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SEXTA-FEIRA, 8 FEVEREIRO 2013 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXXI, N. o 1607 (II Série) | Preço: 0,90 Direção-Geral das Artes não apoia companhias teatrais do Alentejo Apenas três das 11 estruturas culturais alentejanas admitidas a concurso recebem apoio pág. 12 JOSÉ SERRANO PUB €1,20 Veja como na página 25 Postos BP Beja Este VALE na Bisca Lambida A opinião política tem quatro naipes pág. 7 Autárquicas CDS-PP apoia Sebastião em Beja Entrevista na pág. 6 Em Panoias, para além da água Panoias já foi sede de concelho. Hoje é mais uma freguesia de Ourique. Com pouco mais de 800 habitantes. Que estão prestes a vencer uma das suas mais antigas batalhas: ter água canalizada a partir da barragem do Monte da Rocha. A segunda, mais renhida, é que os diferentes empreendimentos turísticos para a região saiam do papel. Para que a aldeia recupere o resplendor de outros tempos. págs. 4/5 Há 25 anos que Moura foi elevada a cidade pág. 9 Aljustrel e Lepe juntas em nome da romã pág. 11 Vidigueira alerta para “anomalias” no IP2 pág. 10 Guia sobre o Carnaval no distrito de Beja pág. 30 As melhores ideias para o Dia dos Namorados pág. 12 Como as crianças veem a arte de Jorge Vieira págs. 16/17

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Diario do Alentejo

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Page 1: Ediçao N.º 1607

SEXTA-FEIRA, 8 FEVEREIRO 2013 | Diretor: Paulo BarrigaAno LXXXI, N.o 1607 (II Série) | Preço: € 0,90

Direção-Geral das Artes não apoia companhias teatrais do Alentejo

Apenas três das 11 estruturas culturais alentejanas admitidas a concurso recebem apoio

pág. 12

JOSÉ

SER

RA

NO

PUB

€1,20Veja como na página 25 Postos BP Beja

Este

VALE

na

Bisca LambidaA opinião política tem quatro naipes

pág. 7

AutárquicasCDS-PP apoiaSebastião em BejaEntrevista na pág. 6

Em Panoias,para além da água

Panoias já foi sede de concelho. Hoje

é mais uma freguesia de Ourique.

Com pouco mais de 800 habitantes.

Que estão prestes a vencer uma das

suas mais antigas batalhas: ter água

canalizada a partir da barragem

do Monte da Rocha. A segunda,

mais renhida, é que os diferentes

empreendimentos turísticos para

a região saiam do papel. Para que

a aldeia recupere o resplendor de

outros tempos. págs. 4/5

Há 25 anos que Moura foi elevada a cidade

pág. 9

Aljustrel e Lepe juntas em nome da romã

pág. 11

Vidigueira alerta para “anomalias” no IP2

pág. 10

Guia sobre o Carnaval no distrito de Beja

pág. 30

As melhores ideias para o Dia dos Namorados

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Como as crianças veem a arte de Jorge Vieira

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013 Editorial

FísicaPaulo Barriga

Em física, nas ciências físicas, o cruzamento entre o es-paço e o tempo origina um

acontecimento. Um “evento”, como agora gostamos muito de dizer. Quando estas duas linhas se cru-zam, naquele exato instante e na-quele preciso momento, algo irre-petível acontece. Embora não raras vezes, principalmente na atividade humana, o espaço, por si, suben-tende o tempo. E vice-versa. Vem esta conversa a propósito de um ar-ticulado jurídico de 2005, a Lei 46, que regula a limitação dos manda-tos autárquicos. O legislador é per-feitamente claro no que se refere à linha do tempo: “O presidente de câmara municipal e o presidente de junta de freguesia só podem ser eleitos para três mandatos conse-cutivos”. Que é como quem quer dizer: ao fim de 12 anos ininter-ruptos de governança autárquica, têm de aguardar pelo menos qua-tro para se poderem tornar a can-didatar. Acontece que em Portugal, como sempre costuma aconte-cer, talvez pelo velho hábito con-tra censório de ler o fundamental nas entrelinhas, existem verdadei-ros peritos da desconstrução se-mântica. Sendo esta lei de tal forma clara e precisa quanto à sua dimen-são temporal, nada reza ela sobre a questão do espaço. Nada refere so-bre se o presidente de câmara e o presidente de junta daqui pode, ao fim de três eleições consecutivas, recandidatar-se acolá. Nada diz so-bre isso, porque, na verdade, nada sobre isto necessita de dizer. Este é um claro exemplo de sobreposição das linhas temporais e espaciais. O facto de os autarcas nestas con-dições só poderem ser eleitos para três mandatos subsecutivos suben-tende, de forma unívoca, clara, ine-quívoca, toda e qualquer câmara ou junta de freguesia. Não equa-cionar o problema desta forma dá erro, invariavelmente. Interpretar a lei de forma criativa dá sarilhos, certamente. Em teoria, sou contra a limitação de mandatos. É coisa que cabe ao cuidado de quem vota e não aos tribunais. Em consciência, sou favorável à autorrenovação sistemá-tica dos protagonistas políticos. É coisa que traz mais e melhor demo-cracia. Mas a lei é a lei. A física é a fí-sica. E lendo mal a lei, como está a acontecer em Beja com o PS, o PSD e a CDU, podemos levar a política bem para o interior de um dos mais

intrigantes e in-sondáveis do-mínios da fí-sica: o buraco negro.

O presidente da Câmara de Almodôvar considerou as acusações à sua atuação “irrealistas e demagógicas” e lembrou que a autarquia se preocupa com os comerciantes do concelho e

que “privilegia o comércio local nas suas aquisições”.

António Sebastião, presidente da Câmara Municipal

de Almodôvar, citado pela Rádio Voz da Planície

Viviane Santana

26 anos, domésticaAinda existe muito medo de de-nunciar. Muitas mulheres não revelam os maus tratos a que são sujeitas, desde o seu iní-cio. Receiam pedir ajuda, por-que ao acusarem têm pânico de não se sentirem apoiadas, pro-tegidas. E deixam perpetuar a violência durante demasiado tempo. Inevitavelmente o ar-rastar dessa situação tem mui-tas vezes desfechos trágicos e irreversíveis.

Viviane Sobrinho

35 anos, desempregadaPermanece a ausência de de-nunciar o parceiro. Pelos fi-lhos, pela família, por medo, vergonha. Ao mesmo tempo, também a sociedade civil se alheia, fecha os olhos. Poucos são os que participam episó-dios de maus tratos conheci-dos, que não lhe dizem direta-mente respeito. “Entre marido e mulher não metas a colher” é, infelizmente, um provérbio que está ainda bem enraizado.

Belinda Matias

33 anos, estudanteAs vítimas de violência do-méstica, sejam mulheres, ho-mens, crianças ou idosos, es-tão muito fragilizadas, são incapazes de se valerem por si só. Precisam sempre do apoio de alguém. Para serem capa-zes de tomar uma atitude, de-nunciar. A ajuda do vizinho, de cada um de nós, pode ser pre-ciosa, mas, neste capítulo, as pessoas não gostam de se intro-meterem na vida dos outros.

Teresa Neves

50 anos, ex-professoraAs vítimas não se sentem su-ficientemente protegidas pela lei vigente. São coagidas pelo medo e muitas vezes o silên-cio impera. Porque a sociedade ainda não quis tomar os cui-dados necessários para que tal deixasse de acontecer. Pela edu-cação que permanece em não denunciar situações alheias à nossa casa. Estes compor-tamentos têm que ser social-mente mais penalizados.

Voz do povo Por que morrem tantas mulheres vítimas de violência doméstica? Inquérito de José Serrano

Vice-versa“A câmara e o Governo são as duas faces da mesma moeda” e revelam “enorme insensibilidade social” ao demitirem-se de criar um mecanismo financeiro de apoio ao pequeno comércio para aquisição do equipamento necessário para a faturação eletrónica.

António Bota, candidato do PS à Câmara Municipal de Almodôvar, citado pela Rádio Voz da Planície

Fotonotícia Uma avenida à espera de foliões. As últimas intempéries quase que iam acabando com o sonho. Mas o so-

nho, esse, era mais forte que qualquer vendaval, pelo menos maior do que aquele que arrancou o telhado do ateliê do Carnaval de Sines, e

que destruiu os carros alegóricos. Mãos à obra, muitas mãos para erguer de novo um dos maiores acontecimentos e eis que, chegada a al-

tura, a altura do Carnaval, tudo está pronto, inclusive os carros destruídos, para receber os foliões, da terra e forasteiros. Depois, depois da

tempestade, diz-se, vem sempre a bonança. BS Foto de Carnaval de Sines

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013Rede social

O que é a Rede de Bibliotecas de

Mértola, apresentada recente-

mente, e quais são os seus principais

objetivos?

A Rede de Bibliotecas de Mértola é uma estrutura colaborativa que agrega, neste momento, as bibliote-cas e centros de recursos de quatro entidades sediadas no concelho de Mértola, mas está aberta à participa-ção de todas aquelas que pretendam vir a fazê-lo. Tendo em vista o desen-volvimento de um trabalho de parce-ria e rentabilização de recursos, que permita prestar um serviço, simulta-neamente, mais eficiente e mais efi-caz à comunidade que serve, o tra-balho da rede orienta-se no sentido do cumprimento dos seguintes ob-jetivos: constituir e manter on line um catálogo coletivo, que inclui os registos dos documentos existen-tes em todas as bibliotecas aderen-tes. Este catálogo permite, a partir de uma única pesquisa, localizar docu-mentos nas diversas bibliotecas da rede; potencializar os recursos do-cumentais existentes, seja através de uma ação concertada de aquisições e do empréstimo interbibliotecas, seja através da criação e disponibili-zação de novas formas de acesso; de-senvolver um trabalho concertado, no sentido da divulgação dos recur-sos existentes, dentro e fora do con-celho, bem como promover a sua uti-lização, de modo a contribuir para o desenvolvimento cultural e social da comunidade.

Quem são os parceiros da rede?

A rede conta neste momento com cinco bibliotecas/centros de recursos: duas pertencentes ao Agrupamento de Escolas de Mértola (Centro de re-cursos/Biblioteca Aurélio Frazão Saragoça e Centro de Recursos//Biblioteca da Escola EB1 de Mértola); o Centro de Recursos em Conhecimento, da Associação de Defesa do Património de Mértola; a Biblioteca do Campo Arqueológico de Mértola; e a Biblioteca Municipal.

Que tipo de informação é dispo-

nibilizada no portal que lhe está

associado?

No portal, para além das informa-ções relativas à constituição da rede, podem ser encontradas informações sobre as mais recentes aquisições e as atividades programadas. O acesso ao catálogo (que permite a pesquisa na rede e em cada uma das bibliotecas) é, também, possível a partir daí. Mas nada como passar por lá, para se ficar a conhecer melhor aquilo que ofe-recemos. Está disponível em http://www.rbmertola.pt.

Nélia Pedrosa

3 perguntasa Isabel Martins

Responsável pela Biblioteca Municipal de Mértola

Semana passada

QUARTA-FEIRA, DIA 30

OURIQUE CÂMARA DOA AMBULÂNCIA AOS BOMBEIROS

A Câmara de Ourique doou à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do concelho uma ambulância, que tinha comprado à Junta de Freguesia de Panoias, a qual, “por impedimento legal”, não a podia usar para transportar doentes. “Com o esforço e o contributo da população”, a Junta de Freguesia de Panoias tinha comprado a ambulância, mas, “por impedimento legal de efetuar o transporte de doentes”, colocou-a à venda, explica o município, que tomou a iniciativa de comprar a ambulância por 10 mil euros. Desta forma, a ambulância, que, “sem a intervenção da autarquia, estava em risco de sair do concelho”, vai continuar em Ourique, “servindo as necessidades dos que mais precisam”, frisa o município.

QUINTA-FEIRA, DIA 31

ALCÁCER DO SAL LAR DE IDOSOS ENTRE FINALISTAS DO PRÉMIO DE ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA DA EU

O lar de idosos em Alcácer do Sal, da autoria do ateliê de arquitetura Aires Mateus, é um dos cinco finalistas do Prémio de Arquitetura Contemporânea da União Europeia//Prémio Mies van der Rohe 2013, anunciou a Comissão Europeia. Os outros finalistas são o City Hall, na Bélgica; o parque urbano Superkilen, na Dinamarca; o Harpa – Reykjavik Concert Hall & Conference Centre, na Islândia; e o espaço comercial e cultural Metropol Parasol, em Espanha. O vencedor do prémio e do concorrente distinguido com a menção especial Arquiteto Emergente serão anunciados em maio. Lançado em 1987, o Prémio de Arquitetura Contemporânea da União Europeia/Prémio Mies van der Rohe visa destacar o contributo dos arquitetos europeus para a utilização de novos conceitos e tecnologias no desenvolvimento urbano contemporâneo. O prémio, no valor 60 000 euros, é cofinanciado pelo Programa Cultura da União Europeia e pela Fundação Mies van der Rohe e é atribuído de dois em dois anos. As obras nomeadas são propostas por peritos europeus independentes, por associações do Conselho de Arquitetos da Europa e nacionais de arquitetos, bem como pelo Comité Consultivo do prémio. Para a edição de 2013 foram nomeadas 335 obras de 37 países.

SEXTA-FEIRA, DIA 1

BEJA MORREU O JOVEM BALEADOALEGADAMENTE PELO PAI

O jovem de 14 anos baleado em Beja, alegadamente pelo pai, no dia 27 de janeiro, morreu na sexta-feira, 1, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Fonte da instituição de saúde revelou à Lusa que o rapaz morreu às 1 e 48 horas, depois de vários dias internado com um “prognóstico reservado”. O jovem e a mãe foram baleados no dia 27, alegadamente pelo pai do rapaz, quando se encontravam na via pública, em Beja. As vítimas foram transportadas para o hospital da cidade, apresentando “um quadro clínico muito grave, na sequência de ferimentos provocados por arma de fogo”, segundo fonte hospitalar. A mãe foi posteriormente transferida para o Hospital de São José e o jovem para o de Santa Maria, ambos em Lisboa. O rapaz encontrava-se internado na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos (Uciped) do Hospital de Santa Maria.

TERÇA-FEIRA, DIA 5

SANTIAGO DO CACÉM RESPONSÁVEL POR BANCADA QUE CAIU CONDENADO A TRÊS ANOS DE PRISÃO

O Tribunal da Relação de Évora confirmou a condenação a três anos de prisão, com pena suspensa, o empresário responsável pela montagem de uma bancada que caiu, em Santiago do Cacém, em 2008, provocando 69 feridos. O arguido foi condenado pelos crimes de infração de regras de construção e de ofensas à integridade física por negligência. Uma pena aplicada pelo Tribunal Judicial de Santiago do Cacém e confirmada na terça-feira pela Relação de Évora. Os factos remontam a 31 de maio, no recinto da Santiagro – XXI Feira Agropecuária e do Cavalo, onde se iria realizar um festival country rodeo.

03

Lógica tem instalações “zero emissões” O edifício sede da empresa municipal Lógica, de Moura, com “zero emissões” e um sistema de aproveitamento energético integrado, foi inaugurado no dia 1, no âmbito do programa comemorativo dos 25 anos da elevação de Moura a cidade.

O 104.º aniversário de Celestina AssunçãoCelestina Assunção comemorou104 anos, sendo a munícipe mais idosa do concelho de Santiago do Cacém. Doméstica, trabalhou na agricultura, ajudou o marido na pesca e criou cinco filhos, todos ainda vivos.

A romã e o seu potencial Auditório cheio no colóquio “Desafios para a agricultura portuguesa, o caso da romã”, que juntou portugueses e espanhóis em Aljustrel e que ficou marcado pela criação de duas empresas de nome Ibergranatum, de capitais dos dois lados da fronteira.

“Vamos dar a volta ao poejo”A erva aromática poejo serviu de inspiração num workshop de artes plásticas ministrado por Nádia Torres, no âmbito da iniciativa Arte Non Stop e do 10. º Aniversário da Casa das Artes Mário Elias, eventos a decorrer em Mértola até ao próximo dia 13.

Novos ritmos que combinam com o amor“Ritmos com sensualidade” foi uma das propostas da Câmara de Beja no arranque das comemorações de “Fevereiro, o mês do amor”. Uma aula de zumba orientada por Célia Ricardo, numa organização da divisão de Desporto em parceria com o Ginásio Corpus.

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Panoias

Mais de 800 pessoas habitam Panoias

Depois da água, a espera pelos projetos turísticos

Panoias já foi em tempos sede de concelho. Hoje é uma freguesia do con-

celho de Ourique, que conta com mais de 800 habitantes. Uma das ba-

talhas da freguesia está ganha. O abastecimento de água a partir da

barragem do Monte da Rocha vai avançar. Falta, contudo, segundo a po-

pulação, que os empreendimentos turísticos saiam do papel. Para que as

potencialidades sejam aproveitadas. Para fixar os filhos da terra e para

atrair, se possível, mais gente.

Texto Bruna Soares Fotos José Serrano

É no cimo de um monte que se encon-tra Panoias. Até lá, os campos pintam --se maioritariamente de verde, embora

os malmequeres já os salpiquem, e ainda nem chegou a primavera.

Na estrada seguem os que procuram a lo-calidade, a barragem do Monte da Rocha ou a direção de Garvão. Em sentido contrário, os viajantes seguem as indicações para Odemira, Aljustrel, Lisboa. E é lá, no cimo do monte, onde se instalou a freguesia de Panoias, que tudo isto se vê. E, claro, a planície a perder de vista.

A povoação está a 19 quilómetros de Ourique, concelho a que pertence. “Não es-tamos longe, nem perto. Estamos aqui bem”, diz um dos transeuntes, sem tempo para mais conversas.

As caravanas, rumo à barragem do Monte da Rocha, continuam a passar. “Chegam a juntar-se lá mais de 20. Tudo estrangeiros. Adoram aquilo”, diz António Rosa, nado e criado em Panoias, embora, para si, não en-contre grande entretenga na barragem. “Nunca soube amarrar sequer um anzol. Pesca não é para mim. Entretenho-me aqui nestes banquinhos, jogando conversa fora. Outras vezes ocupo-me com as cartas e com o dominó. A minha grande paixão é o futebol”. E é da barragem que chegam as boas notícias. Vai avançar a obra de construção do abasteci-mento de água à freguesia, que servirá tam-bém Garvão, localidade vizinha. Tudo a par-tir do Monte da Rocha.

“Fazia cá falta e não é só de agora”, co-menta António Rosa. Carlos Guerreiro, ha-bitante da terra, por sua vez, completa: “É

que a “malta” lhe solicita. Na rua, que ao fundo tem o pelado de fute-

bol e no topo uma padaria, continuam a pas-sar de bicicleta os poucos que se encontram. Na barbearia de João Maria ouve-se AC/DC. Fábio, cliente, olha para o espelho e aprova o trabalho do barbeiro. “Para indivíduos como eu, com ideias, era maravilhoso aproveitarem --se as potencialidades desta terra”, comenta.

Mais uma tesourada e o cabelo de Fábio está quase pronto, sem pressa, que a arte, essa, “não tem tempo”.

Numa outra esquina, Maria Amaro vê o movimento que passa. Está quase na hora de almoço e a esta hora, garante, sempre há mais movimento nas ruas. “É hora das crianças saí-rem da escola e sempre se avista mais povo”.

Maria Amaro, de bata envergada, porque “os afazeres nunca a deixam”, conclui: “É um bom cantinho para viver. Sinto-me aqui bem”.

E o jovens? “Ou saíram do turno da mina, ou estão na mina a trabalhar”, diz. A maioria da população jovem está, na verdade, empre-gada em Castro Verde e Aljustrel.

Na sua bicicleta, que parece ser o trans-porte preferido dos homens da terra, por tantas que se avistam, chega Francisco Martins. “Notam-se muitas diferenças. Isto está muito melhor. Antigamente as ruas eram de terra batida, agora está aqui tudo alcatroado, está uma maravilha. Uma boa pista de circulação”. Francisco enu-mera ainda os vários locais a visitar. Pelas suas contas Panoias contabiliza: “Dois jar-dins, igreja, Casa do Povo, para não falar do resto”. É que, segundo o povo, “esta é uma terra bonita de se ver”.

uma obra essencial. Estamos a quatro qui-lómetros da barragem e já devia cá estar há mais tempo. Está com uns 50 anos de atraso. Panoias é abastecida por furos. Apaga-se a luz e não há água”.

Para os habitantes, porém, a Panoias fal-tam mais coisas. “Temos um comércio fraco. Há bastantes anos que anunciaram o empre-endimento turístico para a Arrábida [sítio do concelho de Ourique que fica a poucos quiló-metros da freguesia], mas até agora nada saiu do papel. Se conseguissem fazer os hotéis e o golfe, isso daria emprego a muita gente e, in-clusive, conseguiria trazer gente para cá. O parque de campismo da barragem também está feito, mas nunca abriu. São estas coisas que podiam dar vida a Panoias”, considera Carlos Guerreiro.

E foi, precisamente, o anúncio de ins-talação de unidades turísticas no concelho

e próximas de Panoias que fez João Maria Mestre, barbeiro, regressar à terra natal. É no seu estabelecimento, entre uma tesou-rada e outra, que pega na conversa: “Estou em Panoias por ‘engano’. Estive fora durante muito tempo. Foram as promessas de um grande projeto aqui na Arrábida, que envol-via hotéis, campos de golfe, que me fizeram regressar. Não estava satisfeito no Algarve e, quando soube que esse projeto estava em andamento, decidi regressar. Acontece que esse projeto está como os outros, em banho --maria”.

João Mestre, que divide a sua paixão en-tre a barbearia, o rock e o futebol, garante que “não é fácil ter um estabelecimento aberto em Panoias”. “Se não fossem os clientes que me procuram, vindos de fora, a situação tornava - -se ainda mais complicada”, diz. Mantém-se porque, garante, continua a estar à altura do

Se conseguissem fazer os hotéis e o golfe,

isso daria emprego a muita gente e, inclusive,

conseguiria trazer gente para cá.

Carlos Guerreiro❝

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Vai avançar na freguesia o abastecimento de

água a partir da barragem do Monte da Rocha.

Esta era uma obra há muito reivindicada…

É verdade, há muito mesmo. É uma obra essen-cial para a freguesia, que, deveria, inclusive, ter sido prioritária. Chega com uns bons anos de atraso, mas, neste momento, o que importa é que finalmente vai avançar. Deverá estar concluída em setembro.

E quanto aos projetos turísticos que estavam

previstos?

Refere-se ao projeto turístico previsto para a Arrábida. Essa é outra das obras há muito espe-rada pela população, contudo, sem previsão de conclusão. As obras iniciam e param. Tem sido assim. Esperamos, no entanto, que o processo tome outro rumo. É uma obra determinante para o desenvolvimento da freguesia e, consequente-mente, para o desenvolvimento do concelho de Ourique.

Por onde passa o futuro de Panoias?

Passa, sobretudo, pela conclusão do projeto atrás referido. Só ele poderá ajudar a fixar a população e, até, ajudar a atrair mais gente. O projeto é cru-cial para o desenvolvimento de Panoias, sem ele torna-se difícil.

Como pode beneficiar a freguesia da proximi-

dade à barragem do Monte da Rocha?

A barragem do Monte da Rocha tem inúmeras po-tencialidades que poderiam ser aproveitadas em benefício deste território. É um lugar de excelência, que, sem dúvida, deveria ser melhor aproveitado. Para além dos portugueses, são muitos os cidadãos de nacionalidade estrangeira que a procuram e que ficam maravilhados com a sua beleza.

E o parque de campismo que estava para abrir

na barragem?

Também está, infelizmente, parado. São muitos os caravanistas que procuram a barragem, mas a infraestrutura não está ao dispor. Também poderia atrair mais turistas, que, talvez, pudes-sem depois visitar os locais de proximidade. Neste momento, os caravanistas acabam por fi-car junto à albufeira, dão os seus passeios em bi-cicleta e pouco mais. Não são muitos os que che-gam a Panoias.

Quais são as principais dificuldades da

freguesia?

Panoias não é exceção. Passa-se aqui o mesmo que se passa em todas as freguesias rurais do Alentejo. Conta com uma população envelhecida e com poucos jovens. A desertificação é uma re-alidade. Não havendo postos de trabalho, é difícil fixar a população. É preciso olhar para o interior com mais atenção, porque ele tem sido esque-cido, sempre.

Com quantos habitantes conta Panoias?

Cerca de 800, segundo o último Censos. Perdeu população, à semelhança do que se passa em ou-tros locais, como disse. Se até as cidades perdem população, quanto mais uma freguesia rural.

“Noiva de Panoias”

Encontra-se ligada à freguesia uma tradição do Baixo Alentejo. Trata-se da “noiva de Panoias”. Chama-se “noiva de Panoias” à mulher que demora muito tempo a apron-tar-se, para depois aparecer mal vestida e desarranjada. Conta a lenda que é em honra de uma mulher da terra, que demorou a aprontar-se três dias e três noites para a cerimónia, chegando embrulhada numa esteira.

Luís MartinsPresidente da Junta de Freguesia de Panoias

Património, festas e romarias

Panoias conta com a Igreja Matriz, com a Igreja de São Romão (lugar que pertence à freguesia), com o chamado Buraco dos Mouras e Mina do Moutinho. A barragem do Monte da Rocha também é outro dos locais de interesse turístico. A beleza da albufeira atrai centenas de visitan-tes ao longo do ano, sendo comum encontrar-se nas suas margens diversos caravanistas que escolhem o local para passar alguns dias. A feira anual chega em julho e as fes-tas da freguesia chegam no mesmo mês, atraindo filhos da terra e forasteiros.

Água a partir da barragem do Monte da Rocha

A Câmara Municipal de Ourique e a Águas Públicas do Alentejo procederam ao ato público de consignação da empreitada da obra de construção do abastecimento de água às freguesias de Panoias e Garvão, a partir da bar-ragem do Monte da Rocha. A obra, segundo a autarquia, “permite o abastecimento a partir da albufeira e é há muito desejada pelas populações”. Deverá estar conclu-ída em setembro e inclui a construção de duas condutas elevatórias, num total de 11 quilómetros de extensão, e um reservatório em Panoias com um volume de 200 me-tros cúbicos.

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Líder distrital dos populares diz-se “dececionado” com executivo bejense

CDS-PP teme penalização nas Autárquicas por estar no Governo

O CDS-PP elegeu dois autarcas nas últimas eleições locais. Um para a

Assembleia Municipal de Odemira, outro para a de Alvito. Em 2013, um

bom resultado para os populares seria eleger um terceiro. Quem o diz é

Luís D’Argent, líder distrital do CDS-PP que subscreve a possibilidade de

o seu partido concorrer de forma autónoma a dois concelhos do distrito

de Beja. Uma vez que, na capital, a corrida à câmara será conjunta com o

PSD, na lista encabeçada por António Sebastião. Uma candidatura “forte”

contra a “dececionante” gestão do PS. Mas uma candidatura que não es-

tenderá a passadeira vermelha à CDU.

Texto Paulo Barriga Foto José Serrano

Autárquicas2013

Beja é uma cidade mais feia, menos apetecível para as pessoas virem para cá morar, porque a cidade se tem degradado, assim como o nível de vida”.

Quanto vale o CDS-PP a nível distrital?

Vale, certamente, muito mais do que aquilo que os números das últimas eleições traduzem. Nas últi-mas autárquicas tivemos um resultado muito in-ferior àquilo que esperávamos. Foram umas elei-ções muito disputadas, nomeadamente em Beja. As pessoas estavam um bocado fartas… e deseja-vam mudança. E a maneira mais rápida e fácil de mudar, para algumas pessoas do CDS-PP, foi votar em Pulido Valente. Votaram no PS e julgo que isso contribuiu para que o CDS, sem querer, também ajudasse a eleger o atual presidente da Câmara de Beja.

O CDS-PP vai apresentar autonomamente algum

candidato aqui na região?

Ainda estamos em negociações mas é possível que apresentemos dois candidatos autonomamente. Ainda é cedo para dizer as localidades porque es-tamos em negociações, mas é possível que apre-sentemos dois candidatos autónomos.

Os partidos que estão no Governo podem vir a

ser penalizados nestas eleições?

Penso que sim! Podem vir a ser bastante pena-lizados porque têm feito uma governação dura, mas necessária, porque a situação do País assim o exige. Este tipo de reformas traz sempre penaliza-ções. Creio que, depois do 25 de Abril, não houve nenhum governo que tivesse de tomar medidas tão difíceis e impopulares como este. Mas espero que isso também sirva para as pessoas valoriza-rem alguma coragem que este Governo teve para tomar algumas medidas que, sendo impopulares, eram certamente necessárias.

Estas eleições locais podem ser encaradas como

uma espécie de “primárias” para as legislativas?

Não creio. As pessoas têm uma tendência para, em eleições intermédias, como é o caso, penalizar e dar o seu voto de castigo a quem está no governo. Nada mais do que isso.

O CDS-PP não é propriamente um partido de

“vocação” autárquica…

É verdade. Apesar de o único autarca que temos ser exemplar. Ponte de Lima é uma das melhores

Continuo tolerante em relação a Jorge Pulido Valente, o que não impede que tenha ficado de-cecionado. O grau de expectativas que alimen-tava relativamente a este novo elenco camarário era grande e isso aumentou um bocadinho o meu nível de exigência e daí também a deceção ter sido um pouco maior.

O que é que o dececionou mais?

Foi o esquecimento em relação aos munícipes. As câmaras, e não apenas esta, normalmente es-quecem-se de uma coisa básica: os seus próprios munícipes. Em Beja, nos últimos 40 anos, perde-mos qualidade de vida. Beja é uma cidade mais feia, menos apetecível para as pessoas virem para cá morar, porque a cidade se tem degradado, as-sim como o nível de vida. Tem-se pensado pouco nos munícipes. Pensa-se em promover empresas, em promover a região e essas coisas todas. Mas há organizações e entidades que são especializadas nisso e a Câmara tem tentado ocupar um bocadi-nho o lugar dessas entidades, esquece-se do prin-cipal, que são os munícipes.

Está a falar do movimento associativo?

Estou a falar de todo o movimento associativo, cer-tamente, que estava preparadíssimo para desem-penhar as suas funções a todos os níveis. Este é um dos males que vejo em quase todos os municípios. Não é exclusivo da Câmara de Beja, mas verifico que em Beja isso tem acontecido particularmente.

Acredita que a candidatura que o CDS vai apre-

sentar em conjunto com o PSD à câmara de Beja,

a candidatura de António Sebastião, pode retirar

a autarquia ao PS, como afirmou recentemente?

Só agora tornámos oficial o apoio ao candidato António Sebastião. Considero que é uma boa aposta, uma aposta ganhadora. Almodôvar, de onde provém António Sebastião, é uma das tais câmaras onde há trabalho feito. É uma câmara que tem um bom nível de endivida-mento. É uma câmara que apresenta bons re-sultados. Acredito que António Sebastião é uma pessoa com capacidade para ajudar a de-senvolver a cidade de Beja. E a olhar para os munícipes.

Percebe que uma candidatura forte da direita,

nomeadamente uma coligação entre o CDS e o

PSD, pode estender uma passadeira vermelha

para a CDU voltar à câmara de Beja?

Não acho isso, de todo. E não acho que a CDU es-teja em muito boas condições para voltar à câmara de Beja. Apesar do trabalho do atual presidente ter dececionado, aprecio mais o trabalho feito recente-mente do que em anteriores mandatos da CDU.

Já o ouvi elogiar fortemente o João Rocha, por

exemplo. Acha que era um bom candidato à

Câmara de Beja?

Vou-lhe elogiar aqui dois autarcas da CDU com al-guma veemência: o Manuel Narra, em Vidigueira, e o António Tereno, em Barrancos…

Mas esses dois autarcas não são contas deste

rosário…

O elogio que falava atrás veio no seguimento de uma pergunta comparativa entre o João Rocha e o Pós-de-Mina. À qual respondi que apreciava muito mais o trabalho feito por João Rocha, em Serpa, do que a prestação de Pós-de-Mina, em Moura. Também disse nessa mesma entrevista que temos de nos perguntar não onde estamos, mas onde poderíamos estar. E acho que Serpa es-tará melhor classificada no ranking da qualidade de vida.

Os três candidatos que se perfilam a Beja estão

no limite de mandatos. Caso o juiz, que receber

estas candidaturas, decida que nenhum deles

está em condições de concorrer, como é que se

descalça esta bota?

Como se descalçam todas as botas em democracia. Não há pessoas insubstituíveis. Mas se o juiz não acei-tar as listas terá de haver uma justificação e eu penso que terá de haver um parecer do tribunal antes, que permita as pessoas terem alternativas, que não seja no último dia quando se entregarem as listas. Tem de ha-ver pareceres do tribunal com alguma antecedência. Apesar de a posição oficial do meu partido ser contrá-ria à minha, acho que a democracia e as cidades têm muito a perder com alguns presidentes de câmara que não se podem recandidatar. Mas aceito perfeita-mente as regras do jogo.

câmaras do país, das mais desendividadas. Ali, o progresso nos últimos 40 anos é visível. É uma câ-mara exemplar, mas apesar disso não temos uma verdadeira implantação autárquica, coisa que eu espero que venha a aumentar pelo menos aqui no distrito de Beja. Neste momento, temos dois autar-cas eleitos em todo o distrito. A Joana Figueira, na Assembleia Municipal de Odemira, e o Nuno Bon de Sousa, em Alvito.

O que seria um bom resultado para o CDS nestas

eleições?

Eleger mais um autarca já era muito bom para nós, apesar de, possivelmente, virmos a ser pena-lizados por estar no Governo.

Numa recente entrevista a uma rádio local foi

muito duro em relação ao mandato do Jorge

Pulido Valente na câmara de Beja. “Dececionante”

foi a palavra que utilizou mais vezes. O que o fez

mudar de opinião em relação a este executivo?

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“Muitos dos movimentos que surgem em época eleitoral nada têm de independente”João Espinho

A participação de movimentos de cidadãos nos processos eleito-rais enriquece a democracia e pode tornar o debate eleitoral mais profundo, pois alarga o le-

que dos intervenientes que, seguramente, tra-zem um novo conjunto de posições políticas, de novas ideias, de novas propostas de solução para os problemas que assolam as populações.

É saudável o surgimento de mo-vimentos de cidadãos no pro-cesso eleitoral autárquico e só se lamenta que o artigo 151.º da Constituição da República não permita que estes movimentos concorram às eleições legislati-

vas, onde as candidaturas “são apresentadas pelos partidos políticos, isoladamente ou em coligação, podendo as listas integrar cidadãos não inscritos nos respetivos partidos”.

Como repararam, ainda não falei em can-didaturas independentes. A razão é simples: muitos dos movimentos que surgem em época eleitoral nada têm de independentes, afir-mando-se, sim, contra os partidos e muito de-pendentes da política do “ser contra” o que, na maior parte das vezes, acaba por aniquilar a mais-valia que seria a sua participação verda-deiramente independente nos atos eleitorais. Também se tem verificado que muitos dos movimentos independentes são agremiações de ex-qualquer coisa: ex-militantes de parti-dos, ex- autarcas, ex-candidatos, ex- etc…

Em Beja tem sido muito reduzida a parti-cipação de candidaturas independentes nas eleições autárquicas. A mais recente (2009), a Força Autárquica Independente, morreu como nasceu. Sem fôlego, sem ideias, sem… futuro.

Para as próximas eleições está já anunciada a participação de um mo-vimento independente que se auto-promove como um “contributo para reforçar a identidade de Beja e apontar os seus principais de-sígnios”. Ora isto, para os ouvidos dos eleitores, soa a música gasta, pelo que se espera a publicação de um programa sólido e a apre-sentação dos candidatos aos diferentes órgãos autárquicos para se perceber se este movi-mento vai mexer com o eleito-rado e, assim, intrometer-se na tradicional disputa entre socialistas e comunistas. De qualquer forma, repito, es-tas candidaturas podem ser uma mais-valia. Assim o desejamos.

Carta – valete de copas

“Um fator de divisão que poderá contribuir para gerar mais ruído”João Machado

É extremamente importante no uni-verso da política em Portugal, e mais concretamente no que se refere às au-tarquias, ver surgir candidaturas in-dependentes que nascem de senti-

mentos diversos e de aspirações de mudança em relação às estratégias de desenvolvimento atuais.

No entanto, do meu ponto de vista, a demo-cracia em Portugal está ferida de morte pelos ata-

ques constantes a que assistimos nos últimos tempos.

No que se refere ao po-der local, a recente promulga-ção da Lei da Reorganização Administrativa das Freguesias, por parte do senhor Presidente

da República, coloca graves condicionalismos ao exercício do poder democrático na medida em que gera assimetrias cada vez maiores.

O período eleitoral autárquico de 2013 fi-cará marcado definitivamente por esta si-tuação, pois irá alterar o figurino terri-torial das freguesias e criará certamente algumas surpresas que ninguém hoje se-quer vislumbra.

Concretamente no que diz respeito à candi-datura independente que teve origem na nossa cidade de Beja, penso que a mesma não será be-néfica, nem para a esquerda, nem para a direita. Será um fator de divisão que poderá contribuir para gerar mais ruído numa população alhe-ada, cada vez mais, da política e de todos os seus protagonistas.

Em todo o caso, gostaria de ver novos rostos na cidade e que se aproveitassem os conhecimentos que têm, pois em todas as

forças políticas existem pessoas válidas, que sentem e percebem Beja.

Carta – dama de copas

“A condição de independente não é um valor absoluto”Sérgio Fernandes

Ainda antes da primeira vaza, vão os primeiros carateres para agra-decer o honroso convite do Paulo Barriga para esta “bisca lambida”. Aprecio um bom jogo de cartas, so-

bretudo porque a um bom jogo de cartas estão in-variavelmente associados momentos de convívio e descontração. Foi, pois, sem qualquer hesitação e com enorme prazer que aceitei este desafio, tanto

ou mais estimulante quanto os re-conhecidos méritos dos parceiros de ‘jogatana’.

Mas vamos à bisca… Para co-meço de conversa devo dizer que não comungo da ideia, frequen-temente propalada, que pretende

apresentar a condição de independente como um valor absoluto. Como se essa condição encerrasse em si mesma todo um programa eleitoral, neces-sariamente virtuoso, ou fosse garantia suficiente e bastante para uma candidatura politicamente es-terilizada. Ideia que é alimentada por contraponto às candidaturas suportadas por partidos políticos, contaminadas de todos os males. Não, quando a mão é puxada a esse naipe, não assisto.

Mais, não creio que alguém possa ser verdadei-ramente independente. Ninguém é independente do seu passado, das suas experiências, das suas convicções e valores.

Dito isto, é difícil avaliar, em abstrato, o po-tencial impacto de uma candidatura indepen-dente, dissociada de um rosto e de um projeto.

Ainda assim, arrisco que o seu sucesso tenderá a ser tanto maior quanto a credibilidade que consiga transmitir ao eleitorado, a capacidade para mobilizar os abstencionistas e congregar a relutância e a eventual desilusão de franjas de eleitorado, exteriores ao núcleo duro não mili-tante, das restantes candidaturas. Mas, não se-rão estes os desafios que se colocam a qualquer candidatura?...

Carta – valete de copas

“O mérito de agitar, de destabilizar algum comodismo fomentado pelos partidos tradicionais”Luís Miguel Ricardo

Uma candidatura independente, por gozar do efeito-surpresa, tem o mérito de agitar, de des-tabilizar algum comodismo fo-mentado pelos partidos tradi-

cionais, e despertar a curiosidade das pessoas. Quer-se saber a origem, conhecer os rostos e as ideias que a fundamentam. Os especialis-tas em rotulagens começam por lhe procurar

uma etiqueta. Uns, porque co-nhecem o “Manel” ou a “Joana” que estão ou estiveram liga-dos ao partido “a” ou “b” posi-cionam-na num dos flancos da “barricada eleitoral” e identifi-cam-lhe os potenciais aliados e opositores. Mas depois surgem

outros, que não conhecendo o “Manel” nem a “Joana”, conhecem o “João” ou a “Manuela”, a quem são atribuídas conotações com os parti-dos “c” e “d”, e colocam-na no lado oposto ao ocupado anteriormente e permutam-lhe os aliados e os opositores.

Posteriormente, e porque uma candi-datura independente deve ser alicerçada em pessoas sem “coleiras” partidárias e em ideias não agrilhoadas a qualquer sis-tema ideológico, o exercício da cidadania ativa sai enriquecido. São mais pessoas a

refletir, a apresentar ideias, a aven-tar propostas, a investir no mu-

nicípio. Mais hipóteses e mais soluções para o progresso do

concelho.Em suma, o principal

papel que uma candida-tura independente pode

ter na eleição da câmara será o de trazer para o “palco

das decisões” novas ideias e no-vas pessoas, que afastadas das picardias quotidianas das prin-cipais forças políticas da região, podem contribuir para uma me-lhor e maior participação cívica dos bejenses.

Carta – ás de espadas

Bisca Lambida

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Carta –

A partir de hoje, e até ao rescaldo das eleições do outono, o “DA” propõe semanalmente aos seus leitores uma aguerrida partida de “bisca lambida”. Jogatana de opiniões entre quatro colunistas de reconhecido

valor. Sem bluffs, nem cartas na manga, as Autárquicas aqui estão em cima da mesa. Às claras.

Que papel pode desempenhar uma candidatura independente na eleição da Câmara de Beja?

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175 000É o número de pessoas

alcançadas pelo Facebook

do “Diário do Alentejo” durante

a última semana. A nossa página

eletrónica tem mais de um milhão

de visitas. A edição impressa

continua a ser líder

de audiências com 76 por cento

dos leitores de jornais regionais

no Baixo Alentejo.

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Almodôvar

PS inicia “ataque” à Câmara

Aníbal Cordeiro, ex-vice presidente de Carlos Beato, anunciou a candida-tura como independente à Câmara

de Grândola, confirmou o mesmo ao sítio “Setúbal na Rede”, mas a comissão política concelhia do PS impugnou a decisão da dis-trital do partido que, na semana passada, de-cidiu apoiar Ricardo Campaniço, engenheiro técnico agrícola, com experiência autárquica como membro da assembleia municipal e ad-junto de Carlos Beato. Desde que, em setem-bro do ano passado, apresentou a demissão do

executivo grandolense, Aníbal Cordeiro traba-lhava para garantir o apoio do PS, e considera “confuso” o processo de escolha do candidato pela direção distrital socialista, estranhando que a indicação da comissão política conce-lhia, que o designou a ele como candidato, não tenha sido aceite. Maria Edite Rodrigues, pre-sidente da concelhia socialista e atual vice- -presidente da câmara considera que o anún-cio da candidatura de Ricardo Campaniço “não é válido” uma vez que a impugnação “tem efeitos suspensivos”.

Ainda mal anunciado como candi-dato do PS à Câmara de Almodôvar, António Bota abriu a frente eleito-

ral desferindo um violento ataque contra o atual executivo PSD e contra o Governo. Botas, citado pela Rádio Voz da Planície, re-feriu que “a câmara e o Governo são as duas faces da mesma moeda”. Dando a entender que a estratégia política dos socialistas para estas eleições em Almodôvar passará muito pela vinculação da gestão autárquica local às medidas impopulares do Governo. Num edital por si distribuído junto da população almodovarense, António Botas refere que a câmara se está a afastar das pessoas e que

está a revelar uma “enorme insensibilidade social”, quando não apoia o pequeno co-mércio na aquisição dos equipamentos ele-trónicos necessários à faturação eletrónica, recentemente exigida por lei. O ainda presi-dente da autarquia, António Sebastião, que está a ser apoiado pelo PSD e pelo CDS-PP no concurso à Câmara de Beja, diz que António Bota não conhece a realidade do concelho nem as atividades da autarquia no apoio ao pequeno comércio e que as pa-lavras do candidato socialista são “irrealis-tas e demagógicas”. Está lançada a campa-nha em Almodôvar, a cerca de oito meses das eleições locais.

Por fim, Ricardo Colaço

candidato a Almodôvar

Cuba

A terceira vez de João Português

Costuma dizer-se que não há duas sem três e, neste caso, é mesmo ver-dade. João Português, que ficou a es-

cassas dezenas de votos de vencer a Câmara de Cuba em 2009, é novamente a aposta da CDU naquele concelho. Sempre que se apre-sentou contra Francisco Orelha, que não se pode recandidatar em função da lei de limi-tação de mandatos, perdeu. Mas agora, com

o avanço de Ana Raquel Soudo, pelo PS, a CDU vê aqui uma janela de oportunidade para reconquistar a autarquia cubense. João Português é casado, tem dois filhos e é dou-torado em globalização e exclusão social. É vereador da CDU na Câmara Municipal de Cuba, é membro da comissão concelhia de Cuba do PCP e presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Cuba.

Odemira

PSD já tem candidato

José Francisco Silva, agricultor de 42 anos, é novamente o candidato do Partido Social Democrata à câmara

de Odemira. Num concelho que é lide-rado pelo PS desde 1997, José Francisco Silva terá pela frente uma tarefa gigan-tesca para se fazer eleger. José Francisco Si lva é natural de Odemira, regente

agrícola e presidente da Associação de Beneficiários do Mira. Tudo leva a que-rer que o atual presidente da autarquia, José Alberto Guerreiro, se venha a re-candidatar pelo PS. Odemira é um dos concelhos onde a CDU mantém o tabu quanto ao candidato a apresentar nas eleições do outono.

Depois de gerada a confusão dentro do PSD quanto ao candidato

à Câmara de Almodôvar, com pelo menos quatro nomes a

perfilarem-se, eis que a distrital laranja veio confirmar Ricardo

Colaço como candidato à sucessão de António Sebastião. Colaço,

que é o atual presidente da Junta de Freguesia de Almodôvar e

da concelhia do PSD, já se tinha autoproposto ao lugar, o que

criou um certo embaraço à estrutura regional do partido.

Grândola

PS ainda não tem candidato

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Atual

09O deputado do PSD eleito por Beja, Mário Simões, assumiu na semana passada

o lugar como membro efetivo da Comissão Parlamentar de Defesa Nacional.

Esta entrada deve-se ao facto de o deputado Hugo Soares ter solicitado a sua

substituição. Recorde-se que Mário Simões é membro efetivo da Comissão

Parlamentar de Agricultura, membro suplente da Comissão Parlamentar de

Segurança Social e Trabalho, membro da Assembleia Parlamentar da CPLP e

ainda presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Andorra.

Mário Simões na Comissão Parlamentar

de Defesa Nacional

Linha Sines-Madrid candidata aos project bonds

O secretário-geral do PS defendeu no domingo

que a construção de uma linha ferroviária

para transporte de mercadorias, entre o porto

de Sines e Madrid, pode e deve ser candidata às

project bonds, obrigações da União Europeia

para financiar projetos. No encerramento de

uma conferência do Laboratório de Ideias e

Propostas para Portugal do PS, em Sintra,

António José Seguro apontou o porto de Sines

como determinante para o crescimento da

economia portuguesa e acusou o governo

PSD/CDS-PP de falta de visão estratégica. O

dirigente referiu que essa construção implica

600 milhões de euros.

Alqueva cria mais riqueza para Beja do que aeroporto

A ministra da Agricultura afirmou no final

da semana passada, em Lisboa, que o regadio

traz mais riqueza à região de Beja do que o

aeroporto financiado pelo Fundo Europeu de

Desenvolvimento Regional (Feder). “Quando

nós perguntamos o que é contribui mais

para o desenvolvimento da região de Beja:

é o aeroporto que foi apoiado pelo Feder

ou é o regadio? Eu creio que ninguém tem

dúvidas de que é o regadio”, disse Assunção

Cristas, acrescentando que é preciso “pôr

dinheiro do Feder” no Alqueva. A ministra

disse que o Governo “tem a pretensão de

concluir em 2015” o projeto de regadio do

Alqueva, em Beja, “sem aumentar o nível de

endividamento, que, neste momento, é de 600

milhões, e que, em juros, corresponde a mais

de 20 milhões por ano”. Para isso, defendeu, é

preciso romper com “o modelo do passado”,

que passava por recorrer à dívida para

financiar projetos quando não há “dinheiro

nacional”. De acordo com a ministra, o

regadio de Alqueva “traz a possibilidade de

produzir bens transacionáveis”, que o País

“vende, exporta e consome”.

PUB

Avaliações

Gratuitas

Aposta forte nas novas tecnologias e nas energias limpas

Moura é cidade há 25 anosNo passado dia 1, Moura assinalou a passagem de um quarto de século da ele-vação a cidade. O programa das come-morações, de forte pendor tecnológico, reafirma a aposta do concelho nas no-vas tecnologias como uma das vias para o desenvolvimento.

Quem por estes dias se passear na ci-dade da moura Salúquia, nas ime-diações da praça Sacadura Cabral,

Jardim dr. Santiago, Piscinas Municipais, Jardim da Porta Nova ou no Parque de Feiras e Exposições, poderá aceder gratuitamente à Internet. A Câmara Municipal de Moura disponibilizou o serviço de wireless em sinal aberto, no primeiro dia de fevereiro, uma das formas que o município encontrou para assi-nalar os 25 anos da elevação a cidade.

Mas a inauguração do edifício sede da Lógica EM, a sociedade gestora do Parque Tecnológico de Moura, foi o evento com mais projeção mediática, por ser “um edifício zero emissões, com instalação de um sistema de aproveitamento energético integrado, que pre-tende dar uma demonstração de sustentabili-dade da construção e funcionamento de novas edificações, através da integração de tecnolo-gias de aproveitamento energético a partir de fontes renováveis”.

Em comunicado à imprensa, o muni-cípio de Moura explica que “a operação Edifício Zero Emissões foi alvo de uma can-didatura no âmbito das Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação, do programa operacional InAlentejo, a qual foi aprovada, e está inscrita no Programa Estratégico da Rede ECOS – Energia e Construção Sustentáveis, no quadro das Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação, da Política de

Cidades XXI, cujo protocolo de financiamento foi assinado a 18 de dezembro de 2010”.

Santiago Macias, vice-presidente da Câmara, regozijou-se no seu blogue com a inauguração deste projeto em que “poucos acreditaram nos dias em que o mesmo ar-rancou” e “muitos se lhe opuseram”. O au-tarca também se congratula com o sucesso da Lógica, a empresa municipal que recen-temente concluiu “um difícil processo de acreditação” internacional e que trabalha em rede com instituições de ensino supe-rior da Nigéria, Brasil e Angola.

Edifício dos Quartéis Mas nem só de tecnologia de ponta se falou neste dia. A área envolvente do edifício dos Quartéis também foi inaugu-rada, após obras de requalificação do espaço, que duraram cinco anos, desde o projeto à

conclusão. A intervenção, cofinanciada pelo programa “Parcerias para a Regeneração Urbana”, teve um custo de 769 429,31 euros, e permitiu o arranjo paisagístico, que incluiu pavimentação, plantação de árvores, coloca-ção de mobiliário urbano e iluminação. Uma parte das traseiras da construção foi ainda transformada em parque de estacionamento de apoio àquela zona da cidade.

Mas se o arranjo do espaço envolvente ao edifício dos quartéis está feito, o mesmo não se pode dizer do edifício em si, cujo atraso na recuperação, segundo Santiago Macias, se deve à “falência da empresa que tinha a obra a seu cargo”.

No entanto, o vereador da Câmara de Moura, mostra-se otimista e acredita que tudo estará terminado “em finais deste ano ou no início do próximo”. AF

Edifício dos Quartéis Obras concluídas “em finais deste ano ou no início do próximo”

Vítor Proença reconduzido no Conselho Económico e Social O presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Vítor Proença, foi reeleito, durante a reunião do conselho da região que se realizou na sede da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, em Évora, representante dos interesses económicos, sociais e ins-titucionais de todo o Alentejo no Conselho Económico e Social (CES), o órgão

constitucional de consulta e concertação no domínio económico e social. O “autarca voltou a ser reconduzido e reconfirmado no cargo sem qualquer voto contra e por expressa maioria numa proposta subscrita por presidentes de câ-mara do PS, CDU e PSD”. Com a eleição para o Conselho Económico e Social, Vítor Proença torna-se “o único eleito do litoral alentejano neste órgão nacio-nal e o único autarca a ser eleito no conselho da região”.

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Câmara de Vidigueira diz que utilizadores podem estar “em risco”

“Anomalias” na obra do IP2 A

Câmara de Vidigueira alertou no final da semana passada para “vá-rias anomalias” em zonas da obra

de requalificação do IP2 no concelho, que “podem pôr em risco os utilizadores”, mas a subconcessionária da estrada diz desco-nhecer “qualquer situação anómala”.

O alerta da autarquia surge depois de o município ter realizado uma vistoria para sinalizar, na área de influência do conce-lho, “as situações de perigo” da obra de re-qualificação do IP2, entre São Manços e Castro Verde, incluída na subconcessão Baixo Alentejo e que está suspensa há vá-rios meses. No relatório da vistoria são apontadas “várias anomalias” detetadas em zonas da obra do IP2 na área de influ-ência do concelho, as quais “podem pôr em risco os utilizadores” da via, refere o município.

“Ao alertar” para a situação, a autar-quia “pretende que sejam solucionadas” as “várias anomalias” para “garantir a se-gurança dos utilizadores do IP2”, explica o município, “responsabilizando a Estradas de Portugal pelos acidentes que venham a ocorrer” na zona.

Segundo a câmara, ao nível da prote-ção de terceiros, o relatório refere que a obra não está “devidamente vedada” e a sinalização e proteção são “deficientes”

e há trabalhos de betonagem inacabados nos viadutos, onde não existem resguar-dos e redes contra a queda de objetos na via pública.

O relatório, no âmbito de trabalhos em altura, refere que há “zonas com risco de queda de objetos em altura” e “guarda- -corpos em desconformidade” e, ao nível do escoamento de águas pluviais, aponta a

“obstrução de valetas, o que impede o li-vre escoamento de águas da estrada ou aquedutos”.

Ao nível da limpeza da obra, o relató-rio refere que há locais com acumulação de lixo, falta de limpeza da estrada e ma-teriais de obra armazenados de “forma deficiente”.

Questionada pela Lusa, a Estradas de Portugal (EP) disse que o IP2, entre São Manços e Castro Verde, no âmbito da sub-concessão Baixo Alentejo, está subconces-sionado à SPER – Sociedade Portuguesa de Exploração Rodoviária, que é a responsá-vel pelas condições da obra. “A segurança dos utentes é uma prioridade da EP e da subconcessionária” e, por isso, a EP refere que, devido a “situações identificadas no âmbito de ações inspetivas desenvolvidas” pela empresa, “tem vindo continuada-mente a solicitar” à SPER “a implementa-ção de um conjunto de medidas de prote-ção e salvaguarda dos utentes e da própria via”.

Em declarações à Lusa, o administra-dor da SPER, Rui Sousa, disse que a sub-concessionária “não tem conhecimento de qualquer situação anómala ou crítica pen-dente” no IP2, referindo que “todas as si-tuações críticas detetadas vão sendo acom-panhadas com carácter regular”.

Dezenas de pessoas contestam encerramento noturno

Protesto contra fecho das urgências de Serpa

10

Câmara de Odemira atribui 66 mil euros em bolsas de estudo A Câmara Municipal de Odemira vai atribuir 38 bolsas de estudo a alunos do concelho que frequentam o ensino superior, no ano letivo 2012/2013, num total de 66 348 euros. Através da atribuição de

bolsas de estudo, a autarquia pretende “apoiar a continu-ação dos estudos a jovens com dificuldades económicas e contribuir para a formação de quadros técnicos supe-riores, naturais ou residentes no concelho, contribuindo para um maior e mais equilibrado desenvolvimento

social, económico e cultural”. Segundo o Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo, os alunos beneficiados re-ceberão o valor equivalente a 40 por cento do salário mí-nimo nacional, durante o período de nove meses, pago trimestralmente.

No âmbito do projeto educativo para o empreendedorismo que está a decorrer nas escolas

do concelho de Aljustrel, baseado na metodologia do manual Ter Ideias para Mudar o

Mundo, arrancaram recentemente as primeiras sessões de sensibilização. O referido

manual foi concebido e desenvolvido pelo Centro Educativo Alice Nabeiro de Campo

Maior, que pretende “semear” ideias empreendedoras e executar sonhos. O projeto

piloto é desenvolvido em parceria pela Esdime – Agência para o Desenvolvimento Local

do Alentejo e pelo Agrupamento de Escolas de Aljustrel, através da biblioteca escolar.

Empreendedorismo nas escolas do concelho de Aljustrel

Novas Hortasdo Convento em Mértola

Devido ao sucesso da primeira fase da

iniciativa Hortas do Convento, a Câmara

Municipal de Mértola, em parceria

com a proprietária do Convento de São

Francisco, a Associação entre Dois Rios, e

a cooperativa Alsud, promove novas hortas

sociais, “de modo a responder aos pedidos

para novos espaços de cultivo”, adianta a

autarquia. As inscrições para as novas 11

hortas estão abertas até ao próximo dia 13.

Boas normasalimentares em Aljustrel

A Câmara de Aljustrel lançou um folheto

sobre boas normas alimentares para

praticantes de desporto nas vertentes

de competição e de recreio e que vai

ser distribuído por todos os clubes e

associações desportivas do concelho. O

folheto “Coma bem, pratique desporto,

viva melhor” é um “pequeno manual”,

que foi elaborado pelo município, através

dos gabinetes de nutrição e de apoio ao

movimento associativo.

Ferreira do Alentejoapoia o consumidor

A Câmara de Ferreira do Alentejo lançou

recentemente um novo serviço municipal,

o SIAC – Serviço de Informação e Apoio

ao Consumidor, que presta apoio, de

forma gratuita, “aos munícipes nas áreas

da informação e do aconselhamento”.

Os munícipes “que necessitem de

aconselhamento nas áreas de gestão do

orçamento familiar, gestão de crédito ou

sobre-endividamento ou que pretendem

obter informação sobre direito do consumo

(inconformidades, garantias, reclamações

ou outros)”, devem contactar o SIAC.

Câmara de Odemira reforça apoio à construção de lares

Na sequência do apoio técnico e financeiro

concedido pela Câmara Municipal de

Odemira à Santa Casa da Misericórdia de

Odemira e à Casa do Povo de São Luís, para

a construção dos respetivos lares de idosos,

cujas obras estão a decorrer, foi aprovado

um reforço financeiro para a concretização

das infraestruturas. A assinatura dos

aditamentos aos protocolos celebrados com

as referidas entidades teve lugar na semana

passada. A Casa do Povo de São Luís receberá

um reforço financeiro no montante de 50 mil

euros, totalizando assim o apoio da autarquia

em 250 mil euros para a construção do lar.

A Santa Casa da Misericórdia receberá um

reforço de 100 mil euros, ascendendo o apoio

global por parte da autarquia à construção do

lar aos 250 mil euros.

Várias dezenas de pessoas concen-traram-se na passada sexta-feira, dia 1, em Serpa, para contestar a

decisão de fechar de madrugada as urgên-cias do hospital da cidade e exigir a im-plementação do “prometido” Serviço de Urgência Básica (SUB), num protesto orga-nizado pela Comissão de Utentes da Saúde e Outros Serviços Públicos do Concelho de Serpa.

Fechar o SUA, entre a meia-noite e as 8 horas, “é uma aberração e um atentado contra o direito da população à saúde”, disse à Lusa Palmira Guerreiro, da co-missão de utentes, explicando que a con-centração serviu para mostrar “a indigna-ção” dos utentes face à decisão da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (Ulsba).

Através da concentração, os uten-tes também exigiram a implementa-ção do Serviço de Urgência Básica (SUB) no Hospital de Serpa, “prometida pelo Ministério da Saúde desde 2008, mas, até agora, nada”, explicou.

Ao contrário “do prometido”, o SUB ainda não foi criado e, “muito pior do que isso, vão fechar, entre a meia-noite e as 8 horas, o serviço de urgências que existe”, o que os utentes do Hospital de São Paulo “não aceitam”, lamentou.

O fecho do SUA naquele horário “vai ser muito mau para as populações que serve”, ou seja, as dos concelhos de Serpa, Barrancos, Mértola e Moura, que são “maioritariamente” constituídas por ido-sos “com poucos recursos económicos”, disse.

Após o fecho do SUA entre a meia- -noite e as 8 horas, os utentes serão “obrigados a deslocarem-se de madru-gada até ao hospital de Beja”, para onde serão encaminhadas as situações de ur-gência que ocorrerem na área de abran-gência do hospital de Serpa naquele pe-ríodo, adiantou.

O protesto contou com a participação de uma delegação do Partido Ecologista “Os Verdes”, dos presidentes das juntas de

freguesia do concelho e de Tomé Pires, o presidente da Câmara de Serpa (CDU), a qual, através de uma tomada de posição, já contestou a decisão da Ulsba de fechar o SUA de madrugada.

No final de 2012, a Ulsba comunicou à câmara o fecho do SUA do Hospital de São Paulo, entre a meia-noite e as 8 horas, a partir do dia 1 deste mês, o que, segundo o conselho de administração daquela en-tidade, foi suspenso “por razões de ordem logística”. O conselho explicou, em comu-nicado de imprensa, que o referido fecho irá ocorrer “em data oportuna” e “deve--se estritamente a razões de ordem técnica e princípios de boa utilização dos recur-sos envolvidos na prestação de cuidados de saúde”.

A decisão foi tomada após “um estudo baseado numa avaliação criteriosa do mo-vimento assistencial registado” em 2011 e 2012 no SUA e depois de “ponderada a sal-vaguarda do interesse público”, explicou o conselho de administração.

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Grupo I’M Minning já investiu 90,5 milhões em Aljustrel

Minas empregam 722

Aljustrel e Lepe assinam protocolo

Romã luso-espanhola

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Gestão do orçamento em debate na Biblioteca de Beja A Biblioteca Municipal de Beja recebe hoje, sexta-feira, pelas 18 horas, um workshop intitulado “Gestão do orçamento e do crédito pessoal”, organizado pelo SIAC e pela Câmara Municipal de Beja, com o apoio técnico do Gabinete de Orientação ao Endividamento dos Consumidores. Durante a ses-são, que terá como oradores Sandra Lopes e João Paulo Calado, serão analisados os temas “ges-tão de orçamento familiar, gestão de crédito e sobre-endividamento”.

A Feira Nacional da Água e do Regadio está de regresso ao Parque

de Exposições e Feiras de Ferreira do Alentejo, depois de um

interregno de um ano. O certame terá lugar entre os dias 28, 29 e

30 de junho “com seminários, espetáculos musicais, colóquios,

exposições e muita animação”, adianta a câmara municipal.

Feira Nacionalda Água

e do Regadio regressa a

Ferreira

Governo autoriza adiamento do prazo para conclusãodo investimento em Aljustrel O Governo autorizou o adiamento, até final

de 2014, do prazo para a concessionária das

minas de Aljustrel concluir o investimento,

de 129,7 milhões de euros, contratado

com o Estado para beneficiar o complexo

e retomar a extração. No âmbito do

contrato assinado em 2009 com o Estado,

o investimento devia ter terminado até

30 de junho de 2012, mas, a pedido da

concessionária, a Almina, o Governo

autorizou o adiamento da conclusão até

31 de dezembro de 2014, disse à Lusa o

presidente da empresa, Humberto Costa

Leite. No entanto, frisou, o novo calendário

de execução prevê a obrigatoriedade

de a Almina realizar 85 por cento do

investimento contratado até 31 de

dezembro deste ano. Na base do pedido

de adiamento do prazo estiveram vários

motivos, como “a necessidade de realização

de estudos adicionais para precisar as

caraterísticas dos recursos minerais

existentes” nas minas de Aljustrel, o que

“motivou a posterior reformulação do

planeamento mineiro”, explicou Humberto

Costa Leite. Por outro lado, disse, “as

crescentes dificuldades financeiras que

afetaram a economia portuguesa, a partir

de meados de 2010, reduziram os meios

financeiros ao dispor e condicionaram o

calendário de implementação do projeto”.

Rede de águasde Beja em bom rítmo

A administração da Emas garante que

o balanço das obras em Beja, nesta fase,

“é francamente positivo”. Numa altura

em que estão em curso todas as frentes

de trabalho que conduzirão à conclusão

da obra, nomeadamente a instalação

de condutas de grande diâmetro.

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O grupo I’M Minning já investiu 90,5 milhões de euros e produ-ziu 93 500 toneladas de concen-

trado de cobre até final de 2012 nas minas de Aljustrel, onde trabalham 722 pessoas, disse à Lusa fonte do grupo.

Segundo Humberto Costa Leite, pre-sidente da concessionária das minas de Aljustrel, a Almina, os 90,5 milhões de euros foram investidos pelo grupo, que detém a empresa, entre 2010 e o final de 2012. Daquele investimento, 84,3 mi-lhões de euros foram investidos atra-vés do projeto de beneficiação das mi-nas de Aljustrel e de relançamento das atividades de extração contratado com o Estado em 2009 para a concessão de benefícios.

Do investimento total de 129 milhões e 783 mil euros contratado no âmbito do

projeto, o I’M Mining já investiu 67,3 mi-lhões de euros através da Almina e 17 mi-lhões de euros através da Empresa de Perfuração e Desenvolvimento Mineiro (EPDM), também detida pelo grupo.

Segundo Humberto Costa Leite, fora do projeto contratado com o Estado e co-financiado pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), o grupo I’M Minning investiu mais 6,2 milhões de eu-ros, quase na sua totalidade através da Almina.

Desde 2010 e até final de 2012, foram extraídas 1,8 milhões de toneladas de mi-nério e produzidas 93 500 toneladas de concentrado de cobre, num volume acu-mulado de vendas de 115 milhões de eu-ros, indicou.

Além dos 510 postos de trabalho cria-dos, nas minas de Aljustrel trabalham

mais 212 pessoas, entre prestadores de ser-viços e subcontratados, num total de 722 trabalhadores.

No âmbito da concessão das minas de Aljustrel, já estão em exploração os jazigos de Feitais e do Moinho, dos quais a Almina prevê extrair cobre, zinco, chumbo e prata.

Também no âmbito da concessão, a Almina, num consórcio com a Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM), do Estado, está a desenvolver, desde o pas-sado mês de novembro, os trabalhos de prospeção do depósito de Gavião, que de-verão terminar no final do primeiro se-mestre deste ano.

A Almina pretende fazer um estudo de viabilidade económica do jazigo, com o objetivo de vir a explorar, em princípio, cobre e zinco.

Uma associação portuguesa e outra es-panhola criaram duas empresas, no Alentejo e na Andaluzia, para promo-

verem a produção de romã, fruto com “inte-resse mundial muito grande”, devido ao seu “poder antioxidante”. As empresas, com os mesmos estatutos, conselho de administração e nome (Ibergranatum), foram criadas pela Associação de Beneficiários do Roxo (ABR) e pela Associação Geral de Empresários de Lepe (Agelepe), após conversações entre ambas, na sequência de um protocolo entre a Câmara de Aljustrel e o Ayuntamiento de Lepe.

As associações são as acionistas e de-têm 50 por cento do capital de cada uma das empresas, sendo que a portuguesa, criada esta semana, tem sede na ABR, em Montes Velhos, concelho de Aljustrel, e a espanhola, criada em novembro, tem sede na Agelepe, na zona de Lepe, na província de Huelva, na Andaluzia (Espanha). O objetivo princi-pal das empresas é “promover a cultura da romã em Lepe e em Aljustrel”, nomeada-mente cultivo, transformação, distribuição e comercialização do fruto, “garantindo o escoamento da matéria-prima”, disse à Lusa

o presidente da ABR, António Parreira.A opção por Aljustrel, para instalar a em-

presa portuguesa, deveu-se à área regada pela albufeira do Roxo, que, atualmente, ronda 7 000 hectares e poderá chegar “a curto prazo” a 23 000 hectares, “uma vez que já está conclu-ída a ligação Alqueva-Roxo”.

Segundo António Parreira, inicialmente, as zonas de influência das empresas serão os concelhos de Aljustrel e limítrofes, beneficia-dos pela albufeira do Roxo, e o município de Lepe, prevendo-se que sejam alargadas “o mais possível” a nível nacional e internacional.

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O Dia dos Namorados, ou dia de São Valentim, regressa já no dia 14, quinta-feira, e o “Diário do Alentejo” foi à procura de propostas para assinalar a data. O amor, esse, será celebrado em vários concelhos da região e com várias atividades.

Há quem diga que este é o dia mais romântico do ano. O dia 14 de fevereiro. O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim. Celebra-se já na quinta-feira e são muitas as

propostas para assinalar a data. Um dia dedicado ao amor. Já Beja dedica-lhe um mês in-

teiro. E, segundo a câmara municipal, “as propostas a dois ou em família são para todos os gostos”. Tanto que, se a biblioteca municipal convida a “descobrir o amor na literatura”, a divisão de Desporto da autarquia convida todos os interessados “a co-nhecer os novos ritmos que combinam o amor e a dança”.

Há ainda espaço para cinema, teatro, música, exposições e conversas sobre livros. O amor na banda desenhada e no ci-nema também vai estar em destaque.

Mas há mais. No domingo, dia 10, na cafetaria do Castelo, realiza-se um workshop de cupcakes. A proposta transforma “O Amor em forma de açúcar”. No mesmo dia, acontece a cami-nhada do amor.

A autarquia convida também todos os munícipes a escrever cartas à cidade, para que em maio, no dia de Pax Julia, os excer-tos das cartas sejam utilizados na exposição “Beja – Amores e Des…Amores – Olhares sobre a sua cidade”.

Um dos momentos mais aguardados, porém, só terá lu-gar, na praça da República, entre os dias 14 e 17. O Dia dos Namorados arranca com a Feira do Chocolate e são muitas as atividades agendadas.

À noite a autarquia bejense propõe aos apaixonados janta-res na restauração do concelho, bem como uma noite de con-tos e uma sessão de cinema. No dia 16, sábado, realizam-se os “Passeios Românticos de Beja”.

São vários, porém, os concelhos do distrito que também cele-bram o amor e em Mértola, por exemplo, no dia 16, o Convento de São Francisco promove um workshop de cozinha criativa. Já em Castro Verde a efeméride é assinalada com uma exposição documental sobre o Dia dos Namorados.

Aljustrel também comemora o dia e as atividades começam, no dia 14, pelas 10 e 30 horas, na praça da Resistência, com um flash mob contra a violência. Na sexta-feira, dia 15, à noite, re-aliza-se, no pavilhão do Parque de Exposições e Feiras, uma “Love Party”, que conta com a atuação de diversos DJ, entre eles Ricardo Nicolau, Ezzra, Holl’y e Christian F.

Vidigueira também não deixa de assinalar a data, nomeada-mente com a iniciativa “Beijos com Sabor a Vinho”, contando com a colaboração de vários restaurantes do concelho, que no dia 14 oferecem aos clientes uma ementa especial “Dia dos Namorados”.

Grândola, no dia 9, pelas 11 horas, na biblioteca municipal, dá a conhecer Como a mãe e o pai se apaixonaram, texto e ilus-trações de Katharina Grossmann-Hensel. Mas há mais, sendo o Dia de São Valentim comemorado no concelho com cartas de amor. O concurso dirige-se a todos os que tenham mais de 14 anos e as melhores cartas serão premiadas.

Já em Serpa é a iniciativa “O Casamento dos Nossos Avós” que ganha destaque. No Dia dos Namorados, pelas 14 e 30 ho-ras, na Escola Secundária de Serpa, há uma palestra, um desfile de vestidos de noiva antigos e ainda um “copo de água”.

Foram estas as propostas que o “Diário do Alentejo” encon-trou, até ao fecho desta edição, quarta-feira, dia 6.

Apenas três das 11 estruturas recebem apoios

Teatro preterido

nos apoios da DGArtes

A Direção-Geral das Artes (DGArtes) já fez chegar às estruturas candida-tas uma “proposta de decisão” relati-

vamente a financiamentos na modalidade de Acordo Tripartido – Apoio Indireto Bienal e Quadrienal. O documento, a que o “Diário do Alentejo” (DA) teve acesso, deixa de fora oito das 11 estruturas admitidas no território alen-tejano. A candidatura O Espaço do Tempo/Alma d’Arame/Oficinas do Convento/Projeto Ruínas (cruzamentos disciplinares), enviada de Montemor-o-Novo, é a que surge com melhor classificação, aparecendo contemplada com 330 mil euros para 2013 e até 2016. Em segundo lugar, surge a Associação em Mértola para Desenvolver e Animar/Dansul (dança), com va-lores aprovados de 34 960, 00 euros, para 2013, e 34 mil euros, para 2014. E, em terceiro lugar, a candidatura de Odemira e Ponte de Sor res-peitante ao festival Sete Sóis Sete Luas (música), que recebe 50 mil euros em 2013 e 2014.

Face à proposta de decisão, a companhia de teatro Arte Pública, com sede em Beja, já fez sa-ber, em comunicado, que vai “suspender ime-diatamente a programação prevista”. Refere a estrutura, que surge em sétimo lugar na clas-sificação, tratar-se de uma “dura decisão” que lhe é imposta de fora. E lamenta, pois, não ter sido beneficiada com a atribuição de qualquer verba do bolo de “400 mil euros que estavam destinados à região para este concurso”, cha-mando também a atenção para o facto de “ne-nhuma estrutura de teatro da região concor-rente” ter sido contemplada. Um resultado que coloca “dúvidas e perplexidades que esperamos dissipar mediante a consulta dos processos em audiência de interessados”, adianta a equipa da Arte Pública, que não deixa de apontar a “falta de equidade no território” em matéria de finan-ciamentos atribuídos.

Por seu turno, a companhia Baal 17, de Serpa, prefere esperar pelos resultados do con-curso aos apoios diretos, a que também se can-didatou, para tomar decisões quanto ao futuro. A estrutura ficou classificada em quinto lugar na lista alentejana e, como tal, também não viu viabilizados os 70 mil euros pedidos para 2013 e 2014. “Não sendo contemplados aqui, nesta mo-dalidade de apoio que melhor se adapta ao tipo de atividade que temos – continuada, com uma forte relação com a autarquia local – vamos ter uma segunda hipótese no próximo concurso, onde o dinheiro é mais ou menos o mesmo – 470 mil euros – mas para apoiar sete projetos”, explica Rui Ramos, ator e encenador, revelando a sua crença de que “se formos apoiados, será com uma quantia muito simbólica”. E, adianta, “sabendo que vai acontecer o mesmo que acon-teceu aqui: há estruturas que vão receber quase o bolo todo”.

A companhia de Serpa vai, para já, igual-mente “reclamar” da proposta de decisão e, me-diante o próximo resultado, ponderará sobre três hipóteses, conclui Rui Ramos: “cortar ati-vidades, despedimentos ou o próprio encerra-mento da companhia”.

Dia dos Namorados celebrado na região

Do Alentejo com amor…

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Discos

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Na senda do projeto Canto Chão, que teve o seu auge na década de 90, o músico Arlindo Costa assina

um novo registo discográfico, que leva o nome de “Feira de Castro”. A alusão é ób-via, remetendo para aquele que é “um acontecimento maior de interesse para a região” e, em simultâneo, um “palco de encontro de gentes e culturas, cuja memó-ria histórica é indissociável do património que se quer construir”. “Feira de Castro” insere-se no projetAlentejo – Música de Tradição, liderado pelo próprio, e que tem por missão “a recolha e a divulgação da música popular portuguesa, com uma grande incidência na música tradicional/popular do Alentejo”.

A abrir com “No largo da Feira de Castro”, o alinhamento inclui 12 temas. Entre os originais que “giram à volta das temáticas inerentes aos temas tradicio-nais”, e os do cancioneiro regional que, “por sua vez se adaptam às sonorida-des harmónicas numa fusão que se pre-tende transportar para a modernidade, de forma a acompanhar a evolução na-tural da música, mantendo a traça que a música de tradição deve manter”, explica o autor, que é também a voz de “Feira de Castro”. Cúmplices neste projeto, como já o tinham sido no CD anterior, “Terra Branca”, são os músicos Gabriel Costa, “músico polivalente e engenheiro de som do projeto”, António Caço, no acordeão e teclados, João Nunes, nas guitarras e outros instrumentos de cordas, e Luís Melgueira, nas percussões. Neste último

trabalho, colaborou também o baterista Leonardo Tomich. Músicos da região que “acrescentam também as suas ideias mu-sicais através dos instrumentos que to-cam, e são parte ativa nos arranjos mu-sicais, nas gravações e na divulgação da música”, explica Arlindo Costa.

O projetoAlentejo foi protagonista, ao longo dos últimos seis anos, de 38 espe-táculos ao vivo, apenas quatro deles no Baixo Alentejo, terra natal, e sete no Alto Alentejo, sendo que os restantes se fize-ram “pelo País e estrangeiro”. Para já, com “Feira de Castro”, há concertos agendados em Arruda dos Vinhos, em março; Cascais, em abril; e Mérida (Espanha) e Idanha, em junho. Para as comemorações do 25 de Abril, há espetáculos “pendentes” mas ainda não confirmados. O projetAlentejo pretende ser “o mais abrangente possível em termos musicais” e nesse sentido tam-bém trabalha repertório na área da cha-mada “música de Abril”, temas que “en-formam um espetáculo que também nos propomos apresentar pelo País”, justifica Arlindo Costa.

Para além de “seguir o trilho da mú-sica tradicional do Alentejo”, na sua tríade viola campaniça, despique e baldão e canto a vozes, o registo “Feira de Castro” também tem como objetivo “exaltar” outros “valo-res ancestrais” da cultura da região, alguns deles vincadamente locais, como a mítica e aqui evocada Feira de Castro, o dialeto barranquenho ou modas como a do en-terro do Entrudo, “que apenas se conhece no Alentejo”, refere o músico.

O Baixo Alentejo acaba de ver nascer, quase em

simultâneo, dois trabalhos discográficos que

partem do seu repertório tradicional para che-

gar a um produto renovado, com impressão

digital própria. “Feira de Castro” é a contribui-

ção do músico Arlindo Costa, voz dos extintos

Canto Chão e líder do projetAlentejo – Música de

Tradição. “Cantigas do Baú” é o disco homónimo

com que se estreia o quarteto de Beja, criado no

verão de 2011 e apostado em demonstrar como

pode ser plástica a tradição.

Texto Carla Ferreira

Arlindo Costa “Feira de Castro”

Exaltação dos traços culturais alentejanos

Cantigas do Baú “Cantigas do Baú”

Tradição como ponto de partida para a criação

Como grupo existem desde 2011 mas só agora podemos ouvi-los em registo gra-vado, num primeiro disco homónimo.

Entre o arranque e a estreia discográfica, o quar-teto bejense Cantigas do Baú dedicou-se a esco-lher repertório, e a trabalhar os temas que lhe pareceram mais adequados, “dando espaço às nossas influências e experiências pessoais”, re-vela Clara Palma, a voz deste grupo que eleva como bandeira a tradição musical. Mas, adianta a vocalista, sem purismos e espartilhos estéticos: “É um trabalho muito belo, em que procuramos mostrar que a tradição pode ser conjugada com outros estilos (em que à partida não se pensaria), e que pode permitir partir dela, enquanto base de um processo criativo e inovador”.

Nos últimos meses de trabalho passou-se en-tão para a fase de arranjos e misturas finais e eis que “Cantigas de Baú”, o disco, está cá fora, ofe-recendo 11 temas que “revisitam poesias e me-lodias antigas” com um enfoque muito especial no universo feminino. “É uma forma de home-nagearmos as mulheres que, durante décadas, no que toca ao cante tradicional, fora relegadas para segundo plano”, reconhece Clara Palma, o único elemento feminino do grupo, revelando que as escolhas de repertório recaíram essen-cialmente “sobre temas que falam de amor, de uma forma tão pura e bela que nos conquistou a todos”.

Os Cantigas do Baú são quatro e chegam de diferentes percursos na música. Luís Melgueira (percussão) foi fundador de vários grupos na área da música tradicional, estando fortemente ligado a projetos de música de intervenção, re-lembrando nomes de referência como José Afonso ou Adriano Correia de Oliveira. João

Nunes (guitarra) tem estudos superiores em viola dedilhada (licenciatura) e guitarra clás-sica (mestrado) e divide-se entre vários pro-jetos musicais, além de lecionar guitarra no Conservatório Regional do Baixo Alentejo. Gabriel Costa (baixo) estudou piano no conser-vatório, licenciou-se em Engenharia e Produção Musical e, além de músico em diferentes pro-jetos, dedica-se à produção musical no Atelier Estúdio, propriedade de Luís Melgueira. Por fim, Clara Palma é psicóloga social de formação e fez “escola” na área da música sacra e litúrgica, a que ainda permanece ligada.

Deste entrecruzar de caminhos resulta uma impressão digital própria no repertório tradi-cional que vêm trabalhando. “Quem conhe-cer outras versões dos temas que interpreta-mos vai por certo identificar o que é próprio das Cantigas do Baú”, desafia a cantora, enume-rando o que há de original no seu trabalho e que reside, sobretudo, nos arranjos e nas harmoni-zações, com algumas incursões, aqui e ali, na própria construção poética das modas, “acres-centando novos versos àqueles que já existem”.

O público, conclui, tem vindo a revelar-se “muito recetivo, caloroso e participativo”, tal-vez por atravessarmos uma época em que pa-rece estar na moda “tudo o que contribui para nos definirmos e diferenciarmos como povo”, um efeito pós “febre da globalização”.

O grupo está neste momento em fase de pre-paração e de contatos para concertos de apre-sentação do CD de estreia e show cases, tendo já agendado, em data a divulgar brevemente, um lançamento oficial no Teatro Pax Julia, em Beja. Em março, a 25, sobe ao palco do Cineteatro Marques Duque, em Mértola.

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OpiniãoQuem não se sente,não é filho de boa gente Ana Paula Figueira Docente do ensino superior

A propósito da reportagem sobre os custos que o Estado suportou re-lativamente ao Aeroporto de Beja, ao Parque de Feiras e Exposições e à Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja (Estig), liderada pelo jornalista Pedro Mourinho e que ajudou à estreia do novo conceito de “Jornal da Noite”, ao domingo, na SIC (6 de Janeiro), já muitas opi-

niões se fizeram ouvir. Sintetizo a minha em duas palavras: lixo jornalístico. Contudo, reconheço-lhe a virtude de ter “agitado as águas” por terras do Baixo Alentejo e, de certo modo, de ter conseguido unir vozes de vários quadrantes e a vontade de de-monstrar o conteúdo, inquinado, da peça. Não quero falar, agora, do Aeroporto nem do Parque de Feiras e Exposições. Mas, não posso deixar de falar da “minha” Estig. Lá diz o povo que “quem não se sente, não é filho de boa gente”! O meu percurso profissio-nal académico confunde-se, sobremaneira, com a história desta Escola. Se bem que o Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) - e as Escolas que inicialmente o integraram - tivesse sido criado em 1979, entrou em funcionamento em 1987, com a nomeação do 1.º Presidente da Comissão Instaladora. A Estig foi criada posterior-mente, em 1991, e em 1995 iniciou a sua actividade lectiva. A mi-nha ligação com o IPBeja começou em 1994, através da Escola Superior Agrária. Dois anos mais tarde, passo a integrar o corpo docente da Estig. Olhando para trás, distanciada quase vinte anos, recordo pessoas e situações que foram determinantes neste caminho que a “família” do IPBeja tem vindo a percorrer. Com inequívocas mais-valias para a cidade e para a região. Antes de a Estig ter as suas instalações provisórias no edifício da CP, os cur-sos eram leccionados em salas cedidas pelas Escolas Agrária e de Educação. Utilizámos também, durante algum tempo, as salas existentes na Quinta da Saúde, o que nos obrigava ao transporte dos alunos. Foram tempos difíceis onde todos - alunos, docen-tes e funcionários - partilhavam a vontade e o desejo de vir a ter a “nossa” Escola. É importante salientar que a criação das Escolas Superiores de Tecnologia e Gestão em Portugal surgiu como res-posta política às necessidades de formação que, nessas áreas, se faziam sentir pelo país. Essa foi uma das razões que contribuiu para que, apesar da falta de instalações próprias, a Estig conti-nuasse a ter alunos em número apreciável. O edifício da CP foi a nossa casa durante cerca de uma década. Contudo, nunca dei-xámos de reivindicar o nosso espaço próprio. No princípio de Outubro de 2005 são os próprios alunos que rumam em direcção a Lisboa, em protesto, contra os vários atrasos existentes na cons-trução do novo edifício, situação descrita no Jornal “Público” de 5 de Outubro de 2005, sob o título “Beja: alunos do politécnico pro-testam em Lisboa para exigir construção de escola”. O novo edi-fício, cuja primeira fase de construção foi iniciada em Janeiro de 2008 (incluiu salas de aula e espaços de apoio administrativo), foi formalmente inaugurado a 9 de Novembro de 2012, por altura das comemorações dos 33 anos do IPBeja, com a conclusão da sua 2.ª fase de construção (gabinetes para docentes, laboratórios, auditórios e arranjos exteriores). Depois de 18 anos! Se em 2005 a Estig, em instalações provisórias, contava com cerca de 1400 alunos, este ano, nas novas instalações, registamos perto de 1000 (38 por cento do total de alunos do IPBeja). Primeira e óbvia con-clusão: as tendências, o paradigma do ensino superior e o con-texto determinam as escolhas dos alunos – curso, sistema de en-sino superior e local (Universidade/Politécnico, cidade). Mas as condições de trabalho e de acolhimento – também físicas – que cada Escola lhes proporciona, são indubitavelmente um factor de

bem-estar e uma vantagem facilitadora para o desenvolvimento de mais e melhor trabalho e, por isso, um parâmetro de avaliação para a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. Ora, logo após esta inauguração, seguiram-se notícias e comen-tários infelizes – cito, pe, a notícia no jornal “Publico”, de 13 de Novembro de 2012, intitulada “ Depois de um aeroporto sem avi-ões, Beja inaugura escola sem alunos” ou a reportagem que men-ciono no início deste texto - com o propósito de pôr em causa a oportunidade de Beja poder contar com estas infraestruturas de ensino superior. Simplesmente lamentável! Ou será que alguns entendem mesmo que a oportunidade – ou o aspecto positivo da envolvente com impacto no negócio - passou? Talvez, se “as vis-tas forem curtas”! A estratégia ensina-nos que o desafio, nestas circunstâncias, é transformar a ameaça – ou o aspecto negativo da envolvente com impacto no negócio - em oportunidade! E isso passa por um trabalho de (re) organização e de especialização da oferta formativa que urge ser feito. E, de imediato, as perguntas a fazer são: quais as áreas de formação em que nos podemos cons-tituir como uma referência? Qual o perfil do profissional que o mercado quer? Acredito que este seja o primeiro passo para con-trariar a incerteza… com menos lamúrias e mais pragmatismo!

Por decisão pessoal, a autora do texto não escreve segundo o Novo Acordo Ortográfico

Alternativa progressistae convergênciasJosé Carlos Albino Agente de desenvolvimento local

Tenho publicamente, e em espaços da minha intervenção cívica, defendido que a construção duma real alterna-tiva ao processo de liberalização radi-cal e empobrecimento do País implica e reclama uma ampla plataforma, que congregue todos os quadrantes sociais e políticos que convergem numa vi-são democrática e progressista, para a reconstrução dum processo que, res-

pondendo aos complexos desafios financeiros e económicos, seja portador de melhores e mais esperançadas vidas para as pes-soas.

Sabendo que o cimento duma qualquer plataforma é a base programática, hoje vou directo às opções quanto a autores, acto-res e protagonistas. Ou seja, vou falar de pessoas, mulheres e ho-mens com responsabilidades, livremente assumidas, em organi-zações sociais, políticas, económicas e culturais – organizações da cidadania activa. Nenhumas, nem nenhuns, podem/devem ir para a bancada, para apreciar tácticas, estratégias, estruturas de-fensivas e de ataque, treinadores, presidentes e jogadores.

O princípio primeiro aponta e exige que cada um/a, e os co-lectivos em que se integram, se concentre em identificar e saber qual o papel em que melhor será útil à concepção e concretização de planos e estratégias, comumente assumidos. Lirismos, dirão alguns. Certamente, considerarão que não há volta a dar à me-diocridade, petulâncias, tráficos de influência e perversão que habitam todas as organizações com poderes na coisa pública.

Sabendo que todos somos poucos para as tarefas hercúleas que os tempos actuais exigem, considero que conjugar é o verbo que deve motivar actores , autores e protagonistas, que não pro-tagonismos a pensar no seu umbigo. Falar claro e abertamente, sem truques, nem estratagemas, é uma obrigação. Fazê-lo com transparência perante os representados é a única forma de ser-mos credíveis e mobilizadores das energias positivas de pessoas e comunidades que fazem as regiões e o País.

Concretizando e sem me ficar por princípios e regras gerais, considero que politicamente nesta ambicionada plataforma de progresso e democracia, o Partido Socialista tem as principais responsabilidades de congregar vontades e cidadanias diferen-ciadas, face à centralidade que tem na vida social e democrática. Para tal, abertura, projectos claros e convergências centrados no essencial, são indispensáveis. Hoje, este desafio para o PS está à vista de todos, gerando responsabilidades e exigências a todos os seus dirigentes, com mais ou menos mediatismos. Mas, este desafio, obviamente, toca a todos, nomeadamente ao PCP, BE e plataformas e correntes políticas que vem intervindo na socie-dade, combatendo os desastres provocados, internamente, pelo Governo da direita radical.

No plano social, este desafio vai direitinho às organizações sindicais, empresariais e territoriais. Independência, inovação e responsabilidade social, são ingredientes cruciais.

E, tudo isto, é lirismo ou projecto gradualmente realizável? Mas, certo, é que quem pensar que isto é só para os outros, ape-nas contribuirá para tardar a necessária alternativa.

Os tempos próximos, serão, certamente, esclarecedores quanto a autores, actores e protagonistas. Eu empenhar-me-ei no projecto, desafiando os que me estão próximos.

Conforme o anterior Acordo Ortográfico

Menos palavras e mais açãoManuel António Guerreiro do Rosário Padre

A difusão da palavra e das palavras atingiu nos nossos dias uma projeção universal nunca antes vista, devido aos grandes mass media e às novas redes sociais. Em contraposição, e in-felizmente, o valor da palavra foi-se esvaindo e é cada vez mais residual.

É espantosa a facilidade com que se leem os factos, se julga, se con-dena e se absolve na praça pública; é

incrível a multiplicação dos “treinadores de bancada”, a profusão de pseudo videntes, autênticos mestres da alquimia, de sentença inquestionável e infalível. O cortejo podia continuar …

Não sei se é pela especial devoção que tenho a S. Tomé, o in-crédulo discípulo de Cristo, que, perante os cenários tão surre-alistas que nos pretendem “vender”, me interrogo: e depois das palavras, o que fica? Quais as consequências? O que vai mudar e melhorar?

O também discípulo de Cristo, Tiago, dizia convictamente: “uma fé sem obras é morta, é nula”. Parafraseando esta afir-mação apetece-me dizer: palavras sem obras, sem compromis-sos, sem contributos para mudar o que está errado, valem muito pouco, quase nada.

Sei que, ao fazer esta afirmação, eu próprio serei incoerente, se não procurar seguir um caminho diferente e fazer algo pelos outros, pela Sociedade. Creio que, nesta hora de dificuldade, de crise, de provação para tantas pessoas e famílias em Portugal e por esse Mundo fora, são-nos pedidas, a todos nós, mais provas, obras, e menos verborreia.

Termino, por isso, com as palavras de dois grandes homens. O primeiro, alentejano e português, natural de Montemor-o-Novo, é conhecido como S. João de Deus, e o Mundo inteiro confirma a grandeza da sua obra: “Fazei o bem, irmãos” foi o seu lema. O outro, Baden Powell (BP) é inglês, fundou o Escutismo e deixou--nos uma frase lapidar para seguirmos: “procuremos deixar este mundo um pouco melhor do que o encontrámos”.

“Palavras, leva-as o vento”. Por isso, caríssimos leitores, para mim e para vós, aqui fica mais um desafio.

14 BEJA é uma cidade que se presta a estas coisas. O seu centro histórico, o seu coração, surpreende e apaixona

em cada ruela, em cada recanto. Há nela um romantismo entranhado. Pelo que é sempre de assinalar realizações que exaltem isso mesmo: o amor. E este mês, fevereiro, é o mês do amor em Beja. O programa é vasto, motivos para nos reapaixonarmos pela cidade, também o são. PB

Claro que há ideologias boas e ideologias más, democráti-cas e totalitárias, pluralistas e intolerantes. Mas, ao contrá-rio do que costuma afirmar a direita (sempre demagógica até ao tutano), não me parece que, em si mesmo, o conceito de ideologia seja um papão. Mem uma sanduíche de Dante. Nem um bife à Isabel Jonet. Alfredo Barroso, “Público”, 6 de fevereiro de 2013

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Muitos portugueses sofrem pelo desemprego, pela falta de recursos para fazer frente aos seus compromissos familiares, sociais e culturais. Mas a maior doença que nos bate à porta é a depressão por falsas esperanças e projetos não realizados. (…) Nisto precisamos todos de nos converter e reestruturar as nossas vidas e fortalecer os nossos laços familiares e sociais, tornando-nos mais próximos e atentos uns aos outros. D. António Vitalino, “Notícias de Beja”, 31 de janeiro de 2013

15 Três boas notícias em ALJUSTREL, numa só semana. A empresa que explora o complexo mineiro

continua disposta a investir na extração de cobre e zinco. Vai inaugurar, no centro da vila, a primeira unidade hoteleira de grande fôlego. E foi criada uma associação para promover e produzir romã em quantidades que podem vir a dinamizar grandemente a economia local e criar emprego. PB

Foi em 1988. A 1 de fevereiro. Já lá vão 25 anos que MOURA foi elevada a cidade. Muitos continuam a

insistir que Moura era uma grande vila e passou a ser uma pequena cidade. Mas o facto é que Moura mudou muito neste último quarto de século. Mudou para melhor. Requalificou várias zonas degradadas do centro. E estabeleceu um plano de desenvolvimento em torno das energias limpas. Parabéns! PB

Um apeloManuel Dias Horta Beja

Não há coisa que mais irrite um bom ou mau cristão do que procurar e não encontrar.

Acompanhado pelo langor das guitar-ras, ainda há pouco tempo, Tony de Matos protestava por procurar uma ingrata que não aparecia. Casos de amores, paixões e ci-úmes que uma navalha bem afiada logo re-solvia. Agora, os tempos são outros e os co-rações estão mais vulneráveis a males muito piores. Vejam as estatísticas.

Sou um confesso simpatizante do lema e da prática: “Há sempre um Portugal des-conhecido que espera por si”. Apoiado nesta miragem, um destes dias, parti da Salvada, tomei a estrada das voltinhas que faz jus à sua designação e alcancei um sítio onde numa tabuleta se podia ler Vale de Russins. Errado! Não há enciclopédia ou dicionário que se preze que contemple tal semântica.

Vale de Rocins. Vale é o espaço entre dois cerros e Rocins é o significado de cavalo pe-queno, animal de pequena estatura, pileca. Então por que não há de chamar-se Vale de Cavalos Pequeninos ou Vale de Pilecas? Aqui começa o meu desafio a quem sabe mais his-tória do que eu. Mas prossigamos, virando à direita, e ainda numa estrada estreitinha e com muitas curvas, quedo-me a olhar para um pequeno vale onde as casas com as suas barrinhas azul-céu ou amarelo-sol se dis-põem desordenadamente de um e de outro lado. Para além do vale a charneca, onde as estevas com as suas flores branquinhas sua-vizam o rude e o agreste da paisagem

Vale de Rocins, lugar, monte, lugarejo ou povoado, pertencente à freguesia de Salvada, que é concelho de Beja. Vale de Rocins não tem roteiro turístico, mas tem veredas e ca-minhos, barrancos e barranquinhos. De Vale de Rocins se observa, ao longe, o ondu-lado dos trigais, donde sairá o dourado do bago que moído e esmurrado pelo punho de homem e mulher tendido e cozido e à saída do forno leva uma palmada no solo, como a dizer: “vai, meu velho, vai dar de comer a quem o merecer”. E atrás desta nobreza de costumes ancestrais anda uma coisa a que chamam ASAE.

O lugarejo tem dois estabelecimentos comerciais, onde há de tudo e permite a en-trada a galos, galinhas, gatos e cães. À parda-lada que anda no ar é que não, é o castigo por devorarem os ervilhais.

Em Vale de Rocins não se medem as ho-ras nem os minutos, pelo Natal arrancam-se as folhas dos calendários.

Vale de Rocins é poiso de lavradores, pastores e outros mais. Pr’aqui vêm, aqui be-bem e comem, pr’aqui conversam e descon-versam, pr’aqui ficam, porque os homens em Vale de Rocins não esperam nada mais. Caro leitor, um muito obrigado se a Vale de Rocins quiser acrescentar algo mais.

O voluntariado sénior como expressão da solidariedadeSérgio Pardal Campo Maior

O voluntário é o jovem, adulto ou idoso, que desenvolve diferentes atividades não remu-neradas no contexto de uma instituição pro-motora, movida pelo seu impulso solidário e sentido de cidadania, de maneira consciente e humanitária, em prol da comunidade. A atividade voluntária contribui para a me-lhoria do funcionamento da sociedade e da saúde do idoso em geral (física e psíquica), ao contribuir para a melhoria da sua auto-estima e das relações interpessoais pela pos-sibilidade de alargar a sua rede de contactos sociais, permitindo-lhe voltar a ter um papel ativo na vida em comunidade, sentir-se útil e não como uma pessoa marginalizada em função da sua condição de idosa, mas como alguém que está inserido num grupo que tem como objetivo o bem comum.

Os idosos realizam as mais diversas ati-vidades voluntárias consoante as suas com-petências, disponibilidade e estado de saúde. Os voluntários seniores executam geral-mente voluntariado nas áreas da ação so-cial (apoiam jovens e adolescentes em difi-culdades, idosos, visitam pessoas doentes), educação (desenvolvem programas de alfa-betização para idosos, realizam atividades lúdicas, trabalhos manuais, auxiliam na for-mação profissional e educacional de crian-ças, jovens e adultos) e saúde (programas de promoção da saúde e prevenção da doença, desenvolver atividades que promovam a sa-tisfação das necessidades das pessoas hospi-talizadas e evitar situações que conduzam à degradação da saúde do doente), entre outras.

O voluntariado sénior permite ainda o convívio intergeracional e a transmissão de valores éticos, morais e de cidadania às ge-rações mais jovens, condição essencial para um desenvolvimento sustentável de toda uma sociedade. A condição melhoria do bem estar humano não deve estar só assente nos pressupostos económicos, mas em pre-ceitos sociais, ecológicos, justiça social e poli-ticas sustentáveis, que não ponham em risco o futuro de todos os seres humanos.

Nesse sentido as instituições de apoio social, creches, lares de idosos, hospitais, de-veriam estimular o desenvolvimento do vo-luntariado sénior, devido ao aumento da longevidade das pessoas, com o consequente envelhecimento das populações. A atividade voluntaria pode dar um sentido novo à exis-tência dos idosos, proporcionar momentos de boa disposição, previne a existência de

doenças associadas ao envelhecimento e dos gastos com que os estados têm com a saúde, possibilitando em geral uma melhoria na qualidade de vida das pessoas que o exer-cem e no ambiente das instituições que in-centivam a sua prática.

A ação voluntária constitui a expres-são de solidariedade mais relevante que um ser humano pode ter para com o seu seme-lhante, independentemente da sua raça, cor, credo, religião ou etnia. Nesse âmbito o vo-luntário sénior pode contribuir com a expe-riência e sabedoria de toda uma vida, para a educação e a transmissão de princípios considerados intemporais e esquecidos pelo consumismo dos nossos dias.

Osdiscípulos de UlrichEduardo Franco Beja

Caríssimos anarquistas de sofá.Deixem lá de passar mensagens e pala-

vreado nas redes sociais tão infelizes, como os do sr. Fernando Ulrich, cujo conteúdo será aparentemente uma tentativa de punir a pessoa e respetivo discurso, mas que na prática resulta num ato de descapitalizar a instituição financeira do BPI.

Acham que esse know how infantil, em que “chamaste-me nomes já não brin-cas com os meus brinquedos”, resulta? Isso pode acontecer com o vizinho do lado, mas há mais gente à vossa volta! Aprendam a pensar de forma social.

Acham que com esse tipo de atitudes, que podem resultar numa histeria social e consequente insolvência de uma institui-ção financeira, não beliscam a estabilidade e saúde financeira de outras empresas, sobre-tudo do mesmo género?

Como acham que se agravou e propalou a crise, que parece ser a única palavra que a opinião pública percebe do acontecer social?

Se não me consigo fazer entender, vol-temos à questão umbilical e ao nosso vizi-nho do lado, já que não conseguimos ir mais longe. É que se ele não for funcionário da instituição financeira em questão pode ser funcionário de outra qualquer empresa sub-sidiada por esta instituição financeira.

Então podem ir às vossas contas no BPI fazer os levantamentos e não emprestem aos vossos vizinhos! Façam uma doação, en-quanto o vosso vizinho não encontrar um novo emprego, porque vocês contribuíram para que ele fosse despedido.

Eu prefiro continuar cliente BPI ou de outra instituição financeira e emprestar di-nheiro aos meus vizinhos em vez de doá-lo. Custou-me a ganhar! Gosto muito dos meus vizinhos, mas assim tanto também não!

Há 50 anos

Algumasmudançassão difíceise demoram

Com o título “Exactamente como há mais de um século...”, a Nota do Dia a abrir a edição de 31 de janeiro de

1963 do “Diário do Alentejo”:“De Serpa, dirigem-nos, com pedido de

publicação, o seguinte informe:‘No ano de 1853, foram criadas no País

230 estações dos C.T.T., cabendo á vila de Serpa o n.º 201 da respectiva lista. Em 10 de Maio de 1860, há, portanto, 102 anos, foi inaugurada a sua estação, fazendo parte do respectivo quadro dois distribuidores, dada a grande área da localidade.

Actualmente (passados mais de 100 anos) e apesar do maior e natural aumento comercial e consequente dilatação do ser-viço de distribuição domiciliária de cor-respondência – para uma população de 14.000 habitantes – o anterior quadro não foi ainda ampliado, não obstante os pedi-dos feitos nesse sentido, mantendo-se o número primitivo de dois carteiros com que foi inaugurada a estação. Estes, como é de fácil conclusão, são obrigados a exte-nuante trabalho, agravado pela inclemên-cia do tempo, e por haver zonas da vila, si-tuadas a centenas de metros desta, onde, diàriamente, aqueles têm de se deslocar no cumprimento da sua obrigação.

O aumento de pelo menos uma unidade talvez se ajustasse, por ora, às necessida-des do respectivo serviço. Desse aumento muitos benefícios adviriam para a respec-tiva população.’”

(Seria curioso averiguar, hoje, com as grandes mudanças (menos população em Serpa, menos correspondência) registadas nestes últimos 150 anos, quantos carteiros há na agora cidade da Margem Esquerda do Guadiana...).

Dias antes, o vespertino publicava, no seu habitual espaço “Beja há cem anos” uma pequena transcrição de “O Bejense” de Janeiro de 1863:

“Definição da Mulher – Dois poetas fallando das mulheres expressavam-se da seguinte forma:

‘A mulher nasce gemendo,/ ‘A vida passa chorando,/ ‘E por fim morre sofrendo.

‘A mulher nasce fingindo,/ ‘A vida passa enganando./ ‘E por fim morre mentindo.”

Enfim, os tempos passam mas há coi-sas que não mudam ou pouco mudam no País – nos casos referidos, os deficientes serviços dos CTT no interior ou a menta-lidade machista e reaccionária de dois po-etas da terra.

A luta pelas transformações progres-sistas da sociedade é difícil e longa e, por isso, continua.

Carlos Lopes Pereira

Cartas ao diretor

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16 Os bons artistas plásticos não se medem aos palmos. No museu do grande mestre Jorge Vieira,em Beja, está patente até 10 de março uma exposição “Jorge Vieira visto pelas crianças”.

Que é o resultado dos trabalhos realizados nos ateliês da Casa das Artes pelos mais jovens seguidores do autor do monumento ao Prisioneiro Político.

E o resultado, parte dele, é este belíssimo mosaico de cor e formas.

Exposição

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Futebol juvenil

Jogo importante em Moura, com o Juventude de Évora

E temos dérbi em Vidigueira

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Desporto

Campeonato Distrital de Benjamins (15.ª jor-nada): Série A: Aljustrelense-Ferreirense A, 0-2; Despertar A-Desportivo Beja, 9-0; Vasco Gama-Al-vito, 9-0; Sporting Cuba-Figueirense, 9-1. Folgou o Bairro Conceição. Líder: Ferreirense, 36 pon-tos. Próxima jornada (9/2): Ferreirense A-Sporting Cuba; Desportivo Beja-Aljustrelense; Alvito-Des-pertar A; Bairro Conceição-Vasco Gama. Folga o Figueirense. Série B: Piense-Despertar B, 4-1; Ferreirense B-Sobral da Adiça, 8-1; Santo Aleixo-CB Beja, 21-2; Serpa-Moura, 3-1. Folgou o NS Beja. Líder: NS Beja, 39 pontos. Próxima jornada (9/2): Despertar B-Serpa; Sobral da Adiça-Piense; CB Beja-Ferreirense B; Moura-NS Beja. Folga o Santo Aleixo. Série C: Rosairense-Odemirense, 1-13; Castrense-Almodôvar, 9-2; Ourique-São Marcos, 5-2; Renascente-Milfontes A, 9-0; Milfontes B-Boavista, 18-1. Líder: Odemirense, 43 pontos. Próxima jornada (9/2): Odemirense-Milfontes B; Almodôvar-Rosairense; São Marcos-Castrense; Milfontes A-Ourique; Boavista-Renascente.

Campeonato Distrital de Infantis (15.ª jor-nada): Série A: Desportivo Beja-Vasco Gama, 1-3; Ferreirense-NS Beja, 1-0; Alvorada-Sporting Cuba, 2-6; Bairro da Conceição-Alvito, 1-6. Folgou o Despertar A. Líder: Despertar A, 36 pontos. Próxima jornada (9/2): Vasco Gama-Bairro Conceição; NS Beja-Desportivo Beja; Sporting Cuba-Ferreirense; Despertar A-Alvorada. Folga o Alvito. Série B: CB Beja-Amarelejense, 3-17; Moura-Operário, 8-0; Serpa-Aldenovense, 1-5; Despertar B-Guadiana, 6-1. Folgou o Piense. Líder: Amarelejense, 39 pon-tos. Próxima jornada (9/2): Amarelejense-Despertar B; Operário-CB Beja; Aldenovense-Moura; Piense --Ser pa. Folga o Guadiana. Série C: Almodôvar-Al-jus trelense, 8-2; Odemirense-Renascente, 4-4; Boavista-Milfontes A, 6-2; Castrense B-Milfontes B, 1-10. Folgou o Castrense A. Líder: Odemirense, 37 pontos. Próxima jornada (9/2): Aljustrelense --Cas trense B; Renascente-Almodôvar; Milfontes A-Odemirense; Castrense A-Boavista. Folga o Milfontes B.

Campeonato Distrital de Iniciados (14.ª jor-nada): Amarelejense-Odemirense, 1-4; Ourique --Bairro Conceição, 3-1; Vasco Gama-Despertar, 4-0; Serpa-Rio Moinhos, 0-1; Milfontes-Sporting Cuba, 8-0; Moura-Guadiana, 2-1. Folgou o Serpa. Líder: Odemirense, 33 pontos. Próxima jornada (10/2): Odemirense-Ourique; Bairro Conceição-Vasco Gama; Despertar-Serpa; Rio Moinhos-Milfontes; Sporting Cuba-Moura. Folga o Amarelejense.

Campeonato Distrital de Juvenis (6.ª jor-nada): Aljustrelense-Despertar, 6-2; Desportivo Beja-Moura, 3-1; Castrense-Almodôvar, 3-0. Folgou o Serpa. Líder: Desportivo de Beja, 15 pon-tos. Próxima jornada (10/2): Almodôvar-Despertar; Aljustrelense-Desportivo Beja; Serpa-Castrense. Folga o Moura.

Campeonato Distrital de Juniores (11.ª jor-nada): Desportivo Beja-Despertar, 1-4; Sobral da Adiça-Vasco Gama, 1-3; Odemirense-Cabeça Gorda, 4-0; Castrense-Aldenovense, 2-1. Líder: Despertar, 27 pontos. Próxima jornada (9/2): Despertar-Cas-trense; Vasco Gama-Desportivo Beja; Cabeça Gorda - -So bral da Adiça; Aldenovense-Odemirense.

Campeonato Distrital de Futebol Feminino (12.ª jornada): Serpa-Odemirense, 1-2; Ourique-CB Almodôvar, 18-1; Vasco Gama-Almansor, 2-1. Folga a CB Castro Verde. Líder: CB Castro Verde, 28 pontos. Próxima jornada (9/2): Vasco Gama-CB Almodôvar; CB Castro Verde-Serpa; Odemirense-Ourique.

Campeonato Distrital de Futsal (14.ª jor-nada): Vasco Gama-NS Moura, 3-4; IP Beja-Vila Ruiva, 4-2; Desportivo Beja-ADVN São Bento, 4-2; Ferreirense-Alcoforado, 2-2; Luzerna-Baronia, 2-2; Safara-Almodovarense, 3-13. Folgou o Barrancos. Líder: Baronia, 37 pontos. Próxima jornada (8/2): NS Moura-IP Beja; Vila Ruiva-Desportivo Beja; ADVN São Bento-Ferreirense; Alcoforado-Luzerna; Baronia-Safara; Almodovarense-Barrancos. Folga o Vasco Gama.

Campeonato Nacional de Iniciados (2.ª fase 2.ª jornada): Despertar-Odiáxere, 3-0. Folgou o Desportivo de Beja. Líder: Louletano, 37 pontos; 2.º Despertar, 32. 7.º Desportivo Beja, sete. Próxima jornada (9/2): Desportivo Beja-Despertar.

Campeonato Nacional de Juvenis (2.ª fase 2.ª jornada): Odemirense-Estoril, 2-5; Despertar-BM Almada, 1-2. Líder: Louletano, 38 pontos. 7.º Odemirense, 11. 8.º Despertar, nove. Próxima jor-nada (17/2): Odemirense-Despertar.

1.ª Divisão – AF Beja

16.ª jornada

Aldenovense-Amarelejense ............................................7-0 Serpa-Desp. Beja ................................................................3-1 Praia Milfontes-Almodôvar .............................................3-0 Rosairense-Sp. Cuba ..........................................................1-0 São Marcos-Piense ............................................................ 0-0 Bairro da Conceição-Cabeça Gorda ............................. 0-0 Guadiana-Odemirense ..................................................... 1-2 J V E D G P

Almodôvar 16 12 3 1 36-17 39Praia Milfontes 16 10 3 3 33-17 33Odemirense 16 10 3 3 27-13 33Serpa 16 9 5 2 30-14 32Aldenovense 16 8 5 3 33-17 29Piense 16 7 5 4 29-18 26Rosairense 16 6 4 6 23-22 22Sp. Cuba 16 5 4 7 17-18 19Cabeça Gorda 16 4 6 6 30-24 18São Marcos 16 4 2 10 12-36 14Bairro da Conceição 16 3 3 10 11-29 12Guadiana 16 4 0 12 18-39 12Desp. Beja 16 2 5 9 14-28 11Amarelejense 16 3 2 11 15-36 11

Próxima jornada (10/2/2013): Odemirense-Aldenovense, Amarelejense-Serpa, Desp. Beja-Praia Milfontes, Almodôvar --Rosairense, Sp. Cuba-São Marcos, Piense-Bairro da Conceição, Cabeça Gorda-Guadiana.

3.ª Divisão – Série F

17.ª jornada

U. Montemor-Aljustrelense .............................................1-0 Esp. Lagos-Vasco da Gama ..............................................1-0 At. Reguengos-Sesimbra................................................. 0-0 Juventude Évora-Lusitano VRSA ....................................2-3 Lagoa-Moura ...................................................................... 0-4 Monte Trigo-Castrense ..................................................... 1-1 J V E D G P

U. Montemor 17 12 4 1 36-11 40

Moura 17 11 5 1 40-11 38

At. Reguengos 17 9 5 3 23-13 32

Esp. Lagos 17 8 7 2 30-15 31

Juventude Évora 17 6 6 5 19-18 24

Sesimbra 17 6 6 5 21-26 24

Aljustrelense 17 5 5 7 16-15 20

Vasco da Gama 17 4 5 8 20-27 17

Lusitano VRSA 17 4 5 8 19-28 17

Monte Trigo 17 4 3 10 17-29 15

Castrense 17 3 3 11 16-32 12

Lagoa 17 1 4 12 15-47 7

Próxima jornada (10/2/2013): Vasco da Gama-Aljustrelense,

Sesimbra-Esp. Lagos, Lusitano VRSA-At. Reguengos, Moura-Ju-

ventude Évora, Castrense-Lagoa, Monte Trigo-U. Montemor.

São mais os pontos que separam o Almodôvar e o Rosairense na tabela do que a escassa dezena de quilómetros en-tre a sede de concelho e a sua freguesia.

Texto e foto Firmino Paixão

Mas a rivalidade no jogo do próximo domingo assenta noutros vértices de motivação. O treinador e al-

guns jogadores que na época passada esta-vam no Rosário vestem hoje a camisola do Almodôvar. O Rosairense precisa de pon-tuar para não ser apanhado pelo Cuba e

Vasco da Gama e Aljustrelense serão os protagonistas de mais um dos dérbis em que o campeonato tem sido tão fértil, face à invulgar participação de quatro clubes da esfera de influência da AF Beja.

Texto Firmino Paixão

Se o Vasco da Gama não ganha há três jo-gos consecutivos, o Aljustrelense está sem ganhar há quatro semanas, por-

tanto, sede de triunfo não faltará no Municipal de Vidigueira. O fator casa é argumento favorá-vel aos locais, e os “mineiros” carregam a mo-tivação de um novo técnico (fator que não fun-cionou no jogo de estreia), ávido de romper com os insucessos recentes da equipa. Vamos então ao encontro do Castrense, penúltimo da tabela, que não vence há seis jornadas, período em que conquistou apenas dois pontos. O jogo de do-

mingo, com o Lagoa, último classificado, é para ganhar. Não mudará muita coisa em relação ao futuro, o próprio Mário Tomé já assumiu o seu pragmatismo relativamente à dificuldade em inverter esta caminhada, mas estes três pontos podem ficar em casa e depois logo se verá.

Em Moura está garantido o espetáculo. O adversário vem de Évora, é uma equipa que dificulta o modelo de jogo do adversá-rio com rápidas transições para o ataque, e, pela posição que ocupa na tabela, quer di-minuir a diferença para os primeiros. Que se cuidem os mourenses.

Da ronda anterior fica o destaque para o ponto conquistado pelo Castrense em Monte Trigo e para o triunfo dilatado do Moura em Lagoa. Mineiro e Vasco da Gama perderam, tangencialmente, fora de casa, numa ronda que assinalou a estreia de Vítor Rodrigues no banco do Aljustrelense.

O “Distritalão” tem uma jornada com diversos polos de interesse

Um Rosário de motivaçõespelo Cabeça Gorda e o Almodôvar não pode perder, porque deixará aproximar os rivais mais diretos. É nestes tons que se pinta o dérbi concelhio, em que o líder da prova é francamente favorito, mas nunca fiando.

O outro jogo de grande cartaz é a des-locação do Aldenovense a Odemira, sendo que o Milfontes é claramente favorito na conquista dos pontos em Beja.

O Serpa sai para Amareleja e o Piense joga em casa com o Bairro da Conceição. Em ambos os casos o favoritismo é dos mais cotados. Prognósticos favoráveis ao Cabeça Gorda e ao Cuba, visitados pelo Guadiana

e pelo São Marcos, adversários do seu campeonato.

No fim de semana passado jogaram --se os quartos de final da Taça Distrito de Beja, prova já sem a presença dos quatro primeiros classificados do campeonato. Aldenovense e Piense terão a companhia do Rosairense e do Cabeça Gorda, agora o sor-teio das meias-finais fará a restante seleção.

Os resultados foram os seguin-tes: Desportivo de Beja-Rosairense, 1-2; Sporting de Cuba-Aldenovense, 0-1; Piense - -São Marcos, 4-2; Amarelejense-Cabeça Gorda, 0-2.

Taça Distrito de Beja O Rosairense veio ao Complexo Fernando Mamede afastar o Desportivo de Beja

O Sport Clube Mineiro Aljustrelense, clube fundado em 1933,

iniciou um ciclo de comemorações do 80.º aniversário, sob o lema

de “80 Anos de Orgulho”. O programa inclui um conjunto de

eventos desportivos e culturais e terá como um dos pontos altos

um jantar de gala marcado para o dia 25 de maio, data exata do

aniversário do clube que tem em atividade mais de 300 atletas.

Memorial Ana Amaro A pista de atle-tismo do Complexo Desportivo Fernando Mamede, em Beja, recebe na tarde de ama-nhã, sábado, o III Memorial Ana Amaro e o Campeonato Distrital de Lançamentos Longos. As provas destinam-se a atletas populares e fe-derados e iniciam-se às 14 e 30 horas.

Mineiro Aljustrelense

assinala 80 anos

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013Manuel Abundância

Como é que um dos mais efi-cazes “pontas de lança” do futebol bejense iniciou a

sua carreira a defesa central? Uma boa pergunta! Manuel Abundância foi mais um produto da excelente “cantera” do Sporting de Cuba, clube onde fez o percurso forma-tivo até júnior (1975 a 1980), sendo mais tarde dispensado ao Baronia (2.ª divisão), sempre nos lugares de médio e defesa central. Uma época depois regressou a Cuba, onde fez dupla defensiva com António Mosca (então líder da equipa), que resolveu experimentá-lo na posi-ção de ponta de lança. E foi assim que começou a carreira de sucesso deste goleador nato, um jogador de área, perspicaz e oportuno, gerador de uma invulgar abundância de go-los. No seu percurso de jogador re-presentou, para além do emblema da sua terra natal, o Desportivo de Beja, o Moura, Serpa, Juventude de Évora e o Cabeça Gorda (quase sempre na 3.ª divisão nacional, com exceção dos eborense que mi-litavam na segunda). A partir de 2001, quer em Cabeça Gorda, quer em Cuba, assumiu a condição de treinador/jogador. O seu currí-culo foi enriquecido com uma ex-periência na área da inserção so-cial, como técnico do Centro Social Bairro da Esperança no projeto de futebol de rua. Atualmente, com 50 anos de idade, está afastado do futebol ativo, mantendo-se como observador atento deste desporto na região alentejana.

(X) ODEMIRENSE/ALDENOVENSESão equipas do mesmo campeonato e embora o Odemirense jogue em casa tem pela frente uma equipa que pro-cura um lugar no pódio.

(2) AMARELEJENSE/SERPAO Serpa, com maior ou menos dificul-dade, terá argumentos suficientes para sair vitorioso.

(2) DESPORTIVO DE BEJA/MILFONTESSerá muito difícil ao Desportivo resis-tir a um Milfontes que nos últimos anos tem jogado para os lugares cimeiros

(1) ALMODÔVAR/ROSAIRENSEO líder não encontrará dificuldades, no seu reduto, para somar mais três pontos.

(1) SPORTING DE CUBA/SÃO MARCOSA qualidade do Cuba e o facto de jogar em casa são mais do que suficientes para vencer, mas cuidado com a expe-riência dos adversários.

(1) PIENSE/BAIRRO DA CONCEIÇÃOO valor da equipa, a tranquilidade da posição na tabela e o fator casa confe-rem ao Piense o favoritismo suficiente para vencer uma equipa de um campe-onato diferente.

(1) CABEÇA GORDA/GUADIANAA jogar contra o “lanterna vermelha”, o Cabeça Gorda não poderá deixar de consolidar a sua posição na tabela.

19Hoje palpito eu...Taça Fundação Inatel – 12.ª jornadaSérie A: Ficalho-Quintos, 1- 0; Luso Serpense -Pe -drógão, 2- 0. Folgaram Brinches e Salvadense. Líder: Ficalho, 19 pontos. Próxima jornada (9/2): Quintos --Brinches; Pedrógão-Ficalho. Folgam o Luso Serpense e o Salvadense.

Série B: Louredense-AC Cuba, 3-1; São Matias-Penedo Gordo, 2-2; Beringelense --Faro do Alentejo, 1-0. Folgou o Neves. Líder: Penedo Gordo, 25 pontos. Próxima jornada (9/2): Penedo Gordo-Neves; AC Cuba-Beringelense; Faro do Alentejo-São Matias. Folga o Louredense.

Série C: Vale d’Oca-Fi-gueirense, 2-1; Messeja-nen se-Jungeiros, 1-2; Santa Vitória-Mombeja, 2-0. Folgou o Alvorada. Líder: Vale d’ Oca, 31 pontos. Próxima jornada (9/2): Jungeiros-Alvorada; Figueirense-Santa Vitória; Mombeja-Messejanense. Folga o Vale d’ Oca.

Série D (9.ª jornada): Al ca-riense-Sanjoanense, 3-2; Fer-nandes-Albernoense, 0-1; Sete-Trindade, 1-2. Líder: Fernandes, 19 pontos. Próxima jornada (16/2): Sanjoanense - -Fernandes; Trindade-Alca-riense; Albernoense-Sete.

Série E: Santa Luzia-Lu zi-anes, 1-3; Relíquias-Colense, 2-1; Amoreiras Gare-Sone-guense, 2-0. Folgou o Cerca-lense. Líder: Luzianes, 25 pontos. Próxima jornada (9/2): Colense-Cercalense; Luzianes-Amoreiras Gare; Soneguense-Relíquias. Folga o Santa Luzia.

Série F: Malavado-Campo Re dondo, 3-2; Bemposta --Ca valeiro, 2-0; Boavista - -Mil fontes, 1-3. Folgou o Saboia. Líder: Saboia, 26 pontos. Próxima jornada (9/2): C avaleiro -S aboia; Campo Redondo-Boavista; Milfontes-Bemposta. Folga o Malavado.

Série G (9.ª jornada): Almodovarense-Pereirense, 0-4; Naveredondense-San ta clarense; 1-1; Serrano-Santa Clara-a-Nova, 3-2. Líder: Santaclarense, 20 pon-tos. Próxima jornada (17/2): Pe-reirense-Naveredondense; San ta Clara-a-Nova-Almo do va rense; San taclarense-Serrano.

O Triatlo Técnico Jovem e a 4.ª Jornada da Taça de Benjamins realizaram-se na Pista Simplificada de Castro Verde, com organização da Associação de Atletismo de Beja e o apoio da câmara local.

Texto Firmino Paixão

Uma dupla jornada “essencialmente formativa”, caracterizou o diretor técnico regional, João Machado, ex-

plicando que “o triatlo é uma prova da cam-panha ‘Viva o Atletismo’, da federação por-tuguesa da modalidade, que tem mesmo a ver com a formação e, a nível regional, te-mos esta taça de benjamins, que tenta incu-tir junto dos mais novos algumas experiên-cias que se aproximam da prática federada”.

O técnico pormenorizou que experiên-cias anteriores têm trazido alguns miúdos para a modalidade: “Não tantos como de-sejávamos, porque existe aqui uma lacuna em relação à nossa proximidade com a es-cola, que não está a participar nas provas fe-deradas, que é uma coisa que devia aconte-cer com maior frequência”.

No entanto, referiu: “Paralelamente está a decorrer uma ação que chamamos o dia do atletismo, que já se fez em três escolas di-ferentes do distrito e está programada em mais seis. Envolvemos cerca de 500 alunos do 1.º ciclo e, nos próximos meses, preve-mos chegar a muitos mais”.

João Machado assinalou também que “os municípios têm sido muito importantes e fundamentais no desenvolvimento da mo-dalidade”: “O de Castro Verde ainda mais,

porque tem sido um parceiro ininterrupto, ou seja, tem sido companheiro ao longo de muitos anos e agora, com esta nova pista, o desenvolvimento no concelho tem sido muito expressivo, contribuindo também para a sua melhoria no distrito”.

Resultados do Triatlo Técnico Jovem Infantis – masculinos: 1.º Rodrigo Coxilha (BNSC). Feminino: 1.º Ana Santiago (SRDE). Iniciados – masculinos: 1.º Francisco Vieira (BNSC). Feminino: 1.º Ana Braga (BAC). Juvenis – masculino: 1.º Júlio Brissos (ZA). Feminino: 1.º Rosário Silva (NARM). Equipas: 1.º BNS Conceição, 6 029 pon-tos. 2.º Beja Atlético Clube, 4 819. 3.º FC Castrense, 4 451. 4.º Nar Messejana, 3 385. 5.º SRD Entradense, 3 323. 6.º ACR Zona Azul, 2 426. 7.º JD Neves, 1 377.

O Centro Social do Lidador disponibi-liza aos reformados e pensionistas ati-vidades físicas e de lazer que promo-vem a saúde e o bem-estar. O programa Seniores a Mexer tem cerca de 300 utentes.

Texto e foto Firmino Paixão

O programa Seniores a Mexer é “uma atividade orientada pelo municí-pio de Beja, através do Centro Social

do Lidador, em que as pessoas podem parti-cipar mediante o requisito serem reformados ou pensionistas”, revelou Edgar Calhau, téc-nico de Desporto da Câmara de Beja, especi-ficando ainda que, para além da ginástica e da

hidroginástica, o Centro Social disponibiliza outros ateliês.

“Tentamos, ao máximo, potenciar a condi-ção física dos utentes, e, para além disso, tam-bém trabalhamos a questão psicológica e so-cial que é tão ou mais importante que a física, procurando dar um aspeto muito lúdico a to-das as atividades para que as pessoas se sintam confortáveis, divertidas, para que saiam daqui satisfeitas”, pormenorizou Edgar Calhau.

O programa consta de atividades físicas adaptadas para idosos: “Exercícios semelhan-tes aos que muitas vezes fazemos com pessoas mais novas, mas tudo adaptado a estas classes etárias”, esclareceu o monitor.

O programa tem tido uma adesão exce-lente. Cada utente pode praticar atividade

física duas vezes por semana e ainda uma ses-são de hidroginástica.

Edgar Calhau explicou que “quem quiser participar nestas atividades pode dirigir-se ao Centro Social do Lidador, possuir o tal requi-sito de reformado ou pensionista, inscreve-se no centro e depois pode participar gratuita-mente em todos os ateliês”. O monitor escla-rece ainda que é “feita uma avaliação prévia da condição física, prevenção de riscos e de doen-ças coronária”. “O programa tem cerca de qua-tro ou cinco anos e temos notado que quase todas as pessoas têm uma evolução positiva da sua condição física”, conclui Edgar Calhau.

As ações decorrem no Pavilhão Municipal João Serra Magalhães e na Piscina Coberta de Beja.

Pista de Atletismo de Castro Verde com dupla jornada de formação

Maior proximidade das escolas

Sucesso do programa Seniores a Mexer do Centro do Lidador

Seniores em movimento

Seniores a Mexer Programa promove a saúde e o bem estar físico

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Vozes desembargadas

levavam os arautos

da bola bejense a

proclamarem, em tempos,

que o Desportivo era,

inquestionavelmente,

a bandeira da região.

Confesso que nunca

fui afável a esses

ditos populares que

outros pomposamente

defendiam. Ocupado com

o prodígio do futebol em

toda a sua linha, limito-me

a constatar uma realidade

ímpar que me transmitia

que no velho Flávio dos

Santos morava uma

excelente equipa que tinha

a sua sede mãe na rua dos

Sembranos e que a nível

nacional levava o nome

da velha Pax Julia e do

Alentejo ao mais recôndito

lugar nesta pátria de

Camões. O Desportivo era

o emblema, com rosto,

que deixava embevecido o

povo alentejano. Jornadas

de autênticas glórias

desportivas que deixavam

os amantes do desporto-rei

nos píncaros da lua. Foram

anos de explosiva difusão.

O Desportivo militava com

regularidade no escalão

secundário nacional no

tempo em que existiam,

apenas, a primeira e a

segunda divisões. Nas

suas fi leiras militaram

jogadores de renome

e das suas alas saíram

atletas para o consagrado

palco primodivisionário

nacional. Essa é uma

incontestável verdade

que cruza a veracidade

do presente. O impacto

do passado reveste-se

somente de uma saudade

imensa. Olho para o atual

deslumbramento e esvoaço

o meu olhar em planetas

outrora inimagináveis.

Talvez que o pensamento

desses longínquos tempos

não me dava asas para

subir acima das nuvens

e vislumbrar pretensos

cenários futuros. Mas a

verdade de agora traça

panoramas deveras

antagónicos. É justo

explicitar o presente e

trazer à rama a evidente

realidade constatada

com o Moura AC, com o

Mineiro Aljustrelense,

com o Castrense e com

o Vasco da Gama da

Vidigueira, os nossos

legítimos representantes

no futebol nacional (III

divisão). Na montra

da saudade residem

resquícios onde o

Desportivo de Beja foi

no passado rei e senhor.

Alimentemos porém a

esperança num amanhã

risonho!

Saudade

José Saúde

Nikolay Chavkin, atleta olím-pico russo, de 28 anos, espe-cialista em 3 000 metros obstá-culos, e Jelena Prokopcuka, 36 anos, maratonista da Letónia, dominaram o 11.º Grande Pré-mio de Atletismo – Circuito José Afonso, disputado em Grândola.

Texto e foto Firmino Paixão

Foi com naturalidade que os dois categorizados atle-tas oriundos do leste euro-

peu saíram do pelotão para ven-cerem o 11.º Grande Prémio de Atletismo, organizado pela Junta de Freguesia de Grândola e que contou com a presença de 80 equi-pas e mais de meio milhar de atle-tas, nas categorias de seniores e veteranos.

Chavkin é especialista nos 3 000 metros obstáculos e habitual frequentador dos palcos olímpi-cos. A letã Jalene tem no currículo uma dezena de vitórias em ma-ratonas internacionais como a de Nova Iorque (2005/6), Osaka (2005) e Paris (2002/3/9), entre outras. Prokopcuka não só venceu o escalão feminino como foi 13. ª classificada

O Castrense e o Hóquei de Santiago do

Cacém vão disputar entre si a segunda

eliminatória da Taça de Portugal,

enquanto o Estremoz jogará no seu

reduto contra o Hóquei da Mealhada. Os

jogos disputam-se no dia 23 deste mês.

Prokopcuka (Letónia) e Chavkin (Rússia) dominaram

Fraternidade com perfume do leste

11.º Grande Prémio de Atletismo de Grândola Meio milhar de atletas no Circuito José Afonso

da geral (a 3’13 do vencedor abso-luto), o que atesta a valia da atleta da Letónia.

Nos lugares imediatos do escalão feminino ficaram as russas Eugénia Danilova (2.ª) e Elena Zadorozhnaya (3.ª), e a melhor portuguesa foi Ana Ferreira (GD Estreito). Nos senio-res masculinos o 2.º classificado foi o individual Hermano Ferreira, à frente do letão Valery Zholnerovich (3.º) e de Bruno Paixão (4.º), do AC Portalegre. Nos veteranos, destaca-ram-se dois atletas do Beja Atlético Clube (excelente 7.º lugar nas equi-pas), João Gonçalves, que fechou o top 10 do grupo II, e Jorge Fontes, oi-tavo no escalão IV.

Na hora do balanço, Fátima Luzia, presidente da Junta de Freguesia de Grândola, disse: “Foi com muito orgulho que realizámos mais uma edição do Grande Prémio de Atletismo Circuito José Afonso, e também a 9.ª Corrida dos Miúdos e Graúdos, não obstante todas as dificuldades e os constrangimen-tos a que todos estamos sujeitos”. E acentuou: “Continuamos a apos-tar nestes eventos, porque Grândola está sempre de braços abertos para quem nos queira visitar e participar nestas provas”.

A autarca da Vila Morena aprovei-tou para sublinhar o esforço deste in-vestimento, mas referiu: “Apesar dos cortes a que estamos sujeitos, a junta de freguesia tem as contas equilibra-das, com muito rigor e dedicação, não só do executivo mas, principal-mente, dos nossos funcionários, que estão sempre completamente dispo-níveis para colaborarem nestes even-tos, tal como os muitos voluntários que aqui nos ajudaram”.

Não obstante o mar de atletas que cumpriu o percurso de 10 000 me-tros, a corrida foi menos participada do que em anos anteriores, ausências que a autarca justificou: “As coisas estão más, não só para as autarquias mas também para a população em geral. A crise está a acentuar muito as dificuldades da população em todo o País e a presença nestes eventos res-sente-se, por isso deixo o reconheci-mento a todos os concorrentes que fizeram o esforço de aqui estarem connosco e asseguro que tudo fare-mos para que esta prova continue no calendário”.

Este ano a prova teve como no-vidades a presença de artesões lo-cais, dando a conhecer os pro-dutos e a gastronomia da terra, o que levou a autarca a afirmar que

“Grândola deu um abraço muito fraterno a todos, atletas e acompa-nhantes, na esperança de que vol-tem sempre e na expectativa de que no próximo ano possamos re-gressar com esta prova”.

RESULTADOS:

Seniores – masculinos: 1.º Nikolay Chavkin (Rússia), 29,30’; 2.º Hermano Ferreira (individual), 29,34’; 3.º Valery Zholnerovich (Letónia), 29.39’; 4.º Bruno Paixão (AC Portalegre), 29.56’; 5.º Carlos Silva (Sporting), 30.05.Femininos: 1.ª Jelena Prokopcuka (Letónia), 32-43’; 2.ª Eugénia Danilova (Rússia), 34.01’; 3.ª Elena Zadorozhnaya (Rússia), 34.19’; 4.ª Ana Ferreira (Estreito), 34.45’; 5.ª Vera Nunes (Benfica), 35.21. Veteranos – femininos 1: 1.ª Chantal Xhervelle (BºCasal), 39.40’. Femininos 2: 1.ª Ana Duarte (Alvitejo), 38.47’. Veteranos masculinos – escalão 1: 1.º Bruno Fraga (Reboleira), 31.35’. Escalão 2: 1.º Alex Scutaru (GDRC), 32.01’. Escalão 3: 1.º João Vaz (Alvitejo), 32.40. Escalão IV: 1.º Alexandre Soares (Porto Salvo), 34.21. Escalão V: 1.º Silvestre Gomes (Pobrezinho), 34.33’. Escalão VI: 1.º Fernando Chamusca (Odimarq), 38.52.

Basquetebol A equipa sénior do Beja Basket Clube perdeu em Reguengos Monsaraz (78/69) em jogo a contar para a 7.ª Jornada do Nacional da 2.ª Divisão de Basquetebol, fase Inter-Regional Sul. Na pró-xima ronda (17/2) a equipa bejense joga em casa com o Ferragudo.

Duatlo Jovem de Grândola A Federação de Triatlo de Portugal, em parceria com a Câmara de Grândola, realizam no próximo dia 17 o Duatlo Jovem 2013 (BBI e corrida), prova pontuável para o Campeonato Nacional Jovem. O cer-tame é dirigido aos escalões de benjamins, infantis, iniciados e juvenis.

Uma solta desde a localidade espanhola de

Alosno constitui o primeiro treino oficial da

campanha desportiva 2013 da Associação

Columbófila do Distrito de Beja. A linha de

voo é de 80 quilómetros para a zona centro

leste e 85 quilómetros para a zona sul.

Columbofilia: primeiro

treino oficial

Taça de Portugal

em hóquei em patins

Page 21: Ediçao N.º 1607

Diário do Alentejo8 fevereiro 2013

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S.Teotónio

Convocatória da Assembleia Geral

Nos termos da Legislação em vigor e dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de São Teotónio CRL., pessoa colectiva n° 501145370 matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Odemira sob o mesmo número, com o Capital Social realizado de 170 540 325 € (variável), convoco os Associados da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de S. Teotónio, no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral, no dia 09 de Março de 2013, pelas 09h30m, na Sede desta Instituição, sita na Rua 25 de Abril, em São Teotónio, para discutir e votar as matérias da seguinte:

Ordem de Trabalhos1. Apreciação e Votação do Relatório, do Balanço e das Contas

do Exercício de 2012 e respectivo Parecer do Conselho Fiscal.2. Eleição dos Titulares dos Órgãos Sociais para o Triénio

2013/2015.3. Outros assuntosSão Teotónio, 08 de Fevereiro de 2013

A Presidente da Mesa da Assembleia GeralAna Paula Lopes António Vasques

Notas: 1 – O Regulamento eleitoral poderá ser consultado pelos Associados em qualquer Agência da CCAM.

2 – Nos 15 dias anteriores à Assembleia Geral, encontram-se à disposição dos Associados, nas Agências da CCAM, o Relatório e Contas bem como o Parecer do Conselho Fiscal e a Certifi cação Legal das Contas.

3 - Se à hora marcada, não estiver presente a maioria dos Associados. a Assembleia reunirá, com qualquer número, uma hora depois, nos termos do estabelecido no art° 25° dos nossos Estatutos.

Diário do Alentejo n.º 1607 de 08/02/2013 Única Publicação

ACOS – Associação de Agricultores do Sul

ASSEMBLEIA-GERAL

EXTRAORDINÁRIANos termos estatutários, convoco a Assembleia-Geral da

ACOS - Associação de Agricultores do Sul para uma reunião extraordinária a ter lugar pelas 16.30 horas do dia 19 de Fevereiro do corrente ano, no auditório da Expobeja, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Apreciação e votação do Plano de Actividades e Orça-mento para 2013.

Beja, 5 de Fevereiro de 2013.NOTA: Se à hora marcada para a primeira convocatória

se não verifi car o “quorum” sufi ciente para o funcionamento da Assembleia, fi ca desde já convocada a Assembleia para funcionar em segunda convocatória pelas 17.00 horas, qualquer que seja o número de associados presentes.

O Presidente da Mesa da Assembleia-GeralDr. Rui Manuel Veríssimo da Conceição Conduto

Page 22: Ediçao N.º 1607

Diário do Alentejo8 fevereiro 2013

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Dr.ª Heloisa Alves ProençaMédica Dentista

Directora Clínica da novaclinicaExclusividade em Ortodontia (Aparelhos)

Master em Dental Science (Áustria)Investigadora Cientifica - Kanagawa

Dental School – JapãoInvestigadora no Centro de Medicina

Forense (Portugal)

Rua Manuel AntRua Manuel Antóónio de Britonio de Briton.n.ºº 6 6 –– 1.1.ºº frente. 7800frente. 7800--522 Beja522 Beja

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Rua Capitão João Francisco de Sousa, n.º 20

7800-451 BEJA Tel. 284324690

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Psicologia ▼

DR. MAURO FREITAS VALEMÉDICO DENTISTA

Prótese/Ortodontia

Marcações pelo telefone 284321693 ou no local

Rua António Sardinha, 3 1º G

7800 BEJA

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Ouvidos,Nariz, Garganta

Exames da audição

Consultas a partir das 14 horas

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Fisioterapia

S. João Batista

Fisiatria

Dr. Carlos Machado

Drª Ana Teresa Gaspar

Psicologia Educacional

Drª Elsa Silvestre

Psicologia Clínica

Drª M. Carmo Gonçalves

Tratamentos

de Fisioterapia

Classes de Mobilidade

Classes para Incontinência

Urinária

Reeducação do Pavimento

Pélvico

Reabilitação

Pós Mastectomia

Hidroterapia/Classes no

meio aquático

Acordos com A.D.S.E., CGD,

Medis, Advance Care,

Multicare, Allianze,

Seguros/Acidentes

de trabalho, A.D.M., S.A.M.S.

Marcações pelo 284322446;

Fax 284326341

R. 25 de Abril, 11

cave esq. – 7800 BEJA

Fisioterapia ▼

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Estética dentária

Cirurgia oral/

Implantologia

Aparelhos fi xos

e removíveis

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a sexta-feira,

das 9 e 30 às 19 horas

Rua de Mértola, nº 43 – 1º esq.

Tel. 284 321 304

Tm. 925651190

7800-475 BEJA

Clínica Dentária ▼

DRA. TERESA ESTANISLAU

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de dermatologia:

HORÁRIO:

Das 11 às 12.30 horas

e das 14 às 18 horas

pelo tel. 218481447

(Lisboa) ou

Em Beja no dia

das consultas

às quartas-feiras

Pelo tel. 284329134,

depois das 14.30 horas na

Rua Manuel António de

Brito, nº 4 – 1º frente

7800-544 Beja

(Edifício do Instituto

do Coração,

Frente ao Continente)

Dermatologia ▼

DR. A. FIGUEIREDO

LUZ

Médico

Especialista

pela Ordem

dos Médicos

e Ministério da Saúde

Generalista

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Rua Capitão João Francisco

de Sousa, 56-A – Sala 8

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pelo tm. 919788155

Obesidade ▼

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DO SISTEMA

NERVOSO

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a partir das 15 horas

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telfs.284322387/919911232

Rua Tenente Valadim, 44

7800-073 BEJA

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Clínica Geral ▼

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MÉDICO ESPECIALISTA

EM CLÍNICA GERAL/

MEDICINA FAMILIAR

Marcações a partir

das 14 horas Tel. 284322503

Clinipax

Rua Zeca Afonso,

nº 6-1º B – BEJA

JOÃO HROTKO

Médico

oftalmologista

Especialista pela Ordem

dos Médicos

Chefe de Serviço

de Oftalmologia

do Hospital de Beja

Consultas de 2ª a 6ª

Acordos com:

ACS, CTT, EDP, CGD, SAMS.

Marcações

pelo telef. 284325059

Rua do Canal, nº 4 7800 BEJA

Fisioterapia ▼

Oftalmologia ▼

Medicina dentária ▼

Luís

Payne Pereira

Médico Dentista

Consultas em Beja

Clínica do Jardim

Praça Diogo Fernandes,

nº11 – 2º

Tel. 284329975

AURÉLIO SILVAUROLOGISTA

Hospital de Beja

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e Vias Urinárias

Consultas às 6ªs feiras

na Policlínica de S. Paulo

Rua Cidade S. Paulo, 29

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pelo telef. 284328023

BEJA

Urologia ▼

FAUSTO BARATAAssistente graduado

de Ginecologiae Obstetrícia

ALI IBRAHIMGinecologiaObstetríciaAssistente Hospitalar

Consultas segundas,

quartas, quintas e sextas

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Rua António Sardinha,

25r/c dtº Beja

CLÍNICA

MÉDICA

ISABEL REINA,

LDA.

Obstetrícia,

Ginecologia,

Ecografi a

CONSULTAS

2ªs, 3ªs e 5ªs feiras

Rua Zeca Afonso, nº 16 F

Tel. 284325833

Ginecologia/Obstetrícia ▼

FERNANDO AREALMÉDICO

Consultor de Psiquiatria

ConsultórioRua Capitão João Francisco Sousa 56-A

1º esqº 7800-451 BEJATel. 284320749

Psiquiatria ▼

Psiquiatria ▼

PARADELA

OLIVEIRA

Psiquiatra no Hospital

de Beja

Consultas às 6ªs feiras

a partir das 8:30 horas

na Policlínica de S. Paulo

Rua Cidade S. Paulo, 29

Marcações pelo tel.

284328023 BEJA

Page 23: Ediçao N.º 1607

Diário do Alentejo8 fevereiro 2013

saúde 23

Clínica Médico-Dentáriade S. FRANCISCO, LDA.

Gerência de Fernanda FaustinoAcordos:

SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E.,Portugal Telecom e Advancecare

Rua General Morais Sarmento, nº 18, r/chão; TEL. 284327260 7800-064 BEJA

Dr. Sidónio de Souza – Pneumologia/Alergologia/

Desabituação tabágica – H. Pulido Valente

Dr. Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina

Desportiva – Instituto Português de Reumatologia de

Lisboa

Dr.ª Verónica Túbal – Nutricionismo – H. de Beja

Dr.ª Sandra Martins – Terapia da Fala – H. de Beja

Dr. Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/Terapia

Familiar – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo.

Dr. Rogério Guerreiro – Medicina preventiva –

Tratamento inovador para deixar de fumar

Dr. Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar

Dr.ª Nídia Amorim – Psicomotricidade/Educação

Especial e Reabilitação

Dr. Sérgio Barroso – Especialista em Oncologia – H.

de Beja

Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/Diabetes/

Obesidade – Instituto Português de Oncologia de

Lisboa

Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e Vias

Urinárias – H. Beja

Dr. Daniel Barrocas – Psiquiatria – Hospital de

Évora

Dr.ª Lucília Bravo – Psiquiatria H.Beja , Centro Hospi-

talar de Lisboa (H.Júlio de Matos).

Dr. Carlos Monteverde – Medicina Interna, doenças

de estômago, fígado, rins, endoscopia digestiva.

Dr.ª Ana Cristina Duarte – Pneumologia/

Alergologia Respiratória/Apneia do Sono

Dr.ª Isabel Santos – Psiquiatria de Infância e

Adolescência/Terapeuta familiar – Centro Hospitalar

do Baixo Alentejo

Dr.ª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital

de Beja

Dr.ª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia

Dr. Luís Mestre – Senologia (doenças da mama) –

Hospital da Cuf – Infante Santo

Dr. Jorge Araújo – Ecografi as Obstétricas

Dr.ª Ana Montalvão – Hematologia Clínica /Doenças

do Sangue – Hospital de Beja

Dr.ª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica –

Hospital de Beja

Dr. Diogo Matos – Dermatologia – Hospital Garcia

da Orta.

Dr.ª Madalena Espinho – Psicologia da Educação/

Orientação Vocacional

Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala

Dr.ª Maria João Dores – Psicomotricidade/Educação

Especial e Reabilitação

Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira

especialista em saúde materna/Cuidados de

enfermagem na clínica e ao domicílio/Preparação

pré e pós parto/amamentação e cuidados ao recém-

nascido/Imagem corporal da mãe – H. de Beja

Marcações diárias pelos tels. 284 322 503

Tm. 91 7716528 | Tm. 916203481Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja

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DE IMAGIOLOGIA

DO BAIXO ALENTEJO

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Maria João Hrotko – Médicos Radiologistas –

Convenções: ADSE, ACS-PT, SAD-GNR, CGD,

MEDIS, SSMJ, SAD-PSP, SAMS, SAMS QUADROS,

ADMS, MULTICARE,

ADVANCE CARE

Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8 às 19 horas

e aos sábados, das 8 às 13 horas

Av. Fialho de Almeida, nº 2 7800 BEJA

Telef. 284318490

Tms. 960284030 ou 915529387

ECOGRAFIA – Geral, Endocavitária,

Osteoarticular, Ecodoppler

TAC – Corpo, Neuroradiologia,

Osteoarticular, Dentalscan

Mamografi a e Ecografi a Mamária

Ortopantomografi a

Manuel Matias – Isabel Lima – Miguel Oliveira e Castro – Jaime Cruz Maurício

Ecografi a | Eco-Doppler Cor | Radiologia DigitalMamografi a Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan

Densitometria Óssea

Nova valência: Colonoscopia Virtual

Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare;SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA;

Humana; Mondial Assistance.

Graça Santos Janeiro: Ecografi a Obstétrica

Marcações:Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339;

Web: www.crb.pt

Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c – 7800-442 Beja

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Page 24: Ediçao N.º 1607

Diário do Alentejo8 fevereiro 2013

necrologia diversos24

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Conversacom Jesus Cristo

Converse com Nosso Senhor Jesus Cristo todos os dias, sempre que esteja só, durante nove dias rezar esta oração para alcançar a graça que tanto precisa.Meu Deus Nosso Senhor Jesus Cristo, em Vós deposito toda a minha confi ança, porque vós sabeis de tudo. Pai e Senhor do universo, Vós fi zeste o paralítico andar, o leproso sarar, o morto voltar a viver. Vós que vedes minhas angústias bem sabes divino amigo como preciso alcançar de Vós esta grande graça (pede-se a graça com fé). A minha oração convosco, Meu Senhor Jesus Cristo, dá-me âni-mo e fé para viver. Só de Vós espero com fé e confi ança esta graça (pedir a graça com fé). Fazei Divino Jesus Cristo, que antes de terminar esta conversa que terei convosco durante nove dias, eu alcance esta graça que peço com fé. Com gratidão mandarei publicar esta oração para que outras pessoas que precisam de Vós apren-dam a Ter fé, confi ança na Vossa compaixão, guiai os meus passos e iluminai o meu caminho assim como o Sol ilumina o amanhecer. Rezar um Pai Nosso e Ave Maria.

M.A.F.

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Serpa

PARTICIPAÇÃO E

AGRADECIMENTO

António Francisco

CanhitaFilhos, netos e restante famí-

lia cumprem o doloroso dever

de participar o falecimento do

seu ente querido ocorrido no

dia 31/01/3013, e na impos-

sibilidade de o fazerem in-

dividualmente vêm por este

meio agradecer a todas as

pessoas que o acompanha-

ram à sua última morada ou

que de outra forma manifes-

taram o seu pesar.Carmo, em

Beja, agradecendo desde já

a todos os que se dignarem

comparecer.

Serpa

PARTICIPAÇÃO E

AGRADECIMENTO

Leopoldo Aleixo

TroncãoEsposa, fi lhos, irmãs e restan-

te família cumprem o doloroso

dever de participar o faleci-

mento do seu ante querido

ocorrido no dia 28/01/2013, e

na impossibilidade de o faze-

rem individualmente vêm por

este meio agradecer a todas

as pessoas que o acompa-

nharam à sua última morada

ou que de alguma forma ma-

nifestaram o seu pesar.

Beja

Vitorino José

Marques CaeiroFaleceu em 06/02/2008

5.º Ano de Eterna Saudade

Querido fi lho, estão passados

5 anos sobre o triste dia em

que nos deixaste fi sicamen-

te para sempre, mas nas

nossas mentes e corações

a tua querida imagem está

sempre presente. A nossa

dor e saudade, essas só não

passam nunca como antes

aumentam em cada ano que

passamos sem a tua querida

presença.

Teus Pais:

Inácia e António Caeiro

Vale de Açor

PARTICIPAÇÃO,

AGRADECIMENTO E

MISSA DO 30.º DIA

Carlos Manuel

Teixeira LopesN. 06-02-1973

F. 24-01-2013

“Todos somos visitantes deste

tempo, deste lugar; estamos

só de passagem…e tu, nosso

irmão querido, já voltaste para

a nossa casa eterna.

Que a tua luz brilhe no céu e nos

guie como uma estrela…”

Mãe, fi lho, irmãos e restante

família cumprem o doloroso de-

ver de participar o falecimento

do seu familiar ocorrido no dia

24/01/2013, e na impossibili-

dade de o fazerem individual-

mente vêm por este meio agra-

decer a todas as pessoas que

o acompanharam à sua última

morada ou que demonstraram

o seu pesar.

Informam também que será

celebrada missa no dia

24/02/2013, domingo, às 15

horas, na igreja de Vale de Açor

de Cima, e agradecem desde

já a todos os que se dignarem

assistir ao ato religioso.

AGRADECIMENTO

Rui André

Balicha de BritoNasceu em 23.01.1998

Faleceu em 01.02.2013

A Casa Pia de Beja, na im-

possibilidade de o fazer pes-

soalmente, agradece a todos

aqueles que o acompanha-

ram à sua última morada,

ao Serviço de Urgência do

Hospital de Beja e ao Serviço

de Cuidados Intensivos

Pediátricos do Hospital de

Santa Maria.

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Senhor FILIPE VICENTE GOÍNHAS, de 86 anos, natural de Santiago Maior - Beja, viúvo. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 01, da Igreja Paroquial do Carmo, para o cemitério de Beja.

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Senhor JOSÉ ANTÓNIO BOTO RAMOS CALADO, de 53 anos, natural de Pena - Lisboa, solteiro. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 01, do Hospital de Beja, para o cemitério de Beja.

BEJA

†. Faleceu a Exma. Senhora D. MARIA ROSA DAS DORES ARSÉNIO, de 71 anos, natural de Salvador - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 02, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério local.

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Senhor Doutor JOAQUIM ALEXANDRE, de 84 Anos, natural de Castanheira - Guarda, viúvo. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 02, da Igreja Paroquial do Carmo, para o cemitério de Beja.

SANTA VITÓRIA

†. Faleceu a Exma. Senhora D. MARIA ANTÓNIA MURTEIRA D'AYRES, de 86 anos, natural de Santa Vitória - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 03, da Casa Mortuária de Santa Vitória, para o cemitério local.

BEJA

†. Faleceu a Exma. Senhora D. VITÓRIA FRANCISCA LEONARDO, de 83 anos, natural de Santa Vitória - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 03, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério local.

SALVADA

†. Faleceu o Exmo. Senhor JOÃO FIGUEIRA PAIXÃO, de 85 anos, natural de Salvada - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Adelaide Maria. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 04, da Casa Mortuária da Salvada, para o cemitério local.

BEJA / FERREIRA DO ALENTEJO

†. Faleceu o menino RUI ANDRÉ BALICHA DE BRITO, de 15 anos, natural de Santiago Maior - Beja, solteiro. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 05, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério de Ferreira do Alentejo.

Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências.

Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt ou siga-nos em www.facebook.com/funepaxjulia

Rua da Cadeia Velha, 16-22 - 7800-143 BEJA Telefone: 284311300 * Telefax: 284311309

www.funerariapaxjulia.pt E-mail: [email protected]

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Rua Das Graciosas, 7 | 7960-444 Vila de Frades/Vidigueira

Vila de Frades

AGRADECIMENTO

Gregório Gonçalves Nasceu a 06.03.1923

Faleceu a 28.01.2013

Sua família, na impossibilida-

de de o fazer pessoalmente,

agradece por este meio a to-

das as pessoas que o acom-

panharam

à sua última morada ou que

de outro modo manifestaram

o seu pesar.

Pedrogão

AGRADECIMENTO

Bruno Miguel

Godinho Duarte Nasceu a 11.07.1996

Faleceu a 25.01.2013

Sua família, na impossibili-

dade de o fazer pessoalmen-

te, agradece por este meio

a todas as pessoas que o

acompanharam à sua última

morada ou que de outro modo

manifestaram o seu pesar.

Page 25: Ediçao N.º 1607

Diário do Alentejo8 fevereiro 2013

institucional diversos 25

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os leitores do “Diário

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1. Válido nos Postos BP Beja Luzias, BP Beja Variante e

BP Beja Castilho; 2. Este vale só poderá ser descontado

no ato de pagamento de abastecimentos iguais ou supe-

riores a 20 lts., até um máximo de 3 vales por abasteci-

mento (60 lts); 3. Este vale não é acumulável com ou-

tras campanhas desconto a decorrer no Posto de Abas-

tecimento; 4. Este vale só é válido para abastecimentos

em combustíveis cujos pagamentos não sejam efetuados

com cartões: Routex, Azul e de Sócio ACP; 5. Nenhuma

responsabilidade será aceite nos seguintes casos: perda,

roubo ou danificação do vale quer tenha sido utilizado ou

não; 6. Este vale não pode ser trocado por dinheiro; 7.

Válido até 30 de abril de 2013.

Diário do Alentejo n.º 1607 de 08/02/2013 Única Publicação

CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA

EDITALATRIBUIÇÃO DE 3 LOTES NA UP11

José Maria Prazeres Pós-de-Mina, Presidente da Câmara Municipal de Moura, no uso dos poderes que lhe são conferidos no artigo 68° da Lei 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n°5-A/2002 de 11 de Janeiro e no cumprimento da deliberação da reunião ordinária da Câmara Municipal de 23 de Janeiro de 2013 e artigo 10º do Regulamento Municipal de Atribuição de Lotes e Parcelas para instalação de Actividades Económicas, torna público que se vai proceder:

À atribuição de 3 Lotes da UP11, por Acordo Directo, na modalidade de propriedade plena:

a) Lote n°2 (fase 1 da UP11): lote com o artigo matricial 3546, freguesia de Santo Agostinho, Moura, com a área total de 5862,00m2, área máxima de implementação de 2931,00 m2 e área bruta de construção de 3517,20 m2. Confrontações a Norte: arruamento: Sul e Nascente: C.M. Moura: Poente: Área Verde:

b) Lote n°3 (fase 1 da UP11): lote com o artigo matricial 3547, freguesia de Santo Agostinho, Moura, com a área total de 5838,00m2, área máxima de implementação de 2919,00m2 e área bruta de construção de 3508,08m2. Confrontações a Norte: arruamento: Sul: C.M. Moura; Nascente: C.M. Moura: Poente: C.M. Moura.

c) Lote n°4 (fase 1 da UP11): lote com o artigo matricial 3548, freguesia de Santo Agostinho, Moura, com a área total de 5560,00m2, área máxima de implementação de 2780,00m2 e área bruta de construção de 3336,00m2. Confrontações a Norte: arruamento; Sul: C.M. Moura: Nascente: CM. Moura; Poente: C. M. Moura.

Atendendo às particularidades da UP11 que integra o Parque Tecnológico de Moura a cedência dos lotes será efetuada por aplicação dos critérios estipulados no n°3 do artigo 25º do Regulamento Municipal de Atribuição de Lotes e Parcelas para instalação de Atividades Económicas e por ordem decrescente de importância, a saber:

a) Empresas do sector energético particularmente no domínio das energias renová-veis;

b) Empresas do sector automóvel ou de construção civil com uma intervenção evidente nos domínios da mobilidade e que recorra a tecnologias assentes em energias renováveis, nos domínios da construção sustentável ou da efi ciência energética;

c) Empresas que desenvolvam actividades, consideradas complementares, no carácter vocacional do Parque Tecnológico Municipal.

Em caso de empate de propostas que preencham os critérios determinados, o de-sempate será feito através dos critérios gerais, estipulados no artigo 11° do Regulamento, e por ordem decrescente de importância, a saber:

a) Reinstalação de atividades localizadas na malha urbana da cidade e que provo-quem incómodos ambientais ou sobrecargas nas infraestruturas sendo de considerar, preferencialmente, as localizadas no centro histórico da cidade de Moura defi nido no respetivo Plano de Salvaguarda:

b) Localização da sede social da empresa no concelho de Moura devendo a sede corresponder à sede real e efetiva e não apenas à sede estatutária:

c) Número de postos de trabalho líquidos a criar, especialmente destinados a traba-lhadores do Concelho;

d) Volume de investimento a efetuar.O preço de venda dos lotes, por Acordo Directo, para o ano de 2013 é fi xado em 1 €

(um euro) por metro quadrado.As entidades interessadas e que reúnam as condições específi cas enunciadas

bem como as gerais de acesso estabelecidas no artigo 3° do Regulamento Municipal de Atribuição de Lotes e Parcelas para Instalação de Actividades Económicas devem preencher e entregar o Modelo de Candidatura disponível na Divisão de Planeamento e Administração Urbanística da C.M.M. ou em www.cm-moura.pt até ao dia 8 de Março de 2013, às 16h00, na Câmara Municipal de Moura.

No procedimento por Acordo Directo as entidades estão obrigadas ao cumprimento do estipulado nos Regulamentos aplicáveis da Câmara Municipal de Moura e demais legislação que se aplique à instalação das actividades que pretendam desenvolver nos lotes de terreno a atribuir.

E PARA CONSTAR se lavrou o presente Edital e outros de igual teor, aos quais vai ser dada a devida publicidade.

Moura, 5 de Fevereiro de 2013

O Presidente da Câmara Municipal de MouraJosé Maria Prazeres Pós de Mina

ASSINATURA

Praceta Rainha D. Leonor, Nº 1 – Apartado 70 - 7801-953 BEJA • Tel 284 310 164 • E-mail [email protected]

Redacção: Tel 284 310 165 • E-mail [email protected]

Desejo assinar o Diário do Alentejo, com início em _______________, na modalidade que abaixo assinalo:

Assinatura Anual (52 edições): País: 28,62 € Estrangeiro: 30,32 €

Assinatura Semestral (26 edições): País: 19,08 € Estrangeiro: 20,21 €

Envio Cheque/Vale Nº___________________ do Banco _____________________________________

Efectuei Transferência Bancária para o NIB 0010 00001832 8230002 78 no dia ___________________ Nome _______________________________________________________________________________

Morada ______________________________________________________________________________

Localidade ___________________________________________________________________________

Código Postal ________________________________________________________________________

Nº Contribuinte ________________________Telefone / Telemóvel ______________________________

Data de Nascimento __________________________________ Profissão _________________________

*A assinatura será renovada automaticamente, salvo vontade expressa em contrário* Cheques ou Vales Postais deverão ser emitidos a:

AMBAAL – Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral

Page 26: Ediçao N.º 1607

Diá

rio d

o A

lent

ejo

8 fe

vere

iro 2

013

26 A Bayer e a UNEP – Programa das Nações Unidas para

o Ambiente – juntam-se pelo 22.º ano consecutivo

para desafiarem as crianças entre os seis e os 14 anos a

expressarem, através de desenho, a importância da “água

enquanto fonte de vida”. Destinado a sensibilizar os mais

novos para as preocupações ambientais do planeta, o

Concurso Internacional de Desenho Bayer/UNEP apela

à participação de todas as crianças, terminando a 25 de

fevereiro o prazo para a entrega dos desenhos portugueses.

Nas últimas edições, o Concurso Internacional de Desenho

Bayer/UNEP, que envolveu cerca de quatro milhões de

crianças de perto de 100 países, tem tido Portugal como

presença assídua, sendo de referir que em 2009, na 18.ª

edição, Patrícia Santos, de 14 anos, foi a vencedora europeia.

Crianças portuguesas

desenham “Água: Fonte

de Vida”

Tudo o que os noivos necessitam para uma cerimónia de sonho

BejaParque Hotel foi palco para Casamentos a Sul 2013

Foi no passado dia 26 de janeiro que se realizou, pelo segundo ano, o evento Casamentos a Sul 2013, com o propó-sito de proporcionar uma visão inte-grada da oferta existente na região de Beja a todos os noivos e noivas inte-ressados em programarem o seu casa-mento. O BejaParque Hotel foi o espaço que acolheu 11 empresas que divulga-ram o melhor dos seus produtos em ma-téria de casamentos.

Publireportagem Sandra Sanches

Esta foi a segunda edição do evento Casamentos a Sul 2013 realizada no BejaParque Hotel e já deu muito que fa-

lar. Com a presença de várias empresas e de um vasto público, entre eles potenciais noi-vos, o evento não só serviu para divulgar as instalações daquela unidade, que num só es-paço reúne todas as condições para se celebrar toda a cerimónia envolvente ao casamento, mas, sobretudo, para promover as empresas da zona, para que as mesmas, segundo afir-mou Francisca Barrelas, do grupo de gestão de eventos do hotel, “conheçam melhor este mer-cado do casamento e acabem por tirar mais potencialidades do mesmo”.

No evento marcaram presença Jorge Salvador (fotografia), VideoPlanos (filmagem),

Promesso (vestuário de noivos, acessórios e lingerie), Irene & Cristina (cabeleireiros), Ourivesaria Miranda (alianças), XSXL (vestu-ário de crianças e acessórios), Halcon Viagens (viagens de lua de mel), Academia de Vénus (cosmética erótica), PhycoSpa (maquilhagem), Banda Alto e Bom Som (música) e Doçaria Conventual (bolos para noivos).

E porque ainda há quem case, Francisca Barrelas é da opinião que os noivos “ficaram satisfeitos com o que viram” nesta matéria. As empresas participantes, em termos gerais, re-feriram ao “Diário do Alentejo” que o feedback que têm tido após eventos do género tem sido muito positivo, situação que as faz regressar e marcar presença no evento. Apesar de se regis-tar uma quebra em termos de procura, este é ainda um mercado com saída.

Célia Moedas, proprietária da Promesso, referiu que, à semelhança do ano anterior, o retorno foi imediato: “Realizei algumas ven-das e espero ainda alguns contatos por parte de novos clientes”. É na Promesso, que tem no-vas instalações desde o verão, que a empresá-ria diz ter tentado trazer para a cidade de Beja alguma oferta que até então não existia e nesse sentido trabalha com algumas marcas que até mesmo em Lisboa os clientes dizem não en-contrar facilmente como é o caso da marca do Grupo Rosa Clará. A Promesso, boutique que disponibiliza vestidos de noiva e fatos de

noivo, assim como vestidos de cerimónia, fatos de homem, sapatos, lingerie, acessórios e biju-teria, conta com um atendimento familiar, que Célia Moedas diz ser necessário para a oca-sião, apoiando os noivos no que eles necessi-tem. Célia Moedas, à semelhança de Francisca Barrelas, é da opinião que o público nestas al-turas “deve procurar, escolher, analisar e, de-pois sim, optar”. A empresária defende, con-tudo, que se deve comprar na cidade, para que “o dinheiro circule cá”, numa lógica de com-bate ao desemprego e ao fecho de grandes lojas de qualidade inigualável.

Francisca Barrelas, mentora do Casamentos a Sul 2013, não escondeu a satis-fação pelo evento que proporcionou, não só no que toca à venda dos casamentos e do par-tido que se tirou do momento, “mas porque se sentiu da parte do público mais recetividade”. Notou-se que “houve diferenças significativas relativamente à primeira edição, no entanto, ambas positivas”, afirmou.

As empresas parceiras, e “sobretudo ami-gas”, segundo Francisca Barrelas, unem-se nestas ocasiões com as suas ideias e perspe-tivas, “mesmo face ao cenário económico do País”, pois ainda consideram o mercado dos casamentos “razoavelmente bom”. Francisca Barrelas espera contar no futuro com o com-panheirismo das mesmas e de outras empre-sas para eventos desta natureza.

Câmara de Odemira e Millennium Bcp estimulam empreendedorismoA Câmara de Odemira e o Millennium

Bcp estabeleceram um protocolo

que tem como objetivo dinamizar o

empreendedorismo junto da população

daquele concelho. Através do protocolo,

pretende-se reforçar o papel do

Microcrédito Millennium Bcp como

uma alternativa de financiamento e de

viabilização do empreendedorismo.

Na conjuntura atual, esta é “uma

necessidade vital para a dinamização do

tecido empresarial e para a criação de

emprego”, sublinha o banco. A parceria

visa agilizar procedimentos no acesso ao

microcrédito, uma vez que, o município

está a desenvolver medidas de apoio às

empresas e às famílias para combater o

desemprego e exclusão social e contribuir

para a retoma económica na região.

Alunos de Sines apresentam empresas criadas no âmbito do Empreender na EscolaDois grupos de alunos da Escola

Secundária Poeta Al Berto e da Escola

Tecnológica do Litoral Alentejano

apresentaram, no final de janeiro, as

“empresas” que criaram no âmbito do

programa Empreender na Escola. A

iniciativa baseia-se na constituição de

uma empresa na sala de aula e propõe

aos alunos gerir a sua própria empresa

durante um ano letivo. Liderado pela

Câmara de Sines, o programa é executado

pelo Sines Tecnopolo, com o apoio

técnico da Universidade do Algarve,

que tem como objetivo capacitar os

jovens de “ferramentas necessárias

ao seu projeto de vida”, segundo

refere Emérico Gonçalves, diretor da

Escola Secundária Poeta Al Berto.

Santiago do Cacém acolhe rastreios auditivos gratuitosA Ótica Elsa, em parceria com o

centro MiniSom, promove hoje,

sexta-feira, entre as 9 e 30 e as 18 e 30

horas, um rastreio auditivo gratuito

e sem compromissos, aberto a toda a

população, nas instalações da referida

ótica, em Santiago do Cacém. Esta

iniciativa da Ótica Elsa, em parceria

com a MiniSom, líder especialista

em serviços e aparelhos auditivos,

pretende informar e sensibilizar a

população da região para fatores de

risco associados à perda auditiva, assim

como alertar para a importância de

um diagnóstico precoce como fator

decisivo numa reabilitação eficaz e

detetar casos ainda não diagnosticados

de perda auditiva na zona.

Empresas

O O O BBeBeBeBeBeBeBeBeBeBeBeBBBeBeBejjjajajajajajajajajajjaajajaj PaPaParqrqrquueeeee HHHH HHH H HHHHHHHHHotootoototototttotototototototttttotttotootelelellelelelelelelele é é ééé éé é éééééé é ééééé ééé u uuuuuuuuuuuuuuuuuu uuu uu uu uuuuu umamamamamamammmmmmmaaaunuuuunununununuunidididididdididdididaaadadadadadddddddadaaddde e eeeee hohohhhhohohooooohohohohoh tetetetetetetetetettetteteet leleleeeeeiiiirirririririririrrirrririrrrrirrirri aaaaaaaaaaaaa aa qqqququququuququqquqququqquuuqq e e eee e eseseseeesesesesesessseesessstátátátáááátáátáátátttááttttáááááátttttáááááátáttt looocalizazazazaaaaaazazazaaadadadadadadadaadad nnn nnn umumumumummmumummmumumu a a aaaaaa a aa aaaaaaaaa aaaa ddddaaaaaaaaaaadaddddddd s s ss ss s prprppppppppp innnnininnnnnnnncccciciciciiiiiiiicciiiciiiicccccciciciiciccicicic papapapaaaapapapapapapapapapapppp isisisisissssssisssssisiissi eneneentraddaasasasasasa dddd dd de eee eee BeBeBeBeBeBeBeeeBeeB jajajajjajaajajajajajaaa. .. . . CoCCoCCCoCCCoCCCCCCCCCCCCCCCCCC mpmmpmpmpmpmpppmpmppmpmpmmppososososososoosoooosososssoo tototototototototootototoooototooto popppopopopopopppp r rrr umumu s ssssssssssssssalalalalaalaa ãoãoãoãoãoãoã pp pp p pararararrarrrrrra aa aa aaaaaa aaaaaaaaaaaaa ffffefefeffffffff ststststttttttttttasasassssaa e e e eeeeee ee bbanqueetteteteteteeeteeteetett s,s,s,s, u u uummmmmm m m m m rrrererererereessssssstststststtstssstsssss auauauauauauauaua rarararararaaraarantnntntntntntntntntntntnteee e eeeeecocom m m m sseseseeserrrrrrvrvrvrvvvrvvrvrrrr içiçiçiço oo o eseesessssppepepepepeepeppeeepeecccccccciciccccc alalliizizadadadadddddddo,o,ooooooo comm m mmm gagaagagagagagggagagagagggaassstststssttststtttsssssssssss rorooroonononomimimimmmimm aaaaaaaaaaaa aaaaaaaa rererrrererrereeer ggigionnnnnalalalalalalalalalaala eee eee contntntntntntnttntnttttememememememememememememememememeememmppppppopopppooopppopopppppppop rârârârââneneneneaaaa,a,a,a,,,,,, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuummamamaamammaaammmmm á áá á á á áárrrrererrerrer aaaa a aaaaaa eeeexexeeee teteeeeteeeeeernrnrnna a a aaacooommmmmmm mmmmm m m jajajajajajajaj rdrdrdddrdrdrdrdrdr immimmmmim, , , umummmmmmummm p p aaarararrrarrrrrrarrrrququuuuquuuuuuuuuuee eeeee eeee prprppp ivivivivivivivivvivvivvvivvvivvvivvvadadadadadddadaddaddoooo o ooooo dedeeeeeee eestststs acaccccccioioiooooiooiiii nanannann mememememeeeemmmemeemem ntnto,o,o,o,,,,, u u u mammamamamamamamamaammm s sssuuiuiuiiiuiuiuiiuuiuiuiuuuu teteteteteeetetetetetetette exxxxxxxxxxclclclc uusssusivivvvaaaa aa aa papapapppppppp rararaaar nnnnnnnnoioivovooooooooos s eeeee eeeeeee vavavavavvvaaavavvavavarrririiiririirririrriaddadadddadddddadaaaaaaaa ososo allallllllllojojojamammmmmeeeenneeee tttotototototoootos s ss nononoooooooo h hhotototo eelelellllllle , ,, ,, , rererrerreererererererereerereeúúúnúnúnúnúúúúú eeeee ttototototootototot dadadd s s asasass c cccccccccononoonooooooo didididiidiiçççõçõçõçõçõçõçõçõçõçççõçççõçç esese p pararra a quque e qqququqqquqq alalquququerere c caaasasasasasasasaasaa amamamammammmmmmamammmmmenenenenenenenenenennnttttototttttt s se e totornrne e uumm mmomomenene toto úúninicoco d de e sosonhnho.o.

Encontros Eno-gastronómicos A Adega Ervideira prepara-se para dar corpo a uma nova ação de promoção de ima-gem, em que irá aliar a excelência dos vinhos que produz à diversidade da gastronomia portuguesa. Para o efeito, desenvolveu os Encontros Eno-gastronómicos, conceito que irá percorrer Portugal, explorando a ligação dos seus vinhos aos pratos de cada região em particular, mostrando o que de melhor se faz no País. A Adega Ervideira resolveu mostrar que os seus vinhos têm uma capaci-dade de harmonizar com pratos ricos e diferenciados, pelo que a proposta é a de, ao longo de 2013, visitar mensalmente uma re-gião diferente, realizando os encontros num restaurante de referência, onde se procurará mostrar e casar a melhor gastronomia nacional com os melhores vinhos da Adega Ervideira.

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27A Biblioteca Municipal de Odemira promove amanhã, sábado, pelas 14 e 30 horas, um

ateliê de máscaras de Carnaval, com o objetivo de desafiar as crianças odemirenses

a construírem os seus próprios disfarces. Cada criança “terá a oportunidade de

explorar todo o imaginário associado ao Carnaval, escolhendo diferentes temas e

criando a sua máscara em papel ou em gesso”. O ateliê visa “estimular a curiosidade

artística e intelectual no âmbito da cultura e tradições carnavalescas”.

Ateliê de Carnaval

na Biblioteca de Odemira

À solta Para os pais que não dispensam uns dias de folia, ainda estão a tempo de fazerem um fato para os que ainda precisam de ser levados ao colo. Simples e barato.

A páginas tantas... Chegou recentemente às livrarias Ocultos de Xulio Gutiérrez e Nicolás Fernández e é o 4.º volume da coleção “Animais Extraordinários”. Como tu bem sabes, a natureza está em permanente mutação e por sua vez as espécies veem-se obrigadas aadaptarem-se a novos ecossiste-mas. Muitas das espécies não aguentam estas mudanças e acabam por se extinguir. No entanto, há um sem número de outras espécies maisversáteis que acabam por iniciar uma nova etapa neste complexo que é a natureza.Ocultos traz-nos ilustrações soberbas, mas ensina-nos, sobretudo, como é que determinados animais são peritos na camuflagem e por sua vez no mimetismo. Um livro editado pela Kalandraka, sob a chancela da Faktoria K, para descobrir em cada página.

Dica da semanaComo escolhemos um li-vro em que os animais são mestres na camuflagem re-solvemos mostrar-te parte do trabalho que Ana Ven-tura tem desenvolvido sob o tema (in)visíveis. Ana Ven-tura formou-se em Belas Artes, mas tem tocado um pouco nas várias áreas de expressão artística como a gravura ou até mesmo a ilustração. Criadora de pro-dutos que vão desde fita --colas ilustradas à roupa e acessórios, desde 2009 que nos tem surpreendido com um olhar muito parti-cular em busca daquilo que a maioria não vê, reinven-tando a realidade. Desco-bre mais em http://www.anaventura.com

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Boa vida

28 O Tati é um cão sénior, tímido mas dócil, à procura de um novo dono… Apesar de ter

sido acarinhado pelo seu dono anterior, este vive agora num lar e não pode tratar do

seu companheiro de quatro patas. É muito triste depois de anos de conforto ter de viver

agora num canil, com frio e cheio de saudades de um lar. É de porte pequeno e muito

bonito. Venham conhecê-lo ao Cantinho dos Animais de Beja. Contactos: 962432844;

[email protected]

ComerDourada assada no forno com limão e laranja

Ingredientes para 4 pessoas:800 gr. de bifes do pojadouro; 4 cebolas médias;4 dentes de alho;100 gr. de banha de porco;1 folha de louro;150 gr. de toucinho de porco salgado;2 dl. de vinho branco alentejano;q.b. de colorau;q.b. de sal grosso;q.b. de pimenta branca moída;q.b. de vinagre de vinho branco;q.b. de água;600 gr. de batata cozida.

Confeção:Peça ao seu talhante para lhe cortar os bifes (ninguém corta carne tão bem como eles).Num tacho coloque cebolas cortadas às rodelas, alhos pi-cados, banha, cubos de touci-nho, vinho, colorau, pimenta, louro e um pouco de sal. Leve ao lume e deixe cozinhar por cinco minutos. De seguida junte os bifes e um pouco de água. Deixe cozinhar lenta-mente até os bifes ficarem macios. No final borrife com um pouco de vinagre e sirva com batata cozida cortada às rodelas. Polvilhe tudo com salsa picada.Bom apetite…

Nota: Cuidado com o sal, visto que o toucinho já contém.Pode substituir o toucinho salgado por bacon, presunto ou paio.Pode utilizar na receita ou-tro tipo de carne que não fi-que rija.

António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora

LetrasEngano

Escrevo f icção e af irmam tratar-se de um registo au-tobiográf ico. Escrevo bio-

graficamente e dizem-me que é f icção. Em citação livre, sem as-pas, este é um reparo de Philip, o protagonista de Engano, publi-cado em 1990. Philip Roth, o au-tor, respondeu – ou não? – desde logo àqueles que viessem a ali-mentar especulações sobre a na-tureza biográfica deste romance, um registo dos diálogos entre dois amantes adúlteros. Em Londres, no quarto onde se encontram para consumar a sua relação, sexual, vão tecendo a intimidade possível alimentada pela paixão dele – um escritor judeu, de meia idade, que não comenta os detalhes da rela-ção com a sua mulher mas antes vai comentando o modo como os judeus são “integrados” pela so-ciedade britânica – e pelo registo confessional e entrega, esporá-dica, dela – com pouco mais de 30 anos, um filho pequeno e um marido adúltero desde há muito e que a humilha e chantagia emo-cionalmente.

Quanto a Roth, se há elemen-tos biográf icos seus que atra-vessam a obra – aqueles mais familiarizados com a biografia re-conhecê-los-ão – revela-se sobre-tudo e fundamentalmente na sua enorme capacidade de olhar e fi-xar a natureza humana, nas suas complexidades, de modo não ma-niqueísta. É esse dom que dá tanta vivacidade à sua escrita, que aqui se organiza através de um disposi-tivo muito simples, tão banal – tão fundamental – que não resistiria à banalidade de outra escrita.

Maria do Carmo Piçarra

Todos os anos dezenas de jovens procuram experimentar a aven-tura de pegar um toiro. Por inter-

médio dos amigos ou familiares, surgem nos treinos cheios de vontade de mostra-rem a sua valentia. Têm um sonho: ser forcado.

É nos treinos e nas ferras que se co-meça a conhecer o potencial do futuro forcado. A destreza, a garra e o jeito sur-gem em bruto prontos para serem mol-

dados pega após pega. Aconselhar e cor-rigir é o papel do cabo perante os novos elementos.

A maneira como se inter-relacionam é também um fator muito importante. Para o grupo ter êxito em praça, o cole-tivo tem de ser forte e o novo elemento tem de conhecer a filosofia do forcado para, perante a adversidade, conseguir

reagir com confiança em si próprio e no grupo.

Além dos treinos e das ferras, a for-mação dos novos forcados passa por gru-pos de juvenis ou futuros forcados ama-dores, onde o convívio, o lazer e a boa disposição são os fatores importantes, mas sempre com o incentivo de os pre-parar para a nova atividade de forcado amador.

No passado domingo desloquei-me até à vizinha vila de Cuba para assis-tir a um treino do Grupo de Forcados Amadores de Cascais, que se realizou na herdade da Barahona, solar da ganada-ria espanhola de Benjumea.

Pelas 10 horas da manhã, como com-binado, o grupo reuniu-se no centro do tentadeiro. Primeiro o cabo mais antigo, José Luís Zambujeira, depois o atual cabo, Joel Zambujeira, deram as boas vindas aos que apareciam pela primeira vez a tentarem a sua sorte como aspiran-tes a forcado e relembraram aos mais an-tigos o que é ser forcado, quais os prin-cípios que regem o grupo de Cascais e os próximos compromissos que tem em agenda.

A primeira rês está prestes a “sair à praça”, o nervoso miudinho aumenta, os mais novos mostram a ansiedade natu-ral destas alturas, mas o cabo dá o exem-plo e faz a primeira pega do treino que marca o início de atividades do grupo. Seguem-se um atrás de outro, e todos vão mostrando o seu valor, a sua determina-ção e voluntariedade para os desafios.

Por volta da uma da tarde, e após de-zenas de pegas, o treino termina, é altura para o cabo fazer um balanço do treino.

Seguiu-se um almoço de convívio, onde a boa disposição foi uma constante e os la-ços de camaradagem ficaram evidentes. E, como se diz na gíria, “para se ser forcado, duas coisas fazem falta: não ter amor ao coiro e ter confiança da malta!”.

Vítor Morais Besugo

Philip RothD. Quixote200 pág.s11,99 euros

ToirosO treino de forcados

A maneira como se inter-relacionam é também um fator muito importante. Para o grupo ter êxito em praça, o coletivo tem de ser forte e o novo elemento tem de conhecer a filosofia do forcado para, perante a adversidade, conseguir reagir com confiança em si próprio e no grupo.

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Desde tempos imemoriais que o ho-mem invoca a proteção divina, sempre que ambiciona algo, cujo

alcance não depende só de si. Seja na aqui-sição (produção) de bens alimentares, seja no pedido de proteção em situações de ca-tástrofes naturais, ou ainda nas mais va-riadas situações, nomeadamente de prote-ção ou cura de doenças, o ser humano, em todas as culturas e em todas as latitudes, invoca o poder divino.

Veja-se nas culturas clássicas, grega e romana, a infinidade de deuses existentes, todos eles especializados para poderem responder a qualquer solicitação.

Um deles, já aqui tratado, a deusa Ceres, é talvez o exemplo mais conhecido, pois as festividades a ela dedicadas pelos nossos an-tepassados do tempo do império romano chegaram até nós, travestidas de nova rou-pagem, para não colidirem com o carácter religioso da maioria do povo português.

Hoje não se invocam os deuses pagãos. Invocam-se os santos, também eles verda-deiros especialistas no assunto a resolver. Por seu intermédio, os povos aflitos pedem a divina proteção.

Em épocas de grande escassez de cereais e outros produtos agrícolas, com origem na guerra, nas secas ou nas pragas de insetos, geralmente o gafanhoto, que tudo destrói à sua passagem, situações muito comuns ao longo da nossa história, é frequente o povo, impotente para a resolução do problema, in-vocar os santos da sua devoção, pedindo o seu auxílio. São muitos os exemplos de fes-tas de cariz popular que ainda hoje se rea-lizam um pouco por todo o País, para pa-gamento das promessas feitas, em tempos idos, ao santo protetor, que ouviu e atendeu as preces dos seus devotos.

Veja-se a infinidade de eventos religio-sos que acontecem, um pouco por todo o País, em anos de seca severa. São missas, são procissões, são novenas, enfim, é uma invocação constante, principalmente a São Pedro, pedindo a chuva bem-fazeja, que tarda em chegar. Promete-se ao santo fazer uma festa em seu louvor e servir um bodo a todos os pobres.

Estão neste caso a Festa da Fogaças, em Vila da Feira, a Festa de São Gonçalo (Bragança), a Festa das Papas (Cabeceiras de Basto, Alcains) e muitas outras que acontecem um pouco por todo o País,

principalmente na região beirã. Referências filatélicas não nos fal-

tam. Vejam-se, por exemplo, as festas ao Divino Espírito Santo, já filatelizadas por diversas vezes, a última das quais em 2012 com o selo de 0,47 euros da emissão Festas Tradicionais Portuguesas (n.º 4 224 e 4 291 Afinsa, 2.º grupo). No 1.º grupo desta série, em 2011, já havia sido representada a Festa dos Tabuleiros, em Tomar (0,32 euros e N20grs., n.ºs 4 045 e 4 152 Afinsa). Estes dois últimos selos, ambos com a mesma imagem, mostram-nos um pormenor de três tabuleiros.

A Festa dos Tabuleiros realiza-se na ci-dade de Tomar, de quatro em quatro anos. Na sua origem, que remonta ao século XIV, parece não estar o pagamento de uma pro-messa, mas sim o culto à deusa Ceres, di-vindade que no Olimpo providenciava para que aos homens não faltassem os frutos da terra.

A Virgem Maria e São Pedro são tam-bém alguns a quem o povo, na sua religio-sidade, mais recorre em tempos de calami-dade na produção agrícola. Também não faltam referências filatélicas a estas entida-des. Quanto à Virgem Maria são inúmeras as peças filatélicas, selos, bilhetes-postais e carimbos comemorativos que lhe são de-dicadas. No que respeita a São Pedro, santo a que mais se recorre quando no verão a água escasseia nos campos ou nas tornei-ras, não temos, na nossa filatelia, nenhum selo que lhe seja dedicado. Porém, embora não saibamos qual deles é, São Pedro está presente no selo de um euro da emissão “A Palavra e a Imagem”, selo que nos mostra a última ceia, o último encontro que Jesus teve, em vida, com todos os seus discípulos e que entrou em circulação em 23 de feve-reiro do ano passado.

Se recorrermos à toponímia, também encontramos muitos carimbos que a este santo dizem respeito.

Ilustrações: selos, Festa dos Tabuleiros, em Tomar (0,32 euros e N20grs., n.ºs 4 045 e 4 152 Afinsa) e Festas do Espírito Santo (0,47 euros e C Azul, n.ºs 4 224 e 4 291 Afinsa), e sobrescrito de 1.º dia de circula-ção da emissão 15.º Aniversário do Serviço Internacional para o combate ao Gafanhoto Vermelho (Angola, n.º 455 Afinsa).

(continua) Geada de Sousa

FilateliaO pãoOs bodos (XIV)

g Carneiro – (21/3 - 20/4)

Detesta esperar que as coisas aconteçam no

tempo certo, sofre de excesso de ansiedade, mas

esforce-se por se manter calmo. Eduque os seus

ímpetos. O progresso profissional será lento e co-

medido. Perceba e aceite as mudanças que pode

fazer em si. O “tempo” das coisas compreende li-

ções de vida que devem ser assimiladas. Esteja

atento à família. Sem procurar o passado, dê opor-

tunidade a um novo amor.

hTouro – (21/4 – 21/5)

Os amigos serão uma fonte de harmonia, procure-

os e conviva. No campo profissional, encontrar-

se-á exposto a influências muito especiais que fa-

cilitarão a concretização de projetos e facilitarão

empreendimentos. Encontra-se numa fase gran-

diosa do seu percurso profissional em que a maio-

ria dos seus planos tendem a desenvolver-se de

forma positiva. Siga a sua intuição. Época com ten-

dência a procurar rigor, perfeição e criatividade.

iGémeos – (22/5 – 21/6)

Terá de ser determinado para conseguir concreti-

zar alguns dos seus projetos. Empenhe se com pra-

zer nos assuntos de foro profissional e exteriorize

o seu interesse. Como gosta de novos empreendi-

mentos encare positivamente esta situação. Tente

mudar os seus hábitos de pensamento, permitindo

todas as diferenças e chegará a novas e revelado-

ras conclusões. Faça exercícios respiratórios.

jCaranguejo – (22/6 – 22/7)

Fuja da rotina e faça uma viagem. Caso não seja

possível, agarre-se à leitura e deixe-se levar pelos

sonhos. Estes terão muito para lhe ensinar nesta

fase. Sentir-se-á motivado ao confirmar que o con-

teúdo de alguns dos seus desejos se cristaliza. A

sua força interior vai fortalecê-lo e realizará novas

conquistas. Aproveite o entusiasmo e tome nas

suas mãos o rumo das coisas mais importantes.

k Leão – (23/7 – 23/8)

É um momento de harmonia e paz longe de lutas e

desentendimentos. A sua vida amorosa terá evo-

luções muito positivas nesta altura. Novos desa-

fios profissionais poderão apresentar-se, trazendo

excelentes propostas de promoção e reconheci-

mento. Analise e considere dar um passo de cada

vez. As relações familiares estarão em equilí-

brio. Por que não fazer algum exercício fisico mais

alternativo, como yoga ou pilates?

lVirgem – (24/8 – 23/9)

O espírito do nativo de Virgem não terá fronteiras.

Gostará de conhecer novos locais, novas gentes

enquanto atravessa um período de autoconheci-

mento.Cuidado com o seu lado mais combativo que

poderá ter efeitos desagradáveis nos seus relacio-

namentos. Ocupar-se-á também das suas neces-

sidades imediatas reorganizando aspetos da sua

vida profissional e do seu bem-estar físico. Uma

dieta equilibrada é uma boa opção.

aBalança – (24/9 – 23/10)

Boa altura para estabelecer importantes alianças,

a nível profissional e afetivo. Estará aberto a co-

nhecer pessoas e projetos completamente dife-

rentes do habitual no seu quotidiano. Terá oportu-

nidade de ampliar conhecimentos em novas áreas

de interesse, optando para isso por um programa

de estudos, conferências ou seminários. Dê mais

atenção ao seu corpo e alimente-se de forma mais

saudável.

bEscorpião – (24/10 – 22/11)

Poderão ocorrer mudanças no seu quotidiano pro-

vocadas pela necessidade de equilibrio das suas

questões Kármicas. Profissionalmente conhecerá

novos colegas, novos métodos de trabalho. O am-

biente familiar atravessará um momento calmo e

tranquilo. Quanto à sua vida amorosa, terá possi-

bilidade de criar agora um momento memorável.

Favorecidos pequenos investimentos mas usando

de alguma cautela. Dedique-se ao lazer e tenha

cuidado com a alimentação.

cSagitário – (23/11 – 21/12)

Será uma pessoa de pulso: enérgica de caráter

forte, com capacidade de liderança e fluidez no

discurso. Abrande o ritmo e organize-se, já que é

do seu gosto sentir que tem tudo planeado. Tem

uma saúde de ferro, por isso terá grandes reser-

vas para toda a energia no trabalho. No amor, pro-

cure o diálogo. Trabalhar ou discutir ideias com os

amigos pode ser extraordinariamente benéfico e

recompensador.

dCapricórnio – (22/12 – 20/01)

Abendone o conflito permanente que tem con-

sigo próprio, a mania de se criticar a toda a hora.

Comece a aceitar-se e valorize-se. Este é um mo-

mento de reflexão, de estudo, de defesa de con-

vicções mas também de viver o presente, apren-

dendo a saborear a eternidade dos pequenos

instantes. No que toca à saúde, impõe-se uma mu-

dança de ares, os seus nervos estão demasiado

fragilizados.

eAquário – (21/1 – 19/2)

Preveem-se agradáveis convívios com os seus

amigos e colegas, uma fuga à rotina e grande von-

tade de viajar, ou simplesmente aproveitar mo-

mentos de lazer e distração. Inspirará a vida e

expirará o stresse. Se tiver que decidir sobre um

investimento, analise atentamente o projeto não

esquecendo as suas intenções de concretizar al-

guns projetos que tem em mente. Recomeçar a fa-

zer desporto é outra etapa importante a que não se

pode furtar.

fPeixes – (20/2 – 20/3)

O seu destino também é resultado de uma série de

escolhas que faz na vida. Em cada fase pode es-

colher um percurso em detrimento de outro, fazer

uma opção entre muitas. Mesmo que não tome ne-

nhuma decisão, isso constitui igualmente uma es-

colha. A liberdade de escolha confere-lhe o po-

der de ter a sua vida inteiramente nas suas mãos.

Agora que encerra um ciclo para iniciar outro, crie

o seu próprio destino.

Previsões – Semana de 9 a 15 de fevereiro

Características dos nativos de Aquário (21 de janeiro a 19 de fevereiro)

Os aquarianos são originais, inteligentes e humanitários. Por isso, gostam de lutar por causas positivas e de

planear um futuro feliz. Têm, na generalidade, personalidade forte e tolerante, por outro lado, são imprevisíveis,

“do contra” e não compreendem a complexidade emocional. Detestam solidão, rotinas e imitações.

Ana Maria Batista – Beja

Taróloga – Método Maya

Gabinete aberto (Jardim do Bacalhau)Contacto para marcação de consultas: 968117086

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História do jazz no espaço Oficinas Arranca hoje, sexta-feira, no espaço Oficinas, em Aljustrel, o curso livre de iniciação à história do jazz “Jazz de A a Z”. A ação, que decorrerá até 4 de maio estruturada em oito sessões, sempre às sextas-feiras, é mi-nistrada por António Branco, dinamizador do Clube de Jazz do Conservatório Regional do Baixo Alentejo. A primeira sessão, pelas 21 e 30 horas, abordará o tema “Dos campos de algodão a Nova Orleães”.

30

Fim de semana

No âmbito da comemoração do décimo aniversário da Casa das Artes Mário Elias e

da iniciativa municipal Arte Non Stop, terão lugar este fim de semana, no Cineteatro

Marques Duque, em Mértola, workshops de cinema e animação com Rossana Torres

(dia 9, das 14 às 18 horas; dia 10, das 10 às 13 horas). Também amanhã, pelas 23 horas,

o antigo salão dos bombeiros será palco de um festival de bandas de garagem, com

Shredded to Pieces, Chá de Empilhadora, DST e Human Roots. No domingo, pelas

21 e 30 horas, no cineteatro, será projetado o filme, “O Barão”, de Edgar Pera.

Fernando Rosas apresenta em Grândola o seu novo livro O historiador e conhecido dirigente do Bloco de Esquerda Fernando Rosas apresenta amanhã, sábado, pelas 16 e 30 horas, na Biblioteca Municipal de Grândola, a obra Salazar e o Poder – A Arte de Saber Durar. Um livro que reflete “sobre as verdadeiras razões que contribuíram para os 48 anos do regime salazarista (a mais longa ditadura da Europa do século XX)”, analisando também o reequilíbrio financeiro do país na conjuntura da recessão de 1929.

Cinema e bandas

de garagem em Mértola

Entre hoje e terça-feira

Concertos, desfiles e carros alegóricos animam Carnaval

ENTRADAS A projeção de imagens sobre os “10 anos do Entrudanças em Entradas” e a atuação do grupo As Ceifeiras dão início hoje, sexta-feira, pelas 18 horas, no Museu da Ruralidade, em Entradas, à décima edição do festival realizada em terras do Baixo Alentejo. O programa do Entrudanças, que decorrerá até domingo, propõe três dias de bailes, concertos, oficinas de dança e de instrumentos, cante alentejano, atividades para famílias e crianças, animação de rua, gastronomia local e ambiente. No plano musical destaque para bailes com Tazzuff (hoje, 1 hora, e amanhã, 00 e 30 horas), Adamastor Remix (amanhã, 22 e 30 horas), OiO (domingo, 20 e 30 horas) e Dancing Strings (domingo, 22 e 30 horas). O Entrudanças é organizado pela associação Pédexumbo, Câmara de Castro Verde e Junta de Freguesia de Entradas.

BEJA Também hoje, mas a partir das 10 horas, mais de 1 500 crianças desfilarão pelas ruas da cidade de Beja, no já tradicional cortejo de Carnaval das Escolas, que terá início na Casa da Cultura (rua Afonso de Albuquerque), seguindo depois em direção ao largo dos Correios, passando pelas Portas de Mértola em direção à rua do Vale e terminando na rua Pedro Álvares Cabral. No desfile, que é comparticipado pela Câ ma ra de Beja , pa r t ic ipa m também as instituições particulares de solidariedade social. O evento conta uma vez mais com o apoio dos alunos da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça e do curso profissional de Técnico de Apoio Psicossocial da Escola Secundária com 3.º Ciclo de Diogo de Gouveia.

ALJUSTREL Em Aljustrel, e à semelhança dos anos anteriores, os festejos de Carnaval também arrancam hoje com o desfile de Carnaval das Escolas, que irá animar a vila mineira durante toda a manhã. Promovido pela câmara municipal local, com o apoio do Agrupamento de Escolas, do infantário A Borboleta da Santa Casa da Misericórdia e da GNR, o cortejo irá juntar cerca de meio milhar de crianças e também formandos do Centro de Formação Profissional de Aljustrel. Os foliões irão reunir-se, a partir das 10 horas, na praça da Resistência, para desfilarem em ritmo animado, “com os seus trajes carnavalescos muito coloridos”. Pelas 22 horas haverá um baile de Carnaval, promovido pelo Centro de Convívio de Vale d’Oca, no pavilhão do Parque de Exposições e Feiras, com o apoio da câmara e da junta de freguesia. Na segunda-feira, 11, terá lugar, no mesmo local e à mesma hora, um outro baile de Carnaval, com a Banda Karisma e organizado pelo Sport Clube Mineiro Aljustrelense.

MOURA Também em Moura, o Carnaval das Escolas sai hoje à rua, a partir das 10

horas, prometendo “ruas repletas de cor, alegria e muito calor humano”, num corso “que envolve toda a comunidade educativa”.

CUBA Na terça-feira de Carnaval, dia 12, pelas 15 horas, será a vez das ruas da vila de Cuba receberem mais “um grandioso corso carnavalesco”, promovido pela câmara municipal e que integrará, mais uma vez, “várias centenas de figurantes, carros alegóricos e muitos foliões em desfile”. Para além “de bailarinas e sambistas”, o corso contará com “a participação especial” do grupo Athaualpa, considerado “um dos mais consagrados de Espanha” e que é constituído por cerca de uma centena de foliões em desfile sincronizado. Conduzido sob a temática “Dos 80 anos da feira anual de Cuba e promoção da festa do nosso pão 2013”, o corso tem início nas imediações do Centro Cultural de Cuba, finalizando com um baile junto ao Monumento ao Cante. Mas as comemorações carnavalescas em Cuba arrancam já hoje com a iniciativa Time4Fun, promovida pelo Grupo4Fun, com o apoio da câmara, e que propõe, até segunda-feira, no parque de feiras, “animação e folia pela noite dentro”. Durante quatro dias, para além da atuação de dj, estão agendados concertos com Rádio Pirata (hoje, 23 horas), Gonçalo e Vidigal (dia 9, 23 horas), Rédea Curta e Dubstep & Drum n’ Bass (dia 10, 23 horas) e Rubem Baião e Morango Tango (dia 11, 22 horas).

VIDIGUEIRA Já em Vidigueira o tradicional desfile de Carnaval, promovido p e l a c â m a r a municipa l, com o apoio de várias entidades locais e da população do concelho, terá lugar no domingo, dia 10, pelas 15 horas. No final do desfile haverá uma matiné dançante. O programa do Entrudo propõe ainda uma noite carnavalesca (hoje, 21 e 30 horas), uma festa da esferovite (dia 9, 21 e 30 horas) e um baile de máscaras seguido de entrega de prémios (dia 11, 21 e horas). Estes três eventos terão lugar no

pavilhão Vasco da Gama.

MINA DE SÃO DOMINGOS Um corso carnavalesco em Mina de São Domingos, amanhã, pelas 15 horas, é a proposta da Associação Vidas com Garra, em colaboração com a Junta de Freguesia de Corte do Pinto e da Câmara de Mértola.

FERREIRA DO ALENTEJO Em Ferreira do Alentejo, a câmara municipal tem agendado para hoje, pelas 14 horas, um desfile no âmbito do programa Ferreira Solidária e que juntará idosos de todo o concelho que irão percorrer as ruas da vila, com partida do Pavilhão de Desportos. No domingo, pelas 15 horas, sairá à rua, com início na praça Comendador Infante Passanha, o desfile organizado pela Sociedade Filarmónica e Recreativa e que contará com a presença da maioria das associações e grupos locais. No dia seguinte, segunda-feira, será a vez da junta de freguesia promover um cortejo,

inserido no programa de animação de idosos, com concentração às 15 horas, também na praça. O desfile percorrerá as ruas da vila até ao espaço Ruralidades, que assinala o seu terceiro aniversário.

SINES A edição de 2013 do Carnaval de Sines, considerado um dos mais emblemáticos do País e que teve início no dia 1 com a apresentação do samba enredo oficial e dos reis do Carnaval (Lurdes Castelo-Branco e Carlos Malafaia Gamito), prossegue hoje, pelas 10 horas, na avenida General Humberto Delgado, com a 22.ª edição do Carnaval dos Pequeninos, numa organização da junta de freguesia. Amanhã, sábado, também pelas 10 horas, os Reis do Carnaval discursam junto ao Castelo de Sines e desfilam pela zona histórica da cidade, acompanhados pela sua corte. Pelas 15 horas, o Salão do Povo recebe a 4.ª edição do Baile de Máscaras Sénior, com a presença de Eliseu Brás e entrega de prémios aos melhores mascarados. A Santa Casa da Misericórdia também promove um baile de máscaras sénior, mas no dia 11, pelas 14 e 30 horas, destinado a utentes da associação e convidados. O programa reserva ainda para os dias 10, 11 e 12, na avenida General Humberto Delgado, desfiles carnavalescos, com grupos de samba, carros alegóricos, foliões, grupos mascarados e muita animação (domingo e terça-feira às 15 horas; segunda-feira às 21 horas). Haverá ainda, entre outras propostas, uma festa com dj (hoje, 23 horas), no Parque Desportivo Municipal, e os tradicionais bailes carnavalescos, nos dias 10, 11 e 12, a partir das 22 horas, com aminação musical a cargo de David Mattos & Banda. O Carnaval de Sines, que é organizado pela Siga a Festa, em parceira

com a câmara e a junta de freguesia e com o patrocínio e apoio de algumas

empresas, despede-se no dia 13, com o enterro do entrudo, a partir das 22 horas, na

praça Tomás Ribeiro.

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com a câmara e a junta de freguesia e com o patrocínio e apoio de algumas

empresas, despede-se no dia 13, com o enterro do entrudo, a partir das 22 horas, na

praça Tomás Ribeiro.

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facebook.com/naoconfirmonemdesminto

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Rumoaos mil seguidoresno Facebook!!!

O impensável aconteceu! Na semana passada, a página da “Não confirmo, nem desminto” no Facebook atingiu os 500 seguidores, provocando a su-bida em flecha das ações da rede so-cial na bolsa de valores de Vila de Fra-des. É verdade, uma página de hu-mor de um jornal regional consegue ter mais seguidores do que António José Seguro tem no PS. Agora, pre-zados leitores, vamos sonhar alto e tentar chegar aos 1 000! É impossí-vel? Também era impossivel eleger o Carlos Moedas nas últimas legisla-tivas – e hoje é o número 137 do Go-verno. Se chegarmos aos 1 000 “gos-tos” teremos quase tantos seguido-res como o POUS tem a nível nacio-nal. Passe a palavra, peça ao seu vi-zinho/animal de estimação/gestor de conta do banco para se juntar à nossa comunidade – sim, isso inclui o pes-soal que tem cinco ou seis perfis para jogar àqueles jogos irritantes. Parti-cipe no nosso plano de conquista do Universo: hoje, o Facebook, amanhã, o Mundo, depois de amanhã, Corte Gafo!!!!!!! http://www.facebook.com/naoconfirmonemdesminto

Beja: Depoisde “fevereiro, mês do amor”,virá “março, mês do cigarro pós-coital”

Em Beja, o mês de fevereiro está a ser marcado por uma série de ini-ciativas que pretendem desenvol-ver o tema do amor, com destaque para eventos como a Feira do Choco-late, a Semana da Curte, o workshop dedicado à problemática dos chu-pões no pescoço e uma representa-ção das cartas de Mariana Alcofo-rado em origami. Todavia, ao que pudemos apurar, março – o “mês do cigarro pós-coital” – promete ainda mais animação, até porque, em ter-mos de programação cultural, ser-virá de complemento ao mês an-terior. Entre outros eventos, já es-tão programados um colóquio dedi-cado ao tema “Apresentação do na-morado aos pais – mal necessário ou suicídio inevitável?”, um atelier de “Extração de pontos negros e bor-bulhas das costas do seu mais que tudo” e o Festival de Bebidas Espiri-tuosas “Afogando as mágoas…”.

Inquérito Estudo revela que homensque realizam tarefasdomésticas têm vida sexualmenos ativa. Acha que é verdade?

SIMÃO FALA BARATO, 38 ANOS

Pessoa que faz a barba

com um canivete suíço

Sei lá se é verdade. A mim não me afeta! Eu cá divido as tarefas de casa

com a minha Amélia: eu sujo, ela limpa; ela cozinha, eu como; eu der-

rubo a parede do quarto para meter um plasma de 235 polegadas, ela

arruma o entulho. Como vê, entendemo-nos muito bem! E ela tam-

bém manda… Por exemplo: se eu me peido na cama, ela manda-me

dormir no sofá. Essa coisa de os homens realizarem tarefas domésticas

é muito abichanada para mim! Qualquer dia vão-nos obrigar a lavar os

pés e a cortar as unhas, queres ver...

BONIFÁCIO MANSO, 29 ANOS

Antigo campeão universitário de Pictionary

Falo por experiência própria e posso adiantar que é mesmo verdade.

A Ludmila, a minha mulher, é um bocadinho mandona. Esta manhã fi-

quei de passar a roupa, limpar os metais e tosquiar os nossos 23 gatos

persas. Se falho nalguma coisa, é capaz de ralhar comigo e fazer-me

uma festinha com o cotovelo no meu maxilar, só para me acalmar. Da

última vez que limpei a fachada da casa com uma escova de dentes, fa-

lhei um bocadinho ao pé da porta e ela ligou-me os mamilos à bateria

do carro – ainda hoje os meus mamilos parecem ovos estrelados, mas

sei que a intenção dela foi boa!

JUSTINA NEGLIGENCIADA, 49 ANOS

Pessoa que tem uma paixão

platónica por José Carlos Malato

Para mim parece ser verdade... O meu marido insite em fazer as tare-

fas domésticas e quase nem me liga nenhuma: veste umas meias de

rede, um cinto de ligas, o meu corpete, põe a tocar o “I want to break

free” dos Queen enquanto aspira, limpa as janelas, prepara o risotto

de cogumelos e dá banho ao George Michael, o nosso cocker spaniel.

Depois vai para o ginásio ter aulas de kizomba fitness. Quando foi a úl-

tima vez que fiz amor com ele? Não me lembro. Quando é que a Maria

de Lurdes Pintassilgo se candidatou à Presidência da República? Acho

que foi dois anos antes.

Depois do canhão da Nazaré, Garrett McNamara quer ultrapassar os supertubos da praia de Messejana.

Encontro ibérico sobre a romã em Aljustrel: Agricultores espanhóis comprometem-se a produzir

romãs que não saibam a creme de barbear.

Produtoresdo programa“TV Rural” realizam casting no Alentejopara escolhero próximo apresentadorO meio audiovisual nacional entrou recentemente em ebu-lição com a notícia do regresso do “TV Rural”. A recuperação deste programa já foi considerada a maior inovação em televi-são desde que o Nilton apresenta o “5 para a Meia-Noite” sem conseguir dizer uma piada com graça. Ao que apurámos, os produtores da nova versão – que incluirá rubricas como “Que-rido, mudei a Ovibeja”, “A tua curgete não me é estranha”, “Prós e coentros”, “Preço certo em couves-galegas” e “Praça da ganadaria” – estão muito entusiamados com o projeto e já decidiram organizar um casting no Alentejo para procurar o melhor agricultor/apresentador para o mítico programa. Pu-blicamos, num exclusivo mundial, o anúncio do mesmo.

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FUNDADO A 1/6/1932 POR CARLOS DAS DORES MARQUES E MANUEL ANTÓNIO ENGANA PROPRIEDADE DA AMBAAL – ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO BAIXO

ALENTEJO E ALENTEJO LITORAL | Presidente do Conselho Directivo José Maria Pós-de-Mina | Praceta Rainha D. Leonor, 1 – 7800-431 BEJA | Publicidade e

assinaturas TEL 284 310 164 FAX 284 240 881 E-mail [email protected] | Direcção e redacção TEL 284 310 165 FAX 284 240 881 E-mail [email protected]

Assinaturas País € 28,62 (anual) € 19,08 (semestral) Estrangeiro € 30,32 (anual) € 20,21 (semestral) | Director Paulo Barriga (CP2092) | Redacção Bruna Soares (CP 8083), Carla

Ferreira (CP4010), Nélia Pedrosa (CP3586) | Fotografia José Ferrolho, José Serrano | Cartoons e Ilustração Paulo Monteiro, Susa Monteiro Colaboradores da Redacção Aníbal

Fernandes, Firmino Paixão | Colunistas António Almodôvar, António Branco, António Nobre, Carlos Lopes Pereira, Francisco Pratas, Geada de Sousa, José Saúde, Rute Reimão

Opinião Ana Paula Figueira, Beja Santos, Bruno Ferreira, Cristina Taquelim, Daniel Mantinhas, Domitília Soares, Filipe Pombeiro, Filipe Nunes, Francisco Marques, João

Machado, João Madeira, João Mário Caldeira, José Manuel Basso, Luís Covas Lima, Manuel António do Rosário, Marcos Aguiar, Maria Graça Carvalho, Martinho

Marques, Nuno Figueiredo, Ruy Ventura, Viriato Teles | Publicidade e assinaturas Ana Neves e Dina Rato | Departamento Comercial Sandra Sanches e Edgar Gaspar | Paginação Antónia Bernardo, Aurora Correia, Cláudia Serafim | DTP/Informática Miguel Medalha | Projecto Gráfico Alémtudo, Design e Comunicação (alemtudo@

sapo.pt) Depósito Legal Nº 29 738/89 | Nº de Registo do título 100 585 | ISSN 1646-9232 | Nº de Pessoa Colectiva 501 144 587 | Tiragem semanal 6000 Exemplares

Impressão Empresa Gráfica Funchalense, SA | Distribuição VASP

www.diariodoalentejo.pt

As previsões para hoje, sexta-feira, apontam para céu pouco nublado e temperaturas entre os três e os 15 graus. Amanhã e domingo o céu deverá apresentar-se limpo, com as temperaturas a registarem ligeiras diminuições.

Prémio de Fotojornalismo Estação Imagem/Mora com nova categoria O Prémio de Fotojornalismo Estação Imagem/

/Mora, cujas inscrições decorrem de 15 de

fevereiro a 30 de março, engloba este ano uma

nova categoria, para reportagens dedicadas

a Assuntos Contemporâneos, que vai focar

“assuntos atuais, novos e emergentes que

afetem as sociedades”. O concurso passa assim

a ter um total de sete categorias: Assuntos

Contemporâneos, Notícias, Vida Quotidiana,

Arte e Espetáculos, Ambiente, Série de Retrato

e Desporto. De entre todas as reportagens

apresentadas a concurso, para todas as

categorias, o júri vai também escolher aquela

que será a vencedora do galardão principal do

concurso, o Prémio Estação Imagem/Mora (3

500 euros). Este evento, de caráter anual, vai

na quarta edição e é aberto a fotojornalistas,

portugueses ou estrangeiros, de Portugal, dos

Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

e da região espanhola da Galiza. Promovida

pela Associação Estação Imagem, com sede

em Mora, e pelo município local, a iniciativa

integra também uma bolsa anual, a atribuir

a um fotojornalista para um projeto sobre o

Alentejo, que tem de ser concretizado até à edição

seguinte do concurso. Outra das novidades

da edição deste ano prende-se, precisamente,

com o valor desta bolsa anual, que subiu de

3 500 para 4 000 euros, enquanto o valor a

atribuir a cada categoria baixou ligeiramente.

Comédia, artes plásticas e baile de Carnaval no espaço Os Infantes Sitdown comedy by Dr. Z é a proposta da companhia Lendias d’Encantar para a noite de hoje, sexta --feira, no espaço Os Infantes, em Beja, com início agendado para as 22 horas. Amanhã, sábado, pelas 21 e 30 horas, no mesmo espaço, será inaugurada a exposição “Papéis pintado”, da autoria de Miguel Pires, que tem colaborado com a companhia nos ciclos “1 ator, 1 músico”. O artista expõe regularmente em mostras coletivas e individuais desde 1989 e está representado em coleções particulares. Ainda amanhã, mas a partir das 23 horas, haverá o baile de Carnaval temático “Anos 70, mas em bom”, com os dj Cocas e Tó Ramela.

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Depois de Às Voltas com um Ganso,

editado pela Chiado Editora, prepara-se

para lançar Malmequeres em Agosto,

um romance que tem alguns capítulos

dedicados ao Alentejo. Do que fala este

seu mais recente trabalho?

No fundo é um pouco da minha história de vida das últimas três décadas. Os per-sonagens principais são a Alice e o João que se conhecem na serra da Arrábida. Os pais de ambos deixaram os arredores da vila de Mértola ainda em adolescentes. O pai de Alice chegou a secretário de embai-xador e o do João a major de engenharia. O destino ditou uma separação impre-vista. Alice acompanhou o pai para vi-ver em Paris e João seguiu para os Açores. Ao regressar, João escolhe a serra algarvia para viver. Anos mais tarde decide explo-rar o grande rio do sul e inicia a subida do Guadiana, junto a Castro Marim, numa odisseia que termina em Mértola. À che-gada, reencontra Alice que já não via há 30 anos. Ambos continuam livres e o ca-samento tem lugar na aldeia do Espírito Santo, lugar que Alice há muito tinha es-colhido para viver. Todas as passagens da obra refletem momentos de verdade, com as pessoas, os locais, os personagens e si-tuações que aconteceram ao longo destes anos, aos quais juntei uma pequena dose de ficção para não ser uma obra quase autobiográfica.

Que ligação mantém atualmente ao

Baixo Alentejo, onde passou parte da

sua infância e início da adolescência?

Existe melhor lugar do que o Alentejo? A minha mãe era natural de Vila Alva e o meu pai de Ferreira do Alentejo. Portanto, só por aí, mantenho uma liga-ção de afetos da qual não me consigo se-parar. Depois conheci a minha mulher, a Ana, que nasceu em Mértola, mais precisamente no Espírito Santo. Eu até me esqueço que não nasci no Alentejo! Aliás, foi por mero acaso que nasci em

Almada, já que foi por razões de saúde da minha mãe que aí fui nascer. Naquela época os meus pais viviam num monte isolado no lugar das Fontainhas, onde o meu pai era guarda-florestal. Quando a minha mãe ficou melhor regressá-mos ao Alentejo. Depois das Fontainhas, partimos para as Assarias, Quinta das Enfermarias, Grôs, Faleira, Faleirinha, Barranco e Cercal. Lugares que hoje já quase não existem e alguns deles tal-vez já tenham desaparecido. O resto da minha infância foi passada no Ribatejo. Aos 14 anos regressei para trabalhar ao

lugar onde nasci e foi até ao dia de hoje. Mas sempre que a situação permite vou até à aldeia do Espírito Santo e visito todos aqueles lugares em volta: Mina de São Domingos, Penha da Águia, Mértola, tudo. Tudo o que os meus olhos veem. Eles procuram todos os lugares e detalhes do Baixo Alentejo e não deixam escapar nada. Também frequentemente ajudo a promover com fotos e textos o nosso Alentejo na minha página pessoal do Facebook ou em escritasemnome.

Quando é que despertou para a escrita

e que outros projetos literários tem atu-

almente em mãos?

A escrita surgiu recentemente. Nesta idade tive necessidade de registar no pa-pel algumas situações e momentos im-portantes da vida. Às Voltas com um Ganso surgiu porque senti desejo de con-tinuar viva a memória do início da minha adolescência. Mas os livros sempre fize-ram parte da minha vida. Junto da cama existe sempre um livro e um caderno. A minha vida profissional não me permite escrever tanto quanto eu gostaria. No en-tanto, não sou um homem de desmorali-zar nem de desistir dos meus objetivos. Já a seguir vou iniciar o grande projeto das memórias biográficas da minha mãe. Coisas interessantes que desejo concreti-zar em livro e ao mesmo tempo homena-gear uma mãe que teve sempre uma vida difícil, mas que tinha nos livros a sua me-lhor companhia. Mas já tenho mais ideias na cabeça. O Alentejo tem uma riqueza enorme. As pessoas têm uma sabedo-ria popular inigualável. Mas existe ainda uma matéria que gostaria de vir a explo-rar localmente com as pessoas sobre fe-nómenos inexplicáveis que sempre têm acontecido na planície alentejana. Estou a falar do aparecimento noturno de lu-zes não identificadas. Já o meu pai falava de situações vividas por ele próprio e que presenciou há muitos anos. Nélia Pedrosa

José Mário Figueira 52 anos, natural de AlmadaTécnico de comunicações de profissão, desde muito cedo se apaixonou pela escrita. Esteve ligado a projetos de publicações autárquicas e na abertura de uma biblioteca pública. Organizou e participou em exposições de pintura, desenho, banda desenhada e poesia.

José Mário Figueira procura editora para o seu novo romance

Memórias do Baixo Alentejo

Depois da edição de Às Voltas com um Ganso, em 2011, pela Chiado Editora, José Mário Figueira aguarda por propostas que permitam lançar o seu mais recente trabalho, o romance Malmequeres em Agosto, que inclui alguns capítulos dedicados ao Alentejo e que reflete “momentos de verdade”. Nascido em Almada “por mero acaso”, viveu parte da sua infância

no Baixo Alentejo, de onde são naturais os seus pais e onde regressa sempre que é possível. Brevemente vai dar início “ao grande projeto das memórias biográficas” da sua mãe, “uma mãe que teve sempre uma vida difícil, mas que tinha nos livros a sua melhor companhia”.

quadro de honra

O “DA” está no canal 475533 doNº 1607 (II Série) | 8 fevereiro 2013

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