edição de abril de 2012 do alternativa

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nº 22 22 22 22 22 22 22 22. . . . . Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano 3 3 3 3 3// // // // // // // // Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar. . . . .Abril Abril Abril Abril Abril Abril Abril Abril. . . . .2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 alternativa. lternativa. Reforma administrativa Reforma administrativa do território. do território. O O “Temos uma oportunidade única.” “Devíamos sair pelo nosso pé.” O Povo é quem O Povo é quem mais ordena, pá!!! mais ordena, pá!!! Por João Tomás Santos Crónica Parlamentar Crónica Parlamentar Por João Pinho de Almeida Vandalismo no Polis Vandalismo no Polis de de Gramido Gramido Por Pedro Carvalho

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Edição de Abril de 2012 do Alternativa - Jornal Oficial da Juventude Popular (JP) Gondomar

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Page 1: Edição de Abril de 2012 do Alternativa

nºnºnºnºnºnºnºnº 2222222222222222........ AnoAnoAnoAnoAnoAnoAnoAno 33333333////////////////GondomarGondomarGondomarGondomarGondomarGondomarGondomarGondomar........AbrilAbrilAbrilAbrilAbrilAbrilAbrilAbril........20122012201220122012201220122012

aalternativa.lternativa.Reforma administrativa Reforma administrativa do território.do território.

OO

“Temos uma oportunidade única.”

“Devíamos sair pelo nosso pé.”

O Povo é quem O Povo é quem mais ordena, pá!!!mais ordena, pá!!!Por João Tomás Santos

Crónica ParlamentarCrónica ParlamentarPor João Pinho de

Almeida

Vandalismo no Polis Vandalismo no Polis de de GramidoGramidoPor Pedro Carvalho

Page 2: Edição de Abril de 2012 do Alternativa

AAAAAAAAlternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:

•• //Limites da desconfiança//Limites da desconfiançaOpinião de Luís Pedro Mateus

Pág. 3

• //O povo é quem mais //O povo é quem mais ordena!!ordena!!Opinião de João Tomás Santos

Págs. 4

•• //Vandalismo no Polis de //Vandalismo no Polis de GramidoGramido -- Valbom.Valbom.

Opinião de Pedro Carvalho

Pág. 5

•• ////HollandeHollande vence eleições vence eleições Presidenciais Francesas.Presidenciais Francesas.

Opinião de Fábio Vilas Boas

Pág. 6

•• //Debate //Debate sobre a reforma sobre a reforma

EditorialEditorial//Tiago Isidro da Costa//Tiago Isidro da CostaViceVice--presidente da JP Gondomar e editor do alternativapresidente da JP Gondomar e editor do alternativa

Abril é um mês em que se comemora a revolução. Este ano ficou marcado pela ausência do antigo Presidente da República Mário Soares que esteve solidário com os militares, segundo o próprio. Já Vasco Lourenço, também ausente das comemorações oficiais, ousa ir mais longe: diz que “a linha política seguida pelo actual poder político deixou de reflectir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril”. Pois bem, eu depreendo, sempre com o meu modesto alcance, que Vasco Lourenço acha que o regime democrático herdeiro do 25 de Abril está em causa. Simplificando: a democracia está beliscada. Abra-se o jogo então: terá razões para achar que as eleições não foram livres ou magoa-lhe a liberdade quando não lhe interessa?

Sinceramente impressiona-me quando alguém fala de Liberdade “com L maiúsculo” como nos têm habituado tão bem os amigos, compinchas e primaços de Abril, mas esquecem-se eles que a liberdade é uma eterna procura do ser humano. E •• //Debate //Debate sobre a reforma sobre a reforma

administrativa do território administrativa do território Opinião de Tiago Isidro da Costa

Págs. 7 e 8

• //JP Gondomar //JP Gondomar presente na presente na QualificQualific@ e na tomada de @ e na tomada de Posse da JP MaiaPosse da JP Maia

Págs. 9

•• //Crónica Parlamentar//Crónica ParlamentarPelo Vice-Presidente do Grupo

Parlamentar do CDS/PP, João Pinho de Almeida

Pág. 10

•• // Figuras JP Gondomar// Figuras JP GondomarEntrevista a Nuno Sousa, Secretário-

Geral da JP Gondomar

Págs. 11

Editores:Editores:Sofia Moreira e Tiago Isidro da Costa

Gabinete do alternativaGabinete do [email protected]

Órgão oficial JP GondomarÓrgão oficial JP Gondomarwww.jpgondomar.com

alternativa.alternativa.

eles que a liberdade é uma eterna procura do ser humano. E não se lhe acrescenta nada quando a invocam para manifestar qualquer cor política ou doentio dogma. “A minha liberdade acaba quando começa a dos outros”, cedo me ensinaram. Tenho pena de que a desconheçam certas personalidades pois não se usa a nossa liberdade para atacar aquilo que foi conquistado pelo voto livre de outros.

Boas leituras.

P.S. Um voto de pesar para a família do eurodeputado Miguel Portas nesta hora de dor.

Page 3: Edição de Abril de 2012 do Alternativa

OpiniãoOpinião

Com os limites da paciência cívica constantemente postos à prova com notícias das gestões danosas em projectos dependentes de alguma forma do Estado, uma certa elite política parece focada em testar o limite dos mesmos, aparentemente segura que está (e com razões histórias para o estar) da inconsequência legal dessas gestões que, se levadas à barra da justiça, condenadas estão a se perderem por entre meandros burocráticos coincidentemente sempre favoráveis aos mesmos. Desta forma, sempre que escândalos de corrupção e gestão danosa do dinheiro público vêm à superfície, imediatamente são tratados por esta mesma elite como tricanas políticas, campanhas de difamação ou politização da justiça. Paralelamente, a elite não se vai inibindo de, em todas as campanhas eleitorais, clamar por reformas na mesma justiça que parasiticamente infesta e influencia. Depois de eleições, as reformas são as do costume: de maquilhagem.

O clima de desconfiança consegue ser ainda mais adensado quando se assiste, de forma recorrente, ao curioso ressurgimento do dever de perscrutar que certas instituições têm apenas depois de mudado o ciclo político, provando que, de facto, os mecanismos de

Limites da desconfiançaLimites da desconfiança

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Luís Pedro Mateus

Presidente da Mesa do Plenário da JP Gondomar

têm apenas depois de mudado o ciclo político, provando que, de facto, os mecanismos de regulação e prevenção só se activam depois da borrada estar feita e os borrões terem saído dos quartos de banho públicos. A recente actividade do Tribunal de Contas quanto à Parque

Escolar é só mais um capítulo desta longa saga.

Se o contexto pré-crise já era preocupante, no que toca a saúde de uma democracia, pelas taxas de abstenção reflectoras da indiferença e descrença geral dos cidadãos na política e nos políticos, no contexto actual de crise aguda, onde o populismo e a demagogia são tentação de muita gente desesperada facilmente instrumentalizada por radicalismos, os tempos não recomendam que as elites continuem a contar, ad eternum, com o desinteresse passivo da maioria.Se esse mesmo desinteresse se tem revelado historicamente proveitoso às suas manigâncias, não é de ignorar que é sempre ele que acaba por mais cedo ou mais tarde legitimar, na sua passividade, os devaneios dos amanhãs que cantam.

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A Associação 25 de Abril é um fóssil onde se guardam as memórias desse tempo, e que reúne osautores da revolução. Nela coexistem várias facções. Estão lá aqueles que no 25 de Novembro estiveramem lados opostos da barricada: os derrotados, e os outros, os vencedores desse dia, entre os quais muitosque, por convicção, queriam que o país seguisse o rumo da liberdade, e ainda os sobreviventes que, aopassarem para o lado certo no momento adequado, fizeram uma escolha inteligente, até porque já tinhamapanhado um valente susto no “Verão quente”.

O Povo é quem mais ordena, pá!!!O Povo é quem mais ordena, pá!!!

Os capitães de Abril estiveram ausentesda celebração oficial da efeméride. É um direitoque lhes assiste. Incomoda-me, contudo, o teordo manifesto da Associação 25 de Abril e dasdeclarações de Vasco Lourenço, contestando alegitimidade da “democracia formal” einvocando o “espírito de Abril”.

Não é útil para o país que a associação adopte um

OpiniãoOpinião

Não é útil para o país que a associação adopte umtom de intriga putchista, ou que suscite dúvidas sobre aqualidade da democracia. Vasco Lourenço pode entenderque o povo escolhe mal, mas dizer que os eleitos nãorepresentam o povo é um ultraje. Quem nunca representouo povo português foi Vasco Lourenço, que nunca foi a votos,o MFA, que perdeu a aposta na abstenção, e Otelo, que foiderrotado nas urnas. Como estes senhores devem saber, atéporque a senha escolhida para a revolução o explica, o povoé quem mais ordena.

A isso chama-se Democracia.

//4

João Tomás Santos

Presidente da JP Gondomar

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OpiniãoOpinião

Foi noticiado recentemente que a ciclovia existente na marginal de Gondomar se encontra às escuras depois de terem sido vandalizados os postes de iluminação e de terem sido roubados os fios de cobre. Esta ciclovia faz parte das infraestruturas do Polis e tem perto de três quilómetros de comprimento, que vão desde os limites do Concelho (junto ao Freixo), percorrendo Ribeira de Abade até Gramido. Esta infra-estrutura encontra-se situada num local e num meio que por si só deveriam ser mais bem cuidados e estimados por todos, sem excepção.

Este local é utilizado por inúmeras pessoas e famílias que por ali passeiam, caminham, correm, e andam de bicicleta, todos os dias. Neste local, para além da ciclovia, existe ainda um pequeno parque infantil, onde as crianças se podem divertir, um pequeno espaço verde com algumas mesas e bancos, os quais são palco de alguns piqueniques e outros passatempos de várias pessoas e famílias.

Ao referir estas infra-estruturas todas, não podia deixar de mencionar o Rio Douro que se encontra ali ao lado e que é uma referência para a Cidade de Valbom, para o Concelho e para Região, uma vez que as suas águas correm pelas margens que se encontram situadas junto deste local.

Ao mencionar este espaço e as infra-estruturas que nele existem, não podia deixar de salientar e repudiar os comportamentos de vandalismo de que estas têm sido alvo e que em nada beneficiam o Concelho e a Cidade de Valbom, bem como não beneficiam a população, muito pelo contrário. Primeiro vandalizaram os bebedouros, depois seguiram-se os recipientes do lixo, as áreas jardinadas, as casas de banho, as paredes (que foram grafitadas), e agora os postes da iluminação pública também não

Vandalismo no Polis de Gramido - Valbom.

Pedro Carvalho

Vice-Presidente da JP Gondomar

banho, as paredes (que foram grafitadas), e agora os postes da iluminação pública também não sobreviveram à vaga de vandalismo de que este local tem sido alvo. Convém referir e relembrar que o património municipal tem custos para ser construído, bem como de manutenção, e esses custos normalmente são elevados e vão sempre ser suportados pelos contribuintes (por nós…). Somos nós que indirectamente pagamos todas estas obras através dos impostos. Ao destruí-las, estamos a destruir aquilo que ajudamos a construir e a pagar!

Ao aludir e repudiar estes actos de vandalismo, e para concluir o meu raciocínio não podia deixar de lançar um apelo: depende de todos cuidar melhor das nossas Cidades e das infra-estruturas públicas que nelas existem. Cabe-nos a todos o dever de preservar a qualidade de vida da nossa população, a qual está interligada com o meio que habitamos e com o local onde vivemos. Uma vez que ninguém destrói a casa que construiu e onde vive, também ninguém deve destruir o património municipal. Deve preservá-lo como se fosse seu, porque na realidade, o património municipal é de todos.

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Page 6: Edição de Abril de 2012 do Alternativa

OpiniãoOpinião

O Socialista François Hollande venceu este domingo a segunda volta das eleições Presidenciais Francesas, tendo obtido 51,9% dos votos. Hollande conseguiu assim vencer o antigo Presidente Francês, Nicolas Sarkozy, tendo sido eleito o novo Presidente Francês. Os Socialistas Franceses tinham vencido a primeira volta com 28% dos votos, contra 27% de Nicolas Sarzoky e 19% de Marine Le Pen.

François Hollande no seu discurso de vitória afirmou que respeita as convicções de quem não lhe deu o voto, e que será o Presidente de todos os Franceses: “Aos que não me deram o seu voto, que saibam que eu respeito as suas convicções e que serei o Presidente de todos. Esta noite não há duas Franças que se enfrentam. Há apenas uma França, uma nação reunida no mesmo destino. Cada um e cada uma terão igualdade de direitos e deveres", referiu no seu discurso de vitória perante os seus apoiantes.

O recém-eleito Presidente Francês afirmou ainda que “os franceses escolheram a mudança e deixou uma “saudação democrática a Nicolas Sarkozy”, por quem pediu “respeito”.

Hollande afirmou ainda: “Os franceses escolheram a mudança, levando-me à Presidência da República. Tenho noção da honra e da tarefa. Comprometo-me a servir o meu País, com a exemplaridade que esta função requer”. “Tomarei as minhas decisões tendo em conta estes critérios: “É justo? É pela Juventude?

Hollande vence EleiçõesPresidenciaisFrancesas.

Fábio Vilas Boas

Vogal da CPC da JP Gondomar

O novo Presidente da República Francesa disse ainda: “Colocar-me-ei a questão ‘será que fiz avançar a causa da igualdade, que permite à nova geração ocupar o seu lugar na República?” Afirmou perante os seus apoiantes em Paris no seu discurso de vitória.

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Page 7: Edição de Abril de 2012 do Alternativa

Debate sobre a reforma administrativa Debate sobre a reforma administrativa do território.do território.

Por Tiago Isidro da Costa

Antes de dizer o que quer que seja, um pouco de pragmatismo: estima-se que a dívida dasautarquias represente apenas 4% da dívida pública portuguesa. Portanto desengane-se, caro leitor, se achaque é por aqui que o monstro deve começar a desaparecer.

Como foi noticiado, a dívida da CP e da Refer juntas é superior a toda a dívida das autarquias,portanto começo por citar uma frase de Rui Rio, presidente da Câmara do Porto: "Se a dívida das autarquiasfosse problema, Portugal podia até emprestar à Alemanha“.

Ainda assim e sendo esta reforma uma via para a descentralização, como assim o governo areconhece, a JP Gondomar convidou 5 dirigentes locais, oriundos dos 5 partidos com assento parlamentar adebater sobre o tema, no passado dia 20 de Abril no Auditório da Junta de Freguesia de Rio Tinto. A casaesteve cheia e a JP Gondomar agradece a presença de todos, citando um ilustre militante e vice-presidenteda Mesa da Assembleia Concelhia do CDS-PP de Gondomar, Modesto Melo Martins: “em democracia , asimples presença já é um serviço.”

O debate contou, então, com Pedro Oliveira,deputado municipal e presidente CDS-PP

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deputado municipal e presidente CDS-PPGondomar; José Gonçalves, presidente da Junta deFreguesia de Valbom e militante do PSD; MarcoMartins, presidente da Junta de Freguesia de RioTinto e militante do PS e Rui Nóvoa, deputadomunicipal do Bloco de Esquerda.

A JP Gondomar foi informada que não houve disponibilidade de agenda por parte do autarca da CDU.

De acordo estiveram todos os intervenientes sobre a necessidade da reforma, mas não desta. DizRui Nóvoa que “no caso de Gondomar, haverá uma redução de 55% de freguesias, o que é demasiado poiso nº de freguesias não é elevado”, contudo apela também que a “haver mudanças, estas terão de serfaladas e debatidas”. Opinião semelhante tem Pedro Oliveira que considera que “no que diz respeito aGondomar, não se justifica a abordagem de forma directa a este tema, por ter apenas 12 freguesias”.Marco Martins considera também a reforma “necessária, mas que comece por cima e acabe por baixo”. Opresidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto vai mais longe e defende mesmo a extinção do seu cargo:“Deve haver outro nível de poder local, algo entre Câmaras e Juntas.”

José Gonçalves trouxe para o debate outro patamar de discussão: não exclui a reforma mas sódepois de “feita a regionalização”.

Page 8: Edição de Abril de 2012 do Alternativa

Pedro Oliveira, neste aspecto, tem uma opinião muito distante, recusaJuntas pela sua idade, “uma freguesia não pode existir só pela idade, tem deter pessoas; se não tem pessoas não tem nada para fazer” e recusa a visãomisericordiosa das mesmas: “não podemos ter uma Junta que levamedicamentos a um idoso, existem entidades para o efeito”. Na verdade,segundo Pedro Oliveira, “existe quase um lobby sobre esta matéria”. “Os doispartidos que têm perto da totalidade das autarquias do país têm interesse emque esta matéria avance devagar para ficar na mesma”.

O deputado municipal do CDS-PP adianta ainda a sua preocupação relativa à lei de limitação demandatos, “vislumbra-se que alguns presidentes de Câmara que não se podem recandidatar, irãocandidatar-se a outras Câmaras”. Acerca desta temática, Marco Martins defende que “devíamos sair pelonosso pé e não estar à espera de leis”.

O debate evoluiu para a discussão da importância dasfreguesias e dos respectivos presidentes. Rui Nóvoa procuroumostrar que os Presidentes das Juntas são importantes para aspopulações: “levam medicamentos a casa, lêem-lhes as cartas”, aopasso que José Gonçalves entende que o “presidente de junta é umporta-voz da freguesia, dos fregueses junto da câmara, não porcompetências mas por ser mais conhecido”.

O presidente da Junta de Rio Tinto, Marco Martins, não vaicontra as opiniões anteriores mas que em freguesias rurais a suaimportância é mais aguda face às urbanas.

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Tivesse eu que seleccionar a frase do debate e seleccionaria precisamente esta: “devíamos de sairpelo nosso pé”. Na realidade assim não o é: os cargos são assumidos como eternos e aquilo que devia deser um pequeno contributo que se dá à sociedade em prol da cidadania, sem vergonha se transforma nogrande contributo que a sociedade dá aos titulares desses cargos.

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Manuel Oliveira, o recém-eleito Presidente da JPMaia balizou três grandes objectivos para este mandatoapontando o primeiro como o mais exigente enecessário: "renovar a geração da concelhia da JP Maiapara preparar um futuro sustentável e de contínuapaixão e estima pelo trabalho desenvolvido por umageração que agora está a atingir o limite de idadeestatutariamente definido". A questão autárquicatambém ocupará um lugar de destaque com oPresidente da JP Maia a garantir "interesse e apoio daestrutura às soluções que o CDS Maia apresentará parauma batalha que se adivinha extremamente difícil eárdua". Para finalizar, Manuel Oliveira confirmou que aestrutura maiata continuará a fazer aquilo que maisgosta e pela que é melhor reconhecida: "uma oposiçãoao executivo baseada em factos e com alternativascoerentes e essenciais para o desenvolvimento doconcelho.

A tomada de posse contou com a presença doPresidente do CDS da Maia, José Eduardo Azevedo, doPresidente da Distrital do Porto da JP, do Secretário-Geral da JP, José Miguel Lello, e de vários dirigentesDistritais e Nacionais da JP.

JP Gondomar presente na tomada de Posse da JP MaiaJP Gondomar presente na tomada de Posse da JP MaiaNo passado dia 24 de Abril de 2012 tomaram

posse os Órgãos Concelhios da Juventude Popular (JP) daMaia. A Comissão Política Concelhia Maiata é lideradapor Manuel Oliveira, que assim se recandidata a umnovo mandato. A Mesa do Plenário Concelhio da JP Maiapassa agora a ser liderada pela Vânia Peres, que deixa aSecretária-Geral da Concelhia.

De salientar ainda que a JP Maia introduziu nasua Comissão Política Concelhia jovens elementos com ointuito de garantir e continuar o trabalho que tem vindoa ser desenvolvido ao longo dos anos pelos elementosmais antigos, que foram saindo pelo limite de legal deidade dos órgãos concelhios.

A CPC da JP Gondomar deseja as maioresfelicidades a todos os que tomaram posse nos órgãosmaiatos da JP.

Nos passados dias 26, 27, 28, e 29 de Abril de 2012realizou-se mais uma edição da Qualifica na EXPONOR, emLeça da Palmeira, Matosinhos. Como tem sido hábito, aDistrital do Porto da Juventude Popular marcou presença nafeira com um stand, este ano o lema era: Uma geração deliberdade.

Como não podia deixar de ser, a Juventude Popularde Gondomar também marcou presença na Qualifica, umavez que esta feira é um local por onde passam centenas demilhares de jovens do Distrito, e do Concelho de Gondomar,sendo um local privilegiado para o contacto com os jovens,que são o centro das nossas atenções e das nossaspreocupações.

Foi mais uma oportunidade que tivemos deconversar com alguns jovens Gondomarenses, e perceberquais as suas preocupações e as suas dificuldades no seu dia-a-dia.

JP Gondomar presente na JP Gondomar presente na QualificQualific@@

Para o ano prometemos estar novamentepresentes!

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Page 10: Edição de Abril de 2012 do Alternativa

Crónica Crónica ParlamentarParlamentarMaio 2012Pelo deputado Pelo deputado João Pinho de AlmeidaJoão Pinho de AlmeidaCírculo do Porto

O mês de Abril foi, no Parlamento, um mês muito preenchido e intenso. Houve iniciativas e discussões,com muita importância, em várias áreas. Desde o Orçamento Rectificativo ao combate aos efeitos da seca naagricultura, da ratificação do novo Tratado Orçamental às taxas moderadoras na saúde. Foi também em Abrilque foram criadas duas Comissões Parlamentares de Inquérito. Mais uma vez, o Parlamento terá um papelactivo no apuramento de factos e responsabilidade relativos a dois processos que lesaram, e muito, oscontribuintes, o processo BPN e as Parcerias Publico-Privadas. É fundamental que a Justiça acompanhe estetrabalho, para quer o mesmo tenha consequência. Dando o exemplo do BPN, é muito preocupante que,passado tanto tempo, o que se saiba seja fruto da primeira Comissão de Inquérito – muito graças ao trabalhodo Nuno Melo – e não haja correspondente avanço nos processos em tribunal.

Mas, nesta crónica, queria dar espaço a um tema que me parece muito importante e que surgiu noâmbito de outros trabalhos parlamentares. Fazendo parte da delegação portuguesa eleita para a UniãoInterparlamentar – Organização Internacional onde estão representados os Parlamentos de todo o mundo –participei na sua 126.ª Assembleia Plenária, realizada em Kampala, no Uganda. Foi uma Assembleiaimportante, com uma agenda preenchida, onde tive oportunidade de intervir sobre a questão das primaveras

UMA DIMENSÃO ECONÓMICA PARA A CPLPUMA DIMENSÃO ECONÓMICA PARA A CPLP

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importante, com uma agenda preenchida, onde tive oportunidade de intervir sobre a questão das primaverasárabes e a evolução da situação no Mediterrâneo e Médio Oriente. Mas o que mais me marcou, até por nãoser a primeira vez, foi a afirmação da língua portuguesa. De há algum tempo para cá, todas as delegações dospaíses da CPLP assumiram o compromisso de fazer as suas intervenções em português. E, mais uma vez, assimfoi. O português ouviu-se pela voz de Deputados de Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique,Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Mais do que a emoção – que é enorme - de ouvir a nossa línguaem tantas expressões diferentes, releva a importância estratégica deste activo.A língua portuguesa é factor de união de povos dispersos por todo o mundo, não só em cada um dos paísesque a têm como língua oficial, mas também nas suas inúmeras comunidades emigrantes. Daí ser fundamentalvalorizar e aproveitar este activo. Talvez não da forma romântica tradicional, mas de uma forma pragmática eobjectiva. Para isso é importante ter noção da relevância do português no Hemisfério Sul, algo que não nos étão próximo. O português disputa o lugar de língua mais falada deste Hemisfério com o inglês, ficando à frentedo espanhol de do francês. É indiscutível a importância económica deste Hemisfério, na actual situaçãointernacional. Algo que, por exemplo, os chineses há muito perceberam. Assim sendo, é altura da CPLP teruma visão e uma estratégia económica que permita criar oportunidades. Há no espaço lusófono diferentesrealidades que permitem atrair investimento para quem dele carece e abrir mercados para quem os podeservir. Penso que este é um desafio interessante, diria mesmo aliciante para uma comunidade que tarda emafirmar-se.

Os recentes acontecimentos na Guiné-Bissau revelaram uma CPLP mais activa do ponto de vistadiplomático, o que é positivo. Mas, sinceramente, acho que é altura de evoluirmos para uma visão económicana CPLP, e essa tem como espaço privilegiado o Hemisfério Sul. Sem nostalgias ou complexos do passado,antes com uma enorme ambição no futuro.

Page 11: Edição de Abril de 2012 do Alternativa

Figuras JP GondomarFiguras JP GondomarEntrevista a Entrevista a Nuno SousaNuno SousaSecretárioSecretário--Geral da JP Gondomar e Presidente do Núcleo de Rio Tinto/Baguim do MonteGeral da JP Gondomar e Presidente do Núcleo de Rio Tinto/Baguim do Monte

A A JP Gondomar éJP Gondomar é......

Decidi juntarDecidi juntar--nos à Juventude Popular porque...nos à Juventude Popular porque...

Sempre tive um grande interesse pela vida públicado meu país e, devido à influência que o CDS-PP exerceusobre mim, filiei-me no partido e, consequentemente, naJuventude Popular.

Encontrei neste Juventude Partidária um sinónimode irreverência e de luta pelos interesses dos jovens e pelosinteresses de Portugal que, de certa forma, me satisfezmuito e me fez perceber que fiz a escolha certa em terintegrado neste grupo de pessoas que, pelos seus ideias epelas suas convicções, certamente irão fazer, mais tarde oumais cedo, de Portugal um país de referência em todos osaspectos.

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Uma concelhia da JP que demonstra trabalho, empenho e dedicação pelo concelho de Gondomar.Este trabalho que a JP Gondomar exerce no Concelho é encarado de uma forma séria e coerente, cimentando esse mesmo trabalho em várias iniciativas como, por exemplo, a realização no salão nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto um debate sobre a reforma autárquica, onde estiveram dois Presidentes de Junta e dois deputados municipais como oradores, também lança mensalmente um jornal chamado de “alternativa", onde é explorado temas de ordem local, nacional e internacional.Portanto, a JP Gondomar é uma concelhia activa no serviço ético e político no concelho de Gondomar e em Portugal.

Os Os meus passatempos sãomeus passatempos são......

Jogar futebol, computador, sair com amigos para disfrutar o que a vida tem de melhor para dar, ler, ver televisão e dedicar um bocado do meu tempo à família.

AA minhaminha perspectivaperspectiva parapara oo futurofuturo dede PortugalPortugal éé queque......

Apesar desta crise de caracter económico que abala a europa e Portugal, infelizmente está, no seiodessa crise, é notório que os portugueses estão a fazer um grande esforço para que esta situação mude, etemos de saber valorizar esse esforço. Face a isto, prevejo um Portugal mais risonho e com a prosperidadeque tanto ambicionamos para o futuro.

O alternativa segue o antigo acordo O alternativa segue o antigo acordo ortográfico.ortográfico.