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EDITORIAL Informativo Oficial da Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica, Sociedade Brasileira de Osteoporose e Sociedade Brasileira para Estudos do Metabolismo Ósseo e Mineral Edição nº 30 - ano XVII - Jul a Set de 2011 Impresso Especial 9912278225/DR/SPM SBDens CORREIOS FILIADA À: A união faz a força ou a força faz a união? E ste mês fui brindado com o honroso convite de escrever o editorial dessa publicação que, trimestralmente, visita profissionais ligados ao metabolismo ós- seo em todo o território brasileiro. Nos últimos 25 anos, o interesse pelos meandros fisiopatológicos da saúde óssea vem atraindo cada vez mais profissionais que, intrigados pelas múltiplas conexões entre o osso e corpo humano, têm busca- do respostas para as inesgotáveis lacunas da ciência. Apesar de sedutor, decidi não falar so- bre isso. Penso que uma reflexão sobre o caminho percorrido e as possibilidades à frente seria mais produtivo. Falaremos de evolução. Como as espécies evoluíram na terra é razoavelmente simples entender. Temos fósseis e teorias que indicam as adaptações que foram necessárias à sobrevivência. Mas, entender como o nosso compor- tamento se modificou até o ponto em que nos tornamos Homo societarius (ou quem sabe: Homo electus) é bem mais Jean Jacques Rousseau, autor da obra “Du Contrat Social” complicado. Comportamentos, ao con- trário de ossos, não fossilizam, e as pis- tas são bem mais sutis que um crânio de Australopiteco. As chaves desse entendi- mento, normalmente, são duas: econo- mia e ecologia. Ao longo dos últimos dois anos, “exercitando” a convivência entre as três sociedades - SBDens/ SOBRAO/SOBEMOM - os três presidentes vêm se revezando na tarefa de escrever o editorial do Conectividade Óssea. Essa é apenas uma das ações que desenvolvemos de forma conjunta e harmoniosa, sendo o BRADOO, indubitavelmente, a maior de todas. E ele se avizinha, bem como as assembléias de cada uma dessas sociedades, momento em que as propostas de alterações esta- tutárias e de fusão definitiva entre elas serão apreciadas e votadas. Durante esses últimos meses, pudemos observar o grande empenho e entusiasmo do querido amigo Sergio Ragi Eis para que isso se concretize. Decidimos então convidá-lo a escrever o presente editorial, tratando do tema. É com você Sergio! Um grande abraço a todos e compareçam ao IV BRADOO. José Carlos Amaral Fº - Presidente SBDens João L. C. Borges - Presidente Sobemom Cristiano A. F. Zerbini - Presidente Sobrao CONVITE

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EDITORIAL

Informativo Oficial da Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica, Sociedade Brasileira de Osteoporose e Sociedade Brasileira para Estudos do Metabolismo Ósseo e Mineral

Edição nº 30 - ano XVII - Jul a Set de 2011

ImpressoEspecial

9912278225/DR/SPMSBDens

CORREIOS

FILIADA À:

A união faz a força ou a força faz a união?Este mês fui brindado com o honroso

convite de escrever o editorial dessa publicação que, trimestralmente, visita profissionais ligados ao metabolismo ós-seo em todo o território brasileiro.

Nos últimos 25 anos, o interesse pelos meandros fisiopatológicos da saúde óssea vem atraindo cada vez mais profissionais que, intrigados pelas múltiplas conexões entre o osso e corpo humano, têm busca-do respostas para as inesgotáveis lacunas da ciência.

Apesar de sedutor, decidi não falar so-bre isso. Penso que uma reflexão sobre o caminho percorrido e as possibilidades à frente seria mais produtivo. Falaremos de evolução.

Como as espécies evoluíram na terra é razoavelmente simples entender. Temos fósseis e teorias que indicam as adaptações que foram necessárias à sobrevivência.

Mas, entender como o nosso compor-tamento se modificou até o ponto em que nos tornamos Homo societarius (ou quem sabe: Homo electus) é bem mais

Jean Jacques Rousseau, autor da obra “Du Contrat Social”

complicado. Comportamentos, ao con-trário de ossos, não fossilizam, e as pis-tas são bem mais sutis que um crânio de Australopiteco. As chaves desse entendi-mento, normalmente, são duas: econo-mia e ecologia.

Ao longo dos últimos dois anos, “exercitando” a convivência entre as três sociedades - SBDens/SOBRAO/SOBEMOM - os três presidentes vêm se revezando na tarefa de escrever o editorial do Conectividade Óssea. Essa é apenas uma das ações que desenvolvemos de forma conjunta e harmoniosa, sendo o BRADOO, indubitavelmente, a maior de todas. E ele se avizinha, bem como as assembléias de cada uma dessas sociedades, momento em que as propostas de alterações esta-tutárias e de fusão definitiva entre elas serão apreciadas e votadas. Durante esses últimos meses, pudemos observar o grande empenho e entusiasmo do querido amigo Sergio Ragi Eis para que isso se concretize. Decidimos então convidá-lo a escrever o presente editorial, tratando do tema. É com você Sergio! Um grande abraço a todos e compareçam ao IV BRADOO.

José Carlos Amaral Fº - Presidente SBDens João L. C. Borges - Presidente Sobemom

Cristiano A. F. Zerbini - Presidente Sobrao

CONVITE

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INFORMATIVO OFICIAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DENSITOMETRIA CLÍNICA

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Rua Itapeva, 518, Ed. Scientia - cj. 111/112 - Bela VistaCEP: 01332-000 - São Paulo (SP) - Tel: (11) 3253-6610Fax: (11) 3262-1511 - E-mail: [email protected] responsável: Renato H. S. Moreira (Mtb 338/86 - ES).

Coordenadora:Mirley do Prado

Membros:José Carlos Amaral Filho([email protected]) Presidente SBDensCristiano A. F. Zerbini([email protected])Presidente da SobraoJoão Lindolfo C. Borges([email protected])Presidente da SobemomBruno Muzzi Camargos ([email protected])

Sergio Ragi Eis([email protected]) Laura Maria C. Mendonça ([email protected])

TIRAGEM: 3.000 exemplares

RH comuni caçãoEDITORAÇÃO:

Informativo Oficial da Sociedade Brasileira de Densi-tometria Clínica, Sociedade Brasileira de Osteoporose e Sociedade Brasileira para Estudos do Metabolismo Ósseo e Mineral - ed. 30 · ano XVII · jul a set/2011

Sergio Ragi Eis Diretor do ProQuaD

Não é por acaso que essas duas palavras começam por um mesmo prefixo: “eco-”, em grego “oikos”, que significa a casa, a moradia, o lar. Como o sufixo “-nomia” (em grego, “nomos”) significa organização. Já o sufixo “logia” (em grego, “logos”), é o mesmo onipresente no final da palavra osteologia e metabologia, significando “estudo” ou, nesse con-texto, “estudo da nossa casa”.

Nesses últimos 23 anos, grupos de profissionais – muitos deles os mes-mos –, interessados em metabolis-mo ósseo, criaram três sociedades interdisciplinares: a SOBEMOM, a SBDens e a SOBRAO (nessa ordem cronológica).

Num primeiro momento, três en-tidades com focos de atuação ligei-

ramente distintos e com propostas aparentemente complementares, mas não conflitantes. Logo adiante, disputas por espaços em periódicos, em disciplinas acadêmicas e, ainda mais notavelmente, por apoios ins-titucionais e patrocínios se torna-ram evidentes.

Curiosos são os caminhos que percorre nossa sociedade. No século XVIII, Jan Jacques Rousseau já fa-zia diversas referências em sua pu-blicação “Du Contrat Social”, expli-cando a agregação social como uma evolução do estado primitivo, sem-pre que motivações fortes como, por exemplo, as dificuldades de desen-volvimento se apresentam.

"Eu imagino os homens chegados ao ponto em que os obstáculos pre-judiciais à sua conservação no esta-do natural, os arrastam, por sua re-sistência, sobre as forças que podem ser empregadas por cada indivíduo a fim de se manter em tal estado. Então, esse estado primitivo não tem mais condições de subsistir, e o gênero humano pereceria se não mudasse a sua maneira de ser.

Ora, como não é impossível aos homens engendrar novas forças, mas apenas unir e dirigir as exis-tentes, não lhes resta outro meio, para se conservarem, senão for-mando, por agregação, uma soma de forças que possa arrastá-los so-bre a resistência, pô-los em movi-mento por um único móbil e fazê-los agir de comum acordo".

Estivesse ainda Rousseau entre nós, teria dito: “non pas tant mes amis, non pas tant...” (nem tanto meus amigos, nem tanto...)

Em 2007, realizamos o 1o Bradoo, uma histórica iniciativa de união das três sociedades dedicadas ao nosso campo de atuação. Já na pri-

meira experiência, uma grata sur-presa: nascia o maior evento, em nosso campo, da América Latina. As duas edições seguintes confirmaram essa vocação e ampliaram a tríplice aliança então estabelecida.

Hoje, SBDens, SOBEMOM e SO-BRAO compartilham mais de 50% do seu quadro de associados; suas diretorias sempre foram compostas por profissionais que já ocuparam cargos em duas ou até nas três en-tidades; vêm trabalhando juntas na edição do seu veículo informativo oficial (Conectividade Óssea); estabeleceram suas operações em um mesmo endereço, com o mesmo staff executivo, administrativo e ju-rídico;

Assim, no mais fiel alinhamento com o pensamento moderno, e em linha com evidências produzidas nos últimos quatro anos, unir suas energias, recursos e operações em torno de uma só legenda se faz con-sequência lógica, inexorável e irre-versível. Só assim todos os projetos, eventos, publicações, obrigações, atividades educativas, treinamento, científicas, de pesquisa e de apoio jurídico poderão transformar uma área científica de interesse comum em uma área de habilitação especí-fica, em respeito, sobretudo, às ne-cessidades da sociedade brasileira. Só assim crescemos!

Um forte ABrASSO,

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Tabela 1

Mirley do Prado Coordenadora do Conselho Editorial

Dilemas em Densitometria Óssea

Como posicionar a ROI na análi-se do fêmur proximal?

Recentemente, muito se tem ques-tionado quanto ao posicionamen-

to correto da caixa de análise do colo femoral. Os softwares novos têm de-monstrado que manter quantidades desiguais de partes moles acima e abai-xo do colo, desde que o movimento da ROI seja apenas longitudinal em rela-ção ao eixo do colo, ou excluir ísquio, com amostra de partes moles simétri-ca, não leva a diferenças significantes na maioria dos casos. No entanto, a quantidade de tecidos moles seme-lhantes dos dois lados é desejada para se conseguir amostragem suficiente e que, na média, a atenuação provocada pelos tecidos moles seja reprodutível. O quadril, em geral, diferente da co-luna, apresenta tecidos moles razoa-velmente uniformes, predominante-mente de musculatura, o que resulta nesta pouca variação. No entanto, em pacientes com calcificações vascula-res, de tecidos moles e entesites, esta diferença pode ser significante. Assim, sempre que possível, aconselhamos deixar amostragem semelhante de tecidos moles dos dois lados do colo, e nunca alterar a dimensão da ROI, para que tenhamos resultados mais exatos e precisos. Em casos onde não conseguimos a amostragem ideal, se-ria aceitável a desigualdade, com mo-vimentação da ROI, sempre a menor

Os temas aqui apresentados são de cunho prático e visam acender o debate sobre dilemas do cotidiano densitométrico. Participe, colabore enviando sugestões de novos dilemas e também enviando a sua opinião para [email protected]

possível e com exclusão do ísquio, se necessário. Não podemos nunca es-quecer a ferramenta de busca, que deve ser usada sistematicamente nos aparelhos GE-Lunar.

O laudo densitométrico e transi-ção menopausal: como agir?

Esse tema já foi discutido no Co-nectividade de abril/junho de 2008, no artigo “Transição Menopausal e Posições Oficiais 2007 da ISCD”. Tra-zemos novamente o tema, posto que é merecedor de ênfase. Conforme dis-posto nas Posições Oficiais da SBDens de 2008 (Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53), a utilização dos critérios diagnósticos da OMS (1994) deve ser usada para diagnóstico em pacientes na transição menopausal. Estes crité-rios anteriormente eram aplicáveis em mulheres menopausadas e em homens acima de 50 anos e NÃO aplicáveis em mulheres na menacme. Restam

as muitas dificuldades encontradas na prática para a determinação desta transição, principalmente em pacien-tes histerectomizadas, pois raramente o médico solicitante informa o status hormonal das pacientes, que frequen-temente prestam informações impre-cisas, podendo nos induzir a erros. Agravando o problema, não dispomos ainda de dados oficiais sobre a média da idade da transição menopausal nas mulheres brasileiras, embora segundo Leon Speroff, a média de idade de iní-cio da menopausa seja de 46 anos (em 95% das mulheres entre 39-51 anos), com média de duração de 5 anos (95% entre 2-8 anos). Assim, a idade não deve ser considerada como o único determinante para a caracterização da transição menopausal, sendo sugerido que, além da idade, busquemos in-formações adicionais nos dados clíni-cos (alterações menstruais, fogachos, amenorréia etc) e laboratoriais (FSH elevado no quinto dia do ciclo) obtidos durante cuidadosa anamnese densito-métrica. Apenas quando dispusermos de dados consistentes devemos em-pregar os critérios da OMS e quando não tivermos dados consistentes de-vemos empregar o Z-score no laudo, com as devidas observações referentes à pré-menopausa.

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ARTIGO

O congresso anual ASBMR 2011 ocorreu de 16 a 20 de setembro de

2011, em San Diego (EUA). O progra-ma cobriu recentes avanços da pesqui-sa básica e clínica em osteometabolis-mo. A comunidade osteometabólica brasileira compareceu em peso, par-ticipando inclusive com alguns temas livres. Confira a tradicional foto sob o pórtico de entrada e alguns dos temas principais do Evento.

Metabolismo do músculo es-quelético

O eixo GH / IGF-1 é um mecanismo regulatório da hipertrofia e da força muscular. O GH promove o desenvol-vimento muscular através da fusão de mioblastos mas também associa-se à efeitos metabólicos capazes de regular a adiposidade periférica, resistência à insulina e intolerância à glicose. A administração de GH melhora a força muscular e diminui a gordura corporal em pacientes com deficiência do mes-mo. Para diferenciar a ação do GH e do IGF-1, foram estudados camun-dongos com deleções no receptor para estas substâncias no músculo esquelé-tico. Os autores concluíram que a ação do GH no desenvolvimento muscular depende do IGF-1 e que sua ação me-tabólica, de normalização da insulina mediada pelo músculo esquelético, não dependente do IGF-1.

Também foi demonstrado que a atividade física aumenta o conteúdo mitocondrial no músculo e que várias doenças, além do próprio processo

Highlights ASBMR 2011

de envelhecimento, estão associados à disfunção mitocondrial. Os autores descreveram a ação da enzima AMPK (AMP-activated protein kinase) que age como um sensor de energia da cé-lula e trabalha como um regulador da biogênese mitocondrial. A atividade do AMPK diminui com a idade, o que pode contribuir com a diminuição da biogê-nese mitocondrial do envelhecimento.

Foram apresentados estudos sobre as miocinas: substâncias secretadas pelo músculo que podem influenciar a massa óssea positiva ou negativamen-te. Os autores levantaram a hipótese de que as miocinas podem ser uma via de tradução dos sinais mecânicos em sinais biológicos no osso.

Lipotoxicidade e massa ósseaO esqueleto contribui para o clea-

rance da gordura dietética, servindo também como depósito de gordura. A gordura corporal total e as concen-trações de LDL se correlacionam ne-gativamente com a massa óssea. A aterosclerose e osteoporose têm em comum o aumento do estresse oxi-dativo, aumento da oxidação lipídica, formação de radicais livres, aumento da atividade PPARy e inibição da via Wnt. A hiperlipemia e sua oxidação se correlacionam com a diminuição da função dos osteoblastos, aumento da função dos osteoclastos e diminuição da via de sinalização do PTH.

Outro estudo avaliou o papel da lo-calização sobre a função e secreção dos adipócitos. Os autores demonstraram que, enquanto o tecido adiposo subcu-tâneo tem um efeito protetor, o tecido adiposo visceral provoca um efeito ne-

Médicos brasileiros marcaram presença no evento

Foto: arquivo

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gativo sobre a massa óssea.

Osteoporose masculinaAté o momento não havia estudos

sobre osteoporose em homens com fraturas no objetivo primário. Foi apresentado um estudo prospectivo de 24 meses, multicêntrico, randomizado e controlado que investigou a eficácia e a segurança do ácido zoledrônico 5 mg por via intravenosa anual (ZOL) em homens com osteoporose. O obje-tivo principal foi analisar a proporção de pacientes com ≥ 1 fratura vertebral nova morfométricas após 24 meses. A proporção de pacientes com nova fratura vertebral morfométrica foi sig-nificativamente menor no grupo ZOL (1,6%) se comparado ao grupo place-bo (4,9%), evidenciando uma redução de 67% no risco relativo de fraturas. O estudo concluiu que o tratamento com ZOL, por um período de 24 meses, re-duziu o risco de novas fraturas verte-brais em homens com osteoporose.

Hipoparatireoidismo e PTH 1-84Hipoparatireoidismo (HypoPT) é

uma desordem caracterizada por bai-xos níveis séricos de cálcio e os níveis de paratormônio. Os efeitos a lon-

go prazo do paratormônio sintético (1-84) sobre os parâmetros bioquími-cos e densitométricos foram demons-trados no estudo que, pela primeira vez, forneceu informações sobre o uso de PTH (1-84) em pacientes com HypoPT durante 48 meses. O trata-mento com PTH (1-84) reduziu a ne-cessidade de suplementação de cálcio em 36% (p <0,01). A necessidade de calcitriol caiu (p = NS), com três sujei-tos capazes de interromper totalmente o uso calcitriol. Os dados demonstram que o tratamento com PTH (1-84) no HypoPT por até quatro anos mantém a calcemia, reduzindo a necessidade de suplementação de cálcio e calci-triol. Estes dados fornecem suporte para a segurança e eficácia de PTH no HypoPT por até 4 anos.

A autofagia do osteócitoA última década tem proporcionado

uma explosão de dados sobre a biolo-gia molecular e a função dos osteóci-tos. Esta célula possui várias funções, tais como agir como um orquestrador da remodelação óssea através da re-gulação das atividades dos osteoclas-tos e osteoblastos, além do seu papel endócrino. O osteócito é uma fonte

de fatores solúveis não só para atin-gir as células na superfície óssea, mas também para atingir órgãos distantes como músculo, rim e outros tecidos. Esta célula desempenha um papel no metabolismo de fosfato e na disponi-bilização de cálcio. Osteócitos repre-sentam 90% a 95% de todas as células ósseas adultas e são as células com maior longevidade do tecido ósseo.

Além de sofrer morte celular progra-mada, os osteócitos podem sofrer um processo chamado autofagia, especial-mente em resposta aos glicocorticói-des. Autofagia é um processo de de-gradação lisossomal necessário para reciclagem de produtos celulares. Du-rante a autofagia, partes do citoplasma e organelas intracelulares, que se loca-lizam dentro de vacúolos autofágicos, são transferidos para lisossomos para degradação. A autofagia pode preser-var a viabilidade ou, alternativamente, pode ser um processo auto-destrutivo que leva à morte celular.

Maria Marta Sarquis Soares Endocrinologista - Profa associada de

Clínica Médica da UFMG

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ARTIGO CIENTÍFICO

Microarquitetura óssea:o elo perdidoA osteoporose tornou-se um pro-

blema de saúde coletiva em praticamente todos os países in-dustrializados (1-3). Estima-se que nove milhões de novas fraturas os-teoporóticas ocorram a cada ano no mundo (4). Das mulheres na quinta década de vida, 10% delas já experi-mentaram alguma fratura osteopo-rótica (5,6).

Considerando apenas dados Nor-te-Americanos, é possível afirmar que a osteoporose esteja presente entre 4 e 6 milhões de mulheres na pós-menopausa (7). Neste grupo, ocorrem aproximadamente 2 mi-lhões de fraturas por ano (8), ele-vando a mortalidade excedente em até 20% (5, 6).

Estimativas apontam que, na América Latina, a taxa de fraturas osteoporóticas deva aumentar em seis vezes nos próximos 50 anos (8), constituindo uma questão de saú-de pública de relevância crescente, alimentada principalmente pelo aumento na expectativa de vida da população idosa e modificações nos hábitos de vida inerentes aos gran-des centros urbanos.

O grande desafio dos métodos diagnósticos tem sido desenvolver uma técnica inovadora que permita a avaliação clínica não-invasiva da microarquitetura óssea e, ao mesmo tempo, que seja aplicável em larga escala (09-14).

Rastreamento populacional da osteoporose

A densitometria óssea duo-ener-gética (DXA) tem sido considerada o padrão-ouro para o diagnóstico de osteoporose na ausência de fraturas osteoporóticas. Ela representa um dos maiores determinantes da resis-tência óssea capaz de estimar clini-camente o risco de fraturas (15, 16) em indivíduos fraturados ou não.

Contudo, há uma considerável sobreposição nos valores de DMO

entre os indivíduos que irão se fra-turar e indivíduos que não experi-mentarão qualquer fratura osteopo-rótica (17). Isso pode ser explicado pela presença de outros fatores que também influenciam a resistência óssea. São eles: a macro-geometria (ex: comprimento do colo femoral), a micro-arquitetura, a presença de micro-fraturas, o grau de minerali-zação e o turnover ósseo (18, 19).

A natureza multifatorial da osteo-porose tem estimulado a utilização de complexos algoritmos matemáti-cos que associam fatores de risco à medida da massa óssea. O exemplo mais famoso de ferramentas de cál-culo de risco de fratura é o algorit-mo FRAX®, amplamente discutido em edições anteriores do Congresso BRADOO e do informativo Conec-tividade Óssea. Tais modelos de cálculo de risco aumentam a sensi-bilidade do rastreamento da osteo-poose sem prejudicar a sua especi-ficidade. Mesmo assim, uma lacuna na abordagem baseada em fatores de risco e DMO persiste: a microar-

quitetura óssea. Avanços tecnológicos recentes con-

tribuíram para o estudo da micro-arquitetura óssea. Dentre as técnicas não-invasivas, destacam-se a micro tomografia computadorizada quan-tificada periférica (µ-CT) (20,21) e a ressonância nuclear magnética (RNM) (22). Apesar de modernas, tais técnicas são inúteis na prática para o rastreamento rotineiro da po-pulação devido ao alto custo, baixa disponibilidade de aparelhos confi-gurados para este fim, falta de cober-tura pelo sistema de saúde e difícil acessibilidade para o paciente.

Embora considerada padrão-ouro para avaliação da micro-arquitetura óssea, a histomorfometria por bi-ópsia de crista ilíaca é uma técnica invasiva e não-tridimensional, igual-mente inadequada para o rastrea-mento populacional da osteoporose.

A Evolução da DensitometriaNos últimos anos, a DXA avançou

drasticamente em termos de hardwa-re e software (27). Novas gerações de

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aparelhos DXA produzem medidas acuradas e precisas e também per-mitem o diagnóstico de fraturas ver-tebrais através de técnicas conheci-das como VFA - Vertebral Fractures Assessment - (23, 24) bem como a avaliação da resistência óssea do fê-mur proximal ou hip strength analy-sis (HSA) (25, 26, 27, 28).

Tais medidas macroscópicas da geometria óssea constitum fatores de risco independentes da DMO e, a possibilidade de serem obtidos a partir do mesmo exame de DXA convencional (sem necessidade de uma nova exposição radiológica) constitui uma vantagem adicional significativa.

Langton e colaboradores (29) de-senvolveram uma técnica denomi-nada análise de elementos finitos (FEXI). Essa técnica, realizada a partir da escala de cinza do exame DXA, leva em conta a distribuição da massa óssea em diferentes re-giões do fêmur proximal, um dado além da simples medição da densi-dade mineral óssea (30) .

Padrão Microarquitetural Ósseo por DXA da Coluna Lombar

O escore trabecular ósseo ou tra-becular bone score (TBS) é um novo parâmetro que propõe o uso de va-riogramas derivados da imagem densitométrica convencional. Este novo algoritmo matemático é ca-paz de diferenciar características do arranjo trabecular em estuturas de igual densidade, agregando dados qualitativos à densitometria da co-luna lombar.

Assim como a análise de elemen-tos finitos, o TBS avalia a taxa mé-dia de variação da escala de cinza obtida nos exames DXA. Valores elevados de TBS refletem uma mi-crorquitetura resistente à fraturas enquanto valores baixos refletem uma microarquitetura propensa à fraturas.

O escore trabecular ósseo (TBS) é um indicador de qualidade que avalia o padrão de distribuição da microarquitetura óssea da coluna sem radiação adicional para o pa-ciente. Constitui uma forma de ava-liar o risco de fratura aplicável em conjunto com a densitometria e que possibilita a identificação de pa-

cientes em risco eventualmente não identificados pela densitometria ós-sea isoladamente.

O TBS discrimina indivíduos osteoporóticos fraturados dos controles?

O valor adicional do TBS para a densitometria na avaliação do risco de fratura foi bem documentado em diversos estudos transversais (31-35). Tais estudos demonstraram que o TBS foi capaz de discriminar indivíduos saudáveis e fraturados em todos os sítios esqueléticos.

O TBS é capaz de predizer fra-turas osteoporóticas?

O Estudo de Manitoba avaliou 29.407 mulheres com idade ≥ 50 anos, no Canadá. Tanto TBS quan-to densidade mineral óssea foram menores em mulheres com fratu-ras (p<0.001). A combinação entre TBS e DXA mostrou-se superior a qualquer um deles isoladamente na predição do risco de fraturas (p < 0.001). Em mulheres osteopênicas, a capacidade de predizer o risco de fraturas foi igualmente independen-te da DXA e, quando aliada à mes-ma, demonstrou aprioramento da estimativa do risco de faturas.(36)

O Estudo OFELY avaliou de for-ma prospectiva por um período mé-dio de 8 anos, mulheres com idade entre 58 e 74 anos. (37) O objetivo de testar a capacidade do TBS em predizer novas fratras foi atingido numa amostra de 564 pacientes. Os autores concluíram que a DXA da coluna lombar e o TBS foram capazes de predizer fraturas e que, a combinação entre T-score e TBS, permitiu identificar um subgru-po de mulheres osteopênicas com maior susceptibilidade à fraturas osteoporóticas.

Apesar de demonstrarem um sig-nificativo aprimoramento no diag-nóstico de indivíduos fraturados, nenhum desses estudos definiu os pontos de corte para o TBS.

O TBS é afetado pela osteo-artrose da coluna lombar ?

Com o avançar da idade, as medi-das de DXA da coluna são confundi-das pela presença de artefatos dege-nerativos como a osteo-artrose (38).

Os efeitos da presença de tais ar-

tefatos no cálculo do TBS foram avaliados por Winzenrieth e cola-boradores (39) num estudo trans-versal com 390 indivíduos. Os casos foram estratificados pela severida-de da artrose a partir da diferença de T-score entre L3 e L4. O estudo demonstrou que a severidade da os-teoartrose não afetou o cálculo do TBS que demonstrou melhor per-formance que a DXA nestes pacien-tes. Assim o TBS provou ser capaz de estudar a microarquitetura mes-mo na presença de osteoartrite.

ConclusãoO valor agregado pelo TBS à DXA

convencional já foi documentado em estudos transversais, prospecti-vos e longitudinais. Sua capacidade para discriminar o risco de fraturas também se fez presente em estudos com bisfosfonatos, paratormônio e ranelato de estrôncio, bem como em populações com osteoporose in-duzida por corticóides e causas se-cundárias.

A partir desses achados, o TBS de-monstrou:

- prover incremento adicional no odds ratio (taxa que gradua a inten-sidade de associação do risco) para fraturas vertebrais quando combi-nado à medida da densidade mine-ral óssea por DXA;

- ser mais baixo em mulheres os-teopênicas e osteoporóticas por-tadoras de fraturas vertebrais em relação à mulheres com as mesmas características sem fraturas osteo-poróticas prévias;

- ser capaz de predizer prospectiva-mente fraturas osteoporóticas em os-teoporoe primária e secundária (40);

- permitir a reclassificação de cerca de 1/3 dos pacientes não diagnost-cados através da DXA convencional quando esta é utilizada isoladamente.

Embora tenha tido sua eficácia cientificamente demonstrada, são aguardadas definições mais precisas sobre os pontos de corte adequados para o TBS e sua subsequente incor-poração nos protocolos oficiais de rastreamento populacional da oste-oporose.

Referências Bibliográficas(1) Czerwinski E, Badurski JE, Marcinowska-Suchowierska E, Osieleniac J. Current un-

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INFORMATIVO OFICIAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DENSITOMETRIA CLÍNICA

derstanding of osteoporosis according to the position of the World Health Organiza-tion (WHO) and International Osteoporo-sis Foundation. Ortop Traumatol Rehabil 2007;9:337-56.(2) Kanis JA, Johnell O, Oden A, Johansson H, McCloskey E. FRAX and the assessment of fracture probability in men and women from the UK. Osteoporos Int 2009;19(4):385-97.(3) Meunier PJ, Delmas PD, Eastell R, Mc-Clung MR, Papapoulos S, Rizzoli R et al. Diagnosis and management of osteopo-rosis in postmenopausal women: clinical guidelines. International Committee for Osteoporosis Clinical Guidelines.Clin Ther 1999;21(6):1025-44.(4) Johnnell O, Kanis JA. An estimate of the worldwide prevalence and disability associa-ted with osteoporotic fractures. Osteoporos Int 2006;17:1726-33.(5) Davies KM, Stegman MR, Heaney RP, Re-cker RR. Prevalence and severity of vertebral fracture: The Saunders County Bone Quality Study. Osteoporos Int 2005;6(2):160-5.(6) Leslie WD, Lix LM, Langsetmo L, Berger C, Goltzman D, Hanley DA, Adachi JD, Johans-son H, Oden A, McCloskey E, Kanis JA. Cons-truction of a FRAX® model for the assessment of fracture probability in Canada and implica-tions for treatment. Osteoporos Int. in press.(7) Looker AC, Orwoll ES, Johnston CCJr, Lindsay RL, Wahner HW, Dunn WL et al. Prevalence of low femoral bone density in older U.S. adults from NHANES III. J Bone Miner Res 2009;12:1761-8.(8) Johnell O, Kanis JA. An estimate of the worldwide prevalence and disability associa-ted with osteoporotic fractures. Osteoporos Int 2006;17(12):1726-33.(9) Caligiuri P, Giger ML, Favus MJ, Jia H, Doi K, Dixon LB. Computerized radiographic analysis of osteoporosis: preliminary evalua-tion. Radiology 1993; 186: 471–474.(10) Samarabandu J, Acharya R, Hausmann E, Allen K. Analysis of bone X-rays using morphological fractals. Medical Imaging IEEE 1993; 12: 466–470.(11) Prouteau S, Ducher G, Nanyan P, Le-mineur G, Benhamou L, Courteix D. Fractal analysis of bone texture: a screening tool for stress fracture risk? Eur J Clin Invest 2004; 34: 137–142.(12) Gregory JS, Stewart A, Undrill PE, Reid DM, Aspden RM. Identification of hip fracture patients from radiographs using Fourier analy-sis of the trabecular structure: a cross-sectional study. BMC Med Imaging 2004; 4: 4.(13) Chappard D, Guggenbuhl P, Legrand E, Basle ME, Audran M. Texture analysis of X-ray radiographs is correlated with bone histomor-phometry. J Bone Miner Res 2005; 23: 24-29.(14) Vokes TJ, Giger ML, Chinander MR, Kar-rison TG, Favus MJ, Dixon LB. Radiographic texture analysis of densitometer-generated calcaneus images differentiates postmeno-pausal women with and without fractures. Osteoporos Int 2006; 17: 1472-1482.(15) Assessment of fracture risk and its ap-plication to screening for postmenopau-sal osteoporosis. Report of a WHO Study Group. World Health Organ Tech Rep Ser 1994;843:1-129.

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D. HansBone and Joint Department, Center of

Bone Diseases, Lausanne University Hospital, Lausanne. Switzerland

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Fundamentos: A aterosclerose é uma doença sistêmica que afeta

primariamente as artérias elásticas. A investigação de calcificação de aor-ta abdominal em pacientes assinto-máticos é realizada com a radiografia lateral de coluna. Os equipamentos de densitometria para investigação de fratura vertebral que utilizam a inci-dência lateral de coluna lombar per-mitem investigar a presença de calci-ficação de aorta abdominal.

Objetivo: analisar a acurácia da detecção de calcificação da aorta ab-dominal por meio de densitometria em comparação com a radiografia la-teral de coluna.

Método: casuística de 80 indivídu-os, sendo 50 com diagnóstico de cal-cificação de aorta abdominal e 30 sem calcificação de aorta abdominal. Exame densitométrico realizado uma única vez em cada participante, com o pacien-te em decúbito lateral direito, em um mesmo aparelho de densitometria da

Acurácia da densitometria na detecção de calcificação da aorta abdominal

marca Hologic®, modelo Discovery W. Na opção de realização da Avaliação de Fratura Vertebral (VFA),

Resultados: realiza-dos 80 exames, sendo 50 no grupo com calcificação de aorta abdominal. Em relação à idade e o IMC tivemos grupos semelhan-tes com idade média de 74,56 ± 10,55 anos e 68,40 ± 10,80 anos e IMC de 28,94 ± 6,06 Kg/m2 e 26,84 ± 4,11 Kg/m2 nos grupos com calcificação de aorta abdominal e sem calcificação de aorta abdominal, respectivamente. A comparação estatística da densito-metria com a radiografia mostra que os dois exames são semelhantes na identificação da calcificação de aorta abdominal, com valores de 100% na especificidade e valor preditivo posi-tivo; sensibilidade de 94%, valor pre-ditivo negativo de 90,9% e acurácia de 96,3%. Equivalência qualitativa no

Dr Osvaldo Sampaio NettoResumo dos estudos realizados para

elaboração de sua de tese de doutorado

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diagnóstico foi demonstrada pelo ín-dice de correlação de Kappa de 0,922.

Conclusão: Os resultados obtidos através da radiografia e da densitome-tria são estatisticamente equivalentes, o que permite indicar a investigação de calcificação de aorta abdominal através do equipamento de densito-metria para pacientes assintomáticos com o objetivo de detectar quadros iniciais de aterosclerose.

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Dentre as causas de hipocalcemia crônica, o hipoparatiroidismo

é, sem dúvida, a principal delas. O hormônio da paratiroide (PTH) é o principal mantenedor das concen-trações plasmáticas de cálcio por diferentes mecanismos. Além de estimular a mobilização destes íons dos estoques ósseos, ainda aumenta a reabsorção tubular renal do cálcio. Portanto, é pela na ausência destes efeitos do PTH que as concentra-ções podem chegar a valores mais baixos, levando a quadros bastan-te sintomáticos de hipocalcemia. A causa mais frequente de hipoparati-roidismo é pós-cirúrgica. Entretan-to, outras causas mais raras devem ser lembradas.

Uma entidade bastante interes-sante, na qual o hipoparatiroidismo se acompanha de outras falências endócrinas, é a Síndrome Poliglan-dular Autoimune Tipo 1. Síndromes poliglandulares autoimunes (SPA) são distúrbios caracterizados pela co-existência de insuficiência de ao me-nos duas glândulas endócrinas, como consequência de mecanismos autoi-munes. De acordo com a classificação de Neufeld e Blizzard, existem quatro tipos de SPA (tipos 1 a 4).

A síndrome poliglandular autoi-mune do tipo 1 (SPA1), também conhecida como poliendocrinopa-tia autoimune-candidíase-distrofia ectodérmica (APECED) ou Síndro-me de Whitaker, é definida classi-camente pela presença de ao menos dois componentes da tríade hipopa-ratiroidismo, insuficiência adrenal primária e candidíase mucocutânea crônica ou a presença de somente uma dessas condições em parente de primeiro grau de um indivíduo afetado.

Habitualmente a candidíase mu-cocutânea é o primeiro componen-

ARTIGO

Hipoparatiroidismo associado a outras falências endócrinas: Síndrome Poliglandular Autoimune Tipo 1

te a surgir, o que ocorre frequen-temente antes dos cinco anos de idade. Está presente em quase 100% dos afetados e a gravidade varia de caso a caso.

O hipoparatiroidismo é a primeira doença endócrina a aparecer, geral-mente em torno dos 10 anos de ida-de. É descrito em 70-93% dos casos, com predominância entre as mulhe-res. Os sintomas de hipocalcemia são inespecíficos, como parestesias e câimbras, mas crises tetânicas e convulsões podem ocorrer em casos mais graves.

O terceiro componente da tríade, a insuficiência adrenal, apresen-ta pico de incidência entre 12 e 15 anos, com prevalência de 60-100%.

Os portadores podem apresen-tar várias outras manifestações, incluindo disfunção intestinal, dis-trofia ectodérmica (com formação defeituosa de esmalte dentário, distrofia ungueal, e ceratoconjunti-vite), hipogonadismo hipergonado-trófico, doenças tiroidianas, diabete melito tipo 1, anemia perniciosa, hepatite autoimune, hipopituita-rismo, vitiligo, alopécia, vasculite, plaquetopenia autoimune, asple-nia, deficiência de IgA, alterações renais e pulmonares, entre outras. A disfunção intestinal presente na síndrome parece ser causada por um ataque autoimune contra as

células endócrinas do sistema gas-trointestinal. Porém é importan-te lembrar que a diarréia pode ser também causada ou agravada pela presença do hipoparatiroidismo, já que a hipocalcemia pode causar um déficit funcional de colecistoquini-na. Assim, um ciclo vicioso pode ser desencadeado: hipocalcemia causa malabsorção e esta prejudica a ab-sorção de cálcio e vitamina D, pio-rando a hipocalcemia.

A massa óssea desses pacientes depende da presença e da gravida-de do hipoparatiroidismo (que pode aumentar a densidade óssea) e do hipogonadismo e malabsorção (que causam diminuição da densidade). Portanto, a densitometria pode evi-denciar valores normais, altos ou bai-xos de densidade mineral óssea.

Estudos genéticos demonstra-ram que a SPA1 apresenta padrão de transmissão autossômico reces-sivo e resulta de mutações no gene AIRE (autoimmune regulator). Este gene é expresso principalmente em células medulares do timo e codi-fica uma proteína com estruturas sabidamente envolvidas na regula-ção da transcrição gênica. Po meio desta proteína, o gene AIRE regula a transcrição, no timo, de diversos autoantígenos órgão-específicos, que são apresentados por células apresentadoras de antígenos (Ag) a linfócitos T. Os linfócitos tímicos que reconhecem tais Ag (portanto linfócitos autorreativos) sofrem de-leção antes de ganharem a circula-ção. Com a mutação do AIRE, o sis-tema imune perde essa capacidade de autotolerância.

Os portadores da SPA1 e os indi-víduos predispostos desenvolvem autoanticorpos contra diversos Ag expressos nos órgãos afetados, como anticorpo (Ac) anti-21-hidroxilase,

“O hipoparatiroidismo é a primeira doença

endócrina a aparecer, geralmente em torno dos 10 anos de idade.”

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anti-17-hidroxilase, anti-tiropero-xidase, entre outros. Na paratiroide foram identificadas proteínas que funcionariam como auto-Ag: o domí-nio extracelular do sensor-receptor de cálcio (CaSR) e o NALP5 (NACHT leucine-rich-repeat protein 5). Os Ac correspondentes podem ser dosados no plasma e utilizados como marca-dores do processo autoimune parati-roidiano. Outra importante correla-ção descoberta é a que ocorre entre a positividade de Ac anti-interferon α e a presença da síndrome, com altas sensibilidade e especificidade. Cada vez mais, autores sugerem que Ac anti-interferon α faça parte dos cri-térios diagnósticos, assim como mu-tação do gene AIRE.

SPA1 é, portanto, uma síndrome complexa caracterizada por danos em diversos órgãos e tecidos. Em-bora seja rara, deve receber espe-cial atenção já que apresenta altas mortalidade e morbidade, devendo ser preferencialmente diagnostica-da em estágios iniciais. Além disto, o estudo de sua fisiopatologia tem

contribuído para o conhecimento dos mecanismos que controlam a resposta autoimune. O tratamento e acompanhamento exigem envolvi-mento multidisciplinar, com o obje-tivo principal de manter a qualidade de vida do paciente. Os médicos de-vem estar atentos para reconhecer e tratar precocemente novos com-ponentes da síndrome, que podem surgir ao longo de toda a vida.

Estamos iniciando na Disciplina de Endocrinologia da Escola Pau-lista de Medicina um Núcleo de Es-tudos Endócrinos e Moleculares da SPA1, a ser oferecido a todo pacien-te diagnosticado ou com suspeita de pertencer a esta síndrome. Para isto, basta que entrem em contato com Fernanda ([email protected]) ou Marise ([email protected]).

REFERÊNCIAS:

1. Perheentupa J. Autoimmune polyendocrino-pathy-candidiasis-ectodermal dystrophy. The

Journal of clinical endocrinology and metabo-lism. 2006;91(8):2843-50.2. Betterle C, Greggio NA, Volpato M. Clinical review 93: Autoimmune polyglandular syn-drome type 1. The Journal of clinical endocri-nology and metabolism. 1998;83(4):1049-55.3. Anderson MS, Venanzi ES, Klein L, Chen Z, Berzins SP, Turley SJ, et al. Projection of an immunological self shadow within the thymus by the aire protein. Science. 2002;298(5597):1395-401.4. Meloni A, Furcas M, Cetani F, Marcocci C, Falorni A, Perniola R, et al. Autoantibo-dies against type I interferons as an addi-tional diagnostic criterion for autoimmune polyendocrine syndrome type I. The Journal of clinical endocrinology and metabolism. 2008;93(11):4389-97.

Dra Fernanda Guimarães WeilerDra Marise Lazaretti-Castro

Unidade de Doenças Osteometabólicas- Serviço de Endocrinologia e Metabologia

da Escola Paulista de Medicina- Universidade Federal de São Paulo

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SOBRAOEDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINARIA E ORDINÁRIA A Sociedade Brasileira de Osteoporose (SOBRAO), convoca seus associados, nos temos dos artigos 42, 43 do seu Estatuto Social, para ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINARIA, a ser realizada no Minas Centro, Salão Ouro, com entrada pela Rua Guajajaras, 1022, em Belo Horizonte (MG), dia 12/10/2011, às 12 horas, em primeira convocação e, às 12:30 horas em segunda convocação será com o quórum presente, para tratar da seguinte pauta:

- Assembleia Extraordinária:1) Alteração da condição constitutiva da SOBRAO: - Apreciação e votação da Fusão da SOBRAO/SBDens/SOBEMOM em uma única Associação, que seguira na condição constitutiva da SBDens, cuja nova denominação social será escolhido e aprovada na Assembleia, como também na mesma será apresentado , votado e Aprovado o Estatuto na nova entidade surgida com o advento da Fusão SOBRAO/SBDens/SOBEMOM- Apreciação e votação do cancelamento cadastral da SOBRAO, que terá suas atividades executadas e efetuadas na entidade surgida com o advento da Fusão SOBRAO/SBDens/SOBEMOM- Assembleia Ordinária:1. Prestação de contas do exercício fiscal de Outubro de 2009 à Setembro de 2011; 2.Eleição da nova Diretoria Nacional da SBDens/SOBRAO/SOBEMOM, com exceção do Presidente, para o próximo mandato;3.Referendar a assunção do Vice Presidente ao cargo de Presidente para o próximo mandato;4.Examinar, aprovando ou recusando as contas, balancetes, balanços e outros documentos financeiros da SOBRAO; devidamente analisados e com parecer do Conselho Consultivo e Fiscal;5.Assuntos Gerais.

São Paulo, 10 de setembro de 2011.Dr. Cristiano A F Zerbini – Presidente

SOBEMOMEDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL

A Sociedade Brasileira Para o Estudo do Metabolismo Ósseo e Mineral - (SOBEMOM), convoca seus associados, nos temos dos artigos 20 a 26 do seu Es-tatuto Social, para ASSEMBLÉIA GERAL , a ser realizada no Minas Centro, Salão Ouro, com entrada pela Rua Guajajaras, 1022, em Belo Horizonte (MG), dia 12/10/2011, às 12 horas, em primeira convocação e, às 12:30 horas em segunda convocação será com o coro presente, para tratar da seguinte pauta:

1) Prestação de conta do Exercício Out 2009 – set 2011.2) Aprovar a Fusão da SOBRAO/SBDens/SOBEMOM em uma única Associação, que seguira na condição constitutiva da SBDens, cuja nova denomi-nação social será escolhido e aprovada na Assembleia, como também na mesma será apresentado , votado e Aprovado o Estatuto na nova entidade surgida com o advento da Fusão SOBRAO/SBDens/SOBEMOM; 3) Apreciação e aprovar o cancelamento cadastral da SOBEMOM, que terá suas atividades executadas e efetuadas na entidade surgida com o advento da Fusão SOBRAO/SBDens/SOBEMOM4) Eleição da nova Diretoria Nacional da SBDens/SOBRAO/SOBEMOM, com exceção do Presidente, para o próximo mandato;

São Paulo, 10 de setembro de 2011.Dr. João Lindolfo C. Borges – Presidente

SBDENS ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA - DIA 12/10/2011

Cumprindo disposições estatutárias e atendendo disposição de membros da Diretoria, durante o IV BRADOO, no dia 12/10/2011, às 12h00 em primeira convocação, no Salão Ouro do Minas Centro, ocorrerão as Assembléias Geral Ordinária e Extraordinária da SBdens. Estão incluídos na pauta temas de grande relevância (veja abaixo), sendo importante a participação de todos. Compareçam, discutam, contribuam e votem!

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA1. Apreciação e votação da Proposta de Alteração Estatutária;2. Apreciação e votação da Proposta de Fusão das Sociedades à seguir:

• Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica;• Sociedade Brasileira de Osteoporose;• Sociedade Brasileira para o Estudo do Metabolismo Ósseo e Mineral

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA1. Prestação de contas do exercício fiscal de Outubro de 2009 à Setembro de 2011;2. Eleição da nova Diretoria Nacional da SBDens, com exceção do Presidente, para o próximo mandato;3. Referendar a assunção do Vice Presidente ao cargo de Presidente para o próximo mandato;4. Examinar, aprovando ou recusando as contas, balancetes, balanços e outros documentos financeiros da SBDens; devidamente analisados e com

parecer do Conselho Consultivo e Fiscal;5. Assuntos Gerais.

José Carlos Amaral FilhoPresidente - SBDens