alternativa, edição n.º 21

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  • 8/12/2019 Alternativa, edio n. 21

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    Sade: Hospitalcresce na encostae sobre um ribeiro P9

    Ribeira Brava: Obrascausam prejuzosaos agricultores

    P12

    Santa Cruz: Atentadoambiental no mar

    P13

    CDS-M sozinho na defesado nosso futuro P4 e 5

    Natalidade

    ALTERNATIVA21 | j u n h o 2 0 1 4

    Marca CDS P3, 6 e 7

  • 8/12/2019 Alternativa, edio n. 21

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    2

    No so os direitos dascrianas que esto em causa,a proposta que o Parlamentodiscute [Plano Nacional de

    Proteo das Crianas] apenas uma mera questo para

    a agenda e contabilidade polticado PCP - interveno do deputado do

    CDS/PP Madeira,Ldio Aguiar.

    Esta matria do subsdiode insularidade da maiselementar justia para o CDS/ PP Madeira - presidente do

    Grupo Parlamentar,Antnio Lopes da Fonseca .

    uma imoralidade aquilo quese passou hoje [quarta-feira,4 de junho] neste plenrio. Hpouco chumbaram a urgnciade uma proposta que previa

    repor os dois por centro desubsdio de insularidade, agora

    tudo se encaminha para que o Parlamentoaprove o aumento das ajudas aos secretrios ediretores regionais, interveno do deputado e

    secretrio-geral do CDS/PP,Lino Abreu .

    As pessoas abstiveram-se nas eleies europeiasporque perceberam que aUnio Europeia no foi capaz

    de resolver-lhes o problema doemprego - deputado do CDS/ PP-Madeira, Martinho Cmara .

    O que ficou claro, queeste senhor deputadodo MTP [Roberto Vieira]precisa do PSD para chegar presidncia do partido, e

    ento esquece os 40 anos degovernao desastrosa do PSD/Mpara atacar as propostas srias

    do CDS/PP, deputado democrata-cristo,Roberto Rodrigues.

    nsolvncia de empresas e pessoas nuncaeve num plano to actual quanto o momentonmico, social e nanceiro que se vive nagio e no Pas.insolvncia poder ser requerida por umdor ou pela prpria administrao dapresa e declarada quando se prove que

    essoa ou a empresa, tendo obrigaescidas e j em situao de mora, no

    az de cumprir com essas obrigaes.go este tema para a re exo que me foiida por entender que a sua actualidade

    der contribuir para esclarecer algunsvocos que ciclicamente surgem publicados

    comunicao social.a empresa declarada insolvente poderapar ao que parecia ser uma morte certa.verdade, o momento crucial deste penosocesso a Assembleia de Credores. ao futuro da empresa se decide.

    votao dos credores poder ir no sentidoliquidao e encerramento da empresaapontar para a suspenso da liquidaodiante a apresentao de um plano deuperao que mantenha a actividade e ostos de trabalho.

    ma coisa certa. Chegados a este ponto, eependentemente de um dos dois destinos

    os credores venham a votar, indicadoilo a que vulgarmente conhecido porministrador de insolvncia. Trata-se de umtranho, nomeado pelo tribunal, que inicia otrabalho com uma visita empresa, para se

    inteirar da real situao e elaborar um parecerque aponte para a viabilidade da recuperaoou para a liquidao e encerramento.A partir da data da declarao de insolvncia,e at reclamao de crditos, todas asobrigaes e aces cam congeladas eso transferidas para um passado ques mais tarde ser integrado num plano derecuperao.Esses pertences tomam o nome de massa

    insolvente da empresa tal, passam apatrimnio jurdico distinto da sociedadeinsolvente e a partir deste momento queo administrador de insolvncia assume aresponsabilidade por todos os actos de gesto.As empresas passam para uma transacodirecta, isto , compram e pagam tudo a prontopagamento, o que a coloca numa realidadebem distinta da que se vive na generalidadedas empresas.No entanto, o administrador de insolvncias por si no tem receitas milagrosas.Tem, isso sim, um desprendimento total emrelao aos afectos, sejam de que espciefor. Contudo, necessita do apoio de quem

    conhece a realidade da empresa, por isso oseu tempo muitas vezes gasto em conversascom diferentes pessoas dentro da empresa efora dela, de modo a poder, num curto espaode tempo, encontrar caminhos/solues para aapresentao de um plano terico credvel queseja proposto a todos os credores da empresa.Estamos a falar de processos complexos ede uma relao difcil com a banca, porqueentramos numa rea do contencioso, cheia detcnicos habilitados, mas pouco exveis snecessidades de quem elabora um plano comtantas variveis. Esses tcnicos, normalmente,centram-se na lei e no que melhor para obanco sem terem a mnima noo do que asua deciso acarreta para todas as outraspessoas colectivas ou singulares que, deuma forma ou de outra, esto envolvidas noprocesso.Os credores so as peas fundamentais nestelongo e tortuoso processo, pois so eles quedecidem o futuro das empresas insolventesna Assembleia de Credores, presidido peloJuiz do processo. Mas, at aqui, a lei protegeo Estado e a Banca, o que demonstra bem opoder destas duas instituies.

    opinio

    parlamentoO penosoprocesso dasinsolvncias

    Rodrigo Cardoso, gestor

    ma empresa declaradasolvente poder es-par ao que parecia ser

    ma morte certa

    ALTERNATIVA junho 2014

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    ALTERNATIVA junho 20144 reportagem

    A Regio est confrontadacom uma grave crise de-mogr ca. A baixa taxa denatalidade preocupante

    e merece a nossa melhorateno. O nmero de nasci-mentos tem vindo a diminuirnos ltimos anos e, por outrolado, o tempo mdio de vidaaumentou em cerca de 16anos, portanto, fcil perce-ber que temos uma Regiocom uma populao envelhe-cida, o que comporta efeitosameaadores no nosso futurocolectivo.Apesar da questo demogr-ca no ser tradicionalmenteconsiderada um tema polti-co central, na verdade, uma questo estrutural, pois

    condiciona j, e condicionarno futuro, uma parte impor-tante das polticas pblicas.A descida dos salrios, o de-semprego, a incerteza de umfuturo promissor, os custoselevados de criar e educarum lho, a desestruturao

    das famlias, as mulheresoptarem pelas suas car-reiras, em detrimento da ma-ternidade, a emigrao de jovens, so alguns factoresque contribuem para a que-bra do nmero de nascimen-tos no Pas e na Regio.

    de salientar que Portugal o 6 Pas mais envelhecidodo Mundo! O nmero de nas-cimentos continua a cair, anoaps ano, face ao nmerode mortes, e j no se con-

    segue manter o nvel de re-

    posio da populao que necessrio, isto , que cadamulher tenha, em mdia, 2,1lhos ao longo da vida.

    A Regio Autnoma da Ma-deira (RAM) no foge regra.Segundo resultados de ni -tivos da Direco Regionalde Estatstica, em 2013,registou-se um saldo naturalnegativo de 597 indivduos.Em 2013, tivemos 1.839nados-vivos, menos 10,2%que em 2012. No mesmoano, ocorreram 2.436 bitos,ou seja, morreram mais pes-soas do que nasceram.Em 2012, o ndice de en-velhecimento na RAM xou-se em 96,6 pessoas idosaspor cada 100 jovens. A Taxa

    Bruta de Natalidade regionalem 1981 era de 17,5% eem 2012 foi de 7,8%. Nestemesmo ano, o ndice de fe-cundidade foi de 1,08, muitolonge dos 2,1 necessrios reposio das geraes.Os nmeros so inequvocose re ectem uma realidadeassustadora. Se a situa-o se mantiver durante osprximos anos, a Regio, deacordo com uma projecoda Eurostat, ter em 2025uma populao total de 233mil habitantes, ou seja, me-nos 30 mil habitantes.

    Inverno demogrfcoregional

    Num momento em que tantose fala de nmeros, de d-ces de dvidas, de credores

    e de mercados, em quuma simples folha de exceldita leis, esquecendo quno Pas h pessoas, impe

    se envolver o Governo Rgional, as foras polticasa sociedade neste problemsocial, de modo a recentrardiscusso poltica na natadade.

    As consequncias que decorem da crise demogr caso diversas e alarmanteRecentemente, houve queconsiderasse que o alert super vermelho e que snada for feito, o Pas nser sustentvel, e o mesmacontecer Regio.Sob o ponto de vista econmco, uma das questes fortmente abordadas prende-scom a sustentabilidade dSegurana Social, devido aefeito conjugado da diminio da populao activcom o aumento do nmede pensionistas.Um Pas envelhecido tecomo consequncia nature imediata um aumento ddespesa pblica em sade em cuidados prolongadoTudo isto coloca a econmia do Pas, e tambm dRegio, em di culdades nanceiras e faz surgir usentimento de receio dgeraes mais novas facao futuro, levando os joveportugueses, que so cadvez em menor nmero, abandonar o Pas e a Regi procura de oportunidadde emprego noutros pasesO Governo Regional nuncolocou a questo demogrca como um tema central eestrutural, e podia t-lo feiNo podemos car de bra

    muito que soam as campainhas de alarme,s ningum parece alarmado com o inverno

    mogrfco que varre o pas de ls-a-lspor conseguinte, a Regio Autnoma dadeira. Aproximam-se tempos de grandeerteza quanto ao nosso futuro colectivo, eno forem adoptadas polticas realistas edidas urgentes, que incentivem e promovamatalidade, dentro de poucos anos a nossarutura familiar, social e econmica estartemente envelhecida. O CDS/PP-Madeira apreensivo com o fenmeno da baixaa de natalidade e apresentou recentementea soluo que todos os outros partidosParlamento recusaram. No vamos cruzarbraos, mas a populao madeirense tem

    e saber quem que no est interessadoo quer resolver um problema de enormeiedade.

    Combater aaixa natalidadeara preservar oosso futuro

    Um Pas envelhecido tem comoconsequncia natural e imediataum aumento da despesa pblica

    bel Torres

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    ALTERNATIVA junho 2014 05

    os cruzados. H que tentarremover as barreiras ao nas-cimento de lhos e criar umambiente favorvel ao apa-recimento das famlias maisnumerosas.

    Apoios existentes nochegam

    Ter lhos uma deciso quecabe nica e exclusivamenteaos pais, mas ser mais fcilde tomar se souberem com oque vo contar. Ter um lho, ou deveria ser, um projectode vida, mas as condies

    tambm determinam, emmaior ou menor grau, termais ou menos lhos.Pases como a Frana, aSucia, a Finlndia, a Dina-marca, a Holanda ou o ReinoUnido sentem j os efeitosdas polticas consistentes deapoio natalidade. Nestespases, a fecundidade est

    claramente acima da mdiae no caso da Frana prximada barreira dos 2,1 lhos pormulher.Em Portugal e na Regio, osapoios natalidade j exis -tentes tm-se revelado insu-cientes. Sabemos tambm,e no o podemos negar, quea austeridade no amigada natalidade.A experincia de outrospases revela que, em ma-tria de incentivos, nenhumamedida isolada surtir efei-tos e que s um conjuntode apoios conjugados ser

    e caz ou ter impacto efec -tivo a longo prazo, isto , nomnimo a 10 anos.No essencial, as polticasnatalistas distribuem-se es-sencialmente por 4 reas:Fiscalidade, Trabalho, Segu-rana Social e Responsabi-lidade Social das Empresas.Foi por estar sensvel a este

    problema que o Grupo Parla-mentar do CDS/PP-Madeiralevou ao Parlamento, emmaio deste ano, uma inicia-tiva legislativa denominadaIncentivos natalidade,onde esto previstas medi-das exequveis, tendo emconta o contexto regional ealgumas prticas de pases j estudados. Estamos con-vencidos que, com a adop-o destas medidas que pro-pomos, num futuro prximo possvel transitar de um In-verno demogr co para umaPrimavera demogr ca.Infelizmente, todos os parti-dos representados no Par-lamento no entenderam oalcance da proposta apre-

    sentada e votaram contra.Acontece que no votaramcontra o CDS/PP Madeiramas sim contra o seu prpriofuturo e o nosso futuro colec-tivo. No vamos desistir.Este problema da natalidadena Regio estar sempre notopo das nossas preocupa-es, at que se inverta asituao.

    A proposta apresentada pre-v um conjunto de incentivosque tem por objectivo criarapoios directos e indirectos natalidade na RAM. As medidas previstas noanulam os incentivos jexistentes, nem outros que

    venham a existir. Salva -guarda o princpio da nodescriminao, aplicando-se independentemente danacionalidade, da condioeconmica e social dos pro-genitores e de ser ou no oprimeiro lho.

    So medidas perfeitamexequveis e realistas nquadro nanceiro da RegioNo vale a pena escumo-nos no facto de qupodemos legislar uma ca natalista sem mais Anomia. As medidas pr

    tas so um primeiro pde um longo caminho correr. Assim, haja vopoltica, o resto ser apuma questo de priorida

    A austeridade no amiga da natalidade

    autarcas

    8 Medidas de incentivo natalidade

    Alerta vermelho na Regio

    2.300 / ano e durante 3 anos ou 3 anos de creche gratuta

    Saldo negativo de 697 indivduos,-10,2% do que em 2012

    1.839 nascimentos2.436 bitos

    1

    20132012

    23456

    77

    Apoios s empresas que facilitem as horas de incio e terminus do trabalho

    Faltas justicadas dos avs para prestar assistncia aos netos

    Devoluo do dobro da taxa de IMI aos casais que tenham lhos

    Apoio nas rendas sociais

    Comparticipao nos tratamentos de fertilidade

    Assistncia materno-infantil no primeiro ano de existncia do lho

    Certicar as empresas amigas da natalidade

    1234

    Polticas natalistas

    Fiscalidade

    Trabalho

    Segurana Social

    Responsabilidadesocial das empresas

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    6 tema de fundoALTERNATIVA junho 2014

    CDS props Compromisso pelaMadeira ao PSD e ao PS para renegociarcom o Estado o Plano de Ajustamento ea dvida pblica regional, que se revelaimpagvel.

    Estabilidade nos Parlamentos, Cmarase Juntas onde poder ou oposio.

    Plena normalidade institucional naCmara e Assembleia Municipal deSantana onde o CDS maioria.

    Juntas de Freguesia da Faj da Ovelha,Ponta do Pargo, Santana e So Jorge,lideradas pelo CDS, so exemplos delegalidade e funcionamento democrtico.

    Vereador do CDS no Funchal tem feitouma oposio construtiva e revelou umelevado sentido de responsabilidade nacrise poltica na Cmara.

    Autarcas do CDS respeitaram avontade popular na eleio das Mesasdas Assembleias dos Municpios eFreguesias onde no existem maioriasabsolutas.

    RESPONSABILIDADECumprimos o que prometemos aosmadeirenses e porto-santenses. Temossido oposio com razo ao GovernoRegional PSD e estamos a construir aAlternativa 2015.

    CDS da Madeira contra o brutalaumento de impostos e a eliminaoda diferenciao scal, em 2012, naAssembleia da Repblica.

    O CDS-M votou contra os Oramentosdo Estado para 2013 e 2014, assumindoas consequncias destas atitudes com asuspenso de militante do seu Deputadoe a demisso do seu Presidente doscargos nacionais.

    Cmara de Santana do CDS vai devolveraos muncipes at 2015 a totalidade doIRS a que legalmente teria direito.

    Cmara de Santana reduziu drasti-camente a despesa corrente e as dvidascomercial e nanceira em apenas 7meses.

    Vereador do CDS na Cmara do Funchalconseguiu reduo da carga scal noMunicpio e a reduo em 50% de todasas taxas do comrcio.

    CONFIANA

    O CDS reservou 30 por centoda verba que recebe da Assembleipara aces de solidariedade, coerncia com a reduo que props efoi rejeitada.

    Desde Julho de 2012 o Projecto CDSSolidrio j apoiou 5 268 famliacabazes alimentares, 2 800 idosodoentes com vales-farmcia e concajuda a crianas e jovens para frequnos vrios nveis de ensino.

    CDS Solidrio contribuiu para areconstruo de vrias casas freguesias de Gaula e Santa Cdestrudas pelos incndios, e ajucom equipamentos famlias de vconcelhos afectadas pelos temporai Apoio a diversas instituies desolidariedade, organizaes, clubparquias da Madeira e do Porto Sa Cmara de Santana tem uma verdadeirapoltica social de combate pobrezajuda s famlias desfavorecidas apoio aos estudantes.

    Juntas da Faj da Ovelha, Ponta doPargo, Santana e So Jorge desenvolvaces activas de apoio terceira ids crianas e incentivos natalidad

    SOLIDARIEDADE

    Na vida h posicionamentose valores que diferenciam aspessoas e as instituies. Omesmo acontece na poltica.Apesar de muitas vezes seouvir dizer que os polticose os partidos so todosiguais, , bvio, que issono corresponde verdade,at porque cada Homem uma individualidade nica.Como em todas as carreirase pro sses, h melhores epiores ou, se preferirem, hbons e menos bons.Hoje, o que distingue ospolticos e os partidos muito mais a prtica do que aideologia, o que os diferencia

    mais a coerncia e menosa doutrina. No vale a penaestar agora a saber se asideologias esto moribundasou, como garantem alguns,tero morrido. H um dadoinquestionvel: as ideologiasvalem cada vez menos e asdiferenas entre esquerdae direita so cada vez maistnues.O importante para o povo, ebem, saber quem cumpreo que promete. Nestamatria, o CDS da Madeiratem procurado, contraventos e mars, cumprir oque prometeu em 2011, naseleies regionais.

    Mesmo contra o Governoda Repblica, afrontandoo CDS nacional, temosdefendido a Madeira e osMadeirenses. por issoque o CDS hoje naRegio um referencialde estabilidade, umpartido responsvele con vel, comcompetncia,credibilidade esolidariedade.Vejamos tudo issore ectido em trabalhoprtico e propostasconcretas que so aMarca CDS:

    Marca CDS

    esidente do maior partido daio tem vindo a definir atgia para 2015, aliceradacinco conceitos que so aca CDS

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    07tema de fundo ALTERNATIVA junho 2014

    Liderana competente do CDS noprocesso de construo do novo hospitaltem atrado pessoas de todas as reaspolticas e sociais, mdicos, enfermeirose tcnicos de sade.

    Aco do CDS levou o Governo Regionala eliminar a Taxa de Uso Porturio quepenalizava a exportao de produtosregionais.

    Reforo de verbas para a promooexterna da Madeira est ainda longedo desejvel, mas a insistncia do CDSnesta matria e a proposta para juntara promoo numa nica entidade, tmajudado a melhorar a ocupao hoteleira.

    Intervenes no Parlamento econferncia aberta ao pblico revelamquo so distintas as prioridades doCDS para a vigncia do novo quadro deapoio at 2020.

    O restabelecimento das ligaesmartimas Madeira-Continente tem sidocolocado na agenda poltica pela acodos deputados do CDS.

    Interveno do CDS junto do Governoda Repblica contribuiu para anular alei que obrigava as populaes do litoral

    madeirense a fazer o registo obrigatrioda propriedade.

    CREDIBILIDADE

    A poca que a Madeiraatravessa de m de ciclo.Foram anos apostadosnum caminho, aliceradona obra pblica de caracterinfraestrutural e social.Chegou ao m e o quesobrevive dessa poca o desejo de mudar. Agorah que pensar o futuro.Ser necessrio um esforocolectivo, consensual ede grande exigncia pararede nir a nossa terra,as bases das prximasdcadas. Trabalho que exigecapacidade, pressupeestudo e recomenda dilogo.Quando pensamos noque h a fazer, logo nosassalta a pergunta: Quem?

    No apenas necessrioter a conscincia do que preciso, mas fundamentalsaber escolher quem o podefazer. Quem ir assumira responsabilidade pelade nio regional dosnovos tempos, tem dereunir qualidades que devosublinhar: conhecimentoda Madeira, capacidade deliderana, humildade nosprocedimentos, tolerncia naspropostas e determinao nadefesa dos consensos. Reuniressas qualidades tem comopressuposto ter a sua casaarrumada. De pouco servirter capacidade individualse, no seu partido, a suaautoridade no respeitada,se sobrevivem sombras quedebilitam a sua gesto, seas eleies internas nosossegaram as divergncias.A capacidade de liderar e degerar consensos na Regioexige uma unidade partidriaindiscutvel.

    O que se passa no PSD e nPS da Madeira preocupapara a credibilidade projecto necessrio pa Madeira. Ganhar um outro dos que se pem hna primeira linha no assegura a credibilidanecessria que a Madeprecisa. No dia seguinte,calhar os preteridos minao percurso do eleito e so sossego da autoridade erespeito do eleito, o projedesacredita-se. por isso que a proposta CDS/Madeira ganha rele a nica fora que poaglutinar e dar a autorida rede nio da autonomia

    regional. o nico parque tem coerncia e unidainterna para dar corpo projecto. O conjunto pessoas que foi agreganpermite ver a credibilidque falta aos outros.

    Ricardo vieira

    Quando importa a credibilidade

    Esta uma crise nanceirae econmica, mas tambmantropolgica e de sociedade.Est por de nir o quadro devalores em que queremosviver - o que queremos davida, como a felicidade seconstri ou o que que nosfaz felizes. A crise obriga-nosa recentrar. As palavras sodo padre Tolentino Mendonae foram convocadas paraeste texto pela solidez esegurana que transportam.A estabilidade d poder.Acredito que sim. Contudo,nesse jogo de (des)equilbrio,a estabilidade da balanapoltica ambgua.Nestes tempos em quevivemos momentos de grande

    a io e con gurao, mastambm de renascimento - ea, o CDS/PP foi o partido quemais solidrio se mostrou enunca se afastou do caminhotraado, prprio da suaidentidade, num belo exemplode testemunho de esperana-, a poltica algo que deveriainteressar a todos. A muitos,muito em particular, pois so dilogo e o debate polticovo trazer estabilidade,valorizao e crescimento.Realidades-reais que tantoambicionamos.

    importante, e cada vez maisnos tempos que correm, queos cidados faam da polticaum lugar de pensamentoe interveno ativo. E, nahora de votar, acredito queseja condio essencial noesquecer os anos difceis quepassmos, com a troika e aassinatura do memorando -e pelos compromissos deausteridade que nele caraminscritos -, e pelo que temosvindo a assistir nos ltimostempos, no panorama

    poltico regional, com aagitao permanente quetem animado, de forma to

    desanimadora, a vida dpartidos da oposio: PSPS, Mudana, PND e MTPEnquanto isto, ns, no CDPP Madeira, no deixamosum nico dia de ter na noagenda de trabalho questes que consideramimportantes para as famlpara a agricultura e para o mpara as PME, para a sadeeducao, no que se refe qualidade e aos valoque queremos destacar, pum lado, e incrementar, outro. Dentro desta lgica

    nos recentrarmos, imposublinhar que na hora votar, decidem-se futurosfuturo das famlias. Da e da minha. Simples. que a mim me diz respea famlia o pilar da miestabilidade e o meu refgO meu lugar no mundo. nosso mundo. No mundos outros. Porque acrednum futuro melhor, na ve na poltica, deixo aqui umpedido: pense nisto. EscolVote.

    Carla Baptista de Freitas

    Pela estabilidade, pelo futuro

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    s anos j se passaramde que a actualmisso Poltica daentude Popular dadeira tomou posse.

    data que deve sernalada porque muito jeito e, naturalmente, porrmos na recta nal dodato desta equipa. Com

    r ou menor di culdade,os conseguido cumprir aor parte dos objectivos anos tnhamos propostozar.nossos focos de aco

    sido mltiplos. Umao educativa, que

    oba aces ao nvel damao de competncias

    oais, sociais e polticas.isso temo-nos visto na

    essidade da realizaoonferncias e workshops,sentido de formar eidar os jovens sobre asdades regionais. Uma

    o de mbito solidrio.a Juventude deversempre solidria com omo, com cada membro

    sciente dos seusitos e deveres enquanto

    do. Existe lugar para ao poltica, trabalhandoumentos de naturezaslativa ou indo para a ruar as pessoas. Tambme momentos para ovvio entre concelhias,

    termos uma Juventudeda no seu objectivo.im, tal como nos anosse passaram, este ltimode mandato incorporars focos de aco.

    m, nem tudo so rosas.urso do nosso mandatovindo a levantar uma

    questo que consideroextremamente pertinente,grave at, e que deverser alvo de re exo, noapenas na nossa juventudemas em todas as juventudee agremiaes partidrias(e qui partidos): a cadavez maior e crescente faltade interesse que os jovensnutrem pela poltica emgeral.

    Logo cabea notriaa falta de participao dos jovens nos actos eleitorais.Tivemos mais uma provanestas europeias. Paraquem est dentro de umaestrutura como a nossa,veri ca tambm uma faltade motivao crescente,quer daqueles que por c j militam mas, sobretudo,daqueles que ainda podemser trazidos para a poltica.De facto, indisfarvel uma

    total descrena dos jovensface poltica que praticadapor quem nos governa, sejaqual for a cor, a bandeira,ideologia ou partido queesgrima. Quando no se temdinheiro para comer, quandono se consegue encontrartrabalho depois de vriosanos de estudo, quando nosdizem que melhor ir parafora para ver se temos maissorte, muito difcil acreditarque temos algum quetrabalha para ns. E como

    podemos ns criticar isto?A mensagem que a classepoltica tem passado paraestes jovens a de queno acredita neles, nemnas suas competncias ounas suas capacidades. Sovrios os problemas queafectam os jovens, desde adestrutura familiar, o fracoreconhecimento social, aausncia de oportunidadespro ssionais, e a frustrao,a falta de objectivos, a

    falta de alternativas, a faltade perspectivas, mina o

    trajecto e motivao destes jovens no alcance dos seuspropostos.Estamos a chegar a umponto de saturao e, sobpena de consequnciasnefastas, importante que semelhore e se eleve a polticapraticada e os seus agentes. necessrio criar bases deentendimento, estabelecerpontes de contacto e,sobretudo, necessrioaproximar a poltica, ospartidos, o Governo eo Parlamento dos mais

    jovens. Explicar-lhes comotudo funciona, os rgos,as suas competncias, osseus direitos e deveres, eenvolve-los no processocriativo e no processodecisrio. E, mais importantede tudo, fazer o que sepromete. Os jovens j estocansados de promessas, defuturos brilhantes que nuncachegam. Hoje, queremrealidades, querem umpresente que no seja na lado centro de emprego.

    Ns, quando assumimoseste mandato,comprometemo-nos comos jovens madeirenses emapresentar um discursorealista, honesto, frio quandonecessrio, mas semprecoerente e directo. Novale a pena embelezar oque feio. Os tempos sodifceis e todos ns temosde o compreender. Por isso,neste ltimo ano o papelda Juventude Popular daMadeira , mais uma vez,falar srio e trabalhar paraque os jovens percebam

    que tambm eles podem teruma voz em tudo o que hojese passa nos corredores dapoltica portuguesa em gerale madeirense em particular. um objectivo terrvel paraum nal de mandato quando,ainda por cima, o nossopai andar distrado emeleies e com pouco tempopara a sua juventude. Masestaremos na rua, at ao m.

    Lusa Gouveia , presidenteda JP

    8 juventudeALTERNATIVA junho 2014

    IMI: Compensaros municpios

    O que se pretende comeste projeto de decretolegislativo regional, quequando o Governo Regionaldeclarar de utilidade tursticadeterminadas unidadeshoteleiras, resultando daperda das receitas municipais,o Executivo madeirensecompensar os municpiostransferindo verbas dooramento regional, explicouo presidente do maior partidoda Oposio, Jos ManuelRodrigues, na apresentaopblica da iniciativa legislativaque o CDS/PP-M entregouna ALM, que pretendecompensar as autarquias pelaperda de receitas do IMI emconsequncia de incentivosfiscais decididos peloGoverno Regional.

    Reintegrartrabalhadores

    O presidente do maior partidoda Oposio, Jos ManuelRodrigues, saiu em defesada reintegrao dos 21trabalhadores dos parquesde estacionamento quedesde h oito meses passampor enormes dificuldadesfinanceiras resultantes do nopagamento dos salrios.A situao foi criada com aretirada da concesso dosparques empresa privadaque os explorava, com aCmara do Funchal a chamara si a gesto dessas infra-estruturas. Concessionriae autarquia envolveramnum litgio por causa dos 21funcionrios, que ficaram derepente sem os seus potos

    de trabalho. O conflito est aser dirimido nos tribunais. Adecises judiciais tm sidofavorveis aos funcionriosmas a autarquia temprotelado a reintegrao,alegando que precisa de umaclarificao. absolutamennecessrio que a CMFreintegre os trabalhadoresnos seus quadros ou naFrenteMar, porque da maiselementar justia resolvereste problema, apelou emconferncia o presidente doCDS/PP Madeira.

    Sade: Pagamentoss a 400 dias

    Pagar a 90 dias foi ocompromisso assumido peloGoverno Regional quando,em 2012, assinou sozinhoo Plano de Ajustamento

    Econmico e Financeiro(PAEF). Mas os credoresdo executivo madeirense omelhor que tm conseguido receber, em mdia, ao cabode 400 dias.O deputado do CDS/PP-M naAssembleia da Repblica, RuBarreto, pediu explicaes aoGoverno da Repblica, atporque tm sido positivas aavaliaes que tem feito daaplicao do PAEF.Rui Barreto no se conformacom a maneira como oGoverno Regional tem lidadocom algumas das medidasconstantes do PAEF, no que sade diz respeito. Lembraalguns dos compromissosque o executivo madeirenseassumiu para o setor e quenunca os implementou,como a receita electrnicae medidas estruturais paragarantir a sustentabilidade dasade e no levar o caos aosfornecedores.O parlamentar entregouno ministrio da Sade umconjunto de questes queespera ver respondidasbrevemente.

    curtasois anos depois

    uando assumimos esteandato, comprometemo-nosm os jovens madeirenses

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    Indenio e secretismo do projecto

    Construo revelia dos pareceres tcnicos

    Ignora os estudos de impacto ambiental

    Desoramentao

    Os diferentes intervenientesdo sector da sade duvidamdo sucesso do projecto deampliao do hospital.O Governo do PSD

    pretende continuar aampliar o Hospital NlioMendona, transferindo ointernamento do Hospitaldos Marmeleiros para umnovo acrescento a construirsob o leito do Ribeiro Seco.Este projecto, de contornossigilosos, sem oramentoconhecido, sem estudode impacto ambientalnem estudo de viabilidadeeconmica corre o riscode se transformar em umelefante branco regional.Edi car um hospital sob umaribeira, com enfermariasna sombra de um morro,sob pilares de dispendiosaconstruo e desconectadofuncionalmente do antigoedifcio hospitalar, um erroque poder no resolver

    as limitaes do actuhospital, desperdianuma verba elevadssimpossivelmente na ordedos cem milhes de euro

    O CDS Madeira acredque, em vez dacrescentos, deve seavaliada a construde raiz de um hospinovo, com uma estrutumuito mais funcional produtiva, correctamendimensionado e semegalomanias, primanpela segurana e baixoscustos de manuteno.Recentemente, GoverRegional suspendeu dforma unilteral o PDMFunchal, contrariando recomendaes da CMAcrescentar o hospital pacima de um ribeiro e nuencosta (imagem ao lado)projecto que o CDS repro

    09em foco: sade ALTERNATIVA junho 2014

    Mrio Pereira

    Descubra as diferenas semelhanas

    Eleies regionais 2015so referendo ao hospital

    Persistncia na obra, mesmo aps manifesto falhano

  • 8/12/2019 Alternativa, edio n. 21

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    0 concelhiasALTERNATIVA junho 2014

    verdade, no estamoso espao, mas existelaramente falta de dilogo.

    Desde o dia 29 de Setembroo ano passado, foramiligenciadas inmerasentativas de dilogoom a actual vereao,omeadamente com o senhorresidente, mas todas semualquer resultado.

    Ao contrrio daquilo quemuitos podem pensar, oCDS/PP Porto Santo, no, nunca foi o problema,

    mas sim a soluo para os

    problemas que persistem nanossa comunidade.Por diversas vezes, euprprio tentei, insisti,alertei, recomendei,para a necessidade deabertura para o dilogo, acooperao, a ajuda, em proldo desenvolvimento e bem-estar do nosso Porto Santo eda sua populao.No foi por falta depersistncia, foi apenas e teimosia de quem agorapreside aos destinos donosso Municpio, que noquer ouvir ou discutir ideias,sugestes, recomendaes, julgando-se senhor de toda asabedoria.Todos aqueles que tmassistido s sesses daAssembleia Municipal, nopodero deixar de repararque os membros quedignamente representam

    o nosso partido intervmcom clareza, sustentando e

    justi cando as suas ideias,os seus sentidos de voto,mas nunca, desferindoataques pessoais. Somosum partido com sentidode responsabilidade,solidariedade, estvel,

    con vel e credvel.Alerto os porto-santensesde que no queremosnem pretendemos, deforma alguma, impediro trabalho daquele quefoi democraticamenteeleito, mas apenas, e s,defendermos as nossas

    ideias e os interesses parabem colectivo da nossa IlO CDS/PP ir contina apresentar propostobjectivas, simples mexequveis, isto , propostassrias e com contedo.Apelo, tambm, em espeao senhor Presidente, qdialogue. Saber escutaruma virtude, no um defes erra quem trabalha, mtodos precisamos de aem consonncia, e, mais que tudo, temos de rempara um s lado, s assconseguiremos levantarnosso Porto Santo. Somadversrios polticos e propriamente inimigos.Bem-haja!

    Joo Roberto Rodriguespresidente da concelhia CDS/PP Porto Santo

    e existe algo que efendido por todos osalhetenses, a necessidadergente de construo de umovo Centro de Sade.

    O actual Centro de Sadeno rene os mnimospara satisfazer asnecessidades de sadeda populao da Calheta,nem estimulante para osdiferentes pro ssionais queali trabalham. Esse factofoi mesmo constatado peloPresidente do GovernoRegional quando prometeua transferncia do servio deurgncia para o quartel dosBombeiros da Calheta.

    Defendemos que o novo

    Centro de Sade avancerapidamente e contemple,pelo menos, as valnciasde urgncia, internamento ecuidados continuados.

    A promessa da suaconstruo muito antigae tem sido constantemente

    e s q u e c i d a , m a sreiteradamente renovadapelo Governo Regional,dirigentes e candidatosdo PSD-Madeira, sempreque se aproxima novo actoeleitoral.

    O CDS-Madeira compromete-

    se, pela primeira vez, compopulaes do concelho Calheta, no sentido de qcaso venha a ter acrescidr e s p o n s a b i l i d a dgovernativas, como tvindo a demonstrar populao, a Calheta tnovo Centro de Sade.

    O CDS-Madeira no brincpromessas. Muito menos ca Sade das populaes.

    Martinho Cmara ,vereador

    Houston, we have a problem

    Governo Regional falhapromessa aos calhetenses

  • 8/12/2019 Alternativa, edio n. 21

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    11concelhias ALTERNATIVA junho 2014

    De Profundis, Valsa Lenta - ma espcie de testamentoterrio, de Jos Cardosoires, depois de ter sofridom acidente vascularerebral, que o privou

    da memria entre outrosproblemas.Perdido nesta novarealidade de que foiacometido, deambulandopelos corredores do hospitalem convalescena, a voz dosubconsciente perguntava-lhe E agora, Jos? Vocmarcha, Jos! Jos, praonde?.Tendo presente um hino depropaganda partidria queperguntava ao povo: quem que no , quem que noacha? Que (o tal partido)que pe a Madeira em

    marcha?Vem-me memria o Profundis, Valsa Lenta, li h uns anos, e questiome se no falta hoje melexplicar para onde marchoua Madeira? Ou se, no sactual acrescentar a voz subconsciente de todos Joses - Povo da Made- que se questionam agora, Jos? Voc marchJos! Jos, pra onde?.

    Jos Aguiar , presidente concelhia do CDS/PP Ponta do Sol

    E agora, Jos? Voc marcha, Jos!Jos, pra onde?

    No h semana, ou dia, emue no aparea uma notciae encomenda ou uma fotoo facebook para dar contaos cidados de Cmarae Lobos de um supostorabalho inigualvel no

    municpio por parte de PedroCoelho, mas a nal, como se, no tem sido melhor queutros que por ali passaram.

    Ningum ca indiferente aanta propaganda. Passadosue vo cerca de oito

    meses depois das eleiesutrquicas, fazem tudoara venderem um suposto

    PSD diferente, nico grandeastio na Regio do queesta do Jardinismo,ois estes senhores quehegaram Cmara querem

    pagar a memria dosempos da governao no

    s de Alberto Joo Jardimcomo do mesmo PSD deArlindo Gomes.Esquecem-se que o Povosabe que eles estiveramnum passado recente ouna Assembleia Legislativaou na AssembleiaMunicipal, ou ainda nasJuntas de Freguesia. Daa descon ana que sesente nas conversas quevou mantendo na rua comos cidados, que assistemdiariamente mediatizaoda aco poltica deste novo

    (velho) PSD, e por isso noacreditam que alguma coisaverdadeiramente importantemude no Municpio, comoalias se tem visto.O que est a ser feito ,em primeiro lugar, avulsoe trabalho de meracosmtica, no faz parte deuma estratgia ou projectointegrado e, no caso concretodas iniciativas em favordo incremento do turismoconcelhio, assistimos apenas vinda de embarcaes

    para um circuito martimo,que embora seja positivo,

    esbarra na falta de umroteiro turstico renovado,que revele os atrativos dacidade ligados a outrospontos e freguesias doconcelho, conjugando esseesforo com a renovao docomrcio, prepar-lo, comincentivos, para receber osnovos turistas.Diziam antes das eleiesque tudo isso estava pronto,mas o que se v turistasa chegar nas embarcaes,no passam do Largo doPoo, entram num autocarro

    descapotvel e so trazidosde volta ao Funchal. Se isto que se pretende, manifestamente pouco. Parans CDS/PP, embora tudoisto seja um passo inicial,demonstra claramente que otrabalho de fundo est aindapor fazer.Importa, acima de tudo, quehaja contedo, assente acimade tudo numa estratgiade desenvolvimentomaterializada em planos,programas que todos

    possamos conhecer ediscutir, sejam agentes

    polticos ou cidados mais ou

    menos annimos. S assimser possvel combater osvelhos problemas de Cmarade Lobos, que infelizmente,e apesar de toda apropaganda, no reduz odesemprego, no para aemigrao e no trava apobreza, numa terra que temtudo para dar a volta, atravsde uma melhor exploraodos sectores produtivos,agricultura e pescas, aliadaessa estratgia ao turismo,que ter necessariamente

    de ir muito mais alm dosholofotes da ribalta, das

    limpezas da orla coste

    quando a gua do mcontinua a no ter qualidaou da vinda de catamaracom turistas nas condique referi. Certamente todos queremos mais acima de tudo, bem melMas chega de propaganporque nestes primeioito meses j vimos no chega para resolver problemas estruturais Cmara de Lobos.

    Roberto Rodrigues ,

    vereador

    Propaganda j no ilude

    Quem que pe a Madeira em marcha?

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    2 concelhias

    visveis os resduos deento e leo, provenienteobras a montante da

    ira da Serra de gua,a gua de rega deixoumantas das bananeiras. visvel sobre a terra,emos perguntar: quetos nocivos tero provo-o nestas e noutras cul-s agrcolas?

    vista a irresponsabili-e das empresas que op-

    eram nesta obra. Tudo leva acrer que no foram feitas asbacias de reteno no leitoda ribeira, para a lavagemdos carros betoneiras. Os

    agricultores vm as atuais efuturas produes de bananaafetadas. Quem ir pagar asquebras de produo dosagricultores?

    Se assim , outra questopreocupa o CDS/PP e tema ver com a frente-mar e apoca balnear que est a.Se apontarmos para as mar-cas depositadas nas culturasagrcolas, pergunte-se entopelos efeitos que tero napele dos banhistas e as con-sequncias para a sadepblica?

    Podemos ainda pensar aonvel da fauna marinha lo-cal. Para alm de afastar oumatar os peixes junto costae prejudicar os nossos pes-

    cadores, tem sido avistado,com regularidade, perto dacosta, na foz da ribeira, umlobo-marinho. Ser que tam-bm no sofrer com os efei-tos nocivos provocados pelaincria dos responsveispelas obras que decorremna ribeira?

    As empresas que esto aconstruir a muralha da ribei-ra na Serra de gua estocerti cadas como empresasque garantem a defesa e orespeito pelo ambiente e,no entanto, poluem. O secre-

    trio Regional do Ambiente,mantm-se calado e assobiapara o lado, nada diz, mastambm os ambientalistas e

    o PAN no se pronunciamsobre este assunto, nem

    saem em defesa da faunamartima e do ambiente?

    Rafael Sousa , vereador

    promoo do envelhe-ento saudvel juntou as

    maras municipais de San-a e So Vicente numaceria com vantagensescidas para as popula-s mais velhas dos doiscelhos.lo Cunha e Jos Antniocs, o primeiro pelo CDS/ e o segundo na quali-e de independente (masiado pelos democratas-tos), foram duas das

    ncipais surpresas das

    es autrquicas de 29etembro que trouxerama a gesto autrquicaor rigor e uma de nioa de prioridades, com asstes sociais, o equilbriocontas e o turismo no

    o das preocupaes doss autarcas.tana e So Vicente, emalelo com o Porto Moniz,os trs concelhos com a

    or taxa de envelhecimen -m toda a Regio Autno-

    pelo que a concerta-

    de polticas, projetos ees corresponde a umaatgia adequada quandoecursos nanceiros nondam.

    O presidenteda Cmara Mu-nicipal de San-tana foi, alis,muito pre-ciso quando,na cerimniasolene do Diado Concelho,a 26 de maio,solicitou a inter-veno do Ex -ecutivo madei-rense atravsdo vice-presi-

    dente do Gov-erno Regional,presente nasesso, para aquesto do en-velhecimentoacelerado noconcelho,sub l inhandoque em duasda freguesias,Ilha e S. Jorge,os registosapontam parauma mdia de quatro mortos

    para um nascimento.Da a imperiosa necessi-dade de compaginar um pro-grama de promoo do en-velhecimento saudvel com

    polticas de natalidade (videreportagem nesta edio),e foi nesse sentido a inicia-tiva conjunta Santana/SoVicente, numa proposta deintercmbio que revelou po-tencial para vingar.

    Deste projeto saiu bene -ciada a populao idosa dosdois concelhos, que recente-mente visitou o roseiral doArco, passeou, conviveu,danou e provou que esta para as curvas quando foi

    chamada para a atividadefsica.

    gricultores prejudicados

    Envelhecimento saudvel a norte

    ALTERNATIVA junho 2014

  • 8/12/2019 Alternativa, edio n. 21

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    13concelhias ALTERNATIVA junho 2014

    Uma extensa mancha dedetritos surgiu tona dasguas do mar que banha azona dos Reis Magos, nestems de Junho que marcaprecisamente o incio doVero e da poca balnear.A origem da mancha escurano foi detectada, peseembora a Cmara Municipalde Santa Cruz tenhaprometido a abertura de umnqurito para apuramento

    de responsabilidades.O mar assinala, desdeempos imemoriais, a nossa

    maior epopeia, foi sulcado

    para nos dar prestgio eriqueza, mas, nas ltimasdcadas, voltamos costas aonico stio que nos podervoltar a dar dimenso.Tm sido tantos os apelos necessidade de nosvirarmos para o mar, deo preservarmos mas, aomesmo tempo, saber utiliz-lo como recurso econmico,

    natural e cient co.A Madeira dispe de umacosta martima de recortesbelos, guas lmpidas epotencial para a prticade desportos nuticos,actividades tursticas ede mergulho, ou paraque a populao desfrutesimplesmente das suasguas, pelo que da mais

    elementar urgncia preservareste tesouro natural.Quando surgem notcias,alarmantes, como aquela dodia 3 de junho a dar contade que as guas de SantaCruz estiveram interditas abanhos, em especial nosReis Magos, uma das zonasmais importantes para aprtica do mergulho e queaglutina uma importanterede de hotis com acessoao mar, naturalmente queestamos a prejudicar a nossaprincipal fonte de receita, oturismo, como exportamos,sem disso darmos a devidaconta, uma pssima imagem

    da Ilha. portanto fundamentalapurar responsabilidades,tomar decises para queem matria de polticaambiental a bonita costa daMadeira no seja o depsitoltimo da irresponsabilidade,da negligncia ou o

    desenrasque para avanegadas de ETSARs ouestaes elevatrias esgotos.A qualidade ambientalmar e das suas guas,importante recurso representam para turise residentes, precisam interveno da populae dos diversos autopolticos, e por issoconcelhia do CDSde Santa Cruz entendsolicitar a intervenoGrupo Parlamentar Assembleia LegislativaMadeira, no sentido deapurar responsabilida

    pelos despejos recentessaber que medidas temGoverno Regional assumpara que o cenrio norepita to cedo.

    Leontina Serdio ,presidente da concelhiaCDS/PP Santa Cruz

    A gastronomia do Canial vaientrar nos roteiros tursticos,com a realizao da Festado Atum e do Gaiado, depoisda Assembleia Municipalde Machico ter aprovado aproposta apresentada peloCDS/PP. O evento acon-ecer a partir de 2015, no l-imo m-de-semana de maio.

    A gastronomia como produtourstico-cultural uma das

    boas prticas que melhorvaloriza as localidades com

    potencial para o turismo.Muitas das experinciasgastronmicas ou produtosoferecidos tm caratersticasimilares em todos os desti-

    nos, pelo que importa escol-her um produto-chave quee torne a marca de imagemocal.

    A questo da autenticidade edo carter nico dos produ-os hoje preocupao de

    grande parte dos destinosque procuram oferecer,como atrativo turstico, ex -perincias nicas e raras deserem encontradas noutroslugares.A utilizao da gastrono-mia como produto turstico-cultural no s promove aculinria tpica local, como um dos fatores que mais emelhor contribui para a din-amizao e desenvolvimentodas economias locais, cominquestionvel contributo

    para a economia regional ea criao de postos de trab-alho.Machico dos concelhos daRegio Autnoma da Ma-deira (RAM) com uma fortee secular ligao ao mar e actividade piscatria.A sua gastronomia tem comobase as potencialidades queo mar permite explorar, emparticular algumas espcies

    de grande valor econmico,como o caso do atum,surgindo o gaiado como umdos produtos mais popularesna freguesia do Canial.Emerge, por outro lado,destes tempos de criseeconmica e social que tmcriado grandes di culdadess famlias e ao pequenocomrcio, a necessidade de

    repensar modelos, prticase aes que possam poten-ciar os recursos locais, porforma a responder s legti-mas aspiraes das popula-es pelo direito ao trabalho, melhoria da economia lo-cal e, em consequncia, dascondies de vida.Machico tem organizadocom reconhecido sucesso

    a Semana Gastronmevento que considero melhor do gnero se realiza na Madeira, gas ao empenhamento dautoridades locais, ao dmismo dos empresrioao acolhimento mpar qupopulao tem sabido daeste acontecimento scultural.A Festa do Atum e do Gado Canial assume-se coum festival gastronmnico, de promoo de u

    localidade mpar e de uactividade singular, comopesca do atum e do gaiaque envolve praticamtoda a comunidade residena freguesia do Canial.So igualmente relevanos efeitos positivos quFesta do Atum e do Gado Canial produzemeconomia local e na criade postos de trabalho.

    Mar poludo em Santa Cruz

    Festa do Atum e do Gaiado no Canial

    Marco Pires (ao centro), presidente da concelhia do CDS-PP Machico, conversa com pescadores.

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    4 passatemposALTERNATIVA junho 2014

    procure os nomes dos 23 jogadores portuguesesconvocados por Paulo Bentopara o Brasil. No h palavras nadiagonal

    Alves / Amorim / Andr / Beto/ Carvalho / Coentro / Costa /der / Eduardo / Hugo /Eduardo / Hugo / Meireles /Moutinho / Nani / Neto / Patrcio / Pepe / Pereira /Postiga / Rafa / Ronaldo / Varela/ Veloso / Vieirinha

    Sopa de letras

    r que os Madeirenses esto a adoptar uma nova moda de salas

    estar ao ar livre?!!! O Aroma que no o mais ideal!!! A perguntatambm a foto) do leitor Leonardo Abreu.eite o desa o e envie-nos os seus agrantes.

    scubra as 10 diferenas entre os dois desenhos

    edotas

    Um caracol ia a atravessar a estrada e foi atropelado poruma tartaruga. Quando acordou nas urgncias do hospitalperguntaram-lhe o que que lhe tinha acontecido:-Como que quer que eu saiba?!?!? Foi tudo to depressa!!!!!

    - Pai, hoje fui expulso da escola.- O qu??? O que que zeste?- Meti dinamite debaixo da cadeira da professora.- Maldito! Vais j escola pedir desculpas tua professora!- Qual escola?!?

    Palavras cruzadas - Capitais da Europa

    lagrante

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    15social

    A sesso solene do Dia de Santana, a primeira soba presidncia do democrata-cristo Te lo Cunha,foi concorrida e teve o condo de receber encmiosdos partidos da oposio, que sublinharam ocarcter democrtico por terem usado da palavra,o que aconteceu pela primeira vez na histria doconcelho.

    As celebraes tambm chegaram Junta de Freguesia deSantana, que acrescentou mais um aniversrio sua histria.O an trio e presidente Ricardo Teixeira deu as boas-vindasao lder da Oposio, Jos Manuel Rodrigues.

    Uma franja importante de madeirenses j no dispensa a ceiados Santos Populares da Garouta do Calhau. O convvio atractivo mas o que move as pessoas terem ocasio para,com a sua presena, contriburem para o projecto FriasDivertidas que durante os trs meses de vero acolhe 250crianas originrias de contextos vulnerveis. O CDS nopodia deixar de contribuir.

    As relaes entre a RegioAutnoma da Madeira e aEslovquia cam mais prximascom a passagem pelo Funchaldo embaixador daquele pas,

    recebido em audincia pela Vice-Presidente da ALM, Isabel Torres.

    O Patriarca de Lisboa ePresidente da ConfernciaEpiscopal Portuguesa, D.Manuel Clemente, presidiu scelebraes eucarsticas dos500 anos da Diocese do Funchal.Uma cerimnia presenciadapelas mais distintas entidadesregionais, entre as quais aVice-Presidente da AssembleiaLegislativa (ALM), Isabel Torres.

    ALTERNATIVA junho 2014

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    ima

    ropriedade:rupo Parlamentar do CDS/PP-Madeiraua da Alfndega, n 71 - 1 andar - Funchal

    Impresso:Imprinews - Empresa grca

    CDS na internet:site: www.cdsppmadeira.com

    Colaboraram neste nmero:Jos Manuel Rodrigues, Mrio Pereira, Isabel Torres,Roberto Rodrigues, Martinho Cmara, Lusa Gouveia,

    evolver belezasegurana s

    erras da Madeira

    uma evidncia a degradao das serras dadeira, em particular nos ltimos anos. Denota-alis, uma profunda incongruncia entre essaidade, vista, sentida e observada por todosmadeirenses, em vrios pontos da Ilha, e oncio frequente, por parte da secretaria regionalAmbiente e Recursos Naturais, de remessasprojetos de milhes de euros, envolvendoes de plantas, destinadas nossa oresta,paradoxalmente poucas ou nenhumas rvoresas vemos crescer nas reas ardidas. Nem sequer

    detritos vegetais e os troncos queimados e cadosm ainda removidos das serras.

    mpletam-se quatro anos em agosto prximo queopulaes de vrios pontos da Madeira viverammentos de angstia, medo e desespero. Muitosderam terrenos, casas e os precrios haveres.atro anos depois, ou seja, o tempo completouma legislatura, no s no houve qualquerrveno da secretaria regional do Ambiente eursos Naturais nas reas consumidas, como

    a a situao se agravou com nova vaga dendios em julho de 2012 e agosto de 2013.plano orestal, srio e abrangente, ter de serenhado de acordo com as novas mentalidadessensibilidades, responder s necessidadesbientais, econmicas e sociais, compaginar-se

    m a segurana das populaes e ter um papel devo na economia regional atravs do Turismo.enrio das nossas serras catico e deslustraemente a imagem turstica da Madeira como verde, patrimnio da UNESCO. Por todoss argumentos e muitos outros enunciadosproposta entregue no Parlamento, est

    idamente fundamenta a urgncia, oportunidadectualidade do debate potestativo requerido

    o Grupo Parlamentar do CDS/PP, quando asas da Madeira voltaram a vestir-se de lutomorte trgica (e por explicar) de um casal destas alemo.

    Outubro de 2005. O Governo Regionalengalanou-se para descerrar a lpide. O HospitalCruz de Carvalho (actual Hospital Dr. NlioMendona) passava a dispor de um heliporto. Adistncia entre a morte e a vida cava bem maiscurta.O processo at certi cao do heliporto foirocambolesco. Como ningum ligou aos avanosna tecnologia aeronutica, a Regio acabou porprojectar uma infra-estrutura para um modelo dehelicptero em m de ciclo: os Puma, da Fora Area.Os primeiros ensaios de aproximao do Puma

    ao heliporto do Hospital ainda deram algumaesperana, mas a substituio destes aparelhospelos modernos e gigantes Merlin puseram vista o asco, consubstanciado em notcias devidros estilhaados das janelas das casas emredor do Hospital, destruio de vasos e plantas,sempre que o poderoso Merlin fazia aproximao

    ao heliporto.Por alguma razo o Instituto Nacional de Avie Civil (INAC) foi renitente no processcerti cao, tendo-a concedido apenas um anodepois. Uma dcada se passou sobre a pompocerimnia de entrada em funcionamentoheliporto, mas nem por uma nica vez helicptero ali poisou com doentes a bordEste buraco, talvez por ser areo, tem passao lado dos contribuintes madeirenses.Governo Regional espatifou neste helie num outro construdo no Porto Moniz, cde dois milhes e 700 mil euros. As duas oesto talhadas uma para outra: tirando ensaios, nunca mais sentiram o peso dos hlOs contribuintes madeirenses, esses sim, tcarregado o peso desse e de outros buracnanceiros.

    ALTERNATIVA junho 2014

    Ups! Tropecei num