edição de janeiro de 2015

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Internet: O Vivacidade analisou os sites do poder local > P.6 e 7 Sociedade > P.28 e 29 Trail de Santa Iria espera 1000 participantes nas serras de Melres Baguim do Monte: EB1 de Torregim acolhe Delegação da Cruz Vermelha e Academia Social > P.8 e 9 Festas a S. Brás marcam início de fevereiro em Baguim > P.16 e 17 Já está em marcha a remodelação do Complexo Desportivo de Valbom > P.38 e 39 Política Cultura Gondomar vai ter 10 mini Lojas do Cidadão > P.34 Reportagem Vivacidade Desporto Comerciantes da Areosa aguardam chegada de serviços ao Mercado > P.42

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Este mês damos-lhe a conhecer a realidade de uma das zonas comerciais da Areosa. Os comerciantes anseiam a implementação de um projeto político no mercado com vista à instalação de vários serviços no edifício. A ideia é "devolver as pessoas" à zona da Areosa. Falamos ainda da remodelação que já está em marcha no Complexo Desportivo de Valbom. Um novo sintético é apenas uma das modificações esperadas para este Estádio Municipal. Fique ainda a par das notícias mais recentes da sociedade, cultura e desporto gondomarense.

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Page 1: Edição de janeiro de  2015

Internet:O Vivacidade analisouos sites do poder local

> P.6 e 7

Sociedade

> P.28 e 29

Trail de Santa Iria espera 1000 participantes nas serras de Melres

Baguim do Monte:EB1 de Torregim acolhe Delegação da Cruz Vermelhae Academia Social

> P.8 e 9

Festas a S. Brásmarcam início de fevereiroem Baguim

> P.16 e 17

Já está emmarcha aremodelaçãodo ComplexoDesportivode Valbom> P.38 e 39

PolíticaCulturaGondomar vai ter10 mini Lojas do Cidadão

> P.34

Reportagem Vivacidade

Desporto

Comerciantes da Areosaaguardam chegada de serviçosao Mercado

> P.42

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2 VIVACIDADE JANEIRO 2015

Editorial

Caros Leitores,

O mundo virtual é cada vez mais importante. O Vivacidade tem tido uma presença muito forte na internet tendo sido capaz de promover uma verdadeira transformação nos hábitos dos leitores, pois é habitual vermos as pessoas consultarem o Facebook do jornal ou acederem ao jornal online. Os números são expressivos. Tivemos já notícias com milhares de consultas e, no que se refere à qualidade, tam-bém temos razões para plena satisfa-ção, pois com o mundo virtual é fácil ser apanhado com a republicação de um facto não confirmado ou uma his-tória em que tudo não é ainda conhe-cido.

Mas não. No Facebook do Viva-cidade as pessoas sabem que o nosso lema fundamental continua a estar presente: factos são factos e a opinião é livre.

O próprio website do jornal regis-ta um crescimento muito significati-vo nas suas consultas, curiosamente, oriundo de pessoas que não vivem na região coberta pelo Vivacidade.

Este mundo virtual e a sua cada vez maior importância levou-nos a produ-zir um trabalho de fundo, que apre-sentamos nesta edição, sobre como estão estruturados e como funcionam os sites do nosso poder local. Desde o Município até à mais pequena fregue-sia ninguém escapou à investigação Vivacidade sobre os sites do poder au-tárquico, cujos resultados são apresen-tados nesta edição.

Mas este é apenas um dos cem as-suntos que pode encontrar no seu Vi-vacidade de sempre! Quer no mundo real quer no virtual! n

José Ângelo PintoAdministrador da Vivacidade, S.A.Economista e Docente Universitário

Registo no ICS/ERC 124.920Depósito Legal:250931/06

Diretor:Augusto Miguel Silva Almeida (TE-873)Redação:Ricardo Vieira Caldas (CP-9828)Pedro Santos Ferreira (CP-10017)Departamento comercial:Serafim RibeiroTel.: 910 600 079Paginação:José VazAdministração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação Social, S.A.Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 1974435-778 Baguim do MonteAdministrador: José Ângelo da Costa PintoDetentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda.Sede de Redação: Rua do Niassa, 133, Sala 1 4250-331 PORTOTel.: 910 600 078 / 919 275 934Colaboradores: Alcina Cunha, Ana Gomes, André Campos, Andreia Sousa, António Costa, António Valpaços, Catarina Martins, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Elisabete Castro, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Isabel Santos, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, José António Ferreira, José Luís Ferreira, José Pedro Oliveira, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Margarida Almeida, Michael Seufert, Paulo Amado, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rui Nóvoa, Rui Oliveira e Sandra Neves.

Impressão: UnipressTiragem: 10 mil exemplaresSítio na Internet: www.vivacidade.orgFacebook: www.facebook.com/vivacidadegondomarE-mail: [email protected]: [email protected]

Sumário:

BrevesPágina 4

Reportagem VivacidadePáginas 6 a 7

SociedadePáginas 8 a 23

CulturaPáginas 24 a 26

DestaquePáginas 28 e 29

PolíticaPáginas 30 a 36

DesportoPáginas 38 a 42

Empresas & NegóciosPágina 43 a 46

OpiniãoPáginas 47 a 51

LazerPáginas 52 e 53

EmpregoPágina 54

Próxima Edição 19 de fevereiro

Há pequenos mas lou-váveis sinais de mudança na gestão autárquica do nosso concelho. E o ‘Bisturi’, atento ao que se passa mas com for-te determinação em ser justo, não pode deixar de reconhe-cer e enaltecer os pequenos atos que se registam no que é diretamente observável pelo cidadão comum.

O ‘Bisturi’ não faz repor-tagem nem tem funções jor-nalísticas. Por isso mesmo também não faz pesquisa jun-to de fontes privadas ou ofi-ciais. Limita-se, na condição de qualquer simples cidadão, a observar o que é público e notório. Seja bom ou mau, louvável ou condenável.

É pois nestas circunstân-cias que assinalamos alguns indicadores públicos da ges-tão autárquica – independen-temente de se tratar de inicia-tivas das Juntas de Freguesia ou da Câmara Municipal –

merecedores de nota positiva. A saber: mais atenção ao es-paço público, pequenas inter-venções, ainda que pontuais, que concorrem para a melho-ria da segurança, conforto e embelezamento das áreas de circulação ou de lazer.

Entre outros está em mar-cha no concelho um progra-ma de repavimentação de algumas artérias ou vias de circulação, ainda que, em al-guns casos, apenas de manu-tenção urgente, como seja ta-par buracos que os rigores do inverno têm tendência a au-mentar. Mas não apenas. São várias as passadeiras que fo-ram sinalizadas com painéis luminosos, alertando melhor os condutores para os perigos de atravessamento de peões. O mesmo se diga de arranjos em alguns passeios, em certos casos com alargamento dos mesmos.

Igualmente de referir o plano de remarcação de vias para a criação de faixas de circulação pedonal e ou de bicicletas, e bem assim o alar-gamento de zonas de estacio-namento em locais onde as faixas de circulação o permi-

tem, sobretudo em zonas de maior incidência residencial.

A merecer particular lou-vor, o aproveitamento e recon-figuração de pequenos jardins e rotundas ajardinadas, onde estão a ser instalados equipa-mentos de memória, em mui-tos casos invocando a história do nosso concelho ou das res-petivas freguesias, tornando aqueles espaços em verdadei-ros “museus” vivos das tradi-ções ou da história próxima ou remota dos gondoma-renses. Bom gosto e elevado sentido estético marcam estas intervenções, que começam a aparecer em múltiplos locais, com indicadores de que são para continuar…

Por último, mas igual-mente digno de aplauso, as pequenas intervenções de manutenção ao longo de todo o passeio pedonal da margi-nal, que vai do Freixo ao Gra-mido. São pequenos sinais que nos dizem que o dinheiro é escasso, mas a recuperação e manutenção deste equipa-mento, tão querido e frequen-tado por milhares de pessoas, merece um sonoro aplauso dos gondomarenses. n

Pequenos sinais… mas louváveis

Bisturi

Henrique Villalva

POSITIVO

A Câmara Municipal de Gondomar proce-deu à pintura de pas-sadeiras e colocação de sinalização com-plementar na Quinta das Luzes, em Jovim. “Uma reivindicação dos moradores da zona com mais de 15 anos”, destacou o pre-sidente Marco Mar-tins nas redes sociais.

NEGATIVO

No Lugar das Donas, paredes-meias com o Estádio Cidade de Rio Tinto, não exis-tem passeios. Quem os começou a cons-truir, esqueceu-se de os terminar, existin-do apenas os contor-nos. Ao cenário jun-ta-se também uma lixeira a céu aberto.

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para [email protected]

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4 VIVACIDADE JANEIRO 2015

Breves

O Centro Distrital do Porto do Instituto da Segurança Social celebrou novos acordos de cooperação com Instituições Particula-res de Solidariedade Social do distrito. A

APPC de Gondomar foi uma das institui-ções visadas. O objetivo dos novos acordos passa por fortalecer a rede solidária e o apoio social.

A Avenida Dr. Domingos Gonçalves de Sá, Rio Tinto, está a sofrer uma intervenção da empresa Águas de Gondomar. Os trabalhos

decorrem até 2 de fevereiro, entre as 8h e as 18h. No decurso da intervenção o trânsito fica-rá condicionado.

Durante o mês de janeiro a Junta de Fre-guesia de Baguim do Monte recebeu vários grupos de alunos dos diversos jardins-de--infância da freguesia que cantaram “os Reis”.

A autarquia agradeceu a visita com pequenas lembranças. A cadela-guia da Ana Filipa (fun-cionária da Junta de Freguesia) encantou os mais novos.

Foram entregues a 26 de dezembro os prémios de mérito “André Silva” aos melho-res alunos do 2.º ciclo, 3.º ciclo e secundário que se encontram inscritos na modalidade de futsal da AFP. Daniel Silva Pinheiro (Boa-

vista FC), no 2.º ciclo, João Carlos Marques Grilo Sousa (ADCR Caxinas), no 3.º ciclo, e Daniela Sofia Oliveira Martins (Juventus da Triana FC), no secundário, foram os galar-doados.

Georges Wolinski, presidente do júri do PortoCartoon, era jornalista no Charlie Heb-do e foi uma das vítimas do ataque terrorista ocorrido a 7 de janeiro. O cartunista esteve em Gondomar, em junho de 2014, por oca-sião do PortoCartoon, na Casa Branca de Gramido.

A 7 de janeiro, realizou-se na EB 2/3 de Rio Tinto um conjunto de atividades lúdi-co-pedagógicas para todos os alunos envol-vidos no projeto “Aprender com o Rio Tin-

to”, um dos vencedores do concurso Projeto “Mil Escolas – Anos Letivos 2013/2015”. A iniciativa da Águas do Douro e Paiva con-tou com 25 alunos e dois professores.

A ADIRT – Associação para o Desenvol-vimento Integrado de Rio Tinto, concretizou um protocolo com o Hospital-Escola Fernan-do Pessoa. Os associados da ADIRT e alunos

da Universidade da Grande Idade de Rio Tinto (UGIRT) passam a usufruir de descontos até 30% em serviços prestados pela unidade hos-pitalar.

Ao contrário do que estava previsto, a construção do Centro de Saúde de Baguim do Monte não arrancou em 2014. O presidente da Junta de Baguim, tinha adiantado o final do mês de dezembro como data provável do início dos trabalhos, mas até à data não há

movimentações no terreno. “A Assembleia de Freguesia aprovou em reunião o envio de uma carta de urgência para marcar uma reunião com o Ministério da Saúde para sa-bermos como está o processo”, explica Nuno Coelho ao Vivacidade.

A equipa sub18 do Club 5Basket apurou--se, nos dias 17 e 18 de janeiro, para disputar a Fase Final do Campeonato Distrital da 1ª Di-visão do escalão. Após ter ficado em 4.º lugar na 1ª fase, o conjunto gondomarense disputou a fase de qualificação com a equipa Juvemaia.

O Club 5Basket derrotou o adversário, em dois jogos, por 75 x 38 e 82 x 39, respetivamente. O equipa vai agora disputar o título distrital com o Dragon Force, Guifões e Desportivo da Póvoa, em Matosinhos, nos dias 23, 24 e 25 de janeiro.

A Escola Desportiva e Cultural de Gondo-mar, clube gondomarense de futsal, garantiu a passagem aos oitavos de final da Taça de Portu-gal – Seniores Femininos, após derrotar o Gru-

po Desportivo de Chaves, na 4ª eliminatória da prova, por 2-4. Recorde-se que a equipa dispu-ta atualmente a 1ª Divisão Nacional de Futsal Feminino, zona Norte.

Segurança Social reforça acordos de cooperação com a APPC Avenida Dr. Domingos Gonçalves de Sá condicionada

Concerto de Reis em Baguim do Monte

Prémio mérito “André Silva” atribuído

“Aprender com o Rio Tinto” na escola básica n.º 1Georges Wolinski, do Charlie Hebdo, passou por Gondomar

ADIRT celebra protocolo com oHospital-Escola Fernando Pessoa

Junta de Baguim quer reunião urgente com Ministério da Saúde

Club 5Basket vai disputar Fase Finaldo Campeonato Distrital da 1ª Divisão

Escola Desportiva e Cultural de Gondomarnos oitavos de final da Taça de Portugal

A gama de café em cápsula Torrié - mar-ca riotintense - conquistou pelo segundo ano consecutivo a distinção “Escolha do Consumi-dor”. A iniciativa tem como objetivo conhecer o grau de satisfação e aceitabilidade dos con-sumidores através de testes de avaliação reali-

zados por consumidores independentes e com experiência corrente de consumo. “Bastante cremoso”, “muito agradável”, “sabor agradável, intensidade adequada, cremoso”, foram os atri-butos usados pelos consumidores para carac-terizarem o café da Torrié.

Torrié é “Escolha do Consumidor 2015”

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Reportagem Vivacidade

VIVACIDADE JANEIRO 2015

Preencher uma requisição, pedir um certificado, consultar as infraestruturas e os serviços dis-poníveis, ler as últimas notícias e ficar a par dos últimos projetos desenvolvidos pelas autarquias são as mais recentes possibilida-des através dos sites da Câmara Municipal de Gondomar e Juntas de Freguesia do concelho.

O Vivacidade tomou como ponto de partida o mais recente site da Junta de Freguesia de Rio Tinto e analisou as restantes pla-taformas online, através de uma avaliação na perspetiva do utili-zador [ver infografia].

Sites cumprem requisitos mas há margem para me-lhorar

Numa análise geral, os sites das autarquias cumprem os requisitos necessários para serem considera-dos mais uma ferramenta ao dispor dos gondomarenses. No entanto, há margem para melhorar, sobre-tudo no que toca à interatividade e documentos disponibilizados aos utilizadores. Veja-se os casos da União das Freguesias de Covelo e Foz de Sousa e da Junta de Fregue-sia da Lomba, ainda sem sites para consulta dos cidadãos.

Por outro lado, a Câmara Mu-nicipal de Gondomar e a União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova apresentam plata-formas bem concebidas na ótica do utilizador.

Câmara Municipal de Gon-domar: site vai ser renova-do este ano

“Não nos queremos limitar a mudar a imagem mas sim proce-der a uma atualização profunda que levará o site a tornar-se num portal para o munícipe”, começa por dizer Hélder Figueiredo, ve-reador das Tecnologias da Infor-mação e Comunicação da Câma-ra de Gondomar.

O autarca destaca a impor-tância da plataforma que está “em constante desenvolvimento” e que deverá sofrer alterações im-portantes na estrutura e design do site “no decurso deste ano”.

Na análise do Vivacidade, o

site da Câmara Municipal des-taca-se por ser o melhor site ao dispor dos gondomarenses. No entanto, poderia ser acrescenta-da informação relativa aos exe-cutivos anteriores para efeitos de consulta.

Baguim do Monte: vários aspetos a melhorar

Os baguinenses não tem um

site ideal ao dispor. Na análise do Vivacidade o site da Junta de Baguim revela algumas falhas apesar da recente renovação. A ausência de espaços de interati-vidade com a autarquia (suges-tões, dúvidas e comentários) e

a inexistência de documentos e atas das reuniões e Assembleias de Freguesia demonstram uma falha na transparência. Con-tactado pelo Vivacidade, Nuno Coelho, presidente da Junta de Baguim, sublinha a “constan-te atualização” da plataforma e atribui “grande utilidade” ao site. “Diariamente utilizamos essa fer-ramenta e, através de uma base

de dados, informamos milhares de pessoas sobre as atividades que decorrem na freguesia”, diz o autarca, referindo-se ao serviço newsletter da autarquia.

Fânzeres e S. Pedro da Cova: bom aproveitamen-to dos recursos web

Os utilizadores do site da União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, têm ao seu dispor um dos melhores sites do concelho. A plataforma disponi-biliza as últimas notícias da fre-guesia, informação adicional so-bre os espaços culturais da região e um balcão virtual com diversos tipos de documentos, como por exemplo, atestados, regulamen-tos, licenciamentos de canídeos e gatídeos. Ainda assim, caso queira saber quais foram os ante-riores presidentes das Juntas não vai encontrar essa informação na página. “Através do nosso site poderão saber como está organi-zada a Autarquia e quem a dirige.

Destacamos algumas áreas, como seja a saúde, educação, o associa-tivismo, a história das duas vi-las que constituem a nossa atual União de Freguesias, e o nosso património histórico e natural”, afirma Daniel Vieira, presidente da UF de Fânzeres e S. Pedro da Cova.

Melres e Medas: site da freguesia com importância acrescida

No primeiro semestre do atual mandato o executivo da União das Freguesias de Melres e Medas construiu um site renova-do. A página principal apresenta um vídeo institucional da região, revelando uma aposta interes-sante nos recursos multimédia. Contudo, a disponibilização de documentos, o motor de pesqui-sa e os serviços úteis à população são insatisfatórios e constituem um aspeto a ser melhorado. No entanto, o site é o único a apre-sentar uma cronologia com os

O que podemos fazer na internet? O Vivacidade analisou os sites do poder localA Junta de Rio Tinto reformulou recentemente a imagem da autarquia. A mudança trouxe também um site renovado com novas funcionalidades ao dispor dos utilizadores. A aposta deu o mote para uma análise detalhada às restantes plataformas online do concelho. Descubra o que pode fazer nos sites da Câmara Municipal de Gondomar e das Juntas de Freguesia.

Texto: Pedro Santos Ferreira Ricardo Vieira Caldas

Instituição / parâmetro

Logótipo atual

AgendaBalcão Virtual / Disponibilização de documentosContactosCronologia de executivos anterioresFeed / RSSFrequência de atualizaçãoHistóriaInformações do concelhoMultimédiaNewsletterNotíciasPesquisaPresença e atualização nas Redes SociaisServiços ÚteisSugestões / interatividadeTransparênciaEndereço do site

Imagem do site

Câmara Municipal de Gondomar Baguim do Monte Fânzeres e S. Pedro da Cova Foz do Sousa e Covelo Lomba Melres e Medas Rio Tinto Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim

www.cm-gondomar.pt www.jf-baguimdomonte.pt www.fanzeres-saopedrodacova.pt www.melresmedas.pt www.riotinto.pt www.uf-gvj.pt

“Temos hoje um site mais dinâmico que nos aproximou muito dos munícipes, como se pode analisar pelo crescimento em 25% do número de visualizações em relação a 2013” Hélder Figueiredo, vereador das Tecnologias de Informação e Comunicação da CMG

Leganda: Mau/Inexistente: Razoável/Em desenvolvimento: Bom:

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7VIVACIDADE JANEIRO 2015

Reportagem Vivacidade

O que podemos fazer na internet? O Vivacidade analisou os sites do poder localA Junta de Rio Tinto reformulou recentemente a imagem da autarquia. A mudança trouxe também um site renovado com novas funcionalidades ao dispor dos utilizadores. A aposta deu o mote para uma análise detalhada às restantes plataformas online do concelho. Descubra o que pode fazer nos sites da Câmara Municipal de Gondomar e das Juntas de Freguesia.

ex-presidentes das Juntas de Mel-res e de Medas. “O investimento e o empenho desta autarquia e do criador do site centrou a ima-gem da plataforma numa lógica de turismo, pois entendemos que Melres e Medas é sempre o me-lhor destino”, revela o autarca.

Rio Tinto: novo site ainda em desenvolvimento

O site da Junta de Rio Tinto foi o último a ser renovado. O dia 1 de janeiro trouxe uma nova página com um design apelativo e uma nova marca para a cidade. Apesar da plataforma ainda es-tar a ser desenvolvida, há ainda uma margem de desenvolvimen-to no que toca aos documentos disponibilizados e ao motor de pesquisa. A Junta de Rio Tin-to dá grande importância à co-municação e transparência da autarquia, com uma grande uti-lização do serviço newsletter e uma frequente atualização dos conteúdos do site.

Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim: três fre-guesias no mesmo site

“É um cartão de visita para a freguesia”, refere José António Macedo, presidente da UF de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim. O novo site, em funcio-namento desde março de 2014, apresenta alguns recursos úteis para o cidadão, apesar de apre-sentar algumas falhas na dispo-nibilização de documentos, em comparação com outras platafor-mas do concelho.

“O site, bem como o Face-book, é atualmente um dos prin-cipais meios de comunicação utilizados para transmitir todas as informações de caráter insti-tucional, cultural, social e des-portivo aos cidadãos”, sublinha o presidente.

UF de Foz do Sousa e Co-velo e Lomba: autarquias prometem aderir breve-mente à internet

A União das Freguesias de Foz do Sousa e Covelo e a Jun-ta de Freguesia da Lomba ainda não têm sites disponíveis. Con-tactados pelo Vivacidade, os au-tarcas prometem um site para breve.

“Neste momento estamos à espera do parecer heráldico para aprovação do futuro brasão da União de Freguesias. Assim que haja aprovação colocaremos o site em funcionamento imedia-to”, refere Isidro Sousa, presi-dente da UF de Foz do Sousa e Covelo.

Rui Vicente, presidente da Junta da Lomba, não descarta a importância de um site e consi-dera o recurso às novas tecno-logias “fulcral”. “Contratamos recentemente um colaborador para criar uma nova imagem e plataforma online e pensamos que a curto prazo estaremos em condições de proceder ao seu lançamento”, diz o autarca. n

Câmara Municipal de Gondomar Baguim do Monte Fânzeres e S. Pedro da Cova Foz do Sousa e Covelo Lomba Melres e Medas Rio Tinto Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim

www.cm-gondomar.pt www.jf-baguimdomonte.pt www.fanzeres-saopedrodacova.pt www.melresmedas.pt www.riotinto.pt www.uf-gvj.pt

A União das Freguesias de Foz do Sousa e Covelo ainda não tem site. Aguarda apro-

vação do novo brasão

A Junta de Freguesia da Lomba ainda não tem site. A plataforma

online está a ser desenvolvida. A autarquia

está presente no Facebook.

2015 traz nova imagem e site para freguesia de Rio Tinto

Às 00h do primeiro dia de 2015, o Vivacidade divulgou a nova imagem da freguesia de Rio Tinto. O trevo da sorte dá agora lugar a um novo conceito que, segundo o presidente da Junta, Nuno Fonseca, é “muito mais atual, moderno e identificável pelos riotintenses”.Com a imagem surge também um novo domínio para a cidade [www.riotinto.pt] que vai “abranger a enorme Freguesia de Rio Tinto, com tudo o que ela engloba.”“Passamos assim a ter um site da Freguesia aberto a todas as forças ativas da mesma, quer sejam o movimento asso-ciativo, as empresas, as escolas, a própria Junta de Freguesia ou o cidadão em geral. O novo site aliado à nova imagem da Junta de Freguesia, com um logótipo ligado à história da freguesia. Um site mais moderno, mais agradável a todos os que nos visitam e procuram aqui informação sobre Rio Tinto”, explica Nuno Fonseca na mensagem que passa a figurar na nova plataforma.O sítio da Internet já tem disponíveis todos os documentos relativos à Assembleia de Freguesia e terá descarregados, ainda durante este mês, os restantes documentos ligados ao executivo da Junta.Quanto ao novo logótipo, Nuno Fonseca explica ao Vivacidade que a Junta tentou torná-lo “mais identificativo, ligado à história de Rio Tinto e com uma cor idêntica ao próprio rio da altura”.

Page 8: Edição de janeiro de  2015

O edifício principal da escola da rua Padre Domingos Baião será, em breve, uma Academia Social da Jun-ta de Freguesia para “dar respostas à população em diversas áreas” e o antigo pavilhão, a nova Delegação de Gondomar da Cruz Vermelha Portuguesa. O imóvel foi cedido à Junta pela Câmara Municipal, em contrato de comodato e o presiden-

te de Baguim, Nuno Coelho, já tem tudo planeado para a exploração do local. “O atual executivo deu carta verde para entrarmos e fecharmos as portas. Fizemo-lo e desde aí co-meçamos a tomar conta das insta-lações e a preparar o terreno para o Centro de Saúde de Baguim do Monte já que, em vez de gastarmos três milhões a fazer um edifício novo, podíamos gastar 500 mil eu-

ros para a renovação deste espaço. Mas essa ideia não foi aprovada. De-pois propus que fosse aqui colocada a divisão da PSP”, conta Nuno Coe-lho. “Existe a esquadra da PSP de Rio Tinto e no mesmo edifício está a divisão que comanda as esquadras da PSP de Rio Tinto. A divisão da PSP queria vir para cá mas havia a dificuldade de não haver o policia-mento da divisão. Acabou por não se concretizar. Surgiu a hipótese da Cruz Vermelha e à terceira foi de vez. É o local ideal porque esta esco-

la foi desativada há ano e meio e já foi vítima de atos de vandalismo. Já houve assaltos e há peças furtadas e vandalizadas”, lamenta o autarca de Baguim.

O “quartel-general da Cruz Vermelha será uma mais valia para Gondomar”, acredita Nuno Coe-lho. “Estamos a falar de uma insti-tuição mundialmente conhecida e com 150 anos. É reconhecida pelo

trabalho humanitário que faz. Aqui vamos ter efetivos que vão acudir a população numa situação de emer-gência”, esclarece.

Em Gondomar, a Cruz Verme-lha possui uma creche no Centro Social de Valbom que está a ser ge-rida pela delegação Porto-Matosi-nhos. O presidente de Baguim acre-dita que, a breve trecho, a delegação de Gondomar ficará com a gestão dessa creche.

“Lidamos com carências alimentares, carências fi-nanceiras, falta de apoio, solidão, telefonemas e pe-didos de ajuda ao domicílio”

A Cruz Vermelha Portuguesa é uma instituição humanitária de uti-lidade pública e funciona graças ao contributo dos seus voluntários. Em Baguim do Monte, desde setembro, a delegação já conseguiu angariar quase duas dezenas de voluntários. “Há dois tipos de colaboradores. Temos os voluntários do corpo ativo que fazem o juramento mas para isso têm de ter dois meses de formação intensa. Esses voluntários vestem a farda e fazem o juramen-to. Os seis primeiros voluntários do corpo ativo fizeram o juramento em

dezembro. No corpo técnico ativo temos efetivamente oito voluntá-rios, mas contamos com o apoio de outras pessoas da Cruz Vermelha” explica ao Vivacidade o autarca de Baguim do Monte. Uma dessas pessoas é o comediante Fernando Rocha, também baguinense, que se assumiu como embaixador oficial da delegação. “Estamos-lhe muito agradecidos. Ele tem vindo ajudar quase diariamente. É uma peça fun-damental”, acrescenta Nuno Coelho.

Como diretora técnica, Geno-veva Souza está no projeto desde o início. “Temos sido muito bem re-

cebidos em Gondomar e não temos mãos a medir com tantos pedidos. Temos cerca de 14 voluntários e es-tamos a contar fazer uma nova for-mação para voluntários e contamos ter mais 12. A formação inicia em fevereiro e vai ser mais um cresci-mento. Espero que esta delegação cresça bastante”, comenta ao Viva-cidade.

“O principal objetivo é ajudar

a população em tudo o que pu-dermos. Lidamos com carências alimentares, carências financeiras, falta de apoio, solidão, telefonemas e pedidos de ajuda ao domicílio”, refere. Há algumas semanas, a de-legação e a Junta organizaram um grupo e rumaram ao programa televisivo da RTP ‘O Preço Certo’, a convite da estação televisiva. O resultado foi muito positivo. “Ga-nhamos dois aquecedores, uma impressora, um computador, uma torre para outro, duas televisões, um frigorífico, uma máquina de lavar roupa, um projetor com tela,

aspiradores, secadores de cabelo, toalhas de mesa... Foi uma grande montra” comenta Fabiana Santos, voluntária em Gondomar. A jovem está desempregada e decidiu dar o seu contributo. “Vou ajudando no que é necessário. Neste momento as pessoas procuram alimentos e não tem capacidade económica para os comprar”, explica.

Para ser voluntário basta diri-

Escola Básica de Torregim dá lugar a Delegação da Cruz Vermelha e Academia Social de Baguim do MonteFaltam poucos dias para a entrada em funcionamento das novas instalações da Cruz Vermelha em Baguim do Monte. A Delegação de Gondomar vai funcionar na antiga EB1 de Torregim – já desativada - bem como um novo serviço denominado de Academia Social.

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Sociedade

VIVACIDADE JANEIRO 2015

Texto: Ricardo Vieira Caldas

> O edifício ao lado da escola vai albergar a Delegação da Cruz Vermelha

Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação de Gondomar

- Secretaria de apoio da Cruz Vermelha- Gabinete de apoio direcionado a vítimas de violência doméstica- Área polivalente (com parte técnica e logística de apoio)- Unidade local da Proteção Civil de Baguim do Monte- WC e apoio a banhos (com sanitários para deficientes)- Cozinha (que futuramente sirva de base ao apoio domiciliário)- Camaratas para pessoal efetivo

> Voluntários já trabalham para a academia social

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Escola Básica de Torregim dá lugar a Delegação da Cruz Vermelha e Academia Social de Baguim do MonteFaltam poucos dias para a entrada em funcionamento das novas instalações da Cruz Vermelha em Baguim do Monte. A Delegação de Gondomar vai funcionar na antiga EB1 de Torregim – já desativada - bem como um novo serviço denominado de Academia Social.

A Cruz Vermelha de Gondomar está formalizada desde 23 de setembro de 2014. Atualmente dispõe de instalações temporárias no edifício da Junta de Freguesia de Baguim do Monte.

gir-se à delegação e ser entrevistado. Depois, “existe uma formação gratuita para quem quer ajudar na Cruz Vermelha”, esclarece a diretora Genoveva Souza. “Temos também formação paga para empresas e população em geral. A formação é uma das nossas bases de funcionamento”, acrescenta.

Academia Social poderá vir a ter Centro de Dia e ATL

Ainda não há prazos para o início das obras de remodelação na antiga Escola de Torregim que dará lugar à Academia Social de Baguim do Monte. Enquanto o edifício

do lado avança para a instalação da Cruz Vermelha, a Academia Social ainda só tem um projeto definido. “Vamos ter aqui na Es-cola aulas de formação conjunta – através de uma pareceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional - e vamos ter aqui um Gabinete de Ação Social. A Brigada do Cida-

dão também vai passar para aqui e neste edi-fício vamos tentar criar e dinamizar novas áreas e vertentes de resposta à população”, declara Nuno Coelho que acrescenta que põe “a possibilidade de criarmos um centro de dia e um ATL para as crianças que saem da escola ao fim do dia”. n

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> Na foto: voluntária Fabiana Santos e Genoveva Souza, diretora técnica da delegação

> Nuno Coelho denuncia ao Vivacidade atos de vandalismo na Escola de Torregim

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Estão escolhidos os 20 pre-miados da campanha “Neste Natal

Compre + Local”, uma iniciativa da Câmara de Gondomar - orga-nizada entre os dias 1 de dezem-bro de 2014 e 6 de janeiro de 2015 – que visou revitalizar o comércio local e estimular hábitos de con-

sumo local. A campanha contou com a adesão de centenas de esta-belecimentos gondomarenses que atribuíram mais de 50 mil cupões válidos para o sorteio. Recorde-se que para obter um cupão era obri-

gatório efetuar uma compra no valor igual ou superior a 40 euros.

O sorteio dos vencedores realizou-se a 9 de janeiro, no sa-lão nobre da Câmara Municipal de Gondomar. A cerimónia lide-

rada por Marco Martins, presi-dente, e Carlos Brás, vereador do Desenvolvimento Económico e Empreendedorismo, premiou o cupão de Jaime Ferreira que vai ser premiado com um coração duplo, em filigrana, com cordão de 70 centímetros, do artesão An-tónio Oliveira Cardoso, responsá-vel pelo artífice de ourivesaria que a atriz Sharon Stone levou para a América.

Igualmente distinguidas, Ma-nuela Pinheiro (2.º prémio) e Amélia França (3.º prémio) vão usufruir de um fim de semana para duas pessoas no Hotel Eu-rostars no Douro e no empreendi-mento Villa Tapada de S. Domin-gos, respetivamente.

A cerimónia de entrega de prémios realiza-se no dia 27 de fe-vereiro, na Câmara Municipal de Gondomar. n

“Neste Natal Compre + Local” já tem vencedoresNo dia 9 de janeiro milhares de cupões andaram à roda na Câmara Municipal de Gondomar. O sorteio ditou os 20 premiados da iniciativa “Neste Natal Compre + Local”, organizada pela autarquia. Os prémios são entregues a 27 de fevereiro.

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Lista de vencedores:

1.º - Jaime Ferreira – coração duplo em filigrana com cordão de 70 cm;2.º - Manuela Pinheiro – Fim de semana para duas pessoas no Hotel Eurostars no Douro;3.º - Amélia França – Fim de semana para duas pessoas no empreendimento Villa Tapada de S. Domingos;4.º - Maria de Fátima – Escrava, anel e brincos em prata;5.º - Irene Soares – Coração de cordão de 50 centímetros;6.º - Jorge Santos – Conjunto de colar duplo, em prata, com pendente e anel;7.º - Quadrinova, Lda – Alfinete/medalhão – coração de prata, em filigrana;8.º - José Teixeira – Viagem, para duas pessoas, num cruzeiro Porto-Pinhão-Porto;9.º - Sónia Lago – Viagem, para duas pessoas, num cruzeiro Porto – Régua – Porto;10.º - Joaquim Teixeira – Fim de semana, para duas pessoas, no empreendimento Casas de S. Miguel;11.º - Maria da Luz Silva Ribeiro – Escrava Lévitha, em prata;12.º - Ana Maria Ribeiro – Ritual Spa Rainha do Egito, para duas pessoas;13.º - António Coelho – Ritual Spa Vinoterapia para duas pessoas, com cálice do vinho do Porto;14.º - Maria Azevedo Coelho – Colar com borboleta e anel em filigrana, de prata;15.º - Rui Fonseca – Fim de semana, para duas pessoas, no Hotel Santiago;16.º - Avelina Pala – Ritual Candle massagem, para duas pessoas;17.º - Silvina Santos – Jantar, para duas pessoas, no restaurante Margem Douro;18.º - Rosa Rodrigues – Jantar, para duas pessoas, no restaurante Figurino do Douro;19.º - Transportes Progresso Campanhã – Jantar, para duas pessoas, no restaurante Sucesso dos Grelhados;20.º - Diana Teixeira – Jantar, para duas pessoas, na Quinta do Liboso; > Carlos Brás e Marco Martins sortearam os vencedores

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Texto: Pedro Santos Ferreira

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Em outubro de 2014 o ‘Projet’Arte’ deu os primeiros pas-sos em Rio Tinto. O projeto sur-giu da necessidade de responder à elevada taxa de desemprego jo-vem em Gondomar (próxima dos 35%), detetada por um conjunto de cinco técnicos que enquadra-ram a ideia no Programa Cidada-nia Ativa da Fundação Calouste Gulbenkian.

“O nosso objetivo principal é combater o desemprego jovem, dos 16 aos 30 anos, através da arte. Temos definido um conjunto de oficinas artísticas como expo-sições, mostras de cinema, teatro, fotografia, jornalismo e informá-tica que visam melhorar compe-tências e facilitar o ingresso dos jovens no mercado de trabalho ou em formação profissional”, come-ça por explicar Hélder Nogueira, coordenador do ‘Projet’Arte’. As atividades vão ser complementa-das com formações e palestras de empregadores e empresas que vão dar a conhecer as “reais necessi-dades” do mercado profissional.

“A maioria dos jovens que vêm ter connosco são oriundos dos protocolos de Rendimento Social de Inserção, que são os princi-pais canalizadores deste projeto, a par dos Gabinetes de Inserção Profissional das Juntas de Fregue-sias e do Projeto ‘A Escolha é Tua! E5G’”, refere o responsável pelo ‘Projet’Arte’.

A equipa do ‘Projet’Arte’ é composta por três técnicos em permanência que a partir deste mês vão começar a coordenar as oficinas artísticas na Escola Mar-tins Fernandes, em Rio Tinto. O projeto é promovido pelo Cen-tro Social de Soutelo em parceria com a Assistência aos Tuberculo-sos do Norte de Portugal e pela Associação Social Estrelas de Sil-

veirinhos, com o apoio da Junta de Freguesia de Rio Tinto e da Câmara Municipal de Gondomar.

Projeto revitalizou a Esco-la Martins Fernandes, em Rio Tinto

A Escola Martins Fernandes foi adotada como sede do projeto. O edifício histórico estava inuti-lizado mas o ‘Projet’Arte’ está a

reabilitar gradualmente as insta-lações. “Já temos dois pisos remo-delados onde já estão a ser feitas algumas atividades”, refere Hélder Nogueira.

I Semana de Emprego e Formação Profissional marcou início de 2015

Na semana de 5 a 9 de janeiro, o ‘Projet’Arte’, em parceria com as

equipas de protocolo de Rendi-mento Social do Centro Social de Soutelo, a Associação Nuno Silvei-ra, a Santa Casa da Misericórdia de Vera Cruz de Gondomar e o projeto

‘A Escolha é Tua! E5G’, dinamizou a I Semana de Emprego e Formação Profissional de Rio Tinto, na Esco-la Martins Fernandes. Ao longo da semana foram realizadas diversas ações vocacionadas para pessoas em situações de desemprego, con-duzidas por empregadores de natu-reza diversa (instituições públicas e privadas), através de conferências, workshops, sessões de sensibili-zação e grupos de discussão. “O objetivo da Semana de Emprego foi disponibilizar novas formas de procura de emprego e incentivos à contratação por parte de empresas, como a Parfois e a Menina Design, que se associaram à iniciativa”, afir-ma o coordenador do ‘Projet’Arte’.

Durante a semana, centenas de jovens acompanharam as ativi-dades desenvolvidas. Ao Vivaci-dade, Hélder Nogueira confirmou que irão realizar-se mais edições da Semana de Emprego e Forma-ção Profissional de Rio Tinto. n

Projeto riotintense utiliza a artepara combater o desempregoEnquadrado no Programa Cidadania Ativa da Fundação Calouste Gulbenkian surgiu o ‘Projet’Arte’, um projeto riotintense que pretende combater o desemprego através da promoção da arte. O ‘Projet’Arte’ destina-se a crianças e jovens dos 6 aos 30 anos, em situação socialmente vulnerável.

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Projeto para jovens dos 6 aos 30 anos

O ‘Projet’Arte’ destina-se a jovens dos 6 aos 30 anos. O projeto aposta no contacto dire-to nas escolas com a dinamização de oficinas artísticas para jovens dos 6 aos 15 anos. Os interessados dos 16 aos 30 anos podem usufruir das oficinas artísticas do ‘Projet’Arte’ na Escola Martins Fernandes. Todas as atividades são gratuitas.

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Texto: Pedro Santos Ferreira

> Hélder Nogueira (ao centro), coordenador do ‘Projet’Arte’, apresentou o projeto na Escola Martins Fernandes

> Cerimónia de inauguração da I Semana de Emprego e Formação Profissional

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Diana Gonçalves, do Geoclube, e João Constâncio, da União de Freguesias, re-presentaram o concelho na Roménia. Os mandatados participaram no Projeto Euro-pa para os Cidadãos. O ‘Job Opportunities for Youth with the Network of European Towns’ (JOYNeet), iniciativa criada por oito cidades europeias.

Nesta primeira visita os parceiros apre-sentaram-se com o objetivo trabalharem em conjunto através da troca de conheci-mentos, experiências e desafios a enfrentar.

O envolvimento dos cidadãos jovens de pequenas comunidades nos processos eu-ropeus é a principal meta do projeto.

O grupo prevê melhorar a participação e representação dos jovens através de uma implementação de sete reuniões com foco nas políticas da União Europeia que visam ajudar os jovens cidadãos a ajustar os seus currículos às necessidades do mercado de trabalho.

A próxima reunião realiza-se em Gon-domar, entre os dias 8 e 11 de maio. n

Geoclube representa Gondomar na RoméniaO Geoclube – Associação Juvenil e a União das Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim representaram o con-celho entre os dias 5 e 8 de dezembro em Baicoi, na Roménia.

A União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim deu conti-nuidade ao projeto ‘Horta de Subsistência’ [surgiu no anterior mandato] com a aber-tura de candidaturas para a atribuição de talhões à população. O projeto é destina-do aos residentes no território; agregados familiares economicamente carenciados, com rendimento per capita mensal inferior ao valor da pensão social; beneficiários do rendimento social de inserção; desempre-gados e população em geral;

“A criação de uma Horta de Subsis-tência em Gondomar (S. Cosme), deve-se essencialmente ao facto de muitas pessoas terem solicitado um espaço destes numa zona Urbana e também de ter sido uma das apostas no âmbito do projeto de sustenta-bilidade e de responsabilidade social que a União das Freguesias tem levado a cabo”, explica José António Macedo, presidente

da União das Freguesias.O projeto resulta de uma parceria com

a Lipor, no âmbito do ‘Horta à Porta’ e já conta com “uma série de candidatos pré--inscritos”, segundo o autarca.

A criação da ‘Horta de Subsistência’ in-tegra uma estratégia da União de Fregue-sias para a promoção da qualidade de vida das populações. De acordo com José Antó-nio Macedo, o projeto pretende ser “mais uma forma de intervir em termos sociais, que permitirá a famílias mais desfavoreci-das terem uma ajuda extra para compor o seu orçamento familiar”.

A ‘Horta de Subsistência’ localiza-se na Rua do Casal, em Gondomar (S. Cosme). Os talhões a atribuir poderão ter o míni-mo de 25 m2 de terreno cultivável. Poderão ser disponibilizados mais do que um talhão por agregado familiar até o máximo de 100 m2. n

Candidaturas abertaspara as Hortas de SubsistênciaEncontram-se abertas as candidaturas para a atribuição de talhões na Horta de Subsistência da União das Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim. Inscrições decorrem até 30 de janeiro.FO

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Na manhã de 4 de janeiro, por volta das 10h, uma conduta de abastecimento de água, que liga Jovim a Pedrouços, sofreu uma rutura na Avenida Dr. Domingos Gonçalves de Sá, no centro de Rio Tinto, provocando o caos na fre-guesia.

Durante 45 minutos, cerca de 81 mil litros de água foram despe-jados nas ruas causando prejuízos de quase 100 mil euros no domí-nio público e danificando duas dezenas de carros, tendo pelo me-nos um deles sido engolido com a abertura da cratera.

As equipas de prevenção deslo-caram-se de imediato ao local indi-cado para seccionar a conduta, de forma a evitar maiores danos. Esta conduta em betão armado, com diâmetro de 1000 mm, é responsá-vel pelo abastecimento de água aos municípios de Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto e Valongo.

Do incidente resultaram ape-nas danos materiais, semelhantes aos ocorridos com a mesma con-duta, em 2010, aquando do reben-tamento da mesma. Na altura, 32 veículos foram danificados com o acidente.

A Águas do Douro e Paiva (AdDP) – empresa detentora e exploradora da conduta – assu-miu, desde o primeiro momento,

a responsabilidade sobre o assunto e acionou os mecanismos necessá-rios para uma avaliação dos pre-juízos e danos ocorridos.

“Julgo que a melhor so-lução para a conduta é a do encamisamento [reforço com placas interiores]”

Após a ocorrência, a AdDP informou a Junta de Freguesia de Rio Tinto que apenas vai reparar a zona acidentada. A autarquia entretanto já fez conhecer que preferia “soluções mais duradou-ras como a de um encamisamen-to [reforço do tubo com placas interiores] de toda a conduta”. “O

que me dizem os técnicos é que há três soluções para a conduta: man-ter a que está, desativá-la ou fazer um encamisamento da conduta. Desativar não é a melhor solução

porque também pode criar pro-blemas, repará-la [na zona aciden-tada] não é uma solução perma-nente. Julgo que a melhor solução é a do encamisamento, porque aproveitava-se o buraco que temos e fazia-se esse trabalho, pelo me-nos na zona da avenida”, confessa o presidente de Rio Tinto, Nuno Fonseca, ao Vivacidade.

Os trabalhos estão atualmente suspensos, aguardando os mate-riais que estão a ser produzidos para a reparação da conduta. Está previsto um recomeço de obras no dia 26 de janeiro para tapar a cra-tera causada ainda durante essa se-mana. Para Nuno Fonseca, a repa-ração não é suficiente. “A conduta

vem desde a zona dos 7 Caminhos [em S. Cosme], na fronteira com S. Pedro da Cova. Entendemos que a conduta tem que estar ali, mas é necessário garantir a se-

gurança das pessoas”, afirma o autarca. “Isto é uma conduta de abastecimento de água em alta. A

água é deslocada por gravidade e este é um dos pontos mais baixos da conduta. A zona onde rebentou em 2010 era a zona de maior pres-são da conduta e esta também é”, acrescenta o presidente, revelando alguma preocupação. “A popula-ção de Rio Tinto tem as mesmas preocupações que eu, porque sa-bem que pode voltar a acontecer o mesmo. Mas é o mesmo proble-ma com os tubos de gás, ninguém pode garantir que não vai ocorrer um acidente”, alerta.

Ao Vivacidade, o ex-presidente da Junta de Rio Tinto e atual pre-sidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, revela a mesma preocupação. “O que tem que ser decidido é se se desativa aquela conduta ou se se repara. É uma questão que já colocamos à empresa [AdDP] e eles estão a analisar, para não voltar a aconte-cer o que aconteceu”, explica o edil camarário. “Todos os dias temos cerca de 30 a 40 rebentamentos no concelho mas são coisas mais pequenas”, indica ainda Marco Martins que faz questão de enal-tecer a “coordenação excelente a todos os níveis” das entidades que acudiram à zona do acidente de 4 de janeiro. Opinião de resto par-tilhada pelo colega de Rio Tinto, Nuno Fonseca. “Foi excecional. As entidades que operam em Rio Tinto deram um grande exemplo de capacidade de resposta numa situação como esta.” n

Rio Tinto quer segurança para os cidadãos e aponta solução para minimizar os acidentes nas condutasO dia 4 de janeiro não passou despercebido aos riotintenses. Uma conduta de abastecimento de água sofreu uma rutura em pleno centro de Rio Tinto e jorrou para as ruas cerca de 8000 metros cúbicos de água. Resultado? Vários danos causados em veículos e na via pública.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

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> Nuno Fonseca espera ter a conduta reparada brevemente

Em números:

81.000 litros de água despejados para a via95.000 euros de danos só no domínio público40 é a idade da conduta que rebentou45 é o número de minutos em que a conduta esteve a despejar água20 viaturas danificadas com o desastre120 metros de pavimento levantado na rua de Vale Flores90 galos e galinhas morreram afogados com a subida das águas3 é o número de quilómetros que a conduta em questão possui2010 é o ano em que a mesma conduta já tinha rebentado na rua Vasco da Gama

MAIS FOTOS:

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> O rebentamento da conduta lançou o caos no centro de Rio Tinto

> Estragos provocados pelo rebentamento da conduta a 4 de janeiro

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Festival Gastronómico de Gondomar decorre até março

Já arrancou a 4ª edição do Festival Gastronómico de Gondomar. O concurso organizado pela Confraria Gastro-nómica dos Rojões e Papas de Sarrabulho de Baguim do Monte realiza-se durante três meses (até março) e conta, para já, com 10 restaurantes a concurso. Os restaurantes que participam no Festival têm que ter, obri-gatoriamente, pelo menos um dia com rojões e papas de sarrabulho à moda de Baguim do Monte na ementa.

No dia 3 de fevereiro Baguim do Monte sai à rua para acompa-nhar a procissão em honra de S. Brás, o “advogado da garganta”, como é conhecido. Por esta altura, a Confraria de S. Brás e Sagrado Coração de Maria, responsável pela organização da procissão, faz os últimos preparativos para a ro-maria.

“O início da festa vai ser no domingo com a atuação de dois ranchos: as Farrapeirinhas de Ba-guim e o Centro Social de Soute-lo. No entanto, na terça-feira, dia 3 de fevereiro, temos o ponto alto da festa com a procissão, às 15h”, diz Mário Moreira, presidente da Confraria.

Segundo o responsável, as Fes-tas a S. Brás realizam-se “há mais de um século” apesar das crescen-tes dificuldades financeiras. “Com as condições financeiras que temos é cada vez mais difícil realizar esta festa. Temos poucas verbas dispo-níveis que são angariadas nos pe-ditórios das missas. As Festas ainda são autofinanciadas mas temos cada vez menos verba dis-ponível”, lamenta Má-rio Moreira.

No entanto, “caso S. Pedro” ajude, a procissão volta a sair à rua e o percurso do cortejo - composto por seis andores - mantém-se inalterado face ao ano passado.

Confraria Gastronómica entroniza 10 novos confra-des

A Confraria Gastronómica dos Rojões e Papas de Sarrabulho de Baguim do Monte vai entroni-zar 10 novos confrades no dia 1 de fevereiro. A concentração no adro da Igreja de Baguim, pelas 11h, marca o

início do dia, seguindo-se a ceri-mónia de entronização dos novos membros da irmandade que tem atualmente 51 confrades ativos. Os novos confrades e confreiras serão benzidos pelo pároco de Baguim, o Pa-dre Lucindo Silva.

Os confrades se-guem de-

p o i s para

a Quinta dos Choupos, em Fânze-res, onde vai decorrer

a habitual entrega de diplomas e con-

vívio com ani-mação musical,

a cargo do Quin-teto de Metais

Jarms Brass, da Banda de Música de Rio Tinto.

No dia 3 de fevereiro, após a missa solene, reúne-se o júri do 16.º Concurso Gastronómico Ro-jões e Papas de Sarrabulho de Ba-guim do Monte, para mais uma prova cega dos pratos confeciona-dos pelos restaurantes baguinen-ses.

“Vamos voltar a ter uma ten-da no Largo S. Brás, a única di-ferença é que poderá não haver tanta animação porque a festa realiza-se durante a semana. A grande novidade é a entrega dos prémios que vai realizar-se a 6 de fevereiro, em vez de ser no próprio dia, porque é um dia muito esgotante para os res-taurantes e é complicado fazer a entrega ao final do dia”, refere Paulo Araújo, presidente da di-

reção da Cooperativa Cultural “Arco do Bojo”.

Paróquia e Junta de Ba-guim valorizam as Festas a S. Brás

Lucindo Silva, pároco de Ba-

S. Brás marca início de fevereiro em GondomarEntre os dias 1 e 3 de fevereiro realizam-se as Festas a São Brás, na freguesia de Baguim do Monte. A procissão e as provas do concurso gastronómico de rojões e papas de sarra-bulho à moda de Baguim, prometem ser os pontos altos das festividades.

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Texto: Pedro Santos Ferreira

> Paulo Araújo, presidente da Confraria Gastronómica

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> Na foto: membros da Confraria de S. Brás e Sagrado Coração de Maria

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A decisão já foi aprovada pela Autori-dade Nacional do Medicamento e Produ-tos de saúde (Infarmed). A Farmácia da Bela Vista, na rua Alto de Barreiros, vai encerrar e dar lugar a uma nova na Ave-nida Doutor Domingos Gonçalves de Sá, em Rio Tinto. A transferência só ainda não se concretizou porque foi apresentada uma providência cautelar para impedir o avan-ço das obras.

“A população será a mais preju-dicada com o fecho da farmácia”, considera Daniel Vieira

No entendimento da União das Fre-guesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova “esta transferência, a concretizar-se, é ne-gativa.” “Já emitimos um parecer a consi-derar negativa esta ação que corresponde ao encerramento de mais um serviço para a freguesia e será, naturalmente, a popula-ção a mais prejudicada com o fecho da far-mácia”, revela ao Vivacidade, o presidente

Daniel Vieira. “Estamos a falar de uma fre-guesia bastante populosa [23 mil habitan-tes] e achamos que esta transferência não deveria acontecer. É verdade que não dis-pomos de rácios e dados estatísticos mas, quando foi permitida que ela se instalasse não foi levantada nenhuma dessas ques-tões e portanto também não compreende-mos as razões porque é que ela agora está a ser transferida”, afirma o autarca.

Em 2009, Fânzeres viu encerrada a sua Repartição das Finanças e em 2013, a Es-tação de Correios. O presidente da União lamenta toda esta situação que considera

“voltar atrás no tempo”. “Os dois encerra-mentos anteriores são serviços diferentes de carácter público e com objetivos di-ferentes, no entanto não deixa de ser um serviço. Neste caso e em muitas ocasiões, a abertura de farmácias resultou de exigên-cias da população e portanto recuar é um passo atrás”, esclarece Daniel Vieira.

A freguesia de Fânzeres tem, neste mo-mento, quatro farmácias ativas – para além da Farmácia da Bela Vista – e Rio Tinto possui 10 farmácias. n

Fânzeres perde uma farmácia, Rio Tinto ganha outraEquipamento da Bela Vista transferido para centro riotintense

A Farmácia da Bela Vista, em Fânzeres, vai ser transferida para Rio Tinto. A decisão foi validada pela Infarmed e tem pa-recer negativo da União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova que não quer perder mais um equipamento para a população.

S. Brás marca início de fevereiro em GondomarEntre os dias 1 e 3 de fevereiro realizam-se as Festas a São Brás, na freguesia de Baguim do Monte. A procissão e as provas do concurso gastronómico de rojões e papas de sarra-bulho à moda de Baguim, prometem ser os pontos altos das festividades.

guim há 5 anos, considera o S. Brás uma festividade com “identidade própria” e re-gista “um grande crescimento” na adesão popular ao longo dos anos. “O S. Brás mar-ca muito as pessoas. É uma festividade com mais de cem anos e já se tornou uma tra-dição que mobiliza pessoas das freguesia vizinhas. Antigamente as pessoas vinham à festa para ouvir a música, comprar um doce e conviver com as pessoas”, recorda o

padre.Por sua vez, Nuno Coelho, presiden-

te da Junta de Baguim do Monte, realça também a importância das festividades. O autarca considera as festas “uma mais valia para a freguesia” e espera uma boa adesão popular à procissão. “Desejo que tudo de-corra pacificamente e espero que as festas possam contar com muita gente nas ruas”, afirma o presidente. n

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> Na foto: padre Lucindo Silva

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> As obras em Rio Tinto já começaram mas estão paradas devido a uma providência cautelar

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Texto: Ricardo Vieira Caldas

> O cortejo religioso sai para a rua pelas 15h do dia 3 de fevereiro

> A procissão reúne anualmente milhares de pessoas nas ruas de Baguim

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“Fui convidada por um amigo meu. Ele era estudante do Instituto Profissional de Antropologia e His-tória, no México, e convidou-me de uma forma informal para participar no projeto da zona arqueológica de Lagartero, em Chiapas. A minha tese está centrada na Cosmovisão dos Maias e envolve uma localização histórica na Guatemala. Tive por isso todo o interesse profissional, cultural e humano em participar no projeto”, explica ao Vivacidade Ma-ria João Marques.

A expedição, com uma duração de três meses, obrigou a arqueólo-ga a interromper o seu trabalho, na barragem de Pias, em Beja, e rumar ao continente americano.

“No México os arqueó-logos têm grande prestígio social”

Quando chegou a Lagartero, em Chiapas, a riotintense encontrou um local de ocupação Maia com quase 1000 anos [entre o ano 300 e o ano 1400] e começou o trabalho de escavação numa pirâmide com o objetivo de tornar a estrutura vi-sitável.

A arqueóloga foi a única portu-guesa e estrangeira a integrar uma equipa composta por cerca de 30 trabalhadores que se dividiram em quatro grupos de trabalho [um para cada lado da pirâmide]. Objetivo? “Encontrar corpos na pirâmide para os consolidar”, responde Maria João Marques. “Encontramos cerca de 15 recipientes de cerâmica. Identi-ficamos pelo menos quatro enter-ramentos, um deles era uma criança

que estava associada a uma espécie de oferenda aquando da construção da escada da pirâmide e também encontramos um cão enterrado”, conta ao Vivacidade.

A arqueóloga atribui “grande importância histórica” à descober-ta e exploração daquele local em Lagartero e lamenta a falta de im-portância que, segundo a mesma, atribuem à arqueologia em Portu-gal. “Lá os arqueólogos têm grande prestígio social. Quando cheguei ao México e comecei a escavar, ficaram todos muito admirados. Os arqueó-logos estão mais próximos da so-

ciedade e assumem grande impor-tância. Naquele local as escavações contribuem para a comunidade e tenta-se descobrir a história daque-la região”, explica. Há também uma grande diferença nos “apoios cien-tíficos e financeiros atribuídos às escavações”, acrescenta Maria João.

“Em Portugal o trabalho de um arqueólogo é acompanhar o movi-mento de terras e há depois a possi-bilidade de haver a deteção de locais arqueólogos”, finaliza a arqueóloga que recentemente também acompa-nhou os trabalhos de exploração das Minas da Lomba, em Gondomar. n

“Quando cheguei ao México e comecei a escavar, ficaram todos muito admirados”Arqueóloga riotintense integrou projeto de exploração MaiaCom a tese de mestrado centrada na ‘Cosmovisão dos Maias’, Maria João Marques foi convidada para uma expedição até Lagartero, no México, onde integrou um grupo para explorar um local de ocupação Maia com quase 1000 anos. Em entrevista ao Vivacidade, a riotintense teceu críticas ao prestígio social atribuído aos arqueólogos em Portugal.

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Texto: Ricardo Vieira Caldas Curiosidade

A pirâmide explorada pela arqueó-loga portuguesa foi descoberta en-tre a década de 70 e 80 por Tho-mas Lee, que foi quem iniciou as escavações. Nos anos 90 fez-se a primeira campanha de escavação.

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> Na foto: Maria João Marques com o grupo de trabalho, em Lagartero > As escavações decorreram nos quatro lados da pirâmide

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Começou por ir às Assembleias de Freguesia de Rio Tinto e Assem-bleias Municipais, que segue desde o tempo dos ex-presidentes Carlos Pires e Aníbal Lira, respetivamen-te. Desde aí, Abel Gonçalves não deixou esmorecer o interesse pela atualidade política de Gondomar e, em 2014, foi o único munícipe a participar nas 12 reuniões públicas descentralizadas da autarquia. De Rio Tinto - de onde é natural - à Lomba, o gondomarense percorreu o concelho para acompanhar as de-cisões do executivo municipal.

“Normalmente tomo notas dos locais por onde ando e quando te-nho alguma situação a corrigir falo

na reunião. Procuro andar infor-mado e leio sempre os jornais”, afir-ma o munícipe.

Para Abel, as reuniões des-centralizadas “não são uma novidade”. A ideia partiu de Marco Martins, na altura em que presidia a Junta de Rio Tinto, numa política de pro-ximidade com os riotinten-ses. “Os atos públicos são uma excelente oportunidade para os muní-cipes. É muito fácil falar com o presidente da Câ-mara e o presi-dente da Junta de

Rio Tinto porque são homens do povo, com grande abertura e dis-ponibilidade”, refere.

Das reuniões mais partici-padas às mais calmas, Abel viveu um pouco de tudo e recorda a Assembleia de Freguesia após as cheias do

rio Tinto, em 2009, com uma grande adesão dos riotintenses. “Quando ocorreram as cheias do rio Tinto as pes-soas vieram reclamar porque ficaram com as casas inundadas. No entanto, é raro aparecerem pessoas nas reuniões e mui-tas vezes sou o úni-co a assistir”.

A persistência e

o interesse valeram-lhe uma distin-ção em outubro de 2009. O galar-dão entregue por Marco Martins foi “mais um motivo de orgulho” para continuar a marcar presença nas atos públicos da Junta de Rio Tin-to e da Câmara Municipal. “Se eu não for já nem parece uma reunião pública”, brinca Abel Gonçalves,

“tenho sempre que estar presente”.Em 2015, Abel promete con-

tinuar a marcar presença nas reu-niões da Câmara de Gondomar e da Junta de Rio Tinto “sempre que seja possível”. As datas já estão mar-cadas e a próxima reunião realiza--se na Junta de Covelo, no dia 4 de fevereiro. n

“Sou o único munícipe que assistiu a todas as reuniões públicasda Câmara com o presidente Marco Martins”Gabam-lhe a persistência e o interesse pela atualidade política de Gondomar. Abel Gonçalves, 77 anos, participou nas 12 reuniões públicas da Câmara Municipal de Gondomar como “cidadão atento e interessado” pelos assuntos da autarquia. Ao Vivacidade, confessa já ter agendadas as datas para 2015.

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Texto: Pedro Santos Ferreira

> A persistência valeu a Abel Gonçalves um prémio, em outubro de 2009

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Marco Martins, Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, e José Fernando Moreira, verea-dor do Ambiente, participaram, no dia 17 de janeiro, na plantação de árvores no Covelo, ação integrada no FUTURO – projeto das 100 mil árvores na Área Metropolitana do Porto. Esta iniciativa do Município de Gondomar, em parceria com a Portucalea – Associação Florestal do Grande Porto, representa um esforço planeado e coordenado de várias organizações e cidadãos com o objetivo de, até 2016, plantar 100 mil árvores autóctones em áreas ar-didas, livres ou que necessitam de reconversão no território da Área Metropolitana do Porto. A Câmara Municipal de Gondomar tem como meta até março de 2015 plantar 4300 árvores.

A nova área, na freguesia de Co-velo, vai receber, nesta primeira fase,

600 árvores nativas, nomeadamente faias, freixos, azereiros, ulmeiros, castanheiros e padreiros. Estas es-pécies vão contribuir para adensar a área com espécies nativas de modo a promover a biodiversidade e pro-mover os serviços que as florestas nativas podem prestar a toda a re-

gião. As próximas plantações serão em Foz do Sousa, a 31 de janeiro, 21 e 28 de fevereiro.

As inscrições e todas as infor-mações complementares podem ser obtidas no Centro de Educação Ambiental Quinta do Passal, em Gramido. n

Mais 600 árvores nativas plantadas em CoveloA parceria do Município de Gondomar com a Portucalea – Associação Florestal do Grande Porto – denominada de “100 mil árvores na Área Metropolitana do Porto” já deu frutos para Covelo. A freguesia recebeu a primeiro conjunto de 600 árvores e até o presidente da Câmara participou na plantação.

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Sociedade

VIVACIDADE JANEIRO 2015

O artista de música li-geira Adão Pereira, natural de Fânzeres, apresentou a 18 de janeiro o segundo álbum da carreira, após o jogo do Gondomar SC com o CD Cinfães, no Es-

tádio S. Miguel. Com uma curta carreira musical, ini-ciada em setembro do ano passado, o gondomarense lança agora o segundo dis-co, CD composto por “um misto de sentimentos”.

“Parece que ainda es-tou a viver um sonho e apesar das dificuldades técnicas e meteorológi-cas que me impediram de cantar no final do jogo, prometo voltar ao Gondo-

mar SC para atuar”, disse o cantor.

Adão Pereira admi-te estar “a viver um so-nho tornado realidade” e agradece a ajuda de várias personalidades de Gon-

domar, como o presidente do Gondomar SC, Álvaro Cerqueira. “Este é o clu-be da minha terra e nun-ca me vou esquecer desta ajuda inicial”, disse ao Vi-vacidade. n

Adão Pereira lança novo álbum no estádio do Gondomar SCAdão Pereira, músico gondomarense, lançou o seu novo álbum no estádio do Gondomar SC, após o jogo com o Cinfães. Apesar das dificuldades técnicas que impediram o músico de cantar, o artista promete voltar ao Estádio S. Miguel.

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Foram quase uma centena os jovens nascidos ou residentes em Rio Tinto que, segundo a Junta de Freguesia, integrados no Corpo Expedicionário Português, parti-ciparam na I Guerra Mundial. Por esse motivo – e tendo em conta que 24 desses jovens estarão se-pultados no local – a autarquia decidiu, a 20 de dezembro, inau-gurar um monumento evocativo do Centenário da Grande Guerra e lembrar também bombeiros e combatentes do Ultramar que de-ram a vida pela freguesia.

As Forças Armadas associa-ram-se à cerimónia, que contou com a presença de guardas de honra militar e dos bombeiros. Marco Martins, presidente da Câ-mara Municipal de Gondomar e membros do executivo municipal e presidentes de outras juntas de Freguesia como, Campanhã, Lom-ba, Baguim do Monte, Covelo e Foz do Sousa, também marcaram presença.

“Um sonho tornado rea-lidade”

A cerimónia que teve lugar no cemitério nº1 de Rio Tinto distin-guiu soldados da Pátria e da Paz que lutaram na I Guerra Mundial e no Ultramar.

O jazigo, com 24 soldados combatentes da Grande Guerra e dois que faleceram no Ultra-mar, sofreu uma remodelação e a cerimónia serviu também para inaugurá-lo. O primeiro a discur-sar foi José Maria da Costa e Sil-va, comandante dos Bombeiros da Areosa - Rio Tinto, que lembrou a importância da sepultura. “Em 92 anos de história desta corporação de bombeiros, podemos finalmen-te enterrar os nossos mortos com a dignidade própria de cidadãos que se destacaram ao longo da vida.

Este é um sonho de décadas hoje tornado realidade. É uma honra para nós termos um espaço pró-prio dedicado aos soldados da pá-tria”, referiu.

Para a autarquia, esta também era uma pretensão antiga, expli-cou o presidente da Junta de Rio

Tinto, Nuno Fonseca, na sua inter-venção. “Nem sempre foi possível apontar energias para este projeto mas aproveitando as obras de re-modelação do jazigo dos comba-tentes demos cumprimento a esta velha vontade. A partir de hoje os BV Areosa – Rio Tinto possuem

um espaço próprio concedido pela Junta de Freguesia e pelos riotin-tenses em sinal de gratidão e total reconhecimento por estarem sem-pre prontos a servir”, mencionou o autarca, na comemoração.

As Forças Armadas juntaram--se à sessão comemorativa e agra-

deceram o gesto da autarquia. “Este é um evento que honra os combatentes no ano em que se co-memora o centenário da Grande Guerra. Agradecemos à Junta de Rio Tinto a atenção dada aos com-batentes através da beneficiação deste talhão”, declarou Coronel José Manuel da Glória Belchior, presi-dente do Núcleo do Porto da Liga dos Combatentes. O monumento e jazigo foram benzidos pelo reve-rendo padre Camilo, de Rio Tinto, e Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar encerrou os discursos. “Tenho orgulho em ver concretizado um projeto idealizado no passado. O século passado ficou marcado por duas guerras que ceifaram milhares de vidas aos corajosos combatentes que foram defender a pátria. Este reconhecimento é justo e é devido. Espero que 2015 seja um ano de esperança para o país, para Gondo-mar e Rio Tinto”, referiu o edil de Gondomar. n

Soldados da Pátria e bombeiros de Rio Tintolembrados em cerimónia da JuntaA Junta de Freguesia de Rio Tinto inaugurou a 20 de dezembro, no cemitério n.º 1 da freguesia, um monumento evocativo do Centenário da Grande Guerra. Paralelamente, a autarquia deu por concluídas as obras de remodelação do jazigo dos Soldados da Pátria, que engloba também os combatentes da Guerra da Ultramar e os bombeiros voluntários.

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Sociedade

VIVACIDADE JANEIRO 2015

Nuno FonsecaPresidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto

“É um dia histórico para Rio Tinto porque damos mais um passo na nossa identidade coletiva e honramos aqueles que nos orgulharam. Este monumento é a demonstração de orgulho e memória que os riotintenses sentem por estes bravos combatentes.”

Texto: Ricardo Vieira Caldas

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Sociedade

Numa cerimónia de tomada de posse com sala quase lotada, Fernan-do Duarte apontou como objetivo do Vai Avante a “promoção do asso-ciativismo”. “Temos muito para tra-balhar. Andam para aí umas pedras no caminho mas nós arrumámo-las para o lado. Somos uma empresa de solidariedade social e orgulha-me continuar à frente dos destinos de uma instituição com esta qualidade”, discursou o presidente.

“É uma associação de convic-ções, criatividade imaginação e qualidade”, referiu o presidente da Assembleia Municipal (AM) de Gondomar, Aníbal Lira, também presente na cerimónia. “Mais do que as palavras, dos políticos contam os atos... mas apenas respondo por

mim, enquanto presidente da AM”, acrescentou.

Mário Gonçalves que renovou também o mandato enquanto presi-dente da Assembleia do Vai Avante, mostrou-se motivado para conti-nuar à frente do órgão associativo. “Nós temos a força da razão e, para além disso, a vontade e capacidade de trabalhar”, referiu.

Na cerimónia não esteve presen-te ninguém da Câmara Municipal de Gondomar mas a mesa contou com a presença do presidente da Assembleia Municipal, Aníbal Lira, do Diretor Regional do Norte do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Manuel Barros, da deputada da Assembleia da Re-pública e impulsionadora do projeto

do Vai Avante, Isabel Santos, do pre-sidente da União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, Daniel Vieira, do presidente da Federação Nacional das Associações Juvenis, Júlio Oliveira, do presidente da Fe-deração das Coletividades do Con-celho de Gondomar, Manuel Pinto, do presidente da Confederação Na-cional das Associações de Pais, Jorge Ascenção e de um representante da Confederação Portuguesa das Co-lectividades de Cultura e Recreio, Joaquim Lima.

Fernando Duarte dirige assim o Vai Avante até 2018, com a co-pre-sidência de Lídia Ferreira, Mário Gonçalves continua como presiden-te da Assembleia Geral e Jerónimo Soares preside o Conselho Fiscal. n

Fernando Duarte renova mandatocomo presidente do Vai AvanteA nova direção da Associação Social Recreativa Cultural e Bem Fazer Vai Avante tomou posse no dia 9 de janeiro na sede da instituição. Fernando Duarte continua a liderar uma das maiores associações de Gondomar e a ele junta-se uma direção jovem e maioritariamente feminina.

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Cultura

VIVACIDADE JANEIRO 2015

O cenário do velho faroeste americano serviu de fundo para o

espetáculo apresentado pela Com-panhia de Teatro Décadas de So-nho, “Os Cowboys” no Pavilhão Multiusos. Destinada a alunos do pré-escolar e do 1.º Ciclo, bem como os respetivos encarregados

de educação, a Festa de Reis pela primeira vez foi organizada pela Câmara Municipal e contou tam-bém com um Laboratório de Natal – uma pequena mostra de Ciência, com 20 ateliês a decorrer em si-

multâneo.O balanço foi “positivo” e o

presidente da Câmara, Marco Mar-tins, assim como o seu vice, Luís Filipe Araújo, e os vereadores Au-rora Vieira e José Fernando Morei-ra, deram as boas vindas aos alu-

nos e pais no início do espetáculo. Os xerifes e ladrões encenaram a história do velho oeste e houve até a presença de póneis no teatro e águias que sobrevoaram as milha-res de cabeças dos espectadores, no interior do pavilhão. n

Foi uma verdadeira aventura no faroeste a 10 de janeiro. A história não se passou na América mas no Pavilhão Multiusos de Gondomar. Mais de quatro mil crianças participaram na Festa de Reis, organizada pela primeira vez pelo Município, e assistiram ao espetáculo “Os Cowboys”, da Companhia de Teatro Décadas de Sonho.

Coboiada para milhares de crianças no Multiusos

Texto: Ricardo Vieira Caldas

“A arte é sonho e realidade. E a música é de todas as expres-sões artísticas aquela que mais comprova esta afirmação”, é assim que Daniel Vieira, presidente da União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova, define o es-petáculo que teve lugar na Igreja

Paroquial de Fânzeres, a 11 de janeiro. “Foi com a música e a cultura que comemoramos o Na-tal, no início do ano, e a Festa dos Reis. É com música e cultura que iremos continuar, continuando a afirmar e a dinamizar esta união das freguesias” continua o presi-dente Daniel Vieira. Em Fânzeres, o Concerto de Reis lotou a Igreja e contou com a atuação de Oksana Kurtash, QuarTASTO e o Orfeão

da Associação Estrelas de Silvei-reinhos.

Rio Tinto contou com mais um Encontro de Janeiras de Rio Tinto - o terceiro - que desta vez escolheu a Capela de Nossa Se-nhora da Ponte como local para a atuação, com vista à descentrali-zação do evento.

A capela encheu-se para ouvir cantar as janeiras e dar as boas vindas ao ano de 2015.

As atuações ficaram a cargo do Coro Litúrgico da Capela de Nossa Senhora da Ponte, Grupo Etnográfico da Escola Prepara-tória de Rio Tinto, Associação Folclórica Cantarinhas da Triana e Grupo de Danças e Cantares do Centro Social de Soutelo.

“O objetivo é sairmos fora de portas e irmos para junto da po-pulação desejando-lhes um feliz 2015. Esse é o grande objetivo das

janeiras”, referiu o presidente da Junta de Rio Tinto, Nuno Fon-seca, ao Vivacidade. “Os grupos são os nossos. No ano passado tivemos o grupo da casa em San-to António de Corim e assim su-cessivamente. Este ano decidimos fazer na Capela da Ponte para circularmos pela freguesia. Ain-da não definimos um local para o próximo ano. Talvez na zona das Areias.”, concluiu. n

Um Concerto de Reis, em Fânzeres e um Encontro de Janeiras, em Rio Tinto. Foi assim, a cantar, que se celebraram os primeiros dias de janeiro nestas duas freguesias.

Janeiro trouxe cantares a Fânzeres e Rio Tinto

Texto: Ricardo Vieira Caldas

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> Foram cerca de 4 mil os espectadores do evento “Cowboys”

> III Encontro de Janeiras em Rio Tinto > Concerto de Janeiras em Fânzeres

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Cultura

VIVACIDADE JANEIRO 2015

Inicialmente previsto para o Au-ditório Municipal – onde habitual-mente se rea- liza – o Concerto d e A n o

Novo realizou-se este ano na Es-cola Dramática Musical Valboense devido às obras no equipamento municipal. Emílio Ferreira, vice--presidente da Federação das Cole-tividades do Concelho de Gondo-mar foi o principal responsável pela organização do evento e falou ao Vivacidade. “Esta é a décima quin-ta edição. Os concertos realizam-se sempre neste formato. Chamamos

as coletividades que têm tradi-ções ao nível do coro e da

banda fi-

larmónica e, durante este evento, distribuímos os prémios dos con-correntes que participaram no nos-so concurso de presépios de Gondo-mar”, contou o dirigente associativo.

Com a sala praticamente lotada, o Concerto de Ano Novo contou com a participação do maestro Luís Carvalhoso na Banda Musical de Gondomar e com a direção de José Paulo Freitas no Coral FIDES. Na

inauguração do espetáculo hou-ve ainda tempo

para um

minuto de silêncio em homenagem ao diretor associativo Licínio Olivei-ra, falecido recentemente.

Centro de Catequese do Sagrado Coração de Jesus vence Concurso de Presé-pios

A décima quinta edição do Con-curso de Presépios da Federação das Coletividades teve este ano um au-mento significativo na participação. “Este ano batemos o nosso recorde de participação com 42 partici-

pações. Temos que ter em conta a dispersão geográfica da Lomba até Rio Tinto. É um número claramente positivo que atesta a qualidade des-te evento”, afirmou Emílio Ferreira, também presidente do júri que elege os melhores presépios do concurso.

Desta vez, o primeiro prémio foi para o Centro de Catequese do Sa-grado Coração de Jesus e o segundo e terceiro para o Agrupamento de Escolas de S. Pedro da Cova e a Casa da Juventude de Gondomar, respeti-vamente. n

O Grupo Coral de FIDES – Orfeão de Valbom – e a Banda Musical de Gondomar foram os convidados para mais um Concerto de Ano Novo organizado pela Federação das Coletividades de Gondomar, desta vez na Escola Dramática Musical Valboense. O evento atribuiu também os vencedores do 15.º Concurso de Presépios.

Federação das Coletividades dinamizou Concerto de Ano NovoIniciativa premiou também vencedores do concurso de presépios

Sob o slogan ‘Não vire a cara à oportunidade de ajudar’ o cantor angolano Master Jake e o moçam-bicano Juvencio Luyiz, visitaram, a 30 de dezembro, o refeitório da Liga Nacional Contra a Fome, em Rio Tinto, com o objetivo de “aler-tar e sensibilizar os demais para a falta de bens essenciais, um fenó-meno que atinge cada vez mais portugueses”.

“Em Portugal, o número de pobres e de pessoas que passam fome tem vindo a aumentar, em resultado da crise. As instituições

de apoio e caridade social têm re-gistado um aumento significativo do número de pedidos de apoio por parte das famílias portugue-sas”, refere o comunicado enviado às redações. “Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria”, referem os artistas, e dessa forma decidi-ram oferecer alguns bens materiais através de valores angariados num evento solidário, a 23 de dezembro no Hotel Olympia Porto.

A título de exemplo, um mi-croondas e um mini forno para o

refeitório social em Rio Tinto, e um plasma para os pais de Maria do Céu, uma gondomarense que sofre de incapacidade física após uma operação que correu mal, fo-ram entregues pelos cantores aos necessitados.

“Temos a certeza que acaba-mos 2014 da melhor forma, com o coração quente e um sorriso, não mudamos o mundo, mas hoje plantamos mais uma árvore na rua escura de desigualdade social”, afirmaram Master Jake e Juvencio Luyiz. n

Os artistas Master Jake e Juvencio Luyiz, autores de músicas como “Jajão” e “Amor de Hoje”, deslocaram-se, no dia 30 de novembro, a Rio Tinto e Gon-domar e ofereceram alguns bens como eletrodomésticos de forma a colmatar algumas necessidades.

“Não vire a cara à oportunidade de ajudar”Master Jake e Juvencio Luyiz solidários com gondomarenses

Texto: Ricardo Vieira Caldas

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> Os vencedores do concurso de presépios da Federação das Coletividades foram chamados ao palco

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Destaque

O projeto de campanha elei-toral de Marco Martins visa, en-tre outras coisas, a conclusão do palco e respetivas infraestrutu-ras adjacentes ao atual Mercado da Areosa, bem como a coloca-ção de espaços de venda exterior numa praça central coberta. No rés-do-chão está prevista a insta-lação de uma esquadra da PSP e a criação de uma tarifa de esta-cionamento exclusiva para clien-tes. O autarca assumiu que o projeto seria executado em 2014, com um custo global de cerca de 150 mil euros mas deparou--se, a 26 de agosto de 2013, com uma sentença judicial na qual o Município de Gondomar teria que pagar à Opção Sublime [em-presa concessionária do estacio-namento] 4,6 milhões de euros. Mais tarde, houve uma negocia-ção com a empresa e a autarquia conseguiu poupar 1,2 milhões de euros, ficando a dever cer-ca de 3,5 milhões. As Grandes Opções do Plano e Orçamento Municipais para 2014 incluíam a requalificação do mercado mas, até agora, nada foi feito. Ao Viva-cidade, Marco Martins explicou que o projeto está “em fase final de conclusão” e que será apre-sentado “mal seja possível”.

Entretanto, na rua Heróis da Pátria, os comerciantes falam numa “desertificação” da zona desde a construção do novo Mer-cado da Areosa, que não agradou à população residente.

O edifício, apelidado de “ma-chibombo” e “mamarracho”, tem afugentado a clientela mais idosa que preferia a disposição plana dos espaços de venda de frutas e legumes apregoados pelas comer-ciantes. Hoje, o cenário é bem diferente. As lojas estão dispostas

como se de um centro comercial se tratasse, e os clientes têm que subir escadas ou recorrer a ele-vadores para encontrar os pro-dutos que desejam. Do mesmo queixam-se os comerciantes com espaços comerciais no interior do Mercado. As vendas não cobrem os gastos e os dias são passados à espera dos clientes.

A situação não se revela mui-to melhor para os comerciantes

à volta do Mercado. Os espaços comerciais que antes lucravam com a vinda dos clientes ao sába-do lutam agora para sobreviver à “desertificação” instalada desde a instalação dos parquímetros na zona. Ao Vivacidade, queixam-se dos preços praticados que impe-dem e afugentam os clientes que por ali passavam. Ali ao lado, na Rua D. Afonso Henriques, o cená-rio é bem diferente. Diariamente

milhares de pessoas circulam nos passeios da via que separa Rio Tinto da Maia (Pedrouços).

A população residente e os comerciantes das ruas adjacentes ao Mercado reclamam agora uma redefinição do equipamento com a transferência dos serviços ad-ministrativos para o local, apon-tando o projeto do Município como a melhor solução para a re-vitalização do comércio local. n

Desertificação no comércio da Areosa?Comerciantes esperam vinda dos serviços para o mercadoA 31 de agosto de 2013, Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar [na altura candidato à presidência do Município] apresentava um projeto de reconversão e revitalização do Mercado da Areosa. Os comerciantes locais reivindicam agora, com ur-gência, a concretização desse projeto para atrair clientes para uma zona comercial que consideram estar “desertificada”.

Texto: Ricardo Vieira CaldasPedro Santos Ferreira

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> Nas ruas da Areosa são muitos os comerciantes que querem passar os seus negócios > O estacionamento pago é uma das principais causas da desertificação, dizem os comerciantes

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Destaque

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Desertificação no comércio da Areosa?Comerciantes esperam vinda dos serviços para o mercadoA 31 de agosto de 2013, Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar [na altura candidato à presidência do Município] apresentava um projeto de reconversão e revitalização do Mercado da Areosa. Os comerciantes locais reivindicam agora, com ur-gência, a concretização desse projeto para atrair clientes para uma zona comercial que consideram estar “desertificada”.

José Vieira Confecções Tininha, Rua Heróis da Pátria

“Sou comerciante nesta rua há 40 anos. O negócio está péssimo desde que nos tiraram o Mercado da Areosa. Podiam ter restaurado o mercado antigo e não gastavam tanto dinheiro! Quiseram fazer este “mamarracho” que nos tirou muita clientela. O mercado deve ser rasteiro porque as pessoas de idade não querem andar a subir escadas ou elevadores. Desde que abriu o Parque Nas-cente sentimos uma grande queda. O novo presidente disse que ia fazer obras nesta zona e continuamos a aguardar. O problema é que esta zona está cada vez mais abandonada e a polícia está sempre aqui a passar multas. A zona está a ficar muito desertificada. Nós queremos conservar os empregados mas está muito difícil. A solução é transformar aquele edifício numa loja de cidadão ou num posto de serviços administrativos e instalar os comerciantes na praça que tem no exterior. As pessoas de idade é que vêm ao mercado.”

Adão MadureiraAdão Cabeleireiro Masculino, Rua das Arroteias

“Trabalhava numa loja exterior ao antigo mercado da Areosa e depois abri este espaço na rua das Arroteias. Estou na Areosa há 40 anos. O mercado mexeu totalmente com a estabilidade dos comerciantes. Agora não tenho clientes de passagem, só os amigos da casa. Antigamente estacionavam o carro e vinham cortar o cabelo, agora já não estacionam aqui porque o estacionamento é pago e por isso a partir das 18h não tenho trabalho. A rua continua a ter muitos moradores, mas já não há tanta gente a circular. Os que ficaram não têm pos-sibilidade de gastar dinheiro com o comércio local e hoje em dia já se corta o cabelo em casa. A melhor forma de resolver isto era facilitar o estacionamento mas as pessoas já perderam hábitos. Aquele edifício [Mercado] não é tradi-cional, é composto por lojas e as pessoas são obrigadas a entrar para ver os produtos e um mercado tradicional não funciona nessa lógica.”

Alberto BatistaSalão de Chá Milho Rei, Rua Heróis da Pátria

“Esta confeitaria existe desde 1996. Quando a abrimos o mercado ainda fun-cionava e esta zona ainda tinha muita gente. Depois retiraram a polícia, os bombeiros e algum comércio e notou-se uma queda abrupta que acabou por influenciar o comércio. O estacionamento pago também condiciona a desloca-ção das pessoas até aqui. Não acho que seja uma zona desertificada, mas de facto o estacionamento inibe o aparecimento das pessoas. Muita gente prefere correr o risco de parar o carro no passeio ou não pagar e depois sofrem alguns dissabores. Acho que podia ser criado um parque infantil no espaço aberto. Também foi falada a criação de um centro de serviços administrativos ou uma Loja do Cidadão, isso seria muito positivo.”

Carla FernandesPedro Papelaria, Rua da Feira

“Tenho o negócio aberto há um ano. Penso que há uma desertificação e cada vez há menos comerciantes. A mudança do mercado acentuou uma quebra muito grande na nossa clientela [na altura trabalhava no antigo mercado]. Temos muitos clientes que preferem não pagar o estacionamento. Como trabalhei sempre nesta zona tenho chamar as pessoas para o meu negócio. As pessoas preferem ir aos supermercados. Sei que o presidente quer revita-lizar este mercado e tem um projeto preparado. Esperamos que essa seja a solução e acreditamos nela. Também seria uma boa ideia alargarem o prazo do estacionamento gratuito.”

Comerciantes sugerem soluções

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> O estacionamento pago é uma das principais causas da desertificação, dizem os comerciantes

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Política

Bloco de Esquerda quer“devolver o rio Tinto às pessoas”

“É necessário chamar a atenção das pessoas para a necessidade de dar passos concretos e resolver os problemas do rio Tinto”, explicava Rui Nóvoa, deputado da Assem-bleia Municipal, aos cidadãos que circulavam na Feira de Rio Tinto.

“Já não conseguimos suportar o mau cheiro. Eu moro perto do

rio e é insuportável quando fazem descargas da ETAR”, queixava-se uma comerciante à comitiva do Bloco de Esquerda que procurava sensibilizar feirantes e clientes para a situação.

“Esta é uma forma de chamar a atenção para a falta de resposta para os problemas do rio, relacionados

com descargas e rebentamentos de condutas. Queremos que a Câma-ra deixe de refugiar-se no contrato com a Águas de Gondomar porque cabe ao Município pôr fim a esta situação”, afirma o deputado muni-cipal eleito pelo Bloco de Esquerda.

A iniciativa contou com o apoio de Pedro Filipe Soares, líder parla-mentar do Bloco, e Alda de Sousa, ex-deputada europeia do partido.

“Durante o mandato que exerci na União Europeia (UE), levei este assunto à Comissão mas disseram que a solução era de competência nacional. Nestas matérias a UE não é capaz de defender o interesse pú-blico”, referiu Alda de Sousa.

Para Pedro Filipe Soares o pro-blema “tem que ser solucionado”. “As pessoas queixam-se do mau

cheiro do rio quando há descargas e a Câmara de Gondomar tem-se descartado de resolver este proble-ma, apesar de haver a necessidade de uma pressão política que a au-tarquia tem que fazer”, destaca o lí-der parlamentar do Bloco, que não registou “melhorias significativas”

após o investimento de quatro mi-lhões de euros na ETAR do Meiral.

Durante a manhã os bloquistas apontaram os projetos desenvol-vidos pelo Movimento em Defesa do Rio Tinto como um exemplo a seguir, após a resolução dos proble-mas do rio Tinto. n

O Bloco de Esquerda Gondomar realizou uma ação de sensibilização no dia 17 de janeiro, na Feira de Rio Tinto. O objetivo da ação foi aler-tar a população para as pressões ambientais exercidas no rio Tinto. Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco, associou-se à iniciativa.

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Política

Câmara intenta ação judicial contra Direção-Geral das Autarquias Locais

A autarquia intentou uma ação judicial contra a Direção-Geral das Autarquias Locais, na sequência de um despacho daquele organismo que define uma contribuição de quase três milhões de euros do Mu-nicípio para o Fundo de Apoio Mu-nicipal (FAM), durante os anos de 2015 a 2020. Este despacho, de que se pede agora a anulação, implica a previsão orçamental obrigatória, durante sete anos, de despesas com ativos financeiros superiores a 400 mil euros/ano. O executivo de Gon-domar entende que os orçamentos municipais têm de ser aplicados nos respetivos territórios.

No entender da Autarquia, a Lei n.o 53/2014, de 25 de agosto, que aprovou o Regime Jurídico da Recuperação Financeira que re-

gulamenta o FAM, está ferida de inconstitucionalidade, já que viola o princípio da legalidade fiscal. Se-gundo a ação interposta pelo Mu-nicípio de Gondomar, “ao obrigar à subscrição por parte dos Municí-pios do capital social de uma forma

coativa, impositiva e sem contra-prestação, em causa está a criação de um verdadeiro imposto dirigido aos Municípios”, tanto mais que não está sequer prevista a restitui-ção do capital.

Por outro lado, a autarquia ar-

gumenta que há violação expressa da Constituição da República Por-tuguesa ao tratar-se de “forma de-sigual os Municípios relativamente ao Estado na prioridade de previsão dos reembolsos das contribuições do Estado, sendo que a percentagem

de contribuição para o FAM é igual [50% para o Estado e 50% para os Municípios], bem como penaliza municípios cumpridores” face a ou-tros que não acataram as normas de equilíbrio e sustentabilidade finan-ceiras.

O FAM, com um capital de 650 milhões de euros, constitui-se como uma verdadeira linha de crédito bancária. Os municípios cuja dívida total ultrapassa os 300% da média da receita líquida corrente dos últimos três anos estão abrangidos obriga-toriamente pelo regime obrigatório do FAM e ficam obrigadas a cum-prir um programa de ajustamento municipal, que incluirá medidas de reequilíbrio orçamental específicas, a negociar por uma espécie de “troi-ka” das autarquias. n

O Município de Gondomar suscitou a inconstitucionalidade do Fundo de Apoio Municipal e intentou uma ação judicial contra a Direção-Geral das Autarquias Locais.

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Política

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A atribuição de um apoio fi-nanceiro no valor total de 609 mil euros às corporações de bombei-ros do Município foi aprovada por unanimidade na reunião públi-ca mensal, realizada em Baguim. Segundo o executivo municipal é necessário “dar execução ao Plano Municipal de Defesa Contra In-cêndios do Município de Gondo-mar, nomeadamente, prevenindo através da criação e manutenção das redes de faixas de gestão de combustíveis e combatendo ra-pidamente os incêndios após a sua ignição com uma ação forte e musculada, que permita uma rápi-da e eficaz intervenção com vista a evitar a propagação e consequente extinção”.

O apoio financeiro será presta-

do ao longo do ano em curso, de forma faseada. Recorde-se que, entre 2008 e 2013, os apoios mu-nicipais foram sempre de cerca de 480 mil euros, numa base fixa. Em 2014, o valor subiu para perto dos 600 mil euros, com a inclusão de uma base variável de 120 mil eu-ros. Este ano, a base variável voltou a subir para os 150 mil euros, em função da área geográfica, popu-lação e serviços de socorro pres-tados.

Câmara antecipa ações de sensibilização e prevenção a incêndios

A autarquia gondomarense de-cidiu também antecipar este ano as ações de sensibilização e medidas de prevenção aos incêndios, indi-

cou o presidente Marco Martins. No dia 6 de janeiro, a Comissão Municipal de Defesa Florestal de Gondomar reuniu-se nos Paços do Concelho, para começar a elaborar o Plano Operacional Municipal.

Segundo o autarca, em 2014, Gondomar registou “um bom ano” em matéria de incêndios, que re-sultou num maior crescimento da vegetação e por isso aumentou o perigo de ocorrência de incêndios.

Por isso, de acordo, com o pre-sidente, “já em fevereiro vai arran-car uma ação de sensibilização na zona mais florestal, o Alto Conce-lho”, o local mais afetado do Mu-nicípio, zona onde ocorreram fo-gos de grande dimensão em 2005, 2006 e 2013.

“Nas áreas urbanas está a ser

pedido apoio às Juntas de Fregue-sia para identificação dos proprie-tários de terrenos que constituam risco”, afirmou Marco Martins.

No ano passado, a autarquia

disponibilizou 90 a 100 mil euros em campanhas de sensibilização e de prevenção e na preparação de medidas para atenuar possíveis fogos. n

Câmara atribui mais de 600 mil eurosàs corporações de bombeirosA Câmara Municipal de Gondomar deliberou por unanimidade, em reunião pública realizada a 7 de janeiro, na Junta de Baguim do Monte, a atribuição de um apoio financeiro superior a 600 mil euros às corporações de bombeiros do concelho. O apoio será entregue ao longo do ano.

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Política

Concelho vai ter 10 mini Lojas do CidadãoDois primeiros espaços serão em S. Cosme e Rio Tinto

O Secretário de Estado para a Modernização Administrativa,

Joaquim Cardoso da Costa, es-teve de visita a Gondomar no dia 14 de janeiro para a assinatura de um protocolo com o presidente da Câmara Municipal de Gondomar (CMG), Marco Martins. O objetivo

é permitir a instalação no concelho de 10 Espaços Cidadão, para pres-tação de serviços e atendimento aos munícipes.

Numa primeira fase, a atual Loja do Cidadão de Gondomar (S.

Cosme) será reestruturada e adap-tada assim como o Centro Cultural Amália Rodrigues, em Rio Tinto, para permitir a instalação do equi-pamento. Os restantes oito espaços, um por cada freguesia ou união de

freguesias, serão instalados até ao final do ano em local a definir.

Na sessão após assinatura de protocolo, o vice-presidente da CMG, Luís Filipe Araújo, em re-presentação de Marco Martins de-clarou que “o Município tem dado passos na modernização adminis-trativa.” “Em breve vamos avançar com a digitalização de processos relacionados com obras. Estes ser-viços facilitam e diminuem as bu-rocracias. Vivemos tempos muito diferentes e as freguesias são para nós uma ajuda muito importante”, exemplificou o vice-presidente. “É desta forma que damos vida aos mais básicos direitos dos cidadãos e à transparência dos processos”, acrescentou.

Já o Secretário de Estado Joa-quim Cardoso da Costa explicou que o Governo pretende criar uma rede de espaços administrativos no país, composta por uma base de subredes nos vários municípios. “É importante os municípios dis-ponibilizarem os seus meios para a administração pública”, referiu. “Com este projeto tomamos co-nhecimento de um desfasamento entre a oferta e o grau de utilização de alguns serviços administrativos. Queremos ter o melhor dos dois mundos, um bom serviço e um me-lhor atendimento presencial”, afir-mou o Secretário de Estado para a Modernização Administrativa. n

Gondomar vai dispor de 10 Espaços Cidadão, uma espécie de mini Lojas do Cidadão com prestação de atendimento digital assistido aos utentes e empresas. A atual Loja do Cidadão, em S. Cosme, e o Centro Cultural de Rio Tinto serão adaptados e são os primeiros a receber os novos serviços.

Texto: Ricardo Vieira Caldas

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O que é o Espaço Cidadão?É um local onde os cidadãos podem aceder aos serviços digitais disponibilizados pela Adminis-tração Central, e Local, permitindo que todos os serviços públicos que podem ser prestados di-gitalmente estarão disponíveis online, de forma a reduzir tempos de espera e custos e de forma a aumentar a eficiência e produtividade dos funcionários da Administração Pública.

Que tipo de serviços dispõe?- Alteração de morada do Cartão de Cidadão; - Obter certidões de registo civil, predial e comercial;- Aceder por navegação assistida aos serviços da ADSE Direta;- Obter o registo criminal; - Registar um contacto de trabalho; - Fazer um registo de propriedade intelectual; - Ser encaminhado para a rede de apoio ao consumidor endividado; - Renovar uma autorização de residência;- Revalidar a carta de condução; - Efetuar pedidos à Segurança Social sobre pensões, reembolsos e complementos; - Interagir com a Caixa Geral de Aposentações;- Etc.

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> Centro Cultural Amália Rodrigues > Loja do Cidadão em S. Cosme

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Política

Câmara celebra protocolocom a Junta de Rio Tintopara recuperação de casas devolutas

Foi aprovado em reunião pública da Câmara Municipal de Gondomar o con-trato interadministrativo com a Junta de Freguesia de Rio Tinto que prevê a recu-peração de 27 casas devolutas, situadas nos bairros de Areias e Carreiros. As in-tervenções visam dar resposta ao crescen-te número de pedidos de habitação social. O Município conta atualmente com 4800 candidaturas devidamente instruídas mas dispões apenas de 100 casas vazias, ape-sar de nem todas estarem prontas a ser entregues. “Já distribuímos chaves a 20 famílias mas só o fazemos caso as casas estejam em condições”, explica Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar.

O autarca justifica o contrato celebra-do com a Junta de Rio Tinto pela “grande dimensão da intervenção na freguesia”.

Na proposta está prevista a cedência de materiais e uma comparticipação finan-ceira do Município, enquanto a Junta as-sume a mão de obra.

“O grande objetivo destas recupera-ções é diminuir o número de casas devo-lutas no concelho e reocupar as habita-ções”, conclui o edil. n

O Município de Gondomar vai recuperar 27 habitações sociais na freguesia de Rio Tinto, em parceria com a Junta de Fregue-sia. Os apartamentos estão situados nos bairros das Areias e de Carreiros.

Área Metropolitana do Porto:Criado grupo de trabalho para valorizar o rio Douro

Segundo comunicado da Área Metro-politana do Porto (AMP), a reunião entre esta entidade e os três municípios para a formação do Grupo de Trabalho de Valori-zação do rio Douro resultou de um desafio lançado pelo presidente da Câmara de Gon-domar, Marco Martins.

O Grupo de Trabalho de Valorização do rio Douro - cuja proposta será formali-zada no próximo Conselho Metropolitano

do Porto - tem como objetivo requalificar o espaço público das margens do rio Douro e apostar na mobilidade fluvial e na promo-ção e expansão da oferta turística, em espe-cial novas rotas de pequeno curso e melho-ramento dos ancoradouros.

A proposta para este grupo foi feita pe-los vereadores de Urbanismo das três câma-ras e a Comissão Executiva da Área Metro-politana do Porto. n

A Área Metropolitana do Porto criou um grupo de trabalho para planeamento urbanístico, oferta de recursos turísticos e promoção da economia com vista à valorização do rio Douro.

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Desporto

“Ao fim de 20 anos o Complexo Desportivo de Valbom vai ser remodelado”Desde 23 de junho de 1993, data em que a Câmara de Gondomar deliberou a primeira fase de construção do Complexo Desportivo de Valbom, que o equipamento não sofria uma remodelação. Ao Vivacidade, Sandra Brandão, vereadora do Desporto e Juventude, garante que o espaço vai ter uma “nova vida” após o investimento de 480 mil euros.

No mês passado arrancaram as obras de recuperação e con-servação do Complexo Despor-tivo de Valbom. No plano estão previstas várias alterações, com destaque para a colocação de um relvado sintético no campo principal, sendo substituído o sistema de rega existente e os equipamentos utilizados para os jogos de futebol, como por exemplo, as balizas. A estrutura envolvente também vai sofrer al-terações significativas nas ban-cadas, no sistema de iluminação e na pista de atletismo. “Ao fim de 20 anos os gondomarenses vão ter a prometida pista de atletismo. Numa primeira fase vai ser colocado um pavimento betuminoso e, numa segunda fase, um pavimento tartan, piso ideal para a prática da modali-dade”, explica Sandra Brandão ao Vivacidade.

Os balneários, bares, casas de banho e camarotes do estádio municipal vão sofrer uma subs-tituição de toda a rede elétrica e das loiças sanitárias danificadas, além de uma reparação da co-bertura existente de toda a chapa

danificada, das paredes da ban-cada e da pintura das mesmas. A acompanhar o decorrer das obras, a vereadora do Desporto lamenta a “degradação” do equi-pamento desportivo e sublinha o desejo do Município de “dar nova

Texto: Pedro Santos Ferreira

Gondomar SC, Atlético de Rio Tinto e Gens SCcom sintéticos renovados

Foram aprovadas na reunião pública da Câmara de Gondomar as pro-postas de adjudicação da construção dos novos campos sintéticos do Gondomar SC, Atlético de Rio Tinto, e Gens SC. Por aprovar ficam agora dois campos sintéticos (do SC Rio Tinto e do CR Ataense). “Uma vez mais a Câmara de Gondomar vai assumir o risco de fi-nanciamento (900 mil euros no total), que ainda não está garantido. Vamos continuar a lutar para obter os pareceres positivos da secre-taria do Estado do Desporto e Juventude e do Instituto Português do Desporto e Juventude (IDPJ).

> O Complexo Desportivo de Valbom começou a ser construído em 1993 > O campo principal vai ser remodelado com a instalação de um relvado sintético

> Sandra Brandão, vereadora do Desporto, tem acompanhado as obras no recinto

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“Ao fim de 20 anos o Complexo Desportivo de Valbom vai ser remodelado”Desde 23 de junho de 1993, data em que a Câmara de Gondomar deliberou a primeira fase de construção do Complexo Desportivo de Valbom, que o equipamento não sofria uma remodelação. Ao Vivacidade, Sandra Brandão, vereadora do Desporto e Juventude, garante que o espaço vai ter uma “nova vida” após o investimento de 480 mil euros.

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vida” ao Complexo. “Tínhamos duas soluções, ou fechávamos este espaço ou realizávamos uma intervenção de fundo. A Câmara assumiu o risco de financiar esta obra porque este equipamento é uma mais valia para o concelho”,

afirma a autarca.O Complexo Desportivo de

Valbom estava a ser utilizado por nove clubes no campo pela-do, dois clubes no relvado (Clu-be Recreativo Ataense e Gens Sport Clube) e um na pista de atletismo, por isso o executivo municipal, em articulação com os clubes, viu-se obrigado a en-contrar uma solução temporária. “Reunimos com as direções do Gens e do Ataense e informamos que iríamos proceder às obras de melhoramento. Rapidamente encontramos uma solução tem-porária graças à cedência dos relvados do Estrelas de Fânzeres, Gondomar SC e UD Sousense”, destaca Sandra Brandão. Face ao compromisso assumido com os clubes, a autarquia disponibili-zou-se a comparticipar os encar-gos financeiros para o tratamen-to dos relvados cedidos.

A intervenção no Complexo Desportivo de Valbom tem um custo total de 480 mil euros e data prevista de conclusão para

abril de 2015. “Em termos con-tratuais o prazo da obra é de 300 dias, no entanto está a ser feito um esforço para concluir a em-preitada em 120 dias porque o Complexo encerrado causa vá-rios transtornos aos clubes que o utilizam regularmente”, informa a vereadora.

Espaço tem sido frequen-temente vandalizado

Segundo a autarca, o Está-dio Municipal de Valbom tem sido frequentemente vandaliza-do por um grupo de cerca de 50 jovens que destroem o equipa-mento causando vários estragos à infraestrutura. “O vandalismo pode estar associado à grande dimensão deste espaço e aos vá-rios acessos que dispõe. Vamos aproveitar a remodelação para instalar um sistema de videovi-gilância neste equipamento, por-que faz todo o sentido preservar o Complexo e continuar a apos-tar na promoção do desporto em Gondomar”, aclara.

Na noite de passagem de ano o grupo de jovens invadiu as ins-talações do complexo e provocou vários danos nas portas, vidros e lâmpadas do recinto, deixando atrás de si um rasto de garrafas e sacos de batatas fritas espalha-dos pelo chão. Após a instalação do sistema de vigilância, a res-ponsável pelo pelouro do Des-

porto da Câmara de Gondomar prevê uma diminuição significa-tiva dos atos e vandalismo.

Recorde-se que o Complexo é utilizado diariamente por cen-tenas de pessoas que ali realizam caminhadas e praticam desporto. Esta época desportiva, cerca de 170 atletas têm utilizado o equi-pamento. n

> O campo principal vai ser remodelado com a instalação de um relvado sintético

> Os bares do Estádio Municipal vão sofrer uma intervenção

> O banco de suplentes foi recentemente vandalizado

> A vidraça dos camarotes foi danificada

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O Gondomar SC recebeu a 18 de janeiro o CD Cinfães em jogo a contar para a 18ª jorna-da da fase regular do Campeonato Nacional de Seniores (CNS) 2014/2015 – Série C. O clube gondomarense derrotou por 1-0 a equipa de Viseu, com um golo madrugador do jogador chinês, Xining Pam, aos 4 minutos da partida.

O resultado garantiu ao Gondomar SC mais três pontos e consolidou o 5.º lugar na tabela classificativa. “Agora vamos lutar pela manutenção nesta divisão. O nosso objetivo

é não descer e temos uma diferença pontual significativa que nos permite planear melhor a segunda fase da época”, disse Álvaro Cerqueira, presidente do Gondomar SC, no final da par-tida.

Durante a fase regular do CNS a equipa registou sete vitórias, seis empates e cinco der-rotas. Recorde-se que o Gondomar SC foi eli-minado da Taça de Portugal, na 4ª eliminatória, após derrota com o Marítimo, na Madeira, por 4-0. n

Gondomar derrotaCinfães e disputafase de manutençãoO Gondomar terminou a fase regular do Campeonato Nacional de Seniores na quinta posição da tabela classificativa, após vi-tória por 1-0 frente ao Cinfães, no Estádio S. Miguel.

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Desporto

Gondomar tem um ciclista nos quadros da Union Cycliste Internacionale. João Rocha é o atual campeão nacional na mo-dalidade de Ciclocross e integra a equipa júnior da Associação Ciclismo Rodabike Gondomar. Recorde-se que o mesmo atleta já tinha sido campeão nacional nos escalão

de cadetes.Com títulos regionais no Campeonato

do Minho, os atletas da Rodabike, Mário Fernandes e Fernando Silva, nos Master 40 e 50, respetivamente, ficaram também em primeiro lugar na prova disputada em Bar-celos a 11 de janeiro. n

João Rocha nos quadros da Union Cycliste InternacionaleO atleta gondomarense João Rocha, da Associação Ciclismo Ro-dabike Gondomar, integra os quadros da Union Cyliste Interna-cionale destacando-se como campeão nacional em Ciclocross.

O Sousense garantiu um fei-to histórico ao derrotar o SC Espinho por 4-1, na 18ª jornada da fase regular do Campeonato Nacional de Seniores – Série C. Ângelo Oliveira, Tiago Silva [2] e Zé Augusto, marcaram os golos da equipa de Jancido. “Foi uma agradável surpresa porque supe-

rou a nossa expectativa inicial. Com o decorrer do campeonato fomos conquistando os pontos e na reta final conseguimos con-solidar a segunda posição na ta-bela classificativa”, refere Lúcio Cunha, em entrevista ao Vivaci-dade.

O presidente do Sousense

atribui o mérito aos jogadores e equipa técnica e sublinha a von-tade de lutar pela subida à 2.ª Liga. “Temos uma boa equipa, bons jogadores e uma filosofia atacante que nos permite jogar sempre para vencer”, destaca o responsável.

O Sousense conclui a fase

regular com um impressionante registo de 11 vitória em 18 jo-gos, com um total de 34 pontos conquistados. O avançado Tiago Silva foi o melhor marcador da competição, com 12 golos mar-cados. O Salgueiros 08 venceu a fase regular da série C do Cam-peonato Nacional de Seniores. n

Sousense apurado para a fase de Subida - Zona NorteA União Desportiva de Sousense derrotou o Sporting Clube de Espinho por 4-1, no Estádio 1.º de Dezembro, e garantiu o apura-mento para a fase de Subida na Zona Norte.

Aos 29 anos, Ricardo Braga (“Ricardi-nho”) junta novo troféu ao palmarés. O gon-domarense foi considerado o melhor futsa-lista português de sempre e superou André Lima e Carlos França na votação feita online. O prémio Jogador do Século da modalidade

foi atribuído na gala Quinas de Ouro, reali-zada a 14 de janeiro, no Casino Estoril, mas o jogador português recebeu o galardão em Madrid, devido ao compromisso do seu clu-be (Inter Movistar) na meia-final da Copa do Rei, contra o FC Barcelona.

“Agradeço às pessoas que votaram em mim e à Federação. Este prémio represen-ta um grande reconhecimento e queria dar também os parabéns ao André Lima e ao Carlos França, dois jogadores que represen-taram muito bem a nossa seleção”, disse Ri-cardinho em declarações à RTP.

Recorde-se que Ricardinho passou pelo Estrelas de Fânzeres, SL Benfica, Nagoya Oceans e CSKA de Moscovo.

No futsal feminino, Rita Martins foi elei-ta a melhor jogadora do século. n

Ricardinho eleitomelhor futsalista nacionalO futsalista Ricardinho, natural de Gondomar, foi eleito a 14 de janeiro o melhor futsalista português de sempre, na Gala Quinas de Ouro, organizada pela Federação Portuguesa de Fu-tebol, no Casino Estoril.

No dia 18 de janeiro, o Pavilhão Muni-cipal de Valbom foi palco do último jogo da IV eliminatória da Taça de Portugal, que opôs o Unidos Pinheirense ao Sporting CP. Com casa cheia, os leões bateram e eliminaram a equipa de Valbom que lutou pelo resultado e surpreendeu os campeões nacionais com um golo de Vigária aos três minutos da partida. O Sporting não tardou a reagir com golos de Pedro Cary, Paulinho e Alex. Pedrinho ainda reduziu a desvantagem mas aos 34 minutos Pirata fez um autogolo e confirmou o triunfo sportinguista.

Na próxima jornada da Liga SportZone, o Pinheirense desloca-se a Lisboa para defron-tar o Benfica, atual líder do campeonato. O clube ocupa o último lugar da tabela com um registo de duas vitórias em 17 jornadas. n

Unidos Pinheirense está forada Taça de PortugalO FC Unidos Pinheirense foi eliminado da Taça de Portugal de Futsal, após derrota com o Sporting CP por 4-2, no jogo que en-cerrou os 16 avos de final da competição.

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Desporto

Melres recebe III Trail Santa Iria e conta com mais de 1000 participantesPelo terceiro ano consecutivo, Melres acolhe o Trail de Santa Iria (TSI) nas serras de Santa Iria, Flores e Banjas. As encostas do Douro são o cenário para mais um trail running ou caminhada que pode ir dos sete aos 37 quilómetros. São esperados pela organização mais de 1000 participantes.

O lugar de Brazelo, na União de Freguesias de Melres e Medas, vai receber a 25 de janeiro a tercei-ra edição do TSI.

Esta edição terá algumas no-vidades em relação às provas anteriores, revela a organização. “Quisemos oferecer aos atletas um sistema de inscrição e de controlo de tempos tecnologicamente mais eficaz. Contratamos para isso uma entidade, que fará esse trabalho, sem que se perca a relação pessoal e de proximidade que marca esta prova, no nosso ambiente rural. Esse é, aliás, um aspeto bastante valorizado pelos participantes. Alteramos as distâncias das pro-vas e aumentamos a quantidade de abastecimentos durante o per-curso”, explica Altino Rocha, um dos organizadores da prova.

Caminhada, minitrail e trail são as três vertentes do evento

“Será um dia intenso de ati-vidade física, de convívio, desco-bertas e gozo das paisagens entre-laçadas pelo leito do rio Douro”, garantem os organizadores, que uma vez mais disponibilizam aos participantes as três opções: a ca-minhada [7 km], minitrail [17 km] e o trail [37 km]. O local da partida é a rua Central, em Bran-zelo, pelas 9h.

Ao Vivacidade, Altino Rocha destaca a “dificuldade e beleza dos percursos” que, segundo o mesmo, serão redesenhados para esta edição. “Este ano fizemos um esforço por concentrar na mesma prova os melhores trilhos existen-tes por aqui... Mas ainda há mar-gem para progredir”, afirma. O minitrail é a opção mais partici-pada e o trail de 37 km fica reser-vado para “os mais experientes, ou para aqueles que gostam de desafios a sério”.

Apoio aos participantes da prova é garantido

Numa prova em que o tipo de terreno possui zonas acidentadas e um ‘sobe e desce’ constante e as condições meteorológicas nem sempre são as mais favoráveis, a organização do TSI promete apoio aos participantes.

“Tentamos sempre que nada falte aos participantes. Assim, o minitrail terá três postos de abas-tecimento e o trail terá seis. Ten-tamos sobretudo que ninguém percorra uma distância superior a sete quilómetros sem ter um apoio líquido ou sólido”, esclarece Altino. O organizador conta, para este ano, com uma participação que ascende as 1000 pessoas. “Na primeira edição tivemos a partici-pação de 250 pessoas, na segunda edição 200 no trail e 300 no mini-trail. Este ano as nossas expectati-vas são de ultrapassar este número, contamos ter mais de 1000 parti-cipantes, entre as duas provas e a caminhada”, elucida.

O Trail de Santa Iria conta com o apoio das entidades locais como a Câmara Municipal de Gondo-mar, União das Freguesias de Mel-res e Medas, os Bombeiros Volun-tários de Melres, entre outros.

“O principal apoio, no entanto, para além de todos os patrocina-dores que nos irão ajudar, é a ajuda de toda a população de Branzelo! Sem o envolvimento das gentes da terra não seria possível a qua-lidade deste evento. Inclusive, foi também a partir do sucesso e do envolvimento da população nesta atividade, que se relançou uma as-sociação em Branzelo - Associação Branzelo Ativo - que está a dar os primeiros passos”, conclui o mem-bro organização. Para o futuro, Altino Rocha pondera a inclusão desta prova no Circuito Nacional de trails.

O TSI é organizado pela As-sociação Branzelo Ativo e a Co-missão de Festas de Santa Iria de Branzêlo 2015. n

Texto: Ricardo Vieira Caldas

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EquipaS. MartinhoOliv. DouroSC Rio TintoValadares de GaiaRebordosaAliados de LordeloLixaVila MeãVarzim BAD GrijóCandalGensLeçaAliança de GandraPerafitaSerzedoPadroenseUD ValonguenseS. Pedro da CovaParedes

Pontos4137363432313130282726252323212017161413

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EquipaSalgueiros 08SousenseCinfãesSC CoimbrõesGondomarSobradoLusitânia LourosaMoimenta da BeiraFC Pedras RubrasSp. Espinho

Pontos36343130272320161514

Campeonato Nacional de Séniores - Série C

Divisão Pro-EliteNacional - AF Porto

Próximos JogosJornada 2025 JaneiroValadares Gaia - S. Pedro da CovaSC Rio Tinto - Gens

Tabela Classificativade Futebol/Futsal

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EquipaBenficaSC BragaSportingSL OlivaisLeões Porto SalvoAD FundãoModicusBurinhosaCascaisBelenensesBoavistaPóvoa FutsalRio AveUnidos Pinheirense

Pontos494342272525252219161613138

Liga SportZone - Futsal

Próximos JogosJornada 1824 JaneiroBenfica - Unidos Pinheirense

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> Na foto: Sérgio Rodrigues e Altino Rocha

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Empresas & Negócios

Kim Kim com casa cheia no S. BrásO restaurante Kim Kim, situado em Baguim do Monte, tem a porta aberta desde 1981. É um dos locais de passagem obrigatória durante as festividades a S. Brás e, este ano, Manuel Ferraz, proprietário do estabelecimento, antevê mais um dia frenético com casa lotada.

“Esta época dá sempre mais tra-balho. Já começamos a encomen-dar as carnes, porque nesta altura começa a haver uma procura muito grande dos rojões e das papas de sarrabulho”, começa por dizer Ma-nuel Ferraz, dono do restaurante Kim Kim, que antevê dias agitados durante as festas em honra de S. Brás, em Baguim do Monte.

As festividades só começam no início de fevereiro mas os rojões e as papas de sarrabulho à moda de Baguim já começam a marcar pre-sença no cardápio do estabeleci-mento. É assim há vários anos e a confecção dos dois pratos já valeu ao Kim Kim várias distinções no Concurso Gastronómico dos Ro-jões e Papas de Sarrabulho à moda de Baguim do Monte. “Já obtive-mos o primeiro prémio nas papas

e nos rojões e este ano gostava de repetir as distinções, até porque sou confrade e tenho essa dupla responsabilidade de confecionar e zelar por esses dois pratos típicos”, diz Manuel Ferraz.

O dia do concurso é um dos mais agitados do ano. Não bastas-se a confecção dos pratos que vão a concurso, o proprietário tem tam-bém a casa cheia de clientes. Este ano não será diferente.

“É sempre um dia complicado porque temos muitos clientes e esta-mos a preparar os dois pratos para o concurso. Provavelmente os pratos não vão tão aprimorados como de-viam porque temos sempre muitos clientes, mas fico contente por par-ticipar e as pessoas procuram muito os nossos rojões e papas de sarabu-lho”, conta Manuel Ferraz.

Bacalhau à Zé do Pipo e ou-tras especialidades da casa

Nem só de rojões se faz a emen-ta do Kim Kim. O bacalhau à Zé do Pipo, os filetes de pescada com puré e creme de marisco e o cozido à por-tuguesa também fazem as delícias dos clientes, além dos outros pratos habituais como as tripas à moda do Porto e o lombo assado. Durante a semana o restaurante oferece uma vasta oferta de pratos do dia e conta sempre com “lotação esgotada” nas duas salas com capacidade conjunta superior a 140 pessoas.

“Só falta sair o primeiro prémio do Euromilhões”

A casa baguinense é também uma referência nos jogos da sorte. Em 2013, o segundo prémio do Eu-romilhões, no valor de 548 mil eu-ros, saiu a um cliente e desde essa altura o número de apostas tem vindo a aumentar. “Foi bom para a casa porque quando começou a constar-se que tinha dado o prémio o número de apostas aumentou consideravelmente. Agora só nos falta dar o primeiro prémio”, brinca o responsável pelo Kim Kim.

O restaurante conta com ser-viço Payshop, zona de café, jor-nais e registo de apostas nos jogos da sorte. “No início diziam que era louco e que ia ser roubado mas o facto é que hoje os clientes já sabem que podem entrar, pegar no jornal, beber o café, pagar as contas, apostar no Euromilhões e almoçar ou jantar aqui”, conclui Manuel Ferraz. n

> Família Ferraz, proprietária do Kim Kim

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Empresas & Negócios

Águas de Gondomar reduz perdas de águaDesde 2008, a empresa registou uma redução de 13,5 milhões de m3 nas perdas de água.

A Águas de Gondomar (AdG) tem vindo a desenvolver uma me-todologia de redução de perdas e de água não faturada. Em comunicado enviado à redação do Vivacidade, a empresa sublinha a redução de 13,5 milhões de m3 nas perdas de água, desde 2008. “O volume seria suficiente para assegurar o abasteci-mento de água no concelho de Gon-domar durante cerca de dois anos”, lê-se no comunicado.

A diminuição das perdas de água é resultado de uma metodo-

logia aplicada pela AdG e “fruto do trabalho concertado de todos os que se dedicam diariamente a estudar meios de melhorar a gestão das redes de abastecimento de água, controlar os caudais, planear e implementar a pesquisa ativa de fugas e reparar as avarias com rapidez e eficiência”, re-fere a nota de imprensa.

Para a empresa, a setorização e monitarização dos sistemas de abastecimento “assume um papel relevante nos resultados alcança-dos”. n

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Empresas & Negócios

“Ninguém me conhece pelo nome,todos me conhecem como o gordo”Contrariamente ao que é habitual, Hélder, “o gordo”, como quer ser conhecido, tem a responsabilidade de não emagrecer. O negócio de família, de que é proprietário em Baguim do Monte, opera no setor das frutas e legumes e já é conhecido a nível nacional.

“Não posso emagrecer. Desde os cinco anos de idade que faço muito investimento neste corpo. Ninguém me conhece pelo nome, todos me conhecem como o gor-do. Foi o médico que me mandou manter a linha”, diz, em tom de brincadeira, Hélder, “o gordo” que dirige a já famosa casa de frutas de Baguim do Monte. “O Gordo da Fruta” nasceu com o pai de Hélder e “ressuscitou” mais tarde com a reabertura do negócio de família num espaço maior.

Com aproximadamente 12 anos de existência, cinco pela mão do “gordo”, a casa aposta na qualidade e frescura das frutas e legumes. “A principal diferença da fruta vendida aqui e nos supermercados é a fres-cura dos produtos. Todos os dias temos fruta fresca a chegar e não faço stock de material. Os nossos legumes são frescos todos os dias e tudo o que temos chega no próprio dia”, explica “o gordo” ao Vivacida-de. A fruta nacional é a preferida e a simpatia no atendimento é também um fator diferenciador do estabe-lecimento, garante o proprietário. “Opto muito pela fruta nacional, só em casos de esgotamento de produ-to ou fraca qualidade é que opto por fruta do estrangeiro. O povo gosta do que é bom. As variedades de fru-ta dependem muito da época. Aqui temos quantidade e qualidade aos melhores preços”, refere.

“Melão do Gordo” atrai clientes de Vila Real e Mar-co de Canaveses

“Esta casa ficou bastante co-nhecida em Gondomar, Valon-

go e Porto graças aos melões e melancias que vendia. Somos muito exigentes na qualidade do melão e tivemos pessoas a vi-rem de propósito comprar aqui.

Não olhavam ao preço, apenas à qualidade do produto”, afirma o lojista. “O único produto que te-mos em exclusivo é o “Melão do Gordo”. É protegido por nós num

terreno que é produzido por um senhor que trabalha connosco há muito tempo. É produzido no Alentejo e atrai muito os nossos clientes que compram em grande quantidade. Temos, por exemplo, dois clientes que vêm de propó-sito de Marco de Canaveses para comprar o melão”, indica ainda “o gordo”.

Para além da variedade e qua-lidade das frutas, a casa é ainda conhecida pelo “Feirão do Gordo”. “Aos sábados temos uma grande exposição de produtos com mui-ta oferta para os clientes. Chama-mos-lhe o “Feirão do Gordo ao Sábado”. Temos mais variedade e mais espaço para os clientes”, enfa-tiza o proprietário.

O “Gordo da Fruta” está lo-calizado na rua Vasco da Gama, no número 1065, em Baguim do Monte. n

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46 VIVACIDADE JANEIRO 2015

Empresas & Negócios: Maresia

Rio Tinto já tem lavandaria self-serviceÉ bem no centro da Areosa, em Rio Tinto e está aberta todos os dias. A Maresia, uma lavandaria self-service abriu a 20 de dezembro na rua D. Afonso Henriques [n.º 598] e pretende “facilitar as tarefas da vida diária” dos gondomarenses com um serviço inovador no concelho.

Uma lavandaria “à americana” com preços económicos “à portu-guesa”. Com preços low cost, que vão desde os quatro euros para a máquina de lavar de nove quilos, o cliente só tem que se dirigir à lavan-daria com qualquer tipo de artigos têxteis, escolher a máquina e o pro-grama de lavagem ou secagem ade-quado, pagar e aguardar. Enquanto

aguarda, pode navegar na internet com Wi-Fi grátis disponível no local ou assistir ao seu programa de TV favorito. Os detergentes, amaciadores e desinfetantes estão incluídos no preço, pelo que não é necessário levar de casa, garantem os proprietários.

Os sócios fundadores - Ricardo Sousa, Cláudia Sousa, António Jor-

ge Martins e Alice Martins – abrem assim a segunda loja [a primeira foi em Matosinhos] e não querem ficar por aqui.

“Fizemos um estudo de merca-do e achamos que era um potencial local. Esta zona tem muitos mora-dores e esperamos que o negócio tenha sucesso. Pela experiência que temos em Matosinhos as pessoas aderem muito a este conceito”, refe-re Cláudia Sousa ao Vivacidade. O marido, Ricardo Sousa, explica que “o objetivo é ter o conceito Maresia implantado noutros concelhos.” “Resolvemos apostar em Rio Tinto nesta segunda fase do projeto por-que justificava ter uma lavandaria com estas condições. Escolhemos um espaço que nos permitisse cres-cer para albergar ainda mais popu-lação”, acrescenta.

O serviço, inovador em Gon-domar, “enquadra-se num contexto

social onde a falta de tempo e de espaço nos apartamentos citadinos, aliado à necessidade de poupar, a tornam uma opção vantajosa”, lem-bra Ricardo Sousa.

Para além de lavar e secar a roupa é ainda possível – através de um serviço adicional – recorrer à engomadoria e brevemente vão existir mais serviços disponíveis.

“Vamos desenvolver um projeto ligado à estética, porque achamos que haveria espaço para mais al-guma coisa para senhoras”, conta também o sócio.

A Maresia Lavandaria Self--service funciona das 8h às 23h, 365 dias por ano, e a engomadoria estará disponível entre as 10h e às 20h, todos os dias úteis. n

> Na foto: Ricardo Sousa, Cláudia Sousa, Alice Martins e António Sousa Martins

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Opinião: Vozes da Assembleia da República

47VIVACIDADE JANEIRO 2015

O Parlamento dos Jovens é or-ganizado pela Assembleia da Repú-blica, em colaboração com outras entidades, Ministério da Educação, Instituto Português do Desporto e da Juventude, entre outras, com o obje-tivo de promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pelo debate de temas de atualidade.

Este culmina com a realização de duas sessões nacionais na Assem-bleia da República, preparadas ao longo do ano letivo, com a participa-ção de deputados, designadamente da Comissão de Educação, Ciência e Cultura, órgão parlamentar respon-sável pela orientação do programa.

Os temas abordados neste pro-grama são sugeridos, em cada Ses-são Nacional, pelos próprios jovens, quando lhes são pedidas sugestões sobre os temas que gostariam de ver abordados na sessão do ano seguin-

te, no âmbito das Políticas de Juven-tude e de Educação.

Durante o mês de janeiro, rea-lizam-se a nível nacional as sessões escolares do Parlamento dos Jovens com a presença de um deputado da Assembleia da Republica, em repre-sentação deste organismo.

Em Gondomar, mais uma vez as Escola Públicas e Privadas primaram pela sua participação neste progra-ma do “Parlamento dos Jovens”.

Os temas em debate nesta sessão foram o “Combate ao Insucesso Es-colar” ao nível do Ensino Básico (3º ciclo) e “Ensino Público e Privado: Que Desafios” ao nível do Secundá-rio.

A avaliar pelas escolas inscritas e pelas sessões escolares que tive a honra de presidir, foi manifesto o in-teresse que os jovens gondomarense exprimiram nestas sessões, não só

ao tomarem conhecimento sobre o funcionamento do Parlamento Por-tuguês, através das suas pertinentes questões, mas também pela nobre-za do debate de ideias que entre si propiciaram, simulando uma sessão parlamentar, como se “deputados” se tratassem.

Brevemente, estes alunos/parti-cipantes irão fazer este mesmo de-bate na sessão distrital e, quem sabe, alguns chegarão à sessão nacional que será, em maio, na Assembleia da República.

Nesta sessão nacional, os Jovens Deputados irão elaborar uma Reco-mendação Final à Assembleia da Re-pública sobre o tema abordado que posteriormente será dado conheci-mento a todos ao Deputados do Par-lamento Português, para o fim que entendam por conveniente, no âm-bito das suas funções parlamentares.

Na verdade, através destes e doutros programas, a juventude portuguesa, e neste caso a juventude gondomarense, mostra que não está alheia aos assuntos de política nacio-nal e exprime os seus pontos de vista com muita convicção e fundamento o que enobrece toda a sua participa-ção.

É de enaltecer, que esta partici-pação só é possível pela dinâmica das nossas escolas e pelo empenho afincado dos alunos, professores e direções de escolas que incentivam e promovem estes programas.

A todos os jovens gondomaren-ses participantes no Parlamento dos Jovens desejo os maiores sucessos nas suas participações e faço votos para que os venha a encontrar na sessão nacional, integrados no grupo de deputados pelo círculo eleitoral do Porto. n

Os ataques em Paris que vitima-ram membros da redação do jornal satírico “Charlie Hebdo”, oficiais de segurança e os frequentadores do supermercado “kosher”, levantaram a questão da liberdade de expressão, dos seus limites e da convivência em sociedade. Tratando-se de elementos tão fundamentais de uma sociedade aberta, como a nossa, vale a pena re-fletir atentamente.

O direito à expressão livre é in-contestado numa sociedade ociden-tal. É por isso legítimo, ainda que contestável, que à esquerda se queira colar, como fez Ana Gomes, os ata-ques a resultados do “austerismo”.

Mas é estranho, porque poucos dias depois, e após a publicação de nova edição do jornal, a mesma eurode-putada do Partido Socialista, criti-cava a capa por representar Maomé (o profeta, como escreveu) por isso representar uma ofensa ao povo mu-çulmano. Portanto, em certas cabe-ças, os atentados são explicados por um misto entre políticas austeritárias e de ofensas por se desenhar Maomé numa capa de jornal.

Creio que é em momentos des-tes que devemos estar unidos numa condenação inequívoca deste tipo de atos. O terrorismo não deve ser des-culpado. O raciocínio de que uma

capa de jornal é provocadora e por isso deve ser evitado pode ser usado noutras áreas. No Sudão são apedre-jadas mulheres por serem mães sol-teiras ou por casarem com “infiéis”. Também se lhes aplica o raciocínio de que provocaram as autoridades locais?

Quem pega em armas para inva-dir um jornal e matar cartunistas por desenharem Maomé não o faz por provocação ou por discordar de polí-ticas europeias. Fá-lo essencialmente por não saber viver numa sociedade livre - e nem toda a gente sabe, como é bom de ver - onde os conflitos se resolvem sem o recurso a armas de

grande calibre. Nesse contexto são importantes as palavras do imã de Lisboa que dos terroristas disse à Re-nascença: “Se não estão satisfeitos em viver num país liberal, podem emi-grar e deixem-nos em paz”. Porque de facto para quem age desta forma não há muitas mais respostas. E isso leva--nos naturalmente a questionar que tipo de ideologias convivem no meio da Europa com os nossos valores fun-damentais da liberdade.

A resposta da sociedade tem de ser a da intolerância com a intolerân-cia. Lutaram outros por nós para que pudéssemos viver em liberdade, faça-mos honrar essa herança. n

Parlamento em Gondomar

Ainda o Charlie Hebdo

Margarida AlmeidaPSD

A STCP e a Metro do Porto são duas empresas fundamentais no garan-te de mobilidade no distrito do Porto, assim como para o desenvolvimento da região, combatendo o isolamento de populações e promovendo uma efetiva política de transportes públicos que es-teja ao serviço da economia e das popu-lações do distrito.

Em 2013, a STCP transportou 135 milhões de passageiros e a Metro do Porto 56 milhões.

Sucessivos governos PS, PSD e CDS, em conjunto com Administra-ções da STCP, têm trabalhado para destruir os transportes públicos no distrito: consecutivos subfinancia-mentos em Orçamentos do Estado,

empurrando a empresa para créditos bancários, cujos pagamentos têm con-duzido à sua asfixia financeira; não contratação de trabalhadores, quan-do a sua necessidade é notória – 140 serviços diários que não são realizados por esse motivo, prejudicando forte-mente as populações; linhas que foram suprimidas por completo ou cujos ho-rários foram reduzidos – penalizando diretamente as populações; constantes aumentos nos preços dos bilhetes/as-sinaturas; cerca de 200 trabalhadores contratados; ataque aos direitos labo-rais dos trabalhadores da STCP (como os cortes nos salários e a desregulação do horário de trabalho, além das mais de 100.000 horas extraordinárias feitas

pelos trabalhadores).Depois da energia (EDP), das co-

municações (PT e CTT) – para refe-renciar algumas das privatizações mais recentes – PSD, CDS e PS estão desejo-sos de entregar nas mãos dos privados mais este negócio dos transportes: as dívidas ficam no erário público e os in-vestimentos e os equipamentos ficam com os privados, que irão maximizar os seus lucros à custa da exploração de uma entidade construída com o dinheiro do povo português. Os pre-juízos para os utentes irão refletir-se nos custos e no fim (total ou parcial) de carreiras, condenando ao isolamen-to especialmente os mais carenciados e os mais idosos.

O PCP fez entrar na Assembleia da República um Projeto de Resolução para travar a concessão/privatização da STCP e da Metro do Porto, assim como para defender que estas empresas sejam dotadas dos meios materiais e humanos para prestação de um serviço público de transportes com qualidade.

Saudando e valorizando as várias lutas que têm vindo a ser travadas pe-los trabalhadores, designadamente da STCP, com importantíssimos re-sultados, o PCP apela à continuidade dessa força combativa, na defesa dos seus postos de trabalho, dos seus direi-tos e do direito à mobilidade – direito fundamental. *Este artigo foi escrito a 18/02/2014 n

Pelo direito à mobilidade

Michael SeufertCDS-PP

Diana FerreiraPCP

Page 48: Edição de janeiro de  2015

Com este Governo PSD-CDS, as pessoas passaram a pagar mais im-postos, a receber menos ao fim do mês, a trabalhar mais horas por se-mana, a ter menos dias de férias e, de uma forma geral, a ter menos direitos e menos serviços públicos.

Como se esta ofensiva contra quem trabalha não fosse suficiente, o Governo decidiu ainda eliminar qua-tro feriados nacionais obrigatórios. Ora, com a eliminação destes feriados, o Governo colocou os portugueses a trabalhar mais quatro dias por ano sem qualquer acréscimo em termos de remuneração, favorecendo assim, apenas e tão só, as entidades empre-gadoras, apesar das consequências negativas que decorrem para quem

trabalha, não só a nível salarial, mas também ao nível dos direitos ao re-pouso e ao lazer e “baralhando” ainda mais a conciliação do exercício profis-sional com a vida familiar das pessoas.

Acresce ainda que os motivos de natureza económica que o Governo evocou para a eliminação dos feria-dos, não têm qualquer fundamento credível, desde logo porque os estu-dos mostram de forma muito clara que trabalhar mais pelo mesmo sa-lário nada acrescenta em termos de produtividade, sendo praticamente “neutro” para a economia do País.

Por fim, a decisão do Governo de eliminar os feriados representa, ain-da, um sintoma do desprezo com que o Governo olha para a nossa cultura e

para a nossa história.Seria, pois, de toda a oportuni-

dade e de toda a justiça para quem trabalha, mas também para a nossa história e para a nossa cultura, proce-der à restituição dos quatro feriados obrigatórios que o atual Governo eli-minou.

E o mesmo se diga relativamen-te ao Carnaval. Como sabemos, este Governo veio interromper uma tradi-ção fortemente enraizada nos Portu-gueses, festejar o carnaval.

Esta decisão do Governo, para além de vir contrariar as dinâmicas sociais, económicas e culturais de muitas comunidades e localidades, levou ainda à situação caricata de termos uma terça-feira de Carnaval

na qual meio País está parado e meio país a trabalhar, sendo que a parte do País que trabalha, fá-lo a “meio gás”, porque não há correio, já que os CTT estão encerrados, os bancos não che-gam a abrir e a oferta de transportes públicos é igual à oferta dos fins de semana.

Face a este quadro, “Os Verdes” apresentaram na Assembleia da Re-pública duas iniciativas legislativas: uma para restituir aos portugueses os feriados obrigatórios eliminados por este Governo e outra no sentido de tornar a terça-feira de carnaval como feriado obrigatório.

Os partidos da maioria, PSD--CDS, assim como PS, não quise-ram... n

Os feriados, a maioria PSD-CDS e o PS

Opinião: Vozes da Assembleia da República / Vozes da Assembleia Municipal

O final de 2014 ficou marcado pela tomada de posição da Câmara Municipal de Gondomar, ao intentar uma ação judicial contra a Direção--Geral das Autarquias Locais devido à obrigatoriedade de contribuir para o Fundo de Apoio Municipal (FAM), uma medida que o executivo conside-ra “inconstitucional”.

O FAM é como o próprio nome indica um fundo de apoio, e tem por objetivo a recuperação financeira dos municípios que se encontrem em si-tuação de rutura financeira. O recur-so a este fundo é obrigatório para os municípios que tenham uma dívida três vezes superior à média da receita, e facultativo para as câmaras em que

o endividamento é entre 225% a 300% superior em relação à mesma.

Quando foi criado a 25 de agos-to (Lei nº.53/2014), o Estado adian-tou 650 milhões de euros a título de empréstimo, para dotar o fundo de recursos financeiros, mas espera ser reembolsado, porque a partir de 2015 e durante cinco anos, a administração central e o conjunto dos 308 municí-pios vão contribuir para capitalizar o FAM. A contribuição anual dos mu-nicípios não é toda igual, uma vez que está previsto que cada município contribua segundo uma fórmula que tem em conta uma percentagem das receitas que conseguem, nomeada-mente através do Fundo de Equilíbrio

Financeiro, do IRS, do Imposto de Cir-culação e do IMI. No final, a proposta prevê que o Estado tenha investido 30% e os municípios 70% do total dos 650 milhões de dotação do FAM.

A Direção-Geral das Autarquias Locais, definiu em despacho a obri-gatoriedade de contribuição do Mu-nicípio de Gondomar em quase três milhões de euros para o FAM, entre os anos de 2015 e 2020. Esta exigência implica a previsão orçamental obriga-tória, durante sete anos, de despesas com ativos financeiros superiores a 400 mil euros/ano.

Ora, o executivo de Gondomar entende que os orçamentos municipais têm de ser aplicados nos respetivos ter-

ritórios, pelo que considera que a Lei nº.53/2014 é inconstitucional ao abrigo da violação do princípio da legalidade fiscal. Segundo a ação interposta pelo Município de Gondomar, “ao obrigar à subscrição por parte dos Municípios do capital social de uma forma coativa, impositiva e sem contraprestação, há na verdade a criação de um verdadei-ro imposto dirigido aos Municípios”, agravado pelo facto de não estar pre-vista a restituição do capital.

Do resultado de um trabalho ár-duo de reequilíbrio financeiro que o executivo tem feito, é no mínimo ex-pectável que as verbas de receita sejam dirigidas e não retiradas aos Gondo-marenses. n

Inconstitucionalidade do FAM

48 VIVACIDADE JANEIRO 2015

José Luís FerreiraPEV

Catarina MartinsBE

Pedro Passos Coelho afirmou no parlamento que sete em cada 10 trabalhadores que fazem um estágio são depois contratados. Dias depois foi desmentido: afinal sete em cada 10 vão novamente para o desempre-go.

Esta é apenas uma das histórias mal contadas. O Banco de Portugal já veio dizer que um em cada três empregos criados em Portugal é afi-nal um estágio, o Provedor de Justiça denunciou os mais de 50 mil traba-lhadores no Estado sem contrato e sem salário (os contratos emprego inserção) e outros tantos nas IPSS.

Os contratos emprego-inserção (esses que não são emprego porque não têm sequer salário e não são in-

serção porque no final os trabalha-dores vão sempre para a rua) estão um pouco por todo o país e em to-dos os serviços. São trabalhadores e trabalhadoras que tomam conta das crianças nas escolas, nos atendem nas repartições de finanças, vigiam os museus, cuidam de idosos nos lares, estão nas secretarias das ins-tituições de solidariedade social ou são arquitetos nas câmaras. O gover-no diz que é apenas uma ocupação e não um posto de trabalho. Uma possibilidade oferecida e não uma imposição. Parece querer esconder os desempregados são obrigados a aceitar, que não recebem salário, que trabalham 8 horas por dia, 40 horas por semana. É trabalho forçado.

Ao lado deste abuso, um outro. Este no Estado e nas empresas pri-vadas. Estão nas lojas dos centros comerciais, nas linhas de montagem ou nos escritórios. São os estagiários. O Estado paga o estágio. A empre-sa em vez de abrir contratação para um posto de trabalho, abre vaga para estágio. Para o empregador é uma mina de ouro: tem um trabalhador no posto de trabalho, mas não tem de pagar o salário ou garantir qual-quer direito. No final do estágio, o estagiário salta. Entra outro. Traba-lhadores descartáveis. O Governo lá vai dizendo que não. Que é uma oportunidade para encontrar traba-lho. Quem vai girando entre está-gios, lá terá de perguntar: quantos

estágios até se ser trabalhador?O Bloco de Esquerda propôs no

parlamento que fosse efetuada uma auditoria pelo Tribunal de Contas a estes programas. Quanto custam, a quem aproveitam, que resultado. Dir-se-ia que o Governo teria todo o interesse em divulgar esses números. Se os programas são bons, porque não divulgar?

A maioria PSD/CDS juntou-se para chumbar a auditoria. Nenhuma transparência. Que se conheça a ver-dade, em pensar. Afinal, escondem o que está à vista de todos. Com o nosso dinheiro, andam a pagar para a destruir mais elementar direito: ao trabalho corresponde um contrato e um salário. n

Emprego: o que esconde o governo?

Joana ResendePS

Page 49: Edição de janeiro de  2015

António ValpaçosCDU

Os deputados do PCP eleitos pelo distrito do Porto apresentaram na semana passada o Projeto de Re-solução do Grupo Parlamentar do PCP que defende a necessidade e possibilidade de interromper o pro-cesso de concessão das duas empre-sas públicas de transportes da Área Metropolitana do Porto.

A Sociedade de Transportes Co-letivos do Porto (STCP) e a Metro do Porto são duas empresas de vital importância para a mobilidade no distrito do Porto, para o desenvol-vimento regional, para o combate ao isolamento e para a promoção de uma verdadeira política de transpor-tes públicos ao serviço da economia e das populações.

Pela importância que estas empresas assumem, pelo facto de prestarem um serviço público fun-damental e pelo facto de resultarem de avultados investimentos públicos realizados ao longo de décadas, estas empresas não podem estar vincula-das ao princípio do lucro máximo que é o único que move os privados. Estas empresas asseguram serviços de transportes públicos que não sendo rentáveis do ponto de vista económico se revelam fundamentais para populações que até então esta-vam isoladas e sem transportes.

Os gondomarenses que utilizam a STCP para se deslocarem para o trabalho ou estudo bem sabe como necessitam de um bom serviço pres-

tado por esta, sobretudo tendo em conta que a extensão da linha de metro ao centro do concelho ficou indefinidamente adiada…

Se tivermos ainda em conta que é nas freguesias urbanas que reside cerca de 85% da população de Gon-domar e são cerca de 45.000 mil os gondomarenses que saem diaria-mente do concelho para trabalhar ou estudar, sendo o nosso concelho o segundo do Grande Porto que gera mais saídas para trabalhar ou estudar, com a “subconcessão” a pri-vados da STCP e a Metro do Porto que garantias temos que vamos con-tinuar a ter um bom serviço público de transportes? Vejam este exemplo: nas carreiras 55, 64, 69 e, entre ou-

tras, a 94, que foram concessionadas aos privados Gondomarense, Valpi e Pacense, foram reduzidas a fre-quência e horários dos transportes, deixando de ser assegurado trans-porte no início da manhã e a partir das 19 horas.

Hoje, as populações já percebe-ram que a gestão privada não é mais eficiente como o Governo diz ser. A gestão privada para estas populações significa colocar o lucro à frente de um serviço público fundamental que é o transporte público. Não podemos aceitar. A STCP e a Metro do Porto não podem nem ser privatizados nem municipalizados. As popula-ções têm o direito a um verdadeiro serviço público de transportes. n

PCP defende revogação do processo de concessão da STCP e da Metro do Porto!

Rui NóvoaBE

No passado sábado, o Bloco de Es-querda esteve numa ação de defesa do Rio Tinto que contou com o a presença do líder parlamentar Pedro Filipe Soa-res e de Alda de Sousa (que foi deputa-da no parlamento europeu), bem como alguns dos seus eleitos locais.

Com o fim do ciclo de 20 anos de governo municipal sempre de costas para o rio e apenas preocupado com a construção e mais cimento, seria expec-tável que o novo Executivo Municipal começasse a inverter a situação e travar a destruição do rio Tinto,

Infelizmente, tudo continua igual. Pouco tempo após a tomada de posse do novo Executivo realizou-se uma vi-sita á ETAR. Tivemos a oportunidade de ouvir o que foi dito pelos respon-sáveis da “Águas de Gondomar”: após um investimento a rondar os quatro milhões de euros a poluição do rio seria

combatida.As expectativas não se concretiza-

ram. Desiluda-se quem pensou que ha-veria uma mudança na situação do rio.

Não se pode aceitar o argumento de que a ETAR está a trabalhar dentro da lei. Na realidade, o caudal do rio é baixo e não tem capacidade de diluição e depuração do efluente, o que levará à completa destruição do rio.

Por proposta nossa realizou-se uma Assembleia Municipal extraordi-nária que contou com a concordância de todas as forças políticas represen-tadas naquele órgão autárquico. A Assembleia Municipal foi sem dúvida um momento importante de cons-ciencialização do problema, mas não tomou as medidas que se impunham para impedir a anunciada destruição do rio.

A Câmara Municipal, e muito em

concreto o seu presidente, tem que as-sumir que este é um problema político e exigir à “Águas de Gondomar” e à APA (Agência Portuguesa do Ambiente) o fim da poluição que continuadamente está a matar o rio.

É já mais do que tempo de sentar-se à mesa com estas entidades, não esque-cendo também o Movimento em Defe-sa do Rio Tinto que tem tido um papel fundamental na denúncia deste aten-tado ambiental e tem vindo a propor medidas para a sua recuperação. Eis algumas medidas a tomar de imediato: 1.º - Vistoriar emissários de esgotos; 2.º - Cuidar da sua manutenção e realizar a limpeza das margens com técnicos pre-parados para o efeito; 3.º - Acabar com as ligações ilegais de águas residuais, há muito sinalizadas; 4.º - Impedir a junção de águas pluviais com águas dos esgotos domésticos e industriais;

5.º - Fazer o que faz falta, encaminhar a linha de águas residuais para a ETAR do Freixo.

Estas são ações indispensáveis para começarmos a acreditar que o Rio Tinto volta a ter vida. Este assunto diz respeito a todos e da nossa parte con-tarão sempre com o nosso empenho. O Bloco de Esquerda assume a defesa do Rio como prioritária para o concelho e, em particular, Baguim e Rio Tinto. Impõe-se que sejam tomadas todas as medidas que visem a proteção do patri-mónio histórico, ecológico e ambiental que é de todos e de todas!

Assim, mais do que discutir outros problemas, é prioritário assegurar o res-peito pela população e, como bem dizia a faixa que afixamos junto das ruínas do antigo mercado de Rio Tinto ao lado da ribeira da Castanheira, “Devolvam o rio às pessoas!”. n

O rio é de todos. Devolvam o rio às pessoas

Pedro OliveiraCDS-PP

Todos temos percebido no PS uma postura segura, confiante, vai-dosa até.

Todos lhe notamos uma acinto-sa certeza de que governará a nação após as próximas eleições legislativas de setembro/outubro.

Efetivamente muito poucos são os portugueses que não tenham senti-do “na pele” o árduo impacto da ação do atual governo, ação essa que lhes têm incutido a noção de que a vida hoje é, de facto, bem mais difícil que há quatro anos atrás, tendo o Partido Socialista atraído o apoio de muito do descontentamento de tantos destes cidadãos.

E a verdade é que, para que isso aconteça, pouco, ou muito pouco tem o PS tido que fazer, tendo-lhe bastado criticar aquilo que o governo tem fei-

to de menos bem e abstido de se pro-nunciar sobre o que o governo tem feito de mais positivo, porque obje-tivamente não tem o PS apresentado qualquer opção alternativa concreta ao percurso restritivo do governo.

Por assim ser, por se encontrar neste estado interior de exaltação, o PS recusa-se a, desde já, acertar com-promissos em matérias estruturantes com os partidos da maioria, remeten-do tal inelutabilidade para o período pós-eleitoral. Talvez espere o PS ao relegar a potenciação destes compro-missos para o início da sua esperada governação, ganhar espaço de mano-bra para o percurso do seu mandato, beneficiando assim da responsabili-dade dos partidos da atual maioria, responsabilidade que não teve nem na coragem nem no patriotismo, du-

rante o presente mandato.Importa contudo aqui cogitar so-

bre tamanha expectativa do PS. Porque se resulta natural benefi-

ciar o PS do descontentamento dos portugueses para com a ação gover-nativa, não seria igualmente natural que esse benefício fosse já hoje assaz bem mais largo e inequívoco?

Não deveria já o PS, a oito, nove meses das eleições, ter apresentado um rumo objetivo, um programa es-tudado e específico para o país?

Não deveria já o PS ter genuina-mente convencido os portugueses (ou importante parte deles) da valia das suas propostas, apresentando-se como real e convincente alternativa à austera política da atual maioria, e não se limitar a acumular descon-tentamentos sempre volúveis, sempre

duvidosos?A atual diferença na tendência

das sondagens eleitorais conhecidas entre PS e partidos da maioria, não se aproxima sequer de valores satisfa-tórios para os Socialistas, permitindo que o elan positivo da economia e uma campanha agressiva e emocional daqueles, tornem mais que imaginá-vel uma luta ombro a ombro entre ambos, com absoluta imprevisibilida-de de quem possa vir a ser governo.

Esta confiança que o PS tem transmitido e esta vaidade ostentada parece-nos pois, ter “sapatas” de bar-ro, quebráveis ao primeiro impacto, pelo que ou o PS arrepia caminho e apresenta rapidamente “trabalho-de--casa”, ou vai perder uma histórica oportunidade de governar o país nos próximos quatro anos. n

Vaidades

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

49VIVACIDADE JANEIRO 2015

Page 50: Edição de janeiro de  2015

1 – O novo ano entrou com um “abalo sísmico” à escala europeia: os atentados terroristas de Paris, que vitimaram um total de 17 pes-soas. Por se tratar de ataques conce-bidos e executados por extremistas à ordem de muçulmanos fanáticos do designado estado islâmico, o mundo ocidental levou ao paroxis-mo a sua indignação política. Mas todos sabemos que dentro de al-gumas semanas o assunto sairá das agendas mediáticas, cairá no túmu-lo dos grandes temas que passam ao esquecimento, e tudo continua-rá como dantes. É ilusório pensar que esta Europa vai mudar os seus hábitos e tiques políticos por cau-sa destes terríveis acontecimentos. Desiludam-se, pois, os que acredi-tam que, depois dos atentados de Paris, nada será como dantes…

2 – E porque vivemos num tem-po de voragem mediática que torna tudo efémero, é preferível regressar ao quotidiano doméstico nacional,

tentando antecipar o que, de facto, nos espera no corrente ano, domi-nado pelas incertezas das eleições legislativas do próximo outono. Segundo as sondagens que regu-larmente vão sendo publicadas, o PS continua em vantagem para ga-nhar as eleições, mas com uma di-ferença que parece muito longe da maioria absoluta. Por outro lado, a coligação governamental continua a resistir ao desgaste do poder, e há até quem admita que os partidos

do centro-direita, caso concorram em coligação PSD/CDS como tudo indica, pode manter-se na governa-ção.

3 – Na linguagem dos politó-logos, tudo está em aberto, e tudo pode acontecer. O que seguramen-te não vai acontecer é o milagre da multiplicação do dinheiro. Que é como quem diz, não vale a pena pensar que, ganhe quem ganhar, a austeridade vai acabar, e o tempo das vacas gordas regressará. É por

isso que para os portugueses não pode ser indiferente o Governo que sair das próximas eleições, pois haverá sempre profundas mudan-ças, independentemente de quem ganhe ou perca. De resto, pouco depois das legislativas, ou seja logo no princípio do próximo ano, have-rá também eleições presidenciais. Enfim, razões mais que suficientes para podermos dizer que este será o ano de todas as dúvidas e incer-tezas… n

2015: Um ano de incertezas para a política portuguesa

Posto de Vigia

Manuel Teixeira

Jornalista e Professor Universitário

Opinião

50 VIVACIDADE JANEIRO 2015

As pessoas que se encontram em situação de carência socioeco-nómica têm direito a ser protegidas no que respeita ao fornecimento de serviços essenciais como a eletrici-dade e gás. Com esse objetivo foi criada a tarifa social da eletricidade que permite ao consumidor usu-fruir de desconto na tarifa de aces-so às redes. No entanto, é necessá-rio que preencha alguns requisitos:

- Ser beneficiário das presta-ções sociais de rendimento social de inserção/subsídio social de desemprego/abono de família/pensão social de invalidez/pensão social de velhice /complemento solidário para idosos

- OU não ser beneficiário des-tas prestações, mas ter um rendi-mento anual inferior ao rendimen-to anual máximo, considerando-se

o rendimento total verificado no domicilio fiscal;

- Ser titular de um contrato de fornecimento (estar em seu nome);

- Ter uma potência contratada de baixa tensão até 6,9 KVA;

Para requerer a tarifa social, o consumidor deve dirigir-se ao seu comercializador de energia

elétrica, sendo que este, para com-provar e verificar as condições de atribuição, deverá consultar pre-viamente a Segurança Social e as Finanças. n

Dificuldade em pagar a fatura da eletricidade?Tenho rendimentos muito baixos e tenho muita dificuldade em pagar a fatura da eletricidade. Ouvi falar que há uma tarifa especial para pessoas de poucos recursos. Do que se trata e como posso requerer?

Anabela FerreiraJurísta da DECO

Para qualquer pedido de informação ou apoio para resolução de conflitos de consumo e situações de sobre-endividamento, dirija-se à DECO ([email protected]) ou ao Gabinete de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar. A autarquia dispõe de um protocolo de colaboração com a DECO, Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor e presta apoio gratuito aos munícipes. Contactos: [email protected] | Telefone: 224 660 536 (ext. 2036)

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51VIVACIDADE JANEIRO 2015

Opinião

Tem sido um tema da atualida-de, sobre o qual temos necessida-de de refletir. Têm vindo a públi-co vários casos denunciados pela comunicação social, com mais ou menos impacto na opinião públi-ca, alguns provavelmente com exa-gero no relato dos acontecimentos. Principalmente casos de morte nas urgências, sem adequado atendi-mento, ou atendimento atrasado, o qual originaria a morte de alguns utentes. Estes casos mais mediáti-cos, tem muitas vezes de ser ana-lisados. Lembro que se existe um local com mais probabilidade de acontecer a morte é precisamente na urgência de um hospital e não necessariamente por mau atendi-mento, mas precisamente porque é o local a que doentes em perigo de vida recorrem e onde diariamente se tratam casos terminais, ou por acidentes, ou por doenças, numa tentativa de tratar doentes, muitos deles de risco. Ou seja, deveria ser assim, pois as estatísticas são fal-seadas pela grande quantidade de

utentes que recorrem sem motivo urgente a um serviço de urgên-cia. Claro está que a culpa não é só destes, pois o sistema não está agilizado o suficiente para dar resposta em tempo útil a uma si-tuação patológica que, não sendo uma doença terminal, ou de risco,

é sem dúvida altamente incapa-citante. O que não falta entre nós é quem diga mal, ou quem iden-tifique os problemas, disso temos muitos, o que falta é quem dê a

solução ou aponte caminhos para a resolução dos problemas. Aí re-side a crise da política e da socie-dade do nosso país. Se é por falta de políticos capazes ou por outro motivo, não sabemos, mas o certo é que o sistema é frágil, bastan-do uma época de maior afluência

aos serviços existentes, para que os mesmos entrem em colapso. Então como resolver? A solu-ção passará essencialmente pelo aproveitamento de todas as es-

truturas de saúde existentes, quer públicas, quer privadas, de forma concorrencial e agilizando o aten-dimento, fazendo depender a con-tribuição económica da eficácia e qualidade do atendimento. Como forma de provar a eficácia deste sistema, vejam o que se passa com os beneficiários da ADSE, que têm liberdade de escolher aquilo que acham melhor, seja privado, pú-blico ou outro, sem que para isso o estado tenha de despender mais recursos económicos. Para isso é preciso uma visão real do sistema e, sem hipocrisia ou falsas modés-tias, fazer uma verdadeira refor-ma na saúde. Sim, é esse o grande problema do país em particular na saúde, a falta de reformas po-líticas que imprimam uma eficácia e qualidade da vida das pessoas. Não culpem só o ministro A ou B, o Hospital X ou Y, pois enquanto não houver alguém de coragem e visão, continuaremos com os mes-mos problemas.

Até breve... n

Urgências dos Hospitais, estarão em dificuldade?

Viva Saúde

Paulo Amado

Médico Especialista de Ortopedia e Traumatologia

Diretor Clínico daCLINICA RIO TINTO +

Coordenador da Unidade deMedicina Desportiva e Artroscopia Avançada do Hospital Lusíadas Porto.

Ano novo, vida nova. Embora um pouco antiquada, esta frase retrata bem o desejo de mudança existente no início de cada ano. Para ajudar na mudança, nada melhor que começar o ano com uma limpeza ao nosso ‘closet’. To-dos sabemos que o que vestimos diz muito sobre nós, por isso um ‘closet’ organizado e funcional é a base para uma imagem cuidada, e vai poupar-lhe imenso tempo na hora de escolher o ‘outfit’. Fazer um ‘detox’ ao guarda-roupa nem sempre é fácil, para ajudar vou dar-lhe um pequeno e rápido pas-so a passo. Lembre-se que é um processo moroso. Faça um bom café, coloque uma música agradá-vel, e prepare-se para passar um dia inteiro a vestir-se e despir--se. Acredite que vai compensar. Durante o processo vá apontado num caderno as peças que terá que comprar/substituir.

Bem, para começar tire tudo do ‘closet’ e separe por grupos.

Num grupo coloque as peças que precisam de ir para a costureira. Noutro coloque as peças que são para deitar fora. Noutro coloque as peças para doar ou vender. Es-tas são as que já não lhe servem, sem a teoria que vai voltar a ema-grecer, e as que já não se identi-fica. Estas últimas são por norma peças que já não usa à bastante

tempo e no seu íntimo sabe que não vai voltar a usá-las. Junte ao grupo aquela peça magnífica que comprou mas nunca teve cora-gem de usar. As únicas exceções à regra são as peças de valor sen-timental, guarde-as num lugar di-ferente, talvez numa caixa bonita, mas nunca junto das peças que usa diariamente. As peças que

sobrarem são as que vão preen-cher de novo o seu ‘closet’, mas de forma organizada. Separe-as por grupos: calças, camisas, vestidos, saias, calções, etc... Em cada gru-po, organize-as por cores. Tente a todo custo que no final consiga visualizar com facilidade todas as peças que possui. Será mais fácil fazer conjuntos na correria do seu dia a dia e visualizar as peças semelhantes, assim como as que estão em falta. Use organizadores específicos para guarda-roupa, cabides iguais e ambientadores. São truques fáceis que ajudam na harmonização do seu ‘closet’. Divirta-se neste processo, mas se necessário, peça ajuda a um pro-fissional. Lembre-se que o mais importante é sentir-se calmo e seguro na hora de abrir o ‘closet’ e escolher o ‘outfit’ para o dia. Afinal, este é um dos primeiros passos no dia a dia de todas as pessoas. Não deveria ser um mo-mento agradável? Invista nele. n

‘Closet Detox’

Viva Moda

Alcina Cunha

Consultora de Imagem

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Lazer

VIVACIDADE JANEIRO 2015

VIVA PREVENIDO

Ingredientes:1 Lata de leite condensado 6 Ovos1 Colher de sobremesa farinha Maizena 500ml de leite1 Cálice de Vinho do Porto Caramelo

Preparação:

Verter o leite condensado para um recipiente, juntar os ovos inteiros e o leite misturar muito bem de seguida junta a colher de farinha maizena voltar a me-xer muito bem para que a fari-nha se dissolva bem e juntar o cálice de vinho do porto e volta a mexer. Untar a forma com o caramelo verta o preparado para a forma e leve em banho maria durante cerca de 20 a 30 minutos.

RECEITA CULINÁRIA VIVACIDADE

Chef João Paulo Rodrigues

* docente na Actual Gest

Pudim de LeiteCondensado

A dona da casa pergunta à empregada:- Já mudou a água aos peixinhos?- Não, senhora! Ainda está lá toda, que eles têm bebido muito pouca!

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SOLUÇÕES:

ANEDOTA

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A insónia é a sensação de sono de má qualidade ou de duração in-suficiente. A maioria dos adultos ne-cessita de 7-8h de sono por noite, mas à medida que envelhecemos o padrão de sono sofre alterações. Mais do que a quantidade, o que importa é que o seu sono seja re-parador e que lhe permita acordar bem-disposto sem se sentir cansado durante o dia. Existem medidas ge-rais de higiene do sono que devem ser respeitadas de forma a ter um sono mais reparador: a cama não deve ser utilizada para ver televisão, trabalhar ou comer; mantenha um ambiente calmo, escuro, seguro e

confortável no quarto quando se for deitar; evite um ambiente ruidoso, com luz ou muito aquecido durante o sono; relaxe, respire fundo e te-nha pensamentos positivos antes de adormecer; se não for capaz de adormecer após 15-20min, levante--se e vá para outra parte da casa, ler ou fazer tarefas calmas e volte para a cama só quando sentir sono; evite exercício vigoroso 3-4h antes de se deitar; evite excesso de líquidos ou refeições pesadas e ricas em gordura à noite; evite a ingestão de cafeína, tabaco e álcool 4-6h antes de deitar e minimize o seu uso diário (a cafeí-na não existe apenas no café, mas

também no chá, em certos refrige-rantes, chocolates, medicamentos, etc.); crie uma rotina nos hábitos do sono (deitar e acordar todos os dias à mesma hora, incluindo ao fim-de--semana); evite dormir durante o dia, mantendo-se ativo. Existe medicação específica para a insónia, mas só a deve tomar quando prescrita pelo seu médico e geralmente apenas durante um curto período de tempo. Consulte o seu médico quando a di-ficuldade em dormir se mantiver por vários dias e/ou interferir com o seu dia-a-dia, mesmo tendo já cumprido as medidas gerais de higiene do sono ou sempre que tenha alguma dúvida.

Insónia

Elisabete CastroMédica, Interna de Medicina Geral e Familiar na Unidade de Saúde Familiar de Fânzeres

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Uma conquista profissional desencadea-rá grandes mudanças na sua vida e rotina. Bom momento para iniciar um negócio pró-prio ou assumir maior liderança no trabalho.

Bom momento para comprar ou vender imóveis, renegociar contratos insatisfatórios e investir em itens de conforto para a casa. Invista no prazer.

Novas amizades e parcerias vão des-pertar a vontade de aprender, compartilhar conhecimentos e direcionar recursos para o bem comum.

Grande entusiasmo por novos projetos desafiadores. Uma nova paixão promete de-volver um elo perdido.

Vai ocorrer uma grande mudança que proporcionará um futuro com mais conforto e harmonia. A persistência trará resultados positivos.

Oportunidades atraentes de crescimento financeiro vão surgir. O desafio será conciliar carreira, família e vida íntima.

Bom momento para enriquecer a baga-gem cultural com estudos, viagens ou asso-ciações internacionais. No amor, o fogo da paixão e o prazer estarão de volta.

Boa fase para se divertir. Ótimo período para desenvolver projetos, estudar, explorar talentos. Planos excitantes para a vida a dois e clima animado para reunir amigos.

Contratos insatisfatórios poderão termi-nar. Oportunidades de expansão profissional e financeira poderão alterar a rotina e precipitar mudanças desejadas.

Acontecimentos inesperados poderão alterar a rotina ou o ambiente de trabalho. Período positivo para decisões sobre a vida familiar.

Novos encontros poderão acontecer de maneira surpreendente. Estão reservados momentos especiais no amor temperados com bastante entusiasmo e sedução.

Novos planos para a sua vida pessoal vão abrir caminhos para o amor. Será um bom período para acertar a sua vida íntima ou apaixonar-se novamente.

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Entre os dias 6 a 9 de janeiro realizou-se a Consumer Eletronics Show (CES), em Las Vegas. A maior feira do mundo dedicada à electrónica de consumo apresenta anualmente às empresas e co-municação social milhares de novidades tecnológi-cas. O Viva Tec apresenta aos leitores as inovações que primaram pela originalidade a aplicação práti-ca: Hubsan Nano Q4: o mini-drone do tamanho de um cartão multibanco tem potencia suficiente para montar uma mini câmara de filmar; Inter Compu-ter Stick: um computador do tamanho de uma pen com Windows 8.1 ou Linux capaz de ligar-se a uma televisão ou monitor através de uma porta HDMI; Sony 4K Action Cam: câmara ultracompacta que filma em 4K e UltraHD, com estabilizador melho-rado que anula vibrações e é capaz de gravar em “super câmara lenta”; Samsung Flex Duo: a marca coreana apresentou um forno doméstico com dois compartimentos, capaz de cozinhar dois pratos a temperaturas distintas.

53VIVACIDADE JANEIRO 2015

Lazer

LELO e ZEZINHA

O VIVACIDADE ERROU

Na edição n.º 101 do Vivacidade:- Na notícia, “Artur Jorge Marques é o novo presidente da Cantarinhas da Triana”, da página 17, onde se lê “Artur Jorge Mendes” devia ler-se “Artur Jorge Marques”.

“Gadgets” do futuroapresentados no CES 2015

VIVA TECExposições:Até 19 de fevereiro, seg. a sáb. das 9h às 18h30 – ‘Fotográfica e Documental Eugénio de Andrade’, na Biblioteca Municipal de GondomarLiteratura:17h, 24 de janeiro – Apresentação do livro “Pés bem assentes na Lua”, de João Noguei-ra, no auditório da Escola Secundária de Rio Tinto17h, 31 de janeiro – Apresentação do livro “A Descoberta”, de Mara Pereira, no Museu Mineiro de São Pedro da CovaMúsica:10h30, 24 de janeiro – ‘Música com Bebés e Papás’, na Casa Branca de Gramido15h30, 25 de janeiro – ‘IV Encontro de Janeiras da Vila de S. Pedro da Cova’, no audi-tório da Junta de Freguesia de S. Pedro da CovaDiversos:21h15, 24 de janeiro – ‘7.º Sarau de Dança Dancingstar’, no Multiusos de Gondomar21h30, 31 de janeiro – ‘Comemorações do 31 de janeiro – Colóquio “A Revolta do 31 de janeiro”, no Centro Cultural de Rio Tinto15h, 1 de fevereiro – Tarde Solidária na Obra ABC, na Obra ABC, Rio Tinto

AGENDA CULTURAL VIVACIDADE

VIVA FOTO Avenida Escritor Costa Barreto (EN 108), Valbom

Rui Duarte Silva, Fotojornalista no Jornal Expresso - www.ruiduartesilva.com

Colheita de Sangue:24 de janeiro – Fânzeres7 de fevereiro – Baguim do Monte21 de fevereiro – Valbom7 de março – Covelo21 e 22 de março – Foz do Sousa11 e 12 de abril – São Pedro da Cova22, 25 e 26 de abril – Gondomar (São Cosme)9 e 10 de maio – Jovim23 e 24 de maio – Melres6 de junho – Rio Tinto20 de junho – Fânzeres4 de julho – Medas25 de julho – Baguim do Monte1 de agosto – Covelo19, 22 e 23 de agosto – Gondomar (São Cosme)5 de setembro – Valbom

19 e 20 de setembro – Foz do Sousa10 e 11 de outubro – São Pedro da Cova24 e 25 de outubro – Jovim7 e 8 de novembro – Melres28 de novembro – Rio Tinto16, 19 e 20 de dezembro – Gondomar (São Cosme)

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Emprego

54 VIVACIDADE JANEIRO 2015

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Pintor-Auto

588511084

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

Com experiência de pintura à pistola

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Vendedor

588482176

Tempo completo. Contrato a termo

Valbom

Com experiência na área de madeiras e deri-vados. Medida Estímulo Emprego

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Funileiro

588483249

Tempo completo. Contrato a termo

Valbom

Experiência no trabalho de “martelo” em pratas grossas. Medida Estímulo Emprego

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Empregada de mesa

588503268

Tempo completo. Contrato a termo

Baguim do Monte

Medida Estímulo Emprego

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Emp. lavandaria

588511781

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

Com experiência em atendimento ao balcão e engomadoria

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Soldador

588499125

Tempo completo. Contrato a termo

Foz do Sousa

Experiência de soldadura

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Vendedor

588496768

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

Para a área Imobiliária. Medida Estímulo Emprego

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Empregado de armazém

588512504

Tempo completo. Contrato a termo

Baguim do Monte

Preferencialmente com carta de condução de pesados e CAM

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Técnico Oficial de Contas

588513461

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

Com Licenciatura em Contabilidade

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Eletricista

588512302

Tempo completo. Contrato a termo

Baguim do Monte

Com experiência

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Trolha

588512313

Tempo completo. Contrato a termo

Baguim do Monte

Com experiência

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Polidor Móveis

588512320

Tempo completo. Contrato a termo certo

S. Cosme

Com experiência de trabalhar à pistola

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) as-sociada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

Centro de Emprego de Gondomar

Telefone 224 662 510R. Padre Augusto Maia, 26 / 4420 - 225 Gondomar

E-mail: [email protected]

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