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Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 2017

Editorial Enfoque Pastoral

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS:

Diretor Geral: Pe. Marcos V. Clementino - [email protected] Resp.: Pe. Marcos V. Clementino - MTB. 0082732 - SP Secretária: Caetana Cecília FilhaOrientação Pastoral: Pe. Otacílio F. LacerdaEditoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - 11 97096-4702Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210Contato: 11 2408-0403 - Email: [email protected]: 30.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br

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Alegra-te! o Senhor é contigo!

Vivemos desde Outubro passado, o Ano Mariano Nacional, um ano de Graça e de alegria no Senhor. Com Maria, por Maria podemos cantar que o Poderoso re-aliza maravilhas em nós. Como o Anjo na Anunciação saúda Maria com um forte e retumbante “Alegra-te!”, assim também o Senhor, no seu amor, saúda-nos com seu “Alegra-te!”. O Senhor sempre nos visita, comunicando-nos a Alegria. Em Dezembro passado, o “Ale-gra-te” ressoou aos nossos corações, com a nomeação episcopal de um dos padres de nossa Diocese. Poderíamos imaginar que uma nomeação episcopal seja um dom pessoal somente, mas na verdade é um presente para toda nos-sa Igreja Particular de Guarulhos. Deus pediu a um do nossos presbíteros um “SIM”, e neste “SIM” nossa Diocese oferta à Igreja Universal, um novo Su-cessor dos Apóstolos, um novo Bispo. Recebemos do Pai amoroso a ALEGRIA de vermos a Igreja crescer. Este grande homem, Monsenhor Otacílio, até o presente momento foi nos-so Coordenador Diocesano de Pastoral. Sua missão foi de animar a Pastoral de-pois de nossa Assembleia Diocesana. Um projeto a ser vivido, como Igreja. No entanto já colhemos frutos de nossa As-sembléia Diocesana de Pastoral: revitali-zação dos Grupos de Ruas, pela vivencia da Lectio Divina; o início da implantação da Catequese com inspiração catecume-

nal; a articulação para implantação do Ministério da Visitação; e mais recente-mente a reflexão e motivação para a for-mação dos COMIPA’s; entre outras reali-dades pastorais, que geram uma certeza: Alegra-te pois o Senhor é conosco! Tempo de alegrias e de conquis-tas, mas não tempo de descanso. A au-têntica alegria nos move a missão, Maria após a Anunciação coloca-se a caminho de servir a Isabel. Desta forma é tempo de olhar a frente, de continuarmos a missão. Articular junto ao Bispo Diocesa-no, e em seu nome, junto as comunida-des e expressões da Igreja Particular, toda a ação evangelizadora de nossa Diocese, esta é a Missão do Coordenador Dioce-sano de Pastoral. Após o anúncio da es-colha do Papa, em nomear o Monsenhor Otacílio Ferreira de Lacerda, como Bispo Auxiliar de Belo Horizonte, se apresentou uma questão: Quem assumirá a missão de Coordenador Diocesano de Pastoral? Depois de um tempo de discerni-mento e oração, Dom Edmilson, escolheu para suceder neste serviço de animar a ação pastoral na Diocese, o Revmo Padre Marcelo Dias Soares, pároco da Paróquia Santa Luzia - Alvorada, Assessor Diocesa-no da Pastoral do Dízimo e Diretor Espiri-tual do ECC; Padre Marcelo Dias de agora em diante, terá a missão de assessorar nosso Bispo, na articulação, animação e condu-ção da Pastoral de nossa Igreja Diocesa-na, tendo em vista as conclusões da As-sembleia Diocesana e ao mesmo tempo as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Mas qual é a nossa parte na vinha do Senhor? Anunciarmos o Evangelho “oportuna e inoportunamente” (II Tm 2,4) em comunhão com nossa Diocese, na certeza que é o Senhor que realiza tudo em todos e vai a frente da missão. Um tempo novo, tempo de cantar as maravilhas que o Senhor fez em nós, mas de proclamar, como Povo de Deus a caminho, como Igreja, do jeito de Maria: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim conforme a sua Palavra” (Lc 1,38).

Padre Weber Galvani PereiraChanceler do Bispado

FraternidadeBiomas Brasileiros

e Defesa da Vida

Queridos leitores, buscando alertar para o cuidado da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, a Campanha da Fraternidade 2017 terá início em todo o país no dia 1º de março. Para ajudar as comunidades, famílias e cidadãos a viver o propósito da Campanha, a edição deste mês disponibiliza inúmeros artigos e even-tos que marcam o compromisso da Diocese de Guaru-lhos com o cuidado com a criação. Para iniciar bem é importante conhecer o cartaz da Campanha que estará espalhado em nossas Igrejas, secretarias paroquiais, salas de reuniões e diversos lugares de evangelização, inclusive é importante colocar nos pontos fora da Igreja, pois sabemos a força da imagem, de modo especial nos dias de hoje. Confira a explicação do cartaz conforme o ma-nual da CF: “Para colocar em evidência a beleza natural da diversidade do nosso país e para identificar os seis biomas brasileiros, o cartaz mostra o mapa do Brasil, em imagens caracterítiscas de cada região: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Panatanal e Pam-pa. Compõem também o cenário, como personagens principais, os povos originários, primeiros habitantes dos biomas; os pescadores, simbolizando o trabalho e o encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil e o povo brasileiro em sua relação com a natureza. Além da riqueza dos biomas, o cartaz quer expressar o alerta para os perigos de devastação em curso, em nome de um desenvolvimento que visa unicamente o lucro. O cartaz pretende também des-pertar a atenção de toda a população para a maravilha da obra criadora de Deus, e convocar os cristãos e as pessoas de boa vontade ao comprometimento com o Cultivar e guardar a criação, nossa casa comum.”

Boa quaresma e campanha da fraternidade!

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Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 2017 3

O desafio daIniciação

Cristã

Agenda do Bispo

Não é nenhuma novidade cons-tatar que vivemos numa cidade/so-ciedade onde as coisas acontecem rapidamente, tanto que nem temos tempo para absorver todas as infor-mações e acontecimentos. Os fatos e argumentos tornam-se obsoletos rapidamente. Alguém já disse que vivemos numa sociedade “líquida”, “fluida”...tudo se esvai: caracterís-tica da “mudança de época” já há dez anos alertada no Documento de Aparecida. Exatamente neste contexto temos que nos sentir como Igreja missionária: enviada a este mundo. Num mundo “liquido” temos que ter uma identidade “sólida”. Num mun-do “fluido” e dinâmico, longe de ser-mos estáticos, temos que ser pre-sença dinâmica que não se perde na fluidez. Uma das respostas pastorais a este desafio é a Iniciação cristã, urgência na evangelização que, em nossa diocese, tem especial priorida-de na catequese infantil e de adultos na preparação para os Sacramentos. No mês passado iniciamos a preparação dos nossos catequis-tas para esta catequese de iniciação cristã, de inspiração catecumenal. Alguém que é iniciado, é alguém colocado a caminho. Portanto, não está parado, estático. A iniciação cristã de inspiração catecumenal , profundamente arraigada na Tradi-ção da transmissão e educação na fé, é uma resposta para esta reali-dade de “mudança de época”, pois outorga, através da pregação, das celebrações, dos ritos de passagem, uma identidade sólida que não se perde na fluidez dos valores do mun-do, contrários aos valores do Reino. A iniciação cristã, levada a sério, não simplesmente como um

“curso de catequese”, no qual, ao fi-nal, se recebe um diploma, age exis-tencial e intelectualmente na vida da pessoa, fazendo dela no mundo e na sociedade , alguém que se distingue pela sua maneira de pensar e de ser. Deste modo, podemos curar na raiz as defasagens na evangelização da juventude e da família. Apesar da Iniciação cristã ter sido apregoada desde o Vaticano II e mais fortemente há dez anos na Con-ferência de Aparecida, pode trazer estranheza a muitas pessoas. Não é simples compreendermos, uma vez que por toda uma vida temos sido acostumados a um tipo e catequese de preparação para os Sacramen-tos. Compreendo o transtorno que será em algumas paróquias quando, a partir do Advento deste ano, inicia-rem as primeiras turmas de crianças para a preparação da primeira Eu-caristia e quando a partir do tempo pascal de 2018 a catequese de adul-tos assumir um formato obrigatoria-mente catecumenal nas paróquias. Catequese-Liturgia-comunidade de-vem ser inseparáveis. Alguns, numa infeliz nostal-gia, terão a tentação de dizer que sempre funcionou no modo antigo e que não deve ser descartado. Aqui vale a palavra de Jesus: “não se deve remendar um tecido velho com um pano novo, nem colocar vinho novo em odres velhos: vinho novo em odres novos.” O Espírito Santo sem-pre rejuvenesce a Igreja com seus dons e carismas. Tenhamos coragem de as-sumir este desafio evangelizador de nosso tempo e disponibilidade para irmos superando as dificuldades.

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.Bispo Diocesano de Guarulhos

04 10h – Reunião equipe da Juventude Missionária 05 11h – Missa Catedral e 14h – Encontro vocacional – Lavras

19h – Posse do pároco Paroquia Santa Mena 07 09h30 – Codipa

19h30 Missa nas casas par. NS Aparecida – Jd. Vila Galvão 08 05h – Missa Paróquia Santo Antonio – Pimentas

09h30 – Reunião geral do clero – Lavras 09 14h30 – Atendimento Cúria

19h30 – Missa nas casas – par. NS de Fátima – Vila Fátima 10 05h45 – Missa par. NS Fátima – Vl. Fátima e 09h30 Atendimento Cúria

Tarde: Assembleia Conselho Nacional de Leigos – Limeira 11 Manhã: CNLB - Limeira e 19h30 - Crisma par. Sta Luzia – Alvorada12 11h – Missa Catedral 14 09h30 – Economato e 14h30 – Atendimento Cúria 15 05h – Missa par. Sagrado Coração de Jesus – Normandia

14h30 – Atendimento cúria 16 05h30 – Missa paróquia São Francisco de Assis – Uirapuru

09h30 – Reunião Formadores – Diaconado Permanente 14h30 – Atendimento cúria

17 05h – Missa paróquia São Francisco de Assis – Nações 19h30 – Missa Abertura da Ass. Estadual RCC – Aparecida

18 09h – Ordenação Episcopal de Mons. Otacílio – Aparecida 19h30 – Missa com. São José - par. Sto Antonio - Pimentas

19 08h – Missa paróquia São José 20 07h30 – Missa com. São José - par. NS Aparecida - Cocaia 21 14h30 – Atendimento Cúria 22 05h30 – Missa paróquia Santa Luzia – Alvorada

23 07h – Missa e reunião Seminário Propedêutico

14h30 – Atendimento Cúria 24 05h – Missa paróquia NS Aparecida – Jd. Bela Vista

20h – Dedicação do Santuario do Senhor Bom Jesus da Cabeça 25 Ausente 26 16h30 – Palestra 3ª. Etapa ECC

18h – Missa encerramento 3ª. Etapa ECC – paróquia NS Lourdes 28 06h30 – Ofício divino quaresmal – NS Aparecida – Cocaia

12h – Missa Catedral – 09 anos de ordenação episcopal 29 05h – Missa paróquia Santa Cruz e NS do Carmo

14h30 – Atendimento Cúria 30 07h – Missa e reunião seminário propedêutico

14h30 – Atendimento cúria 31 05h – Missa paróquia Santa Rita de Cássia – Jd. Palmira

15h – Encontro com o seminaristas - Lavras

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Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 20174

Vida Presbiteral Vocação

Como batizados temos des-de a catequese o ensinamento de que como imagem seme-lhança de Deus somos, também somos corresponsáveis pela vida de todos os seres vivos que compõem nosso planeta, des-te modo, precisamos reeducar nosso olhar para a vida que pul-sa dentro de cada ser que com-põe nosso planeta. Como Igreja somos cha-mados a vivência de uma vida fraterna, comunitária no contí-nuo zelo de uns pelos outros. Nós sacerdotes temos a oportunidade de, no Tempo Quaresmal, levar as pessoas pelo sacramento da misericór-dia a olhar e zelar uns pelos ou-tros, assumir o “amar o próximo como a si mesmo , assim po-dermos voltar a olhar a criação como casa comum, casa de irmãos que se preocupam, que partilham, que se respeitam. Neste espírito quares-mal a Igreja lança um desafio: a mesma conversão que devemos a Deus, também devemos aos irmãos e a Criação. Como igreja a muito tempos desde os profetas so-mos uma voz profética que gri-ta não só no deserto, mas em todo mundo, na promoção de documentos, pregações e prin-cipalmente com a Campanha da Fraternidade, promovendo rela-ções fraternas a partir da vida e da cultura dos diversos povos à luz do Evangelho. Unamos nossas forças todos juntos: Igrejas particu-lares, Comunidades de Base, Pastorais Sociais a partir dos Fóruns e Semanas Sociais.

Uma oportunidade também te-mos no mês de setembro com o Grito dos excluídos, quando podemos apresentar e cobrar Políticas Públicas que ajudem as classes menos favorecidas. Juntamente com nossas paróquias, comunidades e as-sembleias renovemos a cada dia a graça do batismo celebrado, de modo que a Palavra anuncia-da e o verdadeiro encontro com Cristo vivo e verdadeiro presente em cada irmão e irmã aconteça. Urge esforços de todos para que com a Campanha da Fraternida-de 2017, com seu tema “Frater-nidade: Biomas brasileiros e de-fesa da vida” e com seu Lema – “Cultivar e guardar a criação” (Gn 2,15), possamos ajudar a construir uma verdadeira cultura da Fraternidade, apontando os princípios de justiça, tendo co-ragem de denunciar toda espé-cie de ameaças e violações da dignidade e dos direitos, abrindo um caminho de solidariedade a todos. Que a Igreja do Brasil presente em todos os Biomas, seja um canal da graça de Deus, um sinal vivo, presente do amor por ele anunciado e assumido por Jesus Cristo, fazendo de nós, Povo de Deus, restaurado-res da criação que nos foi por Deus confiada, assim nossas comunidades celebrarão e reno-varão sagrados compromissos, como expressão concreta da misericórdia, na construção da sonhada e querida “Civilização do amor”.

Pe. Paulo LeandroRepresentante dos Presbíteros

Somos a imagem e semelhança de Deus

A adolescência é uma fase mar-cada pela dúvida existencial. Nela, o jovem se pergunta sobre o sentido da própria vida, rumos, sonhos e o que fazer que ela. É momento em que a maioria pensa numa profissão, faz cursinhos preparatórios, vive-se o sofrimento e a cobrança dos vestibu-lares, tempo das primeiras experiên-cias de trabalho e encontro consigo mesmo na identidade sexual. Tempo que o corpo muda e a razão cheia de perguntas é robustecida pelo conhe-cimento científico. Na adolescência, acontecem muitos conflitos familiares e muitas dúvidas ligadas a fé. Apesar de todo este conflito puramente humano, Deus age e chama muitos jovens a serem dele e segui-Lo, em seu Filho Jesus. Nesta fase, muitas jovens des-cobrem o Caminho de Cristo e se en-gajam na Igreja, assumindo trabalhos, grupos e ministérios. A força de viver, que caracteriza a juventude, leva mui-tos jovenzinhos a assumirem com ra-dicalidade o discipulado. Apesar da fé que possuem são jovens e carregam de si toda esta natureza em dúvida. Esta dúvida, em muitos ca-sos, passa pela dimensão vocacio-nal num sentido religioso. Muitos de nossas moças e rapazes se cobram em vários questionamentos sobre seu lugar na igreja. As perguntas apa-rentemente muito simples levam a muitos a conflitos interiores, atitudes e busca. Ser padre? Ser freira? Ca-sar? Namorar? Que profissão seguir? O que quero ser? Leigo consagrado? Entrar em qual pastoral? Ter filhos? e

etc. Infelizmente, muitos de nossos jovens ficam na reflexão intelectual ou romântica do discernimento e não dão continuidade ao processo de amadurecimento da vocação cristã. No meio desta confusão de possibi-lidades, as realidades do mundo e da natureza ofuscam o brilho do chama-do do Senhor, que é colocado em se-gundo plano. Às vezes, o namoro e o trabalho, problemas famílias e a falta de maturidade de si , integrantes da vida humana também, se sobrepõem a possibilidade de uma vida consa-grada ao Senhor. A pergunta que devemos fa-zer é: Por que não? Se somos discí-pulos desta Igreja, Corpo Místico de Cristo, é preciso compreender que cada um é chamado a uma missão específica. Nesta nossa pós-moder-nidade, há tantas formas para que o jovens encontrem o seu lugar na Igre-ja e com sua juventude possam ser-vir e assumam a sua vocação crista. Para ajudar a juventude a discernir a sobre o sentido da vida e que rumo seguir, a Pastoral Vocacional ofere-ce o chamado Encontro Despertar para moças e rapazes, de qualquer idade. Por meio da oração, partilha, dinâmicas e testemunhos, jovens são levados a uma tomada de decisão e amadurecimento na fé. Que tal levar seu grupo de crisma ou coroinhas? Que tal levar os jovens de nossas ca-pelas? O 1º Encontro Despertar de 2017, acontecerá dia 19 de março, na cúria diocesana, a partir das 14h.

Pe. Edson R. dos SantosReitor do Seminário Propedêutico

Jovem, o que você querpara sua vida?

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Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 2017 5

JuventudeFalando da VidaFalar da vida é falar da

preservação dos nossos BiomasPrecisamos ser altruístas em relação à natureza

Raízes, flores e frutos da Juventude.

O tema da Campanha da fraternidade deste ano é: “Biomas brasileiros e defe-sa da vida”. Fiquei interessado em saber o que é um Bioma e descobri que Bio-ma é o conjunto dos seres vivos de uma área, que pode ser plantas ou animais, portanto Bioma é a própria vida existente na natureza. Aprendi que existem muitos Biomas no mundo e principalmente no Brasil e que esses Biomas estão sendo ameaçados pela ação do homem em nome do progresso e do lucro. Não precisei de muito tempo para entender que a degradação desses Biomas é uma ameaça às futuras gera-ções e que é preciso fazer alguma coisa já. Mas daí me veio a indagação: Como convencer o ser humano, naturalmente egoísta, a fazer algo que gerará um be-nefício num futuro distante no qual ele não estará mais aqui para desfrutar? A resposta é: Altruísmo. O sig-nificado dessa palavra de acordo com o dicionário Aurélio é: “Inclinação para procurarmos obter o bem para o próxi-mo”. Pode-se entender altruísmo como o oposto do egoísmo. A maioria dos cientistas sustenta que o Altruísmo puro e verdadeiro não existe já que o ser hu-mano busca sempre, em primeiro lugar a satisfação dos próprios interesses. Mas atitudes altruístas não só podem, mas devem ser encorajadas. Lembro-me de um aviso escrito no banheiro de um avião que solicitava: “Como cortezia ao próximo usuário, dei-xe esta cabine melhor do que a encon-trou”. Esse simples aviso teve para mim um efeito motivador no cumprimento da ação, embora eu não soubesse quem seria o próximo usuário e nem ele sa-beria quem sou eu. Minha ação foi um pequeno exemplo de altruísmo.Existe um conceito chamado de Ego-ísmo universal que justifica com bases geneticas o egoísmo humano baseado

na sua luta instintiva pela sobrevivência. A frase: “o mundo é dos espertos” que tantas vezes ouvimos, é a expressão popular desse conceito desanimador, diga-se de passagem, se considerarmos a perspectiva do bem comum. Simples-mente não haveria lugar para sentimen-tos como empatia e compaixão e o futu-ro do planeta estaria comprometido. Por outro lado, existem estudos interessantes que reconhecem a base altruista nas relações humanas. Um desses estudos foi protagonizado pelo psicólogo americano Daniel Batson da Universidade de Kansas que conduziu uma série de experimentos com alguns colaboradores para estudar a existência de motivações altruístas no comporta-mento humano. Batson concluiu que te-mos, sim, a capacidade de fazer ações visando o bem dos outros e não para o nosso bem apenas. A notícia animadora é que não só existe no ser humano a capacidade de fazer o bem sem interesses, mas que essa capacidade pode ser cultivada e aumentada. Existem hoje diversos cur-sos e retiros com a finalidade de desen-volver sentimentos de empatia e com-paixão. Mas de nada adianta o altruísmo se não tivermos um olhar atento para o que está acontecendo ao nosso redor e que vai impactar negativamente o futu-ro de todos. Definitivamente, para que a terra seja um lugar ideal para se viver, os biomas têm que ser preservados. Todos, somos parceiros nessa tarefa de guardar o bem e cultivar a cria-ção. Termino esse artigo com aquela li-ção básica sobre altruísmo que aprendi num simples aviso escrito num banheiro de avião: “Deixe para o próximo um lu-gar melhor do que aquele que você en-controu”.

Romildo R.AlmeidaPsicólogo clínico

A raiz da juventude é a sua fé. Isso significa dizer que, o jo-vem deve estar enraizado e fir-mado em Cristo. Isso por que, este é o momento da vida, em que a fé deve ser aprofundada. E também é o momento, de al-cançar a maturidade, em uma autêntica vida de comunidade. Uma juventude, sem raízes bem fixadas na vida eclesial, é desprovida de profundidade e firmeza. A vida comunitária, em nossas paróquias, faz com que os nossos jovens cresçam na fé, se aprofundem em Cristo e saibam respeitar as diferenças. As flores que a juven-tude quer oferecer ao mundo: São as suas esperanças! A esperança, quando fundada e aprofundada na fé, se trans-forma em um presente valioso para o mundo. A esperança cristã não decepciona. E faz o jovem olhar para muito além da torre e do banco da Igreja. Uma juventude esperançada; é missionária, inquieta e solidá-ria. Formam-se assim, jovens profetas. Jovens que não te-

mem os desafios do mundo. Pois, souberam guardar a fé e conhecem muito bem Jesus de Nazaré. A caridade, o amor; são os frutos que os jovens trazem em suas mãos. Somos chamados a frutificar no amor. Ele, o amor, é a ponte que une a fé com a esperança. A cari-dade junta e experiência ecle-sial, com a experiência político – social. A caridade torna a fé viva em obras, e torna a espe-rança, militante e caminhante. O amor autêntico nos faz jo-vens da Igreja no coração do mundo. O amor autêntico nos faz jovens do mundo no cora-ção da Igreja. A caridade é ra-dical, mas não é intolerante. A caridade agrega e congrega a todos. A fé e a esperança são instrumentos e ferramentas que fazem ser possível: “cons-truirmos juntos a civilização do amor.”. Fraterno abraço!

Pe. Pedro NacélioAssessor Diocesano daPastoral da Juventude.

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Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 20176

Especial CF 2017Durante as últimas semanas as foranias re-ceberam a equipe diocesana da Campanha da Fraternidade para formação sobre o tema des-te ano que trata novamente do cuidado com a casa comum, pautado especificamente na preservação dos Biomas Brasileiros e luta pela defesa da vida. Na visita as paróquias que receberam a equipe da CF os que puderam participar do encontro de lançamento tiveram o privilégio de conhecer melhor o Bioma que estamos inse-ridos, acompanhar apresentação de projetos que vem dando certo na cidade com a Eco-

nomia Solidária e as cooperativas de material reciclável. Trabalho ardo realizado por alguns que a sua maneira tentam mudar o cenário em que estamos inseridos, de descaso e falta de uma consciência sadia e sustentável. O trecho a seguir é do hino da CF este-jamos atentos a essas palavras:

“Se contemplamos essa “mãe” com reve-rência, não com olhares de ganância ou

ambição, o consumismo, o desperdício, a indiferença se tornam luta, compromisso e

proteção (cf LS, n.207).

Vale ressaltar novamente que a campa-nha da fraternidade não tem data marcada para acabar, 40 dias é muito pouco quando preci-samos de fato mudar nossas ações, compor-tamentos e opiniões equivocadas. O tema da campanha pemanece até o fim do ano litúrgico. E as ações promovidas nesse sentido que não cessem de acontecer.

Paz e Bem!

Equipe CF Diocesana

Abertura da CF 2017nas Foranias

Forania Fátima

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Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 2017 7

Forania Bonsucesso I

Forania Imaculada

Forania Bonsucesso I I

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Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 20178

Forania Rosário

Forania Aparecida

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Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 2017 9

AconteceuProfissão de Fé e o Juramento de

Fidelidade a Santa Sé doMons. Otacílio Ferreira de Lacerda

Dia 18 de Marçode 2017 às 9h

no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida

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Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 201710

No dia 9 de Fevereiro de 2017, a imagem de Nossa Senho-ra Aparecida que peregrina em Guarulhos desde o dia 17 de setembro de 2016, em comemoração aos 300 anos de apari-ção e ano mariano, foi acolhida pelos penitenciários católicos e representantes da entidade da Penitenciária José Parada Neto Guarulhos I. A visita foi promovida pelos fiéis da Paróquia São Roque e agentes da pastoral carcerária. Após a acolhida da imagem, Pe Frabrício, pároco de São Roque e Pe Valdocir, assessor diocesano da pastoral carcerária, celebraram a santa missa, repleta de grande emoção. Em seguida, os apenados fizeram uma grande fila diante da imagem para a sau-dação da Mãe Aparecida,Padroeira do Brasil.

Pe ValdocirAssessor da Pastoral Carcerária

No último dia 11 de fevereiro de 2017, no CDP – Centro Diocesano de Pastoral, realizou--se mais uma reunião com os representantes dos EJCs de nossa Diocese. A reunião iniciou com a oração condu-zida pelo nosso assessor diocesano Seminaris-ta Fabio Lima, onde rememorou as juventudes existentes em nossa Diocese, e nos pediu for-tes suplicas a todos que necessitam de aten-ção e carinho. Nosso assessor, então distribuiu a to-dos uma leitura do trecho de um dos documen-tos de estudos da CEPJ – Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, no qual faz parte do conteúdo de estudos da Capaci-tação de Acompanhantes de Adolescentes e Jovens, onde pudemos através dessa leitura, descrever quem são os nossos jovens hoje, a forma como vivem, vestem, se alimentam e se divertem, além de apontarmos quais as reali-dades de juventudes existentes e o que pode-

mos verificar de cada uma delas. Ao final dessa primeira parte, nosso assessor nos motivou a lermos os documentos da CNBB que fala sobre a juventude, princi-palmente o Doc. nº 85, que é a base da evangelização da juventude no Brasil.Na segunda parte da reunião, nosso as-sessor juntamente com alguns membros presentes, disseram sobre os passos que estão sendo dados pelas equipes auxiliares, que estão cuidando e estru-turando o subsídio que dará vida aos círculos de nossos EJCs, sendo esse um pedido de nosso bispo Dom Edmil-son, além de nos informar sobre o anda-mento dos trabalhos da equipe que está estruturando o Pós Encontro Diocesano, que ocorrerá no dia 30 de julho no CDP. Por fim, após esse feedback, foi ressal-tado que com o término da elaboração do sub-sídio que será a base de trabalho dos círculos, se dará início as capacitações dos “tios/primos”

de círculos, que terão a missão de acompanhar os jovens em suas caminhadas, auxiliando-os no que for possível, para que não desistam da missão na Igreja.

Guilherme Henrique Worspite SendasDirigente – EJC Santo Antônio - Gopoúva

Organizadores da Escola Fé e Políti-ca da Diocese de Guarulhos realizaram encontro entre Dom Edmilson Amador Caetano e os vereadores da cidade de Guarulhos no dia 22 de fevereiro no Centro Diocesano de Pastoral. Todos

os vereadores receberam o convite, apenas alguns compareceram. Quem compareceu enriqueceu o encontro com suas partilhas e capacidade de escuta e diálogo.

Aconteceu Reunião Diocesana dos EJC’s

Imagem de Nossa SenhoraAparecida visita o cárcere

Encontro entre Dom Edmilsone os vereadores de Guarulhos

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Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 2017

AconteceuAula Inaugural da Escolade Fé e Política

Fique por dentro de todos os eventos de nossa diocese acessando:

www. diocesedeguarulhos.org.br

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Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist. Bispo Diocesano de Guarulhos:

- nomeou o Revmo Padre Marcelo Dias Soares, Coordenador Dioce-sano de Pastoral;

- nomeou o Revmo Padre César Augusto Borges da Silva Campos, Vice ecônomo Diocesano;

- nomeou o Revmo Padre Megumi Nagayama, Capelão da Casa de Repouso Ikoino Sono;

- nomeou o Revmo Padre Edson Roberto dos Santos, Pároco da Paróquia Santo Antonio - Gopoúva;

- o nomeou Revmo Padre Cleber Leandro de Oliveira, Pároco da Pa-róquia Nossa Senhora de Fátima - Jd. Tranquilidade;

- o nomeou Revmo Padre Thiago Ramos, Pároco da Paróquia Santa Mena;

- Admitiu às Ordens Sacras, os seminaristas: Márcio Arielton Maciel Macedo, Leonardo Henrique da Silva, Fábio Eneas Lima;

Padre Weber Galvani PereiraChanceler do Bispado

Comunicados da Chancelaria

A Igreja Católica jamais dispensou o estudo e militância política. Uma formação política suprapartidária irá conceder inúmeros instrumentos para as alunas e alunos estenderem os horizontes do conhecimento sobre uma ciência responsável pela administração das coisas públicas. Os en-volvidos no Curso de Fé e Política devem considerar, e com total lucidez, que as informações debatidas e assimiladas, inevitavelmente, pautarão o cotidianoda vida pública. A transmissão do saber é fator de qualificar os conhecimentos recebidos e acumulados.

Sua inscrição pode ser feita pelo endereço:www.goo.gl/qXYcK9

ou pelo e-mail: [email protected]

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Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 2017

Dízimo Reflexão

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Assim nos fala a Carta ao He-breus, Cap. 4,122 “A palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gu-mes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.”. Acreditando nisto com-partilhamos com vocês estes tre-chos da bíblia que com certeza irão enriquecer nosso conheci-mento sobre o que a Palavra de Deus nos ensina sobre o dizimo.Seguem vinte textos bíblicos so-bre o Dízimo:

1 – “Cada um dê conforme de-terminou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.” (2 Coríntios 9:7)

2 – “Pode um homem roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando. E ainda perguntam: ‘Como é que te roubamos?’ Nos dízimos e nas ofertas. Vocês es-tão debaixo de grande maldição porque estão me roubando; a na-ção toda está me roubando. Tra-gam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimen-to em minha casa. ‘Ponham-me à prova’, diz o Senhor dos Exér-citos, ‘e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derra-mar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las.” (Malaquias 3:8-10)

3 – “Há quem dê generosamen-te, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza.” (Provérbios 11:24)

4 – “Jesus sentou-se em frente do lugar onde eram colocadas as

contribuições e observava a mul-tidão colocando o dinheiro nas caixas de ofertas. Muitos ricos lançavam ali grandes quantias. Então, uma viúva pobre chegou--se e colocou duas pequeni-nas moedas de cobre, de muito pouco valor. Chamando a si os seus discípulos, Jesus declarou: ‘Afirmo que esta viúva pobre co-locou na caixa de ofertas mais do que todos os outros. Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver’.” (Marcos 12:41-44)

5 – “Todos os dízimos da terra – seja dos cereais, seja das fru-tas – pertencem ao Senhor; são consagrados ao Senhor.” (Levíti-co 27:30)

6 – “Lembrem-se: aquele que semeia pouco também colhe-rá pouco, e aquele que semeia com fartura também colherá far-tamente. Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.” (2 Coríntios 9:6-7)

7 – “Deem e será dado a vocês: uma boa medida, calcada, sacu-dida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que usa-rem também será usada para medir vocês.” (Lucas 6:38)

8 – “Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os pri-meiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros fica-rão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho.” (Provérbios 3:9-10)

Pe. Elísio Melo

CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

O Dízimo e a Palavra de Deus Ofereço uma síntese da Mensagem

do Papa Francisco para a Quaresma 2017, que tem como título: “A Palavra é um dom. O outro é um dom”. Fala-nos da Quaresma como “... um novo começo, uma estrada que leva a um destino seguro: a Páscoa de Ressurreição, a vitória de Cristo sobre a morte. E este tempo não cessa de nos dirigir um forte convite à conver-são: o cristão é chamado a voltar para Deus «de todo o coração» (Jl 2, 12), não se contentando com uma vida medíocre, mas crescendo na amizade do Senhor”. Trata-se de um momento fa-vorável para a intensificação da vida espiritual, através da prática do jejum, da oração e da esmola, à luz da Pala-vra de Deus a ser ouvida e meditada mais intensamente. A reflexão tem como funda-mentação principal a parábola do ho-mem rico e do pobre Lázaro (cf. Lc 16, 19-31), uma chave para compreensão de como devemos agir para alcançar a verdadeira felicidade e a vida eterna, que passa pela sincera conversão. Embora a parábola inicie “...com a apresentação dos dois perso-nagens principais, mas quem aparece descrito de forma mais detalhada é o pobre que se encontra numa condição desesperada e sem forças para se so-levar, jaz à porta do rico na esperança de comer as migalhas que caem da mesa dele, tem o corpo coberto de chagas, que os cães vêm lamber (cf. vv. 20-21)”. Este pobre tem um nome: “Lázaro”, literalmente, “Deus ajuda” e nos interpela a solidariedade: “Lázaro ensina-nos que o outro é um dom”. Ressalta alguns faz alguns convites que aparecem na parábola, e o primeiro é o de abrir a porta do nosso coração ao outro, porque cada pessoa é um dom, seja ela o nosso vi-zinho ou o pobre desconhecido. Em seguida, na segunda par-te, nos alerta para o fato de que a pa-rábola também põe em evidência as contradições em que vive o rico, cego pelo pecado, e indiferente à realidade de Lázaro. Entrevê-se no rico, dramatica-mente, a corrupção do pecado, que se realiza em três momentos sucessivos:

amor ao dinheiro, vaidade e soberba. Cita a passagem da Carta a Timóteo, em que o apóstolo Paulo diz que “a raiz de todos os males é a ga-nância do dinheiro” (1 Tm 6, 10) – “Em vez de instrumento ao nosso dispor para fazer o bem e exercer a solidarie-dade com os outros, o dinheiro pode--nos subjugar, a nós e ao mundo intei-ro, numa lógica egoísta que não deixa espaço ao amor e dificulta a paz”. O Papa acena, também, para o Evangelho de Mateus, sobre a con-dição do homem rico da parábola: «Ninguém pode servir a dois senhores: ou não gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e despre-zará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro» (Mt 6, 24). Na última parte, nos apresen-ta a Palavra de Deus como um dom: “O Evangelho do homem rico e do po-bre Lázaro nos ajuda a preparar bem para a Páscoa que se aproxima, que se inicia com a Liturgia de Quarta-Feira de Cinzas em que podemos viver uma experiência semelhante à que faz de forma tão dramática o rico da pará-bola, de modo que, as cinzas sobre a cabeça, lembra-nos que somos pó da terra e à terra haveremos de voltar”. Urge nos abrimos à escuta atenta da Palavra de Deus, sobretu-do no Tempo da Quaresma, pois ela é uma força viva, capaz de suscitar a conversão no coração dos homens e orientar de novo a pessoa para Deus, pois o fechamento a Ele tem como consequência o fechamento do cora-ção ao dom do irmão: “Deste modo se patenteia o verdadeiro problema do rico: a raiz dos seus males é não dar ouvidos à Palavra de Deus; isto o le-vou a deixar de amar a Deus e, conse-quentemente, a desprezar o próximo”. Exorta os fiéis à renovação es-piritual, participando das Campanhas de Quaresma que muitos organismos eclesiais, em várias partes do mundo realizam, favorecendo o crescimento da cultura do encontro na única famí-lia humana, e nos convida à oração: “Rezemos uns pelos outros para que, participando na vitória de Cristo, sai-bamos abrir as nossas portas ao frágil e ao pobre. Então poderemos viver e testemunhar em plenitude a alegria da Páscoa”.

Monsenhor Otacilio F. Lacerda

A palavra é um dom. O outro é um dom.

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Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 2017

BíbliaLiturgia

Ao abrirmos o livro do Gênesis, deparamos com dois diferentes relatos da criação: Gn 1,1 a 2,4a e 2,4b a 25. O primeiro é comple-to: Deus, por meio de sua palavra, cria a luz, o céu, a terra, o mar, os luzeiros, os seres vivos, o homem e a mulher. A criação está orde-nada num esquema de seis dias, reservando o sétimo para o des-canso. O segundo relato não fala da criação do céu, do mar, nem mesmo dos astros, mas começa com Deus modelando o homem por meio da terra e plantando um jardim; da terra, Deus faz nascer as plantas, modela os seres vivos e, por fim, da costela do homem, modela a mulher. Cada relato com sua pe-culiaridade expõe a mesma rea-lidade: tudo aquilo que existe é criação amada, desejada e realiza-da por Deus. A obra criada é, por-tanto, uma obra-prima das mãos de Deus como se lê no Salmo 8. A missão do ser humano é cultivar e guardar a terra. Em Gn 1,28 ao lermos “enchei a terra e submetei-a” não se trata de uma ordem de Deus para uma explora-ção selvagem. O Papa Francisco na encíclica Laudato Si explica que “cultivar’ quer dizer lavrar ou traba-lhar um terreno, ‘guardar’ significa proteger, cuidar, preservar, velar”. Cultivar e guardar a cria-ção, e cuidar dela com amor, com o mesmo amor que foram criados, por Deus, o homem e a mulher. Só

quem sente-se amado por Deus é capaz de amar e cultivar a criação, para continuar frutificando. Com a encarnação nos é revelado que a bondade da criação não foi perdida, mas que “Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha vida eterna” (Jo 3,16). A relação de Jesus com a criação é uma catequese, es-pecialmente quando utiliza ele-mentos da criação em seus ensi-namentos para os discípulos, ao falar do Reino de Deus: a água viva (Jo 4,10-14); a chuva (Mt 5,45); a semente (Mc 4,1-20). Apesar de sofrer as con-sequências do pecado do ho-mem, a criação que sofre como “dores do parto” (Rm 8,22), tam-bém conhecerá uma renovação quando o ser humano compreen-der que a existência humana está relacionada a todas as criaturas, e que ela lhe foi confiada para cui-dar e guardar. Rogamos a Deus para nos encorajar com sabedoria, éti-ca, benção e responsabilidade so-cial o cuidado da vida e da criação que no planeta está ameaçada.

Fonte pesquisada: Texto base CF 2017 e Revista Vida Pastoral

set/out 2007

Celia Soares de SousaTeóloga Leiga

Amar e cultivar a criação

Aconteceu de 30/01 a 03/02 p.p. a 2ª. Jornada Litúrgica da ASLI - Asso-ciação dos liturgistas do Brasil, em Flo-rianópolis, SC. O tema do encontro foi: “50 anos da Conferencia Latinoameri-cana dos Bispos em Medellin”, com o objetivo de retomar as pistas que Me-dellín traz para a Liturgia e para a Igreja. Estiveram presentes pesquisadores e estudiosos de Liturgia, inclusive Pe Jair Costa, Caetana Cecilia Filha e o semi-narista Ismael Almeida. O assessor foi Pe Edelcio Ottaviani, doutor em Filoso-fia e professor da PUC-SP. Pe Edelcio relatou que a Con-ferencia aconteceu num contexto de fortes mudanças sociais, interpretadas pelos bispos como “sinais dos tem-pos”: os conflitos entre capitalismo e comunismo, os movimentos estudan-tis e sociais de 1968, as ditaduras em muitos países do continente, etc. Por isso a Conferencia de Medellín foi um “acontecimento”, uma tomada de po-sição da Igreja na América Latina. As Conclusões da Conferência buscaram uma aproximação entre Igreja e socie-dade, um diálogo, não em tom de ame-aça, mas no tom amoroso da mãe, que quer somente o bem de seus filhos. Os bispos em Medellín concluíram que uma Igreja “fechada em si mesma” não podia ser sal e luz para o mundo; era urgente colocar-se a serviço da huma-nidade, numa posição de encontro e não de confronto. A construção e a realização da Conferência expressou uma realidade, estritamente necessária para os nos-sos tempos: a colegialidade da Igreja. Medellín aconteceu com a participação de muitos leigos, consagrados, padres e bispos, nos diversos níveis e capaci-dades, a partir da dignidade de cada um pelo Batismo. É um horizonte e um desafio retomar a colegialidade da Igreja, hoje, conscientes de que Cristo é a Cabeça, e nós somos membros do seu Corpo. Cada qual, na sua vocação,

é chamado a acolher o irmão e irmã de comunidade, como membro deste Corpo Místico, protagonista de sua his-tória, construir a missão na convivência e comunhão. A partir da experiência da co-legialidade, foi apontada uma mudança fundamental na visão da Igreja: somos “Povo de Deus”, não um povo sepa-rado do mundo, mas igual aos outros em tudo, participando das mesmas “alegrias e esperanças, tristezas e an-gústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que so-frem”, como já dizia o texto do Concí-lio (Gaudium et Spes, 1). A partir disto, viver a liturgia como “ação de Cristo, Cabeça e de seu Corpo, que é a Igre-ja” traz consequências: “a celebração litúrgica comporta e coroa um compro-misso com a realidade humana, com o desenvolvimento e com a promoção, precisamente porque toda a criação está envolvida pelo desígnio salvador que abrange a totalidade do homem” (Medellín 9, 2a). Para que a Liturgia realize sua missão na Igreja, a Conferencia apon-tou pistas pastorais, entre elas: con-duzir a uma experiência vital da união entre a fé, a liturgia e a vida cotidiano, em virtude da qual o cristão chegue ao testemunho de Cristo” (cf. Medellín 9, 2b). Sentimos o eco destas pistas, 50 anos depois, na fala do Papa Francis-co, quando nos pede um diálogo de escuta do povo, para discernir os desa-fios que a realidade nos traz na vivência do Reino de Deus. Esta conversa com as conclu-sões de Medellín nos mostrou quantos desafios ainda estão presentes, mas também quantos passos já dados preci-samos reafirmar: nos tornarmos povo de Deus, que vai caminhando, na escuta da Palavra, em diálogo com a sociedade, espalhando as sementes do seu Reino.

Pe Jair Costaassessor diocesano de Liturgia

Revendo a Liturgia nos 50 anos de Medellín

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Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 2017

Programe-se

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Março 2017DIA HORARIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL

6 14:00 Past. Criança Ass. de Ramo Santa Luzia – Alvorada

6 14:00 Past. Criança Ass. de Ramo Santa Cruz – Pres. Dutra

7 9:30 CODIPA Reunião Cúria Diocesana

7 20:00 Fátima Confissões São Francisco – Nações

7 20:00 Bonsucesso Confissões Santa Cruz – Pres. Dutra

8 9:30 CP Reunião do Clero Sem. Diocesano – Lavras

8 20:00 Fátima Confissões Sagrado Coração

8 20:00 Bonsucesso Confissões Sagrado Coração

9 20:00 Bonsucesso Confissões Santuário - Bonsucesso

9 19:30 CDDV Reunião Vigo Potens

9 20:00 Imaculada Confissões Sto Antônio – Jd. Munhoz

10 20:00 Imaculada Confissões São Geraldo – Pte Grande

10 20:00 Bonsucesso Confissões Sta Teresinha – Cumbica

11 Dia todo ECC Formação 1ª Etapa CDP – Centro Diocesano

11 08h30-13h Catequese Forania Aparecida Santa Cruz – Taboão

11 14h SAV/PV Reunião Mensal Catedral – Centro

11 14:30 COMIDI e IAM Formação Bonsu-cesso e Fátima

Santuário - Bonsucesso

11 15:00 Past. Batismo Formaçãob Imaculada Santo Antônio – Gopoúva

11 12

Past.Carcerária Encontro Justiça Restaurativa

Centro Social – Taboão

11 12

08:00 – 18:00

Pastoral da Sobriedade

Formação para novos Agentes

Sta Teresinha – Cumbica

11 12

08:00 – 18:00

RCC – Ministé-rio Jovem

FormaçãoSentinela Livro 2

CDP – Centro Diocesano

12 horário Dízimo Formação Agentes Santa Cruz – Pres. Dutra

13 19:30 Rosário Confissões Paróquia Sta. Rosa Lima

14 15h e 20h Aparecida Confissões Cocaia

14 20:00 Imaculada Confissões Capelania Stella Maris

14 9:30 Economato Cons. Admistrativo Cúria Diocesana

14 20:00 Bonsucesso Confissões N. Sra Guadalupe

14 20:00 Fátima Confissões Santa Luzia – Alvorada

14 19:30 Rosário Confissões Sta. Rita – Palmira

15 20:00 Aparecida Confissões Taboão

15 19:30 Rosário Confissões Paróquia S. José

15 20:00 Fátima Confissões São Francisco – Uirapuru

15 20:00 Bonsucesso Confissões São Vicente de Paulo

16 19:30 Rosário Confissões Paróquia Santa Mena

16 9:00 PPI Reunião Sede PPI

16 20:00 Bonsucesso Confissões Santo Alberto

16 20:00 Imaculada Confissões N Sra Lourdes – Itapegica

16 20:00 Fátima Confissões N. Sra Fátima – Aracília

16 20:00 Aparecida Confissões Adriana

17 14:00 Past. Criança Ass. de Ramo São José

17 20:00 Bonsucesso Confissões Sagrada Família

17 13h e 20h Imaculada Confissões Catedral – Centro

17 19

RCC Enc. Liderança Santuário de Aparecida

17 20:00 Forania Fátima Enc Liturgia Padres Aracilia

17 19:30 Rosário Confissões Paróquia N.Sra. Rosário

18 08:30-12h Fé e Política Escola Diocesana CDP – Centro Diocesano

18 horario Vicentinos Conselho Central Cumbica

18 08h – 11h COMIDI e IAM Implantação – IAM CDP – Centro Diocesano

18 08h30 – 13h

Catequese Escola Catequética – Forania Rosário

Santa Mena

19 14:00 SAV- PV 1º DespertarVocacional

CDP – Centro Diocesano

19 horario Pastoral Fa-miliar

Formação Forania Imaculada

N. Sra Fátima – Tranquili-dade

19 20

8:00 PPI Capacitação N. Sra Fátima – V. Fátima

21 13:30 Past. Criança Reunião Diocesana Sede da Pastoral

21 20:00 Imaculada Confissões N. Sra Aparecida

21 15h e 20h Aparecida Confissões Mikail

21 20:00 Fátima Confissões Sta Rita – Jd. Cumbica

22 20:00 Aparecida Confissões Paraiso

22 20:00 Fátima Confissões São Judas – Jd. Alice

23 20:00 Aparecida Confissões BelaVista

24 20:00 Imaculada Confissões N. Sra. Fátima

24 a 26

Dia todo ECC 3ª Etapa N. Sra Lourdes – Itapegica

25 08h30 13h

Catequese Escola Catequética Forania Fátima

Santa Luzia – Alvorada

25 14:00 – 18:00

Catequese Escola Catequética Bonsucesso

Santa Cruz – Pres. Dutra

25 14:30 PastoralFamiliar

Reunião com Coordenadores Paroquiais

N. Sra Guadalupe – Jd. Fortaleza

25 17:00 Pastoral da Sobriedade

Missa e Via Sacra da Sobriedade

São José – Jd. Paulista

26 08:00 – 13:00

RCC – Min. de Formação

Formação Módulo Básico

CDP – Centro Diocesano

28 15h e 20h Imaculada Confissões São Francisco – Gopoúva

28 20:00 Imaculada Confissões Sto Antônio – Vila Augusta

28 20:00 Fátima Confissões Santo Antônio – Pimentas

28 20:00 Aparecida Confissões Cecap

29 20:00 Fátima Confissões N. Sra Loreto

29 20:00 Imaculada Confissões Capela São Judas Tadeu – Gopoúva

29 20:00 Aparecida Confissões Vila Fátima

30 15h e 20h Imaculada Confissões São Pedro Apóstolo

31 Dia todo ECC 2ª Etapa Imaculada ver local

31 20:00 Imaculada Confissões Santo Antônio – Parque

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ENCONTRO MATRIMONIAL MUNDIAL-BRASILDIOCESE DE GUARULHOS

Nos dias 25 e 26 de março (sábado e domingo), teremos em nossa Dioce-se o 3º Fim de Semana (FDS) Aberto do Encontro Matrimonial Mundial, dito “aberto” porque os casais e sacerdotes participantes, após as palestras do sábado, voltam para suas casas retornando no dia seguinte para as palestras do domingo. A quem é destinado o FDS?

1. a todos aqueles casais que têm o desejo de melhorar o seu diálogo, aprofundar o seu relacionamento e, em consequência, amar-se mais;

2. aos sacerdotes, religiosos e religiosas que valorizam a importância da comunicação profunda com o seu povo e com os seus irmãos de vocação. Onde será realizado? No Colégio Stella Maris, localizado na Rua Dona Margarida Galvão, número 16, Gopoúva, Guarulhos. Maiores detalhes e inscrições com os casais:CRISTIANE E GEOVANE (11) 98015-0641 (11) 99100-7326

Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 2017 15

Vai Acontecer

ESCOLA DIOCESANA DE LITURGIAProgramação - de 09 de março à 29 de junho de 2017

Ritos iniciais - sentido, elementos, estruturaCantos nos ritos iniciais - abertura, glória, kyrie, aclamação e rito de aspersãoVivência - recorte dos ritos iniciais Liturgia da Palavra - sentido e elementos a partir de Neemias 8 e lucas 4Anos ABCCantos que dependem da liturgia da Palavra - Salmo responsorial, aclama-ção, canto de comunhãoCelebração Dominical da Palavra - Sentido e estruturaVivência da ação de graças na Liturgia da PalavraRitos finaisCanto e música na liturgia

FAÇA SUA INSCRIÇÃO ATRAVÉS DO EMAIL [email protected]

Taxa de inscrição: R$ 50,00 – PAGO NO PRIMEIRO DIA DO CURSO

Dados para inscrição: nome completo, endereço completo, data nascimento, email, fone fixo e celular, RG e CPF, paroquia e função pastoral

Professores: Euri Ferreira / Ir Penha Carpanedo/ Pe. Jair O. Costa.

ESCOLA DIOCESANA DE MÚSICA17 anos à serviço de nossa Diocese!

Violão, técnica vocal, musicalização e coro infantil.Violino, Teclado, Guitarra, Bateria/Percussão e flauta

ATENDIMENTO: 3ª – 4ª – 5ª das 19h às 21h e sábados das 09h às 15h.DOCUMENTOS: RG/CPF comprovante de endereço e taxa de inscrição

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IMPRESSO ESPECIAL7220993744 - DR/SPMMITRA DIOCESANA

CORREIOS

Folha Diocesana de Guarulhos | Março de 201716

Especial

ATENÇÃO COLABORADORES:Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional.Sugestões e críticas: [email protected]

Peregrinação da Imagem de Nossa Senhora Aparecida

PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA - BELA VISTA

PARÓQUIA NOSSA SRA DE FÁTIMA - TRANQUILIDADE