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EDITORIAL Informativo oficial da Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica Edição nº 23 Ano XV - Out a Dez de 2009 Impresso Especial 7220282900/DR/SPM SBDens CORREIOS FILIADA À: PARCEIROS: P rezados sócios, nos dias 01 a 03 de outubro de 2009, ocorreu, na tríplice fronteira, em Foz do Iguaçu – Paraná, o III BRADOO e o VIII SIBOM. No lindo cená- rio das cataratas do Iguaçú se consolidou a aliança das três sociedades brasileiras líderes no estudo da densitometria óssea, osteoporose e demais doenças osteometa- bólicas: SBDens/SOBRAO/SOBEMOM. A partir de então os esforços científicos serão conjuntos, assim como serão com- partilhados o mesmo site, o mesmo bo- letim e a mesma sede administrativa, na cidade de São Paulo. O BRADOO repetiu o seu sucesso, com mais de cem trabalhos científicos de alta qualidade, cerca de 700 inscritos provenientes de mais de vinte países e tendo vários palestrantes inter- nacionais. O renomado prof. John Kanis, pela primeira vez no BRADOO, encantou- se com as belezas do lugar e com o nível do evento, comprometendo-se a apoiar as três sociedades na realização de estudos epidemiológicos visando a futura valida- ção do uso do FRAX no Brasil. Os amigos da SBDens, Michael Mc Clung e Micha- el Lewick também se fizeram presentes, propiciando brilhantes apresentações. Presentes também renomados colegas da América Central, do Sul, Portugal e Espa- nha. Uma das mesas redondas de desta- que abordou o tema: Osteometabologia, especialidade ou área de atuação? Os de- bates deixaram como proposta para um futuro próximo a tentativa de criação des- sa nova área de atuação junto ao CFM. Após uma brilhante e exitosa gestão, o dinâmico e incansável Sergio Ragi Eis nos passou o cargo de presidente para o perí- odo 2009-2011. A Assembléia Geral Ordi- nária da SBDens empossou a nova dire- toria e, de acordo com o estatuto, elegeu como vice-presidente o dr. Bruno Muzzi Camargos, que será o presidente no biê- nio 2011-2013. A nova diretoria, consciente da sua grande responsabilidade, já discute seu planejamento estratégico, que será breve- mente divulgado. Tendo uma forte e reconhecida atuação na promoção de uma prática densitomé- trica de alta qualidade no Brasil, a SBDens disponibiliza aos seus sócios vários cursos e oportunidades de reciclagens, além do BRADOO. Como novidade, brevemen- te será inaugurada, junto à sede própria da sociedade, a Escola de Densitometria da SBDens. Atentos que estamos ao avil- tamento de preços pagos pelos exames, atenção especial será dada ao Comitê de Defesa Profissional. Alguns desafios para essa gestão: a consolidação da escola de densitometria; expansão do PROQUAD; realização, juntamente com a SOBRAO e a SOBEMOM, de estudos epidemiológicos para validação do FRAX; defesa econômi- ca dos sócios; redução da inadimplência; aumento no numero de sócios; aproxima- ção com a IOF; e a atuação conjunta SB- DENS/SOBRAO/SOBEMOM. Convidamos vocês a participarem dos nossos cursos, visitarem freqüentemente o nosso site, divulgarem a nossa socieda- de e contribuir com sugestões e críticas, pois somente assim construiremos uma sociedade forte e para todos. Confira nas páginas seguintes o perfil da nova direto- ria. Um fraterno abraço. Dr. José Carlos Amaral Filho Presidente - SBDENS III BRADOO consolida fusão de Sociedades e SBDens empossa nova diretoria 2009-2011

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EDITORIAL

Informativo oficial da Sociedade Brasileira de Densitometria ClínicaEdição nº 23 Ano XV - Out a Dez de 2009

ImpressoEspecial

7220282900/DR/SPMSBDens

CORREIOS

FILIADA À:PARCEIROS:

Prezados sócios, nos dias 01 a 03 de outubro de 2009, ocorreu, na tríplice

fronteira, em Foz do Iguaçu – Paraná, o III BRADOO e o VIII SIBOM. No lindo cená-rio das cataratas do Iguaçú se consolidou a aliança das três sociedades brasileiras líderes no estudo da densitometria óssea, osteoporose e demais doenças osteometa-bólicas: SBDens/SOBRAO/SOBEMOM. A partir de então os esforços científicos serão conjuntos, assim como serão com-partilhados o mesmo site, o mesmo bo-letim e a mesma sede administrativa, na cidade de São Paulo. O BRADOO repetiu o seu sucesso, com mais de cem trabalhos científicos de alta qualidade, cerca de 700 inscritos provenientes de mais de vinte países e tendo vários palestrantes inter-nacionais. O renomado prof. John Kanis, pela primeira vez no BRADOO, encantou-se com as belezas do lugar e com o nível do evento, comprometendo-se a apoiar as três sociedades na realização de estudos epidemiológicos visando a futura valida-ção do uso do FRAX no Brasil. Os amigos da SBDens, Michael Mc Clung e Micha-el Lewick também se fizeram presentes, propiciando brilhantes apresentações. Presentes também renomados colegas da América Central, do Sul, Portugal e Espa-nha. Uma das mesas redondas de desta-que abordou o tema: Osteometabologia, especialidade ou área de atuação? Os de-bates deixaram como proposta para um futuro próximo a tentativa de criação des-sa nova área de atuação junto ao CFM.

Após uma brilhante e exitosa gestão, o dinâmico e incansável Sergio Ragi Eis nos passou o cargo de presidente para o perí-odo 2009-2011. A Assembléia Geral Ordi-nária da SBDens empossou a nova dire-

toria e, de acordo com o estatuto, elegeu como vice-presidente o dr. Bruno Muzzi Camargos, que será o presidente no biê-nio 2011-2013.

A nova diretoria, consciente da sua grande responsabilidade, já discute seu planejamento estratégico, que será breve-mente divulgado.

Tendo uma forte e reconhecida atuação na promoção de uma prática densitomé-trica de alta qualidade no Brasil, a SBDens disponibiliza aos seus sócios vários cursos e oportunidades de reciclagens, além do BRADOO. Como novidade, brevemen-te será inaugurada, junto à sede própria da sociedade, a Escola de Densitometria da SBDens. Atentos que estamos ao avil-tamento de preços pagos pelos exames, atenção especial será dada ao Comitê de Defesa Profissional. Alguns desafios para essa gestão: a consolidação da escola de densitometria; expansão do PROQUAD; realização, juntamente com a SOBRAO e a SOBEMOM, de estudos epidemiológicos para validação do FRAX; defesa econômi-ca dos sócios; redução da inadimplência; aumento no numero de sócios; aproxima-ção com a IOF; e a atuação conjunta SB-DENS/SOBRAO/SOBEMOM.

Convidamos vocês a participarem dos nossos cursos, visitarem freqüentemente o nosso site, divulgarem a nossa socieda-de e contribuir com sugestões e críticas, pois somente assim construiremos uma sociedade forte e para todos. Confira nas páginas seguintes o perfil da nova direto-ria. Um fraterno abraço.

Dr. José Carlos Amaral FilhoPresidente - SBDENS

III BRADOO consolida fusão de Sociedades e SBDens empossa nova diretoria 2009-2011

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Rua Itapeva, 518, Ed. Scientia - cj. 111/112 - Bela Vista - CEP: 01332-000 - São Paulo (SP) Tel: (11) 3253-6610 - Fax: (11) 3262-1511E-mail: [email protected] responsável: Renato H. S. Moreira (Mtb 338/86 - ES).

Dr. José Carlos Amaral Filho - MT ([email protected]) Presidente Dr. Bruno Muzzi Camargos - MG ([email protected]) Vice-Presidente Dr. Hélio Cruz - BA ([email protected]) 1º Secretario Dr. Acir Rachid Filho - PR ([email protected]) 2ª Secretaria Dr. Sergio Setsuo Maeda - SP ([email protected]) 10 Tesoureiro

Dr. Antonio Carlos Althoff - SC ([email protected]) 2º Tesoureiro Dra. Laura Maria C. Mendonça - RJ ([email protected]) Diretora Científica Dr. Sergio Ragi Eis - ES ([email protected]) Diretor do Programa de QualidadeGuilherme Cardenaz de Souza, CDT - RS ([email protected]) Departamento de Profissionais Aliados

TIRAGEM: 3.000 exemplares

RH comuni caçãoEDITORAÇÃO:

Mais um ano está terminando. É sempre bom, nesta época, po-

dermos olhar para trás e termos or-gulho da nossa história, no apagar das luzes, sentir que conseguimos atingir nossas metas ou, melhor ain-da, extrapolá-las, e termos força para enfrentar novos desafios, ou velhos.

É gratificante ter consciência que o que demandou atenção, estudo, es-forço concentrado, foi capaz de cla-rear nossos rumos. Agora é tempo de colher os frutos, avaliar, renovar e programar o amanhã.

Lembremo-nos então de gran-des mestres, como Mario Quintana, quando disse que existe “somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer pla-nos e ter energia bastante para rea-lizá-los a despeito de todas as difi-culdades e obstáculos. (...)Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a dura-ção do instante que passa”. Deseja-mos a todos um “tempo” de felicida-de e de realizações.

Feliz 2010!

Ano : 2010AÇÃO

SBDens tem nova diretoria para 2009-2011

A Assembléia Geral Ordinária, realizada durante o III BRA-

DOO, deu posse ao presidente eleito, José Carlos Amaral Filho (MT) e elegeu a nova Diretoria para o biênio 2009-2011.

Na mesma assembléia, foram eleitos para o Conselho Fiscal os sócios Vera Lucia Szejnfeld, Mar-

celo de Medeiros Pinheiro e Lin-domar Guimarães Oliveira.

Além dos membros acima, com-põem o Conselho os dois últimos ex-presidentes. Como há impedi-mento de um dos membros, os re-manescentes vão indicar um sócio em dia com as suas obrigações es-tatutárias para substituí-lo.

Presidente José Carlos Amaral Filho (MT)

Vice-PresidenteBruno Muzzi Camargos (MG)

Diretoria CientíficaLaura M de Carvalho Mendonça (RJ)

TesoureiroSergio Maeda (SP)

SecretárioHelio Ricardo Cruz (BA)

Segundo TesoureiroAntonio Carlos Althoff (SC)

Segundo SecretárioAcir Rachid Filho (PR)

Diretor do ProQuaDSergio Ragi Eis (ES)

Médico avaliado na habilitação prática em densitometria fala sobre a prova da SBDens

Marcelo Jundurian, candidato aprovado na avaliação prática

para obtenção de título de habilitação em densitometria óssea, realizada em agosto na cidade de São Paulo, jun-tamente com a avaliação prática do CBR, abriu o jogo para o Conectivida-de Óssea dando dicas e fazendo críti-cas construtivas à aplicação da prova. Confira a entrevista.

Por quanto tempo você se prepa-rou para a prova prática (discri-mine o que foi gasto em teoria e o que foi gasto em prática)?

MJ: desde minha aprovação na prova teórica em 10-2008, venho me preparando para obtenção deste cer-tificado de área de atuação - CBR/SBDens. Na parte teórica, estimo ter dispendido em torno de 02 (dois) me-ses com leituras em livros específicos, periódicos e apostila do curso oficial SBDens/ISCD. Para a parte prática, realizei o workshop em belo horizon-te em agosto de 2009 e principalmen-te, “brinquei” bastante com o softwa-re de meu aparelho pois diariamente analisava e laudava pessoalmente os exames realizados em meu serviço.

Dê dicas para o estudo prepa-ratório para a prova prática.

MJ: bem, primeiro não apenas as-sine os laudos no final do dia, ana-lise-os pessoalmente. Instale o sof-tware de seu aparelho em sua casa, faça um backup de seus pacientes e estude estes exames com calma no conforto de seu lar. Por último, par-ticipe de workshops práticos como aquele promovido pela SBDens em Belo Horizonte.

Com relação à Prova Prática, realizada em conjunto com o CBR em Agosto, na cidade de São Paulo, conceitue itens de A à D, conforme escala a seguir: 1 = péssimo 2 = ruim 3= mais ou menos 4= bom e 5 = ótimo.

MJ: data = 5; local = 2; custo da hospedagem = não se aplica, pois não fiquei hospedado no local do evento; custo da prova = 3; custo do

deslocamento = 4; formato da prova nota = 5.

Usando os mesmos conceitos anteriores, qual a nota que você atribui à prova prática?

MJ: nota 4.

Qual sua opinião sobre o pre-paro teórico-prático especia-lizado em densitometria para aqueles que planejam lidar com o método?

MJ: o método não é somente sof-tware-computador. Depende muito do médico analisador, com devida qualificação teórico-prática para a me-lhor acurácia diagnóstica e reproduti-bilidade do método. Prepare-se muito bem teoricamente, faça a pratica diária do mesmo e se comprometa com seus resultados (base de tudo na vida). Re-alizando isso, o médico postulante ao certificado certamente obterá êxito.

Marcelo destacou a importância de analisar os laudos pessoalmente

Provas de habilitação prática são feitas sob a supervisão de profissionais

experientes em densitometria

Na opinião de Marcelo, a parte teórica da prova exigiu bastante esforço de todos os candidatos.

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ARTIGO CIENTÍFICO

Hiperparatireoidismo Assintomático Primário: comentários sobre a revisão do último guia de conduta

Introdução:Em 13 de maio de 2008 na cidade de

Orlando, Flórida, ocorreu o Terceiro Workshop sobre Hiperparatireoidismo Assintomático (HPTP), em conjunto com o Encontro Anual da Associação Americana de Endocrinologia Clínica. A reunião recebeu o suporte de dez so-ciedades internacionais, que estiveram representadas pelos seus delegados. A seguinte questão foi o centro das dis-cussões: Quais pacientes com HPTP devem ser tratados cirurgicamente? Os autores fazem comentários sobre os pontos principais desse recente guia de conduta, lembrando que a conferência foi publicada e pode ser acessado na íntegra 1-6.

Diagnóstico de HPTP:O diagnóstico de HPTP é feito na

presença de hipercalcemia e aumento dos níveis séricos de PTH. A confe-rência, embora reconheça a existên-cia de uma apresentação não clássica de HPP, denominada de HPTP nor-mocalcêmico, na qual a calcemia esta persistentemente normal, na ausência de outras causas de elevação do PTH, como por exemplo a Deficiência de Vi-

tamina D, optou por não incluí-la no guia de conduta até que se tenha mais informações sobre a história natural dessa variante.

Características do HPTP que le-varam a mudanças no Guia de Conduta: DEXA central – Valor do T Score

Densitometria óssea é indispensável na rotina de avaliação do HPTP, con-siderou o painel. O mesmo não ocorre com o Raio X, pois quase nenhum pa-ciente apresenta alteração radiográfica específica dessa condição, tornando esse exame dispensável como rotina. Muitos pacientes com HPTP apresen-tam redução na densidade mineral ós-sea e a redução na DMO cortical (rádio distal – 1/3) e preservação da DMO da coluna lombar é o padrão densito-métrico mais comumente encontrado, embora não possa ser considerado ca-racterístico. O ponto de corte para a in-dicação cirúrgica deve ser um T Score < -2.5 em qualquer dos sítios a seguir: rádio 1/3, quadril ou coluna lombar. Se o paciente tem antecedentes de fratura por fragilidade ou se a mesma foi iden-

tificada por algum método de imagem, como VFA, o tratamento cirúrgico também pode ser indicado.

Envolvimento Renal - Excreção uriná-ria de cálcio

O painel removeu a hipercalciúria como uma das indicações cirúrgicas. Entretanto, a calciúria de 24 horas continua sendo um importante exame no HPTP, especialmente para se des-cartar o diagnóstico de hipercalcemia hipocalciúrica familiar.

Função Renal Considerando que uma a taxa de fil-

tração glomerular < 60 mL/min pode secundariamente aumentar os níveis de PTH e assim piorar o quadro de HPTP, se o paciente estiver na condi-ção de HPTP e associar-se uma função renal baixa, com clearance de creatini-na < 60 mL/min recomenda-se o tra-tamento cirúrgico.

Características do HPTP que NÃO levaram a mudanças no Guia de Conduta: Calcemia

Os limites de alteração da calcemia não se alteraram nesse simpósio. As-sim, o tratamento cirúrgico continua indicado se a calcemia estiver 1 mg/dL ou 0.25 mmol/L acima do limite supe-rior normal.

Aspectos do HPTP discutidos mas não incluídos na revisão do guia de conduta: Aspectos neurocognitivos e neurofisio-lógicos do HPTP

Considerando a incerteza e a incon-sistência dos dados sobre as queixas cognitivas, o painel concluiu que esses sintomas não devem ser considerados como indicação para intervenção cirúr-gica.

Aspectos Cardiovasculares Incertezas nessa área também le-

varam os participantes a concluir que esses aspectos do HPTP não devem ser utilizados como guias de conduta para intervenções cirúrgicas. O painel reco-nhece que embora a hipertensão arte-rial esteja epidemiologicamente asso-ciada ao HPTP, os níveis tensionais não mudam após o tratamento cirúrgico.

História Natural Ao estudar a história natural do

HPTP durante 15 anos, Bilezikian e co-legas encontraram subsídios que per-mitem dar suporte para a necessidade da existência de guias de conduta para a indicação cirúrgica de HPTP, pois as maiorias dos pacientes que não apre-sentaram indicação cirúrgica manti-veram-se estáveis durante período de seguimento.

Tratamento cirúrgico do HPTPO painel enfatiza que o tratamento ci-

rúrgico deva ser levado a cabo nas suas indicações corretar e, de preferência, com especialistas. Os métodos de ima-gem não definem a indicação cirúrgica e sim a localização da mesma. São úteis nesse aspecto a ultrassonogragia, cinti-ligrafia com sestamibe e eventualmen-te a ressonância magnética nuclear e a tomografia computadorizada. Com o advento das cirurgias minimamente invasivas o procedimento vem sendo feito até mesmo em nível ambulatorial. É possível também se obter dosagens de PTH no pré e pós operatório (minu-tos após a cirurgia).

Abordagem farmacológica no manuseio do HPTP

Não existem evidências para supor-tar a indicação de tratamento farmaco-lógico em substituição ao tratamento cirúrgico. Podem ser usados calciomi-méticos em casos muito selecionados

MEDIDA CIRURGIA RECOMENDADA SE?

· Calcemia

· Idade

· Clearance de creatinina

· Densidade mineral óssea

>10mg/dL acima do normal

<50 anos

Reduzido p/ <60ml/min/1,73m2

T Score <-2,5 na coluna, quadril ou rádio distal (33%) ou fratura por fragilidade

Tabela 1. Guia de conduta revisadoAspectos favoráveis ao tratamento cirúrgico do Hiperparatireodismo Primário Assintomático - HPTR (Endocr Practice 2009 - AACE)

AVALIAÇÃO FREQUÊNCIA

· Calcemia

· Clearance de creatinina

· Densidade óssea

Anualmente

A cada 1-2 anos

Anualmente

Tabela 2. Guias de conduta - monitoramento do HPTPAliya A. Khan, MB, FRCPC, FACP, FACE; John P. Bilezikian, MB, MACE; John T.

Potts Jr, MB. Endocrine Practice - Publicado em : 09/08/2009 e com a intenção de controlar a hipercal-cemia. Da mesma for-ma, os bisfosfonatos podem ser úteis para o aumento da massa óssea.

Referências:1.Khan AA, Bilezikian JP, Potts JT Jr (Guest Editors for the Third International Workshop on Asympto-matic Primary Hyperparathyroidism). The diagnosis and management of asymptomatic primary hyper-parathyroidism revisited. J Clin Endocrinol Metab. 2009;94:333-334.

2.Bilezikian JP, Khan AA, Potts JT Jr (Third Inter-national Workshop on the Management of Asympto-matic Primary Hyperparathyroidism). Guidelines for the management of asymptomatic primary hyper-parathyroidism: summary statement from the Third International Workshop. J Clin Endocrinol Metab. 2009;94:335-339.

3.Eastell R, Arnold A, Brandi ML, et al. Diagnosis of asymptomatic primary hyperparathyroidism: proce-edings of the Third International Workshop. J Clin Endocrinol Metab. 2009;94:340-350.

4.Silverberg SJ, Lewiecki EM, Mosekilde L, Peacock M, Rubin MR. Presentation of asymptomatic prima-ry hyperparathyroidism: proceedings of the Third International Workshop. J Clin Endocrinol Metab. 2009;94:351-365.

5.Udelsman R, Pasieka JL, Sturgeon C, Young JE, Cla-rk OH. Surgery for asymptomatic primary hyperpa-rathyroidism: proceedings of the Third International Workshop. J Clin Endocrinol Metab. 2009;94:366-372.

6.Khan A, Grey A, Shoback D. Medical management of asymptomatic primary hyperparathyroidism: pro-ceedings of the Third International Workshop. J Clin Endocrinol Metab. 2009;94:373-381.

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TRABALHOS PREMIADOS - III BRADOO TRABALHOS PREMIADOS - III BRADOO

Composição corporal e densidade mineral óssea de adolescentes infectados por HIV-1 tratados com terapia anti-retroviral combinada altamente potente (haart)

Annie Schtscherbyna1; Laura Maria C. de Mendonça2; Carla Gouveia3; Elizabeth Stankiewicz Machado3; Maria Lucia F. de Farias1

(1)Serviços de Endocrinologia, (2)Reumatologia e (3)Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil.

Kulak CAM 1,2,3, BorbaVZC1 ,Reis L5, Jorgetti V5, Liu XS2,6 , Zhou H3, Boguszewski CL1, Guo XE6 , Bilezikian JP 2 ,Dempster DW 3,4

(1) Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (SEMPR), Curitiba, Brasil; (2)Department of Medicine, Columbia University College of Physicians and Surgeons, New York, USA; (3)Regional Bone Center, Helen Hayes Hospital, West Haverstraw, New York, USA; (4)Department of Pathology, Columbia University College of Physicians and Surgeons, New York, USA; (5) Serviço de Nefrologia, Universidade São Paulo, São Paulo, Brasil; (6)Bone Bioengineering Laboratory, Department of Biomedical Engineering, Columbia University, New York, USA.Desde a primeira notificação em

1982 da AIDS em jovens brasilei-ros, 15.738 deles foram ao óbito devido a esta doença. Nessa faixa etária, após a introdução da política de acesso univer-sal à terapia anti-retroviral combinada altamente potente (HAART) que as-socia drogas com diferentes formas de ação, observou-se importante queda no coeficiente de mortalidade, permitindo que muitos indivíduos infectados desde o nascimento por meio da transmissão vertical cheguem hoje à adolescência. A redução da densidade mineral óssea nos pacientes com AIDS tem sido atri-buída à doença em si e à terapia anti-re-troviral; recentemente, foi descrito que o Tenofovir (novo inibidor de transcrip-tase reversa) promove disfunção tu-bular renal com expoliação de fosfato, osteomalácia e fraturas. Além disso, o baixo peso parece agir como mediador da relação entre a infecção pelo HIV e redução da densidade mineral óssea (DMO). Outra complicação atribuída à AIDS e/ou à HAART é a osteonecrose. O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação entre composição corporal e DMO em uma coorte de adolescentes soropositivos por transmissão vertical e recebendo HAART.

Foram avaliados 43 jovens (22 do sexo masculino e 21 do sexo feminino) com idades de 16,6 ± 1,83 anos em acom-panhamento regular num ambulatório específico do Serviço de DIP/UFRJ. O peso corporal foi aferido em balança mecânica Filizola (precisão de 100g) e a estatura foi medida com o estadiômetro Personal Sanny (precisão de 1 mm). Foi calculado o IMC de cada adolescente e comparado com gráficos para idade e sexo. Os exames densitométricos foram realizados pelo método de absortome-tria de dupla energia (DXA) utilizando o aparelho Prodigy Advanced Plus, GE-Lunar e o software desenvolvido para a avaliação de crianças e adolescentes. A DMO foi medida na coluna e no corpo inteiro, e a composição corporal (per-

centual de gordura corporal e massa magra) em corpo inteiro. Resultados de Z-score ≤ -2 foram considerados DMO reduzida para a idade cronológica. Esta-tística: Foram calculadas as medidas de tendência central e de variabilidade; na comparação das médias empregado o teste Mann-Whitney e para as variáveis categóricas utilizado o teste Kruskall Wallis. Em ambos os testes foi adotado o nível de significância menor que 5% (p<0,05). Foram também calculados os coeficientes de correlação linear sim-ples de Pearson entre as variáveis de composição corporal (peso, estatura, IMC, percentual de gordura corporal e massa magra), DMO e Z-score da co-luna e corpo inteiro. As análises foram realizadas no pacote estatístico SPSS, versão 13.

Não houve diferença entre adoles-centes do sexo masculino e feminino quanto à idade (16,4 ± 1,84 vs 16,9 ± 1,83 anos), peso (51,0 ± 10,9 vs 50,5 ± 10,3 kg) e IMC (19,2 ± 2,43 vs 20,8 ± 3,55 kg/m2 ) mas os adolescentes do sexo masculino apresentaram maior estatura (1,62 ± 0,11 vs 1,55 ± 0,05 m), maior massa magra (42,7 ± 8,88 vs 33,3 ± 4,01 kg) e menor percentual de gordura corporal (12,1 ± 4,10 vs 28,6 ± 9,85%); p<0,05 para todas as compara-ções. O IMC foi considerado adequado para a idade em 76,7% dos pacientes, baixo para a idade em 11,6% e elevado em 11,6%. Encontramos DMO abaixo do esperado para idade (Z-score ≤ -2 DP) em 27,9% da amostra (33,4% das meninas e 22,7% dos meninos). Hou-ve correlação fraca porém significati-va (p<0,05) entre o Z-score da coluna lombar e peso (r = 0,19), IMC (r = 0,18) e percentual de gordura corporal (r = 0,10) e também entre Z-score do corpo total e peso corporal (r = 0,24) e IMC (r = 0,21), para ambos os sexos. Jovens com baixo IMC para idade foram os que apresentaram menor DMO para coluna lombar e corpo inteiro (p<0,05). Ne-nhuma correlação foi encontrada en-

tre DMO ou Z-score e a quantidade de massa magra. O grupo de 18 pacientes que recebeu Tenofovir não mostrou Z-scores inferiores aos demais.

Conclusões: 1- Cerca de 1/3 dos ado-lescentes HIV positivos por transmissão vertical, mantidos em terapia antiretro-viral combinada desde o nascimento, apresentam massa óssea inferior ao esperado para idade; 2- IMC e percen-tagem de gordura corporal são influên-cias positivas na determinação da mas-sa óssea; 3- Nos adolescentes avaliados, não houve correlação entre o uso de Te-nofovir e modificações na DMO. Sendo assim, todos estes adolescentes serão acompanhados para tentativa de re-versão do quadro de risco nutricional e conseqüentemente da baixa DMO.

Referências:Lima GAB, Verdeal JCR, Farias MLF. Osteonecrosis in pa-tients with acquired immunodeficiency syndrome (AIDS): report of two cases and review of the literature. Arq Bras Endrocrinol Metab 2005; 49:996-999.

Mora S, Zamproni I, Beccio S et al. Longitudinal changes of bone mineral density and metabolism in antiretroviral-treated human immunodeficiency virus-infected children. J Clin Endocrinol Metab 2005; 89:24-28.

Yin MT & Shane E. Low bone mineral density in patents with HIV: pathogenesis and clinical significance. Clin Opin Endocrinol Diabetes 2006; 13:497-502.

Stephensen C B, Marquis GS, Kruzich LA et al. Vitamin D status in adolescents and young adults with HIV infection. Am J Clinical Nutrition 2006; 83:1135-1141.

Mora S, Zamproni I, Cafarelli L eta al. Alterations in cir-culating osteoimmune factors may be responsible for high bone resorption rate in HIV-infected children and adoles-cents. AIDS 2007; 21:1129-1135.

Bolland MJ, Grey AB, Gamble GD, Reid IR. Low body wei-ght mediates the relationship between HIV Infection and low bone mineral density: A meta-analysis. J Clin Endocri-nol Metab 2007; 92:4522-4528.

Jacobson DL, Spiegelman D, Knox TK, Wilson IB. Evolu-tion and predictors of change in total bone mineral density over time in HIV-infected men and women in the nutrition for healthy living study. J Acquir Immune Defic Syndr 2008;49: 298-308.

Borderi M, Gibellini D, Vescini F et al. Metabolic bone di-sease in HIV infection. AIDS 2009; 23:1297-1310.

Libois A, Clumeck N, Kabeya K et al. Risk factors of oste-openia in HIV-infected women: no role of antiretroviral therapy. Maturitas 2009; epub ahead of printing

Woodward CL, Hall AM, Williams IG et al. Tenofovir-asso-ciated renal and bone toxicity. HIV Med 2009;10:482-7

Perrot S, Aslangul E, Szwebel T et al. Bone pain due to frac-tures revealing osteomalacia related to tenofovir-induced proximal renal tubular dysfunction in a human immu-nodeficiency virus-infected patient. J Clin Rheumatol 2009;15:72-74.

Remodelação e microestrutura óssea em mulheres na pós-menopausa com doença pulmonar obstrutiva crônica

A doença pulmonar obstrutiva crô-nica (DPOC) tem sido associada

a outras doenças sistêmicas [1], sen-do a osteoporose uma das mais pre-valentes, reportada em até 60% dos casos [2]. Além disto, os pacientes com DPOC apresentam uma eleva-da incidência de fratura vertebral [3], o qual pode contribuir para uma pio-ra da função pulmonar [4]. A fisiopatologia da osteoporose em pacien-tes com DPOC não está bem definida. Acredita-va-se que o uso crônico de glicocorticóide sistê-mico (GTS) era o fator causal [5], entretanto a presença de osteoporose e fraturas também foi observada em DPOC sem o uso crônico de GTS [2, 6].

Os objetivos deste estudo foram: 1- avaliar a microestrutura e a remode-lação óssea a em mulheres com DPOC, através das técnicas de micro tomogra-fia computadorizada (μCT) e histomor-

fometria de biópsias ósseas 2- Corre-lacionar os achados com a severidade da doença pulmonar e a intensidade do tabagismo 3- Comparar com um grupo controle normal.

Vinte mulheres menopausadas com diagnóstico espirométrico de DPOC (GOLD) e com densidade mineral ós-sea baixa (T score < -1.5) foram sele-cionadas. Pacientes com outras causas secundárias de osteoporose ou que es-tavam em tratamento para osteoporo-

se ou em uso de GTS por um período superior a 3 meses foram excluídas. As pacientes foram submetidas à bi-ópsia óssea após dupla marcação com tetraciclina (3:10:3). As biópsias foram

analisadas através das técnicas de histomorfo-metria e μCT, padroni-zadas pela literatura [7,

8]. Os resultados foram comparados com 2 dife-rentes grupos controles formados por mulheres normais na pós-me-nopausa, um para os parâmetros de histo-morfometria óssea [9] e outro para os da μCT [10]. Todas as análises tanto

de pacientes como con-troles, foram realizadas pelo mesmo investigador

(CAMK).A média de idade das pacientes foi de

62,5+7,4 anos, IMC: 24,4 kg/m2, tem-po de menopausa 17,6+7,8 anos, tempo de diagnóstico da DPOC, 5,0+5,2 anos e intensidade do tabagismo 34.5+ 16.5 anos-maço. Em relação à severidade

Figura 1: A = imagem de μCT de uma paciente com 51 anos, BV/TV: 14.2%, CONN.D: 4,78, Tb.N*: 1,29/mm, Tb.Th*: 161,8μ, Tb.Sp*: 740μm. B = imagem de μCT de um controle de 67 anos, BV/TV: 31.3%, CONN.D: 11.3, Tb.N*: 1,8/mm, Tb.Th*: 210μm, Tb.Sp*: 544μm

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INFORMATIVO OFICIAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DENSITOMETRIA CLÍNICA

da doença pulmonar, 15% das pacien-tes foram classificadas como GOLD I, 35% como GOLD II, 25%, GOLD III e 15%, como GOLD IV. A média + des-vio padrão do volume ósseo trabecular foi significativamente menor nas pa-cientes do que o grupo controle (15.2 +5.9 vs. 21.3+5.5 %, p=0.01), como também o número de trabéculas (1.3 + 0.2 vs. 1.7 + 0.5 por mm, p 0.003) a espessura das trabéculas (141+23 vs.174+36 um, p=0.006) e a conecti-vidade das mesmas (5.5+2.7 vs. 7.9 + 3.0/mm3, p=0.04) (figura 1). Houve uma correlação negativa entre a co-nectividade óssea e a intensidade do tabagismo (-0.67, p=0.001). O espa-ço entre as trabéculas foi maior nas pacientes do que no grupo controle (785+183 vs. 614+136 um, p=0.01). O osso cortical apresentou uma maior porosidade (4.11+1.02 vs. 2.32+ 0.94 poros/mm, p<0.0001) e uma menor espessura ( 458+214 vs. 762+240 um; p<0.0001) no grupo com DPOC do que no controle. Nenhuma diferença foi observada entre os grupos em re-lação aos parâmetros de remodelação estáticos (osteóide e superfície reab-

sorvida). Na avaliação dos parâme-tros dinâmicos da remodelação óssea, a taxa de aposição mineral (MAR) foi menor no grupo com DPOC do que no controle (0.56+0.16 vs. 0.66+0.12 um/dia, p =0.01) e uma tendência a uma menor taxa de aposição ajustada (0.20 + 0.15 vs. 0.42+0.47; p=0.05) foi ob-servada. A taxa de formação óssea foi menor, porém não significativa no grupo das pacientes (0.0242+0.014 vs. 0.041+0.43 um3/um2/dia; p=0.10) e correlacionou-se negativamente com a severidade da DPOC ( r: 0.59; p=0.005).

Este estudo representa a primeira avaliação da microestrutura e da re-modelação óssea a nível tecidual em pacientes com DPOC. Estes achados sugerem que mulheres na pós meno-pausa portadoras de DPOC apresen-tam uma deteriorização do osso tra-becular e cortical, e uma tendência a uma doença de baixa remodelação. O tabagismo e a obstrução pulmonar são fatores importantes na fisiopatologia da fragilidade óssea do DPOC, o que justifica a alta prevalência de fraturas nesta população.

Referências[1]Agusti A, Soriano JB. COPD as a systemic disease. COPD l2008;5: 133-8.

[2]Jorgensen NR, Schwarz P, Holme I, Henriksen BM, Pe-tersen LJ, Backer V. The prevalence of osteoporosis in pa-tients with chronic obstructive pulmonary disease: a cross sectional study. Respir Med l2007;101: 177-85.

[3]Nuti R, Siviero P, Maggi S, Guglielmi G, Caffarelli C, Crepaldi G, Gonnelli S. Vertebral fractures in patients with chronic obstructive pulmonary disease: the EOLO Study. Osteoporos Int l2009;20: 989-98.

[4]Schlaich C, Minne HW, Bruckner T, Wagner G, Gebest HJ, Grunze M, Ziegler R, Leidig-Bruckner G. Reduced pul-monary function in patients with spinal osteoporotic frac-tures. Osteoporos Int l1998;8: 261-7.

[5]Gluck O, Colice G. Recognizing and treating glucocor-ticoid-induced osteoporosis in patients with pulmonary diseases. Chest l2004;125: 1859-76.

[6]Franco CB, Paz-Filho G, Gomes PE, Nascimento VB, Kulak CA, Boguszewski CL, Borba VZ. Chronic obstructive pulmonary disease is associated with osteoporosis and low levels of vitamin D. Osteoporos Int l2009.

[7]Dempster DW, Parisien M, Silverberg SJ, Liang XG, Schnitzer M, Shen V, Shane E, Kimmel DB, Recker R, Lind-say R, Bilezikian JP. On the mechanism of cancellous bone preservation in postmenopausal women with mild primary hyperparathyroidism. J Clin Endocrinol Metab l1999;84: 1562-6.

[8]Kim CH, Zhang H, Mikhail G, von Stechow D, Muller R, Kim HS, Guo XE. Effects of thresholding techniques on microCT-based finite element models of trabecular bone. J Biomech Eng l2007;129: 481-6.

[9]Dos Reis LM, Batalha JR, Munoz DR, Borelli A, Correa PH, Carvalho AB, Jorgetti V. Brazilian normal static bone histomorphometry: effects of age, sex, and race. J Bone Mi-ner Metab l2007;25: 400-6.

[10]Recker RR, Kimmel DB, Parfitt AM, Davies KM, Kesha-warz N, Hinders S. Static and tetracycline-based bone his-tomorphometric data from 34 normal postmenopausal females. J Bone Miner Res l1988;3: 133-44.

Dos desafios para os próximos anos, a reformulação do ProQuaD

destaca-se pela importância. O pro-grama, já com 13 anos de existência, teve nos últimos anos, um importante crescimento em visibilidade e número de serviços participantes. A próxima versão do programa, que encontra-se em fase final de elaboração, será intei-ramente eletrônica, não dependendo mais de envio de materiais pelo cor-reio. Todos os procedimentos neces-sários para a avaliação poderão ser realizados online. O site terá opções em três idiomas (inglês, espanhol e português) para que profissionais de densitometria de outros países possam tomar parte nesse que é o maior e mais antigo programa de qualidade em den-sitometria do mundo.

Para participar do ProQuaD, mé-dicos, sócios da SBDens, em dia com seus compromissos junto à entidade, e que possuam certificado de Área de Atuação em Densitometria Óssea da AMB/CBR ou a Certificação da ISCD

(CCD), válida, podem pleitear sua par-ticipação inscrevendo-se diretamente no site da SBDens. Uma vez inscritos e paga a taxa prevista para a avaliação, todos os procedimentos serão instru-ídos no próprio site, num processo passo-a-passo, no qual o participante poderá acompanhar o desenvolvimen-to de todas as fases da avaliação.

Quando todas as etapas forem con-cluídas, o serviço receberá os resulta-dos de sua avaliação em 30 dias.

Um dos pontos altos do programa é que, além de avaliar a performance dos equipamentos, o programa tam-bém testa as habilidades do serviço, incluindo seus operadores e médico responsável, envolvendo e avaliando a todos como um time.

O Selo de Qualidade do ProQuaD sofrerá, também, uma mudança em sua apresentação para registrar todo esse progresso.

A SBDens entende que o ProQuaD representa uma importante arma para diferenciar serviços envolvidos e com-

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Feliz 2010!

ProQuaD e o futuro

Diretoria do ProQuaD2009-2011

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