edição de janeiro de 2012 do alternativa

14
nº 19 19. Ano Ano 3. Gondomar.Janeiro.2012 Gondomar.Janeiro.2012 Gondomar.Janeiro.2012 Gondomar.Janeiro.2012 Gondomar.Janeiro.2012 Gondomar.Janeiro.2012 Gondomar.Janeiro.2012 Gondomar.Janeiro.2012 www.jpgondomar.com [email protected] Editores Editores Editores Editores Editores Editores Editores Editores: : : : : Sofia Moreira e Tiago Isidro da Costa Sofia Moreira e Tiago Isidro da Costa alternativa. lternativa. Casa cheia Casa cheia Casa cheia Casa cheia reforça reforça Comissão Comissão Política da Política da concelhia concelhia de de Gondomar Gondomar //pág.4 //pág.4 Conheça Nuno Nuno Sousa Sousa, o presidente do núcleo de Rio Tinto/ Baguim do Monte //pág.7 Crónica Crónica Parlamentar Parlamentar Pelo deputado João Pinho de Almeida //pág.12 A culpa é do liberalismo? A culpa é do liberalismo? Artigo de opinião. //pág.10

Upload: juventude-popular-de-gondomar

Post on 23-Mar-2016

219 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa

TRANSCRIPT

Page 1: Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa

nºnº 1919.. AnoAno 33..Gondomar.Janeiro.2012Gondomar.Janeiro.2012Gondomar.Janeiro.2012Gondomar.Janeiro.2012Gondomar.Janeiro.2012Gondomar.Janeiro.2012Gondomar.Janeiro.2012Gondomar.Janeiro.2012www.jpgondomar.comalternativa@jpgondomar.com

EditoresEditoresEditoresEditoresEditoresEditoresEditoresEditores::::::::Sofia Moreira e Tiago Isidro da Costa Sofia Moreira e Tiago Isidro da Costa

aalternativa.lternativa.Casa cheia Casa cheia Casa cheia Casa cheia

reforça reforça

Comissão Comissão

Política da Política da

concelhia concelhia

de de

GondomarGondomar//pág.4//pág.4

Conheça NunoNuno SousaSousa,

o 1º presidente do

núcleo de Rio Tinto/

Baguim do Monte

//pág.7

CrónicaCrónica

ParlamentarParlamentarPelo deputado

João Pinho de

Almeida //pág.12

A culpa é do liberalismo?A culpa é do liberalismo?

Artigo de opinião.

//pág.10

Page 2: Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa

AAAAAAAAlternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:

•• //Eternos paradigmas//Eternos paradigmasOpinião de Luís Pedro Mateus

Pág 3

• //Nova CPC em Gondomar//Nova CPC em GondomarPágs. 4 e 5

•• //Conheça o novo Núcleo de //Conheça o novo Núcleo de

Rio Tinto/Baguim do MonteRio Tinto/Baguim do Monte

Págs. 6 e 7

•• //Liberdade de Escolha//Liberdade de Escolha

Opinião de Pedro Carvalho

Pág. 9

•• //A culpa é do liberalismo?//A culpa é do liberalismo?Opinião de Tiago Isidro da Costa

Pág. 10

•• //Crónica Parlamentar//Crónica ParlamentarPor João Pinho de Almeida

Pág. 11

EditorialEditorial//Sofia Moreira//Sofia MoreiraViceVice--presidente da JP Gondomar e editora do alternativapresidente da JP Gondomar e editora do alternativa

No passado dia 28 de Janeiro, muita gente terá sidosurpreendida pela casa cheia que a JP Gondomar teve naseleições para a sua concelhia. Surpresa para alguns, certo;mas não para aqueles que acompanham de perto o trabalhodesta concelhia: para esses, a casa cheia foi apenas oreconhecimento de muito esforço e dedicação há comunidadejovem de Gondomar, por parte de muitos jovens que dãoparte da sua vida e disponibilidade às causas e ideias queacreditam. Sendo assim, a concelhia, a que orgulhosamentepertenço, sai reforçada e com renovada legitimidade paracontinuar com o trabalho que até aqui tem desenvolvido.

Mas, como se não bastasse, a JP Gondomar ganhou,no passado dia 28 de Janeiro, um novo núcleo de âmbitoterritorial, que reúne jovens de Rio Tinto e Baguim do Monte eé presidido pelo Nuno Sousa, que será entrevistado nestejornal. Este núcleo veio colocar definitivamente a JPGondomar como uma grande juventude partidária emGondomar.Pág. 11

•• //O medo do primeiro //O medo do primeiro

congresso centristacongresso centristaOpinião de Nuno Sousa

Pág.12

Gondomar.

Caros leitores, apresento-vos então mais uma ediçãodo alternativa que conta com duas entrevistas: uma aopresidente da JP Gondomar e ao novo presidente do núcleode Rio Tinto/Baguim do Monte, Nuno Sousa; conta ainda comvários artigos de opinião e, a normal crónica parlamentar,redigida pelos deputados eleitos pelo círculo do Porto, nestaedição, pelo deputado João Pinho de Almeida.

Boas leituras.

//2

Page 3: Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa

Não é novidade nenhuma que os governos nomeiem pessoal da sua confiança política para empresaspúblicas que vão prosseguir políticas definidas pelo governo. Não há novidade nem ilegalidade neste facto.O que há, isso sim, é uma falha ética e uma má prática de gestão e os dois partidos da coligação sabem-nopois não foi por acaso que, depois de 6 anos de regabofe de boys socráticos, se pautaram na campanhaeleitoral por criticar as nomeações de militantes sem experiência ou vocação para os cargos que iriamocupar.Foi deliberadamente criada uma esperança de que a praxis, neste aspecto, iria mudar, e as expectativasem relação à postura do Governo neste capítulo ficaram, obviamente, altas. Foram usados termos como“descolonizar o Estado”, no paralelismo de que os partidos eram os colonizadores e o Estado a colónia.Adoptou-se um discurso que capta aprovação generalizada, que toca numa sensibilidade bem profunda na

Por diversas vezes fiz questão de deixar expressa a minha opiniãoacerca de nomeações do Governo para empresas ou cargospúblicos. Sempre considerei que as nomeações devem sertransparentes e devem recair sobre pessoas de reconhecidacompetência nas áreas que vão desempenhar, sendo quemilitantes de partido, podendo ser competentes e de totalconfiança política, se nada tiverem que ver com a área que vãoadministrar e se nenhum currículo profissional se lhesreconhecer, devem ser postos de parte para não correr o risco dese cair no que, frequentemente, se cai: distribuir lugares públicoscomo favores políticos a amigos. Vulgo, “tachos a boys”.O Governo mudou mas eu não, e como tal mantenho o hábito decomentar este comum fenómeno.

EternosEternos paradigmasparadigmas

Adoptou-se um discurso que capta aprovação generalizada, que toca numa sensibilidade bem profunda nasociedade e que não pode, depois das eleições, ser facilmente descartado apenas porque se tomaramoutras decisões justas e populares (como, por exemplo, baixar o salário dos políticos e suprimir igualmentesubsídios de Natal e de férias) na esperança de que simplesmente uma coisa compense a outra a nível deopinião pública.Interessa também abordar aquilo que tem que ver com uma questão de paradigma.Não deixa de ser interessante que uma grande parte das pessoas que defende um Estado gordo e compresença e poder em diversos sectores empresariais, venha depois criticar a possibilidade deste fazerprecisamente aquilo que tem legitimidade para fazer: mandar e desmandar nas empresas estatais. Oucomo consegue o Estado mandar, se nomear administradores e presidentes que não estão dispostos aseguir as normas de orientação do Governo?Ou seja, por um lado defendem a presença do Estado, por outro criticam as perversidades que talpotencia, e se se lhes fala em privatização e num Estado sem vocação para gerir, aqui d’El Rey que é estarcondenado à ganância da lei do mercado.É com cavadelas destas que o fosso entre política e cidadãos aumenta. Estas desconfianças, estessentimentos de injustiça e impotência, são a maior ameaça ao nosso sistema de democraciarepresentativa, que tanto custou a conquistar. É pena que políticos e partidos teimem em ignorar quãofrágil a teia é.

Luís Pedro Mateus

Presidente da Mesa do Plenário Concelhio da JP Gondomar

//3

Page 4: Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa

Comissão Comissão Comissão Comissão Comissão Comissão Comissão Comissão políticapolíticapolíticapolíticapolíticapolíticapolíticapolítica GondomarGondomar

PresidentePresidenteJoão Tomás SantosJoão Tomás Santos

ViceVice--PresidentesPresidentesTiago Isidro da CostaTiago Isidro da Costa

Sofia MoreiraSofia MoreiraPedro CarvalhoPedro Carvalho

SecretárioSecretário--GeralGeralNuno SousaNuno Sousa

JP Gondomar sai reforçada das

eleições e prepara surpresas

Dia 28 de Dezembro foi um dia em cheio para a JP Gondomar: saiu

reforçada das eleições e viu ser criado, pela primeira vez na

concelhia de Gondomar um núcleo de freguesia.

«Este núcleo de freguesia é para nós uma benesse. Este é o meuterceiro ano como membro da CPC da JP Gondomar e nuncaninguém pressionou ninguém para criar núcleos de freguesia. Apolítica que a JP Gondomar tem seguido sobre isto é achar que osnúcleos são consequência da chegada de sangue novo à JP e é paraisso que trabalhamos, para sermos cada vez mais e melhores» –disse o vice-presidente Tiago Isidro da Costa.

«Ideias para este mandato são bastantes, felizmente isso nunca foium problema, mas muitas delas estão em fase embrionária, dadoque dependem de terceiros. Está marcado um debate para Fevereiroou Março e irá ser divulgado pelas escolas.»

VogaisVogaisFábio Vilas BoasFábio Vilas Boas

Diogo Couto Tiago Botelho Vasco QueirozRicardo Silva

Francisco Miranda

MesaMesaMesaMesaMesaMesaMesaMesaPresidentePresidentePresidentePresidentePresidentePresidentePresidentePresidente

Luís Pedro MateusLuís Pedro MateusLuís Pedro MateusLuís Pedro MateusLuís Pedro MateusLuís Pedro MateusLuís Pedro MateusLuís Pedro Mateus

ViceViceViceViceViceViceViceVice--------PresidentePresidentePresidentePresidentePresidentePresidentePresidentePresidente

SecretárioSecretárioSecretárioSecretárioSecretárioSecretárioSecretárioSecretárioFábio PeixotoFábio PeixotoFábio PeixotoFábio PeixotoFábio PeixotoFábio PeixotoFábio PeixotoFábio Peixoto

ou Março e irá ser divulgado pelas escolas.»

//4

Page 5: Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa

João Tomás Santos João Tomás Santos João Tomás Santos João Tomás Santos João Tomás Santos João Tomás Santos João Tomás Santos João Tomás Santos Presidente da JP Gondomar

O que te move para te teres decidido recandidatar ao cargo?Podia responder com a velha utopia: “A vontade de mudar o Mundo”. Mas apesar do cenário negro doMundo essa vontade ainda não se esgotou. Mas também recandidatei-me porque ainda sinto que hámuito trabalho a fazer em prol da JP Gondomar e do próprio concelho. Apesar de achar que se deixassehoje a JP Gondomar quem me sucedesse encontrava esta estrutura melhor do que quando eu cheguei.Uma das maiores motivações é o facto de se aproximar um dos maiores desafios para qualquer concelhia,Uma das maiores motivações é o facto de se aproximar um dos maiores desafios para qualquer concelhia,as eleições autárquicas, seria injusto se não cruel deixar essa tarefa a alguém com tão pouco tempo deantecedência, foi o que aconteceu a mim e não foi nada agradável. Mas é preciso ver que quando a JPapareceu mais ou menos organizada nas ultimas eleições alguém que detinha maioria absoluta há muitosanos e apesar de todas as condicionantes da campanha perdeu essa maioria absoluta. Não fomos oprincipal factor para esse acontecimento, mas ajudamos. Agora como estamos, só posso prever algo demuito bom para o CDS e para Gondomar nas próximas eleições autárquicas.

Quando todos os jovens sofrem com incertezas acerca do futuro, o que pode uma JP

Gondomar fazer?Quem me dera responder: tudo! Mas com o papel que uma concelhia de uma juventude partidária detém temos queser muito criativos, assertivos e focados através do incentivo ao empreendedorismo jovem, como? Visitandoempresas que sejam geridas por jovens que apostem na inovação e nas novas tecnologias e em novos segmentos domercado, realizar iniciativas que têm como tema a economia e o emprego, por exemplo tertúlias e procurar que asjuntas de freguesia e a câmara ajudem os jovens empresários com cedência de espaços e também com incentivofiscal através do IMI e da derrama. Na JP Gondomar estamos extremamente preocupados com a situação e vamosesforçar-nos em encontrar novas soluções e sermos a voz de jovens que querem um futuro melhor.

Tens a equipa certa para o fazer?Claro que tenho. Uma das minhas preocupações quando faço as equipas que me acompanham é que contradigamtodos os estereótipos que fazem em relação ao CDS e á JP. Temos reunido na JP Gondomar jovens de diferentesestratos sociais, com diferentes modos de vida, com diferentes pensamentos, com variadas formações académicas edesta heteroginade rica fazemos uma força homogénea. E claro que temos jovens capazes que vão dar cartas nofuturo de Gondomar e de Portugal.

//5

Page 6: Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa

Comissão ExecutivaComissão ExecutivaNúcleo de Rio Tinto/Baguim do Monte

PresidenteNuno Sousa

Secretário-GeralAndré Cosme

1º núcleo de âmbito territorial daJP criado e junta Rio Tinto e Baguimdo Monte

//6

André Cosme

VogaisFábio PeixotoTiago Botelho

Ricardo Moutinho

MesaMesaPresidente

Ricardo Silva

Vice-PresidenteVasco Queiroz

SecretárioBruno Vieira

Page 7: Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa

Nuno SousaNuno SousaNuno SousaNuno SousaNuno SousaNuno SousaNuno SousaNuno Sousa////////////////

Está na JP à um ano, estuda Ciência Política na U. Minho, tem 18 anos e ousou criar o núcleo de Rio Tinto/Baguim da Juventude Popular.

O que te levou criar o núcleo de Rio Tinto/Baguim

do Monte?

Entrei na JP Gondomar há cerca de um ano, e acheique faltava haver uma JP mais presente e com maisimpacto em Rio Tinto e em Baguim do Monte, poisestas duas freguesias são das maiores no concelhodeGondomar e assim a criação deste núcleo tornou-se um objectivo da CPC (Comissão PoliticaConcelhia)

Fala-se muito da extinção de muitas freguesias, acreditas

que seria benéfico a fusão das duas: Baguim

do Monte e Rio Tinto?

Eu penso que sim, pois acho que numa altura que Portugalprecisa de “cortar nas gorduras” daAdministração Publica, a junção destas duas freguesias vaidiminuir a despesa pois só haverá uma Juntade Freguesia, o que vai trazer menos pessoal e menosmeio.E creio também que as pessoas de Baguim do Monte nãoficarão a perder com esta junção . Mas isto, éConcelhia)

da JP Gondomar que rapidamente tornou-se umarealidade pois houve um grande aumento demilitantesde Rio Tinto e de Baguim que começaram a dar“asas” a este projecto novo.

Qual vai ser a 1ª medida do núcleo?

A primeira medida do Núcleo vai ser tomar umaposição referente a polémica dos parquímetrosjunto aFeira da Areosa que certamente será divulgada nosjornais “Alternativa” e no “VivaCidade”.

O que esperas que esteja diferente em Rio Tinto

no final do mandato?

Espero que no final do mandato toda esta equipado núcleo, esteja com o sentimento de “devercumprido”, isto é, que no final do mandato todosos jovens e cidadãos adultos de Rio Tinto e BaguimdoMonte sintam que a JP lutou pelos seus direitos eque contribuiu para a melhoria destas duasfreguesiastão importantes dentro do nosso concelho.

ficarão a perder com esta junção . Mas isto, ésó a minha opinião pessoal.

A criação do núcleo é uma manifestação forte do

crescimento da Juventude Popular em Gondomar,

acreditas que a JP tem uma palavra a dizer em Rio Tinto?

Exactamente, a grande base da criação do núcleo é ocrescimento da JP Gondomar, o que demonstraque a JP vai ter uma palavra a dizer no quotidiano RioTintense.

Achas que o núcleo vai ter boa aceitação dos jovens em

Rio Tinto?

Eu não acho, tenho a certeza!A maior parte dos jovens Rio Tintenses, gostam do CDS-PPe da JP, acham que este partido transmiteuma mensagem diferente dos principais partidos emGondomar, falo no PS e no PCP, estes doistransmitem uma ideia utópica e irrealista da cidade. Osjovens estão fartos disto, querem um partido euma juventude partidária que transmita algo “com os pésassentes no chão”, que lute pelos seus direitos eque nunca se esqueça que a juventude é o futuro e oespelho da nação.Por isso, tenho a certeza que estão reunidas todas ascondições para que o Núcleo da Juventude Popular de RioTinto vingue dentro desta cidade.

//7

Page 8: Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa
Page 9: Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa

A liberdade de escolha em Portugal é nos dias que correm, algo bastante difícil de se

exercer. Parece que nos colocam sempre diante nós, mais uma barreira para transpormos.

Existe sempre algum entrave a limitar as nossas escolhas, e se não existe, alguém vai ter a

tentação de o colocar. Este (mau) hábito, parece uma doença genética que afecta

profundamente Portugal.

Porque razão não nos dão liberdade para escolher? Porque razão não nos deixam optar?

Porque razão teimam sempre em limitar as nossas escolhas e as nossas opções?! Mas não

seremos nós capazes de optar?! Não seremos nós capazes por exemplo, de escolher em que

Restaurante devemos jantar? Não seremos nós capazes por exemplo, de escolher em que

Cabeleireiro vamos cortar o cabelo? Não seremos nós capazes, por exemplo de escolher em

que Supermercado devemos fazer as compras?!

Pois eu acho que nós sabemos muito bem avaliar o que é bom, e o que é mau, por isso deiam-

nos liberdade para escolher!

Porque razão é que nãopodemos escolher qual é que deveser o nosso fornecedor de energiaeléctrica? Porque razão é que não

Liberdade de escolhaLiberdade de escolha

“Deixem “Deixem o o

mercado mercado eléctrica? Porque razão é que nãopodemos escolher qual é que deveser o nosso operador detelecomunicações?! Porque razãonão podemos escolher qual é quedeve ser o nosso fornecedor degás?! Porque razão não podemosescolher qual é que deve ser o nossooperador por cabo?

mercado mercado

funcionar”funcionar”

Mas então se nós sabemos escolher em que Supermercado devemos fazer as nossascompras, se sabemos em que Cabeleireiro devemos cortar o cabelo, e em queRestaurante devemos jantar, não saberemos nós também escolher qual o melhorfornecedor de energia eléctrica? Não saberemos nós também escolher qual o melhoroperador de telecomunicações?! Não saberemos nós também escolher qual o melhoroperador por cabo, ou qual o melhor fornecedor de gás?!Deixem o mercado funcionar, deixem de impor limitações, acabem com o monopólio daEDP, da PT, da GALP, e C&L, coloquem as entidades reguladoras a funcionar em condições,e deixem-nos escolher que toda a gente sairá a ganhar!

Pedro Carvalho

Vice-Presidente da JP Gondomar//9//9

Page 10: Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa

Maus diagnósticos podem conduzir bons resultados, é certo: nos desenhos animados do “InspectorGadget” que em criança via, todos os diagnósticos que este fazia eram maus, ridículos mesmo, mas, nofim, resolvia todos os casos e tudo corria bem. Confesso que esta visão romântica e infantil foi-sedissipando ao longo da idade e hoje acredito que um bom diagnóstico é meio caminho andado paraobter uma boa solução.Facto é que vejo e ouço, um pouco por todo lado, principalmente por um espectro político que defendeum estado interventivo e até proteccionista, que é monstruosamente grande em Portugal, várias vezesculparem o liberalismo por tudo o que de mal acontece na economia, e não só.

Portugal, entrou na União Europeia numa época sensível da sua história em que vinha de uma ditaduraque alimentou uma economia proteccionista, quero dizer com isto que Portugal produziaessencialmente para um mercado interno que absorvia grande parte da produção e sendo assim, asempresas, fábricas, indústrias nacionais não competiam com empresas estrangeiras. Portanto, quandoentramos na União Europeia, recebemos fundos que seriam para injectar na economia de modo amodernizar a produção portuguesa e poder expandir-se para outros mercados sendo que, já não tinha ogarante do mercado interno.

Devo dizer que até agora, tudo isto é muito pouco liberal: nem a economia proteccionista do EstadoNovo, nem a injecção de capitais na economia proveniente do Estado ou Estados.

A culpa é do liberalismo?A culpa é do liberalismo?

Esses fundos que recebemos foram utilizados de uma maneira, também ela muito pouco liberal: partedesses fundos foram desviados, o que incorre em crime portanto nem sequer chega a ser políticaeconómica, ou seja, não deverá ser discutida, deverá ser julgada; mas a outra parte dos fundos foiutilizada de uma maneira muito “keynesiana”: muitos investimentos públicos, auto-estradas, muitasinfra-estruturas que se revelaram “a fundo perdido”, perdoem-me a expressão.Ou seja, mais uma vez isto é tudo menos liberalismo ou economia livre.Devo ainda dizer que isto foi seguido não por um governo, mas sim por todos os governos que nosconduziram até aqui.

Atentemos ainda nas câmaras municipais que, a meu ver, é nelas que reside o grosso do problemafinanceiro português. Primeiro porque são recordistas em criar empresas públicas. Causa-meperplexidade e confusão, por exemplo, ver uma câmara que ao necessitar de uma rotunda (porexemplo), ao invés de contratar uma empresa de construção, cria, ela própria, uma, muitas vezes cujopresidente ou responsável é da família ou da cor política do presidente da câmara, para essa pequenaobra. Claro que a sua criação leva a que muitos falsos postos de trabalho estatais sejam criados quemuito dificilmente serão eliminados devido às leis do trabalho, que apesar de ter sido reformuladas esteano, quase proíbem o despedimento de um funcionário público. Isto desvirtua, para não dizer que mata,a concorrência a nível da construção civil.

O que dirá um empreiteiro que paga, com os seus próprios impostos, a própria concorrência?

Meus caros, isto é tudo menos liberalismo. Tiago Isidro da CostaTiago Isidro da Costa//Vice-Presidente da JP Gondomar eeditor do alternativa

//10//10

Page 11: Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa

Crónica Crónica ParlamentarParlamentarJaneiro 2012Pelo Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP, João Pinho de Almeida – Círculo do Porto

Num ano normal, Janeiro seria um mês tranquilo, em termos parlamentares.Estaríamos ainda na fase pós-orçamento, sem o conhecimento dos dados da execuçãoorçamental do ano anterior. Mas 2012 não é um ano normal.

É um facto que ainda é cedo para confirmar que os objectivos do ano anterior foramalcançados, embora seja evidente que assim foi. É, também, cedo para avaliar oimpacto das medidas do orçamento deste ano. Mas se em todos os anos a política émais que economia e finanças, neste é ainda mais assim. Como sempre defendemos,mais do que da austeridade, este é o ano de todas as reformas.

Assim sendo, foi com naturalidade que os debates parlamentares do mês de Janeiro foram dominados pelasdiferentes reformas estruturais. Fomos acompanhando, com muito interesse e expectativa, o desenrolar daconcertação social. O acordo conseguido, não sendo, do meu ponto de vista, a solução para todos os problemas danossa legislação laboral, é um avanço importante. Mais importante foi o facto de se ter conseguido o compromissotripartido, que apenas excluiu a CGTP. Como sempre. Quem tem complexos que vêm do passado, não consegueconstruir soluções de futuro.

Foi também em Janeiro que avançaram reformas como as do arrendamento, da concorrência e da administração.Este impulso reformista é a peça essencial para que Portugal volte a crescer. Não é a austeridade que nos vai trazercrescimento, mas traz-nos equilíbrio às contas públicas. E nenhum país cresce com contas públicas desequilibradas.

//11//11

crescimento, mas traz-nos equilíbrio às contas públicas. E nenhum país cresce com contas públicas desequilibradas.Depois, é connosco. É para isso que temos de reformar o país. No arrendamento, a resolução do problema – dedécadas – da inexistência de mercado é o caminho para permitir soluções que não passem pelo endividamento dasfamílias e pela sua perda de mobilidade. Por outro lado, permite estimular a economia com uma área de negócio queestava, como as rendas, congelada. Na concorrência há que conseguir ultrapassar os problemas dos nossos mercados.Desde os combustíveis, à electricidade ou ao gás. Por fim, nestes exemplos, a reforma da administração é decisivapara redefinirmos o tipo de estado que passaremos a ter. O PREMAC foi o inicio a uma redução substancial dosorganismos públicos e dos cargos dirigentes. Agora, é a altura de concretizar a reforma da Administração Local, semesquecer a importância do sector empresarial local. É preciso extinguir autarquias, mas também empresasmunicipais. E, não se poderá esquecer a importância das autarquias nos meios rurais. Assim, a redução deve ser feita,de forma mais substancial, em meio urbano.

No plano distrital, em Janeiro, acompanhámos a situação do Porto de Leixões e do Aeroporto Sá Carneiro, pólosessenciais do desenvolvimento regional. Bater-nos-emos para que conservem a sua autonomia de gestão. Ouvimos aspreocupações dos trabalhadores das empresas de extracção de areias do Douro. Insistimos na questão da introduçãono mercado e comparticipação do medicamento Tafamidis, essencial para o combate à Paramiloidose. Visitámosinstituições sociais do Concelho da Póvoa de Varzim e reunimos com os militantes do mesmo concelho. Estivemos,ainda, presentes em várias escolas do distrito no âmbito do Programa Parlamento do Jovens.

Por último, não podemos esquecer que começámos o mês, e o ano, com a visita do Rancho Folclórico de Abragão,Penafiel, que se deslocou à Assembleia da Republica para cantar as Janeiras ao nosso Grupo Parlamentar.

O ano de 2012 vai ser muito exigente, os Deputados do CDS tudo farão para que valha a pena. Acima de tudo, emnome do esforço que todos os portugueses estão a fazer para salvar Portugal.

Page 12: Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa

Fez dia 25 de Janeiro 37 anosque o CDS realizou o seuprimeiro Congresso na cidadedo Porto,por isso achei por bem nestaedição do Alternativa salientarduma forma resumida estemarcotão importante na história doCDS, bem como na história dePortugal, pois foi o primeirocongresso partidário a serrealizado pós 25 de Abril.

O medo do I Congresso CentristaO medo do I Congresso Centrista

Porém, este congresso ficou manchado por um infeliz ataque por parte da extrema-esquerdaaos delegados centristas presentes no Palácio de Cristal. O congresso decorria na normalidadeaté as 18h, discursava o Dr. Freitas do Amaral (na altura presidente do Partido) quando osataques selváticos vindos de extremistas de esquerda se intensificaram às portas do Palácio. APSP tentou proteger os congressistas, porem foram atacados pelas costas a tiro, houve carrosincendiados, pedras e ate “cocktails molotov” foram lançados contra a PSP, bem como contraos congressistas.

Nuno Sousa

Presidente do Núcleo Rio Tinto/Baguim

Secretário-Geral da JP Gondomar

os congressistas.

A certa altura, todos os presentes no congresso ficaram barricados dentro do Palácio deCristale Adelino Amaro da Costa (na altura Secretário-Geral do Partido) bem como o Dr. Freitas doAmaral começaram a contactar pessoas importantes como por exemplo Mário Soares e SáCarneiro bem como o Presidente da Republica Costa Gomes.

Só de manhã cedo quando os pára-quedistas entreviramé que os delegados puderam ficarmais calmos, e sair do Palácio sem receio de algumataque. Adelino e Freitas do Amaral depoisde saírem em segurança foram ao hotel dar umaconferência de impressa para denunciar osterríveis ataques de que foram vítimas.

É importante salientar também a forma comoAdelino tentou acalmar os presentes durantequase 12h que estiveram barricados, Adelino devido asua personalidade ímpar e divertidaconseguiu acalmar os presentes que estavam em grandeagonia bem como movimentar aJuventude Centrista (agora Juventude Popular) parafazer uma segunda barreira a seguir àbarreira da PSP.

//12//12

Page 13: Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa

Figuras Figuras

JP Gondomar:JP Gondomar:Sofia MoreiraSofia Moreira

//Vice//Vice--presidente da JP Gondomarpresidente da JP Gondomar

Quais foram as tuas razões para a tua filiação na JP?

O que me levou a filiar na JP foi o meu desejo de contribuir para a cidadania. Sempre fez parte dos meus planos integrar uma juventude partidária e a Juventude Popular é a que melhor responde aos meus princípios. Por outro lado, a situação que o meu país vive exige que todos, sem excepção, contribuam para a construção de uma democracia mais justa e verdadeira.

O que mudou depois desse momento?

Tenho vindo a por em prática aquilo que até agora apenas ficava ao Tenho vindo a por em prática aquilo que até agora apenas ficava ao nível do intelecto, o que é bastante gratificante. Além disso, tenho conhecido pessoas que têm muito dinamismo e com quem sinto particularmente afinidade para poder trabalhar em grupo.

O que melhor recebeste enquanto militante?

Tenho recebido muitas oportunidades de aprender mais sobre o meio partidário, que apesar de não ser o mais romântico e até ser tratado de uma maneira pejorativa, não deixa de ser interessante. Aliás, julgo que todos deviam de vivenciá-lo para poderem ter a noção do que muitas vezes falam.Recebi também amizades de jovens que partilham comigo o gosto pela política, por Portugal e Gondomar.

Quais são as tuas referências políticas?

Friederich Hayek, Adelino Amaro da Costa, Ronald Reagan.

//13//13

Page 14: Edição de Janeiro de 2012 do Alternativa

Um cartoon de:Um cartoon de:

issuu.com/issuu.com/jpgondomarjpgondomar

O alternativa segue o antigo acordo ortográfico.

Consulta este e outros jornais em:

Um cartoon de:Um cartoon de:

Fábio FernandesFábio Fernandes

Vogal da CPC da Vogal da CPC da

JP GondomarJP Gondomar