edição 4 do jornal vale vivo

8
Edição 04 - Ano I - de 27 de maio a 09 de junho de 2011 - Circulação Quinzenal - Distribuição Gratuita - Proprietários Rurais tem até o dia 11 para se adequar ao novo código florestal Potim comemora 20 anos com festa e inaugurações Prefeito Benito e autoridades durante festa comemorativa aos 20 anos de Potim Ong AGUA realiza assembléia para eleger nova diretoria em Guará Pág. 05 Pág. 05 Pág. 05 Pág. 05 Pág. 05 1º Festival da Diversi- dade Cultural em Guaratinguetá Torneio de Tênis de Mesa em Lorena no próximo final de semana Projeto Reflorestar é Viver realiza ação em São José Guaratinguetá prepara Conferência Municipal da Saúde Cidades participam do Dia do Desafio no Vale do Paraíba Pág. 05 Pág. 05 Pág. 05 Pág. 05 Pág. 05 Pág. 06 Pág. 06 Pág. 06 Pág. 06 Pág. 06 Pág. 04 Pág. 04 Pág. 04 Pág. 04 Pág. 04 Pág. 08 Pág. 08 Pág. 08 Pág. 08 Pág. 08 Pág. 03 Pág. 03 Pág. 03 Pág. 03 Pág. 03 Audiência Pública discute instalação de Termelétrica em Canas Pág. 07 Pág. 07 Pág. 07 Pág. 07 Pág. 07 27 de maio: Dia da Mata Atlântica Tucanos em área que está sendo reflorestada na Mata Atlântica Observação do céu em alta em Cunha Pág. 08 Pág. 08 Pág. 08 Pág. 08 Pág. 08 A Mata Atlântica foi considerada patrimônio Nacional pela Constituição Federal de 1988 (art 225, § 4°) e pelo Decreto 750, de 10 de fevereiro de 1993. Posteriormente, outro decreto presidencial de 21 de setembro de 1999 instituiu o dia 27 de maio como dia da Mata Atlânctica. O dia foi escolhido porque foi neste dia do ano de 1560 que o Pe. Anchieta assinou a famosa “Carta de São Vicente, onde descreveu, pela primeira vez, a biodiversidade das florestas tropicais. A Mata estendia-se, originalmente, por cerca de 1.300.000 km2 do território brasileiro. Hoje, os remanescentes primários e em estágio médio/avançado de regeneração estão reduzidos a apenas 7,84% da cobertura florestal original, o que compreende aproximadamente 100.000 km. Isso faz com que o Bioma Mata Atlântica seja considerado o segundo mais ameaçado de extinção do mundo. Apesar da devastação, a Mata Atlântica é um dos biomas com uma das mais altas taxas de biodiversidade do mundo: cerca de 20.000 espécies de plantas angiospermas. Foto: Melissa Miranda Foto: Assessoria Prefeitura No dia 11 de junho, vence o prazo para proprietários rurais de todo o país readequarem-se aos patamares de preservação e recuperação de matas previstos no atual Código Florestal. A data está prevista em um decreto presidencial de 2009, assinado pelo então titular do cargo, Luiz Inácio Lula da Silva e explica a pressa da bancada ruralista em votar alterações na legislação. Na prática, em duas semanas, fazendeiros que descumprirem o Código Florestal vigente tornam-se inaptos a crédito do Banco do Brasil. Segundo Rebelo e os ruralistas, isso impediria o acesso a empréstimos rurais a 90% dos proprietários. Na safra 2010/2011, por exemplo, foram R$ 42 bilhões oferecidos pela instituição financeira pública. Pág. 05 Pág. 05 Pág. 05 Pág. 05 Pág. 05

Upload: jornal-vale-vivo

Post on 28-Mar-2016

256 views

Category:

Documents


26 download

DESCRIPTION

Edição 4 do Jornal Vale Vivo.

TRANSCRIPT

Page 1: Edição 4 do Jornal Vale Vivo

Edição 04 - Ano I - de 27 de maio a 09 de junho de 2011 - Circulação Quinzenal - Distribuição Gratuita -

Proprietários Rurais tem até o dia 11 para seadequar ao novo código florestal

Potim comemora 20 anos com festa einaugurações

Prefeito Benito e autoridades durante festa comemorativa aos 20 anos de Potim

Ong AGUA realizaassembléia para elegernova diretoria em Guará

Pág. 05Pág. 05Pág. 05Pág. 05Pág. 051º Festival da Diversi-

dade Cultural emGuaratinguetá

Torneio de Tênis deMesa em Lorena no

próximo final de semana

Projeto Reflorestar éViver realiza ação em

São José

Guaratinguetá preparaConferência Municipal da

Saúde

Cidades participam doDia do Desafio no Vale

do Paraíba

Pág. 05Pág. 05Pág. 05Pág. 05Pág. 05

Pág. 06Pág. 06Pág. 06Pág. 06Pág. 06

Pág. 04Pág. 04Pág. 04Pág. 04Pág. 04

Pág. 08Pág. 08Pág. 08Pág. 08Pág. 08

Pág. 03Pág. 03Pág. 03Pág. 03Pág. 03

Audiência Pública discuteinstalação de Termelétrica

em Canas

Pág. 07Pág. 07Pág. 07Pág. 07Pág. 07

27 de maio: Dia da Mata Atlântica

Tucanos em área que está sendo reflorestada na Mata Atlântica

Observação do céu emalta em Cunha

Pág. 08Pág. 08Pág. 08Pág. 08Pág. 08

A Mata Atlântica foi considerada patrimônioNacional pela Constituição Federal de 1988 (art 225, §4°) e pelo Decreto 750, de 10 de fevereiro de 1993.Posteriormente, outro decreto presidencial de 21 desetembro de 1999 instituiu o dia 27 de maio como dia daMata Atlânctica. O dia foi escolhido porque foi nestedia do ano de 1560 que o Pe. Anchieta assinou a famosa“Carta de São Vicente, onde descreveu, pela primeiravez, a biodiversidade das florestas tropicais.

A Mata estendia-se, originalmente, por cerca de1.300.000 km2 do território brasileiro. Hoje, osremanescentes primários e em estágio médio/avançadode regeneração estão reduzidos a apenas 7,84% dacobertura f lorestal original , o que compreendeaproximadamente 100.000 km. Isso faz com que o BiomaMata Atlântica seja considerado o segundo mais ameaçadode extinção do mundo. Apesar da devastação, a MataAtlântica é um dos biomas com uma das mais altas taxasde biodiversidade do mundo: cerca de 20.000 espéciesde plantas angiospermas.

Foto: Melissa Miranda

Foto: Assessoria Prefeitura

No dia 11 de junho, vence o prazo para proprietáriosrurais de todo o país readequarem-se aos patamares depreservação e recuperação de matas previstos no atual CódigoFlorestal. A data está prevista em um decreto presidencial de2009, assinado pelo então titular do cargo, Luiz Inácio Lulada Silva e explica a pressa da bancada ruralista em votaralterações na legislação.

Na prática, em duas semanas, fazendeiros quedescumprirem o Código Florestal vigente tornam-se inaptosa crédito do Banco do Brasil. Segundo Rebelo e os ruralistas,isso impediria o acesso a empréstimos rurais a 90% dosproprietários. Na safra 2010/2011, por exemplo, foram R$42 bilhões oferecidos pela instituição financeira pública.

Pág. 05Pág. 05Pág. 05Pág. 05Pág. 05

Page 2: Edição 4 do Jornal Vale Vivo

Expediente

Jornal Vale VivoCNPJ: 13 463982000108

de 27 de maio a 09 de junho de 2011

22222

Lorena - SP

Jornalista Responsável: Carolina Haddad - Mtb [email protected]

Reportagem e fotos: Carolina Haddad e Melissa MirandaDiagramação: Melissa Miranda:

[email protected]

Tiragem: 5.000 exemplaresDistribuição quinzenal nas cidades: Lorena, Aparecida,

Cachoeira Paulista, Canas, Cruzeiro, Guaratingetá, Piquete,Potim e Roseira

[email protected]

Por Carolina Haddad e Ana CândidaAzevedo

As bolsas sempre estão com tudo. Em qualquerestação, os novos modelos e cores logo se tornam os“queridinhos” de todas – e dificilmente conseguimoscomprar uma só. Mesmo com as queixas dos pais,namorados e maridos - Prá quê “outra” bolsa?, esseobjeto sempre é sonho de consumo entre as mulhe-res.

Nesta nova estação, algumas tendências se repe-tem, mas com estilo e cores únicas. No Brasil, a modapara este inverno são as famosas – e antigas – bolsassaco. Em diversas texturas, que vão desde o couro atéo moletom, elas são práticas pelo tamanho (normal-mente são bem grandes) e pela alça única de ombros,que garante liberdade total para as mãos.

Outros modelos menores também estarão em altaabusando das cores fortes como azul royal, amarelo evermelho.

As mais tradicionais também terão seu acessóriofavorito garantido: tons de cinza e até o tradicionalbranco e preto vão apresentar modelos supercharmosos, com laços e apliques que garantem a ele-gância e a modernidade.

Na Europa, a tendência para o inverno são as“Satchel Bags”, bolsas que lembram as antigas pastasde couro utilizadas por estudantes.

Com fecho frontal e alça larga e longa- que podeser usada tanto lateralmente quanto na diagonal- omodelo tem feito sucesso entre todas as idades.

Por lá, a moda das cores fortes também está emalta, mas como agora é o verão Europeu, os tons neone chamativos – que fizeram sucesso no último verãodaqui- prometem levar um colorido diferente ás ruaseuropéias.

Seja satchel, sacola ou de mão a bolsa se consagracada vez mais como uma extensão das mulheres.

Assessoria Jurídica: Pedro Américo Azevedo Alcântara -OAB - SP 265.459

Conexão Moda Brasil-Europa: qual mulhervive sem bolsa???

Nos últimos dias estive viajando, mas em contatos comamigos e colegas recebi a notícia de acidentes com motosna via Dutra, e apesar de tantos acidentes que vemos eouvimos, esses chamaram a atenção pela maneira comoaconteceram. Em ambos as motos colidiram na traseirade veículos que estavam em menor velocidade, sendo queconforme relatos, em nenhum deles houve conduta dedesvio de trajetória ou frenagem para evitar a colisão.Quem presenciou ou soube afirma que parece que osmotociclistas não viram, mesmo sendo dia, os veículo nosquais colidiram. Assim me pergunto: a capacidade, o po-der e até o prazer de conduzir uma moto não é um sonhode criança? Afinal motos e carros são também brinque-dos, porém brinquedos de gente grande. Ainda tenho pramim, numa luta inglória, esperançosa, que se essas pessoastivessem sido educadas no trânsito quando crianças, se ti-vessem adquirido e exercitado habilidades e responsabili-dades de condução não estariam sendo vitimadas por umacidente de trânsito.Teriam compreendido essa transição entre o brinquedo ea moto e também a diferença de gravidade dasconsequências de um acidente com uma bicicleta e comuma motocicleta. Parece que fica fácil para quem não temum preparo considerar uma moto apenas uma bicicletacom motor, e de certa forma o é, porém é precisoconscientizar cada motociclista das consequências da con-dução de uma moto, da exposição do condutor e da fra-gilidade, além da habilidade.Assim posso concluir que a condução é feita comparâmetros ilusórios de segurança, primeiro porque algu-mas pessoas conduzem como se fossem ainda crianças,esquecem que moto não é bicicleta, depois porque a sen-sação de liberdade que se tem pilotando é muito boa, masnão indica os riscos, e também porque, acho importanteressaltar, têm ilusões como que um capacete pode supor-tar todo tipo de choque, sendo que algumas colisõesfadigam e superam a resistência de qualquer material, e oprincipal, mesmo que fosse um capacete indestrutível, ocorpo humano não o é, ele é sensível, frágil, tem estruturanatural própria, devendo ser tratado com segurança e res-peito, daí sim como se fôssemos crianças.

Crianças dirigindo

João Bosco Ribeiro (Torrada) Engenheiro e Superinten-dente da Polícia Rodoviária Federal em São Paulo

Um escritor chamado Thomas Hobbes, no século XVII, disseque o homem social tem um estado natural anterior à socieda-de, e que abandonaria esse estado natural, agressivo, instintivo,em prol de uma sociedade que o protegeria contra outros gru-pos ou ameaças.

Assim, o escritor falou que o homem é o lobo do homem, eessa agressividade apenas seria deixada de lado para a defesa emgrupo. Considerando acertada a proposição de Hobbes, e ob-servando rapidamente a sociedade atual, podemos perceber queos lobos, ou melhor os homens, estão atacando a própria mati-lha, ou melhor, a sociedade.

A violência observada, o desrespeito ao próximo e o des-prezo pelas normas mostram que, ou a sociedade não servemais para proteger o indivíduo, ou o indivíduo não mais temnecessidade da sociedade protegê-lo. É comum vermos a cadadia notícias de violência em todos os níveis de relacionamento:violência contra a criança e o adolescente, violência contra amulher, violência doméstica e bem atualmente a violência dadiscriminação contra o homossexual. O outro é visto como umnão humano, onde numa mesma espécie o mais forte, ao invésde proteger, acaba agredindo gratuitamente o mais fraco.

A regra de convivência básica, onde o próprio direito termi-na onde o direito do outro começa já não tem valor, e vemosisso no trânsito, nas filas de banco, nas pequenas desonestidades(como se honestidade tivesse graduação) e principalmente opouco respeito com si próprio, a pouca valorização da existên-cia.

Sem contar com a grande sensação de impunidade que pairaem nossa convivência social, seja pelo esforço dos infratoresseja pelas falhas de um sistema repressivo. Enfim, nem em umamatilha vemos essas situações. Mesmo os lobos em sua vidaselvagem tem um limite, não se auto-destroem como o faze-mos na vida em sociedade. Cabe indagar se os lobos são aindalobos ou apenas humanos falhos e desorientados na sua existên-cia. Como está sua matilha? Ou melhor, seu grupo, sua família,sua participação na sociedade? Devemos pensar, ou iremos veras histórias começarem com “Era uma vez uma sociedade...”, esem garantias de final feliz.

Era uma vez... um lobobom?

Ângelo MarionBel. em Ciências Jurídicas e

Sociais, profissional de segurançapública e palestrante

[email protected]

EditorialEditorialEditorialEditorialEditorial

Nesta edição o leitor poderá conferir sobre osassuntos principais na pauta da discussãoambiental, desde a reforma do código florestalatá as implicações de como as alterações afeta-rão a vida de todos os brasileiros, especialmentede quem vive da agricultura ou em entornos deUnidades de Conservação.

Além disso, a importância dessas Unidades naeconomia brasileira também será discutida e ex-planada por meio da divulgação de um estudocomplexo sobre os impactos da conservação nosistema econômico atual vigente.

O dia do meio ambiente também se aproximae o assunto estará em evidência nas próximas se-manas. A Mata Atlântica também é personagemespecial nesta edição, já que hoje é o dia dedi-cado a esta importante floresta brasileira e suaimportância para toda a nação é abordada de ma-

neira elucidativa.A cidade de Potim, que comemorou 20 anos

de emancipação político-administrativa na se-mana passada, também teve sua festa acompa-nhada de perto pela nossa equipe e marca pre-sença em nossas páginas.

As lendas das florestas, nesta ano internaci-onal das dedicado a este ecossistema, forampesquisadas e dsovulgadas em um texto leve eenvolvente que traz para os dias atuais a bele-za, o mistério e a verdade velada nos mitos.

Mas não é só sobre o meio ambiente quenosso Jornal Vale Vivo trata em sua quartaedição, tem também moda, esportes, saúde,cidades entre outros temas de destaque regio-nal e nacional.

Espero que gostem do que lerão e que nosescrevam sobre suas opiniões, sugestões e dú-vidas de qualquer natureza, porque nosso veí-culo existe com este objetivo: ser um canal decomunicação entre todos os que trabalham pelatransformação da vida e do planeta.

Espaço do leitor

“Sugiro que vocês façam uma reportagem sobre o lixo que anda sendodespejado na saída do bairro Jardim Tamandaré, em Guaratinguetá. Oligar está parecendo um lixão a céu aberto e todos os que moram por ali

estão sofrendo com isso. As vezes, as pessoas ateam fogo ao lixo depositadono local, o que prejudica ainda mais a população.”

Obrigada pela atençãoMaria Lúcia - por e-mail

Departamento Comercial: Ricardo Mendes

Page 3: Edição 4 do Jornal Vale Vivo

de 27 de maio a 09 de junho de 2011

33333

Com o objetivo de abarcar diferentes culturas e manifestaçõesartísticas, valorizando as tradições locais e buscando espaços paranovos talentos o Movimento Aliança Cultural em Guaratinguetá dá oponta-pé inicial em seus trabalhos de resgate e valorização cultural nacidade com o 1º Festival da Diversidade Cultural nos dias 27, 28 e 29de Maio, este final de semana.

A programação tem início hoje, sexta-feira, dia 27 de maio naPraça Joaquim Vilela, no bairro São Benedito com a apresentação as20h da Banda Bolero com Fon Cipolli e a participação dos dançarinosSandro e Rosângela. às 21h o Coral Apparecendo de Aparecida seapresenta com a regência da maestrina Nair Cavaterra. Às 21h 30m omovimento Hip Hop do Projeto 4EH2 terá sua vez de se apresentar.Às 22h30 o Grupo Canto do Samba se apresenta com a participaçãodos dançarinos Sandro e Simone.

No sábado, dia 28 de maio, na mesma Praça Joqueim Vilela nobairro São Benedito, o evento começa as 9h no Programa Tenda doSamba de Beto Couto, veiculado pela Rádio Piratininga com asseguintes atrações: 9h30 – Moçambique Associação Azul e Branco –responsável José Avelino; 10h30 – Atração musical – Hélio e Tico -MPB e Pop; 11h30 – Flávio Augusto – MPB com violão e voz;12h30 às 14h – (OESG) com participação da Velha Guarda das

1º Festival da Diversidade Cultural deGuaratinguetá neste final de semana

Escolas de Samba e outros artistas do carnaval de Guaratinguetá,encerrando o programa “Tenda do Samba”.

No período da tarde as apresentações terão início as 14h com aDança do Ventre de Thamirys, Maria Júlia e Nicolly; seguida peloTeatro Infantil – Deu a Louca na Bruxa, as 14h30; as 16h30 - comMárcia Noronha e Rafael Noronha; 15h15 – Capoeira – AcademiaCordão de Ouro com Mestre Zé Antonio.Capoeira Especial Adaptadacom o Mestre Ponciano. As 16h – Banda Bloody Mary - Rock; 17h- Grupo Áquila – Dança do Ventre; 17h30 – Grupo de Jongo doTamandaré; 20h30 – Atrações sertanejas – música genuinamente caipiraapresentada pelo músico e radialista Praianinho; 21h30 – Recital dePoesia com o Grupo Betina Marino da 3ª idade de Guaratinguetá/SP; 22h – Banda Zapan – Pop Rock.

No domingo, 29 de maio. os eventos terão vez na AssociaçãoAgro-pecuária e Sindicato Rural de Guaratinguetá as 14 com recitalde poesia de Galhardo seguido pelo Recital de Violão com o violinistaguaratinguetaense Henrique Caldas. As 15h30m a Camerata Pretíssimocom o sexteto do Projeto PEMSA subirão ao palco. Finalizando ofim de semana cultural o grupo teatral Sabor e Poesia se apresentaencerrando o 1º Festival da Diversidade Cultural de Guaratinguetá.

A Casa da Cultura recebe, também a partir do dia04 até o dia 08 de junho, a Expofil Lorena 2011,encontro que reúne apaixonados por filatelia da cidadee região. Neste ano o tema dos selos será o setorferroviário e para abrir as homenagens, no dia 04,abertura do evento, às 10 da manhã serão relançadosos Selos Estações Ferroviárias. A entrada para os eventosé gratuita. Participe.

Lorena recebe 7º Encontro FILACAP de ColecionadoresSelos, cartões telefônicos, antiguidades e até figurinhas

poderão ser vistas no encontroNos próximos dias 04 e 05 de junho acontece na Casa da

Cultura de Lorena o 7º Encontro FILACAP de Colecionadores.O encontro reúne colecionadores da região em um evento detrocas, compras e vendas de diversos produtos que podem sercolecionados. Selos, moedas, cartões telefônicos e até figurinhasantigas estão entre os itens que mais atraem adeptos. A Filatelia éa ciência que estuda os selos postais e áreas relacionadas. A filateliaune estudo, arte e hobby em uma prática que já tem centenas deanos. Desde a criação do primeiro selo, o Penny Black, em 1840,na Inglaterra a arte de estudar e colecionar selos começou aencantar o mundo. O Brasil foi o segundo país do mundo aemitir selos postais. Aqui, o primeiro selo lançado foi a série“olho-de-boi” em 1843. Em 1974 foi lançado o primeiro comleitura em Braille no mundo. É a terceira vez que o eventoacontece em Lorena. O encontro acontece nos dois dias nomesmo horário, das 09 às 17 horas.

Expofil relança selos“Estações Ferroviárias”

Entre os dias 19 e 22 de maio foi realizada a festa em louvora São Benedito no bairro Pinhal Novo, zona rural de Lorena.Além da parte religiosa, um dos grandes atrativos foi a partegastronômica, que realizou o tradicional almoço da festa, queneste ano arrecadou entre a comunidade 04 vacas, que totalizaramaproximadamente 800 kg de carne, que foram preparados paraa “vacatolada” .

O prato, que leva ainda batata e mandioca, é muitoconsumido na região e, segundo a tradição, deve ser preparadoem tachos no fogão a lenha. Conforme os costumes da festa, oalmoço foi servido gratuitamente aos participantes do evento.

Aconteceu também um leilão de “prendas”, que são doadaspela comunidade para a quermesse.

Neste ano, segundo Bruno Camargo, um dos organizadoresdo evento, o sucesso da festa uniu ainda mais a comunidadepara a preparação da festa do próximo ano. “Mais de duas milpessoas participaram do evento. O ambiente de festividade e aconfraternização das famílias foram a marca das celebraçõesdeste ano”. E ressalta: “A realização da missa em todos os diasdo evento também uniu a comunidade no louvor a São Beneditoe retomando as raízes culturais da nossa região – umacomunidade unida pela devoção e pela alegria”. A rendaarrecadada com o leilão será destinada à própria comunidade.

Festa de São Beneditoatrai mais de 2 mil

pessoas ao Pinhal Novo

Entre os dias 03 e 12 de junho o bairro Ponte Nova, emLorena, estará em festa. Os 10 dias de festa são comemoradoscom eventos religiosos e quermesse nos três últimos dias dafesta. As comemorações começam no dia 03 com a celebraçãode uma missa às 19 horas. Em todos os dias haverá missa eorações nesse mesmo horário; apenas no primeiro domingo defesta, dia 05, que a celebração religiosa acontece às 08 da manhã.

Durante os dias de quermesse, a apresentação de quadrilhasjuninas, barracas de jogos e apresentações musicais prometemtrazer muita diversão ao público. A festa, que busca atrair toda a

Festa no bairro Ponte Nova em Lorena realiza tra-dicional festa e quermesse

família, também vai contar com barracas de doces e salgados,com diversos sabores e opções para todos.

Um dos festeiros da festa, Orlando Vieira diz que a festadesse ano será animada. “Além dos eventos religiosos tambémhaverá uma grande comemoração para a comunidade”. Noencerramento das comemorações, no domingo, 12 de junho,acontece uma procissão pelo bairro seguida de uma missa. Aprocissão será a partir das 18 horas. No dia 12 também haveráum show musical após a missa. A festa acontece na Rua OlavoBilac, 58, bairro Ponte Nova, em Lorena.

Nos dias 04 e 05 de junho acontece o Torneio daLiga Valeparaibana de Tênis de Mesa na cidade de Lore-na. O evento reúne atletas de toda a região. O Tênis deMesa é um dos esportes com mais adeptos no mundotodo. Aqui no Brasil, só perde em número de praticantespara o futebol e o vôlei.

Criado na Inglaterra durante o século XIX e dissemi-nado pelo mundo, o Tênis de Mesa é uma das atividadesque mais estimula o raciocínio- durante uma partida sãoutilizados aproximadamente 60% de toda a área cere-bral e 39% das funções corporais; somente o xadrez ga-nha em estimulação cerebral. O esporte nasce da tentati-va de soldados ingleses em reproduzir um jogo de qua-dra em um ambiente fechado. No início, qualquer lugarera mesa e qualquer coisa – inclusive as rolhas das garra-fas de vinho consumidas pelos soldados- era uma bola.As raquetes eram antigas caixas de charuto ou qualqueroutra coisa que pudesse rebater uma “bola”. Antes cha-mado de “ping-pong” teve sua mudança de nome quan-do o proprietário da marca que registrava o nome ten-

Torneio da Liga Valeparaibana de Tênis de Mesa em Lorenatou vendê-la por uma quantia absurda à Associação que que-ria regularizar o esporte. Como resposta os atletas envolvi-dos deram o nome de “Associação do Tênis de Mesa dosEstados Unidos da América”.

O Tênis de Mesa chega ao Brasil em meados de 1900, dequando datam os primeiros registros da prática desse espor-te no Brasil, desenvolvendo-se principalmente no eixo Rio-São Paulo. O esporte continua atraindo cada vez mais adep-tos. O Tênis de Mesa tornou-se esporte olímpico a partir dasOlimpíadas de Seul, em 1988. Hoje na China são cerca de 10milhões de tenistas associados e mais um milhão no Japão. Aprática também foi responsável por uma reaproximação en-tre China e Estados Unidos durante a década de 70.

Os países, que tinham relações diplomáticas rompidas des-de a Segunda Guerra, protagonizaram um episódio curioso.Um dos atletas americanos dentro por engano em um ôni-bus da delegação chinesa e foi imediatamente expulso dolocal. O fato levou os americanos a enaltecerem ainda mais asua “briga” com a China. No final do campeonato mundial,que acontecia no Japão, o atleta vencedor – um chinês – en-tregou sua camisa para o competidor americano. A mídia fez

um grande estardalhaço sobre o assunto e as duas naçõesresolveram então promover um amistoso internacional,que levava em suas delegações mais políticos do que atle-tas. Entre as curiosidades sobre o esporte as mais interes-santes se referem à velocidade.

Em um jogo, a velocidade da bolinha durante umacortada pode chegar a até 200 km/h. O jogo é tão rápi-do que o atleta chega a fazer mais de 500 movimentosmusculares a cada jogada. O reflexo necessário pelospraticantes também impressiona: eles tem em média 1\5de segundo para rebater uma jogada- a velocidade nosjogos era tanta que a Federação Internacional de Tênisde Mesa impôs novas regras, como o aumento do diâ-metro da bolinha e da espessura de espuma nas raquetespara que os espectadores pudessem acompanhar me-lhor cada lance do jogo. As bolinhas, diferentemente doque a maioria acredita, não são totalmente vazias e simpressurizadas com gás até atingirem seu diâmetro ideal.O Torneio acontece a partir das 09 da manhã no Colé-gio Delta, que fica na Av. Thomaz Alves Figueiredo, nº142,em Lorena

EsportesEsportesEsportesEsportesEsportes

Cultura e EventosCultura e EventosCultura e EventosCultura e EventosCultura e Eventos

1º Concurso de Dança Folclóri-ca - Quadrilha em Guará

No dia 18 de junho de 2011 acontece na Praça Conse-lheiro Rodrigues Alves em Guaratinguetá o 1º Concurso deDança Folclórica - Quadrilha - de Guaratinguetá. O evento éuma realização da Coordenadoria Geral de Educação Física- Qualidade de Vida em parceria com a Secretaria da Educa-ção de Guaratinguetá e a Associação Comercial e Empresa-rial de Guaratinguetá - ACEG. Mais informações podem serobtidas pelos telefones: (12) 9788-7171/ (12) 3128-2208/(12) 3128-2817.

Mais de duas mil pessoas participaram da festa

Page 4: Edição 4 do Jornal Vale Vivo

de 27 de maio a 09 de junho de 2011

44444

A Vida se inicia entre o amor de duas pessoas, quequando se completam da inicio a terceira vida.Uma cri-ança, que durante o período da gravidez, fica protegidodentro do ventre da mãe e após o nascimento a mãe àprotege através da alimentação do leite materno.

Porque não dar continuidade a esta proteção à crian-ça, alimentando-a com produtos naturais e alimentosorgânicos. Temos obrigação de zelar pela sua saúde epelo seu futuro. Hoje existe variedades de alimentos, de-vemos olhar para nosso filhos com mais carinho e pro-teção, não com olhos da economia, para que elas cres-çam saudáveis e livres de qualquer intoxicação. A econo-mia de hoje, custará caro no amanhã.

Valorizamos nosso carro, nossos móveis, a vestimenta,nossa bebida e fumo e muito mais. Mas não valorizamosnossa saúde e de nossos filhos. Na hora da alimentaçãoolhamos a liquidação das prateleiras e colocamos sobrea mesa, damos o pior. Procurando sempre lucrar, querdizer fazer uma economia falsa e sem respeito.

Deus nos deu um corpo e saúde perfeita. Não pode-mos deixar de dar continuidade e proteção a este pre-sente. Esta na hora e momento de termos mais carinho eamor consigo próprio e com as crianças.

Vamos pensar e investir no amanhã. Vamos plantarem nossos filhos em sua saúde, um fio de esperança,para que no futuro não sofrermos e não fazer com quenossos filhos sofram com nosso próprio sofrimento deum corpo debilitado pela má alimentação de ontem eassim seguirá para gerações futuras.

NÓS SERES HUMANOS, NASCEMOS PARATER UMA VIDA PERFEITA E DIGNA. CONFOR-ME CRESCEMOS NOSSA MENTE E CORPO,ADQUIRE COISAS POSITIVAS OU NEGATIVAS.

V I D A Depois das sacolinhas o alvo agora são asgarrafas pet

Órgãos ambientais esperam que, após a proibição daprodução e uso de sacolas plásticas, o próximo alvo sejamas garrafas pet. Com impacto superior ao do vidro e doalumínio, comparativamente, em função da quantidade dematerial reciclado hoje, as garrafas pet estão entrando nalista dos grandes vilões do meio ambiente.

A reciclagem hoje está em torno de 50% do materialutilizado. Segundo a ABIPET, as pet geram cerca de 8 ve-zes o seu peso em resíduos não recicláveis, desde a produ-ção - impactos indiretos- até o seu descarte - impactos dire-tos. Entre os indiretos relaciona-se as emissões atmosféricasde CO2 durante o transporte das matérias-primas e do ma-terial já pronto para consumo. Os impactos diretos causadospelo uso das pet também é bem grande. Mesmo quando háo descarte e a coleta correta das garrafas, os impactos ambi-entais podem atingir proporções cada vez maiores no meioambiente. Além da demora da decomposição do material –cerca de 100 anos- o acúmulo nos aterros sanitários aumentaa emissão de gases e ainda pode causar problemas diretospara o solo.

Com o descarte incorreto, a biodiversidade é extrema-mente ameaçada em diversos sentidos. O aumento da polui-ção dos rios e com isso, uma maior possibilidade de enchen-tes, agrava um problema já comum na maioria das cidades.O plástico também pode ser ingerido por animais que o con-fundem com comida, levando muitas espécies à morte. Aida dessas garrafas para os oceanos também tem gerado “ilhasde lixo” que desestruturam toda a vida marinha. Os peixes sealimentam de pequenos fragmentos de lixo, tornando suacarne imprópria para o consumo e muitas vezes contami-

nando também outros animais.Em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, diversas aves,

principalmente pingüins, já foram recolhidas pelo projetoTAMAR com indícios de que haviam se alimentado de pe-daços de plástico lançados irregularmente no mar.

Grandes empresas também já veem esse movimento pelofim das garrafas plásticas como certo. A Coca-Cola, porexemplo, voltou a disponibilizar no mercado seus produ-tos em garrafas de vidro retornáveis, visando colaborar paraa diminuição da produção desse material no país. Agora,ambientalistas lutam para que as garrafas pet sejam as pró-ximas a serem retiradas do mercado e, com isso, melhorara qualidade de vida de toda a sociedade.

O plástico pode ser ingerido por animais colocando suas vidasem risco

Foto: divulgação site

Ong AGUA - Ambientalistas de Guaratinguetá - destituiuna semana passada a antiga diretoria para a realização deassembleia que irá eleger o novo corpo administrativo da Insti-tuição. Trabalhando desde 2005 pela conservação e preserva-ção do meio ambiente de Guaratinguetá, a Ong pretende agorareformular seu estatuto para se transformar em OSCIP - Orga-nização da Sociedade Civil de Interesse Público - ou seja, muda-rá o título da Organização, já que esta nova terminologia é umtítulo fornecido pelo Ministério da Justiça do Brasil para facilitaro aparecimento de parcerias e convênios com todos os níveisdo governo, além de permitir que doações realizadas por em-presas possam ser descontadas do imposto de renda.

Uma Ong (Organização Não Governamental) é, essencial-mente, uma Oscip, no sentido representativo da sociedade, masfoi regulamentada pela Ministério por meio da lei nº 9.790 de23 de março de 1999. Esta lei traz a possibilidade das pessoasjurídicas (grupos de pessoas ou profissionais) de direito privadosem fins lucrativos de serem qualificadas pelo porder púbicocomo Organização da Sociedade Civil de Interesse Público e

Ong AGUA realiza assembleia para eleger novadiretoria

poderem relaciornar-se, por meio de parcerias, desde que osseus objetivos sociais e suas normas estatutárias estejam de acor-do com os requisitos pré-estabelecidos pela lei.

Dessa forma, pode-se dizer que as Oscips são o reconheci-mento oficial e legal mais próximo do que se entende atualmen-te por Ong, especialmente no que tange a transparência admi-nistrativa. Para o governo este tipo de parceria é interessante jáque oferece a oportunidade de dividir com setores organizadosda sociedade o encargo de fiscalizar o fluxo de recursos públi-cos em parcerias.

Dessa forma, a Ong AGUa contunuará seu processo dedefesa do meio ambiente com o apoio do governo e de institui-ções parceiras.

Atualmente os Ambientalistas de Guaratinguetá lutam pelapreservação de três pontos específicos da cidade: áreas verdesno bairro do Beira Rio; área de mata ciliar nas margens do RioParaíba em dois pontos diferentes. Além dessas lutas atuais, háainda, a antiga batalha pela preseravção e recuperação das nas-centes no bairro Parque do Sol.

A Mata Atlântica foi considerada patrimônio Nacionalpela Constituição Federal de 1988 (art 225, § 4°) e peloDecreto 750, de 10 de fevereiro de 1993. Posteriormente,outro decreto presidencial de 21 de setembro de 1999 ins-tituiu o dia 27 de maio como dia da Mata Atlânctica. O diafoi escolhido porque foi neste dia do ano de 1560 que o Pe.Anchieta assinou a famosa “Carta de São Vicente, ondedescreveu, pela primeira vez, a biodiversidade das florestastropicais.

A Mata estendia-se, originalmente, por cerca de 1.300.000km2 do território brasileiro. Hoje, os remanescentes primá-rios e em estágio médio/avançado de regeneração estãoreduzidos a apenas 7,84% da cobertura florestal original, oque compreende aproximadamente 100.000 km. Isso fazcom que o Bioma Mata Atlântica seja considerado o segun-do mais ameaçado de extinção do mundo. Apesar da de-vastação, a Mata Atlântica é um dos biomas com uma dasmais altas taxas de biodiversidade do mundo: cerca de20.000 espécies de plantas angiospermas (6,7% de todas asespécies do mundo), sendo 8.000 endêmicas, e grande ri-queza de vertebrados (264 espécies de mamíferos, 849 es-pécies de aves, 197 espécies de répteis e 340 espécies deanfíbios). Destes 100.000 km, apenas 21.000 Km (equiva-lente a aproximadamente 2% da área original) estão prote-gidos em Unidades de Conservação de Proteção Integral.

A Fundação SOS Mata Atlântica, uma das pioneiras domovimento ambientalista no País, está completando 25 anoseste ano e a marca foi comemorada no fim de semana pas-sado com a sétima edição do Viva a Mata. O evento reuniuexposições sobre conservação florestal e projetos de váriasinstituições do país em prol do bioma. A mostra, que co-memora também o Dia Nacional da Mata Atlântica (27 demaio), foi gratuita e realizada entre sexta-feira (dia 20) edomingo (dia 22) no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

A SOS Mata Atlântica foi fundada por um grupo deativistas e empresários em 1986, quando os conceitos rela-cionados a ecologia ainda eram pouco difundidos. Apenasseis anos mais tarde, com a ECO-92 (Conferência das Na-ções Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento),no Rio de Janeiro, a temática da conservação ambiental ga-nhou adeptos em massa. “Quando a ONG foi criada, boaparte da população não sabia bem o que era a Mata Atlân-tica. Muita gente achava que se resumia à Serra do Mar”,conta Márcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimentoda instituição no site da Ong. “A SOS Mata Atlântica foipioneira em profissionalizar a militância do movimento

Dia da Mata Atlântica - 27 de Maioambientalista, ao reunir profissionais capacitados para sededicar seriamente em torno da causa e divulgar informa-ções para a população”, acrescenta.

Entre as conquistas do grupo, Márcia cita o apoio à frenteparlamentar responsável pela formulação da Constituiçãode 1988, que estabeleceu a Mata Atlântica como um patri-mônio nacional. Em seguida, a ONG e outras instituiçõesdo setor trabalharam juntas pela criação da Lei da MataAtlântica, que regulamenta a exploração econômica da flo-resta. A lei foi sancionada em 2006 pelo então presidenteLuiz Inácio Lula da Silva, após 14 anos de tramitação noCongresso.

A taxa de desmatamento do bioma no país passou poruma redução significativa nas últimas três décadas. O des-mate médio anual passou de 77,6 mil hectares, verificadoem 1990, para 25,5 mil hectares em 2008, de acordo comdados compilados pela Fundação SOS Mata Atlântica epelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ór-gão do governo federal. Hoje, porém, restam apenas 11%da cobertura original deste bioma no País. Nessa área, vi-vem 383 das 633 espécies brasileiras de animais ameaça-dos de extinção.

O Dia Internacional da Biodiversidade, come-morado em 22 de maio, destaca, este ano, a necessi-dade urgente de proteger as florestas. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, ressaltou opapel das matas na captação e estoque de água, es-tabilização dos solos, regulação do clima e gases doefeito estufa causadores das mudanças climáticas. Em2011, o Dia Internacional da Biodiversidade coinci-de com o Ano Internacional das Florestas, osecossistemas terrestres mais biodiversos.

Ban afirmou que, apesar de ser cada vez maisreconhecida a importância das matas, elas continu-am a ser devastadas de forma alarmante. De acor-do com o Programa das Nações Unidas para o MeioAmbiente, Pnuma, mais de 145 milhões de quilô-metros quadrados de floresta são perdidos anual-mente. Com 31% da área total do mundo, elas abri-gam 80% da biodiversidade terrestre.

No ano passado, governos se comprometeramcom um novo plano estratégico para o tema na Cú-pula de Nagoya, no Japão. O documento pede umaredução significativa no ritmo de desmatamento, de-gradação e fragmentação de todos os habitats natu-rais até 2020. Na Cúpula, países assinaram um pro-tocolo sobre recursos genéticos, visando a proteçãoe a distribuição equitativa dos benefícios advindosdesta riqueza natural.

Segundo o secretário-geral, as florestas contêmum vasto estoque de biodiversidade ainda não cata-logado. Para ele, o protocolo pode ajudar a pro-mover o desenvolvimento sustentável e a reduçãoda pobreza. Em preparação para o Dia Mundial doMeio Ambiente, o Pnuma lançou um site em portu-guês (http://www.unep.org/portuguese/wed/).

O portal reúne informações sobre a data, suge-re ações e permite aos usuários inscrever suas ati-vidades na campanha lançada recentemente emnome de um dos Embaixadores da Boa Vontadedo Pnuma, Gisele Bündchen ou Don Cheadle. Elesparticipam de um desafio e o ganhador vai plantaruma floresta.

Fonte: Ecoagência de Notícias

Dia Internacional daBiodiversidade destacaproteção urgente das

florestas

Foto: Melissa Miranda

Tucanos em área de recuperação da Mata Atlântica

Page 5: Edição 4 do Jornal Vale Vivo

de 27 de maio a 09 de junho de 2011

55555

Muitas pessoas na região do Vale do Paraíba já co-nhecem o trabalho do ativista Luiz Bettoni com sua OngReflorestar é Viver e com seu projeto de “esquecer”mudas em ruas das cidades para que sejam adotadospor algum passante.

Desta vez a Ação do projeto Reflorestar é Viver deGuaratingueta, esteve em Sao Jose dos Campos e pre-senteou a Cidade nas Ações com mudas de árvores etambem com livros que foram deixados junto com asmudas que tambem foram “esquecidos” de propósitonos bancos de várias Praças de São José dos Campos.Estes Livros chegaram ate o Projeto Reflorestar é Vivercomo doação de seus familiares e o Ativista Luiz Bettoniencontrou esta maneira de fazer com que estes exem-plares não ficassem guardados ou destinados para algu-ma reciclagem.

O Homenageado é o Autor Elias Jorge (ContosVivenciados l l ) falecido ,Professor ( pós graduado )apo-sentado, nascido em Laranjal Paulista o autor imigroupara Guaratinguetá onde recebeu Titulo de CidadãoHonorario pelos relevantes serviços prestados a Comu-nidade.

Esta Ação Aconteceu em São Jose dos Campos naPraça Mauricio Anisse Cury e Praça Afonso Pena. Nes-tas fotos podemos ver os resultados positivos por algu-mas pessoas que encontram o livro e lá mesmo come-çaram a ler. No site da Ong podemos conferir esse tra-balho e outros do ativista Luiz Bettoni.

Ong Reflorestar éViver realiza ação emSão José dos Campos

www.reflorestareviver.org.brRua Rui Gonçalves Teixeira, 148

- Parque AlamedasCep: 12.517-250 - Guaratinguetá/

SP - Contato (12) 9793-9503

A preocupação com as ações humanas contra o meioambiente tornam-se cada vez mais concretas. A naturezavem reagindo de maneira cada vez mais avassaladora frenteaos inúmeros crimes que vem suportando. No Brasil, nosúltimos dois anos, as ações humanas provocaram milharesde mortes no país. Em 2010, o país assistiu estarrecido aodesmoronamento de uma parede de terra em Angra dosReis, que vitimou dezenas de pessoas e deixou váriosdesabrigados.

Em 2011, novamente o país se curvou diante da nature-za. Como em dilúvio, as cidades serranas do Rio de Janeiroforam praticamente varridas do mapa, engolidas por tone-ladas de terra que vinham das encostas das montanhas. Nasduas tragédias, erros humanos causaram os acidentes.

Em Angra, a construção em cima de um lixão irregularfez vir abaixo todo um morro, que também era ilegalmenteocupado.

Na serra carioca, o problema foram as construções de-senfreadas e sem planejamento, que acabaram por destruircidades inteiras durante a época de chuvas. Em todo o mun-do, movimentos para a preservação do planeta e de suasespécies-inclusive a humana- ganham adeptos fiéis, que re-almente levam a sério a questão ambiental. Dados do Ibama,divulgados nesta semana, revelam que o país passa por umprocesso de diminuição do desmatamento na maioria dasáreas, porém outras passaram a concentrar uma parcela mui-to maior de derrubada ilegal de árvores. Ao mesmo tempo

Dia Mundial do Meio Ambienteque 62% dos municípios monitorados apresentaram dadosinferiores aos da última avaliação, as pesquisas revelaram tam-bém uma lata em cerca de 15% deles.

Hoje, o estado brasileiro que tem os maiores números dederrubadas ilegais é o Mato Grosso. A produção de lixo tam-bém é um fato bastante preocupante. De acordo com o Mi-nistério do Meio Ambiente, o país produz 160 mil toneladasde lixo por dia, sendo que 59% dos municípios brasileirosainda o descartam em lixões a céu aberto.

As ações de cada um são cada vez mais importantes paraque possamos realmente mudar esse quadro de destruiçãoao meio ambiente. O Jornal Vale Vivo acredita em uma pro-posta de REEDUCAÇÃO, fazendo com que todos repen-sem seus hábitos e reaprendam atitudes simples – muitas ve-zes herdadas de nossos avós- que colaboram e muito para apreservação do planeta.

Reaproveitar embalagens – ao invés de comprar mais plás-tico-, reduzir o consumo de água e energia elétrica, reduzir oconsumo de papel – e com isso produzir menos lixo...

Uma série de pequenas atitudes que ajudam não só o meioambiente, mas também o bolso de cada um. Nessa semanadedicada ao meio ambiente tente adquirir novos hábitos eposturas para a melhoria da vida no planeta. Procure saberquais os eventos que a sua cidade vai realizar nessa semana.Participe. Pode parecer clichê, mas é verdade: o planeta temque ser cuidado não só para que as próximas gerações vivammelhor...Mas para que elas possam existir!

No dia 11 de junho, vence o prazo para proprietáriosrurais de todo o país readequarem-se aos patamares de pre-servação e recuperação de matas previstos no atual CódigoFlorestal. A data está prevista em um decreto presidencial de2009, assinado pelo então titular do cargo, Luiz Inácio Lulada Silva e explica a pressa da bancada ruralista em votar alte-rações na legislação.

Na prática, em duas semanas, fazendeiros quedescumprirem o Código Florestal vigente tornam-se inaptosa crédito do Banco do Brasil. Segundo Rebelo e os ruralistas,isso impediria o acesso a empréstimos rurais a 90% dos pro-prietários. Na safra 2010/2011, por exemplo, foram R$ 42bilhões oferecidos pela instituição financeira pública.

A medida foi adiada por duas vezes durante a gestão deLula. Por isso, o governo não se mostra disposto a uma novaprocrastinação. A aprovação do novo Código Florestal, anis-tiando os desmatamentos anteriores a 2008, teria um efeitosimilar e mais definitivo do que a alteração no decreto. Noentanto, a tramitação no Congresso tem calendário apertadopara evitar a medida.

Se realmente aprovado na próxima terça pela Câmara, amatéria irá ao Senado. Caso novas alterações sejam promo-vidas no texto, a matéria terá de voltar à Câmara. Mesmo seo Senado aprovar tudo como está, são poucas as chances deele chegar à sanção presidencial em menos de três semanas.A opção de Dilma vetar as mudanças – que pode, depois,ser derrubada no Congresso – significa desagradar novamenteaos ruralistas, que representam parte significativa da base go-vernista.

No Senado, o ex-governador de Santa Catarina, LuizHenrique (PMDB), está praticamente escalado para relatar otexto. Ele, que recebeu doações de papel e celulose e de car-vão, já declarou ter ideias ainda mais radicais do ponto devista ruralista. Quando comandava o estado catarinense, opemedebista articulou a aprovação do projeto que permite àAssembleia Legislativa aprovar leis que se sobreponham àsnormas federais. E ele já avisou que defende a autonomiapara os estados estabelecerem leis ainda mais permissivas emtermos de expansão do uso do solo.

Se quiser mudar o texto, Luiz Henrique contará ainda commais apoio proporcional. Na Câmara, o DepartamentoIntersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) calcula em 170de 513 os deputados ruralistas. No Senado, 18 dos 81 mem-bros alinham-se ao bloco.

Fonte: Ecoagência de Notícias

Proprietários rurais têmduas semanas para se

readequar ao Código Flo-restal

Ministra do meio ambi-ente anuncia Programa

Nacional de Agroecologia

Em audiência com o Movimento dos Pequenos Agricultores(MPA), na quarta-feira, 19 de maio, a ministra do meio ambiente,Izabella Teixeira, anunciou que irá propor à Presidente Dilma Rousseffum Programa Nacional de Agroecologia. Segunda ela, esse será umprojeto estruturante, que servirá como alternativa para a transiçãoagroecológica. “Esse ministério tem que dialogar com quem faz usodo meio ambiente, não só com quem defende o meio ambiente. Porisso, a agricultura familiar é central para pensar um novo projeto demeio ambiente para o Brasil”, afirmou Teixeira.

Antes de anunciar o lançamento do programa, a ministra ouviu oMPA e acolheu as propostas de debate. O movimento apresentou asexperiências que vem desenvolvendo na área de agroecologia, comosistemas agroflorestais, recuperação de sementes crioulas, refloresta-mentos de espécies nativas, recuperação de nascentes e bioenergia. OMPA defendeu um programa avançado de agroecologia, com res-gate das práticas de cultivo camponesas e com investimentos empesquisa e tecnologias alternativas.

Sérgio Conti, dirigente do MPA, falou sobre a Campanha Per-manente Contra os Agrotóxicos e destacou a necessidade do minis-tério assumir a luta contra a aplicação de venenos na agricultura. “AVia Campesina em conjunto com outras organizações lançou esseano a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e está debaten-do incisivamente o tema com a sociedade. Mas entendemos que essapauta deve ser reconhecida e assumida pelo ministério, buscando açõesefetivas de combate ao uso de venenos”, disse Conti.

Na audiência, o MPA reiterou a posição contrária às mudançasno Código Florestal apresentadas pelo Deputado Aldo Rebelo, edefendeu a manutenção do Código. A ministra Izabella Teixeira dei-xou claro que sua posição vai ao encontro da proposta dos movi-mentos sociais, e que tem feito todo esforço para que o relatório dogoverno preserve a legislação atual.

Nesta semana as discussões a respeito da possível vinda daUsina Termelétrica para Canas, mostraram a força das manifes-tações populares na região. Na quarta-feira, o COMMAM- Con-selho Municipal de Meio Ambiente de Lorena, organizou umadiscussão sobre o assunto na Unisal, em Lorena. Representantesda sociedade, autoridades e cidadãos das cidades da região queserão possivelmente mais afetadas, discutiram o Estudo de Im-pactos Ambientais - EIA e o RIMA- Relatório de Impactos aoMeio Ambiente que foram apresentadas pela empresa respon-sável pelo empreendimento, a AES Tietê.

Durante o fórum foram discutidos detalhes não só de funci-onamento mas também do que poderá ocorrer diretamente comas cidades a partir da implantação da Usina. Cerca de 80 pesso-as participaram da reunião. Ontem, a cidade de Canas recebeu aAudiência Pública convocada pelo CONSEMA- Conselho Es-tadual de Meio Ambiente, que tinha como objetivo promover adiscussão e explicar pontos de interesse para a sociedade. Re-presentantes da AES e da empresa que realizou o estudoambiental, fizeram apresentações técnicas a respeito do funcio-namento da Usina e da geração de resíduos tanto que seriamliberados na atmosfera quanto os que seriam lançados no Ribei-rão Canas. Segundo o CONSEMA a realização tem caráter con-sultivo e não deliberativo, sendo assim não seriam tomadas re-soluções durante o evento.

Diversos setores da sociedade manifestaram-se durante aaudiência. Representantes de associações locais, autoridades, re-presentantes da sociedade civil e diversos cidadãos tiveram aoportunidade de apresentar seus questionamentos e conclusõesa representantes da empresa. A audiência proporcionou alémda discussão, a interação entre os diversos setores da sociedadee o compartilhamento de opiniões e de todos.

O Conselho Estadual de Meio Ambiente ressaltou que a re-alização de audiências públicas faz parte do processo licitatóriode implantação da Usina, e que todas as questões abordadasserão analisadas e discutidas pela Secretaria Estadual de MeioAmbiente. A AES Tietê também garantiu que as propostas se-rão estudadas e que o projeto é passível de mudanças ao longode sua instauração.

O Jornal Vale Vivo lembra também que a cidade de Cacho-eira Paulista já fazia parte do Programa Prioritário do Ministériode Minas e Energia para implantação de usinas geradoras deenergia, desde 2000. O estudo realizado na época, avaliou regi-ões de todo o país para analisar possíveis potenciais de implan-tação. Com isso, ressalta-se o fato de que a região já vinha sendoestudada, inclusive pelo Governo Federal, há no mínimo 10 anos.

Audiência Pública discuteinstalação deTermelétrica

Foto: Carolina Haddad

Page 6: Edição 4 do Jornal Vale Vivo

de 27 de maio a 09 de junho de 2011

66666

A Neuroplasticidade está revolucionando um fato queaté agora era dado como certo: ao longo dos anos,o cérebro só envelhece. Segundo estudos apresen-tados por cientistas, entre eles o Dr. ElkhonorGoldberg, da Universidade de Nova York, Esta-dos Unidos, o cérebro não perde a sua capacidadede se reorganizar e, portanto, de se rejuvenescercriando novas conexões nervosas.

Em 2004, o Instituto de Neurologia de Londres,detectou em estudos uma diferença na circunvoluçãoangular esquerda, estrutura cerebral importante paraa linguagem, no cérebro das pessoas bilíngües. Asque não tinham esse tipo de estimulação cerebralapresentaram traços de involução dessas áreas.Neurocientistas declaram que a melhor forma dese previnir as doenças cerebrais degenerativas,como a demência senil- bastante comum em pes-soas com mais de 70 anos, seria a continuidade e arealização diária de estímulos cerebrais.

Em estudos conduzidos pela Universidade deNova York, foram comprovados a capacidade dese produzir mais neurônios em uma determinadaárea e utilizá-los para diferentes ligações e assim,diferentes tarefas. Mesmo quem já possui ativida-des que “cansam” o cérebro, podem buscarpotencializar a atividade de outras áreas, forçandouma atividade regenerativa.

A meditação, por exemplo, contribui muitocomo “fitness” para a mente. E não precisa ser ne-nhum mestre budista para realizar a prática. Umlugar tranqüilo e silencioso, roupas confortáveis eum pouquinho de concentração são os únicos in-gredientes necessários para a mente.

Com exercícios mentais simples é possível man-ter a plasticidade cerebral, que é a nossa capacidadede continuar realizando diferentes ligações neuro-lógicas e com isso, mesmo com a idade avançada,garantir a capacidade de aprender coisas novas ehabilidade para realizá-las e sendo mais indepen-dente na velhice, ter uma melhor qualidade de vida.

Para envelhecer bemde corpo e alma

A Secretaria de Saúde de Guaratinguetá está realizandouma séries de pré-conferêmcias para que a populaçãoparticipe das discussões sobre a Saúde no município.Confira a sequência da agenda das pré-conferências:

· Dia 01 de junho (quarta-feira), às 19h, na UBS doParque São Francisco, para moradores dos bairros Par-que das Árvores, Parque São Francisco, Parque SantaClara, Vila dos Comerciários (I e II), Vila Municipal (I eII), Jardim França, Jardim Santa Luzia, Pingo de Ouro,Mato Seco, São Sebastião, Bom Retiro, Bom Jardim eParque das Garças.

· Dia 03 de junho (sexta-feira), às 19h, na sede daAssociação da COHAB, para os moradores da COHAB,Nova Guará, Portal das Colinas, Beira Rio (I e II), Par-que das Alamedas, Mirante do Sol, Vila Paraíba e JardimPérola.

· Dia 06 de junho (segunda-feira), às 19h, na EscolaEstadual Flamínio Lessa, para a população do CentroHistórico, Centro expandido, Campo do Galvão, Cháca-ra Selles, Figueira, Vila Santa Maria, Engenho D’Água,Pedreira, Alto São João, Alto das Almas, Fazendinha,Santa Rita, Residencial Augusto Filippo, Campinho, Bro-ca, São Bento, Vila Angelina, Jardim Paulista, JardimModelo e São Benedito.

· Dia 08 de junho (quarta-feira), às 19h, na EscolaMunicipal Aliete, para os moradores do São Manoel, Ca-pituba, Santa Edwiges, Lemes Pilões e Santa Verônica.

· Dia 10 de junho (sexta-feira), às 19h, no EspaçoVivArte, para os moradores do Pedregulho, Vila Co-mendador, Jardim Rony, Residencial Broca Filho, Jar-dim Ícaro, Vila Mollica, Vila Indiana, CECAP, JardimIndependência, Jardim Esplanada, Coelho Neto, SãoDimas e Village Santana, Village Mantiqueira e JardimPanorama.

Com o tema: “Todos usam o SUS – A integralidade ea Atenção Básica”, a conferência destaca essa conquis-ta do povo brasileiro para a saúde pública.

A VI Conferência será realizada na Faculdade No-gueira da Gama e contará com a participação do Dr.Ademar Arthur Chioro dos Reis, presidente do Conse-lho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde, nodia 30 de junho.

Pré-Conferências daSecretaria de Sáude de

Guaratinguetá

A jardinagem em pequenos espaços ganha cada vez maisadeptos nas cidades. A falta de um local adequado para o plan-tio, as dificuldades de se manter uma horta e a falta de tempopraticamente acabam com as possibilidades de se ter uma plan-tação em casa. Pequenos vasos de argila, jardineiras e até mesmogarrafas pet e pneus podem ser alternativas que ocupam poucoespaço – e tomam pouco tempo- para quem decide ter umapequena horta em casa. Ervas aromáticas e até pequenos toma-tes podem ser plantados em qualquer cantinho da casa, dandoum aroma diferente e fresco ao ambiente. Cebolinhas, salsinhas,hortelã, manjericão e alecrim estão entre as plantas que precisamdos menores espaços.

Estas podem ser plantadas tanto em pequenos vasos de ar-gila quanto em jardineiras e até mesmo garrafas pet, que viramlindos vasinhos ou pequenas jardineirinhas. Para o vaso reciclado,o processo é bem simples. Corte uma garrafa pet mais ou me-nos quatro dedos abaixo do bocal com tampa. Com uma te-soura de ponta, faça pequenos furos em todo o fundo da garra-fa. Cubra com terra adubada e plante as sementes. As salsinhas,cebolinhas e hortelãs são as que melhor se encaixam nesse tipode plantio.

Para que as garrafas fiquem com aspecto de “pequenas jar-

Garrafas pet podem ser ótimos vasospara pequenos espaços

dineiras” pode-se cortá-las na horizontal, desde o bocal até ofinal da garrafa. Este corte não deve ser muito profundo paraque haja espaço para a terra e as raízes das plantas. Faça furosem toda a extensão da garrafa para a saída de água. Para oalecrim e o manjericão, vasos altos (com mais ou menos 30centímetros) e jardineiras são as melhores alternativas. Essas duasespécies, quando adultas, tornam-se pequenos arbustos e as gar-rafas pet podem não aguentar o peso. Para o plantio de qual-quer espécie em jardineiras recomenda-se que sejam colocadoscacos de telha no fundo, para que os furos de escoamento deágua não entupam.

O plantio em garrafas pet e jardineiras também cola-bora para outro problema freqüente na região durante osúltimos meses: a dengue. Por não utilizar pratinhos para oescoamento da água, esses dois tipos de mini-hortas dimi-nuem a possibilidade de desenvolvimento de criadourosdo mosquito transmissor da doença. Quem mora em ca-sas com quintal ou pequenos jardins na entrada, tambémpode aproveitar um pequeno espaço e plantar tomatescerejas e mini-cebolas, que se reproduzem muito bem emmini-hortas por serem rasteiras ou de raízes pouco pro-fundas.

A maioria dessas espécies como a salsa, a cebolinha, ahortelã, o alecrim e o manjericão necessita apenas de trêshoras diárias de sol e irrigação três vezes por semana. Paranão errar na quantidade de água, a dica é colocar os dedosna terra. Ela não pode estar nem seca nem encharcadademais. Vá colocando a água aos poucos, até sentir quetoda a extensão do vaso foi molhada. Comece sua mini-horta hoje e logo terá uma casa perfumada e novos tem-peros e chás para a família toda.

SaúdeSaúdeSaúdeSaúdeSaúde

Quando o assunto é biodiversidade, costuma-se pensar apenas emmedidas de proteção e conservação das diferentes espécies biológicasexistentes não só no Brasil como também no mundo. A criação deUnidades de Conservação (UCs) - áreas especialmente destinadas pelopoder público para proteger recursos naturais considerados relevantes- é uma das formas mais efetivas de se garantir a manutenção e o usosustentável de ativos ambientais.

Estes espaços protegidos desempenham papel crucial na proteçãode recursos estratégicos para o desenvolvimento do País e contribuempara o enfrentamento do aquecimento global. A novidade apresentadapelo estudo Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiraspara a Economia Nacional, lançado na quarta-feira (18) em Brasília,durante as comemorações do Dia Internacional da Biodiversidade, éque, além de serviços ecossistêmicos, como garantia de água para apopulação e para diversas atividades produtivas, as unidades de conser-vação podem gerar benefícios lucrativos e contribuir diretamente parao aumento da renda das populações tradicionais.

O estudo foi desenvolvido pelo Centro de Monitoramento deConservação Mundial do Programa das Nações Unidas para o MeioAmbiente e pelo MMA, sob coordenação das universidades fluminen-ses UFRJ e UFRRJ, e com o apoio técnico do Instituto de PesquisaEconômica Aplicada (Ipea) e Cooperação Técnica Alemã(GIZ).

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que a discus-são da biodiversidade não está restrita à proteção de plantas e animais eque o papel das UCs ainda não foi muito explorado no cenário econô-mico nacional. “É importante lembrar que criar áreas protegidas não éir contra o desenvolvimento. Temos que mostrar à toda sociedadebrasileira como o tema está presente na vida cotidiana do cidadão,como por exemplo, os produtos florestais, o uso público destes espa-ços, o estoque de carbono, o turismo, a garantia de água e a repartiçãode receitas tributárias. Somos o G1 da biodiversidade no planeta, etemos um pré-sal de petróleo e outro de biodiversidade. A sociedadebrasileira tem que entender o que significa a conservação da biodiversi-dade no seu dia a dia”, afirma Izabella Teixeira.

BENEFÍCIOS – Para se ter uma ideia, no que se refere a ativida-des econômicas dentro ou no entorno destas áreas protegidas, a publi-cação demonstra que a soma das estimativas de visitação pública nasunidades de conservação federais e estaduais pode alcançar um públicode cerca de 20 milhões de pessoas em 2016 (caso o potencial destasUCs seja devidamente explorado), o que pode acarretar uma renda deR$ 2,2 bilhões no mesmo ano. A previsão de visitação em 67 parquesnacionais já existentes no País pode gerar entre R$ 1,6 e 1,8 bilhão porano, considerando-se as estimativas de fluxo de turistas no Brasil até2016.

A produção de borracha em 11 reservas extrativistas (resex) dobioma amazônico avaliadas já chega a R$ 16,5 milhões anuais. Já aprodução de castanha do Pará em apenas 17 resex analisadas na Ama-zônia tem potencial para chegar à cifra de R$ 39,2 milhões por ano.

Em relação aos efeitos das mudanças climáticas, a criação e manu-tenção das unidades de conservação no Brasil impediu a emissão depelo menos 2,8 bilhões de toneladas de carbono, o que pode ser con-vertido em um valor monetário de aproximadamente R$ 96 bilhões.

Além disso, 9% da água captada para consumo humano são pro-venientes de UCs, e 80% da hidroeletricidade brasileira vêm de fontesgeradoras que têm pelo menos um rio tributário a jusante (sentido emque fluem as águas de uma corrente fluvial) das UCs. Do fluxo captadopara irrigação e agricultura, pelo menos 4% são provenientes de fonteslocalizadas dentro ou abaixo das UCs.

SERVIÇOS AMBIENTAIS – De acordo com o secretário deBiodiversidade e Florestas do MMA, Bráulio Dias, as unidades de con-

Estudo mostra contribuição das UCS para aeconomia nacional

servação são territórios importantes para promover a conservação e aprovisão de serviços ambientais que contribuem para o crescimento emanutenção de diferentes cadeias econômicas.

Ele explica que muitas áreas protegidas do mundo foram criadascom o objetivo de assegurar as condições para que, por exemplo, osmananciais hídricos atendam aos principais usos humanos, como abas-tecimento público, agricultura e geração de energia.

“Reduzir a perda da biodiversidade não se consegue apenas comações de comando e controle, como fiscalização e apreensão. Temosque investir na construção de modelos alternativos de exploração sus-tentável. Se não conseguirmos fundamentar a ideia da floresta em pécomo ativo econômico de valor, não conseguiremos proteger nossabiodiversidade”, afirma o secretário.

Dias ressalta também que um dos objetivos do MMA é criar novaspossibilidades para as comunidades que vivem dentro das unidades deconservação. “Nosso compromisso é ter uma nova estratégia para abiodiversidade consolidada e aprovada para a Rio+20, com o planeja-mento para esta década. Nosso maior desafio é promover uma estra-tégia de desenvolvimento sustentável do Brasil”.

RECURSOS HÍDRICOS – Segundo o estudo, dos 1.164 empre-endimentos de geração de energia hidrelétrica outorgados ou em cons-trução computados em 2010, 447 (38,4%) estão localizados abaixo deunidades de conservação federais. Cerca de 34,7% do volume anualconstante de captação de água são provenientes de fontes localizadasdentro ou no entorno de unidades de conservação federais.

O estudo revela ainda que a manutenção de 65% da vegetaçãonatural de uma bacia garante 50% do volume médio do rio, e quebacias hidrográficas florestadas tendem a oferecer água de melhor qua-lidade do que as submetidas a outros usos, como agricultura, indústriae assentamentos.

Na maioria dos casos, a presença de florestas pode reduzir substan-cialmente a necessidade de tratamento para água potável, e assim redu-zir os custos associados ao abastecimento de água. Cerca de um terçodas maiores cidades do mundo obtêm uma proporção significativa deuso da água potável diretamente de áreas florestadas.

Nas bacias hidrográficas e mananciais com maior cobertura flores-tal, o custo associado ao tratamento da água destinado ao abastecimen-to público é menor que o custo de tratamento em mananciais combaixa cobertura florestal. Por isso é importante a função das áreas depreservação permanente (APPs), que envolvem nascentes, veredas, en-costa, topos de morro e matas ciliares.

RECEITAS TRIBUTÁRIAS – Se por um lado a presençadas UCs impede a realização de certas atividades econômicas,por outro pode estimular outras capazes de gerar impacto po-sitivo nas economias locais de municípios afastados dos grandescentros.

No Brasil, 14 estados aprovaram legislação específica para aaplicação do ICMS Ecológico em seus territórios. Os critériospara os repasses aos municípios e seus respectivos cálculos po-dem variar em cada caso, e a presença de uma unidade de conser-vação é um critério adotado na definição destes valores. Quantomaior a extensão e o número de áreas protegidas no município,maior é o montante repassado de ICMS ecológico ao município.A receita suplementar repassada aumenta o orçamento municipal,provocando efeitos secundários sobre o desenvolvimento local,como turismo e visitação.

Em 2009, o mecanismo ICMS ecológico garantiu a transfe-rência anual de mais de R$ 400 milhões para as administraçõesmunicipais como compensação pela presença destas áreas prote-gidas em seus territórios.

JardimJardimJardimJardimJardim

Garrafa Pet: alternativa para decoração de jardins

foto: divulgação site

Page 7: Edição 4 do Jornal Vale Vivo

de 27 de maio a 09 de junho de 2011

77777CidadesCidadesCidadesCidadesCidades

A cidade de Potim comemorou na quinta-feira, dia 19 demaio, 20 anos de emancipação político-administrativa com fes-ta e diversas inaugurações. durante a solenidade de aniversáriofoi lançado, também, o selo comemorativo aos 20 anos daempresa Correios.

A criação do distrito de Potim foi aprovada pela CâmaraMunicipal de Guaratinguetá no dia 5 de junho de 1981, e confir-mada pela Lei Estadual nº 3.198, em 13 de dezembro de 1981.Assim, o tradicional bairro de Potim tornou-se distrito deGuaratinguetá. Em 1983 o prefeito de Guaratinguetá WalterMello nomeou o advogado dr. Ivo Lemes subprefeito de Potim.

Dr. Ivo procurou manter a futura cidade limpa e com todosos serviços básicos funcionando. Com a eleição do dr. GilbertoFilippo, Potim passou certo período sem subprefeito. Atravésda intervenção da vereadora Maria da Anunciação Guimarães,

e com a criação da AAP – Associação de Amigos do Potim, em1989, foi reivindicada a nomeação de outro subprefeito para odistrito. De comum acordo, a vereadora e a AAP indicarampara o cargo o engenheiro Vicente Francisco de Paula Júnior, naépoca o tesoureiro da AAP. Vicente foi pessoa dinâmica, idealis-ta e que sempre manteve bom diálogo com o prefeito deGuaratinguetá. Realizou grandes obras de infraestrutura no Dis-

Potim comemora 20 anos com festa e inauguraçõestrito e, em 1992, deixou o cargo para concorrer à prefeitura dePotim, deixando em seu lugar o Sr. Gilberto Lino, que dirigiu asubprefeitura até a posse do primeiro prefeito, dr. Élio Andradede Nogueira.

Apostando em sua vocação turística, Potim, uma das “caçu-las” do Vale do Paraíba, vem investindo em infra estrutura, sa-neamento básico e projetos de adequação e harmonização dapaisagem urbana para atrair novos investimentos.

Está localizada à margem esquerda do Rio Paraíba, na estra-da que liga Aparecida a Potim (1,5 Km) e Potim a Guaratinguetá(9 Km).

Potim nasceu nas terras de Guaratinguetá, em local antes ocu-pado por índios tupi-guarani, de quem herdou o nome. A ocu-pação dos brancos é do século XVIII, época em que teve inícioa devoção ao Senhor Bom Jesus.

No dia 19 de maio de 2011 afesta começou cm a celebração deMissa em Ação de Graças na IgrejaMatriz, seguida pela inaguração deseis obras no bairro do CDHU:escritório da Defesa Civil, PrédioMultiuso de Fisioterapia, Iluminaçãoda Quadra do bairro, denominaçãoda Praça Sebastião Pereira de PaulaLeite, academia ao ar livre, inclusivepara cadeirantes e o selo comemo-rativo aos 20 anos. “O lançamentodo selao comemorativo aos 20 anosde Potim é uma contribuição coma cultura do país, os selos persona-lizados valorizam manifestaçõesculturais, artísticas e históricas comoo bem mais valioso de toda nação”,falou em seu discurso o represen-tante dos Correios, Lázaro Danielde Ramos.

A festa que marca as comemo-rações dos 20 anos de POtim teveinício na sexta-feira, dia 20 de ju-

nho e deve terminar neste final de semana com a apresentaçãoda banda sertaneja Chitãozinho e Xororó.

A Assessoria de Cultura e Eventos realizou no dia 20 demaio, a Escolha das Rainhas do Rodeio no Lar MonsenhorFillipo.

Foram eleitas três Rainhas: a Rainha do Rodei 2011, Laura,Rainha Juvenil, Ana Carla e a Rainha Mirim, Maria Rita. Como

primeira Princesa ficaram Suiene, Taiana (Juvenil) e Rayane (Mi-rim); e como segunda Princesa, foram escolhidas Brisa, MariaEduarda (Junenil) e Fernanda (Mirim). As vencedoras recebe-ram presentes e uma quantia em dinheiro.

“Tenho orgulho de ser prefeito da cidade que tem asmelhoeres festas da região, e esta do aniversário promete. Ficosatisfeito de entregar essas obras neste aniversário porque quan-do fui eleito assumi o compromisso de trazer o progresso paraa nossa cidade e é isso que estou fazendo, nõa só com essasinaugurações como em, todas as outras. O acesso a rodoviaPresidente Dutra é um benefício que espero ver realizado até oano que vem. Espero que consigamos mais esta vitória”, disse oprefeito Benito Thomáz em seu discurso durante o evento.

Foto: Melissa Miranda

Fotos: Assessoria Prefeitura

O Dia do Desafio é um evento conduzido pelo SESCde São Paulo em parceria com as prefeituras, que temcomo objetivo alertar a população da necessidade daprática de atividades físicas de uma maneira diferente.A proposta é que cada pessoa da cidade realize pelomenos 15 minutos de atividades físicas. Estão envolvi-das no evento cidades de toda a América latina, sendoque cada uma tem uma cidade “rival”. No final do dia,cada cidade repassa os dados de quanto foi realizado ecom um cruzamento, escolhem-se as cidades vencedo-ras da competição.

Criado no Canadá, em 1983, o Dia do Desafio co-meçou como uma atividade bem simples. Durante o ri-goroso inverno canadense, um prefeito sugeriu aos mo-radores que para espantar o frio – e deixar de gastarum pouco de energia elétrica também- todos desligas-sem as luzes de suas casas e saíssem às 3 da tarde parauma caminhada em volta do quarteirão de suas casas.

A idéia deu certo- além da economia, as pessoas dacidade começaram a praticar exercícios com mais re-gularidade. No ano seguinte, a experiência foi estendi-da à cidade vizinha e, com isso se disseminando cadavez mais. O evento chegou ao Brasil em 1995, mas acidade de São Paulo, por exemplo, só realizou sua pri-meira edição em 1998.

Dia do Desafio movimenta a região

Prefeito Benito na cerimônia de aniversário

Prefeito Benito inaugurando a Academia

Seis obras foram inauguradas como parte das comemorações aos 20 anos de Potim

Cidades da região já participavam desde o começoda implantação do projeto no estado. São José dos Cam-pos foi uma das primeiras cidades do Brasil a aderir omovimento, participando pela primeira vez já em 96,no segundo ano do evento. No ano passado, a come-moração dos 15 anos do Dia do Desafio no Brasil,mobilizou ainda mais pessoas para incentivo á pratica.Segundo estudos médicos, a realização de apenas quin-ze minutos de atividade diária pode reduzir em até 40%a possibilidade de infartos e doenças do coração. Semcontar, que uma caminhada leve pode ajudar a reduziríndices de colesterol, pressão arterial além de melhoraro condicionamento e a capacidade respiratória. Semprena última quarta-feira do mês de maio, neste ano, dia25, o evento reuniu milhares de pessoas nas cidades detodo o Vale.

Em Lorena, a Praça Arnolfo Azevedo foi palco paraum dia de brincadeiras e atividades físicas em geral.Apresentação de academias e grupos de esportes e dançada cidade, levaram famílias inteiras ao local. Lorena es-tava competindo com a cidade de Retalhuleu, naGuatemala. Cachoeira Paulista competiu com San MiguelUspatan, outra cidade guatemalteca. Cruzeiro e Canasenfrentaram as cidades de Trinidad, na Bolívia eZacualpan de Amilpas, no México.

A nossa região está notadamente enraizada em um grande universode riquezas das mais diversas formas e fontes, entre elas a grande rique-za do saber e dos sabores da nossa terra. Pelo processo de colonizaçãoocorrido no Vale do Paraíba consequentemente a riqueza cultural entrecolonizadores e colonizados foi se fundido através dos tempos, motivopelo qual formaram-se inúmeros valores culturais por meio dos ritosreligiosos, manifestações folclóricas, artesanato, musicalidade e outros.

O segmento da culinária regional demonstra sua importância comoinstrumento de transmissão do saber e da difusão dos costumes e tradi-ções do nosso povo. Através do sabor podemos identificar as nossasorigens e consequentemente quem foram nossos antepassados. Os há-bitos alimentares e os sabores da culinária no Vale estão ligados direta-mente ao processo de colonização local e posteriormente a exploraçãodas Minas Gerais.

Nota-se que embora a influência cultural dos colonizadores tenhaocorrido de forma sólida há alguns séculos, ainda permanecem aviva-dos inúmeros costumes e hábitos alimentares do período. A culináriasaboreada atualmente na região formou-se através de um processolento, onde os costumes peculiares de cada povo fundiram-se a partir devárias circunstâncias, tais como: condições socioeconômicas esocioculturais da região, ciclos econômicos (açúcar, ouro, café, pecuá-ria...) e fatores cotidianos.

Entretanto a força da culinária regional é identificada quando inú-meros ingredientes que faziam parte da base alimentar nos séculos XVIIIe XIX ainda fazem parte da nossa dieta nos dias de hoje. A esta força

Os sabores do Vale do Paraíba

cultural associa-se o sabor agradável, o aspecto antropológico de preser-var a origem, o hábito de deixar como herança e ou presentear recémcasados com “cadernos de receitas da família”. Ainda nos dias de hojepodemos observar inúmeros costumes relacionados à culinária regionalque fizeram parte da rotina dos povos colonizadores do Vale do Paraíba.

Entre nossas “heranças” gastronômicas podemos começar mencio-nando a influência do Tropeiro que nos deixou dentre muitos saberes esabores o famoso “feijão de tropeiro” e o “torresmo a pururuca”, den-tre outras inúmeras iguarias, tais como; bolinho caipira, jacuba (cafécom farinha de milho), quirerinha... Entre os pratos que foram modifi-cados durante a primeira fase da colonização portuguesa e a coloniza-ção em função da corrida do ouro em Minas Gerais está o feijão tropeiro.Em sua primeira fase, o feijão tropeiro era bem mais simples quandoem sua receita os ingredientes principais eram somente a gordura(toucinho), a farinha de milho e o feijão propriamente dito.

Quando começa a imigração de portugueses para as Minas Geraise com o escoamento do ouro pelo território paulista, influências danobreza portuguesa e das cozinhas mineiras mais abastadas começam amodificar os pratos e incrementar os ingredientes da culinária regional.Com essa influência, o feijão tropeiro passa a contar ainda com pedaçosde carne de porco, embutidos, ovos fritos, couve refogada e torresmocom mais carne, ingredientes mais caros e que não eram comuns aquino Vale do Paraíba na época devido principalmente ao modesto podereconômico da maioria dos moradores. E esse é só o início da nossaviagem gastronômica pela região...

por Anderson Rodrigues - Consultor em Turismo e Cultura e pesquisador da culinária Valeparaibana

Page 8: Edição 4 do Jornal Vale Vivo

09 de maio - 05h42min42seg, a apenas 41 minutosdo sol nascer

de 27 de maio a 09 de junho de 2011

88888

Cunha é uma cidade conhecida pelo seu clima agra-dável e aconchegante, característica das regiões serranas,encanta pela sua beleza natural que se descortina na pai-sagem e, ainda, se mostra um excelente ponto de obser-vação dos astros, pela sua privilegiada localização eleva-da.

Abaixo segue a foto de nosso amigo Gilberto Jardi-neiro, astrônomo amador do AstroClube de Cunha, que,incansável adminirador do céu, registrou este momentoúnico da conjunção planetária entre Vênus, Mercúrio,Júpiter e Marte ao alvorecer no dia 09 de maio.

Estas imagens encantam os amantes da observaçãodo céu.

Os astros no alvo-recer de Cunha

Segundo as tradições brasileiras, as florestas são lugares chei-os de mistério e de criaturas diferentes. Essas lendas se espalhamde norte a sul no país deixando, muitas vezes, até os adultos decabelo em pé. As florestas da nossa região já acumulam “causos”desde a época da vinda dos primeiros colonizadores para cá.Padre José de Anchieta, que veio com a intenção de catequizaros índios do sudeste brasileiro- na época uma das áreas commenor densidade populacional- enviava cartas a Portugal con-tando as aparições e travessuras praticadas pelos entes das flo-restas, “entre os índios era a mais temível assombração. Já osnegros africanos, também trouxeram o mito de um ser que ha-bitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seunome era Biatatá”. Padre Anchieta estava se referindo ao Boitatá,que segundo as lendas amazônicas, é uma grande cobra de olhosflamejantes, totalmente cega durante o dia, mas que tudo vê ànoite. Em algumas regiões por exemplo, ele é uma espécie degênio protetor das florestas contra as queimadas, em outras, noSul por exemplo, ele é considerado o causador da destruiçãonas florestas. Muitos descrevem o Boitatá como uma chamaque “dança” pelas matas, deixando um rastro de chamas poronde passa. Essa já foi até estudada por cientistas, que atribuemseu surgimento a um fenômeno natural comum das florestas: oFogo Fáctuo, que se origina de gases liberados por material or-gânico como folhas caídas e carcaças de animais.

O Saci-pererê, um menino negro, com uma só perna e quefuma cachimbo também é símbolo de travessuras e desordensnos campos e florestas de nossa região. O Saci é relatado emdocumentos históricos da região sudeste do Brasil desde o iní-

Que as lendas venham nos salvar...cio do século XIX. Dizem que o Sacitem poderes mágicos como o de apa-recer e reaparecer onde quiser. Sãoregistrados três tipos de Saci: o Pererê,uma criança que gosta de fazer peque-nas bagunças como soltar os animaisdos currais e esconder pequenos obje-tos; o Trique, criança morena que gostade atrair as crianças para as matas parabrincar e o Saçurá, que tem olhos ver-melhos e costuma fazer maldades paracrianças e animais.

A crença popular diz que em todorodamoinho de vento existe um Saci-Pererê e que a pessoa que conseguiramarrá-lo terá todos os seus desejos re-alizados. A Caipora também é uma figura bem diferente. Emalguns lugares homem, em outros mulher, aparece sempre comouma figura que tem o corpo coberto de pelos e anda montadaem uma queixada, espécie de porco-do-mato. A lenda diz que aCaipora é a protetora dos animais da floresta e que prejudica oscaçadores. Seu defeito é o vício, já que quando lhe entregamalgo para fumar ela libera as caçadas pela mata.

Até pássaros que realmente existem fazem parte das lendasbrasileiras. O Bem-Te-Vi, espécie bem comum na região doVale do Paraíba, é considerada em alguns lugares sinal de mauagouro. No Acre, por exemplo, acredita-se que encontrar umBem-Te-Vi é sinal de má sorte, já que, segundo a lenda, ele can-tava de maneira ruidosa durante a fuga do Egito de Nossa Se-nhora com o menino Jesus. Em outros locais ele é consideradoum advinho. Dizem que quando se ouve o canto do Bem-Te-Videve-se perguntar: quem tu vistes? Se o próximo assobio for logo,será homem. Será demorar, a visita será de uma mulher.

O Uirapuru também faz parte do folclore das florestas. Conta alenda que um jovem guerreiro apaixonou-se pela esposa do caci-que. Sabendo que esse amor era impossível, o jovem pede a Tupãque o transforme em uma ave, para que ele possa se encontrar ecantar para sua amada todas as noites, sem que o cacique perceba.O Uirapuru reza para que sua amada o reconheça por seu canto eque assim eles possam ficar para sempre unidos.

Mulheres também estão no imaginário das histórias. Segundorelatos dos séculos XVI e XVII existia nas águas dos rios brasileirosuma figura metade mulher, metade peixe que atraía pescadores ecaçadores para o fundo das águas com seu canto. Essa lenda émuito comum na região Amazônica e no Pantanal brasileiro.

Na floresta amazônica uma outra mulher dá vida à uma lindahistória de amor. Lá, acreditam que um dia a Lua se apaixonou poruma moça de uma tribo indígena, a transformando em estrela.Uma outra índia da tribo ficou fascinada pela hsitória e acabou seapaixonando pela Lua também. Todas as noites ela subia até a maisalta colina procurando ser vista pela Lua. Um dia, ao chegar àsmargens de um rio e ver a imagem de sua paixão refletida, a jovemse atira nas águas e acaba se afogando. A Lua, com pena da joveme feliz com seu amor, resolve transformá-la em uma estrela diferen-te das que ficam no céu. Assim nasceu a Vitória-Régia, a estrela daságuas, uma planta que fica na superfície dos rios e lagos. Suas floresbrancas e perfumadas só podem ser vistas à noite, ficando rosadase sem perfume ao amanhecer. As histórias das florestas em muito se

confundem com a história da própria sociedade, que acreditavanesses entes e moradores das florestas e acabavam respeitando asmatas por medo de algum infortúnio. Bem que essas lendas pode-riam mesmo vir salvar nossas florestas...

Foto: Gilberto Jardineiro

m