edição n°18 - julho de 2009

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Edição n°18 - Julho de 2009

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Edição: Tatiana Direção de Arte Alex Fróes Comercial Erika Bizinoto

EXPEDIENTE

(62) [email protected]

PUBLICAÇÃO COM A QUALIDADE:

ÓRGÃO DE PUBLICAÇÃO DA SBOT-GOCONTINUAÇÃO DO BOLETIM INFORMATIVODA SBOT-GO • ANO 10 Nº 45

sbotgorevista

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA REGIONAL GOIÁSSede: Av. Mutirão, 2.653 - St. Oeste - Goiânia - GO - Fone: (62) 3251-0129www.sbotgo.org.br | [email protected]

www.sbotgo.org.br

DIRETORIA EXECUTIVAPRESIDENTEAugusto Braga dos SantosVICE-PRESIDENTEPaulo Silva1º SECRETÁRIOHelder Rocha Silva Araújo

2º SECRETÁRIOJefferson Soares Martins1º TESOUREIROJosé Umberto Vaz de Siqueira2º TESOUREIROCarlos Eduardo Cabral Fraga

Comissão de Publicação e DivulgaçõesFlávio Leão RabeloJosé Miguel Hanna

É com grande satisfação que, pelo trabalho da Diretoria Executiva e, principalmente, de nosso presidente, Augusto Braga, os desafios desta gestão estão sendo superados com êxito. O 9º Congresso Goiano de Ortopedia e Traumatologia (CGOT) é uma importante amostra disso. As discussões, a disposição e exposição dos convidados de grande expressão

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INOVAÇÕES MARCAM 9º CGOT

AUGUSTO BRAGA | PRESIDENTE DA SBOT-GO

Mais uma missão cumprida! O 9º Congresso Goiano de Ortopedia e Traumatologia, realizado em junho, foi um sucesso! Algumas inovações foram implantadas, como inscrição online, pôster eletrônico, simpósios satélite e o happy hour na área dos stands. A mesa de Defesa Profissional ficou engrandecida com a presença do presidente do Sindicato,

Leonardo Reis, que proporcionou um debate democrático. Plantamos uma semente importante, o cooperativismo.

Gostaria de agradecer aos nossos convidados, que, prontamente, atenderam ao nosso convite, deixando seus afazeres e seus familiares para engrandecer o maior evento da nossa

PAULO SILVA | VICE-PRESIDENTE DA SBOT-GO

TRABALHOS EM ANDAMENTO

nacional e importantes convidados de nossa região valorizaram de maneira excepcional o conteúdo científico de nosso evento. A busca pelo reconhecimento e pela valorização de nossa especialidade foram explicitamente demonstradas nos riquíssimos debates e mesas redondas de defesa profissional. Os temas livres comprovaram que a produção técnico-científica na ortopedia

regional. Como tema principal, “Lesões no Esporte” foi amplamente debatido nos vários segmentos ortopédicos.

Finalmente, reconheço a importância da participação de todos aqueles que prestigiaram o chamado da comissão organizadora da SBOT-GO, possibilitando o resultado positivo do nosso evento.

vem, cada vez mais, evoluindo e sendo aperfeiçoada. Ficam os agradecimentos aos parceiros, que contribuíram sobremaneira para a realização do 9º CGOT, e, principalmente, aos colegas de profissão, que dividiram conosco seus conhecimentos e experiências. O sucesso do Congresso nos deixa orgulhosos e confiantes para continuar desenvolvendo nossos trabalhos.

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ROMEU KRAUSE | Presidente da SBOT Nacional

PARABÉNS PELA EXCELÊNCIA!O sucesso da regional Goiás pode ser comprovado a partir dos

resultados obtidos pelos residentes na prova de título

Em 1970 a regional Goiás deu seu passo inicial para o crescimento e a consolidação da ortopedia no Brasil Central com a fundação da SBOT em Goiás. Como meta prioritária na nossa gestão elegemos a integração de todas as regionais da SBOT, assim, sinto-me honrado de poder, neste momento, trazer uma mensagem aos colegas ortopedistas goianos.

A regional Goiás tem se destacado bastante no cenário nacional, tanto na realização do congresso regional, nas atividades de educação continuada e

na preocupação com a ética médica, quanto na organização de excelentes serviços de residência. O sucesso desta regional pode ser comprovado a partir dos resultados obtidos pelos residentes na prova de título, os quais sempre se destacam entre os primeiros colocados. Fico muito feliz de ver uma regional do Brasil Central com esta excelência.

Aproveito para aqui homenagear todos aqueles que trabalharam para que a SBOT Goiás alcançasse o patamar de qualidade em que está hoje. Não citarei nomes para não incorrer no erro de esquecer de alguém, assim, sintam-se homenageados todos que,

Relançado durante o 9º Congresso Goiano de Ortopedia e Traumatologia (CGOT), o site da entidade ressurge como um meio de comunicação e de atualização mais ágil para os ortopedistas, em complementação à revista da regional Goiás. O site, cujo endereço é www.sbotgo.org.br, traz conteúdos ligados à área científica e também informações para leigos.

Conforme José Miguel Hanna, da Comissão de Publicação e Divulgação, a novidade é que o site recebeu novas páginas e informações atualizadas que interessam aos colegas ortopedistas e ao público em geral. A ideia inicial de criar uma homepage para a regional surgiu na gestão anterior da SBOT-GO, mas só agora o projeto está sendo consolidado com a proposta de ser atualizado periodicamente. “Foram dois meses de trabalho intenso para o site ser relançado na data prevista”, comenta. “Agora estamos fazendo os ajustes finais”.

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R B TEM NOVIDADE NA REDE

SITE DA SBOT-GO É RELANÇADO E TERÁ ATUALIZAÇÃO PERIÓDICA

direta ou indiretamente, ajudaram esta regional a se credenciar como uma entidade preocupada com o crescimento de todos os ortopedistas que a compõem.

Espero que as novas gerações de ortopedistas de Goiás continuem a obra que tem sido desenvolvida até agora. Que a SBOT Goiás cresça mais a cada dia. Que os congressos sejam cada vez mais valiosos e que, em um futuro próximo, vejamos mais ortopedistas goianos sendo destaque na ortopedia brasileira, quem sabe até assumindo o cargo de presidente da SBOT Nacional.

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O coordenador da Comissão Defesa Profissional e Honorário Médico da SBOT-GO e presidente da Comissão de Defesa Profissional da SBOT Nacional, Robson Azevedo, fala sobre a mesa de Defesa Profissional do 9º Congresso Goiano de Ortopedia e Traumatologia (CGOT) e avisa: “Defesa profissional é debate, é diálogo. Portanto, devemos continuar dialogando sempre, negociando sempre”.

AVALIAÇÃO“A mesa de Defesa Profissional do 9º

CGOT foi muito dinâmica e contou com boa participação dos colegas presentes, que aproveitaram para sanar dúvidas sobre temas que não são novos, mas com pontos a serem esclarecidos. Discutimos vários aspectos das condições de trabalho que vivemos hoje”.

ENVOLVIMENTO“O primeiro ponto debatido foi a

importância da atuação da SBOT-GO na questão da defesa profissional. Somente com as bases mobilizadas, ou seja, com os médicos ortopedistas mobilizados, é que poderemos criar uma rede com força para avançarmos em nossas reivindicações, contando sempre com o apoio da SBOT Nacional”.

SALÁRIO MÍNIMO DO MÉDICO“O presidente do Sindicato dos

Médicos em Goiás, Leonardo Mariano Reis, falou sobre as negociações para a implantação do salário mínimo de R$ 7 mil em todos os contratos e do nosso plano de cargos e salários no serviço público - no município e no Estado. Quem tem prerrogativa legal para defender esse assunto é o Sindicato, mas a Comissão de Defesa Profissional da SBOT-GO o

É PRECISO NEGOCIAR SEMPRERO B S O N AZ E V E D O F A L A S O B R E A

IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO CONSTANTE

PARA A VALORIZAÇÃO DO ORTOPEDISTA

ROBSON AZEVEDO, coordenador da Comissão de Defesa Profissional e Honorário Médico da SBOT-GO e presidente da Comissão de Defesa Profissional da SBOT Nacional

apóia irrestritamente. Queremos que o nosso plano seja desvinculado das outras profissões da área de saúde, o que valorizará nosso trabalho enquanto médicos e especialistas”.

CBHPM“Fa lamos sobre a questão da

Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Ficou clara a importância de todos os comitês trazerem para a Comissão de Defesa Profissional informações, avanços e problemas, para que possamos levar à Câmara Técnica da CBHPM, foro para solucionar a questão da tabela de remuneração”.

SUS“Em relação ao tema, discorremos

principalmente sobre a situação dos médicos do interior, já que o SUS é hoje uma das dificuldades enfrentadas por esses profissionais. A SBOT Nacional está mobilizada. Teremos um encontro em breve para discutir o assunto e, em setembro, no Dia do Ortopedista, pretendemos fazer um grande movimento nacional em relação ao SUS”.

COOPERATIVISMO“A cooperativa dos ortopedistas foi

outro tópico discutido. Joelington Dias Batista, presidente da Cooperativa do Trabalho Médico de Anápolis, explicou o que é e como funciona uma cooperativa médica. Estamos estudando a possibilidade de criação dessa cooperativa em Goiânia para facilitar a negociação com o serviço público, o SUS em particular, e ter uma remuneração mais justa, mais adequada e mais digna para o nosso trabalho. Inicialmente trataria apenas com o serviço público, visto que ainda não temos mobilização suficiente para trabalhar também com planos de saúde. Entretanto, a SBOT-GO sozinha não pode criar esta cooperativa. É necessária a união e o engajamento de todos os

ortopedistas. Já temos um grupo de colegas trabalhando para organizar essa cooperativa e queremos em breve anunciar a sua criação”.

FÓRUM“A Comissão de Defesa Profissional

da SBOT-GO está programando, para o segundo semestre deste ano, uma educação continuada em Defesa Profissional. Elegeremos um assunto dentro do tema e convidaremos todos os ortopedistas para a discussão. Faremos também um Fórum em Defesa Profissional, quando discutiremos a responsabilidade profissional - civil, penal e ética - do médico. Todos nós temos de ter bem claro qual é o contexto em que estamos inseridos para que possamos evitar problemas na área de responsabilidade médica”.

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Fortalecer a entidade médica responsável pelas lutas e conquistas trabalhistas. Esse é o principal objetivo da contribuição sindical anual, prevista no artigo 579 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. “O médico é um trabalhador que sofre ataques de todos os lados: de planos de saúde, do governo e de outros profissionais da área de saúde. Precisamos ter um sindicato forte e representativo”, defende o médico Leonardo Mariano Reis, presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego).

Segundo o líder classista, o Simego, em parceria com outras entidades médicas e sociedades científicas, desenvolve um importante trabalho para que a medicina volte a ser uma profissão que ofereça dignidade ao profissional. Nesse contexto de lutas e conquistas, Leonardo Reis elogia a importância da iniciativa da SBOT-GO, que no 9º Congresso Goiano de Ortopedia e Traumatologia promoveu um intenso debate sobre defesa profissional. “Quero parabenizar a SBOT-GO por ter inserido o tema em um momento nobre do congresso goiano. De nada adianta ser um médico tecnicamente bom e cientificamente preparado, se no final de mês, por exemplo, não ter dinheiro para participar de um congresso fora do estado. Cada médico deve assumir a responsabilidade de defender a medicina”, conclui.

PRESIDENTE DO SINDICATO DOS MÉDICOS NO ESTADO

DE GOIÁS, AFIRMA QUE CADA MÉDICO DEVE ASSUMIR A

RESPONSABILIDADE DE DEFENDER A MEDICINA

LEONARDO MARIANO REIS, presidente do Simego

Nos dias 6 e 7 de junho, Goiânia sediou a 2ª Jornada Brasileira de Ultrassonografia Musculoesquelética (JBUM), realizada na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL). O evento, de acordo com um de seus coordenadores, o ortopedista Monres José Gomes, apresentou a tendência moderna do método com palestrantes importantes do Brasil e da Argentina.

Durante o JBUM foi cr iada a Soc iedade Lat ino-Amer icana de Ultrassonografia Musculoesquelética

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(MUS-LA). “Essa entidade promoverá a agregação do conhecimento médico da subespecialidade na América do Sul e cuidará da promoção dos grandes eventos internacionais futuros”, esclarece Monres. O médico informa ainda que a MUS-LA venceu a cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, e trará, para o Rio de Janeiro, o Congresso Mundial de Ultrassonografia Musculoesquelética de 2011.

Monres comenta ainda que a Sociedade Internacional de Utrassonografia

Musculoesquelética (MUSOC), que já existe há 20 anos, realizará este ano, em Barcelona, na Espanha, o 19º Congresso Mundial de Ultrassonografia Musculoesquelética. “Temos a convicção de que em breve esse método moderno será mais acessível aos ortopedistas, neurologistas, neurocirurgiões, cirurgiões gerais, cirurgiões plásticos, fisiatras, dermatologistas e reumatologistas”, assinala o especialista.

LUTA SINDICAL: UM DEVER DE TODOS

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Contr ibuir para a formação continuada dos profissionais da ortopedia e traumatologia que atuam em Goiás e avaliar, por meio do intercâmbio de informações com profissionais de outros estados, se os tratamentos aplicados aqui correspondem às melhores técnicas disponíveis no País. Estes foram os objetivos do 9º Congresso Goiano de Ortopedia e Traumatologia (CGOT) — realizado de 4 a 6 de junho, no auditório do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer).

O evento contou com a participação de 172 inscritos para uma programação com 18 conferências — seis dos conferencistas vieram de fora do Estado —, seis mesas redondas e seis sessões de temas livres. Para a apresentação de trabalhos, as categorias Tema Livre e Pôster receberam 40 inscrições —24 para a primeira e 16 para a segunda. Dois trabalhos em cada categoria foram premiados (veja matéria na pág. 10).

Várias inovações marcaram o 9º CGOT, como a implantação do pôster eletrônico. Foram realizados dois simpósios satélite, em parceria com a Ache e a Biosintese, que proporcionaram discussões de alto nível sobre “Ortoartose” e “Ortopedista Imagiologista”.

Na parte social, a novidade ficou a cargo

9º CONGRESSO GOIANO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA FOI UM SUCESSOEM TRÊS DIAS DE ATIVIDADES, EVENTO

R E U N I U 172 P A R T I C I P A N T E S N O

AUDITÓRIO DO CRER

dos happy hours com música ao vivo na área dos stands. “Promovemos uma importante integração entre ortopedistas e parceiros do congresso”, ressalta o presidente da SBOT-GO, Augusto Braga.

Para a organização do evento, o 9º CGOT foi um sucesso de público, de organização e de trabalhos apresentados. Isto pode ser confirmado na fala de José Vicente Pansini, palestrante do Paraná, para quem os trabalhos científicos apresentados no congresso foram de alto nível.

“Aprendi muito ao participar do Congresso Goiano de Ortopedia e Traumatologia em Goiânia. Sou fã dos encontros regionais da ortopedia. São menores, porém mais ricos, já que a interação entre os profissionais é muito maior e mais intensa”, fala. “Todos ensinam e aprendem. O grande beneficiário é o paciente, razão final da evolução do

conhecimento médico. Discutir, divergir e conversar academicamente enriquece e aprimora as pessoas”, completa Pansini.

Para ele, o médico é um profissional que tem por obrigação estudar sempre, pois a ciência evolui permanentemente. “A ortopedia goiana e brasileira, embora os pacientes nem sempre saibam disso, seguem rigorosamente este princípio”, reitera. “E a SBOT-GO, por estar entre as mais atuantes regionais da SBOT Nacional, está de parabéns. Foi um prazer e uma honra ter participado do CGOT 2009”, finaliza.

EDUCAÇÃO CONTINUADAA palestrante convidada Luciana

Andrade da Silva, de São Paulo considera que os três dias do congresso foram muito proveitosos do ponto de vista educacional. “A ortopedia goiana é um centro de referência para o país, em todas as especialidades, nada deixando a

Palestrantes e comissão organizadora

Happy hour na área dos stands

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desejar em relação aos outros estados do Brasil”, observa. “Além disso, Goiânia está localizada em um ponto privilegiado do País, o que facilita o deslocamento de todos - agregando um ponto positivo para um evento regional, que é a facilidade de reunir pessoas de diferentes pontos geográficos para falar sobre a experiência dos seus serviços em aulas concisas e extremamente interessantes”.

Ela pontua ainda que a ortopedia em todo o Brasil está em pé de igualdade com o que é aplicado no exterior. “Temos tecnologia de ponta em várias áreas e pessoas que participam de treinamentos constantes fora do País. Esse trabalho tem sido reconhecido nos últimos congressos no exterior, com a participação cada vez maior de brasileiros, seja em trabalhos científicos, pôsteres ou aulas”, frisa.

Kodi Kojima, palestrante também de São Paulo, ressalta que é de extrema importância para o médico ter uma educação continuada. “Independente da região em que ele esteja atuando, o conhecimento evolui e deve ser sempre adquirido. O congresso é uma das atividades de educação continuada que permite o intercâmbio entre regiões com, sem dúvida nenhuma, realidades diferentes, por questões econômicas, sociais e culturais”.

Para ele, a SBOT-GO tem trabalhado muito bem, especialmente em duas áreas. Uma delas é a educação continuada. “A outra é na defesa e dignidade profissional, que é uma área que exige muita luta e muito empenho. A SBOT-GO tem se destacado

nessa área, com vitórias importantes em relação à dignidade do trabalho médico ortopedista”, avalia.

DIFUSÃO DE CONHECIMENTOSO médico Pedro Ivo Ferreira de

Carvalho, do Rio de Janeiro, acredita que os encontros regionais são de extrema importância por difundir a ortopedia de forma eficiente. “Quando fui presidente da SBOT-RJ busquei dar o maior destaque possível para os nossos eventos. Acho essencial que se continue enfocando este tipo de congresso”, analisa. “Eles contribuem para que a ortopedia brasileira continue entre as melhores do mundo, não só por acompanhar a tecnologia, mas também pela invejável capacidade prática de nossos profissionais. Habilidade reconhecida mundialmente”, complementa.

O paulista André Pedrinelli, lembra que, em um país de grandes distâncias como o Brasil, o deslocamento não é simples. “Para um profissional que está em Manaus ir para um congresso no Rio Grande do Sul é complicado, fica caro. Então é importante termos eventos regionais visando a educação continuada”. Para ele, estes eventos também contribuem para sanar uma das preocupações da SBOT Nacional: a de que todos que trabalhem com ortopedia sejam extremamente qualificados e estejam sempre em dia com seus conhecimentos mesmo após a obtenção do registro no CRM.

Eventos locais também contribuem para fortalecer as regionais da SBOT, na opinião de Pedrinelli. “Isto vai ao encontro

da prerrogativa do atual presidente da SBOT Nacional, Romeu Krause, que quer deixar como marca o fortalecimento das regionais”, comenta. “Sabemos que existem discrepâncias entre as regionais. Algumas são mais ativas, como a SBOT-GO, outras menos ativas. Mas a SBOT tem todo o interesse em incentivar as regionais para que elas se desenvolvam. Uma parte desse incentivo está voltado para os eventos locais”.

Na visão de Sérgio Zylbersztejn, do Rio Grande do Sul, “o intercâmbio de culturas tão diferentes, proporcionado durante os congressos, é fantástico. Nos mostra uma visão regional sem perder a visão do todo. Os temas livres são excelentes oportunidades para conhecermos o trabalho científico de nossos colegas”, observa. “Basicamente, a medicina é uma só e os pacientes também são unos. Mas a maneira como os colegas interpretam a doença em si, com certeza, tem o clima do lugar”.

Para ele, Goiânia já entrou no eixo da ciência. “Estive aqui, em um congresso da coluna há uns 20 anos. A ortopedia goiana estava em processo de formação mas já havia recebido pessoas do mais alto nível. Eu não tenho dúvidas de que Goiânia ocupa seu espaço dentro do universo ortopédico”, assinala. A SBOT-GO faz um agradecimento especial aos parceiros na realização do 9º CGOT: Aché, Apoio Equipamentos Hospitalares, Bayer, Biosintese, Ecomédica, Farmasa, GSK, HB Embalagens, Merck Sharp Dome, Novartis, O Bisturi, Ortomédica, Pfizer, Protech Implantes, Síntese e Synthes Ind. Com. Ltda.

SÉRGIO ZYLBERSTEJN, Rio Grande do Sul KODI KOJIMA, São Paulo ANDRÉ PEDRINELLI, São Paulo

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OS VENCEDORES NAS DUAS CATEGORIAS FORAM

CONHECIDOS DURANTE O 9º CGOT

CATEGORIA TEMA LIVRE — DR. CLÁUDIO DE ALMEIDA BORGES

Os autores de trabalhos vencedores nas categorias Tema Livre e Pôster no 9º Congresso Goiano de Ortopedia e Traumatologia receberam certificado e premiação em dinheiro. Foram quatro premiados, sendo dois em cada categoria. O evento teve, ao todo, 40 trabalhos inscritos, sendo 24 em Tema Livre e 16 na categoria Pôster. Para definir os melhores trabalho, é usado o critério de pontuação em quesitos diferentes. Aqueles que obtiveram o maior número de pontos foram os premiados.

Conheça os vencedores e saiba a opinião deles sobre a premiação.

1º LUGAR: ALANO RIBEIRO DE QUEIROZ FILHOTema: Tratamento da doença degenerativa discal com estabilização dinâmica transpedicular

“Esta é a segunda vez que participo do congresso e observo que a cada edição há melhoras tanto no aspecto científico quanto em sua organização. Contar com um congresso ortopédico de alto nível eleva a ortopedia goiana, mostrando que não só aceitamos os conhecimentos vindos de outros estados, mas também produzimos ciência. A programação científica abrangeu todas as grandes áreas da ortopedia e as discussões foram extremamente relevantes para o meu aprimoramento profissional. O trabalho apresentado foi preparado pela equipe de coluna do Departamento de Ortopedia do Hospital das Clínicas e mostra que o HC permanece na vanguarda em relação aos tratamentos mais modernos para cirurgia da coluna desenvolvidos no mundo. A premiação me pegou de surpresa e deixa o Departamento de Ortopedia do HC-UFG orgulhoso de sua produção científica”.

2º LUGAR: JAIME GUIOTTI FILHOTema: Artroplastia total do ombro para osteartrose primária: avaliação funcional

“O 9º CGOT correspondeu a todas as expectativas. Os ortopedistas goianos tiveram a oportunidade de mostrar seus trabalhos e trocar experiências com colegas daqui e de outras regiões do Estado e do País. Um congresso sempre agrega conhecimentos, não só para aqueles que se iniciam, como também para os mais vividos dentro da prática ortopédica. Sem dúvida o CGOT trouxe grande contribuição para todos nós. O trabalho apresentado foi fruto de mais de 30 anos na ortopedia e de 20 anos na cirurgia de ombro. Hoje temos visto muitos trabalhos falando de artroscopia do ombro, que, sem dúvida, é a maior novidade do momento, mas pouco se fala de artroplastia do ombro para artrose — mal que leva a pessoa a uma grande incapacidade funcional. O prêmio tem um valor inestimável para continuar a busca por novos conhecimentos objetivando o bem estar dos pacientes”.

CATEGORIA PÔSTER — DR. SÉRGIO FERREIRA DOS SANTOS

1º LUGAR: DURVAL ARTHUR CAVALCANTE NOGUEIRA FILHOTema: Síndrome escafocapitato: relato de dois casos

“O 9º CGOT teve um nível muito bom. Todos os temas foram bem abordados com informações atuais gerando conhecimento. Reconheço a complexidade em organizar um congresso, mas lamento a ausência de discussões específicas sobre cirurgia da mão e microcirurgia, ficando tais temas restritos apenas a alguns temas livres e pôsteres eletrônicos. O trabalho apresentado foi supervisionado pelo Dr. Flávio Kuroki a partir de pacientes operados no Hospital Ortopédico de Goiania. O objetivo da apresentação foi compartilhar conhecimentos e experiências com os demais colegas”.

2º LUGAR: SANDRO DA SILVA REGINALDOTema: Tratamento cirúrgico da escápula alta congênita

“O 9º CGOT teve boa programação, boa logística e excelentes convidados. A programação científica agregou ao meu conhecimento profissional não apenas pelas excelentes palestras dos convidados de fora, mas também pelo alto nível dos trabalhos apresentados. O trabalho que apresentei e que foi premiado foi desenvolvido no Hospital das Clínicas da UFG, a partir de uma modificação feita pelo Dr. Ruy Rocha de uma técnica cirúrgica muito utilizada para tratamento de escápula alta congênita. É um tema interessante e que, até então, tinha apenas um trabalho publicado na Revista Brasileira de Ortopedia. Considero de fundamental importância a realização de premiações como esta no sentido de incentivar a produção de trabalhos científicos — que vejo ainda de forma muito tímida entre os ortopedistas goianos, principalmente em termos de publicações. Aproveito para parabenizar a atual gestão por ter mantido os prêmios Dr. Cláudio Borges e Dr. Sérgio Ferreira Santos, introduzidos no CGTO de 2005, homenageando dois dos principais ortopedistas de nossa história”.

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No mês de abril, a churrascaria Lancaster Grill recebeu mais um encontro do Clube do Joelho, com palestra sobre ultrassonografia no joelho, ministrada pelo ortopedista Monres José Gomes. Cerca de 30 pessoas participaram do encontro, entre ortopedistas e residentes em ortopedia e traumatologia. O avanço da ultrassonografia musculoesquelética é,

CLUBE DO MEMBRO SUPERIOR COMPLETA 11 ANOSFRATURA-LUXAÇÃO DO COTOVELO E

LESÕES COMPLEXAS DA MÃO FORAM TEMAS

ABORDADOS DURANTE AS REUNIÕES

Público atento aos assuntos abordados

O Clube do Membro Superior da SBOT-GO está comemorando 11 anos de atividade. “O que mais nos deixa animados é que, mesmo depois de tantos anos ininterruptos de reuniões, ainda conseguimos lotar uma sala para debater assuntos de interesse do grupo”, comenta Sandro da Silva Reginaldo, coordenador do clube.

Neste primeiro semestre o grupo realizou duas reuniões, uma no dia 28 de abril, organizada por Sandro Reginaldo, e outra no dia 16 de junho,

sob a coordenação d e Pa u l o S é r g i o Q u e i r o z . A m b a s foram na Churrascaria Montana Gri l l . Os a s sun tos t r a t ados foram fratura-luxação do cotovelo e necrose da cabeça do úmero, os dois com Lauro Santana; indicações da acupuntura no membro superior, com Mário Kuwae, fratura-luxação do ombro com Sandro Reginaldo, e lesões complexas da mão com Ricardo Pereira da Silva.

A abordagem dos assuntos, conforme

CLUBE DO JOELHO REALIZA SEGUNDA REUNIÃO ANUAL

CERCA DE 30 PROFISSIONAIS PARTICIPARAM

DO ENCONTRO REALIZADO EM ABRIL

Ortopedistas durante apresentação de Monres José Gomes

vantagens do exame de ultrassonografia para o joelho. A primeira delas é a maior acessibilidade. “A ultrassonografia é, hoje, o segundo exame mais solicitado, perdendo apenas para o hemograma. Praticamente todos os serviços médicos tem o equipamento para realizar o exame”, fala. As outras vantagens citadas pelo médico são: preços módicos aos planos de saúde e particulares; execução rápida e indolor; método não-invasivo; possibilita imagens dinâmicas em tempo real; possibilita o uso do efeito Doppler; e é um método examinador dependente, valorizando a figura do profissional médico.

O especialista defende ainda a importância de eventos como o promovido pelo Clube do Joelho para a divulgação desse excelente e reconhecido método. “No mês de junho tivemos também a honra de falar sobre ultrassonografia musculoesquelética no evento máximo da ortopedia goiana, o Congresso Goiano de Ortopedia e Traumatologia, demonstrando que o método é uma tendência moderna”, conclui.

a cada dia, uma realidade no meio médico mundial e este é um assunto que está em alta também entre os especialistas em joelho. “Por isso o tema foi escolhido para ser debatido na última reunião do Clube do Joelho”, explica Antônio Carlos de Castro, coordenador do clube.

E l e j á conhe c i a o material apresentado pelo palestrante convidado e

o achou bastante interessante para ser compartilhado com os demais colegas. “É tema atual. A aula atende aos objetivos do clube, que é debater assuntos de interesse para os especialistas em joelho”, fala.

As reuniões do Clube do Joelho ocorrem quatro vezes ao ano, sendo duas no primeiro semestre e duas no segundo. A próxima, informa Antônio Carlos, será em agosto próximo, em data a ser definida. O tema também ainda não foi escolhido.

O especialista Monres José Gomes apontou, em sua palestra, as principais

Sandro Reginaldo, foi por meio de conferências, apresentação de artigos e também de casos clínicos. Uma média de 60 participantes compareceu às reuniões. A próxima será em agosto sob a organização de Jaime Guiotti Filho.

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A partir dos 50 anos de idade, todas as pessoas começam a perder massa óssea. Segundo o ortopedista Lindomar Guimarães, a perda é de cerca de 0,5% ao ano, sendo um pouco maior em pessoas do sexo feminino. Quando o percentual de perda sobe para 2 ou 3%, chegando até a 7% ao ano, é caracterizada a osteoporose.

DEFINIÇÃO“Considerada um grave problema

de saúde pública, a osteoporose é uma doença que acomete os ossos. O nome nos dá a ideia de que o osso é fraco, quando na realidade o osso enfraquece com a progressão da doença. Se manifesta com mais frequência em mulheres. Em aproximadamente 80% dos casos, os pacientes são portadores de osteoporose da pós-menopausa ou osteoporose senil. Ela passa por diferentes fases e há uma série de tratamentos para controlá-la. O

OMBROS

RUY ROCHA: “A incômoda dor nos ombros pode ter várias causas”

As causas da incômoda dor nos ombros podem ser várias. A bursite é apenas uma delas. O ortopedista Ruy Rocha diz que a idéia de se atribuir toda dor no ombro à bursite está sendo derrubada à medida em que a subespecialidade é mais difundida.

DEFINIÇÃO“As patolog ias no ombro são

classificadas em dois tipos: ombro doloroso — que inclui tendinite, bursite, lesões de tendão, miosite, artrose e artrite e instabilidades — conhecidas como luxações, que podem ser traumáticas e não-traumáticas. Estas, em geral, são decorrentes de flacidez no músculo”.

CAUSAS E SINTOMAS“A posição funcional do ombro é

relaxado. Se trabalho sempre com os ombros contraídos, estou causando uma compressão que pode levar a uma dor. Isto vale também para a coluna e outras partes do corpo. Dores irradiadas tem

muito a ver com postura. Já no caso das instabilidades, a maioria dos casos de luxação por trauma ocorre em jovens. Eles estão mais expostos por praticarem exercícios físicos mais pesados. Em pessoas de idade, a maioria dos casos é ligada ao processo degenerativo, sendo que nesta fase da vida ocorrem mais os casos de ombro doloroso”.

DIAGNÓSTICO“A melhor forma de diagnosticar

dores nos ombros é o exame clínico, complementado pelos exames de imagem. O raio-x mostra alterações ósseas e a ultrassonografia mostra as partes moles, como tendões e músculos. O mais completo hoje é a ressonância magnética, que nos orienta até sobre o tratamento adequado”.

TRATAMENTOS DISPONÍVEIS“Nas patologias do tipo ombro

doloroso, o tratamento é, na maioria das vezes, orientação postural, exercício

OSTEOPOROSE

LINDOMAR GUIMARÃES: “O mais importante é pensar na osteoporose de maneira preventiva”

paciente deve continuar, durante toda a vida, o acompanhamento com o médico. Isso não significa que ele terá de tomar remédio a vida toda. É preciso se manter constantemente em alerta”.

CAUSAS E SINTOMAS“No início da manifestação, a doença é

assintomática, o que normalmente dificulta o seu diagnóstico. À medida em que vai progredindo pode causar dor, sendo que a mais comum é a lombar na mulher, principalmente se ela for sedentária. A dor ocorre porque, com o enfraquecimento das vértebras no período pós-menopausa, os ossos vão sofrendo fraturas, às vezes por pequenos esforços”.

TRATAMENTOS DISPONÍVEIS“O mais importante é pensar na

osteoporose de maneira preventiva. O tratamento é feito com o medicamento,

para fortalecimento muscular, fisioterapia e medicamento para dor. Casos mais graves, quando ocorrem lesões, podem exigir cirurgia. Nas instabilidades é preciso levar em conta a fase da vida em que a pessoa está. No caso dos jovens que praticam esportes a luxação é traumática e quase sempre há recidiva. Geralmente há indicação cirúrgica. As luxações não-traumáticas podem ser voluntárias e involuntárias. Para as involuntárias há indicação cirúrgica”.

que pode ser ministrado diariamente, semanalmente, uma vez ao mês ou mesmo uma vez ao ano, de acordo com a necessidade do paciente. Também são indicados suplementos alimentares de vitaminas A e D e alterações nos hábitos do paciente para eliminar fatores de risco como sedentarismo, pouca exposição ao sol, alcoolismo e tabagismo”.

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Praticante de basquete desde os 11 anos de idade, Marco Túlio Campos Tahan fez parte da Seleção Goiana de Basquete nos bons tempos do esporte em Goiânia. Ele conta que o basquete em Goiás teve duas fases distintas: a primeira foi a fase de ouro, com as equipes do Jaó e do Jóquei Clube de Goiás. A segunda foi

CUIDANDO DO CORPO E DA ALMA

ANTÔNIO CARLOS CASTRO

“Os exercício aeróbicos são fundamentais para o aparelho cardiorrespiratório. O ciclismo, por ser esporte aeróbico de baixo impacto, é ainda mais importante para o sistema músculo-esquelético”, garante o ortopedista Antônio Carlos Castro, que decidiu se dedicar ao esporte, aliando o lazer ao cuidado com a saúde e o bem-estar. “Apesar de andar de bicicleta desde criança, iniciei o ciclismo como esporte apenas em 2001, com a prática de Mountain Bike. No início, a dificuldade estava no condicionamento físico e na compra do equipamento apropriado”, conta.

O esporte é levado a sério. Da compra do equipamento adequado aos cuidados antes de iniciar a prática da atividade, tudo é planejado pelo especialista. “Deve-se desenvolver um programa apropriado de exercícios, que inclui treinamento moderado de esforço, exercícios de flexibilidade, atividades aeróbicas, adequação dos hábitos alimentares e das vestimentas. É fundamental uma avaliação médica inicial, que determinará a capacitação ou as limitações de cada pessoa”, orienta Antônio Carlos.

Ele acredita que em Goiânia o ciclismo

com a formação, pela Universo, de equipe de ponta para disputar campeonatos nacionais, projeto já abandonado. Para ele, a falta de incentivo do governo, do comércio e da indústria, aliada ao empobrecimento dos clubes, ocasionou a inércia no basquete goiano.

Apesar disso, Marco Túlio não deixou de praticar o esporte -- que passou a ser um hobby após ter disputado campeonatos brasileiros juvenis e campeonatos regionais e nacionais na categoria adulto, sendo várias vezes campeão goiano. “Comecei no Lyceu de Goiânia e depois fui para o Jóquei Clube de Goiás. Minha inspiração eram atletas que jogavam naquela época”.

Sua equipe chegou a ficar em 3º lugar no Campeonato Universitário Brasileiro. Após fazer residência em São Paulo, voltou a jogar e formou um time de veteranos no Jóquei Clube de Goiás.

DEDICAÇÃO AOS ESPORTES

FAZ PARTE DA ROTINA DE

ORTOPEDISTAS

é uma moda que veio para ficar. “Há vários grupos que fazem trilhas, estrada, corridas de aventura - que associam ciclismo com treking e remo – e até mesmo ciclismo noturno”, conta. Sua primeira grande aventura foi a travessia da cordilheira dos Andes, em 2004, indo da Argentina ao Chile. “Foi a de maior dificuldade, devido a vários fatores como altitude, ventos, frio e terreno de cascalho e areia”, lembra. Mas a aventura mais marcante veio depois. “A que mais marcou foi percorrer de bicicleta o Caminho Francês de Santiago de Compostela, em um trajeto de 800 Km”, diz.

“ Conquistamos sete campeonatos e dois vices brasileiros”, orgulha-se. Ele disputou vários campeonatos mundiais pela Seleção Brasileira. O último foi em 2009, na República Tcheca. “Nossa equipe foi vice-campeã mundial”, ressalta. Para o médico, mais importante do que as premiações foram as amizades que conquistou e que perduram até hoje.

Marco Túlio salienta ainda que a prática de esportes ajuda a manter o bom estado físico e mental e a agregar as pessoas. “Como médico, é uma excelente forma de acabar com o estresse do dia-a-dia. Retorno à minha casa me sentindo muito bem e tranquilo”. Ele pratica basquete de 3 a 4 vezes por semana após o trabalho. O médico recomenda a realização de um exame clínico completo antes de iniciar práticas esportivas e o auxílio de professores para orientar o tipo de exercício escolhido.

MARCO TÚLIO CAMPOS TAHAN

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“Vivemos como eternos namorados”. Assim a empresária Marilena Tahan define seu relacionamento com o ortopedista Marco Túlio Tahan, com que está casada há 40 anos. “Vivemos muito felizes. Estamos sempre aproveitando a vida de casados. Viajamos juntos e sempre trocamos presentes”, afirma. Pais de quatro filhos e já esperando a chegada do sétimo neto, costumam aproveitar os horários de almoço e jantar para reunir a família. “É a forma que arranjamos para conciliar os horários. O almoço é uma bagunça e muito barulho, mas é um momento ótimo em que todos se encontram”, diverte-se.

Marilena possui dois salões de beleza, mas passa a maior parte de seu tempo em apenas um deles.

PRIORIZANDO A APROVEITAR O MAIOR TEMPO POSSÍVEL

COM A FAMÍLIA É META DE ESPOSAS DE

ORTOPEDISTAS

LÚCIA MADUREIRA: “Nos fins de semana aproveitamos, juntos, todos os momentos”

Casada há 13 anos com o ortopedista Grimaldo Ferro, Lúcia Madureira garante que a prioridade do casal é a criação do filho Heitor, de sete anos. “Temos uma vida simples, muito voltada para a educação do nosso filho, que julgamos importante e primordial nessa fase da sua vida”, diz. Ela trabalha na Caixa Econômica Federal desde 1989. “Sou analista de Recursos Humanos. É muito gratificante e um aprendizado a cada dia. Em função da maternidade, há dois anos reduzi minha carga horária de trabalho, passando a seis horas diárias”, conta.

Para cumprir a agenda, ela acorda

bem cedo. “Chego na academia às 6h30. É quando recarrego as energias. Depois todo o tempo é dedicado ao Heitor. Às 12h entro no trabalho e às 18h saio para buscá-lo na escola”, explica, sem esquecer do auxílio do esposo. “O Grimaldo tem participação muito importante nas atividade domésticas. É ele quem leva o Heitor para a escola e quem compra frutas e verduras para as refeições”, conta orgulhosa.

Segundo ela, o ritmo de trabalho do esposo, que atende no IOG, é intenso. “Além da responsabilidade com os pacientes, há também as atividades

MARILENA TAHAN: “O almoço é uma bagunça, com muito barulho, mas é um momento ótimo em que todos se encontram”

“Apenas auxilio minhas duas filhas, que administram os estabelecimentos”, conta. Ela dedica suas manhãs à prática de exercícios físicos, e passa parte da tarde no salão de beleza. “O resto da tarde até a noite uso para o lazer. Vou ao shopping, saio com amigas e com meu marido”. Com Marco Túlio ela também divide as obrigações da casa. “Na maioria das vezes ele faz o supermercado. Eu supervisiono os serviços domésticos”, explica. Marilena considera que o mais complicado na profissão de seu marido são os atendimentos de urgência durante a noite. “Embora não sejam tão frequentes hoje em dia, ainda acontecem de vez em quando”, observa.

FAMÍLIA FERRO

acadêmicas no hospital. Durante a semana temos uma rotina programada. Nos fins de semana tudo é mais lento. Juntos, aproveitamos cada momento. Gostamos muito de viajar. É quando descansamos para começar tudo de novo”, conclui.

FAMÍLIA TAHAN

FAMÍLIA

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COT RIO VERDECriada em fevereiro de 1995, a Clínica de Ortopedia e Traumatologia (COT) de Rio Verde, é dirigida pelos ortopedistas Juarez Souto Filho, Marcos Romerio Cruvinel Nascimento e Leandro Castro Rezende. Com estrutura moderna, equipamentos de ponta e estacionamento próprio, é especializada em pronto-atendimento de fratura, cirurgia do joelho, artroscopia, medicina ocupacional e fisioterapia. Recentemente, a COT Rio Verde incrementou o rol de serviços oferecidos, incluindo acupuntura, pilates, reeducação postural global (RPG), hidroterapia e hidroginástica.Informações: (64) 3620-4600

parceiros

ORTOPÉDICAA Ortopédica é uma das mais novas empresas em equipamentos médico-hospitalares, tendo começado a funcionar em dezembro de 2008. Criada por Gislayne Casagrande, a Ortopédica tem como objetivo principal o atendimento personalizado, a qualidade do serviço e produtos feitos com tecnologia de ponta, para que o paciente alcance sempre uma boa adaptação em cada caso. “Realizamos atendimento a domicílio com equipe de fisioterapeutas e também intra-hospitais.”, relata Gislayne. A empresa é especializada também na fabricação de órteses, próteses e calçados especiais. Uma das novidades da empresa é o fornecimento de equipamentos para profilaxia de trombose venosa profunda. Informações: (62) 3945.4700

CRERO Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), inaugurado em setembro de 2002, iniciou em abril de 2008 as obras do projeto de expansão de sua estrutura física, cuja conclusão plena — que acontecerá com a finalização das quatro etapas previstas — pretende aumentar em três vezes sua capacidade de atendimento. Estão sendo edificados um bloco de UTI e centro cirúrgico, que permitirá a realização de procedimentos cirúrgicos de alta complexidade. Serão construídas oito salas cirúrgicas, quatro leitos para indução anestésica, 10 leitos para recuperação pós-anestésica e 18 leitos de UTI, um bloco de internação com 36 apartamentos e a estrutura do bloco dos ginásios de terapias.As despesas correm por conta das receitas próprias da Agir (Associação Goiana de Integralização e Reabilitação), gestora do CRER, resultado de doações realizadas pela sociedade civil organizada materializadas pela campanha Eu quero Crer e por receitas oriundas da prestação de serviços hospitalares. O valor estimado para a execução é de cerca R$ 22 milhões.Informações: (62) 3232-3232

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