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PUB 22 de novembro de 2012 N.º 398 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins S. Mamede do Coronado pÆg. 15 PSD, Bloco e PCP analisam 14 anos de concelho Entrevistas pÆgs. 6, 7, 9 e 11 Atualidade pÆg. 15 GNR detØm condutor de veculo furtado Trofenses de excelŒncia homenageados Fuga de gÆs assusta moradores AniversÆrio do concelho pÆgs. 12 e 13

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Edição de 22 de novembro de 2012

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22 de novembro de 2012N.º 398 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

S. Mamede do Coronado pág. 15

PSD, BlocoePCPanalisam

14anosdeconcelho

Entrevistas págs. 6, 7, 9 e 11 Atualidade pág. 15

GNRdetémcondutor

deveículo furtado

Trofenses deexcelênciahomenageados

FugadegásassustamoradoresAniversário do concelho págs. 12 e 13

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de novembro de 2012

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (T.P. 1637),Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, JaimeToga, José Moreira da Silva (C.O. 864),

Tiago Vasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 22,50euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formatodigital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,50 Euros

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redaçãoFicha TécnicaE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Farmácias de Serviço

Telefones úteisBombeiros Voluntários

da Trofa 252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Castanhas, sardinhas na bra-sa, broa e o bom vinho foram al-guns dos ingredientes da noitede magusto do Rancho Folclóri-co da Trofa. Uma vez mais, adireção do grupo preparou umanoite de convívio para os elemen-tos, festejando, no sábado, dia

Patrícia [email protected]

O Rotaract Club da Trofacelebrou no sábado, dia 17 denovembro, o dia de S. Marti-nho, com os seniores do Larda terceira idade da SantaCasa da Misericórdia da Trofa.

“Foi um dia inesquecível paranós. Bastante marcante e muitogratificante pelos sorrisos querecebemos e as palavras meigase ternurentas de felicidade eagradecimento sinceros”. Esteera o sentimento dos elementosdo Rotaract Club da Trofa, queproporcionaram “um dia diferen-te” aos seniores do Lar da ter-ceira idade da Santa Casa daMisericórdia da Trofa, celebran-do o dia de S. Martinho com otradicional Magusto.

Uma ideia que surgiu com ointuito de “festejarem juntos” o S.Martinho, padroeiro da freguesiade S. Martinho de Bougado, aomesmo tempo que proporciona-vam “um dia diferente aosseniores”. “Tivemos a ideia departilhar este momento com osutentes do lar, porque normal-mente as pessoas só se lem-bram deles no Natal”, justificouÂngela Fonseca, presidente daRotaract Clube da Trofa.

O evento começou com uma

Com o intuito de fazer faceàs “despesas diárias”, a associ-ação Muro de Abrigo realizouuma noite dedicada a S. Marti-nho, onde não faltou o convívio eos tradicionais comes e bebes,no salão paroquial do Muro, nosábado, dia 17 de novembro.

A noite foi abrilhantada pelaJuventude sem Fronteiras do Mu-ro, pelos menos jovens da TrofaAmigos Voluntários e pelo CoroMuro de Abrigo. No final do espe-táculo, houve “um convívio inter-geracional muito bonito”, acom-panhado pelas bifanas, caldo ver-de, castanhas e o bom vinho.

Para Fátima Silva, presiden-te da associação, os objetivos fo-ram “atingidos”, uma vez que osalão estava “cheio”. “Correubem e conseguimos vender oslugares todos (cerca de 180).Mas, neste caso, valeu mais oconvívio com os sócios, com os

Magusto com “um bonitoconvívio intergeracional”

utentes e suas famílias. Isto foi umsímbolo de confraternização, ondenos reunimos duas a três vezespor ano, para mostrarmos que esta-mos ativos e vivos”, afirmou.

Para uma associação que tra-balha “quase de graça”, é neces-sário a organização de iniciati-vas com angariação de verbas,para “ajudar a fazer frente a to-das as despesas diárias” quetêm. Além dos gastos com otransporte dos utentes, a Muro deAbrigo também ajuda “famíliascarenciadas”, que estejam inscri-tos na Ação Social, através da en-trega de “cabazes de emergên-cia”, mais os alimentos que en-tregam, mensalmente”, a “30 pes-soas”.

A associação já está a prepa-rar as próximas atividades quepassam pelo cantar das janeiras,e pelo habitual almoço de Natalcom os utentes.

Folclórico festejou S. Martinho

17 de novembro, o dia do padro-eiro da freguesia de S. Martinhode Bougado. Uma atividade naqual marcou presença José Sá,presidente da Junta de Fregue-sia de S. Martinho de Bougado,e Teresa Fernandes, vereadora daCâmara Municipal da Trofa. P.P.

Rancho Folclórico comemorou magusto

Muro de Abrigo animou seniores com magusto

Rotaract leva magustoaos seniores daMisericórdia da Trofa

aula de exercício físico, “adapta-do à mobilidade dos presentes”que mesmo com “algumas limi-tações”, surpreenderam com “asua força de vontade que supe-rou as restrições”.

O momento musical, muitoapreciado pelos utentes, não foiesquecido, com Teresa Dias, doRotaract Clube da Trofa, tocan-do e cantando “músicas tradici-onais”. “Espontaneamente, osseniores acompanharam a suavoz cantarolando as músicas dosseus tempos, acompanhadasdas respetivas histórias”, denotou.

No final da atividade, foramoferecidas “as tradicionais cas-tanhas assadas”, que acompa-nharam os lanches dos seniores.Os que se encontravam acama-dos “não foram esquecidos”, vis-to que os jovens tiveram a opor-tunidade de entregar “pessoal-mente” um cartucho com as cas-tanhas ainda quentinhas.

O Rotaract Club da Trofa,constituído “há cinco anos”, é“uma organização de estudantese jovens profissionais”, com ida-des compreendidas entre 18 e 30anos, que partilha “o ideal deservir a sua comunidade”. “Darde si antes de pensar em si” é olema do Rotaract da Trofa. Atual-mente, existem “mais de 8500clubes de Rotaract, em mais de170 países”.

Dia 2221 horas: Reunião do Conse-lho Local de Ação Social, noauditório da Junta de Freguesiado Muro

Dia 239.30 horas: Seminário “Enve-lhecimento Ativo e Solidarieda-de entre Gerações – Utopia ouRealidade”, na BibliotecaAlmeida Garret, Porto

Dia 249.30 horas: Plantação de árvo-res na zona junto à Rotunda doAlto da Cruz, em Covelas9-12.30 horas: Colheita de san-gue, na EB 2/3 de Ribeirão16 horas: Inauguração da am-pliação e requalificação da EB1e JI de Paradela, S. Martinhode Bougado16 horas: FC Porto B-Trofense,no Estádio Dr. Jorge Sampaio,Vila Nova de Gaia

Dia 2515 horas: Lavrense-Bougaden-se, Complexo Desportivo deLavra, MatosinhosS. Romão do Coronado-Atléti-co Vilar, no Campo Carlos Alves

Dia 279-12.30 horas: Sessão deempregabilidade, no EspaçoInternet, Edifício Terraços do In-fante – FIJE

Dia 2815 horas: Trofense-Santa Cla-ra, no Estádio Clube DesportivoTrofense

Dia 22Farmácia Nova

Dia 23Farmácia Moreira Padrão

Dia 24Farmácia Sanches

Dia 25Farmácia Trofense

Dia 26Farmácia Barreto

Dia 27Farmácia Nova

Dia 28Farmácia Moreira Padrão

Dia 29Farmácia Sanches

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Cátia [email protected]

Até ao fim do ano, a Casada Cultura acolhe uma expo-sição sobre a Arte Sacra e osartistas que ainda mantêm vi-va a produção de imagináriareligiosa no concelho.

Na Capelinha das Aparições,a marca trofense está bem pa-tente com a imagem de NossaSenhora de Fátima, esculpida deacordo com o relato da videnteirmã Lúcia.

A imagem data de 1920 e éda autoria de José Ferreira The-dim, que contribuiu para o desen-volvimento da Arte Sacra, em S.Mamede do Coronado. Da suaoficina saíram muitos artistasque hoje ajudam a manter viva aprodução de imaginária religiosa,como é o caso de BoaventuraMatos, que relembra “os cercade 30 trabalhadores, entre escul-tores, pintores e entalhadores”,que faziam carburar a fábrica.

Boaventura Matos, cuja es-pecialidade é a pintura, começoua arte com 13 anos, quando saiu

Autarquia quer transformar Vila do Coronadona Capital da Arte Sacra

da escola. Depois de aprendercom o mestre Thedim, resolveuabrir o próprio atelier de escultu-ra e pintura. Hoje com 81 anos,perdeu a conta aos trabalhos queteve em mãos e que saem paratodos os lugares do mundo. “Fo-ram milhares, porque são mui-tos anos de ofício. Por ano pas-sam-me cerca de cem pelasmãos e saem para vários locaisdo mundo. O ano passado, man-dei duas imagens para a Índia,uma das quais para Calcutá, paraonde esteve a madre Teresa. Fizoutra peça para o Cazaquistão eo maior trabalho que se fez naminha oficina foi para Porto Rico”,contou.

Juntamente com BoaventuraMatos, mais quatro artistas sus-tentam a exposição, inauguradano sábado na Casa da Cultura,que integrou as comemoraçõesdos 14 anos de concelho da Tro-fa. A mostra ajuda a perceber co-mo nasceu a arte e como sobre-vive também com os trabalhos deAlberto Vieira de Sá, ManuelSantos, Manuel Moreira e Au-gusto Ferreira. O último, com 40anos, é o mais novo artesão e o

que dá esperança para que a ArteSacra não fique sem herdeiros.

Para Boaventura Matos, a ex-plicação para o desinteresse naarte está na mudança dos tem-pos. “Na altura em que fui apren-der, qualquer criança que saísseda escola ia trabalhar. Hoje não,todos têm que estudar. Quandoacabam os estudos, já não es-tão na altura própria para fazeraprendizagem para uma oficina,porque têm alguma formação equerem ganhar dinheiro. Na altu-ra, não íamos ganhar nada, andá-vamos um ou dois anos a apren-der”, referiu.

O trabalho de levantamentorealizado pelo gabinete do patri-mónio cultural da autarquia inici-ou em 2007 e agora sustenta umnovo objetivo: fazer da Vila do Co-ronado a Capital da Arte Sacra.Assis Serra Neves, vereador daCultura, confirmou as “preten-sões” da autarquia e admite queo executivo está “atento” para apossibilidade de se candidatar afundos comunitários, porque temsido “o fator financeiro que temdificultado esse trabalho”.

Na exposição pode ser visto

o diploma de reconhecimento fei-to pelo Papa Pio XI a José Fer-reira Thedim, em 1931, e que seinclui no espólio cedido pelo netodo artista, João Paulo Tedim, queelogiou a exposição: “Tem muitadignidade. É de louvar este reco-nhecimento, não só do trabalhodo meu avô, mas de todos os en-volvidos que conseguiram cola-borar com ele e permitir que aArte Sacra em Portugal fosse re-conhecida a nível internacional.Acho que estes pontapés de par-tida são extremamente dignifi-

cantes em termos culturais, so-ciais e económicos”. João Pau-lo Tedim mostrou-se ainda dis-ponível para ceder o espólio, ca-so a Vila do Coronado seja con-siderada Capital da Arte Sa-cra. “Não é por não viver na Trofaatualmente que não existe todoo empenho e vontade para que aTrofa possa conseguir mais-vali-as para o concelho a nível nacio-nal e internacional”, sublinhou.

A exposição está patente naCasa da Cultura até ao fim doano.

Artesãos contaram algumas das histórias ligadas ao ofício

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Patrícia [email protected]

A delegação da Trofa daCruz Vermelha Portuguesainaugurou, no dia 17 de no-vembro, uma exposição com“as melhores” t-shirts alusivasao Dia Sem Fumo. Exposiçãovai estar patente até ao dia 2de dezembro.

Com o objetivo de marcar acomemoração do Dia da Lutacontra a Droga, que se celebrano dia 17 de novembro, a dele-gação da Trofa da Cruz Verme-lha Portuguesa inaugurou, no âm-bito do projeto de prevenção dastoxicodependências - TER Pre-venção, uma exposição com “asmelhores” t-shirts alusivas ao DiaSem Fumo das quatro ediçõesdo concurso “Turma Cria a TuaT-shirt”.

Uma forma de “sensibilizarpara o não consumo de drogas”,bem como “dar visibilidade” aotrabalho de toda a comunidadeeducativa das turmas de 2° e 3°ciclo das três escolas básicasdo concelho. Além disso, o fac-to de a exposição decorrer numrecinto desportivo vem reforçar aideia de promover “estilos de vida

Patrícia [email protected]

O Leo Clube da Trofa or-ganizou, no dia 16 de novem-bro, sexta-feira, a 1ª ediçãodo Festival Solidário. A ade-são foi “muito significativa”.

O auditório da Junta de Fre-guesia de S. Martinho de Bouga-do foi palco da 1ª edição do Fes-tival Leo Solidário. Uma iniciati-va promovida com vista à anga-riação de verbas para a logísticada Campanha do Saco’12.

A Escola Passos de Dança,os Alvadance, Pedro Sousa, ven-cedor da 3ª edição do Festival daCanção da Trofa, a Tuna Femini-na da ESSVA-Cespu – MAGIS-TUNA e a Tuna Académica de En-fermagem do Porto abrilhantarama noite de sexta-feira, que con-tou com a presença de 150 pes-soas. Uma adesão que, segun-do Bruno Soares, presidente doLeo Clube da Trofa e vice-presi-dente do Distrito Múltiplo LEO115 Portugal, foi “muito significa-

Festival Leo Solidário com adesão “significativa”tiva”.

“O balanço é extremamentepositivo, sendo que as expecta-tivas iniciais foram atingidas esuperadas. O Festival Solidárioteve um feedback positivo porparte dos participantes envolvidose também do público que com-pareceu. A adesão foi excelentepara uma noite de sexta-feirachuvosa, mas o Leo Clube quersempre mais e não irá parar poraqui”, afirmou.

Bruno Soares parabenizoutodos os intervenientes, que con-tribuíram para as famílias do nos-so concelho, que vão “sair bene-ficiadas”.

O evento foi o mote inicial pa-ra a Campanha do Saco’12. Estaconsiste na “recolha de bens, gé-neros alimentares, artigos de hi-giene pessoal e roupa”, que vãoreverter para as famílias carencia-das da Trofa.

Além disso, o Leo Clube daTrofa, com o apoio do Lions Clu-be da Trofa, Junta de Freguesiade S. Martinho de Bougado eCâmara Municipal da Trofa, vai

entregar, aos fins de semana, re-feições quentes às famílias ca-renciadas e aos sem-abrigo doconcelho.

Trofa com atividadenacional do Leo

O concelho da Trofa foi esco-lhido para, nos dias 17 e 18 denovembro, acolher uma atividadeda estrutura nacional do Movi-mento Leo, que decorreu no au-

ditório da Escola Secundária daTrofa, envolvendo todos os clu-bes existentes, desde o Minhoaté ao Algarve.

LEO Forma’12 foi o nome daatividade, que contou com a pre-sença de “muitos companheiros”que discutiram “várias ideias,objetivos a alcançar e atividadesa realizar”. Os “Leos mais anti-gos” no movimento deram o seutestemunho, motivando os clu-bes a “continuar a enaltecer” este

trabalho, que é “reconhecido anível internacional”.

A palestra de motivação e li-derança, denominada “Leos come na sociedade”, “provocou noscompanheiros presentes umaenorme vontade de trabalhar”,com o objetivo de “alcançar maise trabalhar pelo melhor da comu-nidade onde se inserem”.

“Após um fim de semana decompanheirismo, amizade e con-vívio entre todos os companhei-ros, a iniciativa terminou no do-mingo, com inúmeros sorrisos ecom a promessa de todos, nopróximo ano, voltarem à Trofa,para mais um Evento Nacional”,avançou Bruno Soares, que fezum balanço “extremamente po-sitivo”, onde os participantes sa-lientaram a importância da forma-ção adquirida e dos conhecimen-tos partilhados.

Recorde-se que os clubesleonísticos são compostos porgrupos de jovens que “apoiam ecolaboram para uma melhor qua-lidade de vida da comunidade/sociedade onde se inserem”.

Organização fez balanço positivo do festival

T-shirts alusivas ao Dia Sem Fumosensibilizam comunidade

saudáveis”.José Magalhães Moreira, vi-

ce-presidente da Câmara Munici-pal da Trofa, afirmou que partici-pou na inauguração com “muitogosto”, porque esta atividade per-mitiu “dar visibilidade e reconhe-cimento ao trabalho efetuadoneste projeto”, mostrando que“vale a pena ser diferente, saudá-vel e feliz”. “Dou os parabéns peloexcelente trabalho realizado. Eu,enquanto vice-presidente e simul-taneamente presidente da Co-missão Protetora de Crianças eJovens (CPCJ), considero que aprevenção das toxicodependên-cias constitui um referencial cen-

tral na nossa estratégia local deluta contra a droga”, concluiu.

Nesta inauguração marcarampresença os representantes dadelegação da Trofa da Cruz Ver-melha Portuguesa, do Serviço deIntervenção nos Comportamen-tos Aditivos e nas Dependênci-as (SICAD), entidade financiado-ra do projeto, da ASAS e aindade José Sá, presidente de Juntade S. Martinho de Bougado.

A organização convida a co-munidade a visitar a exposição,que estará patente na AcademiaMunicipal da Trofa – Aquaplaceaté ao dia 2 de dezembro.

Exposição pode ser vista no Aquaplace

A garrafeira Grande Encostacomemorou com todos os seusclientes e amigos o seu 5º ani-versário, no dia 17 de novembro,sábado.

Uma comemoração que con-tou com uma degustação de vi-nhos, que podem ser adquiridosna loja número 702, situada na

Grande Encostaestá de parabéns

Rua 25 de Abril, em Guidões,frente à Igreja.

Se está a tratar das suasprendas de Natal, este é um lo-cal a ter em conta, onde podeencontrar mais de 300 marcasde vinhos e derivados, conhaque,queijos, fumeiro, chocolates ecompotas. P.P.

Grande Encosta está no mercado há cinco anos

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de novembro de 20126 Entrevista

Cátia [email protected]

Sérgio Humberto escolheua nova estação de comboiosda Trofa para uma entrevistaem que fez um balanço do de-senvolvimento do concelho. Olíder do PSD Trofa também fa-lou de como viveu o 19 de no-vembro de 1998, data da cria-ção do concelho, numa altu-ra em que era jogador do Tir-sense.

O Notícias da Trofa (NT):Por que é que escolheu estelocal?

Sérgio Humberto (SH): Por-que evidencia uma obra de gran-de importância para a Trofa, poisajudou a desenvolver o nossoconcelho e não seria possível tê-la se as oito freguesias que com-põem o concelho da Trofa fizes-sem parte do território de SantoTirso. Esta é uma demonstraçãoque valeu claramente a pena opovo da Trofa lutar pelo concelho.

NT: Esta obra não contri-buiu para o passivo do conce-lho. Será por isso que o PSDe o PS reclamam tanto a suapaternidade?

SH: A autoria da obra é clarae os documentos falam por si. OPSD estava na Câmara quandoesta obra foi iniciada e foi um mi-nistro das obras públicas e trans-portes, Carmona Rodrigues, quena altura, em 2002/2003, estevena Trofa para dar o pontapé desaída desta obra com o protoco-lo com a Refer. Quanto à paten-te política da obra, acho que éclara e evidente, que é do PSD.Claro que foi feita e desenvolvidana altura do Governo de Sócra-tes, mas a patente é do PSD.

Líder do PSD Trofa em entrevista

“O estado de graça de Joana Limaterminou muito rápido”

Mas esta obra é dos trofenses,pois vem dar oportunidade à Trofade se poder desenvolver de ou-tra forma e libertar o canal parano futuro ambicionarmos umagrande obra que é o caso dometro até à Trofa.

NT: Com estes 14 anos deconcelho já muito aconteceu,a nível político com uma al-teração em 2009. O que é queacha que contribuiu mais for-temente para que o PSD per-desse as eleições para o PS?

SH: Eu acho que o PSD nãofez tudo bem. Mas convém ver-mos o que era a Trofa há 15 ou20 anos. Éramos um territóriocompletamente abandonado, nãotínhamos infraestruturas que aspopulações ambicionavam e coma criação do concelho da Trofa,as pessoas criaram uma expec-tativa legítima, que era ambicio-nar todas as obras, nomeada-mente os Paços do Concelho,um auditório, uma biblioteca dig-na, um PDM, o metro, as varian-tes, o parque escolar requalifica-do, o saneamento. Quando foi fei-to o primeiro projeto estratégicopara a Trofa, ficou claro que aspessoas necessitavam do sane-amento. Basta aqui relembrarque quando não éramos conce-lho, tínhamos cerca de 12 porcento de saneamento básico.Hoje, temos aproximadamente90 por cento.

Antes de sermos concelho,tínhamos uma taxa de abasteci-mento de água de 20 por cento,hoje é de aproximadamente 80por cento. Tínhamos um parqueescolar completamente degrada-do e hoje temos um parque esco-lar renovado, no qual muito di-nheiro gasto e a Câmara tinhaessa responsabilidade.

E o que era a rede viária an-tes de sermos concelho e o queé hoje? Foram feitos aproxima-damente 300 quilómetros de pa-vimentações, porque houve es-tradas ao longo dos últimos anosque foram requalificadas váriasvezes.

O anterior executivo apostouem quatro vetores estratégicos.O primeiro foi o plano social, quefoi reconhecido em termos naci-onais e internacionais, porquequando pertencíamos a SantoTirso não havia apoio da Câmaraàs pessoas carenciadas. O exe-cutivo do PSD foi vanguardista elançou um conjunto de linhas pa-ra criar esse apoio social, desdea loja social à brigada pró-famí-lia.

O Aquaplace, o pavilhãogimnodesportivo de S. Romão, aaquisição do campo de Guidões,as sedes de junta de Alvarelhos,Covelas, Santiago de Bougado.As casas mortuárias que não ti-nham a dignidade que as pesso-as desejavam e ainda há uma fre-guesia que não a tem. Há umconjunto de carências que foramcombatidas logo nos primeirosanos. Infelizmente, não foi pos-sível tudo, como os Paços doConcelho, o metro e as varian-tes, mas acredito que a Trofa éum concelho com futuro e valeua pena a luta das pessoas quefizeram uma manifestação digna,em Lisboa.

NT: Onde estava no dia 19de novembro de 1998?

SH: Estava, possivelmente,na faculdade, onde estava a ter-minar a minha licenciatura. Tiveoportunidade de vir receber osautocarros que chegaram já pelanoite dentro no Parque NossaSenhora das Dores e partilhar to-do aquele entusiasmo.

Não fui daquelas pessoas queficaram desgostosas com a cria-ção do concelho. Nunca estiveao lado do Joaquim Couto nemfui daquelas pessoas que andeide bandeira em punho contra acriação do concelho. E houvepessoas do PS que estiveram aolado da criação do concelho, mashouve também outras do mesmopartido que estavam do lado deJoaquim Couto a lutar contra oconcelho da Trofa e essas pes-soas hoje têm responsabilidadesautárquicas.

NT: Viveu de uma manei-ra muito curiosa essa rivalida-de entre Santo Tirso e Trofanessa altura, no balneário doTirsense.

SH: Exatamente. Nessa al-tura era jogador do Tirsense, en-quanto estudava na faculdade.Era tratado como o “Trofa” e tí-nhamos algumas discussões,mas mantinha-me aguerrido eorgulhoso de ser trofense e jo-gar no Tirsense. Sempre fui bemtratado pelos dirigentes do clu-be, mas notava-se uma rivalida-de muito forte entre o ser tirsensee o ser trofense. E essa discus-são surgia quase todos os diase muito mais quando Trofa pas-

sou a concelho.

NT: O PS é acusado de sercontra a criação do concelho.Hoje o PSD é acusado de nãodefender as freguesias da Tro-fa na reforma administrativa.

SH: É uma acusação algo in-fundada. O PS, no anterior Gover-no, tinha uma proposta de refor-ma administrativa em que propu-nha acabar com as freguesiasque tinham menos de mil eleito-res, logo isto permitia extinguirmais de duas mil freguesias. NaTrofa, esta reforma não se faziasentir, mas ia criar muitos trans-tornos no interior de Portugal.Convém frisar que quem nego-ciou este memorando da troikafoi o Governo de José Sócratese nele constava a diminuição deautarquias, que pressupõe con-celhos e freguesias. Foi enten-dimento deste Governo fazeruma agregação/fusão de fregue-sias, pouco superior a mil fregue-sias. O PSD da Trofa entendeque não havia necessidade deexistir uma reforma nas juntas defreguesia deste concelho, porquefoi criado há 14 anos. No entan-to, quando se faz uma reformanão há medidas de exceção. OPSD da Trofa sempre teve a pre-ocupação de isto não cair nasmãos dos técnicos e burocratasde Lisboa, daí termos apresen-tado duas propostas, porque en-tendíamos que deve ser a popu-lação da Trofa a decidir os seusdestinos. Esperamos que a leinão seja consumada, mas se for

Líder do PSD Trofa falou dos projetos do partido para a Trofa

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www.onoticiasdatrofa.pt22 de novembro de 2012 Atualidade7

vamos ficar com cinco freguesi-as e com um território disforme,em que uma freguesia terá qua-se 60 por cento da população ecom quase 45 por cento do terri-tório. Quando tocam na nossafreguesia, é claro que nunca que-remos porque mexe com umconjunto de rotinas que temos,mas a partir do momento em quese tornou lei, tínhamos que ter acapacidade de ver que isto eraprovável que acontecesse, daí oPSD da Trofa ter apresentado es-sas propostas na AssembleiaMunicipal para minimizar os pre-juízos no concelho da Trofa. Eaí, sim, acusamos o PS de nãoter contribuído para o concelhoda Trofa ter feito uma pronúncia.Agora o que vai acontecer serámais drástico, porque perdemosa oportunidade de receber 15 porcento de majoração nos orça-mentos e numa altura difícil quevivemos hoje, representa muitodinheiro. Estamos a falar, emnúmeros redondos, de 300 a 400mil euros.

As freguesias não vão ser ex-tintas, mas sim agregadas. Umapessoa de Guidões continuará apertencer a Guidões. Há é umaentidade política, eleita pelo povo,que vai gerir essas duas fregue-sias.

NT: Não considera que es-sa postura do PSD Trofa vaivirar-se contra o partido nasautárquicas?

SH: Eu entendo que a primei-ra perceção das pessoas que es-tiveram na Assembleia Municipalfoi de desagrado com a posturado PSD Trofa. Hoje, entendo queas pessoas vão perceber clara-mente que aquilo que vai aconte-cer ao concelho é muito mais gra-ve do que aquilo que o PSD pro-punha.

NT: Tendo em conta o ba-lanço que faz destes três anosde mandato do executivo ca-marário do PS, considera queé fácil derrotar Joana Limanas próximas eleições autár-quicas?

SH: Não podemos colocar ascoisas nesse patamar, de ser fá-cil. Quem está no poder partesempre à frente, porque tem maisfacilidade de promover aquilo quetem realizado na autarquia. Paraquem está na oposição é sem-pre mais difícil, mas o meu enten-dimento é que há essa possibili-dade e esperança, devido a umconjunto de erros que este exe-cutivo tem cometido. Eu achoque o estado de graça da presi-dente da Câmara e restante ve-

reação terminou bastante rápido.Houve um conjunto de promes-sas que foram feitas e não foramcumpridas, e depois por aquiloque não tem sido feito, porque aTrofa aumentou o endividamentoe não existe obra. Durante trêsanos andou preocupada em justi-ficar a ausência de obras comerros do passado do anterior exe-cutivo e na realidade não é issoque acontece. As pessoas daTrofa não são estúpidas, conhe-cem a realidade e percebem queas obras não têm sido feitas porfalta de capacidade de trabalhoe de competência. Falo da Áreade Localização Empresarial daTrofa, que era um projeto funda-mental para a Trofa e caiu, falonos Paços do Concelho, que foiuma das bandeiras eleitorais deJoana Lima e hoje constata-seque não vai ser uma realidade en-quanto ela for presidente da Câ-mara. Hoje, sabemos que ela es-tá a negociar o aluguer de umarmazém para instalar os servi-ços da autarquia. Falo da degra-dação constante da rede viária,pois não há manutenção. Falo depolíticas de ação social que nãotêm sido bem implementadas.Todo aquele know how que exis-tia em termos técnicos está a serdeteriorado. Falo da falta deapoio ao movimento associativo.Há esta perspetiva de que é pos-sível, aconteceu em alguns con-celhos de que após quatro anosas pessoas decidiram dar umcartão amarelo e mudar de lide-rança num executivo camarário,como em Faro. Mas são poucosos exemplos. Esperemos queaconteça em 2013 e a popula-

ção da Trofa confie no PSD, por-que este partido, ao longo des-tes três anos, tem tentado fazeruma boa oposição, estando dolado das soluções e não do ladodos problemas.

A Trofa tem futuro, se existircompetência, se acreditarmosnas pessoas do concelho daTrofa e olharmos para ostrofenses de forma igual. A solu-ção é juntar as forças do conce-lho, respeitar a população e sóassim a Trofa tem desenvolvi-mento e terá um melhor futuro.Eu acredito claramente que aTrofa tem condições, quer emtermos sociais, económicos eindustriais para dar um salto qua-litativo.

NT: O Sérgio está disponí-vel e preparado para lideraresse projeto para a Trofa?

SH: Hoje, sou o presidente doPSD Trofa, que assumiu o parti-do pela primeira vez na oposição.Tive que vestir esse fato e tenhoessa responsabilidade acrescidarelativamente aos restantes mi-litantes do PSD. Enquanto pre-sidente, irei ouvir as estruturas,e já se está a desenvolver aquiloque será o programa que o PSDirá apresentar à população. Que-remos que seja real, exequível ede rigor, para dar esperança aostrofenses. Depois de ouvir asestruturas, obviamente estareidisponível, como estão disponí-veis muitos militantes do conce-lho da Trofa a serem candidatose encabeçarem este programaeleitoral. Mais importante que ocandidato é aquilo com que o PSDse vai apresentar em eleições.

“Seja amigo do ambiente. Antes de depositar os resíduos, cer-tifique-se que tem mesmo que o fazer. Melhorar o ambiente é pos-sível e está nas mãos de todos! O ambiente agradece!” Este é osentimento expresso pela Trofáguas – Serviços Ambientais, que,de forma a assinalar a Semana Europeia da Prevenção de Resídu-os, que se comemora entre os dias 17 e 25 de novembro, deixaalguns conselhos à comunidade, de forma a “alertar para a preven-ção e diminuição da “quantidade e perigosidade dos resíduos pro-duzidos”.

Nesse seguimento, a Trofáguas – Serviços Ambientais deixaalguns conselhos a ter em conta pela comunidade, de forma areduzirmos “a quantidade e perigosidade” dos resíduos produzi-dos.

Antes de depositarmos os resíduos nos contentores, devemoscertificar que o prazo de validade do material terminou ali, uma vezque, antes de o deitarmos fora, devemos pensar se não pode serreutilizado, ajudando, desta forma, o ambiente. Peças de decora-ção, arrumações, entre outras coisas, são alguns exemplos denovas vidas que pode dar aos “velhos” objetos, que, à primeiravista, considerávamos lixo.

Não só no “pós-compra” devemos ter em mente a prevenção naprodução de resíduos. Também no ato da compra devemos adotaruma atitude preventiva, procurando acondicionar as compras nomenor número de sacos possível ou utilizar sacos reutilizáveis,pois assim, reduziremos a quantidade de plástico depositado noscontentores.

Trofáguas alertaparaaprevençãodaproduçãoderesíduos

A Câmara Municipal da Trofa vai inaugurar, no dia 24 de no-vembro, pelas 16 horas, a ampliação e remodelação da EscolaBásica do 1º ciclo e Jardim de Infância de Paradela, na freguesiade S. Martinho de Bou-gado.

O estabelecimento de ensino, frequentado por mais de 130alunos, sendo 80 do 1º ciclo e cerca de 50 crianças do jardim deInfância, passa a dispor de “condições físicas e pedagógicas ex-celentes”, com refeitório, balneários, instalações técnicas e áre-as multiusos, contando com um investimento em mobiliário,material informático e didático de “mais de 34 mil euros”.

Fruto de “um investimento de 1.146.657,13 euros”, esta obrade requalificação e ampliação é comparticipada por “fundos co-munitários em 806 999,92 euros”, que corresponde a 85 por cen-to do valor elegível.

P.P.

AutarquiatrofenseinauguraEB1/JI deParadela renovada

Sérgio Humberto está disponível para ser candidato pelo PSD

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de novembro de 20128Atualidade

Patrícia [email protected]

A Polícia Municipal da Tro-fa tem realizado ações desensibilização sobre a segu-

Polícia Municipal alertapara a Segurança Rodoviária

rança rodoviária, dedicadasaos alunos da EB1 de Finzes,em S. Martinho de Bougado.

A Escola Básica de Finzes,em S. Martinho de Bougado, tem

recebido ações de sensibilizaçãosobre a segurança rodoviária, pro-movidas pela Polícia Municipal daTrofa, com o objetivo de transmi-tir às crianças “noções básicas”de como se devem comportar na

estrada, quando andam a pé, de bicicleta ou deautomóvel.

Uma lição que ficou bem aprendida pelosalunos, como demonstra Luís Pereira, do 3ºano, que contou como devemos atravessar afaixa de rodagem, quando há passadeira: “De-vemos parar e olhar para os semáforos. Se esti-ver verde, posso passar”.

Quando questionado sobre o que devia fazercaso estivesse sinal vermelho, Luís foi perentóriona resposta: “Não passo. Espero que os carrostodos passem, para depois passar eu”.

Esta ação de sensibilização teve um bomfeedback por parte dos alunos, que gostaramde ter aprendido sobre os “cuidados a ter naestrada”, pois, segundo Mariana Correia, tam-bém aluna do 3º ano, “há muitos perigos e deve-mos de ter muito cuidado e respeitar as regras”.

Telmo Mesquita, agente da Polícia Munici-pal, afirmou que este tipo de atividades são “mui-to boas”, pois, além de ficarem com “umas no-ções diferentes”, contam “o que se passa emcasa, muitas vezes, situações erradas que fa-zem”. Por exemplo, o facto de andarem nas via-turas “sem cinto” ou então “sem cadeira”. “De-pois dizem que vão alertar os pais para essassituações, que vão tentar solucionar isso”, con-cluiu.

A agente municipal Ângela Pinto corroborouo colega, mencionando que, por essa razão, es-tas ações têm “muita importância”. “No fundo,isto é para os ensinar a saberem comportar-sena estrada, pois ainda são umas crianças”,mencionou.

Constituída por duas partes, a ação de sensi-bilização começa por mostrar aos alunos algunsdiapositivos com imagens e textos, onde sãoalertados para as várias situações, por exem-plo, “como devem fazer quando jogam à bola,como devem atravessar a estrada, como devemandar de bicicleta”, entre outras. Na 2ª e últimaparte, é lhes feito um questionário, para veremse estiveram atentos e se ficaram com “algumconhecimento”.

A Polícia Municipal da Trofa também já de-senvolveu esta ação de sensibilização numa es-cola de S. Romão do Coronado, esperando queoutras escolas a chamem, para poderem pas-sar esta mensagem a todos os alunos do con-celho.

Ação de sensibilização pretende sensibilizar crianças

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www.onoticiasdatrofa.pt22 de novembro de 2012 Atualidade9

Cátia [email protected]

A candidatura do BE àsautárquicas pode passar poruma coligação com os outrospartidos de esquerda, anun-ciou o líder do partido no con-celho, Gualter Costa, em en-trevista ao NT e à TrofaTv.

O peso de 14 anos não é su-ficiente para que Gualter Costacontenha as lágrimas no momen-to de recordar a ida a Lisboa“buscar” o concelho. De voz em-bargada, este trofense que tomouas rédeas da estrutura concelhiado Bloco de Esquerda (BE) re-corda a emoção que viveu quan-do desobedeceu ao patrão e fal-tou ao trabalho para integrar ogrupo de milhares de pessoasque protagonizaram “a manifes-tação mais bonita e mais dignaque a Assembleia da Repúblicaassistiu em toda a sua história”.“Costumo dizer aos meus ami-gos, quando criticam o concelhoe não conhecem o que foi a suacriação, para imaginar que Portu-gal era campeão do Mundo defutebol, multiplicar isso por cin-co e ainda assim ficariam a dezpor cento da alegria que os tro-fenses sentiram quando foi cria-do o concelho da Trofa”, descre-ve, enquanto desce a avenida quesepara o Parque Nossa Senhoradas Dores e a rotunda do Catulo.

Catorze anos passados, obloquista ainda acredita que “va-leu a pena” a Trofa ser concelho,mas lamenta que ainda não haja“condições” para “os sonhos eexpectativas dos trofenses quequeriam um concelho mais vira-do para as pessoas”.

O Parque Nossa Senhora dasDores e a Rua Conde S. Bento,cenários desta entrevista, foramescolhidos por Gualter Costa pa-ra “exemplificar o que tem acon-tecido ao concelho”, que se en-contra “um pouco abandonado”.A reabilitação urbana é, por isso,um dos pilares do projeto do BEpara a Trofa, pois “vai desenvol-ver o comércio, a cultura e o tu-rismo”. O projeto que a autarquiatem para aquele local não reco-lhe a concordância dos bloquis-tas pois “prevê o abate de mui-tas árvores”. “Estamos dispostosa trabalhar num projeto que pre-serve o meio natural, para que

Bloco de Esquerda aberto a uma“coligação de esquerda” para as autárquicas

as pessoas possam estar emcontacto com a Natureza e nãotanto com o cimento”, explicou.

Por sua vez, para a revitaliza-ção do comércio local e com ele“criar muitos postos de trabalho”,Gualter Costa sugere “cortar aRua Conde S. Bento ao trânsito”e lá instalar “alguns serviços pú-blicos” e “esplanadas” para “cri-ar dinâmicas de rua” que promo-vam uma “constante circulaçãode pessoas”. Este projeto pas-saria também pela “união” destarua com “o Largo Costa Ferreira”.

Para aprofundar a temática,o BE tem prevista uma sessãopública na Trofa, com a presen-ça dos deputados Catarina Mar-tins e João Semedo, para discu-tir “a importância da reabilitaçãourbana e dos transportes de pro-ximidade”.

Apresentada em maio, a es-trutura concelhia deste partidotem trabalhado “em conjunto como BE de Santo Tirso, partilhandoa sede” e para a Trofa ultima umprojeto assente em quatro áre-as: reabilitação urbana, acessibi-lidades e transportes, ambientee cultura.

Proposta do partidopara a Trofa

O processo do metro até àTrofa foi o embrião para a cria-ção de uma estrutura concelhiado BE: “Os trofenses têm sidoiludidos com um hipotético proje-to que está parado. É importan-te criar uma mobilização socialque peça este meio de transpor-te, porque com ele vão ser cria-das dinâmicas de circulação depessoas completamente diferen-tes do que existe atualmente”.

Gualter Costa considera queos trofenses deviam mobilizar-secomo fizeram para a criação doconcelho para reivindicar o me-tro. “Lembro-me de alguns sorri-sos irónicos de alguns deputa-dos do PSD eleitos pela zona Nor-te, quando foi o chumbo da pro-posta do BE que previa a adjudi-cação imediata do projeto do me-tro. Esses sorrisos irónicos es-tão a entravar a Trofa”, sublinhou.

Outro dos projetos que, na óti-ca do bloquista, não vai favore-cer o concelho da forma comoestá idealizado é a variante à Es-trada Nacional 14: “A soluçãoapresentada não resolve os pro-

blemas, pois assim passará aquilómetros da Trofa, paralela àA3, desviada a dois ou três quiló-metros. Serve a Maia, na zonado Castêlo, contorna a Trofa eentra no concelho de Famalicão.Era importante aproximar a vari-ante à nossa cidade sem des-truir o património florestal, tal co-mo está contemplado”.

E no âmbito ambiental, o BEapoia “totalmente” o Parque dasAzenhas, mas considera que aação deve ser amplificada a “lon-go prazo” com a construção deum parque natural similar ao deAvioso, na Maia, na zona da Sar-doeira, ou seja, “o vale que vaidesde Cedões até Covelas”.

Já no capítulo da cultura,Gualter Costa sugere vários re-cursos. Um deles é a aquisição,a médio ou longo prazo, do edifí-cio onde está a atual Casa Antu-nes, no Largo Costa Ferreira, pa-ra aí instalar um espaço culturale colmatar a ausência de um au-ditório. Depois, acrescenta, a “ce-lebração de um protocolo” paraa “utilização da antiga estaçãode comboios” para “um centromunicipal de juventude” e o apro-veitamento da estação do Muropara instalar um “polo da Casada Cultura”, “descentralizando”os seus serviços e “criando umpequeno centro interpretativo do

Castro de Alvarelhos”.Sobre os Paços do Concelho,

o bloquista entende que o proje-to “dificilmente é exequível”, dadaa “conjuntura do país” mas de-fende a sua construção “no cen-tro da cidade”, utilizando “os ter-renos da antiga fábrica do Pinhei-ro”. E sobre uma potencial solu-ção provisória, Gualter Costaexige “ponderação” na avaliaçãodas mais-valias com os custosinerentes.

Reforma administrativaserve para

“fragilizar concelhos”

Um dos temas da ordem dodia é a reforma administrativa esobre ela Gualter Costa aprovei-ta para apontar o dedo àquelesa quem acusa de querer “fragili-zar os concelhos para num futu-ro próximo, com o agudizar dacrise, extingui-los”. E a Trofa, su-blinha, “poderá ser um deles” por“não ter todas as estruturas deum concelho”.

Sobre a agregação das fre-guesias, o bloquista afirma queo partido “defende que devia tersido dada voz às populações”,com a realização de “referendoslocais” e só depois “decidir se ha-via ou não uma proposta”.

No que respeita à Trofa, Gual-

ter Costa considera que a refor-ma não faz sentido, ainda paramais com uma proposta da Uni-dade Técnica que visa a agrega-ção de Santiago e S. Martinhode Bougado, que ficará commais de 50 por cento da popula-ção. E mais: na opinião do blo-quista outro dos problemas estána agregação de S. Romão e S.Mamede do Coronado. “Se a Tro-fa não tratar dessas freguesiascomo elas merecem, corremoso risco de um dia elas quererempassar para o concelho da Maiae perdermos mais de um terçoda área do nosso concelho”,complementou.

BE disponível para uma“coligação de esquerda”

“Temos que perceber que estapresidente, quando iniciou fun-ções, começou com um grandepassivo, no entanto, optou mui-to pela gestão corrente, pelo quenão há uma estratégia de futuropara a Trofa a 30/40 anos”, afir-mou Gualter Costa, numa análi-se aos três anos de mandato doexecutivo camarário do PS. Sepor um lado, nos mandatos doexecutivo social-democrata entre2001 e 2009 “projetos como o sa-neamento e abastecimento deágua consumiram demasiadosrecursos”, por outro neste mo-mento “não há linhas orientado-ras” para o desenvolvimento doconcelho. “Muitos dos proble-mas da Trofa são micro e as pes-soas resolvê-los-iam com um diaou dois de trabalho, mas arras-taram-nos ao longo dos anossem os solucionar”, frisou.

Apesar de ter o projeto “já de-lineado”, o BE ainda “não deci-diu uma candidatura à Câmara”nas próximas eleições autárqui-cas, que está “dependente deuma estrutura que será prepara-da a nível nacional e regional”.No entanto, Gualter Costa anun-ciou que o BE está disponível pa-ra integrar uma “união de esquer-das desde a base, (as freguesi-as)”, para “combater esta políti-ca de direita ‘merkeliana’, já a ro-çar alguns contornos da extre-ma-direita”. “Se não houver essarecetividade por parte dos parti-dos, estamos preparados para,se entendermos necessário,apresentarmos uma candidaturaà Câmara”, concluiu.

Para Gualter Gosta reabilitação urbana é essencial para o progresso

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de novembro de 201210Atualidade

Eduardo Reis abriu as portas daReislândia, no dia 17 de novembro, sába-do, para comemorar os seus 80 anos devida.

Muitas foram as personalidades queacederam ao convite e felicitaram Eduar-do Reis por esta data festiva, tendo apro-

Eduardo Reisfestejou aniversário

Eduardo Reis festejou 80 anos rodeado da família e amigosveitado para visitar as obras de arte quetem expostas no jardim de sua casa.

Os filhos de Eduardo Reis, que já nãovisitavam Portugal há 15 anos, tambémnão quiseram faltar, tendo estado presen-tes nas comemorações do aniversário dopai.

O Lions Clube da Trofa realizou namanhã de sábado, dia 17 de novem-bro, uma colheita de sangue a favor doInstituto Português do Sangue do Por-to, na Junta de Freguesia de Alvarelhos.Quarenta e três pessoas responderamao apelo da instituição, 37 das quaiscontribuíram para aumentar as reser-vas de sangue.

A próxima colheita é já na manhã

37 colheitas na colheitade sangue do Lionsem Alvarelhos

deste sábado, dia 24 de novembro, en-tre as 9 e as 12.30 horas, nas instala-ções da Escola Básica 2/3 da Vila deRibeirão, e reverte a favor dos doentesdo Hospital de S. João do Porto.

Uma vez mais, o Lions Clube daTrofa apela à “participação de todos”,pois há “doentes que precisam de si”.

P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt22 de novembro de 2012 Atualidade11

Cátia [email protected]

Paulo Queirós escolheu aantiga estação de comboiosda Trofa para fazer uma aná-lise a 14 anos de concelho.

Os vidros no chão despeda-çam debaixo dos pés e o lixocomeça a propagar maus chei-ros nalgumas zonas. A inutilida-de do espaço é, por raras vezes,interrompida pela passagem deuma ou outra pessoa que ou pas-seia o cão ou transporta as com-pras em passo acelerado, reve-lando receio por passar onde ovandalismo está bem patente.Parece ir longe o tempo em quea Estação da Trofa, propriedadeda Refer, era reconhecida comoum património de valor incalculá-vel no concelho. Hoje, só nãopassa de ruínas porque os edifí-cios ainda resistem de pé.

Este foi o local que PauloQueirós, membro da comissãopolítica concelhia do PCP da Tro-fa, escolheu para a entrevista aoNT e TrofaTv, na qual fez umaanálise aos 14 anos de conce-lho. “Foi a partir desta estaçãoque a Trofa se começou a desen-volver como cidade e concelho.Com o desativar das linhas pas-sou a um abandono completo, fa-zendo antever o que será o futu-ro da Trofa, resumido a ruínas eescombros. Infelizmente, tudoaquilo que nos foi prometido nãofoi cumprido, por exemplo o me-tro”, revelou.

Sobre este projeto, o comu-nista afirmou que “está paradodesde sempre”, pois “nunca hou-ve um interesse efetivo do gover-no em fazer a linha para a Trofa”.“Para além da proposta do PSD,que vem atirar para “o dia de sãonunca à tarde” a construção dometro da Trofa, já anteriormen-te, em quase todas as discus-sões no Orçamento de Estado,o PCP apresentou uma propos-ta concreta, com orçamentos,para fazermos a linha do metroaté à Trofa e que foram semprevotadas contra pelo PS, PSD eCDS”, acrescentou.

Para Paulo Queirós, esta éuma prova que os partidos, à ex-ceção do PCP/CDU, “localmen-te, fazem muito barulho, masquando as decisões chegam aci-ma, já são contra”. “A nossa posi-ção local não é díspar da interven-

CDU reage à alegada passagem dos serviços da Câmara para a zona da Feruni

“O Partido Comunista acaba semprepor ter razão passados uns anos”

ção que fazemos na Assembleiada República. Todas as propos-tas que fazemos localmente sãoconjugadas com os nossos de-putados”, anotou o comunistaque “como político” espera queo projeto saia do papel, mas “co-mo trofense de gema” tem “mui-tas dúvidas” quanto à sua concre-tização. “Não vejo do resto do es-pectro político a vontade inequí-voca que o Metro venha para aTrofa”, sublinhou.

Outro dos projetos menciona-dos foi a construção dos Paçosdo Concelho: “Mesmo antes daseleições autárquicas fomos a úni-ca força política que definiu cla-ramente qual era a nossa posi-ção em relação aos Paços doconcelho. Como de costume, oPS, o PSD e o CDS não defini-ram claramente, porque sabiammuito bem que os interesses de-les variam sempre conforme omomento e não conforme os in-teresses das populações. Nos úl-timos tempos, nos habituais‘mentideros’ têm surgido a ver-são que o edifício municipal sem-pre vai para a zona da Feruni,que nós defendemos inicialmen-te. Como em todo o lado, o Par-tido Comunista acaba semprepor ter razão passados uns anos.Na altura, fomos criticados porisso, mas neste momento já tudoindica que aquele é o melhor lo-cal”, referiu.

Reforma administrativaé um “absurdo”

Para Paulo Queirós a reformaadministrativa, da forma comoestá a ser aplicada, “é um absur-do”. Numa matéria como esta“ouvir as populações é uma exi-gência”, no entanto, salvaguardou,“nenhum dos atuais eleitos incluiuna sua campanha que iria extin-guir a freguesia a que era candi-dato”. “Por mais que digam quese trata da união de freguesias,estamos claramente a falar daextinção e de acabar com mui-tas delas sem um benefício direto,nem para as populações nempara a poupança”, frisou o comu-nista que assegurou que o PCP/CDU “vai fazer tudo para que estareforma não seja uma realidade”.

Posto isto, a proposta que foiaprovada na Assembleia Munici-pal, que defende a não agrega-ção recolheu o apoio dos comu-nistas. “Esta lei é como alguémque ameaça que nos vai matar

para a semana e nós, para lhepoupar o tempo, damos um tirona cabeça. Eles querem mataras freguesias, têm que ser elesa fazê-lo. Eu tenho a certeza queo povo de Guidões, de S. Mame-de e de Santiago não vai deixarque isto aconteça de ânimo leve”,defendeu.

Sobre este tema, a Assem-bleia Municipal não conheceu aposição oficial da estrutura con-celhia da CDU, porque o partidonão tem representação neste ór-gão, ao contrário do que aconte-ceu no mandato entre 2005 e2009. Paulo Queirós crê que “aspessoas que assistem às as-sembleias perceberam que a dis-cussão nunca vai nem tão longenem tão profundamente comoeram naquela altura”. “Na maiorparte das vezes, as questões quesão essenciais passam um bo-cadinho ao lado, porque se o PSneste momento é poder, já foioposição e votou contra algumascoisas que agora quer propor evice-versa”, sublinhou, acrescen-tando que a CDU “tinha a vanta-gem de não estar subordinada anenhum poder local ou nacional,pelo que tinha capacidade de fa-zer perguntas que eram incómo-das e obrigava a respostas queeles não queriam dar”. “Infeliz-mente, achamos que o nosso tra-balho não é correspondente à vo-tação que temos, mas a popula-ção irá pôr a mão na consciên-cia e perceber quem está e sem-pre esteve do lado dela e quemsão aqueles que, de quatro emquatro anos, vão passar-lhes a

mão no pelo”, frisou.

“Não há perspetivas” parauma coligação de esquerda

Em reação à disponibilidadedo Bloco de Esquerda para inte-grar uma coligação de esquerda,Paulo Queirós não afastou a hi-pótese, mas referiu que “não hágrandes perspetivas disso”.“Nunca fomos contrários a umacoligação, nós próprios somosuma coligação com o PartidoEcologista Os Verdes, mas coli-gações apenas para reunir forçasde esquerda não. Tem que sermais profundo, porque na maiorparte das vezes, juntar dois dáum e meio, mas nós queremosque juntar dois dê quatro. Nãosomos avessos a ela, mas faltasaber quais são as propostas dosoutros”, explicou.

Quando às eleições autárqui-cas, a CDU ainda vai reunir emcongresso “no final de novembro”para “analisar o que é melhor pa-ra o concelho”. “Ainda é cedo,mas temos a consciência queiremos ser reeleitos na Assem-bleia Municipal e estamos a pre-ver uma subida significativa nasfreguesias… nas oito freguesi-as”, sublinhou.

19 de novembro“uniu a populaçãopela primeira vez”

Devido a compromissos pro-fissionais, Paulo Queirós nãoconseguiu ir a Lisboa no dia 19de novembro de 1998 assistir àvotação na Assembleia da Repú-blica que resultou na criação do

concelho da Trofa. No entanto,assegura, fez parte “da comis-são alargada promotora do con-celho” e esteve “envolvido emmuitas das negociações com ogrupo parlamentar, juntamentecom o Vítor Augusto”.

“Pela primeira vez, assisti-mos a uma união de toda a gen-te em favor da mesma causa. In-felizmente, na viagem de regres-so já houve umas facadas nascostas, porque uns e outros co-meçaram a perfilar-se para a co-missão instaladora. Começarama haver interesses de outros âm-bitos, que afastaram as pesso-as e criaram muitas dissensõesno tecido concelhio, que nostrouxe até este buraco que esta-mos a atravessar na Trofa. A cri-ação do concelho valeu a penaporque terminou a sujeição quetínhamos a Santo Tirso, mastrouxe vantagens demasiadograndes e talvez por isso houveum deslumbramento para quemestava habituado a gerir as fre-guesias. Criaram-se alguns gru-pos de interesse que começarama manobrar na sombra e nos con-duziram a este passivo enormís-simo”, atestou.

Despesismo que, segundoPaulo Queirós, “foi denunciado”na Assembleia Municipal, quan-do a CDU tinha representação.“Já na altura alertávamos para asdificuldades que iríamos sofrer nofuturo. Infelizmente, o tempo veiodar-nos razão”, frisou.

Mesmo com as restrições fi-nanceiras que este executivo her-dou, a CDU considera que “erapossível fazer mais e melhor poresta terra”. Atualmente, acres-centou, existe uma Câmara “rea-tiva” que não tem “um projeto dejuventude, desportivo nem deapoio ao associativismo”. “Com-preendemos claramente as difi-culdades financeiras da câmara,mas às vezes é na altura em quehá menos dinheiro que faz asmelhores obras. Neste momen-to estamos a viver uma situaçãoparticularmente difícil para as fa-mílias. Para além da grande ta-xa de desemprego que existe noPaís, na Trofa a taxa é superiorà média nacional e nós vemosque muitas das famílias estão emdificuldades para gerirem osseus tempos e economias. Énesta fase que é importante omovimento associativo, a Câma-ra e a Junta de Freguesia”.

Paulo Queirós criticou o Governo por não se interessar com a Trofa

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de novembro de 201212Atualidade

Cátia [email protected]

Autarquia homenageou trofensesque se destacaram em várias áreasdesde o desporto à solidariedade.

“É sempre com enorme satisfação queassisto ao sucesso dos trofenses que sedestacam no País e no Mundo e que tes-temunho a excelência que depositam nassuas ações, e na forma como engrande-cem a Trofa, que devido a eles éum muni-cípio de cultura e de conhecimento, em-preendedor e progressista”. Foi desta for-ma que Joana Lima, presidente da Câma-ra Municipal, se referiu aos trofenses queforam homenageados com a entrega demedalhas de mérito desportivo, cultural epor benemerência, na sessão solene co-memorativa dos 14 anos de concelho, nosalão nobre dos Bombeiros da Trofa.

O empenho que tem dedicado às famí-lias carenciadas de Covelas e o trabalhorealizado em missão em S. Tomé e Prín-cipe valeram a Laurinda Martins a meda-lha de mérito por benemerência. Um reco-nhecimento que a apanhou de surpresa,porque “não é para ser reconhecida” quededica a sua vida a servir os outros. “Euacredito sempre num reconhecimentoposterior e num reconhecimento alémdesta vida. No entanto, aceitei-o como oresultado de um serviço que eu presto àcomunidade em geral. A cada dia que pas-sa, sinto uma responsabilidade acresci-da, atendendo à crise que vivemos. To-dos os dias, o meu telemóvel e a minhaporta não têm sossego”, afirmou.

José Padrão, conhecido por ter usadoa medicina em prol dos pobres, tambémfoi agraciado pela autarquia. O médico deBairros, Santiago de Bougado, “não esta-va à espera”, mas ficou “feliz” pelo “reco-nhecimento de uma vida de trabalho”.

“Uma coisa que na minha casa o meupai e a minha mãe me ensinaram foi parame dar bem com toda a gente, ser sério

Trofenses de “excelência” homenageadosno aniversário do concelho

e amigo dos pobres. O que eu fiz foi ten-tar seguir o que ensinaram”, contou.

Guidoense orgulhoso, o cónego Antó-nio Ferreira dos Santos recebeu uma me-dalha de mérito cultural pelos anos de de-dicação à música sacra. Como maestro,dirigiu centenas de concertos em Portu-gal e em Espanha e enquanto composi-tor, escreveu concertos para órgão, maisde 2000 obras litúrgicas e dez obras co-rais sinfónicas. Ao NT e à TrofaTv, o cóne-go referiu que também ficou “surpreendi-do”, mas considera que “é bom que aspessoas pensem nos outros e reconhe-çam o que os outros fazem”, reconhecen-do que “este julgamento é sempre compli-cado, porque há sempre pessoas que me-reciam ser contempladas e não foram”.“É um estímulo e constitui uma mensa-gem aos trofenses para trabalharmos,pois vale a pena”, sublinhou.

Também Berta Sousa (investigadora),Júlio Torcato (designer de moda), ManuelDomingues (padre), o Conselho de Zonada Trofa das Conferências de S. Vicentede Paulo e o Hospital da Trofa receberamuma medalha de mérito por benemerên-cia, que reconhece o trabalho realizadoem prol da comunidade e do progresso.Também os bombeiros Carlos Martins eSimão Veloso, por salvarem um jovem daschamas que destruíram uma habitação,em fevereiro, foram homenageados. Nocampo cultural, foram reconhecidos DeVelasco (escultor), Laura Campos (folclo-re), Maria Augusta Reis (folclore), Mariado Carmo Silva (folclore), Martinho Dias(pintor) e Ricardo Ramos (músico).

Pelos feitos alcançados a nível des-portivo, com títulos regionais, nacionaise internacionais também receberam umamedalha Andreia Rodrigues (atletismo),Celestino Pinho (ciclocross), Deolinda Oli-veira (atletismo), Diogo Freitas (kickboxing),Elsa Maia (atletismo), João Paulo Silva(kickboxing), o padre Rui Alves (campeãoeuropeu de seleções de sacerdotes), Tia-go André Silva (kickboxing) e o Clube

Slotcar da Trofa (campeão do mundo deNinco).

Discurso voltadopara os projetos do concelho

Numa sessão solene que contou comoconvidado de honra o apresentador de tele-visão e atual diretor do Porto Canal, JúlioMagalhães, a presidente da Câmara apro-veitou para fazer o balanço do trabalhorealizado na autarquia, salientando quefoi dada prioridade a “uma linha de açãoassente na redução drástica da despesae na consolidação orçamental, sem des-curar a qualidade de vida da população,preconizando uma visão integradora dodesenvolvimento local, que pressupõe apreocupação não só com o presente, mastambém com as gerações futuras”. E nes-se campo, Joana Lima referiu-se àrequalificação do parque escolar do con-celho: “Renegociámos as comparticipa-ções das candidaturas de requalificaçãoprofunda de cinco centros escolares, Que-relêdo que inaugurámos em 2011, Para-nho, Paradela e Estação que vamos inau-gurar até ao fim deste ano e Finzes queinauguraremos mais à frente, com um in-vestimento total de mais de sete milhõesde euros, conseguindo um financiamentode fundos comunitários, consubstancial-mente mais favorável para a Trofa”.

Outro dos motivos de festa é, na óticada edil trofense, a adjudicação do projetodo Parque das Azenhas, cujas obras ini-ciarão “em breve” e permitirão “a criaçãode um novo pulmão no concelho, a partirdo qual nascerá um corredor verde devol-vendo o rio à Trofa”.

Depois de “sucessivos atrasos na can-didatura” da requalificação dos parquesda cidade, a autarquia “recebeu recente-mente a avaliação positiva da Comissão

Interministerial criada pelo Governo”, es-tando agora a “decorrer os procedimen-tos com vista à adjudicação desta emprei-tada”, anunciou a presidente.

Por outro lado, para ajudar as famíliascarenciadas, a Câmara está a preparar“uma plataforma intitulada Trofa Solidária”,gerida a partir da Loja Social, que “serálançada em dezembro”, e que vai“reunirtodas as instituições de cariz social doConcelho, contemplando também a cria-ção de um Fundo Social de Emergência,que em breve assumir-se-á como um ins-trumento vital no apoio e suporte a toda anossa população”.

Mas o discurso não falou apenas das“boas notícias”. Joana Lima referiu-se àreforma administrativa, falando de “umaredução de freguesias imposta, que igno-ra a opinião, os sentimentos e o interes-se dos trofenses, e que resulta num mapaautárquico absurdo, baseado unicamen-te no corte a eito, a régua e esquadro,efetuado por técnicos que desconhecema Trofa e a nossa realidade”.

Também sobre o metro, Joana Limagarantiu “nunca abandonar esta reivindi-cação, enquanto não for reposta a justiçae os munícipes não tiverem os seus direi-tos devidamente assegurados”.

Já sobre a extensão do Centro deSaúde de Santiago de Bougado, equipa-mento que considera “essencial”, JoanaLima afirmou que a autarquia tem tido“uma participação ativa a fim de solucio-nar as questões que estão a atrasar oprocesso”, que é da responsabilidade daAdministração Regional de Saúde doNorte.

Depois da sessão solene, as come-morações prosseguiram com a habitualvitela assada no Parque Nossa Senhoradas Dores.

Salão nobre encheu na sessão solene comemorativa dos 14 anos do concelho

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www.onoticiasdatrofa.pt22 de novembro de 2012 Atualidade13

Maria do Carmo SilvaMaria Augusta Reis Celestino Pinho João Pedro Silva Cons. da Trofa Conferências Hospital da Trofa

Cónº António Ferreira dos Santos Martinho Dias Deolinda Oliveira Pe. Rui Alves Laurinda Martins José Padrão

De Velasco Mãe de Ricardo Ramos Diogo Freitas Tiago André Silva Simão Veloso Júlio Torcato

Laura Campos Andreia Rodrigues Elsa Maia Carlos Martins Mãe de Berta Sousa Pe. Manuel Domingues

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de novembro de 201214Atualidade

Patrícia [email protected]

O dia comemorativo do 14ºaniversário do concelho daTrofa foi o escolhido para adivulgação dos vencedoresdo Concurso Lusófono da Tro-fa-Prémio Matilde Rosa Araú-jo.

“Se encontraste esta seben-ta por favor devolve a Tomé Cabe-ça na Lua. Olá, sou eu. A recom-pensa é que te dou uma pedrado planeta Marte. É da coleçãodo meu pai. Aviso: as pedras deMarte são mesmo de Marte. Cui-dado se atiras uma ela vai, masvolta que nem um boomerang.Foi assim que um dia, ai, parti acabeça e não voltei a atirar pe-dras.”

Este é o início do conto literá-rio infantojuvenil “A Sebenta Es-quecida de Tomé Cabeça naLua”, de Diogo Teixeira, autor deLisboa que venceu o Prémio Ma-tilde Rosa Araújo, no valor de1500 euros, do Concurso Lusófo-no da Trofa.

A entrega de prémios decor-reu na Casa da Cultura da Trofa,a 19 de novembro, segunda-fei-ra, dia em que o concelho come-morou 14 anos. Uma sessão en-volta em cultura, visto ter come-çado com a apresentação deuma Récita de Canto pela voz dotrofense Pedro Salgueirinho.

Para o autor do conto vence-dor, o concurso serviu como“uma meta” para terminar umahistória em “versão mais curta”,que tinha. “Era uma forma de terum bocadinho de disciplina paraacabar um conto infantil. Foramumas semanas intensas, demuito trabalho e sofrimento emcasa, com a minha mulher su-jeita a ouvir sempre a história mile uma vezes”, contou, acrescen-tando que já tinha participado “hádois anos”.

A história é sobre um rapazque tem “a capacidade de vivernos sonhos”, como se estivesse“a viver a realidade, havendo“sempre um risco associado”.“Um mal de família” que, segun-do o autor, todos os “cabeças nalua sofrem”.

Quando percebeu que lhe es-tavam a ligar da Trofa, Diogo Tei-xeira recebeu a notícia com“emoção”. “Foi espantoso”, afir-mou.

Já o prémio de melhor ilus-tradora foi entregue a SusanaMatos. A ilustradora decidiu par-ticipar por achar um desafio “inte-

Concurso Lusófono da Trofa Prémio Matilde Rosa Araújo

Conto vencedor é português

ressante”, principalmente, por-que se centrava “em frases deum texto de Matilde Rosa Araú-jo”, que invocava “a escola, o ima-ginário coletivo da escola”. A ins-piração surgiu “no ato de traba-lhar”, tendo recorrido à sua “vivên-cia enquanto aluna”, do conhe-cimento que tinha da escola e dassuas lembranças de infância.

Quando soube que tinha re-cebido o prémio de melhor ilus-tradora, no valor de 500 euros,Susana Matos, de Lisboa, sen-tiu-se “muito contente” e com“muita vontade em continuar a tra-balhar”.

A ilustradora considera esteconcurso “muito importante”, poisé uma maneira de “incentivar aliteratura infantil”, divulgando “no-vos autores” e dando oportunida-de às pessoas que se queiram“aventurar pela primeira vez”. Ofacto de a Câmara Municipal daTrofa atribuir um prémio só parailustração é “muito bom”, vistoser uma área “um bocadinho es-quecida e ainda associada aotexto”. “Ainda é um bocado vistacomo um descansar. A parte im-portante é o texto, então vamosdescansar os olhos numa ilus-tração, vamos fazer um interva-lo. Mas não, acho que a Câmarada Trofa com a atribuição de umprémio à parte pela ilustração,considera-a uma parte muito im-portante do livro, uma parte autó-noma, que fala por si e que dialo-ga também com o texto”, frisou.

Jorge Velhote, um dos repre-sentantes do júri, asseverou quea escolha de um conto vencedorexigiu “uma leitura muito cuida-da” e “alguma criatividade”, porexistirem “vários candidatos quese prefiguravam como possíveisvencedores”, sendo que o crité-rio que prevaleceu foi também ode “novidade”. “O conto que ven-ce é uma espécie de livro commuitas histórias dentro, um livro

cheio de subtítulos e isso é mui-to interessante. Uma espécie denovelo de histórias, que vai, vol-ta e regressa, mas que andasempre à volta da mesma histó-ria. E o prémio vencedor, no meuponto de vista, tinha essa novi-dade pungente, que era uma nar-rativa que se embrincava nelaprópria para atingir diversos pa-tamares das próprias histórias,ou seja, o autor era ele tambéma sua própria história. E isso émuito interessante”, afiançou.

Relativamente à ilustraçãovencedora, Jorge Velhote referiuque era um trabalho “muito inte-ressante” e “fantástico”, poistransporta os leitores “para den-tro da ilustração” no sentido de“construirmos um texto coinci-dente ou não com a história quecontava”. Algo que hoje em dia é“uma grande modernidade”, qua-se como comprar um livro comduas histórias.

O representante do júri afir-mou que o concurso tem vindo“a evoluir no sentido da suaabrangência”, tornando-se cadavez mais “difícil” atribuir o prémio,por exigir “uma certa disponibili-dade para a dificuldade e isso émuito motivante”.

Para Jorge Velhote o fim doPrémio Matilde Rosa Araújo se-ria “dramático”. “Um prémio literá-rio desta grandeza e com estetítulo é um prémio planetário, istotransforma a Trofa num sítio cen-tral do planeta, do mundo lusófo-no e da língua”, concluiu.

Pedro Seromenho, tambémrepresentante do júri, contou quea ilustração vencedora resultoude “uma avaliação da qualidadepictórica da ilustradora, das téc-nicas utilizadas, mas mais im-portante ainda da visão da ilus-tradora, de como viu aquele ex-certo da escritora, como interpre-tou”. “Recordo-me das perspeti-vas, da visão um pouco enviesa-

da das paredes, da escola, dascrianças que povoavam esseimaginário. Há uma sequênciaque nos convida a entrar, subirescadas, chegar ao aconchegode uma sala e depois a surgir umolhar que nos absorve, que querengolir a história, o leitor. Eu gos-tei dessa sequência temporal”,frisou.

Autarquia espera continuarcom o Concurso Lusófono

Durante o seu discurso, Joa-na Lima, presidente da CâmaraMunicipal da Trofa, afirmou queo Concurso Lusófono da Trofa éjá “uma referência internacional”,reconhecendo “escritores ama-dores” de língua portuguesa, que“espelham toda a rica diversida-de da nossa cultura comum”. Aatribuição deste prémio, queconstituí um estímulo para “escri-tores e aspirantes a escritores”,é “um sinal de vitalidade e do pul-sar da produção literária em por-tuguês”. “É muito importante paraa Câmara Municipal da Trofa, es-pecialmente nesta época deconstrangimento económico e fi-nanceiro, valorizar e reconhecera massa crítica e criativa do con-celho e do País, daí que tenha-mos escolhido o dia do nossomunicípio, feriado municipal, datada comemoração do nosso 14ºaniversário para entregar os pré-mios do Concurso Lusófono daTrofa – Prémio Matilde Rosa Ara-újo, conto infantil edição 2012”,avançou, salientando que é com“muito esforço” que a autarquiatem efetuado “um importante tra-balho” em prol da “promoção edivulgação da atividade artísticaprincipalmente literária”.

Joana Lima espera poder con-tinuar associar a Câmara Munici-pal a esta função de “relevo nodomínio da cultura, anunciandoque o conto vencedor será publi-cado “em 2013”.

Diogo Teixeira venceu com o conto “A Sebenta Esquecida de Tomé Cabeça na Lua”

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www.onoticiasdatrofa.pt22 de novembro de 2012 Atualidade15

A Guarda Nacional Repu-blicana da Trofa intercetou,na tarde de segunda-feira, dia19 de novembro, um veículoque tinha sido furtado numaoficina de reparações em Bar-celos.

Quatro viaturas foram rouba-das de uma oficina de reparaçõesde automóveis em Barcelos, ten-do a Guarda Nacional Republi-cana (GNR) da Trofa intercetadouma delas na rotunda junto aohipermercado Continente, emSantiago de Bougado.

Tudo aconteceu na madruga-da de segunda-feira, quando osassaltantes entraram numa ofi-cina de reparações de automó-veis, em Barcelos, e furtaramquatro viaturas. O Núcleo de In-

GNR da Trofainterceta veículo furtado

vestigação Criminal (NIC) daGNR de Barcelos avistou e se-guiu duas delas. Quando estascirculavam no sentido Maia-Trofa,o NIC da GNR de Barcelosalertou as autoridades trofensesque intercetaram, pelas 15.45horas, uma delas, de marcaMercedes E 220, na rotunda juntoao hipermercado Continente, emSantiago de Bougado. O condu-tor, de 26 anos e a residir emLeça do Balio, foi constituído ar-guido e aguarda julgamento comtermo de identidade e residência.Já a viatura foi entregue ao pro-prietário.

Quanto ao segundo automó-vel, de marca Volkswagen, queo NIC da GNR de Barcelos se-guia conseguiu pôr-se em fuga,antes de chegar à rotunda.

Patrícia PereiraHermano Martins

Vários indivíduos tentaramfurtar, na madrugada do dia15 de novembro, uma válvu-la de segurança da caixa degás natural, na Rua D. Sera-fim S. Ferreira e Silva, em S.Mamede do Coronado, provo-cando uma fuga de gás, quedeixou moradores preocupa-dos.

“Tenho receio que isto volte aacontecer, porque não estoumuito sossegado ao saber quebasta uma pessoa cortar umapeça qualquer que aquilo fica adeitar gás com uma intensidademuito grande. O que me está apreocupar mais é não saber seestou em segurança e que tenhoali um foco de perigo que não seise tem as condições de segu-rança.” O desabafo é de Ricar-do Santos, morador na Rua D.Serafim S. Ferreira e Silva, no Lo-teamento do Centro Social de S.Mamede do Coronado.

Tudo porque pelas 2.45 ho-

Fuga de gás deixa moradoresassustados

ras da madrugada de quinta-fei-ra, Ricardo Santos deu conta de“um barulho muito acentuado” e“fora do normal”. Pensou que setivesse a passar algo na suacasa, mas, como nada viu, pen-sou que fosse algo que estivessea decorrer na rua. Como não seapercebeu de nada, resolveu ligarpara “o 112” e para a Guarda Na-cional Republicana da Trofa.

Quando as autoridades che-garam afirmaram que “não serianada relacionado com o gás”,mas, quando se aproximaram dacabine”, cheirou-lhes “muito a

gás”. “Ficamos assustados, pra-ticamente em pânico”, contou.

Quatro casas tiveram que serevacuadas e chamado o piqueteda EDP Gás, que procedeu à re-paração da fuga e da válvula. Anormalidade foi reposta pelas cin-co horas.

Perto da cabine foi encontra-da uma chave de fendas, pé decabra e um alicate, denunciadoque se tratava de uma tentativade furto da válvula de segurança,que, apesar de não ter sido con-cretizada provocou uma fuga degás.

Fuga ocorreu próximo do Centro Social de S. Mamede

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de novembro de 201216Atualidade

Patrícia [email protected]

A Junta de Freguesia de S.Mamede do Coronado está apreparar, para os dias 30 denovembro, 1 e 2 de dezembro,a 3ª edição da Feira de Natal.

A Antiga Fábrica José FerreiraThedim, na Rua do Covêlo, emS. Mamede do Coronado, é pal-co da 3ª edição da Feira de Na-tal.

Esta é uma iniciativa da Jun-ta de Freguesia de S. Mamededo Coronado, com o principalobjetivo de “angariar fundos”,como roupa e brinquedos, para“as famílias mais carenciadas dafreguesia”. Para ajudar as pes-soas só têm que visitar a Feira

Patrícia [email protected]

A Continental Mabor,sediada em Vila Nova deFamalicão, foi considerada amelhor empresa do ano 2011.

No estudo anual realizadopela revista Exame, a Continen-tal Mabor foi eleita a melhor em-presa do ano, obtendo a pontua-ção “mais elevada” com base noscritérios de crescimento das ven-das e dos lucros, rentabilidadedas vendas, do capital próprio edo ativo, solvabilidade, liquidez evalor acrescentado bruto por ven-das.

A multinacional alemã lidera-da em Portugal por José Carva-lho Neto, fechou o ano de 2011com um crescimento de 25,6 porcento nas vendas, 11,4 por cen-

S. Mamede do Coronado com Feira de Natalde Natal e entregar esses bens,para que, juntos, seja possívelfazer “algumas famílias mais fe-lizes neste Natal”.

O espaço com antiguidades,animação, música e solidarieda-de, vai estar aberto no dia 30 denovembro (sexta-feira), entre as19 e as 24 horas, no dia 1 dedezembro (sábado), entre as 14e as 24 horas, e no dia 2 de de-zembro (domingo), entre as 14 eas 22 horas.

Se ainda não comprou todasas prendas de Natal, pode sem-pre encontrar alguma peça deartesanato, que vão estar à ven-da.

No programa de animaçãoconsta na sexta-feira, pelas19.30 horas, a atuação do Gru-po Musical Juventude em Força

e do Junyor Jackson, pelas 22.30horas. Além disso, este espaçovai receber as festas de Natal doJardim de Infância de Feira Nova(20.30 horas) e da EB1/JI de Vila

(21.30 horas).O dia de sábado começa com

a festa de Natal da Creche e Jar-dim de Infância da Santa Casada Misericórdia da Trofa (S.

Romão do Coronado), pelas 15horas, sendo que mais tarde,pelas 17 horas, haverá “atividadefísica para todos”. Para encerraro dia, haverá uma noite de fados,com início pelas 21.30 horas.

Já no domingo, a tarde serádedicada ao folclore. Para o finaldo dia, pelas 18 horas, está mar-cado uma demonstração dekaraté-do shotokai, pelo DojoMurakami e, pelas 21 horas, aatuação de KIKO, de forma aencerrar a 3ª edição da Feira deNatal.

Caso tenha roupas e brinque-dos que já não usa e nem sabeo que fazer com eles, pode pas-sar pela Feira de Natal e, com oseu gesto solidário, proporcionarum dia especial a quem nada oupouco tem.

Artesanato estará em destaque na feira de Natal

Um acidente de viação, queocorreu na Rua Dona Laura, noMuro, provocou um ferido ligeiro,que foi transportado pelos Bom-beiros Voluntários da Trofa (BVT)para o Centro Hospitalar MédioAve (CHMA) unidade de Vila Novade Famalicão.

O acidente, que ocorreu pe-las 9 horas do dia 21 de novem-bro, quarta-feira, envolveu umacarrinha de apoio domiciliário daassociação Muro de Abrigo, quecirculava entre a Rua Nova Reale Rua Dona Laura, quando umaviatura, de marca Mercedes, queseguia nesta última, embateu nacarrinha da instituição.

Continental Mabor eleitaa melhor empresa do ano

to nos lucros e 55,8 por centono valor acrescentado bruto.

“O investimento de 63 mi-lhões de euros em equipamentoe 20 milhões em infraestruturasaté 2013 ‘segue a bom ritmo’. Aproduzir mais de 70 mil pneuspor dia, alimentando um movi-mento diário de 150 camiões, afábrica fechou 2011 com um re-corde de 16,4 milhões de pneusvendidos e um lugar no grupo dosmaiores exportadores nacio-nais”, avançou a revista Exame.

Já na tarde de sexta-feira, dia16 de novembro, a Exame reve-lou o ranking das 500 melhorese maiores empresas portuguesasque, em termos de facturação, éencabeçada pela Petrogal, EDPServiço Universal, EDP Distribui-ção, Modelo Continente e PingoDoce.

Carrinha da Muro de Abrigoem acidente de viação

A condutora da carrinha daMuro de Abrigo, com cerca de30 anos e residente em S.Romão do Coronado, foi trans-portada na ambulância de socor-ro dos BVT para o CHMA de VilaNova de Famalicão.

Segundo Fátima Silva, presi-dente da associação, a senhora“já teve alta”, mas vai ficar emcasa “alguns dias de baixa”. “Es-tava toda pisada, mas não tevenada de muito grave”, concluiu.

Mulher sofreu queimadurasde 220 volts

Os Bombeiros Voluntários daTrofa foram alertados no dia 17

de novembro, sábado, para pres-tarem assistencia a uma vítima,do sexo feminino, que teria sidoeletrocutada.

A jovem, de 31 anos, estavaem casa, situada na Rua PadreAbel Varzim, na freguesia deGuidões, quando sofreu queima-duras de 220 volts.

Para o local foram mobiliza-dos uma ambulância de socorrodos BVT, com três elementos, euma ambulância de suporte ime-diato de vida de Vila de Conde,com dois tripulantes, que a trans-portaram em estado grave parao Hospital de Pedro Hispano, emMatosinhos. P.P.

Acidente causou estragos avultados na carrinha da associação

arqu

ivo

Durante mês e meio, SantoTirso transforma-se na CapitalNacional do Presépio. Cerca de800 presépios, pertencentes avários colecionadores e artesãos,vão estar expostos no átrio doedifício da Câmara Municipal, noâmbito da 7ª edição da Exposi-ção Internacional de Presépiosde Santo Tirso, a inaugurar nodia 23 de novembro.

Um evento promovido, con-juntamente, entre a autarquiatirsense e a Confraria do Caco,que conta com “136 confrades”.Depois dos presépios portugue-

Santo Tirso é a capitalnacional do presépio

ses (2006), espanhóis (2007),franceses (2008), africanos(2009), da América latina (2010)e da Europa (2011), vão ficar pa-tentes ao público até ao dia 3 dejaneiro, cerca de 800 ícones na-talícios do Oriente e Norte dePortugal elaborados e/oucolecionados por ilustresartesãos. Ainda no decorrer des-ta iniciativa, realiza-se, nos dias23, 24 e 25 de novembro, “a tra-dicional” Feira de Presépios,onde 24 artesãos vão estar aovivo a trabalhar os seus exem-plares. P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt22 de novembro de 2012 Atualidade17

“Os benefícios que as florestas proporcionam nãopermanecem apenas no local onde as árvores seencontram. Ao afetarem de forma positiva os siste-mas naturais globais, disponibilizam benefícios paratoda a Humanidade”. É com base nesta máxima quea AFN – Autoridade Florestal Nacional, o ICNB –Instituto de Conservação da Natureza, a ANMP –Associação Nacional de Municípios Portugueses ea Quercus - Associação Nacional de Conservaçãoda Natureza uniram esforços e criaram um progra-ma de incentivo à reflorestação com espécies au-tóctones. A AMO Portugal também se associou ao“Floresta Comum”, que vai reflorestar alguns pontosdo País, entre os quais a Trofa. As ações realizam-se no sábado, 24 de novembro, no Monte de S. Gens(Santiago de Bougado), entre as 10 e as 12 horas,na Rotunda do Alto da Cruz (Covelas), entre as 9.30e as 12 horas, e nas Almoinhas (S. Romão doCoronado), entre as 9.30 e as 12 horas. No domin-go, a ação está marcada para S. Martinho deBougado, na área envolvente à sede dos escuteiros,entre as 10.30 e as 13 horas. C.V.

Espécies autóctonespara reavivar floresta

Nas últimas semanas, o NT,em parceria com o salão StyleCabeleireiro’s, sorteou umatransformação de visual grátis,com tratamento capilar.

Fátima Oliveira, de 36 anos,foi a feliz contemplada que rece-beu, no dia 12 de novembro, umtratamento vip da equipa da StyleCabeleireiro´s.

Com o cabelo castanho es-curo encaracolado, pelos om-bros, Fátima submeteu-se àsmãos de Sílvia Coutinho, que fezum corte com madeixas e colo-ração. De seguida, foram dadasumas noções básicas para umamaquilhagem casual a usar nodia a dia, de forma a disfarçar apele “bastante seca” aliada a “al-gumas imperfeições e olheiras”,que Fátima Oliveira tem. Paraisso, começou por colocar umabase “tapa imperfeições”, som-bra, lápis preto e rimel nos olhose, para concluir, aplicou blush.

Quando Fátima Oliveira, resi-dente na freguesia de S. Martinhode Bougado, viu o cupão, pen-

Fátima Oliveira ganhou novo visualna Style Cabeleireiro’s

sou em participar, mas sem nun-ca pensar que “fosse a selecio-nada”, tendo esta mudança sido

“uma prenda de Natal antecipa-da”. “Gostei imenso. A Sílvia fezum ótimo trabalho e eu estava

mesmo a precisar de dar umrefresh”, contou, garantindo quepretende manter o visual.

Fátima Oliveira considerou a mudança de visual como “uma prenda de Natal antecipada”

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de novembro de 201218 Desporto

Patrícia [email protected]

O Clube Slotcar da Trofa/GMLUX arrecadou a 4ª posi-ção na prova realizada emBruxelas, garantindo o 4º lu-gar final no Campeonato Eu-ropeu de Slotcar de 2012.

O Clube Slotcar da Trofa/GMLUX deu “mais um passo nainternacionalização”, ao partici-par na terceira e última prova doCampeonato Europeu da moda-lidade, realizado no fim de sema-na, dias 17 e 18 de novembro, nacidade de Bruxelas, na Bélgica.

A equipa, constituída pelospilotos Filipe Cruz, José Manu-el, João Vilas Boas, Pedro Vieirae Ruben Almeida, estava com“fortes expectativas” para a fasefinal da competição, depois dos“excelentes resultados” obtidos

EB 2/3 de Alvarelhos pro-moveu um corta-mato escolarque contou com uma “adesãomassiva” dos alunos.

Cerca de 150 alunos partici-param no corta-mato da EB 2/3de Alvarelhos, que se realizou namanhã de sexta-feira. Todos osescalões, desde os infantis aosjuvenis, participaram na prova queestá incluída no plano de ativi-dades da escola e que foi organi-zada pelos docentes de Educa-ção Física.

Na opinião de Rui Magalhães,vogal da Comissão Administrati-va Provisória do Agrupamento deEscolas do Coronado e Covelas(no qual também se inclui a EB2/3 de Alvarelhos) a prova “teveuma adesão massiva dos alunos”

Os atletas da AssociaçãoCultural e Recreativa Vigoro-sa participaram no sábado, dia17 de novembro, no corta matode preparação da Associaçãode Atletismo do Porto.

Na atividade, que decorreuno Parque Oriental da cidadedo Porto, participaram, em in-fantis femininos, Alice Olivei-

Clube Slotcar da Trofa/GMLUX foi 4º no europeu

nas duas primeiras provas: 6ºlugar nas 24 horas de Barcelo-na, no mês de maio, e 5º lugarem Verbano (Itália), em junho.

O Campeonato Europeu deSlotcar terminou com o pódioocupado por três equipas espa-nholas, a Slotmania (1º lugar),

Corta-mato escolar com 150 participaçõese dos professores que “se esfor-çaram para que a atividade fos-se um sucesso”. “Também tive-mos o apoio do Centro de Saú-de da Trofa e da Savinor, que pa-trocinou com as medalhas. OsBombeiros Voluntários da Trofativeram que estar presentes,mas lamento que se tenha quepagar para que este serviço públi-co, que não devia ser cobrado,seja assegurado. No entanto, en-tendemos que os bombeirosatravessem períodos difíceis”,afirmou.

Os objetivos do corta-matopassam por “incentivar os alunosà prática desportiva, essencialpara uma vida saudável, sem ví-cios”. Os vencedores são sele-cionados para participar no cor-ta-mato distrital. C.V. Vencedores exibem medalhas

CricCrac (2º lugar) e Aloyshop (3ºlugar), seguida da equipatrofense Clube Slotcar da Trofa/GMLUX, que terminou num hon-

roso 4º lugar.O resultado final da prova foi

encarado pela equipa com “gran-de satisfação”, pois, além de te-rem participado 25 equipas, opiso pregou umas partidas aospilotos. “O piso em que a provafoi disputada era da marcaScalextric, um tipo de placas quenão é utilizado em Portugal, o quecondicionou algumas afinaçõesdo nosso mini-modelo”, contouRuben Almeida.

Para João Pedro Costa, pre-sidente da coletividade, a 4ª po-sição final é “o melhor registo deuma formação portuguesa” numacompetição “extremamentedura”. “Além de ser disputada noformato de 24 horas consecuti-vas, implica deslocações aEspanha, Itália e Bélgica, peloque os trofenses que estiveramenvolvidos neste desafio são ver-dadeiros heróis”, finalizou.

Equipa trofense estava satisfeita pelo lugar obtido

Atletas do Vigorosasobem ao pódio

ra e Ana Lopes, que alcança-ram o 2º e 5º lugar, respe-tivamente.

Já em iniciados masculi-nos, Rui Rocha terminou a pro-va na 12ª posição.

Também Deolinda Oliveiracorreu, em seniores femini-nos, terminado no 2º posto.P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt22 de novembro de 2012 Desporto 19

Cátia [email protected]

Bougadense perdeu 1-4com o Valadares na 10ª jorna-da da série 1 da 1ª Divisão daAssociação de Futebol do Por-to.

O Valadares impôs a primei-ra derrota do Atlético Clube Bou-gadense em casa, esta tempora-da. A formação de Vila Nova deGaia bateu a equipa liderada porPedro Pontes por 1-4, que tra-duz a elevada eficácia nos pri-meiros minutos de jogo e o domí-nio que teve em grande parte dapartida.

O Bougadense que, até do-mingo, não tinha uma derrota emcasa – só perdeu pontos no em-pate com o vice-líder S. Félix daMarinha – surgiu neste encontrodesfalcado, sem sete jogadoresque alinham habitualmente no on-ze inicial.

Para piorar o cenário, o Vala-dares entrou em campo com alição estudada. Aos 14 minutos,na primeira investida à balizaadversária, inaugurou o marcadorpor intermédio de Stuart.

Pouco tempo depois, surgiu

CD Trofense

Juniores (Camp. Nacional)Trofense 0-0 Gondomar

(3º lugar, 18 pontos)

Juvenis A (Camp. Nac.)Trofense 0-1 V. Guimarães

(8º lugar, 9 pontos)

Juvenis BTrofense 4-3 Sousense B

(4º lugar, 13 pontos)

Iniciados A (Camp. Nac.)Trofense 3-0 Abambres

(6º lugar, 13 pontos)

Iniciados BAliança Gandra 1-2 Trofense

(10º lugar, 12 pontos)

InfantisTrofense 4-2 Progresso

(2º lugar, 13 pontos)Boavista B 4-0 Trofense B

(8º lugar, 5 pontos)

EscolasMacieira Maia 0-5 Trofense

(4º lugar, com 6 pontos)

AC Bougadense

JuvenisI. Milheirós 0-6 Bougadense

(3º lugar, 14 pontos)

IniciadosMaia Lidador 2-0 Bougadense

(4º lugar, 12 pontos)

InfantisDesp. Aves 2-0 Bougadense

(10º lugar, 3 pontos)

FC S. Romão

JuvenisFolgosa Maia 9-0 S. Romão

(11º lugar, 0 pontos)

BasquetebolACR Vigorosa

Sub-16 femininosNatação “B” 88-19 Vigorosa

Patrícia [email protected]

O Dojo Murakami, da As-sociação Recreativa Juventu-de do Muro, festejou no sába-do, dia 17 de novembro, o seu10º aniversário com a realiza-ção do Estágio Regional.

No dia do 10º aniversário, oDojo Murakami do Muro presen-teou os seus alunos com umaaula comemorativa. Além disso,a coletividade acolheu a 11ª edi-ção do Estágio Regional de Kara-té-do Shotokai, onde os partici-pantes adquiriram conhecimen-tos sobre a Cafika, introdução àAnatomia e Fisiologia e aindaparticiparam nos treinos para asdiferentes graduações.

Para Arlindo Ferreira, mestree responsável pelo Dojo Mura-kami – Muro, foi um dia “emcheio”, onde foi adquirido “maisconhecimento, graças ao mes-tre José Patrão”, responsável pe-la Associação Shotokai de Por-

Bougadense goleadona primeira derrota em casa

o 0-2, com assinatura de Lucia-no, que premiava uma entrada ful-gurante dos gaienses.

O “pesadelo” do Bougadensecontinuou ainda na primeira par-te, quando Rooney ampliou para0-3, aos 39 minutos.

O intervalo era imperativo paraos atletas de Pedro Pontes, paraalinhar a estratégia e tentar mini-mizar os estragos.

Logo no reatamento, o resul-tado da palestra viu-se com o go-lo de Vitinha, que mesmo assimfoi insuficiente para travar a hege-monia gaiense. Até ao final dapartida, o Valadares marcou

mais um golo, por intermédio deValente.

Na análise à partida, PedroPontes afirmou que o adversário“foi nitidamente mais forte”, con-siderando mesmo que “deveráser a melhor equipa” da 1ª Divi-são distrital. “É muito forte fisica-mente, joga muito bem e tem umfutebol maduro”, frisou.

Por sua vez, o Bougadense,afirmou, “entrou muito mal no jo-go”. “Na primeira parte, a equipanão teve a atitude correta e nãoentrou no jogo como devia. Secalhar pensou, embora tivesseavisado, que não seria uma equi-

pa tão forte, e acabou por subes-timar e pensar que o jogo seriamais equilibrado”, frisou.

“Na primeira vez que foi à nos-sa baliza, o Valadares fez um go-lo e na segunda vez fez outro. Aminha equipa acabou por se de-sorientar, mas na etapa comple-mentar já entrou melhor e maisunida. Fizemos um golo no rea-tar, mas ao longo da segunda par-te acho que o domínio exercidopelo adversário foi grande”, expli-cou.

Já Paulo Tavares, técnicogaiense, confirmou que o Valada-res “vinha preparado” para enfren-tar uma equipa difícil. “Viemospara o jogo de uma forma séria esoubemos respeitar o adversá-rio”, frisou. Salientando a eleva-da eficácia nos primeiros minu-tos da partida, Tavares conside-ra que o resultado final foi exces-sivo e que “um 1-2 ou 2-3 seriamais condicente”.

O Bougadense segue na 11ªposição, com 12 pontos, enquan-to o Valadares está no 3º lugardo campeonato. Na próxima jor-nada, os atletas de Santiago deBougado viajam ao reduto doLavrense, 7º classificado.

Dojo Murakami comemorou 10º aniversáriotugal.

“Foi realmente um bom está-gio. Fizemos mais de 60 diplo-mas e foram praticamente todosentregues, o que quer dizer quetivemos uma excelente presen-ça no estágio. Podem conside-rar a freguesia do Muro peque-na, mas estivemos ao nível dosgrandes”, asseverou.

O mestre do Dojo Murakami– Muro destacou ainda a “exce-lente aula comemorativa” do 10ºaniversário, dada pelo instrutorassistente Filipe Ferreira.

No final, Arlindo Mestre agra-deceu o apoio da Junta de Fre-guesia do Muro, na pessoa dopresidente Carlos Martins, que“gentilmente” cedeu o salão no-bre para a aula teórica.

Coletividade vai abrir Dojoem S. Mamede

A associação vai abrir um“novo Dojo” (escola de karaté) pa-ra a prática do karaté-doshotokai em S. Mamede do Coro-nado. A abertura da escola será

no dia 22 de novembro, com ofer-ta de aulas grátis até ao dia 6 dedezembro. As aulas serão naantiga Escola Básica do Casal,na Rua da Escola de Mendões.

De forma a dar a conhecer acoletividade, a Dojo Murakami vaifazer uma demonstração, no dia2 de dezembro, pe-las 18 horas,na antiga fábrica José FerreiraThedim (Pesfil), in-serida na 3ª

edição da Feira de Natal. En-quanto que no Muro as aulas vãocontinuar às segundas, quartase sextas-feira, o horário em S.Mamede do Coronado será àsterças e quintas-feira, entre as19.15 e as 21 horas. Desta for-ma, os alunos dos Dojos passama desfrutar de cinco aulas porsemana, “sem qualquer custoacrescido”.

Aniversário foi comemorado com estágio nacional

Vitinha travado em falta por um central do Valadares

ResultadosCamadas Jovens

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Diana Azevedo

Mais um jogo e mais domesmo: A equipa que não pa-ra de pontuar em casa, conti-nua a não conseguir amea-lhar pontos em terreno alhei-o. Desta vez os golos perten-ceram ao Aldeia Nova, quevenceram os romanenses portrês bolas sem reposta.

Um relvado sintético de gran-des dimensões dificultou o de-sempenho da equipa de PedroRibeiro, que no Complexo Muni-cipal de Leça da Palmeira eviden-ciou a dificuldade em anular amobilidade do Aldeia Nova.

A equipa da casa movimen-tava-se bem no seu terreno, con-tudo era no flanco direito que sedesenvolvia a maior parte dosavanços, o que tornava mais difí-cil surpreender a defesa do S.Romão e assim, apesar de umamaior posse de bola, o Aldeia No-va finalizou pouco.

Já passava dos 40 minutos,quando um contra-ataque dacasa foi fatal para os romanen-ses. David antecipou-se e deixou

As equipas seniores femininas, a militar na 1ª Divisão da Associação deFutebol do Porto (AFP), perderam a 7ª jornada, disputada no sábado, dia 17 denovembro.

A equipa de Covelas perdeu por 3-0 contra o Alfenense, ocupando o 8º lugarcom quatro pontos. Na próxima jornada, o Covelas recebe, pelas 20 horas, o S.Salvador do Campo, no dia 24 de novembro.

O FC S. Romão perdeu frente ao GDCR Escolas de Arreigada, por 4-3,estando em 9º lugar da tabela classificativa, com três pontos. Na próxima jor-nada, a disputar no dia 24 de novembro, pelas 21 horas, a equipa romanensedesloca-se ao reduto do SC Canidelo.

Também a equipa sénior da Associação Recreativa Juventude do Muro(ARJM), que milita na série 1 da 1ª Divisão da AFP, perdeu por 2-1 com a ADRPasteleira. A militar no 9º lugar, com nove pontos, a ARJM vai jogar, no dia 24de novembro, pelas 20.25 horas, ao reduto do Mocidade Invicta.

Num jogo a contar para a 7ª jornada da série 2 da 2ª Divisão da AFP, aequipa júnior murense empatou por 3-3, contra a USC Paredes, ocupando o 8ºlugar da tabela classificativa com oito pontos. Na próxima jornada, os junioresda ARJM recebem, no dia 24 de novembro, pelas 19 horas, a ACR Santa Cruzdo Douro.

Também os infantis do CR Bougado perderam a 8ª jornada da série 2 da 2ªDivisão da AFP frente ao Desportivo da Ordem, por 4-0. A equipa bougadense,que está no 16º lugar com dois pontos, desloca-se, no dia 24 de novembro,pelas 17 horas, ao reduto do ARC Moinhos.

P.P.

Aldeia Nova travou FC S. Romão

a sua baliza desprotegida, per-mitindo que Mazola inaugurasseo marcador.

Volvidos poucos minutos, oárbitro José Moreira sancionou ocorte de bola de Esquerdinha,para descontentamento dos fo-

rasteiros que defendem não te-rem cometido falta. A progressãodecorria dentro da área de S.Romão, pelo que foi assinaladopenalti, com Noronha a concre-tizar o golo.

Na segunda parte o S. Ro-

mão ainda tentou subir mais noterreno, mas o golo de Carlos,aos 57 minutos, depois de umafalha da defesa e desatenção doguardião, fez com os visitantessentissem que nada mais haviaa fazer.

Flávio Silva estava satisfeitocom a vitória por três bolas doseu grupo, admitindo que: “Foium jogo claramente mais fácil pa-ra nós. É um terreno de grandesdimensões a que o S. Romãonão está habituado. Certamenteque na segunda mão teremosmuitas dificuldades, não só pelocampo, mas também pelo adver-sário, que foi muito aguerrido”.

Já o treinador de S. Romão,Pedro Ribeiro, afirmou que “ain-da não foi desta” que a equipapontuo fora de portas. “Entramosbem na primeira parte, mas fal-tou-nos mais posse de bola. Éum campo diferente do queestamos habituados, muito gran-de e as nossas linhas acabarampor estar muito dispersas e abri-mos mais espaços. Isso retirou-nos eficácia”, justificou.

A derrota voltou a fazer os ho-mens de vermelho descerem natabela classificativa, encontran-do-se novamente no 9º posto,com 12 pontos.

A 10ª jornada vai colocar fren-te a frente o Futebol Clube S.Romão e o Atlético de Vilar, noCampo Carlos Alves.

Saga de derrotas em terreno alheio continua a perseguir romanenses

Futsal

Equipas femininasperdemjornada

Conforme determinam os Estatutos, convido os senhores Associados a reuni-

rem-se em Assembleia Ordinária na Sede Social da Cooperativa no dia 27 de

Dezembro de 2012, pelas 9 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Eleger o membros dos Órgãos Sociais para o Triénio 2013/2015 e dos

Delegados à Assembleia Geral da UCANORTE , AGROS, UCADESA e ABLN.

A(s) mesa (s) de voto funcionará das 9 às 18 horas

(Só poderão ser admitidos a participar no acto eleitoral os associados que

apresentem o Bilhete de Identidade ou outro documento autenticado com fotogra-

fia)

Santo Tirso, 19 de Novembro de 2012

O presidente da Assembleia Geral

Abílio Moreira de Oliveira

Cooperativados Agricultores

dos concelhos de SantoTirso e Trofa, CRL

Convocatória

pub

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www.onoticiasdatrofa.pt22 de novembro de 2012 Atualidade23

MatosinhosAlbano MoreiraFaleceu no dia 7 de novembro, com 85 anos. Viú-vo de Maria Isabel Dias de Azevedo

Santiago de BougadoMaria da Conceição da Costa e Silva Azevedo.Faleceu no dia 11 de novembro, com 52 anos.Casada com Felix Moreira de Azevedo

José de Azevedo SantosFaleceu no dia 11 de novembro, com 68 anos.Casado com Maria de Lurdes Pereira Fontes San-tos

Florinda Amélia de Azevedo PortelaFaleceu no dia 14 de novembro, com 91 anos.Solteira

Cabeceiras de BastoGlória Mendes PimentaFaleceu no dia 13 de novembro, com 91 anos.Viúva de João Teixeira

S. Martinho de BougadoManuel Pereira de Azevedo Faleceu no dia 14de novembro, com 69 anos. SolteiroManuel Dias FerreiraFaleceu no dia 14 de novembro, com 94 anos.Viúvo de Maria da Assunção da Costa Dias eSilva

Joaquim PintoFaleceu no dia 15 de novembro, com 65 anos.Casado com Arnaldina da Silva MaiaManuel Ferreira MaiaFaleceu no dia 18 de novembro, com 83 anos.

A Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT)propõe a agregação das freguesias de S. Mamede e S. Romão do Coronado dadoque a proposta aprovada na Assembleia Municipal da Trofa, que visava a não agre-gação de freguesias é equiparada à ausência de pronúncia.

Ao ter em conta os critérios contemplados na Lei nº 22/2012, a UTRAT, conside-rando a Vila do Coronado um “lugar urbano”, propõe a agregação das duas freguesi-as, designando a nova figura administrativa como União das Freguesias do Coronado(S. Romão e S. Mamede).

Entretanto, circulam notícias de, por um lado de descontentamento fundado, poroutro de regozijo arrogante: O Presidente da Junta de Freguesia de S. Mamede doCoronado, José Ferreira mostrou-se “triste” com um “futuro incerto” por esta agrega-ção “forçada implicar” o desaparecimento da freguesia de S. Mamede do Coronado;O presidente da Junta de S. Romão do Coronado, Guilherme Ramos afirmou que“esta nova sede de Junta de Freguesia está preparada para receber os mamedenses”.

Naturalmente que qualquer um dos autarcas das freguesias da Vila do Coronado,perante uma “não pronúncia” por parte da Assembleia Municipal e ao ter conheci-mento da proposta da UTRAT, reage em função dos interesses dos seus fregueses:Guilherme Ramos, porque Presidente da Junta de Freguesia com mais equipamen-tos e mais população e José Ferreira como Presidente da Junta de Freguesia commais território, traçam dúvidas e certezas em conformidade com os interesses doseu eleitorado.

Afinal tudo parece um quebra-cabeças!Não o é, de todo.Não tem que ser União das Freguesias do Coronado (S. Romão e S. Mamede) –

Tão somente deverá ser Vila do Coronado (S. Mamede e S. Romão); porque unidosjá estamos nós, coronadenses (mamedenses e romanenses), na Vila do Coronadoe, por uma questão de cumprimento do alfabeto, no que comporta a prioridades,Mamede vem antes de Romão. Ponto final – a futura freguesia será denominado deVila do Coronado (S. Mamede e S. Romão).

José Ferreira refere que a questão da sede de Junta é “um assunto delicado aser tratado no pós-eleições, por quem for eleito”, naturalmente preocupado com asdeclarações de Guilherme Ramos que apontam para a sede de Junta na Quinta deS. Romão.

Estejam descansados os dois presidentes, porque os fregueses, para a resolu-ção dos seus problemas, irão dirigir-se aos sítios a que até aqui se têm dirigido: osromanenses irão à nova sede, na Quinta de S. Romão – Junta de Freguesia da Vilado Coronado (polo de S. Romão); os mamedenses irão, onde sempre têm ido, àsede na Rua Vale Coronado – Junta de Freguesia da Vila do Coronado (polo de S.Mamede).

Quem terá de se deslocar ao encontro dos fregueses será o próximo Presidenteda Junta de Freguesia da Vila do Coronado (S. Mamede e S. Romão), que atépoderá ser o José Ferreira, mas o Guilherme Ramos não, por força da Lei de delimi-tação de mandatos.

Como podem constatar os coronadenses, tudo é pacífico, quando não se inven-ta.

Vila do Coronado (S. Mamede e S. Romão), 16 de Novembro de 2012

José Guilherme Maia Moreira da Silva

Correio do LeitorAGREGAÇÃO DAS FREGUESIAS

DA VILA DO CORONADO

NecrologiaCasado com Inês Oliveira de Sousa

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

EsmerizMaria Osório Antunes BezerraFaleceu no dia 4 de novembro, com 77 anos. Ca-sada com Manuel da Silva

Santiago de BougadoAlice Maia da Costa Reis Faleceu no dia 9 denovembro, com 84 anos. Casada com Manuel Diasda Costa Neves

AntasMaria Alice Silva. Faleceu no dia 12 de novem-bro, com 78 anos. Casada com Álvaro da SilvaPereira

RibeirãoMaria Madalena Dias Araújo Faleceu no dia 12de novembro, com 94 anos. Solteira

Maria Lucília Dias Moreira Faleceu no dia 14 denovembro, com 78 anosViúva de Alfredo Moreira dos SantosLousadoMaria Rosa de Sá FerreiraFaleceu no dia 16 de novembro, com 87 anosViúva de Manuel Azevedo e Silva

Carolina dos Santos AlmeidaFaleceu no dia 17 de novembro, com 88 anosViúva de Luís Martins

Funerais realizados por Funerária Ribeirense,Paiva e Irmão, Lda.

O século XIX foi profícuo em reformas e contrarreformas que marcaram a organiza-ção do espaço territorial até à atualidade. Nos primeiros anos desse século as estrutu-ras administrativas revelavam-se inadequadas e incapazes de dar resposta às necessi-dades do próprio Estado absoluto, já na sua fase decadente.

A mudança estrutural do sistema organizativo, só foi possível quando ocorreramtransformações políticas e sociais de fundo. Só foi possível, depois de consumada asubstituição das Monarquias absolutas por regimes liberais democráticos, com aconsequente edificação de novos aparelhos de Estado. É a Mouzinho da Silveira quese deve a primeira Reforma Administrativa do liberalismo, feita num sentido fortementecentralizador. Os diplomas legais de 1832 fizeram com que Portugal tivesse uma Orga-nização Administrativa quase inalterável até aos dias de hoje.

É neste período da história de Portugal, que se assiste a uma série de tentativas dereestruturação da organização administrativa do território, com imensa legislação, quefazia desaparecer as Províncias, reintroduzia os Distritos, que haveriam de perdurar atéhoje, que eliminava muitos Concelhos minúsculos e criava as Freguesias.

À solução centralizadora de 1832 sucede-se, em 1836, uma soluçãodescentralizadora de Passos Manuel. Para que ela pudesse funcionar, foi preciso ex-tinguir mais de metade dos Concelhos existentes (de 817 para 351), procurando racio-nalizar a administração autárquica e eliminando muitos Concelhos, cuja única justifica-ção era a existência de forais distintos.

Em 1834 nasce o Concelho de Santo Tirso e só em 1835 é que as oito freguesiasque constituem o atual Concelho da Trofa são retiradas das Terras da Maia para inclu-írem o recém-criado Concelho de Santo Tirso. Uma aberração sociológica, que só foireparada século e meio mais tarde, aquando da Criação do Concelho da Trofa. Depoisde uma longa luta emancipalista, deram entrada, em 1998, na Assembleia da Repúbli-ca três Projetos de Lei propondo a criação do novo Município: o primeiro foi do CDS/PP(6 de fevereiro), depois um do PSD (19 de fevereiro) e o do PCP (27 de fevereiro). Paragáudio da maioria dos trofenses e de todos os partidos político locais, incluindo o PS.

Está bem gravado na memória de muitos, aquele fantástico dia 19 de Novembro de1998, em que milhares e milhares de trofenses rumaram à capital, de modo ordeiro,para exigirem legitimamente a “carta de alforria” a que tinham direito. Iam engalanadoscom bandeiras, t-shirts e chapéus em formato de barco, que pelo simbolismo fazialembrar as “caravelas quinhentistas”, que dobraram o Cabo das Tormentas e, numametáfora suprema foi transformado no Cabo da Boa Esperança. Lá como cá; nessetempo e na atualidade, mas ao invés. Da esperança para as tormentas. Foram 14 anosde esperança na construção de um Concelho exemplar, mas foram oportunidadesdesperdiçadas; capital humano e financeiro delapidado; expectativas e sonhosdestruídos. Desejava-se um Concelho modelo, sem “vícios” do passado e harmoniosono seu desenvolvimento. O Concelho da Trofa, quando nasceu, tinha todas as condi-ções para ser Concelho em que todos vivessem condignamente e com qualidade devida. Infelizmente, os interesses pessoais têm prevalecido de uma forma confrangedorae os trofenses foram sempre relegados para segundo plano e apenas lembrados emépocas de campanhas eleitorais. E mais uma campanha eleitoral está a chegar! Nãofoi isso que aconteceu; não foi para isto que o Concelho da Trofa nasceu há 14 anos.Por tudo isso, mais uma vez se festejou com a lágrima ao canto do olho, mas semperder a esperança que o sonho coletivo seja concretizado. Um dia!

[email protected] | www.moreiradasilva.pt

Concelho da Trofa:14 anos a desbaratarum sonho coletivo

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de novembro de 201224Atualidade

Nas comemorações do 14ºaniversário do concelho da Trofa,a Câmara Municipal preparou vá-rias iniciativas musicais espalha-das pelo concelho.

A primeira decorreu na igrejade Santiago de Bougado, ondeos Meninos Cantores do Municí-pio da Trofa interpretaram, no dia16 de novembro, o repertório demúsica sacra, com a Missa dosPastorinhos do padre JoaquimSantos. No dia seguinte, o audi-tório da Junta de S. Martinho deBougado foi palco da atuação daBanda de Música da Trofa. Maistarde, o Coro Paroquial de S.Martinho e o Orfeão de Santhya-go subiram ao palco da igrejanova de S. Martinho de Bougado.Para a tarde do dia 18 de novem-bro, a autarquia trofense propôsum programa dedicado aos apre-ciadores de dança, com oespetáculo “Diálogos de DançaContemporânea”, no pavilhãodesportivo de S. Romão do Coro-nado, que contou com a partici-pação da Escola AlvaEstúdio eda Passos de Dança. Já o finalda tarde ficou marcado pelo con-certo de Pedro Sousa, vencedordo 3º Festival da Canção, no au-ditório da Junta de Freguesia deSantiago de Bougado. P.P.

Todos os anos, os membrosdo Secretariado da ComissãoPromotora do concelho da Trofareúnem-se, no dia 19 de novem-bro, num convívio, para comemo-rarem o dia da “ida a Lisboa bus-car o concelho”.

Este ano a tradição não fugiuà regra, e os membros juntaram-se para “um repasto” num res-taurante do concelho, onde recor-dam a data de 19 de novembrode 1998. “Foi numa bonita quar-ta-feira, que muitos milhares detrofenses rumaram à capital pa-

“Pais” do concelhoem convívio anual

ra, ordeiramente, exigirem a ‘car-ta de alforria’, a que legitimamen-te tinham direito. Iam engalana-dos com bandeiras, t-shirts e cha-péus em formato de barco, que,pelo simbolismo, fazia lembraras ‘caravelas quinhentistas’, quedobraram o Cabo das Tormentas,que, numa metáfora suprema, setransformou no Cabo da BoaEsperança”, pode ler-se na pági-na de Facebook de Moreira daSilva, um dos membros da Co-missão Promotora.

P.P.

Música na festa dos 14 anos do concelho

Meninos Cantores

Orfeão Santhyago

Banda de Música