edicao nr. 169 de 09-10-2015

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diario oficial

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  • 9 DE OUTUBRO DE 2015N 169 3494Pg.9 LEGISLATURA

    Dirio assinado digitalmente conforme Resoluo n 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificao encontra-se no stio da Assembleia Legislativa de Rondnia http://www.ale.ro.gov.br

    D O - e - A L E / R O

    PORTO VELHO-RO, SEXTA-FEIRA, 9 DE OUTUBRO DE 2015N 169

    SECRETARIA LEGISLATIVA

    Secretrio Legislativo - Carlos Alberto Martins ManvailerDiviso de Publicaes e Anais - Rbison Luz da Silva

    DIRIO OFICIAL ELETRNICO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DERONDNIA, INSTITUDO PELA RESOLUO N 211/2012, COMO RGO

    OFICIAL DE PUBLICAO DO PODER LEGISLATIVO ESTADUAL.

    Rua Major Amarante, 390 - ArigolndiaCEP 76.801-911 Porto Velho-RO

    DO-e-ALE/RO

    Dirio assinado digitalmente conforme Resoluo n 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificao encontra-se no stio da Assembleia Legislativa de Rondnia http://www.ale.ro.gov.br

    MESA DIRETORA

    Presidente: MAURO DE CARVALHO1 Vice-Presidente: EDSON MARTINS2 Vice-Presidente: HERMNIO COELHO

    1 Secretrio: EURPEDES LEBRO2 Secretria: GLAUCIONE RODRIGUES3 Secretrio: ALEX REDANO4 Secretria: ROSNGELA DONADON

    ASSEMBLEIA LEGISLAASSEMBLEIA LEGISLAASSEMBLEIA LEGISLAASSEMBLEIA LEGISLAASSEMBLEIA LEGISLATIVTIVTIVTIVTIVA DE RA DE RA DE RA DE RA DE RONDNIAONDNIAONDNIAONDNIAONDNIADIRIO OFICIALDIRIO OFICIALDIRIO OFICIALDIRIO OFICIALDIRIO OFICIAL ELETRNICOELETRNICOELETRNICOELETRNICOELETRNICO

    SUMRIO

    TAQUIGRAFIA .................................................................. CapaSUP. DE RECURSOS HUMANOS.......................................... 3529DEPARTAMENTO LEGISLATIVO .......................................... 3531

    ANO IV

    TTTTTAAAAAQQQQQUIGRAFIAUIGRAFIAUIGRAFIAUIGRAFIAUIGRAFIA

    ATA DA 36 AUDINCIA PBLICAPARA DISCUTIR A SITUAO DOS AFETADOS

    PELA ENCHENTE NO MUNICPIO DE GUAJAR MIRIM.

    EM 18 de Setembro de 2015.

    Presidncia do Sr.Dr. NEIDSON - Deputado

    (s 16 horas e 54 minutos aberta a sesso.)

    O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimnias) Senhoras e Senhores boa tarde. A Assembleia Legislativa doEstado de Rondnia aprovao em plenrio do requerimentodo Excelentssimo Senhor Deputado Estadual Dr. Neidson realizahoje Audincia Pblica para debater sobre a situao atual dosalagados prejudicados pela enchente do rio Madeira osmoradores de Nova Mamor e do rio Mamor no municpio deGuajar-Mirim e tambm Nova Mamor.

    Convidamos para compor a Mesa o Excelentssimo SenhorDeputado Dr. Neidson, proponente desta Audincia Pblica.Excelentssimo Senhor Deputado Jesuno Boabaid. Dr. VtorCarvalho Miranda, representante da Defensoria Pblica doEstado. Excelentssimo Senhor Vereador Augustinho Figueiredode Arajo, da Cmara Municipal de Guajar-Mirim. Sr. ClaudionorLeme da Rocha, Vice-Prefeito de Nova Mamor. Sra. ZileneRabelo, representante da Secretaria de Assuntos Estratgicos SEAE. Dra. Cherislene Pereira de Souza, Presidente da

    Subseo da OAB, em Guajar-Mirim. Sra. Eliane NascimentoSilva, Diretora Regional da SEDAM, em Guajar-Mirim.

    Senhoras e senhores, queremos de forma geral agradecera presena das senhoras, dos senhores que esto nestemomento aqui na Assembleia de Deus. Agradecer a presenado Sr. Arildo Lopes, Secretrio Geral da Assembleia Legislativado Estado, lembrando as senhoras e aos senhores, que o nossoPresidente, Deputado Mauro de Carvalho est aqui em Guajar-Mirim e dentro de instantes tambm se far presente nestaaudincia pblica. Sra. Ada Dantas, Presidente da ASSFAPOMe esposa do Deputado Jesuno Boabaid. Sr. Raimundo MachadoCardoso, Presidente da Associao dos Agricultores da Estradade Ferro Madeira Mamor em Guajar-Mirim. Sr. Valmir Antnio,Presidente do Conselho Municipal das Associaes de Moradoresde Bairros. Gernimo Melo da Costa, Presidente da Colnia dePescadores Z-2/RO de Guajar-Mirim. Sebastio Jnior,representante da EMATER em Guajar-Mirim. Sr. Jos Aldir dosSantos, representando o Excelentssimo Senhor Senador ValdirRaupp. Orivaldo Rodrigues Chaves, Presidente da Associaode Moradores do Bairro So Jos. Sra. Creusa Rocha,representante da Secretaria Municipal de Sade, em Guajar-Mirim. Raimundo Soares, Secretrio da SOS Guajar.Excelentssimo Senhor Vereador Mrio Alberto de Souza, daCmara Municipal de Nova Mamor. Roque de Oliveira,representando a Excelentssima Senhora Deputada FederalMarinha Raupp. Tenente PM Melo Souza, representando oComando do 6 Batalho de Polcia Militar de Fronteira. Srs.Moradores do Distrito de Ribeiro, moradores da Vila Murtinho,moradores do Distrito de Surpresa, moradores do Distrito deAraras, senhoras e senhores, moradores do Distrito de NovaMamor, senhores moradores do municpio de Guajar-Mirim.E dentro de instantes vamos ouvir as palavras das pessoas jinscritas, mas antes registrar tambm a presena da Sra. MrciaVargas, Presidente da Associao de Mulheres do Distrito deAraras. Douglas Dagoberto, membro do Conselho da DefesaCivil e morador de Guajar-Mirim. Sra. Maria de Ftima Meirelesde Almeida, moradora de Guajar-Mirim. Sr. Abrao Azra Malala,morador de Guajar-Mirim. Nilton Nunes Reis, morador do

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    Distrito de Surpresa. Zeneide Moreira, moradora do Bairro CristoRei e Sr. Neori Delmar Quednau, Presidente da Associao deRibeirinhos e Moradores da Vila Murtinho. Nesse momentovamos ouvir as consideraes iniciais, o objetivo desta AudinciaPblica, as palavras do Excelentssimo Senhor Deputado Dr.Neidson que props esta Audincia Pblica.

    O SR. DR. NEIDSON (Presidente) Boa tarde pessoal.Aconteceu um imprevisto pela terceira vez essa semana aquino nosso Estado, que a ELETROBRS nos deu uma queda deenergia, estamos sem energia hoje tanto em Rondnia comono Acre. Eu liguei para a Polcia Militar, vou registrar umaocorrncia e vou representar a ELETROBRS pelo que estaconteceu aqui no nosso Estado. Eu quero pedir desculpas avocs, em nome da Assembleia Legislativa quero pedirdesculpas, mas, eu estive em algumas reunies tanto l noAraras, que tem aqui uma representante, fizemos umareportagem l que saiu na Rede TV sobre a situao dosatingidos pelas enchentes e tive uma reunio aqui tambm nobairro Tringulo. Vrias pessoas j vem h muito tempo aquireclamando que foram cadastradas e no receberam, muitosno receberam, alguns receberam uma parcela, duas e foramexcludos e no tem muita satisfao no. No sabem por quepararam de receber, alm, de muitas outras reclamaes depessoas que perderam sua plantao, perderam as suascriaes e sem resposta nenhuma at o momento. Ento sovrias reclamaes de vocs mesmo que esto de parabnspor estarem aqui presentes, cobrando tambm para tentarmosresolver o problema. Eu propus esta Audincia Pblica nomunicpio aqui de Guajar-Mirim para escutar vocs e tentarescutar tambm aqui o representante do Governo e osresponsveis por isso para tentar resolver os nossos problemas.Eu quero aqui cumprimentar o Deputado Jesuno Boabaid, que um deputado atuante, sempre est presente nas audinciaspblicas; o representante da Defensoria Pblica, o Dr. VtorCarvalho Miranda, obrigado Dr. Vtor. O vereador AugustinhoFigueiredo, que sempre tambm esteve desde o incio aquitrabalhando juntamente com vocs e os demais Vereadoresque se encontram aqui presentes. O Vereador Mrio Csar lde Nova Mamor tambm que estava na reunio l no Araras.O Vice-Prefeito Claudionor, tambm est representando NovaMamor. Zilene Rabelo que representante do SEAE, que avamos mais cobrar hoje, que ns temos que sair daqui comuma satisfao e tentar resolver esse problema e a ElianaNascimento, que a Diretora da SEDAM de Guajar-Mirim.Ento eu quero passar a palavra aqui ao Mestre de Cerimniaspara que possa dar incio.

    Invocando a proteo de Deus e em nome do povorondoniense declaro aberta esta Audincia Pblica para debatera atual situao dos alagados prejudicados pela enchente dorio Mamor nos municpios de Guajar-Mirim e Nova Mamor.

    O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimnias) Senhoras e senhores, a metodologia do nosso trabalho, destaAudincia Pblica, primeiro resolver a questo que aflige acada uma das senhoras e dos senhores, logicamente. Nsvamos dar um tempo de cinco minutos, so muitos Oradoresainda falta a Mesa. Ns convidamos para fazer uso da palavraa Sra. Mrcia Vargas, que Presidente da Associao de

    Mulheres do Distrito de Araras. Eu pediria a todas as senhorase senhores que forem fazer uso da palavra que sejam objetivos,haja vista a situao que nos encontramos.

    A SRA. MRCIA VARGAS Boa tarde a todos oscompanheiros ribeirinhos de Guajar-Mirim e Nova Mamor.Boa tarde a vocs que so nossos representantes, agradecerao Claudionor tambm que nos deu apoio e o prefeito Laerteque nos ajudou a estarmos aqui hoje. Ento eu esperava quens no iramos falar primeiro, ia ser vocs. A gente veio nessareunio no intuito de escutar, saber de alguma soluo, algumaresposta porque o povo que foi atingido j est nesse momentodesacreditado, mas, houve uma esperana no tnel do tempo,quando foi falado dessa Audincia Pblica e a a gente ficoudiscutindo entre a comunidade se viramos ou no. Ento todomundo falou: vamos apostar, j sofremos tanto, ento a gentetem que ir. Ento a gente est aqui para ver, para compartilharo companheirismo com vocs, nossos representantes que vocspossam olhar com carinho voltado para ns, diferenciado, quepossam resolver os nossos problemas, dar uma soluo, queno fique nada no oculto, por que as coisas no passado, assimque acabou a enchente ficou muito oculto, ningum sabia denada, alguns representantes nossos, do nosso municpio comodefesa civil, ficou muito oculto, no sabiam de nada, no sei sefoi bem escolhido os nossos representantes, mas, resumindotudo, no vai resolver falar mal de ningum aqui, o que vairesolver hoje nesse momento, a gente acredita que so osnossos Deputados, a nossa companheira Zileide, a novata ano Governo, que a gente conhecia a Rosane. Ento a genteacredita que vocs vo comear um trabalho diferenciadoporque teve muita discriminao nas nossas comunidades,principalmente ns funcionrios pblicos que ns sofremos aenchente dentro do Distrito, os comerciantes. Ento por nssermos comerciantes, funcionrios pblicos ou algum que temalguma coisa, alguma renda, sofreu muita discriminao, porqu? Vivemos no Araras h 20 anos, somos funcionriospblicos, somos comerciantes, somos pescadores, garimpeiros,todos tm uma renda sim, s que todos foram atingidos. Entoteve muita discriminao dos nossos rgos pblicos, tevediscriminao dos funcionrios, no sei quem foi o culpado,mas a gente acredita que daqui para frente, D. Zileide, a senhoracomo representante dos Assuntos Estratgicos do nosso Estadode Rondnia, a senhora vai tentar resolver com carinho oproblema que o Distrito de Araras e Vila Murtinho tem passado,os companheiros de Guajar-Mirim tambm, porque nsestamos sofrendo muito l com a discriminao, estoselecionando pessoas sem conhecer a nossa realidade, nemconversa com a gente, o Estado mandou uma equipe l quenem sabia quem era ns, mal olhava para a nossa cara: vocj reprovado, voc no sabe de nada, voc no tem direitode nada. O que isso? A gente estava comeando a levantar,at hoje o Distrito de Araras, ningum conseguiu resolver oproblema das suas casas. Eu queria deixar a minha fala aqui,que eu no sou muito estudada no, estou tentando terminaruma faculdadezinha a que Pedagogia, que ningum d valor,mas uma coisa certa, foram vrios profissionais doutoradosformados dentro do nosso Distrito e no souberam falar com acomunidade, eles fizeram totalmente diferente, o Social trabalhar e entender o ser humano, principalmente o psiclogo,

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    eles foram reprovados no nosso Distrito, s teve uma pessoaque soube falar com a gente que foi o deputado estadual, oDeputado Dr. Neidson que chegou l e comeou a ver a nossarealidade, nossas lutas l em Porto Velho, que a gente foi lfazer luta para poder resolver os nossos problemas, o Deputadonos recebeu l na Assembleia Legislativa. Poxa vida, ainda bemque ele como Deputado nos olhou com carinho e fez o convitede ns estarmos aqui e tambm o nosso Prefeito tem nos olhadocom carinho tambm, mas o resto, pelo amor de Deus,principalmente a Defesa Civil de Nova Mamor no sabe fazertrabalho social e nem conversar com a comunidade. verdadeou estou mentindo? A gente quer que eles saiam e nos coloquecomo representante que ns sabemos mais do que eles.

    Obrigada.

    O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimnias) Vamosouvir agora o senhor Douglas Dagoberto, membro do Conselhoda Defesa Civil e morador de Guajar-Mirim. Nesse momentoqueremos registrar a presena do Presidente da AssembleiaLegislativa Deputado Mauro de Carvalho, que dentro deinstantes tambm estar compondo a Mesa Diretora dostrabalhos da Assembleia Legislativa.

    O SR. DOUGLAS DAGOBERTO Boa tarde Dr. Neidson, napessoa de quem eu cumprimento todos os Deputados.Augustinho, Dra. Cherislene, meus amigos eu sou membro doConselho de Defesa Civil do municpio de Guajar-Mirim, soumembro tambm do Conselho de Desenvolvimento Ambientalno nosso municpio e o que aconteceu com o nosso municpiofoi uma situao mpar, nunca antes tinha acontecido o queaconteceu aqui neste municpio. No digo s pela inundao,mas, pela questo do isolamento, ns ficamos isolados, semgua, sem comida, sem medicamentos e se tem uma pessoaque conhece a fundo tudo o que se passou com os senhores,fui eu. Como membro do Conselho, anotei o nome de cada umdos senhores e passei em cada rua que foi alagada, anotei l ogeorreferenciamento para que vocs pudessem ser atendidosno futuro, mas eu no sei que cargas dgua, tiraram o trabalhoque j estava sendo feito no Conselho de Defesa Civil e levarampara o Governo do Estado. Na poca at reclamei, porque setivesse prximo seria mais fcil de conseguir arrumar, maslevaram para o Governo do Estado. Resultado: o que aconteceucom os senhores de muitos terem perdido a casa, todos seusmveis, tudo aquilo que tinha conseguido na sua vida inteira,alm de tudo isso, muitos perderam at a dignidade, porquefizeram seu cadastramento com a inteno de alguma forma,serem ressarcidos pelos prejuzos que tiveram e mesmo assim,passou batido, muita gente no recebeu nada. Algumas vezesas pessoas vo l reclamar e at hoje falam: no, voc no seenquadra no perfil social, voc funcionrio pblico, ou voc aposentado. S que a inundao no escolhe quem temdinheiro e quem no tem no. Ela pega todo mundo. E eu achoinjusta a forma como foi conduzido, essa migalha que foi dadaao municpio de Guajar-Mirim, tipo, eu fui responsvel peloPlano Detalhado de Respostas para encaminhar para o GovernoFederal onde previa o asfaltamento da Princesa Isabel, daLeverger, da escola de Surpresa. Da ponte do rio Salomo, das450 casas no municpio, do aterro do Floriza Bouez e tudo issose no tiver o acompanhamento da populao, e peo at que

    os Deputados faam esse acompanhamento, ns vamos perdertambm, que nem isso eles vo trazer para o municpio. Entoo que eu acho que ns temos que fazer, fora reclamar aosDeputados, aos representantes legais que podem nosrepresentar junto ao Governo do Estado, montarmos o maisrpido possvel uma associao e entrarmos com uma ao aalgum responsvel. Se o responsvel o Governo do Estado,que entre contra ele. Se o responsvel for a usina, que entrecom a usina. Se ns vamos ganhar ou no, quem tem quedizer a justia. Ento o melhor caminho para ns tomarmos,fora essa reclamao de hoje, nos organizarmos para amanhtentar alguma coisa. Se os nossos filhos vo receber, se nossosnetos vo receber; isso no importa, mas ns temos que serindenizados pela forma com que o nosso municpio foi tratadonaquela situao. Muito obrigado a todos.

    O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimnias) Con-vidamos agora senhora Maria de Ftima Meireles de Almeida,moradora aqui do municpio de Guajar Mirim que tambmvai fazer uso da palavra. Dentro de instantes vamos ouvir oExcelentssimo Senhor Presidente da Assembleia, DeputadoMauro de Carvalho, o Excelentssimo Deputado Dr. Neidson,proponente desta Audincia Pblica, Deputado Jesuno Boabaide demais componentes da Mesa.

    A SRA. MARIA DE FTIMA MEIRELES DE ALMEIDA Boatarde a todos. Boa tarde Mesa. O meu recado aqui, a minhafala se d mais para a pessoa que coordenadora, para aassistente social Zilene. Eu sei que a senhora umaprofissional, hoje sou uma dona de casa, sou aposentada, souprofessora aposentada e sou sociloga, ento eu moro aquinesse municpio e eu quero dizer para a senhora D. Zilene quequando o seu pessoal instrudo pela senhora ou no sei porquem, a equipe do Governo do Estado ao chegar casa decada pessoa que est aqui, que ns acompanhamos o perododas cheias, as pessoas que esto aqui, as pessoas que estol atrs que so todos conhecidos nossos da poca das cheias,olhe, o comportamento esse, que o companheiro Dagobertoacabou de dizer: voc no tem direito, porque voc temrenda. No sabe de onde vem a renda. Eu tenho um hotelcom 40 apartamentos, D. Zilene. A senhora sabe quantos diaspassaram sem entrar uma pessoa no meu hotel? E eu vouentrar com uma ao tambm como todos eles que sopescadores vo entrar, sabe por qu? Foram 98 dias. Foram98 dias que eu sofri, at hoje eu estou pagando conta para adona ELETROBRS, que ela me cobrava sem ter ningumdentro do hotel, R$ 3.800,00, eu tenho as faturas, minha gente,R$ 3.800,00 eu pagava de energia, sem ter ningum, porquens estvamos em fase de isolamento, s chegava a PortoVelho atravs de voo da FAB e eu pagava R$ 3.900,00, R$3.800,00 de energia para a dona ELETROBRS. Eu pagavapara a dona CAERD R$ 1.900,00 de gua sem ter hspedepara tomar banho, pessoal, veja a situao nossa enquantoempresrio. D. Zilene, a gua no chegou minha casa no,mas eu preciso sabe por qu? Eu me coloco na mesma condioque eles, ns ficamos amigos, vou a casa deles, tomo caf eeles vo no meu hotel, eu sirvo caf, refrigerante, o que eutiver, sabe porqu? Foi uma situao que ns nos unimos, nsficamos unificados por um ideal, foram trs meses e dias sem

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    ter verdura no Gonalves para a gente comprar, no tinha umfrango para a gente se alimentar, no tinha carne. A senhorasabe o que isso, D. Zilene? A o profissional de vocs, doGoverno chega e diz assim: no, ns vamos abrir apenas paraas pessoas que foram alagadas. D. Zilene, vamos ter umamentalidade prspera que assim que eu penso enquantoempresria, sou professora, mas hoje sou empresria, olhapessoal, todo mundo tem, esse Guajar tem direito a receberqualquer indenizao, de qualquer forma que for recebida, todostm direito a receber, todos. Ns somos vtimas de uma situaoque ningum contava com isso. Olhe eu vou lhe dizer umacoisa, eu fui para o mdico l em Porto Velho, quando as guasbaixaram, eu achava que era corao: eu falei corao, euestou com problema no corao, deve ser veia entupida.Quando eu cheguei l o Dr. Jadil falou: a senhora est entrandoem processo de depresso. Eu passava noite acordada, euno dormia, gente, por que no chegava ningum dentro domeu hotel e eu preocupava em pagar conta. Como que eu iapagar uma conta estrondosa que chegava dos rgos pblicos,os custos fixos, como que eu ia pagar? Demiti cinco funcionrios,porque eu no tinha como manter camareira, eu no tinhacomo manter vigia. Eu fui ser vigia, eu fui ser tudo, eu nodormia, eu entrei em processo de depresso. Olhe, Deputado,no foi s eu no, a dona l da Moto Laser, aquela l da beirado rio, que agora est construindo uma casa em frente darodoviria, outra loja. Os empresrios, todos que entrou guaem suas lojas, todos sofreram, a o mandante do Governo:no, voc no tem direito no, s quem foi atingido pelascheias. Pior do que isso, gente, o atingimento moral,psicolgico, estraalhou todo mundo e vocs vm com essepapo dizendo.., D. Zilene, atenda a populao de Guajar, atendaa populao de Mariana, em Porto Velho, por que isso acabacom o ser humano, tira a nossa dignidade de populao, degente, de cidadania, de tudo. Enquanto sociloga, D. Zilene,eu sofro com a posio que o Governo tem sobre o nosso povo,por que o ideal chegar l: gente, vamos sentar, todo mundo, para passar para o pessoal, para fazer com que ela sejaressarcida pelo prejuzo. D. Zilene, teve a enchente, depois agua represou, no vinha nem mosca para c e as pessoasquerendo fazer seleo. Fazendo seleo, quem vai receber,quem deixa de receber. Entra no Tringulo, o Tringulo ficoucoberto de gua, eu ia trazer um mapa e esqueci, mas, euestou com um mapa colorido de Guajar-Mirim dos bairrostodos atingidos pela cheia, pelas enchentes, que so dez bairros,gente, Tringulo, So Jos, est o pessoal, Presidentes debairros, Tringulo, So Jos, Santo Antnio, Cristo Rei, meajude a pessoal, Tamandar, so dez bairros na nossa cidade,D. Zilene, e quem no foi atingido, quem tem seu botequinho,ficamos sem vender nada porque no tinha onde comprar pararevender. Ento atende Guajar-Mirim, ns no somos pessoasque estamos atrs de querer tirar proveito da situao no. Euestou devendo at hoje a ELETROBRS, gente, estou devendoat hoje a CAERD, pessoal, estou devendo um monte de setoresa, agora eles esto tendo pacincia porque foi uma causa danatureza. Eu quero s aqui fazer um registro em particular aoDeputado Jesuno, eu gostaria muito depois dessa reunio, seeu pudesse falar com o senhor em particular, porque eu tenhofilhos policiais tambm e acompanhei sua luta, Deputado; e euparabenizo e quero muito que o senhor tenha muito sucesso

    nesse momento que o senhor est passando, nessa trajetriapoltica dentro da Assembleia, eu acompanhei sua luta, ento,eu tenho dois filhos policiais, eu acompanhei, parabns. Mas isso, gente, muito obrigada. D. Zilene, eu vou fazer um contatocom a senhora em particular, depois. Muito obrigada.

    O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimnias) Convidamos agora o Sr. Milton Nunes Reis, morador do Distritode Surpresa.

    O SR. MILTON NUNES REIS Boa tarde a todos. Senhoras esenhores que representam o Estado de Rondnia, representaa populao e o Estado. O meu problema o seguinte: eu sofritambm o problema da alagao, eu sou assentado no projetoD. Xavier Rei, no Distrito de Surpresa, pelo PDS, na poca quefui vistoriado pela EMATER, que ela faz o trabalho dela correto,ela me visitou e ela viu o meu prejuzo, calculou em R$38.000,00 o meu prejuzo, que eram dois hectares de bananabranca produzindo, cujo um cacho de banana branca hoje R$ 20,00 a R$ 30,00. Uma palma de banana hoje so R$ 5,00.Concluso da histria, o que eu recebi disso aqui foi R$ 1.000,00.Ns no tnhamos na poca aqui Defesa Civil. A Defesa Civilveio surgir no meio do acidente do alagadio, que veio surgirDefesa Civil aqui no municpio de Guajar-Mirim, no existiaisso aqui. Ento a EMATER fez o trabalho dela, acompanhou ejamais a EMATER ia pegar e me dar um documento em mosavaliando prejuzo meu. Ela foi l e me visitou e viu a minhasituao. Veio uma comisso de Porto Velho, eu no estava lmais, que eu no ia ficar dentro dgua chocando l que euno sou jacar. Eu vim embora para c e deixei l, deixe agua secar, porque a minha casa tem dois metros e meio dealtura, ela no caiu por que no esteio de maaranduba comparafuso de meia polegada, ento a gua foi, s ficou o tetofora. Eu ia ficar fazendo l o qu? O que eu vou fazer l? O queeu tinha l eram dois hectares de banana, foi para o cacete,eu vou ficar l fazendo o qu? Eu vim embora. Resultado: aEMATER foi l fez a vistoria, avaliou meu prejuzo, eu procureiaqui o pessoal da EMATER depois. A est essa histria. NaCmara Municipal, veio uma Comisso e eu me apresentei l,a eles me deram esse cara Crach que aqui est. Com essecara crach era para eu ir ao Banco do Brasil, me deram onmero do benefcio 201, eu cheguei l e no tem nada!Nada. E a? Me deram desse valor R$ 1.000,00, como quemdiz: pega uma corda e se enforca com isso a. Quer dizer, euestou no prejuzo, voltei l esses dias e plantei 5.000 mudasde aa, 1.200 mudas esto l para eu plantar e tenho aqui naminha casa que eu acabei de arrecadar ontem mais mil epoucas mudas. Quer dizer, o pessoal da Defesa Civil, que noexistia, mas passou a existir, disseram para mim: o negcio o seguinte: vai abrir uma linha de crdito. Sim, eu tenho crdito,o Banco abriu o crdito, mas eu tenho que pagar o Banco. Eufiz um emprstimo de R$ 19.000,00, eu estou metendo ldentro, meu CPF vai para o cacete, eu tenho que fazer de tudopara pagar exatamente o que eu devo, o meu compromisso.Eu tenho 64 anos, nunca fui detido, nunca fui preso e na horade pegar meus direitos, o que fazem comigo? Isso aqui paramim, eu fico chateado que eu ocupo um lugar de cidadania eparece que eu estou sendo excludo pelo Estado, quer dizer, oEstado apoia uns e outros; joga para l, quer dizer, eu sou

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    Dirio assinado digitalmente conforme Resoluo n 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificao encontra-se no stio da Assembleia Legislativa de Rondnia http://www.ale.ro.gov.br

    D O - e - A L E / R O

    pobre, eu sou um desgraado. Eu agradeo essa oportunidadeque me foi dada e a EMATER est de parabns pelo trabalhoque faz, ela acompanha o agricultor em qualquer circunstncia,o trabalho da EMATER srio, a EMATER trabalha srio. Obrigado pela oportunidade.

    O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimnias) Obri-gado ao senhor. Convidamos agora o Sr. Abrao Azra Malalatambm morador de Guajar-Mirim, para que possa fazer usoda palavra.

    O SR. ABRAO AREZA MALALA Boa tarde. Em primeirolugar quero me congratular com todos que esto presentesnesta tarde e agradecer em primeiro lugar a Deus pelaoportunidade de ter hoje nesta reunio a celebridade dasautoridades que representam realmente o nosso Estado emGuajar-Mirim, eu tenho um amigo realmente na Cmarachamado Augustinho, em Porto Velho tenho um amigo chamadoDeputado Neidson e eu quero agradecer a Deus por essaconexo dessas duas ilustres pessoas que fazem muita, notirando realmente o prestgio dos outros, mas a gente tem umaafinidade pessoal com esses dois realmente representantes damassa, aonde ns temos hoje nesta tarde a grata oportunidadedada realmente; queremos agradecer a direo tambm poresses minutos e queremos que todos realmente que esto aquinesta tarde tenham a conscincia de uma coisa, ningum saiudos seus lares para enfrentar um calor de graa. Eu tenhocerteza que a partir de hoje, vocs e todas as autoridadesvamos ter resultados, sim ou no? Todos, todos. Meu nome Abrao, fao sempre um programa na rdio Rondnia, meuapelido Abrao de Rondnia para no pagar conta para osoutros. O que acontece? Eu pedi para o Deputado, que eu estourepresentando a minha me, eu moro no bairro Liberdade, emPorto Velho, mas estou representando a minha me em Guajar-Mirim; eu morei em Guajar-Mirim, sai em 83 para estudarpara fora e nunca mais voltei para morar e eu tenho realmenteandado todas as linhas aqui de Guajar-Mirim, desde o Iata aExtrema, ao Bom Sucesso, Lago das Garas, Comara, todas asprovncias que pertencem a Guajar-Mirim e o clamor ums: pessoas realmente precisando da conexo, do apoio dasautoridades. Eu vou fazer um pedido a todos que esto nestatarde aqui, por favor, vamos parar de criticar e vamos somarprimeiro com Deus, segundo com as autoridades para que nspossamos chegar a um veredito e colher um resultado comhumildade, correto? E quero agradecer mais uma vez, dar umtestemunho aqui que vocs agora tm um Deputado querepresenta Guajar-Mirim, sabe por qu? O nome dele Dr.Neidson. Eu quero que todos fiquem em p, mostrem realmenteatitude, que tem respeito pelo Dr. Neidson, palmas para ele epara o Vereador Augustinho. Muito obrigado. Eu quero dizer avocs, finalizando, que eu estive em Porto Velho, pedindo peloamor de Deus ao Dr. Neidson, ele disps do gabinete dele aDra. Smia, ns passamos uma semana l na Esplanadacorrendo e voltando, correndo e voltando para que esta reuniohoje fosse realidade, porque ns precisamos de um Deputado,de um vereador e de um advogado para representar a classede Guajar-Mirim que no tem representante ainda, e s vezeseu tenho que encher o saco no gabinete do Vereador Augustinhoe agora do Dr. Neidson, mas graas a Deus tenho certeza que

    Deus est ouvindo o corao e o clamor de vocs. Muitoobrigado. Que Deus abenoe todos vocs.

    O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimnias) Muitoobrigado Sr. Abrao. Com a palavra a senhora Zeneide Moreira,moradora do bairro Cristo Rei, aqui no municpio de Guajar-Mirim. Estamos ouvindo aqui os moradores, suasreivindicaes, depois vamos ouvir as autoridades quecompem a Mesa, Deputado Mauro de Carvalho, DeputadoDr. Neidson e Deputado Jesuno Boabaid.

    A SRA. ZENEIDE MOREIRA Boa tarde, gente. Primeiramenteeu tenho umas fotos aqui para mostrar para o Dr. Neidson, daminha casa. Na poca que eu procurei para fazer o cadastro,o rapaz l falou que eu no tinha direito, eu procurei uma,duas, trs, quatro, at a oitava vez. A na oitava vez, ele foi efalou para mim: olha, acabou o cadastro, eu falei para asenhora que eu no ia fazer o seu cadastro. Est bom, euvou procurar os meus direitos. Mais na frente eu procurei eencontrei com o Abrahim Chamma. O Abrahim falou para mim:D. Zeneide vamos l. A ele falou: no, no vou fazer o seucadastro. A o Abrahim falou: vamos delegacia e procuraros nossos direitos. A demos dez passadas, ele falou: volta,que eu vou fazer o seu cadastro. Est bom. Fiz o cadastro erecebi a primeira parcela, depois de quatro meses. A at hojeno recebi. Procurei novamente l, eles falaram que eu notinha direito, porque na minha casa, o meu marido funcionrioda prefeitura e eu no teria direito de receber, a eu disse:olha, a alagao alagou a casa de quem tem emprego e dequem no tem. A gente no tem culpa. A ele foi e falou:mas, eu j falei para a senhora, que voc no tem direito dereceber. Eu disse: tudo bem. At hoje sem receber nada eprejudicou a minha casa, a minha cozinha, o meu quarto estquase caindo tambm, a gente est com medo de cair e estouesperando uma atitude e vim aqui agradecer ao Dr. Neidsonpor estar agora lutando pela gente e agora eu sei que a gentevai resolver esse problema. s isso que eu tinha a dizer.Obrigada.

    O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimnias)- Muitoobrigado. Convidamos agora o Sr. Neori Delmar Quednau.

    O SR. NEORI DELMAR QUEDNAU Eu quero aqui em nomedo Deputado Neidson, cumprimentar aqui a presena dosParlamentares e o Dr. Vitor, a quem ns mais queremos nosdirigir, viu Dr. Vitor, que a nossa questo aqui, graas ao Dr.Neidson e ao Presidente que trouxeram essa Audincia Pblicapara c, prepararam tudo isso aqui para a gente, houve umimprevisto, mas a gente aqui quer ser bem ouvido; essaspessoas que disseram aqui eles querem ser bem ouvidospelo Judicirio, porque o problema nosso est aqui, ns tivemosproblema na Vila Murtinho da seguinte maneira: conforme ocidado relatou aqui aquela descentralizao que houve localpara o Estado, prejudicou demais Vila Murtinho. Eu, na pocapropus para trs rgos da prefeitura e do Estado que seria aEMATER, Coordenadoria da Defesa Civil, Secretaria deAgricultura e Secretaria de Meio Ambiente, que a gente fizesseaps as enchentes, uma vistoria l, eu tenho comigo aqui oboletim de ocorrncia, eu fui tirado de dentro da sala do

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    Coordenador da Defesa Civil com arma de fogo na mo. Eutenho boletim de ocorrncia. Ns no pudemos fazer nada.At hoje Vila Murtinho sofre com problema l, ns no podemosinvestir porque ns no temos estrada. Foi feita limpeza, masno foi feita a complementao. Ento existem muitosproblemas de humilhao. As pessoas iam l, pena que elasno podem vir falar aqui, porque no esto inscritas, maspessoas que foram humilhadas, o cidado ia quatro, cinco vezesatrs de uma cesta bsica: se voc me incomodar, eu mandoa polcia te tirar daqui. A coisa aconteceu assim. Colocaramuma pessoa com falta de preparo psicolgico para atender aCoordenao. Est aqui, eu tive um prejuzo estimado de oitentamil reais. Tem uma foto que passa, eu tinha seiscentos ps demanga de exportao produzindo na Vila Murtinho. Eu fuicriticado pela EMATER. Teve um cidado que gravou a EMATERaqui e parabns pela EMATER de Guajar-Mirim, que dentroda EMATER de Nova Mamor, eu no fui nem bem-vindo,porque vocs vejam aqui, vai ao Gonalves ali, custa R$ 6,00um quilo de manga, vem l de Campo Grande, vem de SoPaulo. A chega um cidado e planta seiscentos ps paraabastecer a regio, ele criticado pela EMATER. Esse cidadoplantou seiscentos ps de manga, vai comer sua manga. Entofoi uma barbaridade, ns passamos humilhaes, o meucadastro sempre foi reprovado, nunca fiz cadastro, porque euj fui excludo do comeo, porque eu entrei com essa questode que eu iria cobrar, a gente ia fazer um trabalho coletivocom aqueles rgos, no foi aceito, eu tenho comigo aqui algunsrequerimentos que a Secretaria de Agricultura recebeu a gentebem, a Secretaria de Meio Ambiente recebeu, s que a gentequeria o conjunto, um batesse o ponto de GPs, o outro visse oque voc perdeu, avaliasse. O cidado falava: eu tenho cincomil ps de banana. O cidado da EMATER iria dizer: no cabe.Sua rea esse plantio a. So seiscentos ps de manga quefoi perdido a, em pico de produo. Eu tenho todas as fotos, oantes e o depois e outra situao que eu queria grifar aqui. Emrelao hoje, como que ns nos encontramos l, ns no temosapego em nada. Eu sei que existe uma crise poltica no Brasil,uma crise econmica, mas eu acredito que o mnimo que possaser feito para aquela populao, eu presenciei durante operodo, o ps-cheia e j teve outro inverno; crianas vindo ap para a escola dois quilmetros, quando chegava ao localno conseguiam embarcar no nibus, porque o nibus noestava l. Ento est aqui representando o prefeito de NovaMamor, o senhor Claudionor, eu estou aqui para dizer, euestou falando aqui as palavras do povo da Vila Murtinho, talvezeles iriam usar muito mais agressividade para dizer o que elespassaram, que foram realmente humilhados, as mudanasdaquelas pessoas, na poca a Defesa Civil atravs da prefeituradoava 20 litros de gasolina e o cabea, que um cidado, osenhor Antnio Alves que fazia o transporte na canoa dele.Ento foi muito assim desgastante para ns. Ns levamosprejuzo, no temos como ser ressarcidos at o momento,porque ns no podemos cadastrar. Se esses trs rgos,quatro rgos fizessem a vistoria com a gente, desse umdocumento timbrado, amanh ou depois o Ministrio Pblico iadecidir, foram s usinas, ns tnhamos o que cobrar, hoje se euchegar l e falar: no, eu tinha um p de jabuticaba. Eu notenho como provar. Eu no tenho como falar. Ento eu estouaqui, eu quero agradecer de novo aqui a Mesa, os

    Parlamentares, mas em especial falar com o Judicirio quepreste muita ateno nisso porque essa questo de NovaMamor, ns, principalmente na Defesa Civil, o senhor podever que todos os focos so batidos em cima disso, a forma quefoi tratada. A segunda etapa, os psiclogos que vieram, osassistentes sociais, perdo da palavra, mas no tiveram valornenhum, porque chegaram sala da prefeitura, o Coordenadorda Defesa Civil fazer isso aqui: esse vai, esse no vai, esse vai,esse no vai. Pronto. Ento no adiantou nada vir o povo l dePorto Velho que faziam as perguntas at um pouco suspeitas:voc vive de qu? Eu vivo do que eu fao. Voc faz o qu? Euno estou fazendo nada, eu estou desalojado. Voc gastaquanto? Eu gasto o quanto eu puder, eu vendo alguma coisaque eu tenho, eu estou sobrevivendo. Ento no existe comovoc dar um balancete para um cidado. A ele fala: eu vou teexcluir, porque voc negou suas informaes. Ento comovrios disseram aqui, voc tem um veculo, voc tem uma casa,mas voc perdeu. A questo seria provar quanto perdeu. Euacredito que a questo dizer: no, mas fulano, ele noprecisa. No estou questionando a cesta bsica, que foi umaporcaria, perdo da palavra, mas eu acho que ningumaproveitou que o feijo que foi l. Se um quilo de feijo valetrs reais, o cara gastava cinco para cozinhar o feijo que elesmandavam de gs, que era um feijo velho, desprezvel ebichado, 90% do povo jogou o feijo fora. Existe at comentriosde pessoas, o que eu estou dizendo aqui, por que eu ouo l,eu sou Presidente de Associao, a gente se rene, as pessoasesto desesperadas. A mercadoria boa que veio de Porto Velhofoi negociada e a outra foi comprada, coisa que eu guardei ath poucos dias, que ns j estvamos sem esperana. H 60dias eu joguei todo o feijo fora de pessoas que vinham mostrarpara a gente que estavam guardando, eu podia ter trazidoaqui, se eu no tivesse jogado fora, vocs iriam ver o absurdoda situao que foi. Ento eu quero aqui agradecer, j tomeibastante espao, a coisa comeou. Dr. Vitor, bastante carinho,ns esperamos do senhor, do Presidente da Assembleia, amigoda gente a desde Alta Floresta, Jaci-Paran, vo l, Deputados,ajudem a gente junto com o Dr. Neidson, agora ns temos umbaita representante nos ajudando na regio e contamos comvocs. Muito obrigado.

    O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimnias) Bom,as pessoas que fizeram uso da palavra representaram assenhoras e os senhores. Ento vamos ouvir agora osParlamentares, os componentes da Mesa. Com a palavra o Dr.Neidson.

    O SR. DR. NEIDSON (Presidente) Vou pedir para passaremum vdeo aqui da poca das enchentes para que osrepresentantes aqui possam ver tambm e as pessoas.

    (APRESENTAO DE VDEO)

    O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimnias) - Com apalavra Sua Excelncia, Presidente da Assembleia Legislativa,Deputado Mauro de Carvalho.

    O SR. MAURO DE CARVALHO - Quero cumprimentar todossenhores e senhoras, amigos, irmos aqui presentes;

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    cumprimentar Dr. Neidson e aqui parabenizar Deputado Dr.Neidson, que dessa cidade e que tem se preocupado comGuajar-Mirim e que tem trabalhado por Guajar, tem lutadoassim no primeiro ano de mandato, eu sei que no to fcil,principalmente parte de suas emendas nem todos conseguimosresgatar, mas resgatamos ai 70% das emendas, se fossemtodas ainda era pouco, mas eu sei do quanto Vossa Excelnciatem se esforado, lutado por esse municpio que Guajar-Mirim. E eu estou aqui hoje juntamente com o meu colega,Deputado Jesuno que um grande aliado tambm prestigiandonesta Audincia de grande importncia aqui para a comunidade,a pedido aqui do Deputado Dr. Neidson, que eu tinha uma agendapara Ji-Paran hoje, e pedi que o Deputado Laerte Gomes merepresentasse l e cancelei a minha ida a Ji-Paran, que erauma reunio com todos os Prefeitos, Vereadores, Governador,estavam todos os presentes. Mas vim hoje aqui ouvir vocs, naverdade ns estamos aqui para ouvir mesmo, portando, dandoapoio aqui ao Deputado da vossa cidade, que o Dr. Neidson, eo Deputado Jesuno da mesma forma, ele veio aqui prestigi-loe ouvir. E ele gosta, o Deputado Jesuno se especializou nessarea, principalmente reivindicao como essa que o temaque est sendo discutido hoje aqui. Cumprimentar aqui overeador Augustinho, cumprimentar aqui a Mesa, o DefensorPblico, est aqui o representante do Governador, os servidoresda Casa, dizer da alegria mesmo de podermos estarparticipando desta Audincia e ouvir cada pessoa que est aquirepresentada aqui pelas pessoas que j falaram, para depoisfazer a minha fala.

    O SR. DR. NEIDSON (Presidente) Obrigado Presidente. Euquero agradecer aqui o apoio que a Assembleia de Deus,Ministrio Madureira nos tem dado, tambm cedendo aqui oprdio para que pudssemos realizar aqui essa AudinciaPblica, o Pastor Reginaldo que est aqui presente; quero pediruma salva de palmas para ele por que est contribuindo com onosso municpio. Quero registrar a presena aqui do Noronhatambm, que est aqui presente, o Vereador Cleber, o Wilter, oVereador Mrio l de Nova Mamor que tambm estavaacompanhando a situao dos alagados l no Distrito de Araras.Ento isso ai foi s um exemplo, Presidente e os demais aquipresentes, foi umas filmagens que foram feitas l em VilaMurtinho, tem pessoas aqui de Vila Murtinho. Ento ns vemosai que foram feitas algumas leis para poder d um apoio spessoas que foram atingidas pelas enchentes. Soliciteiinformaes de vrios rgos do Governo, do SEAE, asenchentes foram no ano passado, comearam em fevereiro eduraram mais ou menos uns quatro meses. O Governo tevetrs leis, duas leis que foram para o benefcio social, o qualcada pessoa atingida tinha direito a receber seis parcelas dequinhentos reais e que dava um total de trs mil reais, e maismil reais que era de um auxlio sobre os atingidos nas moradias.E depois o Governo fez outra lei prorrogando esse auxlio socialde mais seis parcelas de quinhentos reais num total d sete milreais. Ento ns temos ai mais de, praticamente mais de umano, que seriam em 12 parcelas o total, e a de moradia milreais parcela nica. Temos aqui de Guajar-Mirim uma listatremenda, grande, que vrias pessoas j receberam, tem algunsaqui que receberam mil reais e falta receber seis mil, tem algunsque receberam seis mil reais e falta mil, tem outros que

    receberam quatro. Mas temos aqui uma lista de inaptostambm, que bem grande, eu fiz aqui uns clculos e nstemos s no municpio de Nova Mamor os aptos so 127pessoas, que d um total de 53% das 242 famlias cadastradasno Municpio de Nova Mamor. E os inaptos so 115 pessoas,segundo o Dirio Oficial que foi publicado e no qual eu tiveacesso tambm, que deu 47% dos inaptos a receberem obenefcio. Ento ficaram em 53% os aptos e 47% inaptos emNova Mamor. Ai fiz os clculos tambm em Guajar-Mirim,os aptos so 339 pessoas de um total de 639 pessoas que deu53% tambm, a porcentagem tambm ficou igual de NovaMamor, 53% aptos. E inaptos a porcentagem por incrvelque parea ficou igual de Nova Mamor 47% que sotrezentas famlias inaptas aqui. Dentre esses, vrios no foramencontrados.Ento a propositura dessa Audincia para tentarbuscar solues a essas pessoas que no receberam, que estopor receber ainda, pessoas que foram excludas do benefciosem ter alguma explicao correta, sem ter informaes,muitos j reclamam aqui que s receberam a notcia, senhoraZilene, Coordenadora do SEAE, muitos reclamam que aspessoas, a equipe que tem num projeto do Governo que tinhamseis pessoas ou eram cinco, se no me engano, era de seismeses para fazer o recadastramento dessas pessoas e veremrealmente quais precisavam receber e no, eles reclamamque no atendidas satisfatoriamente, muitos no receberama instruo correta, no sabem por que foram excludos. Entoaqui ns temos vrios questionamentos e queremos saber daSEAE, para ver quais so realmente essas situaes e o quens podemos fazer tambm para tentar resolver essesproblemas. E eu gostaria de passar a palavra tambm aoVereador Augustinho que tem acompanhado desde o inciotambm com os demais Vereadores da Cmara de Guajar-Mirim, Nova Mamor para que ele possa tambm se explanarum pouco.

    O SR. AUGUSTINHO FIGUEIREDO Boa tarde a todos.Excelentssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa,Deputado Mauro de Carvalho; Excelentssimo Senhor DeputadoDr. Neidson; Excelentssimo Senhor Deputado Jesuno Boabaid.Muito obrigado por essa Audincia Pblica no municpio deGuajar-Mirim para tratarmos de pessoas que efetivamentetiveram prejuzos em suas vidas, em suas famlias e em seusbens. Senhor Presidente, Senhor Deputado, eu gostaria antesde tecer alguns comentrios, eu gostaria de fazer trssugestes, gostaria que Vossas Excelncias, me permitissem.Entendo eu Senhor Deputado Dr. Neidson, que deveria ter sidofeito um levantamento das famlias que foram alagadas, porexemplo, o bairro do Tringulo todo foi alagado, no entendoporque a casa do Lcio do Z das Frutas foi alagada e elerecebeu e a casa da Chiquinha foi alagada e ela no recebeu;se os dois ficaram com a gua no mesmo tamanho e tiveramque se mudar das suas casas. No entendo qual o critrioque foi usado, no entendo porque l no Tamandar, a casado meu compadre Z Farias alagou, a da filha dele alagoutambm, do mesmo, uma do lado da outra e um recebeu e ooutro no recebeu. Parece-me que h uma injustia social.Entendo que deveria ser feito da seguinte maneira: os setoresque foram alagados, se englobava aquele setor e ento sefaria o auxlio social, sem se importar se eu ganho mil reais, e

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    se o meu colega ganha setecentos reais, o importante era quefossem dados direitos iguais a todos aqueles que ficaramsofrendo com a alagao do ano de 2014. Por obra e graa deDeus ns temos aqui trs Deputados excelentes do Estado deRondnia, com um valor a mais, o nosso Presidente daAssembleia Legislativa, Deputado Mauro de Carvalho que temum servio prestado a esse Estado e que certamente se reunircom o nosso Governador do Estado de Rondnia para tomaras providncias cabveis. Segundo ponto, Senhores Deputados,os ribeirinhos e tambm aqueles que moram no centro dasaldeias indgenas, que tambm foram atingidos pelasalagaes, mas que chegaram a Guajar-Mirim e foramexcludos pela Defesa Civil do prprio municpio de Guajar-Mirim, no por culpa daqueles que estavam representando aDefesa Civil, mas por orientao da SEAE, minha querida, daSEAE do Estado de Rondnia, que deixou essas pessoas fora,deixou margem das necessidades que tinham. Sugirotambm, que fosse feito um levantamento in loco, porque lest a marca das guas aonde chegou naquelas residncias,naqueles stios, pessoas que perderam, como o cidado queacabou de falar aqui, toda a sua propriedade, perdeu at asemente para recomear, como por exemplo, muitas pessoasdo Distrito de Surpresa. Porque no se fez, no se fez umlevantamento na beira dos rios onde as casas estavamalagadas. Ento se d o benefcio aquelas pessoas, ia se gastarmais evidentemente, mas um benefcio social. E a terceirasugesto que deixo a Vossas Excelncias, mas uma vez pedindodesculpas porque sou apenas um vereador e estou falandocom Deputados; que Vossas Excelncias possam trazer a tonao direito desses cidados recebem, mais no em um ano comoestava previsto, que se possa pagar esse direito deles, masque seja pago pelo menos em 04 vezes, porque eles j estoh um ano e meio esperando. Ento, necessrio que nspossamos ter essa definio e tenho certeza que essa AudinciaPblica, Deputado Dr. Neidson, ser de fundamental importnciapara resolver o problema dessas pessoas. A Cmara deVereadores de Guajar-Mirim, nunca se furtou a ajudar aresolver o problema dos alagados, no qual agradeo o meuPresidente anterior, o Vereador Netinho e hoje o Vereador PauloNeri Costa da Silva, que tem nos dado condies de buscarmelhorias. Muito obrigado pela oportunidade que est dando aGuajar-Mirim e as pessoas de Nova Mamor e Vila Murtinho,de ter os seus problemas resolvidos, devido alagao quepassamos em 2014. Muito obrigado. Boa tarde a todos.

    O SR. DR. NEIDSON (Presidente) Obrigado Vereador. Voupassar a palavra aqui a Senhora Zilene para que possa explicara situao realmente, como foi feita essas excluses dosbenefcios todos.

    A SRA. ZILENE RABELO Boa tarde a todos. Quero saudaraqui o nosso Presidente da Assembleia, Deputado Mauro deCarvalho; saudar e parabenizar o Deputado Neidson, pelainiciativa dessa Audincia, saudar o Deputado Jesuno Boabaid;o nosso Vereador Augustinho; o vice-prefeito de Nova Mamor;o representante da Defensoria; os colegas aqui da SEDAM edemais autoridades; Presidentes de Associaes, qualquerrepresentao local, sintam-se cumprimentados. Gente, euespero que vocs tenham pacincia de me ouvir, porque muita

    coisa a ser dita, vocs perguntaram, a ansiedade muito grandee assim, eu espero poder responder tudo que foi argumentadoaqui, eu espero poder ter respostas, tem muitas coisas queno terei respostas, Deputados, porque assim, questes,questes econmicas de fazer o empresariado, por exemplo,a questo de crdito para realmente movimentar a economiados municpios que foram atingidos, alguns a gente estpegando agora. Eu vou me ater, at porque estou nessa, nessedesafio agora, a questo dos benefcios que foram criadosatravs da Lei 3.401, de 30 de junho de 2014. Sem dvidanenhuma, as cheias atingiram a todos ns de cheio, como dizo dito popular. No resta dvida que as populaes sofreramdanos materiais, mas digo mais, danos imateriais tambm.Muita gente que no se conforma at hoje quanto perderam,temos comunidades, por exemplo, tem comunidade no BaixoMadeira, que a autoestima da comunidade toda est afetada,autoestima de muitas pessoas afetadas, as pessoas que tinhamuma cultura, uma vivncia, que tiveram, nasceram e viramseus pais morreram ali. Ento, muitas comunidades que estocom sua autoestima danificada e sofreram bastantes com essasenchentes. Ento Deputados, eu vou me ater agora questodos benefcios e a depois se eu no der respostas a tudo quefoi perguntado aqui, a gente abre novamente para debate.Gostaria tambm de pedir para plateia que assim, proporoque eu fosse falando, se vocs tiverem dvidas, vo anotando,vo segurando a, porque se ficar falando, a vezes voc estperguntando uma coisa que eu vou falar mais l atrs, atpara gente poder dar mais agilidade, o tempo est curto, mas,ns temos a noite toda, no Deputado? Ento, vamos l.Gente, o que eu quero dizer o seguinte; fazendo um resgatedo que aconteceu, o filme j mostrou a o resgate. Na Lei 3.401,de junho de 2014, quando foi criada a Lei que criou os 02benefcios: Auxlio Social e Auxlio Vida Nova. Antes de comear,eu quero s responder aqui, responder no, informar a Mrcia,a Mrcia, porque ela no lembra, eu j tive oportunidade deestar com ela em outros eventos, ela diz que eu sou novata noGoverno. Eu quero dizer assim; eu no sou novata no Governo,eu sou Assistente Social, sou especialista em Sade Pblica,eu tenho mestrado em Desenvolvimento Regional e MeioAmbiente, tenho 30 anos de servio no Governo, j passei pelaPoltica de Assistncia, de Sade, ns trabalhamos naAssistncia Social, trabalhamos com Associao de Mulheres; porque voc no se lembra de mim, eu acho que fiquei maisbonita quando fiquei velha. J trabalhamos h 30 anos naAssistncia, na Sade, na Previdncia e at fevereiro nesteGoverno, at fevereiro deste ano eu estava como SecretriaAdjunta da Secretaria de Estado da Assistncia Social. E a,voltando a Lei, Deputados, l em junho quando ocorreu o eventodas cheias, o Governo se preocupou em cadastrar, cadastrartodo mundo, sem critrios. Foram cadastrados todos em virtudede que estvamos no perodo do Decreto da CalamidadePblica. Ento, todos pela calamidade tinham direito. Ento,houve esse cadastramento e essa Lei, eu participei daelaborao desta Lei, ns tivemos como parmetro as Polticasda Assistncia Social Nacional, as Polticas da Defesa CivilNacional, do Ministrio da Integrao e ns tivemos comoparmetro essas legislaes sociais. E a foi feito esse cadastroe esses dois benefcios foram criados: mil reais, que o VidaNova; criado para qu? Qual que era o objetivo? Cobrir

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    pequenas despesas com bens mveis, material de construo,qualquer outra mercadoria e uma parcela nica de mil reais,esses todos os cadastrados receberam, tem gente que norecebeu, tem gente que no recebeu, mas por isso que nsestamos nesse trabalho. E o outro benefcio que foi criado, foio Auxlio Social, que muita gente confunde com auxlio aluguel;no o auxlio aluguel. Este um Auxlio Social, ele nunca sedestinou a se pagar aluguel. As pessoas que estavam em abrigos,que estavam em escolas que a necessidade deles era o aluguel,eles pagavam. Se a minha necessidade era arrumar a pinturada minha casa, eu pagava com esses mil reais. Ento, assim, auxlio social, nunca foi auxlio aluguel. Ento, como disse, elefoi feito para todos cadastrados, Deputado, a, s que tivemosvrios problemas; tem gente que no recebeu, o senhor estcom informao da Secretaria, tem gente que no recebeu as6 parcelas que foram criadas em junho de 2014 e a j porreivindicao de muitas populaes ao Governador, o Governadorresolveu prorrogar esse auxlio por mais 6 parcelas, mas a jcom critrios, no para todos. Entenderam? Essa prorrogaotem os critrios definidos. Ento, so mais 06 parcelas, que ad aquele total que o Deputado falou de sete mil. Mas, o paratodos trs mil, mais um mil; quatro mil. Esse que todostm. O mais trs mil, que das outras 6 parcelas, somentepara quem atenda os critrios a partir do Decreto 19.445 e doDecreto 19.446 do Governador. Entenderam gente? Ento, porisso que tem muita gente pensando. Ento, o auxlio, o auxliosocial um benefcio assistencial, ele no tem carterremuneratrio e nem indenizatrio, ele um benefcioassistencial temporrio para pessoas que ainda se encontramem situao de vulnerabilidade social e econmica e a emjaneiro comeou um trabalho, comeou um trabalho demonitoramento desse benefcio que previsto nesses Decretos,o monitoramento e onde esse monitoramento feito por visitastcnicas in loco, por profissionais adequadamente habilitadose habilitao, quem tem habilitao so os tcnicos assistentessociais e psiclogos para fazer isso. Ento, tcnicos habilitados.E tem uma normativa interna, porque de acordo com a Lei, asLeis da Assistncia Social que criou o benefcio assistencial ldo Ministrio, do MDS. Ento, de acordo com essas Leis tem oscritrios. S, que quando voc l assim de imediato, as pessoas,muita gente no entende; muita gente pensa que s porqueeu tive, a gua entrou na minha casa. No, gente, a gua entrouna sua casa, voc tem direito aquele mil e mais os trs mil; osoutros trs s para quem atenda os critrios j estabelecidos.Ento, isso que a gente tem que verificar. Quais so os critrios,por exemplo, ter moradia prpria diretamente atingida, moradiaprpria. Est cadastrado. Muita gente pensou que poderiacadastrar agora, no pode, o cadastro foi feito na poca doestado de calamidade pblica, essa a legalidade. Ns nopodemos fugir da legalidade, seno a gente vai responder paraos rgos de controle. Ento, assim, ter moradia prpriadanificada, est devidamente cadastrado; se no prpria, tera cedncia documentada desse documento, s vezes tem umpai que cedeu aquela casa para o filho morar, a cedncia,Deputado; maior de 18 anos, ter renda familiar at trs salriosmnimos ou per capita de meio salrio mnimo. Gente, essecritrio de renda, ele ficou duas vezes melhor do que o critriodo prprio BPC e da prpria Bolsa Famlia, ele ficou bem acima,se vocs pegarem para ver. Ento, o critrio de renda ficou

    bem acima. Est em vulnerabilidade social, econmica, social tudo isso que eu j li. A econmica, aquele que perdeu aplantao, aquele que perdeu, teve o seu comrcio fechado,que no voltou mais aquela feira, perdeu o emprego que eleera trabalhador rural e trabalhava numa fazenda, no temmais esse emprego. Ento, so vrios econmicos e terrecebido a visita tcnica de monitoramento. Esses trs mil daprorrogao, s recebem aps a visita tcnica demonitoramento onde tem um fluxo tambm, que esse fluxo que talvez crie muita ansiedade porque ele demorado, ele demorado porque ns tratamos com a questo burocrticadas Instituies. Ento, essa questo, a recebeu a visita tcnica.Ento, so esses, esses os critrios. A a visita tcnica, o corpotcnico vai detectar trs situaes: a situao de apto, deinapto, de suspenso, suspenso. Eu acho que quando o Deputadoleu aqui os totais, no foi colocado suspenso, ele leu s osaptos e os inaptos. Suspensos, quais foram os suspensos?Foram aqueles que a equipe, o monitoramento foi realizadopor visita in loco, gente, foi nas casas. Aqueles locais queestavam muito longe, que no tinha acesso, ai que veio paradentro da Defesa Civil, meu nobre Presidente da Associao,as coisas no foram feitas dentro. Quando teve o retorno, ains tivemos em fevereiro essa visita, calma a, gente, nstivemos em fevereiro a primeira visita. Agora, ns tivemosuma revisita que foi l no auditrio da Cmara. Mas, a primeiravisita equipe foi a campo. A segunda visita que o pessoalmontou um escritrio no auditrio da Cmara, o Vereador esta, ele sabe disso, foi l no auditrio da Cmara que o pessoalia l. Ento, e a gente, desse parecer publicado no DirioOficial, por qu? Porque publicado, porque para darjustamente a legalidade, ns no podemos fazer despesa semest legalizado. Ento, publicado no Dirio Oficial, esse ofluxo. Aps publicado no Dirio Oficial, encaminhado para oBanco do Brasil, para o Banco do Brasil providenciar cartes.A vocs me perguntam: porque no continua pagando comoera, de s o CPF na boca do caixa, no era assim? Era. Porqueo Banco do Brasil no aceitou mais, j se prorrogou muito,eles no aceitaram mais. Ento, a partir do monitoramento foidecidido, eu, inclusive, nem estava l; de que essespagamentos somente com carto. Ento, aps publicado noDirio, a equipe vai a campo, volta, lana no sistema, puxadodo sistema para publicar no Dirio, do Dirio que vai, muitodemorado, maante isso. Mas, infelizmente a burocracia doGoverno essa, ns no estamos tratando de empresa privadaque a hora que eu quero eu fao o cheque e pronto, ns noestamos tratando disso, ns estamos tratando de despesapblica. E a, o banco, ele diz que d um prazo de 30, 40 diaspara ficar pronto o carto, s que est demorando bastante,ento, esse o fluxo, 40 dias. Depois que o banco nos envia ocarto, a que a gente manda o dinheiro para o banco; o bancome comunica: olha, Coordenao, chegou o carto de Maria,Jos, Joo. Ele manda a relao de cartes e a eu vejo l oscartes que chegaram e mando o crdito. Esse crdito, a genteainda tem que ir a SEFIN, pegar no financeiro a liberaooramentria e financeira; ento, a que a gente faz o crdito,ok. Aliada a isso, est maante, est desorganizado,reconhecemos, est no, estava; a Deputado, o Governadorvendo que a coisa est bem, ele tem interesse de arrumaressa situao, foi criado na ltima reforma administrativa do

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    Estado, porque esse trabalho estava sendo feito dentro daSecretaria de Assuntos Estratgicos e esse um trabalhoeminentemente da poltica de Assistncia Social e a Secretariade Assuntos Estratgicos no tinha tcnico especializado narea, ela no tinha assistente sociais, ela no tinha psiclogose a ela quis passar para SEAE, a foi criado, o Governadorpediu para criar dentro da Casa Civil uma Coordenao,Coordenao de Aes Emergenciais, que onde ns estamoshoje, Deputado, e para justamente organizar isso. Ento, eufui colocada no olho do furaco agora em agosto, eu assumidia 10 de agosto, dia 10 de agosto que eu assumi, j vindo, euestou nessa gesto, isso no desculpa, mas estou pedindoum pouco de pacincia, porque assim, a minha primeira ao,eu estou com uma equipe pequena, justamente colocar emdia esses benefcios. Eu dependo, se eu tivesse o carto detodos vocs, eu digo para vocs que eu j tinha colocado odinheiro de vocs, j tinha colocado o dinheiro de vocs, maseu no tenho o carto, o banco no me aceita pagar com CPF.Ento, assim, a gente tem l a Secretaria de Finanas, a horaque a gente pede o dinheiro liberado, Deputado, liberado.Ento, assim, a gente est nesse embate com o Banco do Brasil.Quando eu cheguei, achei essa situao, j mantive doiscontatos com o Superintendente, porque agora eu no estoumais com o Gerente junto ao Governo, eu j fui aoSuperintendente e o Superintendente j mandou fazer umavarredura em todas as agncias, at porque eles tinham cartesesquecidos nas agncias. Semana passada, sexta-feira o bancome mandou uma relao de alguns cartes que estavamperdidos nas agncias e que a esta semana vou organizarpara ver e eles me mandaram at sem dizer assim: esse deGuajar, esse de Porto Velho. Ns vamos ter esse trabalhoagora, a equipe est tendo l que separar: esse de Guajar,esse de Rolim, esse de Nova Mamor, esse Porto Velho,So Carlos, Calama. Ento, ele fez essa varredura, j pegou oque estava l, estavam esquecidos l alguns cartes; e a gentej est nesse trabalho para levantar de onde so; para mandaro crdito. assim, eu peo um pouco de pacincia para vocs,mas assim, os quatro mil que todo mundo tem direito, vaireceber, vai receber, os quatro mil que todos os cadastradostm direito, vo receber. Agora, o outro, a prorrogao, foicortada da prorrogao e a esses que a gente no vairealmente pagar, a prorrogao, porque a prorrogao ficoucondicionada ao parecer tcnico e se algum quer questionarparecer tcnico, junto aos Conselhos Regionais das Profisses;so profisses regulamentadas, tem os seus conselhosprprios; o Deputado aqui mdico, sabe que tem um ConselhoRegional de Medicina, tem o Conselho Regional de Psicologia,Conselho Regional de Servio Social, ento, isso. Ento, oque a gente pede um pouco de pacincia. Eu assumi agoraem agosto, o Governador criou esta Coordenao para a genteorganizar isso, alm disso, ns temos outras competncias.Aqui Deputado, se os senhores quiserem acompanhar a, essaCoordenao, ns vamos tambm fazer alm do benefciosocial, porque vocs sabem que esse benefcio um dia ele acabae antes que ele acabe, a gente tem que pensar outrosprogramas e projetos para estar imponderando essaspopulaes para se auto sustentarem, elas se tornaremrelisientes e resistirem a essas intempries, essas coisas quevem por a. Ento, ns estamos assim, uma das nossas

    competncias fazer o monitoramento do Plano deReconstruo. O Plano de Reconstruo que est assim, cadaSecretaria ficou responsvel por um programa, um projeto.Ento ns tambm vamos ter essa competncia de estcobrando, Deputado, das demais secretarias, assim como ossenhores, papel dos senhores cobrarem de todos ns, a gentevai est junto com essas secretarias para ver aqueles projetosdo Plano de Reconstruo. Ento, ns vamos est trabalhandojuntos. Alm disso, vamos apoiar algumas outras famlias,famlias e comunidades hoje que foram mudadas de lugar, porexemplo, l no Baixo Madeira ns temos comunidades inteirasque mudaram de lugar, essas famlias esto sofrendo e a genteest tentando levar um pouco disso. Em relao ao benefcio,no sei se eu consegui. Ento, gente, voltando eu vi que algumlevantou ali um carto, algum levantou uma foto, eu estouvendo aqui, algum levantou foto e eu estou dizendo uma coisa:para prorrogao o critrio no a casa ter sido alagada, acasa ter sido alagada um dos critrios, por favor, um doscritrios. Tem um moo ali que levantou o carto dele,certamente no recebeu nada at agora, assim, aquilo queeu falei, que as agncias fizeram, as agncias fizeram umlevantamento dos cartes e hoje eu passei at para o Marcelo,aqui, cad o Marcelo, estava aqui, eu acho que ele j foi, daDefesa Civil aqui, assim, dos cartes que no tem, que eu jmandei fazer esta semana, tem que esperar mais 40 dias etem relao tambm desses cartes que eu acabei de falarpara vocs, que o Banco do Brasil me informou essa semana eque agora que eu estou fazendo um levantamento de ondeso, qual o saldo que cada um tem para poder fazer o crditoe eu estou programando para quem tem carto e para quemtem saldo para um pagamento at o dia 10 de outubro, isso agente j est fazendo. Tem outra pergunta que vocs falaramo seguinte...

    O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimnias) S umminutinho que vocs iro se manifestar mais uma vez, s umminutinho, s concluir, ns vamos ouvir os demais componentesda Mesa, a vamos ouvir os senhores. Est bom? S umminutinho, at ela concluir, s um minutinho.

    A SRA. ZILENE RABELO Ento vou est levantando quemtem carto e quem tem saldo at o dia 10 a gente est fazendo,esse o meu plano de trabalho, eu tenho um plano de trabalhoaqui da Coordenao que eu vou passar para o Deputadotambm, como que a gente est trabalhando, que a nossaprimeira ao, Deputado, justamente organizar essebenefcio, a primeira ao nossa, o monitoramento dobenefcio auxlio social, concluir as visitas. Teve a visita, muitosforam dados inaptos, muitos recorreram e tambm teveaqueles suspensos que no foram encontrados nas casas e ans vamos ter a terceira visita na primeira quinzena de outubroa equipe vai voltar para fazer a terceira visita. Ns s podemospagar com parecer tcnico. Ento, assim, Deputado na horaque o senhor leu o total, o senhor falou dos aptos e dos inaptos,mais ns temos mais, ns temos aquelas pessoas que a equipeno encontrou em casa, os no encontrados. Ento, isso quea gente vai retornar na primeira semana, primeira semanano, primeira quinzena de outubro para fazer outra visita, umavisita para ver quem no estava e tambm para responder

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    alguns requerimentos, teve requerimentos de punho prpriode beneficiados, tem requerimento do Ministrio Pblico, temrequerimentos aqui que foram colocados na Defesa Civil, entoa gente vai vir para fazer essa reavaliao e dar respostas aesses requerimentos e dar resposta oficial. Muitos reclamaramrealmente que a equipe s deu um papelzinho. Ento, vocsconhecendo os critrios, eu acho que porque no teve essareunio antes, porque antes quando comearam a fazer isso,a primeira coisa que tinha a ser feito era reunir a comunidadepor bairros, por distritos para dizer como que ia ser feitoesse trabalho. Ento, realmente, as equipes chegaram juntocom a Defesa Civil, acho que no houve nem muita mobilizao,as pessoas at no se encontravam em casa para aguardar avisita, que o que eu j comecei a fazer, a minha equipe esttoda, est num ms, desde que eu assumi em 10 de agosto, asmeninas, entre aspas, a equipe tcnica ainda no voltou emPorto Velho, elas esto em todo o Baixo Madeira, elas estoindo de lugar em lugar, nos lugares mais difceis, maislongnquos. Ento, tem toda essa questo, quando a equipevoltar agora no final do ms do Baixo Madeira, que naprimeira quinzena de outubro, a gente vai programar aqui evai fazer esse comunicado, a mobilizao atravs da DefesaCivil, que um parceiro que trabalha muito e que assim, cadalocal a gente tem que ter essas parcerias. Eu vou parar agorae deixar...

    O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimnias) S umminutinho, vai falar novamente. Qual o nome da senhora?

    A SRA. SOCORRO - Na poca da cheia, eu tive depresso, eupedi para a minha filha ir l, falei: filha vai l e faz o cadastro,porque a me no pode, tomando rivotril e remdioantidepressivo. Ela foi e fez. A gente s conseguiu graas aDeus e ao vereador Augustinho, que est aqui presente, recebeudois mil, dois e quinhentos de tanto que eu ia atrs dele,perturbava ele a conseguimos receber. Depois disso, elarecebeu o carto no Banco do Brasil e at hoje ningum recebeumais nada, eles alegaram que eu morava na casa e eraprofessora e professora no ganha esse dinheiro todo no, sse mata em sala de aula e termina com depresso. Obrigada.

    O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimnias) S umminutinho, ns vamos ter que controlar aqui, daqui a pouco.

    O SR. DR. NEIDSON (Presidente) Eu s quero, como foidito aqui, todos vocs vo receber os quatro mil reais. No isso, viu Manvailer. Ento ns tnhamos um estado decalamidade pblica no qual todos os cadastrados tm direito areceber, tanto o Auxlio Social, como o Vida Nova. Ento,todos vo ter que receber esses quatro mil reais, os outrostrs mil reais que vai depender da reavaliao do SEAE e daCoordenadoria da equipe tcnica, ai vo ser reavaliados. Aqui,algum no recebeu nem uma parcela? Todos que receberams uma ou no receberam ainda os quatro mil reais, vo receber,viu Manvailer. Vamos passar a palavra agora.

    A SRA. MARIA DE LOURDES SANTOS DE ARAJO - Olhaquando eu fui alagada, fui e me cadastrei l, chegou l oMarcelo, o Raimundo falou assim que eu no tinha perfil, que

    eu no estava em casa, que eu no tenho trabalho tambm,que eu no estava em casa, ai ele falou que eu no tinhaperfil, a Albertiza foi l em casa e viu onde eu estava l nodepsito ai no me encontrou, eu no recebi rancho, no recebidinheiro, no recebi nada! Eu ia quinhentas vezes l DefesaCivil, eles falaram que eu no tinha perfil, que no sei o qu,a maior humilhao l. Eu no fui cadastrada, no recebi nada!Nem gua, nem nada. Me tiraram l, ai eu fui essa ltima veza moa me cadastrou em fevereiro por que teve Unio e jesto para me tirar l da beira Rio, tem quatro parcelas eesto querendo me tirar fora da casa, eu esperando essedinheirinho para pagar, por que o pessoal disse que eu tinhacondies. Eu no tenho condies, me cadastraram ai eu fuide novo l com aquele papel, ai o Marcelo falou que o pessoaltinha feito no sei o qu e tinha pegado as contas e que no iavaler mais esse cadastramento l, meu nome est naassistncia, no papel que me deram l, foram fazer a visita. Aifica esse negcio eu nunca vou receber no esse dinheiro?Pelo menos para pagar as contas da Unio? Se no eu voucair fora.

    O SR. MAURO DE CARVALHO Viu, gente, eu ia pedirpara o pessoal no sair, se vocs esperaram at agora, ns jestamos finalizando para vocs terem um resumo da Audincia,se a maioria for embora, no vo ficar sabendo o queaconteceu. Quero pedir o pessoal que tivesse pacincia e nsj estamos finalizando e para a gente fazer um apanhado ed um posicionamento para vocs agora, e depois o DeputadoNeidson vai ficar mantendo contato com vocs do que vaiacontecer, dos resultados positivos desta Audincia daqui parafrente, por que ai ns vamos ficar cobrando. Eu gostaria que opessoal ouvisse e no sasse para a gente finalizar. Vocs jesperam at agora, espera mais um pouquinho.

    A SRA. ROSNGELA MARIA MARINHO FRANA Boanoite, meu nome Rosngela, sou da Estrada de Ferro MadeiraMamor, eu levei todos os meus documentos todinhos parafazer o cadastro e no consta meu nome no Governo, eu queriasaber por que eu nunca recebi nada. A minha casa alagou efui prejudicada, recebi visitas, foi gente tirar foto da minhacasa e nunca fui cadastrada.

    O SR. DR. NEIDSON (Presidente) Vamos passar a palavraagora para o Deputado Jesuno Boabaid.

    O SR. JESUNO BOABAID Boa noite, para quem no meconhece sobre a sua resposta, aqui j a gente vem em primeirolugar, como bem disse o deputado Neidson sobre airresponsabilidade, da ingerncia da ELETROBRS/Rondniaem no disponibilizar hoje de uma energia, viu Presidente, jde antemo a gente vai ter que demandar uma medidaenergtica por parte da Assembleia Legislativa urgente, tera-feira a gente tem que apresentar um requerimento por quehoje o cidado est pagando uma conta de energia altssimae ainda tem uma m prestao de servio. E outra coisa jtem denncia que para no deixar que o Estado do Sul,Sudeste fique sem energia. Agora eu vou entrar no mrito,quanto questo das pessoas a Secretria que hoje estresponsvel ela j disse, aqueles que no receberam, iro

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    receber, vo fazer um novo recadastramento, no isso quefoi falado aqui? Ento j est sendo feito e uma coisa que ficoubem clara aqui viu, os cadastrados, desculpa, os cadastrados,mas todos. Eu quero dizer o seguinte, todos! O DeputadoNeidson, o Deputado Mauro, Deputado Jesuno, est aqui oPresidente desta Casa, as Audincias Pblicas, vocs no estoaqui tarde inteira esperando s conversa fiada, e uma coisaque tem que ficar bem clara aqui, isso que a gente sempretraa, o posicionamento do Presidente, os demais Deputadostodas as Audincias Pblicas que foram traadas, que foramdebatidas naquela Casa tiveram resultados. A ltima foi queeu vou d um exemplo do Bairro Universitrio; o BairroUniversitrio existia uma sentena transitada e julgada ondeas pessoas iriam perder seus imveis, ou seja, seus lares,atravs do Presidente Mauro, Deputado Jesuno e demaisParlamentares comeamos uma atuao, disponibilizamos parao Estado mais de dois milhes e cem e conseguimos amanuteno daquelas pessoas. Agora uma coisa que eu querodeixar bem clara, a Presidente Dilma esteve aqui, para quemno esteve presente aqui, ela veio fazer uma visita, falou queessas obras, eu quero falar em Rondnia, ela esteve emRondnia para inaugurar essas obras que foram Santo Antnioe Jirau, e ela fez o seguinte: fez uma srie de compromissosque a Unio iria repassar, iria garantir direitos, recursos, maso que essas usinas trouxeram para ns foi desgraa! Noadianta vir falar que no ; que . Outro ponto que tem queficar claro aqui: vocs no tem que est mendigando paraningum? No tem que fazer mendigao. Agora eu tenho quefazer justia, falar que o Estado de Rondnia est arcando,est pagando por algo tambm que eu quero dizer, por que,qu o Estado de Rondnia est pagando? Porque ele autorizouque essas obras se instalassem aqui. Ento por isso Secretriaque a senhora est aqui, o Estado est pagando hoje que umauxlio, mas as indenizaes; est aqui o Defensor Pblico esttramitando na justia, essas indenizaes no h necessidadede fundao de nenhuma associao, por qu? O MinistrioPblico Federal, a Defensoria Pblica, e daqui a pouco o Defensorvai falar de forma sucinta, que j existe uma ao que vaiindenizar os senhores, responsabilizando aqueles que foramos causadores dessa desgraa? Ento isso vocs podem, ficartranquilos. Outro ponto que eu quero deixar bem claro,enquanto Deputado Estadual o qual fomos eleitos no ano de2014 e tivemos posse em fevereiro de 2015, no s eu, oDeputado Neidson, ns sempre estivemos em aes, querodeixar no por que meu companheiro de partido, tambmDeputado, mas uma pessoa que milita em prol de Guajar-Mirim, eu nunca vi uma pessoa, um Deputado to atuante comoesse. Todas as emendas esto sendo destinadas para c, todasas questes, que ai eu quero dizer tambm que eu souPresidente da Frente Parlamentar da questo dos atingidos doRio Madeira e ele o Vice-Presidente, na primeira reunio queteve que o caso de vocs, de Guajar, que vem aqui NovaMutum, ento tem Araras, para c. E l para o BaixoMadeira, e Porto Velho? Que todos tambm esto sofrendo amesma situao que o bairro Tringulo, tem o Baixo Madeira,Calama, So Carlos e sucessivamente tem vrias pessoas iguaisa vocs que ainda se encontram numa barraquinha, jogados, a pior coisa que existe o ser humano, a sua dignidade sertratada dessa forma. E quem so os causadores? Quer dizer

    ento que hoje ns autoridades constitudas atravs do voto,que ns somos deputados, mas existe o Governador, e existe oPresidente, ns no iremos tomar e fazer qualquer ao pararesolver esse problema? Isso pode ter certeza que ns iremos,aqui nesta tarde, pode ter certeza, a Secretria vai sair aquicom termo de acordo de compromisso, e esse termo decompromisso, de acordo mais do que, isso uma ao doParlamentar, por que a Carta Constituinte Estadual diz: dever,ou seja, compete a Assembleia Legislativa do Estado deRondnia, fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo noseu inciso 18. No seu inciso 26; fiscalizar as aesadministrativas e financeiras. E ai vou citar diversos artigos oqual compete a nossa Assembleia, se no o fazia, ai outroponto que eu quero dizer para vocs, vamos fazer o marcoinicial, o marco inicial aqui, o que no fez no passado, ai aoj est tramitando e vai buscar responsabilizar essas pessoas,certo? Agora daqui para frente pode ter certeza, essesDeputados que aqui se encontram presentes vo estfiscalizando e vo est acompanhando, e o Estado serresponsabilizado. Por que a partir do momento que faz ocompromisso desta feita e as pessoas ficam aqui ao bel prazercom aquela esperana em receber e no recebem, ai no. Ai agente tem outras medidas a serem tomadas. Dizer tambmque ai uma coisa que eu posso falar Presidente Mauro, quea ELETROBRS tambm responsvel, uma fornecedora deenergia, ns, eu iniciei j uma campanha dentro, um movimentoque ela deve ser multada, ela deve sim multada e essa multaser revertida tambm para todo cidado que hoje est sofrendo.E assim faremos tambm com as prprias usinas, tirar dessasempresas, que ai ns temos que buscar a Unio, para reverterpara aqueles que foram atingidos, no podemos mais aceitar.Esse o compromisso meu, enquanto eu estiver junto com osDeputados que aqui se encontram, os quatro anos iremosbuscar responsabilizar os autores, todas as demandas, Doutor,que estiver tramitando que a gente no pode esperar, por quetem ouvir, existe o trmite do Judicirio, que ele moroso svezes por conta de vrios processos, ns tambm iremos buscarinformaes, ns temos que ter uma sentena favorvel oudesfavorvel e os recursos pertinentes, algum tem que chegare ser responsabilizado. E pode ter certeza na minha viso, nosou formado em engenharia, no tenho qualquer, eu tenhoconhecimento jurdico, mas quanto questo de formao deengenharia, eu no tenho, florestal, qualquer coisa assim. Masqualquer um leigo e os senhores mais antigos que tiver aqui, apessoa mais antiga pode me falar com prioridade se j existiualguma enchente dessa magnitude? No. E outra coisa que euquero alarmar os senhores, alertar, o SIPAM e a Defesa Civilestadual j tem informaes de uma possvel enchente igualaquela do ano de 2014, isso aqui j est sendo noticiado,ningum quer trazer para os senhores. E outro ponto tambmque quero deixar bem claro, o Estado, ele tem que aguardarum perodo como eu vi ontem, que l em Porto Velho esttendo essa discusso tambm, um vereador veio e falou oseguinte: olha ns temos que ter trs anos e aguardar essestrs anos para que haja ou no uma enchente, por que o Estadotambm no pode investir e depois ter novamente prejuzo.Ento esse o alerta que eu quero deixar para os senhores. Efalar assim, hoje eu fico feliz. Deputado Neidson, da sualiderana, e dizer realmente que os senhores ainda acreditam

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    na poltica, ainda acreditam realmente que pessoas possambrigar pelos seus direitos e defender da forma que deve mesmo.Por que a gente tambm no pode cruzar os braos, no podecruzar os braos, se for necessrio ns temos que realmentese movimentar, temos que mostrar a nossa indignao, ir paraas ruas e falar: olha, ns somos rondonienses, ns que estamossustentando o Sudeste, o Sul, o Centro-Oeste e agora temosque pagar, e ainda sofrer por penalidades? Isso que os senhores,eu volto a falar essas usinas, a arrecadao milionria! Elapoderia pagar isso ai de uma hora para outra, mas no faz!No faz por qu? Porque ingerncia, irresponsabilidade, por que tem o poder maior que diz: no, deixa essas pessoas merc mesmo, que para a gente no importa. Eu querodizer Deputado Neidson que com certeza fico feliz, dizer quesempre estaremos ombreados em qualquer ao, qualquer aodigna realmente daquilo que merece, o povo j no aguenta,no suporta mais tambm mentiras, s enganaes, srealmente discurso, precisa de efetivao e realmente dequestes que tragam resultados. Essa a minha fala hoje, eeu quero agradecer e muito obrigado.

    O SR. DR. NEIDSON (Presidente) Gostaria de passar apalavra ao Dr. Vtor, Defensor Pblico de Guajar-Mirim.

    O SR. VTOR CARVALHO MIRANDA Boa noite, antes decumprimentar a nobre Mesa, eu gostaria de cumprimentar opovo de Rondnia que vem me acolhendo de braos abertos,na data de hoje faz um ms que eu me mudei para o Estado eme sinto muito bem recebido, ento obrigado.

    Uma boa noite ao Deputado Neidson, gostaria deagradecer ao senhor pelo convite que me foi feito no segundodia que j estava no Estado atuando como Defensor Pblico;ao Deputado Mauro, Deputado Jesuno, a nobre representantedo Poder Executivo, a dona Zilene; a colega Cherislene e aonosso Vice-Prefeito Sr. Claudionor.

    Bem, mesmo no morando em Rondnia j tinha tidonotcias sim das enchentes que tinham atingido Guajar-Mirime j tinha estado aqui antes de me tornar Defensor Pblicodesse Estado. Ento me tocou profundamente mesmo noestando aqui esse fato lastimvel que ocorreu aqui no Estado.A Defensoria pblica j estava agindo mesmo sem que ossenhores soubessem junto com o Ministrio Pblico Federal,Ministrio Pblico Estadual, a Defensoria Pblica da Unio e aOrdem dos Advogados do Brasil foi proposta no ano passadoainda na poca das cheias uma ao com diversos pedidoscontra o IBAMA, contra a Hidreltrica de Jirau e contra aHidreltrica de Santo Antnio. Entre os pedidos havia o danomoral coletivo e que fosse prestada assistncia emergencialpara aqueles que tivessem sido atingidos, infelizmente, peloque me parece e me corrijam, por favor, se eu estiver erradoessa ajuda no chegou at Guajar-Mirim, provavelmente issose deu porque a estrutura da Defensoria Pblica ainda aqumdaquilo que os senhores merecem, infelizmente, ns scontamos com um Defensor Pblico aqui na Comarca e muitodifcil para um Defensor Pblico s por mais que ns tenhamosuma equipe muito comprometida e que pelo o que me constacontrrio a diversas reclamaes que os senhores tiveram dosoutros rgos do Estado uma equipe que escuta os senhorese caso haja algum evento em que os senhores no tiverem

    sido escutados na Defensoria Pblica, eu peo que se dirijama mim, que uma coisa que ns no podemos admitir queaqueles que mais necessitam no sejam escutados. Isso inadmissvel.Tanto aqueles que precisam, como aqueles queesto l para dar ateno tem que ser tratados com educaoe cordialidade, isso o mnimo que vocs podem esperar daDefensoria Pblica alm do nosso comprometimento, apesarde estar somente h um ms em Rondnia como DefensorPblico, os Deputados j, talvez, j tenham percebido comons pessoalmente, alm da Instituio, somos comprometidos,a gente pode dar uma contribuio mesmo que modesta, nocaso do Bairro Universitrio e em outras questes que atinemno s o Municpio de Guajar Mirim. Eu quero dizer aossenhores que a ao principal tem que ser do Poder Executivo,agora, no sentido de assistncia social. Por qu? Porque ela emergencial, porque at a gente conseguir provar no Judicirioo que est sendo buscado, que a hidreltrica, as duashidreltricas e o IBAMA so responsveis por isso que aconteceuaqui ou que eles tm uma contribuio macia para isso queocorreu, pode transcorrer muito tempo e o que a gente precisa de comida no prato, principalmente, gua para beber porqueeu imagino como tenha sido desesperador para os senhoreschegar num supermercado ou no ter o que comprar, ou tercoisas com preos abusivos sendo cobrado dos senhores.Ento, ns com o auxlio dos senhores porque, infelizmente,como havia adiantado para imprensa, como sou s umDefensor Pblico eu no tenho como me adiantar os problemas,mas eu peo a vocs que venham at a Defensoria Pblica enos comuniquem caso esse cadastramento ou recadastramentono seja efetivo, no seja eficaz, por exemplo, a Dra. Zileneela falou que um dos requisitos que tenha a casa prpria, euno sei, e at gostaria de questionar, se como casa prpria aquela com registro? aquela que est com o papel do cartrio?Se for isso uma regra praticamente impossvel de seradimplida, de ser cumprida por boa parte da populao, porquetodos ns aqui sabemos e eu que j estou aqui h pouco maisde um ms, em Guajar estou h trs semanas, eu sei queinfelizmente a questo fundiria, a questo de registro deimvel muito complicada. Ento, se tiver que comprovar quea pessoa dona com toda papelada necessria uma regraque tem que ser mudada, para que o cadastro seja efetivo epara aquelas pessoas que realmente precisam possam recebero auxlio que devido.

    Ento, o que que a gente pode fazer? Primeiro, vamosesperar um pouco com a pacincia que devida que oExecutivo haja, se o Executivo agir de forma insuficiente, porfavor, nos procure que ns vamos agir e, alm disso, e paraque ns possamos agir ainda melhor, isso a oferta que nspodemos fazer para a populao de forma imediata, mesmocom todo o contingenciamento que a Defensoria Pblica tem eaqui fica um pedido, Deputado, para que os senhores voltemos olhos para a Instituio, para a Defensoria Pblica, quecomo os senhores sabem tem um compromisso de caso hajaum oramento mais carinhoso com a gente que esse oramentovai ser voltado para a contratao de Defensores Pblicos paraatender a populao e no para benefcio prprio de qualquermembro da Instituio.

    Eu agradeo aos senhores a ateno e principalmentea ateno dos senhores e queria dizer que a Defensoria est

  • 9 DE OUTUBRO DE 2015N 169 3507Pg.9 LEGISLATURA

    Dirio assinado digitalmente conforme Resoluo n 211 de 9/05/2012. O respectivo arquivo digitalcom certificao encontra-se no stio da Assembleia Legislativa de Rondnia http://www.ale.ro.gov.br

    D O - e - A L E / R O

    sempre de portas abertas para os senhores e pedir desculpas,porque a maior parte do tempo vocs no vo me encontrarna Defensoria Pblica, eu vou estar no frum em audincia,mas entre sete e meia da manh e oito horas da manh eusempre estou na Defensoria Pblica, aps esse horrio estouno frum em audincia e a um pouco complicado de conseguirfalar comigo pessoalmente, mas a nossa equipe muito bemorientada e bem atenciosa. Ento, podem confiar no trabalhodeles, tudo que relatado a eles chega a ns, aos DefensoresPblicos; e eu imagino que dificilmente l haja casos de que apessoa no seja devidamente atendida e caso isso ocorra oque pode acontecer numa eventualidade, talvez, a pessoanaquele dia especfico est de mau humor, est passando mal,no sei, mas no uma atitude recorrente. Ento eu peo quecaso haja, por favor, me procurem para a gente tentar solucionarisso. Uma boa noite e obrigado pela ateno dos senhores.

    O SR. LENILSON GUEDES (Mestre de Cerimnias) Bom,agora ns vamos ouvir a Sra. Cherislene Pereira de Souza,Presidente da Subseo de Guajar-Mirim da OAB Seccional/Rondnia.

    A SRA. CHERISLENE PEREIRA DE SOUZA Gente boa noite.Eu vou evitar um pouquinho o protocolo de cumprimentos, eboa noite em geral. Agradeo ao Deputado pela iniciativa, bommesmo que agora ns temos um Deputado, e antes de estendermaiores elogios que ele tem feito um trabalho de base levandoos nossos problemas.

    Eu me dirijo ao Presidente da Assembleia Legislativa eantes que ele se atente para a minha fala eu vou repetir opedido dele no sentido de que se ficamos aqui at agora, depoisde enfrentamento do calor todo, tenham todos, pouquinho maisde pacincia para que a gente saia daqui com alguma coisadefinida, com algum pedido concreto e mais direto para osnossos representantes.

    Gostaria de registrar dona Maria a indignao da senhora igual a minha, porque na hora mesmo tendo enfrentado eestando junto com a CONDEC, que eu no sei se o Douglasest aqui para dizer, a Ordem dos Advogados do Brasil no foiconvidada para compor o Conselho e sequer para presenciar.

    Ento, isso lamentvel porque eu tambm estava nabase, eu no estou aqui chorando porque independente dequalquer coisa eu posso representar a minha Instituio aqualquer momento e como posso tambm igualmente ajudare cooperar na fiscalizao que bem tem feito o MinistrioPblico. Um registro s para complementar aqui a fala do nossorepresentante ali, ele mencionou que a Ordem que tem a aoe efetivamente, e foi uma iniciativa da OAB depois que ns,aqui na base, ns percebemos a necessidade e muito antesque fosse trazida para gente aquela sala de Estado que foifeita que alguns j conhecem, a Ordem se reuniu e chamou,foram levados at a nossa sede os representantes do MinistrioPblico Estadual, Federal, Defensorias Pblicas tambmEstadual e Federal. E da saiu a nossa ao com uma liminarque lamentavelmente no foi cumprida, como ele mencionouuma parte, j tinha os direitos que agora os senhoresreivindicam. S para repetir a, Deputado, ns fomos preteridos,eu agora falo no como representante da OAB, mas comocomunidade, a todo o momento que se v que Guajar-Mirim

    sempre fica em segundo plano, na hora, no momento dorepasse das verbas, as verbas foram simplesmente para Cacoal,aqui foi uma dificuldade e quando chegou, chegou tardiamentee eu no sei de que forma est sendo aplicada considerandoque eu no componho o Conselho Municipal que trata da DefesaCivil e cabe ao Conselho fiscalizar e como bem colocou,repetindo tambm a fala do nosso Defensor Pblico, nsestamos s ordens, medida que naquela poca teve urgnciaa Ordem juntamente com as outras entidades; foram l ebuscaram uma soluo jurdica, igualmente me coloco disposio, ns temos uma sala l, todas as justias ns temosuma sala de apoio, no funciona em horrio integral porqueno temos funcionrios o tempo integral e temos uma sala emfrente, no ginsio de esportes, uma salinha pequena, que lnormalmente a parte da tarde tem algum e se no tiver, ossenhores se dirijam a sala de apoio que tem em cada um dosfruns de Guajar-Mirim. E lembrando tambm agora a donaMaria de Ftima, a Professora Ftima, eu me dirijo aCoordenadora no sentido de que sejam reavaliados os critriosporque muita gente, os critrios para receber isso a, muit