jornal o vale nº 86

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Vale S. Cosme Número 86 - Abril 2012 SARAU CULTURAL 2012 NOVO LIVRO DE ANABELA PINTO OLIMPÍADAS DA MATEMÁTICA ALUNO APURADO PARA A FASE FINAL NACIONAL página 06 LUÍS SILVA E IVO DIAS CAMPEÕES DISTRITAIS DE XADREZ página 09 NUNO CRATO ALUNAS DA DIDÁXIS ENTREVISTAM página 15 II MOSTRA PEDAGÓGICA ESCOLHAS COM FUTURO página 11 página 03 NA CASA DAS ARTES A ARTE COSMENSE ENCANTA E CONVENCE página 14

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Escola Cooperativa V.S. Cosme - Didáxis

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Page 1: Jornal O Vale Nº 86

Vale S. Cosme Número 86 - Abril 2012

SARAU CULTURAL 2012

NOVO LIVRO DE

ANABELA PINTO

OLImPÍAdAS dA mATEmáTICAALuNO ApuRADO pARA A fAsE fINAL NAcIONAL

página 06

LuÍs sILVA E IVO DIAs

CAmPEõESDIsTRITAIs DE XADREZ

página 09

NUNO CRATO

ALuNAs DA DIDáXIs ENTREVIsTAm

página 15

II mOSTRA PEdAgógICAEscolhas com futuro

página 11

página 03

na casa das artes a arte cosmense encanta e convence

página 14

Page 2: Jornal O Vale Nº 86

JORNA

Propriedade: Escola cooperativa de Vale s. cosme, Avenida de Tibães, nº1199, Vale s. cosme - V.N. de famalicão, T. 252910100

direção: Alcino faria

Paginação e arranjo gráfico: prof.ª Ana filipa Braga, João costa (12.2)

paula passos (12.3), cláudia costa (12.3)

Impressão: Naveprinter

agradecimentos: José Azevedo

redação: Ana merelim, Joana Antunes, João Rebelo e Juliana silva

02 - Primeiro Plano Jornal ‘O Vale’

Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

Neste regresso de “O VALE”, edição de abril de um ano letivo que, a passos largos, e a par de uma inclemente seca, caminha para o seu final, a “qualidade educativa” é o tema em destaque, é assiduo nos discursos e a estrela do debate, na rede educativa do Concelho.

A qualidade educativa também faz parte da acção, da nossa ação diária, é uma exigência permanente, quando se constrói uma Escola com identidade e culturas próprias: uma Escola com um Projecto Educativo partilhado; um espaço envolvente e seguro, onde os jovens, valor supremo, vivem com alegria e se sentem felizes; um mundo onde crescem livres e responsáveis; um lugar onde adquirem competências sociais e aprendem o sentido de si e dos outros; uma organização plural, aberta à inovação e à mudança; um local onde, com a dedicação dos professores, o envolvimento

dos pais e a participação ativa dos alunos, se ensina e se aprende, com metodologias complementares, com rigor e qualidade, com empenho, disciplina, trabalho, esforço, rotinas, memorização…

A qualidade educativa é uma exigência, quando se pretende elevar o nível dos resultados, nos exames e nos rankings, em termos nacionais e internacionais, porque uma “ Escola é fonte de SABER // também regato que corre // para o rio, grande rio, do VIVER //”, nos versos do nosso saudoso companheiro, Manuel Augusto Réis Sá.

A qualidade educativa numa Escola mais eficaz, com visão, rumo ao ideal, é também um desafio, no contexto de uma sociedade que promove “a adolescentocracia” e vive o sentido hedonista da vida, a ideologia do imediato e do efémero…

A qualidade educativa de uma Escola, adaptada à mudança e à inovação, mais do que nunca, implica a formação profissional inicial dos jovens, em harmonia com as necessidades do mercado laboral. Para fugir a dietas ciclicamente impostas por magros orçamentos, para construir uma sociedade justa e uma economia que nem é dinâmica

nem inclusiva, a qualificação profissional inicial dos jovens é essencial. A nossa mostra pedagógica, com um marketing agressivo e algo ruidoso, foi mais um passo dado no sentido de ajudar os alunos do 9º ano, doravante obrigados a doze anos de escolaridade, a ponderar o ingresso na via profissionalizante, uma via de acesso e acesso mais rápido ao emprego

Portugal é um País com imensas potencialidades: se não é a oitava maravilha do mundo, tem seguramente uma identidade cultural e linguística distintas; possui um valioso património histórico; é uma região de uma área económica vasta que se estende da Europa ao Atlântico; é um País moderno, desenvolvido e rico, se considerarmos os trabalhadores imigrantes. Um País de oportunidades para quem está preparado para ingressar no mercado do trabalho, porque as empresas, hoje em dia, valorizam os conhecimentos pessoais, a formação geral, a capacidade de aprender, o espírito crítico, o perfil relacional e comportamental dos seus trabalhadores, a sua “ capacidade de imaginação que o (seu) quociente de emoção dá, e a ideia de que todos devem ser

empresários dentro da empresa”. O amanhã será de todos, com

qualificação profissional coerente com o mercado de trabalho, com imaginação, criatividade, atitude e confiança. Afinal, na linha de pensamento de Joseph Schumpeter, “o que é um intervalo entre dois sonos? O que é um dia e o que é a vida? Um bloco de mármore que Deus te dá para fazeres uma obra de arte”.

Alcino Faria

A qualidade educativa de uma Escola, adaptada à mudança e à inovação, mais do que nunca, implica a formação profissional inicial dos jovens, em harmonia com as necessidades do mercado laboral.

QUALIdAdE EdUCATIVA – Um dESAFIO!

No dia 20 de Janeiro elementos da nova equipa de edição gráfica do Jornal “O Vale”, na perspectiva de melhor entenderem o funcionamento da nova editora com a qual colaborarão a partir de agora, deslocaram-se à empresa Naveprinter – Industria Gráfica do Norte, s.a, (Maia) onde contaram com a disponibilidade do diretor da mesma - Sr. Mário Moreira - no esclarecimento de todas as dúvidas.

De modo a melhor perceberem toda a logística envolvente na impressão de um jornal, os alunos contaram com uma visita guiada às instalações da empresa, uma breve explicação de todo o funcionamento das máquinas, dos custos envolvidos na manutenção/Reparo das mesmas, e ainda puderam assistir às diversas partes do processo de impressão do nosso jornal escolar.

No entanto, não foi esta a única facilidade proporcionada à nossa equipa por parte da empresa, cujo diretor, (que conta já com uma longa carreira no universo da impressão gráfica), se disponibilizou, pessoalmente, para dar algumas sugestões e aconselhar os nossos alunos acerca do design gráfico, potencializar a dinâmica envolvida no nosso jornal, e ainda dar dicas relativas à

apresentação do mesmo, principalmente no ato de captar a atenção do leitor. Conselhos esses que serão certamente muito úteis a toda a equipa de edição, na luta pelo seu objetivo de tornar, cada vez mais, o Jornal “O Vale” numa edição credível, e ao mesmo tempo, criativa e apelativa.

Sara Martins Turma 12º1

EDITORIAL

27 de abril - Forum muniCipal da EduCação

02 a 05 de maio - dia da mãE

24 de maio - dádiVa dE SanguE E palEStra

26 de maio - CiClo turiSmo: ValE S. CoSmE E riba d’aVE

10 de julho - Sarau Cultural - 2º CiClo

11 de julho - Sarau Cultural - 3º CiClo

09 a 12 de julho - dESCobrir a minha ESCola

AgENdA 3.º PERÍOdO

Page 3: Jornal O Vale Nº 86

O título desta notícia é um dos melhores exemplos do que aconteceu num inusitado sábado chuvoso, dia 3 de Março de 2012. Depois da explosão para as lides literárias com “Era uma vez um cervo”, por parte da professora Anabela Pinto, o repto estava lançado para a comunidade Didáxis – e o resto – comparecer na apresentação do seu segundo e, até ver, último livro.

Enquanto livros desapareciam vorazmente do posto de vendas, foi com um auditório completamente ocupado por olhares atentos e curiosos que a biblioteca Camilo Castelo Branco viu o evento a nascer.

Tal como com “Era uma vez um cervo”, o público foi agraciado com a apresentação a cargo do jornalista Pedro Reis Sá, um “velho conhecido” da Didáxis de Vale S. Cosme, o qual não deixou os seus créditos por mãos alheias, exercendo a sua oratória de modo organizado e coerente, dividida por partes, sempre com as suas características pitadas de humorismo e inteligente sagacidade. A apresentação de Reis Sá atingiu, sem dúvida, os seus propósitos: em poucos minutos, toda a plateia já se desdobrava em genuínos sorrisos.

Foi também dada a palavra a Luís Pires, representante da Chiado Editora na apresentação do livro, o poiso literário da professora Anabela Pinto, o qual, além de enobrecer instantaneamente o evento com a sua presença, aproveitou para dirigir parcas mas assertivas palavras aos presentes, especialmente à professora Anabela. Entre o seu discurso, pode soerguer-se as suas referências à Chiado Editora, referindo o apoio incondicional e continuado desta perante a carreira jovem, porém promissora, da professora.

Além disso, o que com certeza muito deleitou a professora, a apresentação contou com o responsável da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco – ao qual a professora Anabela Pinto endereçou agradecimentos pela prestabilidade e cedência do espaço – e com o vereador da cultura da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, o qual referiu o total apoio da Câmara Municipal na aventura da professora pela escrita, elogiando a sua coragem na tentativa de controlar as palavras e de passá-las para os leitores, na medida em que a professora se tornou numa construtora de material de leitura e esta última emerge como a maior formadora de personalidade que se conhece.

No seguimento do evento, surgiu aquela que terá sido a maior surpresa da tarde: Rui Gomes. Exemplar aluno da turma 12.2 da Didáxis de Vale S. Cosme e, consequentemente, aluno da professora Anabela, Rui falou sobre o livro, em primeira mão, a um público impressionado com tamanho à-vontade em tão tenra idade. Durante alguns minutos, falou sobre “O mundo está a ver”, com especial enfoque para os capítulos que o arrebataram e sobre a sua interpretação da obra no seu cômputo geral, aliada ao convívio de três anos com a professora/escritora. No final da sua apresentação, a opinião foi unânime e transparecia nos rostos de cada um: Rui fora soberbo e os últimos exemplares disponíveis para venda iam-se escapulindo para as mãos de novos leitores.

Por último, o momento mais aguardado da tarde: o microfone

é posto à frente da professora Anabela Pinto que, depois de agradecimentos sinceros aos presentes, explicou os propósitos que tentou – e conseguiu – alcançar com os seus oito contos espalhados pelas mais de setenta páginas do livro. A autora falou ainda da sua incursão pela escrita e do que almeja com esta, do qual se retirou uma nota aprazível para os seus leitores: a escritora Anabela Pinto ainda está a começar e chegou para ficar. O evento não se deu por terminado até a escritora autografar todos os livros que lhe chegaram às mãos, enquanto os compradores lhe poderiam congratular pessoalmente pelo feito e guardar o autógrafo para a posteridade.

No final, a única certeza era que se tinha respirado literatura naquela tarde e que o auditório se foi refugiando onde quis para a instantânea imersão causada pela leitura do livro, enquanto o mundo os via.

Artigo por:Pedro Ferreira 12.2

“O mUNdO ESTá A VER” E A dIdáXIS TAmBÉm

É tão importante ser humilde como não sucumbir às falsas modéstias. É por este(s) motivo(s) que escrevo este artigo: o meu livro preferido. Na verdade, e até ao momento, o meu livro preferido são dois. Os meus. Porquê? Porque fazem parte de mim e, porque há quem os leia, porque fazem parte dos outros.

“Era uma vez um cervo” é sobre transformações. Quem nunca as experimentou, não sabe o que o espera logo que tal aconteça. Há tantas razões para que nos transformemos naquilo que a natureza quer, com ou sem mistério. Neste livro houve quem se reconhecesse e quem procurasse alguém que conhecesse, houve quem me procurasse (os que se cruzam comigo na vida) e quem o conserve à cabeceira. O cervo que habita ao fundo da clareira, cada um que o descubra. O que é realmente necessário é que deixemos que os nossos sentidos se transmutem em algo novo; melhor, deixemos que os nossos sentidos cumpram a sua missão e se sinestesiem.

“O mundo está a ver” somos nós a olhar para os outros quando os outros não estão a olhar para nós. O olhar é a estrutura deste livro. São contos feitos numa mesma história feita para oito pessoas diferentes. O final abrupto é o caminho para não seguir, ou se preferirmos, para dar lugar a trilhos que se desvendam depois de cada fim. Entre cada uma das personagens que dá o nome ao conto e à situação que as manipula, há um sem número de hipóteses que nunca são colocadas e que nunca se desvendam por uma simples razão: o mundo conhece-as todas, não vale a pena escrever sobre elas.

Anabela Pinto - A escritora ao lado de alguns membros das turmas 12.2 e 12.3

Cultura - 03Jornal ‘O Vale’ Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

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04 - Cultura Jornal ‘O Vale’

Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

No dia 15 de março, a Didáxis-Escola Cooperativa de Vale S.Cosme teve a honra de receber a visita de uma comitiva de Psicólogos e Diretores das Escolas secundárias, da rede escolar, do Concelho de V.N. Famalicão, cujo objetivo era conhecer a dinâmica da nossa oferta formativa relativa aos Cursos Profissionais.

As alunas do 1º e 2º anos do Curso Profissional de Técnico de Marketing deram as boas vindas à comitiva e distribuíram a documentação relativa à oferta formativa da nossa Escola. No espaço UNIVA, foram divulgados alguns projetos realizados pelos

alunos, no âmbito das disciplinas técnicas dos Cursos Profissionais de Técnico de Marketing e de Comércio. Foram ainda divulgadas as empresas que acolheram os nossos alunos na Formação em Contexto de Trabalho. Na sala 30, a turma do 3º ano do Curso Técnico de Marketing, sob orientação do professor de Comunicação, Francisco Carvalho, demonstraram através do software específico Adobe Photoshop, como nos Cursos Profissionais os alunos, através da autonomia e criatividade, desenvolvem projetos de comunicação.

Os alunos do Curso Profissional de

Técnico de Comércio e os alunos do CEF de Jardinagem colaboraram na oferta de produtos produzidos na nossa Escola, nomeadamente, chás e produtos hortícolas frescos. Os alunos do Curso Profissional de Técnico de Comércio embalaram os produtos, desenvolvendo técnicas de atendimento a clientes. Os alunos do CEF de Jardinagem ofereceram uma degustação de chás (Limonete e Hipericão do Gerês) e elucidaram os presentes sobre as propriedades terapêuticas das plantas aromáticas. A comitiva teve ainda a possibilidade de vivenciar uma aula prática - manutenção dos jardins da Escola.

Os nossos alunos revelaram ter desenvolvido competências no âmbito das atividades económicas de produção, comercialização e de prestação de serviços, ao aplicarem na prática técnicas de degustação, atendimento, vitrinismo e comunicação em marketing.

Diretores dos Cursos TM, TC e JEV

Conheci-a no ginásio que frequentava na área da minha residência. Todas as 4ªs feiras, pelas seis horas, lá aparecia ela, lançando-me um sorriso como cumprimento. A pouco e pouco, lá fomos trocando, primeiro meia dúzia de palavras de circunstância, depois pequenas confidências, dessas que se fazem no café ou na piscina, sobre os filhos, o trabalho, as lides da casa…

A verdade é que me habituei à sua presença. Até uma receita de tarte de queijo me ensinou…

Deixou de aparecer nas quartas – feiras. Perguntei. Tinha sido despedida do emprego e procurava outro. Estive meses sem a encontrar em lugar algum. Até àquela manhã.

Vi-a passar, ao longe, cabisbaixa, levantando o rosto, de tempos a tempos, como se ainda necessitasse de reconhecer o caminho que percorria diariamente, há já seis longos meses. A fila, cada vez mais longa que avançava lentamente em direção ao Centro de Emprego, tinha-se tornado na triste realidade dos seus dias, agora, tão

longos e incertos…Foquei-me naquela mulher bastante

jovem e de traços finos. A lividez do seu rosto contrastava com o negro dos seus olhos, percorrendo, sem cessar, a longa fila que não deixava de engrossar.

Aquela mulher, o seu olhar perdido, tão distante daquele que meses antes ostentava, a sua frágil figura, reportaram-me, de imediato, para a dura realidade dos nossos, cada vez mais, dias incertos. O desemprego atinge, neste momento, a esmagadora maioria das famílias portuguesas. Até mesmo aquelas que se julgaram imunes a esta nova praga de destruição social, se veem impotentes para responder aos compromissos assinados em tempos idos e chegam mesmo a pedir a insolvência. O sonho torna-se pesadelo.

Nesse momento, veio-me à ideia um outro rosto e um outro olhar… O do João, vamos chamar-lhe assim, porque são muitos os Joões dos nossos dias que se nos confessam, quantas vezes sem articularem qualquer palavra - meio a medo - olhando em todas as direções, como se se quisesse certificar de que ninguém ouvia a sua voz. Balbuciou: “-Professora, tenho mesmo de comprar o livro, será que não me pode marcar um outro trabalho?- e sem me deixar responder à sua pergunta, acrescentou “ Os

meus pais estão desempregados e a minha irmã está na universidade… Sabe que os livros dela são muito caros e ainda tem de pagar o quarto…”

Neste momento, não se conteve. As lágrimas que tanto se esforçavam em não descerem pelo rosto, desistiram.

Ali estava, perante mim, um outro rosto da mesma dura realidade vivenciada por tantas das famílias portuguesas, que não encontram soluções para a construção do futuro dos seus filhos.

A Escola de Vale sempre mostrou grande sensibilidade na resolução dos casos graves que todos os dias o professor, o diretor de turma, o colega, o funcionário se habituaram a detetar.

Os pais sabem disso. Conhecem bem a Escola que os seus filhos frequentam. E, nestes dias incertos, sabem sobretudo que podem contar com ela, podem contar que nenhum caso será descurado, se detetado, e uma solução será, certamente, encontrada. Afinal a Escola é o prolongamento da família. E esta sabe porque vai continuar a escolhê-la e a entregar-lhe a educação/formação dos seus filhos. Eu própria não tive dúvidas em escolher a Escola que queria para a minha filha. E foi aqui que ela esteve até ir para a Universidade. Quantas saudades das brincadeiras de aluna… Foi,

aqui, também, que fez amizades para a vida. Faz, hoje, o seu percurso profissional,

colhendo muitos dos frutos que a Escola lhe ensinou a saborear.

A este propósito congratulo-me com a decisão do Senhor Ministro da Educação: os pais poderão escolher a escola dos seus filhos, independentemente, da sua área de residência. O estranho mesmo foi a reação atabalhoada de um representante de um dos maiores sindicatos de professores. Estou certa de que o distinto senhor conhece a constituição e que a liberdade de escolha da escola há muito que devia estar a ser praticada… Peca é por tardia.

Não posso deixar de cumprimentar todos os alunos que, tão brilhantemente, nos presentearam com um excelente desempenho no Sarau Cultural da Escola de Vale. Foram aplaudidos de pé e com razão. A marca do professor Carlos lá esteve, desde o primeiro minuto. O Carlos é daquelas figuras que imprimem o seu carisma em todos os trabalhos que prepara. Carlos, que nos vais trazer para o ano?

Nós ficaremos aguardando, tentando segurar o barco nestas águas tão agitadas…

Fátima Andrade

CRÓNICA

2ª CRóNICA dOS dIAS INCERTOS

VISITA COmITIVA dIRETORES dAS OUTRAS ESCOLASNo sábado, 24-03-2012, a Escola Co-

operativa participou na atividade “Limpar Portugal”. A turma 8.3, na companhia do Diretor Pedagógico, Dr. Alcino Faria, pas-sou a manhã na limpeza do Rio Pelhe, “Um rio para recuperar e recordar”. Todos nós ficamos estupefactos com tanto lixo que apanhámos e com a falta de civismo das pessoas que, apesar de todas as formas de recolha e reciclagem, continuam a abando-nar o seu lixo no meio natural. É incrível como destroem, com estes atos, inconsci-entes ou não, o seu próprio ecossistema.Ficamos conscientes e orgulhosos de ter cumprido um importante de-ver cívico, mas com a certeza de que ainda muito há a fazer pelo ambiente. A Escola agradeceu-nos imenso o facto de termos participado nesta missão “Limpar Portugal” e nós agradecemos à nossa Esco-la por nos ter dado a oportunidade de poder-mos participar nesta fantástica iniciativa. Prometemos continuar a participar nestas iniciativas que visam melhorar o ambiente. Ana Silva e Daniela Silva

Turma 8.3

LImPAR PORTUgAL

Page 5: Jornal O Vale Nº 86

Livros em Destaque:

“O mundo está a ver”

Anabela Pinto

Chiado Editora

Preço: 11€

“O preço do dinheiro”

Ken Follett

Bertrand Editora

Preço: 14,94€

“A batalha do Apocalipse”

Eduardo Spohr

Editorial Presença

Preço: 17,96€

“Senhor D”

Alan Lightman

Edições ASA

Preço: 12,51€

“Testemunha Mortal”

Nora Roberts

Edições Chá das 5

Preço: 15,97€

a PáscoaNum dia chuvoso,

Deu-se a ressurreição do senhor,Nesse dia maravilhoso,Ele nos deu o seu amor.

O senhor padre perguntou:-Quem quer participar?Houve um que gritou:

-Eu já estou a começar!

Quando esta rima comecei, Estava a comer um chocolate,

No domingo a acabei,A comer um abacate.

E não se esqueçam meus amigos,À Páscoa estamos a chegar,Com as piadas nós rimos,

Até o dia acabar.

Os ovos vieram para a mesa,Queria comer dois ou três,

Mas a sobremesa já lá estava,E os ovos já eram uma vez!!!

Até loguinho meus amigos, Amigos do coração,

E não se esqueçam de comer,Um grande leitão!!!

Miguel Machado 6.1

Poemas Para Lisboa

Um cantil te ofereciA água azul marinho

Para Lisboa sorriNum coração aberto, e

Por tudo o que fiz Agora te agradeço

As palavras bonitasNão sei se as mereço!

Vem, vem comigo!Descobre o que há aqui.No teu coração, só em ti.E o meu coração abri !

Não, descobre tu.Descobre a nossa capital !

Sim, já sei !Lisboa, é nossa ? A tal.

Catarina Azevedo 5.2

Neste dia de S. ValentimEste postal te vou oferecerPara ficar bem guardadinho

E nunca mais esquecer

Hoje é um dia felizpara ti e para mim

vamos juntos festejaro dia de S. Valentim

No dia dos namoradoso normal é oferecer presentes

os rapazes oferecemàs suas namoradas contentes

Como hoje é um dia felizeste postal te dediquei

e para o conseguir escreverem ti eu me inspirei

Diana Ferreira 5.2

Amor

Meu amor,És tudo para mim.

Queres ser minha namorada?Por favor diz que sim.

Tu, menina,És linda como uma flor,

O que eu sinto por tiÉ amor, muito amor.

Ó menina,Linda como tu és

Só posso dizerQue te adoro da cabeça aos pés

Ó meu amor,Para eu não sofrer

Fica comigoAté eu morrer.

Minha menina,Estamos na idade de estudar.

Mas isso não me impedeDe te amar e namorar.

Carlos Silva 5.2

Poemas De sº vaLentim

Meu amorFlor do meu jardim

Eu amo-te tantoTu és tudo para mim.

Tu és a minha florSe tu murchasses eu também

Porque eu amo-teMais do que ninguém.

Eu amo-te,Quero ser teu namorado

Pois assimPodemos estar lado a lado.

Minha queridaDá-me um beijoIsso meu amor

É o que o mais desejo.

Faças o que fizeresEu irei sempre amar

Só quando desapareceresÉ que o meu coração vai parar.

Minha queridaMeu amor

Se tu não existisses A minha vida era um horror.

Nuno Ferreira 5.2

No Dia dos NamoradosO amor está no ar

Eu quero que sejas felizE que tenhas um par

Como somos amigosVamos andar de mãos dadas

Se fôssemos inimigosAcabaríamos numa luta de espadas

S. Valentim era um padreQue casava as pessoas clandestina-

menteUm dia o imperador descobriuE foi executado terrivelmente

Hugo Bessa 5.2

carnavaLO carnaval é alegria

Há muita música no arMuita gente rodopia

Todos gostam de dançar

Andam fitas pelo arFoguetes e balões

Toda a gente se quer mascararHá serpentinas aos montões

Em todos os carnavais

Há muita distraçãoSão desfiles, são máscaras

Em todo o lado há confusão

São fadas, reis e palhaçosSão atores e homens da política

Todos eles caraterizadosE alvo de muitas crítica

Por trás de todas as máscaras

Muita gente é lembradaTodos trazem neste dia

Quem gostariam de ser para a estrada

Em todos os carnavais Esteja sol ou a nevar

Homens, mulheres ou criançasTrazem barrigas e pernas ao ar

É tempo de folia

É tempo de revoluçãoÉ tempo de alegria

E de esquecer a solidão

E porque é carnavalSempre podemos fingir

Mesmo estando tudo malÉ um dia para sorrir

André Agra 5.1

Cultura - 05

Page 6: Jornal O Vale Nº 86

XXX Olimpíadas Portuguesas de matemáticaorganiza uma Das Finais regionais

Ana Gomes José Silva Margarida Silva

Paulo Brandão Ana Martins Luís Silva Pedro Ferreira Renato Salgado Tiago Oliveira

Categoria: JuniorCategoria: ACategoria: BCategoria: BCategoria: BCategoria: B

Didáxis -Vale S. Cosme Escola Básica Integrada de Arnoso

Categoria: JuniorCategoria: JuniorCategoria: A

PART

ICIPANTE

S

A Final Regional das XXX Olimpíadas Portugue-sas de Matemática realizou-se no passado dia 11 de Janeiro e subdividiu-se por três escolas anfitriãs do Concelho de Vila Nova de Famalicão: Externato Delf-im Ferreira, Didáxis Cooperativa de Ensino - Riba de Ave e Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis, reunindo um total de 30 alunos apurados.

As Olimpíadas Portuguesas de Matemática (OPM), organizadas anualmente pela Sociedade Por-tuguesa de Matemática, são um concurso de proble-mas matemáticos, dirigido aos estudantes dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e também aos que frequen-tam o ensino secundário, que visa incentivar e desen-volver o gosto pela Matemática.

Os problemas propostos neste concurso fazem so-bretudo apelo à qualidade do raciocínio, à criatividade e à imaginação dos estudantes. São fatores impor-tantes na determinação das classificações o rigor lógi-co, a clareza da exposição e a elegância da resolução. As OPM não têm como objectivo fundamental testar a quantidade de conhecimentos acumulados. No en-tanto, o desenvolvimento mental inerente à idade dos participantes e a própria maturidade matemática que decorre do aprofundamento das matérias escolares faz com que seja necessária a separação dos participantes em três níveis: Categoria Júnior, Categoria A e Cat-egoria B. A Categoria Júnior destina-se a alunos que frequentam os 6.º ou o 7.º anos de escolaridade, a Cat-egoria A a alunos que frequentam os 8º ou o 9º anos de escolaridade e a categoria B destina-se a alunos de qualquer ano de escolaridade do ensino secundário.

Integrado no Plano Anual de Atividades da Didáx-is Vale S. Cosme, sob tutela do Departamento de Matemática, realizaram a prova três alunos da Escola

Básica Integrada de Arnoso Santa Maria e sete alunos da Didáxis-Vale S.Cosme (recorde de participação concelhio!) subdividos em três categorias: Júnior (6º e 7º anos); A (8º e 9º anos) e B (10º,11º e 12º anos).

Num país onde a Matemática costuma ser asso-ciada às más notas, as Olimpíadas são um sinal con-stante do progresso que se faz na educação. O número de participantes, que nas primeiras edições era de 151 escolas e 6028 estudantes, atingiu no corrente ano aproximadamente 1000 escolas e 30000 alunos.

Graças à preparação crescente dos jovens portu-gueses, houve grandes avanços nos resultados das competições internacionais: nos últimos anos, a eq-uipa portuguesa ganhou pela primeira vez medalhas de prata e de ouro nas Olimpíadas Ibero-americanas, e passou a trazer sistematicamente medalhas de bronze e prata – tendo o aluno Miguel Martins dos Santos (Escola Secundária de Alcanena), no ano transato, al-cançado a primeira medalha de ouro nas Olimpíadas Internacionais (IMO)!

didáxis Vale S. Cosme

ALUNO DA DIDÁXIS-VALE S. COSME APURADO PARA A FASE FINAL NACIONAL

APURAdOFoi com satisfação que o Departamento de Matemática da Didáxis - Vale S. Cosme teve a honra de tornar público que o aluno João Guerra (12º ano da turma 2) foi apurado para participar na Final Nacional das Olimpíadas Portuguesas de Matemática na Categoria B (destinada aos alunos que frequentam o ensino secundário). Depois de o aluno Luís Silva ter alcançado a Final Nacional na categoria A (destinada aos alunos que frequentam o 8º e 9º anos de escolaridade), no ano letivo 2009/2010, João Guerra é, pois, o segundo aluno, da nossa Escola, a atingir este feito notável! Neste momento, é um dos 10 finalistas da região Norte a que se juntarão mais 10 finalistas da Região Centro e 10 finalistas da Região Sul. Os 30 alunos foram apurados por duas eliminatórias, Fase Escola e Regional, envolvendo a participação de cerca de 1000 Escolas e um total de 30 000 alunos!Para além da Final Nacional - Categoria B, realizar-se-ão, com o mesmo número de participantes, as Finais Nacionais da Categoria A e Júnior (destinada aos alunos que frequentam o 6º e 7º anos de escolaridade).A XXX Final Nacional das Olimpíadas da Matemática decorreu em Leiria, na Escola Secundária Domingos Sequeira, de 22 a 25 de março. Por consequência, 90 alunos do ensino básico e secundário divididos por três categorias concorreram para ter a oportunidade de representar o País, em julho, nas Olimpíadas Internacionais de Matemática (Argentina), nas Olimpíadas de Matemática da Lusofonia (Brasil), e, em setembro, nas Olimpíadas Iberoamericanas de Matemática (Bolívia). Dois dos grandes objectivos desta iniciativa passam, por um lado, por difundir e divulgar a matemática e, por outro lado, detetar valores precoces, alunos com algum tipo de capacidade extra para a matemática e gosto pelos desafios matemáticos. Os alunos são confrontados com “problemas” e não “propriamente com exercícios de matemática como nos testes da escola”, pretendendo-se que se revele a destreza e capacidade de raciocínio em que os conhecimentos matemáticos adquiridos são muito relevantes.As OPM são organizadas pela Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) em parceria com o Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra. A SPM conta com o apoio do Ministério da Educação, do Ciência Viva, da Fundação Calouste Gulbenkian, do Banco Espírito Santo, da Pathena e do jornal Público na realização das OPM.

Mais informações:http://www.spm.pt/olimpiadashttp://www.imo-official.org

O Coordenador de Departamento de Matemática:Mário Oliveira.

06 - Matemática Jornal ‘O Vale’

Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

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quinta-feira, 22 de MarçoApós 3 horas de viagem desde o Porto até Leiria, desembarcamos no seminário diocesano de Leiria, onde nos é oferecido um lanche e onde pousamos todas as nossas malas.De seguida, somos dirigidos pelos guias (ex-participantes das OPM) para a Escola Secundária Domingos Sequeira (ESDS), onde nos são dadas as boas-vindas pelo director da respectiva escola, e onde também é servido o jantar. O restante tempo na escola e no seminário, onde ficamos alojados, foi gasto no convívio entre os vários participantes.

sexta-feira, 23 de MarçoSomos acordados por volta das sete e meia, pois o pequeno-almoço é servido entre as oito e as oito e meia, e, pertencendo eu à categoria B, tive de ir ao 1º turno, como pré-estabelecido pela organização.Das 9:30 até às 12:30, decorre a 1ª prova na ESDS, a qual consistia em 3 perguntas. Após o almoço, também na ESDS, somos levados a reviver o nosso passado histórico através da visita ao mosteiro da Batalha e ao Centro de Interpretação Batalha de Aljubarrota. Apesar desta actividade não ter relação qualquer com a matemática, foi igualmente interessante e apelativa, o que se confirmou pela vivacidade com que os vários participantes brincaram com as armas medievais expostas, tal como a besta e o arco inglêsA noite ocorreu da mesma forma que no dia anterior, com a excepção de que o jantar foi servido no seminário.

Sábado, 24 de MarçoA manhã deste dia em pouco diferiu da do dia transacto, sendo esta diferença apenas nas questões da 2ª prova. Na parte da tarde, começamos por fazer, tal como estava planeado, uma visita ao castelo de Leiria e uma exploração das lendas a este associado, mas o tempo não se mostrou como no dia anterior, e com a chuva fomos obrigados a voltar para o seminário mais cedo, esperando lá pela hora de jantar na ESDS. Entretanto, como forma de passar o tempo, fomos jogando à Máfia, jogo de cartas popular entre os Délficos (alunos que participam no projecto Delfos organizado pela Universidade de Coimbra), até às 20:00 horas, hora em que fomos jantar, e, após este, fomos presenteados com um pequeno concerto por parte de alunos da escola anfitriã, onde foram tocados instrumentos como a harpa, xilofone e vibrofone.

Domingo, 25 de MarçoAo contrário do dia anterior, esta manhã apresentou-se quente e sem nuvens, o que proporcionou um bom ambiente enquanto nos dirigíamos para o Teatro José Lúcio da Silva, onde não só foram entregues os prémios, como também pudemos assistir à presença e a um discurso do Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato. Foi-nos também dada uma palestra sobre a importância da matemática na economia por Joaquim Goes, representante do BES, um dos principais apoios das OPM.Por fim, foi organizado na ESDS um almoço de confraternização onde os pais dos alunos marcaram presença.

João Guerra 12.2

diário de bordo (leiria)...

Canguru mATEmáTICO Sem FronteirasNo passado dia 22 de março decorreu a Prova Nacional

Canguru Matemático Sem Fronteiras na Sala de Eventos e nas salas 27, 28, 29 e 65 da Didaxis-Vale S. Cosme.

O concurso Canguru Matemático Sem Fronteiras assume um caráter internacional, na medida em que é uma das atividades da Associação Canguru Sem Fronteiras, que reúne personalidades do Mundo da Matemática de 46 países.

Em Portugal, a organização desta Prova é da responsabilidade do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, contando com o apoio da Sociedade Portuguesa de Matemática.

Este ano letivo registou-se a participação recorde de 203 alunos da Didáxis-Vale S. Cosme, subdivididos em 5 categorias:

• Escolar (5.º e 6.º anos de escolaridade), • Benjamim (7.º e 8.º anos de escolaridade), • Cadete (9.º ano de escolaridade), • Júnior (10.º e 11.º anos de escolaridade),• Estudante (12.º ano de escolaridade).

O concurso consistia numa única prova de escolha múltipla, por categoria, com a duração de 1h30m. O nível de dificuldade em cada prova aumenta ao longo dos três grupos de questões, mas, em simultâneo, pretende-se que os alunos aumentem também o seu interesse e percebam que conseguir resolver os problemas propostos é uma conquista pessoal muito recompensadora.

O Canguru Matemático não é um Exame Nacional de Matemática. É, antes, um concurso que «visa a popularização e promoção da matemática junto das crianças e dos jovens. Pretende atrair o máximo número estudantes e, por isso, é um concurso para TODOS os alunos. Um dado curioso revelado pelas edições anteriores é que os chamados “maus alunos” a matemática têm conseguido resultados positivos nesta prova”, revela Júlio Neves, responsável pela organização do concurso e docente da Faculdade de Ciências Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

Antes da realização da Prova procedeu-se à entrega de prémios dos vencedores da Fase Escola do ano letivo anterior (2010-2011), bem como, aos vencedores da Fase Escola das Olimpíadas da Matemática (2011-2012). Os alunos presentes foram surpreendidos por “momentos mágicos” da responsabilidade do ilusionista Luís Barroso (11.2) e o aluno Rui Pedro Gomes (12.2) declamou o poema “Coisas da Matemática” acompanhado musicalmente pela flauta transversal de Rita Mesquita (7.8) e pela dança de Sofia Costa (7.8).

Para praticar online: www.mat.uc.pt/canguru/quizMário Oliveira

II CAmPEONATO INTER-ESCOLAS dA dIdáXIS Escola Virtual - [email protected]

A equipa do Projecto Escola Virtual da Porto Editora e a Didáxis-Escola Co-operativa de Ensino de Vale S. Cosme organizaram, no dia 23 de março, o II Campeonato Inter-Escolas Didáxis. Di-vidido em duas competições, nas disci-plinas de Matemática e Português, este torneio visava a melhoria da qualidade da aprendizagem nestas áreas e consti-tuiu o culminar de todo o trabalho de-senvolvido pelos professores e alunos da Cooperativa de Ensino Didáxis, ao longo do 2º período letivo.

Durante uma manhã, cerca de 100 alunos, subdivididos nos anos de esco-laridade 5º, 7º e 12º, das duas Escolas da Didáxis, colocaram em prática os conhecimentos de Matemática e Por-

tuguês, realizando uma prova com re-curso às tecnologias, mais precisamente na Plataforma da Escola Virtual (Porto Editora). Estas provas, compostas por 10 níveis, com tempo limite para a reso-lução das mesmas, procuram estimular nos jovens o “saber pensar” Matemática e Português.

Antes da cerimónia de entrega de prémios aos participantes nesta com-petição, os presentes foram brindados por um momento cultural protago-nizado por Rui Pedro Gomes (12.2) na declamação do poema “Coisas da Matemática” acompanhado musical-mente pela flauta transversal de Rita Mesquita (7.8). Este evento contou, inclusive, com a presença de Irene Al-feres, Presidente da Direção Pedagógica da Didáxis-Riba de Ave e do Presidente da Direção Pedagógica da Didáxis-Vale S. Cosme, Alcino Faria. Este lembrou que, com o plano de atividades con-junto às duas Escolas, pretende-se que “os jovens sejam capazes de se superar a si próprios, em termos da sua for-mação cultural e científica”. Sublinhou

ainda que “uma boa relação, amizade e o convívio são a base fundamental da partilha de saberes”, deixando no final do seu discurso “um agradecimento especial à Porto Editora pelo empenho e dedicação num projeto de educação online, cujo objetivo é disponibilizar a toda a comunidade educativa méto-dos de estudo e acompanhamento mais atrativos e eficazes, orientados para o sucesso escolar dos alunos”.

Os Coordenadores dos Departa-mentos de Matemática e Língua Portu-guesa de ambas as Escolas enfatizaram no seu discurso “o apoio a 100% à pro-moção de iniciativas que agregam a parte lúdica ao conhecimento”.

Mário Oliveira

Matemática - 07

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XADREZ ENCONTROS dISTRITAIS ESCOLARES

No passado dia 21 de janeiro, na vertente de Despor-to Escolar, realizou-se na Escola E.B. 2,3 de Ribeirão, o 2º Encontro Distrital de Desporto Escolar de Xadrez (Série C). Este Torneio foi mais uma vez um grande sucesso com a participação de quatro escolas, Escola Cooperativa Vale S. Cosme – Didáxis, Escola E.B. 2,3 Nuno Simões (Calendário, Escola E.B. 2,3 Bernardino Machado (Joane) e Escola E.B. 2,3 de Ribeirão, perten-centes ao Concelho de Vila Nova de Famalicão.

A organização esteve ao cargo do professor José Cunha que contou com o apoio da Coordenação Edu-cativa de Braga – Desporto Escolar e teve como árbitros auxiliares os professores responsáveis de cada Escola participante.

Com a participação de 52 alunos, Luís Silva (NX-VSC – Didáxis) foi o grande vencedor totalizando 6,5 pontos em 7 possíveis. O pódio ficou completo com a atribuição do 2º e 3º lugares a Rui Pedro Gomes (NX-VSC – Didáxis) e Inês Machado Oliveira (NXVSC – Didáxis), respetivamente, com 6 pontos em 7 jogos disputados.

O domínio dos alunos da Didáxis-Vale S. Cosme fez-se valer de tal forma, pois ocuparam os primeiros 9 lugares da tabela classificativa!

Na semana seguinte, dia 28 de janeiro de 2012, o Clube de Xadrez da Escola E.B. 2,3 Bernardino Macha-do organizou o 3º Encontro Distrital Escolar - Série C.

Este Torneio dirigia-se aos alunos da Escola Coop-erativa Vale S. Cosme, Escola E.B. 2,3 Ribeirão, Escola E.B. 2,3 Nuno Simões (Calendário) e Escola E. B. 2,3 Bernardino Machado (Joane).

Ivo Dias (NXVSC – Didáxis) foi o grande vencedor com uma performance invicta: 6,5 pontos em 7 jogos! Em 2º e 3º lugares classificaram-se, com 6 pontos e por ordem de desempate, Alice Machado Oliveira (NXVSC-

Didáxis), Viktor Zombori (Escola E.B. 2, 3 de Ribeirão), respetivamente. Bruno Silva (Escola E.B. 2,3 Bernardi-no Machado; 5,5 pontos) e Carlos Azevedo (NXVSC-Didáxis; 5 pontos) fecharam o pódio absoluto classifi-cando-se em 4º e 5º lugares, respetivamente.

Como os prémios não podiam ser acumuláveis, a vencedora feminina foi a atleta do NXVSC-Didáxis, Elisa Machado Oliveira, atual Campeã Nacional na vert-ente de Semi-Rápidas na categoria Sub-08, (4,5 pontos; 13º lugar absoluto). Também, os vencedores por catego-rias foram: Tiago Sousa (Infantil A, Escola EB 2,3 Ber-nardino Machado), Rafael Fernandes (Infantil B, Escola EB 2,3 Bernardino Machado), Ricardo Paiva (Iniciado, Escola EB 2,3de Ribeirão) e Pedro Lanzinha (Juvenil, NXVSC-Didáxis).

Esta competição foi coordenada e arbitrada pelos professores Carlos Dias (Escola E.B. 2,3 Bernardino Machado), Mário Oliveira (Didáxis – Vale S. Cosme), Nuno Sousa (Escola E.B. 2,3 Calendário) e José Cunha (Escola E.B. 2,3 Ribeirão).

Esta iniciativa, que contou com a presença de 50 jog-adores, foi o culminar da campanha de sensibilização e motivação para a prática do Xadrez, levada ao cabo desde o início do ano letivo 2011/2012, tendo como principal objectivo criar uma competição saudável en-tre os alunos do concelho de Vila Nova de Famalicão. A Final Distrital Escolar realizar-se-á pela quinta vez con-secutiva, no dia 21 de abril, nas instalações da Escola Cooperativa Vale S. Cosme-Didáxis e reunirá os vinte melhores alunos classificados, dos escalões Iniciados e Juvenis, em cada uma das quatro Séries que constituem esta competição. Na edição anterior Inês Machado Ol-iveira fez “dobradinha”, conquistando o título distrital escolar absoluto e feminino e o NXVSC-Didáxis alcan-çou o penta campeonato distrital escolar coletivo!

NXVSC-didáxis domina individual e colectivamente

Decorreu no passado dia 3 de março, nas in-stalações dos Bombeiros Voluntários de Barce-los, o torneio de Xadrez X MEMORIAL LIMA TORRES, uma justa homenagem a um ícone do Xadrez Distrital e ilustre cidadão barcelense: En-genheiro Lima Torres (1916-2002).

A organização deste evento, que este ano con-tou com 112 participantes provenientes dos Dis-tritos de Braga, Porto e Viana do Castelo, esteve a cargo da secção de Xadrez do Clube Campismo e Caravanismo de Barcelos (CCCB), sócio nº1 da Associação de Xadrez do Distrito de Braga (AXDB), com o apoio da AXDB: arbitragem e direcção de prova a cargo de Joaquim Machado e Filipe Costa, respectivamente.

O grande vencedor foi o Mestre Nacional Paulo Pinho (Grupo Desportivo Recreativo Amigos de Urgeses - Guimarães) com uma per-formance 100% vitoriosa!

Os jovens atletas famalicenses do Núcleo de Xadrez Vale S. Cosme – Didáxis brilharam mais uma vez: Luís Silva (7º cabeça de série) e Bruno Gomes (14º cabeça de série), “fecharam” o pódio alcançando, ambos, 6 pontos em 7 possíveis. Rel-ativamente às classificações individuais do NX-VSC-Didáxis, por escalões, o grande destaque foi para o neófito Guilherme Magalhães, que venceu na categoria Sub-08.

A delegação do NXVSC-Didáxis foi con-stituída por 14 atletas que provaram, mais uma vez, que o Xadrez, “jogo das 64 casas”, é uma mo-dalidade que atrai cada vez mais jovens famali-censes para a sua prática competitiva.

Mais informações: http://www.chess-results.com/

tnr66902.aspx?lan=10

O professor:Mário Oliveira.

X mEmORIAL LImA TORRESDiDáxis briLha no PóDio

- Xadrez Jornal ‘O Vale’

Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

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CAmPEONATO dISTRITAL dE JOVENS dE XAdREZLuÍs sILVA E IVO DIAs

Terminaram no dia 19 de fevereiro as Finais Distritais de Jovens 2012 que decorreram nas instalações da Escola E.B. 2,3 D. Afonso Henriques (Guimarães).

Esta competição envolveu 74 participantes distribuídos pelos escalões Sub-08, 10, 12, 14, 16, 18 e 20 e o Núcleo Xadrez Vale S. Cosme – Didáxis fez-se representar por 9 atletas que conseguiram o apuramento.

Foi com grande satisfação e regozijo que os jovens atletas, do NXVSC-Didáxis, Ivo Dias e Luís Silva mostraram continuar a dar provas do excelente momento que atravessam ao sagrarem-se tricampeões distritais nos escalões Sub-14 e Sub-18, respetivamente.

Nos Sub-20, Luís Romano (NXVSC-Didáxis) e João Cruz (NXVSC-Didáxis) posicionaram-se em 2º e 3º lugares, respetivamente. O grande vencedor foi Nuno Martinho (Clube de Xadrez Escola E.B. 2,3 João de Meira).

Nos Sub-16, Nuno Marques (NXVSC-Didáxis), na sua primeira época como federado, alcançou um brilhante 3º lugar no pódio! O seu colega de equipa, também estreante nesta competição, João Guedes classificou-se em 5º lugar.

O grande vencedor foi Diogo Martins (Clube Campismo Caravanismo de Barcelos).

Nos Sub-14, Carlos Azevedo e Rui Barreira ficaram aquém dos objetivos inicialmente propostos atingindo uma performance 50% vitoriosa e classificando-se em 10º e 11º lugares respetivamente.

Nos Sub-12, Pedro Pinto, na sua estreia em competições federadas, classificou-se em 12º lugar. O grande vencedor foi Luís Rodrigues (Grupo Desportivo Recreativo Amigos de Urgeses).

Em jeito de conclusão, os atletas do Núcleo de Xadrez Vale S. Cosme – Didáxis conquistaram o título distrital jovem absoluto nas categorias Sub-14 e 18. Estes resultados mostram uma continuação do domínio no Xadrez Distrital Jovem por parte do NXVSC-Didáxis a par do Clube de Xadrez Escola EB 2,3 João de Meira com três títulos distritais absolutos de jovens conquistados nas categorias Sub-08, 10 e 20, seguido do CCCB e GDRAU com um título conquistado nos escalões Sub-16 e Sub-12, respetivamente.

Mais informações: http://chess-results.com/tnr65136.aspx?art=4&lan=10&turdet=YEShttp://xadrezbraga.blogspot.com/2012/02/campeonatos-distritais-de-jovens_5333.html

O professor responsável NXVSC-Didáxis: Mário Oliveira.

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Cultura - Jornal ‘O Vale’ Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

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10 - Oferta Formativa - Profissionais Jornal ‘O Vale’

Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

O Técnico de

Electrónica , Automação e Computadores é um profissional qualificado (nível3)

apto a desempenhar tarefas de carácter técnico relacionadas com a instalação, manutenção, reparação e adaptação de equipamentos electrónicos de automação indústrial e de computadores, no respeito pelas normas de higiene e segurança e pelos regulamentos específicos.

O Técnico de Comércio é o profissional qualificado apto a organizar e planear a venda de produtos e ou serviços em estabelecimentos comerciais, garantindo a satisfação dos clientes, tendo como objectivo a sua fidelização.

O Técnico de Gestão e

Programação de Sistemas Informáticos é o profissional qualificado que, de uma forma autónoma ou integrado numa equipa, realiza actividades de concepção, especificação, projecto, implementação, avaliação, suporte e manutenção de sistemas informáticos e de tecnologias de processamento e transmissão de dados e informações.

O Técnico de Marketing é o profissional qualificado apto a colaborar na elaboração de estudos de mercado e apoiar o estudo do comportamento do consumidor/cliente com o objectivo de ajudar a definir/redefinir segmentos de mercado, permitindo o ajustamento permanente da actividade da empresa com o mercado, e de colaborar na definição das estratégias de marketing-mix e operacionalização de políticas de gestão, centradas nas necessidades e satisfação do cliente/consumidor.

O Técnico de R e s t a u r a ç ã o (Variante Cozinha / Pastelaria) é o profissional que, no domínio das normas de higiene e segurança alimentar, planifica e dirige os trabalhos de cozinha, colabora na estruturação de ementas, bem como prepara e confecciona refeições num enquadramento de especialidade, nomeadamente gastronomia regional portuguesa e internacional. té

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Estamos em abril e começa a sentir-se um certo fervilhar nas escolas. As férias da Páscoa terminaram. Não tarda nada o ano chega ao fim. Os exames aproximam-se… e os alunos do 9º ano têm que fazer escolhas, que, não sendo irreversíveis, vão definir o seu futuro e causam, por vezes, alguma angústia quer nos jovens, quer nos pais.

O sistema educativo Português integra, para além dos cursos científico humanísticos vocacionados para alunos com um perfil mais académico que pretendem prosseguir estudos, os cursos profissionais que são a melhor oferta para alunos que claramente preferem um saber mais prático e que pretendem ingressar no mercado de trabalho que cada vez é mais competitivo e exigente.

Os cursos profissionais têm um currículo fortemente ligado ao mundo profissional valorizando competências necessárias para o exercício de uma profissão e, neste sentido, contribuem para a ascensão da formação e da qualificação, dotando o país de jovens qualificados para desempenhar qualquer profissão e contribuindo para que tenhamos uma mão-de-obra qualificada e saiamos, de uma vez por todas, da cauda da classificação dos estudos internacionais que apresentam Portugal como sendo dos países com os trabalhadores menos qualificados.

É importante que se perceba, que escolher um curso profissional não é escolher a via menos digna, a

menos prestigiante ou a mais fácil. Para os jovens que fazem deste ensino a primeira escolha, essa poderá ser a opção mais inteligente, até porque nada lhes fica vedado. Terminado o 12º segundo ano e, entendendo que a sua formação não deve ficar por aí, podem ingressar no ensino superior e, dependendo do curso escolhido, podem, eventualmente, ter algumas vantagens, fruto da formação prática que um curso profissional lhes confere.

Por esta altura pode parecer que tudo é perfeito no ensino profissional e que essa é a melhor alternativa para os nossos jovens. Claro que nem tudo é perfeito e esta só deve ser alternativa para os jovens com o perfil que atrás descrevi. Tal como no ensino regular, no ensino profissional também se procura a excelência. Pretendemos um padrão de qualidade e eficácia profissional que seja reconhecido pelo mundo empresarial. A meta é dar formação integral aos jovens de maneira a que sejam capazes de dar resposta a uma sociedade cada vez mais competitiva. Esta não é uma meta fácil.

A aposta no ensino profissional é uma realidade e, prova disso, é o esforço que o ministério da educação, as autarquias e as escolas estão a fazer no sentido de desmistificar e clarificar este sistema de ensino, colocando-o lado a lado com os cursos científico humanísticos como mais uma escolha e não como uma “escolha de segunda”. Isabel Matos

ESCOLhAS COm FUTURO

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Cultura - 11Jornal ‘O Vale’ Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

A Mostra teve o seu momento solene de abertura no dia 23 de fevereiro, com um momento musical onde, ao som da concertina, o aluno Rui Barros do 3º Ano de Comércio, encantou todos os presentes. A Dra. Isabel Matos, na presença do Dr. José Fernandes, Dr. Alcino Faria, professores e alunos, cortou a fita do Mural das Marcas “ Deixa a tua marca”. Este mural, criado pelos alunos do Curso Técnico de Marketing, teve como objetivo que toda a comunidade educativa demonstrasse o seu espírito criativo e fomentasse a sua imaginação, escrevendo nele mensagens originais e criativas sobre o momento.

Durante o dia, estiveram expostos três carros, dois de rally, cedidos pelos pilotos Mariana Neves de Carvalho e André Oliveira, e um carro de apoio a ciclistas, cedido pela CarbiKe. Estes carros pretendiam despertar a curiosidade para temáticas, como Marketing desportivo, publicidade, decoração em vinil e a aposta nas marcas, fundamentais aos futuros Técnicos de Comércio e Marketing. Ao longo destes dois dias, foram realizadas outras atividades, uma montra, Workshops, palestra, desfile de moda, exposições, oferta formativa e um momento musical.

O terceiro ano do Curso Profissional de Técnico de Comércio foi o responsável pela elaboração da montra, especialmente, os alunos Rui Barros e Gualter Silva. O tema da montra foi o Ciclismo. As bicicletas, e todos os objetos relacionados com esta temática, foram cedidos pela empresa Carbike, empresa que recebeu o aluno Rui Barros para realizar a sua Formação em Contexto de Trabalho. Foi feita, também, uma homenagem póstuma ao único ciclista famalicense que venceu a Volta a Portugal em Bicicleta, Carlos Carvalho. O seu filho, Filipe Carvalho, sócio-gerente da empresa Carbike, cedeu gentilmente alguns objetos pessoais do conceituado ciclista Carlos Carvalho, para a exposição. Nos Worshops, dinamizados pelas turmas do 2º e 3º anos de Comércio estiveram presentes empresas como a Vieira de Castro que, gentilmente ofereceu produtos aos nossos alunos. A Universidade Lusíada esteve representada pela Dra Belém e por uma ex-aluna do Curso Profissional de Técnico de Comércio, Vanessa Claro, (atualmente a frequentar na Universidade Lusíada o Curso de Marketing) mostraram as várias opções dos cursos ministrados nesta instituição. A presença desta aluna pretendeu, também, mostrar à comunidade escolar que os alunos dos Cursos Profissionais podem prosseguir estudos universitários.

Nos Worshops dinamizados pelas turmas do 2º e 3º anos de Marketing estiveram presentes algumas das empresas nossas parceiras na Formação em Contexto de Trabalho. A New Talk design esteve representada pela aluna Jéssica Araújo do 3TM, que divulgou junto dos colegas, a empresa onde realizou a sua formação em contexto de trabalho, através de um conjunto de amostras e trabalhos; A Pingus´s Enghish School esteve representada pelas alunas do 3TM Isabel Leite e Joana Ribeiro, que promoveram as ofertas formativas desta empresa; A Câmara de V.N.Famalicão, mais propriamente a Casa da Juventude, esteve representada pela aluna do 3TM Carina Araújo, e ofereceu canetas, blocos e informações cruciais para os jovens. Os alunos do primeiro ano dos Cursos de Marketing e Comércio dinamizaram a Palestra Empresas de Sucesso-

“A Estratégia de Comunicação no MAR Shopping”, cuja palestrante a Dra. Virgínia Pinto, Tenant Coordinator do Inter IKEA Centre Portugal, S.A., abordou assuntos relacionados com campanhas publicitárias, organização de eventos, figuras públicas presentes em campanhas e comportamento dos consumidores. Assistiram a esta palestra alunos e professores dos Cursos de Comércio e de Marketing.

Um momento empolgante foi o desfile de moda, onde os alunos dos Cursos de Comércio e Marketing foram verdadeiros “ modelos profissionais” ao desfilarem com as roupas, gentilmente, cedidas pela empresa Carbike.Ao longo destes dois dias os alunos de ambos os cursos decoraram os espaços, expuseram os seus trabalhos/projetos realizados, e forneceram aos colegas, principalmente, do nono ano, informações sobre a oferta formativa dos cursos profissionais. Esta mostra finalizou com uma atuação musical e coreografia das alunas do 3º ano dos Cursos Profissionais de Comércio e de Marketing onde toda a comunidade educativa participou.A todos muito obrigada pela colaboração e participação! Sem os nossos alunos esta mostra não seria possível! Vocês foram sensacionais!

Andrea Silva, Eva Barbosa, Francisco Carvalho, Manuel Jorge, Marina Fernandes e Rui Barroso.

II mostra Pedagógica - didáxis de Vale S. CosmeCurso Profissional de Técnico de Comércio e marketingTCom & Tm

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12 - Cursos Profissionais Jornal ‘O Vale’

Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

Nos dias 24 e 25 de Fevereiro ocorreu a mostra pedagógica dos Cef's e Ensino Profissional na Escola Cooperativa de Vale S.Cosme - Didáxis. Tendo sido preparada previamente, no dia 24 as atividades começaram pelas 9:00h. Cada curso dispunha de um lugar específico, no qual demonstrou a respetiva oferta pedagógica.

Na área de informática, os alunos colocaram à disposição de jogos

que se relacionam com a área de programação lecionada nas aulas. Para além disto, apresentaram duas aplicações de software: a Wix e o Prezzi.

Com esta mostra pedagógica concluímos que é sempre favorável divulgar as atividades de cada curso, para ajudar alguns alunos na decisão em relação ao futuro.

Alunos do 1º TGPSI

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Visita de Estudo ao ESTgANo âmbito da participação no con-

curso de programação (Tecla 2012), ocorreu no passado dia 7 de Março a visita de estudo à Escola Superior de Tec-nologia e Gestão de Águeda (ESTGA).

Chegado ao destino pretendido, já nos esperavam duas guias, estudantes univer-sitárias, para nos acompanhar ao longo do dia. Realizamos várias atividades e assis-timos a palestras sobre vários cursos que

lá existem. Por último ocorreu a entrega de prémios do concurso acima referido.

Esta visita de estudo foi bastante gratificante, quer a nível profissional, quer a nível pedagógico. Os alunos que participaram abriram os horizontes face à escolha do seu futuro profissional e em relação ao “mundo” universitário.

Alunos do 1º TGPSI

Mostra Pedagógica

Estágios TgPSI e TEAC

Page 13: Jornal O Vale Nº 86

Cursos Profissionais - 13Jornal ‘O Vale’ Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

Formação em Contexto de Trabalho:

Empresa Lacinho BébéA Lacinho Bébé conta já com trinta

anos a produzir com qualidade em Portugal e além fronteiras.

Somos uma empresa que está recetiva à novidade, desta forma, estabelecemos uma parceria com a Didáxis e recebemos duas alunas para cá realizarem a sua Formação em Contexto de Trabalho.

Como o conhecimento faz parte do desenvolvimento, recebemos com gosto estas alunas, para que tenham um contacto direto com o cliente, desenvolvam e coloquem em prática todos os conhecimentos técnicos que lhes foram transmitidos na sua formação.

Paulo Cruz Sócio da empresa Lacinho Bébe

No passado dia 23 de março, as turmas dos Cursos Profissionais de Técnico de Marketing e de Comércio dinamizaram a atividade “O Mercadinho das Surpresas”, cujo objetivo principal era compreender toda a dinâmica comercial.

Cada turma, de forma autónoma, criativa e organizada escolheu os produtos a comercializar, elaborou campanhas de divulgação das suas atividades e tabelas de preços. Os alunos dos primeiros anos dinamizaram a comercialização de produtos usados e, através de técnicas de promoção de vendas, procederam à criação de novas embalagens e à utilização de uma tômbola para que todos os produtos fossem escoados. Os alunos dos segundos e terceiros anos comercializaram doces e salgados, respetivamente.

Esta atividade permitiu aprofundar conhecimentos teóricos e aplicá-los à prática quotidiana. Articulamos conhecimentos sobre as funções

empresariais, desde o aprovisionamento, quantidades, qualidade, prazos e preços até às funções comercial e financeira.

Agradecemos a colaboração e envolvimento de toda a comunidade educativa, que contribuiu para que a nossa atividade fosse bem sucedida.

No dia 2 de Março, a turma do 3º ano, do Curso Profissional de Técnico de Comércio visitou o armazém da nossa Escola. Esta atividade teve por objetivo orientar os alunos para o estudo do conteúdo: Armazéns – armazenamento, no âmbito da disciplina Comercializar e Vender. Os alunos foram acompanhados pela Professora Marina Fernandes e pelo responsável do espaço, o Senhor Alberto Costa, que explicou a divisão do armazém em dois grupos, nomeadamente, a parte alimentar e não

alimentar (exceto detergentes). As mercadorias utilizadas na nossa

Escola são maioritariamente portuguesas e encontram-se organizadas por datas, sendo utilizado o critério FIFO, isto é, as primeiras mercadorias a entrar em armazém são as primeiras a sair. Todas as mercadorias são colocadas em prateleiras ou paletes de forma a não estarem em contacto com o chão. O Sr. Alberto explicou que, a temperatura dos congelados pode variar entre os 18º e os 26º. Esta temperatura é verificada três

vezes por dia. Todo o óleo utilizado na Escola é reciclado, o que demonstra uma preocupação ecológica da nossa Escola.

O senhor Alberto Costa informou também que são recolhidas diariamente amostras de toda a comida confecionada na Escola, sendo este processo acompanhado pela Engenheira Alimentar, Célia Pereira.

A nossa, turma 3 TCOM, considerou muito interessante conhecer todo este processo de armazenagem.

Um muito obrigado ao senhor Alberto por nos ter acompanhado nesta visita.

Turma 3 TCOM

Visita ao Armazém da didáxis

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Mercadinho das surpresas

Alunos de Comércio e de Marketing

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SARAU CULTURAL 2012 “FILmES NO CORAçãO” 14 - Sarau Cultural

Jornal ‘O Vale’ Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

No passado dia 28 de Março, pelas 21 horas realizou-se o Sarau Cultural, já muito conhecido pela sua grande qualidade.

O tema deste ano era “Filmes no Coração” e o público que encheu a Casa das Artes de Famalicão assistiu ao espetáculo proporcionado pelos alunos da nossa Escola. O Sarau de 2012 teve vários momentos culturais, desde o momento musical, à ginástica acrobática, passando pela representação do “Pirata das Caraíbas”, “Braveheart” e “O Feiticeiro de Oz”.

A capacidade profissional demonstrada

pelos alunos envolvidos impressionou todos os presentes que testemunharam o resultado de um trabalho exaustivo de vários meses, mas que no final se revelou muito compensador.

Nada disto teria sido possível sem a colaboração dos vários docentes e funcionários da Escola Cooperativa de Vale S. Cosme e dos alunos que, mais uma vez, mostraram o seu talento, deixando o público ansioso pelo espetáculo do próximo ano.

Ana Merelim, Joana Antunes e Juliana Silva

Page 15: Jornal O Vale Nº 86

ENTREVIsTA mINISTRO dA EdUCAçãO NUNO CRATODepartamento De

expressões artísticas e tecnológicas

A vinda do Sr. Ministro da Educação à freguesia de Telhado gerou algum entusiasmo por parte

deste departamento que aí viu uma oportunidade de divulgar os produtos realizados pelos nossos alunos, no âmbito dos vários grupos que o integram. Foi gratificante para todos nós a forma como fomos recebidos e reconhecido o nosso trabalho, assim como o dos alunos.

O Sr, Ministro ficou agradavelmente surpreendido com o trabalho que é realizado nesta área artística, reconhecendo que há escolas onde, de facto, os alunos têm espaços onde efetuam aprendizagens diversificadas e de valor significativo no seu desenvolvimento integral.

A CoordenadoraOtília Loureiro

No dia 17 de Março do corrente ano o ministro da educação, Dr. Nuno Crato, dirigiu-se a Telhado com o objetivo de inaugurar o novo Centro Escolar. Não querendo perder esta oportunidade, estivemos presentes neste evento onde nos foi possível expor algumas questões pertinentes, no entanto apenas as que nos foram permitidas.

Jornal O Vale (J.V.): Sabemos que o Sr. Ministro pretende uma escola cada vez mais qualificada. Será que um menor investimento não quererá dizer menos oportunidades de educação e, por isso, menos oportunidades para nós enquanto jovens?Nuno Crato (N.C.): Não, nós estamos a trabalhar para que a educação seja melhor. A educação não é só investimento monetário, investimento de equipamentos. É investimento em pessoas, é investimento na maneira de organizar a informação e investimento em ambição. Nós estamos a trabalhar para que o ensino seja mais

organizado, mais exigente, para que as coisas sejam mais claras e tudo isso se faz sem precisar de mais recursos. Nós estamos habituados há muito tempo a pensar que todos os problemas se resolvem com mais recursos e isso não é verdade. Os problemas, neste caso os problemas de educação, serão resolvidos com uma melhor gestão de recursos, melhor aproveitamento dos recursos existentes e com mais clareza nas nossas metas.

J.V.: Nós aguardamos com espetativa a nova revisão curricular; será que nos pode adiantar alguma coisa sobre o que já está definido e o que ainda falta definir?N.C.: Nós vamos fazer uma apresentação ainda este mês e no essencial nós vamos seguir esse caminho que anunciámos publicamente, no entanto com alguns ajustamentos derivados da discussão pública. Em breve iremos apresentar as novas medidas.

Ana Merelim, Joana Antunes e Juliana Silva

Cursos Profissionais - 15Jornal ‘O Vale’ Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

No dia 22 de março os formandos do Curso de Educação e Formação de Jardinagem e Es-paços Verdes visitaram o Parque de Exposições de Braga, onde decorreu 45ª edição da Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Comé-rcio. Esta atividade, que tinha como objetivos incentivar os alunos para a área da jardinagem e observar materiais e técnicas de trabalho inova-dores, foi do agrado dos formandos.

Foi uma manhã bem passada, com os for-mandos a colocar questões a alguns expositores

e a ouvir atentamente as explicações, nomeadamente quando observaram em ação um robot corta-relvas que funcionava de modo autónomo e inteligente, num espaço de corte delimitado por um fio periférico. Ainda ficaram mais espantados quando o robot voltou automaticamente à base para recarregar a bateria. Neste sentido, o balanço da atividade é ainda mais positivo, na medida em que acrescentou tecnologia nova, que era pouco familiar para os formandos.

Nesta visita os formandos recolheram ainda muita informação disponível nos expositores, sob a forma de prospetos e manuais para posterior análise nas aulas práticas.

Professor Vitor Fernandes

Os alunos da turma 2JEV queriam que o seu curso de Jardinagem tivesse algo mais para além de jardins, queriam ter algo diferente, que chamasse a atenção das pessoas, algo que todos admirassem. Depois de terem trocado algumas ideias com os Professores Vítor Fer-nandes e Joaquim Ferreira, chegaram a uma conclusão: criar gado. O seu diretor de turma deu conhecimento à Direção Pedagógica que de imediato deu autorização para prosseguirem com este projeto. Decidiram, então, criar cabras. Com algum dinheiro que tinham angariado em convívios e vendas, compraram os animais. Construíram uma corte e lá começaram a criação. Um dos objetivos dos alunos era manter os terrenos limpos.

Os alunos de Jardinagem agradecem aos Professores acima mencionados por eles os apoi-arem, neste e noutros projetos.

Rui Costa, 2JEV

O passado dia 17 de Março, sábado, foi um dia diferente, na nossa Escola. Centenas Pais e filhos responderam positivamente ao repto da Associação de Pais, para celebrar o Dia do Pai. O dia levantou-se alegre, mas logo umas nuvens ameaçadoras, como um véu negro, insensíveis, esconderam o azul do céu. De seguida, um aguaceiro afoito, coisa de pouca dura e rara neste inverno, a todos pregou um susto, mas nada de desânimos. Paulatinamente, o tempo foi sorrindo a um programa que prometia convívio e festa: cicloturismo, ida e volta ao Castro das Eiras (está visto, é bom levar telemóvel / G.P.S.), futsal, ténis de mesa, malha e matraquilhos, atividades que imprimiram uma dinâmica mais ao menos ao gosto de cada um. Heróis, campeões, teria havido, mas vencedores foram todos, porque saudavelmente partilharam a amizade

e, no final, o almoço (volante) saboroso, quentinho, a sair da brasa, ou quase…

A Associação de Estudantes (Tiago Sousa, Luís Barroso e todos os outros), a Associação dos Alunos de Sempre (Vanessa Marques e sua equipa) deram um contributo valioso. A Cozinha, como sempre, cumpriu com generosidade. Os instrumentistas (Rudi Silva, Daniel Pimenta e Nuno Campos e outros mais…) e “as vozes” (Vânia Silva e Rita Guimarães) trouxeram animação e emoção surpreendentes. A prática demonstrou que a colaboração e a cooperação continuam valores vivos, entre nós. Dia do Pai… mais um dia para descobrir e desfrutar a arte de viver, numa relação com todos, quase todos, de pais e filhos, lado a lado. Dia do Pai, um dia diferente, um dia para recordar.

Alcino Faria

CEF Jardinagem e Espaços VerdesUm Projecto que traz horizontes

V i s i t a d e e s t u d o à a g r o - B r a g a

um dia para recordardIA dO PAI

SARAU CULTURAL 2012 “FILmES NO CORAçãO”

Page 16: Jornal O Vale Nº 86

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Nas Próximas edições do Jornal: “O Vale”, terás acesso a um comparativo dos melhores softwares, hardwares e gadgets do mundo da informática. O eTOP da Didaxis veio para ficar.

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Filipe Faria 12.3

No passado dia 07 de Março, 4ª Feira, os alunos da Didáxis Cooperativa de Ensino, apurados na 1ª Fase, deslocaram-se às instalações da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda para participar na Fase Final do Torneio TECLA2012.

Na final participaram 30 Equipas provenientes de 16 escolas: Escola Cooperativa de Vale São Cosme, Didáxis Cooperativa de Ensino - Riba de Ave, escolas profissionais de Aveiro, Carvalhais, Espinho, Secundária de Avelar Brotero (Coimbra), Secundária de Adolfo Portela (Águeda), Secundária D. Afonso Sanches (Vila do Conde), Secundária Emídio Navarro (Viseu), Secundária da Gafanha da Nazaré,

Secundária de Gondomar, INTEP (Figueira da Foz), Secundária de Tomaz Pelayo (Santo Tirso), Secundária de Castêlo da Maia, Secundária Soares Basto (Oliveira de Azeméis) e Colégio Internato dos Carvalhos.

A prova, composta por 5 problemas, teve a duração de 2 horas e 30 minutos, no final as equipas são classificadas pelo número de problemas resolvidos e pelo tempo despendido.

A equipa da Didáxis Cooperativa de Ensino - Riba de Ave, composta pelos alunos Sérgio Carneiro e Rui Oliveira, alcançou o 1º Lugar e receberam da mão do Sr. Presidente da Câmara de Águeda 2 portáteis.

A equipa Escola Cooperativa de Vale São Cosme, composta pelos alunos Renato Salgado e Nuno Campos, obteve um honroso 9º lugar.

Os alunos estão de parabéns pelo interesse e empenho demonstrado no concurso.

Os professores dinamizadores agradecem a todos os que possibilitaram esta excelente participação.

Os professores:

Rui Cancelinha e Filipa Braga.

fase final

Rui Xavier Gomes: designer gráfico especializado em 3D. Foi este o orador que, durante mais de uma hora, no Espaço Novas Oportunidades, concedeu o ambiente mágico e encantador criado pelo grafismo 3D a todo o seu público, com o objectivo (posteriormente totalmente consumado) de capacitar jovens mentes para novas realidades.

Foi no dia 9 de Março de 2012 que, pelas 14h15, a turma de Aplicações Informáticas B se dirigiu até ao local da palestra ainda sem noção do que

poderia esperar da mesma mas, sentindo o à-vontade do orador, o tom intimista das explicações e a conversa fluida entre alunos e orador foram duas constantes. Foram nesses largos minutos que Rui Gomes tratou de exemplificar o seu percurso para mostrar que a sua área pode ser uma realidade para os alunos que o ouviram, incutindo-nos a sua paixão no que faz e constituindo um forte incentivo para um investimento da nossa parte na sua área.

E de uma forma muito pessoal e

sustentada nos foi criado esse incentivo. Desde o AutoCAD ao Maya, o orador expôs-nos os seus trabalhos; os quais, numa expressão sua, se resumem em “arquitectura virtual”. Através de imagens e vídeos de elevada sugestividade, foi-nos mostrada toda a característica envolvência gráfica da terceira dimensão e alguns, de tão próxima a recriação a realidade pudemos inferir que no design gráfico tudo é mesmo possível.

Quem, tal como os presentes na palestra, se quiser envolver pelo grafismo no trabalho de Rui Gomes, tem a hipótese de se deleitar através do seu website: www.rxg3d.com.

Pedro Ferreira (12.2)

16 - Informática e Eletrónica

O gRAfIsmO EsTEVE NA DIDáXIs DE V. s. c.

Page 17: Jornal O Vale Nº 86

O Grupo de Automação Controlo e Robótica do Departamento de Electrónica Industrial da UMinho realiza a 6ª edição da RoboParty, que decorre de 23 a 25 de Fevereiro de 2012, no pavilhão desportivo, em Guimarães.

São mais de 400 jovens participantes que aprendem a construir robôs móveis e autónomos, de uma forma divertida e assistidos por profissionais com competência.

Trata-se de um evento de 3 dias e duas noites, non-stop, onde os jovens trazem um saco cama e um computador, e passam o tempo a construir um robô com as suas próprias mãos.

Durante o evento têm formação básica em electrónica e programação. Depois constroem o seu robô BotnRoll em www.botnroll.com cujas peças são fornecidas pela organização, são

acompanhados e apoiados por alunos de electrónica industrial, e no final participam em algumas provas de robótica divertidas.

As provas deste ano são três: •prova de obstáculos; •prova de perseguição e •prova de dança. Em paralelo com toda

esta dinâmica de aquisição de conhecimentos, decorrem várias actividades lúdicas e desportivas nas quais todos podem participar, e onde este ano se destacam:

o pólo aquático, actividade de orientação, um torneio de golfe, um torneio de ténis de mesa, arco e flecha, remates de flutsal e xadrez.

A RoboPartY é aberta ao público (entrada livre e gratuita), entre as 9h00 e as 22h00. Também está disponível vídeo streaming 24 horas por dia (da zona de trabalhos) no site oficial.

Representada pela equipa DidaRobótica, a nossa escola participou e demonstrou o seu engenho neste evento, onde os alunos Fábio Pereira, Rafael Sousa da turma 1.TGPSI e Roberto Azevedo da turma 1.TEAC , foram desafiados a construir e programar um robot móvel, que mais tarde participou

nas festividades e demonstrações do evento, coroando assim de sucesso, a nossa participação. Integrado neste evento todos os alunos tiveram ainda a oportunidade de participar noutras actividades desportivas e recreativas, o que contribuiu para a criação de laços de amizade entre os vários participantes.

1º Dia: Montagem do Kit / Soldar2º Dia:Programação/teste dos Robôs.3º Dia:Provas.

O professor: Rui Cancelinha

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Se és um entusiasta pelos jogos de computador, então não podes desconhecer as novas tendências para este ano. São muitos os jogos que vão ser lançados nos próximos meses, como: Final Fantasy XIII-2, Resident Evil Revelations, Metal Gear Solid HD entre outros. No entanto, o eTOP de jogos para esta edição inclui os que já saíram durante o corrente ano, para todas as plataformas de jogo.

Call of Duty Modern Warfare 3

Jak & Daxter

The Legend of Zelda Skyward Sword

BatmanArkham City

Assassin ‘s Creed: Brotherhood

Pro Evolution Soccer 2012

PORTAL 2

Filipe Faria 12.3

Informática e Eletrónica - 17

No início deste ano letivo, os alunos Marco Costa e Rui Marinho, do 12ºano do Curso Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores (TEAC), decidiram criar um blog com informação acerca de projetos desenvolvidos por eles, em contexto de sala de aula ou a título pessoal. O blog “electronicpiece.blogspot.com “ visa ainda ser um espaço onde todos os interessados possam aceder a diversas informações sobre o mundo da eletrónica e visualizar projetos destes dois criativos em plataformas

como o microcontrolador Arduino, o Visual Basic, o Eagle entre outras.

Este é um sítio de partilha e de aprendizagem, que visa ser instrutivo e útil para todos os que apreciam esta área de trabalho. Esperamos pela tua visita!

O Subcoordenador do DEAT: Rui Cancelinha.

O Diretor de Curso: José Lima.

ELEcTRONIc pIEcE - BLOg DE ELETRóNIcA

Page 18: Jornal O Vale Nº 86

ENTREVISTA A ANdRÉ mORAIS pOR DAVID fIguEIREDORugby, desporto coletivo onde

não há espaço para individualidades. Os jogadores entram em campo unidos por um elo comum, o amor pela modalidade que praticam.

Contrariamente ao que possa parecer, garantem os jogadores de rugby que é uma modalidade onde valores como a fraternidade, a irmandade, o respeito e o fairplay, prevalecem acima de qualquer rivalidade.

São cada vez mais os praticantes de rugby em Portugal, nesta breve entrevista dar-vos-ei a conhecer André Morais, aluno da turma 12.3 e jogador no Clube de Rugby de Famalicão (CRF).

David Figueiredo (DF): Há quanto tempo praticas rugby?

André (A): Desde Outubro de 2009.

DF: O que te motivou a começar a praticar a modalidade?

A: Conhecer o desporto. Sempre tive curiosidade por ser um desporto de equipa, com muita união e muito fairplay.

DF: Que troféus já conquistaste enquanto jogador do CRF?

A:4º lugar no campeonato nacional sub-18 de seven’s , na temporada 2009/2010.

DF: Qual é a importância do rugby na tua vida?

A: É algo que me motiva no dia-a-dia, é algo que, apesar das lesões, dói mas não dói. Aprendes muita coisa com o rugby, como valores de fraternidade e fairplay.

DF: Consegues conciliar a tua vida desportiva com a vida estudantil?

A: Conseguir consigo, mas podia dedicar-me mais á minha vida estudantil, já que tenho muito tempo livre.

DF: Qual é o perfil que um jogador de rugby deve ter?

A: Tem que ser uma pessoa que saiba resperitar e que respeite as decisões do árbito e do capitão. Tem de aceitar as ordem do capitão sem “resmungar”. Tem que ser um jogador com muito fair play. Tem que ter amor pelo rugby, tem que jogar com vontade, senão vai estar nos 80 minutos do jogo sem fazer nada. Tem de jogar com amor à camisola, principalmente em Portugal.

18 - Desporto Escolar Jornal ‘O Vale’

Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

didáxis Vale S. Cosme vence o troféu “O minhoto”O troféu “O Minhoto” com o

objectivo de reconhecer e premiar, publicamente, o mérito de atletas, clubes, treinadores, árbitros, dirigentes e eventos desportivos que mais se destacaram em toda a região no último ano,

contavam com 86 nomeados, em representação de 19 dos 24 municípios minhotos.

A escola Cooperativa Vale S. Cosme foi a justa vencedora do troféu na categoria Clube Desporto Escolar, na Gala que se realizou em Braga no passado dia 12 de Março.

Este prémio serviu como reconhecimento da dedicação, competência e sucesso alcançado pelos alunos, funcionários e professores dos diferentes grupos equipas do Desporto Escolar. Anualmente, participam activamente no projeto do Desporto Escolar cerca de 400 alunos divididos pelas modalidades de Atletismo, Basquetebol, BTT, Futsal,

Patinagem, Ténis de Mesa, Voleibol e Xadrez. Para atribuir este prémio os 100 elementos que fizeram

parte do júri (órgãos de comunicação social e entidades ligadas ao desporto), basearam-se principalmente nos excelentes resultados desportivos alcançados pelos

diferentes grupos equipa. De referir que nos últimos anos a escola arrecadou vários títulos regionais e nacionais, realçando o “Prémio Escola” 2010 na festa nacional do Desporto Escolar.

Page 19: Jornal O Vale Nº 86

toP venDas

3

4

5

1

2

6

7

8

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PabLo aLborán

carminho

Wraygunn

maria De vasconceLos

bruce sPringsteen

micheL teLó

aDeLe

PauLa FernanDes

Lana DeL rey

“en acustico” EmI

*2 DIscOs DE pLATINA

“alma” EmI

*DIscO DE OuRO

“L’art Brut” EVc

“as canções da maria” ARThOusE

“Wrecking Ball” sONY musIc

*DIscO DE OuRO

“na Balada” VIDIscO

*DIscO DE pLATINA

“Wrecking Ball” pOpsTOck

*2 DIscOs DE pLATINA

“ao vivo” uNIVERsAL

*DIscO DE pLATINA

“Born to die” uNIVERsAL

No passado dia 6 de Janeiro, às 15 horas os alunos da turma 5.7, juntamente com os alunos da turma 5.8, foram cantar as janeiras.

Fomos cantar as janeiras à sala do aluno, à secretaria, às salas das nossas professoras Noémia Pena, Quitéria Campos e Manuel Antunes.

Nesta atividade, para acompanhar a canção: “Aqui Vimos Todos”, utilizamos os seguintes instrumentos de percussão:

Guitarra = Fred Correia (9.5)Pandeiretas = Inês Costa; João Pinho; Mariana Castro (5.7)Clavas = Rita Veloso; Bruno Ferreira; Daniela Costa (5.7) Tamborim = José Vilaça (5.7)Bombo = Bruno Pereira (5.7)Cavaquinho = Ruben Oliveira (5.7)Os restantes alunos participaram cantando.

Toda esta iniciativa foi divertida pois estávamos todos juntos e as pessoas que assistiram, ouviram e aplaudiram com emoção e orgulho.

as janEiras à 5.7

comentários Bruno ferreiraGostei muito de cantar e tocar as clavas

mariana castroEu gostei muito de cantar, nós canta-mos muito bem e foi divertido.

márcia camposEu achei muito engraçado irmos cantar os reis e canta-mos muito bem.

manuel santosEu adorei, cantamos bem tocamos bem e gostei muito de ir á secretaria.

Inês costaFoi muito fixe! Eu adorei cantar e tocar pandeireta e com o acompanhamento dos outros instrumentos ficou lindo.

José BráulioEu toquei cavaquinho, toquei com a minha turma, fomos ao bar, sala (3) e à sala de EVT (39) e tiram-nos fotografias.

Ana IsabelEu adorei cantar os reis, foi muito divertido.

Inês RibeiroAdorei cantar os reis com o resto da minha turma.

Daniela costaFoi muito fixe tocar e cantar os reis com a turma 5º8.Adorei.

Beatriz silvaEu adorei cantar os reis, foi muito divertido. I LOVE CANTAR

Beatriz fernandesGostei muito de cantar os reis, foi espectacular !!!

sónia carneiroGostei muito de cantar os reis, pois foi com a minha turma com alguns da 5º8.Ficou muito bonito foi fantástico e magnifico.

Bruno pereiraEu gostei de cantar os reis e também de tocar bombo (do Gonçalo). Nós fomos á direcção, sala do aulo, sala de história e de EVT, juntamente com os alunos da 5º8

pedro perreiraEu gostei muito ,eu só cantei, fomos à sala de aluno, à secretaria, à sala de EVT (39) e à sala 3.

Jorge silvaEu e os meus amigos da 5º7 e alguns da 5º8, fomos cantar os reis. Depois fomos para a sala onde estava a nossa professora de história.

Rui pintoGostei de cantar os reis, mas apenas fingi que cantava, foi muito divertido.

Obrigado à professora Paula,Beatriz Sousa Silva (5.7)

Música - 19

Page 20: Jornal O Vale Nº 86

O meu nome é Diana Martins e sou aluna da turma 5º1.

Vim para esta Escola este ano letivo e estou a gostar muito, pois tenho direito a chá, quando estou doente, tenho uma sala muito especial, com jogos, livros e tenho muitos amigos para poder conversar, brincar e trabalhar muito. Também estou a adorar os meus novos professores, são todos muito simpáticos e amigos dos meninos especiais.

Para terminar gostava de desejar a todos os alunos desta Escola um bom ano Lectivo

Diana Martins,Turma 5º1

NOVA ESCOLA

20 - Cultura Jornal ‘O Vale’

Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

Em 1970, Peter Singer, australiano, viajou para Oxford para prosseguir os seus estudos em Filosofia. Durante esse ano conheceu um colega que era vegetariano; quando lhe perguntou a razão de não comer carne, esse colega falou-lhe das terríveis condições em que os animais não humanos vivem até servirem de alimento. Singer convenceu-se nesse momento de que “ao comer animais participava numa forma sistemática de opressão de outras espécies pela minha própria espécie”. O livro Libertação Animal resultou precisamente da necessidade de divulgar essa consciencialização, pela apresentação de argumentos ético-filosóficos.

O livro, reeditado em português em 2008, corresponde à edição revista de 1990: Singer procurou nesta reedição corrigir e atualizar os dados que apresentou na 1.ª edição. Os 6 capítulos do livro debruçam-se sobre aspetos tão concretos como “a forma como são tratados os animais numa unidade de criação intensiva”, “os animais enquanto instrumentos para a investigação”, ou “as implicações de uma dieta vegetariana”.

Apresentarei, de forma breve, os argumentos de Singer a favor da libertação animal; mas, antes disso, ficam duas notas:

Em primeiro lugar, trata-se de argumentos éticos: isto significa que estamos a discutir sobre o que está certo ou errado. Deixar de comer carne e deixar de comprar produtos que foram experimentados em animais é uma decisão moral, uma decisão de fazer o que está certo.

Em segundo lugar, para Singer e os utilitaristas em geral, a comunidade moral (aqueles em que devemos pensar quando queremos agir moralmente) é composta não apenas por humanos mas por todos os seres sencientes: basta que sejam capazes de sentir dor e prazer para que os seus interesses devam ser tomados em conta. Isto significa que quando queremos agir moralmente devemos ter em conta os interesses de todos aqueles que podem sofrer com a nossa decisão e não apenas os humanos.

Singer entende que a consciencialização deste pressuposto ético (a senciência) implicará uma mudança de comportamento que se vai traduzir, em termos práticos, na decisão de nos tornarmos vegetarianos, de nos abstermos de comprar produtos que tenham sido experimentados em animais, de boicotarmos os centros de diversão que assentam na exploração cruel de animais para puro divertimento humano, etc.. A decisão mais importante é, porém, a de nos tornarmos vegetarianos. Vejamos porquê:

1) O ser humano é, sem dúvida, o animal mais complexo da natureza, o que se traduz numa capacidade moral superior: se assim é, o humano parece ser o único capaz de fazer juízos morais sobre o que coloca no

prato. Assim, quando comemos estamos a agir eticamente! E devemos perguntar a nós mesmos: devo dar mais importância ao meu prazer em comer este naco de carne do que ao sofrimento que este implicou? Uma decisão moral implica responder negativamente a esta questão e abandonarmos uma dieta omnívora.

2) A atual indústria intensiva de criação animal tem prejuízos enormes para o ambiente: para alimentar os animais não humanos que são criados de forma intensiva são necessários muitos hectares de terra que passam a servir para a produção de cereais e pastagens. Isso significa que em nome da alimentação humana desregulada foram abatidas milhares e milhares de árvores, com consequências gravíssimas para o nosso planeta. Já para não falar da implicação nas águas resultante da libertação dos excrementos e do restante lixo associado à produção de animais não humanos.

3) Por último, e não menos importante, resta-nos referir a questão da pobreza: os milhares de hectares de terra que são utilizados para a alimentação dos animais não humanos poderiam ser utilizados de forma muito mais eficiente para a produção de cereais e vegetais com alto nível proteico, gerando alimento para muitas mais pessoas do que aquelas que a carne animal é capaz de fazer. “Suponhamos que temos um acre de terra fértil. Podemos utilizar essa terra para cultivar um alimento vegetal com elevado valor proteico, como ervilhas ou feijões. Se fizermos isto, a terra produzirá entre 150 e 250 quilos de proteína. Em alternativa, podemos utilizar a terra para cultivar alimento de animais e, depois, matar e comer os animais. Assim, a nossa terra produzirá entre 20 e 27 quilos de proteínas.” (p. 155) Uma alteração dos nossos hábitos alimentares dar-nos-ia, então, a possibilidade de distribuir de forma equitativa os alimentos por todos os seres humanos, abrindo portas ao fim da fome no mundo. É nesse sentido que Singer diz que “a libertação animal é também a libertação humana”.

Peter Singer, Libertação Animal, Porto, Via Óptima, 2008

Fernandes

PETER SINgERNo passado dia 13 de março realizou-

se a sessão distrital do Parlamento dos Jovens do distrito de Braga. O evento contou com a participação de 80 alunos de 30 escolas do distrito e teve como tema de debate “Redes Sociais – Educação e Cidadania”. Foram analisadas 30 propostas de resolução (uma de cada escola) para um melhor aproveitamento das redes sociais no âmbito social e educacional.

A Cooperativa Didáxis S. Cosme, representada pelos alunos João Rebelo e Rui Mesquita da turma 11.1, apresentou-se em bom plano com medidas sólidas e irrefutáveis não sendo, por isso, alvo de quaisquer ataques de outra escola.

Antes de um dia intenso de debate, o deputado Nuno Reis esclareceu possíveis dúvidas dos jovens presentes sobre o funcionamento da Assembleia da República Portuguesa. Os alunos da nossa escola questionaram o deputado sobre o que pode a Assembleia da República fazer para se aproximar mais dos cidadãos, ao que o deputado eleito pelo PSD respondeu que a AR tem mecanismos de proximidade dos cidadãos, como disponibilidade via correio electrónico para esclarecimento de dúvidas e até propostas de resolução, e que, com isso, os cidadãos é que têm de procurar aproximar-se da Assembleia da República e não o contrário.

O debate em si, que ocupou a maior parte da sessão, terá ficado aquém das expectativas devido à falta de diversidade nos assuntos debatidos. Em suma, apenas uma questão relativa a medidas de segurança e outra relativa à alteração de leis que visavam controlar as redes sociais foram debatidas sendo que, a nossa escola, teve uma participação ativa apenas na segunda medida, sendo que

criticou fortemente o facto de algumas medidas incentivarem ações ditatoriais que iam contra os próprios princípios de um debate: a liberdade de opinião.

O Parlamento de Jovens é sem dúvida uma experiência enriquecedora que nos aproxima um pouco mais da sociedade, do debate e da política pois, no fundo, o que importa em todo este processo é discutir, é fazer política e com isso perder o estereótipo de que o político e a política são sinónimos de corrupção e falta de profissionalismo e que nós somos os futuros políticos, somos os futuros cidadãos ativos que decidirão o rumo do nosso país e da nossa sociedade.

De uma atividade realmente benéfica fica apenas a crítica ao modo de como a sessão é organizada. Na opinião da delegação da Cooperativa Didáxis S. Cosme, fica a ideia de que falta um júri experiente na área da ciência política com capacidade para ajudar todas as delegações a organizarem a melhor moção possível que irá representar Braga na sessão nacional do Parlamento de Jovens pois, com foi possível verificar, o atual sistema de votação e esquematização da moção final do distrito não permite a elaboração das melhores medidas possíveis mas sim a decisão independente de grupos de escolas que no inicio da sessão e até ao inicio da reunião dos grupos, nem sequer se conheciam.

Apesar destes aspetos negativos a delegação da nossa escola realça o espírito positivo entre todos os delegados e a pertinência do tema em discussão, por ser claramente um assunto do máximo interessa atual e futuro.

João Rebelo - 11.1Rui Mesquita – 11.1

PARLAmENTO dOS JOVENS SESSãO dISTRITAL - IPJ “Libertação animaL”

Page 21: Jornal O Vale Nº 86
Page 22: Jornal O Vale Nº 86

A questão da imigração na estruturademográfica internacional atual

A imigração é o movimento de entrada, permanentemente ou tem-porariamente e com a intenção de trabalhar ou residir, de pessoas ou po-pulações, de um país para outro. Esta situação sempre ocorreu, pois o Homem desde muito cedo decidiu e aventurou--se a deixar o país que é o seu e partir na descoberta de melhores condições de vida, tanto para si como para toda a sua família.

As causas que levam à imigração são variadas, desde a busca de melhores condições de vida e consequentemente de trabalho até à fuga a perseguições de nível político e religioso.

Normalmente quem imigra não o faz por livre vontade, mas sim porque se sen-te, a maior parte das vezes, demasiado sufocado pela vida miserável que leva, pois as contas aumentam cada vez mais e o dinheiro, esse, chega cada vez menos para resolver todas as situações com que o Homem se depara. Daí o facto de mui-tas pessoas verem apenas a imigração como a única saída para o abismo que está prestes a chegar,se o dinheiro não começar a surgir. Algumas dessas pesso-as que partem à descoberta de um mundo totalmente novo, deixam para trás famí-lias e bens que construíram durante anos para infelizmente, algumas vezes, serem enganados. Até porque a imigração, em alguns casos, não corre como as pessoas

esperam e, chegados ao destino final, não encontram nada daquilo que tinham em mente e ainda ficam em situações muito piores das que estavam antes!

Mas a imigração nem sempre acon-tece da forma mais simples e legal, a imigração ilegal ou imigração clandes-tina aumenta cada vez mais. A imigra-ção ilegal reporta-se como a imigração de pessoas ou grupos de pessoas que se deslocam para um outro país sem qual-quer autorização do mesmo, ou quando permanecem num país após o término do prazo do seu visto.

Uma das consequências negativas da imigração ilegal é, sem dúvida, o tráfico humano, isto é, os imigrantes que de for-ma ingénua procuram um lugar seguro e estável, são conduzidos por pessoas com negócios obscuros, acabando por cair numa teia de escravidão, prostituição, tráfico de droga, de entre outras situa-ções.

Como consequência positiva, os imi-grantes tm a oportunidade de reconstruir as suas vidas com melhores condições, sem quaisquer perseguições e torturas.

Atualmente a imigração ilegal tem aumentado devido a um conjunto de pa-íses, principalmente no norte de África, que passam atualmente por grandes di-ficuldades, devido a revoluções políticas no seu país de origem.

Portugal foi, durante séculos, um país

onde parte da sua população teve de emi-grar para sobreviver, o que atualmente ainda acontece. A história de cada uma das várias comunidades portuguesas es-palhadas pelo mundo, espelham a dura realidade. Mas Portugal também se tor-nou um país de imigrantes, sendo que o grande “boom” da imigração ocorreu a partir de 1999 e só abrandou em 2003, retomando aquele fluxo migratório nova-mente em finais de 2010.

Segundo um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) divulgado em 12 de Julho de 2011, a imigração caiu 7% no mundo, em 2009, na União Europeia estima-se cerca de 1,4 milhões de imi-grantes legais.

Por fim, a imigração é cada vez mais a solução para os problemas económicos e sociais que a humanidade encontra. Todavia, a imigração também ajuda a aumentar a taxa de natalidade dos países de destino, pois os jovens são quem mais imigra.

Deste modo, pode-se dizer que a imi-gração é algo que está muito longe de terminar, porque até haver pessoas com ambições maiores do que aquilo que con-seguem alcançar no seu país de origem, vai sempre haver quem se desloque para outros sítios na prosecução dos seus ob-jetivos.

Ana Silva, Fátima Sousa Tânia Silva 12.3

Globalização foi o tema explorado neste 2º perí-odo na disciplina de Economia C. A Globalização, de uma forma geral, encerra em si não só conceitos económicos, como também políticos e sociais, es-tando presente todos os dias na vida de cada cida-dão. Este movimento dado no século passado apre-senta a peculiaridade de ter encurtado distâncias, de ter tornado o mundo mais rápido e de o ter torna-do mais complexo. Porém, nem tudo são rosas, ou seja, quer a Globalização, quer o Capitalismo, re-velam falhas no seu sistema e é aí que entra o vere-dicto de George Soros, com o livro “Globalização”.

“Globalização” é uma crítica voraz e auda-ciosa ao sistema capitalista global atual. George Soros apresenta, neste livro, um objetivo claro. Este objetivo passa por fazer luz sobre o modo de funcionamento e apresentar propostas de aper-feiçoamento, com o intuito de mostrar as lacunas deste sistema moderno. Considero, portanto, este livro ideal para cimentar conceitos e conteúdos relativos a esta temática, embora seja muito téc-nico. Falta referir que George Soros elabora esta crítica sobre o sistema financeiro, mas o próprio pensa que uma sociedade global mais aberta aju-daria a minimizar estas falhas, utilizando o 11 de Setembro de 2001 como início para esta abertura.

No tocante ao conteúdo do livro, são aborda-dos a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Nes-te artigo, irei abordar a parte acerca da OMC, uma vez que fez parte da matéria lecionada.

A OMC é, sucintamente, uma organização que firma, gere e supervisiona acordos do comércio mundial, uma vez que, assim, há um maior cresci-mento económico e maior acessibilidade da popu-lação aos diversos produtos, ou seja, é-se levado a pensar que o comércio internacional beneficia to-das as partes, quando realmente isso não acontece. Na prática, aqueles que ganham com o comércio internacional raramente compensam os que per-dem. E como as partes afetadas tendem a retaliar, é necessário definir regras para todas as partes. E é aí que entra a OMC, tornando-a numa “instituição muito meritória”. Soros apela à reformulação, nes-ta parte, aos direitos laborais, que apresentam, prin-cipalmente nos países em desenvolvimento, muitas falhas; às leis ambientais, de saúde e de segurança; e as medidas de investimento ligadas ao comércio.

Face aos ataques de 11 de Setembro, George Soros considera, em jeito de conclusão, que os E.U.A ainda têm uma palavra a dizer no rumo dos mercados internacionais e na economia mundial. Além do mais, o autor avisa que a melhor forma de combater o terrorismo consiste, efetivamen-te, na criação de uma sociedade aberta global e, então, a Globalização terá não só um papel mais positivo, como o sonho capitalista será cumprido.

Para mais informações sobre eco-nomia e globalização visite o blog: www.economiaondeestastu.blogspot.com

Nuno Ribeiro 12.2

“globalização” george Soros

L I T E R A C I A F I N A N C E I R A

Concorrência Perfeita – Estrutura de mercado em que se observam simultaneamente os seguintes pressupostos: Atomicidade de mercado, Homogeneidade dos produtos, Livre entrada no mercado, Transparência, Mobilidade dos fatores produtivos

Trata-se de uma situação em que um elevado número de vendedores e compradores não permitem uma influência significativa sobre o preço dos bens.

Mercado de concorrência imperfeita:Situação decorrente da não observância em simultâneo dos

pressupostos da concorrência perfeita. As principais formas de concorrência imperfeita são o monopólio, a concorrência monopolística e o oligopólio.

Conceito de monopólio: Um Monopólio corresponde a uma estrutura de mercado

extrema de concorrência imperfeita, caracterizada pelo facto de que o bem transacionado nesse mercado é oferecido por uma única empresa. Nesta situação, essa empresa tem o poder para, sozinha, determinar o preço do bem.

Conceito de concorrência mopolística:Conjunto de empresas que vendem produtos semelhantes

mas que contêm elementos diferenciados, como a marca ou a publicidade.

Conceito de oligopólio:Conjunto reduzido de empresas de grande dimensão que

comercializam produtos a um grande número de compradores, controlando a maioria do mercado.

Pode assim concluir-se que quando falamos de concorrência perfeita conseguimos verificar que há uma maior variação de tipos de produtos, e estes são homogéneos, ou seja, o produto vendido pelo comerciante é igual ao que é vendido pelo seu concorrente.

Concluímos igualmente que, na concorrência perfeita, os consumidores e os produtores têm total conhecimento sobre os preços dos produtos. Os fatores produtivos podem ser facilmente deslocados.

É possível verificar que na concorrência imperfeita existem alguns erros, tais como a reduzida mão de manobra para a fixação de preços e controlo sobre estes, pois existem bastantes produtos substitutos.

Podemos apontar também como um erro o facto de os produtos serem pouco diferenciados uns dos outros.

Ana Cardoso, Emanuel Rio, 1º TM

CONCORRêNCIA ImPERFEITA

22 - Economia Jornal ‘O Vale’

Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

Page 23: Jornal O Vale Nº 86

Era uma tarde quente de Páscoa e no jardim da senhora Ricardina já todas as crianças da aldeia estavam sentadas.

Todos os anos, na Páscoa, a senhora Ricardina convidava as crianças da aldeia para irem ao seu jardim recolherem os ovos de Páscoa que ela escondia. No entanto, ela nunca se esquecia que a Páscoa não é só ovos de chocolate, coelhos e amêndoas, mas também a ressurreição de Jesus. Por isso mesmo, a senhora Ricardina punha

a sua sobrinha a ler histórias sobre a ressurreição de Cristo enquanto escondia os ovos.

Como era ela quem fazia e escondia os ovos, reparava que todos os anos, um menino ia embora sempre sem chocolates, com uma carinha muito triste. A verdade é que todos os outros lhe tiravam os ovos. Então a senhora Ricardina fez um ovo especial. Um ovo sem desenhos, só verde a condizer com os olhos do menino.

Na hora da recolha, o ovo chamou

a atenção de todos mas ninguém conseguia pegar nele. Eles pegavam mas ovo escorregava, até que chegou o menino e pegou no ovo, pô-lo na cesta e foi apanhar mais.

Todos os meninos foram atrás dele para apanhar o ovo mas acontecia sempre a mesma coisa, o ovo escorregava. O menino ficou muito contente porque ia levar pelo menos um ovo para casa.

O caso saiu no jornal com o título “O mistério do ovo verde” e nunca mais ninguém roubou ovos ao menino com medo daquele mistério.

Liliana Vieira 6.1

5 dE OUTUBRO - O FILmE dOS ACONTECImENTOS No passado, dia 4 de Outubro de 2011,

realizou-se, aqui na escola, a Comemoração dos 101 Anos de República.

A turma 9.5 - Oficina de Teatro, apresentou a dramatização: “ 5 de Outubro - O filme dos acontecimentos “.

A dramatização relata as últimas horas da monarquia portuguesa e a preparação dos Republicanos para o grande acontecimento: A Implantação da República em Portugal. Nesta peça foram recriados os momentos mais marcantes deste grandioso dia. Nela sobressaem nomes e citações que nunca deveriam ser esquecidos, como por exemplo, José Relvas que, na varanda da Câmara Municipal de Lisboa, decretou:

- 24 de Maio

no cinema:

TitaniC 3D - 5 de Abril

O reencOntrO

5 de Abril

- 24 de Maio

Cultura - 23

No passado dia 2 de fevereiro, os alunos do curso CEF do segundo ano do Serviço de Mesa, orientados pela formadora Carla Diana, confecionaram e serviram a alunos e professores, no Restaurante Pedagógico da nossa escola, crepes deliciosos recheados com chocolate ou compota. Esta atividade, “La Chandeleur”, do Departamento de Línguas Estrangeira, foi organizada pelo grupo de francês e tem como objetivo principal dar a conhecer aos nossos alunos uma tradição tipicamente francesa.

Crepes! Que delícia!

O mISTÉRIO dO OVO VERdE

antologia literária da”101”noite, Amo-te, atravessa mais de 20 séculos de literatura, re-unindo nela as mais belas declarações de amor.

São inúmeros os escritórios que homenageiam o amor nesta compilação como por exemplo: Luís de Camões, António Nobre, Florbela Espanca, Eça de Queiroz entre outros…É porque o amor é universal, livre de sentir e muito mais, o grupo de alunos (7.4) que fazem parte do projecto solidário (tampinhas), descobriram como medir os verdadeiros senti-mentos que nutrimos em relação à pintura que fazemos, à água que bebemos, às tampinhas que juntamos, à roupa que damos. O grupo que faz parte e os que colaboram são grandes mentores do conceito “ajudar” explicam porque é imperativo adicionar amor a um dia como este que em muito outros se tornaram.Foi assim que decoraram a escola, com dezenas de corações e outras ornamentações na sala do alu-no e na entrada da Direcção Pedagógica e DPO.Este dia não passou despercebido, nem nunca passará.Viva o amor todos os dias, dê amor a quem precisa no sentido lato.

A MOR É… POR PROF. QUITÉRIA CAMPOS

Foi com grande satisfação, que no passado dia 8 de Março, re-cebi na sala de aula (integrado na semana da leitura) a Encar-regada de Educação do aluno Miguel Vivas, da turma 5.6. Digo, com satisfação e sur-presa, pois a Encarregada de Educação partilhou com a turma, um pequeno liv-

ro da autoria do seu educando Miguel Vivas.O Miguel, a partir do dia 2 de fevereiro, resolveu ocu-par os seus tempos livres a escrever um pequeno livro.Entusiasmado com a sua pequena grande obra, recorre a personagens que lhe são muito famil-iares: ele próprio, a sua irmã e os seus primos.Juntos, vivem grandes aventuras no mundo da fantasia. É com prazer, que partilho com to-dos a sua obra e desde já parabéns Miguel!

Professora Isabel Rebelo

SEmANA dA LEITURA

Page 24: Jornal O Vale Nº 86

24 - Física e Química Jornal ‘O Vale’

Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

No dia 11 de Janeiro, como enriquecimento curricular, realizou-se, no âmbito da disciplina de Física, uma ida à Universidade do Minho, visando assistir à Palestra “Space Odysseys” levada a cabo pelo astronauta norte-americano Richard Linnehan, no Campus de Gualtar.

A palestra foi organizada pela Escola de Ciências da Universidade do Minho em colaboração com a Embaixada dos Estados Unidos da América, inserindo-se num programa de visita à universidade minhota por

parte de uma delegação da mesma e da Texas A&M University, da qual faz parte o Dr. Richard Linnehan.

Este evento iniciou-se com uma breve apresentação do reitor da Universidade do Minho, António M. Cunha, seguida de um enquadramento do orador por parte da Presidente da Escola de Ciências da Universidade do Minho, Estelita Rodrigues Vaz. A palavra pendeu por fim para o astronauta da Agência Espacial Norte Americana, Dr. Richard Linnehan.

Dr. Linnehan, veterano de quatro missões a bordo do vaivém espacial, falou-nos em especial da sua última missão na estação espacial internacional (STS-123 em Março de 2008) e dos trabalhos de reparação e manutenção do telescópio espacial Hubble na missão STS-109, em Março de 2002.

Percorrendo várias fotografias, Dr. Linnehan tirou partido da sua formação como veterinário e ambientalista para descrever com sensibilidade as suas emoções em relação ao voo espacial e ao nosso futuro como espécie exploradora. As fotografias escolhidas mostravam vários aspectos do seu treino espacial como das missões nas quais participou, passando em revista algumas fotografias obtidas pelo telescópio espacial Hubble como base de partida para explicar a necessidade de uma excelência na educação científica e tecnológica. O entusiasmo com que falava era indissociável do seu tom descontraído, o que contribuiu para uma atmosfera muito acessível e pedagógica.

A palestra teve como objectivo atrair os jovens para a Ciência, tornando-os cidadãos interventivos nas problemáticas atuais, como forma de melhorarem este

campo e, em geral, de adquirirem competências humanas que ultrapassam a destreza e eficiência científica, sendo pessoas compreensíveis, imaginativas e visionárias.

Quanto à impressão causada nos alunos, foi com igual entusiasmo que todos assistimos à palestra, cientes do contacto íntimo que estávamos a ter com a ciência, o pensamento crítico, a atitude sensível e compreensiva, na pessoa de um representante tão importante e carismático de uma igualmente carismática entidade científica, a NASA. A palestra foi, desta forma, um evento de avultado sucesso no panorama pedagógico, na medida em que foram alargadas as noções científicas a uma escala humana, ao invés de conceitos meramente espaciais ou astronómicos.

Rui Gomes e Diogo Sá (12.2) O Professor: Paulo Oliveira

Space Odysseys

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No passado dia 16 de Março de 2012, o 11º ano de Ciências e Tecnologias na companhia do Professor Paulo Oliveira realizou, no âmbito da disciplina de Física e Química A, uma visita de estudo à Refinaria de Matosinhos, propriedade da Galp Energia.

A Galp Energia é uma empresa multinacional portuguesa, líder no sector da produção de energia.

A Refinaria de Matosinhos foi oficialmente inaugurada em 1970 processando cerca de 4.5 milhões de toneladas por ano de petróleo bruto. Com o avanço das novas tecnologias e exigências do mercado fizeram com que ocorressem diversas alterações ao longo dos anos: a instalação de duas monobóia no porto de Leixões e a construção de novas unidades de queima de gás natural representam alguns dos avanços mais recentes da Refinaria.

Sendo sempre muito bem acompanhados, a Refinaria de Matosinhos abriu as portas aos alunos da Cooperativa Didáxis S.Cosme e ofereceu-nos duas atividades durante a manhã de Sexta-Feira.

A primeira atividade, levada a cargo por uma jovem

trabalhadora da refinaria licenciada em Engenharia Química deu-nos a conhecer a estrutura de todos os edifícios e o funcionamento das cinco unidades processuais: a fábrica de combustíveis para o tratamento do petróleo bruto, a fábrica de lubrificantes para a produção de lubrificantes e massas lubrificantes, a fábrica de aromáticos e solventes que trabalha essencialmente para a indústria petroquímica, a fábrica de óleos bases que produz, na sua maioria, parafinas e betumes e finalmente, a fábrica de utilidades que gera toda a energia que permite manter os 400 hectares de trabalho em funcionamento.

Vale a pena realçar, de tudo o que nos foi explicado e dado a conhecer, que recentes estudos realizados pela Galp Energia mostram a possibilidade da existência de uma reserva de petróleo no Alentejo e neste momento a viabilidade dessa mesma reserva está a ser estudada. No entanto, quando confrontada com a habitual questão da influência da presença de petróleo em território nacional no preço dos produtos da Galp a resposta foi inconclusiva.

A segunda atividade do dia foi nada mais do que uma visita guiada pelo exterior de todas as instalações da Refinaria onde são tomadas diversas medidas de segurança para que seja mantida a segurança dos trabalhadores e visitantes. A título de exemplo, nas visitas guiadas, os autocarros não deverão exceder os 30km/h e são constantemente vistos veículos próprios para assegurar um rápido auxilio em caso de problemas.

Esta última parte da visita permitiu-nos observar a real dimensão da refinaria e todas as zonas que a constituem. Fui particularmente interessante ver como uma enorme quantidade de tubos entrelaçados são cuidadosamente controlados para produzirem a energia que todos utilizamos no dia-a-dia.

Pode ser dito sem qualquer dúvida que é realmente enriquecedor conhecer um local como a refinaria de Matosinhos e é realmente uma pena que não possa ser possível visitar os centros de controlo e o interior das diversas fábricas.

Mas a verdade é que tudo é feito a pensar na produção da energia que, nestes tempos, é quase indispensável a qualquer pessoa. Daí que será de todo apropriado dizer bem vindos…á nossa energia!

Aluno: João Rebelo (11.1)

BEm-VINdOS à NOSSA ENERgIA

Fundação

Page 25: Jornal O Vale Nº 86

O projeto Quark!, iniciativa do Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, é uma actividade de natureza pedagógica que se destina a levar a Física aos jovens portugueses. Consiste numa escola de excelência para estudantes do 11º e 12º anos, submetidos a uma prévia avaliação curricular por parte da instituição, baseando-se em demonstrações e experiências físicas com um conteúdo teórico instruído, alargado a um contexto universitário. Ainda, o presente projeto funciona como alavanca de preparação dos alunos para a participação nas Olimpíadas Nacionais da Física, desenvolvidas pela Sociedade Portuguesa de Física.

Os alunos João Guerra, Renato Salgado e Rui Gomes, da turma 12.2 da nossa escola, atraídos pela apetência natural que sentem pela física, foram levados a frequentar esta escola de física para Jovens, sendo que cada sessão tem lugar no último fim-de-semana de cada mês, durante 6 meses. Em particular, o Renato encontra-se na modalidade olímpica deste projecto, participando, no final do ano lectivo, na prova desenvolvida pela SPF.

A primeira sessão desta iniciativa baseou-se na exploração dos temas Termodinâmica I, Movimento Harmónico Simples e na explanação de ferramentas matemáticas para aplicações físicas (como o cálculo diferencial e infinitesimal avançados). Quanto à segunda sessão, foram abordados e leccionados os temas Termodinâmica II, Electromagnetismo I e II e Ondas.

São ainda, em contexto mais informal, organizadas palestras com cientistas reconhecidos, orientadas principalmente para os temas da Física e Química. Em paralelo, são desenvolvidas actividades de cariz cultural, como a divulgação musical e desafios de conhecimentos, todos premiados.

Na eminência da 3ª Sessão, os três alunos sentem-se motivados, encontrando-se fascinados pelo ambiente conseguido neste projecto, onde se respira, não só física, como ciência em geral e humanismo. É, sem dúvida, uma iniciativa enriquecedora, não só em termos académicos, como também, e sobretudo, em termos interpessoais.

Rui Gomes (12.2)

pROJEcTOQuARk!

No âmbito da disciplina de Física, enquanto grupo de trabalho constituído por Adriano Sousa, André Morais, Filipe Faria e João Silva decidimos criar um gerador de Van de Graaff, com o intuito de melhorar os nossos conhecimentos acerca da electricidade estática.

O gerador de Van de Graaff é uma máquina electrostática que foi inventada pelo engenheiro Robert Van de Graaff por volta de 1929.

No interior do Gerador de Van de Graaff, a correia móvel está acoplada a uma roldana de plástico. Quando o motor acciona a roldana, a correia fricciona a roldana de plástico, transferindo cargas negativas para ela. Enquanto o motor continua a accionar a roldana, as cargas negativas

na roldana acumulam-se e induzem cargas positivas na escova de metal de forma afiada. O campo eléctrico, entre a roldana e a escova, aumenta e o ar à volta da escova ioniza-se. As cargas positivas das moléculas de ar são repelidas da escova e transferidas para a superfície da correia. Estas cargas positivas são a seguir transportadas para dentro da cavidade da esfera de metal, que se chama abóbada, e transferidas, a partir da escova de metal, para a abóbada esférica, através da ionização do ar. Este processo permite acumular uma grande quantidade de cargas positivas na superfície da abóbada esférica e o seu potencial aumenta.

Esta energia é descarregado com o aproximar de objecto de carga oposta,

produzindo uma faísca acompanhada de um som.

Infelizmente, o sucesso do nosso gerador não foi o pretendido, pois não conseguimos produzir um armazenamento de carga elevado o que nos levou a concluir que este projecto não corresponde as expectativas inicialmente traçadas, no entanto o principal objectivo foi alcançado, pois apesar de não construirmos um gerador fiável, ficamos a conhecer muito mais

No âmbito da disciplina de Física, mais especificamente no projecto de grupo do segundo período, que se define como sendo um objecto de avaliação para apurar as capacidades práticas dos alunos, divergindo do carácter teórico e dogmático do programa oficial da disciplina, sendo, por isso, de inestimável valor como plataforma de formação, os alunos João Guerra, Jorge Figueiredo, Pedro Ferreira, Renato Salgado e Rui Gomes – todos da 12.2 – recriaram o sistema Terra-Lua recorrendo ao software Python.

Sabendo que a Física abrange uma

panóplia muito vasta de áreas e cada área tem uma aplicabilidade ainda maior no seu cerne, a escolha de um objecto de estudo para o projecto por parte deste grupo é sempre uma tarefa hercúlea. No entanto, a presença de alunos deste grupo no projecto Quark, desenvolvido pelo Departamento de Física de Universidade de Coimbra, indicou o caminho. Através de exemplificações das potencialidades do software Python em plena capital dos estudantes, os membros do grupo lá presentes rapidamente perceberam que o alcance do software era quase infinito, pelo que rapidamente propagaram essa ideia a todo o grupo.

O grupo referido, portanto, conjugando a informática com a Física, desenvolveu um modelo informático tridimensional que representa o sistema Terra-Lua. Se por

um lado foi necessário uma interacção muito competente com o Python, subjugando-o às intenções do grupo recorrendo a incontáveis linhas de código de programação, por outro lado foram vitalmente necessários todos os conhecimentos ligados à Física, com especial enfoque para o tema da gravitação, pois foi essa ciência que tomou as linhas de código pela mão e lhes deu sentido. Foi dessa ligação em nome de um propósito maior que surgiu o projecto deste grupo.

Tal como anunciado, neste mesmo jornal, na última edição, o grupo EcoCosme (grupo formado no âmbito da disciplina de física), está a participar na Gincana Rock in Rio. Neste momento as etapas foram quase todas terminadas, o período de recolha dos eletrodomésticos terminou este período escolar, tendo, o grupo, aproximadamente recolhido 1200 kg. Também as tarefas de análise dos gastos de água e luz foram terminadas a

9 de Março. As nossas medidas foram apenas pequenas iniciativas cujo o seu resultado não foi muito significativo num produto final, mas, acima de

tudo, foi uma forma de incentivar a utilização racional de energia visto que se todos nós se atentarmos em pequenas tarefas e as implementarmos nas nossas casas, a acção global será muito satisfatória.

A tarefa que se prolongou por mais tempo foi a Gincana On-line, sendo que terminará a 23 de Março. A avaliação global do projeto ainda não foi disponibilizada, por isso, apresentaremos o balanço geral na próxima edição.

Vanessa OliveiraAntónio Araújo

Nuno Campos

gINCANA

Projectos de Física - 25

O gERAdOR dE VAN dE gRAAFF

PyThON: Sistema Terra-Lua

Rock in Rio!

PROJECTOS dE FÍSICA

Page 26: Jornal O Vale Nº 86

26 - Cantinho das Línguas Jornal ‘O Vale’

Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

EAsTER BuNNYcOLORINg EXERcIcE

Lee estos nombres. Después escribe cada uno en el sitio que le corresponda.

avióncaballomono

abuelomujerqueso

hombrejamónrana

primoagua

mosca

Nombres de Personas

________________________________

Nombres de Animales

________________________________

Nombres de Cosas

________________________________

¿cóm

o son las personas?altabaja

delgadamorena

gruesarubia

Completa:La enfermera es ____________ y ____________La profesora es __________ y ______________La camarera es ____________ y _____________

Lee este texto. A algunas palabras le faltan letras. Escríbelas.

Lolita tenía una _miga. Se llamaba Andrea __utiérrez __omínguez. __antaba bonitas __anciones. __ndrea actuaba en __elevisión.

esPanhoL - pAsATIEmpOs

solutions: 1-masque; 2- costum

e; 3-char; 4-nice ; 5-m

ardi ;6-confetti; 7-arlequin; 8- carnaval; 9-bal; 10- m

aracas; 11-venise; 12-fête; 13-serpentin; 14-binche

françaIs- c’EsT cARNAVAL

pâques

Lapin

chocolat

cloche

Œufs

poule

poisson

printemps

Vacances

1. pour se cacher le visage.2. un habit complet.3. À Nice on le fleurit pour le carnaval.4. La ville du sud de la france où se déroule un grand carnaval5. Avant le mercredi6. petit morceau de papier qu’on se lance7. un personnage au costume bariolé.8. Il se termine le soir du mardi gras.9. On y danse pas tous en rond.10. Instrument de musique à secouer.11. Ville d’Italie célèbre pour son carnaval.12. On la fait à l’occasion du carnaval.13. Bande de papier qui se déroule quand on la lance.14. Les gilles s’y promèent le mardi gras.

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Page 27: Jornal O Vale Nº 86

Cantinho das Línguas - 27Jornal ‘O Vale’ Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

Nos dias 27, 28 e 29 de fevereiro cumpriu-se a tradição na Cooperativa Vale S.Cosme – celebrou-se mais uma edição da “Semana das Línguas Estrangeiras”!

Foram três dias dedicados às três línguas estrangeiras ministradas - Inglês, Francês e Espanhol – nos quais cultura, entretenimento e aprendizagem se aliaram para criar momentos verdadeiramente únicos/encantadores e que contaram com máxima dedicação, empenho e entusiasmo de todos os participantes!

A par de uma exposição, desenvolveram-se variadíssimas atividades: declamação de poesias por colegas e amigos do Departamento, música, o concurso de Inglês The weakest Link, desfiles de moda, dança, concurso de Ascot Hats, cinema e um delicioso Five O’clock Tea, preparado e servido pelos profissionalíssimos “waiters” do curso de SM do 2ºano, durante o qual foi possível reviver um pouco da história do nosso departamento e de algumas atividades que

tanto prazer nos proporcionaram. Terminado esta Semana, resta-me agradecer a todos

os alunos, docentes e não docentes o imprescindível e empenhado contributo na organização e realização deste evento. See you next year!

A Coordenadora de Línguas EstrangeirasLurdes Alves

SEmANA dAS LÍNgUAS ESTRANgEIRAS “Uma Semana de União Linguística”

Decorreu, no passado dia 23 de fevereiro, na Didáxis Cooperativa de Ensino de Riba de Ave, incluída nas Jornadas da Didáxis, a 2ªedição do PROJECT FOR EXCELENCE IN GETTING IDEAS ACROSS (PEGIA), com a participação de alunos do 3º ciclo das escolas de Riba de Ave e de S. Cosme.

À semelhança do ano letivo anterior, cada uma das escolas preparou três equipas e após várias semanas de preparação, sob a orientação das professoras de Inglês e de Francês, cada equipa teve então a oportunidade de defender o seu tema nas duas línguas estrangeiras em frente a um júri.

Destacou-se a equipa da escola de Vale de S. Cosme, que tinha como tema “The effects of Facebook and Twitter”, que arrecadou o primeiro lugar da edição. Os alunos Ana Luísa Cunha (7.8), Sónia Bastos (8.4), Miguel Mendes (8.6), Gabriela Sousa (9.4) e Ana Silva (9.5) conseguiram, assim e mais uma vez, uma vitória para a sua escola. As duas restantes turmas desta escola conseguiram igualmente uma participação muito satisfatória. Aqui ficam algumas impressões dos alunos participantes:

“Foi a primeira vez que participei no PEGIA e gostei muito. Gostei de ter partilhado um pouco da informação que pesquisamos com os colegas que nos estavam a ouvir e também de receber informação importante sobre o mundo que nos rodeia. A minha equipa conseguiu ganhar o que me deixou muito orgulhosa pelo meu trabalho e pelo resto do grupo.” (Sónia Bastos – 8.4)

“O projeto PEGIA foi árduo pois houve necessidade de um grande empenho por parte de todos os membros do nosso grupo para que o nosso desempenho final fosse o melhor possível. Depois de várias reuniões e muito trabalho, conseguimos vencer este concurso, o que nos deixa muito orgulhosos e confiantes para futuros desafios do género.” (Miguel Mendes – 8.6)

“Todos acham que o PEGIA é um concurso aborrecido mas, na minha opinião, o PEGIA foi uma experiência maravilhosa. Aprendemos imensas coisas novas que nos podem ajudar no futuro, como por exemplo trabalhar em grupo ou fazer uma apresentação para um público. Tivemos também a oportunidade de fazer amigos novos e melhorar o nosso Inglês. Adorei o PEGIA e adoraria participar outra vez! (Gabriela Sousa - 9.4)

“O projeto PEGIA foi sem dúvida uma experiência diferente e enriquecedora. Admiro muito o formato do projeto, pela forma como “obriga” os alunos a pesquisarem sobre temas atuais e a trabalharem em grupo, assim como a interagir e debater entre si. Foi muito interessante e satisfatória, a forma como o nosso grupo interagiu entre si e com as professoras. Acho que todos aprendemos e ensinamos algo. O melhor de tudo foi, sem dúvida, o nosso grupo ter ganho. Não digo que o resto não seja interessante, aliás é muito acolhedor o ambiente que se vive dentro do projeto, mas é muito gratificante sermos reconhecidos. Espero que deem continuidade ao projeto, porque é uma mais-valia para a nossa escola e para os alunos. (Ana Silva - 9.5)

“Eu acho que o PEGIA foi uma experiência muito interessante, na qual tivemos a oportunidade se socializar, aprender e partilhar as nossas ideias. (Afonso Sá – 8.8)

“O PEGIA foi uma nova experiência para mim! Participei nesta atividade principalmente por ser em língua estrangeira. O meu grupo apresentou o tópico “Drinking Age and Peer Pressure”. Adorei participar nesta atividade porque alargou a minha visão sobre os problemas da nossa sociedade e permitiu-me aprender mais Inglês e Francês.” (Sofia Costa - 7.8)

“O PEGIA foi uma nova experiência para mim. No início pensei que seria muito difícil, mas o nosso grupo fez um ótimo trabalho! Aprendi a organizar melhor o meu trabalho. Para o ano, vou tentar outra vez. (Fernando Vilas Boas – 8.8)

“Quando se pensa em PEGIA, a primeira ideia é de algo aborrecido e trabalhoso, mas não é verdade. O PEGIA é muito mais que isso. Ao mesmo tempo que estamos a melhorar enquanto aprendentes de línguas estrangeiras, estamos também a fazer novos amigos e a desenvolver as nossas competências enquanto grupo. O PEGIA foi uma experiência fantástica e ajudou-nos a criarmos laços de amizade também com os professores. Aqui fica um conselho: se tiveres oportunidade de participar, não hesites e participa! (Carolina Cunha - 9.4).

“Foi para mim um enorme prazer participar no PEGIA. Conheci pessoas novas que se tornaram minhas amigas, conheci professoras novas e criei uma boa relação com elas. Apesar de não ter ganho o primeiro prémio, diverti-me muito e melhorei o meu inglês e a minha oralidade. Espero repetir esta experiência! (Ana Carvalho -9.4)

“Eu gostei muito de participar no PEGIA. Fiquei mais informada acerca do tema que defendi e gostaria de participar outra vez no próximo ano.” - Ana Luísa Cunha (turma 7.8; grupo “The Effects of Twitter and Facebook”)

Joana Fernandes

S. COSmE BISA NO PEgIA

Page 28: Jornal O Vale Nº 86

No passado dia 18 de janeiro, pelas 19 horas teve lugar a sessão de encerramento da 2ª edição do Curso de Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho, Nível IV, homologado e financiado pela Autoridade para as Condições do Trabalho (A.C.T.) que culminou com a entrega de diplomas aos formandos.

A sessão contou com a presença do presidente da Direção Administrativa, Dr. José Fernandes, o presidente da Direção Pedagógica, Dr. Alcino Faria e as vice-presidentes da Direção Pedagógica, Dra. Emília Cardoso e Dra. Isabel Matos, os coordenadores técnico-pedagógicos do curso, docentes na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viana do Castelo, Dra. Isabel Barbosa e Dr. Sérgio Gonçalves., e ainda o diretor do centro de emprego de Vila Nova de Famalicão, Dr. Domingos Sousa.

Esteve ainda presente, como convidado especial e orador da sessão o Dr. Álvaro Durão, médico e especialista em Medicina do Trabalho, com grande experiência em Investigação em Saúde dos Trabalhadores e em Saúde e Segurança no Trabalho, nomeadamente nas áreas das Indústrias do Ferro e Aço e do Petróleo, do Sector da Saúde

e em Organização e Administração dos Serviços de SST. O seu curriculum engloba uma vasta experiência em Portugal, na Organização Mundial de Saúde (EUA), e na Comissão Europeia. É membro fundador da Sociedade Portuguesa de Medicina do Trabalho e na Ordem dos Médicos foi membro de algumas Comissões Técnicas na área da Medicina do Trabalho desde 1970, tendo sido nomeado Presidente do Colégio de especialidade de Medicina do Trabalho em 1979.

Na sessão que apresentou, abordou de forma pormenorizada a crescente preocupação e sensibilização dos vários setores da sociedade para a questão dos acidentes de trabalho, das doenças profissionais, e da necessidade da implementação de medidas de prevenção dos mesmos, com vista a uma maior segurança e saúde nos locais de trabalho, independentemente do setor de atividade. Foi ouvido com muita atenção pelo público em geral e foi questionado especialmente pelos formandos, sobre as diferentes perspetivas dos países europeus no que concerne à Segurança no Trabalho, num contexto de crise como aquele em que vivemos.

A equipa coordenadora do curso agradece a presença de

todos, e muito especialmente o apoio da Autoridade para as Condições do Trabalho, que permitiu a formação de um grupo de técnicos, que, esperamos, tenham o maior sucesso no desempenho de uma função de enorme importância, na preservação de locais de trabalho seguros, e na adoção de boas práticas em matéria de segurança e saúde no trabalho, para assegurar a competitividade económica

A equipa coordenadora,André Barbosa, Andrea Silva e Dália Liberato

SESSãO dE ENTREgA dE dIPLOmAS AOS FORmANdOS 2ª EdIçãO dO CURSO dE TÉCNICO dE SEgURANçA E hIgIENE dO TRABALhO – NÍVEL IV

28 - O Vale Jornal ‘O Vale’

Escola cooperativa de Vale s. cosme Ano XXIV nº 86 Abril 2012

Geólogos no campo, após meses de aprendizagem teórica e laboratorial, os alunos do 10º e 11º anos do curso de ciências e tecnologias tiveram a oportunidade de passar um dia em trabalhos de campo no distrito de Arouca. No dia 23 de março 30 alunos das turmas 10.1, 10.2 e 11.2, acompanhados por 4 alunas da turma 7.2 e 3 professoras de Biologia e Geologia passaram a manhã a “viajar pelo paleozóico”. O Centro de Interpretação geológica de Cane-las recebeu-nos para uma visita ao museu, à pedreira e à unidade de extracção, bem como uma caminhada pautada

pela observação geológica e pelo enriquecimento cultural (trilhos romanos e a “mesa dos ladrões” – bloco onde, reza a lenda, Zé do Telhado e a sua quadrilha se reuniam para di-vidir os produtos dos seus roubos). A tarde foi dedicada ao Geopark de Arouca com visita guiada para observação do granito nodular da Castanheira (vulgo “pedras parideiras”), Marmitas de Gigante, frecha da Mizarela (a maior queda de água de Portugal Continental) e o contacto geológico granito/xisto. Uma excelente aula que, certamente, ficará na memória de todos!

DCFN (departamento de Ciências Físico-Naturais)

gEóLOgOS POR Um dIA!