentação (redução do Leite)
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INTERAÇÕES DE PLANTAS MEDICINAIS INTERAÇÕES DE PLANTAS MEDICINAIS COM MEDICAMENTOSCOM MEDICAMENTOS
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HipéricoHipérico• Hypericum perforatum L.• Família: Clusiaceae• Indicações terapêuticas validadas:
– Tratamento sintomático da depressão leve e moderada• Cuidados e contra-indicações:
– Casos de alergia– Interações medicamentosas– Tratamentos com UV
• Posologia:– 2 – 3 g da droga vegetal– 900 mg do extrato seco
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Constituintes químicosConstituintes químicos
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• Interações medicamentosas:– Reduz a concentração e efeito de vários medicamentos– Digoxina– Antiretrovirais (indinavir)– Ciclosporina– Varfarina– IMAO– Antidepressivos tricíclicos– Antidepressivos ISRS (fluoxetina)
• A eficácia pode ser observada entre 2 a 4 semanas de uso
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CimifugaCimifuga• Cimicifuga racemosa (L.) Nutt.• Família: Ranunculaceae• Indicações terapêuticas validadas:
– Tratamento dos sintomas do climatério, disturbios do sono, irritabilidade
• Indicações na Medicina Tradicional e descritos nas Farmacopéias:– Tratamentos da tensão pré-menstrual, dismenorréia
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Constituintes químicosConstituintes químicos
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• Contra-indicações:– Não é recomendado o uso na gravidez, lactação e em
crianças com menos de 12 anos• Reações adversas possíveis:
– Dores de cabeça, desconforto no TGI• Posologia:
– 40 mg de extrato seco
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INTERAÇÕES DE PLANTAS MEDICINAIS INTERAÇÕES DE PLANTAS MEDICINAIS COM MEDICAMENTOSCOM MEDICAMENTOS
ALHO Allium sativum L. (Liliaceae)Parte usada: bulbo maduro, frescoComposição química: compostos sulfurados,
saponinas, e polissacarídeos.Dermatites de contato
(atinge cerca de 5% dos indivíduos).- Altas doses (+ 5 dentes/dia):
Desconforto no TGI (freqüente)FlatulênciaQueimação
Precauções e contra-indicações:Precauções e contra-indicações:Uso de anticoagulantes e antiinflamatórios não
esteroidais.
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Planta Fármaco Possível mecanismo Conseqüência terapêutica Alho
(Allium sativum) Anticoagulantes e
aspirina desconhecido Risco de hemorragia Gengibre
(Zingiber officinale) Anticoagulantes Inibição da tromboxano sintetase Risco de hemorragia
Gingko biloba Anticoagulantes e aspirina
Inibição do fator de agregação plaquetária Risco de hemorragia
Ginseng (Panax ginseng) Varfarina Diminuição dos níveis
plasmáticos da varfarina Risco de trombose Kava-kava
(Piper methysticum) Benzodiazepinas Efeito aditivo na sedação
Sedação por overdose, possible coma
Inibidores da MAO
Interação simpatomimética Crise hipertensiva
Anti-hipertensivos vasoconstrição Hipertensão Teofilina Incremento dos efeitos
estimulantes do SNC Toxicidade Ma huang
(Ephedra sinica)
Cafeina Incremento dos efeitos estimulantes do SNC Toxicidade
Ciclosporina Reduz a
biodisponibilidade ou incrementa o clearence
Redução da imunossupressão,
possibilidade de aumento na rejeição de órgãos
Digoxina Redução da biodisponibilidade Falha no tratamento da ICC
Indinavir, outros inibidores da
protease Redução da
biodisponibilidade Falha no tratamento do HIV
Teofilina Incremento do clearence Concentrações subterapêuticas de teofilina
Hipérico (Hypericum perforatum)
Antidepressivos Inibição da recaptação de serotonina serotonismo
Valeriana (Valeriana officinalis) Barbituratos
Prolonga os efeito sedativo dos barbitúricos
Aumento da sedação
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Arnica montana L. (ASTERACEAE)Arnica montana L. (ASTERACEAE)• Parte usada
– capítulos florais• Composição química
– Polifenóis, flavonóides, compostos terpênicos
• Substância ativa– Helanalina (lactonas
sesquiterpênicas)• Uso tradicional da planta
– Antiinflamatório, analgésico, em hematomas
• Uso validado reservado para uso externo (hematomas e contusões)
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• Efeitos adversos– Via oral: pode provocar dor
de cabeça, dores abdominais e distúrbios vasomotores
– Uso externo: pode provocar dermatite de contato devido a presença de a-metileno--lactonas
• Usos não validadoProblemas cardíacos, fadiga, queimadura, picada de insetos, hemorragia uterina
• Toxicidade– Toxicidade cardíaca– efeitos na respiração e no
útero (requerem investigações)
– Caso fatal de intoxicação relatado após a ingestão de 70g tintura de arnica
• Precauções– não utilizar perto dos olhos
ou boca– crianças muito pequenas– suspender o tratamento em
caso de irritação local e alergia
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Ananas comusus Ananas comusus (BROMELIACEAE)(BROMELIACEAE)Nome popular: abacaxi
Substância ativa: enzimas proteolíticas - bromelina (EC3.4.22.4)= bromelina A e B
MECANISMO DE AÇÃO: bromelina é uma enzima -AI-antiexudativa ( tromboxano, PGL)-inibidora PAF-ativadora de enzimas proteolíticas
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EMPREGO TERAPÊUTICO: -mucolítico e fluidificante em infecções respiratórias -redução de edemas em traumatologia, ginecologia, dentária e das vias aéreas superiores-associações digestivas
DOSE:80-320mg (200-800unid) 2-3x/dia via oral por 8-10 dias INTERAÇÕES:- potencializar a ação anticoagulantes- podem aumentar os níveis de tetraciclina no sangue e na urina
CONTRA-INDICAÇÕES E EFEITOS COLATERAIS:-hipersensibilidade (reações de pele e asma)-pode ocorrer distúrbios GI (vômito, diarréia, náusea)
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Aesculus hippcastanum Aesculus hippcastanum L. L. (Hipocastanaceae)(Hipocastanaceae)
Nome popular: castanha da índia
Parte usada: sementes
Princípio ativo: flavonóides (quercetina, canferol), saponinas triterpênicas (escina)
EMPREGO TERAPÊUTICOInsuficiência venosa crônicaedema membros inferioreshemorróidasassociada a ginkgo, centela p/ circulação periférica
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ESTUDOS FARMACOLÓGICOS:-AI-antiedematogênica-reforça a resistência capilar-redução da permeabilidade vascular-escina: pode interferir nas enzimas lisossomais-melhora o fluxo de sangue venoso para coração- aumenta nível de ACTH (corticotrofina - ativa a via do AMP cíclico aumentando a síntese de glicocorticóides, mineralocoticóides) e corticóides
CONTRA-INDICAÇÕES:-em casos de insuficiência renal (nefrotoxicidade) e gravidez
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Eucalyptus sp.Eucalyptus sp. (Myrtaceae) (Myrtaceae) Nome popular: eucalipto
Parte utilizada: folha (Eucalyptus globulus) e óleo
Princípio ativo: óleo volátil (cineol)
Atividades farmacológicas:-folha: expectorante, doenças brônquicas, congestão nasal, inflamação garganta-óleo: expectorante, dores reumáticas
óleo puro é tóxico quando ingerido; aplicação na pele deve ser diluído em óleo vegetal
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Glycyrrhiza glabraGlycyrrhiza glabra L. (Fabaceae) L. (Fabaceae)Nome popular: alcaçuz
Farmac.: raiz
Composição química: saponinas (glicirrizina), flavonóides, óleo volátil
Emprego terapêutico:- CE: expectorante, úlcera duodenal e gástrica-British Herbal Compendium: reumatismo e artrite-OMS: AI, antialérgico, hepatoprotetor, tratamento tuberculose, expectorante, tratamento úlcera gástrica e duodenal
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-alcaçuz: utilizado nos alimentos como agente aromatizante-Estudos:
ação esteróidicaação anticoagulanteação antimicrobiana
-Estudos em seres humanos:carbenoxolona – úlceras gástricas e esofágicas
EFEITOS ADVERSOSConsumo exagerado (>20 g/dia) - presença de glicirrizina - produção de pseudoaldosteronismo (elevados níveis de aldosterona) = dor de cabeça, letargia, retenção de sódio e água, hipertensão, perda de potássio (ações mineralocorticóides)
EUA: venda livre- preparações p/ uso como emulcente, expectorante e laxanteAlemanha: chá p/ bronquite e gastrite
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O QUE É UMA PLANTA O QUE É UMA PLANTA TÓXICA ?TÓXICA ?
• Os metabólitos vegetais secundários têm a função de proteger a planta contra predadores– Glicosídeos cianogenéticos (mandioca-
brava)– Ricina (mamona)– Estriquinina (noz-vomica)
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• Mais de 250 mil espécies vegetais superiores• Muitas são tóxicas, a maioria desconhecida !• 60% dos casos de intoxicação por plantas tóxicas no Brasil
ocorrem com crianças menores de nove anos• 80% desses casos são acidentais• Problemas:
– Não há registros oficiais atualizados no estado de SE– As notificações carecem de informações referentes à
quantidade e parte ingerida da planta, ou sua correta identificação
CONTEXTO e CONTEXTO e IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA
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COMO AS INTOXICAÇÕES OCORREM ?COMO AS INTOXICAÇÕES OCORREM ?• As intoxicações ocorrem de diferentes formas• Variam conforme a idade
– Geralmente em crianças até os 3 anos de idade, as intoxicações são domésticasdomésticas, com plantas ornamentaisplantas ornamentais
• Dieffenbachia picta Schott (Comigo-ninguém-pode)
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COMO AS INTOXICAÇÕES OCORREM ?COMO AS INTOXICAÇÕES OCORREM ?• Intoxicações fora do ambiente familiar (praças, jardins, parques):
crianças maiores• Plantas ornamentais com frutos, flores, sementes coloridas, látex
– Euphorbia millii Des Moulins (Coroa-de-Cristo)
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COMO AS INTOXICAÇÕES COMO AS INTOXICAÇÕES OCORREM ?OCORREM ?
• Em jovens e adultos• Intoxicações acidentais (reações alérgicas de
contato)• Utilização como alucinógenas• Utilização como alimento (identificação incorreta)
– Nicotiana glauca Graham (Charuto-do-rei, couve-do-mato)
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• AROEIRA-BRAVA• Família: Anacardiaceae.• Nome científico: Lithraea brasiliens March.,
Lithrarea molleoides (Vell.) Engl.• Nome popular: pau-de-bugre, coração-de-
bugre, aroeirinha preta, aroeira-do-mato• Parte tóxica: todas as partes da planta.• Sintomas: o contato ou, possivelmente, a
proximidade provoca reação dérmica local (bolhas, vermelhidão e coceira), que persiste por vários dias; a ingestão pode provocar manifestações gastrointestinais
• Tratamento: regressão lenta da intoxicação, evitar infecções secundárias, recomendado a administração de antissépticos locais
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• AVELÓS • Família: Euphorbiaceae.• Nome científico: Euphorbia tirucalli L.• Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo,
dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião.
• Parte tóxica: todas as partes da planta.• Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e
mucosas, edema (inchaço) de lábios,boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
• Substância tóxica: látex irritante.
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• COMIGO-NINGUÉM-PODE• Família: Araceae.• Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.• Nome popular: aninga-do-Pará. • Parte tóxica: todas as partes da planta.• Sintomas: a ingestão e o contato podem causar
sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
• Substância tóxica: oxalato de cálcio e substâncias lipofílicas constituídas de ácidos graxos insaturados
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• COPO-DE-LEITE • Família: Araceae.• Nome científico: Zantedeschia aethiopica (L.)
Spreng.• Nome popular: copo-de-leite.• Parte tóxica: todas as partes da planta• Sintomatologia: a ingestão e o contato podem
causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
• Substância tóxica: oxalato de cálcio
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• JIBÓIA • Família: Araceae.• Nome científico: Scindapsus pictus Hassk.• Nome popular: jiboinha, jibóia• Parte tóxica: todas as partes da planta• Sintomatologia: a ingestão e o contato podem
causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
• Substância tóxica: oxalato de cálcio
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• TAIOBA-BRAVA • Família: Araceae• Nome científico: Colocasia antiquorum Schott.• Nome popular: cocó, taió, tajá.• Parte tóxica: todas as partes da planta.• Sintomas: a ingestão e o contato podem causar
sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
• Princípio ativo: oxalato de cálcio
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• SAIA-BRANCA, DAMA-DA-NOITE • Família: Solanaceae• Nome científico: Datura suaveolens L.• Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo,
trombeteira, cartucheira, zabumba.• Parte tóxica: todas as partes da planta.• Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele
seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia, fotofobia, hipotensão ortostática; nos casos mais graves, distúrbios respiratórios, convulsões e pode levar a morte.
• Substância tóxica: alcalóides tropânicos: atropina, escopolamina e hioscina
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• BICO-DE-PAPAGAIO • Família: Euphorbiaceae.• Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd. ex
Klotzch• Nome popular: rabo-de-arara, flor-de-papagaio• Parte tóxica: todas as partes da planta.• Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e
mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• CINAMOMO • Família: Meliaceae.• Nome científico: Melia azedarach L.• Nome popular: jasmim-de-caiena, jasmim-de-
cachorro, jasmim-de-soldado, árvore-santa, loureiro-grego, lírio-da-índia, Santa Bárbara.
• Parte tóxica: frutos e chá das folhas• Sintomas: a ingestão pode causar aumento da
salivação, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia intensa; em casos graves pode ocorrer depressão do sistema nervoso central
• Substância tóxica: saponinas e alcalóides neurotóxicos (azaridina)
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• COROA-DE-CRISTO • Família: Euphorbiaceae.• Nome científico: Euphorbia milii L.• Nome popular: coroa-de-cristo.• Parte tóxica: todas as partes da planta.• Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e
mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
• Substância tóxica: látex irritante
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS
• ESPIRRADEIRA • Família: Apocynaceae.• Nome científico: Nerium oleander L.• Nome popular: oleandro, louro rosa.• Parte tóxica: todas as partes da planta.• Sintomas: a ingestão ou o contato com o látex podem
causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vômitos intensos, cólicas abdominais, diarréia, tonturas e arritmia cardíaca que podem levar a morte.
• Substância tóxica: glicosídeos cardiotóxicos
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• MAMONA • Família: Euphorbiaceae.• Nome científico: Ricinus communis L.• Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira,
palma-de-cristo, carrapato• Parte tóxica: sementes• Sintomas: a ingestão das sementes mastigadas
causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito
• Substância tóxica: toxalbumina (ricina)
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• MANDIOCA-BRAVA• Família: Euphorbiaceae.• Nome científico: Manihot utilissima Pohl.
(Manihot esculenta ranz).• Nome popular: mandioca, maniva.• Parte tóxica: raiz e folhas.• Sintomas: a ingestão causa cansaço, falta de
ar, fraqueza, taquicardia, bradipnéia, acidose metabólica, agitação, confusão mental, convulsão, coma e morte.
• Substância tóxica: glicosídeos cianogênicos
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• PINHÃO-ROXO • Família: Euphorbiaceae.• Nome científico: Jatropha curcas L.• Nome popular: pinhão-de-purga, pinhão-
paraguaio, pinhão-bravo, pinhão, pião, pião-roxo, mamoninho, purgante-de-cavalo.
• Parte tóxica: folhas e frutos.• Sintomas: a ingestão do fruto causa náuseas,
vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta, dispnéia, arritmia e parada cardíaca.
• Substância tóxica: toxalbumina (curcina).
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS
• URTIGA • Família: Urticaceae.• Nome científico: Fleurya aestuans L.• Nome popular: urtiga-brava, urtigão, cansanção• Parte tóxica: pêlos do caule e folhas.• Sintomas: o contato causa dor imediata devido ao
efeito irritativo, com inflamação, vermelhidão cutânea, bolhas e coceira.
• Substância tóxica: histamina, acetilcolina, serotonina
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• BUCHINHA-DO-NORTE • Família: Curcubitaceae.• Nome científico: Luffa operculata (L.) Cogn.• Nome popular: cabacinha, bucha-paulista• Parte tóxica: frutos.• Sintomas: náuseas, vômitos, cólicas abdominais,
diarréias, dores de cabeça, hemorragias nasais• Substância tóxica:
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS• AZALÉIA • Família: Ericaceae.• Nome científico: Rhododendron indicum (L.)
Sweet.• Nome popular: azaléia• Parte tóxica: todas as partes da planta• Sintomas: salivação, vômitos, lacrimejamento,
rinorréia, hipotensão, dor de cabeça, bradicardia, convulsões
• Substância tóxica: diterpenos (derivados do andromedano), atividade cardiotóxica
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS
• CAMBARÁ • Família: Verbenaceae• Nome científico: Lantana camara L.• Nome popular: cambará, camará• Parte tóxica: todas as partes da planta,
principalmente frutos• Sintomas: náuseas, vômitos, diarréia, letargia,
fotofobia, midríase, pode levar à morte• Substância tóxica: triterpenos hepatotóxicos
(lantadenos)
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS
• ERVA-DE-RATO • Família: Rubiaceae• Nome científico: Palicourea marcgravii A.St.-Hil• Nome popular: erva-de-rato, café-bravo• Parte tóxica: frutos• Sintomas (em animais): irritação no TGI,
hipoglicemia, distúrbios cardíacos • Substância tóxica: ácido monofluoroacético
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS
• FIGO • Família: Moraceae• Nome científico: Ficus carica L.• Nome popular: figo• Parte tóxica: fruto• Sintomas: fotossensibilização, queimaduras • Substância tóxica: furanocumarinas
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PRINCIPAIS PLANTAS TÓXICASPRINCIPAIS PLANTAS TÓXICAS
• OFICIAL-DE-SALA• Família: Asclepiadaceae• Nome científico: Asclepias curassavica L.• Nome popular: oficial-de-sala• Parte tóxica: caule e folhas• Sintomas: a ingestão provoca dor, queimação,
dores abdominais, sialorréia, náuseas, vômitos, alterações no ritmo cardíaco, em contato com os olhos: irritação e edema
• Substância tóxica: látex e glicosídios cardíacos
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O QUE FAZER PARA PREVENIR O QUE FAZER PARA PREVENIR INTOXICAÇÕES ?INTOXICAÇÕES ?
• É Importante manter as plantas venenosas fora do alcance das crianças
• Conheça as plantas venenosas existentes em sua casa e arredores pelo nome e características
• Ensine as crianças a não colocar plantas na boca e não utilizá-las em brincadeiras
• Jamais prepare remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação de um médico ou farmacêutico
• Não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas, portanto não coma folhas, frutos e raízes desconhecidas
• Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
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O QUE FAZER PARA PREVENIR O QUE FAZER PARA PREVENIR INTOXICAÇÕES ?INTOXICAÇÕES ?
• Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex provocando irritação na pele e principalmente nos olhos; evite deixar os galhos em qualquer local onde possam vir a ser manuseados por crianças; quando estiver lidando com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade
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O QUE FAZER NOS CASOS DE O QUE FAZER NOS CASOS DE INTOXICAÇÕES ?INTOXICAÇÕES ?
• Lavar a área afetada com bastante água• Guarde a planta para identificação• Procure orientação médica (serviço de urgência ou pronto
atendimento) e leve, se possível, a planta que provocou a intoxicação
• Em caso de dúvida ligue para os números 0800-7226001 ou 08006446774 (Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Distrito Federal)