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Semanário | 2 de abril de 2015 | Nº 517 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB PUB Murenses reviveram tradições da terra Embaixador de Itália visitou empresas trofenses //PÁG. 8 Festival de Tunas angaria “mais de uma tonelada de alimentos” //PÁG. 2 //PÁG. 6 //PÁG. 3 Igreja de S.Romão está a ser restaurada //PÁG. 11 Ruy de Carvalho no FesTrofa pub

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Edição 517 do jornal O Notícias da Trofa

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Semanário | 2 de abril de 2015 | Nº 517 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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Murenses reviveram tradições da terra

Embaixador de Itáliavisitou empresas

trofenses

//PÁG. 8

Festival de Tunas angaria “mais de uma tonelada

de alimentos”//PÁG. 2

//PÁG. 6

//PÁG. 3

Igreja de S.Romão está a ser restaurada//PÁG. 11

Ruy de Carvalho no FesTrofa

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Cultura

Homem e mulher foram desa-fiando-se à desgarrada, ao

som de concertinas, havendo ain-da um momento para cantarem ao presidente da Junta de Freguesia do Muro, Carlos Martins, enunciando as obras que têm sido feitas na fregue-sia. O encontro de “Cantares ao De-safio” uniu os murenses numa noite dedicada às tradições e costumes da terra, que decorreu no sábado, 28 de março, no Centro Paroquial do Muro.

A ideia era assinalar o Dia Mun-dial de Poesia, homenageando a po-esia, os poetas, as tradições e os cos-tumes da sua terra. A iniciativa con-tou com a atuação do Grupo de Dan-ças Tradicionais de S. Cristóvão do Muro e dos Amigos da Concertina da Maia, que colocaram os presentes a “dançarem até se fartarem”. Houve ainda a declamação dos versos escri-

O Festival de Teatro Amador da Trofa regressa nos dias 10 e 11 de abril e surge como iniciativa de pro-mover o teatro em dois espaços cul-turais diferentes e com o objetivo de chegar a diversos públicos.

O festival, que já tem lugar cati-vo no calendário anual de ativida-des culturais do município, preten-de homenagear a arte e incentivar os grupos de teatro amador da Tro-fa, ao mesmo tempo que dedica uma especial atenção aos mais pequenos, através de espetáculos vocacionados para eles, como é o caso das duas sessões, dia 10, em exibição no sa-lão polivalente dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa, pelas 10 horas e pelas 14 horas da peça “Histórias de um gato e de um rato que se torna-ram amigos”, pelo grupo de Teatro

“O melhor disco de estreia da ge-ração mais recente dos que cantam fado”, segundo os critérios, vai fa-zer-se ouvir no dia 18 de abril, na Casa das Artes de VNF. Intitula-do “Gisela João” o “melhor dis-co de música portuguesa em 2014” vai integrar o concerto da artis-ta que traz na bagagem o seu pri-meiro álbum.

É de realçar a estreia da peça “Guarda-Mundos”, no Teatro Di-dascália, nos dias 9, 10 e 11 de abril. Na Casa das Artes, de 13 a 17 abril, decorre a Mostra de Teatro Esco-lar de Famalicão. A iniciativa, de-signada por MOTE, visa promover e divulgar o trabalho desenvolvido, no campo teatral pelas instituições educativas do concelho.

No dia 24 celebra-se a revolu-ção dos cravos com “...ainda Abril”. Um espetáculo à volta dos poetas portugueses que escreveram sobre as ideias de liberdade. O espetácu-lo vai decorrer no Café Concerto e a entrada será gratuita. Destaca-se, ainda, na vertente poético-musical,

“Tralhas Melódicas”, no dia 25 de abril, também no café concerto.

No âmbito da celebração do Dia Mundial da Dança, o espetáculo

“Catabrisa” vai ser apresentado na

Murenses reviveram tradições e costumes da terraJunta de Freguesia do Muro assinalou o Dia Mundial da Poesia com uma noite de Cantares ao Desafio. Próxima atividade é a Festa de Rua, de 16 a 17 de maio.Patrícia Pereira

Festival de Teatro a 10 e 11 de abril e Marionetas de Mandrágora.

Pelas 21.30 horas, na Casa do Fu-tebol Clube do Porto - antigo Teatro Alves da Cunha, a peça que estará em exibição será “Confissão”, pela Companhia de Teatro Múltiplo do Coronado. Este espetáculo do géne-ro tragicomédia será de entrada livre.

Já no dia 11 de abril, é a vez de a comédia entrar em “cena” com a peça “Urgência mas Pouco” que, pe-las 16 horas, estreará no Auditório da Associação Empresarial do Bai-xo Ave. A noite não será menos di-vertida, porque, pelas 21.30 horas, invade o salão polivalente dos Bom-beiros Voluntários O teatro de Re-vista com a peça “ A Revista voltou à Trofa” numa homenagem a Aveli-no Dias de Sá.

D.M.

tos por Manuel Pinto e Adelaide Fer-reira e pelos cânticos de Carla Maia e António Manuel Ferreira, um mo-mento de partilha de conhecimento e episódios tradicionais com a inter-venção do professor Moutinho Duar-te e as histórias contadas por Mário Monteiro e José Luís Marques, que

“são pessoas de famílias muito anti-gas e numerosas do Muro que têm histórias incríveis para contar e para ser lembradas”.

Conceição Campos, elemento da Junta de Freguesia do Muro, contou que, este ano, o executivo decidiu

“aproveitar a candidatura das canti-gas ao desafio ao Património da Hu-manidade da UNESCO” para “re-criar as tradições e os costumes da nossa terra”, convidando “as pes-soas do Muro”, que “são a maior ri-queza”. “Estou surpreendida e acho que correu muito bem, também de-vido à harmonia que existe entre to-

das as pessoas. Nós aproveitamos to-das as ideias que as pessoas têm, in-centivando à participação de toda a gente”, referiu.

A próxima atividade da Junta de Freguesia será a Festa de Rua, a 16

e 17 de maio, estando as inscrições abertas”. “Já temos pessoas, do con-celho e de fora, que nos contacta-ram e desejam estar presentes. Será no mesmo sítio e no mesmo local e penso que será ainda melhor do que

no ano passado, pelo menos esta-mos a trabalhar nesse sentido”, ter-minou, convidando “toda a gente” a participar e a inscrever-se na Junta de Freguesia.

Casa das Artes recebe Gisela JoãoGisela João é a artista destacada na programação da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão (VNF) para o mês de abril.

Casa das Artes nos dias 29 e 30 de abril. A iniciativa promete “deixar as crianças rendidas desde o início”.

Com a habitual programação do Cineclube de Joane, no pequeno e grande auditório da Casa das Ar-tes, entre os filmes em visualiza-ção, está uma seleção de obras no-meadas para a edição de 2014 do fes-tival Cannes.

“Uma sustentável leveza”, de Artur Baptista, vai ser a exposição de pin-tura que a Casa das Artes vai aco-lher no dia 29 de abril. Grande aten-ção para “Mamã”, de Xavier Alon-

so, em exibição a 2 de abril. Está no-meado para a Palma de Ouro e ven-cedor do Prémio do Júri do festival, galardão que foi também entregue a “Adeus à Linguagem”, de Xavier Jean- Luc Godard, que está em exi-bição no espaço cultural famalicen-se, no dia 9 de abril.

Para os portadores do Cartão Quadrilátero Cultural, o preço dos espetáculos na Casa das Artes re-duzem para metade. No site oficial da Casa das Artes de VNF encon-tra mais informações acerca das iniciativas.

Mónica ribeiro

ana carneiro

Grupo de Danças Tradicionais do Muro animaram noite

Gisela João atua a 18 de abril

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Cultura

“Vou fazer de um barman mari-cas, coxo e mau, muito mau”.

O conceituado ator Ruy de Carvalho contou sobre a próxima personagem que vai interpretar numa peça de tea-tro, durante a sessão de encerramento da FesTrofa – Mostra de Cinema Lu-so-Brasileiro, que decorreu a 29 de março, na Casa da Cultura da Trofa.

Numa conversa intimista, o ator, que apadrinhou a iniciativa do Cine-Clube da Trofa, falou sobre a sua vida pessoal e profissional, colocando-se à disposição dos presentes para ser questionado. Ruy de Carvalho teve ainda tempo de surpreender o públi-co, que muito o acarinhou e aplaudiu, com a recitação do Auto da Visitação ou Monólogo do Vaqueiro, de Gil Vi-cente, primeira peça de teatro portu-guesa. Apesar de cansado da viagem

Ruy de Carvalho partilhoumemórias de vida no FesTrofa

Patrícia Pereira

Durante cinco dias, vários foram os nomes e filmes que passaram pela edição 2015 da FesTrofa – 1.ª Mostra de Cinema Luso-Brasileiro, orga-nizada pelo CineClube da Trofa.

Os atores Ricardo Carriço e Gabriela Barros foram os oradores da ter-túlia de sexta-feira, 26 de março, que abordou as “Técnicas de Representa-ção”. Ricardo Carriço declarou que a tertúlia tratou-se de “uma conversa informal”, onde se falou do “amor por aquilo que se faz e por aquilo que se tem gosto”, adiantando que “um ator é uma pessoa que se disponibili-za para atravessar processos” e “tem que disponibilizar o seu corpo e as suas emoções para que o personagem aconteça”. Já a atriz Gabriela Bar-ros estava “expectante” com a presença de “tantas pessoas”, esperando que com o “ótimo parceiro de palco” fosse “uma boa conversa de fim de tarde”.

Para Ricardo Carriço estas mostras são “sempre vantajosas”, quando se consegue “juntar o que é feito com a língua portuguesa”, tendo sugeri-do à organização “a possibilidade de para o ano alargar a todos os países que são de língua portuguesa”. “Graças a Deus ainda existem teimosos no nosso país e pessoas que veem na cultura uma necessidade para que um povo seja mais sonhador, mais culto e tenha, pelo menos, uma mente mais trabalhada, mais energizada, mais desperta para outras coisas na vida que não seja só materialismo e conseguir as coisas com um objetivo rápido, eficaz e quase descartado”, asseverou.

Já Gabriela Barros agradeceu a realização desta iniciativa, que consi-dera “muito boa” e que lhe “tocou”, porque é “luso-brasileira e uma fã in-condicional do cinema brasileiro e português”. “Acho uma iniciativa óti-ma e já sei que a ideia é continuar a promovê-la anualmente e eventual-mente. Esse promover anualmente e poder falar sobre isto anualmente é maravilhoso. Os meus parabéns a toda a equipa que se ‘atiraram’ de ca-beça para começar a montar isto pouco a pouco”, mencionou.

e de no sábado ter trabalhado até cer-ca das 4 horas, Ruy de Carvalho man-teve-se no jantar de encerramento, no restaurante Julinha, até às 00.30 horas, onde conviveu com quem se quis as-sociar e deixou a promessa: para o ano estará novamente presente, pois con-tinuará a ser padrinho da iniciativa.

Durante a sua intervenção na ses-são de encerramento, Ruy de Carva-lho afirmou estar “muito orgulhoso de estar na Trofa” e “gostou muito de ver o que viu, como colegas com quem conviveu e trabalhou”. Com quase 73 anos de profissão, o ator fez parte do lote de figuras ilustres que passaram pela Mostra de Cine-ma, como foi o caso de Melânia Go-mes, Gabriela Barros, Ricardo Carri-ço e Rui Tendinha. De 25 a 29 de mar-ço, foram várias as exibições cinema-tográficas, que passaram pela Casa da Cultura, auditório da Associação Em-

presarial do Baixo Ave, Malte Taber-na e Clube Slotcar da Trofa, que con-tou com homenagens aos atores Vas-co Santana, Beatriz Costa, António Gracindo, Paulo Gracindo, António Silva, José Wilker e Ruy de Carvalho, assim como aos realizadores Manoel de Oliveira, Fernando Meireles e An-tónio Pedro Vasconcelos.

“Faz-se bom cinemaem Portugal, mas pode-se

fazer ainda melhor”“Cinema Luso-Brasileiro: Qual o

seu futuro?” foi o tema da tertúlia protagonizada por Rui Tendinha, crí-tico de cinema, na tarde de sábado, na Malte Taberna. A sessão foi marcada por “uma conversa informal” onde foi partilhado “o gosto pela sétima arte e pelos temas do cinema”, com o intui-to de “tentar refletir um pouco sobre os caminhos do cinema português e brasileiro”. O crítico garantiu que se

“faz bom cinema em Portugal”, mas que se pode fazer “ainda melhor se aliarmos forças, por exemplo, com Brasil e com África”. “A tendência é partilharmos custos e o cinema por-tuguês ficar também com um pouco de sotaquezinho e se calhar expandir-

-se. Esse para mim é o grande segredo do futuro do cinema nacional, assim como ter uma vertente mais interna-cional com países que falam a nossa língua”, adiantou.

Rui Tendinha referiu ainda que no “cinema da língua portuguesa” os “portugueses ganham uma vantagem” aos de outras línguas, porque podem

“albergar uma série de outros países e de outras culturas”, o que, para si,

“é a grande força da lusofonia e a ní-vel cultural”. “O cinema é uma rique-

O CineClube da Trofa já está a preparar a edição de 2016, que será feito “com apoio ou sem apoio da Câma-ra Municipal”. A próxima edi-ção será um “Festival de Cul-tura Lusófona”, com “cine-ma, dança e música”, estan-do já garantida a “apresenta-ção única de um filme reali-zado pelo António Pedro Vas-concelos”. Ruy de Carvalho continua a ser o padrinho e terá a companhia de Melânia Gomes como madrinha. Joa-quim Azevedo “só” pede às

“pessoas da Trofa, que para o ano adiram mais um boca-dinho, para poderem ser me-lhores e não fiquem limitadas às pessoas que vêm de fora”.

za enorme e as pessoas em Portugal nem percebem que o cinema pode ex-pandir-se para todo o lado, para Áfri-ca e para onde há emigrantes lá fora e esse é um dos valores da nossa cul-tura e da nossa língua. Isso é uma ri-queza que muitos outros países, que se calhar têm mais poder económico, não têm”, terminou.

CineClube satisfeitocom adesão da 1.ª edição

Com um orçamento de “cerca de 17.500 euros”, angariados através de patrocinadores e da atividade do Ci-neClube da Trofa, o presidente Joa-quim Azevedo afirmou que conse-guiram realizar a Mostra e já estão a pensar na edição do próximo ano.

“O balanço é bom, porque consegui-mos uma coisa que é difícil na Trofa: exibimos 24 filmes sempre com pes-soas a ver e também tivemos pesso-as a assistir às tertúlias. As pessoas que vieram cá ficaram maravilhadas com a Trofa e com o povo da Trofa. Isto é mesmo para continuar, porque tivemos propostas muito interessan-tes, inclusivamente de uma produto-ra que está interessada em fazer uma curta-metragem na Trofa e com pes-soas do concelho”, declarou.

Joaquim Azevedo recordou que “há 20 anos que a Trofa não faz nada de cinema”, mas que, mesmo assim, tive-ram um “ótimo feedback” dos atores e realizadores que participaram, as-sim como da parte de quem assistiu.

“Tivemos alguém que não nos apoiou desde o princípio, que foi a Câmara Municipal da Trofa, que nos cedeu uma tenda cheia de buracos num es-paço da Casa da Cultura e o senhor presidente nem sequer se dignou a

vir cumprimentar as pessoas que es-tiveram na Trofa. O FesTrofa passou pela Europa toda, mas não é impor-tante, a presença do embaixador bra-sileiro também não é importante. O que é preciso fazer para ser impor-tante para a nossa Câmara Munici-pal?”, questionou.

Dos nomes anunciados só apenas um não apareceu, Mário Augusto, porque “alguém disse que isto não ia ser feito e o homem teve medo e não apareceu cá, mas vem cá brevemente”.

Ricardo Carriço e Gabriela Barrosfalaram sobre técnicas de representação

Ruy de Carvalho foi uma das presenças especiais do FesTrofa

Ruy de CaRvalho

e Melânia GoMes

padRinhos do FesTRoFa 2016

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política

A Assembleia Municipal da Trofa aprovou, por unani-

midade, o plano de internalização da empresa municipal Trofa Park, cuja atividade se cingia à gestão das infraestruturas da Academia Municipal Aquaplace. A propos-ta da autarquia foi colocada a vo-tação na sessão extraordinária re-alizada a 30 de março.

A CDU (Coligação Democrática Unitária), representada por Paulo Queirós, justificou o voto favorável com a “oposição” na “criação das empresas municipais” e que “en-quanto estiverem ativas, será pela sua passagem a serviços munici-palizados”. “A internalização ago-ra vem dar razão a muito do que te-mos defendido”, continuou. No en-tanto, Paulo Queirós quis saber se está garantida “a salvaguarda de todos os postos de trabalho”, que para a CDU “é essencial”.

Em resposta, Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal, afirmou que “o que são internali-zadas não são as pessoas, são as ati-vidades”. “Essa proposta é em con-junto com as atividades, as pesso-as que estão com vínculo à empre-sa com termo e sem termo, durante um ano, vêm em conjunto com as atividades. Enquanto uns falaram e prometeram, nós, sem prometer, apresentamos a proposta de inter-

Trofa Park internalizada pela Câmara

Cátia Veloso

A empresa municipal Trofa Park vai ser internalizada pela autarquia. O plano foi aprovado pela unanimidade da Assembleia Municipal. A dí-vida à AMAVE, as obras dos parques da cidade e os limites do concelho foram outros assuntos abordados.

Na Assembleia foi ainda aprova-da com maioria, e uma abstenção da CDU, a proposta de confissão da uma dívida de 1,6 milhões de euros à AMAVE (Associação de Municípios do Vale do Ave) e ces-são parcelar desse débito à SUMA, empresa que prestou serviços de gestão e tratamento de resíduos no concelho.

O PS e a CDU mostraram algu-mas reservas quanto ao plano de pagamento. O socialista Nuno Mo-reira questionou o executivo sobre os motivos que levaram a um acor-do de pagamento de uma mensali-dade de 200 mil euros em janeiro e fevereiro de 2019, quando “em 2015 a mensalidade é de 43 mil euros e em 2016, 2017 e 2018, a mensali-dade é de 25 mil euros”. “Em 2015, 2016, 2017 e 2018 serão pagos 300

nalização”, acrescentou, antes de garantir que “não há o objetivo de privatizar o Aquaplace”.

O autarca declarou ainda que este plano foi possível, depois de diminuir a dívida da Trofa Park

“de 4,9 milhões de euros” para “1,6 milhões”, graças “a entendimentos com os fornecedores”, num proces-so “onde se inclui o PAEL (Progra-ma de Apoio à Economia Local)”.

A Trofáguas só não vai pelo mes-mo caminho, porque “tem uma dí-vida de 11 milhões de euros”, as-severou.

Limites concelhios: “É preferível um mau acordo

do que um não acordo”No período de intervenção do

público, Fernando Moreira, anti-go presidente da Junta de Fregue-sia de Covelas, mostrou-se “triste” por “saber” que o executivo “está interessado em entregar uma par-cela de terreno da freguesia ao con-celho da Maia”. “Não consinto, en-quanto cidadão, que saia um pal-mo de Covelas, que já perdeu de-mais”, afirmou.

Em resposta, Sérgio Humberto afirmou que “é preferível um mau acordo do que um não acordo”.

“Os terrenos que o senhor Fernan-do Moreira se refere, no aeródro-mo de Vilar de Luz, estão regista-dos no município da Trofa, mas são da propriedade da Maia”, referiu.

O autarca adiantou que pretende “salvaguardar” que a Bial, indústria farmacêutica situada em S. Ma-mede do Coronado, mas cuja en-trada se faz já em território maia-to, se mantenha registada no con-celho da Trofa.

“Assumo perder um ou dois hec-tares da freguesia A ou B para de-fender o concelho da Trofa na sua globalidade, na sua identidade e na importância de determinada em-presa”, sublinhou, depois de rea-firmar que o executivo “não vai empurrar com a barriga” o assun-to dos limites territoriais com os concelhos vizinhos.

Já Joaquim Azevedo abordou a questão da requalificação dos par-ques Nossa Senhora das Dores e

Dr. Lima Carneiro, para criticar os adiamentos para a conclusão da empreitada.

Sérgio Humberto admitiu que os elementos do executivo estão “afli-tos para terminar a obra”, porque

“ainda falta faturar dois milhões de euros” na obra, que “depois do últi-mo dia de abril” sofrerá uma pena-lização na obtenção de fundos co-munitários. “Já solicitei uma reu-nião com o secretário de Estado, porque a partir de 1 de maio, em vez de 85 por cento, as faturas se-rão comparticipadas em 50 por cen-to”, acrescentou.

Na sequência, o autarca assegu-rou que a obra do Parque das Aze-nhas “é para terminar”, mesmo também “podendo incorrer na pe-nalização de fundos comunitários” e “correndo o risco de haver outra cheia e estragos”.

Por fim, Eurico Ferreira inter-veio para “pedir aos trofenses para se juntarem e, sem proveitos par-tidários, preservarem e melhora-rem a imagem da Trofa”. A jeito de exemplo, Eurico Ferreira invocou a existência de uma máquina “liga-da a indústria de madeira que está espalhada por todo o mundo e que se construiu no concelho”, inven-tada “por António Sampaio e feita na oficina de Avelino Sousa Reis”.

“Vamos escrever a história da Tro-fa, começando por esta campeã do mundo. O tempo urge”, afirmou.

Sérgio Humberto mostrou “toda a disponibilidade” para agarrar o desafio lançado, acrescentando que a autarquia “já adquiriu o espólio dos santeiros, que vinha sendo ne-gociado desde 2005 ou 2006 com a família Vinhas, negociou com o senhor Alfredo o espólio dos Pau-linos, que está em fase de conclu-são, negociou as máquinas da Fá-brica das Moagens e tratou do espó-

lio etnográfico que estava na casa da dona Augusta Reis”.

PS e CDU criticam não terem sido

consultados para elaboração e marcação

da Assembleia

A sessão extraordinária da As-sembleia Municipal começou com um “puxão de orelhas” do socia-lista Pedro Ortiga à presidente do órgão, Isabel Cruz. “Em nome do PS e da CDU”, Ortiga condenou o facto de “os representantes de cada grupo municipal e independentes não terem sido consultados” para a “elaboração e marcação da data” da sessão, citando o regimento da Assembleia.

“Consideramos um desrespeito e desconsideração dos membros da comissão permanente, muito em particular dos membros da opo-sição, que de acordo com o regi-mento têm um parecer a dar quan-to à elaboração da Ordem do Dia e marcação da respetiva data, situa-ção que temos vindo a alertar e ve-mos consecutivamente desrespeita-do com o envio das convocatórias sem tal consulta”, afirmou.

Para o PS e CDU, foi ainda “re-tirado o direito democrático no re-gimento de ser proposta e votada em sede de comissão permanente a inclusão de período de antes da or-dem do dia”. Esta sessão não con-templou este período. “Solicitamos que estes procedimentos lesivos do regimento sejam definitivamente abandonados, sob pena de termos que recorrer a instâncias superio-res”, referiu.

Isabel Cruz não respondeu à in-terpelação e deu continuidade à sessão.

Plano de pagamento de dívida à SUMAencarado com reserva por PS e CDU

mil euros e em 2019, já depois das próximas eleições autárquicas se-rão pagos até fevereiro 400 mil eu-ros”, afirmou, sem deixar de deno-tar que “parece um esforço deixa-do para o final do acordo”.

Já Paulo Queirós advogou que, para a CDU “parece inviável o pa-gamento de duas tranches de 200 mil euros em janeiro e fevereiro de 2019”. “Julgo que não haverá aí ne-nhuma esperteza, mas também jul-go que deveríamos diluir esses pa-gamentos ao longo das tranches an-teriores ficando com um valor resi-dual mais compatível com as pos-sibilidades do município, evitando a possibilidade de incumprimento e, consequente, pagamento de ju-ros”, acrescentou.

O elemento da CDU quis tam-bém saber se a verba de 1,6 mi-

lhões de euros “é o valor total que o município vai assumir como dí-vida à SUMA ou se poderá haver posteriores valores”.

António Azevedo, vice-presi-dente da autarquia, respondeu que o débito “já vinha sendo discutido desde o anterior executivo”, que

“aprovou o acordo de dívida em 2013”. O atual executivo, acres-centou, encetou “duríssimas con-versações” por não concordar com

“a imputação de juros em relação à dívida à AMAVE e não os relati-vos àquilo que era o benefício da Trofa perante a SUMA”.

O autarca considerou que o acor-do firmado “é bom”, porque o mu-nicípio, ao ceder a dívida à SUMA

“não pagará juros durante cinco anos”. “Desta forma, temos po-der de negociação”, complementou.

Pedro Ortiga leu comunicado assinado pelo PS e pela CDU

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política

“Não ao declínio nacional! Soluções para o país”.

Este é o lema da campanha nacio-nal do PCP, que, esta segunda-fei-ra, 30 de março, se deslocou até à Trofa, mais precisamente na Preh, para estar próximos dos funcio-nários a apelarem a “uma política patriótica e de esquerda”, apontan-do como possível “construir as so-luções para o país com a força do povo”. A campanha contou com a presença do deputado Jorge Ma-chado, que contou que a estão a di-namizar “junto das populações e dos trabalhadores a promover o es-clarecimento” e a “transmitir uma mensagem de esperança de que é possível construir no país uma so-ciedade mais justa”.

O deputado comunista afirmou que “o governo PSD-CDS/PP con-denou” o país a este “agravamento da pobreza, fome, salários, miséria, desemprego, emigração, défice, dé-bito e dívida a aumentar”. O PCP assegura que “é possível construir uma alternativa”, apresentando-se como um “partido de alternativa e não de alternância”, como “o PS se apresenta muitas vezes”.

Afirmando-se como um partido “para os trabalhadores”, o deputado do PCP acredita que estes “serão aqueles que podem fazer a trans-formação”, porque “a generalida-

Deputado Jorge Machadoapelou a “uma políticapatriótica e de esquerda”

Patrícia Pereira

Hermano martins

O deputado Jorge Machado e elementos da Comissão Política Concelhia do Partido Comunista Português (PCP) estiveram em campanha em frente à Preh, em Santia-go de Bougado.

de das pessoas que vivem do seu salário não têm nenhuma razão para votar no PS, PSD ou no CDS/PP”, uma vez que “não defendem os seus interesses”. “O PCP sem-pre defendeu, desde a sua criação, os interesses dos trabalhadores e é um partido que foi criado pela von-tade dos trabalhadores. Estamos cá com os trabalhadores para cons-truir um país diferente”, concluiu.

Já Paulo Queirós, elemento da Comissão Concelhia da Trofa do PCP, adiantou que estas ações de campanha serão feitas “em outras empresas e outros locais, onde haja uma aglomeração de trabalhadores e de reformados”, para que “a men-sagem seja mais facilmente rece-cionada”. A Concelhia do PCP tem recebido “em crescendo apoio às suas posições”, porque os trabalha-dores percebem que “não são um partido que está nas eleições a pro-

meter a banha da cobra”. “Nós de-fendemos o que defendemos, com propostas juntas e equilibradas e que são as mesmas antes e depois das eleições. Eles sabem que nós não mudamos a nossa postura e a nossa maneira de ser ganhando ou perdendo as eleições. O que prome-temos e dizemos é o nosso progra-ma de ação e aquilo que podemos e devemos fazer para que o país tenha um desenvolvimento supe-rior”, referiu.

Paulo Queirós salientou ainda que em “38 anos sob a hegemonia do PS, PSD e CDS/PP retomou ou-tra vez as grandes famílias e capita-listas a mandarem no nosso país e na nossa economia”, sendo preciso

“acordar este grande coletivo de tra-balhadores reformados, para que se possa ter um governo que os tra-balhadores precisam e merecem”.

Certas coisas são difíceis de explicar. Principalmente

quando determinadas notícias que vão surgindo, obras que se vão ma-terializando e discursos optimistas se disseminam nos remetem para um cenário de quase plena realiza-ção dos objectivos traçados. Con-tudo, existe uma aparente contradi-ção entre a elevação que caracteri-za grande parte do discurso do pre-sidente Sérgio Humberto, e algu-mas declarações por si proferidas no decorrer da Assembleia Muni-cipal de 27 de Fevereiro passado.

Para além da acusação infeliz, populista e absolutamente dema-gógica que o autarca dirigiu ao an-terior executivo socialista, quan-do em alusão directa ao desfe-cho das Autárquicas referiu que

“a ditadura aqui na Trofa também já acabou em 28 de Setembro de 2013”, Sérgio Humberto teve, no meu entender, duas intervenções que não dignificam o cargo que ocupa. Duas intervenções que re-velam uma aparente incapacidade de lidar com a crítica e que confi-guram uma tremenda falta de res-peito por cidadãos trofenses que o presidente representa e em prol de quem trabalha.

A primeira destas intervenções prende-se com a hostilidade com que o autarca “convidou” quem não concorda com a análise que faz de alguns temas, nomeada-mente a solução encontrada para o congestionamento do trânsito no centro da Trofa, a “emigrar” para Santo Tirso. Enquanto trofense que se vê obrigado a atravessar a zona mais crítica da EN14 diaria-mente, entendo que a solução “cir-cular” é aceitável e representa uma alternativa, algo que os seus ante-cessores foram incapazes de con-seguir. Porém, esta solução está longe de ser a solução desejada. Por um lado porque descarta por completo a luta de tantos anos por uma verdadeira variante, luta essa

As ContrAdições

do senhor presidente

JoãoMendes

CRÓNICA

que foi em tempos uma bandeira do seu partido. Por outro lado, e conforme foi já referido por algu-mas personalidades de diferentes quadrantes, porque esta solução irá criar um novo ponto de con-gestionamento nas imediações de uma zona habitacional altamente povoada onde existe também uma escola. A incapacidade de lidar de forma coerente com estas críticas demonstra alguma falta de matu-ridade democrática da parte do se-nhor presidente.

A outra intervenção do autarca que se reveste de particular gravi-dade é aquela em que o autarca re-fere, em absoluta falta de respeito pelos profissionais que fazem este jornal e pelos colunistas que aqui opinam sobre diferentes assuntos, que “também a população da Tro-fa não é enganada por jornais lo-cais que a única verdade que lá tem é a data. Se fosse hoje era 27 de Fevereiro de 2015. Era a única verdade que lá está infelizmente”. Sabendo o caro leitor que existem apenas dois jornais no nosso con-celho, sendo que um deles foi peça fundamental na campanha eleito-ral que levou Sérgio Humberto ao poder, e cuja empresa que o dete-ve até há bem pouco tempo rece-beu um ajuste directo no valor de aproximadamente 24 mil euros, estas críticas visam obviamente o jornal O Notícias da Trofa. E não há margem para dúvidas: segun-do o senhor presidente, somos to-dos uns aldrabões. Só a data esca-pa. Para quem começou a sua in-tervenção com “um apelo para que haja respeito pela Trofa e por to-dos os trofenses”, Sérgio Humber-to deveria levar mais a sério aqui-lo que diz e efectivamente respei-tar TODOS os trofenses. Ruído, di-famação e críticas destrutivas não dignificam a sua função. Será que o senhor presidente leu o recente artigo de opinião da presidente da Assembleia Municipal?

Jorge Machado e os elementos do partido na Trofa entregaram panfletos

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Cultura

O auditório da Junta de Fre-guesia de Bougado, em

Santiago, rebentou “pelas costuras” na noite de sábado, tal foi a adesão da comunidade para participar na 5.ª edição do Festival de Tunas So-lidário. Resultado: “mais de uma tonelada de alimentos” para se-rem distribuídos pela Conferência S. Vicente de Paulo de Santiago de Bougado e pela ASAS – Associa-ção de Solidariedade e Acção So-cial de Santo Tirso.

Estudantina de Braga, OPOR-TUNA - Tuna Académica da Ces-pu (Paredes), TAISAG do Instituto Superior de Administração e Ges-tão do Porto e Enfermagem de San-ta Maria foram as tunas que con-correram no festival, tendo sido esta última que arrecadou “mais prémios” e que ganhou “o título de melhor tuna”. Mas nem só de tunas se fez a noite. O espetáculo

As portas do salão paroquial de S. Martinho de Bougado abriram-

-se para receber o concerto solidá-rio organizado pela Escola de Mú-sica e Artes da Trofa, com o intuito de angariar bens alimentares para os vicentinos do concelho. Os par-ticipantes que quiseram assistir ao evento levaram bens alimentares que trocaram à porta pelo bilhete.

A ideia surgiu da necessidade da Escola promover um concerto para

A APPACDM da Trofa vai rea-lizar um concerto solidário, no dia 17 de abril pelas 21 horas, no salão polivalente dos Bombeiros Volun-tários da Trofa.

O espetáculo contará com a par-ticipação dos Meninos Cantores do Município Trofa e também com o coro da Universidade Sénior Ro-tary da Trofa.

As entradas, no valor de cinco eu-ros, são limitadas e as receitas rever-

Festival de Tunas angaria“mais de uma tonelada de alimentos”

Patrícia Pereira

Pelo quinto ano consecutivo, a Juventude Social Democrata (JSD) da Trofa realizou o Festival de Tunas Solidário, no sábado, 28 de março.

contou com a participação do gru-po convidado Alvadance, que sur-preendeu os presentes com os seus passos de dança.

A presidente da JSD Trofa, So-fia Matos, denotou que o Festival de Tunas faz parte da “tradição da organização” desta juventude par-tidária, sendo “a bandeira da soli-dariedade que querem continuar a lutar por ela” e por “aqueles que vi-vem no nosso meio”. “É por aí que podemos mudar o mundo, mudan-do aquilo que está à nossa volta em primeiro. Não temos maior motiva-ção do que a adesão das pessoas às atividades da JSD que são viradas para a solidariedade. É um indica-tivo de que as pessoas, apesar da crise, estão cada vez mais solidá-rias e sensibilizadas para este tipo de questões”, afirmou, enumeran-do que foram angariados “mais de uma tonelada de alimentos”, tendo sido, “de todos os festivais, aque-le em que obtiveram mais bem ali-

mentares”.A AUAUA – Associação Um

Animal Um Amigo também este-ve presente na entrada desta ini-ciativa, com o intuito de angariar novos sócios e verbas. Sofia Ma-

tos explicou que esta participação esteve relacionada com o facto de

“a maioria” da JSD estar “muitís-sima sensibilizada para a questão dos animais e dos maus tratos”. E como a AUAUA é “a única asso-

ciação na Trofa que cuida dos ani-mais”, a JSD fez o convite para es-tarem presentes, pois sabiam que seria “um sítio muito participa-do” e onde conseguiriam “mais donativos”.

Concerto solidário angaria “cerca de200 alimentos” para famílias carenciadas

ema Guimarães

Patrícia Pereira

A Escola de Música e Artes da Trofa promoveu concerto solidário, na noite de 27 de março, para angariar géneros alimentares para ajudar as famílias mais carenciadas do concelho.

encerrar o estágio de três dias dos alunos. Foi então que a diretora Cândida Oliveira se lembrou que a Páscoa “também é uma altura de família”, aproveitando para fa-zer um “concerto solidário” para se “aproximarem mais da popu-lação da Trofa”. Os vicentinos do concelho “mostraram-se muito in-teressados em colaborar” com a escola, tendo estado presentes no dia a “recolher” os bens, para de-pois serem distribuídos pelas famí-lias carenciadas. “As pessoas aderi-ram, os miúdos gostaram, ficaram

muito entusiasmados e andaram a semana a dizerem que iam trazer a família, os vizinhos e os amigos. Por isso, no geral, o feedback foi muito positivo”, denotou.

A primeira parte do concerto so-lidário foi animada pelas classes de Trompete e de Flauta Transversal, Trio de Fagote e Piano, Quarteto de Clarinete, Trompete, Violonce-lo e Guitarra, e ainda pelo reportó-rio da Orquestra. Na segunda parte ouviu-se o Trio de Flauta, Piano e Violoncelo, classes de Violino e de Violoncelo e o reportório do Coro.

Tunas disputaram prémios

Concerto encerrou estágio de três dias

Concerto SolidárioAPPACDM Trofa

tem na totalidade para aAssociação Portuguesa de Pais e Amigos do Ci-dadão Deficiente Mental da Trofa.

Os bilhetes para este concerto po-dem ser levantados na Casa da Cul-tura, na Universidade Sénior do Ro-tary da Trofa e também na própria instituição. O evento conta com o apoio da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Trofa e com apoio da empresa Trofa Alar-mes. D.M/HM

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Religião

“...Então o véu do templo rasgou-se em dois, de alto a baixo; a terra tre-meu e as rochas fenderam-se” (MT capítulo 27, versículo 51).

Muitos foram os que, na noite de domingo, subiram ao ponto mais alto de Santiago de Bougado, para assistir à Via-Sacra encenada pelo Grupo de Jovens da paróquia e por elementos de outros grupos.

O monte de S. Gens encheu-se de movimento, som e luz para a re-criação dos acontecimentos que le-varam à crucificação e ressurrei-

Seniores e jovens reviveram os últimos dias da vida de Jesus,

percorrendo a mesma caminhada de Cristo, como o “Pretório de Pi-latos”, o “carregar da cruz” até ao

“monte Calvário”, onde foi crucifica-do, terminando com “a sua ressur-reição”. A Santa Casa da Misericór-dia da Trofa contou com o apoio de um Grupo de Jovens da Paróquia de S. Martinho de Bougado para dinamizar uma Via Sacra nas suas instalações, na tarde de sábado, 28 de março.

Segundo Júlio Paiva, irmão da Misericórdia da Trofa, com esta ini-ciativa pretendia “tirar os idosos do ambiente que costumam estar todos os dias” para se “juntarem à comu-nidade”. “O grande objetivo desta Via-Sacra é que os idosos comecem a interagir com as pessoas da comu-nidade. Não queremos que os lares sejam um depósito de idosos, mas que sejam um local onde os idosos

O Souto da Lagoa, em Santiago de Bougado, serviu de cenário para a realização da Eucaristia de Ramos, que teve lugar no domingo às 11 ho-ras, e foi celebrada pelo pároco Bru-

Seniores e jovens revivem Paixão de CristoPatrícia Pereira

Utentes da Santa Casa da Misericórdia da Trofa participaram na Via-Sacra dinamizada pelos jovens de S. Martinho de Bougado.

se sintam bem e saibam que de vez em quando também podem intera-gir com a comunidade”, acrescentou.

Os seniores eram o rosto de ale-gria desta atividade. Júlio Paiva men-cionou que os utentes “gostaram” de

participar e “adoram este tipo de ati-vidades”, sentindo-se “felizes por sa-írem do local onde estão”.

O irmão da Misericórdia da Tro-fa enumerou que, “ao longo do ano”, existe “uma atividade mensal, em

que a comunidade, como os jovens”, visita os utentes e participa “num pedipaper ou algo do género, que tem os seniores como os próprios intervenientes”. “É uma forma de eles interagirem e de sentirem que

efetivamente são úteis. É importan-te que os nossos idosos sintam que são úteis na sociedade e que não são mais uns. Queremos que sintam que ainda têm muito para dar à socieda-de e que temos muito que aprender com eles”, denotou.

Já o animador do Grupo de Jovens, Pedro Moreira, salientou que como

“a nossa geração de netos tem mui-to pouco a cultura de olhar para os mais velhos como pessoas sábias e que lhes podem transmitir experi-ências”, a Pastoral Juvenil da Tro-fa, que tem “cerca de 200 jovens”, convidou “alguns para, numa pri-meira fase, fazer um trabalho com os idosos, de tentar criar um laço de proximidade”. A realização de uma Via-Sacra foi o início deste projeto, que pretende “animar a Páscoa das pessoas que estão nas instituições”. Nesse sentido, foi com “a maior sa-tisfação” que receberam o convite da Misericórdia para a dinamiza-ção desta atividade, que contou com a presença de “cerca de 20” jovens.

Paróquia de Santiago celebrouEucaristia do Domingo de Ramos

no Ferreira.Antes da Eucaristia teve lugar a

bênção dos ramos e a procissão, a que assistiram centenas de crian-ças e adultos.

Via Sacra no Monte de S. Gens

ção de Cristo.Os personagens partiram do Fa-

cho, no Monte de S. Gens, e subi-ram o escadório até ao topo do mon-te, onde Jesus e os dois ladrões fo-ram crucificados.

Tiago Ferreira, que encarnou a fi-gura de Jesus Cristo, afirmou que

“sentiu a personagem como se ele próprio tivesse passado pelas do-res que Jesus sofreu e meditou so-bre esta passagem bíblica”, adiantou.

A iniciativa foi retomada depois de, durante vários anos, ter estado

suspensa e contou com muitos fiéis, que não quiseram perder a oportu-nidade de reviver a Paixão de Cristo.

“O primeiro ano custa sempre, mas nos próximos anos será mais fácil e acredito que vai aparecer mais gen-te para assistir”, garantiu Rute Go-mes, figurante da peça.

Ana Martins, responsável do Grupo de Jovens, fez um balanço

“muito positivo” da celebração e re-alçou o “trabalho árduo durante as duas semanas que antecederam esta via sacra”. A.C./H.M.

Jovens retomaram Via-Sacra depois de ter estado suspensa durante vários anos

Utentes da Misericórdia juntaram-se aos jovens

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Empreendedorismo

Apartamentos de tipologias T1, T2, T3 e T4 distribuídos por quatro blocos, onde é ainda possível en-contrar lojas para comércio e ser-viços e dois pisos de parque de es-tacionamento, compõem este com-plexo habitacional, da cidade da Trofa, que disponibiliza segundo Carlos Quintela, responsável pela empresa Erquicastor SA, proprietá-ria do empreendimento, “ 124 fra-ções para venda entre escritórios, lojas e habitações”.

Na tarde de sexta-feira, o empre-endimento abriu portas para mos-trar aos trofenses, e não só, o andar modelo e todas as frações disponí-veis para venda, que foram também visitados pelos responsáveis da Câ-mara Municipal da Trofa.

A afetividade foi um dos motivos que levou a empresa Erquicastor a investir na Trofa, garantiu Carlos Quintela. “A minha mãe é da Trofa, nascida e criada. Este terreno era familiar e, embora sejamos uma empresa de cariz imobiliário que tradicionalmente exerce a sua ati-vidade no Porto e em Matosinhos, por força deste laço familiar, enten-

O secretário de Estado dos Ne-gócios Estrangeiros e o em-

baixador de Itália em Portugal es-tiveram na Trofa em visita às em-presas Odlo e Bial, na manhã de 27 de março. À luz do programa “Em-baixadorias”, Luís Campos Ferreira e Renato Varriale conheceram em primeiro lugar a Odlo, especialista na confeção de vestuário desportivo, cuja empresa está sediada em San-tiago de Bougado. Depois, foi a vez da Bial, o maior grupo farmacêuti-co português e um dos principais a nível ibérico, situado em S. Mame-de do Coronado.

Renato Varriale afirmou, em en-trevista ao NT, que teve uma “im-pressão excelente” da visita às em-presas, uma vez que “a tão falada diplomacia económica pressupõe unir e conhecer o território”. “Por-tugal precisa de exportar e nós, ita-lianos, precisamos de investir e re-ceber investimento. As potenciali-dades entre Portugal e Itália não es-

Empreendimento Opera tem disponíveis imóveis para vendaChama-se Empreendimento Opera e está implantado bem no coração da cidade da Trofa, num local privilegiado próximo das acessibilidades e dos serviços públicos e com a mais valia de ficar a apenas 200 metros do renovado Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro e bem próximo do Parque das Azenhas.

Embaixador de Itália visitou empresas na TrofaOdlo e Bial mostraram potencial exportador ao embaixador de Itália em Portugal, numa visita preparada no âmbito do programa “Embaixa-dorias”, promovido pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros.

Cátia Veloso tão completamente esgotadas, ain-da temos muito trabalho pela fren-te”, salientou.

Sobre a Odlo e a Bial, o embaixa-dor elogiou “o elevado nível de pre-paração, a atividade ao nível tecno-lógico e a preocupação com a res-ponsabilidade social”.

Para Luís Campos Ferreira, se-cretário de Estado dos Negócios Es-trangeiros, esta iniciativa “abre por-tas aos empresários” em várias áreas e dá a oportunidade aos embaixado-res de conhecerem “o Portugal mais distante de Lisboa”: “Um Portugal moderno, que junta o saber fazer tra-dicional a uma modernidade, ciên-cia e tecnologia que o permite estar em mercados muito competitivos”.

A “legislação laboral”, as “compe-tências de trabalho”, o “know how” e “o pacote fiscal preparado para 2015” permitem a Portugal “ter um bom modelo de captação de inves-timento estrangeiro”, salientou o go-vernante.

Com estas visitas, Luís Campos Ferreira tenciona que “os embaixa-

dores também sejam embaixadores de Portugal nos seus países”.

Renato Varriale também aprovei-tou as visitas para promover a Ex-poMilão, “o maior evento no setor da agricultura, agroalimentar e pro-teção do meio ambiente”, que pode fazer com que “os empresários por-tugueses garantam negócios em vá-rias áreas”.

Depois do almoço no Restauran-te Flor do Ave, o embaixador e o se-

cretário de Estado visitaram a Igre-ja Matriz de Santiago de Bouga-do, cujo projeto está associado ao arquiteto italiano Nicolau Nasoni, que terá vistoriado e acompanha-do a obra.

O programa “Embaixadorias” é uma das iniciativas da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangei-ros para potenciar as relações eco-nómicas entre Portugal e o Mun-do. As Parcerias para o Desenvol-

vimento, que têm portal na internet (www.pdesenvolvimento.pt) são ou-tro exemplo. Segundo Luís Campos Ferreira, neste site estão reunidos

“os fundos europeus e as linhas dos bancos de desenvolvimento, para que empresários, mas também mu-nicípios, possam aceder a um con-junto de informação sobre as opor-tunidades que têm e a forma como as podem financiar”. “Estamos a ajudar a internacionalizar a nossa economia”, sentenciou.

Segundo Luís Campos Fer-reira, atualmente, as expor-tações portuguesas repre-sentam “quase 50 por cento do Produto Interno Bruto do País”. Para o governante, mais do que exportar, também é importante que as empresas portuguesas encontrem solu-ções na internacionalização e ajudem a construir uma ima-gem de um Portugal na linha da frente da inovação.

demos que em vez de vendermos o terreno deveríamos fazer este pro-jeto”, adiantou.

A questão das acessibilidades também pesaram na decisão de construir na Trofa. “Eu acho que é uma excelente localização para a cidade da Trofa. Estamos numa centralidade muito grande, a 200 metros do Catulo, numa zona de muito tráfego, muita frequência, de muita passagem de pessoas, de muita visibilidade e, em termos da Trofa, dificilmente se arranja-ria uma localização melhor que esta”, explicou.

E perante tantas mais-valias para se decidir a comprar a sua casa, loja ou escritório no empreendimento Opera há um argumento de peso: o preço. “Os preços são muito com-petitivos como é o caso, porque es-tamos conscientes de que o merca-do passou uma fase muito difícil e tivemos que nos ajustar à realida-de em termos de preços do merca-do. Estamos com uma oferta que é magnífica, em termos de qualida-de, e preço muito competitivo”, ga-rantiu Carlos Quintela.

Nesta fase, está “apenas a ven-der os imóveis”, mas “não” exclui

“a possibilidade de poder vir a ar-rendar nomeadamente as lojas”, re-feriu, adiantando que, “como está em lançamento do empreendimen-

to, apenas tem a oferta para venda” . O empreendimento foi “finan-

ciado pelo Banco BBVA, que as-segura também o financiamen-to a 100 por cento aos potenciais clientes”.

Para obter mais informações e visitar o andar modelo existe no empreendimento um stand de ven-das “que está aberto todos os dias exceto às segundas-feiras entre as 10 e as 19 horas”, concluiu.

Secretário de Estado e embaixador visitaram a Odlo

Carlos Quintela é o responsável pela Erquicastor SA, proprietária do empreendimento

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Atualidade

A Águas do Noroeste, S.A., é responsável, desde 2010,

pela exploração e gestão do Sis-tema Multimunicipal de Abas-tecimento de Água e de Sane-amento do Noroeste, que inte-gra 32 municípios, sendo uma das maiores empresas gestoras a atuar em Portugal neste setor.

Em julho de 2013, foi assina-do o contrato de parceria públi-ca entre o Estado Português e os municípios de Amarante, Arou-ca, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Fafe, Santo Tirso e Tro-fa e o respetivo contrato de ges-tão entre os Parceiros e a Águas do Noroeste, que possibilita a assunção de responsabilidades

1- Agora sim. Os nossos cofres estão cheios e temos todos um bom aforro para as peripécias futuras. Palavra da salvação da nossa mi-

nistra das finanças. No encerramento das últimas jornadas da JSD, a nos-sa ministra resolveu brindar-nos com algumas pérolas, entre as quais a rá-bula dos cofres cheios e o sermão “Crescei e multiplicai-vos”.

Na linha do estilo “a vida das pessoas não está melhor mas o país está muito melhor”, Maria Luís Albuquerque (MLA) esquece-se de como es-ses tais cofres estão cheios e o seu rasto de calamidade. Aliás, por cada moeda desse cofre existe um desempregado, um português que foi obriga-do a emigrar (deveras engraçado o programa VEM), uma escola sem ma-terial ou um serviço hospitalar sobrelotado e sem condições. MLA tam-bém acaba por demonstrar, de uma forma involuntária, uma característi-ca preocupante da casta política que nos governa: a falta de memória his-tórica. Sendo MLA uma ministra de Estado, esta deveria saber a resso-nância das suas palavras, pois qualquer cidadão devidamente informado saberá que esta retórica é antiga e encontra filiação na longa noite fascis-ta e no imaginário do Portugal cheio de lingotes de ouro (consta que os lingotes são de difícil digestão).

“Crescei e multiplicai-vos”. Ora aí está uma bela sugestão aos jotinhas laranjas, mas desnecessária, como bem sabem os trofenses. Por cada chu-to numa pedra, aparecem logo dezenas à nossa volta, alguns prontos a de-fenderem-se de unhas e dentes (literalmente).

2- Sermões também parece gostar de dar a nossa presidente da As-sembleia Municipal, Isabel Cruz (IC). Num artigo de opinião publicado no “Correio da Trofa” (edição 41), IC decide dar um “chá” de democra-cia aos trofenses. No entanto, quem devia beber este chá não são os tro-fenses, mas os militantes, dirigentes e autarcas do PSD. Se nos recordar-mos do comportamento de conhecidos militantes nas assembleias muni-cipais durante o anterior executivo - claque ruidosa na fila de trás, inter-venções provocatórias com fita métrica em punho, etc. - sabe que quem precisa de chá são os jotinhas. Mas não só. IC, depois da famosa declara-ção do presidente da câmara, em que este afirmou “O futuro passa real-mente pela Trofa. E quem não acredita, que vá para Santo Tirso.” deveria ter dado o seu artigo em primeira mão ao nosso presidente. Eu acrescen-taria um pouco de chá de tília com urbanidade.

IC no seu artigo também usa uma táctica conhecida: primeiro um deter-minado grupo adopta um comportamento reprovável para, de seguida, uma figura respeitável tomar a parte pelo todo e condenar um comportamento que só pode ser associado ao mesmo grupo. Realmente falta maturidade.

Por fim um conselho para a nossa presidente: a assembleia não é uma sala de aulas.

(Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico)

O chazinhO

RicardoGarcia

CRÓNICA

Saneamento de Santo Tirso e Trofa gerido por Águas do Noroeste

Ema GuimarãEsPatrícia PErEira na exploração e gestão dos sis-

temas em “baixa”. Esta é a pri-meira parceria celebrada entre o Estado (Administração Cen-tral) e as autarquias, que con-cretiza um processo de vertica-lização, reunindo numa única entidade gestora os serviços em

“alta” (prestados aos municípios) e os serviços em “baixa” (pres-tados aos utilizadores finais, os munícipes).

A nova entidade gestora pre-tende, desta forma, assegurar o abastecimento de água e o sane-amento de águas residuais urba-nas de forma regular, contínua e eficiente, garantindo a constru-ção e/ou renovação das redes e a prestação do serviço, com ele-vada qualidade, a três por cen-

to da população portuguesa, ou seja, aproximadamente, 300 mil pessoas.

A Águas do Noroeste tem ain-da à disposição dos clientes uma loja em cada um dos municípios da sua área de intervenção, onde se pode tratar dos assuntos rela-cionados com os serviços pres-tados pela empresa, independen-temente do local de consumo ou morada do cliente.

Com esta parceria, a Águas do Noroeste assume-se como “uma empresa de referência nacional no setor, presta um serviço de qualidade e reforça o seu papel de parceiro ativo para o desen-volvimento sustentável da região onde opera”.

A partir desta quarta-feira, 1 de abril, a Águas do Noroeste, S.A., empresa do grupo Águas de Portugal, inicia atividade em oito municípios. Santo Tirso, Trofa e Fafe no serviço de saneamento de águas residuais e Amarante, Arouca, Baião, Celorico de Basto e Cinfães, com serviço de abastecimento e saneamento de águas residuais.

Águas do Noroeste é agora responsável pelo serviço de saneamento de águas residuaisDR

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Atualidade

Jogos de comprimentos curtos e longos, mistura de texturas e for-

mas contrastantes fazem parte dos 32 coordenados que Júlio Torcato apre-sentou ao público.

Tal como na Mercedes-Benz Fashion Week Madrid, o estilista dá

Em parceria com o Centro de Em-prego de Santo Tirso e Trofa, a As-sociação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), contribuiu para que fos-se possível a reinserção de mais de meia centena de desempregados no mercado de trabalho.

Para além da prestação de apoio a empresas associadas, em proces-

Júlio Torcato apresentou coleção outono-inverno

Mónica RibeiRo preferência a peças em tons escuros, do negro ao azul marinho, passando pelo cinza, castanho, bordô e bege. De atitude masculina sob a forma de ves-tir e comunicar, as tendências apresen-tadas remontam sobretudo a um esti-lo urbano, moderno, misturando a tra-dição da alfaiataria e o “tailoring”. A mistura do clássico-moderno faz uma

ligação a um conceito novo de homem urbano e cosmopolita.

Texturas, calçado de inspiração mi-litar, fechos e a introdução de porme-nores desportivos compõe as tendên-cias para a próxima estação, da mar-ca Júlio Torcato.

Este ano, a 36.ª edição do Portugal Fashion, sob o tema “Reflector”, dei-xou a sua marca em vários locais. Fo-ram quatro dias de cerca de 32 desfi-les repartidos por duas cidades e seis edifícios como o Palácio Foz e a Car-pintaria de São Lázaro, na capital, e a Escola Rodrigues de Freitas, o Palácio dos CTT, o Palácio da Bolsa e o Edifí-cio da Alfândega, na Invicta.

Para o estilista trofense, o feedba-ck desta edição é “positivo”. “Tanto o (desfile) de Madrid como o do Por-tugal Fashion agradou bastante a im-prensa internacional, o feedback tem sido bastante positivo e espero conti-nuar os projetos que terão de continu-ar com este caminho de internaciona-lização” referiu em declarações ao NT.

Júlio Torcato está já a preparar a próxima coleção de primavera-verão 2016-2017.

AEBA permite reinserçãoprofissional a 65 desempregados

sos de recrutamento e seleção de candidatos, a AEBA pretende, com o seu Programa Formação Pequenas e Médias Empresas (PME), melho-rar o processo de gestão destas ins-tituições, através do reforço de com-petências e qualificação da mão de obra, disponibilizando cerca de 242 ações de formação a 63 empresas da

região Norte, dos mais variados se-tores de atividade, desde restaura-ção a indústria têxtil, passando pela construção e pela metalomecânica.

As empresas inseridas no pro-grama PME, foram acompanhadas por cerca de 200 consultores e for-madores.

O Conselho Fiscal da associação elogiou na Assembleia-Geral Ordi-nária, realizada no dia 26 de março, o crescimento do número de asso-ciados e os resultados que a AEBA têm obtido, sendo que este fator é justificado pela entrada de 173 no-vos associados em 2014 e pela dimi-nuição relativa da dependência de fi-nanciamentos públicos, que passou dos 350 mil euros em 2013 para os 140 mil em 2014.

José Manuel Fernandes, presi-dente da direção da AEBA, subli-nhou que o dever e a obrigação da associação é de “melhorar continu-amente a eficiência e a eficácia na utilização dos recursos” e defendeu ainda que a posição da AEBA, será de contínua “construção de pontes com o futuro”.

D.M/CV

“Two (2) Collection” é o título da coleção de outono-inverno 2015-2016 do criador trofense Júlio Torcato, que apresentou as tendências da próxima estação no Portugal Fashion, na quinta-feira.

Rúben Rua foi um dos modelos que desfilou as criações de Júlio Torcato

Estilista apresentou coleção “Two (2) Collection”

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11 10 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 ABRIL 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 2 ABRIL 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

A Sotinco, uma das marcas do grupo CIN, abriu no mês de março uma nova loja na Trofa.

A marca que está especialmente vocaciona-da para o sector da construção civil, assegu-ra uma vasta gama de produtos de alta quali-dade que vão desde tintas e vernizes decora-tivos até ao revestimento e isolamento de fa-chadas, paredes e pavimentos. Com preços

As obras de restauro e recupera-ção da Igreja Matriz de S. Ro-

mão do Coronado vão custar cerca de 160 mil euros. O anúncio foi feito por Rui Alves, pároco de S. Romão do Coronado, que adiantou que a inter-venção está a ser feita “na igreja toda”.

“Pensávamos que iam ser só os alta-res, só que depois constatamos que era necessário fazer uma interven-ção mais profunda”, afirmou.

Com os andaimes montados no in-terior da igreja para as obras de res-tauro do teto e das paredes, Rui Alves explicou que “a orientação da cons-

Igreja de S. Romão está a ser restauradatrução da igreja faz com que, com a chuva, haja grandes infiltrações e que seja necessário, pelo menos de dois em dois anos, fazer a recuperação da porta”. A instalação elétrica acabou por ter de ser também alterada e as lâmpadas substituídas por lâmpadas LED”, que é uma forma de poupança no final do mês na fatura. As obras estão a decorrer desde janeiro e de-vem ficar concluídas em julho, estan-do prevista a inauguração nesse mês.

O padre referiu ainda que “depois da Páscoa, a 12, 19 e 26 de abril ha-verá três cortejos etnográficos e de

Nova loja Sotinco na Trofa

atrativos aos bolsos dos consumidores e des-contos nos produtos de acordo com a atual si-tuação do mercado, a Sotinco oferece 50 por cento de desconto nos produtos em campanha em prol da abertura. A nova loja está instala-da na Rua João Paulo II, nº583 Edíficio Oce-ano, no centro da cidade da Trofa.

D.M

vendas”. “A freguesia foi dividida em três partes e aquilo que me dá mais alegria, para além do dinheiro angariado, é que o objetivo final e sempre central é precisamente o fac-to das pessoas se unirem”, continuou.

“O folar que me costumam dar fica de há dois anos a esta parte para as obras, assim como o dinheiro an-gariado no cantar de janeiras para a igreja, enquanto esta necessitasse de dinheiro para as obras. Temos já di-nheiro acumulado daí”, denotou. O pároco anunciou ainda que “a comis-são de festas de Santa Eulalia baixou muito o seu orçamento, porque com-preende que esta obra é uma necessi-dade urgente”.

Rui Alves afirmou que a obra “está numa fase adiantada”, tendo sido pe-didos “vários orçamentos”. “A dio-cese, na pessoa do Sr. Dom Pío Al-ves, deu o seu parecer, que foi deci-sivo naquela que foi a nossa escolha.Optamos por esta empresa que tem trabalhado connosco. Estamos con-tentes e acreditamos que a igreja fi-cará pronta a tempo”. O pároco for-mulou o desejo de “ter a obra paga na inauguração, o que não será fá-cil”, rematou. Obras devem terminar em julhoOperação de limpeza das madeiras

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Atualidade

Nas janelas as colchas antigas, bordadas à mão e coloridas, anun-ciam a festa da Páscoa, todos os anos. Este ano não será diferente e os compassos vão sair na manhã de domingo, indo de casa em casa anunciar a ressurreição de Cristo até ao pôr do sol.

Na Paroquia de Santiago de Bou-gado os vários grupos juntam-se ao final da tarde em Cidai para par-tirem depois para a Igreja Matriz

O Tríduo Pascal é o conjunto de três dias celebrados no Cris-

tianismo. É composto pela Quinta--feira Santa, Sexta-feira Santa e Vi-gília Pascal, véspera do Domingo de Páscoa. O Tríduo Pascal é cele-brado em memória da paixão, mor-te e ressurreição de Jesus, conforme os Evangelhos.

Na Quinta-feira Santa, também conhecida por Quinta-feira da Ceia, comemora-se a Última Ceia de Cris-to com os seus apóstolos, em que Je-sus instituiu a Eucaristia. Após a ho-milia decorre o ritual do “Lava-Pés”, um gesto que lembra o ato que Jesus fez no fim da Ceia.

A missa termina com a translada-ção do Santíssimo Sacramento para um lugar menor. É recomendada a adoração eucarística, mas deve ser feita sem solenidades. Todos os al-tares da igreja ficam desnudos, ex-ceto onde está o Santíssimo.

Sexta-feira da Paixão, também co-nhecida por Sexta-feira Santa, relem-

Educar para a cidadania é uma das missões da Esco-

la. O investimento na educação ambiental – bem como em todas as outras necessárias ao pleno de-senvolvimento do ser humano – deve ser uma preocupação aquan-do do processo de ensino e apren-dizagem.

Os quatro pilares da Educação são conceitos baseados no Rela-tório para a UNESCO da Comis-são Internacional Sobre Educação para o Século XXI, com coorde-nação de Jacques Delors (1998): i) Aprender a aprender; ii) Aprender a fazer; iii) Aprender a viver com os outros; iv) Aprender a ser.

Estes também são os pilares que sustentam a aprendizagem – que permite o desenvolvimento do in-divíduo ao longo da vida –, trans-formando-se em pilares de conhe-cimento fundamentais. Destes, re-levamos o pilar “aprender a apren-der”. Partilhamos de que a apren-dizagem é um processo ativo de reconstrução e de assimilação de conhecimentos e experiências construtivistas e ecológicos. É um saber em ação que deve privilegiar a cultura da “educação em ação”, em que se aprende através da ex-perimentação, reflexão e avalia-ção. A educação é um elemen-to fundamental para a realização dessa vocação humana. Não ape-nas a educação escolar, mas a edu-cação no seu sentido amplo, a edu-cação pensada num sistema geral, que imbrica na educação escolar, mas que não se basta nela, por-que o processo educativo começa com o nascimento e nunca termi-na. A educação é base constitutiva na formação do ser humano; nes-ta medida, a comemoração do Dia Mundial da Floresta foi um bom argumento do quotidiano pedagó-gico para abordarmos, mais uma vez, as questões da educação am-biental. Levamos a cabouma pro-posta pedagógica/didática centra-da em objetivos e valores vincula-dos às problemáticas ambientais.

Aportamos o tema floresta no decurso do processo de ensino e aprendizagem, centrado na pro-moção da reflorestação do meio ambiente escolar, com árvores autóctones, para incentivar o cui-dado com a floresta. Em simultâ-neo, abordamos a temática relati-va à importância de reduzir a des-florestação, no sentido de contri-

Tríduo Pascal

bra a paixão e crucificação de Jesus. Este é o único dia do ano em que não se celebram missas e é dia de e abstinência de carne, segundo a tra-dição católica.

No sábado à noite é celebrada a Vi-gília Pascal, com a Benção do Lume Novo e do Círio Pascal, liturgia, ba-tismo e a Eucaristia da Ressureição.

A.C.

A tradição do compasso e da junção das cruzes

Um pouco por todo o concelho da Trofa, o domingo de Páscoa, dia em que se assina-la a ressurreição de Cristo, é marcado pela saída dos compassos que, durante todo o dia percorrem as ruas das freguesias do concelho para anunciar a ressurreição.

de Santiago de Bougado onde, às 20.30 horas , decorre a missa de en-cerramento dos compassos.

Já em S. Martinho de Bougado o ritual repete-se e ao final do dia de domingo as cruzes partem em cortejo do Parque Nossa Senhora das Dores em direção ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Tro-fa, onde largas dezenas de pessoas esperam todos os anos para beijar a cruz. O compasso segue depois

para a Igreja Nova de S. Martinho de Bougado, onde decorre o encer-ramento que está marcado para cer-ca das 19.30 horas.

Nas restantes freguesias do con-celho a tradição da Páscoa é tam-bém marcada pela visita do com-passo que vai de casa em casa.

Nas ruas as flores e os verdes servem de tapete por onde passam os elementos do compasso que car-regam a cruz de Cristo ressuscitado.

Sementes de esperança

CRÓNICA VERDE

buir para a diminuição da devas-tação ambiental e de combater os problemas concernentes às altera-ções climáticas.

Numa segunda fase, procede-mos à divulgação e dinamiza-ção da política dos 3R`s. Esta in-centiva as crianças a compreen-der que há materiais concebidos para serem utilizados várias ve-zes, ou seja, que podem ser reuti-lizados. Observamos que esta op-ção de reutilização diminui (a cur-to prazo) a quantidade de resídu-os domésticos, adiando a sua re-jeição e consequente eliminação. Demos especial atenção a objeti-vos que permitiam a consciencia-lização da importância de trans-formar material inútil em material útil, diminuindo assim a quantida-de de resíduos e poupando recur-sos naturais e energéticos. Redu-zir, reutilizar, e reciclar foi o nosso propósito e, em particular, centra-mo-nos nos pacotes de leite esco-lar, pacotes de sumo das festas de aniversário e as respetivas palhi-nhas. Estes resíduos foram trans-formados numa árvore comemo-rativa do Dia Mundial da Árvore.

As crianças perceberam que a diminuição da quantidade de re-síduos é o passo primordial para resolver o problema da sua acu-mulação e melhorar a sua gestão. Esta é uma possibilidade ao alcan-ce de qualquer pessoa.

As ações de ensino e aprendi-zagem, relacionadas com as ques-tões ambientais, resultaram em singelas consciencializações indi-viduais e coletivas, fruto do traba-lho colaborativo entre a comuni-dade escolar em presença.

O elemento estético árvore – que resultou da nossa imagina-ção – tem na sua génese uma can-ção, “trabalhada” este ano, no âm-bito da comemoração do Dia Mun-dial da Floresta: “Uma árvore, um amigo”, de Carlos Paião. Uma ár-vore, um amigo / que devemos bem tratar / Um amigo de verda-de / tão fiel como a amizade / que podemos cultivar. A letra da can-ção motivou e deu origem a uma realização cooperativa entre a co-munidade educativa.

matilde neto | APVC facebook.com/valedocoronado

[email protected]

Compassos percorrem ruas das freguesias do concelho

À Quinta-feira Santa está associado o ritual do “Lava-Pés”

DR

arqu

ivo

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13 12 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 ABRIL 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 2 ABRIL 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Está em marcha mais um pro-cesso despesista do Estado

Português – a campanha eleitoral para as próximas eleições legisla-tivas (prevista para outubro). Mais de 6 milhões de euros é quanto se prevê custar ao bolso dos portu-gueses o próximo ato eleitoral pago sob a forma de subvenções públi-cas (subsídio do Estado) a que, por lei, os partidos têm direito em fun-ção do número de votos que anga-riam. Mais de 10 euros por cada voto caem no financiamento par-tidário no decurso de um mandato, uma espécie de jogo onde os ricos partidos ficam cada vez mais ricos! A democracia deve ser financiada, mas pode e deve viver à dimensão do nível de vida dos portugueses.

Um “pacto de regime” entre os principais partidos com assento parlamentar garante o financia-mento de mais de 60 por cento da campanha eleitoral de onde se po-dem ler nos relatórios publicados no portal www.tribunalconstitu-cional.pt/tc/contas: gastos em ca-netas, t-shirts, panf letos, outdo-ors, autocarros, refeições, alugue-res de espaços, comícios, presta-ção de serviços desde motoristas a artistas, estudos de sondagens, numa lista infindável de artefac-tos e espetáculos para ludibriar os portugueses, vindos diretamen-te de onde? Dos nossos impostos!

Os restantes 40 por cento do fi-nanciamento (4 milhões de euros) têm uma origem duvidosa, confor-me consta dos relatórios e advêm de quotizações dos militantes que, como por magia, aparecem pagas sem que o filiado tenha despendido de qualquer verba! Acresce ainda os famosos donativos pecuniários, em milhares de euros, que permi-tem reintroduzir nos partidos po-líticos verbas de origem duvidosa, acreditando-se provenientes, quer

A recriação histórica dos qua-dros dos últimos dias da vida

de Cristo e da sua ressurreição têm início na Sexta-Feira Santa, dia 3 de abril, a partir das 11 horas, com a pre-sença do presidente da autarquia, Jo-aquim Couto, e da vereadora da Cul-tura, Ana Maria Ferreira.

O recinto com cerca de seis mil metros quadrados vai estar dividido em diversos espaços com uma répli-ca de Belém, onde estarão concen-trados os artesãos e mercadores tra-jados à época, com tendas próprias e decoração adequada, passando por

“Hebrom”, uma zona de diversão in-fantil, a “Aldeia Canaá”, com expo-sição de animais e demonstração de velhos ofícios.

O Mercado Nazareno junta três de-zenas de artesãos, nas áreas de gas-tronomia, couros, madeiras, cortiças, joalharia, marionetas e brinquedos.

“Queremos que as pessoas tenham a oportunidade de vir a Santo Tirso co-memorar a Páscoa, revivendo a histó-ria de Jesus, através das dramatiza-ções históricas, mas também dando a conhecer os artesãos do concelho e da região”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso.

Depois do sucesso da primeira edi-ção, o Mercado Nazareno deste ano surge com uma programação melho-rada. “Temos um horário mais alar-gado e um maior número de repre-sentações históricas, quase todas di-ferentes das que foram protagoniza-das no ano passado”, explica o au-tarca, mostrando-se confiante relati-vamente “aos milhares de visitantes” que irão passar por Santo Tirso, en-tre 3 e 6 de abril.

Segundo o edil tirsense, para quem um dos objetivos deste grande even-to “é inscrever o concelho nas rotas do turismo religioso e das recriações históricas”, são esperados visitantes de toda região Norte e até da Galiza.

Os horários das recriaçõesO Mercado Nazareno abre, dia

3 de abril, sexta-feira, com sete re-criações históricas, as primeiras das quais marcadas para as 11 horas e relacionadas com “O Batismo”, e de seguida “O Casamento”, onde Ma-ria e Jesus assistem ao casamento de uma prima.

Da parte da tarde, a partir das 15 horas, vai decorrer uma encenação

João pedroCosta

10 milhões de euros, custo do embate Passos coelho vs antónio costa

CRÓNICA

da economia paralela (fugas ao fis-co) quer dos ajustes diretos, para garantia de privilégios futuros.

Dados das últimas eleições le-gislativas de 5 de junho de 2011, que opôs José Sócrates a Passos Coelho, revelam-nos dados con-cretos, pela mesma fonte do Tri-bunal Constitucional: o PS gastou 4.103.205 euros do qual se destaca a extrema necessidade do “preso nº44” em comprar vários estudos de sondagens entre os dias 24 de abril e 3 de junho, na módica quan-tia de 200.242 euros, liquidados em 11 “suaves” prestações. Já o PSD foi mais modesto, gastou “apenas” 3.828.382 euros, em total derrapa-gem com o 1.990.000 euros (meta-de) que constam da sua previsão or-çamental, por lei, também entregue ao Tribunal Constitucional. Pedro Passos Coelho o dirigente que tam-bém aí se revelou indisciplinado na abordagem aos números, em con-sonância com o seu desacerto com as contribuições para com a Segu-rança Social entre os anos de 1999 e 2004 e no relacionamento com o

“IRS” entre os anos de 2003 e 2007.Lamentavelmente, começou o

embuste dos outdoors que estra-gam as paisagens das nossas vilas e cidades, com mensagens vagas: PS - “Confiança - Ano novo, vida nova”, PSD - “Acima de tudo Portu-gal” que não apresentam qualquer conteúdo concreto e visam atingir um público que julgam de básico, ignorante e facilmente influenci-ável. Estima-se que serão gastos mais de 300 mil euros até ao final do mês de abril e “ainda a procis-são vai no adro”!

Há dinheiro, muito dinheiro, de-clarações recentes da ministra das finanças, Maria Luísa Albuquer-que, “temos os cofres cheios”. É caso para dizer “continuam a fod... o povo!”

Santo Tirso recria este fim de semana a paixão e morte de CristoAo longo de quatro dias, a Praça 25 de Abril, junto à Câmara de Santo Tirso, vai ser palco da edição de 2015 do Mercado Nazareno, uma iniciativa que conta com a orga-nização do município liderado por Joaquim Couto e que marca a quadra pascal. Programa da TVI, “Somos Portugal”, vai estar em direto de Santo Tirso.

denominada “Jesus Pregando”. Se-gue-se a “Chegada a Jerusalém”, onde Jesus é recebido pelo povo com folhas de palmeira. Já na encenação

“Barrabás”, marcada para as 18 ho-ras, Pilatos declara ao povo que Cé-sar lhes cederá uma oferta para a Pás-coa: podem escolher entre dois prisio-neiros para a sua libertação.

Já a partir das 21 horas, será tem-po da “Via Sacra”, durante a qual Je-sus carrega a sua cruz, até ao calvário. Um percurso recheado de drama e de várias encenações. Quando o relógio assinalar as 22 horas, Jesus é cruci-ficado, juntamente com dois ladrões.

No dia 4 de abril, sábado, o recin-to do Mercado Nazareno abrirá por-tas pelas 10 horas, brindando os vi-sitantes com um ambiente típico da época, rico em cores, sons e aromas. A “Recolha do Corpo” acontecerá pelas 11 horas, com a encenação de Jesus, nos braços de Maria a ser en-tregue pelos soldados aos apóstolos, que o levam para limpeza e tratamen-to do seu corpo, para o sepultarem no Vale dos Mortos.

“O Luto” surge às 15.30 horas, com Maria a chorar em frente ao túmulo. A “Perseguição” e as “Ameaças” de-correm logo de seguida, a partir das 16.30 horas.

As dramatizações dos momentos bíblicos continuarão dia 5 de abril, Domingo de Páscoa, pelas 14.30 ho-ras, com as encenações da “Ressur-reição” e “Entre Nós” a serem trans-mitidas em direto na TVI, no pro-grama “Somos Portugal”. Mais tar-de, quando o relógio marcar as 21.30 horas, num grande clarão, Jesus apa-rece ao público, deixando a sua men-sagem.

No dia de encerramento, a 6 de abril, segunda-feira, estão reservadas as encenações da “Palavra de Deus”, marcadas para as 11 horas. Da par-te da tarde, pelas 15.30 horas, o “Mi-lagre” irá acontecer, seguindo-se a

“Perseguição”. As recriações do Mercado Nazare-

no encerram com o último episódio bíblico, marcado para as 17.30 horas,

“Ameaças”, onde Ceifás manda cap-turar Pedro e ameaça calá-lo.

Magda Machado de araújo

Primeira edição do Mercado Nazareno aconteceu em 2014

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Região

A Continental Mabor atingiu o recorde de 17 milhões de

pneus produzidos em 2014 e “fechou o exercício com um resultado líquido de 182,02 milhões de euros. “Pela pri-meira vez, batemos recordes de pro-dução, ou seja, ultrapassámos a fas-quia de 17 milhões de pneus produ-zidos num só ano e, ao mesmo tem-po, conseguimos alcançar indicado-res de desempenho muito significa-tivos”, afirma Pedro Carreira, admi-nistrador da fábrica de Lousado, ci-tado no comunicado. “Os resultados alcançados em 2014 são muito impor-tantes, já que ao longo do ano se re-gistou um clima de alguma instabi-lidade nos mercados internacionais”.

No ano passado a empresa reforçou a aposta nos segmentos de mercado de produtos de maior valor acrescen-tado, UHP (Ultra High Performan-ce) e UUHP (Ultra Ultra High Per-formance), incluindo pneus de jante 21. “Conseguimos, com as aprova-ções realizadas, ter em quase todos os construtores de automóveis euro-

Continental Mabor atinge recorde de 17 milhões de pneusApesar dos sinais de retoma económica na Europa serem ainda frágeis, a Continental Mabor atingiu, em 2014, um recorde de 17 milhões de pneus produzidos. A multinacional prevê para 2015 um volume de negócios similar ao de 2014. No final de 2014, a empresa empregava 1.752 trabalhadores.Hermano martins

peus pneus ‘made in Portugal’ a equi-par as suas viaturas”, acrescentou Pe-dro Carreira.

Apesar dos sinais de retoma eco-nómica na Europa serem ainda frá-geis, a Continental Mabor prevê para 2015 um volume de negócios similar. No final de 2014 a empresa emprega-va 1.752 trabalhadores.

A Continental Mabor enviou 39

por cento da sua produção para a in-dústria automóvel, com a Alemanha, Espanha e Reino Unido a liderarem um conjunto de 68 países de destino das exportações da empresa. Do vo-lume total de pneus vendidos, cerca de 98 por cento, tiveram como des-tino a exportação.

Além da unidade industrial de Lousado, o grupo Continental con-

trola mais quatro empresas em Por-tugal: Continental Pneus (comer-cialização de pneus), Continental - Indústria Têxtil do Ave (produtora de telas têxteis), Continental Lem-merz (montagem de rodas) e Con-tinental Teves (fabricante de siste-mas de travagem). No total, assegu-ra 2.346 empregos diretos e faturou um total de 1.020,10 milhões de eu-

ros em 2014.

Continental ITA com o maior resultado líquido de sempre

A Continental ITA, também se-diada em Lousado, manteve o cres-cimento registado em 2013 e termi-nou o ano de 2014 com um resultado líquido de 7,46 milhões de euros (6,7 milhões de euros em 2013), o maior de sempre na sua história. “Este re-sultado foi influenciado essencial-mente pela utilização em pleno dos equipamentos resultantes dos inves-timentos efetuados nos últimos anos, bem como uma utilização mais sig-nificativa da nova linha de produção de malhas”, adianta Eduardo Diniz, responsável pela fábrica.

A Continental ITA conseguiu fa-zer aprovar em 2014 um novo pro-jeto, com um montante de investi-mento superior a 4,5 milhões de eu-ros. O volume de vendas totalizou 76,161 milhões de euros. O “cash flow” registou 8,540 milhões de eu-ros e o VAB atingiu 15,435 milhões de euros. Empregava 187 trabalhado-res no final de 2014.

Chama-se Champimóvel e é a ini-ciativa Fundação Champalimaud, que irá proporcionar, entre 6 e 10 de abril, experiências divertidas e enri-quecedoras aos mais pequenos. A via-gem tridimensional e interativa pelo corpo humano estará em Vila Nova de Famalicão e dá início à Quinzena da Educação do concelho, que se re-alizará entre os dias 6 e 29 de abril.

A grande novidade da Quinzena da Educação 2015 cria, através de um si-mulador, um espetáculo interativo 4D com cerca de 30 minutos, intitulado

“O Futuro da Ciência”, onde a perso-nagem Champi nos guia, numa via-gem ao corpo humano, apresentan-do mecanismos como o da visão, as células entre outros. As sessões no Champimóvel são gratuitas e este estará estacionado no Parque da De-vesa, onde o público pode participar na iniciativa ao longo do dia 6, assim como, nos restantes dias a partir das 18 horas, visto que entre os dias 7 e

“Áreas de Intervenção da Terapia da Fala” foi o tema da palestra organiza-da pelo Rotaract Clube de Vila Nova de Famalicão, no dia 27 de março.

A oradora convidada foi a “compa-nheira Margarida Oliveira” que fez uma apresentação detalhada acerca do assunto.

“Tendo em conta que a maior parte das pessoas associam o trabalho do Terapeuta da Fala a crianças com difi-culdades na produção de determina-dos sons ou até mesmo com gaguez,

Champimóvel marca o arranque da Quinzena da Educação

10 de abril, a iniciativa dirige-se aos grupos escolares das 10 às 13 horas e das 14 às 17 horas. As inscrições para grupos deverão ser realizadas através do e-mail dos Serviços Edu-cativos: [email protected]

A Quinzena da Educação 2015 contará ainda com o MOTE – Mos-tra de Teatro Escolar, que já se reali-za há sete anos e que decorrerá entre os dias 13 e 17 de abril na Casa das Artes. A Mostra da Oferta Formati-va no Centro Cívico de Famalicão, o Encontro de Saúde Escolar na CES-PU e o Encontro de Rede Eco-Esco-las na Casa do Território, são tam-bém outras das atrações que pode-mos encontrar na Quinzena de Edu-cação em Famalicão.

Para Paulo Cunha, edil famalicen-se, a educação é “uma área estratégi-ca para o desenvolvimento do conce-lho e uma aposta clara no futuro e nas novas gerações”.

Rotaract promoveu palestra sobre Terapia da Fala

a companheira Margarida Oliveira achou importante desmistificar esse conceito, abordando todas áreas de intervenção de um Terapeuta da Fala”, referiu a instituição, em comunicado.

Um dos exemplos assinalados foi o facto da incidência de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) na po-pulação ter “vindo a aumentar”, o que aumenta a “importância do pa-pel do Terapeuta da Fala neste tipo de lesões neurológicas”. Estas são responsáveis por “perturbações na

linguagem, desde a falta de compre-ensão à expressão, trazendo, muitas vezes, complicações na alimentação”.

Outras áreas foram destacadas pela oradora, como a leitura e escri-ta, a articulação, a motricidade oro-facial e a fluência.

“Foi possível perceber, também, que a intervenção atempada do pro-fissional Terapeuta é essencial desde o nascimento até à idade adulta/ve-lhice”, disse o clube. M.R.

Oradora abordou áreas de intervenção de um terapeuta da fala

Multinacional prevê aumento de produção

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15 14 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 ABRIL 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 2 ABRIL 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

O Trofense venceu o Oriental, no sá-bado, 28 de março, por um a zero.

O único golo da partida pertence a Hélder Sousa, marcado aos 63 minutos.

O golo surgiu numa cobrança de uma grande penalidade que castigou uma falta a André Almeida sobre Serginho. O lan-ce acabou por ser fulcral: André Almeida deixou a sua equipa, com vermelho direto, reduzida a dez elementos ainda com meia hora de jogo por jogar.

A vitória era o principal objetivo da equi-pa trofense para continuar fora da despro-moção.

A equipa da Trofa ganha assim três pon-tos importantes e aproveita a derrota do Atlético, por 3-1, na receção ao Feirense. Já o Oriental deixa escapar a oportunida-de de somar o sétimo jogo consecutivo a pontuar, contudo este está no meio da ta-bela classificativa

Depois de sete jogos sem vencer, Vítor Campelos, treinador do Trofense, afirmou que “foram três pontos importantíssimos contra uma equipa difícil”. “Defrontamos uma equipa com bons jogadores, uma equi-

A uma jornada de disputar um dérbi com a equipa de S. Romão, o Bougadense garantiu mais uma vi-tória, em jogo da 25.ª jornada da serie 1 da 2.ª Divi-são Distrital, frente ao Torrão. No domingo, a equi-pa liderada por Agostinho Lima venceu o 12.º clas-sificado ao golear o adversário por 1-0.

O único golo da partida surge apenas aos 92 mi-nutos, num lance apontado por Pontes. As dificul-dades em chegar ao marcador foram constantes por-que as equipas, segundo o técnico da equipa da Trofa

“fecham-se muito”. “Não me canso de dizer que em ada jogo que passa as dificuldades são maiores por-

Trofense vence Oriental por um zeroNo encontro do Trofense com o Oriental na 35.ª jornada da Segunda Liga portuguesa de futebol, Hélder Sousa marcou o único golo da partida, conquistando assim os tão desejados três pontos.

AnA cArneiro

cátiA Veloso

pa que sabe o que faz dentro do campo e por isso creio que ainda valorizou mais a nossa vitória”, referiu.

Para o técnico do Oriental, João Barbosa, este “foi um bom jogo”, em que a equipa que lidera entrou “bem” na primeira parte.

Bougadense soma vitória

que há um desgaste muito grande na minha equipa que tem feito sempre jogos no máximo. Depois, as equipas quando jogam contra nós parece que estão a jogar na Liga dos Campeões”, denotou o treina-dor Agostinho Lima.

A próxima jornada é disputada em casa com o S. Romão, num jogo marcado para as 18 horas de dia 12. “É um dérbi e eles vão querer ganhar e nós também vamos querer ganhar e acho que vai ser um jogo bem disputado e estamos na preparar-nos para isso”, terminou.

M.R.

“A equipa do Trofense equilibrou o jogo e penso que acabamos a primeira parte com duas boas oportunidades. A segunda par-te foi diferente, o Trofense entrou melhor do que nós, criou uma belíssima oportuni-dade para fazer golo e quando reequilibra-

mos o jogo, que foi muito repartido, acon-tece aquele lance e a partir daí não houve mais nada”, concluiu.

O Trofense segue para o próximo jogo onde vai defrontar o Beira-Mar sábado, 4 de abril, pelas 16 horas.

Equipa da Trofa conseguiu triunfo importante

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16 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 ABRIL 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

F. Corse 5-2 Falual MVP: Luis Gonzaga - F. Corse

JPC 1- 6 J.MirandaMVP: Hélder Campos - J.Miranda

Skyphone 1-7 Litel MVP: Renato Moinhos - Litel

Um jogo caseiro frente ao Pa-rada ditou uma vitória para

a equipa do S. Romão, por 3-0, de-pois de ter sido derrotado na jor-nada anterior frente ao Ramalden-se, no 25.º encontro da série 1 da 2.ª Divisão Distrital.

A primeira parte foi liderada pela equipa da casa que, aos cinco minu-tos, antecipa-se no marcador e assi-nala o primeiro golo da partida, atra-vés de Renato.

A supremacia do S. Romão lide-rou o primeiro tempo e a equipa vol-ta a importunar a baliza adversária aos 13 minutos, com António a im-por o segundo golo.

Na recarga do segundo tempo, o

C.D. Trofense

Juvenis A1.ª Divisão Distrital - série 2Trofense 2-2 Amarante F.C.

(2.º lugar, 62 pontos)Próxima jornada12/04 às 11 horas

Freamunde-Trofense

Iniciados A 1.ª Divisão Distrital - série 2

Sousense 1-1 Trofense(2.º lugar, 66 pontos)

Próxima jornada12/04 às 11 horas

Trofense-Colégio Ermesinde

Iniciados B2.ª Divisão Taça Complemen-

tar - série 4Bougadense 1-9 Trofense

(1.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada12/04 às 11 horas

Trofense-AMCH Ringe

Infantis 111.ª Divisão Distrital – série 1

Trofense 1-0 FC Infesta(8.º lugar, 40 pontos)

Próxima jornada11/04 às 17 horas

Folgosa da Maia-Trofense

Infantis Fut.7 Sub13Camp. Distrital - série 2

Juv. Pedrouços 4-2 Trofense(6.º lugar, 35 pontos)

Próxima jornada11/04 às 16 horas

Trofense-Nun’Alvares

Infantis Fut.7 Sub12Camp. Distrital - série 3

Trofense 2-2 Rio Tinto(5.º lugar, 42 pontos)

Próxima jornada11/04

Colégio Ermesinde-Trofense

Fut.7 Sub11 ACamp. Distrital - série 2

Vila Meã 2-3 Trofense (1.º lugar, 6 pontos)

Próxima jornada11/04

Freamunde-Trofense

Fut.7 Sub11 BTaça Complementar - série 7

Valonguense 1-4 Trofense (4.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada

11/04Trofense-Rio Tinto

Fut.7 Sub11 CTaça Complementar - série 6

Varzim 6-0 Trofense(8.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

11/04Trofense-AMCH Ringe

Fut.7 Sub10 ACamp. Distrital - série 5

Trofense 7-0 Baltar(4.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada

11/04Paredes-Trofense

A.C. Bougadense

Juniores2.ª Divisão Distrital – série 4

Roriz 1-1 Bougadense(5.º lugar, 34 pontos)

Iniciados BTaça Complementar - série 4

Bougadense 1-9 Trofense(9.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada12/04 às 11 horas

Macieira da Maia-Bougadense

JuvenisTaça Complementar – série 7

11/04 às 16 horasTirsense-Bougadense

F.C. S. Romão

Juniores2.ª Divisão Distrital - série 3S. Romão 8-1 Inter Milheirós

(13.º lugar, 7 pontos)

S. Romão vence em casaParada não conseguiu obter resul-tados. Com o S. Romão a voltar a liderar, o mesmo jogador que tinha encerrado a primeira parte com um lance certeiro, António, faz um bis. O Parada não respondeu e a parti-da encerrou com uma vitória para o S. Romão.

“As coisas correram bastante bem, a equipa esteve muito bem no pla-no tático, muito bem nas transições, bem na finalização, daí termos con-seguido os três golos sem que te-nhamos sofrido algum”, referiu o treinador Toni, em declarações ao NT, acrescentando que os jogado-res “responderam com atitude, que-rer e raça”.

Na próxima jornada o S. Romão disputa um dérbi com o segundo classificado Bougadense, num jogo marcado para 12 de março, às 16 ho-ras. “O Bougadense está em segun-do lugar, no topo da tabela, tem ou-tras aspirações que efetivamente não são as nossas. Os recursos humanos são diferentes dos nossos, as ferra-mentas de trabalho diferentes são, têm um campo sintético, dimensões generosas e não podemos combater com as mesmas armas. Aquilo em que realmente estamos equivalen-tes ao adversário será na vontade de proporcionar um bom espetácu-lo para quem o vai poder presenciar” conclui Toni. M.R./ E.G.

Liga de Empresas de 7 da Academia de Futebol da Louseira

Resultados 10.ª jornada

ACRABE/6 dias 3-2 Confeitaria Torres MVP: Diogo Oliveira - ACRABE/6Dias

Trofiléctrica 2-1 MuroPlaco MVP: Marco Costa - Trofiléctrica

Aquaplace 4-6 Torneiras OFA MVP: Ricardo Magalhães - Tor-neiras Ofa Dacar Automóveis 8-0 Sanimaia MVP: Amândio Dias - Dacar

Resultados Camadas Jovens

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Desporto

O Dojo Murakami da Asso-ciação Recreativa Juven-

tude do Muro foi palco do Estágio Nacional de Karaté de Cintos Ne-gros, que decorreu no fim de sema-na, 28 e 29 de março. O estágio foi dirigido àqueles que já chegaram

“ao patamar mais alto da arte mar-cial” e que já são “mestres” na mo-dalidade, tendo participado mes-tres de vários pontos do país. Trei-nos e uma reunião, no salão nobre da Junta de Freguesia do Muro, fo-ram os pontos altos do estágio.

Aproveitando a atividade nacio-nal, o Dojo Murakami promoveu

“aula grátis para todas as idades”.José Patrão, coordenador técnico

nacional da Associação Shotokai Portugal, a associação de Karaté

“mais antiga do país”, referiu que o estágio foi “fundamentalmente pe-dagógico”, e que serviu para “aju-dar a ensinar quem ensina”, como fez questão de destacar. O coorde-

No domingo, dia 29 de março, re-alizou-se a mítica solta de pombos desde Algarve (Algoz) para o dis-trito do Porto. A solta, que reuniu à partida cerca de 55 mil “atletas”, realizou-se pelas 8 horas e foi pos-sível a todos os amantes da colum-bofilia assistirem em direto à prova, através da internet.

O grande vencedor foi um pombo da Sociedade Carvalheira Sac. cons-tatado pelas 14:31 horas em Santiago

O CEAT – Clube Estrelas Aquá-ticas da Trofa venceu o Portinado, por 21-13, em encontro da 3.ª jorna-da da fase final da 2.ª divisão nacio-nal de polo aquático, que decorreu a 29 de março.

Esta vitória é um passo importante

Estágio Nacional de Cintos Negros no Muro

nador técnico realçou o facto de estágios como este servirem para relembrar os instrutores “dos por-menores importantes para que eles depois ensinem aos seus alunos”.

Já Arlindo Ferreira, mestre do Dojo Murakami do Muro, denotou que o fim de semana teve uma ade-

são positiva. O mestre contou que a evolução da modalidade tem sido

“boa”, mas garante que na fregue-sia do Muro a procura pelo Kara-té “tem sido crescente” e que “não é o número que lhe interessa” mas verificar o que “está enraizado na freguesia do Muro”.

Arlindo Ferreira fez questão de assinalar que, para além de uma ati-vidade de autodefesa, o Karaté per-mite adquirir “uma certa tranqui-lidade” e também que o praticante se torne mais confiante.

Nos próximos meses, a associa-ção vai oferecer “uma aula grátis

todas as semanas, de preferência sempre à segunda-feira”. As aulas funcionam às segundas, quartas e sextas-feiras, das 19.15 às 21 ho-ras. Para mais informação contacte o mestre Arlindo Ferreira, através do número 911 102 689 ou do email [email protected]. D.M./P.P.

Dojo Murakami recebeu aula de karaté grátis e estágio nacional de cintos negros

Sociedade Columbófila Trofense

Solta reuniu à partida 55 mil pombos

de Bougado, também ele vencedor do Campeonato Concelhio.

O pombo vencedor partilhou o pódio com outros dois pombos, o de José Manuel & Paulo Matos do S.C. Trofense, que ficou em 2.º lugar, e o 3.º lugar foi atribuído ao pombo de José Manuel & Moutinho do S.C. São Romão Coronado.

Classificados para o Campeona-to Concelhio ficaram os pombos de VTS Padrão, de Domingos Pereira

da Silva, e em terceiro lugar, o pom-bo de Daniel Silva Moreira, todos atletas do S.C. Trofense. No cam-peonato geral ficaram qualificados os pombos de Daniel Silva Moreira (1.º lugar), Asas de Rindo (2.º lugar) e VTS Padrão (3.º lugar).

Quanto à categoria geral de me-lhor pombo, o pódio foi ocupado pelos pombos de Daniel Silva Mo-reira (1.º lugar) e de VTS Padrão (2.º e 3.º lugar).

CEAT vence Portinado e mantém liderança

para o CEAT para a subida de divi-são e pela luta do título de campeão nacional da 2.ª divisão.

O CEAT venceu pelos parciais 6-2, 7-2, 5-6 e 3-3 e os golos foram apon-tados por Gonçalo Ribeiro (dois go-los), Nuno Alexandre (três golos), Pe-

Veteranos MasculinosResultados 9.ª jornada

S. Pedro Maganha 0-1 CoronadoAMU Barca 2-7 Guidões FCAbelheira 2-0 Clube Slotcar

CABairros 1-0 AEF Rolando Miguel

Classificação01. CA Bairros – 21 pontos02. AEF Rolando Miguel – 18 pontos03. AR S. Pedro Maganha – 15 pontos04. Clube Slotcar – 15 pontos05. ARD Coronado – 12 pontos06. Guidões FC – 10 pontos07. ACR Abelheira – 7 pontos08. AMU Barca – 0 pontos

5.ª jornada (jogo em atraso)03-04-2015

AMU Barca-ACR Abelheira (Pavilhão CR Bougado, 22H)

Taça – ½ Finais10-04-2015

Clube Slotcar-ARD Coronado (Pavilhão CR Bougado, 22H15)

AEF Rol. Miguel-ARS.P. Maganha(Pavilhão GCR Alvarelhos, 22H15)

Seniores MasculinosResultados 10.ª jornadaGD Covelas 1-2 ASAS

ACRESCI 0-5 GCR Alvarelhos AAMU Barca (adiado) Guidões FCCR Bougado 12-0 GCR Alvare-

lhos BFolgou: Clube Slotcar

Classificação01. GCR Alvarelhos A – 23 pontos02. Guidões FC – 20 pontos03. CR Bougado – 19 pontos04. ASAS – 13 pontos05. AMU Barca – 13 pontos06. Clube Slotcar – 12 pontos07. ACRESCI – 5 pontos08. GD Covelas – 3 pontos09. GCR Alvarelhos B – 1 ponto

Próxima jornada (04-04-2015)

GCR Alvarelhos A-GD Covelas(Pavilhão GCR Alvarelhos,

21H15)Guidões FC-ACRESCI

(Pavilhão CR Bougado, 20H)GCR Alvarelhos B-AMU Bar-ca (Pavilhão GCR Alvarelhos,

20H)Clube Slotcar-CR Bougado

(Pavilhão CR Bougado)Folga: ASAS

Taça - 1/4 de final(11-04-2015)

GCR Alvarelhos A- Alvarelhos B (Pavilhão GCR Alvarelhos,

21H15)Guidões FC-ACRESCI

(Pavilhão GCR Alvarelhos, 20H)GD Covelas-Clube Slotcar

(Pavilhão CR Bougado, 21H15)ASAS-CR Bougado

(Pavilhão CR Bougado, 20H)

Futsal Amador da Trofa

dro Pereira (quatro golos), Diogo Sou-sa (três golos), Diogo Mourão (qua-tro golos) e André Pereira (dois go-los). “Mesmo num jogo mal conse-guido, o CEAT sentiu sempre um grande carinho”, informou o Clube nas redes sociais. A.C./P.P.

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Desporto

Ao vencer o Teibas por 2-1, a equipa sénior do Grupo Des-

portivo de Covelas sagrou-se cam-peão da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A três jorna-das do fim, a formação covelense, cumpriu o objetivo traçado no iní-cio de época e que foi revelado ao NT pelo treinador Nuno Moreira. Hoje, o técnico está “feliz” com o rendimento da equipa. “Os nossos pontos fortes foram os jogadores, pela atitude e querer que demons-traram em cada jogo”, afirmou.

As dificuldades, tal como “to-dos os clubes pequenos”, prendem-

-se com “poucos recursos financei-ros” e “ao nível dos treinos”. “No-ta-se que falta mais tempo de trei-no para a equipa, para evoluir ain-da mais”, denotou.

O apoio dos adeptos também me-receu a anotação de Nuno Moreira:

“Foi crescendo como a própria equi-pa. Eles foram acreditando à medida que os resultados foram aparecendo.

Futsal federado

GD Covelas sagra-se campeão da 2.ª DivisãoA festa fez-se na Trofa. O Covelas venceu o Teibas, num jogo da 20.ª jornada da 2.ª Divisão distrital de futsal, disputado no pavilhão da Escola Básica e Secundária de S. Romão do Coronado, no dia 28 de março.

Cátia Veloso

Foi bom estar no jogo do título e ver o pavilhão completamente cheio”.

Quanto à continuidade na equipa, já na 1.ª Divisão, na época que se se-gue, Nuno Moreira foi evasivo e re-meteu desenvolvimentos para “de-pois da conversa” que terá com o presidente do clube.

A equipa soma 45 pontos, mais sete que a Casa do FCP de Rio Tin-

to e Juventude de Matosinhos, que se seguem na classificação. Na pró-xima jornada, agendada para o fim de semana seguinte ao da Páscoa, o grupo da Trofa viaja ao reduto do Balio Futsal. Ainda nos campeona-tos distritais federados, os juniores da Associação Recreativa Juventu-de do Muro golearam o Gramiden-se por 10-0, na 29.ª jornada da série

2 da 2.ª Divisão. Com 46 pontos, a equipa ocupa o 9.º posto e no próxi-mo jogo, a 4 de abril, tem encontro marcado com o Núcleo de Valongo.

A mesma associação não teve tan-ta sorte no escalão de seniores. Na 20.ª jornada da série 1 da 1.ª Divi-são, os murenses perderam com o Junqueira por 2-1. Com 13 pontos, a ARJ Muro está a aproximar-se peri-

gosamente dos lugares de descida e na próxima jornada tem um jogo di-fícil diante do líder do campeonato.

As equipas juvenis do concelho também tiveram um fim de sema-na vitorioso. O Centro Recreativo de Bougado bateu o Paredes por 3-1, mantendo o 5.º lugar da série 2 da 2.ª Divisão, com 34 pontos, ao fim de 22 jornadas. No mesmo cam-peonato, a Associação Recreativa e Desportiva do Coronado venceu o Penafiel por 2-4, mantendo o 8.º lugar, com 24 pontos. Na próxima ronda, disputada depois da Páscoa, as equipas trofenses defrontam-se.

No escalão de iniciados, o CR Bougado não evitou o desaire com o Teibas por 0-2, na 23.ª jornada da 1.ª Divisão distrital, ocupando a 10.ª posição, com 26 pontos. O Modi-cus Sandim é o próximo adversário.

Em benjamins, o Futebol Clube S. Romão goleou a Académica de Leça por 0-4, no segundo jogo da série 2 da fase final do campeona-to distrital. O Granja é o adversá-rio que se segue.

Equipa sagrou-se campeã a três jornadas do fim do campeonato

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ÚltimasAgenda

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Costa, João Mendes Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Velo-so | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected]

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responsabilidade dos seus subscritores e não veicu-lam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notí-cias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jor-nal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Orto-gráfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem au-torização escrita.

Ficha Técnica

Farmácias de serviço

Telefones úteisBombeiros Voluntários Trofa

252 400 700 GNR da Trofa

252 499 180 Polícia Municipal da Trofa

252 428 109/10Jornal O Notícias da Trofa

252 414 714Centro de Saúde da Trofa

252 416 763 Centro de Saúde S. Romão

229 825 429

Dia 3Trofense Cup

11 horas: Abertura do Mercado Nazareno, na Praça 25 de Abril, em Santo Tirso

21 horas: Via-Sacra, em Alvare-lhos (Largo da Rua da Formiga)

Dia 4Trofense Cup

Mercado Nazareno, na Praça 25 de Abril, em Santo Tirso

16 horas: Trofense-Beira-Mar

Dia 5Mercado Nazareno, na Praça 25 de Abril, em Santo Tirso

Festas da Páscoa, em Cidai

Dia 6Festas da Páscoa, em Cidai

Dia 02Farmácia Moreira Padrão

Dia 03 Farmácia Moreira Padrão

Dia 04 Farmácia Trofense

Dia 05 Farmácia Barreto

Dia 06Farmácia Nova

Dia 07 Farmácia Moreira Padrão

Dia 08Farmácia Ribeirão

Dia 09 Farmácia Trofense

Dia 10Farmácia Barreto

Esmeriz

Angelina Augusta da Costa Fer-reira. Faleceu no dia 28 de março, com 86 anos. Casada com José de Almeida Moreira

LousadoVentura Moreira da Costa. Fale-ceu no dia 24 de fevereiro, com 90 anos. Viúvo de Maria Cremilda da Silva Costa

Laurinda da Silva e Costa. Faleceu no dia 12 de março, com 91 anos. Vi-úva de Jacinto Castro Martins

CalendárioMaria Flora Teixeira de Lima. Fa-leceu no dia 25 de fevereiro, com 90 anos. Viúva de Delfim da Sil-va Oliveira

Armando Manique Pena. Faleceu no dia 7 de março, com 84 anos. Ca-sado com Isaura Júlia Vilela Rodri-gues Pena

Santiago de Bougado

Brilhantina de Freitas Reis. Fa-leceu no dia 9 de março, com 88 anos. Viúva de Francisco da Cos-ta Gonçalves

NecrologiaAbília da Silva Azevedo. Faleceu no dia 16 de março, com 87 anos. Viúva de Abel da Silva Couto

RibeirãoMaria Elisabete da Silva Pereira Santos. Faleceu no dia 19 de março, com 48 anos. Casada com António Amorim Santos

Maria Rosa Rodrigues Moreira. Faleceu no dia 29 de março, com 99 anos. Viúva de Manuel Alves de Azevedo

Funerais realizados por Funerária Ribeirense Paiva & Irmão, Lda.

Santiago de BougadoAdelina Gonçalves Leitão. Faleceu no dia 27 de março, com 92 anos. Vi-úva de António da Silva Maia

S. Martinho de BougadoAlzira Reis do Carmo. Faleceu no dia 28 de março, com 81 anos. Viúva de António da Silva Oliveira

Firmino Leite Ferreira. Faleceu no dia 29 de março, com 76 anos. Casa-do com Júlia da Costa Pereira

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

A tarde de sábado foi de grande atividade para San-

dro Eusébio, responsável pela Academia Corpos e campeão de powerlifting, que organizou mais um campeonato nacional da mo-dalidade de supino, powerlifting e peso morto, na Maia. A prova apurou os atletas para o europeu que vai decorrer em junho, na Letónia, e para o mundial, em novembro.

A equipa de Alvarelhos arreca-dou 13 medalhas de ouro. Des-taque para Paulo Ricardo Silva,

“recente membro da equipa”, com 117, 50 kg de supino na categoria júnior até 75 kg, Josué Oliveira, também júnior, com 250 kg de

Atletas da Academia Corposcom 13 medalhas em competição

peso morto, Pedro Vilas Boas em supino com 177,50 kg, Filipe

Lavandeira no agachamento com 380 kg e André Silva com 192, 50

kg, no agachamento M.R.

Campeonato Nacional de Powerlifting apurou atletas para o europeu e mundial

Na edição anterior foi mencionado no artigo “Cravista trofense dedica CD a François Couperin” que a cravista trofense, Isabel Calado, integra a lista de professores convidados da escola de Artes da UCP, quando, na verdade, já não a integra.

Nota de redação

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Últimas

A FAPTrofa – Federação das Associações de Pais do

Concelho da Trofa em parceria com o Clube de Ténis, proporcio-naram uma manhã desportiva li-gada à prática do ténis.

Cerca de 200 crianças tiveram a oportunidade de experimentar a modalidade, na manhã de sexta-

-feira, 27 de março, na EB 2/3 Na-poleão Sousa Marquês, que teve como principal objetivo promo-ver o ténis e a atividade desportiva ainda pouco conhecida e praticada entre os mais novos do município.

Crianças das escolas da Trofa iniciam-se no ténis

Duarte Araújo, presidente da FAPTrofa, destacou que o princi-pal objetivo da iniciativa foi “fo-mentar a prática de uma ativida-de desportiva que não é habitual”, tendo sido também uma oportuni-dade para os mais pequenos, visto que se realiza em período de fé-rias da Páscoa e não interfere com o período de aulas.

O evento contou com a colabo-ração da Federação Portuguesa de Ténis, que proporcionou a instala-ção de 32 campos de mini ténis. O Clube de Ténis da Trofa, que exis-

te há três anos, tem desenvolvido várias atividades para promover a modalidade. Segundo António Monteiro, diretor do Clube de Té-nis da Trofa, o objetivo é “cons-truir um clube desde a base” e pro-porcionar a todos os participantes um “crescimento na modalidade”

Apesar da inexistência de infra-estruturas públicas para a prática do ténis no Município, o Clube de Ténis funciona na EB 2/3 Pro-fessor Napoleão Sousa Marquês e conta com já com cerca de 70 pra-ticantes. D.M/HM

Roubaram ouro,eletrodomésticos e roupa

A GNR da Trofa registou um furto a interior de residência, em S. Ma-mede do Coronado, entre as 17.30 e as 22.30 horas de 26 de março. Da habitação, situada na Rua Catarina Eufémia, foram ainda furtados di-versos objetos em ouro avaliados em cerca de 1500 euros.

Foram furtados computadores, relógios, óculos, roupa, consolas de jogos e vários eletrodomésticos, no valor de mais de quatro mil euros. O proprietário da casa tinha seguro para cobrir os prejuízos.

Detido sem carta de conduçãoNo dia 27 de março às 15.30 horas a GNR da Trofa deteve, na Rua da

Costa, um homem de 47 anos que conduzia sem habilitação legal um ci-clomotor. Foi notificado para no dia 30 de março às 10 horas comparecer no Tribunal de Santo Tirso para lhe serem aplicadas as medidas de coação.

Polícia