edição nº 52

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www.jornalcapital.jor.br | ANO 3 - N° 52 | CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA | 19 A 25 DE ABRIL DE 2011 | NAS BANCAS - RS 1,00 Empréstimo vai garantir trem-bala PÁG. 2 Câmbio* Câmbio* (*) FECHAMENTO: 18 DE ABRIL DE 2011 (*) FECHAMENTO: 18 DE ABRIL DE 2011 MOEDAS COTADAS EM DOLAR (USA) MOEDAS COTADAS EM DOLAR (USA) Indicadores* Indicadores* A UNIDADE DE Manutenção e Segurança (UMS) Cidade de Quissamã, a mais nova plataforma de apoio à produção de petróleo e gás da Petrobras, partirá da Baia de Guanabara nos próximos dias para a Bacia de Campos. Com 99 metros de comprimento, ela é a segunda plataforma desse tipo incorporada este ano, tendo como missão de revitalizar as unidades marítimas. PÁGINA 3 Nova Plataforma vai apoiar produção na Bacia de Campos AG. PETROBRAS Arco Metropolitano poderá gerar 800 mil empregos em 15 anos Baixada vai produzir arma de choque LAAD/DIVULGAÇÃO SCERJ/DIVULGAÇÃO ABR/JOSE CRUZ Sargento da milícia recebeu medalha a pedido de Alcides Rolim PÁGINA 6 “Brasil não vai passar vergonha” A MINISTRA do Pla- nejamento, Miriam Bel- chior, assegurou que o Brasil não passará vergo- nha com os aeroportos na Copa do Mundo de 2014. “Acreditamos que, para a Copa, conseguiremos resolver boa parte dos problemas com estrutu- ras permanentes”, disse a ministra. PÁGINA 7 A EXPOSIÇÃO Latin America Aerospace and Defence (LAAD) - De- fense & Security 2011, realizada pela indústria bélica no Riocentro, exi- biu o protótipo da pri- meira arma de choque que será fabricada no Brasil. A outra novidade é que ela será produzido por uma indústria ins- talada na Baixada Flu- minense. PÁGINA 8 Página 5 Moeda Compra (R$) Venda (R$) Variação % Dolar Comercial 1,558 1,590 0,76 Dólar Paralelo 1,590 1,730 0,00 Dólar Turismo 1,550 1,700 0,59 (U$) (U$) % Coroa Dinamarca 5,239 5,240 1,39 Dólar Austrália 1,050 1,051 0,58 Dólar Canadá 0,964 0,964 0,43 Euro 1,423 1,423 1,38 Franco Suíça 0,896 0,897 0,50 Iene Japão 82,670 82,690 0,58 Libra Esterlina Inglaterra 1,626 1,626 0,36 Peso Chile 475,300 475,600 0,98 Peso Colômbia 1.798,000 1.080,000 0,04 Peso Livre Argentina 4,055 4,095 0,12 Peso MÉXICO 11,757 11,761 0,83 Peso Uruguai 18,850 19,050 0,00 Índice Valor Variação % Ibovespa 65.415,49 1,90 Dow Jones 12.201,59 1,14 Nasdaq 2.735,38 1,06 IBX 21.297,38 1,44 Merval 3.300,98 2,37 Poupança 19/04 0,614 Poupança p/01 mês 18/04 0,585 Juros Selic meta ao ano 11,75 Salário Mínimo (Federal) R$ 545,00 Salário Mínimo (RJ) R$ 581,88

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Jornal Capital - Edição nº 52

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Page 1: Edição Nº 52

1CAPITAL19 a 25 de Abril de 2011

www.jornalcapital.jor.br | ANO 3 - N° 52 | CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA | 19 A 25 DE ABRIL DE 2011 | NAS BANCAS - RS 1,00

Empréstimovai garantir trem-bala

PÁG. 2

Câmbio*Câmbio*

(*) FECHAMENTO: 18 DE ABRIL DE 2011(*) FECHAMENTO: 18 DE ABRIL DE 2011

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A UNIDADE DE Manutenção e Segurança (UMS) Cidade de Quissamã, a mais nova plataforma de apoio à produção de petróleo e gás da Petrobras, partirá da Baia de Guanabara nos próximos dias para a Bacia de Campos. Com 99 metros de comprimento, ela é a segunda plataforma desse tipo incorporada este ano, tendo como missão de revitalizar as unidades marítimas. PÁGINA 3

Nova Plataforma vai apoiar produção na

Bacia de Campos

AG. PETROBRAS

Arco Metropolitano poderá gerar800 mil empregos em 15 anos

Baixada vai produzir arma de choque

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ABR/JOSE CRUZ

Sargento da milícia recebeu

medalha a pedido de

AlcidesRolim

PÁGINA 6

“Brasil não vai passar vergonha”A MINISTRA do Pla-nejamento, Miriam Bel-chior, assegurou que o Brasil não passará vergo-nha com os aeroportos na Copa do Mundo de 2014. “Acreditamos que, para a Copa, conseguiremos resolver boa parte dos problemas com estrutu-ras permanentes”, disse a ministra. PÁGINA 7

A EXPOSIÇÃO Latin America Aerospace and Defence (LAAD) - De-fense & Security 2011, realizada pela indústria bélica no Riocentro, exi-biu o protótipo da pri-meira arma de choque que será fabricada no Brasil. A outra novidade é que ela será produzido por uma indústria ins-talada na Baixada Flu-minense. PÁGINA 8

Página 5

Moeda Compra (R$)

Venda(R$)

Variação %

Dolar Comercial 1,558 1,590 0,76Dólar Paralelo 1,590 1,730 0,00Dólar Turismo 1,550 1,700 0,59

(U$) (U$) %Coroa Dinamarca 5,239 5,240 1,39Dólar Austrália 1,050 1,051 0,58Dólar Canadá 0,964 0,964 0,43Euro 1,423 1,423 1,38Franco Suíça 0,896 0,897 0,50Iene Japão 82,670 82,690 0,58Libra Esterlina Inglaterra 1,626 1,626 0,36Peso Chile 475,300 475,600 0,98Peso Colômbia 1.798,000 1.080,000 0,04Peso Livre Argentina 4,055 4,095 0,12Peso MÉXICO 11,757 11,761 0,83Peso Uruguai 18,850 19,050 0,00

Índice Valor Variação %

Ibovespa 65.415,49 1,90Dow Jones 12.201,59 1,14Nasdaq 2.735,38 1,06IBX 21.297,38 1,44Merval 3.300,98 2,37

Poupança 19/04 0,614Poupança p/01 mês 18/04 0,585

Juros Selic meta ao ano 11,75

Salário Mínimo (Federal) R$ 545,00Salário Mínimo (RJ) R$ 581,88

Page 2: Edição Nº 52

CAPITAL 19 a 25 de Abril de 201122

Desafi os olímpicos (parte fi nal)

GEIZA ROCHA é jornalista e secretária-geral do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio de Janeiro Jornalista Roberto Marinho. www.querodiscutiromeuestado.rj.gov.br

Plesbicito? Para que?

CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA Ltda - CNPJ 11.244.751/0001-70Av. Governador Leonel Brizola (antiga Presidente Kennedy)

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Paginação e Arte: Alberto Ellobo (21 9320-1379)

Colaboradores: Alberto Marques, Arthur Salomão, Karla Ferreira, Geiza Rocha, Samuel Maia e Roberto Daiub

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SACANDO RÁPIDO como os mocinhos dos antigos fi lmes de bang-bang, o senador José Sarney apressou-se em pegar carona na tragédia da escola de Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro e propôs uma consulta popular para o próximo dia 2 de outu-bro, pretendendo que a população decida se quer, ou não, proibir a venda de armas. Matreiro o su-ficiente, o chefe da clã que comanda o miserável Maranhão e o Amapá, quer transferir ao eleitor a responsabilidade de uma suposta escolha de Sofi a: ter arma em casa protege o cidadão?

O Estatuto do Desarma-mento, a Lei \nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, sancionada pelo Presi-dente Lula, estabelecia as normas para a aquisição de armas e munições, in-clusive o tipo de arma que cada usuário poderia adquirir, de acordo com as suas condições de traba-lho, inclusive as empresas privadas de segurança pes-soal. O que excluía os mar-ginais. Portanto, o Poder Público já dispõe de uma legislação específi ca para combater a proliferação de armas, mesmo as produzi-das no País. O que ocorre é a falência do Sistema de

Segurança sob a infl uência do banditismo político e a corrupção. Não faz muito tempo, a Secretaria de Se-gurança do Rio de Janeiro promoveu uma exposi-ção de armas apreendidas pela Polícia. Um ofi cial da PM denunciou que, uma metralhadora dada como recentemente apreendida, fora, no entanto, resultado de uma incursão antiga de um grupo de PMs sob o seu comando, isto é, até a ex-posição feita pela Polícia estava “infl ada” por armas antigas, que apodrecem nos escaninhos da Polícia, pela demora com que os inquéritos em torno dessas apreensões se arrastam na Justiça, pois nem a Polícia, muito Menos o Ministério Publico são atraídos por processos que não estejam na mídia ou envolvam pes-soa muito conhecida ou de projeção nacional.

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Ca-valcante, por exemplo, cri-ticou na semana passada a idéia de criar um plebiscito nacional para consultar a população sobre a venda e compra de armas de fogo, proposta pelo presidente do Senado. “O plebiscito pode ser uma cortina de fumaça para desviar o foco dos reais problemas de segurança que devem ser

enfrentados pelo gover-no, além de se constituir num desrespeito à vontade popular legitimamente expressada no referendo de 2005”, declarou.

Na sua avaliação, o que o país precisa, na verdade, é de um plano nacional de segurança pública, de for-ma a combater o comércio ilegal de armas e munição, que é o grande propulsor da violência. “Hoje se vive no Brasil uma verdadeira guerra civil urbana pela ausência de uma política clara, consistente e efetiva de combate à criminalida-de e o tráfi co de armas”, afirmou. Ainda segundo o presidente nacional da OAB, o governo precisa cuidar da questão da se-gurança pública como um problema social macro. “É necessário um olhar nacio-nal e global a respeito de uma política de segurança pública para nosso País”, fi nalizou o advogado.

A corajosa posição do presidente da OAB deve ser apoiada pela opinião pública, enviando aos senadores de cada Estado a sua objeção por essa farsa, pois lei para coibir o comério clandestino de armas, bem como instru-mento para que a Polícia desarme os bandidos. A prisão de dois vereadores em Duque de Caxias, em

dezembro, e de um inte-grante da Câmara do Rio de Janeiro, semana pas-sada, acusados de inte-grarem milícias armadas que “vendiam segurança” além de explorar sistemas piratas de transmissão de sinais de TV a cabo, de banda larga, de venda sobre-taxada de gás de cozinha e transporte al-ternativo.

No caso do vereador carioca, conhecido como “Deco”, os telejornais exibiram imagens dele depondo em comissões da própria Câmara e da Assembléia Legislativa, onde, de forma desrespei-tosa e até criminosa, fez ameaças diretas contra os dois parlamentares e diante das Câmeras. No caso do Rio, a vereadora Andréia Gouveia Vieira admitiu para a imprensa, depois do incidente, que che-gou a pensar em chamar a Segurança da Câmara para prender o “colega” e encaminhá-lo a uma Dele-gacia de Polícia pelo crime de ameaça. Por compadrio indevido ou por medo que a ameaça se concretizasse, a vereadora tucana deixou de prestar um serviço à cidade do Rio de Janeiro, excluindo de plano da Câmara um cidadão que tinha tudo, menos uma fi cha limpa!

A APROVAÇÃO pelo Sena-do do empréstimo de R$ 20 bilhões à empresa que vencer a licitação para construção do trem de alta velocidade (TAV) entre Campinas e Rio de Janeiro ratifi ca a viabili-dade do projeto, assegurou o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Ele afi rmou que, com o crédito garantido, o leilão do trem-bala não será mais adiado. O leilão, que já foi adiado duas vezes, está marcado para ocorrer em julho. “Um dos principais motivos para o adiamento do leilão foi a falta de autorização para o empréstimo do BNDES [Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social]”, disse ele.

Nascimento foi a São Paulo discutir projetos da área de transporte com o governador do estado, Geraldo Alckmin. Além do TAV, o ministro

conversou com o governa-dor sobre a participação do governo federal na cons-trução do último trecho do Rodoanel, o trecho norte, e em obras da Hidrovia Tietê-Paraná. O ministro disse que o governo federal pretende

investir 60% do valor das obras de melhoria da hidro-via. O restante será pago pelo governo estadual. Também irá investir R$ 1,8 bilhão na construção do trecho do Rodoanel, orçado em R$ 5,8 bilhões. “Em, no máximo,

60 dias, o governador deve assinar os contratos”, afi rmou o ministro.

Para o governador, a par-ceria é positiva porque as duas obras são importantes para a melhoria do sistema de transportes do estado.

Aprovação de empréstimo garantetrem-bala entre Rio e Campinas

ABR/RENATO ARAUJO

Ponto de ObservaçãoPonto de ObservaçãoALBERTO MARQUES

MENOS DIFUNDIDA do que as Olimpíadas, os Jogos Paraolímpícos, que o Rio de Janeiro sediará de 7 a 18 de setembro de 2016 se impõem como um desafi o. E como todo desafi o precisamos começar a planejar e estabelecer metas para que ele se transforme em opor-tunidade. Uma sugestão apresentada pelo presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons, é transformar o Rio de Janeiro em referência como o melhor destino turístico do mundo para defi cientes.

Somos uma cidade turística por excelência e temos paisagens não só na capital, mas também no interior que devem estar ao alcance de todos. A legislação brasileira no que diz respeito à acessibilidade é uma das mais avançadas do planeta. Há projetos que já permitem que cadeirantes possam chegar na beira do mar. Mas ainda há um longo caminho para adaptar as ruas, prédios públicos já construídos, monumentos históricos, pontos turísticos, hotéis, transportes, bares e restaurantes. É preciso, ainda, treinar pessoas para lidar com as diferenças e mostrar que a acessibilidade não diz respeito somente aos cadeirantes, mas às pessoas que por algum motivo tenham mobilidade reduzida, como idosos e gestantes. Este processo de adaptação já está em curso, até por exigência legal, mas ter uma data como limite nos ajuda a acelerá-lo.

Os Jogos Paraolímpicos não mobilizam como público apenas pessoas com defi ciência, mas é preciso que as que porventura queiram assistir às competições possam chegar aos locais com tranqüilidade e, mais do que isso, tenham a possibilidade de escolher onde fi carão. Ainda temos o costume de resolver problemas criando categorias especiais, ou reservando espaços e vagas, quando na verdade um local com acessibilidade, por princípio, é um espaço para todos.

A Paraolimpíada tem uma missão importantíssima, que é a de disseminar na sociedade valores como coragem, determinação, inspiração e igualdade. O legado intangível dos Jogos, portanto, é justamente estimular uma mudança de perspectiva na sociedade e permitir que possamos nos colocar no lugar do outro não pelas suas difi culdades, mas pela capacidade de superação. Que tal aproveitarmos esta oportunidade para surpreender?

A MEGA-SENA pode pa-gar o maior prêmio de 2011 nesta quarta-feira (20). A previsão é de que o concur-so 1.276 chegue ao valor de R$ 70 milhões na faixa principal (seis dezenas). Se houver uma aposta pre-miada, ela levará o sexto maior prêmio da histó-ria da Mega-Sena, que já chegou a pagar R$ 194,4 milhões na Mega da Vi-rada de 2010. Se o valor previsto para o próximo sorteio da Mega-Sena fos-se aplicado na Poupança da Caixa, o prêmio ren-

deria mensalmente quase R$ 420 mil, ou cerca de R$ 14 mil por dia. Com a bolada também seria pos-sível comprar uma frota de 2,8 mil carros populares ou ainda 46 Ferraris 458 Itália, que custa R$ 1,5 mi-lhão por unidade no Brasil.

A aposta mínima, na Me-ga-Sena, custa R$ 2 e pode ser feita em qualquer uma das 10,8 mil lotéricas da CAIXA, em todo o país. O apostador tem até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio para registrar o seu bilhete.

Mega-Sena acumula novamente e pode chegar a R$ 70 milhões

AS EXPORTAÇÕES brasi-leiras somaram US$ 4,768 bilhões na semana passada, enquanto as importações atin-giram US$ 4,517 bilhões, o que resultou em um superávit de US$ 251 milhões. Os dados foram divulgados segunda-

feira (18) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No mês, o saldo comercial (exportações menos importações) soma US$ 1,060 bilhão, o que dá média de US$ 96,4 milhões por dia útil, até a última sexta-

feira (15). Essa média é 50,2% mais alta do que a obtida no mesmo mês do ano passado e 30,3% superior à de março. No acumulado do ano, o saldo da balança comercial chega a US$ 4,229 bilhões, resultado de exportações totais de US$

62,103 bilhões e de importa-ções no valor de US$ 57,874 bilhões, de acordo com os números gerais divulgados pelo MDIC. A nota completa com os resultados da balança comercial será liberada logo mais, às 15 h.

Brasil registra superávit de US$ 251 milhões na terceira semana do mês

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33CAPITAL19 a 25 de Abril de 2011

Direito EmpresarialDireito EmpresarialARTHUR SALOMÃO*

Páscoa salgada

(*)ARTHUR SALOMÃO É ESPECIALISTA EM DIREITO EMPRESARIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL.

Acidente Vascular Cerebral (fi nal)

ROBERTO DAIUB ALEXANDRE é médico cardiologista concursado da Prefeitura de Duque de Caxias, médico-chefe do Centro de Terapia Intensiva do Hospital de Clínicas de Teresópolis (Unifeso) e médico plantonista da emergência do Hospital das Clínicas Mario Lioni, em Duque de Caxias

PARA QUE O PACIENTE possa ter uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidis-ciplinar de profi ssionais da saúde como fi sioterapeu-tas, médicos, psicólogos e demais profi ssionais. Seja qual for o tipo do acidente, as conseqüências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de morte no mundo todo, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das atividades cotidianas.

Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade que praticamente não deixam seqüelas e os mais graves, todavia, podem levar as pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por vezes, de nem mesmo sair da cama.

A pessoa pode sofrer diversas complicações, como alterações comportamentais e cognitivas, difi culdades na fala, difi culdade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia vascular, depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular.

Um dos fatores determinantes para os tipos de conseqüências provocadas é o tempo decorrido en-tre o início do AVC e o recebimento do tratamento necessário. Para que o risco de seqüelas seja sig-nifi cativamente reduzido, o correto é que a vítima seja levada imediatamente ao hospital. Os danos são consideravelmente maiores quando o atendimento demora muito para ser iniciado.

Já está fundeada na Baía de Guanabara a Unidade de Manutenção e Segurança (UMS) Cidade de Quissa-mã, a mais nova plataforma de apoio à produção de petróleo e gás da Petrobras. Nos próximos dias ela de-verá seguir para as águas abrigadas do Arquipélago de Santana, em Macaé, de onde partirá para a Bacia de Campos. Essa é a segunda plataforma desse tipo que chega à Bacia de Campos, neste ano, com a missão de revitalizar as unidades marítimas. A UMS dispõe de instalações e equipa-mentos que permitem às plataformas revitalizadas incorporar novas descober-

tas, nas áreas de produção já desenvolvidas, e ampliar a vida produtiva dos campos maduros. Ela foi constru-ída pela Keppel Fels, de Cingapura. Ela é do tipo Semissubmersível e tem 99m de cumprimento e 36m de largura.

É a primeira vez que serão feitos, no Brasil, serviços de revitalização em navios de produção do tipo FPSO, sigla em inglês para Unidades Flutuantes de Produção, Armazena-mento e Transferência. A conexão da UMS Cidade de Quissamã ao FPSO P-37 (primeiro a ser revita-lizado) ocorrerá por meio de uma passarela eletro-

hidráulica, que opera com movimentos telescópicos. Com essa tecnologia, os movimentos da embarca-ção são controlados por um sistema de posicio-namento dinâmico, com sensores de orientação e sofisticado conjunto de propulsão, que permitem manter a UMS conectada a qualquer tipo de platafor-ma - fi xa ou fl utuante, sem a utilização de amarras e âncoras.

Com a nova UMS, a Petro-bras reforça as campanhas de manutenção iniciadas em 2006, quando colocou em operação a UMS Cidade de Armação dos Búzios, que já atuou nas plataformas

de Garoupa, Pampo e En-chova. No início deste ano, a UMS Cidade de Arraial do Cabo também chegou à Bacia de Campos e, atual-mente, realiza campanha de revitalização na plataforma PCH-1, localizada no cam-po de Cherne.

A empresa pretende am-pliar ainda mais a sua ca-pacidade de produção com a incorporação de outras Unidades de Manutenção e Segurança ao longo do ano. As UMSs fazem parte da es-tratégia de expansão da área de Exploração e Produção e estão em conformidade com as novas exigências normativas do setor de pe-tróleo e gás.

Petrobras recebe nova plataforma para atuar na Bacia de Campos

O SUPERIOR Tribunal de Justiça (STJ) homologou sentenças da Justiça ingle-sa que condenaram as em-presas Marítima e a Petro-mec pelo afundamento da plataforma P-36, da Petro-bras, na Bacia de Campos (RJ), em 2001. Quando o acidente ocorreu, matando 11 trabalhadores, a P-36 era a maior plataforma de extração de petróleo

do mundo. Em 2004, o Tribunal de Comércio da Inglaterra havia entendi-do que as empresas eram responsáveis pela compra, conversão, adaptação e se-guro da plataforma e que, portanto, deveriam pagar a indenização relativa ao acidente. As empresas prejudicadas entraram com ação no Brasil para tentar invalidar a decisão, o que

foi descartado pelo STJ.- As próprias requeridas

[Marítima e Petromec] op-taram pelo foro inglês, e, tendo sido sucumbentes, ajuizaram ação perante a Justiça brasileira. Não po-dem, portanto, alegar, nesse momento, que as ora reque-rentes pretenderiam fraudar a lei brasileira, diante da aplicação da lei inglesa aos contratos fi rmados - afi rmou

o relator do caso no STJ, ministro Felix Fischer. As empresas que perderam a causa também alegavam que a homologação da sen-tença estrangeira não pode-ria sair enquanto o caso não fosse defi nido no Brasil. O argumento também foi reba-tido pelo relator, alegando que a situação não faz parte da jurisprudência dos tribu-nais superiores brasileiros.

STJ confi rma sentenças no afundamento P-36

A PETROBRAS ANUN-CIOU ter concluído o teste de formação no primeiro poço de extensão de Guará, comprovando as estimativas de alta produtividade da acu-mulação, localizada em águas ultra-profundas, no pré-sal da Bacia de Santos. Durante o teste no poço 3-SPS-69 (3-BRSA-788), localizado no bloco BM-S-9, foram verifi cadas vazões da ordem de 6 mil barris por dia de óleo de boa qualidade (30º API) limitada à capacidade dos equipamentos utilizados. O potencial de produção inicial é de cerca de 50 mil barris de petróleo por dia.

Também denominado Guará Norte, o poço localiza-se a 2.118 metros de profundidade de água, a cerca de 305 quilô-metros da costa do Estado de São Paulo, 15 quilômetros a

nordeste do 1-SPS-55 (poço descobridor de Guará). O teste de formação do poço descobridor 1-SPS-55, reali-zado anteriormente, já havia revelado números semelhantes aos resultados do poço Guará Norte, demonstrando excelen-te qualidade dos reservatórios.

No momento encontra-se em perfuração o segundo poço de extensão, Guará Sul (3-SPS-82A), a cerca de 7 quilômetros ao sul do poço descobridor de Guará.

O consórcio, formado pela Petrobras (45% - operadora), BG Group (30%) e Repsol

Sinopec Brasil (25%), dará continuidade às atividades e investimentos necessários para a avaliação das jazidas descobertas nesta área, con-forme o Plano de Avaliação aprovado pela Agência Na-cional de Petróleo, Gás Natu-ral e Biocombustíveis (ANP).

Poço Extensão de Guará comprova alta produtividade no pré-salBANCO DE IMAGENS

A CARGA TRIBUTÁRIA sobre os produtos mais procurados na Páscoa não sofreu alterações em relação ao último ano. Portanto, os tributos so-bre os ovos de chocolate continuam a representar mais de um terço do seu preço final. De acordo com dados do IBPT (Ins-tituto Brasileiro de Pla-nejamento Tributário), a tributação no ovo de

páscoa manteve este ano os mesmos 38% do ano passado. Isso significa que, se uma pessoa gastar R$ 30 com o produto, R$ 11,40 irão para os cofres públicos.

O vinho é o produ-to que possui a maior tributação, de 54,73%, seguido pelo bacalhau (43,78%), que também é tradicional nessa época do ano. As menores tri-

butações são as do coe-lho de pelúcia (29,92%) e os peixes em geral (34,48%).

Segundo o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, em relação ao ano passado a tributação permanece a mesma, entretanto, o per-centual permanece elevado para o bolso dos contri-buintes. “Sem dúvida, com uma carga tributária me-nor, muitos brasileiros, que

hoje não podem ter acesso aos produtos da Páscoa, poderiam desfrutar dessa data com uma mesa mais farta”, observa.

Por fi m, vale lembrar que se embrulharmos todos os itens da páscoa numa cesta para presente, quem sai ganhando também é o go-verno, já que a tributação do papel celofane e da fi ta para cesta são de 35,20% e 34 %, respectivamente.

Page 4: Edição Nº 52

CAPITAL 19 a 25 de Abril de 201144

Antigo hotel pode virar delegacia deproteção a crianças e adolescentes

ALBERTO ELLOBO

O DIÁRIO OFICIAL do Estado do Rio de Janeiro publicou, no último dia 6, a indicação legislativa da deputada estadual Claise Maria Zito solicitando ao governador Sérgio Ca-bral a desapropriação do prédio do Hotel Munici-pal, localizado na Avenida Presidente Kennedy, no Centro de Duque de Ca-xias, e imediata implanta-ção em seu lugar de uma Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA). O local, que está em estado degradante e sem manutenção, marcou negativamente Duque de Caxias com o caso da menina Lavínia Azere-do, encontrada morta em um dos quartos do Hotel. A criança foi hospedada com uma desconhecida e sem autorização dos pais contrariando o Estatuto da Criança e do Adolescente. De acordo com a deputada, a infração cometida pelo estabelecimento já poderá acarretar o fechamento e a cassação defi nitiva de sua licença de funcionamento. No entanto, a principal motivação de sua solici-tação se apoia no fato do Município não ter uma Delegacia de Proteção a

Criança e ao Adolescente (DPCA), apesar do número relevante de infrações e crimes cometidos contra os mesmos.

Segundo dados do Mapa da Violência 2011, Duque de Caxias ocupa a 16ª po-sição no número e taxas de homicídio juvenil. Esta foi uma constatação do relatório de Índice de Ho-micídios na Adolescência (IHA) da Secretaria de Di-

reitos Humanos e do Fun-do das Nações Unidas para a Infância (Unicef), após um levantamento com 100 municípios brasileiros. “O risco de homicídios para os adolescentes, em com-paração com os adultos, vem crescendo, o que nos gera um sinal de alarme e confi rma a necessidade de ações imediatas para pro-teger nossos adolescentes. Além disso, a violência

contra as crianças também vem crescendo, conforme se observa diariamente nos noticiários e não po-demos mais esperar que aconteçam as tragédias para tentar solucionar esse problema”, defendeu Clai-se, que preside a comissão da Criança, Adolescente e Idoso da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

O projeto de implantar em Duque de Caxias uma delegacia especializada em crimes contra a criança e o adolescente é apoiado pelo Secretário de Assistência Social e Direitos Huma-nos do município, Airton Lopes. “O assassinato da menina manchou nossa cidade e como resposta, temos que unir forças para transformar o Hotel em um órgão que venha a com-bater, investigar e punir crimes como este. Além disso, o imóvel é localiza-do em uma avenida de fácil acesso, permitindo que a população de toda a Bai-xada Fluminense utilize o futuro serviço sem difi -culdades, já que a Avenida Presidente Kennedy é uma das mais acessíveis em nível de circulação de ôni-bus, carros e pedestres”, destacou o secretário.

O CONSELHO Empre-sarial da Representação Regional da Firjan em Duque de Caxias reelegeu Silvio Carvalho para a sua presidência. Em votação unânime, também foi man-tido na vice-presidência de Jorge Rodrigues do Nas-cimento. A eleição foi no último dia 12. Carvalho é diretor superintendente das empresas Carvalhão Trans-porte e adotou como meta da sua primeira gestão a solução dos problemas do Pólo Gás Químico de Du-que de Caxias. Na reunião do Conselho em março, os apelos dos empresários da região foram atendidos e o subsecretário de obras do Estado, Vicente Loureiro, anunciou a construção do “Arquinho” (Anel Viário de Campos Elíseos) - que ligaria o Pólo ao Arco Me-tropolitano trazendo me-lhorias na infraestrutura da região. E o assunto continuará em pauta neste novo mandato, segundo informou a assessoria do presidente reeleito.

Outro projeto coordena-do pela Firjan em 2011 é o “Mapeamento da Cadeia Produtiva de Petróleo, Gás e Petroquímica no municí-pio de Duque de Caxias”. O estudo tem o objetivo de caracterizar a estrutu-ra e o funcionamento do

Pólo Produtor de Caxias. O intuito é atrair os empreen-dimentos de apoio à com-petitividade do segmento, levantando as potencia-lidades da região. Para Jorge Rodrigues do Nasci-mento, que é presidente do Sincocino, a reeleição no Conselho Empresarial da Firjan Caxias é a oportuni-dade para dar andamento aos projetos iniciados no último ano. “Esse período será mais produtivo do que o que passou”, disse.

O Conselho da Firjan Caxias é composto por 38 empresários que discutem as difi culdades da classe empresarial dos municípios de Duque de Caxias, Magé, Paty de Alferes, Miguel Pe-reira, Belford Roxo, Guapi-mirim e São João de Meriti, cidades que fazem parte da região de abrangência da Representação Regional da Firjan na Baixada Área II.

Silvio Carvalho é reeleito presidente da Firjan Caxias

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55CAPITAL19 a 25 de Abril de 2011

REPRESENTANTES DA Petrobras, da Secretaria de Trabalho e Renda do estado do Rio e dos 13 mu-nicípios que fazem parte do Consórcio Municipal do Leste Fluminense (Con-leste) se reuniram para dis-cutir a falta de mão de obra local especializada para trabalhar na construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Com-perj). O encontro ocorreu dia 15 na prefeitura de Itaboraí, município onde está localizado o empre-endimento.

De acordo com o secre-tário municipal de Traba-lho e Renda de Itaboraí, Saíde Abrão, dos quase 10 mil postos de trabalho abertos em 2011 para as obras do Comperj, 60% não foram preenchidos pelos trabalhadores da re-gião. Ele ressaltou que, se não houver qualificação, os moradores da cidade e dos municípios vizinhos não poderão ocupar os

postos de trabalho dis-poníveis. “Isso faz com que as empresas tragam trabalhadores de outros estados. E isso promove degradação e inchaço no nosso município. Essas pessoas não moram aqui, não consomem aqui e, na realidade, só nos trazem problemas porque utili-zam tudo do nosso mu-nicípio e não dão nada”.

A representante da Pe-trobras, que é gerente se-torial de Responsabilidade Social do Comperj, Nailda Marques, informou que, para garantir e elevar a qualidade da mão de obra, a empresa se comprometeu a monitorar e acompanhar os cursos de capacitação. Os cursos serão promo-vidos em parceria com o Ministério do Trabalho e a Secretaria Estadual de Tra-balho e Renda, por meio do Plano Setorial de Qua-lificação (PlanSeQ). “A Petrobras se comprometeu a monitorar e acompanhar

esses cursos. Nós temos uma meta de qualificar 30 mil pessoas. Hoje, já qualifi camos 6 mil e, em um ano, vamos qualifi car mais 7 mil. E 77% deles já estão empregados na área de infl uência do empreen-dimento”, disse Naílda

Segundo o subsecretário estadual de Qualifi cação e Capacitação Profi ssional, Charbel Zaib, a perspecti-va é que 100 mil pessoas sejam qualificadas para atender toda a demanda do complexo petroquími-co. “Além das empresas que vão se instalar direta-mente no Comperj, você tem uma gama de outras empresas que vão se ins-talar no entorno e que vão fornecer para o Comperj, vão trabalhar de forma complementar ao próprio Comperj. Então a nossa perspectiva de necessidade de qualificação, para os próximos sete anos, é de 100 mil pessoas”, disse o subsecretário.

Comperj investe em treinamento para enfrentar falta de mão de obra qualifi cada

ABERTO SEXTA-FEI-RA (15) e encerrado no domingo (17), nos armazéns 2, 3 e 4 no Pier Mauá, o Brite 2011 (Brazi l Internat ional To u r i s m E x c h a n g e ) é considerado o mais completo evento de tu-rismo receptivo da Amé-rica Latina. Segundo o secretário de Turismo, Ronald Ázaro, o Brite 2011 está de acordo com o grande momento que vive o estado do Rio, com os inúmeros even-tos que serão sediados nos próximos anos. No local foram montados estandes de todas as regiões brasileiras. O Estado do Rio de Janei-

ro foi representado pelas regiões Metropolitana, Costa do Sol, Serra Ver-de Imperial , Agulhas Negras, Costa Verde e Vale do Café. Segundo Kleber Meira, superin-tendente-geral da Feco-mércio/RJ, a previsão era atingir um volume de negócios em torno de US$ 250 milhões e já trazer para o próxi-mo ano um incremento de 20% do número de turistas ao Brasil.

O presidente da Em-bratur, Mário Moyses, apresentou os números referentes à estatística turística de 2010. No ano passado, o Brasil recebeu 5 milhões e 161 mil tu-

ristas estrangeiros, o que representa 7,48% de au-mento em relação a 2009.

Cada uma delas está instalada em módulos de 12 metros quadra-dos. Para que o público presente possa interagir com alguns dos inúme-ros atrativos culturais dos municípios do inte-rior, estão programadas apresentações dos Me-ninos Cantores de Pe-trópolis, dos seresteiros de Conservatória e de grupos de dança finlan-desa de Penedo. Além disso, haverá um show com Cr is t ina Braga , artista responsável pela divulgação da harpa no Brasil.

Turismo Brite 2011 refl ete bom momento do setor turístico do RJ

O BRASIL VAI PERDER R$ 135,8 bilhões,ou 3,8% do PIB do País com as pa-ralisações nos nove feriados nacionais e 30 estaduais que caem em dia de semana em 2011. É o que afirma a nota técnica O Custo Econômico dos Feriados, divulgada pela Federação-das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) nesta segunda-feira (18). O valor diário estimado para

as perdas por dia parado, em 2010, foi de R$ 13,8 bilhões. Para 2011, com a correção e o crescimento previsto do PIB, esse valor aumenta para R$ 14,8 bi-lhões. Assim, chega-se ao valor de R$ 135,8 bilhões.

Esse montante equivale a aproximadamente quatro vezes o custeio dos Jogos Olímpicos de 2016. Tam-bém seria suficiente para dobrar os recursos destina-

dos no Orçamento federal à área de saúde. Ainda assim, 2011 trará menos perdas com feriados do que o ano de 2010, em que todos os 12 feriados nacionais ca-íram em dias de semana. Com isso, o valor perdido no ano passado fi cou em 149,2 bilhões, ou 4,4% do PIB nacional. Em média, no Brasil perde-se um PIB a cada 23 anos por conta dos feriados.

Brasil perderá R$ 135,8 bi com feriados em 2011

O GOVERNADOR SÉR-GIO Cabral participou da abertura do seminário “Arco Metropolitano: Um novo marco no Desenvol-vimento Metropolitano”, realizado na sede da Fe-deração das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro-Firjan, segunda-feira (18) e organizado pela Secretaria Estadual de Obras e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O objetivo do encontro foi apresentar o plano diretor da rodovia, recém-elabo-rado e abordar as potencia-lidades socioeconômicas da rodovia que está sendo construída pelos governos federal e estadual e deverá ser entregue em dezembro de 2012. “São 70 quilôme-tros numa região com uma ocupação que pretendemos seja inteligente por parte de empresas comerciais, indus-triais, de serviços e de lo-gística, casando o Comperj (Complexo Petroquímico de Itaboraí) com o Porto de Itaguaí e com todas as ro-

dovias federais que passam pelo Estado do Rio. É uma artéria que, ao mesmo tem-po, dará maior mobilidade a quem mora na Baixada e, sobretudo, às atividades econômicas”, enfatizou o governador.

O plano foi financiado pelo BID, no valor de US$ 1 milhão. Segundo o coordenador do plano, o subsecretário de Urba-nismo da Secretaria de Obras, Vicente Loureiro, o Arco é a oportunidade de se remodelar a Região Metropolitana sob o ponto de vista da mobilidade de cerca de 75% das pessoas que moram na região e trabalham na capital do estado. De acordo com os estudos feitos, a previsão é de que se instalem no entorno da via empreen-dimentos industriais e de logística capazes de criar 800 mil empregos nos próximos 15 anos.

Segundo o plano diretor, o Arco, ao contornar a Bai-xada, evitará que o tráfego

de carros e, principalmente, de caminhões de carga passe pelos eixos viários do Rio, como Avenida Brasil e Ponte Rio-Niterói, e, em contrapar-tida, ainda possibilita o cres-cimento econômico de mu-

nicípios hoje quase apenas dormitórios, com a geração de uma onda de atividades econômicas às suas margens. De fato, são otimistas as pers-pectivas de desenvolvimento econômico e social na Baixa-

da Fluminense. A estimativa é que a obra reduza em até 20% os custos de transportes de mercadorias entre o Porto de Itaguaí e sete estados brasileiros. O impacto na economia brasileira será R$

1,8 bilhão, sendo 64,1% desse valor concentrados no setor de construção civil. Em longo prazo, a influência direta no Produto Interno Bruto (PIB) da região será de R$ 2 bilhões.

Arco Metropolitano deve criar 800 mil empregos em 15 anosSCERJ/MARINO AZEVEDO

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CAPITAL 19 a 25 de Abril de 201166

Atualidade

O SENAI-RJ abriu 1.200 vagas gratuitas para o processo seletivo dos cursos de qualificação profi ssional em Auxiliar em Logística, Opera-dor de Telemarketing e Operador de Helpdesk. As aulas são online com alguns encontros presen-ciais sempre aos sábados, na Unidade SESI/SENAI Maracanã. As inscrições podem ser feitas até o dia

11 de maio. A seleção in-clui uma avaliação com questões de múltipla es-colha de conhecimentos na Língua Portuguesa, Matemática e Raciocínio Lógico. As provas serão agendadas pelo próprio candidato, através do site www.firjan.org.br/edu-camais. O agendamento vai de 20 de abril a 15 de maio. O resultado do processo seletivo será di-

vulgado dia 19 de maio. Os cursos têm uma

carga horária de 160 horas, aproximadamente cinco meses, com início previsto para o dia 4 de junho. No ato da matrí-cula, o aluno receberá todo o material que será utilizado ao longo do curso, além de receber instruções de como utili-zar o mecanismo virtual da aula. Para participar,

o candidato precisa ter 18 anos, estar cursando o último ano do Ensino Médio ou ter concluído. Para fazer a matrícula é necessário comparecer à Unidade SESI/SENAI Maracanã e apresentar carteira de identidade, CPF, comprovante de escolaridade (declaração ou certifi cado), autode-claração de baixa renda e duas fotos 3x4.

Inscrições abertas para 1.200vagas gratuitas no Senai-RJ

O 1° FESTIVAL Na-cional de Dança de Duque de Caxias, que acontecerá de 26 a 30 de abril no Tea-tro Municipal Raul Cortez, contará com a participação de 34 grupos, selecionados pela Comissão Orga-nizadora do evento. Serão mais de 300 profissionais de dan-ça que passarão por aque le impor tan te palco. O Festival vai abranger se te seg-mentos: Balé Clássi-co, Repertório Livre, Jazz, Moderno, Con-temporâneo, Dança de Rua e Folclore. O evento é organizado pelo Centro de Pes-quisas Teatrais-CPT e pe la Companhia Municipal de Dança de Duque de Caxias. A entrada é franca, sendo que as senhas para acesso ao Teatro deverão ser retiradas com meia hora de an-tecedência no local.

O Festival vai pre-miar a Melhor Bailari-na, Melhor Bailarino e Melhor Coreógrafo (R$1.000,00 cada) e ainda o Melhor Grupo (R$1.500,00) Todos os participantes re-ceberão Certificados de Participação e os premiados, do 1° ao 3° lugar, vão receber

troféus em cada mo-dalidade e categoria. O corpo de jurados e formado por Denise Acquarone, Éverton Mesqui ta , Lourdes Braga, Kátia Bezerra, Michell Baes, Tereza Petsold e Washington Cardoso.

A abertura oficial será no dia 26 às 19h, com a participação da Escola de Dan-ça Adriana Miranda, apresentando a core-ografia “Momentos”, de Iran Miranda, e performance do Gru-po de Dança Elemen-tos. As noites com-petitivas acontecerão nos dias 27, 28 e 29, sempre a partir das 19h. No dia 30, serão realizados workshops em dois horários: às 9h30 (hip hop) e às 11h (dança moderna); à tarde, após as 14h, vai acontecer o palco aberto na Praça de Eventos do Caxias Shopping, na Rodo-via Washington Luiz, com apresentação de grupos participantes do Festival. A pre-miação vai acontecer no mesmo dia, às 19h, no Teatro Municipal Raul Cortez.

Festival vai reunir mais de 300 dançarinos em Caxias

BANCO DE IMAGENS

Primeiro Passo forma segunda turma de telemarking em CaxiasA SECRETARIA de Tra-balho, Emprego, Renda, Ciência e Tecnologia de Duque de Caxias for-mou a segunda turma do curso de telemarketing do Programa Primeiro Passo, um convênio da Prefeitura com o Minis-tério do Trabalho e Em-prego. “São 210 alunos, a mesma quantidade de formandos da primeira turma, dos quais 80 já estão encaminhados para o mercado de trabalho”, ressaltou o secretário da pasta Jorge Cesar de Abreu. A formatura aconteceu sexta-feira (15), no auditório da Universidade Estácio de Sá, campus de Du-que de Caxias. O cur-so é gratuito e novas

t u r m a s j á e s t ã o e m andamento. Ainda há vagas para serem pre-enchidas e as inscri-ções podem ser feitas na sede da secretaria, na Avenida Almirante

Graenfal nº 405, bloco 1, sala 510, no Centro Empresarial Washing-ton Luiz, em frente ao Caxias Shopping. Elas também podem ser re-alizadas no estande da

secretaria que funciona de segunda a sexta das 9h às 17h na Praça do Pacificador, no Centro, embaixo da Biblioteca Municipal Leonel de Moura Brizola.

PMDC/EVERTON BARSAN

O SECRETÁRIO es-tadual de Trabalho e Renda, Sergio Zveiter, anunciou a assinatura de dois protocolos de

intenções com o Sindi-cato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro e com a As-sociação Estadual de

Empresas Franqueadas. O objetivo é a aumentar a oferta de vagas no setor. Só em 2011, a pasta encaminhou mais

40 mil trabalhadores a empresas do segmento conveniadas ao Sistema Nacional de Emprego (Sine).

Estado quer aumentar oferta de empregos

O 2° SARGENTO PM Marcos Vieira Souza, preso sob acusação de integrar uma milícia na Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi agra-ciado com a maior comenda concedida pela Assembléia Legislativa do estado, a “Medalha Tiradentes”, em 2007. A informação foi postada no blog do Alberto Marques (www.alberto-marques.blogspot.com). A iniciativa, segundo o jor-nalista, foi em 2007, pelo então deputado Alcides Rolim, do PT, atual prefeito de Belford Roxo. Na justifi -cativa, depois de enaltecer bastante o homenageado,

o deputado petista detalha outras comendas conce-didas ao militar, citando, entre outras, as concedidas pela própria Alerj que, por quatro vezes, o agraciou com Moções de Louvor e Reconhecimento, e cita também as homenagens que recebeu dos municí-pios de Duque de Caxias e Magé. Rolim termina a sua proposta lembrando que o ”policial militar Marcos Vieira Souza nunca perde de vista a possibilidade de contribuir social e politi-camente, tornando assim mais ampla a sua postura de homem público”.

Sargento das milícias tematé Medalha Tiradentes

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77CAPITAL19 a 25 de Abril de 2011

Internacional

País

A MINISTRA DO Plane-jamento, Miriam Belchior, assegurou que o Brasil não passará vergonha com os ae-roportos na Copa do Mundo de 2014. Ela disse ter con-fi ança que o país conseguirá concluir as obras a tempo para o evento. “Tenho con-fi ança que não vamos passar vergonha. Como sempre, o Brasil vai fazer bonito”, afi rmou a ministra, depois de se reunir com o secretário da Aviação Civil, Wagner Bit-tencourt de Oliveira. Na ava-liação de Miriam Belchior, os gargalos na infraestrutura, inclusive nos aeroportos, são consequência não apenas da difi culdade de investimen-tos, mas do crescimento na economia e do aumento da renda, que permite aos bra-sileiros viajar mais de avião.

- O país vive outro mo-mento, e todas instituições precisam se adaptar a ele. É o custo do nosso su-cesso. Acreditamos que, para a Copa, conseguire-mos resolver boa parte dos

problemas com estruturas permanentes - afirmou. De acordo com a ministra, especulações sobre a via-bilidade de obras de infra-estrutura são naturais em eventos de porte mundial. “Vi muitas notícias sobre a Alemanha, a África do Sul e Londres. A Copa na Alemanha saiu e na Áfri-ca do Sul também saiu. Acho natural esse tipo de preocupação, porque esses eventos atraem curiosidade

em todo o mundo.”Miriam Belchior não

quis comentar o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a situação das obras nos aeroportos brasileiros, divulgado na véspera, dia 14. Para ela, é importante ter outras visões em torno do tema. “Até do próprio governo.” Segundo a mi-nistra, a presidenta Dilma Rousseff pediu prioridade às obras dos aeroportos

com maior movimento. “A preocupação da presidenta não é só com a Copa. To-dos sabemos como vem crescendo a demanda no setor aéreo. Estão sendo elaboradas medidas emer-genciais de médio e longo prazo para garantir o equa-cionamento do setor.” Ela, no entanto, não detalhou as medidas, alegando que o assunto será discutido com Dilma depois do feriado de Páscoa.

‘Brasil não passará vergonha com aeroportos na Copa de 2014’

ABR/VALTER CAMPANATO O SENADOR PEDRO Taques (PDT-MT) quer que fique vedada a no-meação de membros do Legislativo para cargos de ministro, governador, secretário de Estado, go-vernador de território, prefeituras de capitais e chefe de missão diplo-mática temporária. Para ser transformada em lei, a PEC necessita, depois da aprovação na CCJ, ser aprovada em dois turnos por três quintos dos par-lamentares nos plenários do Senado e da Câmara. Outra PEC apresentada pelo senador, torna obri-gatória a publicação de “todos os atos da admi-nistração pública direta e indireta da União, do Dis-trito Federal, dos estados e dos municípios”.

Para o senador, que foi procurador da República, o atual sistema compro-mete o poder de fi scaliza-ção do parlamento em re-lação aos governos, já que membros do Legislativo acabam se tornando inte-grantes das administra-

ções. “Esse tipo de proce-dimento é uma “distorção” do sistema, pois ignora o dispositivo constitucional que atribui ao Legislativo a competência de fi scali-zar Executivo”, afi rma o senador.

No governo da presi-dente Dilma Rousseff, três senadores e cinco deputados federais exer-cem cargos de ministros. Outros parlamentares se licenciaram para atuar como secretários em go-vernos estaduais, como Alexandre Cardoso, que tem base eleitoral em Duque de Caxias e foi reconduzido pelo gover-nador Sérgio Cabral à Secretaria de Ciência e Tecnologia. De acordo com o texto de justifi cati-va da proposta, “cada vez mais brasileiros demons-tram o desencanto em ver suplentes assumindo o mandato por toda a legislatura, enquanto os t i tulares assumem os cargos executivos, nem sempre intencionados ou vocacionados”.

Senado discute proibição de parlamentar assumir cargo

no Poder Executivo

A JUSTIÇA ELEITORAL está pronta para promover uma consulta popular sobre o desarmamento, afi rmou o presidente do Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski. Segundo o ministro, a consulta custaria aos cofres público em torno de R$ 300 milhões, valor gasto pela Justiça Eleitoral para realização das últimas

eleições. Lewandowski pon-derou, no entanto, que será necessário um prazo para organização da consulta pú-blica.

O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, no en-tanto, critica o plebiscito proposto pelo presidente do Senado, José Sarney. Ao se pronunciar sobre o assunto, Ophir afi rmou que a inicia-

tiva pode virar “uma cortina de fumaça para desviar o foco dos reais problemas”. A declaração de Cavalcante é mais um capítulo no de-bate incendiado na semana passada, após o massacre de 12 crianças por um dese-quilibrado emocional, numa escola do Rio.

Na sua avaliação, o país precisa é de um plano na-

cional de segurança pública. “Hoje, falta uma política clara, consistente e efetiva de combate à criminalidade e ao tráfi co de armas. O ple-biscito pode se constituir num desrespeito à vontade popular legitimamente expressada no referendo de 2005”, opina o presidente da OAB, referin-do-se à consulta que manteve a venda de armas no país.

Plebiscito sobre armas, que custaria R$ 300 milhões, é criticado pela OAB

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A PRESIDENTA DIL-MA Rousseff afirmou nesta segunda-feira (18) que o Brasil alcançou os principais objetivos du-rante a visita à China na semana passada. Segun-do ela, o país conseguiu abrir as portas para que mais produtos brasilei-ros tenham entrada ga-rantida no país oriental. “A viagem foi bastante proveitosa”, disse. Em seu programa semanal “Café com a Presiden-ta”, Dilma destacou ain-da acordos importantes em áreas como ciência e tecnologia, além de negócios fechados com empresários asiáticos.

“São investimentos que, além de trazer dinheiro e novas tecnologias, também vão gerar em-prego para milhares de trabalhadores”, expli-cou.

A presidenta ressaltou que será preciso investir na capacitação de tra-balhadores brasileiros para que o país possa atender às demandas, sobretudo no setor de tecnologia da informa-ção. Para ela, a entrada de empresas chinesas deverá baratear pro-dutos como celulares, televisores e tablets. “Estou muito satisfeita. Acho que foi um salto

de qualidade em nossas relações, mas queremos mais. Hoje, vendemos muita matér ia-pr ima para a China. Queremos vender a matéria-prima, mas também queremos vender produtos mais elaborados”, destacou. Sob re a r eun i ão do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), Dilma afirmou que o encontro foi impor-tante e que temas como o desenvolvimento dos pa íses , o combate à pobreza, o comércio mundial mais equili-brado e o controle da especulação financeira foram debatidos.

Presidenta Dilma diz que viagem à China “alcançou principais objetivos”

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CAPITAL 19 a 25 de Abril de 201188

O USO DE equipamentos não-letais na segurança pú-blica não pára de crescer e fa-bricantes nacionais lançaram na Latin America Aerospace and Defence (LAAD) – De-fense & Security 2011 seus novos produtos. A oitava edi-ção do evento foi realizada de 12 a 15 de abril no Riocentro e mostrou que os mercados emergentes são a bola da vez também no mercado de defesa e segurança.

Um dos destaques é o pro-tótipo da primeira arma de choque brasileira, a Spark. A fabricante da Spark é a Condor, cuja fábrica fi ca em Nova Iguaçu. A arma, que pode ser utilizada somente por forças de segurança (po-lícias, guardas municipais, agentes penitenciários, forças

armadas e empresas de segu-rança privada autorizadas), é similar a uma pistola e tem alcance de até 10 metros. As principais vantagens de arma ser brasileira é a fa-cilidade do acesso a treina-mento dado pelo fabricante e a peças de reposição, além do custo mais baixo. Outro fabricante de equipamentos não-letais presente na feira é a Poly Defensor, que fabrica

sprays para uso na segurança pública e na defesa pessoal. A empresa apresentou na feira a nova linha de sprays de cola, com identifi cadores coloridos.

Em 2008, foram investidos na América Latina US$ 48,1 bilhões na área e, só nos úl-timos 10 anos, o incremento de investimentos foi de 50%, alavancado pelo Brasil, Chile e Venezuela. E que ganha ain-

da mais ímpeto com a Copa do Mundo de 2014 e dos Jo-gos Olímpicos de 2016, além da continuação dos planos de reequipamento na região.

O Centro de Tecnolo-gia do Exército levou o Gaúcho, veículo de reco-nhecimento projetado em conjunto com a Argentina, que está pronto para entrar em produção seriada. Bem robusto, mas não ganha do VEsPa 2, segunda geração do modelo que já recebeu o apelido de “Caveirinha” após combates urbanos no Rio. A blindagem integral é do tipo Nível III, refor-çada para aguentar tiros de calibre 5.56mm, comum em fuzis como o Armalite AR-15, fi gura fácil em confl itos urbanos na cidade.

A GRANDE novidade da sexta edição do evento ELFO (Empreendedores Líderes Formadores de Opi-nião), realizado no campus da Universidade Estácio de Sá, em Duque de Caxias, no último dia 13, foi a notícia do interesse de um grupo de investidores europeus em construir hotéis na cidade. A informação foi dada pelo Superintendente de Turismo da Secretaria de Cultura e Turismo, Daniel Eugênio, durante palestra aos presen-tes. O evento, organizado pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e simi-lares da Baixada e do Sul Fluminense, reuniu dezenas de empresários e membros da sociedade civil. Na feira que ocorreu em paralelo ao evento, a Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda, Ciência e Tecnologia emitia gratuitamente em um estan-de carteiras de trabalho e atendia interessados em se inscrever em um dos cursos de qualifi cação profi ssional oferecidos pelo órgão. O evento contou com o apoio de vários órgãos vinculados à Prefeitura, da Federação Brasileira de Hospedagem e do sitededivulgacao.com, terminando após uma mesa de debates acompanhada de um brunch.

O ELFO procura apro-

ximar empresários e em-preendedores, fomentando parcerias e buscando incen-tivos que possam estimular o crescimento do setor. O tema que norteou a atual edição foram os grandes eventos esportivos progra-mados para a cidade do Rio de Janeiro - a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 - e o quanto a região pode apro-veitar estas oportunidades para crescer e se desenvol-ver.

- Em reunião com o pre-

feito Zito, ele disse que a ci-dade vai colocar em prática um projeto para incentivos fiscais que estimulem a construção de novos hotéis no município - declarou Daniel Eugênio durante sua palestra. Ele falou sobre o encontro que participou na semana passada, juntamente com o vice-prefeito Jorge Amorelli e o Secretário de Cultura e turismo Gu-temberg Cardoso, com um representante da Neoturis, um grupo de consultoria de turismo de Portugal que pre-

tende construir hotéis em 25 cidades do Brasil. O grupo escolheu Duque de Caxias para ser um dos primeiros municípios de sua lista para investir. “Ao perguntar ao representante por que esco-lheu Caxias para iniciar as negociações, ele ressaltou o fato da cidade ser economi-camente a segunda maior do estado e pela proximidade do Aeroporto Internacio-nal Tom Jobim”, explicou Daniel, que falou ainda sobre as características do município que se destaca

na Baixada Fluminense com mais pontos turísticos.QUALIFICAÇÃO - Uma das dificuldades apresen-tadas para a criação de novos hotéis na Baixada Fluminense foi a falta de profissionais qualificados na região. Ao falar para os presentes, o Secretário de Trabalho, Emprego, Renda, Ciência e Tecnologia, Jorge Cezar, disse sobre os cursos que estão sendo ministrados por sua secretaria volta-dos para o setor. “Através do ProJovem Trabalhador,

numa parceria com o Go-verno Federal, estamos com turmas espalhadas pelos quatro distritos da cidade com cursos gratuitos de qualificação profissional. Ao todo são três mil jovens inscritos em cursos com du-ração de seis meses, entre eles vários voltados para hotelaria e restaurantes. Visamos com isso atender a demanda que esses futuros projetos trarão à cidade, dando novas opor-tunidades de emprego para os moradores do município”, explicou o Secretário.

O evento contou com exposições de empresas, produtos e serviços, além de palestras, entre elas “Responsabilidade Socio-ambiental”. Os organiza-dores informaram que já se encontram abertas as inscrições de expositores e empresas interessadas em participar da organização do próximo evento, em local a data a serem defi nidos. O site é www.elfo.blog.com. Na edição deste participa-ram, além do jornal Capital Mercado & Negócios, que recebeu homenagem dos organizadores do even-to, a Caixa Econômica Federal,a Ordem dos Ad-vogados do Brasil-DC, o Colégio Carlos Gomes e a Ong Mulheres com Propó-sito, entre outros.

Grupo europeu quer construir hotéis em Duque de CaxiasA

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Equipamentos não-letais são destaque na LAAD 2011A ENTRADA EM vigor do Plano Geral de Metas de Universalização da Telefo-nia (PGMU) foi adiada por causa de uma determinação da presidenta Dilma Rousse-ff para que a velocidade de conexão da internet ofereci-da no âmbito do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) seja aumentada. O governo estava negociando com as operadoras a oferta de internet com taxa de transmissão de 600 quilobits por segundo (kbps) por R$ 35 ao mês, podendo chegar a R$ 29,90 com a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Mas a presidenta orientou que a velocida-

de mínima oferecida seja de 1 megabit por segundo (mbps). “O que a presidenta falou é que nós não podemos fi car nesse limite mínimo [de 600 kbps], temos que fazer a disseminação rápida do uso da internet, mas, também, temos que nos preparar para dar um salto”, disse o mi-nistro das Comunicações, Paulo Bernardo. A Anatel anunciou o adiamento da data renovação dos contratos de concessão da telefonia fi xa e a entrada em vigor do PGMU para 30 de junho. O prazo previsto inicialmente para as mudanças era 1º de janeiro deste ano, mas a data já tinha sido mudada para 2 de maio.

Dilma exige internet ainda mais rápida por R$ 35 ao mês