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PUB 29 de maio de 2014 N.º 475 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Alice Oliveira representa distrito no Olmpico Jovem Educaªo pÆg. 10 Esta semana Especial Educaªo Desporto pÆg. 20 Populaªo do Muro nªo votou nas Europeias Eleiıes pÆg. 3 Atualidade pÆg. 5 Dois feridos em colisªo frontal Dois feridos em colisªo frontal

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Edição de 29 de maio de 2014

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Page 1: Edição 475

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29 de maio de 2014N.º 475 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

AliceOliveirarepresentadistritonoOlímpicoJovem

Educação pág. 10

Esta semanaEspecialEducação

Desporto pág. 20

PopulaçãodoMuronãovotounasEuropeias

Eleições pág. 3

Atualidade pág. 5

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de maio de 2014

Farmácias de Serviço

Telefones úteis

2Atualidade

Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Agenda

Dia 29Farmácia Trofense

Dia 30Farmácia Barreto

Dia 31Farmácia Nova

Dia 01 de junhoFarmácia Moreira Padrão

Dia 02Farmácia Trofense

Dia 03Farmácia Trofense

Dia 04Farmácia Barreto

Dia 05Farmácia Nova

Dia 2914 horas: Seminário “Chuva deIdeias”, no auditório do edifíciosede da Junta de Freguesia deBougado, em S. Martinho18-21 horas: Assembleia Elei-toral da Associação Empresa-rial do Baixo Ave

Dia 3021 horas: Assembleia Eleitoraldo Clube Desportivo Trofense,no auditório do edifício sede daJunta de Freguesia de Bougado,em S. Martinho

Dia 3121 horas: Procissão de encer-ramento do mês de maio na pa-róquia de Santiago de Bougado,a partir do Largo da Samogueira- Procissão de encerramento domês de Maria na paróquia deS. Martinho de Bougado, a par-tir da Igreja Matriz

Dia 0108.30-12 horas: Caminhada“Trilho de Santiago, com parti-da da Praça 25 de Abril, no lu-gar de Trinaterra, em S. Mame-de do Coronado17.30 horas: Procissão emhonra de Nossa Senhora do Ro-sário, no Souto da Lagoa, emSantiago de Bougado

Dia 0318 horas: Tomada de possedos órgãos sociais da Associ-ação Empresarial do Baixo Ave

Foi com casa cheia que atua-ram as bandas de rock “Dispo-sable Trust” e “Sliping Forest”, nodia 23 de maio, no bar de comis-são de festas de Nossa Senho-ra das Dores, instalado na sededo Agrupamento de Escuteirosde S. Martinho de Bougado.

Os jovens foram quem maisvibraram com a atuação das ban-das, estando de pé, junto ao pal-co, a aplaudir e a acompanharas letras das músicas, juntamen-te com os vocalistas. Já no sá-bado, houve uma conferênciacom o escritor Luís Ferreira Go-mes, que lançou recentementeo livro de poesia “Pontas Soltas”,e música portuguesa, comAvelino Silva e Marta Lopez.

Para este fim de semana, obar da comissão de festas apre-senta uma programação reche-ada de atividades, para atrair acomunidade. Na sexta-feira, pe-las 22 horas, há a atuação dos

Bandas de rock enchem bar da comissãoDj’s Felder, Upgrade e BrendenSoul Sound. No dia seguinte, rea-liza-se, pelas 17.30 horas, umworkshop de chocolate para adul-tos e, duas horas depois, a trans-missão do jogo Portugal-Grécia,de preparação para o Mundial.Em colaboração com um restau-rante trofense, a comissão vai di-namizar um jantar temático de-dicado ao bacalhau. Já pelas 22horas, a noite será dedicada aosfados, com a atuação de MartaLopez e Camilo Oliveira.

No dia dedicado às crianças,1 de junho, há uma concentra-ção de carros clássicos, na IgrejaNova, pelas 10 horas, e pinturasfaciais, insufláveis, pipocas e ba-lões, junto ao bar. Pelas 16.45horas, decorre o cortejo de Val-deirigo. Já pelas 16, 17 e 18 ho-ras, há um workshop de choco-late júnior pela empresa Sani-maia. As inscrições são limita-das e podem ser feitas através

do 919 671 809. Em maio, o barfuncionará às sextas, sábados edomingos, assim como em ju-

Bandas animaram bar da comissão

Cátia Veloso

Miguel Gonçalves, funda-dor da Spark Agency, deuuma palestra solidária paraangariar bens alimentarespara a Cruz Vermelha.

Irreverente, controverso ecom expressões como “baterpunho” ou “uns choram e outrosvendem lenços”, mas o discursoenérgico fá-lo percorrer todo opaís. Miguel Gonçalves, fundadorda Spark Agency, que ficou co-nhecido no país por uma inter-venção inflamada no programa detelevisão “Prós e Contras” e porter sido escolhido por MiguelRelvas, ex-ministro Adjunto edos Assuntos Parlamentares,para ser embaixador do ImpulsoJovem, esteve na Trofa a conviteda direção da delegação da Trofa

nho. No mês de julho, o bar jáfuncionará diariamente.

P.P./A.C.

Miguel Gonçalvesdá palestra em troca de alimentos

da Cruz Vermelha Portuguesa(CVP) para uma palestra em quedeu conselhos de como criaroportunidades no mercado de tra-balho. A palestra decorreu noauditório da AEBA, na noite de21 de maio.

“Temos aqui um orador fantás-tico, que já tem provas dadas e,com ele, achamos que podíamosajudar as pessoas, sobretudo osmais jovens que estão a estudar,a procurarem outras oportunida-des no mercado de trabalho. Nofundo estamos a trabalhar outrasquestões não menos importantesque é o futuro das pessoas nestepaís”, explicou Daniela Esteves,presidente da delegação da CVP.Para a responsável, “é preciso dara cana e não o peixe” aos queprocuram vingar no mundo do tra-balho.

A iniciativa tinha um propósi-

to solidário, pelo que todos osque quiseram ouvir Miguel Gon-çalves tiveram de doar cincobens alimentares.

A próxima iniciativa da CruzVermelha da Trofa realiza-se esta

quinta-feira, 29 de maio, às 14horas, no polo de S. Martinho daJunta de Freguesia de Bougado,e consiste num seminário alusi-vo ao tema da igualdade degénero.

A partir do mês de junho, a edição papel do jornal O Notícias daTrofa vai passar a ir para as bancas na sexta-feira, em vez de sairà quinta-feira.

Esta alteração acontece já na primeira semana do mês, com aedição a sair no dia 6 de junho

Jornal passa a sair à 6ª feiraNota de redaçãoNa edição número 474 d’O Notícias da Trofa, no texto intitulado

“Condomínio alerta para perigo de queda de fachada”, onde se lê“José Ferreira, administrador do condomínio da Gestecasa”, develer-se “José Pereira, administrador do condomínio da Gestecasa”.

www . t r o f a . t v

Miguel Gonçalves liderou palestra solidária

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Cátia Veloso

Murenses não votaram naseleições europeias, que se re-alizaram no dia 25 de maio.Boicote aconteceu em protes-to pela não concretização daobra da linha do metro.

Passavam poucos minutosdas oito horas quando Amélia Ca-bral dirigiu-se à Junta de Fregue-sia do Muro para votar. No en-tanto, encontrou as portas fecha-das, uma vez que nenhuma dasdez pessoas designadas para asduas mesas de voto apareceu.

“Isto é a demonstração dafúria e revolta dos murenses re-lativamente à causa do metro”,relevou o presidente da Junta,Carlos Martins. Pela segundavez, a anterior aconteceu naseleições presidenciais há trêsanos - houve boicote no Muro,em protesto pela não concreti-zação da obra da linha do me-tro, prometida há 12 anos e su-cessivamente adiada pelos go-vernos de Portugal.

Amélia Cabral, que se deslo-cou cedo para votar, antes de irvender para a feira de Santa Eufé-mia, entende que “todos os portu-gueses, principalmente os quenão estão contentes com as po-sições destes governos e UniãoEuropeia”, devem cumprir o exer-cício cívico. “O boicote às elei-ções não é a melhor forma de lu-tarmos, porque não existem sódois ou três partidos, existe ummontão deles”, defendeu. No en-tanto, mostrou-se “solidária” coma posição de quem quis chamara atenção para a causa que, hámais de uma década, teima emnão sair da gaveta. “Não faz senti-do que esta freguesia do distritodo Porto esteja completamenteisolada. As alternativas são es-cassas e só existem nas horasde ponta”, frisou.

Envergando uma camisola domovimento “Metro para a TrofaJá”, iniciado nas eleições presi-

Murenses boicotam eleiçõesdenciais de 2011, Margarida Pin-to afirmou que os murenses “es-tão fartos de esperar”. “Temos al-guns problemas em termos detransporte, uma vez que os alter-nativos que a Metro do Porto nosofereceu (autocarros) não são su-ficientes”, sublinhou.

Já António Moreira, que erapresidente da Junta de Fregue-sia do Muro na altura em que alinha de comboio foi desativada,empunhava uma bandeira, tam-bém da mesma manifestação, ejunto à urna, colocada simbolica-mente em frente à estação, reve-lava a frustração de anos. “Sãouma cambada de aldrabões”, ati-rou, em desabafo pelo facto de apromessa de “no prazo de doisanos ficaria a funcionar o metro”ter sido deixada para as calendasgregas. “Isto até devia ir para otribunal europeu. Tínhamos umcomboio que servia todos os tro-fenses em geral e agora não te-mos nada”, argumentou.

Sérgio Humberto, presidenteda Câmara, esteve no Muro e de-fendeu que “todas as formas deluta” da população “são mais quejustas e legítimas”. O autarcaconcede “menos culpa” ao atualGoverno, contudo considera que“independentemente de quem es-teja a governar, há que ter a cons-ciência que a população tinha umtransporte público, que lhe foi re-tirado com a promessa da vindade outro, que nunca mais se con-cretizou”.

“Três horas depois” do iníciomarcado para a abertura das ur-nas, a Câmara Municipal teve de“fazer uma comunicação à DGAI(Direção Geral da AdministraçãoInterna) da ausência de elemen-tos para constituir mesa”, expli-cou Sérgio Humberto.

Como a votação nacional, in-cluindo a dos consulados, garan-tiu a eleição dos 21 eurodeputa-dos portugueses, a freguesia doMuro – assim como as outras 11que fizeram boicote no país – nãoterão de repetir o ato eleitoral, in-

formou, na segunda-feira JorgeMiguéis, da DGAI.

As pessoas que não apare-ceram para compor as mesas de

voto podem incorrer numa multaaté 50 euros.

Sem linha do metro, murenses mostraram indignação com boicote

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Cátia Veloso

Na Trofa, a Aliança Portugal ven-ceu as europeias, num ato eleitoralmarcado pela elevada abstenção(64,29%) e pela terceira força políticamais votada: o MPT.

Na análise aos resultados das elei-ções europeias no concelho da Trofa, sal-tam à vista três evidências: a vitória, emcontraciclo nacional, da Aliança Portugal(coligação PSD/CDS), o aumento da abs-tenção e a subida histórica do Movimen-to Partido Terra, que foi a terceira forçapolítica mais votada.

Quanto ao triunfo da Aliança Portugal,tem um sabor “agridoce” para a coliga-ção, uma vez que os 35,45 por cento dosvotos obtidos estão abaixo da percenta-gem obtida, apenas pelo PSD, nas mes-mas eleições, em 2009 (36,49%). O CDS,nesse ano, obteve 10,01%, num resulta-do que se somado ao dos sociais-demo-cratas se saldaria em 6250 votos, mais

Aliança Portugal e abstençãovencem na Trofa

2226 que este ano.O Partido Socialista, que já nas elei-

ções autárquicas teve um resultado quenão seguiu a tendência nacional, voltou aclaudicar no concelho, com 31,79% dosvotos, percentagem maior que em 2009(28,83%), mas nem por isso com maisvotos: em 2009 teve 3883 votos, em 2014arrecadou 3609.

Em 3º lugar surge a surpresa da noitede domingo: o Movimento Terra Portugal(MPT), que conseguiu eleger Marinho Pin-to e José Inácio Faria, foi a terceira forçapolítica na Trofa, com 8,17%, que se sal-daram em 927 votos, mais 876 que em2009.

O MPT superiorizou-se à CDU, que te-ve 749 votos – menos oito que em 2009 –e ao Bloco de Esquerda, um dos maioresderrotados, que teve 389 votos (3,43%),menos 592 que no último ato eleitoral, hácinco anos.

A abstenção foi a que teve maior per-centagem nestas eleições: 64,29% dostrofenses, ou seja 20.439 pessoas inscri-

tas nas assembleias de voto, não vota-ram. Uma subida de mais de cinco porcento relativamente às eleições europeiasde 2009. Os resultados das freguesias doconcelho estão disponível em www.facebook.com/onoticiasdatrofa.

A nível nacional, o PS (31,47%) ven-ceu e elegeu oito eurodeputados: Francis-co Assis, Maria João Rodrigues, CarlosZorrinho, Elisa Ferreira, Ricardo Santos,Ana Maria Gomes, Manuel Pereira e Lilia-

na Góis. A representar a coligação Alian-ça Portugal (27,71%) no Parlamento Eu-ropeu estarão Paulo Rangel, FernandoRuas, Sofia Ribeiro, Nuno Melo, CarlosCoelho, Cláudia Aguiar e José ManuelFernandes. João Ferreira, Inês Zuber eMiguel Viegas foram eleitos pela CDU(12,68%), enquanto Marinho Pinto e JoséInácio Faria representam o MPT (7,14%).Marisa Matias foi o único elemento doBloco Esquerda (4,56%) eleito.

“Gerir o dinheiro - O que é um orça-mento familiar? Qual a sua utilidade?Como se elabora um Orçamento famili-ar? Gestão do Orçamento familiar”, “Re-duzir as despesas das famílias – alimen-tação, cabaz de compras, gestão dosconsumos domésticos diários (eletricida-de, água), telecomunicações, transportese combustíveis, saúde, lazer e cultura”,“Crédito aos consumidores – crédito pes-soal, crédito nas lojas e crédito automó-vel - cuidados com o crédito aos consumi-dores” e “o incumprimento e sobreendi-vidamento dos consumidores - insolvência”.

Estes foram os temas desenvolvidos

Autarquia “ensinou as famíliasa gerir o orçamento doméstico”

na sessão “Gestão Económica para Fa-mílias”, que a Câmara Municipal da Trofapromoveu na Loja Social, na tarde do dia22 de maio. A iniciativa tinha o intuito de“apoiar as famílias locais”, procurando“dotá-las de competências que lhes per-mitam gerir o orçamento financeiro pes-soal e familiar”. “A intenção foi conscien-cializar os 30 participantes presentes paraos seus direitos e deveres das famíliasem matéria de endividamento e de sobre-endividamento, bem como dotá-las de es-tratégias que lhes permitam gerir positiva-mente o seu respetivo orçamento famili-ar”, avançou fonte da autarquia. P.P.

Atualizeasuaassinatura

Resultados eleitorais no concelho

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Um homem, com 73 anos e morador em Covelas, foi detidopela GNR da Trofa, por conduzir um ciclomotor sem habilitação,uma vez que a licença já tinha caducado há mais de cinco anos. Aidentificação decorreu pelas 17 horas do dia 25 de maio, na RuaVale do Coronado, tendo o homem sido notificado para compare-cer em Tribunal na manhã do dia seguinte.

Meia hora depois e na mesma rua, um homem, de 54 anos eresidente em S. Romão do Coronado, também foi detido por con-duzir um ciclomotor sem habilitação para a condução, tendo sidonotificado para comparecer em Tribunal na manhã do dia seguinte.

Já pelas 4 horas do dia 26 de maio, um homem, de 55 anos emorador em Alvarelhos, foi detido pelos militares, na Rua InfanteD. Henrique, em S. Martinho de Bougado, por conduzir um ligeirode passageiros com uma taxa de álcool de 1.24 gramas de álcoolpor litro de sangue. O homem foi notificado para comparecer emTribunal na manhã do dia seguinte. P.P.

Empresa Pneus D. PedroV, em S. Martinho de Bouga-do, testou procedimentos doplano de segurança interno,através de um simulacro deum incêndio no armazém dasecção dos óleos.

Às 16.15 horas do dia 22 demaio (quinta-feira) soou o telefo-ne da central dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa (BVT), onde foicomunicado um incêndio numdos armazéns da empresaPneus D. Pedro V, situada naRua D. Pedro V, em S. Martinhode Bougado.

De imediato, o centralista avi-sou os elementos das equipaspara “se fardarem para um incên-dio industrial” e para o “chefe en-trar em contacto com a central”.De forma apressada, os elemen-tos prepararam-se e deslocaram-se para o local, onde encontra-ram “um incêndio no armazémna secção dos óleos”, bem como“uma vítima que estava a ser so-corrida pela equipa de seguran-ça da empresa” e outra que esta-va “desaparecida dentro dos ar-mazéns”, tendo ambas sido “as-sistidas no teatro de operações”.

Tudo não passou de um si-mulacro pela empresa para tes-tar a resposta dos meios de so-corro. Octávio Azevedo, sub-che-fe dos BVT, afirmou que os “si-mulacros são importantes paraas empresas”, mas também paraos soldados da paz para terem“conhecimento da área, ajudan-do a perceber quais os proble-mas que as empresas têm”,como “no caso de armazéns, tipo

Incêndio em armazémda Pneus D. Pedro V

de material e a estrutura em si”,e a “pô-los à prova em temporeal”. O sub-chefe avançou quese “todas as empresas do con-celho fizessem este tipo de si-mulacros” iam “ajudar muito” osbombeiros. No simulacro, quedemorou cerca de uma hora,participaram 12 elementos e qua-tro viaturas da corporação dosbombeiros da Trofa.

Para o gerente comercial daPneus D. Pedro V, Domingos Ti-noco, o simulacro “correu muitobem”, tendo enumerado que “osbombeiros foram muito compe-tentes”, assim como a sua “equi-pa que se portou muito bem”.“Foi um evento muito bom e ape-tecível e vou fazê-lo mais vezes.Apercebi-me que isto realmentefaz sentido e faz falta para a se-gurança. Foi uma boa experiên-cia e é bom relembrar, porque aformação, feita em papel, não éigual à realidade, com as pesso-as e com os carros”, garantiu.

Já Eduardo Gouveia, da Redi-

fogo, asseverou que “é importan-te e obrigatório” a realização desimulacros em todas as empre-sas. Mas, antes, é necessárioser feito “um plano de seguran-ça interno ou medidas de auto-prevenção”, finalizando com “estetipo de evento”, que pode ser “umcenário de um incêndio, de umaintrusão ou de uma ameaça debomba”. “Depois de as medidasde autoprevenção estarem apro-vadas, as empresas podemcontactar as entidades externas,desde a Proteção Civil Municipalaté aos Bombeiros, GNR ou aPolícia para colaborar neste tipode eventos”, explicou.

Eduardo Gouveia elucidouque o simulacro serve para“rotinar procedimentos da equi-pa de emergência interna”, quefazem parte do plano de segu-rança interno, e para “os bom-beiros conhecerem o interior deunidades como esta, que é derisco”.

Roubamercadoriadeumtalhonovalorde300euros

Desconhecido efetuou uma encomenda no valor de cerca de300 euros num talho, tendo, pouco depois, furtado a mesma, apro-veitando uma distração do empregado que o atendia.

Tudo terá acontecido pelas 14.30 horas do dia 20 de maio,quando um indivíduo fez uma encomenda num talho, situado naRua Costa Ferreira, em S. Martinho de Bougado, que seria levan-tada mais tarde. Na altura, o homem encomendou 30 quilos debife de vaca, quatro barras de queijo, duas barras de fiambre e trêsquilos de salsicha fresca.

Quando a foi buscar ao talho, pelas 17 horas, pediu mais pro-dutos alimentares. Enquanto o empregado se dirigiu à câmarafrigorífica, o desconhecido aproveitou a sua ausência para roubar aencomenda e colocar-se em fuga. P.P.

Furtosascendemaos1100eurosUm terreno, situado na Rua S. Miguel, em S. Martinho de

Bougado, foi alvo de uma visita dos amigos do alheio, entre osdias 18 e 22 de maio.

Nesse período de tempo, desconhecidos saltaram a vedação eentraram no terreno, de onde furtaram uma bateria de um tratoragrícola, no valor de 300 euros.

Já entre as 23.30 horas do dia 23 e a manhã do dia 24 de maio,indivíduos arrombaram a porta da cozinha de uma moradia, situa-da na Avenida de Paradela, em S. Martinho de Bougado, e furta-ram um computador portátil, de marca Samsung, no valor de 870euros. P.P.

Detidosporconduçãoilegal

Dois homens foram transpor-tados para a unidade de Vila Novade Famalicão do Centro Hospita-lar do Médio Ave (CHMA), devidoa ferimentos ligeiros que sofreramnuma colisão entre dois veiculos.

O acidente ocorreu pelas 8.35horas desta quarta-feira, dia 28 demaio, quando um veículo, BMW,que circulava na Rua AntónioSousa Reis, em S. Martinho deBougado, mudou de direção paraa Rua António Sá Couto de Araú-jo, e acabou por colidir com umveículo, Renault Clio, que seguiana mesma rua, mas em sentidocontrário. Os condutores, de 21 e34 anos, apresentavam queixasde dor na coluna e cervical, tendosido transportados para a unidadede Vila Nova de Famalicão do

Dois feridos em colisão frontal

CHMA, por quatro elementos dosBombeiros Voluntários da Trofa, emduas ambulâncias de socorro.

No local, esteve ainda a Polí-

cia Municipal a controlar o trânsi-to e a Guarda Nacional Republi-cana da Trofa a tomar conta daocorrência. P.P

Simulacro demorou cerca de uma hora

Colisão frontal feriu uma pessoa de 21 anos e outra de 34

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Patrícia PereiraCátia Veloso

Sensibilizar e ajudar a cri-ar hábitos de segurança nacomunidade trofense, essen-cialmente nas crianças e jo-vens, foram os principaisobjetivos da Federação dasAssociações de Pais do Con-celho da Trofa (FAPTROFA) aodinamizar o 9º colóquio “Edu-cação Rodoviária”, no dia 24de maio.

A Escola Básica e Secundá-ria do Coronado e Covelas foi pal-co de várias iniciativas, como aapresentação de pequenos fil-mes alusivos à temática, uma ex-plicação sobre as “novas regrasde educação rodoviária” pelas es-colas de condução e Polícia Mu-nicipal, uma exposição de viatu-ras da Guarda Nacional Republi-cana (GNR), Bombeiros Voluntá-rios da Trofa (BVT) e da Cruz Ver-melha Portuguesa (CVP) e ain-da houve um circuito móvel quefoi percorrido pelos jovens depoisde “tirarem” a carta de condução.

O colóquio contou com oapoio do ACeS - Agrupamentodos Centros de Saúde de SantoTirso/Trofa, que apresentou oprojeto “Crescer em Segurança”.Segundo a enfermeira Elsa Sil-va, o projeto tem como objetivo“promover o uso mais sistemáti-co e consistente do sistema de

Colóquio sobre educação rodoviáriaincutiu hábitos de prevenção na comunidade

retenção do transporte de crian-ças e jovens”, sendo que a suaausência é “a principal causa demorte e de lesão temporária oupermanente na idade pediátrica,ou seja, dos zero aos 18 anos”.Como a sensibilização às crian-ças e jovens já é feita no âmbitoescolar, as enfermeiras aprovei-taram a ocasião para “alertar ospais sobre os sistemas de reten-ção”. “De vez em quando, (os pais)estão dispersos para a gravidadee para o risco, sem um sistemade retenção devidamente adequa-do ao peso e à altura da criança,devidamente usado segundo asinstruções do fabricante. Ficamiludidos com pequenos trajetos eé nesses trajetos que os aciden-tes graves ocorrem”, salientou.

O projeto promove essencial-mente “a segurança infantil nasvárias vertentes”, como “nos afo-gamentos”, situações de “insola-ções com o tempo quente” ou ofacto de “uma criança não poderficar fechada num carro nem porpouco tempo que seja pois cor-re o risco de asfixia e desidrata-ção grave”. Elsa Silva contou ain-da que o projeto “vai crescer” fun-cionando “muito no âmbito comu-nitário”.

Já durante a tarde realizou-se um “simulacro de desencar-ceramento de duas viaturas”, daresponsabilidade dos BVT emparceria com a CVP. O elemen-to dos BVT, Eduardo Cruz, de-

notou que este é “um exercícioque pode ser uma realidade nodia a dia”, sendo a demonstra-ção muito apreciada “pelas cri-anças”. Os bombeiros da Trofaestiveram representados comtrês viaturas e cinco elementose a CVP com “uma viatura deapoio” e “três elementos de ser-viço de saúde”.

O presidente da FAPTROFA,José Maria Oliveira, declarou queeste ano o colóquio foi organiza-do na Escola Básica e Secundá-ria de Coronado e Covelas por “jáexistirem condições físicas, no-meadamente o circuito móvel eos carrinhos”. Além disso, “asassociações do Coronado já ti-

nham solicitado várias vezes” pa-ra que o evento fosse realizadona freguesia e “não fosse sem-pre na cidade da Trofa”, porquetinham “a noção de que as crian-ças não se deslocavam ao cen-tro para participar no evento e fi-cariam prejudicadas”.

Já o vereador do pelouro deEducação da autarquia, AntónioAzevedo, referiu que a CâmaraMunicipal se associou porque “ainiciativa é nobre” e dedicada à“educação e prevenção rodoviá-ria”, que, na sua opinião, deviamser “ensinadas nas escolas des-de de sempre”. “A sinistralidadeé uma das maiores causas demorte em Portugal e, por isso,

este colóquio sobre a educaçãoe prevenção rodoviária é de enal-tecer”, referiu.

António Azevedo mencionouque o executivo vai continuar aapoiar a FAPTROFA, como nasColónias Balneares com “umsubsídio de 15 euros por crian-ça”, no desenvolvimento da “futu-ra Rede Escolar” e “Carta Edu-cativa”, a “descentralização decompetências”, passando para aresponsabilidade dos agrupa-mentos “as AEC (Atividades deEnriquecimento Curricular), omapa das psicólogas”, e “o pes-soal não docente, em termos docontrolo de assiduidade, pontu-alidade e férias”.

Bombeiros e Cruz Vermelha simularam cenário de desencarceramento

“É o Dia do Abraço//do Abra-ço//. Vem comigo abraçar//abra-çar. Vamos todos festejar//comabraços. Feliz Dia do Abraço//doAbraço”. “Cerca de 30 alunos” daEscola Básica 2/3 ProfessorNapoleão Sousa Marques e aprofessora de Educação Musical,Zulmira Ramos, entoaram o cân-tico pelas principais ruas e insti-

Jovens distribuíram abraçostuições do concelho, como o Larda Santa Casa da Misericórdiada Trofa, Escola Secundária, LarPadre Joaquim Ribeiro e quarteldos Bombeiros Voluntários, ter-minando o périplo no edifíciosede da Câmara Municipal.

Foi desta forma que a autar-quia trofense assinalou na manhãdo dia 22 de maio o Dia dos Abra-

ços, contando com a colaboraçãode duas turmas da EB 2/3, queandou a distribuir abraços grátispelo centro da cidade da Trofa.

A professora de EducaçãoMusical do Agrupamento, Zulmi-ra Ramos, declarou que “estesalunos que representam o Agru-pamento de Escolas da Trofaquiseram dar abraços grátis mui-to sentidos, afetuosos, com mui-to carinho, amizade e ternura atodos os trofenses”. A docenteapenas lamenta que “não tenhampassado por todos os trofenses,mas que ao abraçarem-se a tan-tos sentiram o mesmo que éabraçar a Trofa”.

“É esse abraço que quere-mos transmitir, um abraço de paz,de união, compaixão e de muitocarinho. Estamos todos muitosatisfeitos pela recetividade ecarinho com que fomos recebi-

dos em todas as instituições etambém na rua. Levamos uma

grande missão, a do amor”, men-cionou. P.P.

Alunos distribuíram abraços

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www.onoticiasdatrofa.pt29 de maio de 2014 Saúde 7

Patrícia Pereira

Ao longo de oito semanas,os enfermeiros Paulo Martinse Cláudia Silva percorreramas paróquias do concelho, on-de promoveram rastreios gra-tuitos para a hipertensão.

“Considero positivo tendo emconta a adesão do concelho. Foiuma boa participação de toda apopulação”. Foi desta forma quePaulo Martins começou por fa-zer um balanço do rastreio gratui-to para a hipertensão, que pro-moveu pelas oito paróquias doconcelho, com o apoio da tam-bém enfermeira Cláudia Silva,bem como de todas as paróqui-as e entidades que colaboraram.

No arranque da iniciativa, Pau-lo Martins declarou que pretendia“alertar” a comunidade para “oscuidados a ter com a alimentação”e para a “prevenção da hiperten-são arterial”, que é um dos fatoresde risco para a ocorrência do Aci-dente Vascular Cerebral (AVC) ouenfarte agudo do miocárdio.

Quem visitou o consultório“itinerante” pôde medir a suapressão arterial e escutar algunsconselhos para a prevenção dahipertensão arterial. Paulo Mar-tins denotou que o feedback das

Glicemia, colesterol, tensãoarterial, índice de massa corpo-ral e visual foram os rastreios de-senvolvidos na 10ª edição da Fei-ra da Saúde da Escola Secundá-ria da Trofa.

Na manhã do dia 22 de maio,os alunos foram surpreendidoscom meio polivalente ocupado pe-los alunos do curso profissionalTécnico Auxiliar de Saúde que,com o apoio de várias entidadesexternas à escola, desenvolveramvários rastreios na área de saúde.

Segundo o professor respon-sável pela Feira, José Ferreira,um dos principais objetivos des-ta atividade é “proporcionar saú-de aos alunos” e, para isso, faz-se estes “rastreios, onde são me-didos alguns dos parâmetrosmais importantes, como coleste-rol, pressão arterial e glicemia”. Aorganização da Feira da Saúdecontou com “a colaboração de al-

Enfermeiros aconselhama controlar a pressão arterial

Comunidade escolar aderiuà Feira da Saúde

gumas entidades”, como foi ocaso da Farmácia Moreira Pa-drão, que, durante a manhã, me-diu os índices de colesterol. Da-da a elevada adesão por parte dacomunidade escolar, o materialnecessário “acabou”, segundocontou José Ferreira. Só de ma-nhã, assegurou, foram feitos

“mais de cem rastreios”. Para osalunos do Curso Profissional Téc-nico Auxiliar de Saúde, a Feira daSaúde é “uma mais-valia acres-centada ao curso”, uma vez que“no 10º ano aprendem, no 11º aju-dam quem está na Feira e no 12ºvão fazer estágio”.

P.P.

Comunidade escolar participou nos rastreios

pessoas foi “bastante positivo”,tendo conseguido perceber que“estas por vezes necessitam decuidados de enfermagem e nãosabem a quem recorrer”. Alémdisso, os participantes demons-traram que gostariam que hou-vesse “outro tipo de rastreio, co-mo à diabetes e colesterol”.

Paulo Martins explicou queexistem “dois tipos de avaliaçãoda tensão arterial: a sistólica e adiastólica”. A pressão arterial sis-tólica é denominada de máximae, normalmente o valor pode va-riar entre os 120 a 140 mmHg.Já a pressão arterial diastólica éconhecida como a mínima, emque o valor, normalmente, deveandar entre os 60.5 e 80 mmHg.“Fugindo muito para cima ou mui-to para baixo começam a tornar-se preocupantes, mas é mais fá-cil corrigirmos umas tensões bai-xas do que umas altas, que sãomuito mais difíceis de corrigir,porque tem todas aquelas com-plexidades das placas de atero-ma, que são as placas da gordu-ra que se começam a alojar nasparedes e o fluxo sanguíneo ficamais pequeno, podendo ocorrerum AVC”, adiantou.

Nos conselhos que dá aosutentes, o enfermeiro “tenta nãoser muito radical”, mas há “uma

determinada população onde énecessário sê-lo”, aconselhando-os “a não pôr sal na comida”.

Além disso, aconselha que “con-trolem um bocadinho o seu peso,comendo mais à base de verdu-

ras, reduzindo aos hidratos decarbono, bebendo bastante águae cumprindo cinco a seis refei-ções diárias, de quatro em qua-tro horas”. Como o sal é “prejudi-cial à saúde”, Paulo aconselhaas pessoas a “substituí-lo por ou-tras especiarias”, como porexemplo os orégãos. Além dis-so, “se tem dificuldade em fazerexercício físico, deve pelo menosfazer umas caminhadas à noite”.“Se morar num apartamento emvez de usar o elevador, dê usoàs escadas, em vez de se deslo-car sempre de carro, ande maisa pé. São pequenos exercíciosque desafio as pessoas a faze-rem todos os dias durante trêsmeses, pois vão ver que no finalvão-se sentir muito melhor”, refe-riu.

Com a aproximação do verão,Paulo referiu que “as pessoas que-rem emagrecer e para isso deixamde comer certas coisas” e “fazemdietas rígidas”. O enfermeiro acon-selha a fazer “uma dieta saudável,mas com graduação”, para que “oorganismo se adapte aos novoshábitos alimentares”. “Se vamoscortar radicalmente, o organismonunca se vai adaptar ao radicalis-mo e passado algum tempo vaipedir e é aí que se vai engordar avaler”, concluiu.

Rastreios alertaram população

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de maio de 20148Atualidade

Patrícia Pereira

Este ano, coube ao lugar da Lagoa, em Santiago deBougado, organizar as festas em honra de Nossa Senhorado Rosário, que se realizam este fim de semana, no Soutodo Lagoa.

A procissão de encerramento do mês de maio marca o iníciodas festas em honra de Nossa Senhora do Rosário, que decorremeste fim de semana, no Souto da Lagoa. Pelas 21 horas, a procis-são sai do Largo da Samogueira, passando pelas ruas do Padrão,Manuel Portela, Blandina Sampaio e Gil até à Igreja Matriz deSantiago de Bougado.

No dia seguinte, pelas 11 horas há a missa solene com a par-ticipação do grupo coral da paróquia e o terço, pelas 17 horas,seguido da procissão em honra da Santa, que vai contar com osandores de Santiago, Santo António e Nossa Senhora do Rosário,que vão percorrer o Souto da Lagoa.

A noite é dedicada à vertente profana, com as atuações, a par-tir das 21 horas, do Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado,da cantora Márcia Azevedo e do conjunto musical Santo André. Asfestas encerram com uma “grande sessão” de fogo de artifício.

A comissão de festas do lugar da Lagoa, constituída por “16pessoas”, é liderada pelo tesoureiro Vítor Maia e os vogais MárioSilva e Boaventura Ramos. Na antevisão às festividades, Vítor Maiacontou que está “tudo a correr normalmente e dentro dos trâmiteslegais”. Para a organização das festas, com um orçamento a “ron-dar os seis mil euros”, a comissão usou “a quota anual” que sepaga à Confraria do Rosário, no valor de “50 cêntimos por pessoa”,mais “um donativo exterior”. Além disso, a comissão de festasrecebeu “patrocínios da Câmara Municipal da Trofa, Junta de Fre-guesia de Bougado e do jornal O Notícias da Trofa”, assim comode “diversas pessoas”, que ofereceram “as flores para enfeitar osaltares da igreja”. “Não houve nenhuma pessoa que se negasse.Cada um pagou as flores do seu altar, que foram entregues àszeladoras que vão enfeitar. Para os andores também tivemos ofer-ta, sendo que apenas vamos pagar 50 por cento de um”, enume-rou.

Vítor Maia mencionou que “na Lagoa há sempre pouca adesão”na vertente profana, uma vez que, depois da celebração religiosa,“o povo abandona” o recinto. Mas, este ano, a Confraria gostariade ver “muita gente” no Souto da Lagoa e, nesse sentido, deixaum convite a toda a comunidade: “Que à noite, a partir das 21horas, estivessem presentes para assistir ao programa, que foifeito para todos os gostos e dentro das nossas disponibilidades”.

O tesoureiro da Confraria aproveitou para “agradecer às pesso-as que ofereceram as flores e os seus préstimos” para as festas,assim como ao “padre Bruno (Ferreira) e ao seu secretário Diogoque foram muito prestáveis e ajudaram no que foi possível”.

As festas populares em honrade S. João Baptista são a marcapela qual é conhecida Guidões,sendo “a mais importante, a maispopular, a mais alegre e a maisacessível”. Devido à “enorme pai-xão” por esta festa e pela mesmaestar nas “suas raízes”, um grupode pessoas decidiu dar continui-dade a esta festa tão popular.

Para isso, a comissão de fes-tas tem “trabalhado muito”, fazen-do com que “esta ideia se tornas-se num projeto”, que tem “ganhoum significado muito grande”. “Es-ta é uma caminhada para termi-nar com muita alegria”, garante.

Até ao início da festa, o grupotem promovido “diversas ativida-des”, como foi o caso do últimodomingo, 25 de maio, onde foi “pro-porcionado um domingo diferentee com muitas atividades no cam-po de jogos, nomeadamente jogostradicionais”, acrescentando que“comer e beber também fizeramparte da festa”. “Como os jogostradicionais são praticados por to-das as classes sociais, muitos fo-ram aqueles que quiseram liber-

Decorriam os anos de 1954,1964 e 1989 quando 38 casaisuniram as suas vidas através domatrimónio. Passados 60, 50 e25 anos, esses mesmos casaisparticiparam na celebração dasbodas de diamante, ouro e prata.

A celebração decorreu na eu-caristia das 11 horas de domin-go, 25 de maio, na Igreja Nova,onde os casais (um com bodasde diamante, 11 com bodas deouro e 26 com bodas de prata)renovaram os seus votos matri-moniais e ofereceram uma rosa

38 casais celebraramjubileu matrimonial

branca à Nossa Senhora de Fáti-ma. A festa continuou na Quintad’ Alegria, em Ribeirão, com umalmoço convívio, onde houve umaconfraternização entre os casaise familiares.

Segundo João Cerejeira, daPastoral Familiar da Paróquia deS. Martinho de Bougado, esta é“uma cerimónia que comove atodos por ver que ainda há tantoscasais que completam 25, 50 eaté 60 anos”, o que significa que“a família continua a ser a célulafundamental da sociedade” e de-

monstra aos “casais mais jovensque vale a pena continuar”. O ele-mento da Pastoral Familiar frisouque além de ser “um testemunhoà paróquia”, esta cerimónia é “umtestemunho para os casais maisjovens e gerações mais novas deque o amor vale a pena”, pois “éalgo que permanece ao longo dotempo”.

O almoço contou com “maisde 250 pessoas”, o que para JoãoCerejeira é sinal “da felicidade eda alegria com que os casais vi-vem estes dias”. P.P./A.C.

Comissão está a prepararFestas Populares em Guidões

tar-se das tensões diárias e da fa-diga provocadas pela monotoniado trabalho e vieram divertir-se. Foium dia diferente com momentosde lazer e de diversão proporcio-nados a toda a família”, contou.

A comissão de festas agrade-ce “a todos os que estiveram pre-sentes e colaboraram nos mais di-versos afazeres e atividades, abri-lhantando e dignificando aquilo a

que se propuseram. “Guidões emfesta, porque falar de S. João é fa-lar de uma festa popular, cheia detradições e alegria”, concluiu.

Além do pároco José Ramos,faz parte da comissão de festasem honra de S. João Baptista JoséCampos, Paulo Sousa, PedroSousa, Joaquim Couto e NelsonSilva.

P.P.

Campo de jogos foi palco de várias atividades

Procissãodá inícioàsFestasdeNossaSenhoradoRosário

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www.onoticiasdatrofa.pt29 de maio de 2014 Atualidade9

Cátia Veloso

Deverá ser “no início de junho quea Rotunda do Catulo deverá ficarpronta e será reaberta à circulação”,assim será reposta a normalidade nas“estradas nacionais 104 e 14 junto aoParque Nossa Senhora das Dores”.

Esta foi a informação prestada pelo pre-sidente da Câmara Municipal da Trofa, Sér-gio Humberto, durante o período do públi-co, quando questionado pelo munícipe Jo-aquim Azevedo, na reunião do executivomunicipal que teve lugar no dia 22 maio.

O edil realçou ainda que esta “é a in-formação prestada pelo consórcio”, masadianta que “não” põe “a mão no fogo poreste prazo”. O edil reconhece o atraso daobra e mais um erro na construção da sa-ída do parque de estacionamento, nãodetetado em fase anterior ao início dostrabalhos, que está a causar demora nareabertura ao trânsito. Tem que ver com afalta de segurança “da laje que suporta opavimento por onde as viaturas irão circu-lar na EN 104”. De acordo com o edil, “opeso excessivo das terras vai fazer comque haja abatimento da estrutura e que oprojeto terá de ser alterado para reforçara laje”. Já a rotunda, referiu, “foi reduzidaem 2,20 metros e só não reduziu maisporque complicaria mais o processo”. “Separa reduzir isto demorou um mês e umasemana eu nem quero imaginar se tivés-semos tomado outra decisão. Temos alioutro problema, ‘uma mama’ (saliência),encostada ao parque que pode obstruir otransporte de pesados”, adiantou, reco-nhecendo que a circulação na Rotundado Catulo vai continuar a ser um proble-ma para os veículos pesados.

Também em resposta a Joaquim Aze-vedo sobre o Parque das Azenhas e seeste vai ou não ser executado tal qual estáno projeto, entre a ponte de caminho deferro, na Esprela, em S. Martinho deBougado, e o lugar do Pinheiral, em Bair-ros, Santiago de Bougado, o autarca, emtom irónico, afirmou que “há jornalistas quepassam informação que é completamen-te errada” e que “temos de começar a serseletivos nas notícias e ver se há ou nãomaldade”, referindo-se à notícia publicadapelo O Notícias da Trofa, baseada emdeclarações que ele próprio prestou naAssembleia Municipal de 24 de abril de2014 e quando questionado, em início demaio, pelo NT, à margem do CampeonatoRegional de Kickboxing, sobre o futurodo Parque das Azenhas. Na altura, Sér-gio Humberto afirmou que a autarquia pro-pôs à CCDRN (Comissão de Coordena-ção e Desenvolvimento Regional do Nor-te) três soluções para o Parque das Aze-nhas, sendo que duas delas (construiruma plataforma elevatória na zona que fi-cou mais danificada com a subida das mar-gens do Rio Ave, na zona da Barca emdireção a Santiago de Bougado, ou en-curtar o percurso nessa mesma zona ecrescendo em direção à Esprela) foramdescartadas pela CCDRN. Perante a nega,

a autarquia tem de se cingir ao projetoinicial, no entanto Sérgio Humberto afir-mou, nas declarações prestadas ao NT,que “está em questão abdicar do percur-so para lá do Ribeiro da Samogueira, emdireção a Santiago de Bougado”.

Também a vereadora eleita pelo PS,Joana Lima, questionou o executivo so-bre onde estava “afinal o problema da des-truição no parque”, ao qual Sérgio Hum-berto e António Azevedo, vice-presidente,responderam que o problema está “entreo terreno do senhor Portela (por detrásdas estufas da Hortiflor) e no terreno per-tencente a José Luís Sá Torres”, perto daAzenha de Sam. Magalhães Moreira, ve-reador eleito pelo PS, acrescentou que“aquilo não está sedimentado, aumenta-ram terrenos, fizeram aterros e roubaramterreno ao rio”. No entanto, e após umacaminhada pelo local, verificamos que osproblemas de destruição do percursoocorreram apenas na parcela de José LuísSá Torres e não na parcela do Sr. Portelacomo referiram os autarcas. Sérgio Hum-berto concluiu o assunto, reafirmando queainda está por decidir o que fazer naque-la zona.

Já sobre as obras na Escola Básicade Bairros, na cobertura da cozinha, o pre-sidente da autarquia adiantou que asobras ainda vão começar e levou à reu-nião de Câmara uma proposta para ante-cipação de fundos disponíveis com baseem receitas. Já no que diz respeito a pro-cessos de obras executadas pela empre-sa Amândio Sousa sem procedimento deempreitada, obrigatório por lei, há váriosanos, um dos casos foi já decidido pelotribunal que condenou a Câmara a pagare há outro processo relativo a outras em-preitadas em curso que estão ainda emtribunal.

Na reunião, o executivo informou quefoi aberta uma nova conta bancária pelaCâmara, remunerada. Magalhães Moreiraquestionou “qual a tipologia da conta” e,sendo uma conta por remunerações, “seé com base no saldo médio ou saldo queexistir no dia de pagamento de juros”,alertando ainda que “não é percetível quala taxa a aplicar”. “Não se sabe ainda se aremuneração é anual ou mensal”, frisou.

António Azevedo explicou que nestaconta “até 50 transferências são gratui-tas” e as restantes são pagas. “Esta se-gunda tranche do PAEL é dirigida a pou-cas entidades e apesar de não estar aíescrito posso afirmar que é pelo valor glo-bal total e nomes passados deixamos depagar cheques e transferências e tivemos1300 euros de juros”, acrescentou.

Foi ainda aprovado por unanimidadeum protocolo a estabelecer entre a Câ-mara e a Clitrofa, que vai disponibilizarconsultas gratuitas a pessoas carencia-das e descontos para os funcionários domunicípio da Trofa. Em troca, a Câmaraisenta a empresa de taxas de publicida-de e compra e coloca sinalética de trân-sito com indicação da localização daClitrofa. Joana Lima alertou para a “pos-sibilidade de outras empresas quererem

ter o mesmo tratamento e têm direito atê-lo”. Já a vereadora Lima Ramos adian-tou que “todas as empresas que queiramtrazer nós aceitamos”. “O Hospital daTrofa não nos traz nenhuma mais-valia etambém estão colocadas, mas sei quenão foram colocadas no seu tempo (JoanaLima), mas vamos analisar com carinhotodas as oportunidades para dar benefíci-os à população”, finalizou.

Já no ponto para votação da isençãode taxa de licenciamento de vacarias,

Obras dos Parques marcam reunião de Câmara

Joana Lima chamou a atenção para a in-formação relativa ao processo que apre-senta pedido de isenção de pagamentode taxas para legalização de vacarias ouredução, em que o técnico sugere duasopções, mas ao despachar não é clarose isenta ou reduz. António Azevedo adi-antou que não sabia se havia ou não pa-recer genérico e levou a votação a isen-ção de taxa a este e a todos os casossemelhantes que deram entrada.

Na reunião, abordou-se o assunto das obras dos parques da cidade

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de maio de 201410 Educação

“Estão criadas as condições para que, a partir deste momento,as crianças mais carenciadas do concelho de Vila Nova deFamalicão que frequentam o ensino obrigatório tenham acessomais facilitado a manuais escolares gratuitamente”. Foi desta for-ma que o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, PauloCunha, definiu “a importância” do Banco de Livros Escolares, quevai permitir o seu acesso gratuito a todas as crianças do 1º, 2º e3º ciclos e ensino secundário.

Segundo Paulo Cunha, com “o novo regulamento de participa-ção” o acesso aos livros “será prioritário para os alunos de famíliascom mais dificuldades financeiras, seguindo-se depois os alunosde famílias que tenham doado livros ao banco”. “Queremos apelare sensibilizar os famalicenses que já não precisam dos livros, paraque os coloquem à disposição do município, para poder ajudarquem mais precisa”, afirma o autarca, sublinhando ainda que setrata de “um enorme contributo para a economia familiar”.

A cedência dos livros usados, do 5º ano ao 12º ano, deverá “serefetuada até 13 de julho, na Biblioteca Municipal Camilo CasteloBranco, sedes de Agrupamentos de Escolas e Cooperativas deEnsino do concelho”.

A divulgação da listagem dos livros escolares disponíveis paraempréstimo será publicada no sítio da Biblioteca Municipal emhttp://www.bibliotecacamilocastelobranco.org/, no dia 24 de julho.

“Os manuais entregues para cedências devem estar em bomestado de conservação. O Banco de Livros Escolares reserva-seao direito de poder reciclar os livros que se encontrem em avança-do estado de degradação, assim como ceder os livrosdesatualizados a instituições nacionais e estrangeiras”, avançoufonte da autarquia. P.P.

O Colégio A Torre dos Pe-queninos levou a cabo o últi-mo encontro, deste ano leti-vo, da iniciativa “Na escoli-nha com os meus avós”, nodia 23 de maio.

“É a terceira vez que partici-po neste tipo de iniciativas e serásempre um prazer continuar aparticipar, pois julgo ser estauma excelente forma de aproxi-mar os avós dos netos”. Os avósdo Guilherme (sala 4) e do Mar-co (sala 2) fizeram parte do lotede “mais de 250” que, este ano,participou no projeto “Na escolinhacom os meus avós”, que já contacom”11 anos de existência”.

O projeto tem como objetivo“proporcionar um encontro entre

BancodeLivrosEscolaresdeFamalicãoemprestamanuais

“Na escolinha com os meus avós”avós e netos, desde a Creche atéao Jardim Infância, num momen-to muito especial, enriquecidopela partilha do espaço, dos sa-beres e afetos. Para Amílcar Sou-sa, diretor executivo da institui-ção, “é muito motivador e tam-bém um sinal de esperança verreunidos em redor das criançasdezenas de avós, num dia desemana”. “Temas como envolvi-mento e responsabilização ativadas famílias, exigência, rigor, va-lorização do esforço e do traba-lho, desenvolvimento do sentidocrítico, intervenção precoce são,desde sempre, áreas estruturaise sobre as quais trabalhamostodos os dias. Nesse sentido en-tendemos que os avós possuemum património e um papel inigua-

lável neste processo de transmis-são de valores”, adiantou, decla-rando que com este projeto pre-tende “dar um sinal dessa inten-cionalidade e desse envolvi-mento”.

Contudo, o diretor executivoassegura que “só com famíliasmuito esclarecidas e comprome-tidas com a educação dos filhosé que é possível levar a cabo ini-ciativas desta ‘dimensão’”. “Es-tas crianças encontraram no Co-légio A Torre dos Pequeninos enas respetivas famílias uma basede formação que lhes permitirádesenvolver um percurso acadé-mico e pessoal, muito para alémda mediocridade que domina onosso sistema educativo”, con-clui.

Page 11: Edição 475

www.onoticiasdatrofa.pt29 de maio de 2014 Educação 11

A ESAP - Escola Superior

Artística do Porto - é uma insti-

tuição de ensino superior univer-

sitário cuja vocação primordial é

formar com rigor científico e cons-

ciência pedagógica, os futuros in-

tervenientes nas diferentes áre-

as artísticas em Portugal. Com

trinta anos de experiência de en-

sino, a ESAP assume-se como

uma referência em Portugal em

geral e na região norte em parti-

cular, na formação de Arquitetos,

Cineastas, Profissionais de Tele-

visão, Fotógrafos, Animadores e

Gestores Culturais, Atores,

Designers Multimédia e Artistas

Plásticos.

Para além da rigorosa forma-

ção técnica e artística nas dife-

rentes áreas do saber, o ensino

na ESAP pauta-se por uma gran-

de liberdade criativa e empreen-

dedora, sempre com a preocupa-

ção de que as necessárias exi-

gências pedagógicas e científi-

cas não coartem um dos patri-

ESAP: Formar com rigormónios mais fecundos do ser

humano: a sua criatividade e a

sua natural vocação para a pro-

dução artística.

Diversificando permanente-

mente a sua formação artística,

a ESAP vai implementar já no fi-

nal deste ano letivo a ESAP-

Júnior. Uma semana de ativida-

des diversas, de promoção da

escola e dos seus cursos, des-

tinada a alunos dos 11aos 14 e

dos 15 aos 17 anos. Ser Arquite-

to. Imaginar uma cidade, ou a

casa dos teus sonhos. Por um

dia, ser realizador de um filme

de animação com personagens

idealizadas pelos alunos. Expe-

rimentar o Desenho, técnicas de

Gravura e Pintura. Olhar o mun-

do e Fotografar, com máquinas

construídas pelos alunos. Usar

a capacidade de expressão no

Teatro e no Design, representan-

do, criando cenários, objetos e

muito mais.

No início do próximo ano

letivo irá ser igualmente imple-

mentada mais uma nova propos-

ta académica, a ESAP-Sénior.

Unidades curriculares diversas de

cada um dos cursos superiores

da ESAP, destinadas aos alunos

seniores. Contextualizando-os

com as diversas vertentes artís-

ticas da escola e oferecendo um

programa curricular variado e ver-

sátil, capaz de ir ao encontro das

vontades artísticas destes alu-

nos.

Ao aluno que ingresse na

ESAP, prometemos rigor e quali-

dade na formação, mas também

uma grande liberdade criativa e

um acompanhamento na produ-

ção e promoção das suas obras

artísticas através de eventos ex-

tra-curriculares, como exposi-

ções em várias galerias e outros

espaços da cidade, um festival

internacional de escolas de cine-

ma, um festival de escolas de tea-

tro, um encontro internacional de

fotografia, entre outros eventos.

pub

Page 12: Edição 475

www.onoticiasdatrofa.pt 29 de maio de 201412 Educação

A CESPU – Cooperativa deEnsino Superior, Politécnico eUniversitário, CRL, é, atual-mente, uma referência no âm-bito do ensino das profissõesde saúde.

A CESPU, constituída numa

CESPU - Mais de 30 anos a formarProfissionais de Saúde

fase em que se iniciavam emPortugal os primeiros projetos pri-vados de ensino superior, tornou-se pioneira ao dedicar-se exclu-sivamente às ciências e tecnolo-gias da saúde. Neste sentido, foia primeira instituição do setorparticular e cooperativo a lecionar

Medicina Dentária, Ciências Far-macêuticas, entre outros cursosuniversitários. Foi também pio-neira ao criar as primeiras Esco-las Superiores de Saúde, ondeo ensino da Enfermagem e doscursos das Tecnologias da Saú-de, passaram pela primeira veza coabitar de forma integrada.Mais tarde, em 2000, surgiu oInstituto Politécnico de Saúde doNorte que ainda hoje é o únicoInstituto Politécnico dedicado ex-clusivamente à saúde. Mas estepercurso não se distingue só peladedicação que mantivemos a es-te setor, mas também pela intro-dução em Portugal de novas pro-fissões como é o caso da Podo-logia.

Atualmente, no universo deestabelecimentos de ensino daCESPU, são lecionados mais de50 ciclos de estudos superiores,entre mestrados integrados, li-cenciaturas e mestrados, paraalém de cerca de 50 pós-gradu-

ações não conferentes de grau.São também lecionados cursosde pós-licenciatura de especiali-zação em enfermagem e cursosde especialização tecnológica.

A internacionalização daCESPU tem sido uma grandeaposta. Atualmente, a CESPUestá a desenvolver vários projetosno âmbito do ensino e da pres-tação de serviços de saúde, em

Angola, Brasil, Itália, Espanha,França.

Quanto à empregabilidadedos profissionais formados nanossa Instituição, num estudo re-centemente efetuado, constatá-mos com satisfação que a taxade empregabilidade dos alunosformados nos Institutos daCESPU é bastante elevada.

pub

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www.onoticiasdatrofa.pt29 de maio de 2014 Educação 13

Ajustando sempre a sua ofer-ta formativa às “necessidades dotecido económico e empresarialdo município e da região”, a Es-cola Profissional CIOR vai abrir,no ano letivo 2014/15, o cursoTécnico de Produção em Meta-lomecânica-Programação e Ma-quinação.

Para além dos “estudos dediagnóstico das necessidades”,o curso vai “ao encontro do inte-resse dos empresários do setorda metalomecânica, cada vezmais emergente e com um pesosignificativo no tecido empresa-rial da região”. “A título ilustrativoé de referir que o setor da indús-tria metalúrgica e metalome-cânica em Portugal exportoumais de 12,5 mil milhões de eu-ros em 2013, o que correspondea um acréscimo de 21,55 porcento desde 2010, representan-do 18 por cento do PIB portu-guês, segundo dados da asso-ciação representativa do setor”,

CIOR abre curso Técnico de Produçãoem Metalomecânica

avançou fonte da escola.O Técnico de Produção e Ma-

quinação é “o profissional quali-ficado, apto a orientar e a desen-volver, de forma autónoma e pre-cisa, atividades relacionadascom a Produção em Metalome-cânica, nomeadamente a progra-mação de máquinas-ferramentascom comando numérico compu-torizado (CNC), a operação demáquinas-ferramentas tanto con-vencionais como com CNC, aexecução e/ou reparação de mol-des, cunhos, cortantes e outraspeças ou conjuntos de precisão”.Além disso, está apto “a partici-par noutras atividades inerentesao processo, tais como, na pre-paração do trabalho, no planea-mento e no controlo do proces-so produtivo, com vista ao fabri-co de peças unitárias ou em sé-rie, de acordo com as especi-ficações técnicas e qualidadedefinidas”. A escola está apetre-chada com “salas e oficinas que

possuem todo o equipamentomoderno por forma a que, a pardo profissionalismo dos seus for-

madores, das aulas oficinais eda formação em contexto de tra-balho nas várias empresas da re-

gião, os formandos possam ad-quirir um perfil profissional de téc-nico altamente especializado”.

pub

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de maio de 201414 Educação

A organização da 4ª edição do bgreen

// ecological film festival, promovida pela

Oficina – Escola Profissional do INA, já

divulgou a lista dos vídeos finalistas, rea-

lizados por “jovens de diferentes países”,

que serão exibidos na Gala Final, que terá

lugar na Fábrica de Santo Thyrso, no dia

6 de junho, sexta-feira, pelas 21 horas.

Na Gala Final, os vídeos finalistas vão

concorrer nas categorias Grande Prémio

bgreen // ecological film festival, Menção

Honrosa, Melhor Mensagem, Melhor

Making-of, Prémio do Público e Prémio

Padre Alphonse Luisier. Mais informações

sobre o bgreen estão disponíveis no sítio

www.bgreenfestival.com/pt/. “A pré-

seleção dos vídeos foi realizada com base

num conjunto de critérios presentes no

regulamento, designadamente, a

criatividade, originalidade, inovação e o

impacto social e ambiental. O bgreen //

ecological film festival agradece o empe-

nho e dedicação inerentes à participação

de todos”, avançou fonte da organização.

Já para Joaquim Couto, presidente da

Patrícia Pereira

No dia 17 de janeiro, foipublicado em Diário da Repú-blica a autorização do funci-onamento do Centro para aQualificação e o Ensino Pro-fissional, promovido peloAgrupamento de Escolas daTrofa.

Estrutura do Sistema Nacio-nal de Qualificações, o Centro pa-ra a Qualificação e o Ensino Pro-fissional (CQEP) assume “umpapel determinante na constru-ção de pontes entre os mundosda educação, da formação e doemprego, numa perspetiva deaprendizagem ao longo da vida”.

Os CQEP destinam-se a to-dos os que procuram uma quali-ficação, tendo em vista o prosse-guimento de estudos e/ou umatransição/reconversão para omercado de trabalho, encontran-do-se igualmente vocacionados

Centro para a Qualificaçãoe o Ensino Profissional

para dar resposta aos cidadãoscom deficiência e incapacidade,com o intuito de assegurar a suaintegração na vida ativa e profis-sional.

Os CQEP destinam-se a “jo-vens com idade igual ou superi-or a 15 anos ou, independente-mente da idade, a frequentar oúltimo ano de escolaridade doensino básico” e a “adultos comidade igual ou superior a 18 anos,com necessidades de aquisiçãoe reforço de conhecimentos ecompetências”.

Os CQEP asseguram as eta-pas de intervenção, como Aco-lhimento, Diagnóstico, Informa-ção e Orientação, Encaminha-mento, Reconhecimento e Vali-dação de Competências eCertificação de Competências. OAcolhimento passa pela “inscri-ção do candidato (jovem ou adul-to) e seu esclarecimento, consi-derando a missão e o âmbito deintervenção dos CQEP”, enquan-

to o Diagnóstico é a “análise doperfil do candidato, com o objeti-vo de identificar respostas deeducação e/ou formação ajusta-das à sua situação (motivações,necessidades e expetativas)”.

A Informação e Orientaçãoconsistem na “identificação deprojetos individuais de educaçãoe qualificação profissional, ten-do presente opções realistas deprosseguimento de estudos e/oude integração no mercado de tra-balho”, enquanto o Encaminha-mento é a “concretização do en-caminhamento do candidatopara uma oferta de educação e/ou formação profissional ou ain-da para um processo de Reco-nhecimento e Validação eCertificação de Competências(RVCC) - apenas possível paracandidatos adultos. Caso te-nham entre 18 e 23 anos inclu-sive, terão de possuir pelo me-nos três anos de experiência pro-fissional devidamente comprova-

da, tendo por base o processoprévio de diagnóstico e orienta-ção.

Já o Reconhecimento e Vali-dação de Competências passapela “identificação e validação decompetências adquiridas pelosadultos ao longo da vida, em con-textos de aprendizagem formais,não formais e informais”, enquan-to a Certificação de Competên-cias é a “demonstração das com-petências dos adultos, peranteum júri, através da realização deuma prova”.

Para o concelho da Trofa ape-nas foi autorizado a “informação,orientação e encaminhamentode jovens e de adultos”, o “de-senvolvimento de ações de infor-mação e divulgação” e o “RVCCEscolar”. Os interessados eminscrever-se ou obter mais infor-mações podem visitar o sítio ofi-cial do CQEP, em http://cqep.anqep.gov.pt. Além disso, podemdirigir-se à sede do Agrupamen-

to de Escolas da Trofa, à Asso-ciação Empresarial do BaixoAve, Agrupamento de Escolas doCoronado e Castro, entre outras.

Também em Vila Nova deFamalicão foi apresentado oCQEP, que será promovido pelaCâmara Municipal. Para o edil,Paulo Cunha, é “um projeto deenorme interesse para o futuroda comunidade e tem a virtudede ser uma ferramenta ao servi-ço do processo de melhoria daabordagem ao mercado de tra-balho, potenciando maior proxi-midade entre escolas e empre-sas e maior relação entre as qua-lificações dos recursos humanose as necessidades das empre-sas”.

Em Famalicão, as inscriçõesno CQEP podem ser efetuadasnas secretarias das entidadesda Rede Local de Educação eFormação ou no portal do Muni-cípio (www.vilanovadefamalicao.org).

Santo Tirso acolheo bgreen 2014

Câmara Municipal de Santo Tirso, “é com

enorme prazer” que a cidade acolhe esta

edição devido às “causas nobres que de-

fende e promove, nomeadamente na área

da educação e sensibilização ambiental”.

“O local onde decorrerá a gala do bgreen

é também um bom exemplo de regene-

ração urbana. A Fábrica de Santo Thyrso

é um espaço moderno e, por isso, um

local nobre para a realização deste even-

to”, denotou.

Para além de assistir à Gala Final, o

edil tirsense espera que os visitantes

desfrutem “das paisagens, dos parques

e da história” do concelho, como é o caso

das “várias esculturas que compõem o

Museu Internacional de Escultura Con-

temporânea”, do “Parque Urbano da Ra-

bada, Parque de Ribeira do Matadouro,

jardim da Praça D. Maria II - poderá co-

nhecer monumentos como o Mosteiro de

S. Bento, candidato a Património Mundi-

al da Humanidade, ou o Museu Munici-

pal Abade Pedrosa”.

P.P.

pub

Page 15: Edição 475

www.onoticiasdatrofa.pt29 de maio de 2014 Educação 15

O Projeto Educativo daFORAVE continua alinhadocom as empresas da região eé nesse sentido que surge, jápara o próximo ano letivo2014/2015, o Curso Profissio-nal de Transformação dePolímeros na vertente de Pro-cessos da Produção.

Algumas empresas parceirastêm pressionado a FORAVE nosentido de criar uma oferta for-mativa na Área de Materiais, Po-límeros de Plástico, onde existeuma grande lacuna de técnicosqualificados. Esta necessidade,confirmada pelo Diagnóstico deNecessidades de Educação e deFormação do Concelho de VilaNova de Famalicão, lançou a Es-cola num novo desafio que iráatender a um cluster muito fortede organizações industriais, nes-te setor de atividade.

A indústria dos polímeros naregião está relacionada com a fa-bricação de plásticos, materialque, hoje em dia, está presente

Novo curso na FORAVE:Técnico de Transformação de Polímeros

em praticamente tudo o que nosrodeia, desde um saco de plás-tico a uma garrafa de água, pas-sando pelas embalagens domais variado tipo de produtos ali-mentares, até à indústria dasnovas tecnologias (computado-res, telemóveis, etc) e à indús-tria dos automóveis como é ocaso das empresas Preh Portu-gal e Prettl Adion Portuguesa.Empresas de referência como aMuroplás, especializada no de-senvolvimento de soluções emplástico para dispositivos médi-cos, a Celoplás, especializadaem produtos de plástico para aindústria, a Casfil, produtora defilmes flexíveis para embalagem,a Intraplás, fabricante de Emba-lagens e Peças Plásticas para osetor alimentar, a Plastirso, quetem como principal atividade o fa-brico de sacos, mangas e filmes,e a multinacional PentaplastKlockner, especializada em fil-mes para a área da saúde, sãoalguns dos exemplos de umsetor industrial que se tem en-

raizado na região Norte de Por-tugal e se encontra em franco de-senvolvimento.

Além deste fator que contri-bui largamente para o crescimen-to e competitividade desta indús-tria, a questão ambiental que lheé intrínseca obriga ao desenvol-vimento e criação de novos pro-dutos recicláveis e mais amigosdo ambiente.

A qualificação profissionalnesta área constitui-se como

uma excelente opção para osjovens que pretendam adquirirnovas competências e criarperspetivas de empregabilidadecom remuneração acima da mé-dia.

A ligação da FORAVE a al-gumas empresas do setor per-mitirá o desenvolvimento da for-mação adequada aos níveis re-ais de exigência dos processosde produção, a realização deestágios, o desenvolvimento de

projetos técnicos e a colocaçãodos diplomados.

Consideramos que esta apos-ta se enquadra no perfil daFORAVE que ao longo da suaexistência se tornou um parceiroimprescindível das empresas, in-vestindo em áreas de empre-gabilidade e de desenvolvimentoe contribuindo para a qualificaçãodos seus recursos humanos.

Manuela GuimarãesDiretora Pedagógica FORAVE

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de maio de 201416 Educação

Os desafios do mercado de trabalhoe o ensino profissional

Concluído o 9º ano, impõe-seaos jovens, com o apoio dosseus encarregados de educaçãoe serviços de orientaçãovocacional, a decisão sobre oseu projeto educativo e formativo:Que curso vou seguir? Comoescolher? O que será melhorpara mim? Dúvidas aceitáveispara quem quer tomar uma deci-são responsável, alinhada como seu perfil e aptidões e con-certante com os níveis de em-pregabilidade e exigências domercado de trabalho atual. Afi-nal, escolher um curso, implicaescolher uma profissão. É emtorno deste turbilhão de dúvidasque, nesta fase do ano, os jo-vens e respetivos encarregadosde educação vivem numa corre-ria entre centros de formação pro-fissional, escolas e feiras dasprofissões à procura da melhorresposta.O núcleo da Trofa doCENFIM – Centro de FormaçãoProfissional da Indústria Meta-lúrgica e Metalomecânica, cen-tro protocolar do IEFP e que ce-lebra, em janeiro de 2015, 30anos ao serviço da excelência no

que toca à formação profissionaldo setor metalúrgico, metalome-cânico e eletromecânico, foi per-ceber, junto de formandos e ex-formandos, como tinha sido asua experiência nesta fase cru-cial da vida. Falámos com trêsjovens, um integrado num cursodo sistema de aprendizagem,que confere o 12º ano de escolari-dade e uma qualificação profis-sional de nível IV e dois já inte-grados no mercado de trabalhoe que concluíram o seu curso emabril do presente ano.O sistemade aprendizagem promovido peloCENFIM tem no seu plano curri-cular uma elevada carga técnicae prática, fundamental paraquem quer aprender uma profis-são…afinal só se aprende o sa-ber-fazer, fazendo e experimen-tando. Abílio Silva, 19 anos, ex-formando do CENFIM do cursode técnico de maquinação e pro-gramação CNC e atual colabo-rador numa empresa do setor:“(…) motivou-me muito o ensinoprofissional, pois ensina-nos umaprofissão e já não estamos tãodesamparados no mundo do tra-

balho (…) a nível tecnológico te-mos boas bases”. Com uma for-te incidência em preparar jovenspara o mercado de trabalho, oscursos do CENFIM também per-mitem o prosseguimento de es-tudos e cada vez mais se assis-te a um número de jovens queapós conclusão do seu curso denível IV prosseguem tanto parao ensino superior como para oscursos de especialização tecno-lógica, afirmando-se como pro-fissionais de sucesso. No CENFIM a aproximação ao mundo dotrabalho é uma constante, talcomo sublinha Carlos Faria, 18anos, concorrente do concursonacional das profissões, na saí-da de eletromecânico Industriale ex-formando do curso de téc-nico de manutenção industrial demetalurgia e metalomecânica:“As mais-valias que vejo em se-guir/ter este tipo de formação éque nos torna bastante experi-entes, pois efetuamos estágiosa cada ano de escolaridade rea-lizado, (…) adquirimos conheci-mentos teóricos mas tambémpráticos através das empresas

que nos acolhem e do apoio querecebemos dos formadores, paraseguirmos sempre em frente nanossa vida profissional”. P a r aalém deste forte investimento nascompetências profissionais, oCENFIM aposta no desenvolvi-mento de competências pesso-ais e sociais, disponibilizando umserviço permanente de orienta-ção e acompanhamento psico-lógico, bem como promovendorelações pedagógicas construti-vas através de uma proximidadeentre formadores e formandos.Para Carlos Faria este apoio foidos aspetos mais significativosao longo do seu percurso: “O quemais me marcou neste tempoque cá estive foi o apoio por par-te de toda a gente do CENFIM ea vontade que os formadores de-monstraram em querer ensinar osseus formandos a serem os me-lhores dentro das suas áreas”.No CENFIM promove-se ainda aparticipação de jovens em diver-sas atividades paralelas. Lean-dro Pereira, 20 anos, formandodo 3º ano de técnico de manu-tenção industrial de metalurgia e

metalomecânica construiu, emparalelo com outros elementosda sua turma, um carrinho solarque irá apresentar no concurso“À Velocidade do Sol” e como opróprio refere: “(…) neste projetoque estamos a desenvolver,estamos a aplicar conhecimen-tos que adquirimos ao longo docurso”. A participação dos jovensneste tipo de atividades permite-lhes potenciar saberes teórico-práticos e competências comotrabalho de equipa, empreende-dorismo e autonomia, ingredien-tes essenciais ao sucesso aca-démico e profissional. O valor daformação do CENFIM é ampla-mente valorizado pelos forman-dos, formadores e empresas dosetor e afins com evidências nomomento da colocação dos jo-vens no mercado de trabalho ereconhecido, em 2014, com oprémio de melhores fornecedo-res RH – Recursos Humanos.Para Carlos Faria a elevada em-pregabilidade foi preponderante:“Decidi fazer o meu curso noCENFIM pois é um centro de for-mação muito prestigiado na áreada metalomecânica e dá-nosuma taxa de empregabilidade de100%”. Os estágios, em cadaano curricular, também concor-rem para o sucesso da inserçãosócio-profissional. Abílio Silvafala da sua experiência: “(…) par-ticipei num campeonato internode profissões no qual obtive oprimeiro lugar e como prémio ofe-receram-me um estágio fora dopaís, em Espanha (Oviedo) naempresa Talleres Llaneza, o qualfoi muito enriquecedor não só anível de conhecimentos comotambém para currículo”. Dirigin-do-se aos jovens que estão nes-te momento no 9º ano, Carlos Fa-ria transmitiu: “A mensagem quelhes deixo é que se estiverem in-decisos, optem pelo CENFIM,pois é a melhor escola e a maiscompetente para dar o melhoraos seus alunos, quer a nível debem-estar quer a nível profissio-nal. Aqui todos trabalham ape-nas para um caminho: o bem-estar dos seus formandos. Comisto podem contar, apoio e von-tade de os ajudar a atingir osobjetivos não irá faltar. Se que-rem ter futuro quer a nível pes-soal, quer a nível profissional,deixem os melhores ajudar-vos.”

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www.onoticiasdatrofa.pt29 de maio de 2014 Atualidade17

A AUAUA dinamizou umlanche solidário para angari-ar fundos para alimentar epagar tratamentos médicosaos animais que ocupam ocanil municipal.

“Nunca” o canil municipal es-teve numa situação tão preocu-pante. Quem o diz é Sílvia Couti-nho, presidente da AssociaçãoUm Animal Um Amigo, que aler-tou para o facto de o espaço es-tar “sobrelotado”. São 80 animaisque vivem enjaulados, 70 dosquais cães que já convivem emgrande número no mesmo espa-ço. A informação foi dada na tar-de de domingo, durante o lanchesolidário que a coletividade pro-moveu, a fim de angariar fundospara o tratamento dos animais.

“Foram poucos, mas bons” osque apareceram para o lanche, quefoi sugerido por um voluntário ebem acolhido pelos restantes ele-mentos da direção e que resultou

As micro e pequenas empre-sas geram mais de metade dosempregos. Apesar da sua enor-me importância, muitas empre-sas de pequeno porte fecham asportas nos primeiros cinco anossem nunca ter gerado lucro. Co-meçam com um foco definidomentalmente e depois de algunsmeses passam atuar em áreasque não têm absolutamente nadaa ver com o negócio original…Isso acaba por dividir a atençãoe prejudicar a melhoria do princi-pal serviço ou produto da empre-sa. Eis os cinco erros mais usu-ais nestas empresas:

*Misturar carteiras - a junçãodas finanças particulares com asdespesas da empresa costumamcausar um total descontrolo dosgastos. Esta falta de disciplinadescapitaliza a caixa da empresa.

*Privilegiar os parentes - em-pregar parentes é normal e, mui-tas vezes necessário por umaquestão de confiança e diminui-ção dos custos. Mas aqui é queestá o problema não há controlode horários e cobrança de resul-tados o que implica uma perdade autoridade e um mau exem-

Lanche solidário angariafundos para o canil sobrelotado

na angariação de “cerca de 200euros”. “Precisamos muito de di-nheiro. Neste momento, os donati-vos são muito escassos e insufi-cientes para os tratamentos clíni-cos que os animais têm precisa-do”, explicou Sílvia Coutinho.

As clínicas “têm ajudado bas-tante” ao receberem os animaise permitirem que a AUAUA vá pa-gando aos poucos, mas a contaestá a crescer a tornar-se insu-portável. “Quando levamos umanimal para ser tratado, rezamospara que as contas não sejampesadas. Não temos tido apoiode ninguém nem mesmo de em-presas”, acrescentou.

A alimentação é outra das ne-cessidades do canil. Apesar decontar com o apoio da Sorgal –empresa do grupo Soja de Portu-gal – “de seis em seis meses”, énecessário alimentar não só osanimais que estão no canil comoos que estão na rua. “A ração co-meça a escassear”, afiançou.

Perante as necessidades,que a cada dia que passa se agu-dizam, a AUAUA tem encetadoesforços para angariar fundos.Atualmente, tem uma loja naRua Camilo Castelo Branco, emS. Martinho de Bougado, ondeexistem animais para adoção e

artigos para venda.Para o dia 25 de junho, a AU

AUA vai promover uma tarde compasseios a cavalo a todos os inte-ressados, numa iniciativa organi-zada em conjunto com uma es-cola do Castêlo da Maia.

Mas o apelo surge sempre,

agora de forma mais desespera-da: “Ajudem-nos, com alguns do-nativos e, se puderem, adotem umanimal. Eles precisam mesmo deser retirados do canil, alguns es-tão há muitos anos dentro de umajaula e isto não é vida para eles”.

C.V.

Correio do Leitor

5 Erros das pequenasempresas familiares

plo para os demais funcionários. *Inexistência de Planeamen-

to - o excesso de improviso naresolução dos problemas e formasde atuar, a intuição é a base dasdecisões e com visão a curto pra-zo, interligado com a falta de ex-periência dos empreendedores.

*Capacidade de resposta -sem um planeamento básico noprimeiro pico de trabalho come-çam as falhas organizacionais, o

que transmite pouca segurançaao cliente, este “stress” prejudi-ca a relação empresa/mercado

*Endividamento - créditos,responsabilidades, garantias, fi-nanças, segurança social aca-bam com o resto e se estas enti-dades empurram as mais organi-zadas das empresas para o abis-mo, aniquilam com certeza asempresas a que nos referimos. Dra. Paula Sousa - Economia - ULP/00

Micro e pequenas empresas geram mais de metade dos empregos

Pessoas reuniram-se num lanche solidário a favor dos animais

Depois de ter ficado no Top 5 dos mais votados na terceira gala doprograma de televisão “Rising Star – A Próxima Estrela” - que o permi-tia disputar a fase dos duelos -, Joaquim Cunha volta a marcar pre-sença no programa deste domingo, 1 de junho, onde os seus dotesmusicais vão ser postos à prova.

Para se manter no programa, o jovem trofense, de 19 anos, temque vencer o duelo, obtendo mais votos do que o outro concorrente.

Para poder votar no jovem trofense basta fazer o download gratuitoda aplicação Rising Star na Apple App Store, Google Play ou WindowsStore e registar-se de seguida utilizando o login do seu Facebook.Durante o programa precisa de estar ligado à aplicação e antes decada atuação irá aparecer um ecrã de check-in na aplicação, bastan-do para isso fazer o check-in. Caso não faça o check-in antes doinício da atuação, não conseguirá votar nessa atuação. Caso queiraque o concorrente continue no programa vote sim, através da setaazul, caso contrário escolha a vermelha. O voto é gratuito. P.P.

JoaquimCunhaemduelo no �Rising Star�

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de maio de 201418Região

Patrícia Pereira

Santo Tirso, Vila Nova deFamalicão, Maia, Vila do Con-de, Barcelos, Braga, Esposen-de, Guimarães, Matosinhos eVizela são os concelhos quevão ser palco da Maior Cami-nhada do Pijama do Mundo.

No Dia Mundial da Criança, 1de junho, a associação Mundosde Vida vai dinamizar estaatividade, que tem como propó-sito “caminhar pelo acolhimentofamiliar”.

Pelas 10 horas, dez caminha-das começam em simultâneo,com um percurso de quatro qui-lómetros. Como o próprio nomeindica, o traje oficial da prova é opijama, porque “momentos pija-ma, são momentos família”. “Olema da caminhada pretendecausar um forte impacto e sen-sibilizar o país para a necessi-dade de se encontrar mais famí-

Os clientes Ford voltaram a pronunciar-se sobre o traba-lho desenvolvido ao longo do ano de 2013 pelos concessioná-rios, num “processo de cariz anual”.

A Hermotor foi uma das concessões distinguidas com “o concei-tuado ‘Chairman’s Award’, o mais importante galardão da Ford Mo-tor Company a nível global”. De salientar que a Hermotor detém orecorde de ‘Chairman’s Awards’, registando já “11 galardões”.

Na cerimónia de entrega dos galardões, Diogo Rezende, presi-dente da Ford Lusitana “reconheceu o trabalho desenvolvido pelaHermotor que foi enaltecido pelos respetivos clientes em reconheci-mento dos elevados padrões de serviço prestados - que vão desde aaquisição de um veículo novo até à assistência em pós-venda”. Coubeao presidente da Ford Lusitana a entrega do galardão a Raul Hercu-lano, administrador da Hermotor, que o “recebeu na presença dosseus colaboradores”. Recorde-se que a Ford realiza “regularmenteinquéritos para auscultar a opinião dos clientes relativamente aosserviços que lhes são prestados nas respetivas concessões, quan-do aí se dirigem para comprar um automóvel novo ou fazer a assis-tência ao seu veículo”. “A informação obtida é depois divulgada aosconcessionários, através do programa ‘A Opinião do Cliente’, permi-tindo-lhes avaliar, a qualquer altura, os respetivos níveis de satisfa-ção”, contou Raul Herculano.

Este ano, coube a Portugal ser o “país anfitrião da cerimónia”,que reuniu “os melhores 200 concessionários a nível europeu”, queem 2013 se destacaram “na excelência do seu serviço ao cliente”.

“Good Bye Lenin”, um filmede 2003 inspirado na queda doMuro de Berlim, foi a escolha doprofessor e político português,Diogo Freitas do Amaral, para serexibido e comentado na sessão“Um Livro, Um Filme”, que decor-re pelas 21.30 horas de sexta-feira, 30 de maio, no Centro deEstudos Camilianos, emFamalicão.

Dirigido por Wolfgang Becker,“Good Bye Lenin”, que remontaao outono de 1989, retrata a his-

Ao longo dos últimos meses,a Comunidade Intermunicipal doAve, em parceria com a empresaGesEntrepreneur, desenvolveu jun-to das escolas do concelho de VilaNova de Famalicão “um conjuntode ações de formação no âmbitoda educação para o empreende-dorismo”. Baseadas na metodolo-gia “learning by doing”, estas açõestinham como objetivo “fomentaruma cultura empreendedora e apromoção do espírito de iniciativa,de cooperação e de criatividade dealunos e professores”.

A iniciativa culminou com a re-

Maior Caminhada do Pijama do Mundo

lias de acolhimento para as 8500crianças institucionalizadas”,avançou fonte da associação.

A Maior Caminhada do Pija-ma do Mundo “não é apenas umaatividade para os amantes e pra-ticantes regulares de corridas ecaminhadas”, mas, “principal-mente, para toda a família, onde,com a colaboração de centenasde escolas e instituições aderen-

tes, se pretende que os partici-pantes levem os seus filhos pe-quenos”. “Cada passo nesta ca-minhada é, na verdade, um abra-ço que damos a cada uma dasmais de oito mil crianças institu-cionalizadas e uma promessaque os 25 mil portugueses es-perados no evento não se esque-cem delas, incentivando, com asua presença, outros a juntarem-

se a esta causa”, denotou.A inscrição tem “o valor sim-

bólico de um euro” e pode serfeita diretamente online no siteda Mundos de Vida ou, em gru-po, numa escola ou instituiçãoaderente.

Em Santo Tirso, a caminha-da decorre entre a Praça 25 deAbril e o Parque Urbano da Ra-bada. No final da caminhada, há

“algumas atividades” dedicadasàs crianças, como insufláveispara os mais pequenos e umaaula de zumba para toda a famí-lia. Já à tarde, pelas 16.30 ho-ras, a autarquia vai promover oconcerto “Aventuras Mágicas”,com a Estrela.

Já em Vila Nova de Famali-cão, a iniciativa começa no Par-que da Devesa, pelas 9.30 ho-ras, com uma aula de zumba deaquecimento para a caminhada,que vai terminar no mesmo lo-cal, onde se seguirá uma aulade yoga e um “megapiquenique”.Durante a tarde realizam-se“muitas atividades”, como“ateliês de expressão plástica,workshops de dança, pinturasfaciais, modelagem de balões eaulas de inglês”. Consulte o pro-grama completo das atividadesno portal do município de VilaNova de Famalicão (www.vilanovadefamalicao.org/_parque_dos_sonhos).

Diogo Freitas do Amaral comenta“Good Bye Lenin” em Famalicão

tória do jovem Alex, que tentaproteger a sua mãe depois deesta ter estado oito meses emcoma e não ter assistido à que-da do Muro de Berlim e ao triun-fo do capitalismo no país. Deter-minado a proteger a mãe a qual-quer custo e com medo que estavolte a ter um ataque cardíacose souber do que aconteceu,Alex decide não contar que oMuro caiu, dando a crer que aRDA ainda existe e que tudo per-manece exatamente igual.

Doutorado em Ciências Jurí-dico-Políticas, Diogo Freitas doAmaral lecionou na Faculdade deDireito da Universidade de Lisboae na Faculdade de Direito daUniversidade Lusófona de Lis-boa, coordenando também oCentro Português de EstudosLusófonos. É autor de “umavastíssima bibliografia na área doDireito Público, nomeadamentesobre Direito Administrativo, ramoem que influenciou a doutrinaportuguesa”. P.P.

FORAVE conquista 3º lugarem concurso de ideias de negócio

alização de um concurso munici-pal de ideias de negócio que regis-tou, numa primeira fase, “45 proje-tos”, dos quais foram seleciona-dos, após “uma primeira triagem,13 ideias de negócio, sendo quetrês provieram de alunos da Es-cola Profissional FORAVE.

Na final do concurso, que de-correu na Universidade Lusíada deFamalicão, as alunas do 1º anodo Curso Profissional de Técnicode Gestão apresentaram “um pro-jeto inovador”, denominado “AsConselheiras da Fortuna”, que temcomo objetivo “apoiar as famílias

na gestão do seu orçamento fa-miliar, dotando-as de atitudes ecomportamentos que lhes permi-tam poupar com maior eficácia eeficiência nas diferentes dimen-sões das suas dinâmicas familia-res”.

Com um auditório “repleto departicipantes”, as alunas apresen-taram com “clareza e objetividadea sua ideia de negócio, ilustrandotodas as fases do seu plano” ecom o slogan “a riqueza não estáno ganho, mas sim na poupança!”,o que lhes conferiu o 3º lugar des-te concurso.

HermotoréumadasmelhoresconcessõesFord

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www.onoticiasdatrofa.pt29 de maio de 2014 Desporto 19

Cátia Veloso

O espetáculo automobilís-tico atraiu milhares de pesso-as ao centro de Santo Tirso.Mais de quatro dezenas demáquinas de quatro rodaspercorreram as ruas da cida-de, no dia 23 e 24 de maio.

A primeira prova aconteceu nanoite de sexta-feira, com a SuperEspecial a entupir, literalmente,as vias do centro de Santo Tirsotal foi a afluência do público. Asmanobras foram mais ou menosperigosas, mediante a mestria oua coragem do condutor, ao lon-go dos dois quilómetros e 600metros. Fernando Moreira con-duziu um Renault Mégane Coupée, apesar de encarar as superespeciais com alguma cautela“pela proximidade aos passeios”,considera a prova “engraçada”,porque “o público gosta”. O na-vegador, Rui Raimundo, tambémconsidera que a prova “é fantás-tica”, por “ter a capacidade deatrair tanta gente”.

A dupla Filipe Moreira/Sérgio Aguiar conseguiu o 9º lugar da clas-sificação geral, no Rali Sprint Lustosa, que se realizou a 18 de maio,em Lousada. Com o resultado obtido o “objetivo foi alcançado”, refe-riu a equipa, que conduziu um BMW E35. Nesta prova, dinamizadapelo Motor Clube de Guimarães, Jorge Melo, ao volante de um BMWM3 e navegado por José Henrique, foi o vencedor. C.V.

“O Clube de Ténis da Trofa(CCT) na senda dos bons resulta-dos em sub7”. Quem o afirma éTozé Monteiro, diretor técnico eprofessor do clube, enaltecendo o2º lugar de Martim Maia na 11ª eta-pa Smashtour, no escalão verme-lho (sub7). Segundo o diretor téc-nico, Martim Maia esteve “emgrande nível” na prova, que se rea-lizou nos dias 24 e 25 de maio, nacidade do Porto. “Cumpriu o prin-cipal objetivo na 1ª fase: três jo-gos, três vitórias. Na 2ª fase conti-nuou com uma excelente presta-ção, alcançando a final. Jogodisputadíssimo até ao fim comresultado incerto”, relatou.

FilipeMoreira9ºnoRali Sprint Lustosa

Martim Maia consegue2º lugar na 11ª etapa Smashtour

Martim Maia acabou por per-der por 11-9 com Gonçalo Santosdo SC Porto, classificando-se em2º lugar. “Fica o registo de uma

excelente representação do atle-ta. O trabalho, o esforço e a ale-gria do treino traz sempre bons re-sultados”, frisou. P.P.

Martim Maia teve uma “excelente prestação”

Rali de Santo Tirso encheu ruas da cidadeJá Paula Sousa, piloto trofen-

se, que participou com um BMWM3 E36, não estava na sua“praia” – corre em rampas – masmesmo assim fez um balançopositivo da participação. “Porhaver muito paralelo ainda pen-samos em mudar os pneus, masmantivemos por causa das res-tantes classificativas. Jogamospelo seguro e conseguimos fa-zer aquilo que queríamos que eranão batermos”, contou a pilotoque, a seu lado, contou pela pri-meira vez com a ajuda de DianaSoares.

Também da Trofa, Filipe San-tos, que conduziu um RenaultClio Turbo, também se congra-tulava por “não ter batido” no tro-ço irregular, devido ao piso emparalelo. Ao lado tinha, igualmen-te, um navegador estreante,Hélder Silva, que estava a achara experiência “espetacular”.

Para o dia seguinte, a orga-nização preparou quatro classifi-cativas, duas com início na fre-guesia de Guimarei e fim juntodo Aeródromo de Vilar de Luz

(Maia) e outras tantas realizadasem Refojos. As expectativaspara as provas eram elevadasjunto dos pilotos. Paula Sousa,que na classificação geral ficouem 24º lugar, antevia que os per-cursos “não tinham a segurançade uma rampa, por não teremraids”, oportunidade para que“quem tivesse asas voasse”.

Fernando Moreira não tinhaobjetivos muito ambiciosos quan-to à classificação geral, por sa-ber que o Renault Megáne Coupépoderia não conseguir competircom os Saxo, que “são muitomais leves”. “A relação peso/po-tência é muito importante”, reve-lou. Conseguiu terminar em 22ºlugar da geral.

Com uma participação semobjetivos relativamente à classi-ficação, Filipe Santos conseguiuterminar no 17º lugar da geral.

Miguel Barbosa dominounas cinco provas

No final quem brilhou foiMiguel Barbosa que, ao volantede um Mitsubishi Lancer, conse-guiu o melhor tempo nas cincoprovas, numa extensão de 77quilómetros: 15 minutos, 54 se-gundos e 3 décimas. Venceu oduelo de Mitsubishi com AndréCabeças que, na soma dasclassificativas, contou com mais39 segundos e seis décimas.Joaquim Alves, ao volante de umRenault Clio, fechou o pódio commais 44 segundos e três déci-mas que o vencedor.

José Pedro Machado, verea-dor do Desporto da autarquiatirsense, sublinhou a presença“de milhares de pessoas” que“dão vida ao concelho” e trazem“mais-valias” do ponto de vistaturístico “esgotando a hotelaria

e estabelecimentos de restaura-ção”. “Milhares de pessoas esti-veram nas ruas, aplaudiram ospilotos e saíram daqui muito con-tentes e, com certeza que nopróximo ano voltarão. SantoTirso agradece”, afiançou.

Dezoito anos depois, o Clu-be Automóvel de Santo Tirso vol-tou a organizar o Rali no conce-lho. “Foi uma prova forte do pon-to de vista desportivo, comespetáculo e muitas emoções,que decorreu sem incidentes. Opúblico cumpriu as regras desegurança, pelo que não podía-mos estar mais satisfeitos pelaforma como tudo aconteceu”,referiu o presidente do Clube ediretor da prova, Carlos Guima-rães.

Os resultados finais podemser vistos no site da organizaçãoem www.cast.online.pt.

Paula Sousa foi a melhor piloto feminina

Filipe Santos foi 17º classificado na geral

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de maio de 201420 Desporto

Cátia Veloso

Pelas 21 horas de sexta-fei-ra, 30 de maio, no auditório dopolo de S. Martinho da Juntade Freguesia de Bougado, ossócios do emblema vão esco-lher a direção que vai liderarno próximo biénio 2014/2016.

Paulo Melro lidera a única lis-ta que vai a sufrágio na próximaassembleia eleitoral do ClubeDesportivo Trofense.

O prazo para a entrega decandidaturas terminou no dia 22e só uma lista tinha chegado àsede do clube. “Aferi a condiçãoe a legalidade de todos os cor-pos sociais da referida lista, sen-do que está conforme os estatu-tos do clube. Assim sendo, ates-to e valido a Lista A como listaúnica, estando elegível para a As-

A atleta Alice Oliveira, quecorre com as cores do Bou-gadense, ficou apurada paraos 1500 metros do Nacionaldo Olímpico Jovem.

A Pista de Atletismo do Es-tádio 1º de Maio, em Braga, rece-beu o Torneio Olímpico Jovem Re-gional, da Associação de Atletis-mo do Porto, com a participaçãodo Atlético Clube Bougadense.Alice Oliveira, no escalão de ini-ciados, ficou em 1.º lugar nos1500 metros e vai representar aAssociação no Nacional do Olím-pico Jovem na prova, a 14 e 15de junho, em Lisboa.

Rui Rocha, do mesmo esca-lão, ficou-se pelo 3.º posto, tam-bém nos 1500 metros. Já nos mil

CD Trofense

Juvenis ACampeonato Distrital

1ª Ap. CampeãoSC Salgueiros 08 4-2 Trofense

(4º lugar, 6 pontos)

Juvenis B2ª Divisão Distrital

4ºs final Ap. CampeãoSC Rio Tinto 0-2 Trofense

Infantis 11 - Sub 13Taça Joaquim Piedade -

Série 2UD Sousense 0-5 Trofense

(1º lugar, 10 pontos)

Infantis 7 - Sub 13Taça Século - Série 3

AMCH Ringe 2-7 Trofense A(1º lugar, 22 pontos)

Escolas Sub 11Taça Século - Série 5.

Folgosa Maia 3-8 Trofense A(1º lugar, 24 pontos)

Taça Século - Série 4Leixões SC 1-2 Trofense

(2º lugar, 18 pontos)

AC Bougadense

Taça do Século – Série 3Cête-Bougadense

(6º lugar, 13 pontos)

FC S. Romão

JunioresTaça do Século – Série 3

Águias de Eiriz 3-1 S. Romão(12º lugar, 3 pontos)

A Praça 25 de Abril, no lugarde Trinaterra, em S. Mamede doCoronado, será o ponto de parti-da para a caminhada “Trilho deSantiago – Coronado”, que a As-sociação para a Protecção do Va-le do Coronado (APVC) e a Co-missão de Festas do PadroeiroS. Mamede está a organizar paraa manhã deste domingo.

Pelas 8.30 horas será abertoo secretariado, estando previstoo início da caminhada meia horadepois, havendo uma pausa para

Martim Pereira, atleta de natação do Clube Estrelas Aquáticas daTrofa (CEAT), participou no Torneio Nadador Completo Cadetes A/B,que se realizou na Piscina Municipal de Felgueiras, nos dias 24 e 25de maio. O Torneio foi organizado pela Associação de Natação doNorte de Portugal.

Nos 200 metros estilos, Martim terminou a prova em 28º lugarcom o tempo de 03:08.56. Já nas provas de cem metros costas ecem metros livres, classificou-se em 21º lugar, com o tempo de01:27.27, e 27º lugar, com o tempo de 01:16.66, respetivamente.

Já na modalidade de polo aquático, os juniores do CEAT, a dispu-tar o Campeonato Regional, venceram o Lousada por 10-4, contrari-ando a primeira volta, em que perderam por 15-13. “Próxima jornadadecisiva para o objetivo nacional”, mencionou fonte do clube. P.P.

CD Trofense

Paulo Melro encabeçaúnica lista que vai a eleições

sembleia Eleitoral”, anunciouJoão Fernandes, presidente daAssembleia Geral, que tambémintegra a lista para o mesmo car-go. Jorge Curval da Silva está in-dicado para presidente do Con-selho Fiscal.

Paulo Melro candidata-se ao

segundo mandato, depois de tertomado conta do clube, em outu-bro de 2012, período conturbadoem que o Trofense estava a serliderado por uma comissão admi-nistrativa encabeçada por JoséLeitão. Também foi ex-diretor fi-nanceiro do clube nas direções

de Rui Silva – presidente de 2006a 2011, incluindo a única em queo emblema trofense militou noprincipal escalão do futebol portu-guês.

A direção da qual foi presiden-te conseguiu ver o plano de recu-peração financeira ser aprovadopelo Tribunal de Santo Tirso e opassivo encurtado em cerca de60 por cento, para 2,7 milhõesde euros. Também criou a SDUQ(Sociedade Desportiva Unipes-soal por Quotas) e cumpriu oobjetivo de manter a equipa pro-fissional na 2ª Liga.

Um dos propósitos de PauloMelro para o futuro é criar condi-ções no clube para a constitui-ção de uma Sociedade AnónimaDesportiva (SAD), a fim de ga-rantir a sustentabilidade financei-ra do clube.

Alice Oliveira representa distrito no Olímpico Jovemmetros, os mesmos atletas fica-ram em 2.º e 4.º lugares, respeti-vamente. Ana Lopes foi 11ª clas-sificada nos 80 metros, enquan-to Tiago Sá foi 12.º no salto emcomprimento e 7.º no salto emaltura. Alice Oliveira não fez maisdo que a 7ª posição no lançamen-to do dardo.

Em juvenis, Catarina Ribeiroarrecadou o 2.º lugar nos dois milmetros obstáculos e AlexandreSá foi 2.º no triplo salto. SofiaMaia fez o 4.º lugar nos cem me-tros barreiras. No salto em com-primento partciparam Sara Faria(6ª), Ana Ramos (7ª) e Alexan-dre Sá (7.º). Nos 300 metros, par-ticiparam Ana Silva (10ª) e JoãoGomes (7ª), que também seclassificou nos cem metros (2.º)

e no lançamento do peso (5.º).Sara Faria (4ª), Alexandre Sá(14.º) e Sofia Maia (15ª) também

correram nos cem metros. Cata-rina Ribeiro ficou-se pelo 9.º lu-gar nos 800 metros. C.V.

Martim representouo CEAT em provas de natação

Percorra o Trilho de Santiago-Coronadoo lanche por volta das 10.30 ho-ras. O percurso, com início echegada na Praça 25 de Abril,tem uma distância de “oito quiló-metros”, sendo, por isso, “acon-selhável o uso de calçado apro-priado e roupa leve”. Além disso,convém levar “lanche, máquina fo-tográfica/vídeo e, eventualmente,binóculos e vara de caminhante”.

A caminhada tem um “custode três euros”, que inclui “boné,t-shirt e água” e “reverte na tota-lidade para a organização das

Festas do Padroeiro São Mame-de (17 de agosto)”. “Seja solidá-rio, dê descanso ao sofá e parti-cipe”, apelou fonte da organiza-ção.

Para inscrever-se ou pedirmais informações pode deslocar-se à Junta de Freguesia doCoronado ou utilizar o email([email protected]) ouo número (917 040 207) daAPVC, onde deve “indicar nome/localidade/e-mail e número detelemóvel”. P.P.

Alice foi a mais rápida nos 1500 metros

ResultadosCamadas Jovens

Paulo Melro lidera única lista que vai a sufrágio

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www.onoticiasdatrofa.pt29 de maio de 2014 Desporto 21

Cátia Veloso

1º Grande Prémio Cidadeda Trofa marcou prova da Ta-ça de Portugal de cadetes eprova regional de juniores.Organização esteve a cargoda Associação Cultural Des-portiva de Ciclismo da Trofa.

Alexandre Rodrigues é daTrofa e pela primeira vez estavana terra natal para disputar umaprova de ciclismo com o clubeque representa, o Centro Ciclis-ta de Avidos. O atleta do esca-lão de cadetes foi um dos 56 atle-tas que participaram na 2ª provada Taça de Portugal da zonaNorte, que se realizou na tardede sábado, pelo concelho. Paraquem não estava dentro do as-sunto, Alexandre explicou o queesperavam os ciclistas ao longodos 61 quilómetros de prova: “Lo-go aos oito quilómetros há umprémio de montanha muito duro,bom para os trepadores. Paramim, que sou sprinter, vai ser umpouco complicado, porque a su-bida é longa e tem muito parale-lo, mas em contrapartida temosgrandes descidas e retas, quedeve dar para me colocar bemno pelotão”.

O atleta trofense acabou pornão conseguir completar a corri-da, ao passo que João Costa, doCentro Ciclista de Barcelos, arre-batou a concorrência no sprintpara a meta. Em dia de aniversá-rio, o jovem ciclista confessouque “nunca pensava vencer as-sim” e mostrou-se “feliz” por con-

Francisca Pereira venceu oEncontro Inter-regional do Norte,que se realizou no sábado, 24de maio, em Viana do Castelo.A corredora da União de Ciclis-mo da Trofa (UCT) foi a melhordo escalão de iniciados femini-nos, enquanto a colega de equi-pa, Beatriz Martins foi 2ª classi-ficada em infantis femininos.

A UCT participou na provacom mais sete atletas: os inici-ados Lara Pereira, FranciscoPereira, João Dias e João Cunha,os infantis José Barbosa e Tiagoe o juvenil José Afonso.

A direção da coletividadeagradeceu “ao Clube de Ciclotu-rismo da Trofa por, amavelmen-

Prova de ciclismo marcaarranque de nova associação

seguir o primeiro triunfo neste es-calão. João Costa terminou o per-curso em 1h39m38s, numa mé-dia de 36 quilómetros por hora,superiorizando-se aos três atle-tas que seguiam com ele na fuga.“As subidas em paralelo forammuito difíceis”, sublinhou, reve-lando que o segredo para o triun-fo surgiu da conjugação de “sor-te” e “trabalho”. O pódio ficoucompleto com Fábio Silva (CCAvidos/Metalização/A.Lemos) eJoão Rocha (Silva & VinhaADRAP/Sentir Penafiel), respeti-vamente. A camisola da monta-nha foi para Iúri Leitão (TensaiSanta Marta) e a das metas vo-lantes para Fábio Silva. Por equi-pas, o triunfo sorriu à Silva & Vi-nha ADRAP.

Paralelamente, realizou-seum circuito de juniores junto ànova estação de comboios. Aprova, que contou para o cam-peonato regional da Associaçãode Ciclismo do Porto e consistiaem 15 voltas, foi vencida por Hu-go Nunes, da equipa Silva & Vi-nha ADRAP, que terminou comcinco segundos de vantagempara o pelotão. O 2º classificadofoi Álvaro Ferreira, do CC Avidos,e o 3º Filipe Rocha, da LibertySeguros/Feira/KTM.

Nova associaçãode ciclismo na Trofa

Esta prova, que foi adiadaduas vezes, foi organizada pelarecém-criada Associação Cultu-ral Desportiva de Ciclismo (ACDC) da Trofa, em conjunto coma Associação de Ciclismo do

Porto e Federação Portuguesade Ciclismo. José Ribeiro é o vi-ce-presidente da ACDC e expli-cou que “foi uma corrida mais du-ra”, porque “as estradas em para-lelo não são as mais apropria-das, mas correu tudo bem”.

A associação nasceu depoisde a secção de ciclismo não tervingado no Atlético Clube Bouga-dense e ainda não teve atletasem prova, mas a aparição estápara breve, garantiram os respon-sáveis. O presidente, José Mar-tins, adiantou que “estão 12 atle-tas inscritos”, que irão represen-tar a coletividade “já no próximomês, numa prova de BTT de re-sistência”. “Estamos preparadospara fazer com que a associa-ção seja desenvolvida a nível na-cional. Vamos surpreender mui-

ta gente com aquilo que vamosfazer”, salientou. José Martins re-velou ainda que, antes de a épo-ca terminar, em agosto, a ACDC“vai fazer uma meia maratona,em conjunto com a Câmara e asjuntas de freguesia”, que “têmajudado muito”, frisou.

Delmino Pereira, presidenteda Federação Portuguesa de Ci-clismo, esteve presente na pro-va e revelou que a Trofa “tem to-das as condições para organizaruma prova da Taça de Portugalpara a categoria de cadetes”.“Este é um estímulo para que ociclismo se desenvolva mais nes-ta região e uma forma de inspi-rar a juventude para praticar amodalidade”, acrescentou.

Já o trofense Abílio Cardoso,comissário da prova, salientou

que esta prova “merece algumaconsideração e respeito”, porque“se avalia os melhores do Norte,que depois vão competir com osmelhores do Sul para se apuraro campeão”.

O executivo municipal prefe-re apoiar provas que envolvamcamadas jovens do que canali-zar fundos para a Volta a Portu-gal, que este ano não passa peloconcelho. “A história diz-nos quea Trofa tem raízes profundas nociclismo e é bom termos este tipode provas, nomeadamente nosescalões de formação. É por aíque se tem que começar e darapoio a esta associação que temesse objetivo de incrementar odesporto nos mais jovens”, afi-ançou o presidente, Sérgio Hum-berto.

Francisca Pereira triunfouem Viana do Castelo

te, ter cedido o meio de trans-porte” que possibilitou a deslo-

cação dos ciclistas para a pro-va. C.V.

Francisca Pereira subiu ao lugar mais alto do pódio

AsnotíciasdaTrofaemtodoomundoapartir dowww.onoticiasdatrofa.pt

Cerca de 60 atletas em prova

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de maio de 201422Atualidade

Cátia Veloso

Confeitaria Torres e F.Cor-se estiveram frente a frentepara cumprir um dos jogos da7ª jornada da Liga de Futebolde 7 da Academia da Lousei-ra.

De um lado, especialistas narestauração, do outro azes na ar-te da caixilharia em alumínio. Ofacto de a F.Corse estar sediadaem Vizela não impede que os co-laboradores se desloquem, se-manalmente, à Academia daLouseira, para um jogo entre ami-gos. Daí a fazer parte da Liga deFutebol de 7 foi um passo. “Acei-tamos o convite com agrado,porque participar num eventodestes é gratificante para as em-presas, para conhecê-las e pro-mover o convívio entre as pesso-as”, afirmou Hermano Mota, re-presentante da equipa, que tam-bém sublinhou as “excelentescondições” da Academia para

F.Corse e Confeitaria Torresdefrontam-se na Academia da Louseira

praticar a modalidade.O campeonato está “a correr

muito bem” para a F.Corse, que

ainda não conheceu outro saborque não o da vitória. O mesmonão se aplica à equipa da Confei-

taria Torres, empresa sediada emS. Martinho de Bougado, que ain-da não pontuou. Vítor Dias, por-

ta-voz do grupo, lamenta o adia-mento de alguns jogos, pedidopor outras equipas, que compli-ca ainda mais o entrosamento dogrupo que “que pela primeira vezjoga num torneio”.

O jogo terminou com a vitóriada F.Corse por 7-2. No fim de se-mana, num jogo em atraso, a Ri-fel venceu a Litel por 5-2, conse-guindo o mesmo resultado noembate com a Sanimaia. Comsete jogos realizados, a Rifelocupa o 1º lugar, com 16 pon-tos. Já o Restaurante Bragui-nhas conseguiu a primeira vitó-ria, no jogo com a Litel que aca-bou num 4-1, enquanto a Trofilé-trica ganhou à Falual por uma bo-la a zero. A F.Corse é o vice-lí-der, com 15 pontos, à frente daSanimaia, que tem dez, da Tro-filétrica, que tem dez, da Falual,que tem nove, do Aquaplace, quetem cinco, e do Restaurante Bra-guinhas, que tem quatro. A Con-feitaria Torres e a Litel ainda nãopontuaram.

Confeitaria Torres e F.Corse são duas das nove equipas participantes na Liga

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www.onoticiasdatrofa.pt29 de maio de 2014 Opinião23

No momento em que escrevo, o dia a seguir ao ato eleitoral, entendo que oresultado das eleições europeias é um grande conjunto de interrogações que obrigaà reflexão dos cidadãos dos diferentes países. Num espaço europeu em que teori-camente todos os países se devem empenhar na sua consolidação, assistimos aosmais contraditórios resultados, de que a vitória da extrema-direita em França e daextrema-esquerda na Grécia são apenas os casos mais elucidativos.

Era inevitável que numa disputa eleitoral como aquela que terminou no passadodomingo, as várias forças políticas e candidatos acabassem por secundarizar aqui-lo que verdadeiramente estava em causa, o Parlamento Europeu e a importânciadas suas decisões na vida dos diferentes países, para se privilegiar as questõesinternas e as consequências das respetivas governações. Em Portugal não se fugiua essa “regra”.

É pois natural que ao comentar-se os resultados e independentemente da di-mensão da abstenção, cujos votos a serem exercidos ninguém pode reclamar queseriam “seus”, a análise se deva exercer sobre aquilo que é concreto ou seja osvotos que efetivamente foram introduzidos nas urnas e em que o número de brancose nulos teve uma enorme dimensão.

Apurados os resultados, constata-se não haver nenhum partido que possa recla-mar uma grande vitória e o aparecimento de 16 listas concorrentes é só por si,motivo para os democratas se interrogarem para onde vamos. Porém, quando severifica que organizações e pessoas sem grandes meios de campanha conquistamcentenas de milhares de votos, é imperativo questionar os grandes partidos sobre ocaminho que percorrem e se ele não conduzirá à própria implosão.

O Partido Socialista ganhou as eleições. Acontece sempre ao que fica em pri-meiro lugar. Mas, tendo em consideração a dimensão do resultado e o contexto emque foi alcançado não se tratará duma vitória de Pirro? Ficará o PS e a sua direçãoa começar pelo secretário-geral inebriados ao ponto de acreditarem que depois dasautárquica e das europeias, não haverá duas sem três e que as legislativas sãofavas contadas?

Mais que na coligação PSD/CDS com a sua mais que merecida derrota históri-ca, impõe-se ao PS e aos seus dirigentes interrogarem-se sobre as suas debilida-des em fazer oposição para que numa situação de verdadeiro desastre nacional emque não há setor da sociedade que não se lamente e o Partido Socialista em trêsanos de oposição consiga o “extraordinário” resultado de pouco mais que 3% que acoligação que nos tem desgovernado.

Esta vitória que em boa verdade não tem significado, deve obrigar o PartidoSocialista a mudar muita coisa e se após debate for reconhecidamente necessárioe vantajoso para o país que se mudem também pessoas. Mesmo ao mais altonível….. Pior que isso muito pior que isso é enterrar a cabeça na areia, fazer deconta que nada aconteceu e aguardar que de vitória em vitoriazinha se “alcance” aderrota final. Quem milita no PS há quase 40 anos e deseja o melhor para o seu paíssó pode lançar um grito.

ACORDA PSJoão Fernandes

A cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia; é a defesa egarantia dos direitos e deveres individuais e coletivos, respeitando o semelhante, asleis, o meio ambiente e participando ativa e politicamente nas decisões que interfe-rem na vida em comunidade. A cidadania é a qualidade de cidadão, que goza dosdireitos civis, políticos e sociais garantidos pela Constituição da República.

O cidadão com um forte sentido ético, e uma consciência da cidadania, não dele-ga o poder de participação na vida comunitária ao mesmo tempo que contribui paramelhorar o funcionamento das instituições, da comunidade e do país. Ser cidadão éter um conjunto de direitos e obrigações, é ter igualdade perante a lei e poder partici-par no destino da sociedade, exercendo, ou não, o direito de voto. Ser cidadão é terdireito à vida, à liberdade e à cidadania plena.

Quando é negado aos cidadãos a cidadania plena nasce uma fonte de indignaçãodiante dos desmandos políticos ou dominações arrogantes e cresce uma vontade decerrar os dentes, quebrar os ferros e lutar pelos direitos. O direito à indignação é umdireito fundamental para o exercício da cidadania. Por tudo isto é que a história da cida-dania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadaniaestá em permanente construção e é um referencial de conquista da humanidade.

Vem tudo isto a propósito dos murenses e da sua justa luta pela ida do Metro àTrofa, reparando uma injustiça praticada há mais de doze anos. O comboio que serviaas freguesias do Muro, Alvarelhos, Guidões e Bougados, desde 1932, foi “surripiado”em fevereiro de 2002, com a promessa de que, em seu lugar, haveria o Metro deSuperfície. Passaram-se doze anos e nem comboio nem Metro de Superfície!

Os murenses nunca desistiram de lutar e num ato pleno de cidadania e inédito, apopulação não abriu as mesas de votos nas eleições presidenciais de 2011 e passa-das as 48 horas que a lei impõe, com as urnas abertas, os murenses não votaram.Também foi entregue, na Assembleia da República, uma Petição com mais de oitomil subscritores a requerer o prolongamento da linha verde do Metro entre o ISMAI ea Trofa e, na sequência desta luta, a Assembleia da República aprovou um projeto deresolução (299/XII), que reforçava a urgência de se enquadrar esta obra no âmbito docofinanciamento comunitário disponível ou a disponibilizar.

Há, atualmente, uma excelente oportunidade de o decisor político reparar o errocolossal, que praticou há doze anos. Para isso é preciso que a governação assumaque a obra do prolongamento da linha do ISMAI até Serra-Muro, numa 1ª fase edepois até à Trofa, seja prioritária e incluí-la na proposta final a apresentar à UniãoEuropeia. Que haja vontade política. Tão só!

O povo tem direito à indignação e a exprimi-la. Numa democracia, a indignação éum direito sagrado. Direito que em certas circunstâncias a cidadania transforma emdever. É legítimo, natural, que a indignação se manifeste quando um direito de cida-dão é atacado. Foi isso que os murenses mais uma vez sentiram e viveram, na justamedida em que se sentiram traídos e “surripiados” do meio de transporte que sempretiveram. O desgosto, a raiva e a desilusão traduzida em indignação voltou ao quotidi-ano dos murenses e indignaram-se. Justamente!

[email protected]

Correio do LeitorEleições EuropeiasÉ hora do PS acordar

Metro à Trofa: o direitoà indignação é umdireito sagrado

S. Martinho de BougadoAntónio Moreira de SousaFaleceu no dia 16 de maio, com82 anos. Casado com ArmindaDias da Costa Campos

Maria Inês Rodrigues PereiraFaleceu no dia 18 de maio, com84 anos. Viúva de Evaristo daSilva Cruz

Joaquim Moreira de SousaFaleceu no dia 19 de maio, com80 anos. Viúvo de Balbina daFonseca RorizRosa da Silva Azevedo

Faleceu no dia 24 de maio, com 88anos. Viúva de Luís Ferreira Souto

Santiago de BougadoJosé Pereira DiasFaleceu no dia 20 de maio, com84 anosCasado com Olímpia da CostaPortela Pereira Dias

Funerais realizados porAgência Funerária Trofense,Lda. Gerência de João Silva

RibeirãoAdélio Oliveira GomesFaleceu no dia 7 de maio, com

78 anos. Casado com Emília daCosta Pereira Gomes

Zulmira Vaz dos SantosFaleceu no dia 11 de maio, com74 anos. Viúva de António doCouto Azevedo

António Gonçalves do CoutoFaleceu no dia 16 de maio, com80 anos. Casado com SilvinaPereira

Adelino Carvalho de Oliveirae SilvaFaleceu no dia 22 de maio, com

58 anos. Casado com MariaBernardete da Silva Oliveira

Rosalina Reis do CoutoFaleceu no dia 24 de maio, com79 anos. Viúva de António Sá Dias

LousadoManuel Sá e SilvaFaleceu no dia 22 de maio, com69 anos. Casado com Maria daConceição Sá Miranda

Funerais realizados pelaFunerária Ribeirense, Paiva &

Irmão, Lda.

Necrologia

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www.onoticiasdatrofa.pt 29 de maio de 201424Publicidade

A Clitrofa apresentou amais recente valência nocampo da nutrição: o métodoLev, que garante perdas depeso até sete quilos num mês.

É difícil imaginar que fondantde chocolate, omeleta com ba-con, frango com cogumelos,hambúrguer ou compota de mo-rango podem figurar num planoalimentar de emagrecimento. Averdade é que podem mesmo, sefizeram parte das refeições gour-met Lev, uma marca portuguesaespecializada em tratamentosnão farmacológicos para o exces-so de peso e obesidade.

Cumprindo o desígnio de semanter na vanguarda dos serviçosde saúde, a Clitrofa introduziu ométodo Lev na clínica sediada naAvenida de Paradela, em S. Mar-tinho de Bougado, agora que osmeses de verão se aproximam.A mais recente valência na áreada nutrição garante resultadosque podem chegar aos sete qui-los perdidos num mês.

O combate ao excesso depeso é feito de “forma segura e

Clitrofa com método que garanteperdas de peso até 7 quilos num mês

eficaz”, garantiu o nutricionistaFilipe Almeida, que esteve na Cli-trofa a apresentar “o melhor méto-do que existe no país”. “É umtratamento inovador, porque atéhoje ainda não há nada que seaproxime dele. Tem um acompa-nhamento nutricional gratuito du-rante e após o processo, comemagrecimento garantido”, expli-cou.

O corpo humano precisa de

energia, que está armazenada emforma de gordura. O método Lev,consiste em “obrigar” o corpo atransformar essa gordura emenergia, substituindo a alimenta-ção tradicional por refeições gour-met que são pobres em hidratosde carbono e gordura, mas forne-cem doses controladas de proteí-nas, vitaminas e minerais parasalvaguardar a manutenção damassa muscular e evitar sobre-

cargas renais e hepáticas.A primeira consulta passa pe-

la “explicação personalizada dotratamento”, onde serão recolhi-das informações sobre a compo-sição corporal (peso, altura, per-centagem de massa gorda, mas-sa muscular, metabolismo ba-sal), bem como o historial pon-deral, medicação habitual, hábi-tos alimentares e parâmetros bio-químicos. Depois desta análise,

será negociado um plano de tra-tamento segundo o método Lev.

Esta é a primeira vez que aLev inclui o método numa clínicaautónoma da marca. FernandoDuarte, diretor clínico da Clitrofa,explicou que este método “cienti-ficamente comprovado”, além defazer perder peso, “educa as pes-soas” na alimentação. “Na pri-meira fase, as pessoas usarãoprodutos Lev, na segunda fasecomeçam a introduzir alimentosdo seu dia a dia e na terceira fasejá são autónomas”, afiançou.

Fernando Duarte referiu ain-da que, durante a degustaçãodos produtos Lev, as pessoas “ti-veram uma agradável surpresa,porque ficaram contentes com osabor e com o facto de se senti-rem alimentadas”.

Durante todo o tratamento emesmo após atingir os objetivos,as consultas serão feitas perio-dicamente a fim de otimizar eajustar o processo tendo em vis-ta o sucesso a curto e a longoprazo. Na Clitrofa, os pacientestambém têm acesso a consul-tas de nutrição clássica.

Método foi apresentado pelo nutricionista Filipe Almeida

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