edição nº 5 - 15 de maio de 2009

33
Director: Carlos Borges | Sexta-feira | 15 Maio 2009 | Ano 1 | N.º 5 | Preço: 1 Euro | Bissemanal (Terça e sexta) | www.desportotal.pt Verdade Objectividade Isenção DOMINGOS SAUDADES DAS GRANDES VITÓRIAS MENINAS DO OLIVAIS GANHAM TUDO Páginas 16 e 17 Página 18 Página 26 Nélson: “Sou um privilegiado” NESTE NÚMERO Biblioteca: Campeão Nacional Página 5

Upload: edgar-alexandre-sao-jose

Post on 06-Mar-2016

301 views

Category:

Documents


44 download

DESCRIPTION

Edição Nº 5 do Jornal Desportotal.

TRANSCRIPT

Director: Carlos Borges | Sexta-feira | 15 Maio 2009 | Ano 1 | N.º 5 | Preço: 1 Euro | Bissemanal (Terça e sexta) | www.desportotal.pt

Verdade Objectividade Isenção

DOMINGOS

SAUDADES DAS GRANDES VITÓRIAS

MENINAS DO OLIVAISGANHAM

TUDO

Páginas 16 e 17

Página 18

Página 26

Nélson:

“Sou um

privilegiado”

NESTE NÚMERO

Biblioteca:

Campeão

NacionalPágina 5

Director: Carlos Borges | Sexta-feira | 15 Maio 2009 | Ano 1 | N.º 5 | Preço: 1 Euro | Bissemanal (Terça e sexta) | www.desportotal.pt

Verdade Objectividade Isenção

NÉLSON:

“ESPERANÇAATÉ AOFIM”

Página 5

O único

sénior

com “raiz”

na formação

da União

de Leiria

pede apoio

aos sócios

em mais

uma final

Saudades

das grandes

vitórias

Páginas

16 e 17

Juventude Vidigalense

Dia de

recordesPágina 19

19.º GP Atletismo

José Gaspar

vence na Barreira

Página 21

BIRCampeã Nacional

Página 26

0215 MAIO 2009

EDITORIAL

CARTAS AO DIRECTOR

Ex.mo Senhor Director

Parabéns. Nas edições que li doseu jornal, sem duvida que temmelhorado substancialmente aqualidade e apresentação.Compreende-se isso porque osprimeiros números são semprede experiência e à medida quevão saindo é que se repara noserros.De agradável leitura, relativa-mente bem arrumado e commuita variedade de modalida-des. Assim, sim.Uma coisa tenho estranhado:não vejo reparo nenhum na res-tante comunicação social deLeiria… Não sei porquê, mas averdade é que têm ignorado oaparecimento de um novo co-lega de informação. Coisas que

só quem está por dentro enten-derá.Por mim, se a linha de orienta-ção continuar como até aqui,não tenha duvidas que serei umseu leitor assíduo.Mais uma vez parabéns e só temde ir para a frente…Carlos Abreu, Castanheira de Pêra

Senhor Director:

As minhas felicitações pelo seujornal e pela coragem que teveem colocar este projecto em pé.Porém, há que pensar muito bemnos locais de venda. Não seriauma boa ideia colocar no jor-nal os postos onde o podemosencontrar, nas várias localida-des onde chega? É que tenhoprocurado nas várias tabacari-

as de Ourém e…dizem-me queou chega tarde ou…não che-ga. Será assim ?Vou ficar à espera que pense naminha sugestão e ponha lá oslocais onde o poderei comprar.No resto, está a transformar-senum excelente jornal na defesados clubes da nossa região. Masnão se esqueçam que aqui porOurém também há colectivida-des desportivas que devem me-recer a vossa atenção…

José Luís Sarmento, Ourém

Senhor Director:

Os meus cumprimentos e felici-tações.Não posso deixar de o felicitarpelo seu jornal. Entrou bem. Ecomo na vida, para tudo é pre-

ciso ter sorte, o senhor teve-aao fazer uma primeira páginacom um jogador desconhecidoque, um dia depois de ter saídoem capa, marcou quatro golos!Acertou em cheio no alvo…Pois, estou a falar de futebol,mas o seu jornal tem provadoque não será esse o seu objecti-vo. Ainda bem, embora com-preenda que não poderá igno-rar o trabalho e a carreira deuma equipa de Leiria, ainda porcima quando está a um passode poder regressar à Liga Sa-gres.Tenho feito a análise do jornalmas…pode crer que emitirei aminha opinião lá mais para di-ante. Para já…vou lendo!

Amílcar do Carmo, Leiria

Senhor Director

Desculpe mas…não gosto daapresentação do seu jornal.Fundamentalmente pela cor -vermelho e azul - que nada têma ver com as cores da nossaregião. Acima de tudo não gostodo vermelho…Depois…costumo comprá-lo noQuiosque do Teatro e nem sem-pre lá está a horas. Porquê ?Uma coisa tem boa : leitura fá-cil, letras em bom tamanho ereportagens sobre muitas moda-lidades. Reveja a cor…talvez mevicie nele!

Carlos Santos, Leiria

Não podemos esconder o orgulho

que sentimos pelo rol valioso das

pessoas que, conhecendo o nosso

projecto, sentindo o nosso entusias-

mo, vendo a nossa fé, não hesita-

ram em honrar-nos com a sua

valiosíssima colaboração.

Poucos, muito poucos jornais,

praticamente acabados de ver a luz

do Sol, se podem orgulhar de ter

nas suas fileiras pessoas como Alves

Barbosa, Artur Agostinho, Hélio

Nascimento, Jorge Coroado e

Ribeiro Cristóvão. Figuras que

dispensam quaisquer apresentações,

gente com um curriculum tão vasto

quanto brilhante e que, obviamente,

só engrandecem as páginas que

levamos às suas mãos!

Porém, pouco sensatos seríamos se

não sentíssemos desde logo o peso

dessa responsabilidade.

Quem se abraçou a nós desde a

primeira hora, quem acreditou numa

linha editorial que não se verga ao

peso do futebol antes, coloca todas

as modalidades no mesmo patamar

e não abdica de privilegiar as

colectividades que raramente têm

"tempo de antena", não pode, em

situação alguma, aceitar que nos

desviemos do trilho que traçámos.

E isso nunca faremos.

Por mais conscientes que estivésse-

mos - e estamos - de ter envereda-

do pelo caminho mais difícil, de ter

optado por um volume noticioso

muito mais reduzido, logo mais

complicado de reunir e, ainda, de

termos formado uma equipa redac-

torial na sua primeira experiência

prática, nada nos fará recuar

ou…fazer a agulha para

caminhos mais fáceis.

Temos, ao longo deste

mês de vida, contactado

com colectividades e

com atletas que nos

abrem os olhos de

espanto pela forma

determinada como

actuamos. São os

primeiros a reconhe-

cer as nossas

dificuldades e a

elogiar a nossa

determinação;

mas também

temos encontrado

alguns espinhos

colocados por pessoas sedentas de

protagonismo e que julgam, que é

preciso bajular para informar!

Aos primeiros, fazemos vénia e

agradecemos o encorajamento; aos

segundos, diremos que as dificulda-

des criadas na obtenção da infor-

mação não nos tolherá os movimen-

tos. •

Costa Santos

O peso da

responsabilidade

“Temos, ao longo deste

mês de vida, contactado

com colectividades e com

atletas que nos abrem os

olhos de espanto pela

forma determinada como

actuamos. São os primei-

ros a reconhecer as nos-

sas dificuldades e a elogi-

ar a nossa determinação”

0315 MAIO 2009

LIGA SAGRES

Belenenses-Rio Ave - Sea "esperança é a última coisa amorrer", os pupilos de Rui Jor-ge não terão outra alternativaque não seja vencer este jogo,impedindo assim os vilacon-denses de fazer festa em plenoRestelo.

Sp. Braga - Benfica -Quem havia de dizer que o Ben-fica acabaria a defender o ter-ceiro lugar? Ninguém. E, con-venhamos, esta deslocação aBraga não é nada fácil, mais amais quando ainda há a pos-

Fantasma da suspeição

vai andando por aí...

Por mais que queiramosesquecer aquele trabalho dopescador Tom HenningOvrebo, em StamfordBridge, não conseguimos.Não é que nos interessemuito, nos toque no ladoda simpatia por este ouaquele clube, nos façacorar de vergonha portermos compatriotas metidos

Ao

correr

da

Pena

- que se levantou, mal obonacheirão do norueguêsapitou para o fim do seushow!

•Palavra que continuamos àespera que alguém tenhacoragem para castigar quem,no mais puro vernáculo dalíngua de Camões, disse queaquele senhor careca e redon-dinho, "não era um árbitro masum…ladrão!"E não fora o desejo natural denão pactuarmos com a asneira,não ficaria mal dizer que, porcá, apesar da muita trapalhadaque se vê fazer ainda nãochegámos tão longe…

•A ética - outros até lhe cha-mam "boa educação"… - é um"código" que deve ser respeita-do. Em tudo na vida. E sefalarmos em elementos quecompõem a mesma classe

profissional, maior é a forçapara respeitar essas regras.Mas quando há interesses,quando há outras "forças" emjogo, muito boa gente pareceesquecer-se e avança para acritica, para a chacota, nadaabonatória para quem aprofere.Tudo isto para dizer que aspalavras de Tulipa, no final doencontro que a sua equipa, oTrofense, disputou na Luz, nãosó não foram correctas como,e principalmente, sem sentido,inconscientes.Dizia Tulipa que "ainda bemque Urreta foi substituído"porque "…deixámos de ter pelafrente um jogador muito forteno um para um e que nosestava a criar dificuldades!"Assim, tal e qual. QueriaTulipa dizer que Quique Floresfez uma substituição erradapara a sua(dele, Quique)

Por

Costa Santos

na farsa; não conseguimosesquecer porque…o senhorPlatini , mestre e patrão da"super justiceira" UEFA,acaba por avalisar, com esta"amostra de árbitro", a incom-petência que lavra no seio datão rigorosa e mediáticaComissão de arbitragem dasua casa!Naturalmente que o super-mediático francês já deveria tervindo a terreiro pedir descul-pas ao Chelsea e, claro, atodos os amantes do futebolque não perderam, certamen-te, o espectáculo, crentes, àpriori, que iriam assistir a umjogo recheado de coisasmaravilhosas, bem à imagemdos seus protagonistas.Mas não. O "papa-uefeiro",desta vez, meteu a viola nosaco e não apontou o indica-dor ao coro de protestos - emlinguagem nada abonatória…

Lá diz o ditado que"quem não quer serlobo, não lhe veste apele!". Pois…Alguns resultados daúltima jornada, porperfeitamente "contra-natura". Não iremosentrar por caminhosínvios - não é esse onosso desejo - mas nãoesconderemos que bemadmirados ficámos comeste ou aquele scoref inal…Aliás, Carlos Cardoso,depois da derrota emAlvalade, com algumaratice pelo meio, sem-pre foi dizendo que "…épena que algumas equi-pas tenham desarmadoas tendas". Não sabe-mos se tem razão ounão, mas… concorda-mos com a sua outraafirmação de que "osadversários estão afazer resultados ondenatural e normalmentenão os faziam!"O fantasma da suspei-ção vai andando por aí…

equipa, substituição essaque "favoreceu" a estratégiado Trofense.Ora, Tulipa tem poucoexperiência na vida detreinador. Mas tem experiên-cia como jogador. Por isso,deveria saber que emQUALQUER MOMENTO dojogo pode acontecer umalesão, uma indisposição,uma outra coisa qualquerque obrigue à substituição.E, seguramente, Tulipa nãosabe porque Urreta foisubstituído. Por isso, numaatitude de desrespeito porum colega de profissão,"armou-se" em campeão edesferiu-lhe a critica desajus-tada, incorrecta e profissio-nalmente inaceitável!Há coisas que não sevendem por aí e…a humil-dade é uma delas. Mas épena… •

sibilidade matemática dos mi-nhotos poderem ascender ao talterceiro lugar, mesmo tendo emconta que será uma missão quenão dependerá apenas dosseus próprios resultados…

Trofense - FC Porto - Umempate na Luz trás sempre umacarga motivadora acrescida,mesmo tendo em conta que oadversário têm andado perdi-do, nas "ruas da amargura".Mas uma coisa é pontuar naLuz e outra, bem diferente, ba-ter o pé ao campeão nacional,

acabadinho de fazer a festa dotetra. Será que a "ressaca" dafesta ou a "gestão do plantel"poderá trazer alguma luz de es-perança aos símbolos da Trofa? Duvidamos. Porém, comobons vizinhos que são, nadanos admiraria…

Nacional - Paços deFerreira - Jogando na Chou-pana e tendo os ouvidos emBraga, os insulares não vãopensar noutra possibilidade quenão seja vencer. Só assim po-derá continuar a pensar no as-salto ao terceiro lugar. A opo-sição dos pacenses já não teráa pressão que teria se ainda ti-vesse um horizonte negro, o quesignifica que poderá ser maisobjectiva nas suas pretensões…

Marít imo - Sport ing -Este, sim, poderá ser um bomjogo de futebol. Duas equipascom classificações definidas po-derão optar - oxalá o façam -por colocar em campo a artedos seus jogadores. Assim seja..

V. Setúbal - Leixões - Sea vitória acontecer para os sa-dinos, poderá haver festa emSetúbal se… o campeão nacio-

nal cumprir a sua missão na Tro-fa. De qualquer forma, o Setú-bal só poderá pensar na vitóriase quiser - como quer, natural-mente - livrar-se da descida!

Académica - Naval -Um derby Distrital e… favori-tismo para os homens de Co-imbra, mais a mais espicaça-dos pela vitória em Matosinhos,a segunda conseguida fora doCidade de Coimbra. A Naval,praticamente já afastada do pe-rigo da descida, mais tranqui-la, procurará tornar mais com-plicado o desejo dos estudan-tes de se manterem no oitavolugar…

Estrela da Amadora -Guimarães - Definidas as po-sições, um jogo para cumprircalendário. Acima de tudo umahomenagem merecida aos es-trelistas, pela dignidade quecolocaram em campo, apesardas muitas dificuldades porquepassaram. Tudo isto apesar dese reconhecer que os vimara-nenses deverão fazer tudo paraespreitar, ainda, o oitavo lugar,perdido na ronda passada… •

C.S.

D.R.

0415 MAIO 2009

Navalistas procuram fazer a festa

da manutenção em Coimbra

O clássico maior da Região Centro é em si o maior motivo de interesse

numa altura em que quase tudo está decidido

Com o empate do Trofense na Luz (2-2) e o nulo na Figueira da Foz, a Naval ficaa um ponto de confirmar a manutenção, tendo ainda dois jogos por disputar.

LIGA SAGRES

A Académica nuncavenceu, em Coimbra, aNaval, em jogos doprincipal campeonatoportuguês. Nas últimastrês temporadas, contabi-lizaram-se dois empatese uma vitória para osfigueirenses (2006/2007).Os números, porém,valem o que valem e aAcadémica, depois davitória em Matosinhos,já vê o 7.º lugar muitoperto, pelo que nãopretende tirar o pé doacelerador. A par disso,o facto de se tratar deum derby exige empe-nho redobrado porparte dos atletas. Àsemelhança das finais,estas partidas não sejogam, ganham-se.Para este jogo, DomingosPaciência deverá mantera equipa que derrotou oLeixões, inclusive PedroRoma na baliza, cujaestreia na presenteedição da Liga ficoumarcada por umaexcelente exibição. A pardisso, o terceiro guarda-redes, Rui Nereu, foisujeito a uma interven-ção cirúrgica ao nariz eterminou mais cedo aépoca. •

P. R.

ACADÉMICA

ESTÁ MOTIVADA

MAS A NAVAL

NUNCA PERDEU

EM COIMBRA

O Derby

não se

joga,

ganha-seAinda não foi desta. É assim

que se resume a postura da Na-val neste final de época. O gru-po encontra-se em clara des-compressão desde que entrou nociclo final de campeonato quan-do tem disputado os jogos teori-camente mais acessíveis, mas irágarantir, mais cedo ou mais tar-de, a manutenção. Contudo,desde a vitória caseira frente aoLeixões – na vigésima quinta ron-da – a Naval entrou em rendi-mento mínimo e apenas con-quistou um ponto, na pretéritajornada frente ao Estrela da Ama-dora, o que complica a perspec-tiva de bater a sua melhor clas-sificação de sempre, o 11º lugarda temporada passada.

Quanto ao objectivo primá-rio o tempo corre a favor daequipa da Figueira da Foz e adois jogos do fim do campeo-nato basta conseguir um pontopara confirmar, finalmente, aquarta presença consecutiva noescalão maior do futebol portu-guês.

Amanhã, pelas 19h45, serádisputado no Estádio Cidade

Coimbra o grande clássico daZona Centro. De um lado a equi-pa visitante, a Naval 1º Maio,que se desloca a Coimbra embusca do ponto que garante novaestadia na Liga Sagres, do outroa anfitriã Académica de Coim-bra que tem feito um campeo-nato tranquilo e que persegueagora mais do que o sétimo lu-gar, a sua melhor classificaçãodos últimos 25 anos. Analisan-do os registos anteriores, pode-mos esperar um jogo bastanteequilibrado pois desde a época

2000/01, quando ambas asequipas ainda se encontravamna Segunda Liga, que não háum resultado oficial com mais doque um golo de diferença. Sen-do de registar que, desde que asequipas estão no primeiro esca-lão, os jogos disputados em Co-imbra têm sorrido sempre aos fo-rasteiros pois conseguiram con-quistar dois empates e uma vitó-ria nas três deslocações.

Ao nível da preparação doencontro, Ulisses Morais, temtrabalhado com todos os ele-

mentos que compõe o grupo,excepto Baradji que continua otratamento ao traumatismo arti-cular que sofreu no joelho di-reito. De fora do próximo em-bate estarão os titularissimos Di-ego Ângelo e Godeméche, am-bos castigados por terem atin-gido o quinto amarelo. Quantoao defesa central – que abriu acontagem no jogo da tempora-da passada – tem o lugar a serdisputado por João Real e Fa-brício Lopes, já o médio francêsdeverá ser rendido pelos recu-perados Gilmar ou Dudu.

Em Coimbra, o treinadorDomingos Paciência tambémtem quase todas as armas dis-poníveis. De fora ficará certa-mente o guarda-redes Rui Ne-reu, a recuperar de uma cirur-gia ao nariz, e muito prova-velmente Markus Berger. O de-fesa central entrou em rota decolisão com o técnico após lheter dirigido duras críticas, de-vido a uma prematura substi-tuição no jogo da 26ª jorna-da, na deslocação a Paços deFerreira. •

Sérg

io C

laro

/ A

rquiv

o -

Im

agere

port

er

D.R

.

0515 MAIO 2009

ENTREVISTA

“Sinto-me um privilegiado”NÉLSON, o único sénior com raiz na formação:

Nélson Manuel Marques de Sousa, é filho de antigos emigrantes em França, começou a jogar futebol no Stade Français,uma equipa dos arredores de Paris, chegou à União de Leiria na época de 1995/1996 como infantil fazendo no clubedo Lis toda a sua formação. Sendo o único jogador do plantel Sénior proveniente da formação do clube, é dono da

lateral direita da equipa, e inclusive, o Sub-Capitão de equipa.

David Agostinho

BILHETE DE IDENTIDADE

Nome – Nélson ManuelMarques da Silva

Data de Nascimento

15/03/1984 (25 anos)Naturalidade – Leiria

Altura – 1,84mPeso – 70kg

Trajectória –

até 95/95 – Stade Françaisaté 01/02 – Camadas

Jovens da U. Leiria02/03 até 04/05 – U. Leiria

05/06 – Ovarense06/07 – Estoril

desde 07/08 – U. Leiria

Neste momento é o úni-co jogador no plantel Séni-or da U.Leiria, provenientedas camadas jovens do clu-be. Sente-se um privilegia-do?

Sim, sinto-me um privilegia-do, porque quando perguntas aum miúdo qual o seu sonho, elediz que é ser jogador de futebol.Praticamente todos praticam fu-tebol e desses todos querem che-gar lá acima, mas são poucosos que o conseguem, e por essefacto, realmente, sinto-me umprivilegiado. Tive muitos colegascom grandes capacidades, al-guns se calhar até com mais doque eu, mas ou por falta de sor-te ou de acompanhamento, nãoo conseguiram, e é nesse senti-do que me sinto um privilegia-do, porque faço o que gosto, éa minha profissão.

Nesses seus colegas, quediz que podiam ter chega-do tão longe como você, oque acha que faltou?

Há muitos factores, quandosomos miúdos o acompanha-mento dos pais é muito impor-tante. Os meus sempre me acom-

panharam, iam co-migo aos trei-nos, aos jogos,e depois tam-

tádio. A vossa missão tor-nou-se mais fácil?

Apelo aqui às gentes de Lei-ria, para nos irem apoiar no der-radeiro jogo em casa, frente aoFeirense e, depois, em Aveiro. Háque acreditar até ao fim!

Em Oliveira de Azeméistiveram o "pássaro" namão…

Sabíamos das dificuldadesque íamos encontrar e que só de-

bém a sorte, no futebol é precisoter sorte.

Apesar de estar ligado aoclube há já vários anos,apenas este ano se conse-guiu afirmar, em definitivo,na equipa titular. O queacha que tinha vindo a fal-tar até aqui?

Sinceramente, sempre traba-lhei da mesma forma, mas pen-so que é preciso dar oportuni-dade aos jovens. Antes, o Leiriana Primeira Divisão tinha sem-pre jogadores de maior renome.Creio que havia algum receio emapostar num miúdo como eu,por vezes "tapava um buraco",mas depois, mesmo que jogassebem, saía. Este ano o plantel émais jovem, são jogadores no-vos, e têm apostado em mim. Otreinador acredita em mim e comisso vou ganhando confiança.Mesmo que erre, no próximo jogoestou lá, pois confiam em mim.

No ano da afirmação,logo Sub-Capitão. Qual éa sensação?

Sinto-me feliz, porque acimade tudo o Leiria é o meu clube,fiz aqui a formação, sou de Lei-ria, tenho cá os meus amigos,família, é um grande orgulho.

O seu contrato terminano fim da presente tempo-rada. Renovação à vista?

Não sei, as pessoas aindanão falaram comigo, mas o fu-

• Começou a jogar no Stade Français, uma equipa que

curiosamente se destaca pelo rugby, e não pelo futebol;

• Quando chegou à U.Leiria, na época de 1995/1996,

ainda como infantil, teve como treinador Reinaldo Sil-

vério, actual colaborador do Desportotal. Este confessa

que “Nélson era um miúdo calado, era preciso puxar

por ele”;

• Na sua primeira época no clube foi logo campeão

distrital de Leiria na categoria de infantil;

• Fez toda a formação como médio, no entanto na

transição para Sénior, passou a ser utilizado como defe-

sa – direito;

• Elege como ídolo no mundo de futebol, o francês

Zidane;

• Os seus maiores colegas no mundo do futebol são

Ricardo Jorge (actualmente no Gondomar) com quem

jogou na Ovarense, e Sougou (actualmente na Acadé-

mica) que no ano passado ainda fazia parte do plantel

Leiriense

Curiosidades

tebol é imprevisível, e é claro quecomo qualquer outro jogadorambiciono sempre mais. Adora-va ficar no Leiria, porque é umclube de que gosto, mas se tiverde sair também gosto de experi-mentar coisas novas.

Este ano foram já algunsos juniores que integra-ram os trabalhos daequipa sénior. Pen-sa que eles têmvalor para maistarde fazeremparte do plantel?

Sim, têm sido vári-os os juniores que trei-nam connosco, o Figa,o Cepeda, o Micael,as qualidades estãolá, eles têm tantacapacidade comonós, só falta dar-lhes a oportunida-de. Com a crise que afecta o fu-tebol, penso que o caminho éapostar nos jovens, devem tertantas oportunidades comoaqueles que vêm de fora.

Teve um início complica-do, até à bem pouco tem-po, poucos acreditavam nasubida. Porém, esse cená-rio alterou-se. O que mu-dou?

Com o Mister Paulo Alves, ti-vemos muitos empates, e no fu-tebol actual um empate é quaseuma derrota. Até jogávamosbem, mas faltava sempre qual-quer coisa e não conseguíamosganhar. Não dá para arranjarum culpado, as coisas apenasnão saíam. Com o Mister Ma-nuel Fernandes, a verdade é queos resultados começaram a apa-recer, e encontrámos o trilho cer-to, ganhámos uma dinâmica devitórias. Entramos em campo esentimos que somos mais fortese que o golo vai chegar, mas nóssempre acreditámos no nosso va-lor, mesmo quando as pessoaso questionavam, e neste momen-to ainda acreditamos!

Agora os adeptos pare-cem começar, ainda que ti-midamente, a voltar ao es-

pendíamos de nós. Infelizmentenão conseguimos. O campo nãoajudou nada, pequeno, muitopesado devido à chuva… Fomosinfelizes. Ainda há campeonato…

A Fé é a ultima coisa aperder…

Claro que sim. Acreditamossempre. Óbvio que teremos quevencer os nossos jogos e… acre-ditar que alguém não ganhe osseus… •

Nuno B

rite

s /

Imagere

port

er

Nuno B

rite

s /

Imagere

porter

0615 MAIO 2009

LIGA VITALIS

Feirense no caminho

da União de Leiria!Num futebol sem moral, ninguém pode dar passos em falso!

Se não esperavamque isto acontecesse,deveriam ter pensadomuito bem todos ospassos e não agir aoimpulso do coração,com um "golpe demão" mais ou menoscensurável e com con-sequências imprevisí-veis!

Sem dúvida que a re-cuperação da União deLeiria, de candidata àocupação dos lugaresde descida até…a can-didata à subida de es-calão, foi coisa quetrouxe alma nova a mui-tos dos responsáveis lei-rienses, fê-los acreditarque, mesmo tendo emconta as dificuldades fi-nais, o mais difícil esta-va conseguido e…nãoseria na recta final quea equipa deixaria de ren-der o necessário para fa-zer a festa da subida.

Costa Santos

NEM SEMPRE A ANTECIPAÇÃO É ARMA…

Morrer na praia…definitivamente não!

Talvez por sentiremessa "certeza", aventura-ram-se na jogada deantecipação, pouco éti-ca acrescente-se, emcontratar Hélder Godi-nho e Mamadi ao Fei-rense, equipa que, napenúltima jornada (esteDomingo) se desloca aoMunicipal de Leiria.

Para além da ima-gem desafiadora que osdirigentes leirienses de-ram - contratar dois jo-gadores nucleares deuma equipa adversáriaque ainda visitaria Lei-ria é, no mínimo, umgesto provocatório - emrelação aos seus homó-

logos de Santa Maria daFeira, o gesto dos joga-dores também não abo-na em nada ao seu pro-fissionalismo. Face aocalendário - e ao queainda estaria em jogo -outra altura para tomardecisões, seria bem maisaconselhável.

Mas não. A estraté-gia do "Chico-espertis-mo" funciona assim e,agora, depois da rábuladas rescisões de contra-to daqueles dois atletas,com o Feirense, a deci-são de quem irá acom-panhar o Olhanense -custa-nos admitir queJorge Costa não beba oespumante da subida…- na caminhada para aLiga Sagres, está, TODI-NHA, nas mãos dos ho-mens da Feira!

Estamos a quererlançar suspeições contrao profissionalismo des-tes atletas? Nada. Nempor sombras. Mas nin-guém ouse pensar que a"simpatia" dos homensdo Norte vá para as gen-tes da cidade do Lis! Se-ria inocência a mais.

O esforço de Manu-el Fernandes e de todoo seu plantel, mereciamais respeito! O Clubee a cidade, mereciammais, muito mais

Mereciam estar noescalão máximo do nos-so futebol, mas sem tru-ques de manga rota,sem malabarismos decampeões que… termi-nam sempre em enver-gonhados "passaritos", ablasfemar contra tudo econtra todos.

O destino é assim. Equem o desafia, pode sertudo Mas não é… inte-ligente! •

Sérg

io C

laro

/ A

rquiv

o -

Im

agere

port

er

0715 MAIO 2009

FUTEBOL

Fátima joga “playoff” da

subida contra o Carregado

No lado do Fátima, oDesportotal falou com ogoleador brasileiro IsmaelGaúcho, que chegou aoclube em Dezembro vin-do do clube islandêsThrottur, e que em apenasseis jogos marcou setegolos, dois dos quais nesteúltimo jogo contra oUnião da Serra, sobre asexpectativas que esperaneste primeiro encontrocontra o Carregado: "Vaiser um jogo difícil, porquenão é por acaso que oCarregado chegou atéaqui. Tem bons jogadorese uma boa equipa. Elesvão dificultar-nos a vidaao máximo, mas acredi-tamos fortemente na vitó-ria, pois o grupo é muitounido e o resultado dopassado fim-de-semana,contra o União da Serra,foi uma forma de mostrarao nosso adversário queestamos bastante fortes",declarou.

P.A.T

Com a passagem para os "playoffs" assegurada há mais de duas semanas, e após terencerrado com chave de ouro a Série C da fase de subida, com uma goleada con-vincente em Santa Catarina da Serra, frente ao União local, por 5-0, o Grupo Des-

portivo de Fátima vai agora jogar, a partir deste Domingo, os dois jogos do "playoff"de subida com o Carregado, que irão decidir toda uma época.

À partida para oprimeiro jogo dasegunda volta docampeonato naci-onal da II Divisão,fase de subida, oMarinhense preci-sava de voltar aganhar perante oseu público, de-pois da derrota nasemana passadafrente ao Sp. Pom-bal, e que tinhadado alguma espe-rança de luta aoconjunto verde ebranco. Para isso recebia o Gândara, clu-be da freguesia do Bom Sucesso, na Fi-gueira da Foz, treinado por Nuno Raquete,ao mesmo tempo que o Sp. Pombal deslo-cava-se à casa do Sertanense, o actual lí-der da sua série e o natural candidato àsubida à II Divisão B.

Num jogo onde foi mais eficaz e marcou cedo, aos10 minutos, por Pedro Manuel e chegou ao 2-0 noinicio da segunda parte, através de um remate co-locado de Fábio, depois do golo do Gândara, re-meteu-se à defesa do resultado, que lhe interessa-va imenso, pois nesse momento o Pombal conse-guia um empate frente ao líder. No final da parti-da, o Marinhense tornou-se num duplo vencedor,pois não só aumentou a distância para seis pontossobre o Sporting de Pombal, como beneficiou doempate com o Sertanense para se aproximar maisda liderança. Quando faltam quatro jogos para ofinal do campeonato, e com esta diferença, o Ma-rinhense aproxima-se a passos largos da subida.Falta saber se no jogo da próxima semana, frenteao Vigor da Mocidade, nos arredores de Coimbra,darão o passo decisivo rumo à subida…

Declarações dos Treinadores:José Petana (Marinhense)“Foi um bom jogo, contra uma equipa difícil fortee organizada, joga para o jogo. Fomos mais efi-cazes nos golos, pois aproveitamos as situaçõesque nos apareceram, que não foram muitas. Estadiferença agora com o Sporting de Pombal dei-xou-nos virtualmente a quatro pontos da subida,mas ainda temos muitos obstáculos pela frente, eo primeiro deles vai ser com o Vigor, fora, e sabe-mos que não vai ser um jogo fácil.”

Nuno Raquete (Gândara)“O Marinhense foi hoje mais eficaz. O empate se-ria mais justo, pois tivemos sempre mais posse debola e mais situações atacantes, mas o Marinhen-se foi mais feliz na hora do remate. Depois destejogo, e verificando o resultado do Pombal, consi-dero que este é um campeonato decidido, o Mari-nhense e o Sertantense tem praticamente a subidade divisão garantida. Quanto a nós, vamos tentarterminar o campeonato com dignidade.” •

Paulo Alexandre Teixeira

III DIVISÃO, SÉRIE D

Marinhense vê subida

cada vez mais perto

Quanto ao facto deter chegado ao meio daépoca, vindo de um cam-peonato desconhecidopara muita gente, e ain-da ter tempo para seruma mais-valia para oclube, revelou o segredodo seu sucesso no plan-tel: "Foi uma adaptaçãodifícil, pois cheguei em

Dezembro, vindo da Is-lândia, e comecei a jo-gar na equipa somenteem Fevereiro. Mas quero treinador, quer os jo-gadores me trataramcomo se fosse da famí-lia, e a adaptação tor-nou-se mais fácil. Estouintegrado num excelentegrupo", concluiu.

No jogo da primeiramão do "playoff" de subida,o Fátima irá deslocar-se aoCarregado, para jogarcom o clube local, parauma semana mais tarderecebê-los no Estádio Mu-nicipal de Fátima. O ven-cedor destas duas mãosirá jogar na Liga Vitalis naépoca de 2009/10. •

Sérg

io C

laro

/ A

rquiv

o -

Im

agere

port

er

Nuno B

rite

s /

Imagere

port

er

0815 MAIO 2009

PUB.

Miguel Marques (capitão da União de Coimbra):

15 MAIO 2009

09ENTREVISTA

Como foi a nego-ciação para jogar noUnião de Coimbra?

Após anos na equipasénior do Académica, de-cidi ficar um período en-tre 2007 e 2008 sem jo-gar, optei em dar um tem-po pra mim e recuperarminha motivação pelo fu-tebol. Foi então que rece-bi um convite do treina-dor Pedro Ilharco para jo-gar pelo União de Coim-bra, ele mostrou-me osobjetivos, percebi queeram interessantes e hojevejo cada um deles seremcumpridos.

Como é a relaçãocom o treinador PedroIlharco?

Na realidade eu jáconhecia o treinador há

Após a superação das crises de resultados e dos problemas financeiros, a equipa da Divisão de Honra do União de Coimbra mostra-se cada vez mais apta a conquistar mais uma vitória. O conimbricense Miguel da Costa Marques sempre foi apaixonado pelo fute-bol, fez todo o percurso jovem na Académica e aos 17 anos profissionalizou-se. Em 2008 foi contratado pela União de Coimbra e

hoje é destaque equipa que além de estar garantida como campeã Distrital encontra-se a um passo da Taça AFC.

alguns anos, quando eufui emprestado pelo Aca-démica para jogar naequipa da 2ª Divisão BNacional do União deCoimbra. Fiquei cá, como Pedro Ilharco era trei-nador adjunto, então eujá sabia o modo como eletrabalhava dentro decampo.

Ser capitão de umequipa é muita respon-sabilidade?

No início achei umpouco, principalmenteporque recebi esta funçãologo no primeiro treinoapós o contracto, masvejo que sou apenas o elode ligação dos jogadorescom a equipa técnica.Mesmo eu sendo o tercei-ro mais velho, com 26

“Queremos ganhar a Taça”

anos, numa equipa commédia de 21, 22 anos,percebo que todos possu-em grandes responsabili-dades e motivam-se a sipróprios.

E como está a pre-paração para a dispu-ta da Taça AFC?

O que não podemosesquecer é que antes daTaça AFC ainda temos

mais um jogo do Campe-onato Distrital no dia 17

de Maio, contra Miran-dense. Mesmo com o títu-lo de campões, garantidopor termos perdido apenasum jogo contra o Noguei-rense por (1-0) na casa doadversário, as duas equi-pas merecem todo o nos-so esforço e dedicação. Onosso objectivo inicial eraterminar o CampeonatoDistrital sem derrota, maspercebemos que ninguémé imbatível. Quanto aTaça AFC, também esta-mos preparar-nos para adisputa contra o Marial-vas. Queremos ganhar aTaça, o local do jogo ain-da não foi definido, poisprecisa ser um camponeutro, mas será realiza-do no dia 24 de Maio, eclaro, contamos com oincentivo de todos.

Como é o incenti-vo da claque?

Quando um clubepassa por uma crise a cla-que acaba por passartambém. No caso doUnião de Coimbra foi per-ceptível a ausência depessoas nos jogos, maseste ano, com a recupe-ração do Clube, tanto naquestão financeira quan-to nos resultados obtidosnos campeonatos, o nú-mero de pessoas nos es-tádios e os novos associ-ados têm nos ajudado afazer boas pontuaçõesnos jogos.

Muitos jogadores,após certa idade, op-tam por continuar nofutebol, como treina-dores ou diretores.

Quais são os planosalmejados?

Meu futuro está nasmãos de Deus, não pos-so decidi-lo agora, maspenso que há uma gran-de possibilidade de nãopermanecer no futebol esei que não estou direci-onado para ser treinador.Tentei tirar o curso na Fa-culdade de Educação Fí-sica e Ciência do Despor-to, porém pretendo am-pliar meus conhecimentosem novas áreas. Atual-mente estou na Universi-dade de Coimbra o cur-so de Turismo, Lazer ePatrimónio, penso quemais tarde posso plane-jar algo diferente nestesentido. •

Roberta Correa

“Sou apenas o

elo de ligação

dos jogadorescom a equipa

técnica”

1015 MAIO 2009

DISTRITAIS

1.ª DIVISÃO DISTRITAL/SÉRIE SUL

GRAP e Outeirense

lutam pela subida

No jogo mais esperado dajornada passada, o GRAP ven-ceu o Boavista por 4-3 e mos-trou que está em forma e quepretende vencer todos os jogosaté final. Por sua vez, o Outei-rense venceu na deslocação aoúltimo classificado, o Moitense.

Separados apenas por umponto, ambas as equipas vãoentrar no campo de Outeiro daFonte com a mentalidade nasubida de divisão. Em caso devitória de uma ou de outra equi-pa, o caminho fica livre rumo àsubida, uma vez que apenas

Bruno Fernandes

No próximo Domingo há jogo grande na 1.ª Divisão Distrital/Série Sul. Já com o Valcovense há muito promovido, o2º classificado, o GRAP, desloca-se ao terreno do Outeirense (3º) num jogo que promete muita emoção na luta pelo

lugar de acesso à Divisão de Honra distrital.

haverá uma jornada por dispu-tar.

"Estamos confian-tes e vamos lápara ganhar"

Em declarações ao DES-PORTOTAL, Carlos Ribeiro, trei-nador do GRAP mostrou-se con-fiante na conquista da vitória ena festa da subida. " É um jogoque decide uma época, sabe-mos que não vai ser fácil masestamos confiantes naquilo quetemos de fazer e vamos lá paraganhar, embora o empate tam-

bém seja positivo para nós. Emcaso de vitória ou empate fica-remos com vantagem sobre oOuteirense e no último jogo re-cebemos o Moitense, não pen-samos noutro cenário senão avitória", acrescentou.

Em caso de vitória o técnicoda formação dos Pousos garan-te que a subida de divisão é aconquista de um objectivo lan-çado pelo próprio grupo. "De-cidimos, entre nós grupo, o ob-jectivo da subida, estamos a umpasso de o garantir e tenho acerteza que os meus jogadoresvão dar tudo em campo paraconseguir já a manutenção. Se

não conseguirmos, sairemos decabeça erguida na mesma".

“Vamos daro máximo paraganhar o jogo”

Rui Botas, técnico da forma-ção do Outeirense tem a noçãoda dificuldade do encontro e as-sume que, para vencer o jogo esonhar com a subida, os seuspupilos têm da dar aquilo quetêm e o que não têm. "Vamos fa-zer tudo para vencer o jogo. Nãopodemos estar com outro pen-samento. Se quisermos acalen-

tar o sonho da subida à honratemos forçosamente de vencer ojogo e é isso que vamos fazer".

O técnico da equipa deOuteiro da Fonte não revela aestratégia que vai utilizar masafirma que os jogadores sabemaquilo que têm de fazer. "Eu eos meus jogadores já nos co-nhecemos há bastante tempopelo que eles sabem perfeita-mente o que têm de fazer paravencer o jogo. Estamos bastan-te motivados e só pensamos emganhar. Aquilo que os adeptospodem ter a certeza é que va-mos dar o máximo em campo",garantiu. •

DIVISÃO DE HONRA

Portomosense e Alqueidão da Serra

preparam “derby” escaldante

Para Rui Bandeira, o treina-dor do Portomosense, apesar denão querer menosprezar o va-lor do adversário, pois desejarectificar a derrota por 3-1 nojogo da primeira volta, em Por-to de Mós, está neste momentomais preocupado com o jogodas meias-finais, contra o Gui-ense, no próximo dia 30, do queeste “derby” com o seu vizinho.

“Vai ser um jogo complica-do, como são todos os “derbi-es”. Espero rectificar o resulta-do da primeira volta, mas anossa preocupação neste mo-

P.A.T

Apesar do Portomosense já ter assegurado a subida aos Nacionais, a equipa ainda tem mais dois jogosna Divisão de Honra da Associação de futebol de Leiria para cumprir calendário, e um deles é um escaldante

“derby” local contra o Alqueidão da Serra, em casa do seu adversário.

mento é vencer a Taça da AFLeiria. Portanto, este jogo fazmais sentido ao nosso adversá-rio do que a nós”, afirmou.

Sem lesionados e castigadosno plantel, Rui Bandeira pode-rá dar ao luxo de gerir a equipapara as restantes partidas docampeonato: “Posso jogar semalgumas pedras fundamentaisda equipa, devido ao jogo dodia 30, com o Guiense, para aTaça. Mas isso não quer dizerque estou a menosprezar o ad-versário. Simplesmente é umaquestão de gestão de plantel,pois tenho 23 jogadores e pos-so decidir dar mais minutos aosmenos utilizados”, concluiu.

Pimenta

não acredita

em facilidades

O “derby” entre o Portomo-sense e o Alqueidão da Serrajá mexe, pelo menos do ladodo actual terceiro classificadoda Divisão de Honra da AF Lei-ria. Com a equipa também namáxima força, o médio-centroPimenta, actual goleador daDivisão de Honra, com 19 go-los, acredita que neste “derby”em particular, o Portomosensenão irá facilitar as coisas, ape-sar de saber que isto só servepara cumprir calendário: “Estejogo tem um significado muito

grande para as gentes do Al-queidão da Serra. Espero umjogo bastante bem disputado,pois estas duas equipas vãoquerer vencer, e desejo obvia-mente que sejamos nós.” afir-mou.

Quanto à hipótese de aequipa de Porto do Mós nãojogar com todos os titularesnesta partida em especial, Pi-menta não acredita nessa hi-pótese. “Um derby será sem-pre um derby. Eles não irãofacilitar as coisas, e ainda porcima perderam connosco nojogo da primeira volta, em Por-to de Mós, portanto há contasa ajustar”, concluiu. •

Sérg

io C

laro

/ Im

agere

port

er

1115 MAIO 2009

FUTEBOL JOVEM

Depois de dominarem aolongo da época os campeona-tos da Divisão de Honra, e mer-cê de maus resultados nas rec-tas finais dos campeonatos, es-tas duas equipas do SL Mari-nha chegam à última jornadaà frente das provas, mas ain-da por confirmar os títulos. Emcomum, têm ainda dois treina-dores carismáticos. Os junio-res, orientados pelo presiden-te do clube, Hélder Serra. Osjuvenis, dirigidos pelo coorde-

DIVISÃO DE HONRA DE JUNIORES E JUVENIS DA AF LEIRIA

Este Sábado, às 15h30, o Sport Lisboa e Marinha vai estar em duas frentes, à procura dos títulosdistritais de juniores e juvenis e o regresso aos campeonatos.

Orlando Jóia

SL Marinha pode ser duplo-campeão

1ª DISTRITAL - ZONA NORTE

Ansião a um ponto do regresso à HonraANSIÃO 2AVELARENSE 1

Num derby nem sempre jo-gado, mas com emoção atéao apito final, o Ansião le-vou a melhor sobre o Ave-larense e desta forma, estáa apenas um ponto da su-bida de divisão. A vitóriada turma de Ricardo Silvaaceita-se, embora o empatetambém caísse bem aos vi-sitantes, pela atitude reve-lada pelo Avelarense, aolongo de todo o encontro.

Ricardo SilvaTécnico do Ansião“ Foi uma vitória justa, frente aum adversário que valorizou emuito a nossa vitória. Ainda nãoconseguimos nada, embora es-tejamos a um ponto de garan-tirmos a subida de divisão. OAnsião tem rubricado uma gran-de temporada e esperamos queno próximo domingo, festejemosa subida. A terminar queria daros parabéns ao Avelarense, pelaboa equipa que possui e pelaaposta na formação”

nador técnico do futebol, VítorDuarte.

Os juniores vão jogar emcasa, frente ao último, Bom-barralense e os juvenis em Por-to de Mós, também frente auma equipa já despromovida.Ambos procuram salvar umaépoca para o carismático clu-be da Ordem, a qual já foimanchada pela não subida dosseniores e pela descida à I Di-visão distrital dos iniciados.

Para o presidente HélderSerra, estes títulos, se vierema ser obtidos, “serão iguais aosalcançados quando entrei para

o elenco directivo e consegui-mos os primeiros títulos, na al-tura era o Carlos Carlos o trei-nador”. Hélder Serra aprovei-ta para deixar uma palavra degrande apreço pelo trabalhodesenvolvido por Vítor Duarte,pois considera que “a par dorelvado, a sua vinda foi das coi-sas mais benéficas e importan-tes que aconteceram no clubenos últimos anos. A equipa dejuvenis precisava de ser muitobem acompanhada e o VítorDuarte foi a pessoa certa no

momento certo”. •

Nuno OliveiraTécnico do Avelarense“ Foi um jogo em que pelo quea minha equipa fez ao longode todo o jogo merecia aigualdade. O Ansião é a me-lhor equipa deste campeonatoe para além disso tem umaequipa muito experiente. Oárbitro não ficou um penaltieclaro a nosso favor na primei-ra parte, embora com isto, nãopretenda tirar o mérito á vitó-

ria do Ansião.” •

Os juniores vão receber o últimoclassificado, Bombarralense, partin-do para a derradeira ronda com acerteza de que um empate bastapara a equipa se sagrar campeãdistrital, pois tem mais dois pontosque o Marrazes, mas vantagem noconfronto directo e mais três queGaeirense e Alcobaça.A equipa da Ordem está muitodesfalcada, uma vez que o seutreinador dispõe de apenas 13elementos. Para de alguns atletaslesionados, a derrota da semanapassada, em Vieira de Leiria, deixoumossa no plantel, com 4 jogadoresexpulsos, assim como o delegado eo próprio treinador, Hélder Serra,

Juniores muito desfalcadosque não poderá estar no banconeste jogo final.O técnico da equipa da Ordem,queixa-se da equipa de arbitragemque dirigiu o jogo em Vieira deLeiria, assim como “mais dois outrês jogos em que fomos prejudica-dos pelas arbitragens”, refere. Noentanto, deixa claro que o facilitis-mo com que a equipa encara osjogos com equipas do fundo databela, em que “demos 45 minutosde avanço. Sei que o valor danossa equipa é superior e temostodas as condições para vencer”,assume. •

Orlando Joia

Os juvenis precisam de vencer na visitaao Portomosense. A equipa da Ordemtem um ponto de vantagem sobre oBeneditense e qualquer resultado quenão seja o triunfo da formação daBenedita sobre a U. Leiria B, tambémdará o título distrital ao SL Marinha,mesmo que perca em Porto de Mós.Aí a equipa foi derrotada na recepçãoao Vieirense e, tudo começou a corrermal. A juntar à eliminação da prova,desse jogo saíram 4 jogadores expulsos ecom castigos pesados e um com umalesão grave, que o afastou o resto daépoca. Vítor Duarte entende que “aslesões e castigos de jogadores importan-tes justificam uma ponta final de campe-onato onde perdeu uma larga vanta-gem”.

“Ambição, determinação e humildade”A “receita” de Vitor Duarte:

No passado sábado, frente ao Vieirense,o técnico marinhense já teve “o regressode peças-chave e o estado de espíritoganhador”, acabando por vencer comfacilidade (4-0).Para a partida no Portomosense, VítorDuarte diz que “é possível ganharmos ojogo”.O técnico diz ainda que “somos a únicaequipa que depende só de si, porquetrabalhou muito para conseguir esseprivilégio”. “Vamos respeitar todo estetrabalho de uma época e entrar emcampo, sem fazer do futebol umatragédia grega, mas para nos divertirmose é com essa simplicidade que podere-mos chegar à vitória e subir de divisão”,

conclui. •O.J

D.R.

D.R.

1215 MAIO 2009

PUB.

1315 MAIO 2009

OPINIÃO

Alves Barbosa

Não sei se as minhas histórias(com "H" ou com um "e", comoo leitor quiser…) terão alguminteresse para quem se dá aotrabalho de desfolhar estejornal. Mas o convite feito pelochefe de redacção - desculpalá a confidência, pessoa queconheço há mais de trêsdécadas… -, exactamente como pedido para ser um "conta-dor de histórias", não me deixaoutra alternativa senão…contar as muitas histórias quea minha carreira - felizmentelonga e com páginas queainda hoje me dão muitas

O cicerone

dos meus

rivais

os maiores rivais que tinhaem Portugal.Não deixa de ser curiosa esta"estória": sendo eu, na altura,o corredor que tinha as portasabertas em França, fui solicita-do pelo presidente da minhaFederação para "abrir cami-nho" aos meus adversáriosmais directos sempre quecompetia em Portugal.Claro que acedi ao que me foisolicitado e, quando cheguei aParis lá estavam eles no Hotelque tinha indicado, à minhaespera.Feitas as apresentações,trabalhávamos todos os dias,naturalmente. Como disse já,tanto o Ribeiro da Silva comoo Artur Coelho não sabiamuma palavra de Francês e, porisso, também tinha de servir detradutor entre eles e todos osoutros.O restaurante onde íamoscomer era frequentado pelasfiguras do ciclismo da época.Desde o Darrigade ao Anque-til, quase todos lá iam. Bemcomo os directores desportivosdas equipas, naturalmente.Convivia-se e ganhavam-senovos conhecimentos.Depois de participarem em,clássicas - como o Paris-Ruan- O Ribeiro da Siva - que nãoabria a boca para nada - e oArtur Coelho - vivaço, atiradopara a frente… - foramparticipar no Paris-Roubaix.,integrados na equipa Rochet,aquela onde eu estava. Logono acordo, houve mosquitospor cordas. O Artur Coelho

alegrias - me prendou, umaspara deitar um sorriso largo e,outras, como reverso damedalha, para sorrir bemmenos!Mas seja como for, muito máteria sido a minha vida se,agora, com o BI a pesar - quenão, felizmente, o corpo -não tivesse "estórias" paraencher páginas e páginas,umas com algum picante àmistura e outras, com ingredi-entes para dar sonorasgargalhadas.E começo por Paris…Tenho no meu curriculum,registado a letras de ouro, ofacto de ter sido o primeirociclista português a correr emFrança. Por isso, todos osanos, lá estava na cidade daLuz, para umas corridas e,simultaneamente, para apurara forma tendo em vista aépoca. E num desses anos, adada altura, recebo umtelefonema na Bélgica - estavaa disputar uma prova naquelepaís - do Vicente PauloMartins, presidente da Federa-ção Portuguesa de Ciclismo, apedir-me para ajudar doiscompatriotas que iriam chegara Paris dentro de dias e,naturalmente, não sabiamcomo se orientar, quer notrabalho que iriam desenvol-ver, quer na forma de seexpressar, dado não terem omínimo conhecimento doidioma francês. E quem eramesses corredores? Nem mais,nem menos, que o ArturCoelho e o Ribeiro da Silva,

Começa a ser hábito, todosos anos, mais ou menos poresta altura, elogiar-se o FCPorto e o seu presidente, maisa equipa de futebol e otreinador, enfim, todos osprincipais protagonistas deum novo título. Esta semana,não obstante a hipótesebastante provável de merepetir - e de repetir outroscomentadores e analistas -tenho, obrigatoriamente, devoltar a fazê-lo. Porque o FCPorto conquistou o 24.º títulodo seu historial, porque o FCPorto registou o seu segundotetra no futebol português,porque o FC Porto continuaa ganhar e a ser, na circuns-tância, o melhor. Parabénspois ao campeão!

Dos segredos do êxitotambém amiúde se fala. E

mente escolhidos e por aífora. No topo da pirâmide,Jorge Nuno Pinto da Costa,o símbolo-mor de um dragãoque colecciona taças e títuloscom uma facilidade impressi-onante, arriscando-se, até, asuperar tudo e todos nestepormenor. Vem a propósitoreferir que não há outroclube (salvo erro entre ostrinta primeiros do rankingmundial, ou seja, falando declubes e campeonatos comum mínimo de prestígio) quetenha mais títulos conquista-dos que o FC Porto nestenovo século.

Jesualdo fez igualmentehistória. Três vezes campeãoem outros tantos anos éobra! Discreto quanto bastemas eterno defensor dos seusjogadores e do seu clube, o

O ciclo da

vitória

Hélio Nascimento

treinador que começou noRio Maior e que foi campeãopelo Benfica como adjuntode Toni merece uma sauda-ção deveras especial. Depois,um naipe de jogadores algodiferenciados, desde Lucho,Bruno Alves, Helton, Rodrí-guez, Lisandro e Meireles,por exemplo, até às novida-des que mesmo chegandoesta época ao Dragão davama ideia que já lá andavamhá muitos anos: Rolando,Fernando, Hulk e até Sis-soko.

É fácil ganhar com as coresdo FC Porto porque estão láos melhores. Os que jogam eos que mandam. Depois,como todos sabemos, quan-do se ganha, a espiral dosucesso consolida-se. É ociclo da vitória. •

Adélio Amaro

[email protected]

Deixa jogar 5queria tudo e mais algumacoisa e não foi fácil chegar aacordo. Aquilo funcionava detrês maneiras: o era dadomaterial desportivo, ou seoptava por receber o prémiode partida ou, em condiçõesmuto excepcionais, recebiam-se as duas coisas.Confesso que fiz a traduçãoda negociação mas não merecordo como ficou. Sei, sim,que participaram na prova enão a concluíram.Um ou dois dias depois, norestaurante, eu e o Ribeiro daSilva esperávamos pelo ArturCoelho para almoçar. Estáva-mos, na altura, com o Darri-gade e o Anquetil. Esperámosum bom bocado até queaparece o Artur, eufórico, a rira bandeiras despregadas. Econta a história do atraso:tinha enganado uma francesa,com quem tinha tido umaffaire, dando-lhe uma notade vinte escudos mas dizendo-lhe - sabe-se lá como e comque gestos… - que era umanota de vinte dólares. Mas ria,ria, ria.Perante este cenário, o Darri-gade, curioso, perguntou-meo que se tinha passado. E eucontei-lhe: "o gajo enganouuma francesa dando-lhe umanota portuguesa mas dizendo-lhe que eram vinte dólares". ODarrigade ouviu, perguntouem que sitio tinha sido oencontro e, desatando tambéma rir disparou: "ele é que foienganado!"Vá lá saber-se porquê… •

também neste ponto não hánovidades: muita organiza-ção, muito trabalho, aspessoas certas nos lugarescertos, jogadores estrategica-

A União Desportiva deLeiria, como Associação,nasceu a 6 de Junho de1966, depois de váriastentativas, de outras associa-ções, vingarem, principal-mente, na modalidade defutebol.A União lá foi caminhandoaté que alcançou a primeiradivisão, se a memória nãome falha, apenas duranteuma época. Nesse ano, porexemplo a União perdeu emcasa com o Benfica por umabola a zeroMais tarde, regressou aoescalão maior do futebolportuguês. E, nesse primeiroano, a União vence o Benficapor uma bola a zero, numgolo de cabeça de LuísMiguel, na baliza do topo Sul.São pormenores que ficamna memória de quem vê aUnião de Leiria desde os seisanos e que faz questão deser sócio, independentemen-te de quem seja o presidente,o tesoureiro, o secretário oumesmo o roupeiro.Agora, que a União tem apossibilidade de voltar aotopo do futebol nacional(acredito que vai conseguir),voltamos a vibrar com aequipa de Leiria.Para mim, suba ou não dedivisão, continuarei, comoleiriense e sócio, a apoiar aequipa de Leiria (escreviequipa...).Mesmo que a União vá paraa 3.ª divisão, esta será econtinuará a ser a minhaequipa.Não me interessa os 3 ou 4grandes (já todos perderamem Leiria, alguns goleados).Interessa-me sim, apoiar aequipa da minha terra.Porque, como já aquiescrevi, uma coisa é aAssociação outra é a SAD...E como canta a pequenaclaque leiriense (pequena…mas apoia), Força Leiria… •

União de Leiria

D.R.

D.R.

INICIADOS DO LEIRIA E MARRAZES

1415 MAIO 2009

MODALIDADES

Marrazes goleia e é campeãoOs iniciados do Leiria e Marrazes festejaram no passado Domingo a conquista do Campeonato Distrital

e subsequente subida ao Nacional, ao golear em casa por 10-0 o Vieirense. Numa demonstraçãoconvincente do seu poderio, os comandados de Bruno Veloso marcaram muito cedo e ao intervalo,

já se encontravam a ganhar por 7-0.

P.A.T

III DIVISÃO

Caldas vence Torres Novas

e garante manutençãoO Caldas conseguiu este fim-de-semana a manutenção ao vencerno Campo da Mata o TorresNovas por 2-0, perante três milespectadores, juntando-se assimao Peniche nas equipas dodistrito que irão permanecer noescalão mais baixo do futebolnacional na próxima época.

O clube necessitava de ganhar estejogo e esperar que os seus rivais maisdirectos, o Unhais da Serra e oPenamacorense, que jogavam entre siao mesmo tempo, não vencessem.Apesar de ser um jogo contra umadversário que matematicamente játinha descido aos Distritais, a tarefanão era fácil. No final, o resultadofavorável colocou os milhares deadeptos em festa, comemorando amanutenção como se de uma subidase tratasse. Assim sendo, o desejo damanutenção por parte de VítorMarques, o presidente da ComissãoAdministrativa do Caldas, foi alcan-çado. “Herdamos seis anos de dívidas

e optamos por arrumar a casa. Se medessem a escolher entre a estabilidadefinanceira e a permanência na IIIDivisão Nacional, eu escolheria aestabilidade financeira. Claro que oideal seria as duas coisas”, afirmou opresidente do clube em entrevista aoDesportotal, há duas semanas.Entretanto, o Peniche, que tinhaassegurado na semana anterior amanutenção na III Divisão, foi jogar aSoure contra a equipa local paracumprir calendário, acabandoderrotada por 3-1. Apesar desteresultado negativo, os comandadosde Jorge Amaral terminaram a épocano primeiro lugar do seu grupo com28 pontos, os mesmos do Sourense,mas com menos derrotas e maior“goal-average” do clube do distritode Coimbra.Com a época encerrada por partedestes dois clubes, agora restapreparar a próxima temporada na IIIDivisão, uma categoria que seráextinta no final da próxima época. •

P.A.T

escalão nacional, um feitoque tinham alcançado pelaúltima vez na já longínquaépoca de 1978/79. No finalda partida, o técnico BrunoVeloso afirmou que esta parti-

da foi o complemento de todauma época, e que em jeito debalanço, merecem o campe-onato pelo facto de terem sidoos mais regulares em toda aprova. Quanto à próxima tem-

porada, no Nacional, o trei-nador está esperançado, poistem a convicção de ter plan-tel para tal, já que muitos des-tes jogadores se irão manterneste escalão.

No próximo Domingo, pe-las 10:30 da manhã, deslo-cam-se ao reduto do Batalhapara a última jornada, a daconsagração da equipa. •

Jorge Antunes, com trêsgolos, foi o melhor marcadorneste encontro, tendo actuadoapenas durante 35 minutos.

No final do jogo, o Mar-razes conseguiam a subida ao

Sérg

io C

laro

/ Im

agere

port

er

Sérg

io C

laro

/ Im

agere

port

er

Sérg

io C

laro

/ Im

agere

port

er

1515 MAIO 2009

ANDEBOL

JUNIORES NA DISPUTA DO TÍTULO NACIONAL

Cid Ramos

Seniores terminam

no quarto lugarO Colégio João de Barros terminou no passado dia 9 de Maio, a sua partici-

pação na fase final do grupo A, com uma deslocação ao Algarve para de-frontar o Gil Eanes, de Aleksander Donner.

As pupilas de MárioPité realizaram no fim-de-semana passado a FaseFinal A do campeonatonacional, ficando em 2ºlugar. Esta fase ditou asseguintes meias-finaispara a decisiva Fase Fi-nal B; Valongo do Vou-ga-Juve Lis e ColégioJoão de Barros-Bartolo-meu Perestrelo (sábado às17h30). A final disputa-se ao meio-dia de Do-mingo. Perspectiva-seuma final entre duas equi-pas da Associação deAndebol de Leiria, o queseria fantástico para oandebol da região. Aequipa de Mário Pité temcomo objectivo ser cam-peão nacional, título quelhes fugiu a época pas-sada para o Colégio deGaia. O técnico Mário

Pité salienta que " o nos-so objectivo é chegar áfinal, embora saibamosque não vai ser fácil, atéporque as equipas sãomuito parecidas. Nós ea Juve Lis, talvez sejamosas equipas com mais ex-periência e isso pode serimportante, mas vamoscom o espírito de con-quistar o título nacional".A jogadora Débora Mar-ques mostra-se tambémconfiante na conquistado título nacional. " pen-so que somos a equipafavorita à conquista do tí-tulo e acho que podere-mos ter uma final entreColégio João de Barros eJuve Lis, o que a confir-mar-se será sem dúvidauma grande final. O se-gredo do Colégio João deBarros é a união da equi-

pa. Nós dedicamo-nos decorpo e alma a isto e osresultados são fruto donosso esforço. Acho queo facto de não termos pa-vilhão, só torna a nossaequipa mais forte". A ter-minar conheça o plantelàs ordens de Mário Pité,que vai tentar conquistarmais um título nacionalpara o estabelecimentode ensino de Meirinhas:

Guarda-redes: Elo-die Santos, Ana Rita Fer-reira

Andreia santos, Caro-lina Freitas, Ana Silva,Ana Patrícia Ferreira, Ma-ria Pereira, Patrícia Lopes,Rute Ferreira, DéboraMarques, Karine Lopes,Raquel Ribeiro, MónicaDias e Ana Marques.

Treinador: Mário Pité

O resultado final, der-rota por 33-18, traduziuuma exibição muitoaquém do espera-do. A equipa dasMeirinhas entroumuito mal no jogoe ao intervalo já per-dia por 18-6. Na 2ª par-te melhorou bastante,mas não conseguiu equi-librar o resultado. De re-alçar que a equipaestava desfalca-da de algu-mas jogado-ras, mas mes-mo assim, não seesperava uma derro-ta tão pesada. Con-cluído que está o campe-onato, o Colégio João deBarros conseguiu o quar-to lugar, terminando namesma posição do anotransacto. No entanto,até pelo equilíbrio queconseguiu em quase to-dos os jogos desta fasefinal, acabou por fazerum campeonato maispositivo que o ano pas-sado, abrindo perspecti-vas de na próxima épocamelhorar a classificaçãoatingida este ano.

Juniores

ambicionam

título nacional

É já neste fim-de-se-mana que a formação jú-nior do Colégio João deBarros disputa a fase fi-nal B, que vai ditar aequipa que vai ser o novocampeão nacional de ju-niores femininos. Recor-de-se que a formação deMário Pité, já venceu o tí-tulo por duas vezes con-secutivas.

Nuno B

rite

s /

Imagere

port

er

“TENHO SAUDADESDAS GRANDES VITÓRIAS!”

16 15 MAIO 2009

ENTREVISTA

Entrevista de Costa Santos

E vão três anos depois que Do-mingos decidiu assumir-se comotreinador principal, na “fogueira”da Liga “maior” do futebol portu-guês.Para trás um ror de recordaçõesdaquele jogador aparentementefrágil de físico, mas felino nomomento de “cheirar” o golo!Goleador do FC Porto – “escola”onde bebeu todo o estilo e audá-cia para enfrentar qualquer tipode adversário – apenas por duasépocas fez um “desvio” de linhapara envergar as cores do ClubDeportivo de Tenerife, - entre 97 e99 – regressando às Antas, paracolocar um ponto final na suacarreira, aos trinta e dois anos deidade!Em Leiria, debutou; em Coimbra,vai fechar a segunda época tendocolocado a Académica num lugarconfortável da tabela classificati-va. Uma época tranquila, coisanada habitual na “Briosa”…

DOMINGOS, confessa-se…

“Desejo voltar a lutar por outros

objectivos, pela conquista de tro-

féus, por lugares do topo das classi-

ficações. Foi isso que aprendi

e aconteceu ao longo da minha

carreira como jogador!”

facilmente chegaremos à conclusão queforam muito complicados, pois nenhumconseguiu sair daqui com bons resulta-dos e com uma boa imagem.

Felizmente as coisas nestes dois anoscorreram muito bem, foram duas épocasmuito positivas para mim, o que não dei-xa de ser importante na minha carreira,sempre com um sentido ascendente e nãode…estagnação ou, muito menos, parabaixo!

Para além de, eventualmente,poder sair pela porta grande –como se diz na gíria – acresce o“pequeno” pormenor da Direcçãoda Académica desejar que conti-nue…

É verdade… Hoje em dia, da formacomo está o futebol, são poucos aquelestreinadores que se podem orgulhar depoder escolher ou de ter por onde esco-lher e quando um clube se interessa pelacontinuidade de um treinador, é sinal queestão satisfeitos com o seu trabalho. Ób-vio que é gratificante e, para mim, umorgulho. Mas…um treinador – como osjogadores – ou quem anda no futebol,procura, realmente, outros patamares,outras ambições. Eu, já há algum tempoexpressei publicamente o desejo de vol-tar a lutar por outros objectivos, pela con-quista de troféus, por lugares do topo dasclassificações. No fundo foi isso que

“APITO DOURADO”?A RESPOSTA É O “TETRA”!

Dois anos em Coimbra, bastante difíceis,como toda a gente sabe. Se fizermos umapanhado daquilo que foram os últimosanos da Académica para os treinadores,

Como viu toda a história do “Apito Dourado”?“Nalguns aspectos foi bom, mas não por quererem beliscar a imagem de pessoas de

quem gosto e conheço bem, não por terem mexido com um clube com a grandeza doFCP. Se quiseram passar a imagem de que o FCP só ganhou graças aos favores dos

árbitros, este ano voltaram a ter a resposta, como tiveram naépoca passada, na outra e…na outra!

E a nível internacional? Estamos conversados.Como ficou provado que o FCP ganhou e ganha

porque teve e tem os melhores jogadores, quem quisservir-se dessa rábula ficou com o foguete nas

mãos… Mas lá que essa superioridade técnica, deraça, mística, querer e amos à camisola, mexia com

muita gente e provocava a ira dos que pouco tinham emuito queriam, isso é verdade!

Foi o Porto que ganhou ou os outrosque perderam?

Foi o Porto que ganhou. A partir de determinadaaltura do campeonato ninguém ficou com dúvidas

quem seria o campeão. Se calhar pecou por ser tarde,a três jornadas do fim…

No fundo era esse o grande objecti-vo, melhor, conseguir a manutençãoquanto antes, de forma a poder ter umaépoca diferente daquelas que foram vi-vidas nos últimos anos, desde que estána Super-Liga, quando se deixava tudopara “a última” e, depois, só se respira-va aflição. Felizmente este ano tudo foidiferente, porque a partir do momentoque ganhámos , em casa, ao Belenen-ses, as coisas ficaram mais ou menos de-finidas. Se outras coisas boas não tives-sem acontecido, pelo menos tirou-se osofrimento final aos adeptos, jogadorese toda a estrutura do clube.

Leiria e Coimbra, melhor, Uniãode Leiria e Académica. Agora, osalto?

Acima de tudo satisfeito pelos trêsanos que tenho de Superliga. Foi im-portante ter passado pela União deLeiria e saí numa fase em que a equi-pa estava bem, a três pontos dos luga-res da Europa, mas…por motivos queforam públicos, saí. Mas nãodeixei de fazer um bom tra-balho e a União de Leiriaacabou, até, por fazerum bom campeonato.

Sérg

io C

laro

/ Im

agere

port

er

Sérgio Claro / Imagereporter

1715 MAIO 2009

ENTREVISTA

REALISMO…

“NÃO SOU UM

TREINADOR

DE GESTOS

EXUBERANTES!”

PERTENCI

A UMA

ESCOLA CUJO

LEMA ERA

“COMPETIR,

COMPETIR

PARA GANHAR!”

Quem estiver com atenção àsmovimentações de Domingos,no banco, surpreender-se-à coma sua tranquilidade, calma equase passividade com queassiste à evolução dos seusjogadores. É um estado de almaou…há um esforço de “conten-ção”?“Às vezes não me consigo controlar,mas são raros esses momentos. Soudos treinadores que pensam que otrabalho é feito durante a semana e,aos domingos, nos jogos, todosdevem fazer o que está planeado enada falhe.Não é com exuberância de gestos oucom gritos, que vou resolver o quequer que seja. Se alguém nãocumpre, ou trabalhou mal nessasemana ou…anda distraído.O espectáculo faz-se dentro dasquatro linhas e não fora delas. Masestas atitudes fazem parte da minhapersonalidade, da minha maneira deser.Quem pensar que não vivo os jogos,não vibro com tudo, está enganado.O que não sou capaz é de darespectáculo, isso não…”

aconteceu ao longo da minha carreiracomo jogador de futebol e…tenho sau-dades e ansiedade de voltar a ganharcoisas como ganhei enquanto jogador!Se quiser, tenho saudades das grandesvitórias!

“Da forma como está o fute-bol”, disse. Como é que está ofutebol?

Não pode evitar de ser o reflexo doque se passa na sociedade a nível mun-dial. Sofre essas consequências de umacrise económica, de uma crise de confi-ança e, até, de estabilidade emocional.Infelizmente, esta época sobremaneira, foium espelho bem negativo das dificulda-des financeiras que abundam por aí.Ora, quando assim é, é grande a ma-chadada que o futebol leva. Ninguémdesconhece que é um espectáculo quesobrevive à custa das grandes empresas,das publicidades, das televisões. Por issoacaba por pagar a factura de tudo quan-to está mal a nível global…

Pertenceu a uma geração doFCP que vincou bem o espírito devitória, o “vicio” de ganhar, a mís-tica levada à “potência máxima”.Transporta esse espírito para a car-reira de treinador ?

Pertenci a uma escola – como outrosjogadores – que foi muito importante nanossa formação. E o lema era –e é- sim-ples: competir, competir para ganhar!Hoje, no clube onde fiz a minha forma-ção, continua-se a ganhar, se calharmoldou-se ao actual momento do fute-bol e deu-se a formação de outro tipode jogador. Nós ganhávamos com umaatitude muito forte, com uma forte agres-sividade – foi a nossa formação – e,agora, talvez haja a preocupação dessee de outros clubes, de formar esse tipode jogadores também com uma quali-

dade técnica diferente. As pessoas, hoje,querem um jogador de qualidade, de téc-nica individual evoluída. Tudo mudou ehá que nos adaptarmos às novas reali-dades.

Mas já passou o tempo dos Do-mingos, Jorge Costa, João Pinto,André, Baía e…as vitórias conti-nuam! Afinal…

As coisas não acontecem por aca-so… Já reparou que o FCP tem, na suaestrutura, uns onze ou doze elementosque passaram por aquela casa como jo-gadores. Isto quer dizer que há a preo-cupação das pessoas que estão à frentedo clube em dar continuidade a essa mís-tica, a esses hábitos… Por isso as vitóri-

as continuarem com toda a naturalida-de…

Depois de treinar a extinta equi-pa “B”..não admite um regressoao “Dragão”?

A partir de uma certa altura deixei depensar nisso. Um treinador profissional,agora, tem que estar preparado para tra-balhar em todos os clubes. Havendo tra-balho, devemos estar todos disponíveis.Mas há os bons projectos e são estesque, no fundo, fazem de nós os bons oumaus treinadores. Naturalmente que voufazendo o meu percurso não com o so-nho de trabalhar no FCP mas…com osonho de trabalhar a um nível que qual-quer treinador ambiciona.

Fechar a época e… um ciclo.Braga poderá ser o “patamar” se-guinte… É, definitivamente, oadeus a Coimbra ?

É gratificante, naturalmente. Claroque as pessoas não estão desatentasàquilo que tenho feito nestes três últimosanos e, felizmente, quer o Leiria, quer aAcadémica, meteram o dedo nestes trêsúltimos campeonatos. Estou a lembrar-me que na União de Leiria ganhámosao FCP, empatámos com o Sporting; naépoca passada, na Académica, ganhá-mos ao Benfica, empatámos como Spor-ting e, este ano, exactamente a mesmacoisa. No fundo é um sinal que as mi-nhas equipas batem o pé aos chamadosgrandes e…há sempre quem esteja aten-to a isso! É um sinal do trabalho que éfeito. Meu e dos meus jogadores. Comolhe disse, a minha ambição passa porser cada vez melhor e treinar equipas quelutem por objectivos mais altos…

A Académica tem limita-

ções (…..)daí ser natural

que as ambições fiquem

pelo meio da tabela!

E a Académica não poderá es-tar nesse patamar de exigência…

A Académica é um clube com muitahistória, com 125 anos e…bem gostaria queestivesse sempre entre os grandes, a lutarpelos seis primeiros lugares. Era um exce-lente sinal. Mas é evidente que há limita-ções, desde o aspecto financeiros à dimi-nuição dos apoios. Daí ser natural que asambições fiquem pelo meio da tabela…

Fugiu à per-gunta: Braga…

Braga, Guima-rães, Belenenses…O projecto queme apareça ejulgue interes-sante e queseja melhordo que o quetenho na Aca-démica, é umaporta aber-ta…

Sérg

io C

laro

/ Im

agere

port

er

Sérg

io C

laro

/ Im

agere

port

er

1815 MAIO 2009

BASQUETEBOL

BASQUETEBOL FEMININO: OLIVAIS ARRECADOU TODOS OS TROFÉUS

QUE HAVIA EM DISPUTA NA PRESENTE TEMPORADA

Dream team é, afinal,

uma “equipa arrumadinha”

O Olivais revalidou,sábado passado, em Va-gos, o título de campeãonacional da Liga Femini-na e deu prova inequívo-ca de estar, presentemen-te, num patamar acimaem relação às outrasequipas portuguesas. Foio terceiro troféu da pre-sente temporada a viajaraté Coimbra, depois dasconquistas da Supertaçae Taça de Portugal - pro-va onde já tinha sido fi-nalista por sete vezes,mas que nunca vencera.

Estaremos, pois, pe-rante o dream team dobasquetebol feminino.José Araújo, o jovem trei-nador, sorri mas não con-corda com o epíteto. "Te-mos, isso sim, uma equi-pa arrumadinha ondetoda a gente sabe o seupapel", resume, dandoconta que o plantel é for-mado, não por estrelas,mas sim por "jogadorasque apesar de serem co-nhecidas no basquetebolfeminino, nunca foramgrandes referências, querna conquista de títulos ouno facto de irem cinco ouseis anos à selecção". Apar disso, sublinha, "reve-laram sempre uma enor-me vontade de trabalhar".

A cereja no topo dobolo terá sido a adapta-ção das duas norte-ame-ricanas, Ambrosia Ander-sen e Aja Parham. Por sisó, não conquistaram otítulo, como José Araújorefere, mas sendo duasatletas bem acima da

Paulo Rodrigues

Dream team? Os resultados dizem-no que sim, o treinador garante que não. Na presente temporada,a equipa feminina do Olivais venceu o campeonato, a taça e a supertaça. E viu partir

a norte-americana Aja Parham para a WNBA.

média, acabaram por terum papel decisivo nestaépoca de ouro. "Além deserem muito competitivas,nunca em altura algumaacharam que já estavammuito acima do nosso ní-vel. Até brincávamos umbocado, porque se diziaque o Olivais era só asduas estrangeiras e atéelas achavam piada aisso", constata.

Mas o que é facto éque uma delas - Aja Pa-rham - nem teve tempo desaborear o título e já estános Estados Unidos, ondea espera um contrato comas Seattle Storm, daWNBA.

Boa figurana Europa

Mas se no plano in-terno, o desempenho foi

irrepreensível, nas com-petições europeias, não ofoi menos. Frente a pode-rosas equipas, cujos or-çamentos se equiparamaos do futebol profissio-nal português, a equipaconimbricense chegoumesmo aos 16 avos-de-final da Eurocup, tendoapenas claudicado frenteàs israelitas do Ramla.Esse feito, observa o trei-nador, "deu uma enormeconfiança às jogadoras".

Com tantos troféusconquistados num sóano, cabe a pergunta:resta alguma ambiçãopara a próxima época?José Araújo diz, convic-to, que sim. "Ganhar nãotira ambição, porquecada vez é mais difícilfazê-lo. Há ciclos e pro-jectos que mudam e, parao próximo ano, poderá

até não passar por ga-nhar títulos".

Nos próximos dias, égarantido, o jovem técni-co vai descansar. A épo-ca foi intensa e nem hou-ve tempo para festejar to-dos os feitos. "Tinha logoum novo desafio a se-guir", explica, com umsorriso nos lábios.

Câmara tem sidoparceiro fundamental

Por norma, os clubesqueixam-se da falta deapoios das autarquias,quer na disponibilizaçãode infra-estruturas, querem relação aos subsídiosatribuídos. O Olivais seráa excepção à regra, depre-ende-se das palavras dopresidente Carlos Ângelo.

"Só com a ajuda daCâmara conseguimos

chegar aqui", sintetiza, la-mentando, todavia, que otecido empresarial da ci-dade e da região nãosiga o mesmo caminho.

O dirigente dá contadas muitas despesas queimplica a participação naLiga Feminina mas, ain-da assim, promete envi-dar esforços "para que nopróximo ano, a equipamantenha o mesmo ní-vel".

Reflexo, ou não, daboa relação entre o clu-be e a Câmara Munici-pal de Coimbra, o verea-dor do Desporto, Luís Pro-vidência, marcou presen-ça, no último sábado, nojogo que confirmou aconquista do campeona-to. E congratulou-se como feito. "É pouco usualuma equipa de Coimbraser bicampeã nacional eganhar a Taça. O queveio demonstrar que aCâmara esteve certaquando apoiou esta equi-pa, de enorme qualida-de. E vamos continuarclaramente a apoiá-la",garante. •

DE FUTEBOL SÓ MESMO O NOME

Olivais Futebol Clube. É este o nome que constado bilhete de identidade, mas do desporto-rei tem

somente a designação. O clube, nascido ecriado numa das maiores freguesias do país,

bem no centro urbano da cidade de Coimbra,dedica-se, sobretudo, ao basquetebol, modalida-

de de referência desde os idos anos 40.Os números comprovam-no: a nível distrital,

conta com o maior número de atletas federados,cerca de 250, distribuídos por 17 equipas.

Com menor expressão, existem ainda as secçõesde ginástica, karaté, campismo e caravanismo,

futsal e natação.Dispõe de um pavilhão próprio com capacidade

para 1.000 espectadores, mas, actualmente,também utiliza o Pavilhão Multidesportos,

pertença da autarquia.

Carlos

Jorg

e M

onte

iro /

Im

agere

port

er

1915 MAIO 2009

ATLETISMO

Juventude VidigalenseUm recorde nacional e quatro recordes distritais. Este foi o pecúlio deste Domingo no Estádio Magalhães

Pessoa, em Leiria, na primeira edição da Taça Juventude Vidigalense de Iniciados, em Masculinose Femininos, ambas ganhas pela equipa da casa.

Num meeting inédito nesteescalão, onde participaramcerca de 150 atletas vindos detodo o país, clubes como oSport Lisboa e Benfica, Clubede Natação de rio Maior e oJOMA marcaram presença,bem como equipas da zonaCentro como o Clube de Atle-tismo da Marinha Grande, oGira Sol, de Febres, no distri-to de Coimbra, o Grupo deAtletismo de Fátima e uma se-lecção da Associação Distritalde Leiria. Uma reunião comum formato da competiçãopouco habitual: cada atletaconvidado não poderia fazermais do que uma corrida, umconcurso (para as disciplinasmais técnicas) e uma estafeta,para as provas combinadas.

“CAÇA RECORDES”

Paulo Alexandre Teixeira

Em destaque

esteve a equipa

feminina da

Juventude

Vidigalense na

prova de 4x80

metros femininos,

onde na sua série

fez o tempo de

40.02 segundos,

batendo um

recorde no escalão

que durava desde

1990

culino, por Artur Koschuk(9,40 segundos), nos 250 me-tros masculinos, por João Mo-niz (31.12 segundos) no saltoem altura masculino, por Ri-cardo Mendes (1.87 metros),no lançamento do dardo femi-nino, por Marta Mendes(30.89 metros)

Tudo isso contribuiu para avitória da Juventude Vidigalen-se em ambas as categorias,sendo que nos masculinos, aequipa leiriense venceu com241 pontos, contra os 189 doBenfica e os 153 da Associa-ção de Atletismo de Leiria. NosFemininos, a equipa da casaconseguiu 220 pontos, contra179 do Benfica e 155 da Es-cola Mestre Domingos Sarai-va. No final do encontro, o or-ganizador da iniciativa, PauloReis, demonstrou a sua satis-fação: "Foi uma iniciativa di-ferente, pois nunca foi feitoneste escalão um "meeting"onde só participassem clubes.Até agora, competições destetipo só aconteciam a nível deselecções. Os clubes empe-nharam-se a sério e esperamosrepetir a experiência nos anosseguintes, pois existe vontadede outros clubes participantes,como o Benfica ", afirmou. •

Por isso, cada uma das equi-pas presentes só trouxe oitoatletas.

Em destaque esteve a equi-pa feminina da Juventude Vi-digalense na prova de 4x80metros femininos, onde na suasérie fez o tempo de 40.02 se-gundos, batendo um recordeno escalão que durava desde1990. Daniela Ribeiro, AnaisBaptista, Sarah Dias e BrunaSilva foram as autoras da pro-eza. Joel Pereira, do Grupo deAtletismo de Fátima, também

teria batido o recorde nacio-nal dos 80 metros barreiras,com 14.14 segundos, mas de-vido ao facto do vento estaracima do limite legal dos 2 me-tros por segundo, não é váli-do.

A Juventude Vidigalenseeste também em bom plano,conseguindo mais quatro re-cordes distritais, nos 80metros barrei-ras mas-

Luís

Joaquim

/ J

uve

ntu

de V

idig

ale

nse

João M

atias

/ Im

agere

port

er

Luís

Joaquim

/ J

uve

ntu

de V

idig

ale

nse

Luís Joaq

uim

/ Juv

entu

de V

idig

alen

se

Direitos

rese

rvados

2015 MAIO 2009

MODALIDADES

O cavalo, esse bom amigo!EQUITAÇÃO

Agnes

Para qualquer pessoa queperca o seu animal de estima-ção, muitas vezes o seu com-panheiro de horas e horas a fiode brincadeira, o seu porto deabrigo para esquecer os proble-mas do dia-a-dia, é complica-do. É complicado de um diapara o outro deixarmos de ver esentir parte daquilo que estamoshabituados. Mas como tudo,tudo tem um ciclo.

O período de gestação deuma égua é cerca de onze me-ses, podendo estas aguentar oparto se não se sentirem à von-tade e em condições para parir.Normalmente elas conseguemfazer o parto sozinhas sem sernecessária intervenção humana

e passada meia hora a cria jáse consegue por de pé sobre assuas finas pernas e procurar peloleite materno.

Com cerca de um ano deidade o jovem poldro tem as per-nas mais compridas proporcio-nalmente ao seu corpo, servin-do-lhe isto de defesa naturalcontra os predadores quando seencontra em estado selvagem.Pelas seis semanas começa a ali-mentar-se sozinho e com doismeses perde os pelos de nas-cença. Quando não se encon-tra em estado selvagem comcerca de seis meses é desma-mado.

Com dois anos o cavalo ain-da não acabou a sua formaçãoóssea e não é capaz de supor-tar grande peso. A cada dia que

passa eles vão ganhando altu-ra e fortalecendo ossos e mús-culos de forma gradual. Os pol-dros com dois anos são muitoágeis e têm uma grande elasti-cidade sendo usados nas famo-sas corridas de velocidade. Noentanto estas corridas forçam-lhe o físico demasiado, geral-mente deformando-os, e a par-tir dos três anos já não corremmais devido ao já evidente des-gaste físico. Aos três anos é aaltura ideal para serem domes-ticados.

A sua grande forma física éentre os cinco e doze anos quan-do o seu corpo está completa-mente formado. Normalmente écom esta idade que entra emcompetições e se tira maior fru-to do seu trabalho porque tem

Perder um cavalo é perder parte de nós, é perder parte daquilo com que aprendemos lidar, é perder umamigo, é perder uma vida. É obvio que para quem está desligado de animais não custa, mais um

menos um, não faz diferença.

Fruto das excelentes condi-ções, proporcionadas pelo Pi-nhal de Leiria e da reconhecidaexperiencia do Regimento de Ar-tilharia nº 4, em organizar even-tos desta modalidade, a região

ORIENTAÇÃO

Leiria recebe Campeonato

Militar de Orientação

João Alves

a ficar mais arqueado que onormal. Os dentes desgastam-se dificultando a mastigação. Anível interno os órgãos podemcomeçar a mostrar anomaliasno funcionamento.

A esperança média de vidade um cavalo ronda entre osvinte e os trinta anos, no entan-to existem sempre as excepçõese já houve cavalos a durar atéaos quarenta anos. •

a sua potencialidade nomáximo.

Um cavalo, em com-petição, usualmente comcerca de dezasseis anos re-tira-se desta, pois as suas ar-ticulações começam a eviden-ciar um maior cansaço e o ris-co de uma lesão sem cura pos-sível é mais provável. Em ter-mos cardiovasculares tambémcorre mais risco. Nos dias dehoje já existem choques vitamí-nicos que permitem uma maiorprotecção de lesões, no entantojá são raros os casos de um ca-valo em competição dos dezas-seis, anos em diante.

Com mais de vinte anos asarticulações podem inchar e acirculação já e menos evidentenos membros e o dorso começa

recebe, mais uma vez, algunsdos melhores atletas nacionais,numa competição que será dis-putada pelas equipas da Mari-nha, Exército, Força Aérea eGuarda Nacional Republicana,nos diversos escalões masculi-nos e femininos.

Além do próprio campeona-to, que medirá forças, quer anível colectivo, quer a nível in-dividual, esta prova terá o ob-jectivo de seleccionar os atletasque representaram Portugal noCampeonato do Mundo de Des-porto Militar, nesta modalidade.

Inserida neste campeonato,terá lugar uma prova de orien-tação urbana, a decorrer noCentro Histórico de Leiria, namanhã do dia 28, aberta às es-colas da região, que quiseremformar equipas para tomaremparte numa actividade extra-

Leiria será palco do Campeonato Nacional Militar de Orientação 2009, a decorrer entre 25 e 29 de Maio.

competição, como forma de di-vulgação desta vertente despor-tiva.

O programa ainda contem-pla uma visita a locais de inte-resse da região. •

2115 MAIO 2009

ATLETISMO

Chuva não afasta público e atletas da BARREIRA

O segundo classificado foiGonçalo Borges, da mesmaequipa, com o tempo de 37,39minutos.

A preencher o último lugardo pódio ficou o atleta RicardoDias do C.C.D Ribeirão.

A equipa da casa, organi-zadora da prova, Clube de Atle-tismo da Barreira (CAB), alcan-çou os dois lugares seguintes:Nuno Varela e Jorge Aires, sen-do de salientar que este últimofoi o grande vencedor dos Vete-ranos 1.

Mais de duas cente-nas de atletas partici-param no 19.º Gran-de Prémio de Atletis-mo da Barreira, nopassado domingo,10 de Maio, de ondeJosé Gaspar, doclube “3 Santos Po-pulares”, foi o gran-de vencedor, ao com-pletar o percurso de11,5 Km em 36,59minutos.

Adélio Amaro

Por equipas, a grande ven-cedora foi "3 Santos Populares".Na segunda posição ficaram osatletas do C. P. Valongo do Vou-ga. A completar o pódio ficou aequipa do Clube de Atletismo daBarreira.

É de destacar ainda algumasequipas da nossa região quealcançaram 4.º, 5.º e 6.º luga-

res respectivamente: I. D. Viei-rense; U. D. Caranguejeira e A.C. Marinhense.

Quanto ao escalão femini-no a atleta mais rápida, subin-do ao lugar mais alto do pódio,foi Vanessa Rosa da U. D. R.Zona Alta, com 48,41 minutos.

Sílvia Costa e Patrícia Fer-reira, da mesma equipa de Va-

JOSÉ GASPAR vence

Grande Prémio de Atletismo

nessa Rosa, ficaram na segun-da e terceira posições, respecti-vamente.

Numa manhã com algumachuva, onde o tiro de partida foidado por Isabel Gonçalves, ve-readora do Desporto do Municí-pio de Leiria, esta prova termi-nou com o merecido almoço e arespectiva entrega de prémios.

Para Jorge Agostinho, vice-presidente do CAB, a chuvaacabou por ajudar e refrescaros atletas, entendendo este di-rigente que o 19.º Grande Pré-mio da Barreira "afirmou, umavez mais ser um verdadeiro su-cesso". •

Nelson Evora Campeão Olimpico no Salto em Com-primento, durante a gravação de spot publicitariopara a promoção da Taça da Europa de Atletismo,as filmagens decorreram na Praça Rodrigues Loboe nem a chuva que caiu durante a tarde impediu aconclusão das filmagens. Foto: Nuno Brites

Nelson Évora grava

promoção da Taça

da Europa em Leiria

Adélio A

maro

Adélio A

maro

José Gaspar

2215 MAIO 2009

FUTSAL

A Mata dos Milagres, foivencer ao terreno do São Ben-to por 7-0 e limita-se a sonharpor uma escorregadela do lí-der para ainda poder aspirarao título, mas primeiro terá devencer o Ribeirense. No quediz respeito às equipas que des-cerão à 1.ª divisão distrital, te-mos o Turquel já há muito con-denado e as Chãs, que aindapode sonhar com a permanên-cia caso consiga vencer ama-nha o Nadadouro e o Gaeiren-se perder na deslocação à Po-cariça.

Gabriel Fernandes: “Sópensamos na vitória”

Gabriel Fernandes, técnicoda formação do Nadadouroencontra-se plenamente con-

DIVISÃO DE HONRA

Na Divisão de Honra distrital há muito tempo que a luta pelo título é disputado entre as formações do Nadadouro e daMata dos Milagres. O Nadadouro continua dono e senhor do primeiro lugar após vencer no sábado passado o Gaeirensepor 3-2 e poderá festejar a conquista do campeonato junto dos seus adeptos, amanhã na recepção às Chãs, às 19 horas.

Bruno Fernandes

Ao terminar a fase regular do campeonato nacional da 1.ªdivisão de futsal no 8º posto com 36 pontos, a formação doInstituto D. João V defrontará, no play-off de apuramento decampeão, o poderoso Benfica, vencedor da fase regular. O

primeiro jogo irá realizar-se no Louriçal, amanhã pelas17h30, o segundo será realizado no pavilhão da Luz, em

Lisboa, no próximo dia 23. •B.F.

Instituto D. João V

defronta SL Benfica

no Play-Off

1.ª DIVISÃO NACIONAL/FUTSAGRES

Nadadouro a uma vitória do título

Amanhã realiza-se a última jorna-

da do campeonato nacional da

2.ª divisão. Académica e Amaren-

se, ambos a disputar a série B,

irão realizar o último jogo da

prova nos respectivos pavilhões.

O Amarense, actual 9º classifica-

do, recebe amanhã o Onze

Unidos com o único intuito de

poder subir ao 7º posto. Por sua

vez, a Académica, 4.º classificado

da prova recebe a Universidade

do Algarve, jogo que apenas

confirmará se a formação de

Coimbra garante a posição actual

da tabela. •

2.ª DIVISÃO NACIONAL´

SÈRIE B

Académica

e Amarense

cumprem

calendário

3.ª DIVISÃO NACIONAL/SÉRIE C

Equipas de Leiria na luta pela melhor classificação possívelAmanhã disputa-se a últimajornada do campeonatonacional da 3.ª divisão.Mendiga, União de Leiria,Externato da Benedita e Arnalpartem para a última jornadacom a situação definida tendo

apenas o intuito de fazer amelhor classificação possível.O Núcleo Sportinguista, jácondenado à descida apenascumpre calendário. A forma-ção da Mendiga, actual 5ºclassificado desloca-se ao

terreno do Eléctrico com vistaa poder subir à terceiraposição. A União de Leiriarecebe, no pavilhão dosPousos, a Quinta dos Lombose em caso de vitória podesubir à 4.ª posição. O

Externato da Benedita, 7ºclassificado recebe o jácondenado Núcleo Sportin-guista num jogo em que aequipa da casa pretendemanter a posição que ocupae os Sportinguista apenas

cumprem calendário. No quediz respeito ao Arnal, 9ºclassificado, vai se deslocarao terreno do Achete comvista a poder subir doislugares na tabela e acabar ocampeonato na 7.ª posição.

fiante nos seus jogadores e as-sume que a vitória é o únicoresultado que passa pela menteda sua equipa. “ Estou confi-ante e não nos passa mais nadana cabeça a não ser a vitória.Já tivemos jogos difíceis e con-tinuamos em primeiro e por-tanto, em nossa casa, não va-mos admitir outro resultadoque não a vitória”.

Caso seja campeão, Gabri-el Fernandes vai festejar a vitó-ria junto dos seus jogadores edar-lhes os parabéns. “Se ven-cermos vou-lhes dar os para-béns não só pelo objectivo con-seguido mas também pela épo-ca que ajudaram a conquistar”.

Bruno Sousa: “Temospoucas esperanças”

Na outra face da moedaencontra-se a Mata dos mila-gres apenas a um ponto de dis-

tância. Bruno Sousa, treinador/jogador da Mata salienta quetem poucas esperanças de che-gar ao título. “Temos poucas ounenhumas esperanças. Se hou-vesse jogos onde o Nadadou-ro poderia ter perdido pontosjá os tinham perdido e nãoacho que seja contra as Chãsque isso possa acontecer, por-tanto, acho que o Nadadourovai ser campeão amanhã”

Questionado sobre o senti-mento da equipa caso esta ve-nha a ficar na Divisão de Hon-ra apenas por um ponto, Bru-no Sousa afirma que tanto elecomo os jogadores sentirãomuita tristeza. “O sentimentoque temos é de alguma triste-za por não conseguirmos terresolvido o campeonato maiscedo. A culpa é só nossa e te-mos de assumir que não fomossuficientemente fortes parasermos campeões”. •

Nuno B

rite

s /

Arq

uiv

o -

Im

agere

port

er

2315 MAIO 2009

FUTSAL

APURAMENTO DE CAMPEÃO DA 2ªDISTRITAL DE FUTSAL

Só a vitória interessava aambas as equipas, para pode-rem continuar a acalentaresperanças na conquista dotítulo distrital da 2ªdivisão.Nofinal, o empate não agradou anenhuma das equipas e comeste resultado, o Planalto ficaapenas a uma vitória da con-quista do título.

Cid Ramos

Ninguém ficou contente!

JunioresTorneio de Encerramento

Núcleo e Externato

na liderança

Amanhã realiza-se a 3.ª jornada dotorneio de encerramento de juniores.Na série A a União de Leiria recebe oArnal e o Vidigalense recebe o NúcleoSportinguista. Na série B o Externatoda Benedita recebe a Quinta doSobrado e o Planalto da Nazarédeslocar-se-á ao Casal Marra paradefrontar a formação do Amarense.Quando já estão disputadas duasjornadas do torneio, o Núcleo Sportin-guista e o Externato da Beneditalideram a série A e série B respectiva-mente, ainda que com vantagem emgolos marcados. Este é um torneio dequalidade que junta as melhoresequipas do futsal juvenil distrital.

B.F.

Taça Nacional de Juniores/Série B

Casal Velho vence,

Académica empataNa série B da Taça nacional dejuniores de futsal, a formação doCasal Velho recebeu e venceu aformação do Retaxo por 4-2 e au-mentou a sua pontuação para 6pontos. Por sua vez, o líder Académicade Coimbra deslocou-se ao terreno do2º classificado, o Nelas, não conse-guindo mais do que um empate a 4bolas, tendo agora 13, ambas asequipas, 13 pontos. Amanhã disputa-se a 7.ª jornada que colocará frente afrente as formações do Casal Velho eda Académica, jogo a ser disputadoem Coimbra pelas19 horas.

B.F.

Taça Nacional de Juvenis/Série B

Académica na frente,

Barreiros em últimoNa série B da Taça nacional de juvenisde futsal, a formação do Barreirosperdeu em casa, no sábado passado,frente à Casa do Benfica de Viseu por2-0 e em três jogos disputados nãotem qualquer ponto averbado, sendoque hipotecou por completo a passa-gem à fase final. No reverso damedalha, a formação da Académicafoi vencer ao terreno do CC Barro por5-3 e continua na frente da provacom 7 pontos conquistados até aomomento. Amanhã realiza-se a 4.ªjornada onde os Barreiros deslocar-se-á ao pavilhão do CC Barro, jogo às15h30 e a Académica recebe a Casado Benfica de Viseu pelas 17h30.

Tiago FernandesTécnico do U.Pacense: Resul-

tado não agrada“É um resultado que não agrada a

nenhuma das equipas. Tenho consciên-cia que agora ficou mais difícil a lutapelo título, mas enquanto for possívelvamos trabalhar para isso. Acho que ti-rando os primeiros dez minutos, o Pa-cense dominou o resto do encontro emerecia outro resultado. Falhamos nafinalização, frente a um adversário demuito valor. Se a minha vida profissio-nal o permitir, vou continuar noU.Pacense. Gosto muito deste clube eestamos todos de parabéns, pela subi-da de divisão.”

Joaquim SantosTécnico do Bombarralense: Só

dependemos de nós“Apesar do empate considero que só

dependemos de nós, porque vamos re-

ceber o U.Pacense e o Planalto. Foi umjogo complicado frente a uma boa equi-pa. Considero que o resultado acabapor ser justo, em função das oportuni-dades criadas por ambas as equipas. Eunão vou permanecer no clube, a direc-ção entendeu contratar um novo trei-

Na Taça nacional de futsal feminino, a formação da

Golpilheira, campeã distrital e vencedora da taça AFL,

empatou 2-2 frente ao Fundão, no sábado passado e

continua na liderança da prova agora com 7 pontos

conquistados, os mesmos que o Fundão. O CE Fátima

goleou o Posto Santo por 9-0 e saiu da última posição

em troca com a equipa de Angra do Heroísmo, tendo

agora 3 pontos conquistados. Amanha realiza-se a 4.ª

jornada da 1.ª fase que colocará frente a frente as

formações do CE Fátima e da Golpilheira, num jogo a

disputar-se às 18h em Fátima. O Fundão deslocar-se-á

aos Açores para defrontar o Posto Santo. •

Amanhã realiza-se a última jornada da 1.ª

divisão distrital mas tanto na série norte como

na série sul já se encontra tudo decidido. A

uma jornada do fim o Anços já se sagrou

campeão de série da divisão Norte, sendo que

o Charneca e o Barrocal já há muito que têm o

destino traçado rumo à 2.ª distrital. Na série

Sul coube à Burinhosa arrecadar o título de

campeão de série; a CB Alcobaça e o Ferraria

fazem companhia a Charneca e Barrocal no

que diz respeito há descida de divisão.

No próximo dia 23 de Maio, num jogo a

disputar-se no pavilhão do Lagoa Parada em

Santiago da Guarda, o Anços e o Burinhosa

vão discutir quem se sagrará campeão absoluto

da 1.ª Divisão Distrital. •

Anços e Burinhosa

decidem título no

próximo dia 23

1.ª DIVISÃO

Golpilheira

continua

na liderança

TAÇA NACIONAL DE FUTSAL FEMININO/SÉRIE C

U. PACENSE 4

BOMBARRALENSE 4

Pavilhão da RedinhaÁrbitros:Agostinho Jesus e Artur Costa

U. PACENSE: Miguel; Wilson, João,Rodinhas e André. Jogaram ainda:Edgar, Vitor,Élio e Emanuel.Treinador: Tiago Fernandes

BOMBARRALENSE: Gonçalo Gar-cia; Bruno Basílio, Sandro, NélsonFonseca e Francisco Silva. Jogaramainda: Telmo Pereira e DavidTreinador: Joaquim Santos

Marcadores: Nélson Fonseca (8’),Sandro (10’), João (15’, 21’ e 33’),Emanuel (25’ p.b), André (35’) eGonçalo Garcia (55’)

nador e a mim cabe-me apenas acatara decisão e enveredar por um novo pro-jecto. Em relação à Taça distrital, esta-mos na final-four e vamos procurar che-gar à final, sabemos que não vai serfácil, mas tudo faremos para que talaconteça.” •

Held

er

Ferr

eira /

Im

agere

port

er

2415 MAIO 2009

HÓQUEI EM PATINS

“Já perseguia a

subida há oito anos!”Confessa o treinador Luís Simões

STELLA MARIS SOBE À 2ª DIVISÃO

Há festa em Peniche, com a subida à 2ª Divisão de Hóquei em Patins doClube Stella Maris. O Deportotal foi ao Pavilhão Polivalente, em Peniche,

onde conversou com o treinador e com o capitão de equipa. Cada um, à suamaneira, mostrou que o Clube Stella Maris é verdadeiramente uma péroladesportiva na região e, em hóquei, não deixam o crédito por mãos alheias.Mesmo com enormes problemas financeiros e algum apoio limitado pela

Câmara de Peniche, o clube consegue reunir a sua massa associativa, levan-do-a para os pavilhões adversários, tendo mesmo uma claque.

Sabendo que o jogocom o Marrazes podia de-cidir a subida, como pre-param o jogo?

O jogo foi encarado deuma maneira muito realista,nós tinhamos duas ou três aná-lises do jogo feitas. Preparamoso jogo de modo a que não ti-vessemos grandes surpresas. In-felizmente não foi assim, os jo-gadores entraram muito ansio-sos.

Após a vitória qual foia sensação da subida?

Foi algo que eu já perse-guia há 8 anos neste clube, umano de interregno. Já espera-vamos subir há muito tempomas conseguimos dar a volta

“À Quarta...

foi de vez!”

Como foi a iniciaçãono hóquei?

Começei com 5 anos, fiztodos os escalões de forma-ção no HCL. Por isso possodizer que jogo hóquei à cer-ca de 25 anos.

Como encara o car-go de capitão?

Com naturalidade... Émais um cargo.

Sente que é a voz decomando no balneário?

É um pouco minha, umpouco do treinador e tam-bém da equipa. Todos da-mos a opinião, todos fala-mos uns com os outros. So-mos, além de uma equipa,um grupo unido, muito for-te. E é graças a isso queconseguimos os bons resul-tados.

Análise da época...A época correu bem, ti-

vemos algumas contrarie-dades, mas no competo ge-ral foi boa.

Qual é a sensaçãoda subida?

É boa! Três anos segui-dos quase a "morrer napraia", este é o quarto anoe é uma sensação muitoboa.

Como encara o pró-ximo jogo, sabendo quea subida já está asse-gurada?

O próximo jogo é maisum. Vamos fazer tudo paravencer o jogo na mesma.Vamos encarar este desafio

Luís Calado mostrou-se animadopela subida, mas consciente dasdificuldades que trará a Segun-da Divisão. Capitão do StellaMaris, Luís assume que o cargoque ocupa é apenas "mais um",partilhando a sua importânciana equipa com todos os restantesjogadores e treinador e fala-nostambém do desejo de continu-ar a defender as cores da"Estrela do Mar" de Peniche.

Capitão doStella Maris

Nome: Luís CaladoIdade: 30 anos

Posição: AvançadoClube de Formação:

Hóquei Clube daLourinhã

Épocas ao Serviço doStella Maris: 4

como encaramos todos osoutros.

Sentiram muita pres-são no jogo com o Mar-razes?

Sim, acho que a equiparessent iu-se umbocadinho.É uma subida,um ponto, era necessárioganhar e a equipa acusouum bocadinho. Mas depoisde marcarmos o primeirogolo, soltamo-nos mais econseguimos dar a volta aoresultado.

Quais são as expec-tativas agora para a Se-gunda Divisão?

Em primeiro lugar, ten-tar a manutenção, o quenão é fácil, mas temos detrabalhar para isso.

Como vê o seu futu-ro no clube?

Em princípio é paracontinuar, se eles assim oentenderem, mas estareisempre disponível para aju-dar! •

Tiago Ramalho

Luís Simões,treinador do Clube

Stella Maris de Peniche nãopodia estar mais feliz ao

subir de divisão um clubeda sua terra. Conseguiu-ocom muito esforço, deu-se

ao "luxo" de perder o últimojogo frente ao Seixal e até

teve de lutar contra factores"extra-campeonato", como opróprio disse, em entrevista

ao Desportotal. O futuro?Reforçar uma equipa já por

si ganhadora e, assegurar amanutenção.

ao jogo e ficámos muito feli-zes. E eu alcancei um sonhoque era subir um clube da mi-nha terra.

Ficaram em igualdadepontual com o Nortecoo-pe.. .

É sempre bom ficar em pri-meiro lugar. Eu gostava de terficado em primeiro lugar nafase regular mas fomos um bo-cadinho empurrados para se-gundo lugar, ou para nem ser-mos qualificados. Não estou atirar o mérito ao BIR, atenção!Para mim é uma das melhoresequipas da 3 divisão, se nãofor mesmo a melhor. Eles têmum passado de muitos anosjuntos, por isso conseguem fa-zer aquela série de constantesresultados enquanto que o Ste-

Sérg

io C

laro

/ Im

agere

port

er

S. C

.

2515 MAIO 2009

HÓQUEI EM PATINS

II DIVISÃO, ZONA NORTE

Turquel recebe

jogo do ano

O HC Turquelrecebe este Sá-bado, pelas 21horas, a Acadé-mica de Espinho,em partida entreos dois primeirosda zona norte daII Divisão, sepa-rados por apenasum ponto, comvantagem para aequipa nortenha.

Orlando Joia

Com três jornadaspara disputar, o HC Tur-quel tem neste jogo, umaautêntica final, na tentati-va de alcançar o 1º lugar

A última jornada da fase de apuramento desubida da III Divisão trouxe duas surpresas, istonuma ronda onde já nada estava em jogo, umavez que Fundação Nortecoope e Stella Maris jáhavia garantido a subida à II Divisão.O Leiria e Marrazes venceu a Fundação, por 4-2, terminando na 3ª posição, a três pontos dasduas equipas que conseguiram a subida. OStella Maris de Peniche não aproveitou aderrota da formação maiata, para alcançar oprimeiro lugar da prova, pois perdeu no Seixal,por 3-2, nos primeiros pontos alcançados pelaequipa da margem sul do Tejo nesta fase daprova.Ao Marrazes resta aguardar pelo processos deeventual desistência do H.A. Cambra, quedisputa a permanência na I Divisão, para dessaforma poder beneficiar dos reajustamentos queos campeonatos irão necessitar. Caso tal não seconcretize, então a III Divisão continuará a ser odestino. •

O.J.

FASE DE APURAMENTO

DE SUBIDA À II DIVISÃO

Marrazes ganha

à Fundação

Nortecoope

e a consequente subida àI Divisão.

Caso a Acadª. Espi-nho não perca na deslo-cação ao concelho deAlcobaça, pode começara fazer as malas rumo àI Divisão, pois nas duasderradeiras rondas terájogos frente aos dois úl-timos classificados, HCMealhada e Bom Suces-so. Se o triunfo for paraos jovens atletas do dis-trito de Leiria, o 1º lugarfinal ainda terá um testecomplicado, no Sábadoseguinte, quando jogarno Sp. Tomar, equipa quetambém ainda luta pelasubida à I Divisão. Ob-jectivo reservado ao ven-cedor desta zona, en-quanto o 2º classificado

irá disputar uma "ligui-lha" de subida.

Quarteto da frentenão desarma

Na ronda do passadoSábado, a 27ª jornada, oHC Turquel ganhou naMealhada, por 8-3, poréma Acadª. Espinho voltou avencer por um golo de di-ferença, ao derrotar o In-fante Sagres, por 3-2,mantendo um ponto àmaior sobre a equipa deJoão Simões. Já o Sp. To-mar manteve o terceiroposto, a três pontos do Tur-quel, após vencer os Limi-anos, por 5-2 e o RibaD'Ave, goleou o HC Mar-co, por 6-1, e continua aum ponto da formação deTomar.

Este Sábado, paraalém do jogo-grande, HCTurquel - Acadª. Espinho,o Sp. Tomar visita, pelas17 horas, o Infante Sagrese o Riba D'Ave joga emOurém, às 18 horas.

Manutenção pertode Ourém

O Juventude Ouriensecontinua por confirmar ma-tematicamente a manuten-ção, porém a descida éuma hipótese remota. Naúltima ronda, a equipa deNuno Domingues perdeuna Sanjoanense, por 4-2.Um triunfo sobre o RibaD'Ave confirma a permanên-cia na II Divisão. Tendo ain-da uma saída a Santa Ma-ria da Feira e a recepçãoao Juventude Pacense. •

gar na base do contra-ataque adefender muito bem, com umguarda-redes muito bom, paramim de primeira divisão e depoisa tentar facturar, temos dois outrês jogadores muito equilibrados.Conseguem armar bem o jogo,ler bem o jogo e conseguem nocontra-ataque e em jogadas or-ganizadas resolver jogos.

Como sente o apoio dosadeptos?

Nos ultimos tempos temostido muita gente no pavilhão.

Pena agora que vai haver umgrande interregno, só voltamosa jogar em Setembro. Se ca-lhar vai-se perder um bocadi-nho a euforia do hóquei, mastem sido muito agradável verque as pessoas voltarão a virao hóquei. Isto tem a tradiçãode tendo a equipa à frente, aspessoas aderem. Quando aequipa está atrás, há menosapoio.

Jogar em casa commuito público pode ajudara ganhar jogos?

Sim, é sempre melhor jogarcom o pavilhão cheio. Mas oStella Maris não gosta de jo-gar em casa, basta ver as esta-tísticas. Nós "perdemos" o cam-peonato em casa ou não fica-mos em primeiro lugar. Cede-mos 2 empates e uma derrotaem casa. Gostamos muito dejogar fora, a equipa é mais ta-lhada para jogar em contra-ataque e em casa sente-se opeso de mandar no jogo e aequipa vai um bocadinho abaixo.

Em relação ao clube,como estão ao nível de for-mação e captação de jo-gadores?

Está bastante melhor desdeque o João Vitória veio para cá.Sabe muito de hóquei, teve umagrande escola de hóquei e temvindo a incutir nos miúdos aforma de patinar, de jogar. Trei-na juvenis, infantis e as escoli-nhas, acaba por fazer a forma-ção toda. E devido ao facto doStella Maris andar em primeirolugar no hóquei, há mais ade-são.

Quais são as suas ex-pectativas agora que vaipara a Segunda Divisão?

É complicado, o campeona-to da segunda divisão é umcampeonato com 16 equipas.Nós temos de reforçar o máxi-mo possível a equipa nos sec-tores que conseguirmos, isto sepudermos. Porque a nível finan-ceiro, o clube não tem muitamargem para gastar dinheiro.Temos de nos reforçar no quehá. A nível profissional vamostentar fazer um campeonatopara a manutenção o mais rá-pido possível, se conseguirmos,e não vamos voltar para a Ter-ceira Divisão, mas penso quenão. Se a equipa se manter aque está, com mais alguns re-forços acho que consegue se-gurar a segunda divisão. •

lla Maris é uma equipa que setem vindo a formar, com calmae este ano conseguimos pôrmais 2 jogadores. Mas achoque o Stella Maris foi semprecrescendo ao longo da época,foi a mais regular, teve 5 vitóri-as seguidas no campeonato, oque mais nenhuma equipa fez edepois teve essa má fase, ou foiuma má programação minha.Mas houve ali muitos factoresextra-campeonato, tive 2 joga-dores castigados que não eranormal, e um jogador lesiona-do. Um dos castigados foi mui-to mal castigado.

Então faz uma análisepostiva da época...

Sim, sem dúvida. Deve tersido das melhores épocas desempre do Stella Maris. Estive-mos nos 16 avos de final daTaça de Portugal, fizemos o se-gundo lugar a um ponto do pri-meiro, temos uma das melhoresdefesas do campeonato nacio-nal. Estamos em 10º lugar anível nacional entre 86 equipas,o que é muito bom. Falhamosum bocadinho no ataque, maseu gosto de construir as minhasequipas de trás para a frente,finalmente tive um "super guar-da-redes" na baliza.

Falando das estatísticas,têm 6 golos sofridos, o queé óptimo, mas só 10 mar-cados...

Sim, é isso. A nossa equipaconstrói-se de trás para a frente.Eu acho que é a base do hóquei,defender muito bem e com doisou três contra-ataques matar ojogo. Foi assim que resolvi o jogoem Marrazes. Com o Nortecoo-pe fomos só com 7 jogadores, umdos jogadores estava lesionado eo outro ia ser pai no próprio dia.Conseguimos ganhar 3-2 a jo-

“Gostamos muito de

jogar fora, a equipa é

mais talhada para jogar

em contra-ataque e em

casa sente-se o peso

de mandar no jogo e a

equipa vai um bocadi-

nho a baixo.”

Sérg

io C

laro

/ Im

agere

port

er

2615 MAIO 2009

HÓQUEI EM PATINS

BIR é Campeã NacionalApuramento de Campeão da III Divisão

A Biblioteca de Instruçãoe Recreio (BIR) de Vala-do dos Frades sagrou-secampeã nacional da IIIDivisão de senioresmasculinos, ao terminara fase de apuramento decampeão com cincotriunfos em seis jogosdisputados, cedendoapenas uma igualdade,na visita a Coimbra. Naúltima ronda não deixoudúvidas sobre a justiçadeste título ao golear o2º classificado, por 11-2, numa exibição memo-rável do “artilheiro”Rafael Monteiro, queapontou seis golos.

A formação do concelho daNazaré recebeu e goleou naderradeira ronda a Académica,numa partida que colocava emrinque as duas equipas que ain-da tinham aspirações ao títulonacional, sendo que o empatebastava à formação da casapara se sagrar campeã. Apesardessa vantagem, a Bibliotecacedo se mostrou decidida a ga-rantir o triunfo, entrando “a todoo gás”, com golos sucessivos,fechando os primeiros dez mi-

nutos já com uma vantagem de4-0.

A Académica reagiu e obteveum golo por António Gonçalves,não reduzindo ainda mais a des-vantagem porque do outro ladoestava um guarda-redes inspira-do, Ricardo Nunes. Seguiram-semomentos de maior dureza, como hóquei a ser menos bem trata-do, a Biblioteca acabou por sera formação que conseguiu gerirmelhor as emoções e o inspira-do Rafael Monteiro apontou maisdois tentos ainda antes do inter-valo, com destaque para o sextogolo, que lhe foi servido em“bandeja de prata” por Rui Iná-cio, com um passe brilhante portrás da baliza.

No segundo tempo, a Aca-démica voltou a ter dificuldades

em se afirmar e a BIR aprovei-tou para ampliar a vantagem,apontando mais cinco golos,contra apenas um tento da for-mação de Coimbra.

Num jogo com arbitragempositiva da dupla nortenha, oprincipal destaque recaiu so-bre o jovem Rafael Monteiro,que apontou seis golos, numaequipa também ela muito jo-vem e que nas duas derradei-ras jornadas da fase de atri-buição do título nacional, aoinvés de acusar a pressão, res-pondeu com 21 golos marca-dos e apenas dois sofridos. Porseu lado, a Académica deuuma pálida imagem das suasreais capacidades, nunca con-seguindo jogar de igual coma BIR. •

Orlando Joia

PARA A HISTÓRIAJogo disputado no Pavilhão Gimnodesportivo de Valado dos Frades

Biblioteca, 11Ricardo Nunes; Rui Inácio, Pedro Delgado (cap.) (1), Luís Silva (3) e Rafael Monteiro(6); jogaram ainda Nuno Ricardo, Tiago Afonso (1), João Matias, Marco Guerra eVando Lemos.Treinador: Pedro AlmeidaAcadémica, 2André Sousa; Gonçalo Carvalho (cap.), António Gonçal-ves (1), Nuno Monteiro e Pedro Ferreira; jogaram aindaFilipe Duarte, José Martins (1), Miguel Moço, DanielSanta e João Nogueira.Treinador: Miguel Vieira

Árbitros: Paulo Santos e Porfirio Fernandes (Porto).Marcha do marcador:Ao intervalo: 6-1Golos: 1-0, Luís Silva 1’; 2-0, Rafael Monteiro, 3’; 3-0,Luís Silva, 10’; 4-0, Rafael Monteiro, 10’; 4-1, AntónioGonçalves 12’; 5-1, Rafael Monteiro, 22’; 6-1, RafaelMonteiro, 24’; 7-1, Luís Silva, 31’; 8-1, Rafael Monteiro,33’; 9-1, Tiago Afonso, 34’; 10-1, Pedro Delgado, 38’;10-2, José Martins, 40’ e 11-2, Rafael Monteiro, 45’.

EUGÉNIO VIOLA (PRESIDENTE DA BIR)

TÍTULO NACIONAL NUM

DESPORTO COLECTIVOEste é um título muito festejado aqui no Valado?É um título indiscutível, mas muito festejado e sofrido. É acontinuidade de um trabalho e de um gosto pela modalidadeque já existe no Valado há algum tempo. Pela primeira vez aBIR foi campeã nacional num desporto colectivo e é motivopara festa.Depois deste título nacional, o que se pode esperarda Biblioteca?Para o ano estão na II Divisão, que é mais difícil e trazdespesas que a nossa colectividade tem dificuldade emsuportar. Mas com a equipa que nós temos, que é constituídamaioritariamente por jogadores feitos aqui, é possível quefaçamos bons resultados na II Divisão.Esta equipa vai-se manter para o próximo ano?Tenho esperança que sim.E o treinador?Também penso que sim.Haverá algum reforço de peso?Pode sempre aparecer alguém, são coisas que ainda iremosanalisar, mas nunca poderemos ir buscar grandes reforços.Somos uma equipa amadora, não pagamos a jogadores enão podemos ir buscar nenhum reforço de peso. Temosalguns jogadores do Valado que jogam noutras equipas na IIDivisão. É uma possibilidade e seria muito bom vê-los outravez a jogar no Valado, mas temos tempo para analisar isso. •

PEDRO ALMEIDA

“FOI O APROVEITAR DE UM

GRUPO MARAVILHOSO”Como se sente campeão?Muito orgulhoso. Tenho uma equipa de trabalho fantástica. Éuma sensação única.Um título de seniores alcançado por uma equipamuito jovem.Sim. Temos dois jogadores juniores e seniores de primeiroano. É uma equipa jovem, embora já trabalhem juntos hámuitos anos. Não posso esquecer o trabalho do anteriortreinador. Foi o aproveitar de um grupo maravilhoso.No ano passado a subida fugiu por pouco...É a cereja no topo do bolo. Um pouco antes de alcançarmos asubida à II Divisão, tivemos uma conversa no balneário e defini-mos novamente objectivos muito concretos e o grupo conseguiualcançá-los. É uma vitória dos atletas, o trabalho é deles eu aquisó passo um pouco da minha experiência, mais nada.Mais difícil a subida do que o título?Sim, transformámos o difícil em coisas fáceis, a equipa estevebem e conseguiu responder com 10-0 em Beja e 11-2 nestejogo em casa no que acabou por ser uma final.Esta é a real diferença entre estas duas equipas?Tivemos grandes dificuldades de adaptação ao piso emCoimbra, mas o desnível não é tão grande como este resulta-do pode deixar transparecer.O público também ajudou muito...Já na minha primeira subida, como atleta, o pavilhão estavaassim. Não há palavras para este público.Para o ano vai continuar na Biblioteca?Não está nada definido, mas essa é a minha vontade e emprincípio irei continuar. •

João M

atias

/ Im

agere

port

er

João M

atias

/ Im

agere

port

er

2715 MAIO 2009

MODALIDADES

Torneio Nadador CompletoNatação

As Piscinas Municipais de Alcobaça, acolheram este fim-de-semana, o Torneio Nadador Completo,onde participaram 121 nadadores, representados por 10 clubes do Distrito de Leiria.

O grande destaquevai para a nadadorado Desportivo Náuticoda Marinha Grande,Filipa Vilas Ruivo, quepara além de terconquistado o troféude 1ª classificada nacategoria Infantil B,estabeleceu novoRecorde Nacional, damesma categoria, aos200 metros Estilos, aorealizar esta prova em02m31s26c. •

1ºs Classificados

Femininos

Inf. B - Filipa Ruivo - DNMG (2560 pts)Inf. A - Sara Valente - CNAl (2405 pts)Juv. - Victoriya Kaminskaya - CNPe (2633 pts)Junior - Mara Silva - ADBA (3923 pts)Senior - Mariana Dias - ADBA (3753 pts)

Masculinos

Inf. B - Nuno Santos - DNMG (1553 pts)Inf. A - Afonso Santos - AHBVCR (2566 pts)Juv. B - Marcelo Saldanha - AHBVCR (2142 pts)Juv. A - Diogo Parrilha Silva - CNAl (3069 pts)Junior - João Paulo Ribeiro - ADBA (4011 pts)

PRÉMIOS “BENTO PESSOA – CASINO FIGUEIRA”

Júri revela galardoados

PRÉMIOS DESPORTIVOS

DE ÂMBITO NACIONAL

INSTITUIÇÃO, DIRIGENTE OU TÉCNICOArtur Lopes

PRATICANTE OU EQUIPATelma Monteiro

ORGÃO DE COM. SOCIALOU JORNALISTA

Luís Freitas Lobo

PRÉMIO NÃO DESPORTIVO

- FIGUEIRA DA FOZ

PESSOA INDIVIDUAL OU COLECTIVACOM ACÇÃO RELEVANTE NOUTRA ÁREA

Augustus

PRÉMIO PARA PERSONALIDADE

DO GINÁSIO CLUBE FIGUEIRENSE

PRATICANTE DESPORTIVO,TÉCNICO OU DIRIGENTE

Adalberto Carvalho

PRÉMIO ESPECIAL DO JÚRI

Artur Agostinho

Telma Monteiro -

Nasceu em Almadaem 1985. É umajudoca portuguesa,treinada por Rui Rosae que competeactualmente peloSport Lisboa eBenfica, detendoum palmarésimpressionantena sua categoria,-52 kg, apesarda sua pouca idade.Em 2009 assumiu a mudança para acategoria de - 57 kg e obteve a meda-lha de ouro na primeira prova de 2009,realizada na capital búlgara - Sófia.Participou nos Jogos Olímpicos deAtenas 2004e de Pequim 2008, ondese classificou em 9º lugar.Em Portugal e por força dos recentesresultados obtidos é considerada amelhor judoca de todos os tempos nosector feminino e uma das melhores emtermos lobais.

(In Wikipédia)

Artur Agostinho - Nasceu em1920. É jornalista, radialista eactor português. Participou nosfilmes "O Tarzan do 5o Esquerdo","Dois Dias no Paraíso", "SonharÉ Fácil", "Cantiga da Rua", "OLeão da Estrela", "CapasNegras", "Cais do Sodré","Testamento do Senhor Napu-moceno", "A Sombra dos Abutres".Participou em programas de televisão como"Quem Sabe, Sabe", "O Senhor que e Segue", "NoTempo Em Que Você Nasceu" e "Curto-Circuito" eainda na séries e telenovelas "Clube das Chaves","Ana e os Sete", "Sonhos Traídos", "Ganância","Casa da Saudade", "Tu e Eu".Fez parte do departamento desportivo da RádioRenascença, nos anos 80 do Século XX, depois deter sido um dos mais brilhantes relatores desporti-vos de sempre aos microfones da Emissora Nacio-nal de Radiodifusão.Foi proprietário de uma agência de publicidade,a Sonarte, e jornalista. Dirigiu o diário desportivoRecord, entre 1963 e 1974, tendo regressado aojornal como colunista e patrono do prémio desti-nado a premiar o desportista do ano, em 2005.Entretanto, foi director do Jornal do Sporting.

No passado dia 9 no Casino da Figueira da Foz, sob a presidência do Engenheiro Marçal Grilo, o Júri decidiuatribuir às seguintes personalidades os prémios Bento Pessoa - Casino da Figueira, edição 2009.

D.R

.

D.R

.

Foto

cedid

a p

or A

ND

L

Foto

cedid

a p

or A

ND

L

2815 Maio 2009

MOTORES

KARTÓDROMO DOS MILAGRES RECEBE 2.ª ETAPA DO CAMPEONATO

A prova de Leiria do CampeonatoAtlântico é organizada pela MotoBengaRacing Team. A taxa de inscrição é de

Coordenação Adélio Amaro

[email protected]

O Kartódromodos Milagres, Leiria,recebe a 7 de Junhoa 2.ª etapa do CampeonatoAtlântico de Velocidade,prova de motociclismo comcorridas intercaladas na 1.ªetapa da Copa LeiriaMinimotos.

MINIMOTOS Copa LeiriaQuem tem moto e gosta de velocida-

de e adrenalina precisa de uma compe-tição de realce. A Copa Leiria é a deno-minação do evento de minimotos queserá realizado em 3 jornadas, a primeirajá a 7 de Junho.

Em cada prova do torneio serão dis-putadas 2 mangas com atribuição depontos nas categorias Open, Sénior, Ré-plicas Ar e Júnior. Haverá uma únicasessão de treinos livres de 45 minutos e10 minutos de qualificação por classe.

As inscrições estão abertas a quempossuir minimotos dentro dos parâme-tros e normas do evento. O custo de par-ticipação é de 30 euros por jornada com

50 euros por moto e para além das ha-bituais taças e medalhas os prémios vãodos 25 aos 150 euros. Patrocínio da HM-motos (Concessionário Suzuki).

Normas de Participação:Equipamento:É obrigatório um fato de cabedal in-

teiriço ou de duas peças unidas, luvasde cabedal, botas e capacete integral.

Motas:São admitidas motas com carenagem

derivadas de estrada ou competição. Éobrigatório reservatório de respiro, bu-jons de óleo freiados, extremidades dos

Pela primeira vezo Kartódromodos Milagres, Leiria,entra na organizaçãode sprints de motociclismoagradando ainda mais osamantes do desportomotorizado. A Copa Leiriaé o grande passono caminho dos grandeseventos de duas rodas.

avanços, pousa pés e manetes tampo-nados ou arredondados.

Cilindrada:Nas 50cc há uma tolerância ate 51cc.Nas 70cc até 71cc.

Peso mínimo das motas:O peso mínimo das 50cc é de

55kgm.O peso mínimo das 70cc e 85cc é de

65kgm.

Pneus:A escolha de pneus é livre.

NDML Campeonato

Atlântico de Velocidade

Carburador nas 70cc:Nas motas de 70cc só é permitido

carburadores de diâmetro até 28mm.

seguro incluído e aceites ao mesmo pre-ço até aos 20 dias que antecedem cadaetapa.

A organização irá premiar todos osparticipantes da Copa Leiria a cada pro-va e no resultado final distinguido os 3vencedores de cada categoria com pré-mios monetários e taças ou troféus.

A Copa Leiria Minimotos realiza-se a7 de Junho no circuito B (1006 metros),6 de Setembro no circuito C (878 me-tros) e a 4 de Outubro no circuito A (892metros).

O evento conta com o apoio do por-tal/fórum minimotoportugal.com especi-alista na modalidade e na competição.

COLMEIAS II ROTA DOS ARCOS

O “Clube Cultural Recreativo 7 Ar-cos”, sedeado em Agodim, ColmeiasLeiria, está apromover um passeio deautomóveis clássicos, a realizar no pró-ximo domingo, 17 de Maio.

O local de encontro será no Parquedo Estádio de Leiria, pelas 9 horas, ondese tratará das respectivas inscrições e en-trega de uma pasta e brinde de partici-pação.

O início do passeio está previsto paraas 10 horas, em direcção à Bajouca,onde a comitiva irá visitar o Pisão bemcomo a tradição desta freguesia ma “Ola-ria”.

7 ARCOS promove passeio de Clássicos

Adélio Aamaro

Já o almoço será no concelho dePombal, na freguesia de São Simão deLitém, numa Quinta Antiga.

Da parte da tarde por volta das 15horas haverá uma perícia onde o publi-co pode ver as máquinas a “trabalhar ea encantar”.

Esta perícia será junto ao IC2, senti-do Sul/Norte, entre o “RetailPark e Roca”.

O dia terminará com um lanche/jan-tar convívio na sede do “Clube Culturale Recreativo 7 arcos”.

Mais informações podem ser solici-tadas através dos seguintes contactos:917697034 e 964311740.

Esta é uma prova que irá ser dispu-tada em conformidade com o CódigoDesportivo Internacional FIA e seus ane-xos, as Prescrições Gerais às provas deAutomobilismo e Karting 2009, bem comodo Regulamento afecto à prova.

A prova será aberta a todas as viatu-ras que estejam de acordo com as especi-ficações para qualquer Campeonato ouTroféu Nacional de Rallyes ou Velocidade.

Os veículos serão divididos nas se-guintes Divisões e Classes independen-

Coordenação Adélio Amaro

[email protected]

O Clube Automóvel daMarinha Grande irá organi-zar no próximo dia 23 deMaio o “Slalom Especial deFigueiró dos Vinhos.

SUPER ESPECIAL

Figueiródos Vinhos

MOTORES 2915 MAIO 2009

CLUBE AUTOMÓVEL DA MARINHA GRANDE

respectiva inscrição até às 23 horas dodia 19 de Maio no Clube Automóvel daMarinha Grande, Rua Santa Isabel, 28-C, Salgueiro, Marinha Grande ou entãona FPAK, Rua Fernando Namora, 46 C/D, Lisboa.

A provaEsta é uma prova "Especial de Sla-

lom" que será desenvolvida em duas fa-ses. Na primeira todas as equipas pode-rão realizar duas passagens. Contarápara efeitos de classificação da primeirafase o melhor tempo efectuado numa dasduas passagens. A equipa, nesta fase,poderá optar por realizar somente umapassagem.

Ficarão apurados para a segundafase somente 32 equipas a apurar se-

gundo os seguintes critérios: o primeiroclassificado de cada classe e as restan-tes equipas pela ordem de classificaçãoda primeira fase.

A segunda fase será por eliminatóri-as. Isto é, nos dezasseis avos serão apu-rados os 16 melhores tempos. Nos oita-vos de final serão apurados os 8 melho-res. Nos quartos de final serão apuradosos 4 melhores. Nas meias-finais serãoapurados os 2 melhores. E, depois, ha-verá os apuramentos para 3.º e 4.º clas-sificado assim como para o 1.º e 2.º clas-sificado.

A classificação final será elaboradade acordo com as passagens nas diver-sas eliminatórias e dentro destas orde-nada pelo tempo efectuado.

Adélio

Am

aro

TUNING acelera na Batalha

temente do Campeonato ou Troféu queestejam a disputar:

- Automóveis de duas rodas motri-zes: Classe 1, menos de 1400 cc; Classe2, de 1401 cc a 2000 cc e Classe 3,mais de 2001 cc.

- Automóveis de quatro rodas motri-zes: Classe 4, menos de 2000 cc e Clas-se 5, mais de 2001 cc.

Para o Slalom Especial de Figueiródos Vinhos são admitidos todos os con-correntes que sejam detentores de cartade condução, há pelo menos um ano.São admitidos um máximo de 80 con-corrente. Um veículo pode ser utilizadopor mais que um concorrente (num má-ximo de três) desde que a Organizaçãoseja informada no acto da inscrição.

Os interessados podem efectuar a

A zona desportiva da vila da Batalha foi o palco escolhido para a 6.ª Tuningparty, cuja achuva não amedontrou os praticantes e amantes do tuning, nos dias 9 e 10 de Maio.

Esta iniciativa, que contou com a presença de centenas de participantes de vários pontosdo país e milhares de visitantes,onde todos desfrutaram de uma va-riedade enorme de actividades,desde a mais radical até à maisoriginal passando também pelosgrandes momentos hilariantes deFreestyle Stunt Riding, Moto Tri-al, Car Wash Girls, Carro Aliviao Stress, Hora do Presunto, en-tre outras.

Mas, mais do que as pala- v rasficam as imagens...

Adélio

Aam

aro

Adélio

Aam

aro

Adélio

Aam

aro

Adélio

Aam

aro

3015 MAIO 2009

MODALIDADES

A competição quase que esteve paraser cancelada devido às condições cli-matéricas. A chuva intensa na hora pre-vista para inicio da prova colocou difi-culdades na tracção aos obstáculos, so-bretudo nos de madeira, mas acabouapenas por ditar o atraso da prova e asuspensão do speed trial, prova de pa-res que consiste em ultrapassar obstácu-los a grande velocidade.

As zonas do Trial Bike de Coimbraforam constituídas por bobines, pneusgigantes, anilhas de cimento e troncos,entre outros obstáculos Um total de 30atletas, sete dos quais espanhóis dispu-taram as categorias de Open 1, Open2, Séniores e Elites. Esta última catego-ria concentrou as atenções do público eesteve bastante renhida até ao final. Jo-nathan Allen deu nas vistas, mas maiscuriosa foi a disputa entre os irmãos Joãoe Daniel Sousa.

Para o vencedor da etapa e líder daTaça, João Sousa, o irmão acabou mes-mo por ser "o maior adversário". O atleta

TRIAL BIKE

Irmãos disputam TaçaJoão Sousa comanda a Taça de Portugal de Trial Bike na classe de Elite, após ter conquistado o primeiro

lugar na 3ª etapa da prova que decorreu no Parque Verde do Mondego, em Coimbra.

Para este jogo, o treinador marinhen-se contou apenas com os seguintes atle-tas na convocatória: Mário Soares (ca-pitão); Bruno Ramos; Ricardo Oliveira;Bruno Sequeira; André Almeida; Ander-son Camará; Bruno Cunha; Pedro San-tos e Rui Sequeira a libero.

Comentários do treinador ma-rinhense no final do jogo:

"Foi um jogo em que tivemos algu-ma dificuldade em encontrar a fórmulapara blocar os centrais adversários, jáque a equipa adversária reforçou-se comum central bastante alto o que compli-cou em parte o nosso ataque pelo cen-tro da rede. Para além disso, a inope-rância defensiva do distribuidor estevemuito aquém do desejado. O libero foibastante solicitado e oscilou muito o seurendimento na recepção já que a suacolocação no dispositivo de recepção,por vezes não foi o mais produtivo. Aca-bei por retirá-lo do jogo no 3º set paranão intranquilizar mais os colegas."

VOLEIBOL

Sport Operário Marinhense primeira derrotaNo passado sábado o Operário perdeu pela primeira vez na 2ª fase do campeonato em casa da equipa do

G.D.Sesimbra por 3-2 com os parciais de 26-24; 17-25; 25-19; 20-25 e 15-11.

"Ao longo do jogo mantive sempreo Kiká na entrada da rede enquanto aoutra entrada de rede foi rodada entre3 atletas que nunca estiveram inspira-dos o suficiente para me tranquilizaremna sua utilização permanente em cam-po."

"Os nossos centrais estiveram bemno serviço, já no ataque o jogo nãopassou muito por eles, 1º pela recep-ção ter sido muito irregular e 2º porqueo alcance do bloco dos centrais adver-sários ser muito alto."

"Anderson esteve bem no capítulo doserviço, no entanto no ataque oscilouum pouco. No bloco que costuma seruma mais valia para a equipa esteveum pouco apagado, provavelmente peloseu estado menos bom em termos desaúde."

"Apesar deste resultado negativo oOperário tem a sua situação tranquilaenquanto todas as restantes 5 equipastêm ainda um objectivo para perseguir,a manutenção na 2ª divisão nacional."

Amanhã o Operário joga pela últi-ma vez em sua casa esta época e recebe

às 16 horas no pavilhão da Nery Capu-cho a equipa do Algarve. •

que os irmãos já não estejam habitua-dos, garante João Sousa. "Somos adver-sários mas apoiamo-nos mutuamente",afirma.

Cerca de mil pessoas passaram pelocircuito de trial bike. Depois de Coim-bra, falta ainda cumprir três provas nocalendário da Taça de Portugal de TrialBike 2009. A próxima é Monte do Facho- Barcelos (31 de Maio), segue-se Beli-nho - Esposende (21 de Junho) e, porúltimo, Porto (2 de Agosto).

O Trial Bike é uma disciplina do ci-clismo cujo factor principal é o equilí-brio e controlo da bicicleta em situaçõesextremas. O objectivo da competição épassar com a bicicleta por um percursodifícil e com obstáculos sinalizados, si-tuados dentro de "zonas controladas", semse poder tocar no solo com nenhumaparte do corpo e da bicicleta (exceptocom os pneus), e dentro de um tempoestabelecido. •

Eunice Oliveira

de 21 anos afirma que "gerir o cansaço"foi a maior dificuldade, uma vez que tam-bém esteve na organização da prova.

Recorde-se que Daniel Sousa ganhoua 1ª prova em Monte das Mós/Terras de

Bouro e ficou em 2º na semana passa-da. João Sousa havia já vencido a 2ªetapa em Braga. Espera-se por isso uma"luta familiar" no pódio nas próximas trêsetapas que ainda faltam cumprir. Nada

Carlos

Jorg

e M

onte

iro /

Im

agere

port

er

D.R

.

3115 MAIO 2009

“Os praticantes é que

financiam a sua actividade”Reconhece Mestre Vilaça, 7º Dan

Estágio Técnico Internacional JSKA em Leiria

Tiago Ramalho

KARATÉ

CONVICÇÃO DOS MESTRES MÜLLER E PRETORIUS

“O FUTURO É O SHOTOKAN”Hans Müller e Soon Pretorius. Dois nomes sonantes e nada portu-gueses. Isto porque no estágio técnico Internacional, que decorreunos pavilhão dos Pousos, também Mestres estrangeiros deram umar da sua graça. Suiço e Sul Africano não negaram uma curtaentrevista ao Desportotal, apesar do pouco tempo que tinham paradispensar e, foram concisos: o futuro está reservado para o Sho-tokan.

Como é que surgiu a ideia deste evento internacional?H: A ideia veio do Mestre Vilaça, que nos convidou.S: Estamos aqui também para a preparação do Campeonato do Mundo doano que vem, que vai ser realizado no Algarve.

Quantos atletas irão participar?H: Cerca de 500 ou 700.

Quando é que se apercebeu que esta arte marcial era uma paixão?H: Comecei à 35 ou 36 anos atras e tentei alguns desportos, como judo. Masdepois vi um filme do Bruce Lee e pensei "Ok, este é o desporto para mim!"S: Tinha 8 naos e houve uma demonstração de karate na minha escola enunca tinha visto nada assim e então comecei. Foi à 42 anos atrás.

Que opinião tem do evento de hoje?H: É sempre bom estar na companhia destas pessoas que têm os mesmointeresses. E Portugal é um país muito tradicional no que toca ao karate.Estamos aqui para o campeonato do mundo e para fazer amigos.S: Estamos muito impressionados pelas pessoas, e acho que podemos ter umdos melhores campeonatos do mundo aqui.

Como vêm o vosso futuro no Shotokan?H: Continuamos a evoluir, a desenvolver o nosso trabalho.S: Apenas continuamos.. •

de preparação e acerto para o campeo-nato do mundo.

De que forma pode esta inicia-tiva influenciar esta modalidade?

Estas actividades são sempre abertas aopúblico. O público em geral está mal infor-mado ou tem uma ideia do karate quemuitas vezes não é a melhor. Por isso quan-to mais públicas forem estas manifestaçõese demonstrações, mais se contribui para umacorrecta informação do público em geral.

O que é que podemos esperardo evento de hoje?

Que as pessoas entrem em contactocom o nosso instrutor chefe, o Sensei Abe,que é uma referencia do karate a nivelmundial. Ele nasceu do karate tradicio-nal, assim se pode dizer. Ele foi aluno doMestre Nakayama, por sua vez aluno dofundador do Shotokan. Muitos dos prati-cantes que estao aqui têm a possibilidadede ver uma figura rara do karate.

Que apoios permitiram a divul-gação e realização deste estágiode formação?

Aqui em Leiria é totalmente financia-do pelo centro de Leiria, se bem que con-ta com alguma ajuda do municipio localem termos de infra-estruturas. De facto nãosomos muito ajudados do ponto de vistafinanceiro, pois são os próprios pratican-tes que têm de financiar a sua actividade.

Quantos mestres vão levar darinstrução?

O Sensei Abe, 9º Dan, que é o instru-tor chefe da nossa instituição. Estamos acoadjuva-lo nesta tarefa, eu próprio, oSensei Hans Müller, da Suíça, e o SoonPretorius, da África do Sul mas é ele quemdirige o estágio. •

Foi no Pavilhão dos Pousos que o es-tágio técnico internacional teve lugar e aparticipação do Mestre Vilaça, 7º Dan(um dos poucos no nosso País) e tambémdo Mestre "local", Carlos Sousa trouxe umsotaque português à modalidade naturaldo país do Sol-Nascente.

O Mestre Carlos Sousa foi aliás umdos intervenientes em foco, pois ao finalda tarde realizou uma prova de aptidãoque o permitiu subir de grau, tornando-se assim no único 6º Dan de Leiria.

O estágio contou com a participa-ção de cerca de 90 atletas, crianças eadultos.

O Mestre Vilaça foi bastante interven-tivo nesta parte da formação, sempreapoiado pela instrução completa de Sen-sei Abe.

Como surgiu a ideia de reali-zar um estágio internacional de ka-rate em Leiria?

O Centro de Leiria faz parte de umaassociação nacional, que por sua vez émembro desta organização mundial queé a JSKA, sediada no Japão. Sendo Por-tugal membro, tem periodicamente estasorganizações, seja do ponto de vista téc-nico ou do ponto de vista competitivo.

Estão marcados mais estágios?Já de seguida vamos para Portimão,

é um estágio meramente técnico. Mas temuma componente importante que é omeeting internacional, com os países quefazem parte desta organização mundialem que vão ser definidas, todas as regrase os procedimentos para a organizaçaodo campeonato do mundo. É a fase final

João M

atias

/ Im

agere

port

er

15 MAIO 2009

ÚLÚLÚLÚLÚLTIMATIMATIMATIMATIMAARBITRAGEM ESCRITA

Conjunção “SE”

Jorge Coroado

Na semana transacta,

quem assistiu pela TV à

transmissão do jogo

Chelsea vs Barcelona

apercebeu-se de evidentes

decisões com provável

adulteração de resultado

fruto de incongruentes

interpretações do árbitro

norueguês Tom Henning.

pelas linhas laterais e de baliza nãopode conter objectos estranhos e, naeventualidade de tal suceder se a bolatoca em um deles de imediato o jogodeve ser interrompido, o objecto reti-rado do local onde se encontrava e apartida recomeçada com lançamentode bola ao solo no sítio onde ocorreuo contacto da bola com o objecto es-tranho. As prerrogativas concedidas aoárbitro pela entidade organizadora dascompetições são vastas e nelas inse-rem-se os casos já reportados e outroscomo o ocorrido no Estádio da Luz,quando aos 36’ e 39’, Cardozo obteveos golos encarnados. O jogador, efu-sivo com a alegria do feito alcançado,uma e outra vez levantou a camisolado equipamento exibindo uma t-shirtde cor distinta, com fotografia de umacriança estampada. De acordo comprevisto na regra IV – Equipamento dosjogadores, o árbitro deveria ter exibidocartão amarelo ao atleta em questãopor comportamento menos próprio edepois, existindo reincidência, exibirnovamente o cartão amarelo desta fei-ta seguido do vermelho. Se em Lon-dres e Hamburgo os erros foram de ín-dole técnica, em Lisboa eles foram deordem disciplinar. Em Alvalade, duranteo respectivo aquecimento, o árbitroDuarte Gomes expulsou o treinador deguarda-redes da equipa da casa porpossíveis palavras menos abonatórias,na sequência de, irresponsavelmente,enquanto fazia o respectivo aquecimen-to, passar em zona do campo onde in-terferia com o aquecimento daqueles

O poder discricionário pelos árbitrosdetido atribui-lhes competências e res-ponsabilidades habitualmente não res-peitadas pelos próprios e dificilmente com-preendidas por quem devia saber enten-der e aceitar as respectivas funções in-dependentemente de poder questionar aintegridade moral, sentido ético, noçãode respeito pelo espectador sempre quealgo assim obrigue, porém sem achin-calhar, ofender ou ser grosseiro. Algunsárbitros, sabedores das prerrogativas queas regras lhes concedem, exorbitam nopoder, exageram na atitude, como o povona sua imensa sabedoria diz, vão alémdo passo que a perna lhes permite dar.Muitos deles confundem rigor, discipli-na, autoridade, com arbitrariedade. Nacapacidade de entenderem e saberemseparar convenientemente aquelas atitu-des, reside o ponto de equilíbrio ou ro-tura entre um verdadeiramente bom ár-bitro e um árbitro mediano ou de com-plicado entendimento sobre as regras quesuperintendem no futebol.

Na semana transacta, quem assistiupela TV à transmissão do jogo Chelseavs Barcelona apercebeu-se de evidentesdecisões com provável adulteração de re-sultado fruto de incongruentes interpre-tações do árbitro norueguês Tom Hen-ning. Tornou-se claro e iniludível que oreferido colegiado possui entendimentomuito próprio sobre utilização dos bra-ços em ocasiões menos inadequadas oulocais proibidos. Se realmente assim é, osúbdito da coroa norueguesa, eleva de-masiado a fasquia da dita discricionali-dade.

Na Alemanha, no jogo que opôs oHamburgo ao Werder Bremen e quepermitiu ao segundo emblema a pas-sagem à final da Taça UEFA, o juizdesignado não soube ou não quis in-terferir quando, momentos antes dopontapé de canto que originou o goloda vitória dos homens de Bremen, abola oficial de jogo ressaltou numa ou-tra de papel, lançada desde a banca-da, que se encontrava no terreno dejogo, obrigando um atleta do Hambur-go a ceder o pontapé de canto comum gesto técnico defeituoso pelo im-previsto do ressalto, algo que em cir-cunstâncias normais não teria sucedi-do pois teria aliviado o esférico paralonge da sua baliza.

As regras são claras, nomeadamen-te a I – Terreno de jogo, a qual deter-

mina que o es-paço limitado

atletas. Não sendo normal aquela si-tuação, menos aceitável se torna paraquem domina convenientemente as nor-mas e regulamentos como é o caso dofiliado de Lisboa. Em qualquer dos ca-sos não podem ser entendidos como

fruto do poder discricionário outorga-do aos árbitros.

Seria um erro assim considerar in-dependentemente da Regra V – O ár-bitro, como aqui já deixei expresso, uti-lizar profusamente a conjunção SE parasalvaguarda das opiniões do árbitro.Os poderes discricionários que estãocometidos aos árbitros não lhes outor-gam direito de subverterem factos, adul-terarem razões, perverterem resultados.Antes exigem que saibam ser rigorosose cumpridores o que, diga-se: Há pou-cos ou quase nenhuns a fazê-lo, antesa lidarem para a galeria das fotos erevistas cor-de-rosa. •

De bicicleta paraapoiar a União

Carlos Vieira

Nem a chuva arrefeceu os ânimos do

leiriense Carlos Vieira que, bem cedo

deixou para trás o municipal de Leiria e

se aventurou na pedalada até Oliveira

de Azeméis.

Pena foi que a este entusiasmo e es-

forço do ciclista de Leiria não tivesse con-

tinuidade no resultado de um jogo tão

importante para a desejada subida de

divisão.

Mas fica a imagem de esforço e de

dedicação de alguém que gostaria de ver

a sua equipa entre as maiores do futebol

português.

Haja esperança. •Sérg

io C

laro

/ Im

agere

port

er

D.R

.